Apostila - Concurso Vestibular - História - Módulo 03

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 N om e do A lun o Organizadoras e elaboradoras Kát ia Maria Abud Raquel Glezer Hi s t ó ri a 3 módulo A pintura na construção da His t ória

Transcript of Apostila - Concurso Vestibular - História - Módulo 03

Nome do AlunoOr gani zador aseel abor ador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerHistria3mdul oA pi ntur a na constr uoda Hi str i aGOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOGovernador: Geraldo AlckminSecretaria de Estado da Educao de So PauloSecretrio: Gabriel Benedito Issac ChalitaCoordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas CENPCoordenadora: Sonia Maria SilvaUNIVERSIDADE DE SO PAULOReitor: Adolpho Jos MelfiPr-ReitoradeGraduaoSonia Teresinha de Sousa PeninPr-Reitor de Cultura e Extenso UniversitriaAdilsonAvansiAbreuFUNDAO DE APOIO FACULDADE DE EDUCAO FAFEPresidente do Conselho Curador: Selma Garrido PimentaDiretoria Administrativa: Anna Maria Pessoa de CarvalhoDiretoria Financeira: Slvia Luzia Frateschi TrivelatoPROGRAMAPR-UNIVERSITRIOCoordenadora Geral: Eleny MitrulisVice-coordenadora Geral: Sonia Maria Vanzella CastellarCoordenadora Pedaggica: Helena Coharik ChamlianCoordenadoresdereaBiologia:Paulo Takeo Sano Lyria MoriFsica:Maurcio Pietrocola Nobuko UetaGeografia:Sonia Maria Vanzella Castellar Elvio Rodrigues MartinsHistria:Ktia Maria Abud Raquel GlezerLngua Inglesa:Anna Maria Carmagnani Walkyria Monte MrLnguaPortuguesa:Maria Lcia Victrio de Oliveira Andrade Neide Luzia de Rezende Valdir Heitor BarzottoMatemtica:Antnio Carlos Brolezzi Elvia Mureb Sallum Martha S. MonteiroQumica:Maria Eunice Ribeiro Marcondes Marcelo GiordanProduoEditorialDreampixComunicaoReviso, diagramao, capa e projeto grfico: Andr Jun Nishizawa, Eduardo Higa Sokei, Jos Muniz Jr.Mariana Pimenta Coan, Mario Guimares Mucida e Wagner ShimabukuroCartas aoAlunoCar ta daPr-Reitoria de GraduaoCaroaluno,Com muita alegria, a Universidade de So Paulo, por meio de seus estudantesedeseusprofessores,participadessaparceriacomaSecretariadeEstadodaEducao,oferecendoavocoquetemosdemelhor:conhecimento.Conhecimentoachaveparaodesenvolvimentodaspessoasedasnaese freqentar o ensino superior a maneira mais efetiva de ampliar conhecimentosdeformasistemticaedeseprepararparaumaprofisso.Ingressarnumauniversidadedereconhecidaqualidadeegratuitaodesejodetantosjovenscomovoc.Porisso,aUSP,assimcomooutrasuniversidadespblicas,possuiumvestibulartoconcorrido.Paraenfrentartalconcorrncia,muitos alunos do ensino mdio, inclusive os que estudam em escolas particularesdereconhecidaqualidade,fazemcursinhospreparatrios,emgeraldealtocustoeinacessveismaioriadosalunosdaescolapblica.O presente programa oferece a voc a possibilidade de se preparar para enfrentarcommelhorescondiesumvestibular,retomandoaspectosfundamentaisdaprogramaodoensinomdio.Espera-se,tambm,queessareviso,orientadapor objetivos educacionais, o auxilie a perceber com clareza o desenvolvimentopessoalqueadquiriuaolongodaeducaobsica.Tomarpossedaprpriaformaocertamentelhedarasegurananecessriaparaenfrentarqualquersituaodevidaedetrabalho.Enfrentecomgarraesseprograma.Osprximosmeses,atosexamesemnovembro,exigirodesuapartemuitadisciplinaeestudodirio.OsmonitoreseosprofessoresdaUSP,emparceriacomosprofessoresdesuaescola,estosededicandomuitoparaajud-lonessatravessia.EmnomedacomunidadeUSP,desejo-lhe,meucaroaluno,disposioevigorparaopresentedesafio.SoniaTeresinhadeSousaPenin.Pr-ReitoradeGraduao.Car ta daSecretaria de Estado da EducaoCaroaluno,Comaefetivaexpansoeacrescentemelhoriadoensinomdioestadual,osdesafiosvivenciadosportodososjovensmatriculadosnasescolasdaredeestadualdeensino,nomomentodeingressarnasuniversidadespblicas,vmseinserindo,aolongodosanos,numcontextoaparentementecontraditrio.Se de um lado nota-se um gradual aumento no percentual dos jovens aprovadosnosexamesvestibularesdaFuvestoque,indubitavelmente,comprovaaqualidadedosestudospblicosoferecidos,deoutromostraquodesiguaistmsidoascondiesapresentadaspelosalunosaoconcluremaltimaetapadaeducaobsica.Diante dessa realidade, e com o objetivo de assegurar a esses alunos o patamardeformaobsicanecessrioaorestabelecimentodaigualdadededireitosdemandadospelacontinuidadedeestudosemnvelsuperior,aSecretariadeEstadodaEducaoassumiu,em2004,ocompromissodeabrir,noprogramadenominadoPr-Universitrio,5.000vagasparaalunosmatriculadosnaterceirasriedocursoregulardoensinomdio.umapropostadetrabalhoquebuscaampliar e diversificar as oportunidades de aprendizagem de novos conhecimentosecontedosdemodoainstrumentalizaroalunoparaumaefetivainseronomundoacadmico.Talpropostapedaggicabuscarcontemplarasdiferentesdisciplinasdocurrculodoensinomdiomediantematerialdidticoespecialmenteconstrudoparaessefim.O Programa no s quer encorajar voc, aluno da escola pblica, a participardoexameseletivodeingressonoensinopblicosuperior,comoesperaseconstituiremumefetivocanalinterativoentreaescoladeensinomdioeauniversidade.Numprocessodecontribuiesmtuas,ricoediversificadoemsubsdios,essaparceriapoder,nocasodaestadualpaulista,contribuirparaoaperfeioamentodeseucurrculo,organizaoeformaodedocentes.Prof.SoniaMariaSilvaCoordenadoradaCoordenadoriadeEstudoseNormasPedaggicasApresentaoda reaFazeraHistriaDurantesuavidaescolar,vocjestudouHistriaemvriassries.Ento,vocsabequeessadisciplinaestudaasaeshumanasocorridasnotempo,emdiferenteslugares.Tambmvocjpercebeuqueexistemmuitasrefernciasafatoshistri-cosemomentossignificativosemdiversasformasdecomunicao,comosriesdeteleviso,filmes,msicas,propagandas,livros,roupasetc.Istoumacaractersticadasociedadeocidentalteropassadocomoparteformativaeinformativadesuacultura,paraquequalquerpessoaquenelaviva,emqualquerlugar,possaselocalizarnotempo,entenderasrefe-rnciasecompreenderomomentoemquevive.VocdeveterobservadoqueoprogramadeHistriasolicitadoparaosexamesvestibulareslongodasorigensdossereshumanosatosdiasatuais.NosseismdulosemqueadisciplinaHistriavaiseapresentar,nohaintenodepercorrertodosmomentoshistricos,nemadeseguirumase-qncianotempo.Aintenodemostrarcomoomundoquenoscercacontmrefernciashistricasecomoqueestaspodemserlidaseentendidas,pormeiodaexploraodefonteshistricas.CompreendercomoanossasociedadevaHistriaimportante,porqueestamosemumasociedadehistrica,queconstantementeseinterrogasobreseupassado.Vamosprocurarmostrarcomoohistoriadortrabalhacomomaterialqueselecionaparasuapesquisa,otipodeconhecimentoqueresultadessapesqui-saecomovocpodefazeralgunsexercciosquepermitemoentendimentodostextosedasafirmaessobreosmomentoshistricos.Inclumosindicaesdealgunsfilmes,livrosestiosnainternet,paracomplementaodositensdesenvolvidos,paraquevocpercebacomoaHis-triapartefundamentaldaculturanasociedadeocidental,daqualasocieda-debrasileirafazparteenaqualtodosnsestamosmergulhados.Apresentaodo mduloAolerestemdulo,vocvaiencontrartrsunidadescomcontedosdife-rentes.AprimeiraunidadetratadaGuerraCivilEspanhola(1936-1939),umdosacontecimentosqueantecederamaSegundaGuerraMundial.AsegundaunidadetemcomoobjetoaRevoluoMexicana(1910-1917),umgrandemovimentodoiniciodosculoXXquepreconizavagrandesmudanas.Porfim,aterceiraunidadeabordaoImprioBrasileiroeprocurapassarumavi-sodasociedadebrasileiranosculoXIX.Vocpodeestarseperguntandoporquenumsmdulosotratadosas-suntosetemastodistantesumdooutro.Noentanto,humeixodeligao,queomododeconstruodoconhecimentohistrico.Desdeoprimeiromdulotemosprocuradocompreendercomoasfonteshistricaspodemcons-truir o conhecimento histrico. Para isso, temos estudado, num mesmo mdulo,sociedadesdediferentespocasediferenteslugaresapartirdeummesmotipodefonte.Afontequeestemduloprivilegiaapintura.Vamosestudarcomoosartistas, especialmente os pintores, registraram fatos histricos que faziam partedesuasvivnciaseexperincias.E,apartirdaobservaodePicasso,procu-raremosentenderaGuerraCivilnaEspanha.AobradeDiegoRiveranoslevaratasgrandesquestessociaisdoMxico,queatravessamsculos.DosquadrosdeAlmeidaJniorpodemostirarinformaessobreasociedadebrasileiradosculoXIX.Esperamostambmqueaobservaodosquadrosreproduzidosealeitu-radostextosincentivevocaconhecerosmuseusdeartelocalizadosemSoPaulo,comoaPinacotecadoEstado,oMuseude ArtedeSoPaul(MASP),oMuseudeArteModerna(MAM),oMuseudeArteContempornea(MAC),entreoutros.I nt r oduoComovocviunoMdulo2,pinturassoumadasformasmaisantigasdeexpressohumana,poisexistemdesdeoPaleolticoeintegramaculturama-terial. Almdefazerpartedosobjetosdearte,tambmsofonteshistricascontminformaesedadosque,contextualizados,possibilitamotrabalhodohistoriadornaanlisedeumadadasociedade.Podemserestudadassobmltiplosaspectos:osuporteemquesoapresentadas(rocha,corpohumano,cermica,madeira,parededealvenaria,telaemtecido,metal,espaocibern-tico);osmateriaisutilizadosparaconcretizarapintura(materiaisorgnicosterra,sanguedeanimais,cinzas;produtosqumicosaquarela,grafite,nan-quim,tempera,leo,esmalte,coresvirtuais);osartefatosusadosparapintar(pedras,madeiras,mos,bicodepenaanimal,pincisdeplosdeanimais,pincisdeplosinttico,spray,equipamentoseltricosparapintura,mouse);ousodascoresesuasignificao;asmaneirasdepintar,representaroserouoobjeto,asquaisdependemdetcnicasdevisualizaoenormasdereprodu-ooempregodefundo,deperspectiva,deminiaturizaoouampliao;oscdigosderepresentaoopermitidoeoproibido;osestilosderepresen-taodecadamomento;ocircuitodeproduodepinturas,deformaodenovosartistasedecomercializao;ocircuitodeexposiesdepinturamuseus,pinacotecas,exposiestemporrias...Etambmpodemserestudadascomoindicativosdeaosocialedeumcontextohistrico,enestesentidoquevamostrabalharcomelas.Pinturasestoemtodososlugares,demaneiraquemuitasvezesnorepa-ramosnelasestonosmuros(grafites),nasparedesetelasdeinstituiesreligiosaseeducacionais,nassalasdeesperadosconsultrios,nasesquinas,nasfeirasdeartesanato,norostodaspessoas...Olhebemnoslugaresemquevocpassatodososdias,nasparedeseesquinas.Presteatenonaspropagandasdasrevistasedateleviso.Emto-dossempreaparecemaspinturas.1.Vocjviualgumapintura?Escrevaemquelugaredescrevaoqueviu.Uni dade 1A construo do conhecimento histricoe o registro artstico do fato histricoOr gani zador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerEl abor ador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerIuis1vi.2.Oqueapinturasignificaparavoc?Asmesmasquestesqueseaplicamaumdocumentodefonteoraloudeculturamaterialtambmseaplicampintura:3.Vocconhecealgumquefaapintura?Seconhecer,faaumaentrevistacomestapessoa,perguntandoeanotando:O que pint atcnicaseestilos,pedindoparaexplicarasdiferenasentreelas;Como pint aSuporte,materiaiseartefatosdepintura;Para quComquefinalidade;Por