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    Caderno

    Analtico

    de Normas

    Sistemas Base de Cimento

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    As normas tcnicas tm importncia vital para todo processo produtivo. Elas oferecem

    as referncias de qualidade e desempenho reconhecidas pelo meio tcnico e aceitas

    pelo mercado.

    A Comunidade da Construo sabe disso e um dos pilares de suas aes o cumpri-mento das normas tcnicas, em especial as da ASSOCIAO BRASILEIRA DE

    NORMAS TCNICAS (ABNT), objetivando o aumento de desempenho dos sistemas

    construtivos base de cimento.

    Por esta razo, o presente Caderno Analtico de Normas sintetiza e analisa as princi-

    pais normas da ABNT pertinentes a 9 sistemas construtivos base de cimento para

    edificaes. Alerta os engenheiros que atuam em obras nas reas de coordenao,

    produo e suprimentos , bem como a projetistas e arquitetos, para os riscos de sua

    no observncia.

    O presente trabalho no pretende criar, revisar, alterar, reproduzir ou transcrever as

    normas tcnicas, mas sim chamar a ateno do leitor para a impor tncia e proprie-

    dade das normas vigentes. fundamental esclarecer que a consulta das fichas no

    substitui o conhecimento integral da norma; apenas traz esclarecimentos e alertas

    relativos a aspectos especficos.

    No Caderno Analtico de Normas, esses textos so organizados de acordo com os

    sistemas construtivos e destacados conforme os critrios de: projeto, execuo, rece-

    bimento, preparo, controle, manuteno e produto, identificados por cones.

    Trata-se de um documento de linguagem simples e de consulta rpida, que oferece

    aos profissionais e fornecedores a possibilidade de estabelecer critrios objetivos

    para a qualidade desejada em cada um dos sistemas em questo.

    Caderno Analtico

    de Normas

    As informaes contidas neste Caderno Analtico de Normas

    foram extradas dos textos normativos da ABNT.

    Apresentao

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    A Comunidade da Construo um movimento nacional pela integrao dos agentes da

    cadeia produtiva e melhoria contnua dos processos construtivos base de cimento. A

    formao da comunidade um processo contnuo e gradativo e a sua base de funciona-mento a troca positiva. Partindo da contribuio (financeira, de conhecimento e articu-

    lao) de cada empresa ou profissional, os membros passam a fazer parte de uma rede

    sinrgica, em que todos colhem o fruto da organizao e da contribuio de cada um.

    A Comunidade dispe em 2006 de 17 plos (Bauru, Belo Horizonte, Braslia, Campinas,

    Curitiba, Florianpolis, Fortaleza, Goinia, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeiro Preto,

    Rio de Janeiro, Salvador, So Paulo, Uberlndia e Vitria) e congrega 250 construto-

    ras, alm dos demais agentes da cadeia produtiva indstrias, projetistas, prestadores

    de servio, laboratrios, entidades e instituies de ensino e pesquisa. frente do movi-

    mento esto os Sinduscons e a Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

    As normas relacionadas neste Caderno Anal-

    tico de Normas foram atualizadas at setembro

    de 2006.

    Para obter informaes mais completas e atuali-

    zadas, ou adquirir a norma tcnica integral, reco-mendamos consultar diretamente a ASSOCIAO

    BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT)

    ou o Comit Brasileiro (CB), a ela subordinado,

    responsvel pelo tema do seu interesse.

    http://abntnet.com.br

    Comunidadeda Construo

    Caderno Analtico de Normas Sistemas Base de Cimento

    Atualizao das normas

    ABNT na Internet

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    Coordenao NacionalAv. Torres de Oliveira, 76 Jaguar So PauloCoordenador: Eng. Ary Fonseca JniorFone: (11) 3760-5306 [email protected] / www.abcp.org.br

    Norte NordesteRecife, Salvador, Fortaleza e NatalEng. Eduardo Augusto Barbosa de MoraesFones: (81) 3222-4410 / 3423-5565 [email protected]

    Minas GeraisBelo Horizonte e Tringulo MineiroEng. Geraldo Lincoln Raydan

    Fone: (31) 3223-0721 [email protected]

    Rio de Janeiro e Esprito SantoRio de Janeiro e VitriaEng. Eduardo Henrique DAvilaFones: (21) 2531-1990 / 2531.3535 [email protected]

    So PauloSo Paulo, Campinas e Ribeiro PretoEng. Paulo Grossi

    Fone: (11) 3760-5374 [email protected]

    SulCuritiba, Florianpolis e Porto AlegreEng. Carlos Roberto GiublinFone: (41) 3353-7426 [email protected]

    Centro-OesteBraslia, Goinia e Campo GrandeEng. Fernando Csar CrosaraFone: (61) 3327-8768 [email protected]

    Contatos

    Caderno Analtico de Normas Sistemas Base de Cimento

    Comunidade da Construowww.comunidadedaconstrucao.com.br

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    1 Fundao............................................................................................. 9

    2 Estrutura de concreto .......................................................................... 13

    3 Alvenaria de vedao com bloco de concreto..................................... 29

    4 Revestimento de argamassa............................................................... 35

    5 Alvenaria estrutural.............................................................................. 47

    6 Pr-moldados de concreto .................................................................. 55

    7 Concreto celular................................................................................... 59

    8 Pisos intertravados .............................................................................. 65

    9 Pisos industriais................................................................................... 69

    Caderno Analtico de Normas Sistemas Base de Cimento

    Para esta publicao, escolhemos 9 sistemas construtivos base de cimento,relacionados abaixo:

    Legendas

    Projeto

    Execuo

    Recebimento

    Preparo

    Controle

    Manuteno

    Produto

    Sistemas Construtivos

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    A Comunidade da Construo agradece a todos os profissionais e parceiros

    que, graas sua dedicao e empenho, tornaram possvel este trabalho:

    FUNDAO

    ABEF

    Eng. Frederico Falconi

    ESTRUTURA DE CONCRETO

    ABECE

    Eng. Jos Roberto Braguim

    ABESC

    Eng. Arcindo Vaquero

    MASTER ENGENHARIA E CONSULTORIA

    Enga Ins L. S. Battagin

    ALVENARIA DE VEDAO

    ABCP

    Eng. Cludio Oliveira Silva

    BLOCOBRASIL

    Arq. Ana Carolina Ferraz Carpentieri

    REVESTIMENTO DE ARGAMASSA

    ABAIEng. Fbio Luiz Campora

    LOG GESTO DE OBRAS

    Enga Elza Hissae Nakakura

    ALVENARIA ESTRUTURAL

    ABCP

    Eng. Cludio Oliveira Silva

    BLOCOBRASIL

    Arq. Ana Carolina Ferraz Carpentieri

    Caderno Analtico de Normas Sistemas Base de Cimento

    Colaboradores

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    PR-MOLDADOS

    ABCIC

    Eng. Paulo Santos Junior

    CONCRETO CELULAR

    LOG GESTO DE OBRAS

    Arq. Carlos Chaves

    PISOS INTERTRAVADOSBLOCOBRASIL

    Arq. Ana Carolina Ferraz Carpentieri

    PISOS INDUSTRIAIS

    MASTER ENGENHARIA E CONSULTORIA

    Enga Ins L. S. Batttagin

    COORDENAO TCNICA

    Eng. Cludio N. de Almeida

    Caderno Analtico de Normas Sistemas Base de Cimento

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    Sistemas Construtivos

    Fundao1

    Fundao

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    Sistemas Construtivos

    NBR 6122/1996 Projeto e execuo de fundaes................................................................ 11

    Anotaes

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABEF Associao Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundaes e Geotecnia

    (11) 3052-1284 / 3885-1735 www.abef.org.br

    ABEG Associao Brasileira das Empresas de Projeto e Consultoria em EngenhariaGeotcnica

    www.abeg.com.br

    ABMS Associao Brasileira de Mecnica dos Solos e Engenharia Geotcnica

    (11) 3768-7325 www.abms.com.br

    Fundao1

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    Projeto e execuo de fundaes

    Objetivo

    Esta norma fixa as condies bsicas a serem observadas no projeto e execuo de fundaes

    de edifcios, pontes e demais estruturas.

    Pontos relevantes

    As investigaes geotcnicas de campo e laboratrio devem ser acompanhadas pelo projetista.Sondagens de simples reconhecimento percusso (SPT ou SPTT) so indispensveis.

    Sempre que o vulto da obra exigir, sero necessrios ensaios geotcnicos especiais (geo-

    fsicos, amostras indeformadas, Vane-Test etc.).

    importante a monitorao das obras com instrumentao para avaliao do desempenho.

    A observao do comportamento de uma obra compreende 03 tipos de informaes:

    Deslocamentos (horizontais e verticais);

    Carregamentos atuantes e sua evoluo no tempo;

    Registro de anormalidades (fissuras, abertura de juntas etc.).

    O fator de segurana global para a capacidade de carga de fundaes superficiais 3,0 e

    para estacas e tubules, 2,0. Em estacas e tubules, o fator de segurana pode ser reduzido

    para 1,6 caso se faa prova de carga antes do incio da obra.

    Observar as limitaes das presses bsicas indicadas na tabela 4 da norma, para orienta-

    o inicial.

    A sapata em cota mais baixa deve ser executada primeiro. Observar o desnvel entre sapa-

    tas prximas como indicado na norma.

    Fundaes Profundas:

    A carga admissvel do ponto de vista geotcnico diferente da carga admissvel do ponto de

    vista estrutural.

    O fck mximo para o dimensionamento estrutural 20 MPa, mas o c diferente para cada

    tipo de estaca, em funo do mtodo de concretagem.

    Estacas com arrasamento muito abaixo da cota de execuo podero exigir vigas de trava-

    mento ou alavancas.

    NBR 6122/1996

    continua

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    NBR 6122/1996 Projeto e execuo de fundaes

    Pontos relevantes

    Estacas isoladas devero ser travadas em duas direes; ou, quando no o forem, dever ser

    prevista esta possibilidade posteriormente.

    As estacas de madeira devem ter dimetro mnimo de 15 cm.

    Nas estacas de ao deve-se descontar 1,5 mm em toda a face em contato com o solo para

    o clculo da carga admissvel estrutural.

