Apostila Catequese Com Adultos

download Apostila Catequese Com Adultos

of 87

Transcript of Apostila Catequese Com Adultos

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    1/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    1.0 - VERDADES E FUNDAMENTOS DE NOSSA F

    m toda a histria da humanidade o homem no cessa de buscar a Deus. Esta busca se datravs das oraes, sacrifcios, cultos, meditaes, aes, entre outras formas. Mas comopodemos conhecer a Deus, se nunca O vimos?

    Podemos conhecer a Deus mediante Suas obras e mediante a nossa F. A f a resposta do ho-mem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao ho-mem em busca do sentido ltimo de sua vida. Como podemos falar de Deus?

    Nosso conhecimento de Deus to limitado, como tambm limitada nossa linguagem sobreDeus. S podemos falar de Deus atravs das criaturas vivas ou dos recursos naturais que conhecemos,

    e segundo nosso modo humano limitado de conhecer e pensar.De qualquer forma, temos que nos lembrar e ter sempre conosco, dentro de nossos coraes, que

    todas as criaturas trazem em si uma certa semelhana com Deus. O homem guarda caractersticas todignas como a verdade, a bondade, a beleza, a caridade, o amor...Tais caractersticas no podem teroutro autor seno o Todo Poderoso. Todas estas caractersticas contemplam, portanto, o Seu Autor.

    Assim como uma obra de arte reflete sempre, de alguma forma, o seu autor, tambm nos devemosrefletir nosso Criador. "Sem o Criador a criatura se esvai".

    Como entender Deus Criador?

    Deus criou o mundo segundo Sua sabedoria. O mundo procede da vontade livre de Deus que quis

    fazer as criaturas participarem do Seu Ser, da Sua sabedoria e da sua bondade. Que haveria de extra-ordinrio se Deus tivesse tirado o mundo de uma matria preexistente? Quando se d um material a umarteso, ele faz do material tudo o que quiser e souber. Se este fato confere a este arteso um ladocriador, tanto mais ser nada para criar tudo o que Sua Vontade e Sabedoria desejam. Deus parte doNada e cria o mundo, dentro dele, o homem.

    Uma vez que Deus pde criar do nada, pode, atravs do Esprito Santo, dar vida da alma aos ho-mens, com o objetivo de mant-los sempre junto Dele, mas ao mesmo tempo, deixando o homem livrepara escolher essa unio. J que pela sua palavra pde fazer resplandecer a luz a partir das trevas,pode tambm dar a luz da f queles que a desconhecem.

    Dessa forma, a criao uma obra querida por Deus como um dom que foi dirigido ao homem;como uma herana que lhe destinada e confiada.

    Entretanto, Deus transcende a criao, pois infinitamente maior que todas as Suas obras. Porser o Criador soberano e livre, causa primeira de tudo o que existe, Ele est presente no mais intimodas suas criaturas. Segundo as sbias e inspiradas palavras de Santo Agostinho: "Ele maior do queaquilo que h de maior em mim e mais ntimo do que aquilo que h de mais intimo em mim".

    Deus mantm e sustenta a criao, pois no abandona a sua criatura a ela mesma. No somentelhe d o ser e a existncia, mas tambm a sustenta a todo instante e lhe d o livre-arbtrio. Reconheceresta dependncia completa em relao ao Criador uma fonte de sabedoria e liberdade, de alegria econfiana.

    Os estudos sobre Deus (assuntos da Teologia) so elaborados considerando Deus na Unidade daNatureza e na Trindade das Pessoas.

    E

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    2/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Na Unidade da Natureza, o estudo de Deus dividido em trs partes: a Existncia, a Essncia eos Atributos. Cada uma destas caractersticas existem em Deus ao mesmo tempo e s foram separadaspara serem melhor explicadas e compreendidas.

    A Existncia um artigo de f e nos abre uma dupla possibilidade de conhecer a Deus: Uma forma natural e

    uma forma sobrenatural.

    Forma Natural: "Encontra-se Deus por meio da reflexo do mundo e em ns mesmos" (SoPaulo).

    Uma das maiores comprovaes sobre a Existncia de Deus a tendncia dos homens pela bus-ca da felicidade. Em cada homem esta necessidade no pode ser satisfeita apenas pelo mundo e pelosseus bens. Portanto, segundo Santo Agostinho, preciso que haja um bem eterno capaz de satisfaz-lae este bem Deus.

    O conhecimento de Deus pela forma natural baseia-se pelo fato de que como no vemos a Deus,O conhecemos por meio de comparaes devido s suas obras, pois no encontramos na Terra a es-sncia de Deus, mas sim suas obras. atravs de suas criaes que conhecemos que Deus existe,como sua causa.

    Forma Sobrenatural: "Deus para ns que cremos um 'Deus desconhecido' ainda que luz daf o conheam muito melhor do que luz da razo" (Santo Tomaz de Aquino).

    Segundo esta forma de conhecimento, cr-se em Deus em virtude de uma revelao sobrenaturalque dada por meio da f. A comunicao de Deus conosco e sua manifestao d-se por meio dasgraas.

    A Essncia

    Estuda o ser de Deus, sendo que a Existncia e a Essncia so inseparveis em Deus. A essnciade Deus compreendida atravs da revelao, onde Deus se revela e se d conhecer aos homens.

    Os Atributos

    So as caractersticas atravs das quais podemos conhecer a Deus e distingui-lo das criaturas.So todas as perfeies existentes em Deus, como por exemplo:

    Deus UNO: a unidade de Deus um dogma da Igreja. entendido como uma unidade do in-divduo levando ao monotesmo. Este atributo foi mencionado em vrias passagens: "Vede que sou Eusomente e no h outro Deus exceto Eu". (Dt 32, 39) "Houve Israel, o Senhor teu Deus o nico Deus".

    (Mc 12, 29)

    Deus SIMPLES (PURO): em Deus nada se acrescenta ou se tira. A simplicidade de Deus entendida como um Deus livre de qualquer multiplicidade e disperses prprias das outras criaturas. Deus em sua purssima espiritualidade. Como exemplo, podemos citar uma passagem onde Jesus atri-bui a Deus uma figura humana ao chamado PAI e ao mesmo tempo lhe atribui estado e morada acimade tudo o que material.

    Deus IMUTVEL: Deus foi, , sempre ser o mesmo, com sua perfeio e seu amor sem limi-tes. Segundo Santo Tomaz de Aquino: "S Deus ".

    Deus ETERNO: Deus no teve incio e no ter fim. "O Senhor um Deus Eterno que criouos extremos da Terra e que no se cansa nem se esgota". (Is 40, 28

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    3/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Deus ONIPRESENTE: a onipresena de Deus nos oferece a possibilidade de nos unirmosespiritualmente a Ele em qualquer tempo e condio e em qualquer lugar. Deus est sempre conosco.Entretanto, de que serve Deus estar perto de ns se ns estivermos longe Dele? Por isso em sua Bon-dade Infinita ele nos d sua Onipresena e ns, com nossa F, podemos encontr-lo sempre que qui-sermos.

    Deus ONISCIENTE: Deus tudo sabe. A revelao a maior prova da oniscincia de Deus.

    Deus ONIPOTENTE: Deus tudo pode. Algumas passagens revelam com exatido esse atribu-to de Deus: "Para os homens isto impossvel, mas para Deus tudo possvel". (Mt 19, 25-26) "Pai,tudo Te possvel". (Mt 14, 36)

    Quem no se sente pasmo, surpreso, arrebatado, maravilhado, com a observao de um cu es-trelado e da imensido do universo?

    Tais coisas nada mais so da que frutos da Onipotncia Divina. Quem deu a vida a estes corposcelestes?

    s propriedades e foras?

    Quem lhes indicou o caminho e a finalidade?

    Baseando-se apenas nessa observao, como se pode recusar inserir-se na harmonia desejadapelo Todo-Poderoso?

    esus significa Deus Salva. Jesus nasceu em Belm, na Judia, noano 1 de nossa era. Sua me Maria e seu pai adotivo Jos. Seus

    avs maternos foram Joaquim e Ana.

    A palavra Cristo do latim Christus ou Christos semelhante palavraMessias (em hebraico), que significa Ungido. Portanto, Cristo significa Ungidodo Senhor, aquele que recebeu a Uno com leo. O derrame com leo so-bre a cabea de algum significava a consagrao de um homem por Deus,como profeta, sacerdote e rei.

    A vida de Jesus, seus ensinamentos, obras e palavras foram registra-das nos Evangelhos (Evangelho vem do grego Evangelion e significa boanova, boas notcias). como foi chamada a mensagem de salvao e deredeno que Jesus trouxe ao mundo.

    O estilo do ensinamento de Jesus.

    Na poca de Jesus, a palavra escrita ainda no era facilmente disponvel para a comunicao emmassa. Ento, tornava-se essencial que um mestre apresentasse seus ensinamentos de modo a seremclaramente compreendidos e memorizados. Isto exigia que o mestre fosse ao mesmo tempo um poeta eum contador de histrias, e Jesus sem sombra de dvidas, dominava ambos talentos.

    As parbolas cheias de vida tirada da natureza ou essncia humana so bem conhecidas e consti-turam a principal forma de ensinamento de Jesus. Elas incitavam os ouvintes para pensar e descobrirdiversos nveis de significados e aplicaes.

    Os principais ensinamentos.

    J

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    4/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Dentro dos ensinamentos propostos por Jesus, existem dois temas predominantes: A Verdade eRealidade e A Compreenso da Pessoa de Jesus.

    A Verdade e Realidade: A Realidade que Jesus veio proclamar tem sido traduzida em Reino; Je-sus proclamou o Reino de Deus ou o Reino dos Cus. No apenas proclamou, mas o inaugurou quandodeixou claro que "Um novo estado de coisas nasceu para o ser-humano". Muitas foram s parbolascontadas sobre o Reino de Deus; dentre elas Jesus disse: "O Reino dos Cus como um mercador embusca de prolas finas que, encontrando uma de grande valor, vai e vende tudo o que tem e a compra".

    "O Reino de Deus no vem como sinais que possam ser observados, nem se poder dizer: 'Eis oReino aqui' ou 'L est o Reino', pois o Reino de Deus est no meio de vocs".

    Com este tema, Jesus deixa evidente que temos que estar bem conosco mesmos com nossos ir-mos e com Deus, pois seno no podemos viver no Reino dos Cus.

    A Pessoa de Jesus: Jesus referiu-se a si mesmo como o Filho do Homem. Essa expresso podeapresentar vrias interpretaes, mas pode ser compreendida como sendo uma interveno pessoal deDeus nos assuntos humanos, no tanto atravs da figura de um mensageiro, mas sim como a do inau-gurador de um estado de coisas entre os homens em que o Reino de Deus est efetivamente presente.Uma das passagens em que Jesus se refere ao Filho do Homem: "O Filho do Homem no veio para serservido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos".

    Seguir Jesus: o preo

    Os Evangelhos contm relatos de um perodo no qual Jesus passou no deserto em solido volun-tria e onde ele enfrentou e resistiu a diversas tentaes. Se o prprio Filho de Deus sofreu tentaesquanto mais ns as sofremos!

    Entretanto, as tentaes de Jesus podem ser vistas por ns como meios fceis e mesquinhos dese estabelecer o Reino. Quando Jesus reconheceu as tentaes como tal, ele viu-se face a face com o

    nico caminho, o da entrega total, sem qualquer recompensa ou retorno: o caminho do Amor puro e semsentimentalismo.

    Jesus no oferecia nenhum atrativo fcil. O preo para ser seu discpulo no haveria de ser altonem baixo, mas absoluto. Ele usou vrios meios para transmitir esse fato simples: usou poemas, par-bolas e falou diretamente aos seus discpulos, especificando qual seria o preo para si e, conseqente-mente, para eles.