quOquesentepintando;QuandoEmquemomentospinta;OndeLocal/locaisemquepinta.Depois,complementecomoqueconsiderarnecessriosobreapessoa,escrevaasinformaesobtidasparafazerumtextocoerenteedevolvaparaaentrevistadacomoahistriadevidadela.Vocescreveuumtextodehistriahistriadevidadeumapessoa.Todosospovospossuemformasdepinturacorporal,queutilizadaemdeterminadassituaes.Vocjpensouqueamaquilagemtambmumapintura?Podeserdecorpointeirocomonaspeasteatrais,nosespetculosdedanaedemsica,podesersdeface,maspintura.Evocjpensoutambmqueelapossuidiversastcnicasefinalidades?Podeserteatral,corre-tivaousocial.Apinturacorporaldosindgenasbrasileirospossuiumaconotaosocial,indicandoocasioesituao.4.Procureumapessoaquefaamaquilagemepeaparaelaexplicar:Oque?maquilagemcomum,social,corretiva,corporaleteatral.Quemfez?qualafunosocialdo(a)maquilador(a)O que ? Quem produziu?Para qu? Por qu?Quando? Onde?I,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.GUERNICA:OQUADROTrata-se da reproduo de uma das obras mais conhecidas de Pablo PicassoeseintitulaGuernica.Vamosdescrev-laparapodermelhorconhec-laepodercompreenderoqueograndepintormodernistapretendia:1.Quaissoospersonagensretratadosnoquadro?2.Quaissoascorespredominantes?Aquesentimentosinduzem?Paraqu?comquefinalidadefeitaPorqu?oquejustificaamaquilagemQuando?paraqueocasiesfeitaOnde?emquelocalrealizadaComo?quetcnicasusaparafazerapinturaQuetipodeprodutosutiliza?origemdomaterialparaapintura5.Relacionetiposdepinturaquevocjviunosdiversosveculosdecomu-nicao:revistas,jornaiseteleviso.Iouis1vi.3.Descrevaacenaquevocv.Agoraquevocjobservouoquadro,vamoscompararalgumasinforma-essobreelecomasimpressesesentimentosqueeledespertouemvoc.GuernicaumapequenacidadelocalizadanoPasBasco(Bizcaia),hojeumadascomunidadesautnomasdaEspanha.Em26deabrilde1937,umasegunda-feira,diaemqueoscamponeseslevavamseusprodutosparavendernomercado,acomunidadefoibombardeadadurantequasequatrohorasporaviesenviadosporHitlerparaajudarFranciscoFrancoaderrotarseusinimi-gos. AtestediafatdicoGuernicashaviavistoosaviesnazistasdaLegioCondorpassaremsobreelaemdireoaalvosmaisimportantes,situadosmaisalm,emBilbao.Masaquelasegunda-feirafoidiferente. AprimeiralevadeHeinkels-11despejousuasbombassobreacidadezinhaprecisamentes16h45.Duranteas2horase45minutosseguintesosmoradoresviramoinfer-nodesabarsobreeles.Estonteadosedesesperados,saramparaosarredoresdolugarejo,ondemortferasrajadasdemetralhadoradisparadaspeloscaasosmataramaosmagotes.Nofimdajornadacontaram-se1.654mortose889feridos,numapopulaonosuperiora7milhabitantes.Quase40%haviamsidomortosouatingidos.AescolhadapequenaGuernicadeveu-seavriosmotivos.Acidadeeraumalvofcil,semproteoantiarea,almdenoterumapopulaonume-rosa.Almdisso,abrigavaumvelhocarvalho(Guernikakoarbola)embaixodoqualosmonarcasespanhisouseuslegados,desdeostemposmedievais,juravamrespeitarasleisecostumesdosbascos,bemcomoasdecisesdabatzarraks(oconselhobasco).ComoolevantedeFrancofoitambmcontraaautonomiaregional,adestruiodeGuernicaserviriacomoumalioatodosos que imaginavam uma Espanha federalista ou descentralizada. Assim, quandoanotciadadizimaoprovocadapelobombardeamentocientficochegouaosjornais,houveumfrmitodehorroremtodososcantosdomundo.QuaseAvio Junkersut ilizado pelaLu f t w af f e(Fo r aAr eaAl em).Font e:Hi st ri aVi van. 1, p. 37.Text o adapt ado de ht t p:// educat erra.t erra.com.br/v o l t a i r e / m u n d o /guerni ca_et a.ht mI,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.todososhabitantesdecidades,emqualquerlugardoplaneta,sentiraminstin-tivamentequeestavamsendoapresentadosaumoutrotipodeguerra,aguer-ratotal,eque,doravante,porvezes,seriamaisseguroestarnumatrincheiranofrontedoquevivendonumagrandecapital.EstefatoinspirouPicassoapintaromaiorquadrotrgicodosculoXX:Guernicamede7,82mpor3,35m,usandosomenteopretoeobranco.Paraisso,oartistafez45croquis,nosquaisjaparecemoselementosprincipaisdapintura:otouro,ocavaloealmpada.Oquadrodivididoempartesquaseiguais,porumalinhaverticalquemostraocontrasteentreaescurido,esquerda,eaclaridade,direita,apesardascoressombriasdetodasasextremidades.Comportaumnmerodepersonagensrepartidoshorizontalmentesobretodocom-primentodoquadro,destacando-sepelacorclara,sobreumfundoex-tremamentesombrio.Pode-severumaausnciaquasetotaldaperspec-tiva,poishsomentedoisplanos:oprimeiroocupadopelospersona-gens,nosegundoavisomaisconfusa,dointeriordascasas. Adispo-siodospersonagens,arepartiodaluzeaausnciadeperspectivacriamumaimpressodedesordem.Sobrevi vent edosbom-bardeios. Fot o de RobertCapaOar t i st a Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st aPablo Picasso nasceu em 25 de out ubro de 1881, em Mlaga,na Espanha. Filho de um pint or acadmico, Jos Ruiz Blanco,ele comeou a pint ar muit o cedo. Em 1895, a famlia mudou-se para Barcelona e l Picasso est udou em La Lonj a, a acade-mia de belas art es. Sua visit a a Hort a de Ebro, ent re 1898 e1899, e sua ligao com o grupo de art ist as que freqent ava oCaf Els Quat re Gat s, por volt a de 1899, foi crucial para seudesenvolviment o art st ico. Em 1900 fez sua primeira exposi-o individual em Barcelona. No out ono seguint e fez a primei-ra de muit as viagens a Paris que faria no inicio do sculo XX.Em abril de 1904, ele se est abeleceu em Paris, onde se t ornouamigo de um import ant e grupo de int elect uais e art ist as, comoGuillaume Apollinaire, Max Jacob, Gert rude e Leo St ein, bemcomo de alguns comerciant es de art es. Nesse perodo seuest ilo passou da F FF FFase A ase A ase A ase A ase Azul zul zul zul zul para a F FF FFase R ase R ase R ase R ase Rosa osa osa osa osa, cuj a obra princi-pal o quadro As senhorit as de Avignon .Sua fase seguint e foi o cub i smo,cub i smo,cub i smo,cub i smo,cub i smo, em direo fase analt ica,passando pela fase sint t ica, ent re 1912-1913. A part ir de 1916colaborou com cenrios para espet culos de dana e t eat ro,passando a viver na Frana a maior part e do t empo. Fez nume-rosas exposies em Paris. Em 1936, o incio da Guerra Civilespanhola afet ou profundament e Picasso, que vivia ainda emParis. Em 1940, ligou-se ao Part ido Comunist a. Reconhecidomundialment e como um grande art ist a, t ambm exps, aindaem vida, em museus dos Est ados Unidos. Faleceu em 1973.(Ext rado de www.guggenheimcollect ion.org/ sit e)I8uis1vi.A GUERRA CIVIL ESPANHOLANoinciodosanosde1930,aEspanhaeraumdospasesmenosdesen-volvidosdaEuropa.Haviaoproblemadoseparatismo(queathojeameaaaunidadedoestadoespanhol),muitoforteemalgumasregiescomoaBizcaia(PasBasco)eaCatalunha.Opasaindaerapredominantementeagrcolaeumaboapartedesuapo-pulaovivianamisria,devidoagrandeconcentraodapropriedadenasmosdeumaminoria.Issofaziaengrossarocorodosquepediamumarefor-maagrria.Em1931,diantedavitriadosrepublicanosnaseleiesmunicipais,orei,D. AfonsoXVIII,abdicouefoiproclamadaarepblica.Osanosseguintesforamconturbados,comaProclamaodoEstadoCatalo,emBarcelona,em1934eainsurreionasAstrias.Arepressoaosmovimentoscoubeaosmilitareseelestornaram-sealvosdaadmiraodosmembrosdaFrenteNaci-onal,querepresentavaasforasdedireita. AFrenteNacionalconcentravaosmilitares,ocleroetodaaaltahierarquiadaIgrejaCatlica,osmonarquistas,empresrioseapequenaburguesia. Aessessegmentossejuntaramosgruposquemanifestavamapoioaonazi-fascismoquenoperodoseestabelecianaAlemanhaenaItlia.AFrentePopular,querepresentavaasforasdeesquerda,eraformadapelosliberaisdasclassesmdias,pelossocialistas,quecontrolavamaUnioGeraldosTrabalhadores(UGT),peloscomunistasepelosanarquistas,quetinhamumafortebasepopular(formadapelaConfernciaNacionaldo Traba-lho,quecontavacom1milhodeadeptos),sobretudonaspopulaesoper-riasdasgrandescidades.OsanarquistasestavamorganizadosnaFederaoAnarquistaIbrica,quecontavacommaisde30miladeptosetambmparti-cipavamdaFrentePopular.OscandidatosdaFrentePopularvenceramaseleiesdefevereirode1936.Inconformada,adireitaseorganizouemtornodechefesmilitares,en-treosquaissedestacavaogeneralFranciscoFranco.Esteliderouumainsur-reiocontraogovernodaFrentePopularetomouopoderem1deoutubrode1936.EssadatamarcatambmoiniciodaGuerraCivilEspanhola,queseprolongouat1939.Osep arat i smob asco Osep arat i smob asco Osep arat i smob asco Osep arat i smob asco Osep arat i smob ascoPor concent rarem significat ivos invest iment os ingleses e t ambm por abrigarem umaclasse empresarial empreendora e profundament e cat lica (um censo de 1970 apont a-va o Pas Basco e a provncia de Navarra com os maiores ndices de freqncia s missasem t oda a Espanha: 71,3%), os pases bascos no conheceram, poca do franquismo,uma represso t o violent a como a que se abat eu sobre a Cat alunha e Valncia. Logodepois da Guerra Civil, casas bancrias de Bilbao e de Bizcaia expandiram-se para orest ant e da Espanha, enquant o empresas bascas dedicadas ao comrcio de azeit e passa-ram quase a monopoliz-lo em t odo o pas. Porm, essa relat iva t olerncia (exceo feit aao idioma basco, o euskara, perseguido sem descanso pelos franquist as) para com osant igos anseios aut onomist as dos bascos no fez com que eles desist issem de mant erum governo basco no exlio, na vizinha Frana mais propriament e.Em 1957, um significat ivo grupo de est udant es bascos, milit ant es do Part ido NacionalVasco (PNV), que viajaram para aquele pas a t t ulo de est udos, depois de ent revist aremPar asab er mai ssob r e Par asab er mai ssob r e Par asab er mai ssob r e Par asab er mai ssob r e Par asab er mai ssob r eaGu er r aCi v i l Esp a- aGu er r aCi v i l Esp a- aGu er r aCi v i l Esp a- aGu er r aCi v i l Esp a- aGu er r aCi v i l Esp a-n h o l a n h o l a n h o l a n h o l a n h o l aV VV VVej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mesPor quemossi nosdob r am.Dir. Sam Wood. EUA, 1943Liberdade. Dir. Vicent e Arand.,Espanha, 1996Terra e Liberdade. Dir. Ken Loach.Esp an h a/ Al eman h a/ Fr an ca,1994Lei a Lei a Lei a Lei a Lei aALMEIDA, A. M. Revoluo e guer-ra civil na Espanha. So Paulo:Brasiliense, 1981. Coleo TudoHist ria.BATTIBUGLI, Thas. A solidarie-dade ant ifascist a: brasileiros naGuerraCivilEspanhola(1936-1939).SoPaulo:Aut oresAs-sociados, 2002.BOMMEIHY,JosCarl osS.eBERTOLLIFILHO,Cl ud i o.AGuerra Civil Espanhola So Pau-lo: t ica, 1996.HENNINGER,Laurent .GuerraCivil Espanhola: um campo deprovas para Hit ler. Hist ria Viva,n .1,p p.35- 39,n ov.2003,VERSSIMO,rico.Saga.Port oAlegre: Globo, 1942.Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os:www.ohist oriador.hpg.com.brgeoci t i es.yahoo.com.br/ f usaoh t t p .t er r a.co m.b r / Vo l t ai r e/mundo/ guerni ca_et a.ht m1936-1939.blogspot .com/w w w . c p d o c . f g v . b r / n a v _hi st or i a/ ht m/ anos37-45/ ev_guerranobr_espanhol a.ht mw w w . t v c u l t u r a . c o m . b r /al o e sc o l a/ h i st o r i a/ c e n asd o sec u l o / i n t er n ac i o n ai s/espanha-guerraci vi l .ht mI,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.Ofr ontdaguerraAGuerraCivilespanholafoioacontecimentomaistraumticoqueocor-reuantesdaSegundaGuerraMundial.Nelaestiverampresentestodososele-mentosmilitareseideolgicosquemarcaramosculoXX.Deumladoseposicionaramasforasdonacionalismoedofascismo,alis-tadasnaFrenteNacionaldaEspanha(oExrcito,aIgrejaeosgrandespro-prietrios)edooutro,aFrentePopularqueformavaoGovernoRepublicano,representandoossindicatos,ospartidosdeesquerdaeospartidriosdademo-cracia.ParaaDireitaespanholatratava-sedeumaCruzadaparalivraropasdainfluncia comunista e da franco-maonaria e restabelecer os valoresdaEspanhatradicional,autoritriaecatlica.Paratanto,eraprecisoesmagaraRepblica,quehaviasidoproclamadaem1931,comaquedadamonarquia.ParaasEsquerdaseraprecisodarumbastaaoavanodofascismo,quejhaviaconquistadoaItlia(em1922),a Alemanha(em1933)eaustria(em1934).SegundoasdecisesdaInternacionalComunista,de1935,asEsquer-dasdeveriamaproximar-sedospartidosdemocrticosdeclassemdiaefor-maremumaFrentePopularparaenfrentaramardevitriasnazi-fascistas.Dessaformasocialistas,comunistas(estalinistasetroskistas),anarquistasedemocratasliberaisdeveriamunir-separainverteratendnciamundialfavo-rvelaosregimesdireitistas.Foijustamenteessecontedo,deamploenfrentamentoideolgico,quefezcomqueaGuerraCivildeixassedeserumacontecimentonacionalparatornar-seumaprovadeforaentreforasquedisputavamahegemoniadomundo.Nelaenvolveram-sea AlemanhanazistaeaItliafascista,queapoia-vamogolpedogeneralFranco,eaUnioSovitica,quesesolidarizoucomoGovernoRepublicano.Essestrspasestiveramimportanteparticipaonaguerraquesetravou.FranaeInglaterraoptarampelano-interveno.Apesardodistan-ciamentooficial,houveoengajamentodemilharesdevoluntriosesquerdis-tasecomunistasquevieramdetodoomundo(55nacionalidades)parafor-marasBrigadasInternacionais(quase60milhomens)paralutarpeladefesadaRepblica.Jos Maria Leizaola, chefe do governo Euzkadi (Basco) no exlio, com quem se desen-t enderam, decidiram-se pela opo armada. Ao cont rrio de Leizaola, que no simpat i-zava com a linha da ao violent a, os j ovens bascos acredit avam que, com o apoio doprolet ariado, da nova gerao que se formava no est ert or do franquismo, e de um clerocada vez mais combat ivo, era possvel ret omar as bandeiras do separat ismo, dando-lheuma conot ao pr-socialist a.Para arrancar o moviment o aut onomist a do imobilismo em que se encont rava, decidi-ram-se por aes espet aculares cont ra o regime franquist a. Alm de ampla panflet ageme dist ribuio de jornais clandest inos, no dia 18 de julho de 1961 prat icaram um at ent a-do a bomba cont ra um t rem carregado de vet eranos franquist as em San Sebast ian,dando incio fase mais violent a da lut a. Port ant o, h mais de quarent a anos que osat ent ados fazem part e do cot idiano dos espanhis. O mais espet acular deles t odos foiquando o ETA, ainda na poca franquist a, explodiu uma poderosa bomba no carro doPrimeiro Minist ro Almirant e Carreiro Blanco, em Madri.Car t azesesq u er d i st aschamandoapopul aopara lut ar cont ra Franco.Font e: Hist ria Viva, n. 1,p. 38.:ouis1vi.Aintervenoda AlemanhaedaItliafoidecisivaparaavitriadaDirei-ta.Emjaneirode1939astropasdogeneralFrancoentraramemBarcelonae,nodia28demaro,Madriserendeuaosmilitaresdepoisdeterresistidoapoderososataques(areos,deblindadosedetropasdeinfantarias),porquasetrsanos.AsbaixasdaGuerraCiviloscilamentre330a405milmortos,sendoqueapenas1/3ocorreunaguerra.Meiomilhodeprdiosforamdestrudosparcialouin-teiramenteeperdeu-sequasemetadedogadoespanhol.Arendapercapitareduziu-seem30%efezcomqueaEspanhaafundassenumaestagnaoeconmicaqueseprolongouporquasetrintaanos.At i vi dades1.VocentendeuqueoataquecidadedeGuernicainspirouPabloPicassoapintaroquadrointituladoGuernica.Comooartistareagiuaoataquecidade?2.QuaiscaractersticastornavamaEspanhaumpasdiferenciadodosdemaispasesdaEuropa?3.QuaisasidiaspolticasqueestavamemjogonaGuerraCivilEspanhola?Mulheresnofront repu-b l i can o co mb at emast ropas franquist as (1936).Font e: Hist ria Viva, n. 1,p. 35O t ext o acima baseou-seem:Franco. Os milit ares con-duzemogeneralaopo-der, de Pat rick Facon, emHi st r i aVi va Hi st r i aVi va Hi st r i aVi va Hi st r i aVi va Hi st r i aVi va,n.8,j un./2004.h t t p . t e r r a . c o m . b r /V o l t a i r e / m u n d o /guernica_et a.ht m):Ixuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.Sai bamai sA ascenso do f asci smo e do nazi smo A ascenso do f asci smo e do nazi smo A ascenso do f asci smo e do nazi smo A ascenso do f asci smo e do nazi smo A ascenso do f asci smo e do nazi smoEnt re 1914 e 1918, os pases europeus engalfinharam-se numa guerra dest ruidora, cujasconseqncias mudaram a configurao polt ica do ocident e. De um lado, Frana, Ingla-t erra,Rssia,Est adosUnidos,deout ro,oImprioAust ro-Hngaro, TurquiaeIt lia,digladiaram-se durant e quat ro anos para mant er ou conquist ar a hegemonia na Europa.A Grande Guerra, mais que vencidos e vencedores, deixou um grande nmero de vit i-mas, pois alm de oit o milhes de mort os, deixou mais de vint e milhes de invlidos.Ainda, abalou o poder econmico dos pases europeus, que gast aram muit o nos esfor-os milit ares e t iveram seu pot encial indust rial e agrcola e reduzido no mercado.A vida nos paises derrot ados, principalment e na Alemanha e na It lia, ficou pior ainda. Asindst rias foram abaladas e o desemprego at ingiu alt os nveis. A inflao, que j havia seiniciado durant e o perodo da guerra, durant e o qual a emisso de moeda e os emprs-t imos de out ros paises t inham sido rot ineiros, alcanou alt os ndices. A crise social ex-pandiu-se. Todos esses element os cont riburam para t ransformaes radicais dos sist emaspolt icos. Na It lia e na Alemanha, inst alaram-se regimes muit o parecidos: o fascismo e onazismo.OP OP OP OP OPar ar ar ar ar t i d oF t i d oF t i d oF t i d oF t i d oFasci st a asci st a asci st a asci st a asci st afoifundadoem1921,cresceumuit orapidament ee,em1922,liderado por Benit o Mussolini, t omou o poder na It l i a It l i a It l i a It l i a It l i a. Embora o governo mant ivesse aaparncia de uma monarquia parlament arist a, na realidade Mussolini det inha t odo opoder.Mussolini definia-se como um revolucionrio ant iparlament arist a, ant idemocrt ico,ant iliberal e ant i-socialist a. Os princpios bsicos do fascismo eram:- o Est ado t ot alit rio assent ado sobre a fora da massa;- a exist ncia do individuo como uma part e do Est ado;- a ext ino da lut a de classes pois a int erveno do Est ado promoveria a solidarieda-de ent re pat res e empregados, visando uma maior produt ividade;- a busca da grandeza do Est ado, numa const ant e exalt ao do passado, principalment edas conquist as romanas, valorizando a guerra;- a ident ificao ent re o Est ado, o chefe de Est ado e o Part ido Fascist a.No poder, o Part ido Fascist a conseguiu est abilizar o valor da lira (a ant iga moeda it aliana),t ransformou os sindicat os num element o de t ransformao ent re as classes e empreen-deu numerosas obras pblicas. Silenciou a oposio pela perseguio sist emt ica e pelaexecuo dos adversrios.OPart i doNaci onal Soci al i st a(NAZI OPart i doNaci onal Soci al i st a(NAZI OPart i doNaci onal Soci al i st a(NAZI OPart i doNaci onal Soci al i st a(NAZI OPart i doNaci onal Soci al i st a(NAZI)Em 1920, um minsculo Part ido Trabalhist a Alemo mudou seunome para Part ido Nacional-Socialist a dos Trabalhadores Ale-mes, cuja sigla era NAZI. Os programas desse part ido falavamem bem-est ar do povo, igualdade perant e o Est ado, exclusodos judeus da comunidade alem. Um dos associados do part i-do e que mais fort ement e cont ribuiu para a mudana de nomeera Adolf Hit ler. A bandeira do part ido era vermelha e t inha no O pont o fundament al donazismo era o raci smo raci smo raci smo raci smo raci smo. Siignificava a exalt ao do povo alemo, que os nazist as acredi-::uis1vi.t avam pert encer raa ariana, que seria uma raa superior. Pensavam que sua misso eradominar o mundo e que para isso, t inham que evit ar a cont aminao por raas ouelement os inferiores: j udeus, negros, ciganos, a ideologia liberal, o marxismo, a Igrej aCat lica. O t ot al i t ari smo t ot al i t ari smo t ot al i t ari smo t ot al i t ari smo t ot al i t ari smo era um result ado do racismo. Para os nazist as, o individuop er t enci aaoEst ad oeer asoment eumel ement od acomuni d ad er aci al .Er aant idemocrt ico, ant iparlament ar e ant i-socialist a (apesar do nome do part ido). O Est adodeveria ser unit rio, sob a aut oridade de um nico chefe, que pert enceria ao nicopart ido, o nazist a. Em 1925, Hit ler t omou o poder e ext inguiu t odos os out ros part idos eos sindicat os; os est ados alemes perderam o poder para o governo cent ral e oficial-ment e foram t omadas medidas ant i-semit as. Iniciou-se t ambm uma perseguio bru-t al aos oposit ores de Hit ler dent ro do part ido nazist a, aos comunist as, aos liberais, enfimcont ra t odos que publicament e manifest assem sua oposio ao Part ido Nazist a.