apostila de bioquimica pratica

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Biológicas Curso de Nutrição Amanda Cássia da Cruz Bruna de Leles Olegário Carolina Machado Ribeiro Kerolayne Esper Barão Pacelhe de Souza Maíra de Abreu Machado Natália Gonçalves Guerra AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA

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apostila completa de práticas em laboratório.

Transcript of apostila de bioquimica pratica

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISInstituto de Cincias BiolgicasCurso de Nutrio

Amanda Cssia da CruzBruna de Leles OlegrioCarolina Machado RibeiroKerolayne Esper Baro Pacelhe de SouzaMara de Abreu MachadoNatlia Gonalves Guerra

AULAS PRTICAS DE BIOQUMICA

Belo Horizonte2014

Amanda Cssia da CruzBruna de Leles OlegrioCarolina Machado RibeiroKerolayne Esper Baro Pacelhe de SouzaMara de Abreu MachadoNatlia Gonalves Guerra

AULAS PRTICAS DE BIOQUMICA

Relatrio das aulas prticas de Bioqumica, realizadas no laboratrio da Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais.Orientador: Willian Csar Bento Rgis

Belo Horizonte2014 PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

NORMAS DE BIOSEGURANA - RECOMENDAES SOBRE A UTILIZAO DO LABORATRIO DE BIOQUMICA. proibido comer, fumar e beber no laboratrio; Cuidados com o uso de fogo, vidros e substncias qumicas; Nunca cheire diretamente e nem prove qualquer substncia utilizada ou produzida durante as manipulaes; No jogue nenhum slido, produto qumico e biolgico dentro da pia, ou da rede de esgoto comum; No misture substncia ao acaso e nem trabalhe com substncias no identificadas (sem rtulo); Conserve os frascos fechados e no coloque tampas de qualquer maneira sobre a bancada; Os cabelos devem ser presos em sua totalidade. Em reas de controle biolgico, o uso do gorro obrigatrio; Proteger as janelas contra insetos. E no permitir a entrada de animais e plantas que no estejam relacionados com as atividades do laboratrio; As portas dos laboratrios devem conter sinais e informaes indicativas do grau de risco dos agentes manipuladores e do cuidado a ser mantido da entrada no mesmo; Trabalhe sempre em local ventilado e bem iluminado, mas sem corrente de ar; Certificar que h gua nas torneiras e sempre verificar a voltagem da tomada ao ligar um equipamento; O mobilirio deve ser firme e com espaos para facilitar a limpeza. As bancadas devem ser impermeveis e resistentes a cidos, lcalis, solventes orgnicos e calor moderado; Uso de Equipamentos de Proteo Individual (EPI):Roupas protetoras avental exclusivamente de manga longa, fechado e longo (abaixo dos joelhos) E devem ser utilizados somente no interior do laboratrio;culos devem ser usados para todas as reas de atividades de risco;

Mscaras devem ser usadas sempre que manipuladas substncias qumicas com alto teor de evaporao e contaminao por produtos biolgicos, alm de ser usada no sentido de no contaminao do ambiente;Luva obrigatrio na manipulao de qualquer material biolgico, e com determinados produtos qumicos;Sapatos -exclusivamente fechados.

Referncias Bibliogrficas:FILHO, Jlio de Mesquita. Manual de Biossegurana. UNESP - So Jos do Rio Preto.

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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO LABORATRIO DE BIOQUMICA

NOME DO EQUIPAMENTOUTILIDADEIMAGEM

Bales volumtricosPossui diversas capacidades e so utilizados para o preparo de solues.

BuretasPossui diversas capacidades, so utilizadas em titulaes e para medidas precisas de volume.

Pipetas volumtricasMede volumes exatos (1; 2; 5; 10; 20; 25 mL)

Pipetas graduadasMede volumes fracionados(1; 2; 3; 4; 7; 8 mL)

MicropipetasMede volumes abaixo de 1,0mL

Provetas

Possui diversas capacidades, so utilizadas para medir volumes com preciso at 0,5%.

BqueresPossui diversas capacidades, no so destinados a medir volumes.

Erlenmeyers

Possui diversas capacidades, so utilizados em titulaes.

Tubos de ensaioUtilizados para reaes.

Vidros de relgioUtilizados para cobrir recipientes e colocar papel tornassol destinado a medir o pH de solues.

Bastes de vidroUtilizado para agitar e transferir solues.

Bicos de gs utiliza para aquecer os tubos com a parte superior da chama.

FunisUsados para filtraes ou transferncia de lquidos para recipientes de boca estreita.

Garrafas lavadoras ou pizetasUtilizadas para completar volume de solues e para lavagem.

Garras ou pinasUtilizadas para prender os tubos de ensaio.

Referncias BibliogrficasDisponvel em: Acesso em: 08 nov. 2014.Disponvel em : Acesso em: 08 nov. 2014.Diponvel em : Acesso em: 08 nov. 2014.Disponvel em: Acesso em: 08 nov. 2014. PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

Aula prtica de pH e soluo tampoPractice of pH and buffer

Amanda Cssia da Cruz, Bruna de Leles Olegrio, Carolina Machado Ribeiro, Kerolayne Esper Baro Pacelhe de Souza, Mara de Abreu Machado,Natlia Gonalves Guerra.

Objetivo: Realizar procedimento de verificao do pH utilizando o potencimetro e demonstrao do efeito tampo.

Resumo Este artigo busca apresentar os resultados das anlises e estudos feitos a cerca da ao do sistema tampo em vrios pH, usando como comparao uma tabela de colorao do indicador universal. A anlise foi realizada com superviso do professor no laboratrio da universidade. Como resultado o grupo pode perceber que em cada pH h uma colorao diferente e o sistema tampo usado para deixar o pH aproximadamente constante.