    Jesus era s vezes popular ou no. As autoridades de modo geral desconfiavam dele e o temiam.O povo de Israel no acreditou que Ele era de fato o Messias Prometido, pois esperava algum gloriosoe poderoso politicamente para libert-los dos romanos; queriam um Messias que lhes desse uma naolivre e poderosa.

    Por outro lado; Jesus era movido pelo amor e pela vontade de Deus. O amor exigia uma reaoamorosa aos sofrimentos do povo e Jesus com seu poder de cura era clamorosamente ansiado, requisi-tado. Ele curava porque o amor exigia e pedia aos que curava para agradecerem a Deus e ficarem emsilncio.

    Ento, seguir Jesus uma opo e a livre entrega de si a nica expresso de amor que existe;Jesus nos quer por inteiro, sem restries, sem seno, sem porm. Algumas de suas palavras mostramas atitudes esperadas de um seguidor de Cristo:

    "Se algum esbofeteia sua face direita, volta-lhe tambm esquerda; se algum quer litigar comvoc para tirar-lhe a tnica, deixe-lhe tambm a camisa; se algum o forar a caminhar uma milha, andecom ele duas".

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    5/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    "Amem aos seus inimigos; faam o bem a quem os odeia; abenoem os que os maldizem; orempelos que os injuriam".

    "Aquele que no toma a sua cruz e me segue no digno de mim".

    Finalmente, analisando a vida de Jesus, constata-se que sua idia-fora, ou seja, o motivo de suaexistncia era a realizao da vontade do Pai. As primeiras palavras de Jesus relatadas no Evangelhoquando ele tinha doze anos e estava com os Doutores da Lei foram: "No sabeis que devo ocupar-medas coisas de meu Pai?" (Lc 2, 49).

    Jesus foi o homem mais autntico e mais realizado que existiu sobre a face da Terra que fez avontade do Pai e, portanto fez exatamente o que deveria fazer.

    Santssima Trindade um mistrio de um s Deus em trs Pessoas: Pai, Filho e Esprito

    Santo.

    Pai que Deus, que Amor: somente o Pai que ama respeita a liberdade de seu filho.

    Filho que Jesus Cristo: o Deus visvel que se fez homem, nascendo da VirgemMaria para cumprir a vontade de Deus de libertar os homens do pecado. Jesus Deuse as principais provas so:

    O prprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 ; Jo 14, 7 e Lc 22, 67-70).

    Os milagres eram feitos pelo prprio Jesus, e no por meio de Jesus.

    Esprito Santo que o Amor do Pai e do Filho que nos comunicado e transmitido.Segundo o CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Esprito Santo, nascido daVirgem Maria. Maria foi ento convidada a conceber Jesus e a concepo de Jesusfoi obra do poder do Divino Esprito Santo: "O Esprito vir sobre Ti..." A misso doEsprito Santo est sempre conjugada e ordenada do Filho, ou seja, toda a vida deJesus manifesta a vontade do Pai que por sua vez manifestada pelo Esprito Santo.

    Um fato dos Evangelhos que os Apstolos estavam com muito medo aps a morte de Jesus. Foi

    descida do Esprito Santo sobre eles que os transformou radicalmente e deu coragem para que sas-sem anunciando o Evangelho. O mesmo Esprito Santo que deu foras aos apstolos e mrtires rece-bido no sacramento da Crisma, e a est a importncia deste sacramento no fortalecimento da F e naprofisso do Cristianismo de cada um.

    O Dogma da Santssima Trindade.

    A Trindade Una; no professamos trs deuses, mas um s Deus em trs Pessoas. Cada umadas trs Pessoas a substncia, a essncia ou a natureza divina, As pessoas divinas so distintas en-tre si pela sua relao de origem: o Pai gera; o Filho gerado; o Esprito Santo quem procede. Ouseja, ao Paiatribui-se a criaoao Filhoatribui-se a Redenoe ao Esprito Santoatribui-se a Santifica-o.

    A

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    6/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Resumindo, o mistrio da Santssima Trindade o mistrio central da f e da vida crist. S Deuspode nos dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Esprito Santo.

    Pela graa do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo" somos chamados a com-partilhar da vida da Santssima Trindade, aqui na Terra na obscuridade de nossa f e para alm da mor-te, na luz eterna. Pela Confirmao ou Crisma, como o prprio nome diz, somos chamados a confirmaressa f ora recebida para que, alm de vivermos segundo a Palavra de Deus, darmos testemunho delae lev-la por toda parte.

    F no apenas uma simples crena em algo superior, mas uma adeso pessoal a umDeus pessoa que exige compromisso. O homem livre para decidir se aceita ou no a Deus

    e ao seu convite. Ao aderir a Deus e exercer a f, o homem assume o desafio da f, aceitando tambmos Mandamentos, a vivncia sacramental e a fidelidade aos ensinamentos do evangelho. A partir da, ohomem passa a ter um compromisso que ir orientar toda a sua vida.

    Como exemplo de homem de f, pode-se citar Abrao, que baseou sua vida e sua caminhada,bem como suas aspiraes, na promessa de Deus, quando a pedido de Deus saiu de sua terra em bus-ca do local prometido por Deus (Gn 12, 1-12) ou ainda quando Deus o provou pedindo-lhe seu nicofilho em sacrifcio (Gn 22, 2).

    Seguir a vontade de Deus no escravido, mas sim liberdade. Quanto mais aceitamos Deus emnossa vida, mais livres somos, e s podemos aceitar Deus sem qualquer limite quando temos f.

    A mensagem de Jesus demonstra que a f o princpio da vida religiosa. Cristo comea sua pre-gao exigindo a f de seus ouvintes: "Convertei-vos e crede na Boa-Nova" (Mc 1, 15). A norma de sal-vao acreditar no Evangelho e ser adepto de Cristo.

    A f ento um encontro com Cristo. uma aceitao to plena Dele que vai nos transformandoNele. Acreditar em Deus colaborar no seu plano de crescimento, respeitando suas leis. Aceitar a Deus confiar Nele, acreditar em Seu amor por ns e deixar que Ele aja em ns.

    A f no se mede pela inteligncia e no um sentimento ou uma tradio. No dia-a-dia, a f aquela entrega incondicional e amorosa de si a Deus Pai, Filho e Esprito Santo:

    Nos entregamos ao Pai porque somos suas criaturas;

    Nos entregamos ao Filho para seguir seus exemplos e viver como filhos de Deus;

    Nos entregamos ao Esprito Santo para que Ele nos impulsione e estimule na prtica do bem.

    Crer dizer sim a Deus e confiar Nele de maneira absoluta; e a f nos compromete a realizar emns, momento por momento, vontade de Deus como ela se manifesta, assim como fez Jesus Cristo.Dizer-se cristo, fazer promessas, freqentar eventos religiosos, usar distintivos, no necessariamentesinal de F. Para responder e refletir:

    Quem Deus para voc?

    Quais so os atributos de Deus? O que significam?

    No dia-a-dia possvel notar a presena de Deus? Como?

    Como atuar o mandato de Jesus: Tome sua cruz e siga-me nos dias de hoje?

    A

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    7/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Quem Jesus Cristo para voc?

    Quem o Esprito Santo para voc?

    O que voc espera da Crisma? Voc j pensou se precisa ou em que precisa mudar sua vida?

    Voc j sentiu a presena do Esprito Santo em sua vida? Quando?

    Procure notar quantas vezes em uma Missa, o celebrante pronuncia a palavra Esprito Santo.

    Por que?

    O que ter f?

    Tenho f?

    1.4 - A origem do Homem e a cincia.

    Revelao e a reta filosofia nos dizem que o homem um ser espiritualdentro de uma matria, Isto , o homem esprito e matria.

    A Bblia nos diz que Deus criou o homem do barro da terra e lhe insuflou pelas narinaso sopro da vida, e homem transformou se em ser vivente (Gn 2,22).

    A Bblia nos diz que Deus criou o homem do barro da terra e lhe insuflou pelas narinaso sopro da vida, e homem transformou se em ser vivente (Gn 2,22).

    A finalidade da Bblia no cientfica, mas religiosa. A verdade religiosa contida no re-lato da criao do homem a seguinte:

    O homem foi objeto de uma ateno especial de Deus, criando-o semelhante a ele ecomo rei do universo;

    O homem est subordinado a Deus, porque foi ele que o fez do nada;

    O homem deve a Deus adorao, louvor e gratido.

    O significado da criao da mulher da costela de Ado tem o seguinte significado:

    Entre a mulher e o homem no h nenhuma diferena na natureza e na dignidade;

    a. A unio do homem e da mulher(matrimnio) natural e instituda por Deus indissolvel.

    A

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    8/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    2.0 BBLIA

    oje qualquer pessoa tem acesso ao Livro mais famoso domundo: a Bblia Sagrada. Ela j foi traduzida para todas as

    lnguas (aproximadamente em 1685 idiomas).

    A Bblia foi escrita por partes e em diversas etapas. Comeou a serescrita, mais ou menos, pelo ano 1250 antes de Cristo - no tempo de Moiss - quando o fara Ramss IIgovernava o Egito. A ltima parte da Bblia foi escrita no final da vida do evangelista e apstolo SoJoo, por volta do ano 100 depois de Cristo. Portanto, foram necessrios 1350 anos para a Bblia serescrita.O Museu Britnico e a Biblioteca do Vaticano guardam as cpias mais antigas da Bblia.

    !"#$%&'

    o tempo que foi escrita a Bblia no existia papel como hoje, muito menos as mquinas im-pressoras. A Bblia foi escrita mo, e em diversos materiais, como cermica, papiro e per-

    gaminho.

    CERMICA: conhecida como a arte mais antiga da humanidade. O barro servia para fazer desdevasos, at chapas, nas quais se escrevia. Muitos textos bblicos foram escritos nesses tijolos".

    PAPIRO: planta originria do Egito. Nascia e crescia espontaneamente s margens do Rio Nilo,chegando at a altura de 4 metros. Do Egito o papiro passou para a Sria, Siclia e Palestina (onde foiescrita a Bblia). Do papiro era feita uma espcie de folha de papel para nela se escrever. Seu canio

    era aberto em tiras e prensado ainda mido. O papiro era ainda usado na fabricao de barcos e cestos.Dizem que 3.000 a.C os egpcios j escreviam no papiro. Tais folhas eram escritas s de um lado e de-pois guardadas em rolos. Da que veio a palavra BBLIA. A folha tirada do caule do papiro chamava-seBIBLOS.

    BIBLOS Livro (plural de Biblos = BBLIA)

    BBLIA os livros ou coleo de livros.

    PERGAMINHO: feito de couro curtido de carneiro. Comeou a ser usado como "papel"na cidade de Prgamo, pelo rei umens II 200 a.C. Prgamo era uma importante ci-dade da sia Menor. Os egpcios, com inveja da grande importncia da biblioteca de

    Prgamo, no quiseram mais vender papiro para os moradores daquela cidade. Porisso, o rei de Prgamo se viu obrigado a usar outro material para a escrita, que foi apele de ovelha. O pergaminho se espalhou rapidamente para outras regies.

    Os pergaminhos, assim como as folhas de papiro, no eram "encadernados" num livro como fa-zemos hoje. Os antigos ligavam umas folhas s outras e faziam "rolos".

    H

    N

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    9/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    $%&("&)#'

    Bblia divide-se em duas (2) grandes partes: Antigo Testamento (AT) e Novo Testamento(NT). ANTIGO TESTAMENTO: formado por 46 livros escritos antes de Cristo. Todo o

    Antigo Testamento foi escrito em hebraico ou aramaico, menos o Livro da Sabedoria, I e IIMacabeus e trechos dos Livros de Daniel e de Ester, que foram escritos em grego.