    Nas estacas pr-moldadas as emendas devem ser soldadas. Verificar a data da moldagem

    e solicitar os ensaios de resistncia em vrias idades.O controle deve ser feito por nega e repi-

    que. Adotar como carga de trabalho a seo da estaca com tenso mxima de 6,0 MPa.

    Nas estacas hlice-contnua a monitorao da perfurao e injeo indispensvel. Deve-se

    contratar o trao de concreto especfico para estas estacas.

    Nas estacas tipo Franki, dado o tipo de concretagem, a indispensvel moldagem dos corpos-

    de-prova de concreto segue mtodo diferenciado.Nas estacas escavadas com lama, observar os ensaios de lama antes da concretagem. Os

    parmetros devem situar-se dentro dos limites especificados na norma. O concreto tem caracte-

    rsticas especficas que devem ser observadas quando da contratao.

    Nas estacas-raiz, deve-se observar o golpe de ar quando da retirada dos tubos de revesti-

    mento e o consumo de argamassa de 600 kg/m3. Nas micro-estacas, a injeo feita em

    mltiplos estgios, tal qual um tirante. Observar rigorosamente o critrio de dimensionamento

    estrutural.

    Os tubules a cu aberto no revestidos tm sua concretagem feita a partir da superfcie,portanto o concreto deve ter plasticidade adequada (abatimento 9 +/- 1,0 cm).

    Riscos do no atendimento

    Dvidas quanto segurana estrutural da estrutura projetada.

    Uso de materiais inadequados, gerando insegurana estrutural e afetando a durabilidade.

    Descumprimento de exigncias de projeto por desconhecimento.

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    Sistemas Construtivos

    Estrutura de concreto2

    Estrutura

    deconcreto

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    Sistemas Construtivos

    NBR 5738/2003 Concreto Moldagem de corpos-de-prova para ensaios............................ 15

    NBR 5739/1994 Concreto Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos ............ 16

    NBR 6118/2003 Projeto de estruturas de concreto Procedimento ..................................... 17

    NBR 7212/1984 Especificao de concreto dosado em central ............................................ 19

    NBR 8522/2004 Concreto Determinao dos mdulos estticos de elasticidade

    e de deformao e da curva tenso-deformao........................................ 20

    NBR 8953/1992 Concreto para fins estruturais Classificao por grupos de resistncia... 21

    NBR 12655/2006 Concreto de cimento Portland Preparo, controle e recebimento.............. 22

    NBR 14931/2003 Execuo de estruturas de concreto Procedimento ................................. 23

    NBR 15146/2004 Controle tecnolgico de concreto Qualificao de pessoal Requisitos. 24

    NBR 15200/2004 Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio........................ 25

    NBR NM 33/1998 Concreto Amostragem de concreto fresco ............................................... 26

    NBR NM 67/1998 Concreto Determinao da consistncia pelo abatimento

    do tronco de cone ........................................................................................ 27

    Estrutura de concreto2

    Anotaes

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABECE Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

    (11) 3097-8591 / 3813-5719 www.abece.com.br

    ABESC Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem(11) 3709-3466 / 3168.7098 www.abesc.org.br

    ABRASFE Associao Brasileira das Empresas de Sistemas de Frmas e Escoramentos

    (11) 4619-1300 www.abrasfe.org.br

    ABRATEC Associao Brasileira de Empresas de Tecnologia da Construo Civil

    www.abratec.org.br

    IBTS Instituto Brasileiro de Telas Soldadas

    www.ibts.org.br

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    Objetivo

    A norma prescreve o procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto.

    Aplica-se a corpos-de-prova cilndricos utilizados nos ensaios de compresso e de trao por

    compresso diametral e a corpos-de-prova prismticos utilizados no ensaio de trao por flexo.

    No se aplica a concretos com abatimento igual a zero ou misturas relativamente secas, tais

    como as empregadas para a construo de tubos para galerias ou blocos de concreto.

    Pontos relevantes

    Este procedimento utilizado para a moldagem dos corpos-de-prova destinados aos ensai-

    os de recebimento do concreto.

    Aos profissionais ligados construo, interessa particularmente saber que se o procedimen-

    to de moldagem de corpos-de-prova no for executado de acordo com esta norma, pode

    haver variaes expressivas nos resultados dos ensaios.

    Ao elaborar a norma, os procedimentos de moldagem foram estabelecidos e verificados de

    maneira a propiciar, a partir de determinados critrios estatsticos, os mesmos resultados

    para um mesmo concreto.

    Portanto, alm de diversas outras aplicaes, possvel comparar resultados de diferentes

    laboratrios sobre um mesmo concreto, a partir do ensaio normalizado.

    Riscos do no atendimento

    Invalidar resultados de ensaios por defeitos na moldagem dos corpos-de-prova, podendo

    at mesmo ficar sem referncia para aceitar ou rejeitar um lote de concreto com base nos

    resultados de resistncia compresso.

    Colocar em risco a integridade estrutural, por aplicar na obra um concreto sem a compro-

    vao da resistncia compresso.

    Dispor de documentao invlida para comprovao da qualidade do concreto.

    NBR 5738/2003

    Concreto Moldagem de corpos-de-prova

    para ensaios

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    Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo pelo qual devem ser ensaiados compresso os corpos-de-

    prova cilndricos de concreto, moldados conforme a NBR 5738 e extrados conforme a NBR 7680.

    Pontos relevantes

    A resistncia compresso uma das propriedades mais importantes do concreto estruturale a nica que avalia o concreto endurecido para fins de recebimento do material, de acordo

    com o que preconiza a NBR 12655. O ensaio para sua determinao deve, portanto, expres-

    sar essa confiabilidade.

    Esta norma estabelece a metodologia a ser seguida para que todos os laboratrios do pas

    realizem o ensaio da mesma maneira, com equipamentos que podem ser considerados simi-

    lares e procedimentos padronizados.

    OBS.: Esta norma encontrava-se em reviso no mbito do CB-18/ABNT quando da publica-

    o deste Caderno Analtico de Normas.

    Riscos do no atendimento

    Falta de referncia para aceitar ou rejeitar um lote de concreto com base nos resultados de

    resistncia compresso.

    Incorrer na necessidade de serem realizadas extraes de testemunhos da estrutura des-

    necessariamente (processo oneroso e difcil).

    Colocar em risco a integridade estrutural, por aplicar na obra um concreto sem a comprova-

    o da resistncia compresso.

    Dispor de documentao invlida para comprovao da qualidade do concreto.

    NBR 5739/1994

    Concreto Ensaio de compresso

    de corpos-de-prova cilndricos

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    Objetivo

    A norma fixa os requisitos bsicos exigveis para o projeto de estruturas de concreto simples,

    armado e protendido, excludas aquelas em que se empregam concretos leves, pesados ou

    outros especiais. Aplica-se s estruturas de concretos normais, identificados por massa espec-

    fica seca maior do que 2.000 kg/m3, no excedendo 2.800 kg/m3, do grupo I de resistncia (C10

    a C50). Estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem comoos requisitos especficos relativos a cada uma de suas etapas.

    Pontos relevantes

    Norma atual e em consonncia com as similares internacionais, como Eurocode e ACI.

    Estabelece critrios de clculo, dimensionamento e detalhamento de projeto, bem como de-

    fine os materiais a serem utilizados na execuo das estruturas.

    Condiciona a durabilidade s classes de agressividade ambiental a que a estrutura estar

    sujeita e estabelece os critrios e as diretrizes de projeto para seu atendimento.

    Define condies de recebimento da estrutura e aes em casos de no conformidade.

    Prev a necessidade de manuteno por parte do usurio.

    Na construo de estruturas importante saber que:

    O concreto estrutural deve ter classe de resistncia mnima em funo da agres-

    sividade ambiental. Para grande parte das cidades metropolitanas brasileiras fora da

    orla martima, a classe de resistncia mnima C25 para concreto armado e C30 para

    o protendido (agressividade ambiental II).Nas cidades litorneas ou locais sujeitos a maior

    agressividade ambiental, os cuidados devem ser intensificados.

    A composio do concreto deve tambm ser ajustada em funo da agressividade

    ambiental, com base nesta norma e na NBR 12655.

    Os cobrimentos mnimos das armaduras variam entre 20 mm e 55 mm, dependendo

    da classe de agressividade ambiental, do tipo de elemento estrutural (viga, pilar, laje)

    e do concreto (se armado ou protendido). Em regies urbanas, com umidade relativa

    do ar maior que 65%, fora da orla martima, o concreto armado requer cobrimentos de

    25 mm para lajes e 30 mm para vigas e pilares. Esses valores devem ser acrescidos

    de 5 mm em cidades litorneas ou quando do emprego de concreto protendido e so

    NBR 6118/2003

    Projeto de estruturas de concreto

    Procedimento

    continua

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    Pontos relevantes

    maiores para regies com maior agressividade ambiental. A tolerncia prevista na

    norma ( c) para os valores do cobrimento apenas pode ser reduzida se a execuo

    comprovadamente atender aos rigorosos controles de qualidade previstos.

    A norma recomenda a realizao de ensaios para determinao do mdulo de elasti-

    cidade do concreto.

    Riscos do no atendimento

    Dvidas quanto segurana estrutural da estrutura projetada.

    Uso de materiais inadequados, com reflexos na segurana estrutural e na durabilidade.

    Descumprimento de exigncias de projeto por desconhecimento.

    Falta de subsdios para garantia da durabilidade da estrutura.

    Execuo de elementos estruturais com cobrimentos de armaduras insuficientes, o que pode

    comprometer a durabilidade.

    Dificuldades na interpretao do projeto e no relacionamento com os responsveis por sua

    elaborao.

    Problemas no ps-obra por descumprimento da norma.

    NBR 6118/2003

    Projeto de estruturas de concreto

    Procedimento

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    Objetivo

    Fixa as condies exigveis para a execuo de concreto dosado em central, incluindo as opera-

    es de armazenamento dos materiais, dosagem, mistura, transporte, recebimento, controle de

    qualidade, inspeo, aceitao e rejeio.

    Pontos relevantes

    Estabelece como deve ser feito o pedido para compra de concreto dosado em central, possi-

    bilitando escolher:

    Pela resistncia caracterstica compresso;

    Pelo consumo de cimento; ou

    Pelo trao.