Palavras-chave: pH; soluo tampo

AbstractThis article seeks to present the results of the analyses and studies done about the action of a buffering system at various pH, using as a comparison table of colouring of universal indicator. The analysis was performed with supervision of teacher in the laboratory of the University. As a result the group can realize that in each there is a different coloring pH and the buffering system is used to make the approximately constant pH. Keywords: pH; buffer solution

______________________ Acadmicos do curso de nutrio da Pontficia Universidade Catlica de Minas GeraisIntroduo

A ao tamponante surgiu de estudos bioqumicos e da necessidade do controle do pH em diversos aspectos da pesquisa biolgica. Essas solues, responsveis por evitar mudanas bruscas no pH, evitam, por exemplo, que o nosso sangue sofra alteraes abruptas na variao do pH, o que poderia levar a condies prejudiciais, como a acidose (baixa do pH sanguneo) e a alcalose (alta do pH) , que so evitadas graas ao bicarbonato. Assim como algumas enzimas, que necessitam de uma faixa especfica de pH para que sua atividade seja eficaz, no chamado pH timo da enzima.Um tampo constitudo de uma mistura de um cido fraco e sua base conjugada ou de uma base fraca e seu cido conjugado. Existem diferentes tipos de solues tampo, funcionando em diferentes faixas de pH, tanto em sistemas biolgicos como em processos industriais.As solues tampo so usadas sempre que se necessita de um meio com pH aproximadamente constante. Elas so preparadas dissolvendo-se os solutos em gua.A titulao consiste na adio de pequenas quantidades de um cido ou uma base forte para que se possa obter o pH desejado em uma soluo.Assim, nosso objetivo na aula prtica de soluo tampo era observar a ocorrncia de mudana de pH, comparando com a escala de colorao do indicador universal. Uma vez que esse estudo se deu atravs de experimentos que foram realizados pelos alunos no laboratrio da Universidade.

Metodologia

Trata-se de uma anlise realizada durante a aula prtica de bioqumica em que se buscou analisar a ao do sistema tampo em vrios pH, usando como comparao uma tabela de colorao do indicador universal.Os materiais utilizados nessa prtica foram: 12 tubos de ensaio Pipetas de transferncia Proveta Canudinhos 1,0 ml de cada soluo tampo (pH 3,0 a 10,0) NaOH 0,1N HCl 0,1 N gua destilada

Resultados e DiscussoA principio, foi utilizado 8 tubos de ensaio, acrescentando em cada um 1,0 ml de cada soluo tampo (pH 3,0 a 10,0), 9 ml de agua destilada, mais 5 gotas de indicador universal, e posteriormente misturou cada tubo de ensaio sem inverso. Com essa experincia podemos observar as cores formadas e compara-las com as cores indicadas na tabela de colorao do indicador universal em vrios pH. Podemos perceber, ento, que cada tudo de ensaio obteve uma determinada colorao, ou seja cada um com um pH.

Colorao do indicador universal em vrios pH

pHCor

< 3Vermelho

4Vermelho-laranja

5Laranja

6Amarelo

7Verde-amarelo

8Verde-azulado

9Azul

10Violeta

Essa primeira experincia nos proporcionou uma possibilidade de comparar a experincia posterior.No segundo momento, enumeramos 4 tubos de ensaio de 1 a 4, nos tubos 1 e 3 colocamos 10 ml de gua destilada e nos tubos 2 e 4 colocamos 9,0 ml de gua destilada e 1,0 ml de tampo pH 7. Foi inserido 5 gotas de indicador universal em cada tubo.

Ento, adicionamos nos tubos 1 e 2, 2 gotas de NaOH 0,1N e misturamos. O tubo 1 ficou violeta por causa do aumento de pH, deixando essa reao alcalina, prximo de pH 10. E no tubo 2, no houve alterao de cor, pela ao da soluo tampo.

Logo aps, com o auxlio de um canudinho, sopramos ar dentro dessas solues, e percebemos que no tubo 1, aps soprar e eliminar CO2 no canudinho, ele estava violeta, ficou verde e depois amarelo, pois ao inserir gs carbono, acidificou o meio, deixando a reao prxima de pH 6. E no tubo 2, no modificou novamente a colorao, pelo fato da ao do tampo.Posteriormente, pegamos os tubos 3 e 4 e adicionamos 2 gotas de HCl em cada. Misturamos, e percebemos que o tubo 3 mudou de cor, de verde para vermelho-laranja. Isso aconteceu pela acidificao do meio pelo HCl, tornando a soluo com pH prximo de 4. Porm no tubo 4 no ocorreu a mesma mudana de colorao, pela ao do tampo, que no deixou a reao se acidificar.Em seguida continuamos a adio de HCl 0,1N no tubo 4 para determinar quantas gotas a mais seria necessrio para que ficasse com a mesma cor do tubo 3. E aps 3 gotas chegamos na colorao exata. Nesse caso existe uma capacidade limite do tampo, ento se for adicionado cada vez mais cido forte chegar o momento em que o efeito tampo cessar. ConclusoOs resultados obtidos com o experimento foram exatamente o que eram anteriormente esperados. Foi possvel com o experimento diluir solues tampo em concentraes diferentes analisando assim a sua propriedade de manter o equilbrio qumico da soluo.

Referncias Bibliogrficas Disponvel em: < www.trabalhosfeitos.com> Acesso em: 10 nov. 2014. Disponvel em: < www.trabalhosfeitos.com/ensaios/> Acesso em 10 nov. 2014. Disponvel em < http://www.brasilescola.com/quimica> Acesso em 10 nov. 2014.

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

Aula prtica de amilase salivarPratical class of salivary amylase

Amanda Cssia da Cruz, Bruna de Leles Olegrio, Carolina Machado Ribeiro, Kerolayne Esper Baro Pacelhe de Souza, Mara de Abreu Machado,Natlia Gonalves Guerra.

Objetivo: Observar a ao da amilase salivar sobre o amido encontrado na alimentao.

ResumoEste artigo busca apresentar os resultados das anlises e estudos feitos a cerca da ao da enzima amilase salivar sobre alguns alimentos, tais como: banana, bolacha, arroz, leite e acar industrializado. A anlise foi realizada com superviso do professor no laboratrio da universidade. Como resultado o grupo pode perceber que em cada alimento a ao da enzima ocorreu de forma diferenciada.Palavras-chave: enzima; amido; amilase salivar.AbstractThis article seeks to present the results of the analyses and studies done about the action of the enzyme salivary amylase on some foods, such as: banana, crackers, rice, milk and sugar industrialized. The analysis was performed with supervision of teacher in the laboratory of the University. As a result the group can realize that in each food enzyme action occurred differently. Keywords: enzyme; starch; salivary amylase.