    NOVO TESTAMENTO: formado por 27 livros que contam a vida de Jesus e a formao da Igreja.O Novo Testamento foi escrito em grego, menos o Evangelho de So Mateus que foi escrito em aramai-co.

    Portanto a Bblia formada por 73 livros. Sendo 46 Livros no AT + 27 Livros no NT

    Bblia = Livros

    O hebraico era uma lngua do Povo Hebreu ou Povo de Deus. Era especialmente religiosa;

    O aramaico era uma lngua usada no meio diplomtico.

    No tempo de Jesus j no se usava mais o hebraico e sim o aramaico.

    !"#"$%&"

    ALIANA - um contrato muito especial. Um pacto de amor entre as pessoas. Um compromissode fidelidade entre Deus e os homens.

    No Antigo Testamento essa Aliana foi selada com um sinal visvel.

    Ex: Declogo Dez Mandamentos.

    A Aliana foi gravada na pedra e selada com o sangue dos animais.

    No Novo Testamento a Nova Aliana gravada no Esprito e selada com o Sangue de Jesus. ANova Aliana ao contrrio da Antiga Aliana que era feita somente com o Povo de Israel, uma Aliana

    Universal, aberta a todos os homens que aceitam a proposta da Salvao trazida porJesus.

    A Antiga Aliana a promessa; a Nova a sua realizao. Cristo a plena realizaoda Antiga e Nova Alianas. Ele o "Alfa" e o "mega" (Alfa e mega so a primeira e altima letra do alfabeto grego). Significa que Jesus o comeo e fim de todas as coisas.

    *+*,

    Bblia um livro de volume nico, que rene muitos assuntos diferentes. A cada um dessesassuntos d-se o nome de Livros. Exemplo: h um trecho da Bblia que fala da sada do povo

    de Deus do Egito - Livro do xodo (a palavra xodo significa sada).

    De onde tirado o nome ou o ttulo do livro: O nome tirado de diversos lugares e de vriosmodos:

    Assunto contido no Livro. Ex: Livro da Sabedoria;

    A

    A

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    10/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    '

    Nome do autor do Livro. Ex: I Carta de So Pedro;

    Nome da comunidade para a qual o Livro foi escrito. Ex: Carta aos Romanos;

    Nome do personagem central em torno do Livro. Ex: Livro de Josu.

    -$%&.//

    principal Autor da Bblia DEUS. Os escritores sagrados (homens) registraram suas experi-ncias de f e de vida, inspirados por Deus. Antes desses Livros serem registrados - TRA-

    DIO ESCRITA - tais experincias eram passadas oralmente de gerao em gerao - TRADIOORAL.

    "Toda a Escritura inspirada por Deuse til para ensinar e para convencer, para corrigire para educar na justia, a fim de que o homem

    de Deus seja perfeito e preparado para as boas obras."

    (2 Tm 3, 16-17) .

    HAGIGRAFO: aquele que escreve a Palavra de Deus. Ele inspirado pelo Esprito Santo.

    Quando falamos em Livros Inspirados, entendemos aqueles Livros que formam a Bblia Sagrada.So os 73 Livros, reconhecidos oficialmente pela Igreja como tais. So chamados Livros Cannicos.Essa inspirao para escrever Livros da Bblia j foi encerrada no tempo dos Apstolos. Agora no seacrescenta mais nenhum Livro.

    LIVROS APCRIFOS: So os Livros no inspirados. Tambm no quer dizer que sejam falsos.So at piedosos e edificantes. Seus escritos esto misturados com lendas e muita imaginao. No

    fazem parte dos Livros Cannicos..

    0+#&1%

    recisamos ter bem claro que os escritores da Bblia eram pessoas simples, diferentes dosgregos e latinos, que eram desenvolvidos na filosofia e usavam uma linguagem racional. O

    povo de Deus usava uma linguagem bem concreta, personificando seu pensamento.

    Ex: "humanidade" = carne (Gn. 6, 12); Para dizer que a mulher tinha a mesma natureza humanado homem, Ado se expressou com esta linguagem: (Gn 2,23) - "Eis agora aqui, o osso de meus ossose a carne da minha carne".

    Quem no leva em conta essas coisas prprias da lngua do povo que escreveu a Bblia, no vaientender a Palavra de Deus.

    23/&**1%

    s orientais gostavam muito de usar provrbios. Recorriam as hiprboles (expresses exage-radas).

    Ex: " mais fcil um camelo passar no fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino doscus".( Mt. 19, 24).

    O

    P

    O

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    11/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Outra coisa que precisamos entender so os "HEBRASMOS", ou seja, certas expresses prpriasda lngua hebraica que no tem traduo em outras lnguas. Ex: algum ama uma pessoa mais que aoutra - ama uma pessoa e odeia a outra (Lc. 14, 26).

    Precisamos notar tambm a palavra "IRMO". No hebraico no existem as palavras "primos, tio,

    tia, sobrinhos, etc." Qualquer parentesco usa-se a palavra Irmo.

    Ex: Mt. 13, 55-56; Mt. 12, 48; Gn. 11, 27-28; Gn. 13, 8

    4&($%&

    ara entendermos qualquer Livro da Bblia, precisamos saber a que gnero literrio pertence,ou seja, a forma de literatura usada para escrever. Forma literria o conjunto de regras e

    expresses usadas para escrever tal tipo de Livro. Os gneros literrios que se encontram na Bblia soos seguintes:

    Tratados Religiosos: Com aparncia de narrao histrica, apresentam verdades religiosas. Nopodem ser entendidos como histria propriamente dita. Ex. Gn. 1 a 11.

    Histria Popular: quando mistura um pouco de histria verdadeira com elementos de fantasia.Trata-se de um modo de ensinar a religio.

    Histrias Descritivas: Possui uma finalidade religiosa, mas os personagens e os fatos so todosverdadeiros, documentados pela histria.

    Gnero Didtico: So Livros que trazem instrues religiosas ou morais. Fazem recomendaese do orientaes de vida.

    Gnero Proftico: Apresentam a Palavra de Deus atravs dos profetas, que advertem, repreen-

    dem e encorajam o Povo de Israel diante da realidade em que vive.

    Gnero Apocalptico: So vises profticas sobre a sorte do Povo de Deus.

    Gnero Potico: Apresenta a Palavra de Deus maneira de poesia, usando, portanto, de maiorliberdade e recurso literrio.

    Gnero Jurdico: a Palavra de Deus apresentada sob a forma de Lei. um modo de escreverbem diferente daquele usado na poesia.

    Gnero Epistolar: "Epistola" uma palavra latina que significa carta. O gnero epistolar traz a Pa-lavra de Deus maneira de Cartas dirigidas a certas comunidades ou pessoas.

    56)#7$%&

    a mentalidade dos povos antigos, os nmeros tinham um sentido simblico. Muitas vezessignificavam qualidade e no quantidade. Os orientais no sabiam falar sem recorrer ao sim-

    bolismo dos nmeros e dos provrbios. Assim, por exemplo, para dizer que uma pessoa era virtuosa eabenoada por Deus, a Bblia diz que tal pessoa viveu uma grande soma de anos.

    Os nmeros mpares eram sempre mais perfeitos que os pares. Pelo fato de serem mais facilmentedivisveis, os nmeros pares eram inferiores, pois davam a idia de coisa fraca. Os nmeros simblicosmais freqentes na Bblia so: UM, TRS, SETE, DEZ e DOZE. O Dez e o Doze no so mpares, mas

    tinham uma razo especial para entrar na lista dos nmeros simblicos.

    P

    N

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    12/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    UM: era o nmero perfeito por excelncia, por ser o primeiro ou origem dos outros nmeros.

    TRS: era nmero perfeito por ser o primeiro composto de mpar, e por representar o tringulo,que era uma figura perfeita, com trs faces iguais.

    SETE: o mais significativo na linguagem bblica. Comea por isto: Deus fez o mundo em setedias (Gn. 1, 1-31; 2, 1-2). Indicava perfeio e totalidade.

    Quando Pedro perguntou a Jesus se deveria perdoar o irmo at sete vezes, o Senhor respondeu-lhe: - "No te digo at sete, mas at setenta vezes sete" (Mt. 18,21-22). O perdo deve ser completo -infinitamente.

    DEZ: entrou na lista dos nmeros perfeitos, apesar de no ser mpar, porque dez so os dedosdas mos. E essa era a maneira primitiva de se contar.

    DOZE: era um nmero simblico porque o ano divide-se em 12 meses. Indica plenitude e per-feio. As tribos de Israel eram doze (Gn 35, 22-26). Os Apstolos eram doze (Mt 10,1-5). O nmero

    dos eleitos era 144 mil, sendo doze mil de cada uma das tribos de Israel (Ap.7,4-8).

    8!$%&

    uando Jesus nasceu, foi-lhe dado um nome. Antes disso, no se encontra na Bblia nenhumlugar onde se d um nome a Deus. Mesmo quando Moiss perguntou a Deus qual era o Seu

    Nome, Deus no lhe disse qual o Seu Nome. Mas usou de expresso em lugar do nome.

    Para o Povo de Deus o nome no era apenas uma palavra externa com a qual chamamos algum.O nome possua um contedo interior. Deveria significar aquilo mesmo que a pessoa era no ntimo deseu ser. Da a dificuldade de se chamar Deus por um nome. Quem poderia penetrar o ntimo divino?

    Na Bblia encontramos certas expresses que designavam a Pessoa Divina. Eis as mais conheci-das:

    o plural de "El" O SENHOR.

    quer dizer MEU SENHOR ou MEU DEUS.

    significa a parte mais alta de um lugar. usada para dizer O DEUS ALTSSIMO.

    palavra que significa O TODO PODEROSO.

    (Jaheweh) quer dizer: EU SOU AQUELE QUE SOU.

    uma traduo errada de "Yahweh".Os judeus tinham excesso de respeito com o no-me de Deus. O segundo mandamento do Declogo (10 mandamentos) no permitia que se pronuncias-se o nome de Deus em vo. Ento por medo de usar indevidamente um nome to sagrado, os judeuspassaram a escrever "Jav" somente com as quatro consoantes, sem as vogais. Ento ficou YHWH.Mais tarde, colocaram as vogais da palavra Adonai e surgiu " Yehowah" ( Jeov ) em lugar de Yaheweh( Jav ). Quer dizer DEUS.

    Q

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    13/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    )/$%&

    ()! "##$"!# "##%!# "#%"&'!#

    *+(* ,"-(, ,.(, /(/01(21 ,"%3,% 4(4 ,(,)&() 5"(5 6-(6 )7()8( /4"(/4 2&(2& "&(#"9(# //4"(//4 :;:;&(: 2%!"(2%

    /5(/5 4(4 #(#//5(//5 2&!"-(>!

    ,"(, "(2(2 ?&"&(?/>&"(/>& 4$(4$//>&"(//>& "(

    @&(@&>!"(>

    ()(# #!"#)!# *"#)+,

    %-##*,

    $!##!"#)

    +>"(> .( 5(5 ( &(>&(>& /:(/: /6(/6)"&()& //:(//: //6(//6,A(, *

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    14/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    xodo: palavra latina, que significa sada. Trata da sada do Povo de Deus do Egito, a passagempelo Mar Vermelho; fala dos Dez Mandamentos e a caminhada do Povo Terra Prometida.

    Levtico: Levi era um dos doze descendentes de Jac. um Livro que trata das leis sobre o cultodivino.