( Text o resumido de ARRUDA, J.J. Nova Hist ria: moderna e cont empornea. Bauru/ SP:EDUSC; So Paulo: Bandeirant es Grfica, 2004.At i vi dades1.Quaispasessocitadosnocartazdapropagandaabaixo?Oquehaviadecomumentreelesnosanosde1930?2.Relacione:1. Racismo ( ) InciodoFascismo2. Aparnciademonarquiaparlamentar ( ) Itlia3. Exaltaodopassado ( ) Nazismo4. Hitler ( ) Fascismo5. Mussolini ( ) Alemanha:,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.3.Leiaostextossobreofascismoeonazismoefaaumalistadesemelhan-asediferenasentreeles.Par asab er m ai sso b r e Par asab er m ai sso b r e Par asab er m ai sso b r e Par asab er m ai sso b r e Par asab er m ai sso b r ef asci smoenazi smo f asci smoenazi smo f asci smoenazi smo f asci smoenazi smo f asci smoenazi smoLei a Lei a Lei a Lei a Lei aALMEIDA,A.M.Repbl i cadeWeimar e a ascenso do nazismo.So Paulo: Brasiliense,1983.LENHARO, A. Nazismo: o t riunfodavont ade.SoPaul o:At i ca,1977. (Srie Princpios).REIS F, D. A. e out ros. O sculo XX:o t empo das crises: revolues,f asci smoeguerras.Ri odeJa-n ei r o :Ci vi l i zao Br asi l ei r a,2000.RIBEIRO Jr., J. Que nazismo? SoPaulo: t ica, 1986 (Srie Princ-pios).TRENTO, A. Fascismo it aliano. SoPaulo: t ica, 1986.V VV VVej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mesAmacord,di r.Federi coFel i nni ,It lia, 1974Del i t oMat eot t i ,di r.Fl orest anoVancini, It lia,1973Ograndedi t ador,di r.Char l esChaplin, EUA,1940Alist adeSchindler,dir.St evenSpielberg, EUA, 1993Cabaret .Dir. Bob Fosse, EUA, 1972Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i osw w w .t er r av i st a.p t / An co r a/1778/ it alia_f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo.ht mwww.t g3.com.br/ f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo/w w w . c u l t u r ab r asi l . p r o . b r /f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo f asci smos.ht mwww.f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo8.hpg.ig.com.br/oqueeof asci smo f asci smo f asci smo f asci smo f asci smo.ht mSemelhanas1.2.3.Diferenas1.2.3.Uni dade 2Or gani zador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerEl abor ador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerMxico no sculo XXObservecommuitaatenoapinturaerespondaasperguntasabaixo:1.Hvriasocorrnciasacontecendo.Descreva-as.2.Quantasequaiscoresvocpodevisualizar?3.Quaisfiguraschamammaisasuaateno?Porqu?:,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.4.Vocpodenotardiferenasentreaspessoasretratadas?Quais?5.possvelperceberadiferenadeclassesocialentreospersonagensretra-tados?Justifiquesuaresposta.ApinturaemdestaquedeautoriadopintormexicanoDiegoRiveraetemcomottuloSonhodeumatardedominicalna AlamedaCentral.Foipin-tadaem1947,trsdcadasdepoisqueomovimentoconhecidocomoRevo-luoMexicanatinhasidosufocado.Nomural,criadoem1947,Riveramesclarecordaesdesuavidapessoalapersonagensefatosdahistriamexicana,desdeacolonizaoatasprimei-rasdcadasdosculoXX.Oafrescode74metrosquadradosformadoportrsgrandessees.Osegmentoesquerdaevocaaconquistadoterritriopelosespanhis,aInquisio,operodocolonialetambmacontecimentosdaprimeirametadedosculoXIX,comoaIndependncia,ainvasonorte-americana,ainterven-ofrancesa.Naseocentral,aCaveiraCatrinadobraoaseuautor,ogravadorJosPosada,elevapelamoummeninoauto-retratodopintoraosnoveanosescoltadoporFridaKahlo,suaterceiraesposa.Tambmestopresentesper-sonagenshistricoscomoPorfrioDiaz,ditadorquegovernouoMxicode1876a1910.Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st aDiego Rivera, nasceu na cida-de de Guanaj uat o, no est adodeGuanaj uat o,em8dede-zemb r od e1886.Ot al ent oparaapi nt uradesenvol veu-sej nospri mei rosanoses-col ares.Comdezanos,mu-dou-secomaf aml i aparaaCidade do Mxico, onde con-segui uumabol sadogover-noparai ngressarnaAcade-mi ad eBel asAr t esd eSoCarlos, onde permaneceu at suaexpul so,em1902,porhaverpart i ci padodasrevol -t as est udant is que ocorreramnaquel eano.Amai ori nf l u-nciaquerecebeunessepe-rodof oi adogravadorJosGuadal upePosada,emcuj oat el i ert rabal houequeseri adeci si vaparaseudesenvol -viment oart st ico.Cincoanosmai st ar de,consegui uumabol sadeest udosdogover-no de Vera Cruz para prosse-guir sua formao pict rica naEsp an h a,n aescol ad eSoFer n an d o ,emMad r i d .Em1911,est abel eceu-seemPa-ri s.Durant eessavi agemf oii n f l u en ci ad o p el o p s-i mp r essi o n i smo ,p r i n ci p al -ment ep orPaul Czanne,oque o levou a realizar experi-ncias com o cubismo. A am-bio maior de Rivera era ex-pressaremformaplst icaosacont eci ment os,asi di aseesp er an asd aRev o l u o Rev o l u o Rev o l u o Rev o l u o Rev o l u oMexi cana Mexi cana Mexi cana Mexi cana Mexi cana. Para achar um meioadequadoaessaexpressoexp er i ment ouat cni cad oafresco.Essat cnicaconsist eempint ardiret ament esobrea argamassa (mist ura de cal eareia) molhada, para que a corp en et r eef i xen ap ar ed e.Rivera se int eressou vivamen-t ep el ap o l t i caeemsu ascomposi esmurai s,hi st ri -casousimblicas,t ransmit iuamensagemderevol uoederesist nciaopressoes-t rangeira. Alm de Rivera, ou-:ouis1vi.Altimaseo,direita,abordaosmovimentoscamponeseseaslutaspopularesqueculminaramnaRevoluoMexicanade1910,assimcomooperodops-revolucionrio.OMxicomodernorepresentadoporumafigu-rapresidencialsimblica,pelaburguesiaascendente,pelasfbricas. Aolongodetodosossegmentos,opovorepresentadoporvendedores(defrutas,ba-les,doces).TodosessespersonagensimaginadosporDiegoRiveraaparecememumgrandecenriodebrilhantescores,marcadospelasenormesefrondosasr-voresdaAlamedaeaarquiteturacorrespondenteacadapoca.Cadaumdospersonagensaparecevestidodeacordocomamodaeaposiosocial,comjiaseenfeitesquelheseriamapropriados.Riveradestacounascenasdeexpulsodecamponeseseoperriosdaalameda,paraquenoatrapalhassemopasseiodosricos,aenormedesigualdadesocialdoseupas.Realizouestavastacomposiocominigualveldestreza,semseesquecerdomenordeta-lhenasfiguras,nosobjetosedemaiselementos.(Textotraduzidoeadaptadodewww.arts-history.mx/museos/mu/)AREVOLUOMEXICANA(1910- 1917)t rosgrandespi nt oresmexi -canos,comoJosCl ement eOr o zco eDavi d Al f ar oSiqueiros, dedicaram-se pin-t ura de murais por desej aremque a obra de art e fosse aces-svel a t oda a populao e noficasserest rit apropriedadedepoucos. At errafecunda,real i zadaparaaEscol aNaci -o n al d eAg r i cu l t u r ad eCh ap i n g o ,u md o sseu smai si mp or t ant esaf r escos.Fez out ros que hoj e adornamo Pal ci o d eCo r t sd eCuernavacaeoPalcioNaci-onal, na Cidade do Mxico.Foi casado com a pint ora me-xicana Frida Kahlo, com quempart i l havaassuaspol mi casconvi cesp ol t i cas.Di egoRi veraf oi membrodoPart i -do Comunist a de 1923 a 1930ede1954at 25denovem-bro de 1957, dat a de sua mor-t e.( Traduzidoeadapt adodewww.geocit ies.com/ kuraish/ )Dez anos de l ut a pel os ndi os Dez anos de l ut a pel os ndi os Dez anos de l ut a pel os ndi os Dez anos de l ut a pel os ndi os Dez anos de l ut a pel os ndi osCor r ei oBr azi l i enseCor r ei oBr azi l i enseCor r ei oBr azi l i enseCor r ei oBr azi l i enseCor r ei oBr azi l i ense(31/ 12/ 2003)Moviment o zapat ist a comemora aniversrio sem mot ivos de fest a. Chiapas cont inuasendo uma das regies mais pobres do pas. Em compensao, a guerrilha despert ou aconscincia nacional para o problemaEm San Crist bal de las Casas possvel comprar um pequeno revolucionrio em cadaesquina. Cedo da manh, ant es que o sol dissipe a nvoa gelada, mulheres indgenasexibem nas caladas da velha cidade colonial do sul do Mxico seus souvenirs de fabri-cao caseira. Ent re eles, h sempre bonequinhos. A mscara pret a cobrindo o rost o, oleno vermelho no pescoo e o fuzil de madeira os ident ifica como combat ent es doExrcit o Zapat ist a de Libert ao Nacional (EZLN). Alguns, inclusive, t m nome: Marcos,Tacho ou Ramona.Os zapat ist as de carne e osso ocuparam San Crist bal h dez anos. Liderados pelosubcomandant e Marcos, os rebeldes mascarados assalt aram a prefeit ura local e anunci-aram suas demandas: t erra, po, t rabalho, moradia, escolas e hospit ais para os pobres dopas e o fim do governo cent ral na Cidade do Mxico. A insurgncia dos indgenasacont ecia no mesmo dia em que o Mxico ent raria para o grupo dos poderosos, noTrat ado do Livre Comrcio da Amrica do Nort e (Naf t a), em 1 de j aneiro de 1994.O levant e dos indgenas no est ado mexicano de Chiapas ganhou dest aque nas primeiraspginas da imprensa mundial. Os confront os ent re o Exrcit o e os guerrilheiros mat aram160 pessoas nos primeiros dias de j aneiro de 1994, at o cessar-fogo decret ado peloent o president e Carlos Salinas de Gort ari.Faz t empo que San Crist bal se recuperou do sust o daquele dia de ano-novo. Com suasigrejas barrocas e ruelas pit orescas, a cidade novament e dest ino apreciado pelos t uris-t as, principalment e os europeus. Muit os compram os bonecos zapat ist as. O conflit o emChiapas, no ent ant o, cont inua esperando uma soluo.:,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.AoleramatriadojornalCorreioBrasiliense,transcritaacima,vocdeveterreconhecidooassuntoprincipalepodetambmterselembradodetervistonostelejornaiselidoemrevistasdenoticiasinformaessobreoExrcitoZapatistadeLibertaoNacionaleentrevistascomseuldermaisconhecido,ocomandanteMarcos.Releiaotextonovamenteeantesderespondersperguntasabaixo:- procureosignificadodaspalavrasdesconhecidas- identifiqueaidiaprincipaldecadapargrafo- faaumresumodotextoAt i vi dades1.Quaisasprincipaisreivindicaesdomovimentozapatista?2.Omovimentotemobtidovitriasexpressivas?Justifiquesuaresposta.AntecedentesdaRevol uoMexi canaAgora,vamosvoltarumpoucomaisnotempoetentarcompreendercomoapermannciadevelhosproblemascontribuiuparaaorganizaodeestrat-giasparasolucion-los.OMxico,regioondeselocalizavaoImprio Azteca(releiaoMduloI),foiconquistadopelosespanhisquelinstalaramoVice-reinadodaNovaEspanha,numaextensafaixaterritorialqueocupavadesdeaPennsuladoIucatatosatuaisestadosnorte-americanos: Texas, Arizona,Califrnia,NovoMxico,Utah,NevadaepartedoColorado.AlutapelaindependnciadoMxicofoilongaesangrenta,porquejunta-mentecomelaseaclaravamasgrandescontradiesdasociedadequesefor-maraduranteodomnioespanhol. Apesardacruelguerradeconquista,apopula-oindgenaeranumerosaeseutrabalhoerafundamentalnasminasefazen-das. Aexploraodotrabalhoeacobranadetributosenriqueceuosproprie- cert o que a t rgua cont inua em vigor, mas como a demanda de aut onomia para ospovos indgenas do Mxico no recebeu uma respost a sat isfat ria, os insurgent es sus-penderam conversaes com o governo cent ral.O at ual president e mexicano, Vicent e Fox, logo no incio de sua gest o, promet eu queresolveria definit ivament e o conflit o. Mas sua demora em achar uma soluo irrit ou osrebeldes, que organizaram uma grande marcha rumo capit al mexicana. Como represlia iniciat iva do EZLN, o Congresso acabou por aprovar uma lei que em nada obedece aosprincpios dos Acordos de San Andrs acordos que regulament am a aut onomia indgena,firmados em 1996, durant e o governo de Ernest o Zedillo, que t ambm no os cumpriu. :8uis1vi.trios,quemesmopoucosnumerosos,possuamamaiorpartedasterras,dividi-dasemfazendasisoladasaondenochegavaaautoridadedoestadoespanhol.AlutapelaindependnciadaEspanhacomeouem1810,encabeadaprimeiramentepelopadreMorellosedepoispelopadreHidalgo.AlutadeMorelloseHidalgoiaalmdaconquistadaautonomiapoltica:pretendiamo-dificarasociedade,tornandomelhoravidadosndiosemestios,exploradospelosgrandesfazendeiros.Sucessivamente,foramderrotadospelaelitecom-postapelosespanhis,chamadosdechapetonesepelosdescendentesdoscolonizadores,jnascidosna