_______________________ Acadmicos do curso de nutrio da Pontficia Universidade Catlica de Minas GeraisIntroduoA boca faz parte do sistema digestrio e nela que comea a digesto, auxiliada pela saliva - um lquido produzido por trs pares de glndulas salivares: as partidas, as submandibulares e as sublinguais. A saliva tem como funo lubrificar e diluir o alimento (facilitando a mastigao, a gustao e a deglutio), alm de proteger contra bactrias e umedecer a boca.A saliva composta por ar (por isso o aspecto espumoso), gua (99,5%), ptialina, nitrognio, enxofre, potssio, sdio, cloro, clcio, magnsio, cido rico e cido ctrico. Possui tambm protenas enzimticas, estruturais e imunolgicas.Uma das enzimas presentes na saliva a amilase salivar, tambm conhecida como ptialina, que inicia a digesto do amido e do glicognio, quebrando-os em maltose. A ptialina age no pH neutro da boca, mas inibida ao chegar no estmago, por causa da acidez do suco gstrico.Assim, nosso objetivo na aula prtica de enzimas, mais especificamente a amilase salivar, era de perceber e observar a ao da enzima sobre alimentos ricos em amido, alm de verificar a presena de acar redutor nos alimentos analisados. Uma vez que esse estudo se deu atravs de experimentos que foram realizados pelos alunos no laboratrio da Universidade. MetodologiaTrata-se de uma anlise realizada durante a aula prtica de bioqumica, em que se buscou analisar a ao da enzima amilase salivar sobre alimentos ricos em amido, tais como: bolacha, arroz e acar industrializado, alm do leite e da banana que apesar de no serem ricos em amido foram alimentos utilizados no experimento.Os materiais utilizados nessa prtica foram: 5 tubos de ensaio grandes; 5 tubos de ensaio menores; gua destilada; Bastes de vidro; Pipetas de transferncia; Copos de caf descartveis (para coletar saliva).

Resultados e DiscussoPara incio da prtica utilizamos cinco tubos de ensaio grandes que vieram nomeados com os alimentos, um tubo de ensaio menor que possua iodo, gua destilada estava em um recipiente de ponta fina para que no escorresse por fora do tubo quando colocada, havia bastes de vidro, os alimentos em estudo como: banana, bolacha, arroz, leite e acar industrializado, cada um estava com sua respectiva pipeta de transferncia e por fim utilizamos um copo de caf descartvel para que um integrante do grupo fizesse a coleta de saliva para posteriormente observarmos a ao da amilase salivar sobre o alimento.Num primeiro momento fomos at a bancada do professor e acrescentamos em cada tubo de ensaio uma quantidade de 1mL de cada alimento em seus respectivos tubos, logo aps acrescentamos uma quantidade compatvel com a dos alimentos colocados de gua destilada em cada um dos tubos de ensaio.

Podemos perceber que os lquidos de cada alimento estavam com sua prpria colorao, logo no alteraram o pigmento, pois estava misturada somente a gua que um lquido transparente.No segundo momento acrescentamos uma gota de iodo em cada tubo.

Aps o acrscimo de uma gota de iodo em cada tubo de ensaio observamos que os lquidos adquiriram uma colorao escura, isso se d porque a tintura de iodo entra em contato com o alimento que contm amido formando um complexo amido-lugol que possui uma cor caracterstica azul escuro ou roxo. Como visto na imagem cada alimento adquiriu uma colorao, que se apresenta tambm de forma tabelada:

ALIMENTOCOLORAO ANTES DO ACRSCIMO DE IODOCOLORAO APS O ACRSCIMO DE IODO

Leite

BrancoAmarelo

Bolacha

BegePreto

Banana

Amarelo claroAmarelo caramelizado

Arroz

BrancoRoxo

Acar industrializadoTransparenteAmarelo caramelizado

Em alimentos com alto teor de amido, a colorao foi alterada adquirindo um tom mais escuro, contudo em alimentos com pouco ou at mesmo sem nenhum teor no adquiriram cor escura, mas saram de uma colorao clara para a aquisio de uma tonalidade caramelizada ou at mesmo amarelada.No terceiro momento, cobrimos cada lquido com uma quantidade significante da saliva coletada, ou seja, a mesma quantidade de lquido existente foi quantia colocada de saliva.

Aps o acrscimo de saliva deixamos a soluo descansar por 2h, para que aos poucos fosse ocorrendo ao da enzima (amilase salivar) sobre os alimentos, at que os mesmos adquirissem uma colorao idntica a da saliva, ou seja, sairiam gradativamente das cores escuras adquiridas aps o acrscimo de iodo. A tonalidade clara que se espera encontrar aps o tempo de descanso da soluo, explicada pelo fato da ptialina (substncia qumica encontrada na saliva) converter as molculas de amido em molculas de maltose. Essa converso vai fazer com que o complexo formado se desfaa e se mostre na soluo quando houver o desaparecimento da colorao do experimento.Aps o descanso de 2h, pode-se observar o descrito na imagem abaixo:

Notamos que a colorao de todos os alimentos teve uma alterao, apesar de nem todos terem se igualado a cor idntica a saliva. Apesar desse processo de clareamento ocorrer pelo fato da amilase salivar ser uma enzima que atua provocando a hidrlise do amido, percebemos que alguns alimentos mudaram muito pouco a sua colorao, isso se d pela quantidade de amido presente em cada um dos alimentos e um outro fator levado em considerao a quantidade de saliva colocada na soluo, talvez se deixssemos descansar por mais tempo as solues com a bolacha e o arroz teriam uma atuao mais intensa da enzima isso poderia causar nas solues um clareamento mais significativo. ConclusoAps a experincia conclumos que alimentos com alto teor de amido tiveram dificuldade de chegar tonalidade da saliva aps o descanso de 2h.

ALIMENTOCOLORAO ANTES DO ACRSCIMO DE IODOCOLORAO APS O ACRSCIMO DE IODOCOLORAO APS O DESCANSODE 2h

Leite

BrancoAmareloBranco

Bolacha

BegePretoEsverdeado

Banana

Amarelo claroAmarelo caramelizadoBege

Arroz

BrancoRoxoMarrom

Acar industrializadoTransparenteAmarelo caramelizadoTransparente

Acima descrevemos em forma tabelada a colorao das solues aps todas as substncias acrescidas e a mudana de cor se deu pela quantidade de amido presente em cada um dos alimentos. Assim, alimentos com alto teor de amido no se aproximaram da colorao da saliva por causa da quantidade de amido presente nos mesmos.

Referncias Bibliogrficas TARPINAN, Guilherme; et al. Reao de iodo presena de amido em alimentos e ao da enzima e ao da enzima amilase salivar sobre o amido. Biologia frente 141. Atibaia SP, abril 2012.

Disponvel em: Acesso em: 08 nov. 2014.

Disponvel em: Acesso em: 08 nov. 2014.

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

Aferio de pH e identificao de carboidratos Measurement of pH and identification of carbohydrates

Amanda Cssia da Cruz, Bruna de Leles Olegrio, Carolina Machado Ribeiro, Kerolayne Esper Baro Pacelhe de Souza, Mara de Abreu Machado,Natlia Gonalves Guerra.

Objetivo: Realizar os testes: A (Benedict), B (Molish), C (Seliwanoff) e D (Iodo) e analisar os resultados de acordo com a tabela para identificar o acar desconhecido N4.