    Nmeros: chama-se Nmeros por causa dos recenseamentos e sries de nmeros neles conti-dos. Narra a parte final da caminhada do Povo de Deus pelo deserto, do Sinai at a Terra de Cana-.Fala das lutas que os israelitas enfrentaram perante os povos que ocupavam as fronteiras da Palesti-na ou Terra Prometida.

    Deuteronmio: Deuteronmio quer dizer Segunda Lei. So Leis que deveriam ser obedecidasquando o Povo entrasse na Terra Prometida.

    LIVROS HISTRICOS

    Contam a histria do Povo de Deus. Uma histria feita de bnos e de castigos, mostrando sem-

    pre a fraqueza do homem e a misericrdia de Deus. Essa histria tem como cenrio a Palestina e osperodos de exlio nas terras pags.

    Josu: Com a morte de Moiss, Josu conduz o Povo de Israel at Cana. O Livro narra a con-quista da Terra Prometida.

    Juzes: Depois da morte de Josu at a Constituio do Reino, as Tribos de Israel eram invadidaspor povos inimigos. Ento certos lderes defendiam o povo. Tais chefes eram chamados de Juzes. Nose sabe quem escreveu este Livro.

    Rute: Conta histria de Rute, que se casa com Booz. Rute modelo de piedade e de fidelidade.Ela se torna bisav do rei Davi. Rute era estrangeira maobita por isso sinal de que a salvao deDeus se estende a todos os povos.

    I Samuel: Foi o ltimo Juiz de Israel. Foi tambm um grande Profeta. Consagrado a Deus desde ainfncia, foi educado pelo sacerdote Eli. Pelo ano de 1200 a.C Samuel unifica as Tribos de Israel parapoder enfrentar os filisteus. Como chefe poltico e religioso, unge Saul como Rei de Israel.

    II Samuel: O Livro de Samuel foi dividido em dois. Este segundo Livro narra o reinado de Davi.

    I Reis: Conta histria dos israelitas depois da morte do rei Davi (970 a.C) at a destruio de Je-rusalm e a deportao do Povo de Israel por Nabucodonosor, no ano 587 a.C.

    II Reis: Este Livro narra a histria dos reis de Israel e Jud, mostrando os desgnios de Deus.

    I Crnicas: Tambm chamado de Paralipmenos, formavam uma s obra com os Livros de Ne-emias e de Esdras.

    II Crnicas: Mostram o culto e a fidelidade do povo de Israel Aliana.

    Esdras: a continuao do Livro das Crnicas. Supe-se que o autor seja o mesmo. Conta res-taurao religiosa de Israel em 538 a.C, quando Ciro, rei da Prsia, autorizou a volta dos judeus paraJerusalm.

    Neemias: Forma um s Livro com Esdras. Assim que os judeus regressaram a Jerusalm, come-aram a reconstruo do Templo e do Muro de Jerusalm.

    Tobias: Tobias exemplo de um israelita justo. um Livro que mostra a f e a piedade deste jo-

    vem.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    15/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Judite: Mostra que a f e a confiana em Deus so mais forte que um exrcito armado.Judite ajovem israelita f iel a Lei. Ela defende seu povo, acreditando na bondade de Deus.

    Ester: Forma uma unidade com o Livro de Judite. Ambos tem a mesma finalidade. A rainha Esterera esposa de Assuero, rei da Prsia. E ela intercede e salva seu povo, os judeus estabelecidos na Pr-sia, onde eram duramente hostilizados.

    I Macabeus: Abrange um perodo de 40 anos. Conta a lutas empreendidas pelos Macabeus contraos generais srios, em defesa de Jerusalm. Macabeu quer dizer martelo. Eram 5 irmos, filhos dosacerdote Matatias.

    II Macabeus: Foi escrito aproximadamente no ano 100 a.C. Mostra a crena na imortalidade daalma.

    LIVROS SAPIENCIAIS

    Falam da sabedoria dos homens e da experincia do amor de Deus na vida da comunidade. Estes

    Livros contm oraes, cnticos e poesias, escritos e vividos luz da f.

    J: Apresenta o problema do sofrimento num estilo potico. Esse Livro trata-se, provavelmente, deuma parbola.

    Salmos: Salmos quer dizer Louvores. So poesias para serem cantadas. Ao todo so 150 sal-mos. Boa parte foi composta pelo rei Davi.

    Provrbios: Parte deste Livro foi escrita pelo rei Salomo filho do rei Davi. O autor fala de umDeus criador e justo, misericordioso e inefvel.

    Eclesiastes: No se sabe ao certo quem o escreveu. Mostra a instabilidade e a insegurana davida presente, mas tambm muitas coisas boas que vem de Deus.

    Cntico dos Cnticos: Significa: O canto por excelncia ou O mais belo dos cnticos. umcntico de amor, bem no estilo oriental. Toma como exemplo o amor do esposo e da esposa, mas quermostrar o amor de Deus com o seu Povo, com quem fez uma Aliana.

    Sabedoria: Foi escrito por um judeu que morava no Egito. O nome do autor no se sabe. Fala daimortalidade da alma e do destino eterno do homem.

    Eclesistico: Conhecido tambm como Sirac. Foi escrito mais ou menos no ano 120 a.C. Mostrao valor estvel da Lei de Deus.

    LIVROS PROFTICOS

    Profeta no uma pessoa que prev o futuro, mas uma pessoa que fala em nome de Deus.

    Isaas: o maior profeta de Israel. Nasceu em Jerusalm por volta do ano 760 a.C. Com 20 anoscomeou a profetizar. Exerceu essa misso durante 50 anos. o profeta da Justia.

    Jeremias: Nasceu no ano 650 a.C. Profetizou durante quarenta anos. Foi o profeta das desgraas.Predisse a deportao dos judeus. Jeremias lutou pela reforma religiosa de Israel.

    Lamentaes: Composto nos anos aps a destruio de Jerusalm, em 586 a.C. Contm ora-es, lamentaes e splicas. Este Livro era lido anualmente pelos judeus, no aniversrio da destruiodo Templo.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    16/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Baruc: O profeta exorta o povo a fazer penitncia. Baruc quer dizer abenoado. Foi secretrio deJeremias.

    Ezequiel: Ezequiel quer dizer aquele que Deus faz forte.Exerceu sua funo no meio dos judeusdeportados para a Babilnia.

    Daniel: O autor do Livro desconhecido. Daniel o nome do personagem ideal que sofre no ex-lio. Tem f viva e ardor patritico. Foi escrito durante a perseguio de Antoco, entre 167-163 a.C. Oautor pretende consolar e animar os que so perseguidos pelo rei.

    Osias: Exerceu seu ministrio por volta do ano 750 a.C. Fala da infidelidade de Israel para comseu Deus, e compara a unio de Deus com seu povo ao amor de um noivado. o profeta da Ternura deDeus. chamado de Profeta Menor.

    Joel: Profetizou no reino de Jud e Jerusalm, onde nasceu. Fala do culto divino e do amor Divi-no. chamado de Profeta Menor.

    Ams: Era campons, de alma simples e fervorosa.Pastor de ovelhas nas proximidades de Belm.Profetizou durante o reinado de Jeroboo II. Ams condenou as injustias sociais que massacraram aSamaria. chamado de Profeta Menor.

    Abdias: Profetizou pelos anos 550 a.C. Anunciou castigos contra Edom e o triunfo de Israel no diade Jav. chamado de Profeta Menor.

    Jonas: O Livro deve ser uma espcie de parbola. Mostra que Deus chama converso, no so-mente os judeus, mas tambm os pagos. chamado de Profeta Menor.

    Miquias: Nasceu perto de Hebron. Anunciou a runa da Samaria. Predisse que o Messias nasce-ria em Belm. chamado de Profeta Menor.

    Naum: O profeta fala da grandeza de Deus e do poder com que o Criador governa o mundo. Ale-gra-se com a queda de Nnive, que se deu no ano 608 a.C. chamado de Profeta Menor.

    Habacuc: Profetizou entre os anos 625 a 598 a.C. Predisse a invaso dos caldeus. Foi um profetafilsofo. Anunciou que Deus salvaria os justos e puniria os maus. chamado de Profeta Menor.

    Sofonias: Profetizou no reinado de Josias pelo ano de 625 a.C. Predisse a justia divina, anunci-ando o Dia de Deus, ocasio em que sero punidos todos os maus, pagos ou judeus. Fala tambm dafelicidade dos tempos messinicos. chamado de Profeta Menor.

    Ageu: Exerceu seu ministrio em Jerusalm no ano de 520 a.C, quando era reconstrudo o tem-plo. Anima o povo com esperana dos tempos messinicos. Ageu quer dizer aquele que nasceu duran-te a festa ou peregrino. chamado de Profeta Menor.

    Zacarias: contemporneo de Ageu. Prega uma reforma moral e exorta o povo a reconstruir otemplo. Fala da vinda do Messias e da converso das naes. chamado de Profeta Menor.

    Malaquias: Malaquias quer dizer meu mensageiro Fala do amor de Deus pelo seu povo. Denun-cia as infidelidades do povo. chamado de Profeta Menor.

    EVANGELHOS

    O Evangelho um s. Quando falamos em quatro Evangelhos, estamos nos referindo s quatroredaes do mesmo Evangelho, feita por quatro Evangelistas diferentes e datas diversas. neste senti-do que podemos dizer Evangelho de So Mateus, So Marcos, So Lucas e So Joo. Os trs primeiros

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    17/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    so mais semelhantes entre si. Narram quase sempre os mesmos fatos. Por isso, so chamados SIN-TICOS.

    Os Evangelistas no pretendem escrever uma biografia de Jesus. Seu objetivo principal provarque em Jesus, cumpriram-se todas as profecias a respeito do Messias. Por isso, a preocupao dosEvangelistas mostrar a divindade de Jesus e a Sua misso divina. O contedo principal da pregaode Jesus o Reino de Deus.

    .("&

    1. Mateus: representado pela figura de um Homem, porque comeou a escreverseu Evangelho dando a genealogia de Jesus. Mateus um nome hebraico quesignifica dom de Deus. Mateus era cobrador de impostos em Cafarnaum, por issose intitulava Mateus o publicano. Era tambm chamado Levi. Foi convidado pes-soalmente por Jesus para ser discpulo. O Evangelho de Mateus dirigido aos ju-

    deus convertidos e quer mostrar que Jesus de Nazar o herdeiro das promessasfeitas por Deus a Davi. Portanto, Jesus o Messias anunciado pelos profetas.

    2. Marcos: representado pela figura de um Leo, porque comeou a narraode seu Evangelho no deserto, onde mora a fera Era tambm chamado de JooMarcos. Marcos era primo de Barnab e discpulo de Pedro. Redigiu o Evangelhoa partir das pregaes de Pedro. Pe em evidncia os milagres de Jesus, poispretende mostrar a bondade do Senhor e a sua divindade. Seu Evangelho se diri-ge aos cristos vindos do paganismo (gregos e romanos).

    3. Lucas: representado pelo Touro, porque comea o Evangelho falando dotemplo, onde eram imolados os bois. Lucas nasceu em Antioquia da Sria, defamlia pag. Converteu-se por volta do ano 40. Estudou Medicina. No foidiscpulo de Jesus, mas de Paulo. Lucas escreveu o Evangelho como historia-dor. Talvez pelo ano 67 d.C. Dirige seu Evangelho aos cristos de origem pa-g (gregos e romanos). O objetivo de seus escritos o fortalecimento na f. o evangelista que mais fala do nascimento e da infncia de Jesus. D desta-que especial a misericrdia de Deus.