    Determina a quantidade de gua que pode ser adicionada quando do recebimento do concre-

    to na obra, de forma a no incorrer em perda de qualidade.

    Estabelece que o documento de recebimento do concreto deve conter sua composio (tipo

    e quantidade de materiais) e que o uso de materiais no previstos na norma deve ser estabe-

    lecido em contrato entre as partes.

    Condiciona o recebimento do concreto ao atendimento da NBR 12655.

    Riscos do no atendimento

    No dispor de mecanismos para avaliar diferentes empresas de servios de concretagem

    no momento da contratao.

    Permitir a correo do abatimento (NBR NM 67/1998) pelo acrscimo de gua acima do pre-

    visto na dosagem, sem atentar para a conseqente perda de resistncia.

    Receber concreto que no atenda s especificaes.

    Assumir a responsabilidade pelo concreto recebido sem conhecer sua composio e suas

    propriedades.

    No dispor de documentao que comprove a qualidade do concreto recebido.

    NBR 7212/1984

    Especificao de concreto dosado

    em central

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    Objetivo

    Estabelece os mtodos para a determinao dos mdulos estticos de elasticidade e de deforma-

    o, compresso, do concreto endurecido, em corpos-de-prova cilndricos que podem ser molda-

    dos ou extrados da estrutura e estabelece tambm como traar o diagrama tenso-deformao.

    Pontos relevantes

    O conhecimento do mdulo de elasticidade do concreto e tambm de sua resistncia com-

    presso, a uma determinada idade, fornece informaes para a segura retirada de frmas e

    escoramentos.

    Este ensaio igualmente indispensvel para a movimentao de elementos pr-moldados

    de concreto e para a aplicao de protenso.

    Para os casos correntes deve ser exigido no ensaio apenas o mdulo de elasticidade tangen-

    te inicial, a 30% da resistncia compresso (0,3fc), conforme solicita a NBR 6118.

    O procedimento de determinao pontual foi simplificado (como o caso do mdulo a 30% daresistncia), de forma a tornar o ensaio mais acessvel a todos os interessados, sem perda de

    qualidade dos resultados.

    Outras determinaes, como o traado do diagrama tenso-deformao, so necessrias ape-

    nas quando solicitadas pelo projetista estrutural.

    OBS.: Esta norma encontrava-se em reviso no mbito do CB-18/ABNT quando da publicao

    deste Caderno Analtico de Normas.

    Riscos do no atendimento

    Aparecimento de patologias por desconhecimento da maturidade do concreto.

    Dificuldade de estabelecimento de cronograma para a obra com base em dados tcnicos.

    Dimensionamento incorreto do sistema de frmas.

    Execuo de ensaios desnecessrios para a tomada de decises.

    NBR 8522/2004

    Concreto Determinao dos mdulos

    estticos de elasticidade e de deformaoe da curva tenso-deformao

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    Objetivo

    Aplica-se a concretos leves, normais ou pesados, misturados em canteiro de obra e dosados em

    central, no prprio local da obra ou fora dela, utilizados em elementos de concreto simples, arma-

    do ou protendido, bem como em elementos armados com perfis rgidos de ao.

    Pontos relevantes

    Classifica o concreto em funo de sua resistncia caracterstica compresso.

    Uniformiza a identificao de concretos de diferentes resistncias, de forma a facilitar o enten-

    dimento entre intervenientes nos servios relacionados ao seu uso.

    Estabelece dois grandes grupos de classes de resistncia:

    Grupo I, que compreende concretos at C50 (fck = 50 MPa)

    Grupo II, que compreende concretos de C50 at C80

    As classes de resistncia so estabelecidas conforme a resistncia caracterstica compres-so do concreto (fck), em intervalos de 5 MPa.

    Riscos do no atendimento

    Dificuldade de entendimento dos requisitos de projeto.

    Dificuldades na comercializao de concretos pr-misturados.

    Dificuldades na contratao de servios de controle tecnolgico.

    NBR 8953/1992

    Concreto para fins estruturais

    Classificao por grupos de resistncia

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    NBR 12655/2006

    Objetivo

    Especifica requisitos para composio, preparo, controle, recebimento e propriedades do con-

    creto fresco e endurecido, bem como suas verificaes.

    Aplica-se a concretos normais, pesados e leves, para estruturas moldadas na obra, estruturas pr-

    moldadas e componentes estruturais pr-fabricados para edificaes e estruturas de engenharia.

    O concreto pode ser misturado na obra, pr-misturado ou produzido em usina de pr-moldados.

    No se aplica a concreto massa, concretos aerados, espumosos e com estrutura aberta (sem finos).

    Pontos relevantes

    Estabelece critrios para preparao do concreto dando subsdios s normas de projeto e

    execuo de estruturas (NBR 6118 e NBR 14931, respectivamente).

    Define os requisitos e estabelece os materiais a serem utilizados na preparao do concreto

    visando a segurana e a durabilidade da estrutura, cumprindo salientar:

    As exigncias de consumo mnimo de cimento por metro cbico de concreto, em funo

    da classe de agressividade ambiental a que a estrutura estar sujeita;

    Limitaes no contedo de cloretos no concreto;

    Cuidados quando da presena de sulfatos.

    Esta norma deve ser atendida quando o concreto for elaborado por empresa de servios de

    concretagem e tambm quando preparado na obra.

    Atribui responsabilidades aos intervenientes no processo.

    Estabelece critrios de aceitao e recebimento do concreto por ensaios normalizados.O conhecimento das prescries desta norma fundamental para os profissionais ligados s

    construes em concreto.

    Riscos do no atendimento

    Dvida quanto segurana estrutural.

    No atendimento s exigncias de durabilidade.

    Uso de materiais inadequados ao preparo do concreto.

    Desconhecimento das especificaes relativas composio e ao preparo do concreto.

    No dispor de documentao que comprove o recebimento do concreto na obra.

    Concreto de cimento Portland

    Preparo, controle e recebimento

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    Objetivo

    Estabelece os requisitos gerais para a execuo de estruturas de concreto. Define requisitos

    detalhados para a execuo de obras de concreto.

    Pontos relevantes

    Esta a principal norma para os profissionais ligados construo. Seu uso indispen-svel para:

    Comprovao do atendimento ao estabelecido em projeto;

    Programao das etapas de trabalho e logstica no canteiro;

    Preparao e verificao do sistema de frmas e das armaduras;

    Definio do plano de concretagem e da posterior cura do concreto;

    Execuo de elementos protendidos;

    Detalhamento de procedimentos visando a qualidade.

    Os profissionais ligados construo de estruturas devem conhecer e aplicar os preceitos

    desta norma, bem como interagir para seu aperfeioamento.

    Riscos do no atendimento

    Aparecimento de patologias e at mesmo risco segurana estrutural por desconhecimen-

    to de critrios para:

    Retirada de frmas e movimentao ou retirada de escoras, que deve respeitar o par:

    resistncia x mdulo de elasticidade do concreto; Arranjo de armaduras, especialmente quando do encontro de elementos estruturais;

    Uso de materiais e cuidados na concretagem;

    Procedimentos para a cura do concreto.

    O no atendimento norma pode gerardivergncias inaceitveis entre a estrutura proje-

    tada e a efetivamente executada, com conseqente desentendimento entre os profissionais

    envolvidos.

    NBR 14931/2003

    Execuo de estruturas de concreto

    Procedimento

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    Objetivo

    Especifica os requisitos exigveis para qualificao de pessoal responsvel pela execuo das

    atividades de controle da qualidade relativas ao concreto e seus materiais constituintes.

    Pontos relevantes

    Aplica-se especialmente qualificao de pessoal para trabalhos de:

    Laboratrio de controle tecnolgico de concreto e ao para concreto armado e protendido;

    Moldagem de corpos-de-prova de concreto para ensaios de recebimento;

    Recebimento de concreto e ao em obras.

    A qualificao dos profissionais, conforme esta norma, requer experincia anterior. O tempo

    de experincia pode ser reduzido em funo da escolaridade.

    Riscos do no atendimento

    Procedimentos de amostragem e ensaio realizados por pessoas sem a qualificao adequada.

    Moldagem de corpos-de-prova em desacordo com as normas tcnicas.

    Variabilidade excessiva nos ensaios, por falta de experincia do responsvel por sua execuo.

    Resultados de ensaios que no comprovam a qualidade dos materiais.

    Recebimento, na obra, de materiais com qualidade duvidosa, com os conseqentes riscos

    para a execuo do empreendimento.

    NBR 15146/2004

    Controle tecnolgico de concreto

    Qualificao de pessoal Requisitos

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    Objetivo

    Estabelece os critrios de projeto de estruturas de concreto em situao de incndio e a forma

    de demonstrar o seu atendimento.

    Pontos relevantes

    Complementa a norma de projeto de estruturas de concreto (NBR 6118).

    Estabelece como atender s exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de

    edificaes (NBR 14432) e tambm as exigncias do Corpo de Bombeiros.

    Fornece diversas metodologias aceitveis para a comprovao da resistncia ao fogo, desta-

    cando-se:

    Mtodo tabular (considera diferentes distncias a partir do centro da armadura mais

    prxima da face de concreto at essa face, em funo do tempo requerido de resistncia

    ao fogo e da funo estrutural do elemento);

    Mtodo analtico (clculo considerando uma perda de resistncia do elemento estrutural

    devido exposio ao fogo);

    Realizao de ensaios experimentais (NBR 5728);

    Simulao computacional (utilizando softwares especficos).

    Riscos do no atendimento

    Descumprimento de legislao estadual.

    Majorao do risco de colapso estrutural em caso de incndio.

    Falta de subsdio tcnico para comprovao do atendimento s exigncias legais em caso

    de colapso estrutural por incndio.

    NBR 15200/2004

    Projeto de estruturas de concreto

    em situao de incndio

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    Objetivo

    Estabelecer o procedimento a ser seguido para a coleta e a preparao de amostras de concreto

    fresco com as quais sero realizados ensaios que permitam determinar suas propriedades.

    Pontos relevantes

    Procedimento que garante a representatividade do lote para realizao dos ensaios de recebi-mento do concreto.