ResumoEste artigo busca apresentar os resultados das anlises e estudos feitos a cerca da identificao dos principais ou possveis carboidratos presentes nos alimentos analisados assim como o pH de cada soluo. A anlise foi realizada com superviso do professor no laboratrio da universidade. Como resultado o grupo pode perceber que o acar desconhecido N4 possivelmente a Galactose. Desenvolvendo assim, a capacidade de detectar a presena de acares, mais precisamente de acares redutores, em material biolgico.Palavras-chave: acar redutor; pH; carboidratos.AbstractThis article seeks to present the results of the analyses and studies done about the identification of the main or possible carbohydrates present in foods analyzed as well as the pH of each solution. The analysis was performed with supervision of teacher in the laboratory of the University. As a result the group can realize that the unknown sugar N 4 is possibly the Galactose. Developing the ability to detect the presence of sugars, more precisely of reducing sugars in biological material. Keywords: reducing sugar; pH; carbohydrates.

_______________________ Acadmicos do curso de nutrio da Pontficia Universidade Catlica de Minas GeraisIntroduo

Os testes feitos no laboratrio usaram dentre outros o teste de Seliwanoff e Benedict que so reagentes qumicos. O primeiro utilizado para reconhecer aldoses e cetoses, a pratica com esse reagente segue os mesmos princpios tericos que embasam a reao de Molish, onde h formao de furfural e hidroximetilfurfural (HMF). A reao de Seliwanoff s diferencia-se da reao de Molish nos reagentes utilizados: o cido que causar a desidratao do carboidrato o cido clordrico (HCl) e o fenol que reage como o furfural e HMF o resorcinol.

O segundo um reagente qumico de cor azulada, desenvolvido pelo qumico americano Stanley Rossiter Benedict, geralmente usado para detectar a presena de acares e acares redutores, nos quais se incluem glicose,galactose, lactose, maltose e manose. O reagente de Benedict consiste, basicamente, de uma soluo de sulfato cprico em meio alcalino (com muitos ons OH-); e pode ser preparado atravs do carbonato de sdio, citrato de sdio e sulfato cprico.

Alm dos testes citados pode-se enfatizar tambm que frutas, vegetais e outros compostos orgnicos que contm carboidratos de amido podem ser identificados com a aplicao de iodo de Lugol. Os carboidratos presentesnos compostos, tero tendncia a se tornarem pretos ou azuis escuros quando o iodo de Lugol for aplicado. Amidos mais fceis de identificar so os provenientes de plantas como amilase e amilopectina.

Assim, nosso objetivo na aula prtica de aferio de pH e identificao de carboidratos, foi de estar detectando em alguns alimentos os principais ou possveis carboidratos presentes. Uma vez que esse estudo se deu atravs de experimentos realizados pelos alunos no laboratrio da Universidade.

Metodologia

Trata-se de uma anlise realizada durante a aula prtica de bioqumica, em que se buscou identificar carboidratos e aferir o pH em alimentos, para que ento o grupo pudesse detectar qual seria o acar desconhecido.Os materiais utilizados nessa prtica foram: 1 bquer para cada alimento; 1 tubo de ensaio para cada alimento; 4 tubos vazios para realizao dos testes para cada alimento; 2 tubos para os controles.

ProcedimentosPara iniciar o experimento e anlise, utilizamos a seguinte tabela como ponto de partida.

AcaresBenedictSeliwanoffMolishIodo

Lactose+-+-

Glicose+-+-

Maltose+-+-

Glicerose+---

Frutose+++-

Sacarose-++-

Amido--++

Desconhecido (N 4)????

Resultados

Teste A Benedict

Foram separados 3 tubos de ensaio.Em cada um foram adicionados 0,5mL das solues (controle positivo, controle negativo e a amostra / acar desconhecido N4) + 1mL do reativo de Benedict (reativo de cor azul-claro);

Como mostra a foto abaixo:

Aps as medies, os tubos de ensaio foram fervidos diretamente na chama, e deixados em repouso para esfriar espontaneamente. Anotamos a cor do precipitado que se formou em cada tubo.

Resultados1 Tubo: Controle Positivo0,5mL de Glicose + 1mL do reativo de BenedictResultado - Colorao marrom-avermelhado.

2 Tubo: Controle Negativo0,5mL de Sacarose + 1mL do reativo de BenedictResultado Colorao azul-claro (No h alterao na cor do precipitado)

3 Tubo: Amostra / Acar desconhecido N40,5mL do acar desconhecido N4 + 1mL do reativo de BenedictResultado - Colorao marrom-avermelhado.

Teste B MolishForam separados 3 tubos de ensaio.Em cada um foram adicionados 1mL das solues (controle positivo, controle negativo e a amostra / acar desconhecido N4) + 3 gotas de soluo alcolica de alfa-naftola 1%;

Aps as medies e a agitao dos tubos de ensaio, foram adicionadas + 1mL de H2SO4 concentrado, pelas paredes do tubo bem lentamente, de modo que os dois lquidos no se misturassem. As precipitaes foram observadas e a formao de um anel roxo no limite de separao entre os dois lquidos, indicou reao positiva.

Resultados1 Tubo: Controle Positivo1mL de Glicose + 3 gotas do reativo de MolishResultado Formao de um anel roxo.

2 Tubo: Controle Negativo1mL de Glicerose + 3 gotas do reativo de MolishResultado Colorao amarelada (No h alterao na cor do precipitado)

3 Tubo: Amostra / Acar desconhecido N41mL do acar desconhecido N4 + 3 gotas do reativo de MolishResultado Formao de um anel roxo.

Teste C - SeliwanoffForam separados 3 tubos de ensaio.Em cada um foram adicionados 0,5mL das solues (controle positivo, controle negativo e a amostra / acar desconhecido N4) + 1mL do reativo de Seliwanoff (reativo incolor);

Aps as medies, os tubos de ensaio foram colocados em banho-maria durante 10 minutos e foram observados durante esse tempo. Anotamos a cor do precipitado que se formou em cada tubo. O aparecimento da cor vermelha indicou teste positivo.

Resultados1 Tubo: Controle Positivo0,5mL de Sacarose + 1mL do reativo de SeliwanoffResultado Colorao avermelhada.

2 Tubo: Controle Negativo0,5mL de Glicose + 1mL do reativo de SeliwanoffResultado Colorao Incolor (No h alterao na cor do precipitado)

3 Tubo: Amostra / Acar desconhecido N40,5mL do acar desconhecido N4 + 1mL do reativo de SeliwanoffResultado Colorao Incolor

Teste D - IodoForam separados 3 tubos de ensaio.Em cada um foram adicionados 1mL das solues (controle positivo, controle negativo e a amostra / acar desconhecido N4) + gotas da soluo de iodo (reativo incolor);

Aps as medies, os tubos de ensaio foram agitados. Anotamos a cor do precipitado que se formou em cada tubo. O aparecimento da cor azul indicou teste positivo.