    Evange-

    lhos

    Mateus (1)Era do grupo dosDoze Apstolos

    Marcos (2)No era do grupo dos

    Doze Apstolos

    Lucas (3)No era do grupo

    dos Doze Apstolos

    Joo (4)Era do grupo dos Doze

    Apstolos

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    18/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    4. Joo: representado pela guia, por causa do elevado estilo de seu E-vangelho, que fala da Divindade e do Mistrio Altssimo do Filho de Deus. filho de Zebedeu e Salom. Era pescador do Mar da Galilia, por onde Jesuspassou e o chamou para ser Apstolo, juntamente com Tiago, seu irmo. Jooera chamado o discpulo amado. Comeou a seguir Jesus quando tinha 19anos e foi testemunha de toda a misso do Senhor.Fala da vida eterna comorealidade j presente na terra, na Pessoa de Jesus.Joo escreve aos cristos.

    ATOS DOS APSTOLOS

    Conta como tiveram origem e como eram as primeiras comunidades da Igreja. Mostra as lutas edificuldades da Igreja nos seus primeiros anos. Destaca, logo no incio a pregao e o testemunho dosApstolos sobre a Ressurreio do Senhor. O Livro dos Atos uma continuao do terceiro Evangelho(Lucas) As duas personagens de destaque no Livro dos Atos so os Apstolos Pedro e Paulo. O livro

    dos Atos salienta a ao do Esprito Santo na vida da Igreja. Foi escrito entre os anos 70 a 80 d.C. A-presenta a experincia vivida pela Igreja primitiva, com aqueles quatros pontos fundamentais para avida da Igreja:

    Qurigma: o primeiro anncio do Evangelho ou chamado converso.

    Catequese: educao na f ou aprofundamento no conhecimento da Palavra de Deus.

    Vida em Comunidade: experincia muito forte onde partilhavam os bens, a orao era em comume a participao na Eucaristia.

    Misso: Misso Apostlica exerccio do poder que os Apstolos receberam de Jesus.

    EPSTOLAS

    So 21 as Cartas ou Epstolas. As 14 primeiras so chamadas Epstolas Paulinas; as 7 restantes,chamadas Epstolas Catlicas.

    EPSTOLAS PAULINAS:

    Romanos: Carta que So Paulo escreveu a uma Comunidade Crist de Roma, no ano de 57 d.C.Fala das conseqncias do pecado e que o homem salvo pela f em Jesus Cristo, por pura misericr-dia de Deus.

    I Corntios: So Paulo escreveu de feso aos cristos da cidade de Corinto, no ano 55 d.C, para

    repreend-los quanto aos abusos e disputas que surgiram na comunidade. Prega a humildade, inspiradana cruz de Jesus. Recomenda a caridade

    II Corntios: Seis meses depois So Paulo escreve a segunda carta. Manifesta suas tribulaes eesperanas.

    Glatas: Escreveu nos anos 48 ou 56 d.C a uma comunidade da Galcia, para resolver problemassurgidos por causa dos judeus convertidos, que quiseram impor sua lei judaica aos cristos vindos dopaganismo.

    Efsios: Escreveu quando estava preso em Roma, nos anos 61 a 63 d.C. Recomenda unidadedos cristos.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    19/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Filipenses: Tambm estava preso. A carta tem um cunho muito pessoal. Manifesta alegria e afeti-vidade.

    Colossenses: Fala do mistrio de Cristo e da Igreja e acrescenta uma srie de conselhos moraisaos cristos que vivem uma vida nova em Jesus Cristo.

    I Tessalonicenses: a carta mais antiga que So Paulo escreveu. Foi por volta do ano 50 d.C.Fala da alegria que sente ao saber da felicidade deles e de poder contar com seu progresso espiritual.

    II Tessalonicenses: Adverte os fiis a respeito das falsas idias sobre a volta gloriosa de Jesus.

    I Timteo: uma carta dirigida aos bispos aos quais So Paulo d normas de pastoral. Timteo seu discpulo e companheiro de viagem.

    II Timteo: D normas de vida para homens, mulheres, diconos e Bispos. Fala tambm comodevemos tratar as vivas, os ancios e os escravos.

    Tito: Tito um grego, colaborador de Paulo. Nesta carta orienta a respeito de como organizar ascomunidades crists na ilha de Creta.

    Filemn: uma carta curtinha. Dirigida a um cristo rico de Colossos, cujo escravo fugitivo tinhavindo procurar proteo junto a Paulo. Pede que perdoe o escravo arrependido e convertido ao cristia-nismo.

    Hebreus: Talvez esta carta no tenha sido escrita por Paulo. As idias so suas, mas o estilo bem diferente. dirigida aos judeus que receberam o batismo e sofrem por deixar o templo e a sinago-ga.

    EPSTOLAS CATLICAS (catlica significa universal)

    Tiago: Tambm chamado de irmo do Senhor o Tiago Menor, filho de Alfeu. Foi bispo de Jeru-salm. A carta tem a espiritualidade do Sermo da Montanha. Traz conselhos para a vida moral. Reco-menda a prtica da caridade, da justia e da piedade.

    I Pedro: Fala da alegria do cristo e da unidade de todos os batizados em Jesus Cristo. Dirigidaaos cristos que sofrem por causa da f, esta carta lembra a importncia da cruz de Cristo e exorta to-dos a uma vida de santidade.

    II Pedro: O contedo semelhante Carta de Judas. Rejeita as doutrinas pregadas por falsosprofetas de vida corrupta. uma exortao fidelidade a Cristo e ao amor de Deus, lembra a vinda deJesus.

    I Joo: As trs cartas que seguem foram escritas pessoalmente pelo Apstolo e Evangelista SoJoo. Na primeira carta, Joo fala que Deus Amor e Luz. Por isso, o cristo deve se comportar comofilho da Luz, fugindo do pecado.

    II Joo: Dirigida a uma comunidade da sia, uma exortao a caminhar na verdade e no amor.

    III Joo: Dirigi-se a um certo Gaio, a quem elogia suas virtudes.

    Judas: Foi escrita, talvez em Jerusalm pelo ano 65 d.C. Ela pe os fiis de alerta perante falsasdoutrinas e falsos mestres.

    APOCALIPSE

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    20/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    '

    Significa revelao Trata-se de um Livro proftico. Foi escrita s Sete Igrejas (feso, Esmirna,Prgamo, Tiatira, Sardes, Filadlfia e Laodicia) da sia Menor, por volta do ano 100 d.C, por So JooEvangelista, quando estava exilado na ilha de Patmos. Naquela poca tais Igrejas passavam por duraprovao perseguio religiosa. Muitos cristos sentiam-se desanimados e at desesperados. paraesses cristos que Joo escreve o Apocalipse. Trata-se de uma mensagem sobrenatural, transmitida de

    maneira misteriosa e simblica, por causa do clima de perseguio.

    $%&'

    ara manusear a Bblia necessrio seguir alguns passos:

    Saber o Nome ou o Ttulo do Livro - ver se o Livro est no Antigo ou no Novo Testamento;

    (oriente-se pelo ndice). No ndice, verificar a abreviatura do Livro.

    Nmero do Captulo est sempre em tamanho grande, no incio do captulo do Livro.

    Nmero do versculo est sempre em tamanho menor, espalhado pelo meio do texto.

    Entre o nmero do captulo e do versculo vai sempre uma vrgula.

    Se o texto abranger mais de um versculo, ento separa-se a seqncia dos versculos por umtrao.

    s vezes encontramos um s ou dois ss depois do versculo. Quer dizer versculo seguinte ou

    versculos seguintes.

    s vezes encontramos um a ou um b aps o versculo. Indicam se a primeira ou a segundaparte do versculo. Isso acontece quando o versculo formado por uma ou mais frases.

    9:$%&,&$%&;/

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    21/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Explicao:

    Os judeus eram radicalmente nacionalistas. Por isso, achavam que Deus s poderia inspirar os Li-vros escritos na lngua dos judeus, que era o hebraico e o aramaico. Achavam tambm que a Palavra deDeus s poderia ser escrita dentro do territrio de Israel, e at o tempo de Esdras.

    Quando os judeus comearam a ser espalhar pelo mundo, logo aps a destruio de Jerusalm(ano 70 d.C), eles mesmos viram a necessidade de traduzir o Livro Sagrado para o grego, que era alngua mais universal daquela poca. E, nessa traduo foram includos esses 7 Livros (que estavamescritos em grego). Foi da que surgiram as discusses. Os fariseus que zelavam pela pureza e conser-vao das escrituras Sagradas no quiseram aceitar esses 7 Livros como inspirados por Deus. Isso noquer dizer que tanto uma como a outra no so verdadeiras. Todas as duas so Palavra de Deus.

    =>>&/ Saduceus: Eram grandes proprietrios de terra, membros da elite sacerdotal, controlavam o si-

    ndrio e o templo de Jerusalm e cultuavam a Tora.

    Escribas: Eram intrpretes da Lei (Sagradas Escrituras). Eram os doutores que atuavam nasescolas rabnicas.

    Fariseus: Vrias camadas sociais. Eram minuciosos nas regras de pureza (separao). Foramcriticados por Jesus e acreditavam na imortalidade da alma.

    Zelotas: Eram dissidentes dos fariseus, pretendiam expulsar os dominadores com armas. Fo-ram zelotas: Simo, Judas Iscariotes.

    Essnios: Puritanos viviam em comunidades fechadas (QUWRAM), perto do Mar Morto. Prati-cavam o celibato e viviam de muito trabalho. Aguardavam a vinda do Messias.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    22/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    3.0 SACRAMENTOS

    =>&

    eus nos criou para a felicidade e por isso fez um plano. Ns pelo pecado, entortamos as li-nhas mestras do plano do amor. Assim Deus mandou seu prprio Filho que se fez um dos

    nossos, morreu por ns, ressuscitou para nos garantir a continuidade do plano.

    S Jesus Cristo, Deus homem, poderia ser to original ao inventar tais encontros, que fossem si-nais certos de sua presena amiga durante toda a nossa vida. Esses encontros so meios que Jesusformulou para conhecermos os sacramentos.

    Deus mesmo fala por sinais, todas as criaturas so os rastros da passagem dele. Quando quis setornar presente neste mundo para reconstruir seu plano, tornou-se um sinal. Fez-se visvel, palpvel,eminncia da carne, atravs da encarnao tornando-se pois um sacramento. Voltando para o Pai, Cris-to deixa-se continuar aqui atravs de um sinal: A Igreja.

    6

    definio exata de Sacramento : "Um sinal visvel e eficaz da graa, institudo por JesusCristo, para nossa santificao".

    Jesus escolheu sinais que faziam parte da vida do povo hebreu, pois naquele tempo quem se dis-punha a mudar de vida se submetia a um banho de purificao e chamou a essa presena do Amor deDeus que age em ns: Esprito Santo.

    Os sacramentos so expresses de f, de unio da graa e da beno de Deus que nos leva a

    comprometer cada vez mais com nossos irmos, nos faz crescer na capacidade de servir e transformara sociedade; por isso Deus nos criou para sermos felizes, nos deu inteligncia e liberdade mas em trocapediu o nosso amor e nossa fidelidade.

    Jesus Cristo o grande sacramento do amor para com os homens: sinal visvel e eficaz.Visvelporque fez-se homem como ns, vivendo numa regio definida e em tempo conhecido, presente emnossa histria e eficaz porque quem crer em Jesus Cristo tem a garantia da salvao.

    1 Um sinal sensvelPodemos dividir em trs partes 2 Institudo por Jesus Cristo

    3 Graa

    1 Um sinal sensvel: Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a partematerial de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro denominamos matria = gua do batis-mo. O segundo elemento chama-se forma. So palavras ou gestos que do significado ao ato.