    A amostragem deve ser realizada aps a descarga de 15% e antes de 85% do concreto conti-

    do na betoneira, para garantir a homogeneidade do material.

    A quantidade mnima de concreto deve ser 50% maior que a necessria para a realizao dos

    ensaios e as pores para compor a amostra devem ser tomadas no intervalo de 15 min.

    Quando se tratar de concreto bombeado, a amostra deve ser coletada aps o incio do fluxo e

    em uma nica poro.

    Riscos do no atendimento

    Obter resultados de ensaios invlidos, por no representarem o lote de concreto.

    Aplicar na obra concreto com caractersticas desconhecidas, por erro na avaliao.

    No dispor da documentao necessria comprovao da qualidade do concreto.

    NBR NM 33/1998 Concreto Amostragem de concreto fresco

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    Objetivo

    Especifica um mtodo para determinar a consistncia do concreto fresco atravs da medida de

    seu assentamento, em laboratrio e obra.

    Pontos relevantes

    Este o ensaio de aceitao do concreto fresco na obra.

    Deve ser realizado a cada betonada de concreto que for preparada na obra ou recebida de

    empresa de servio de concretagem.

    A amostragem do concreto para realizao deste ensaio deve seguir a NBR NM 33.

    Os critrios de aceitao esto estabelecidos na NBR 12655.

    Riscos do no atendimento

    Dificuldade no lanamento, pelo fato de o concreto apresentar comportamento no estadofresco diferente do previsto.

    Falhas na concretagem por possvel consistncia inadequada do concreto.

    No dispor da documentao de aceitao do concreto no estado fresco.

    NBR NM 67/1998

    Concreto Determinao da consistncia

    pelo abatimento do tronco de cone

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    Sistemas Construtivos

    3 Alvenaria de vedao combloco de concreto

    Alvenariadevedao

    comb

    locodeconcreto

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    Sistemas Construtivos

    NBR 6136/2006 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos.............. 31

    NBR 7184/1992 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Determinao

    da resistncia compresso........................................................................ 32

    NBR 12118/2006 Blocos vazados de concreto para alvenaria Ensaios ............................... 33

    Anotaes

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABAI Associao Brasileira de Argamassas Industrializadas

    (11) 3760-5399 www.abai.org.br

    ABECE Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural(11) 3097-8591 / 3813-5719 www.abece.com.br

    BLOCOBRASIL Associao Brasileira da Indstria de Blocos de Concreto

    (11) 3768-6917 www.blocobrasil.com.br

    Alvenaria de vedao com bloco de concreto3

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    Objetivo

    Esta norma fixa os requisitos para recebimento de blocos vazados de concreto simples, destina-

    dos execuo de alvenaria com ou sem funo estrutural.

    Pontos relevantes

    Os blocos vazados de concreto podem pertencer a quatro classes: A, B, C e D (sendo classeA estrutural para obras acima ou abaixo do nvel do solo; B e C estruturais para obras acima

    do solo; e D blocos de vedao).

    Em relao s suas dimenses, os blocos devem cumprir tolerncias de (-) 1,0 mm para cada

    valor individual.

    A resistncia compresso mnima dos blocos :

    Classe A - > 6,0 MPa

    Classe B - > 4,0 MPa

    Classe C - > 3,0 MPa

    Classe D - > 2,0 MPa

    Na compra deve-se especificar a classe, resistncia e dimenses dos blocos.

    A norma estabelece os valores mximos de umidade dos blocos.

    Para amostragem, cada lote deve ser formado por blocos com mesmas caractersticas, desti-

    nados a uma rea de construo de no mximo 1.000 m2 de parede, e na quantidade de at

    20.000 blocos.

    At 10% do lote pode ser substitudo, caso contrrio o lote pode ser rejeitado.

    Riscos do no atendimento

    O no atendimento da resistncia especificada em projeto pode resultar em desabamentos,

    trincas e comprometimento da estrutura.

    O desrespeito s tolerncias gera: desalinhamentos e desaprumos das paredes; custos adi-

    cionais com consumo de argamassa de revestimento, alterao da excentricidade de cargas.

    Valores de absoro fora das especificaes causam: diminuio da estanqueidade, perda deaderncia e aumento de fissurao da argamassa de revestimento. Podem ocorrer tambm

    maior proliferao de fungos e bolore maior formao de eflorescncia.

    NBR 6136/2006

    Blocos vazados de concreto simples para

    alvenaria Requisitos

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    Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo de determinao da resistncia compresso em blocos

    vazados de concreto simples para alvenaria com e sem funo estrutural.

    Pontos relevantes

    A prensa utilizada deve ter dois pratos de ao como apoio, sendo um articulado e amboscom superfcies planas e rgidas. O dispositivo da prensa deve assegurar a distribuio uni-

    forme dos esforos.

    Os blocos devero ser ensaiados secos e a regularizao da superfcie dos blocos deve ser fei-

    ta atravs de capeamento com pasta de argamassa, enxofre ou gesso (espessura de 3,0 mm).

    A dimenso do corpo-de-prova deve ser medida com preciso de 0,5 mm, sendo esta me-

    dio feita pela mdia de 03 medidas em pontos diferentes dos blocos.

    O corpo-de-prova deve ser ensaiado com carga na direo que o bloco receber os esforos.

    No certificado do ensaio deve constar: valor mdio das dimenses, idade dos corpos-de-

    prova, valor de carga mxima em N e valor da resistncia compresso em MPa.

    Riscos do no atendimento

    A interpretao incorreta da carga de suporte do bloco poder acarretarproblemas estru-

    turais obra.

    NBR 7184/1992

    Blocos vazados de concreto simples para

    alvenaria Determinao da resistncia compresso

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    Objetivo

    Esta norma prescreve os mtodos de ensaio para anlise dimensional e determinao da absor-

    o de gua, da rea lquida, de resistncia compresso e de retrao por secagem em blocos

    vazados de concreto simples para alvenaria.

    Pontos relevantes

    Antes de qualquer ensaio deve ser feita a anlise dimensional do bloco, com preciso de 1,0 mm.

    Ensaio de secagem: os corpos-de-prova so pesados, levados estufa por 24 horas, pesados

    novamente e retornam estufa por 02 horas. Repetem-se as operaes at que no se regis-

    tre diferena de massa superior a 0,5% em relao ao maior valor.

    Ensaio de saturao: imergir os corpos-de-prova em gua com temperatura ambiente por 24

    horas, pesar e mergulhar novamente em gua, repetindo a operao a cada 02 horas at

    que a diferena da massa no seja superior a 0,5% em relao ao maior volume.

    Determinao da rea lquida:pesar o corpo-de-prova em balana hidrosttica, estando este imer-

    so em gua.

    Resistncia compresso: os blocos devem estar encapados com parte de argamassa, enxo-

    fre ou gesso. Prensar o corpo-de-prova na direo em que este receber os esforos, com o

    centro de gravidade no eixo de carga dos pratos da prensa e com tenso aplicada razo de

    + 0,05 +/- 0,01 MPa.

    Retrao por secagem:

    Imergir os corpos-de-prova em gua por 48 horas, e medir as dimenses.

    Pesar o bloco para obter a massa do corpo-de-prova saturado com a superfcie seca.

    Armazenar os corpos-de-prova para secagem em estufa, que devem ser girados a cada

    medio.

    Aps 05 dias na estufa, resfriar os corpos-de-prova e medir as dimenses.

    Voltar os corpos-de-prova para a estufa para um 2o perodo de secagem por 48 horas

    e repetir a operao.

    Riscos do no atendimento

    Caso os blocos no apresentem os ndices de acordo com esta norma, a obra poder enfrentar

    problemas de infiltrao de gua e umidade, elevando os gastos com revestimentos, j que

    grande quantidade ser absorvida pelo bloco.

    NBR 12118/2006 Blocos vazados de concreto para alvenaria Ensaios

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    Sistemas Construtivos

    Revestimento de argamassa4

    Revestimentode

    argamassa

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    Sistemas Construtivos

    NBR 7200/1998 Execuo de revestimento de paredes e tetosde argamassas inorgnicas Procedimento............................................. 37

    NBR 13281/2005 Argamassa para assentamento e revestimento

    de paredes e tetos Requisitos .................................................................. 38

    NBR 13528/1996 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas

    Determinao da resistncia de aderncia trao.................................... 39

    NBR 13749/1996 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas

    Especificao ............................................................................................ 40

    NBR 13753/1996 Revestimento de piso interno ou externo com placas cermicas

    e com utilizao de argamassa colante Procedimento ............................ 41

    NBR 13754/1996 Revestimento de paredes internas com placas cermicas

    e com utilizao de argamassa colante Procedimento ............................ 42

    NBR13755/1996 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas

    cermicas e com utilizao de argamassa colante Procedimento........... 43

    NBR 14081/2004 Argamassa colante industrializada para assentamento

    de placas cermicas Requisitos................................................................ 44

    NBR 14992/2003 Argamassa base de cimento Portland para rejuntamento

    de placas cermicas Requisitos e mtodos de ensaio............................. 45

    Anotaes

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABAI Associao Brasileira de Argamassas Industrializadas

    (11) 3760-5399 www.abai.org.br

    ABRATEC Associao Brasileira de Empresas de Tecnologia da Construo Civilwww.abratec.org.br

    Revestimento de argamassa4

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    Objetivo

    Esta norma fixa o procedimento de execuo de revestimento de paredes e tetos, quanto s seguin-

    tes etapas: preparo e aplicao dos diversos tipos de argamassas inorgnicas, preparo da base de

    revestimento, acondicionamento das argamassas e cuidados de aplicao.

    Pontos relevantes

    O contedo desta norma a elaborao de um projeto e programa de execuo (procedimen-

    tos e controles).

    As condicionantes para execuo do revestimento so:

    28 dias de idade para estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais;

    14 dias de idade para alvenarias sem funo estrutural;

    03 dias de idade do chapisco para aplicao do emboo ou camada nica; para climas

    quentes e secos, com temperatura acima de 30oC este prazo pode ser reduzido para

    02 dias; 21 dias de idade para o emboo de argamassa de cal, para incio dos servios de reboco;

    07 dias de idade do emboo de argamassas mistas ou hidrulicas, para incio dos ser-

    vios de reboco;

    21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada nica, para execuo do aca-

    bamento decorativo.