Amrica,oscriollos.Masessaelite,queforma-vajuntocomaIgrejaCatlicaeosmilitaresumagrandeforaconservadora,tinhaumprojetodeindependnciaquenoabalariaseusprivilgiosoqualatingiuseusobjetivosem1823.Aotornar-seindependentedaEspanha,em1823,oMxicopassouasergovernadoporummilitarespanhol, AgustnItrbide,quehavialutadocontraMorelloseHidalgo.EleseautoproclamouimperadordoMxico.Seugover-noduroumenosdeumanoe,em1824,oMxicotransformou-senumarep-blica,comumaconstituiodecunholiberal,oquenosignificoumudanaalgumanaestruturasocialdopas.Havia,contudo,umadisputaentreliberaiseconservadores,queseestendeuportodoosculoXIXeprovocouinmerassituaesdecrisepoltica.Assucessivascrisespolticasprovocadaspelosconflitosentreconserva-doreseliberais,plosentreosquaissedividiaaelitepolticamexicana,leva-ramaopoder,em1861,BenitoJuarez,lderliberal.Duranteseugoverno,adotou-seumaconstituioliberal,oqueimplicounasuspensodacobranadedzimospelasordensreligiosas,naimplantaodatolernciareligiosa,naseparaoentreoEstadoeaIgrejaCatlicaeanacionalizaodetodososbensreligiososquenofossemutilizadosparaoculto(aIgrejaCatlicaeraproprietriadecinqentaporcentodasterrasmexicanas,oquelhedavamui-topoder). Tirou-seomonopliodoensinodasmosdaIgrejaCatlica.Noprecisolembrarquetaisreformasnoatingiramamaioriadapopulaodopas,quenotinhaacessopropriedadeecujotrabalhoeraexploradonasgrandesfazendas.TambmasituaofinanceiradopaserapssimaeJuarezsuspendeuopagamentodejurosaosemprstimosfeitospelaInglaterra,EspanhaeFrana.Esteltimopasnoaceitouessadecisoeseuimperador,NapoleoIII,deci-diuinvadiropase,apoiadopelosconservadoresmexicanos,apoderou-sedacapital.Paraassumirocontrole,ogovernofrancsenviouoprncipeaustracoMaximilianodeHabsburgo,quefoicoroadoimperadordoMxicocomoapoiodosconservadores.OnovoimperadortinhaidiasliberaisepensavaemcriarnoMxicoumgrandepasquetivesseforacontraosEstadosUni-dos.PorsuaspretensesliberaisperdeuoapoiopolticodaIgrejaedosgran-desproprietriosdeterra.Em1867,aFranaenfrentouproblemasnaEuropa,aspressesdosEUAfizeramcomquefossemretiradasastropasfrancesasdoMxico.Maximilianofoiderrubadoporumarebeliopopularlideradapelosliberaisedepoisfuzilado.Oagravamentodasdesi gual dadesDezanosdepoisdaderrubadadeMaximiliano,oMxicoiniciouumpro-cessodetransformao,quetornouaindamaisagudaadesigualdadesocial.OlongogovernodePorfrioDiaz(1877-1910)promoveuoenriquecimentoAGuerraent reMxi coe AGuerraent reMxi coe AGuerraent reMxi coe AGuerraent reMxi coe AGuerraent reMxi coeEst ad o sUn i d o s Est ad o sUn i d o s Est ad o sUn i d o s Est ad o sUn i d o s Est ad o sUn i d o sOsEst adosUni dosdaAmri cado Nort e, desde a t erceira dca-dadoscul oXIX,quandovi vi -amo au g ed asu aexp an sot erri t ori al ,pressi onavamopasvi zi n h op ar acon q ui st ar mai st erras. A presso se iniciou comoest abel eci ment odecol onosamericano no Texas. Eles t eriamqueobedecersleismexicanase acat ar a religio cat lica. A bur-la das regras era o procedimen-t ocomumequandooMxi cocobrou o cumpriment o delas, oscol onosserebel arameprocl a-mar amacr i aodeumnovopas, a Republica da Frednia. Arebelio foi facilment e sufocadapel oexrci t omexi cano.Ogo-vernodosEst adosUni dospro-ps,ent o,comprarot errit riodo Texas.OgovernodoMxicorecusouapropost a.Apart irde1834, a sit uao se agravou e noanosegui nt e,comoapoi oos-t ensi vodosEst adosUni dos,oscolonosserebelarameoMxi-co, enfraquecido por crises e di-vi sesent reosgruposdi ri gen-t es,nopodeimpediraforma-odaRepblicado Texasque,dezanosmai st arde,f oi i ncor-porada aos EUA. A independn-ci ad o Texasp r o vo co u u maguerra ent re os dois pases, quet er mi n o u co mo Tr at ad o d eGuadal upe-Hi dal go,pel oqual ,emt rocadequinzemilhesdedl ares,oMxi cocedi aaosEs-t adosUni dosost erri t ri osdeAri zona,Cal i f rni a,NovoMxi -co,Ut ah,Nevad aep ar t esd oColorado,querepresent avamamet adedot errit riomexicano.:,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.deespeculadoresepermitiuqueseaumentasseain-damaisaconcentraodeterras(em1910,cercadeoitocentoseoitentalatifundiriosdetinhamapropri-edadedetodasasfazendas).DiazabriuasportasdoMxicosempresasnor-te-americanas,queobtiveramgrandeslucrosnaex-ploraodasriquezasminerais,notransporteferro-virioecomocapitalfinanceiro.OgovernodeDiazfoidominadoporumaburocraciapositivistaoscient-ficosresponsvelpelodesenvolvimentodocapitalismoassociadoepelapol-ticarepressivascamadaspopulares. Apoiou-seaindanoexrcito,quepossuaafunodepolciadoEstado,enaIgrejaCatlica,queapesardeestarproibi-dadepossuirpropriedadesquenosedestinassemaoculto,possuagrandeliberdadedeao.Aprincipalbasedeapoiodaditadura,porm,foiogrupodosgrandesproprietrios,queforamnarealidadeseusmaioresaliadosdapolticadogoverno,queeliminouoejido(terrascomunitriasdeorigemind-gena),possibilitandomaiorconcentraofundiriaeaformaodeumgran-decontingentedecamponesessuperexplorados.Astransformaeseconmicasqueprovo-caramodesenvolvimentodocomrcioeain-dustrializao,levaramtambmaocrescimen-to das camadas mdias urbanas e ao surgimentodoproletariado,que,comocamponeses,esta-vamsubmetidosaodomniodaaristocraciaruraleeramsubmetidosaodomniodabur-guesiaindustrial.Adominaodosgrandesproprietriosedaburguesiaindustrialnoimpediunumero-sosmovimentosderevoltacamponesacontraaapropriaopelosgrandesfazendeirosdaspoucasterrasqueaindaestavamemmosdecomunidadesindgenas,comonoimpediutambmaorganizaodegreves,queforamduramentereprimidas.TaismovimentosajudaramaenfraqueceropoderdePorfrioDiaz.El Repart o de Tierras, 1924(Arepart i odast erras).Diego Rivera. Af resco, Uni-versi dadeAut nomadeChapingo, Edifcio da Ad-minist rao.Ej i d o Ej i d o Ej i d o Ej i d o Ej i d oTerra expropriada dos lat ifndios e redist ribudascomo fazendas comunais.A propriedadecomunal da t erra foi largament e prat icada pelos azt ecas, mas a inst it uio est ava emdeclnio quando os conquist adores espanhis chegaram. Os conquist adores inst it uram aencomienda e o repart imient o e, depois da independncia, o t rabalho para o pagament ode dvidas. Apesar de legalment e abolido pela Const it uio de 1917, que rest aurou oej ido, o t rabalho compulsrio para o pagament o de dvidas permaneceu como umaprt ica generalizada, pelo menos at os anos de 1930. O objet ivo do sist ema do ejido remediar a inj ust ia social e desenvolver a produo de aliment os bsicos. A t erra per-t ence ao governo e o ejido financiado por um banco est at al, que exist e especialment epara financiar as at ividades da comunidade. De fat o, o banco subst it uiu o encomederocolonial, com a diferena que o t rabalhador recebe pelo t rabalho realizado.The Columbia Encyclopedia, Sixt h Edit ion. Copyright 2003 Columbia Universit y Press.Losexpl ot adores(Osexpl o-radores),1926.Di egoRi vera.Afresco,Paredeoest edaCa-pela da Universidade Aut no-madeChapingo.,ouis1vi.Ascrisessociaisenfraqueceramoditador,quefoidepostoem1910.AdeposiodePorfrioDiazfoiseguidaporrebeliesdecamponesesemtodososcantosdopas.Nasrebeliescamponesasdoislderessedestacaram:aoNorte,PanchoVilla,eaoSul,EmilianoZapata.Elespretendiamrealizarasseguintesreformas:- umprocessodereformaagrriasobcontroledascomunidadescampone-sas;- areorganizaodoejido;- aexpropriaodeumterodoslatifundiriosmedianteindenizao;- nacionalizaodosbensdosinimigosdarevoluo.ZapataconseguiucolocaremprticaosplanoserealizounoestadodeMorellosumaprofundamodificaonadistribuiodapropriedade,comaimplantaodeumaradicalreformaagrria.Em1915-16,Carranza,quehaviasidoeleitopresiden-te,conseguiureprimirasiniciativastantodecamponesesquantodeoperrios,isolandoVillaeZapata,quecontinu-avamlutando.Carranzahaviapercebidoque,paracolocaroEstadonocontroledoprocessomodernizador,precisarianeutralizarainiciativadasmassasrevolucionrias,ga-nhandooapoiodestasparaalcanarseusobjetivos.As-sim,umanovaconstituiofoipromulgadaem1917.Elapossibilitavaaogovernoestabelecer-secomoum rgotutelardasociedade,compoderesparaconteraparticipa-opopulareestimularodesenvolvimentoeconmicodopas.Paratanto,aconstituiogarantia,pelomenosemteoria,certosdireitossociais,comoareformaagrria,aassistnciasocial,alaicizaodoensino,almdeumasriedemedidaseconmicas(nacionalizaesetc.).(www.dhi.uem.br,RenatoMoscateli.)Com a nova Constituio, Zapata e Villa se retiraram da luta, apesar de noteremconseguidorealizartodasaspropostas.Ambosforamassassinados.Zapatamorreuem1919ePanchoVillaem1923.Deixarammarcasprofundasnoimaginriodopovomexicano.Inspirarammsicas,sofigurasreproduzidasnoartesanatopopular.Oestancamentodompetorevolucionrioeoabrandamentodacombati-vidadedoscamponesespelassuascarnciasmaisgritantes,aliadosburocratizaodossindicatoseocontroledoproletariado,conduziuasocie-dademexicanaaumnovoperododeestagnaoeaoaprofundamentodosproblemassociaisremanescentes.EassimafiguradeEmilianoZapatafoiescolhidoparaserosmbolodemovimentossociais,quelutampelasmesmascausaspelasquaislutaramosrevolucionriosdecemanosatrs:distribuiodapropriedade,eleiesli-vreseparticipaopopularnadireodoEstado.PanchoVi l l aeEmi l i anoZapat aaoent raremvi -t o r i o so sn aci d ad ed oMxico.(Font e: www. Increvablesanarchi st es.org/ l bum_p h o t o / p h o t 1 9 1 4 _2 0 /mexiique.ht m).Text obaseadoem:REED, John. Mxico Rebel- Mxico Rebel- Mxico Rebel- Mxico Rebel- Mxico Rebel-d e d e d e d e d e.SoPaul o:Ed i esZumbi, 1959.RIBEIRO. Darcy. A AA AAs A s A s A s A s Amr mr mr mr mri - i - i - i - i -cas e a ci vi l i zao: est u- cas e a ci vi l i zao: est u- cas e a ci vi l i zao: est u- cas e a ci vi l i zao: est u- cas e a ci vi l i zao: est u-dos de ant rop ol ogi a da dos de ant rop ol ogi a da dos de ant rop ol ogi a da dos de ant rop ol ogi a da dos de ant rop ol ogi a daci v i l i zao ci v i l i zao ci v i l i zao ci v i l i zao ci v i l i zao.Pet r p ol i s:Vozes, 1979.,Ixuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.At i vi dades1.(Fuvest2004-1afase)Nestemural,opintormexicanoDiegoRiveraretratouamortedeEmilianoZapataePanchoVilla.Observandoapintura,corretoafirmarqueRivera:a) foiumararaexceo,na AmricaLatinadosculoXX,poisartistaseescri-toresserecusaramarelacionarartecomproblemassociaisepolticos.b) retratou,nomural,umtemaespecfico,semsemelhanascomasituaodoscamponesesdeoutrospasesdaAmricaLatina.c) quisdemonstrar,nomural,que,apesardaderrotaarmadadoscampone-sesnaRevoluoMexicana,aindapermaneciamesperanasdemudan-associais.d) representou,nomural,ogirassoleomilharalcomosmbolosreligiososcristos,prpriosdaslutascamponesasdaAmricaLatina.e) transformou-senumafiguranicanahistriadaartedaAmricaLatina,aoabandonarapinturadecavaleteefazeraopopelomural.2.Leiaotextoabaixo:LideradospelosubcomandanteMarcos,osrebeldesmascaradosassalta-ramaprefeituralocaleanunciaramsuasdemandas:terra,po,trabalho,mo-radia,escolasehospitaisparaospobresdopaseofimdogovernocentralnaCidadedoMxico.