Apostila Brigada de Incêndio 16-24-HA Comb. Inc e 1 Socoros

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NDICEAssunto TEORIA DO FOGO TRIANGULO DO FOGO MTODOS DE PROPAGAO PROCESSOS DE EXTINO CLASSES DE INCNDIOS EFEITOS DA FUMAA SISTEMAS DE SEGURANA CONTROLE DE PNICO LEIS E DECRETOS EQUIPAMENTOS DE PREVENO E COMBATE A INCNDIOS RESERVATRIOS DE COMBATE A INCNDIOS EXTINTORES DE INCNDIO HIDRANTES ALARMES SPRINKLERS MEIOS DE ESCAPE ILUMINAO DE EMERGNCIA BRIGADAS DE INCNDIOS MEMORIAL DESCRITIVO PLANO DE FUGA NOES DE ENFERMAGEM PRIORIDADES NO ATENDIMENTO ANLISE DO PACIENTE EXAME SUBJETIVO ANLISE PRIMRIA OBJETIVA ANLISE SECUNDRIA OBJETIVA OBSTRUO RESPIRATRIA (ADULTO CONSCIENTE) OBSTRUO RESPIRATRIA (ADULTO INCONSCIENTE) PARADA RESPIRATRIA PARADA CARDIO RESPIRATRIA (ADULTO) ESTADO DE CHOQUE QUEIMADURAS EMERGNCIAS CLINICAS HEMORRAGIAS FERIMENTOS ESPECIAIS FRATURAS CHOQUE ELTRICO ANIMAIS PEONHENTOS Pgina 02 03 06 06 07 07 09 09 09 10 12 14 19 20 20 21 21 22 30 31 32 33 33 33 34 35 37 38 40 41 44 45 48 51 52 53 56 57

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HISTRICO DO FOGO TEORIA PRIMITIVA Na pr-histria, o fogo servia apenas para iluminao e meio de aquecimento para o homem primitivo. Surgia ele das descargas eltricas produzidas por relmpagos. SEGUNDA TEORIA Por volta do sculo XVII, STHALL, lanou a teoria que o fogo possua um elemento extremamente leve, o FLUOGSTICO, sendo o fogo a perda ou liberao desse elemento. TERCEIRA TEORIA Na idade mdia, os ALQUIMISTAS asseguravam que o fogo era um elemento bsico, juntamente com a terra, a gua e o ar. QUARTA TEORIA Sculo XVII, segundo LAVOISIER, o fogo o resultado de um combustvel reagindo com o oxignio, submetido ao de um agente gneo. GENERALIDADES DA COMBUSTO A) O fogo: lgico que para iniciarmos um estudo sobre incndio, indiscutivelmente, precisamos conhecer determinados princpios bsicos sobre fogo. O fogo uma necessidade vida moderna, como sempre foi aos nossos antepassados, desde a Idade da Pedra, quando era usado exclusivamente para aquecimento dos homens das cavernas. Na vida moderna, o fogo, ou, melhor dizendo, a combusto usada para a indstria, para os transportes, para a produo de energia e inmeras outras necessidades indispensveis; usado intensamente tanto no mais humilde lar como na mais complexa indstria. O fogo, quando sob controle sempre de extrema utilidade, entretanto quando foge ao controle do homem transforma-se num agente de grande poder destruidor:: O INCNDIO Na Idade Mdia os alquimistas definiam o fogo como elemento bsico, considerando-o indivisvel, mas modernamente, principalmente aps os estudos de Lavoisier foi que descobriu-se que tratava-se de um fenmeno qumico, denominado Combusto , caracterizado pela presena de luz e calor. Embora a combusto em alguns casos muito particulares ocorra sem a presena de Oxignio, como por exemplo a queima do Antimnio em Atmosfera de Cloro, comumente ela no pode ocorrer sem a presena daquele elemento. Portanto , trata-se de um fenmeno de Oxidao.