    Em temperaturas acima de 30oC, baixa umidade relativa do ar, vento ou insolao forte, so

    necessrios cuidados especiais para a cura do chapisco e do revestimento, mantendo-o mido

    pelo menos nas 24 horas iniciais por meio da asperso constante de gua, garantindo boahidratao e conseqente melhora de aderncia.

    Riscos do no atendimento

    No ter o projeto do revestimento (idealizao, planejamento, procedimento e controle) remete a

    um desconhecimento de dados do produto final.

    A no observncia das idades mnimas para incio do revestimento pode afetar a interface do

    sistema de revestimento e causar descolamentos.

    A acelerao da evaporao de gua da argamassa provoca retraes e fissuras acentua-

    das e prejudica o endurecimento do aglomerante.

    NBR 7200/1998

    Execuo de revestimento de paredes e tetos

    de argamassas inorgnicas - Procedimento

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    Objetivo

    Esta norma especifica os requisitos exigveis para a argamassa utilizada em assentamento e

    revestimento de paredes e tetos. Aplica-se igualmente argamassa industrializada, dosada

    em central e preparada em obra.

    Pontos relevantes

    A argamassa classificada segundo as seguintes caractersticas: resistncia compres-

    so, densidade de massa no estado fresco, densidade de massa aparente no estado en-

    durecido, reteno de gua, resistncia trao na flexo, coeficiente de capilaridade e

    resistncia de aderncia trao.

    A caracterizao da argamassa independe da forma como ela dosada ou preparada, pois

    o material deve atender s funes para as quais foi especificado.

    importante a padronizao do produto, seja industrializado ou preparado em obra.

    Deve-se registrar a composio das argamassas, com a finalidade de facilitar a rastreabilidade.

    A argamassa deve ter suas caractersticas mantidas do incio ao final da obra.

    Riscos do no atendimento

    Defeitos na edificao, causando insatisfao do cliente.

    Inexistncia de rastreabilidade e conseqente dificuldade na soluo de problemas.

    Durabilidade da edificao comprometida.

    Dificuldade nas composies de preos para futuros empreendimentos.

    NBR 13281/2005

    Argamassa para assentamento e

    revestimento de paredes e tetos Requisitos

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    Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo para a determinao da resistncia de aderncia trao de

    revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgnicas. Abrange revestimentos aplicados

    in situ ou em laboratrio, sobre substratos inorgnicos no metlicos.

    Pontos relevantes

    Para avaliar a resistncia aderncia deve-se proceder o arrancamento de uma seco corta-

    da de forma circular com dimetro de 5,0 cm ou quadrada de 10,0 cm de lado em 06 corpos-

    de-prova para cada amostragem.

    O corte deve chegar a at aproximadamente 5 mm dentro do substrato.

    Considerando a regio da ruptura, temos as seguintes anlises quando do no atendimento

    do valor especificado:

    Ruptura revestimento/substrato comprometimento no preparo da base, desde a lim-

    peza at o material especificado para chapisco. Ruptura da argamassa indica que a argamassa no est adequada.

    Ruptura do substrato existe uma boa aderncia do revestimento no substrato, sendo

    este um material com menor resistncia trao.

    Ruptura revestimento/cola indica que a argamassa tem uma resistncia superficial

    muito baixa e, dependendo da camada decorativa, pode comprometer o sistema de

    revestimento.

    Ruptura cola/pastilha indica imperfeio na colagem da pastilha.

    Riscos do no atendimento

    Avaliaes equivocadas dos resultados dos ensaios.

    NBR 13528/1996

    Revestimento de paredes e tetos de

    argamassas inorgnicas Determinaoda resistncia de aderncia trao

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis para o recebimento de revestimento de argamassas

    inorgnicas aplicadas sobre paredes e tetos de edificaes. Aplica-se ao revestimento de ele-

    mentos constitudos por concreto e alvenarias.

    Pontos relevantes

    O revestimento deve satisfazer as seguintes condies:

    Ser compatvel com o acabamento decorativo;

    Ter resistncia mecnica decrescente ou uniforme;

    Ter uma ou mais camadas superpostas de argamassas;

    Ter propriedade hidrofugante;

    Ter propriedade impermeabilizante, quando externa ou em contato com o solo;

    Resistir s variaes de temperatura e umidade.

    Quanto s tolerncias dimensionais:

    Parede interna: espessura 5,0 mm < e < 20,0 mm.

    Parede externa: espessura 20,0 mm < e < 30,0 mm.

    Tetos: espessura e < 20,0 mm.

    Prumo: < H/900, para revestimento interno, onde H a altura da parede.

    Desvio de nvel: < L/900, para revestimento de teto, onde L o comprimento do

    maior vo do teto.

    Ondulaes: < 3,0 mm / 2 m (rgua de 2,0 metros).

    O revestimento de argamassa deve apresentar aderncia com a base de revestimento e entre

    as camadas constituintes.Essa aderncia deve ser avaliada por percusso (som cavo). Caso

    se julgue necessrio, pode ser feito ensaio de resistncia de aderncia.

    Riscos do no atendimento

    Espessura excessiva do revestimento causa aumento de custos e possibilidade de fissura-

    o precoce e descolamentos futuro.

    Espessura abaixo do limite causa desconforto trmico e acstico e falta de proteo mecnica.

    As tolerncias e avaliaes qualitativas no conformes levam falta de segurana para

    o usurio e para o contorno da edificao, nos casos de revestimentos externos.

    NBR 13749/1996

    Revestimento de paredes e tetos de

    argamassas inorgnicas Especificao

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    Objetivo

    Esta norma estabelece os requisitos para a execuo, fiscalizao e recebimento de revestimento

    de pisos externos e internos com placas cermicas assentadas com argamassa colante. A norma

    no se aplica execuo de revestimento com pastilhas cermicas.

    Pontos relevantes

    O assentamento das placas cermicas s deve ocorrer aps um perodo mnimo de 28 dias de

    cura da concretagem da base ou 14 dias do emboo e/ou da argamassa de regularizao.

    Quanto ao caimento:

    Piso de ambientes no molhveis: < 0,5 %.

    Piso interno de ambientes molhveis: < 1,5 %.

    Boxes dos banheiros: entre 1,5% e 2,5%.

    Piso trreo externo: > 1,5%.

    Em interiores, as juntas de movimentao devem estar presentes em reas maiores que 32 m2

    ou sempre que uma das dimenses do revestimento for maior que 8,0 metros.

    Em exteriores e em pisos interiores expostos diretamente insolao e/ou umidade, estas jun-

    tas devem ser executadas sempre que a rea for igual ou maior que 20,0 m2, ou sempre que

    uma das dimenses do revestimento for maior que 4,0 metros.

    Tolerncias de execuo:

    Cota do piso acabado: no superior a 5,0 mm do especificado.

    Nvel: < L/1000 e < 5,0 mm, onde L o comprimento revestido.

    Planeza: < 3,0 mm / 2,0 metros. Ressaltos entre placas cermicas contguas: < 1,0 mm.

    Alinhamento das juntas de assentamento: < 1,0 mm / 2,0 m.

    Aderncia aps 28 dias: > 0,3 MPa.

    Riscos do no atendimento

    Comprometimento do aspecto esttico.

    Dificuldades na execuo do rejuntamento, com aumento de riscos de infiltraes por falhasno rejunte em reas molhadas.

    Possibilidade de ocorrncia de descolamentos das placas cermicas.

    Empoamento de lquidos (caimento).

    NBR 13753/1996

    Revestimento de piso interno ou externo

    com placas cermicas e com utilizao deargamassa colante Procedimento

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    Objetivo

    Esta norma estabelece os requisitos para a execuo, fiscalizao e recebimento de revesti-

    mento de paredes internas com placas cermicas assentadas com argamassa colante. A

    norma no se aplica execuo de revestimento com pastilhas cermicas. Aplica-se s pare-

    des constitudas por: concreto moldado in loco, concreto pr-moldado, alvenarias de tijolos

    macios, blocos cermicos, blocos vazados de concreto, blocos de concreto celular, blocosslico-calcreos. Todas elas revestidas ou no com chapisco e emboo.

    Pontos relevantes

    O assentamento das placas cermicas s deve ser ocorrer aps um perodo mnimo de 14

    dias de cura do emboo e/ou a argamassa de regularizao.

    As juntas de movimentao e dessolidarizao devem estar presentes em reas maiores

    que 32 m2 ou sempre que uma das dimenses do revestimento for maior que 8 metros. Em

    alguns casos, estas medidas podem chegar a 24 m2 e 6 metros.

    Em encontros de parede com piso, com colunas, com vigas, ou sempre que houver

    mudana de materiais que compem a parede, recomendvel construir juntas de dessoli-

    darizao.

    As juntas estruturais devem ser respeitadas em toda largura e espessura do revestimento

    para que haja compatibilidade entre a movimentao da estrutura e do revestimento, sem

    que apresente patologias.

    Tolerncias de execuo:

    Planeza: < 3,0 mm/ 2,0 m (rgua de 2,0 metros). Ressaltos entre placas cermicas contguas: < 1,0 mm.

    Alinhamento das juntas de assentamento: < 1,0 mm / 2,0 metros.

    Aderncia aps 28 dias: > 0,3 MPa.

    Riscos do no atendimento

    Comprometimento do aspecto esttico.

    Dificuldades na execuo do rejuntamento, com aumento de riscos de infiltraes por falhasno rejunte em reas molhadas.

    Possibilidade de ocorrncia de descolamentos das placas cermicas.

    NBR 13754/1996

    Revestimento de paredes internas com

    placas cermicas e com utilizao deargamassa colante - Procedimento

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    Objetivo

    Esta norma estabelece os requisitos para a execuo, fiscalizao e recebimento de revestimento

    de paredes externas com placas cermicas assentadas com argamassa colante especfica para

    fachadas. A norma no se aplica execuo de revestimento com pastilhas cermicas. Aplica-se

    a revestimentos constitudos de placas cermicas com as seguintes dimenses mximas:

    rea de superfcie: < 400 cm2.

    Espessura total: < 15 mm.

    Pontos relevantes

    O assentamento das placas cermicas s deve ocorrer aps um perodo mnimo de 14 dias de

    cura do emboo e/ou da argamassa de regularizao.