    2 Institudo por Jesus Cristo: O poder humano no pode ligar a graa interior a um sinal exter-no. Isso algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definio de Sacramento: "Ins-titudo por Jesus Cristo". A Igreja no pode criar novos Sacramentos, e no pode haver nunca nem maise nem menos que sete, os sete que Jesus nos deu: Batismo, Eucaristia, Confirmao, Penitncia, Or-dem, Matrimnio e Uno dos Enfermos.

    3 Graa: Voltando a nossa ateno para o terceiro dos elementos, vimos que seu fim dar aGraa Santificante. Graa Deus conosco e ns em Deus. sintonia em Deus e o homem. estreitaunio.

    D

    A

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    23/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Mas para recebermos a graa que os Sacramentos transmitem, necessrio que tenhamos dispo-sies interiores. A quantidade de Graa recebida depende de ns, no depende de quem administra.

    Por esse motivo procuremos aprender a liturgia sacramental que rica em gestos tornando pre-sente a grande realidade que Cristo, sendo que ele prprio se doa a ns como prova de amor infinitoem todos os sete sacramentos.

    Como o homem por seus esforos jamais poderia chegar a Deus, ento Deus toma a iniciativa echega at o homem atravs do sacramento.

    Os sete Sacramentos nos acompanham em toda a nossa vida espiritual.

    ")" ")/""Nascer Batismo

    Crescer Confirmao

    Alimento EucaristiaRemdio Penitncia

    Comunidade Ordem

    Matrimnio Matrimnio

    Morte Uno dos Enfermos

    =$

    eus ao criar o homem, alm da vida natural, concedeu-lhe uma vida sobrenatural. A graasobrenatural ia ser a herana que todos os homens transmitiriam a sua posteridade. Mas o

    homem rechaou a Deus cometendo o primeiro pecado, perdendo assim aGraa Santificante e a unio com Deus.

    O prprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, ofereceu a reparao infi-nita pela ingratido do homem. Jesus iluminou o abismo que havia entre adivindade e a humanidade.

    Para restaurar na alma a graa perdida, Jesus instituiu o Sacramentodo Batismo. Atravs do Batismo a alma passa a participar da prpria vida deDeus e a essa participao chamamos Graa Santificante.

    o Sacramento da iniciao crist, pois nos liberta do pecado original, nos faz sermos acolhidospelo Pai e nos apresenta na Igreja a qual incorporamos e nos tornamos templos vivos da SantssimaTrindade: Aquele que permanece em mim e eu nele, este d muitos frutos, porque sem mim nada po-deis fazer.

    O Batismo como uma semente que se planta, mas que ao longo dos tempos, deve ser cultivadapara que cresa e produza frutos; caso contrrio de nada adianta. Assim se no for cultivada no dia-a-dia, na orao, na f, na participao e na vivncia de Deus, ser uma semente que no germinar.

    Como sacramento ele significa a vida nova que o cristo recebe, sendo apresentado na Bblia a-travs das figuras do Dilvio (Gn 7 ) e a Passagem do Mar Vermelho (Ex 14, 15-31). Antes de Cristo,este sacramento era administrado por Joo Batista que pregava a converso para a vinda do Salvador,

    D

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    24/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    por isso ele dizia: Eu batizo com gua, mas aquele que vir depois de mim vos batizar no EspritoSanto.

    A palavra Batismo vem do grego Baptizium que quer dizer: Imergir em gua.

    Todo cristo deve permanecer fiel s promessas do Batismo, principalmente quela de nunca per-der a Vida Divina pelo Pecado Mortal, deve ser o sal da terra e luz do mundo e sendo assim, elevadoa dignidade de filho de Deus.

    A partir do dia de Pentecostes, a Igreja celebrou e administrou o Batismo: Arrependei-vos e cadaum de vs seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remisso dos vossos pecados. Ento, recebe-reis o dom do Esprito Santo (At 2, 38)

    Os batizados se vestem de Cristo.

    O batismo um banho que purifica, santifica e justifica. Ele um banho de gua no qual a Palavrade Deus produz seu efeito de vida.

    O batismo nos abre as portas da Igreja.

    Faz de ns participantes da assemblia congregada na f, que a Igreja, o novo povo de Deus, opovo da nova e eterna Aliana.

    Pelo batismo somos incorporados na Igreja, o Corpo de Cristo. Feito membro da Igreja o batizadono pertence mais a si mesmo (I Cor 6,19), mas quele que morreu e ressuscitou por ns.

    Na comunho da Igreja, o batizado chamado a ser sinal e instrumento do Reino de Deus, a viverfraterna solidariedade e a praticar a justia. O batizado assume um compromisso de viver e testemu-nhar, como membro de Cristo, a sua f at as ltimas conseqncias, de forma coerente e fiel.

    Efeitos do Batismo.1) Paga a dvida que o homem tem com Deus ao nascer. Dvida essa contrada pelos nossos

    primeiros pais, atravs da desobedincia para com Deus.

    2) O Batismo nos torna filhos de Deus, irmos de Jesus Cristo e templos do Esprito Santo. Ns nos tornamos habitao da Santssima Trindade."Viremos a ele e nele faremos nossa morada".Jo14, 23.

    3) Infunde em ns as trs virtudes teologais: F, esperana e caridade. Essas virtudes soinfundidas em ns em forma de semente. Compete a ns, atravs da frequncia aos Sacramentos, ora-es, leitura da Bblia e boas obras, fazer com que essa semente germine, cresa e d bons frutos.

    4) Nos faz herdeiros de Deus. Se somos filhos de Deus tambm somos herdeiros. E a nossa he-rana o cu.

    5) o princpio. a porta de entrada para os outros Sacramentos. Sem o batismo no podemosreceber nenhum outro Sacramento.

    6) Nos faz cristos. Quer dizer, somos de Cristo. Aqui est nossa vocao crist, tornamo-nosseguidores de Cristo. Parecidos com Cristo, pelas nossas obras, pela nossa conduta.

    7) Introduz a Igreja. O Batismo nos incorpora Igreja, nos faz ser Igreja. Faz de ns membrosvivos e comprometidos com a Igreja. A Igreja somos ns.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    25/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    8) Imprime carter de Cristo. Se depois de batizados pecamos mortalmente, cortamos a nossaunio com Deus e o fluxo da sua graa; perdemos a graa santificante, mas no o carter batismal, quetransformou a nossa alma para sempre.

    ?&:>@#

    hama-se sacramento da Converso, pois realiza-se sacramentalmente o convite de Jesuspara o caminho de volta ao Pai, do qual a pessoa se afastou pelo pecado.

    Chama-se sacramento da Penitncia porque consagra um esforo pessoal e eclesial de arrepen-dimento e de satisfao do cristo pecador.

    Chama-se sacramento da Confisso porque declarao dos pecados diante do sacerdote Deusconcede o perdo e a paz.

    tambm chamado de sacramento da Reconciliao porque d ao pecador o amor de Deus quereconcilia: "Reconciliai-vos com Deus" (2Cor 5,20).

    Quem vive do amor misericordioso de Deus, est pronto a responder ao apelo do Senhor: "Vaiprimeiro reconciliar-te com teu irmo" (Mt 5,24).

    no sacramento do perdo que Deus reconhece nossas falhas, nossa limitao, mas reconhecetambm nossa boa vontade. Jesus disse: "Eu detesto o pecado mas amo o pecador".

    O prprio Cristo no dia da Ressurreio (Domingo de Pscoa) conferiu aos apstolos o poder de perdo-ar os pecados: "Recebei o Esprito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-o perdoa-dos; e aqueles aos quais no perdoardes ser-lhes-o retidos" (Jo 20, 21-23).

    Devemos contar todos os nossos pecados ao padre para receber o perdo, pois com isso nos res-titui a vida na graa e nos d novo vigor para no mais pecar.

    Requisitos para receber uma boa confisso

    01Exame de Conscincia: Rezar e pensar nos pecados cometidos.

    21Contrio ou arrependimento: Tristeza dos nossos erros e de nossa falta de amor a Deus.

    3E Propsito: Evitar o pecado e servir a Deus com mais amor.

    41Confisso: Acusao clara e objetiva dos pecados ou falhas cometidas.51Penitncia: Nos dada pelo sacerdote para demonstrarmos nosso arrependimento e a firmeza

    de nosso propsito de no mais pecar e de reparar as falhas cometidas.

    Sem o perdo de Jesus vivemos como filhos prdigos (Lc 15, 11-24). Na parbola do filho prdigoencontramos todos estes requisitos: fazer o exame de conscincia, admitir o erro, ter o propsito devoltar para o Pai, confessar e adimitir-se pecador diante do Pai e proferir a sua penitncia. "No soumais digno de ser chamado seu filho".

    Santa Terezinha do Menino Jesus dizia: "Os nosso pecados por mais feios e numerosos que se-jam, desaparecem diante da bondade de Deus, como uma gotinha de gua no oceano imenso." O Paido cu nos ama tanto que nos quer sempre perto dele.

    C

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    26/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    -=

    ucaristia o sacramento que contm, sob as espcies do po e dovinho verdadeiro, real e substancialmente presente o Corpo, o San-

    gue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, para alimento denossas almas.

    o sacramento do amor; a hstia pura, hstia santa, a hstia imacula-da; o Santssimo Sacramento, a Santa Comunho.

    Jesus disse: Eu sou o po vivo que desceu do cu. Quem comer dessepo viver eternamente. E o po que hei de dar a minha carne para a salva-o do mundo.

    Figuras da Eucarsta no Antigo e no Novo Testamento

    Ceia Pascal: A pedido de Deus, o povo de Israel deveria repetir a cada ano como lembrana oumemorial da libertao do jugo dos egpcios. (Lev 23, 4 - 14)

    O Man: Deus alimentou o povo hebreu durante 40 anos no deserto com o man. (Ex 16, 4 - 36)

    As duas multiplicaes dos pes: (Mt 14, 13 - 21 e Mt 15, 29 39)

    Promessa da Eucarstia por Jesus Cristo: (Jo 6, 35 51)

    Foi na Quinta-Feira Santa que Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia.

    As palavras de Jesus foram: Isto o meu Corpo e Isto o meu Sangue, o po e o vinho seconvertem no Corpo e no Sangue de Cristo.

    Em cada Missa, pelo poder dado por Cristo a todo sacerdote, torna-se presente o sacrifcio deCristo.

    A Eucaristia dentre os sacramentos chamada de Santssimo Sacramento; por isso, a Igreja nosaconselha a adorarmos, agradecermos e louvarmos a Jesus presente na Santssima Eucaristia.

    Na Missa: especialmente na hora da Consagrao e na hora da Comunho;

    Na Adorao ao Santssimo Sacramento: nas horas santas, nas procisses do Corpo de Deus,acompanhado com toda adorao e reverncia.

    Para recebermos com adorao a Eucaristia devemos estar em estado de graa (sem pecado

    mortal), estar em paz e harmonia com todos, ter f (crer na presena real de Jesus Cristo na Eucaristiae viver como tal), guardar o jejum eucarstico (uma hora sem comer e nem beber antes da comunho nem chicletes, balas etc. Somente gua), comungar com respeito e devoo.

    Todo sacramento produz efeitos em ns. A Eucaristia aumenta em ns a graa santificante, poisnela encontramos e recebemos o prprio autor da graa: Jesus Cristo.

    Ao tratar sobre a Eucaristia, indispensvel falar na santa Missa, pois no sacrifcio eucarsticoque a Eucaristia se realiza, especialmente na consagrao do po e do vinho.