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A COMBUSTO. OXIDAO A combinao qumica do Oxignio com o combustvel conhecida como oxidao. O produto resultante o xido . Na oxidao, uma parte da energia qumica transformada em energia trmica. Nas grandes velocidades de oxidao o calor desprendido tal que h surgimento de luz na forma de fogo. FORMAS DE COMBUSTO A combusto classifica-se quanto a velocidade, em: ATIVA LENTA INSTANTNEA ESPONTNEA ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO Sendo o fogo uma reao qumica segundo as experincias de Lavoisier, torna-se necessria a existncia de trs elementos para viabilizar o fenmeno. Todos os trabalhos neste sentido so fundamentados na natureza, quantidade, intensidade e dosagem desses elementos que passaremos a denomin-los ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO, formando o tringulo da combusto.

1 COMBUSTVEL: o elemento que serve de campo de propagao do fogo, a matria sujeita a transformaes e se divide em quatro grandes grupos: Carbono Hidrognio Enxofre Fsforo

Os combustveis podem apresentar-se nos estados fsicos da matria , slido, lquidos e gasosos; entretanto poucos so os corpos que queimam, ou melhor dizendo, reagem com o Oxignio nos estados slidos ou lquidos. Normalmente, o combustvel para reagir com o Oxignio precisa ser transformado em vapor. O fato de alguns combustveis reagirem com o oxignio no estado slido , como o caso do enxofre e materiais alcalinos (potssio, sdio, magnsio etc) constitui exceo regra. A combustibilidade de um material depende de sua maior ou menor capacidade de reagir com o oxignio sob ao do calor. Os materiais que para queimarem-se necessitam de temperaturas acima de 1000 C so considerados incombustveis para efeito de seguro-incndio. 3

2 COMBURENTE: outro elemento essencial do a combusto e representado pelo oxignio. Este elemento possibilita vida s chamas e intensifica a combusto. Assim que em ambientes pobres de oxignio o fogo no tem chamas e nos locais ricos elas so brilhantes e com elevada temperatura como no caso de maaricos de oxi-acetileno, utilizado para corte e soldagem de materiais. Existem corpos que possuem oxignio na sua composio, liberando-o durante a queima ou em outras reaes, portanto podendo manter a combusto em ambiente confinado, o caso da plvora dos cartuchos de armas de fogo. Normalmente o que atua como comburente no incndio oxignio existente no ar atmosfrico, cuja composio a seguinte: 78% de Nitrognio, elemento neutro que no entra na combusto. 21% de Oxignio, absolutamente necessrio ao processo. 01 % de outros gases da natureza, incluindo-se os gases nobres.

3 AGENTE GNEO: Os principais agentes gneos so: O prprio calor Fogo (chama) Energia mecnica (atrito, choque e compresso) Energia eltrica (centelha) Energia Radiante (raio laser) tambm um dos elementos essenciais combusto, constituindo um dos lados do tringulo do fogo. J nos referimos a ele quando estudamos os combustveis. Segundo o que vimos anteriormente, os combustveis em geral precisam ser transformados em gases para queimaram-se e a quantidade necessria de calor para vaporiz-los varia de corpo para corpo. Assim a gasolina vaporiza a temperaturas abaixo de 0 graus e a madeira e o carvo exigem mais calor e assim sucessivamente. 4 - REAO EM CADEIA Ou transformao em cadeia constitui um assunto bastante complexo e cujos estudos so muito recentes. Por essa razo vamos estud-la sob duas formas, uma mais simples e uma segunda, o fogo tcnico: Como j do seu conhecimento os materiais precisam primeiramente serem aquecidos at gerarem gases ou vapores que combinados com o oxignio do ar, formam uma mistura inflamvel, essa mistura na presena de uma fonte de calor ir se inflamar, gerando maior quantidade de calor, que vai aquecendo novas partculas do combustvel e inflamando-os de uma forma contnua e progressiva, vai sempre gerando maior quantidade de calor. Em resumo, a reao em cadeia o produto de uma transformao gerando outra transformao e que vem se explicar a propagao do fogo ao longo dos combustveis. O fenmeno qumico da combusto uma reao que se processa em cadeia que aps a partida inicial mantida pelo calor produzido durante o processamento da reao. A cadeia de reaes formada durante a combusto propicia a formao de produtos intermedirios instveis, principalmente radicais livres, prontos para se combinarem com outros elementos, dando origem a novos radicais ou a corpos estveis. Assim, nas reas de combusto sempre teremos a presena de radicais livres. A esses radicais livres cabe a 4