Resultados1 Tubo: Controle Positivo1mL de Amido + Gotas do reativo de IodoResultado Colorao azul / roxo-escuro.

2 Tubo: Controle Negativo1mL de Glicerose + Gotas do reativo de IodoResultado Colorao amarelo-claro (No h alterao na cor do precipitado)

3 Tubo: Amostra / Acar desconhecido N41mL do acar desconhecido N4 + Gotas do reativo de IodoResultado Colorao amarelo escuro.

DiscussesO Primeiro teste (Benedict) um reagente qumico de cor azulada, geralmente usado para detectar a presena de acares e acares redutores. Esse teste consiste, basicamente, de uma soluo de sulfato cprico em meio alcalino (com muitos ons OH-); e pode ser preparado atravs do carbonato de sdio, citrato de sdio e sulfato cprico.Alguns carboidratos possuem um grupamento - OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas molculas, enquanto outros no. Observa-se que os acares que apresentam a hidroxila livre no C-1 so bons agentes redutores. Por esse motivo a extremidade que contm o - OH passa a ser chamada extremidade redutora e o acar, de acar redutor. A capacidade que esses compostos apresentam de reduzir ons metlicos em solues alcalinas um bom mtodo de identificao desses compostos.Os carboidratos redutores possuem grupos aldedos ou cetonas livres ou potencialmente livres, sofrendo oxidao em soluo alcalina de ons metlicos como o cobre. Os ons cpricos (Cu++) so reduzidos pela carbonila dos carboidratos a ons cuprosos (Cu+) formando o xido cuproso, que tem cor avermelhada. A glicose, por exemplo, oxidada a cido glicurnico, reduzindo ons cpricos a ons cuprosos. J a sacarose no sofre oxidao porque possui dois carbonos anomricos envolvidos na ligao glicosdica.Dessa forma, em nossa experincia, aps ferver as solues diretamente na chama, obtivemos os seguintes resultados: a Glicose (controle positivo) obteve colorao avermelhada pois os ons Cu2+do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+, indicando a presena de um acar redutor. J na segunda amostra, a Sacarose (controle negativo) permaneceu com a mesma cor do reagente de Benedict (azul-claro), pelo fato de no ser um acar redutor, e no ter sofrido hidrlise. E a amostra, o acar desconhecido N4 obteve colorao marrom- avermelhada indicando resultado positivo. O Segundo teste (Molish) um procedimento qumico usado para determinar a presena de hidratos de carbono numa soluo.As oses ou monossacardeos, quando submetidas ao de cidos concentrados sofrem uma desidratao que leva a formao de um aldedo cclico ou seus derivados. Assim, as pentoses produzem furfural e as hexoses formam 5-hidroximetil-furfural. Os polissacardeos ou osdeos, quando presentes, so primeiramente hidrolisados s suas oses constituintes e posteriormente desidratados. O furfural e seus derivados podem se condensar com fenisnsubstitudos formando compostos coloridos caractersticos. No teste de Molisch, o cido sulfrico concentrado usado para produzir a desidratao e o alfa-naftol para produzir a colorao quando se condensa com o furfural.

Assim aps nossa experincia podemos observar que a Glicose (controle positivo) obteve a formao de um anel roxo, devido ao alfa-naftol ter se condensado com o furfural e proporcionado colorao ao precipitado. J a Glicerose (controle negativo) no tem presena de hidratos de carbono e dessa forma esse acar no sofre desidratao e no se condensa com o furfural mantendo a colorao do reagente, que no caso da experincia obteve colorao amarela. E a amostra, o acar desconhecido N4 obteve formao de um anel roxo, tambm indicando resultado positivo. O Terceiro teste (Seliwanoff) segue os mesmos princpios tericos que embasam areao de Molisch, onde h formao de furfuralehidroximetilfurfural(HMF). Esses dois produtos, isoladamente, so incolores. Assim, adiciona-se um composto fenlico ao meio para que seja desenvolvida colorao visvel (nesse caso, vermelha). A reao de Seliwanoff s diferencia-se da reao de Molisch nos reagentes utilizados: o cido que causar a desidratao do carboidrato o cido clordrico (HCl) e o fenol que reage como o furfural e HMF o resorcinol. Isso porque a formao do furfural mais fcil que a formao do hidroximetilfurfural.A reao positiva caracterizada pelo aparecimento de colorao avermelhada, que indica a formao do complexo entre furfural ou HMF com o resorcinol.Assim na prtica realizada, a Sacarose (controle positivo) obteve colorao avermelhada devido a sua desidratao pelo cido clordrico e sua reao com o furfural. J a Glicose (controle negativo) teve permanncia da colorao incolor do reativo, pois no sofre desidratao pelo cido clordrico e nem reage com o furfural. E a amostra, acar desconhecido N4 tambm manteve colorao Incolor, indicando resultado negativo.E o Quarto e ltimo teste (Iodo) consiste no aprisionamento do Iodo no interior da hlice formada pela amilose.O amido formado pela combinao da amilose com a amilopectina. Tambm sabemos que a amilose forma um complexo azul com o iodo, enquanto a amilopectina forma um complexo vermelho. Porm a reao do amido com o Iodo apresentar colorao azul intensa, desenvolvida pela ocluso (aprisionamento) do iodo nas cadeias lineares da amilose.Esse aprisionamento do iodo d-se no interior da hlice formada pela amilose. Como a amilopectina no apresenta estrutura helicoidal, devido presena das ramificaes, a interao com o iodo ser menor, e a colorao menos intensa.Assim, os resultados mediante a prtica realizada foram: o amido (controle positivo) obteve colorao roxo-escuro (azulada), pois o iodo foi aprisionado no interior da hlice formada pela amilose. J a Glicerose (controle negativo) obteve colorao amarelo-claro, pois no contm o polissacardeo amilose em sua composio, assim no aprisionando o Iodo e no obtendo a colorao azulada. E ao mostra, acar N4 obteve colorao amarelo- escuro, indicando resultado negativo.

ConclusoAps a realizao de todos os testes para identificao de carboidratos, obtivemos o resultado do acar desconhecido N4 como mostra a tabela abaixo:

AcaresBenedictSeliwanoffMolishIodo

Lactose+-+-

Glicose+-+-

Maltose+-+-

Glicerose+---

Frutose+++-

Sacarose-++-

Amido--++

Desconhecido (N 4)+-+-

Assim, os resultados possveis consistiram em: Lactose, Glicose ou Maltose; porm por eliminao dos resultados com os grupos das outras bancadas da aula prtica, obtivemos o resultado final que o acar desconhecido N4 possivelmente a Galactose.Caracterizar a presena de acares, mais precisamente de acares redutores, em material biolgico.