    A execuo do revestimento no deve ocorrer antes da acomodao da estrutura suporte.

    As juntas horizontais devem ser espaadas no mximo a cada 3,0 metros ou a cada p-direito,

    na regio de encunhamento da alvenaria.

    As juntas verticais devem ser espaadas no mximo a cada 6,0 metros.

    As juntas de dessolidarizao devem ser feitas nos cantos verticais, nas mudanas de

    direo do plano de revestimento, no encontro da rea revestida com pisos e forros, colu-

    nas, vigas ou outro tipo de revestimentos e nas mudanas de materiais.

    Tolerncias de execuo:

    Planeza: < 3,0 mm / 2,0 metros.

    Ressaltos entre placas cermicas contguas: < 1,0 mm.

    Alinhamento das juntas de assentamento: < 1,0 mm / 2,0 m.

    Aderncia aps 28 dias: > 0,3 MPa.

    Riscos do no atendimento

    Comprometimento do aspecto esttico.

    Dificuldades na execuo do rejuntamento, com aumento de riscos de infiltraes por falhas

    no rejunte em reas molhadas.Possibilidade de ocorrncia de descolamentos das placas cermicas.

    NBR13755/1996

    Revestimento de paredes externas e fachadas

    com placas cermicas e com utilizao deargamassa colante Procedimento

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    Objetivo

    Esta norma fixa os requisitos exigveis para argamassas colantes industrializadas destinadas

    ao assentamento de placas cermicas pelo mtodo de camada fina.

    Pontos relevantes

    As argamassas colantes industrializadas so designadas pela sigla AC, seguida dos algaris-mos I, II ou III, acrescidos da letra E, quando apresentam tempo aberto expandido em 10

    minutos.

    Tipo AC I usada em revestimentos internos, com exceo das aplicaes em saunas,

    churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais.

    Tipo AC II usada em revestimentos de pisos e paredes internos e externos sujeitos a ciclos

    de variaes de temperatura e umidade e a ao do vento.

    Tipo AC III apresenta aderncia superior em relao s argamassas dos tipos I e II.

    Os produtos devem instruir os cuidados para manuseio e aplicao, bem como a quantidade

    de gua de amassamento e tempo de maturao (intervalo de tempo entre o fim da

    preparao e o incio da aplicao).

    Riscos do no atendimento

    Defeitos na edificao, causando insatisfao do cliente.

    Durabilidade da edificao comprometida.

    Dificuldade nas composies de preos para futuros empreendimentos.

    NBR 14081/2004

    Argamassa colante industrializada para

    assentamento de placas cermicas Requisitos

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    Objetivo

    Esta norma especifica os requisitos exigveis no recebimento de argamassa base de cimen-

    to Portland para rejuntamento de placas cermicas no revestimento de pisos e paredes.

    Pontos relevantes

    A argamassa de rejuntamento caracterizada segundo: Reteno de gua

    Variao dimensional

    Resistncia compresso

    Resistncia trao na flexo

    Absoro de gua por capilaridade

    Permeabilidade

    E classificada em dois tipos (I e II), conforme sua utilizao:

    A.R. Tipo I em ambientes internos e externos, sendo:

    Restrita aos locais de trnsito de pedestres, no intenso;

    Em placas cermicas com absoro de gua acima de 3%;

    Em ambientes externos, piso ou parede, que no excedam 20 m2 e 18 m2, respectivamente.

    A.R. Tipo II em ambientes internos e externos, sendo:

    Restrita aos locais de trnsito intenso de pedestres;

    Em placas cermicas com absoro de gua inferior a 3%; Em ambientes externos, piso ou parede, de qualquer dimenso;

    Em ambientes internos ou externos com presena de gua estancada (piscinas, espelho

    dgua etc).

    Riscos do no atendimento

    Defeitos na edificao, causando insatisfao do cliente.

    Durabilidade da edificao comprometida.

    Dificuldade nas composies de preos para futuros empreendimentos.

    NBR 14992/2003

    Argamassa base de cimento Portland

    para rejuntamento de placas cermicas Requisitos e mtodos de ensaio

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    Sistemas Construtivos

    Alvenaria estrutural5

    Alvenariaestrutural

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    Sistemas Construtivos

    NBR 6136/2006 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos.............. 49

    NBR 8215/1983 Prisma de blocos vazados de concreto simples para alvenaria

    estrutural Preparo e ensaio compresso................................................ 50

    NBR 8798/1985 Execuo e controle de obras em alvenaria estrutural

    de blocos vazados de concreto.................................................................. 51

    NBR 8949/1985 Paredes de alvenaria estrutural Ensaio compresso simples............... 52

    NBR 10837/1989 Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto.................. 53

    Anotaes

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABAI Associao Brasileira de Argamassas Industrializadas

    (11) 3760-5399 www.abai.org.br

    ABECE Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural(11) 3097-8591 / 3813-5719 www.abece.com.br

    BLOCOBRASIL Associao Brasileira da Indstria de Blocos de Concreto

    (11) 3768-6917 www.blocobrasil.com.br

    Alvenaria estrutural5

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    Objetivo

    Esta norma fixa os requisitos para recebimento de blocos vazados de concreto simples, destina-

    dos execuo de alvenaria com ou sem funo estrutural.

    Pontos relevantes

    Os blocos vazados de concreto podem pertencer a quatro classes: A, B, C e D (sendo classeA estrutural para obras acima ou abaixo do nvel do solo; B e C estruturais para obras acima

    do solo; e D blocos de vedao).

    Em relao s suas dimenses, os blocos devem cumprir tolerncias de (-) 1,0 mm para cada

    valor individual.

    A resistncia compresso mnima dos blocos :

    Classe A - > 6,0 MPa

    Classe B - > 4,0 MPa

    Classe C - > 3,0 MPa

    Classe D - > 2,0 MPa

    Na compra deve-se especificar a classe, resistncia e dimenses dos blocos.

    A norma estabelece os valores mximos de umidade dos blocos.

    Para amostragem, cada lote deve ser formado por blocos com mesmas caractersticas, desti-

    nados a uma rea de construo de no mximo 1.000 m2 de parede, e na quantidade de at

    20.000 blocos.

    At 10% do lote pode ser substitudo, caso contrrio o lote pode ser rejeitado.

    Riscos do no atendimento

    O no atendimento da resistncia especificada em projeto pode resultar em desabamentos,

    trincas e comprometimento da estrutura.

    O desrespeito s tolerncias gera: desalinhamentos e desaprumos das paredes; custos adi-

    cionais com consumo de argamassa de revestimento, alterao da excentricidade de cargas.

    Valores de absoro fora das especificaes causam: diminuio da estanqueidade, perda deaderncia e aumento de fissurao da argamassa de revestimento. Podem ocorrer tambm

    maiorproliferao de fungos e bolor e maior formao de eflorescncia.

    NBR 6136/2006

    Blocos vazados de concreto simples para

    alvenaria Requisitos

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    Objetivo

    Esta norma prescreve os mtodos de preparo e ensaio compresso axial de prisma de blo-

    cos de concreto para alvenaria estrutural.

    Mtodo A: para determinao de dados comparativos de resistncia compresso de alve-

    narias constitudas em laboratrio com diversos tipos de argamassa, graute e bloco.

    Mtodo B: para determinao da resistncia compresso de alvenarias construdas no local

    de obra, com os mesmos materiais e mo-de-obra a serem ou sendo usados numa partcula

    estrutural.

    Pontos relevantes

    Mtodo A:

    O ensaio deve ser realizado com o mnimo de 03 prismas.

    O assentamento para ensaio deve ser realizado sobre uma tbua impermevel de

    espessura mnima de 1,0 cm, na qual coloca-se um bloco, espalha-se a argamassa

    e assenta-se outro bloco com a junta de 10 mm e tolerncia de +/- 3,0 mm.

    Mtodo B:

    O ensaio deve ser realizado com o mnimo de 02 prismas.

    O assentamento deve reproduzir, o mais fiel possvel, as condies da obra, assim

    como o grauteamento e o processo de cura.

    Os resultados so obtidos pelas seguintes relaes:

    Prismas ocos: carga de ruptura / rea lquida. Prismas cheios: carga de ruptura / rea bruta.

    O relatrio de ensaio deve conter: identificao, elementos utilizados (argamassa, graute, blo-

    cos), data do ensaio, assentamento e grauteamento, condies de cura, local de aplicao

    (para Mtodo B), seco do clculo da tenso de ruptura, descrio do modo de ruptura.

    Riscos do no atendimento

    A avaliao dos resultados de prisma de blocos importante para o projetista conhecer a

    interao entre argamassa, graute e bloco, estimando a resistncia da parede.

    Caso a compresso mnima no seja atendida e houver assentamento na obra, podero

    ocorrer rachaduras, j que a parede pode no suportar a carga exigida.

    NBR 8215/1983

    Prisma de blocos vazados de concreto

    simples para alvenaria estrutural Preparoe ensaio compresso

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis que devem ser obedecidas na execuo e no controle de

    obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, no armada, parcialmente arma-

    da e armada.

    Pontos relevantes

    Recomenda-se a utilizao de blocos com idade superior a 21 dias.

    O cimento e a cal hidratada, assim como os agregados, devem ter amostras ensaiadas.

    A dosagem da argamassa e do graute deve atingir os nveis de resistncia e trabalhabilidade

    dentro dos limites do teor de cal.

    O emprego das armaduras deve ser feito de forma limpa para no comprometer a aderncia.

    O assentamento dos blocos deve ser feito com a ajuda de fios de flexveis e de gabaritos para

    manuteno dos alinhamentos horizontal e vertical.

    A argamassa deve ser colocada em superfcie limpa, com espessura de 10,0 mm e tolerncia

    de +/- 3,0 mm.

    No caso de alvenaria aparente recomendvel fazer o acabamento das juntas antes do endure-

    cimento da argamassa.

    O grauteamento deve ser feito no mnimo 24 horas aps o assentamento das paredes.

    Aps o lanamento do graute, deve-se realizar o adensamento e o processo de cura, umede-

    cendo na regio grauteada dos blocos.