responsabilidade da transferncia de energia necessria para a transformao da energia qumica em energia calorfica, decompondo as molculas intactas e dessa maneira uma verdadeira cadeia em reao. A reao em cadeia considerada, pelos estudiosos, o quarto elemento essencial da combusto. Um combustvel, antes de queimar passar por determinados estgios, denominados temperaturas importantes: PONTO DE FULGOR

a temperatura mnima na qual os corpos combustveis comeam a desprender vapores que se incendeiam em contato com uma fonte externa de calor. Entretanto, retirando-se esta fonte externa de calor, a chama no se mantm devido insuficincia na quantidade de vapores. PONTO DE COMBUSTO:

a temperatura mnima, na qual os gases desprendidos dos corpos combustveis, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor entram em combusto e continuam a queimar-se mesmo com a retirada desta fonte externa de calor. Tambm denominado Ponto de Inflamao. PONTO DE IGNIO

a temperatura mnima na qual os gases desprendidos dos combustveis entram em combusto apenas pelo contato com o oxignio do ar, independentemente de qualquer fonte de calor. Inmeros fatores so envolvidos para determinar o ponto de ignio, como tamanho, forma da partcula, local onde ocorreu a queima, porcentagem e concentrao dos gases ou vapores (misturam com o ar, intensidade e durao do aquecimento, catalisadores, efeitos dos materiais estranhos etc). Na tabela abaixo damos os pontos de fulgor e de ignio de alguns principais materiais existentes em indstrias e na vida domstica: COMBUSTVEL PONTO DE FULGOR Gs Natural gs Gasolina -42 Hidrognio gs Metano gs leo lubrificante Mineral 149/232 leo de Soja 282 Parafina 199 Querosene 38 Obs: Temperaturas em Graus Celsius. explosivas. O calor provoca efeitos fsicos e qumicos nos corpos e fisiolgicos quando atua nos seres vivos e vegetais. A teoria moderna do calor explica que devido ao seu efeito as partculas que compem os tomos dos corpos entram em movimento sob sua ao, intensificando-o de acordo com a elevao da temperatura. Portanto o calor a energia cintica dos tomos. 5 PONTO DE IGNIO 483 208 400 540 260/371 445 245 210