Referncias BibliogrficasDisponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014. Disponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014.Disponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014Disponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014Disponvel em: (2012,05). Seliwanoff. Trabalhosfeitos.com. Retirado 10 nov. 2014Disponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

Aferio de pH e identificao de carboidratos Measurement of pH and identification of carbohydrates

Amanda Cssia da Cruz, Bruna de Leles Olegrio, Carolina Machado Ribeiro, Kerolayne Esper Baro Pacelhe de Souza, Mara de Abreu Machado,Natlia Gonalves Guerra.

Objetivo: Reconhecer os carboidratos atravs da pesquisa das funes orgnicas presentes em suas molculas e das caractersticas por elas proporcionadas, mediante o teste de Seliwanoff.ResumoAps a realizao das anlises e estudos feitos a cerca da identificao dos principais ou possveis carboidratos presentes nos alimentos analisados assim como o pH de cada soluo, realizamos o reconhecimento de carboidratos mediante o teste de Seliwanoff. A anlise foi realizada com superviso do professor no laboratrio da universidade. Como resultado o grupo pode identificar os acares que esto presentes nas amostras de alimentos, tais como: acar, batata, leite e suco de laranja.Palavras-chave: alimentos; teste de Seliwanoff; carboidratos.AbstractAfter the completion of the analyses and studies done about the identification of the main or possible carbohydrates present in foods analyzed as well as the pH of each solution, we perform the recognition of carbohydrates through Seliwanoff's test. The analysis was performed with supervision of teacher in the laboratory of the University. As a result the group can identify the sugars that are present in food samples, such as: sugar, potatoes, milk and orange juice. Keywords: food; Seliwanoff's test; carbohydrates.

_______________________ Acadmicos do curso de nutrio da Pontifcia Universidade Catlica de Minas GeraisIntroduo

O teste de Seliwanoff um teste que visa obter a distino entre aldoses e cetoses. A sacarose sofre uma hidrlise parcial, ou seja, quebrada em glicose e frutose, resultar em um teste positivo. Para outros tipos de acares uma aquecimento prolongado tambm pode gerar um resultado positivo, detectando assim a frutose.A reao para distino entre aldoses e cetoses, age sob ao desidratante de cidos concentrados e transformados em derivados do furfural, que por sua vez se condensam com o resorcinol formando um composto vermelho de composio incerta.A reao de Seliwanoff tem como cido que causa a desidratao do carboidrato o cido clordico (HCL) e o fenol que reage com o furfural e hidroximetilfurfural o resorcinol.A reao com cetoses mais rpida e intensa do que com as aldoses, pois a formao do furfural mais fcil que a formao do hidroximetilfurfural.Os testes feitos no laboratrio descritos no relatrio anterior, continuaram a ocorrer neste relatrio, porm com um objetivo individual, pois, cada grupo focou em detectar e reconhecer os carboidratos atravs da pesquisa das funes orgnicas presentes em suas molculas e das caractersticas por elas proporcionadas, mediante cada um dos testes propostos pelo professor. E o teste usado pelo grupo foi o teste de Seliwanoff.

Metodologia

Trata-se de uma anlise realizada durante a aula prtica de bioqumica, em que se buscou identificar carboidratos em alimentos atravs do teste de Seliwanoff para que ento o grupo pudesse detectar qual alimento teria ou no o carboidrato.Os materiais utilizados nessa prtica foram: 1 bquer para cada alimento; 1 tubo de ensaio para cada alimento; 4 tubos vazios para realizao dos testes para cada alimento; 2 tubos para os controles.

Resultados e DiscussoOs alimentos foram colocados em bqueres, identificados e macerados com gua (0,5g/mL), extraindo os seus sobrenadantes e transferindo-os para 5 bqueres menores. As amostras lquidas diludas na proporo de 0,5mL/mL de gua e preparadas em aproximadamente 20mL (suficiente para levar a um recipiente que permita leitura do potencimetro)Aps foram separadas 5mL de cada amostra em tubos de ensaio para realizao dos testes de carboidratos e deixados o restante para leitura de pH.Obs.: Todos esses procedimentos citados acima foram realizados pela Flvia, auxiliar do professor William nas aulas prticas, para facilitar e adiantar nossos experimentos.

Aps todos esses processos foram realizados os procedimentos de aferio de pH utilizando o potencimetro e identificao de carboidratos utilizando o teste de Seliwanoff.Assim em cada tubo de ensaio foram adicionadas 1ml do reativo de Seliwanoff e colocados em banho-maria em ebulio durante 10 minutos.

A comparao dos resultados foi medida pelos controles positivo e negativo, respectivamente dos acares Frutose e Glicose.Que dando resultado positivo obtm Colorao avermelhada e dando resultado negativo mantm a colorao incolor do reagente

A foto e a tabela a seguir mostram as amostras de alimentos e seus respectivos resultados pelo teste de Seliwanoff.

AmostrasTeste de Seliwannoff

Acar+

Adoante-

Batata-

Biscoito+

Leite-

Suco de laranja+

A tabela abaixo mostra os resultados do teste, indicando qual acar possvel est presente na composio de cada um dos alimentos da amostra.

AmostrasTeste de SeliwannoffAcares Provveis

Acar+Sacarose

Adoante----

Batata-Amido

Biscoito+---

Leite-Glicose, Maltose, Lactose

Suco de Laranja+Frutose

Esses resultados puderam ser obtidos mediante a desidratao dos carboidratos presentes nas amostras de alimentos, pelo cido clordrico (HCl) e pelo resorcinol (composto fenlico que proporciona colorao visvel avermelhada para o precipitado) devido ao reagente ser incolor, e pela reao desse na condensao com um furfural.

ConclusoMediante a realizao do teste de Seliwanoff podemos identificar os acares que esto presentes nas amostras dos alimentos, acar, batata, leite e suco de laranja.Ressaltando que nas amostras de adoante e biscoito no foi possvel determinar um tipo de acar, com a realizao apenas do teste de Seliwanoff, pois houve algum erro na realizao dos outros testes (Benedict, Molish ou Iodo) dos outros grupos da aula prtica.Nos laboratrios, em meio a testes e anlises, algumas vezes faz-se necessrio a identificao de substncias desconhecidas para melhores estudos. Para tanto, existem vrias tcnicas laboratoriais baseadas em reagentes que so utilizados para a identificao dessas substncias.Os testes apresentados, ou que foram realizados so simples, fceis e acessveis e com eles podemos identificar a composio de vrios alimentos, medindo a presena ou no de por exemplo, acares. Podemos exemplificar a aplicao desses testes dando exemplo de uma a pesquisa para alguma empresa que deseja saber se em determinado produto h ou no presena de lactose em um determinado leite para ser comercializado a pessoas com intolerncia a Lactose. Assim demonstrada a utilidade e a importncia desses testes.