    Riscos do no atendimento

    M execuo da obra, comprometendo a edificao no apenas em aspectos estticos (pare-

    des mal alinhadas, juntas malfeitas, aparecimento das armaduras), como tambm estrutural,

    com o surgimento de rachaduras.

    Maior consumo de material, implicando diretamente no custo da obra.

    NBR 8798/1985

    Execuo e controle de obras em alvenaria

    estrutural de blocos vazados de concreto

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    Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo de preparo e de ensaio de paredes estruturais submetidas

    compresso axial, construdas com blocos de concreto, blocos cermicos ou tijolos. Conjun-

    tamente com as paredes sero preparados e ensaiados os blocos, a argamassa de assenta-

    mento e o graute.

    Pontos relevantes

    A construo da parede deve ser feita entre 02 guias para garantir a verticalidade, pelos

    mesmos materiais da obra e pelo mesmo pedreiro.

    A dimenso mnima da parede de 1,20 m de largura por 2,60 m de altura.

    Quando houver grauteamento, este deve ser feito em etapas, com altura no superior a 1,40

    m, e aps 24 horas do assentamento dos blocos.

    O ensaio deve ser feito aos 28 dias em 03 corpos-de-prova, analisando separadamente os

    blocos, a argamassa e o graute.

    Os resultados devem ser apresentados com a indicao dos parmetros de resistncia e

    deformabilidade das paredes.

    Do relatrio do ensaio deve constar: tipo de alvenaria, caractersticas gerais da construo,

    condio de cura, data da construo e ensaios, tenso de ruptura mdia de blocos, de arga-

    massa e de graute, tenso de escoamento das armaduras, carga de ruptura de paredes,

    carga da 1a trinca, descrio do modo de ruptura das paredes e grficos de carga x encurta-

    mentos e cargas x flechas.

    Riscos do no atendimento

    O ensaio compresso simples importante para validar os valores de resistncia dos pris-

    mas, principalmente quando so propostas novas famlias de blocos, com espessura de parede

    e dimenses ainda no consagradas.

    Caso a parede possua algum elemento que no atenda sua norma individual ou mesmo

    que a parede como um todo no tenha resistncia mnima exigida para a obra, podem

    ocorrertrincas, desabamentos e srios problemas estruturais.

    NBR 8949/1985

    Paredes de alvenaria estrutural Ensaio

    com presso simples

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis no projeto e execuo de obras em alvenaria estrutural

    no armada, parcialmente armada, ou armada, exclusivamente de blocos vazados de concreto,

    segundo a NBR 6136. Alm das condies desta norma, devem ser obedecidas as de outras

    normas especiais e as exigncias peculiares a cada caso.

    Nota: a tecnologia de que trata esta norma, bem como as restries dela, devem ser mencio-

    nadas nos memoriais das incorporaes.

    Pontos relevantes

    O projeto deve conter memria de clculo, desenhos de primeira fiada, elevaes e detalhamentos.

    O clculo de esforos solicitantes deve considerar: a excentricidade devido ao desaprumo,

    influncia de cargas permanentes, cargas acidentais, ao do vento e ao combinada do vento.

    As tenses admissveis devem ser calculadas considerando a resistncia dos prismas aos 28

    dias ou na idade em que a estrutura da obra receber o carregamento total.

    A espessura de uma parede em alvenaria no armada no deve ser inferior a 14 cm ou a 1/20

    da sua altura. E no menos que 14 cm para alvenaria armada.

    Para os pilares isolados a espessura mnima em alvenaria no armada de 1/15 de sua altura

    e no menos que 19 cm. Na alvenaria armada, a espessura mnima de 19 cm.

    No permitida a abertura ou remoo de paredes sem a autorizao do projetista. Insta-

    laes de fluidos (gua, gs, esgoto) no podem ser embutidas nas paredes resistentes.

    As juntas de dilatao em edifcios devem ser feita a cada 20 m. Juntas de controle so reco-mendadas onde haja variao de carga e de espessura de paredes, ou onde as paredes mudem

    bruscamente de direo.

    Riscos do no atendimento

    Sem a planta de 1a fiada a dificuldade de montagem grande e perigosa, causando desperd-

    cios e problemas estruturais.

    O clculo de dimensionamento importante para evitarcustos demasiados com consumo de

    material (principalmente concreto e ao).

    Os cobrimentos mnimos devem ser respeitados para que no haja corroso da armadura.

    NBR 10837/1989

    Clculo de alvenaria estrutural de blocos

    vazados de concreto

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    Sistemas Construtivos

    Pr-moldados de concreto6

    Pr-moldados

    deconcreto

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    Sistemas Construtivos

    NBR 9062/2001 Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado....................... 57

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABCIC Associao Brasileira da Construo Industrializada de Concreto

    (11) 3760-5346 www.abcic.com.br

    ABECE Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural(11) 3097-8591 / 3813-5719 www.abece.com.br

    ABRATEC Associao Brasileira de Empresas de Tecnologia da Construo Civil

    www.abratec.org.br

    IBTS Instituto Brasileiro de Telas Soldadas

    www.ibts.org.br

    Anotaes

    Pr-moldados de concreto6

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis no projeto, na execuo e no controle de estruturas pr-

    moldadas de concreto armado ou protendido, excludas aquelas em que se empregam concreto

    leve ou outros especiais. Aplica-se tambm a estruturas mistas ou compostas, ou seja, aquelas

    constitudas parcialmente de elementos pr-moldados e elementos moldados no local.

    O objetivo desta norma estabelecer diretrizes para o projeto e a execuo de estruturas pr-

    moldadas em edifcios; porm suas prescries podem ser utilizadas, quando pertinentes, no

    projeto e na execuo de estruturas para fundaes, obras virias e demais elementos de uti-

    lizao isolada, desde que no tratadas em normas especficas.

    Esta norma distingue os elementos pr-moldados dos pr-fabricados.

    Pontos relevantes

    Cuidado especial quanto ao clculo geral e detalhes da estrutura, minimizando um possvel

    colapso progressivo da estrutura.

    A capacidade das estruturas pr-moldadas deve ser calculada sobre os elementos estruturais

    e no sobre as ligaes.

    Devem ser respeitadas as tolerncias dimensionais dos projetos (tanto de fabricao quanto

    de montagem), que esto divididas por grupos de elementos (pilar, viga, laje, etc.).

    Destacamos as tolerncias para pilares, vigas, prticos e elementos lineares:

    Comprimento (L): L < 5,0 m +/- 10 mm.

    5,0 m < L < 10,0 m +/- 15 mm.

    L > 10,0 m +/- 20 mm.

    Seo transversal: - 5,0 mm e + 10 mm.

    Distoro: +/- 5 mm.

    Linearidade: +/- L/1000.

    As alas de iamento devem ser solicitadas por barra de ao, cordoalha ou cabo que formam

    com a pea ngulo mnimo de 40.

    No devem ser utilizados aos dos tipos CA-50 ou CA-60 na confeco das alas de levanta-

    mento. No caso do CA-25, s bitolas de 12,5 mm e 16 mm.

    NBR 9062/2001

    Projeto e execuo de estruturas de

    concreto pr-moldado

    continua

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    NBR 9062/2001

    Projeto e execuo de estruturas de

    concreto pr-moldado

    Riscos do no atendimento

    Estruturas mal dimensionadas e conseqente risco de desabamentos.

    Elementos mal dimensionados para iamento e deslocamento de peas, com risco de acidente.

    Ligaes com erros de clculo, podendo apresentarfissuras ou trincas.

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    Sistemas Construtivos

    Concreto celular7

    Concretocelular

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    Sistemas Construtivos

    NBR 12644/1992 Concreto celular espumoso Determinao da densidadede massa aparente no estado fresco Mtodo de ensaio.......................... 61

    NBR 12645/1992 Execuo de paredes de concreto celular espumoso moldadas

    no local Procedimento............................................................................... 62

    NBR 12646/1992 Paredes de concreto celular espumoso moldadas no local

    Especificao ............................................................................................ 63

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    ABECE Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

    (11) 3097-8591 / 3813-5719 www.abece.com.br

    ABESC Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem(11) 3709-3466 / 3168-7098 www.abesc.org.br

    ABRATEC Associao Brasileira de Empresas de Tecnologia da Construo Civil

    www.abratec.org.br

    IBTS Instituto Brasileiro de Telas Soldadas

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    Anotaes

    Concreto celular7

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    Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo para determinao da densidade de massa aparente do concreto

    celular espumoso no estado fresco.

    Pontos relevantes

    Percentual de ar incorporado em torno de 30%, com a conseqente diminuio da densidade.A balana eletrnica deve ter preciso de +/- 10 gramas.

    No caso de paredes em concreto celular, essa densidade deve ser compreendida entre 1.300

    kg/m3 e 1.900 kg/m3.

    O tempo mximo entre a retirada da amostra e sua pesagem deve ser de 5 minutos, pois com

    o passar do tempo as bolhas do concreto celular perdem sua resistncia.

    Riscos do no atendimento

    A determinao da densidade aparente no estado fresco fundamental para garantir que esta

    seja atingida em todas as dosagens, mantendo a homogeneidade do concreto e, conse-

    qentemente, da parede executada.

    Caso as bolhas quebrem ao encher o recipiente, o resultado da amostra tem seu resultado

    alterado, conseqentemente a densidade especificada no ser atendida.

    NBR 12644/1992

    Concreto celular espumoso Determinao

    da densidade de massa aparente no estadofresco Mtodo de ensaio

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies gerais para preparao, controle e aplicao do concreto celu-

    lar espumoso na execuo de paredes moldadas no local.

    Pontos relevantes

    As bolhas de ar incorporadas ao concreto podem ser geradas de duas maneiras: da adiode uma espuma pr-formada ou pelo uso de um agente espumante, que promove a incor-

    porao do ar atravs de agitao mecnica.

    Apesar de a norma permitir uma densidade entre 1.300 kg/m3 e 1.900 kg/m3, recomen-

    dvel trabalhar em torno de 1.600 kg/m3 (com tolerncia de +/- 200 kg/m3).

    fundamental a estabilidade das bolhas at o incio da pega do cimento.

    A densidade da espuma, a especificao da mquina de gerao de espuma, a especifi-

    cao da betoneira e a velocidade de rotao devem ser especificadas pelo fabricante.