    A Missa uma orao, a melhor das oraes; a rainha, como dizia So Francisco de Sales. Nelareza Jesus Cristo, homem-Deus. Ns temos apenas de associar-nos. O que pedirdes ao Pai em meunome Ele vo-lo dar, disse Jesus (Jo 16,23).

    E

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    27/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    So Joo Crisstomo disse: durante a Missa nossas oraes apoiam-se sobre a orao de JesusCristo. Nossas oraes so mais facilmente atendidas, eficazes, porque Jesus Cristo as oferece ao seueterno Pai em unio com a sua.

    Os anjos presentes oram por ns e oferecem nossa orao a Deus.

    o presente mais agradvel que podemos oferecer Santssima Trindade.

    Cada Missa eleva nosso lugar no cu e aumenta nossa felicidade eterna.

    Cada vez que olhamos cheios de f para a Santa Hstia, ganhamos uma recompensa especial nocu.

    0=+

    Missa a maior, a mais completa e a mais poderosa orao da qual dispe o catlico.

    Entretanto, se no conhecemos o seu valor e significado e repetimos as oraes de maneiramecnica, no usufruiremos os imensos benefcios que a missa traz.

    Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguintehistria:

    Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construda. Ela era inteiramente feita de pe-dras, e centenas de operrios moviam-se por todos os lados para levant-la. Um dia, um visitante ilustrepassou para visitar a grande construo. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam,um aps o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar trs deles. A pergunta foi mesmapara todos.

    O que voc est fazendo?

    - Carregando pedras, disse o primeiro.

    - Defendendo meu po, respondeu o segundo.

    Mas o terceiro respondeu:

    - Estou construindo uma catedral, onde muitos louvaro a Deus, e onde meus filhos aprendero ocaminho do cu.

    Essa histria relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porm a maneira decada um realizar diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela a mesma para todos, con-tudo a maneira de participar diferente, dependendo da f e do interesse de cada um:

    Existem os que vo para cumprir um preceito;

    H os que vo Missa para fazer seus pedidos e oraes;

    E h aqueles que vo Missa para louvar a Deus em comunho com seus irmos.

    Compreendamos melhor agora cada parte da Missa:

    Na entrada, ato Penitencial, Glria, Orao, ns falamos com Deus.

    Na Liturgia da Palavra que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Sermo), Deus fala

    conosco.

    A

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    28/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    A Liturgia Eucarstica (3 partes): Ofertrio, Orao Eucarstica e a Comunho o Corao, o Cen-tro da Missa.

    No ofertrio ns apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser representados pelopo e vinho.

    Na orao Eucarstica, Jesus consagra nossas oferendas e nos leva consigo at Deus.

    Na comunho, Deus nos devolve esse Dom.

    Ao nos unirmos a Cristo unimo-nos tambm a todos que esto em Cristo, aos outros membros daIgreja.

    Devemos medir a eficcia das nossas comunhes pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Mt26, 26 - 28 Mc 14, 22-24 Lc 22, 19 - 20 I Cor 11, 23 - 29)

    2=6

    risma o sacramento que, conferindo os dons do Esprito Santoem plenitude, inaugurado no batismo, pe o fiel no caminho da

    perfeio crist e assim o faz passar da infncia para a idade adulta, pois o Sacramento da maturidade Crist.

    Podemos ento dizer que a Crisma o Sacramento da Confirmaodo Batismo. o Sacramento da Juventude. o Sacramento por excelnciado Esprito Santo.

    Crisma uma palavra grega que significa: leo de ungir. A palavraConfirmao tem aqui o significado de fortalecimento, pois deve tornar o

    cristo forte e robusto no esprito.

    Ungir esfregar o leo do Crisma na fronte do crismando em forma de cruz. Esse leo usado nacerimnia de Crisma consagrado na Missa da Quinta-Feira Santa.

    Trs coisas so necessrias na administrao da Crisma:

    A imposio das mos sobre a cabea do crismando;

    A uno com o leo do Crisma na fronte do crismando;

    As palavras que o Bispo diz: Recebe por este sinal os Dons do Esprito Santo, ao que o cris-mando responde: Amm.

    Normalmente o Bispo que ministra o sacramento da Crisma, porm ele pode delegar esse podera um sacerdote em sua ausncia.

    Na celebrao o Bispo faz essa Orao pedindo os Dons do Esprito Santo: Deus Todo Poderosoque, pela gua e pelo Esprito Santo, fizeste renascer estes vossos servos, libertando-os do pecado,enviando-lhes o Esprito Santo: dai-lhes, Senhor, o Esprito de Sabedoria e Inteligncia, o Esprito deConselho e Fortaleza, o Esprito de Cincia e Piedade, e enchei-os do Esprito do vosso Temor.

    O Sacramento da Crisma deve provocar no crismando aquilo que o Esprito Santo provocou na-queles que estavam no cenculo no dia de Pentecostes. Atos dos Apstolos 2, 1-47.

    C

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    29/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Para que recebemos o Sacramento da Crisma? Comumente dizemos que a Crisma nos faz sol-dados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento do adulto, da responsabilidade. Uma s coisa aIgreja nos garante sobre este sacramento: Crisma nos concede o Esprito Santo.

    Olhando para a Bblia, descobrimos que o Esprito Santo tem duas funes:

    1) o de dar a vida atravs do Batismo.

    2) e o de levar a vida at sua perfeio (santidade) = Crisma.

    A confirmao nos d, pois, o Esprito Santo para levarmos at a perfeio o que recebemos noBatismo. Chegar perfeio segundo a vontade do Pai.

    Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto esttico ao passo que a Crisma ex-pressa mais o aspecto dinmico, evolutivo da vida crist. Uma coisa ser cristo simplesmente, outra chegar a plenitude de santidade. Evoluir, tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciadano Batismo.

    No podemos permanecer semente; preciso que a semente germine, cresa e d frutos em a-bundncia. (At 8, 14 - 19 At 2, 1-47)

    Misso do crismando

    Ser bom fermento que leveda a massa.

    Fomentar a caridade fraterna.

    Comunicar aos outros o amor de Cristo que est nele.

    Mostrar, com palavras e com atos, sua maturidade crist e o desejo de sempre crescer at atingir

    a plenitude de Cristo.

    Crisma no um sacramento a mais, o sacramento que faz o autntico cristo.

    Ser cristo comprometer-se com o Evangelho e ser coerente aos compromissos assumidos emrelao a ele.

    Os sete Dons do Esprito Santo:

    Sabedoria: No a sabedoria do mundo, mas aquela que nos faz reconhecer e buscar a verdade,que o prprio Deus: fonte da sabedoria. Verdade que encontramos na Bblia

    Entendimento: o dom que nos faz aceitar as verdades reveladas por Deus.Conselho: a luz que nos d o Esprito Santo, para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro

    do falso, e assim orientarmos acertadamente a nossa vida, e a de quem pede um conselho.

    Cincia: No a cincia do mundo, mas a cincia de Deus. A verdade que vida. por esse dom oEsprito Santo nos indica o caminho a seguir na realizao da nossa vocao.

    Fortaleza: o dom da coragem para viver fielmente a f no dia-a-dia, e at mesmo o martrio, sefor preciso.

    Piedade: o dom pelo qual o Esprito Santo nos d o gosto de amar e servir a Deus com alegria.Nesse dom nos dado o sabor das coisas de Deus.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    30/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    '

    Temor de Deus:Temor aqui no significa "ter medo de Deus", mas um amor to grande, quequeima o corao de Respeito por Deus. No um pavor pela justia divina, mas o receio de ofenderou desagradar a Deus.

    4=+A

    matrimnio um sacramento que estabelece uma santa e indissolvel unio entre um ho-mem e uma mulher e lhes d a graa de se amarem, procriarem e educarem seus filhos:

    "...cada homem tenha sua mulher e cada mulher seu marido. Que o marido cumpra seu dever em rela-o mulher e igualmente a mulher em relao ao marido. A mulher no dispe de seu corpo, mas simo marido. Igualmente o marido no dispe de seu corpo, mas sim a mulher. No se recusem um ao ou-tro..." (1Cor 7, 2-5)

    Esse sacramento foi institudo pelo prprio Deus no incio da criao quando deu a Ado umacompanheira - Eva - para que vivessem juntos, numa s carne, em amor fiel e indissolvel.

    Quando um homem e uma mulher procuram o matrimnio cristo porque Deus os chama paramudar o significado do amor que um sente pelo outro, para submergir o amor humano no mistrio doamor de Deus.

    O dom do sacramento ao mesmo tempo vocao e dever dos esposos cristos, para que per-manea fiel um ao outro para sempre, para alm de todas as provas e dificuldades, em generosa obedi-ncia, a santa vontade de Deus: "o que Deus uniu, no separe o homem".

    Os esposos cristos so chamados a dar testemunho e Cristo em seu amor mtuo. A isso noscomprometemos mediante o sacramento do matrimnio, a presentear-nos um ao outro no s a luz e ocalor do prprio amor, mas tornar isto um sinal de reflexo vivo desse sol de amor que Cristo. Estecompromisso to audaz se apia em outro que contrai o prprio Senhor: atravs do sacramento que Elenos oferece como ajuda fora de seu prprio amor.

    O sacramento do matrimnio que retoma e especifica a graa santificante do Batismo, a fonteprpria e o meio natural de santificao para os cnjuges. Em virtude da morte e ressurreio de Cristo,dentro do qual se insere novamente o matrimnio cristo, o amor conjugal purificado e santificado: "OSenhor dignou-se sanar, aperfeioar e elevar este amor com um dom especial de graa e caridade".

    O dom de Jesus Cristo no se esgota na celebrao do matrimnio, mas acompanha os cnjugesao longo de toda existncia.

    Para refletir:

    Indissolubilidade do Matrimnio - Mt 19, 3-9 / Mc 10, 1-12

    Cristo no aprova o divrcio - Lc 16,18 / Rm 7, 2-3

    Deveres recprocos dos esposos - Ef 5, 21-33

    5=6

    um sacramento social que Cristo instituiu na ltima Ceia. um sacramento no qual Ele con-cede ao candidato ao sacerdcio o poder sacerdotal e lhe d as graas para exerc-lo santa-

    mente.

    O que um Sacerdote?

    O

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    31/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    um homem como ns, sujeito a fraquezas, porm separado dos demais para o exerccio da doa-o de Deus aos homens. O Sacerdote o dispensador do amor de Deus aos homens.

    chamado de construtor de pontes; pontes que ligam o Cu aTerra; os homens a Deus; o eterno ao temporal; o pecado misericrdia.

    O sacerdote administra os sacramentos, sinais do amor de Deus aos homens.

    O ministro do sacramento da Ordem o Bispo. Em caso de impossibilidade, o Bispo delega essepoder a outro sacerdote.

    Jesus Cristo deu aos apstolos a plenitude do poder sacerdotal e estes transmitiram essa plenitu-de a outros, pela imposio das mos.

    Desde o tempo dos apstolos, tm-se sagrado bispos e ordenado sacerdotes pela imposio dasmos e orao.

    Pela ordenao Sacerdotal, Jesus Cristo confere o poder de:1 Celebrar a Santssima Eucaristia;

    2 Administrar os sacramentos: Batismo, Reconciliao, Eucaristia, Uno dos Enfermos, Matri-mnio;

    3 Administrar o sacramento da Crisma, quando receber delegao do senhor Bispo pela total im-possibilidade deste;

    4 Consagrar e benzer (pessoas e coisas).

    Somente o sacerdote pode confessar e consagrar.

    A ordenao Sacerdotal imprime carter que nunca se apaga. Chamamos de sinal indelvel. Pelaordenao o sacerdote fica unido de modo especial a Jesus.