Os combustveis gasosos queimam imediatamente e formam com o ar misturas

MTODOS DE PROPAGAO DE CALOR 1 - CONDUO: Processo pelo qual o calor transmitido diretamente de matria para matria e de molcula para molcula, isto , sem intervalos entre os corpos. Por exemplo, a transmisso de calor em barras de objetos metlicos. 2 CONVECO: o processo pelo qual o calor transmitido atravs de circulao do meio transmissor: gs ou lquido. o caso de transmisso de calor de s vezes at de incndio, por intermdio de massas de ar ou de gases quentes que se deslocam do local do fogo para outros s vezes bem distantes, levando calor suficiente para incendiar corpos combustveis com que entre em contato, Os lquidos e os gases se expandem quando aquecidos tornando-se mais leves; tendem a subir, deixando espaos para que outra camada entre em contato com a fonte de calor e, assim, sucessivamente. A conveco responsvel por 90% da propagao do calor em um incndio. 3 RADIAO: Radiao ou irradiao a forma de transmisso de calor por meio de ondas de energia calorfica que se deslocam atravs do espao. A energia transmitida na velocidade da luz e ao encontrar um corpo as ondas so absorvidas, refletidas ou transmitidas. O calor do sol transmitido atravs das massas de ar at alcanar a Terra, quando absorvido. PROCESSOS DE EXTINO RESFRIAMENTO O mtodo consiste em se retirar o calor da combusto. Os principais agentes extintores so a gua e a espuma. ABAFAMENTO Consiste em retirar o comburente ( oxignio) reduzindo-o para uma taxa inferior a 13%. De um modo em geral os agentes que age por abafamento so a espuma, p qumico e CO2. ISOLAMENTO Este mtodo tambm conhecido como retirada do combustvel ou retirada do material e consiste em se retirar o combustvel que est queimando e/ou que no queimou. O prprio ataque ao incndio, em princpio, procedido com rapidez, adequao e suficincia de meios constitui uma iniciativa isoladora, uma vez que restringe a produo e propagao de calor.

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EXTINO QUMICA o mtodo que consiste em interromper a reao em cadeia, como sabemos o combustvel sobre a ao do calor gera gases ou vapores, que ao se combinarem com o comburente formam uma mistura. Quando lanamos determinados agentes extintores ao fogo, suas molculas se desassociam pela ao do calor e combinam com a mistura inflamvel, formando outra mistura no inflamvel. Os principais agentes extintores que agem por extino qumica so p qumico seco e CO2. RESCALDO o conjunto de operaes finais destinadas a evitar a reignio do fogo. As aes de rescaldo exigem a completa remoo e resfriamento do braseiro e outros produtos da combusto. SALVATAGEM Consiste na proteo dos bens contra a propagao do incndio, retirando os materiais que possam se inflamar. CLASSIFICAO DOS INCNDIOS INCNDIO DE CLASSE A o fogo queima razo da superfcie e profundidade. Ao queimarem deixam resduos. Ex: papel, madeira, pano, etc. INCNDIO DE CLASSE B so incndios em lquidos inflamveis, tais como: gasolina, leo, lcool, etc, esta classe de incndio caracterizada pelo fato de o fogo queimar unicamente razo da superfcie e no deixar resduos. Alguns lquidos inflamveis tm o ponto de fulgor abaixo da temperatura ambiental conforme tabela da pgina 05. INCNDIO DE CLASSE C - so incndios em equipamentos eltricos energizados, tais como condutores e motores eltricos, transformadores de voltagem, disjuntores e outros aparelhos eltricos. Caracteriza-se pelos riscos que oferecem aos operadores. Em materiais eltricos energizados, ao se cortar a energia este passa a ser incndio em classe A. INCNDIO DE CLASSE D so incndios em combustveis pirofricos e em metais alcalinos tais como: magnsio, selnio, potssio, etc, que constitui exceo aos mtodos convencionais de extino. Esses combustveis tm o comportamento diferente dos combustveis comuns; por esta razo so considerados combustveis especiais. Exigem para sua extino , agentes extintores que se fundem em contato com o metal combustvel, interferindo na reao em cadeia. EFEITOS DA FUMAA GS CARBNICO (MONXIDO DE CARBONO) Em uma combusto normal a combinao entre o carbono e o oxignio forma o composto estvel, GS CARBONICO. Quando h insuficincia de O2 , teremos uma combusto incompleta e a combinao O2/ CO formar o CO, que produzido at a extino do incndio devido a falta de O2. A combusto incompleta reconhecida pela intensa formao de fumaa. 7

O gs Carbnico um gs incolor, inodoro e incpto. Queima com chama azulada ao ar livre. Forma mistura explosiva com o oxignio do ar. A mistura esta na proporo de 12,5% 74% (limite de explosividade max min = 61,5% venenosissimo, forma com o sangue um composto estvel, denominado CARMOXIHEMOGLOBINA, que impede a chegada do O2 aos rgos ed impede a expulso do CO2 do organismo. Normalmente a fumaa contm menos de 0,5% deste gs, entretanto bastam 0,5% por mml sob ao prolongada para produzir danos sade. Tais como: 0,5 % produz inconscincia; 1,0 % causa dificuldades de locomoo; 2,0 % mata em uma hora 10 % mata imediatamente sintomas dor de cabea, deficincias motoras, perda do senso de orientao e inconscincia.