Referncias BibliogrficasDisponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

Aula prtica de FermentaoPractice of Fermentation

Amanda Cssia da Cruz, Bruna de Leles Olegrio, Carolina Machado Ribeiro, Kerolayne Esper Baro Pacelhe de Souza, Mara de Abreu Machado,Natlia Gonalves Guerra.

Objetivo: Observar as reaes dos experimentos realizados, analisando a presena de gs carbnico aps a fermentao.Resumo:Este artigo busca apresentar os resultados das anlises e estudos feitos a cerca da presena de gs carbnico aps o acrscimo de fermentos. A anlise foi realizada com superviso do professor no laboratrio da universidade. Como resultado o grupo pode perceber que o desenvolvimento da fermentao e o crescimento variam de acordo com a temperatura e substncias acrescidas.Palavras-chave: fermentao; gs carbnico; substncias. AbstractThis article seeks to present the results of the analyses and studies done about the presence of carbon dioxide after the addition of yeasts. The analysis was performed with supervision of teacher in the laboratory of the University. As a result the group can realize that the development of fermentation and growth vary according to temperature and additional substances. Keywords: fermentation; carbon dioxide; substances.

_______________________ Acadmicos do curso de nutrio da Pontficia Universidade Catlica de Minas GeraisIntroduoA fermentao um processo de liberao de energia que ocorre sem a participao do oxignio. Compreende um conjunto de reaes enzimaticamente controladas, atravs das quais uma molcula orgnica degradada em compostos mais simples, liberando energia. A glicose uma das substncias mais empregadas pelos microorganismos como ponto de partida na fermentao. importante perceber que as reaes qumicas da fermentao so equivalentes s da gliclise. A desmontagem da glicose parcial, so produzidos resduos de tamanho molecular maior que os produzidos na respirao e o rendimento em ATP pequeno.Existem trs tipos de fermentao: Fermentao alcolica: so gerados etanol (um lcool) e CO2 a partir de cada molcula de cido pirvico. Este processo pode ser associado ao de leveduras (Reino fungi), mas algumas bactrias tambm podem realiz-lo. Ele pode ser usado na produo de bebidas alcolicas, pois neste processo h produo de etanol. Na fermentao lctica, os piruvatos (ou cidos pirvicos) so convertidos em cido lctico, molculas que tambm tm trs tomos de carbono. Este processo pode ser associado s bactrias (como os lactobacilos) e aos animais, por exemplo na produo de laticnios. Devido liberao do cido lctico, a multiplicao de micro-organismos potencialmente danosos prejudicada A fermentao actica corresponde transformao do lcool em cido actico por determinadas bactrias, conferindo o gosto caracterstico de vinagre. A bactria actica ideal aquela que resiste elevada concentrao de lcool e de cido actico. As bactrias acticas constituem um dos grupos de microrganismos de maior interesse econmico, de um lado pela sua funo na produo do vinagre e, de outro, pelas alteraes que provocam nos alimentos e bebidas.

MetodologiaTrata-se de uma anlise realizada durante a aula prtica de bioqumica, em que se buscou observar as reaes e analisar a presena de gs carbnico aps a fermentao.Os materiais utilizados nessa prtica foram: 3 tabletes de 15 gramas de fermento biolgico; 250 gramas de agua morna(28 C); 50 ml de agua fervendo; 50 ml de agua gelada; 7 frascos de boca estreita(erlemeyer) ; 1/2 kg de acar; 7 bexigas de ltex(bales ); leo; adoante geladeira

Resultados e DiscussoForam numerados os sete frascos de 1 a 7: No primeiro frasco foi colocado 50 ml de agua morna +1 colher de acar, agitado para misturar e deixado em temperatura ambiente. Neste caso o primeiro frasco serve como controle; Nos frascos de dois a cinco(2 a 5) foram dissolvidos dois (2) tabletes de fermento em 200 ml de gua morna e divididos entre os mesmos resultando em 50 ml para cada frasco alterando alguns dados como segue abaixo: Frasco 2: somente agitado e permanecendo em temperatura ambiente; Frasco 3: adicionado uma (1) colher de acar, agitado e deixado em temperatura ambiente; Frasco 4:adicionado uma (1) colher de acar +1 ml de HCL sem agitar e deixado em temperatura ambiente; Frasco 5:adicionado 10 gotas de adoante, agitado e deixado em temperatura ambiente; No frasco 6,foi dissolvido meio tablete (7,5 gramas)de fermento em 50 ml de gua fervendo + uma(1) colher de acar , agitado e deixado em temperatura ambiente; No frasco 7,foi dissolvido meio tablete (7,5 gramas)de fermento em 50 ml de gua gelada + uma(1) colher de acar , agitado e deixado na geladeira em temperatura de 4 C;

Em cada frasco foi colocado um balo na ponta e aps algumas horas, as reaes foram observadas.

O frasco 1 no houve nenhuma reao, pois nele continha apenas gua e acar.No frasco 2 tambm no houve reaes pois s havia gua e fermento.

O frasco 3, obteve reao insignificante (pequena produo de gs devido ao agitamento do frasco), levando em considerao que nele havia pequena quantidade de fermento, HCL, acar e gua, porm a temperatura estava inadequada para o crescimento das bactrias.No frasco 4, no houve nenhuma reao pois as substncias (fermento, gua, acar e HCL), no produzem reao e foram mantidos em repouso, resultando em nenhuma produo de gases, devido temperatura tambm inadequada pra crescimento de bactrias.No frasco 5, tambm no houveram reaes, pois ele continha adoante e no acar, o que pode atrapalhar na reao de fermentao, pois no havendo a molcula de glicose, no haver tambm a produo de energia.

Nos frascos 6 e 7, houve grande diferena entre os outros frascos, pois no frasco 6 a temperatura estava agradvel, ou seja, a temperatura estava correta para que ocorresse a fermentao, mas ele foi mantido em temperatura ambiente dificultando o crescimento das bactrias e diminudo a gerao de energia atravs da molcula de glicose. J o frasco 7, houve maior produo de gs carbnico, pois apesar de estar gelado, sua temperatura foi mantida a mesma.