    Ele a extenso de Cristo entre os homens, amando-os e dispensando-lhes a salvao proporcio-nada por Jesus por meio da Igreja em seus Sacramentos.

    O sacerdote jamais poder perder o seu poder sacerdotal, a menos que seja dispensado pelosseus legtimos superiores atravs da ordem expressa do Santo Padre o Papa.

    Jesus chama os jovens a seu servio. Jovens de todas as nacionalidades, raas e cores. Eles de-vem ter requisitos bsicos de cristos verdadeiros: F viva e operante; Estar pronto ao sacrifcio, at daprpria vida, no servio ao Deus que chama; Trabalhar pela salvao dos homens sem distino de raa

    ou cor.

    8=:#

    elos sacramentos da iniciao crist, o homem recebe a vida nova em Cristo. Ora, esta vidanos trazemos " em vasos de argila" (2Cor 4,7). Agora, ela se encontra "escondida com Cristo

    em Deus", estamos ainda em "nossa morada terrestre" (2Cor 5,1) sujeitos ao sofrimento, doena e morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e at perdida pelo pecado.

    O Senhor Jesus Cristo, mdico de nossa alma e de nosso corpo, que remiu os pecados do paral-tico e restituiu-lhe a sade do corpo, quis que sua igreja continuasse, na fora do Esprito Santo, sua

    P

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    32/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    obra de cura e de salvao, tambm junto de seus prprios membros. esta a finalidade dos dois sa-cramentos de cura: o da Penitncia e da Uno dos Enfermos.

    O Sacramento da Reconciliao crist que mediante a orao e a uno com leo santo feita pelosacerdote, concede ao doente a graa e o alvio espiritual e muitas vezes o conforto corporal, isto ,concede a sade da alma e do corpo.

    O leo utilizado neste sacramento um dos leos que o Bispo abenoa na Quinta-feira Santa. Osacerdote unge a fronte e as mos do enfermo. o corpo do homem ungido pelo Batismo santo e pormeio deste fazemos o bem. O Sacramento da Uno dos Enfermos faz com que estes tenham foraspara testemunhar Jesus Cristo em meio ao sofrimento que passam unindo-se a obra redentora do Filhode Deus.

    Quem pode receber a Uno dos Enfermos? Todos os que esto gravemente doentes.As pessoas que tem mais de 60 anos.

    Condies para receber a Uno dos Enfermos:

    Estar em estado de graa, isto , sem pecado;

    Receber a Uno com f, esperana, caridade e resignao vontade de Deus.

    Os sinais sensveis da Uno dos Enfermos, orao-uno produo de graa, instituio divina,so ministrados pelo sacerdote, de preferncia pelo proco. A matria usada para a uno o leo deoliveira ou planta que abenoado na Quinta-feira Santa. No ato da uno o sacerdote profere as se-guintes palavras: "Por esta santa uno o Senhor venha em teu auxlio com a graa do Esprito Santo.Deus em sua infinita bondade quis".

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    33/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    4.0 - PECADO

    =+&&

    Moral= mos, mores (latim) = costume.

    tica= thos (grego) = costume

    imoral= o que contrrio moral. Ex: a nudez do ndio no imoral, por causa do costume ind-gena, por causa da cultura.

    Moral crist= costumes religiosos.

    tica = costumes indicados pela razo humana ou valores descobertos pela razo humana.Ex: o aborto = objeo da conscincia. capitulado em lei, mas contra a moral crist. legal, porm

    imoral.Portanto, nem tudo o que legal, TICO, MORAL.

    Quando falamos de moral, de tica, falamos de valores.

    O que so valores?

    Valor um conjunto de qualidades que determina o mrito e a importncia de um ser referente aobinmio BEM e MAL. Por exemplo:

    Carter, Honra, Fidelidade, Idoneidade.

    Ex: Se quero fazer um contrato, procuro uma pessoa honesta.

    Se quero casar, procuro uma pessoa que seja fiel, que tenha carter.

    Se quero a verdade, procuro uma pessoa idnea, verdadeira.

    Ns nascemos com valores, com razo (somos seres racionais) independentes do credo, religio,porque todos ns nascemos com uma lei eterna que sempre diz "Faa o bem e evite o mal" - este oprincpio da tica.

    E ns sabemos quando agimos corretamente porque essa lei est dentro de cada um de ns nafaculdade que se chama CONSCINCIA.

    Resumindo:Deus nos criou Lei eterna Razo

    CONCINCIAEspao de liberdade

    Nosso pensamento sNs e Deus conhecem.

    CONCINCIA MORAL

    Conscincia moral a faculdade que me aponta se estou agindo bem ou mal. a balana. A fonte dessa conscincia moral a opo fundamental que a pessoa faz. Ex: Ns CRIS-TOS - Seguir JESUS CRISTO.

    O que contribui para que a pessoa tenha conscincia moral?

    A educao, a formao, o ambiente em que vive, a cultura, as ms inclinaes.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    34/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Ex: favelado diferente de vocs.

    Falamos sobre valor. Ser que os valores da tica humana so diferentes dos valores da moralCrist?

    No. Todo homem deve tender para o Bem, tenha ou no uma f sobrenatural.

    Hoje no Brasil, no mundo inteiro, uma das principais distores que existe em nossa sociedade onvel baixssimo de TICO. O Brasil o pas do jeitinho, onde a maioria das pessoas quer levar vanta-gem, no entanto, somos chamados do "maior pas catlico do mundo". Onde est o nosso amor peloirmo? O que fizemos com o exemplo, com os ensinamentos de Cristo?

    Resumindo:

    A lei moral nasce a partir das fontes nas quais se inspira (o ambiente em que vivemos, etc...)

    A lei moral natural j est no corao das pessoas , lei eterna "Faa o bem e evite o mal".

    Depois de falar de moral, de valores, vamos falar de DEUS, a razo de toda nossa vida, nossa e-xistncia, porque fomos criados por Ele, e se estamos vivos por Ele.

    Em primeiro lugar existe o fato incontestvel da existncia de Deus e de que Deus o nico Cria-dor.

    Ex: Santo Toms de Aquino, cientistas.

    Em segundo lugar entender como Deus. Qual o nosso conceito de Deus.

    Deus Fiel, Misericordioso, Bondade, No carrasco.

    Deus amor, nos ama infinitamente, sem cobranas, o que j no acontece conosco. O nossoamor egosta. O amor de Deus infinito.

    Como entender a misericrdia de Deus?

    Liberdade para decidirmos nossa vida, para aceit-lo ou no, para crermos Nele em sua doutrinaou no. Temos liberdade para optar e essa opo fundamental que faz a diferena em nossa vida.

    Se nossa opo seguir a Deus ento ns temos que levar a srio, porque no existe meio termopara nada. Ou voc ou no . Esse o princpio da filosofia. Ou eu quero ou no quero. Acredito ouno.

    Deus nos criou porque nos ama e quando a gente ama quer ver o outro feliz e Deus fez tudo para

    nossa felicidade. Nos deu tudo e s pediu o nosso amor e ns dissemos NO a Ele e o homem continuaatravs dos tempos a dizer no a Deus.

    Vamos relembrar a histria de Ado e Eva. Agora ento ns vamos falar sobre pecado.

    O que o pecado ento?

    dizer NO a Deus, desobedec-lo, querer se igualar a Ele, toda vez que estamos contra amoral, a tica estamos pecando, toda vez que nos omitimos.

    Como saber se estou desobedecendo a Deus?

    Deus querendo facilitar tudo para ns, nos deixou algumas regras, sinais para seguirmos.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    35/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    As regras, as leis existem para facilitar a nossa vida.

    Quais so essas leis?

    Os Dez MandamentosAs leis que Deus nos deixou para sabermos se estamos seguindo a Sua vontade e desta forma es-

    tamos obedecendo-O, so os DEZ MANDAMENTOS.

    Quais so os Dez mandamentos?

    (1) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS

    (2) NO TOMAR SEU SANTO NOME EM VO

    (3) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA

    (4) HONRAR PAI E ME

    (5) NO MATAR

    (6) NO PECAR CONTRA A CASTIDADE

    (7) NO ROUBAR

    (8) NO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO

    (9) NO DESEJAR A MULHER DO PRXIMO

    (l0) NO COBIAR AS COISAS ALHEIAS

    Vamos falar de cada um deles.

    1 - Amar a Deus sobre todas as coisas.

    Amar a Deus no prximo, atravs do nosso irmo. Temos que nos assemelharmos a Ele, e paraisso nos temos que; Amar a todos A todos perdoar. A todos servir. E a ningum excluir.

    Santo Agostinho definia que o nosso amor por Deus assim: "Um conflito entre dois amores: oamor de Deus impelido at o desprezo do amor de si." ou "o amor de si impelido at o desprezo do amorde Deus". Quando fomos batizados ns nos tornamos cristos. Isso quer dizer que ns no somos ape-nas amigos de Cristo, mas que estamos inseridos (fazemos parte) no seu projeto de salvao, de res-

    taurao.Jesus Cristo veio para restaurar a vida das pessoas, da igreja. Ex: nas Bodas de Can Ele trans-

    formou a gua em vinho, deu vida ao filho da viva de Naim, fez os cegos enxergarem, os surdos ouvi-rem, os coxos andarem, etc... Ns temos que a exemplo de Jesus Cristo restaurar a vida da sociedade.

    E eu restauro a sociedade quando eu ajo com a conscincia moral crist, testemunho Jesus Cristoonde quer que eu esteja, quando luto contra os preconceitos racial, de cor, nvel social.

    "Deus s pede o nosso amor" - Leia >C('

    2 - No tomar seu santo nome em vo.

    Probe todo uso imprprio do nome de Deus.

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    36/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Respeito - conseqncia do amor

    Jurar usando o nome de Deus

    3 - Guardar domingos e festas de guarda.

    Assistir e participar das missas - um nico dia para adorar e louvar a Deus.

    4 - Honrar Pai e Me

    Respeito aos pais

    Obedincia

    Dilogo

    Na primeira parte da vida ns nos perguntamos qual o sentido daquilo que a gente fez, o que a

    gente . Na segunda parte da vida nos temos sabedoria. Na primeira parte nos devemos nos orientarpelos mais velhos porque eles tm a sabedoria e a experincia.

    5 - No matar

    S Deus tem o direito de tirar a vida

    Aborto

    Eutansia

    Suicdio

    Homicdio

    6 - No pecar contra a castidade

    Integrao correta da sexualidade na pessoa

    Namoro

    Se manter puro (corpo e alma)

    Relacionamento superficial dos jovens

    Pensamento: Sempre que uma pessoa procura um prazer em curto prazo, vai ter um sofrimentoem longo prazo.

    7 - No roubar

    Apropriar-se do que no seu

    Roubar a paz

    8 - No levantar falso testemunho

    Matar com a lngua.

    Desmoralizar

  • 7/29/2019 Apostila Catequese Com Adultos

    37/87

    Catequese com Adultos Parquia Nossa Senhora do Rosrio

    Ter misericrdia com o prximo

    Quando falar, falar com a pessoa certa, pedir a orientao do Esprito Santo.

    Jesus disse: No o que entra pela boca que causa mal e sim o que sai da boca.

    9 - No desejar a mulher do prximo

    Respeito ao compromisso assumido pelos outros

    Matrimnio

    A importncia da famlia

    10 - No cobiar as coisas alheias

    Sermo da Montanha - >C3

    "O SER tem que estar acima do TER"

    Quando Jesus morreu na cruz Ele realizou a salvao. Na hora de sua morte, o sacrifcio de Cristose torna a fonte de onde brotar o perdo dos pecados portanto, para todo pecado existe perdo, ape-nas um nico imperdovel: voc morrer sem acreditar em