    A dosagem, tanto nos canteiros como em usinas de concreto, deve utilizar misturadores

    com o maior volume possvel, a fim de diminuir o nmero de dosagens.

    Ateno s especificaes das frmas, aos materiais componentes do concreto, sua dosa-

    gem, ao seu transporte, lanamento, adensamento e cura.

    O sistema de frmas deve evitar impactos na desforma.

    O prazo mximo para lanamento de 30 minutos aps o seu amassamento, no sendo per-

    mitida a interrupo do lanamento por perodo superior a 60 minutos.

    A altura mxima de lanamento de 2,0 metros.

    proibido o uso de vibradores de imerso.

    Riscos do no atendimento

    A quebra de bolhas provoca aumento da densidade e conseqente diminuio do volume de

    concreto, causando falta de material.

    Impactos na desfrma causam fissuras mecnicas devido pouca idade do concreto (baixa

    resistncia).A falta de fibras e juntas de induo provoca fissuras por retrao.

    NBR 12645/1992

    Execuo de paredes de concreto celular

    espumoso moldadas no local Procedimento

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis para execuo, controle de qualidade e recebimento de

    paredes de concreto celular espumoso moldadas no local.

    Pontos relevantes

    A resistncia compresso simples aos 28 dias de 2,50 MPa.

    A desforma pode ser feita aps o perodo de 12 horas.

    As frmas devem ter superfcies lisas e impermeveis, afim de no absorverem a gua do con-

    creto.

    importante garantir a uniformidade do concreto em todas as paredes, mantendo a mesma

    densidade e resistncia.

    As condies gerais para a garantia de qualidade do ambiente construdo so:

    Alinhamento das paredes, prumo e espessura;

    Planicidade da superfcie;

    Preenchimento de todos os detalhes e reentrncias;

    Aptido ao recebimento de instalaes, embutidas ou no;

    Estanqueidade das juntas (de controle ou de dilatao).

    Riscos do no atendimento

    O aspecto superficial muito importante porque minimiza os trabalhos de preparo de base para

    receber a pintura e, conseqentemente, reduz custos.

    A quebra de bolhas durante o processo de endurecimento do concreto prejudica o seu

    desempenho nos aspectos mecnicos e de conforto trmico e acstico.

    NBR 12646/1992

    Paredes de concreto celular espumoso

    moldadas no local Especificao

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    Sistemas Construtivos

    Pisos intertravados8Pisosintertravados

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    Sistemas Construtivos

    NBR 9780/1987 Peas de concreto para pavimentao Determinaoda resistncia compresso ....................................................................... 67

    NBR 9781/1987 Peas de concreto para pavimentao Especificao.............................. 68

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

    BLOCOBRASIL Associao Brasileira da Indstria de Blocos de Concreto

    (11) 3768-6917 www.blocobrasil.com.br

    Anotaes

    Pisos intertravados8

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    Objetivo

    Esta norma prescreve o mtodo de determinao da resistncia compresso de peas pr-

    moldadas de concreto destinadas pavimentao de vias urbanas, ptios de estacionamento ou

    similares.

    Pontos relevantes

    O ensaio dimensional das peas deve ser feito com instrumento de preciso com leitura de 1,0 mm.

    O ensaio de resistncia deve ser feito com as peas saturadas em gua e capeadas com enxofre.

    O ensaio consiste de um carregamento contnuo at a ruptura completa da pea.

    No certificado do ensaio deve constar: dimenses, idade da pea na data do ensaio, valor da

    carga de ruptura (N), rea de carregamento (mm2) e resistncia da pea em MPa.

    Riscos do no atendimento

    A utilizao de peas que no atingem a resistncia mnima, ou estejam quebradas, compro-

    mete a qualidade da obra, gerando abraso das peas, rachaduras e peas soltas.

    A variao dimensional das peas compromete o alinhamento, provocando juntas com grande

    espessura; conseqentemente, h facilidade de as peas se destacarem, alm de um resul-

    tado esteticamente ruim.

    NBR 9780/1987

    Peas de concreto para pavimentao

    Determinao da resistncia compresso

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    Objetivo

    Esta norma fixa as condies exigveis para aceitao de peas pr-moldadas de concreto,

    destinadas pavimentao de vias urbanas, ptios de estacionamento e similares.

    Pontos relevantes

    Dimenses das peas:

    Largura mnima: 100 mm (tolerncia de 3,0 mm);

    Comprimento mximo: 400 mm (tolerncia de 3,0 mm);

    Espessura mnima: 60 mm (tolerncia de 5,0 mm).

    Resistncia de 35 MPa para trfego leve a moderado e mnimo de 50 MPa para trfego

    pesado.

    O lote para controle de recebimento formado por at 1.600 m2, de onde devem ser reti-

    radas amostras de 06 peas para at 300 m2 e 01 pea para cada 50 m2.

    Caso sejam identificados mais de 5% de peas defeituosas na inspeo visual, ou as amos-

    tras no atenderem s exigncias dimensionais e de resistncia, o lote deve ser rejeitado.

    Riscos do no atendimento

    A utilizao de peas que no atingem a resistncia mnima ou estejam quebradas compro-

    mete a qualidade da obra, gerando abraso das peas, rachaduras e peas soltas.

    A variao dimensional das peas compromete o alinhamento, provoca juntas com grande

    espessura e facilita o destacamento, alm de apresentar um resultado esteticamente ruim.

    NBR 9781/1987

    Peas de concreto para pavimentao

    Especificao

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    Sistemas Construtivos

    Pisos industriais9

    Pisosindustriais

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    Sistemas Construtivos

    NBR 7583/1986 Execuo de pavimentos de concreto simples por meio mecnico ............ 71

    NBR 12260/1990 Execuo de piso com argamassa de alta resistncia mecnica ............... 72

    Para mais informaes, procure a(s) entidade(s):

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    Pisos industriais9

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    Pontos relevantes

    Esta norma estabelece detalhadamente as caractersticas e propriedades de todos os materi-

    ais a serem utilizados tanto no preparo do concreto, como na cura do pavimento e na execuo

    das juntas de dilatao. Prescreve as caractersticas dos equipamentos necessrios ao preparo,

    aplicao e ao acabamento final do concreto.

    As frmas a serem utilizadas para conformao do pavimento so tambm objeto de detalhamen-

    to, assim como os equipamentos e procedimentos de lanamento e adensamento do concreto.

    Com riqueza de detalhes esta norma prescreve como devem ser executadas as juntas de dilata-

    o e de concretagem, de forma a no haver comprometimento do pavimento de concreto em

    funo de problemas nessas regies.

    Estabelece a necessidade de laboratrio no canteiro de obras para controle da qualidade dos

    materiais, do concreto e dos servios de pavimentao, devendo ser realizados ensaios de com-

    provao da resistncia compresso, da resistncia trao e da espessura do pavimento

    executado, de forma a proceder sua aceitao.

    A NBR 12260/1990 Execuo de piso, com argamassa de alta resistncia mecnica, guarda

    similaridade em alguns aspectos com relao a esta norma, tratando do caso especfico onde

    se necessita de piso com elevada resistncia abraso, alm de comprovadas resistncias

    compresso e trao.

    Riscos do no atendimento

    Resultados tecnicamente desfavorveis do piso executado por desconhecimento do procedi-

    mento normalizado.

    Ausncia de resultados de ensaios que comprovem a qualidade do piso executado.

    Falta de parametrizao para decidir sobre a aceitao do piso executado.

    NBR 7583/1986

    Execuo de pavimentos de concreto

    simples por meio mecnico

    Objetivo

    Esta norma fixa condies exigveis para a construo dos pavimentos de concreto simples por

    processo mecnico em estradas, aerdromos, vias urbanas, ptios de estacionamento, pisos indus-

    triais e docas porturias. Os pavimentos de concreto dotados de armadura distribuda contnua ou

    descontnua e aqueles executados com pavimentadora de frmas deslizantes no esto includos

    nesta norma, a no ser quando se tratar de placas isoladas, por exemplo as de formato irregular,que necessitem, eventualmente, de armadura para combate fissurao do concreto.

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    Objetivo

    Fixa condies exigveis para a execuo de pisos com argamassa de alta resistncia mecnica.

    Pontos relevantes

    Esta norma se aplica quando se deseja um revestimento de superfcie de pisos com pro-

    priedades que garantam sua uniformidade e resistncia a esforos mecnicos de abrasoe impacto.

    A especificao da argamassa de alta resistncia mecnica para pisos estabelecida pela

    NBR 11801/1992.

    So descritos dois procedimentos de execuo do piso:

    Sistema mido sobre mido a argamassa de alta resistncia mecnica apli-

    cada diretamente sobre o concreto ainda fresco. Este sistema apropriado a todos

    os casos, especialmente quando se tratar de reas sujeitas a intensas solicitaes.

    Sistema mido sobre seco a argamassa de alta resistncia mecnica aplicada

    sobre uma base de concreto j endurecido.Este sistema prev cuidados especiais para

    que haja aderncia entre as camadas do piso, de forma a evitar desplacamentos.

    Os dois sistemas prevem procedimentos para preparao da base, para execuo do piso e

    das juntas de dilatao, bem como a necessidade de cura, que deve ser iniciada aps o tr-

    mino do acabamento superficial e antes que a argamassa perca o brilho da gua superficial.

    Para comprovao da qualidade do piso e sua aceitao, so requeridos ensaios de resistn-

    cia compresso, trao e abraso da argamassa utilizada, devendo ser obedecidos os

    limites impostos pela norma. Quando h dvidas quanto qualidade da execuo, a norma pre-

    v ensaios de comprovao da espessura, com a retirada de testemunhos do piso executado.

    Na aplicao desta norma importante conhecer tambm a NBR 7583/1986 Execuo de

    pavimentos de concreto simples por meio mecnico.

    Riscos do no atendimento

    Resultados tecnicamente desfavorveis do piso executado por desconhecimento do pro-

    cedimento normalizado.

    Ausncia de resultados de ensaios que comprovem a qualidade do piso executado.

    Falta de parametrizao para decidir sobre a aceitao do piso executado.

    NBR 12260/1990

    Execuo de piso com argamassa de

    alta resistncia mecnica

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