(CorreioBrasiliense,31/12/2003)Eleserefere:a) RevoluoMexicana,queocorreunoinciodosculoXX,lideradoporumchefemilitarconhecidocomoComandanteMarcos,quepromoveuumaavanadareformaagrrianoMxico.b) conquistadoImprio Azteca,empreendidapelosespanhis,noinciodosculoXVI,cujolderHernnCorteztevequeenfrentarumarebelio,lideradaporumdosseuscomandadosconhecidoporComandanteMarcos.c) umadisputaentreEmilianoZapataePancho Villa,duranteaRevoluoMexicana,naqualossoldadosserebelarampornoestarrecebendoossoldosenopoderemsustentarsuasfamlias.LaSangredelosMrt iresRevolucionariosfert ilizandolaTierra(Osanguedosmrt iresrevolu-cionrios fert ilizando a t erra), 1926. Diego Rivera. Afresco, Parede lest e da capela da Universida-deAut nomadeChapingo.,:uis1vi.d) AomovimentodoExrcitoNacionalZapatista,queseinstalounoestadomexicanodeChiapas,nofinalde1993,cujoprincipallderconhecidocomoComandanteMarcos.e) instalaodoMxicodeumregimenazista,comcapitalnaCidadedoMxico,nametadedosculoXX,quepretendiaestenderopoderda Ale-manha,sobogovernodeHitler,paratodaaAmricaLatina.3.RevejaasilustraesquereproduzemasobrasdeDiegoRivera.Agoraaponteasalternativascorretas:a) AobraartsticadeRiveraindicaqueeleeraumartistaquenomantinhavnculospolticosesentimentaiscomoMxico,suaterranatal.b) Riveraeraumartistapolitizado,querepresentavaemsuasobrassuascon-cepeseprojetospolticos.c) Rivera,apesardeserprofundamenteligadoaoMxico,sofreuinflunciadospintoresmodernistaseuropeus.d) AobradeDiegoRiveraindicaainflunciamaisprofundadospintoresacadmcosdosculoXIX.4.Leiaotextoabaixo:Oqueassegurourevoluomexicanaumaprofundasignificaosoci-alfoiseucarterdemovimentointegradordasmassasmarginalizadas,com-postasprincipalmenteporindgenas(...)(A)revitalizaodemilharesdeal-deiascomunitrias(ejidos)portodoopas,representouumenormeesforointegrador,(...).(DarcyRibeiro,As Amricaseacivilizao:estudosdeantro-pologiacultural,Petrpolis:Vozes,1979,p.137)Respondaagora:1. AqueoautoratribuiasignificaosocialdaRevoluoMexicana?2. Quaiscamadasdapopulaomexicanaerammarginalizadasdoprocessoeconmicoepoltico?3. Expliqueoquesoosejidos?Qualasuaimportnciaparaodesenvolvi-mentoagrcolaesocialdoMxico?Parasabermai ssobre Parasabermai ssobre Parasabermai ssobre Parasabermai ssobre Parasabermai ssobrea aa aa Revol uo Mexi can Revol uo Mexi can Revol uo Mexi can Revol uo Mexi can Revol uo Mexi cana aa aaLei a Lei a Lei a Lei a Lei aCAMIN, H. A. e MEYER, L. som-bra da Revoluo Mexicana:Hi st ri aMexi canaCont em-pornea.SoPaul o:Edusp,2000.PRADO, M. L. Amrica Lat inano sculo XIX: t ramas, t elas et ext o s.So Pau l o :Ed u sp ;Bauru/ SP: Edusc, 1999.V VV VVej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mesFrida. Dir. Julie Saymors, EUA,2001Vi vaZapat a.Dir.El i aKazan,EUA, 1952Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i oswww2.f ol ha.uol .com.br/ bi -b l i o t e c a / 1 / 2 3 /2002010901.ht mlwww.conscienciapolit ica.hpg.ig.com.br/ rev_mexi cana mexi cana mexi cana mexi cana mexi cana.ht mg eo ci t i es.y ah o o .co m .b r /fusaobr/ rmexi cana mexi cana mexi cana mexi cana mexi cana.ht mlw w w . k l e p s i d r a . n e t /kl epsi dra5/ ameri ca.ht mlw w w . k l e p s i d r a . n e t /kl epsi dra6/ mural i smo.ht mlw w w .t er r a.co m .b r / i st o e/i n t e r n a c / 1 9 9 9 / 1 2 / 2 3 /000.ht mUni dade 3No BrasilOr gani zador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerEl abor ador asKti a Mar i a AbudRaquelGl ezerDamesmamaneiraqueocorreemoutrospases,apinturatambmpodeserutilizadacomofontehistricaparaconhecerahistriadoBrasilOquadroacimadeautoriadeAlmeidaJnior,umdospintoresmaisdestacadodofinaldosculoXIXnoBrasil.umquadrofeitosobencomen-daparaafamlia AdolfoPinto,datadode1891,leosobretela,comdimen-sesde106x137cm.classificadocomoumapinturadegnero,quecon-tmcenadevidacotidiana,nocaso,umafamliaemumasaladeestar.Noquadroomobilirio,adecorao,asroupaseasatividadespermitemaiden-tificao:umafamliadeelite,compapisdefinidosparaohomem,amulhereascrianasemumaresidnciaemreaurbana.Vejaapinturaacimaerespondasquestes:1. imagem da Famlia Adolfo Pint o. Font e: Emanuel Araj o (org.) Um olhar crit ico sobre o acervo dosculo XIX: reflexes iconogrficas memria. So Paulo: Pinacot eca do Est ado, 1994, p. 53.,uis1vi.Oque?Quemproduziu?Paraqu?Porqu?Quando?Onde?Descrevaoquevocvnaimagem.Observeasroupasdaspessoas,identifiqueapocadoquadroedigaoqueestofazendonolocal.,,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st a Oar t i st aO aut or do quadro Jos Ferraz de Almeida Jnior, um dos mais famosos pint ores brasileirosdo sculo XIX. Nasceu na vila de It u, na provncia de So Paulo, em 8 de maio de 1850 emorreu assassinado em 13 de novembro de 1899, em Piracicaba (SP). Foi um art ist a muit oprodut ivo, com mais de t rezent as obras. Muit as delas est o na Pinacot eca do Est ado da Secre-t aria de Cult ura do Est ado de So Paulo e em out ros museus paulist as.H diversas obras sobre ele, pois alm de t er sido um dos mais dest acados pint ores paulist a,possui sries de pint uras muit o int eressant es, como uma de ret rat os de polt icos de grandeint eresse, e uma com pint uras de t ipos populares da provncia de So Paulo. Foi o primeiro pint orbrasileiro que deu at eno aos aspect os regionais, o que se t ornou uma das caract erst icas dapint ura brasileira no sculo XX, com pint ores como Candido Port inari e Emiliano Di Cavalcant i.Font e da imagem: st io ht t p:/ / personales.ciudad.com.ar/ pint oresdomundo epoemas/ almeidaj r.ht m2 .Amolao Int errompida, 1894, leo s/ t ela 3. Nh Chica, 1895, leo s/ t ela4. Violeiro, 1899, leo s/ t elaFon t e:JosFer r azd eAl mei daJni or1859/1899:umart ist arevisit a-do. So Paulo: Pinacot ecado Est ado, 2000. (2. p. 24 ;3. p. 16; 4. p. 42),ouis1vi.AsriedepinturasdostipospopularesdeAlmeidaJunior,desdesuasprimeirasapresentaesaopblico,chamouaatenodoscrticos,tantopelofatodeserinditaataquelemomentonopas,comoporprovocarquestessobrearelaohomem/naturezaesobreaidentidadenacional.Comoexemplodointeressequesuaobraaindahojedespertanosespeci-alistas,leiaotexto:5. Caipira Picando Fumo, 1893, leo s/ t elaFon t e:JosFer r azd eAl mei daJni or1859/1899:umart ist arevisit a-do. So Paulo: Pinacot ecado Est ado, 2000. (5. p. 30)Al mei da Jni or: o solno mei o do cami nho Al mei da Jni or: o solno mei o do cami nho Al mei da Jni or: o solno mei o do cami nho Al mei da Jni or: o solno mei o do cami nho Al mei da Jni or: o solno mei o do cami nhoRodrigo NavesO sol fort e no parece incomodar o homem sent ado nos degraus da casa. Uma t arefasingela concent ra t oda sua at eno: picar fumo, at ender a um pequeno vcio. No set rat a propriament e de t rabalho. E sua concent rao corresponde ao aspect o caprichosoda at ividade. Absort o, suas feies no revelam a t enso de quem necessit a alcanar umobj et ivopreciso.Bast asedeixarlevarpelosmoviment osconhecidosdasmos.Oalheament o reduz sua presena fsica e t orna-o menos suscet vel ao calor, em proveit ode um moment o de int imidade, de quem se v ent regue ao rit mo errant e das divaga-es. Ao fundo, a port a ent reabert a e a sombra do int erior da habit ao reforam aat it ude ensimesmada do caipira, como se o abrigo fsico da casa ecoasse a prot eoevocada pelo recolhiment o psicolgico, numa quase figurao do que cost umamoschamar int erioridade.Apenas essa int imidade prot et ora separa de maneira mais acent uada o caipira do ambi-ent e em que se encont ra e o resguarda da indiferenciao que permeia t oda a t ela. A luzfort e e os t ons muit o aproximados t endem a romper ameaadorament e a dist ncia,,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.ent re t odos os element os do quadro. Cult ura e nat ureza, homem e coisas t m t raosdemais em comum, e quase poderiam est ar um no lugar do out ro. O cho do t erreiro set ransport a com pouqussimas nuances para a parede de pau-a-pique. E ent re t erra e t erraas separaes so t ambm muit o rst icas: degraus t oscos e carcomidos pelo t empo,apoiados em est acas precrias, um madeirame que j deixa para t rs as marcas dot rabalho humano e ret orna condio nat ural.Fisicament e, t ambm o homem se dist ancia pouco desse meio rude. A roupa simplesest gast a como aquilo que o cerca. A camisa branca cort ada pobrement e, sem bot es, em lugar de realar a figura humana, t orna mais fort e a luz do sol, que age sempiedade sobre seu corpo. As palhas de milho espalhadas pelo cho t m um t om seme-lhant e ao da camisa e aj udam em sua disperso a reforar a precariedade da vest i-ment a. As calas, sobret udo a perna direit a, t m manchas de t erra. Nada se afast adefinit ivament e do cho. As part es descobert as do corpo do caipira t ambm t m umt om prximo ao da t erra.Crest ada pelo sol, sua pele revela a aspereza da vida passada compulsoriament e junt o nat ureza. As mos e, sobret udo, os ps sofreram no cont at o const ant e com o meio, e sedeformaram, adquirindo um aspect o erodido e arredondado dos element os submet i-dos longament e fora dos element os...No ent ant o, o que realment e import a ressalt ar em relao a Caipira picando fumo ocont rast e ent re a aridez do ambient e e a relat iva serenidade do caboclo. Prensada ent rea sombra do t elhado ao alt o e a das folhagens no cant o inferior direit o, a regio de luzfunciona como uma est ufa. E ent o fica difcil no associar a desolao da cena int en-sidade do clima. E se a at it ude absort a do caipira o livra em part e do cast igo do sol, issoocorre por uma espcie de renncia asct ica em lugar de provir de uma at ividade quesubmet a a nat ureza a desgnios humanos. Nest a t ela o homem sofre o meio, em vez dedet ermin-lo. Mas convm ressalt ar como Almeida Jnior soube encont rar uma manei-ra de pint ar que condiz muit o com o t ema. Tambm sua pint ura pelas relaes t onaisrebaixadas, no papel jogado pelos det alhes do quadro, pela argut a represent ao da luzse nega a represent ar o ambient e caboclo de maneira pit oresca. H a uma recusa arepresent ar o caipira por meio de cont rast es midos e sugest ivos dos pequenos arranjosque emprega para t ocar a vida. A pint ura mesma de Almeida Jnior ao menos nest at ela t em algo da fragilidade da vida que descreve, na qual o t rabalho humano noint erveio na realidade de forma a garant ir prot eo a homens e mulheres...O sol o grande personagem dest e Caipira picando fumo. O homem que se ajeit a meioa gost o na port a da casa pode at conviver bem com ele. Mas no est a sua alt ura. Ocismar que o prot ege t ambm o impede de agir e o que domina o quadro a ext erioridademaj est osa da luz e do calor que parecem apenas t olerar a presena daquilo que aindano foi reduzido a eles...Por isso a luz de Almeida Jnior t raz em si o que, do sol, a essa alt ura da hist ria da art e,era apenas conservao e no ampliao: a luz rebat ida, o calor que ent orpece. O cabo-clo que pica fumo parece enlevado em seu afazer modest o. Talvez fosse mesmo poss-vel vislumbrar a um elogio da vida simples, um bucolismo de quem encont rou a j ust amedida no cont at o com nat ureza e vive em paz. No est ivesse t ambm prest es a sert ragado por est e sol paradoxal, que fala de crepsculo em pleno meio-dia.(Text o ext rado e resumido do st iowww.cebrap.org.br/ pdf/t ext o%20Prof.