ConclusoO grupo pode ento concluir que na presena de temperatura ambiente ideal para o desenvolvimento da fermentao gerou-se uma dificuldade de proliferao de bactrias e tambm diminuiu a gerao de energia atravs da molcula de glicose. Notamos tambm que a elevao de temperatura ambiente foi um fator que estimulou a maior produo de gs carbnico.Em contrapartida aos beneficios, a diminuio de temperatura ambiente, a agitao ou no do frasco e o acrscimo de acar e adoante, foram fatores que prejudicaram o desenvolvimento da fermentao.Contudo, mesmo com o acrscimo de acar a fermentao foi satisfatria em temperatura muito alto ou muito baixa.

Referncias BibliogrficasDisponvel em: Acesso em: 10 nov. 2014Disponvel em: Acesso em: 10 nov. 1014PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICASCURSO DE NUTRIO

Determinao da acidez de um leoDetermination of acidity of oilAmanda Cssia da Cruz, Bruna de Leles Olegrio, Carolina Machado Ribeiro, Kerolayne Esper Baro Pacelhe de Souza, Mara de Abreu Machado,Natlia Gonalves Guerra.

Objetivo: Realizar procedimentos prticos de laboratrio para determinar a acidez de um leo especfico e saber a importncia industrial e qualitativa do leo a partir da sua acidez. Resumo:Este artigo busca apresentar os resultados das anlises e estudos feitos a cerca da determinao da acidez de um leo, mais especificamente o leo de canola com objetivo de fixar a identidade e as caractersticas mnimas de qualidade que devem obedecer os leos vegetais, as gorduras vegetais e o creme vegetal. A anlise foi realizada com superviso do professor no laboratrio da universidade. Como resultado o grupo pode perceber que leo analisado est dentro dos padres adequados para o consumo.Palavras-chave: leos; acidez; consumo. AbstractThis article seeks to present the results of the analyses and studies done about the determinacies of oil acidity, more specifically the canola oil in order to establish the identity and the minimum quality characteristics that must obey the vegetable oils, vegetable fats and vegetable cream. The analysis was performed with supervision of teacher in the laboratory of the University. As a result the group can realize that oil is analyzed within the appropriate standards for consumption. Keywords: oils; acidity; consumption.

_______________________ Acadmicos do curso de nutrio da Pontficia Universidade Catlica de Minas GeraisIntroduoNo regulamento tcnico para leos e gorduras vegetais o objetivo fixar a identidade e as caractersticas mnimas de qualidade que devem obedecer aos leos vegetais, as gorduras vegetais e o creme vegetal. E essa qualidade pode ser verificada pela determinao da acidez dos leos. leos Vegetais e Gorduras Vegetais: so os produtos constitudos principalmente de glicerdeos de cidos graxos de espcies vegetais. Podem conter pequenas quantidades de outros lipdeos como fosfolipdeos, constituintes insaponificveis e cidos graxos livres naturalmente presentes no leo ou na gordura. leos Mistos ou Compostos: so os produtos obtidos a partir de misturas de dois ou mais leos vegetais que se apresentam lquidos temperatura de 25C.MetodologiaTrata-se de uma anlise realizada durante a aula prtica de bioqumica, em que se buscou determinar a acidez de um leo vegetal, em especfico o leo de canola.Os materiais utilizados nessa prtica foram:Vidraria e instrumental Dois erlenmeyers de 25 ml Uma bureta de 25 ml Suporte para a buretaReagentes e solues 150 ml de soluo de ter etlico e etanol 95% na proporo de 2:1 1 ml de soluo indicadora de fenolftalena 1% 25 ml de soluo de hidrxido de sdio (NaOH) 0,1 M leo de CanolaPreparo da soluo indicadora de fenolftalena: dissolver 0,1g de fenolftalena em 10 ml de etanol 95%.

Procedimentos:1- Utilizamos os beckers j contendo 20g de leo de Canola, o procedimento foi feito em duplicata. 2- Adicionamos 50ml de soluo de ter-lcool (2:1) e 3 gotas de soluo indicadora de fenolftalena em cada Becker com o leo.3- Utilizando a bureta com o suporte, colocamos o hidrxido de sdio 0,1M at o aparecimento de uma colorao rosa.

Experincias e mtodos O ndice de acidez corresponde quantidade de base (em mg) necessria para neutralizar os cidos graxos livres presentes em 1g de gordura. Aps realizar esse experimento conseguimos calcular o ndice de acidez do leo de canola da seguinte maneira: IA= mg de NaOH/ 1g de leo1M ----- 40g ----- 1l0,1M ---- 4,0g ---- 1000mlX ---- 2,6mlX= 0,0104gIA= mg(base)/leo(g) = 10,4 mg/20g = 0,52 mgNaOH/ g (leo canola)

De acordo com a ANVISA os requisitos para acidez de leos so:

- leos e gorduras refinados: mximo 0,3 g/100 g - Azeite de oliva refinado: mximo 0,3 g/100g - Azeite de oliva extra virgem: mximo 0,8 g/100g - Azeite de oliva virgem: mximo 3,3 g/100g - leo de bagao ou caroo de oliva refinado: mximo 0,3 g/100g - leo ou gordura de palma bruto: mximo 5,0 g/100g - leo de gergelim bruto: mximo 2,0 g/100g

A determinao do ndice de acidez importante pois fornece dados preciosos no que nos diz a respeito da conservao de um alimento. Os cidos graxos participam das composies dos mono, di e triglicerdeos, que so os principais componentes de leos e gorduras. Se os cidos graxos so constituintes das gorduras, uma grande quantidade desses compostos nas formas livre indica que o produto est sofrendo processos de hidrlise, oxidao ou fermentao, alterando a concentrao de ons hidrognio, ou seja, o alimento est em processo de deteriorao, tornando o produto mais cido, justamente pela liberao desses ons hidrognio. A decomposio dos glicerdeos acelerada pela ao da temperatura e da incidncia de luz, sendo a rancidez quase sempre acompanhada pela formao de cidos graxos livres, que geralmente so expressos em termos de ndice de acidez ou em gramas de cido olico.ConclusoA Anvisa (1999), utiliza como paramtro de qualidade o ndice de acidez em porcentagem equivalente ao cido olido, sendo da mesma forma, o IA calculado nesta prtica. Para a Anvisa (1999) o IA leo de soja refinado e para outros leos vegetais, como: canola, milho, girassol, amendoim, em gramas de cido olico/100g de leo no mximo 0,3, ou seja, 0,3%.De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que leo de canola analisado esta dentro dos padres adequados para o consumo.Referncias BibliogrficasAGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA ANVISA. Determinao do ndice de acidez em leos vegetais. Disponvel em: Acesso em: 09 nov. 2014.