%20Rodrigo%20Naves.pdf ),8uis1vi.Outraobrasuafoialvoderecenteanlise:RafaelCardosoanalisaoquadroacima,destacando:6. Derrubador brasileiro, 1879, leo s/ t ela, Museu Nacional de Bels Art es/ RJ, obra apresent ada noSalo de Art es de Paris de 1880.Fo n t e:Jo sFer r azd eAl mei daJni or1859/1899: um art ist a revisit a-do.SoPaulo:Pinacot e-ca do Est ado, 2000, p. 37. um quadro curioso para sua poca, que foge dos gneros t radicionais segundo os quaisse classificava a pint ura. [...] Sua composio privilegia a figura do homem sent ado,descamisado, que ocupa de corpo int eiro o cent ro da rea enquadrada. Em t ermos deest rut ura pict rica, aproxima-se de uma academia como eram chamados os exercciosde represent ao do corpo humano geralment e desnudo, em diversas posies. Po-rm, pela dimenso do quadro e pelo grau de acabament o dado a ele, sabemos que opint or no o pret endeu como est udo, mas como uma obra definit iva. Em muit os sent i-dos, aproxima-se de uma pint ura alegrica, visando represent ar algum conceit o abst rat osob forma humana...O derrubador parece se const it uir em uma t ent at iva proposit ada de gerar uma alegoriado legt imo t ipo brasileiro...Rude, mest io, viril, folgado, espert o, a figura do caboclo oferecida ao olhar do espec-t ador como um espcime a ser est udado e admirado. not vel que esse mat ut ocompart ilhe t ant as qualidades com out ros t ipos nacionais que ho de segui-lo na galerianacional, como o caipira e o malandro. No fundo, eles t m muit o em comum...( Text o ext rado e resumido de Rafael Cardoso. Um cert o brasileiro. Nossa Hist ria. .. .. n. 8,j unho 2004, p.24-7.)BIOGRAFIACOMENTADAAlmdoquepodemosapreendervendocomatenosuasobras,suavidatambmnosensinamuitosobreoperodoemqueviveueasrelaessociaisqueentovigoravam.,,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.NasceudeumafamliapobrenointeriordaprovnciadeSoPaulo,naviladeItu,edesejavaserpintor.Paratalfoinecessriaaajudadealgunshomensmaisricos:MiguelCorreaPacheco,procodaMatrizdeItu,oBarodeJundiaeFranciscoJosdeCastro Andrade.Comaajudafinanceiradeles,em1869,elefoiparaacidadedoRiodeJaneiro,queeraacapitaldoImprio,sededaCorteImperial,naqualexistiaaAcademiaImperialdeBelas Artes.NelasematriculouefoialunodeJulioLeChevrel,VitorMeirelesePedroAmrico.Depoisdeformado,em1873,retornouprovnciaefoiserprofes-sordedesenhoepintoremItu.OimperadorPedroIIcostumavafreqentarasexposiesda Academia.EoreencontrouquandodainauguraodaestradadeFerroMogiana,quandolheconcedeuumabolsaparaestudarnaEuropa.Em1876recebeuumabolsadoImperadorde300francosmensaisefoiparaParisestudarnacoleNationalSuprieuredesBeaux-Arts(EscolaNacio-nalSuperiordeBelas Artes).Nelaestudoucomprofessoresdeestiloacadmi-coenaturalistaetevecontatocomosoutrosartistasdapoca.ApresentoumuitasobrasnasexposiesdoSalodeArtesdeParis.Retornouem1882e,em1883,instalouateliemSoPaulo.Noanode1885,opintorrecebeuottulodeCavaleirodaOrdemdaRosadogovernoimperial,masrecusouserprofessornaAcademiaImperialdeBelasArtes,em1886.Mantevecorres-pondnciacomoutrosartistasbrasileirosdapoca.Em1887e1891esteveemParisparaassistiraoSalode Artes.ExpsemvriosanosnoSaloImpe-rialdeBelasArtesenacidadedeSoPaulo.Dooualgunsquadrosparaoimperadoreteveoutrosadquiridos.Foiassassinadoem1899emumcrimepassionalpelomaridodeumadesuasamantes.EmSoPaulotornou-seopintormaisfestejado,tendomuitasencomen-dasdasfamliasdaelitepaulista,queestavamemprocessodemodernizaodehbitosecostumes,devidoaoenriquecimentoproporcionadopelasrendasdaexportaodocaf.NofinaldosculoXIX,umaparcelaconsiderveldaelitepaulistaestavainteressadanamudanaderegimepoltico,demonarquiapararepblica.AlmeidaJniortinhamuitasrelaescomospolticosrepubli-canos,quefizerammuitasencomendasdequadros.Vamosfazeralgumasatividadessobreoquevocacaboudeleresobreosquadrosacima.At i vi dades1. Assinaleasalternativascorretas:() AlmeidaJniorfoiumpintordosculoXIX,igualatantosoutros;() AlmeidaJniorestudouemParisporquepertenciaaumafamliarica;() AlmeidaJniorfoiumpintordestacadonosculoXIX,atualizadocomascorrentesartsticaseuropias;() AlmeidaJnioreraumfielmonarquista;() SerpintornoBrasildosculoXIXeraumaprofissomuitoimportante;() AlmeidaJniorpintoumuitosquadrosparaospolticosrepublicanos.2. Leia os dois textos acima dos crticos de arte sobre Almeida Jnior e descre-vacomoelesanalisamaspinturasaquesereferem.Acad emi aImp er i al Acad emi aImp er i al Acad emi aImp er i al Acad emi aImp er i al Acad emi aImp er i ald eBel asAr t es d eBel asAr t es d eBel asAr t es d eBel asAr t es d eBel asAr t esEscola que surgiu da Mis-so Art st ica Francesa de1816. Est a Misso foi con-vidadapeloPrncipeRe-gent e D. Joo para se ins-t al ar noRi odeJanei r oparaat ual i zarasart eseof ci osdoBrasi l .Osar-t i st asq uen el avi er ameramf ormadospel aes-col af rancesaei nt rodu-zi r amn o p aso est i l oNeo-Clssico, dominant enaFrananoperodo,eq u eaq u i su b st i t u i u aar t eco l o n i al d eest i l oBarroco.ouis1vi.3.Descrevaosquadrosdasriecaipiraqueestoacima,naordemdeapre-sentao.4.Nasriecaipira,oquemaischamouasuaateno?5.Compare,comsuaspalavras,aspinturasdasriecaipiracomadOderrubador.6.Compare,comsuaspalavras,apinturadaFamlia AdolfoPintocomasriecaipira.O IMPRIO NO BRASILPar asab er m ai s Par asab er m ai s Par asab er m ai s Par asab er m ai s Par asab er m ai ss ss sso b r eAl m ei d a o b r eAl m ei d a o b r eAl m ei d a o b r eAl m ei d a o b r eAl m ei d aJ n i o r J n i o r J n i o r J n i o r J n i o rLei a Lei a Lei a Lei a Lei aEman u el Ar a j o (o r g .)Umolharcrit icosobreoacervo do sculo XIX: refle-xes iconogrficas me-mria. So Paulo: Pinaco-t eca do Est ado, 1994.JosFerrazdeAl mei daJni or1859/ 1899:umar t i st ar evi si t ad o .SoPaulo: Pinacot eca do Es-t ado, 2000.Vi si t e Vi si t e Vi si t e Vi si t e Vi si t ePi n acot ecad oEst ad o/Secret ariadeCult uradoEst adodeSoPaulo.Museu Republicano Con-veno de It u It u/ SP;Mu seu Pau l i st a/ USP(MuseudoIpiranga).Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i osht t p:/ / personales.ciudad.c o m . a r / p i n t o r e s d om u n d o e p o e m a s /al mei daj r.ht mw w w .e- b i o g r af i as.n et /b i o g r af i as/ al m e i d a_j uni or.phpht t p :/ / www.ob r ap r i ma.n e t / m at e r i as/ h t m l 7 /ht ml 7.ht mlwww.i t aucul t ural .org.brA t raj et ria de vida de Almeida Jnior: famlia pobre, dest aque em alguma at ividade,mecenat o do Imperador e post erior insero social na elit e, caract erst ica de um gruposocial no sculo XIX, no Segundo Reinado (1840-1889), no perodo do Imprio no Brasil(1822-1889).Ixuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.OmecenatodoimperadorPedroIIper-mitiuquealgunsjovensestudassemforadopas, mesmo no sendo de famlias ricas, espe-cialmenteartistas(pintorescomoPedroAmrico, Vitor Meireles, msicos como CarlosGomes)eescritores.Aescolhadobeneficiadoeraatodiretodo imperador, o que criou um sistema de favo-res,concessesedependncia.Haviaomesmosistemaparaobtenodecargospolticos(porexemplo,paraserSenador,queeracargovitalcio),decargosadministrativos(presi-dentesdeprovnciaeministros)eempregospblicos(dediretoresesecretri-osaescriturrios).Sempreeraumarelaodefavor,porpartedoimperador,ededependncia,porpartedobeneficiado.Ocorriaumarelaosemelhanteparaaorganizaodeempresas(dequalquertipoeporte),quedeviamrece-berautorizaoparaexerceralgummonoplioporpartedoimperador.Eraumasociedadehierarquizadapelosistemadefavor,noeraumasociedadedeclassescomcidados,poisat1888haviaaescravido.Lembre- seOImprionoBrasiltemsidodescrito,pordiversosautores,comoumperododepazpolticaeprosperidadeeconmica,comavanosculturaissig-nificativoseumsistemasocioculturalbaseadonomritoindividualenopa-trocnioimperial,emoposioaoperodorepublicano,sempreagitado,emtermospolticosesociais.AfiguradoimperadorPedroIIsurgecomoumhomemeducado,quaseumerudito,queseaborreciacomasmiudezasadministrativasepolticas,estandomaispreocupadocomoconhecimentoemsi.Favoreciaasarteseosartistas.Preocupava-secomamodernizaodopas.Divulgavaopasnoex-terioratravsdesuasviagensecontatoscomartistaseescritorespassandoumaimagemmodernadopas.Quandoobservadomaisdeperto,percebemosque,emtermospolticos,operodoimperialfoibastanteagitado:oprocessodecentralizaopoltica,comdisputaspolticasentrepartidos,quealgumasvezesacabaramemmovi-mentosarmados,osconflitosregionais,comrebelies,guerrasexternas,de-sequilbrioentreinstituiestudocontribuindoparaainstabilidadepoltica.EssasituaoeraaindaagravadapelaexistnciadoPoderModerador,quedavaaoimperadorodireitodeintervirnosoutrostrspoderesenaIgrejaCatlicaRomana,estaltimapelaexistnciadoPadroado.NoperodoapsaIndependncia,em1822,houveconflitosentreosdi-versosgrupospolticosradicaisrepublicanos,monarquistasconservadoresemonarquistasabsolutistas.OfechamentodaAssembliaConstituinte,em1823naqualdebatiamosgruposentresiecomoImperador,permitiuaestruturaodeumalegislaocom4poderes:Judicirio,Legislativo,Execu-Al mei daJr.ePedroII.Font e:ext radadost i oh t t p :/ / p er son al es.ci u d ad .com.ar /pi nt oresdomundoepoemas/ al mei daj r.ht mMecen at o Mecen at o Mecen at o Mecen at o Mecen at oAt o pelo qual uma pessoafornece aj uda financeira sat ividades art st icas, lit er-rias ou cult urais ou s pes-soasqueexercemt aisat i-vidades.Mecen as Mecen as Mecen as Mecen as Mecen as o nome dado a t ais finan-ciadores,pessoasquenobuscamlucrosfinanceirosnessas at ividades, mas o re-conheciment osocial.Cen t r al i zao Cen t r al i zao Cen t r al i zao Cen t r al i zao Cen t r al i zaop o l t i ca p o l t i ca p o l t i ca p o l t i ca p o l t i caNoperodocol oni al cadaumadascapit aniasrelaci-onava-se diret ament e comLi sb o a.No co n t i n en t eameri canohavi adoi sEs-t ados: o Vice-Reino do Bra-sil e o Est ado do Gro-PareMar an h o .Dep o i sd avi ndadaFaml i aReal ,em1808, e com a capit al do Im-prio Port ugus na cidadedo Rio de Janeiro, t eve in-cio um processo de subor-di naodascap i t ani asaela. Sua implement ao foidi f ci l ,poi srepresent ouad i mi nui od ep od er d ael i t el ocal ,quet ent oual -g u masvezesr ecu p er arseuspoderespropondoasep ar ao d o t er r i t r i osob seucon t r ol e.Vr i ast ent at i vasarmadasf oramderrot adas. A unidade po-l t i caf oi uni dauni dadet errit orial, visando no per-mi t i r af r agment aod oest adobrasi l ei ro.DesdeaConst i t ui ode1823,f oii ncl udaexpressament eaobrigat oriedade da manu-t eno da unidade t errit o-ri al dopas,oquecont i -nuaat nossosdi as.:uis1vi.tivoeModerador.Esteltimocabiaaomonarca,oqualpodiaintervirnoExecutivo,LegislativoenoJudicirio,impedindoaindependncia,oequil-brioeaharmoniaentreospoderes.Em1824houveaConfederaodoEqua-dor,movimentocentralizadoemPernambucoquedesejavaarepblicaeaseparaodoimprio.Em1825,comearamaslutaspelaindependnciadaProvnciaCisplatina(atualUruguai,originariamentepossessoespanholacon-quistadaporPortugal),queacabouseconcretizandoem1828.Oaprofunda-mentodacrise,somadoaosproblemasfamiliaresemPortugalapsamortedeD.JooVI,acaboulevandoabdicaodePedroI,em1831.OherdeirodotrononoBrasil,D.PedroII,napocacom5anosdeidade,recebeututoresparacuidaremdesuaeducao.Emseunome,outrosexerceramopodereadministraramopasfoioperodoregencial,entre1831e1840.Asrebelies,emdiferentesregiessesucederam:- Cabanagem-Par-1832a1836;- Farroupilha-RioGrandedoSuleSantaCatarina-1835a1845;- Sabinada-Bahia-1837a1838,- Balaiada-Maranho-1838a1841.Asucessoderegenteseassucessivasregnciastentaramestabelecerumfuncionamentoregulardaatividadeadministrativaepoltica,semaatuaodeumimperador. Asregnciasforamquatro:- Regncia TrinaProvisriaabril/junhode1831:exercidaporFranciscodeLimaeSilva,CamposVergueiroeCarneirodeCampos;- RegnciaTrinaPermanente-1831a1834:exercidaporFranciscodeLimaeSilva,CostaCarvalhoeBrulioMuniz;- RegnciaUna-de1835a1837:exercidaporDiogoAntonioFeij;- RegnciaUna-de1837a1840:exercidaporArajoLima.Diantedoacirramentodasrevoltasemovimentospopulares,umgrupodoPartidoLiberallanouapropostadeemancipaodoimperadorparaqueelepudesseassumirotronodiretamente,diminuindoosriscosdeseparaodasprovncias.Iniciou-seumacampanhaparaquefossedadaamaioridadeaoprncipe,queaindanotinhacompletadoquinzeanos.OSegundoReinadocomeouem1840,quandoD.PedroIIassumiuotrono,comacampanhadamaioridadevitoriosa.Nosprimeirosanos,osgru-pospolticosdisputavamaatenodojovemimperadoreprocuravammano-brarparaadquirirmaispoder.Osdoispartidos,LiberaleConservador,suce-diam-senogoverno,demodoviolento,comeleiesfraudulentas.Osatosdeumgovernoeramdesmontadospeloseguinte.OPartidoLiberalpropunhamaiorliberdadeparaospoderespolticoslocaiseoConservador,maiorcen-tralizaonaCorte.ExemplosdessetipodeatuaoforamoAtoAdicional,de1834,quedavamaiorindependnciaaosgovernosprovinciaiseaLeideInterpretaodo Ato Adicional,em1841,queosrestringia.Estaltimaprovo-couaRevoluoLiberalde1842.Almdealgunsconflitosinternoscontinu-arem(comoaBalaiadaeaRevoltaFarroupilha),outrassurgiram,almdaRevoluoLiberal,emSoPauloeMinasGerais,em1842,eaRevoluoPraieira,emPernambuco,entre1848a1850.Pad r o ad o Pad r o ad o Pad r o ad o Pad r o ad o Pad r o ad oUmacordodorei nodePort ugalcomoPapado,quedavadi rei t oaoreideescol herosbi sposei n d i car p ad r esp ar aoexercci odafunorel i -gi osa,comp agament opelo Est ado em t roca deservi oscart ori ai scomoregist ro de nasciment os,casament os, mort es e re-gi st rodepropri edades,compra e venda de bens.Ar el i g i oof i ci al er aacat lica romana. O Impe-radordoBrasi l mant eveosi st ema,comocont i -nui dadedaadmi ni st ra-op or t uguesa.El esfoiext int onaRepblica,comasep araoent reEst ado e Igrej a.,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.Em1847,implantou-seaformaparlamentaristadegoverno,masdiferentedeoutrospases,noeramaseleiesquegarantiamamaioriana AssembliaGeral(umdoselementosdoPoderLegislativo)eodireitodeformaroGabinete(PoderExecutivo).Noimpriobrasileiro,oimperador,atravsdoPoderMode-rador,indicavaopresidentedoConselhodeMinistros,oqualformavaoGabi-nete,dissolviaaAssembliaGeral,trocavaospresidentesdeprovnciaecon-vocavaeleiesgeraiseprovinciais.OimperadorindicavaentoopresidentedoConselhodeMinistrosentreospolticosdopartidovencedor.Eraumpar-lamentarismoespecial,quepermitiuoaumentodacentralizaopoltica.Namedidaemquefoificandomaisvelho,oimperadorpassouaexercermaisfortementesuaautoridadenoPoderModeradorintervindonoExecuti-vo(demitindooGabinete),oqueexigianovaseleiesparaoLegislativo(CmaraGeral).Osgovernossucediam-seemprazosrelativamentecurtos,oquetornouaestruturaadministrativaimperialeprovincialinstvel.Osempre-gospblicoseramaformapeloqualospartidosganhavamaseleies:aoassumiropoder,demitiamtodososfuncionriosecontratavamoutrosligadosaopartido,garantindoosvotoseavitria.Osistemaeleitoralerarestritivo,exigindoumarendaconsidervelparaapossibilidadedevotaredeservotadoeraovotocensitrio(decensoimpostoaserpagopelasrendasqueoindivduotivesse),conformeexigiaaprimeiraConstituioBrasileira,de1824.Aps1850,internamenteopasseacalmoueosdoispartidossesucede-ramnopoder,semgrandesconflitosesseperodooperododaConcilia-o,quedurouatofinaldaGuerradoParaguai(1865-1870).Par l am en t ar i sm o Par l am en t ar i sm o Par l am en t ar i sm o Par l am en t ar i sm o Par l am en t ar i sm oFormadegovernoquei n d ep en d ed or eg i me,monrqui coourepubl i -cano,naqual opart i do,ou coligao de part idos,q u even ceasel ei esparaoPoderLegislat ivoi ndi caoPri mei roMi ni s-t r o eo smemb r o sd omi ni st ri o,quef ormamoGabi net e(PoderExe-cut ivo), que segue o pro-grama part idrio est abe-l eci doouacordadope-l osmembrosdacol i ga-o.Cabeaoreioupre-sident e,nocasodedes-cont ent ament opopular,sugeri raoPri mei roMi -ni st roaconvocaodenovaseleies.Mapadosconf l i t osnoImpri o.Font e:JosJobsondeAndradeArruda.At l ashi st ri co.SoPaulo: t ica, s.d., p. 42)uis1vi.Em1870foifundadooPartidoRepublicano,quepropunhaamudanadoregimepolticoparaaformarepublicana,ofederalismocontraacentraliza-o,aautonomiadopoderlocalcontraopodercentralizado,eque,aprovei-tandodafraquezadogovernoimperialdepoisdasguerras,comeouumacampanhacontraoregimemonrquico.Emtermosdepolticaexterna,oimpriodoBrasiltevedoiscomporta-mentosdistintos:comaInglaterradequemdependiapelosemprstimosfinanceirosdesdeoreconhecimentodaindependncia,em1826,procuroumantersuaautonomia,questionandoalegislaoinglesacontraotrficodeescravosatravsdoOceano Atlntico.ComospasesdabaciadoriodaPrata,tevesempreumaatitudeintervencionista,procurandoevitaraformaodeumoutrograndepasnosuldocontinente.Asguerrasexternasforamumnusmuitograndeparaopas,ecostuma-vamserassociadasaodeclniodoregimemonrquico,querpelofatodaguer-raemsieseuscustoseconmicos,querpelavalorizaodopapeldoExrci-to,quesetornouaarmamaisimportante,substituindoaMarinha.Apreocupaocomaimagemexternadopasfoiumaconstantenoregi-memonrquico,quedesejavaserconsideradoumpasimportante.Daaati-vidadedepropagandaatravsdeviajantes,quevinhamcomfinanciamentoimperialvisitaropasparadepoisescreverlivroselogiandoamodernizaoeaadministraodoBrasil.Aparticipaonasexposiesuniversaistinhaamesmafinalidade.Tambmoenviodejovenspromissoresaospaseseuro-peusparaestudartinhaomesmoobjetivo.Emtermosdeeconomia,oBrasil,apartirdemeadosdosculoXIX,setransformouemumgrandeexportadordecaf.Contudo,aestruturaecon-micanosofreugrandestransformaes,mantendoolatifndio,amonoculturadeexportaoeautilizaodotrabalhoescravoatofinaldosculoXIX.Atransformaodopasemexportadordegnerosalimentciosestavaligadasnecessidadesdocapitalismoindustrialdominantenomundo,poistornavamaisbarataamo-de-obraeuropia,mantendobaixoocustodaali-mentao. Aomesmotempo,opassetornouummercadoparaoinvestimen-todoscapitaiseparaoconsumodosmanufaturados.Tambm,pornecessitardemo-de-obraparaaexpansoconstantedaslavouras,podereceberosex-cedentespopulacionaiseuropeus,jqueotrficodeescravosestavasendoreprimido.ApressodaInglaterracontraotrficonegreiro(umadasatividadescomerci-aismaisrentveisnopas)acaboulevandosuaextino,em1850,comaLeiEusbiodeQueiroz,etambmadoodeleisemseqncia,quelibertavamparcelasdeescravos,efinalmente,em1888,libertaodosescravos.Osespecialistasconsideramqueofimdotrficorepresentoualiberaodecapitais,quepassaramaseraplicadosnomercadointerno:ematividadescomerciais,industriaisedeservios.Amodernizaoeconmicaalterouoperfildaeconomiaedasociedade,comnovosgrupossociaiseumaeconomiaurbanamaisintensa.Osportosforamampliadoseferroviasforamconstrudasparadarvazoaocaf.Osetorurbanocontavacomlojas,casascomissriasedepsitos.Osistemabancrioampliou-se,impulsionadopelaprosperidadedacafeicultura.Fed er al i sm o Fed er al i sm o Fed er al i sm o Fed er al i sm o Fed er al i sm oSi st emadegovernof e-derat i vo,noqual vri osest adosserenemparaformarumanao,cadaq u al co n ser van d o su aaut onomia. A Federao a det ent ora da sobera-ni anaci onal ,comaut o-ri dadepararepresent a-oext erna,emissodemoedaesist emamilit arpara defesa de agressesext ernas.,xuuio iii - . vix1uv. x. coxs1vu1o u. uis1vi.At i vi dadesLeiacomatenootextoacimaerespondasquestes:1.DescrevaaorganizaopolticadoBrasilimperial.2.Coloque,emordemcronolgicainversa(dofatomaisrecenteparaomaisantigo),asfasesdoimprio.3.Assinaleasalternativascorretas:() oimprioteveapenasdoispartidospolticos;() oimperadorexerciaoPoderModerador;() oPadroadoeraprivilgiodoPapado;() apolticaexternadoimpriovariavadeacordocomopasestrangeiro;() osfenmenoseconmicosqueaconteceramnopasnosculoXIXesta-vamrelacionadoscomocapitalismoindustrial;.() aextinodotrficonegreiroprovocouumacriseeconmica.4.Descreva,comsuaspalavras,arelaoentreacentralizaopolticadoimprioeasrevoltasinternas.5.Explique,comsuaspalavras,comofuncionavaosistemaparlamentaristanoimprio.6.Revejaomdulotodoevejacomatenoasimagensquesoapresenta-das.Identifiqueogruposocialquenoapareceeexpliquearazodessefato.BibliografiaBrisFausto.HistriadoBrasil.SoPaulo:EDUSP,2001.MariaCecliaFranaLoureno.Revendo AlmeidaJnior.MestradoECA/USP.SoPaulo,1980.Par asab er mai ss Par asab er mai ss Par asab er mai ss Par asab er mai ss Par asab er mai sso - o - o - o - o -b r eo I m p r i o n o b r eo I m p r i o n o b r eo I m p r i o n o b r eo I m p r i o n o b r eo I m p r i o n oBr asi l Br asi l Br asi l Br asi l Br asi lLei a Lei a Lei a Lei a Lei alvares de Azevedo..... Lira dosvint e anos.JosdeAlencar.Cincomi-nutos.Jos de Alencar. O Guarani.Machado de Assis. A mo ea luva.Machado de Assis. Helena.Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i os Consul t e os st i oswww.uni versi abrasi l .netwww.bi bvi rt .f ut uro.usp.brwww.hi st ori anet .com.brw w w.b r.d i r.y ah o o .co m /Ci en ci a/ Ci en ci asHu ma-n as/ Hi st o r i a/ Hi st o r i ad oBrasi l /www.cul t urabrasi l .pro.br/hi st ori abras.w w w .t v cu l t u r a.co m .b r /al oescol a/ hi st ori aV VV VVej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mes ej a os f i l mesAArt enoAugedoImp-ri o.Independncia.Independnci aouMort e.Mau.OsReinados.GuerradoBrasi l .Nasce a Repblica.ouis1vi.SrgioBuarquedeHolanda.Damonarquiaarepblica.HistriaGeraldaCivilizaoBrasileira,v.5.SoPaulo:Difel,1981.Sobre as aut orasKti aMari aAbudDoutoraemHistriaSocial,professoradeMetodologiadoEnsinodeHist-rianaFaculdadedeEducaodaUSP,ondeparticipadoprogramadePs-GraduaoemEducao.Raquel Gl ezerProfessoratitulardoDepartamentodeHistriadaFaculdadedeFilosofia,LetraseCienciasHumanasdaUSP,ondeprofessorade Teoria da Histria.tambmprofessoranosprogramasdePs-GraduaoemHistriaSocialeHistriaEconmica.Anot aesAnot aes