Ilustrao dos gases mais comuns existentes na queima de materiais CO Monxido de Carbono Efeitos: Dose letal: Produzido por: Asfixia 0,4% / 01 hora 1,3% / 01 hora Todos os materiais orgnicos CO 2 - Dixido de Carbono Respirao ofegante Efeitos: Dilatao dos pulmes Dose letal: Produzido por: 10% / poucos minutos Todos os materiais orgnicos NH 2 - Amnia Irritao

NO 2 Dixido de Nitrognio Anestsico e ataque ao Efeitos: sistema respiratrio Dose letal: 0,2% a 0,7% poucos minutos

Efeitos: Dose letal:

0,25% a 0,65% / 01 hora Material nitrogenado e por Produzido por: Nitratos celular inorgnicos. Produzido por: sistemas de refrigerao. HCN Gs Ciandrico H 2 S- Sulfdrico Danifica o sistema Efeitos: Cianose Efeitos: nervoso e paralisa o respiratrio. Acima de 0,07% em 01 Dose letal: 0,3% pouqussimo tempo Dose letal: hora Madeiras, alimentos e Produzido por: L, seda e alguns plsticos.. Produzido por: materiais orgnicos que contenham enxofre. Fonte: Manual Tcnico-Profissional para Bombeiro, Braslia DF/ 1991

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SISTEMAS DE SEGURANA 1. CONCEITO Sistema de preveno compreende um conjunto de instalaes destinado proteo contra incndio em uma determinada rea que, acionado, funciona com autosuficincia. Projetados por profissionais competentes, tais sistemas ou meios de preveno podem variar de acordo com a rea a proteger e o risco de ocupao. 2. DIVISO Os sistemas ou meios de segurana dividem-se em: Convencionais: - Extintores; - Hidrantes; - Canalizaes hidrulicas para o combate a incndios; - Reservatrio de gua para o combate a incndios. Especiais: - Sistema manual de alarme de Incndio; - Sistema automtico de alarme de incndio; - Sistema de Sprinklers; - Instalao prpria para o uso de Dixido de Carbono; - Instalao prpria para o uso de P Qumico Seco; - Outros dispositivos e equipamentos aprovados. CONTROLE DE PNICO A liderana torna-se o nico elemento isolado importante ameaa de pnico, mas aquele que assumir tal liderana precisa ser rpido. Fatores que do origem ao pnico: a) falta de esclarecimento quanto a como se comportar diante de uma situao real de perigo; b) extremo nervosismo DOS AGRUPADOS ocasionais cujos membros se desconhecem uns aos outros; c) a rapidez com que se declara o fogo. A liderana tem que ser oportuna, destemida e enrgica. Havendo temor este dever ser disfarado; as aes devem ser objetivas e as ordens devem ser dadas de modo claro e autoritrio para que todos ouam e cada um compreenda que precisa obedecer. LEIS E DECRETOS - Lei Estadual 14.130 de 19dez01; - Lei Municipal 2060 de 27abr72, de Belo Horizonte; - Decreto Municipal 2912 de 03ago76, de Belo Horizonte; - Normas Brasileiras de Regulamentao: 9077/93 Sadas de Emergncia; 13523/95 Parmetros para autuao do CBMMG em Centrais de GLP; E demais normas pertinentes. 9

EQUIPAMENTOS DE PREVENO E COMBATE A INCNDIOS

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EXTINTORES:

AGUA

AGUA PRESSO IN JETVEL

DIXIDO DE CARBONO AGENTE EXTINTORES

ESPUMA

So denominados agentes extintores, todas as substncias capazes de interromper uma combusto. Os agentes extintores so normalmente utilizados atravs de equipamentos especializados ou instalaes adequadas, a fim de prevenir e combater incndios. Os agentes extintores na prtica so utilizados por equipamentos e instalaes de combate a incndios, ou seja. Extintores portteis ou de carretas viaturas; instalaes fixas automticas ou sob comando. Os principais agentes extintores utilizados so os seguintes: gua Espuma Dixido de carbono P qumico Agentes extintores para mentais combustveis GUA A gua considerada como agente extintor universal, uma vez que substncia mais defendida na natureza. Alm de ser mais facilmente notada, como agente extintor, a gua age principalmente por resfriamento e por abafamento. Segundo a maneira como empregada, ou o seu estado fsico, a gua pode ser utilizada das seguintes formas: Estado lquido pulverizado (chuveiro) gotas - compacta (slido) gua Estado gasoso neblina, vapor Na forma de jato a gua age por resfriamento Na forma de neblina age por abafamento e resfriamento conjugadamente. J na forma de vapor a gua age unicamente por abafamento. 14

Se considerarmos que a gua quando utilizada no estado lquido precisa se transformar em vapor e este age por abafamento, conclumos que a gua sempre conjuga as aes de resfriamento e abafamento. ESPUMA A rigor a espuma seria mais uma das formas de aplicao, pois ela constituda por um aglomerado de bolhas de ar ou CO2, formadas de pelculas de gua. Para que sejam formadas essas pelculas torna-se necessria a mistura de um agente espumante. O objetivo de formao de espuma tornar a gua mais leve, mulseficando-a para que possa flutuar sobre os lquidos em chamas. A espuma tem uma ao principalmente de abafamento, entretanto devido a presena da gua que a forma, possui uma ao secundria de resfriamento. ESPUMA MECNICA A espuma mecnica obtida por um processo de batimento de uma mistura de gua com um agente espumante (extrato de LGE) e a respirao simultnea de ar atmosfrico em um esguicho prprio. Resumindo-se um sistema de produo da espuma mecnica, temos o seguinte diagrama: GUA + LGE + AR = ESPUMA MECNICA Existem vrios tipos de espuma mecnica, de acordo com o extrato ou LGE (lquido gerador de espuma) utilizado, e os tipos principais so: Espuma protrmica ou protica. Espuma fluorpoteinica. Espuma formadora de pelcula aquosa. Espuma sinttica. Espuma para lcool. ESPUMA QUMICA A espuma qumica obtida pela reao qumica entre as solues aquosas de um sal alcalino, normalmente o bicarbonato de sdio e um sal cido, normalmente o sulfato de alumnio. A soluo de bicarbonato de sdio contm um agente estabilizador de espuma, normalmente sendo utilizado o Aacuz ou Saporina. A espuma qumica utilizada nos extintores portteis e de carretas. A composio dos extintores de espuma qumica so as seguintes: Cmara interna = gua + sulfato de alumnio Cmara externa = gua + bicarbonato de sdio + agente estabilizador A espuma condutora de corrente eltrica, razo pela qual no pode ser utilizada nos incndios de classe C. DIXIDO DE CARBONO CO2 O dixido de carbono vem sendo utilizado h muitos anos para a extino de princpios de incndios em lquidos inflamveis e em equipamentos eltricos energizados. Conforme j foi visto anteriormente, o CO2 pode ser utilizado num combate a incndios de classe A, porm dever haver sua complementao com o uso da gua, devido ao seu poder de penetrao nesses materiais. O agente extintor dixido de carbono tambm conhecido pelos nomes de dixido de carbono, anidrito carbnico ou gs carbnico e tem como frmula qumica o CO2. um gs inerte, mais pesado que o ar e no condutor de eletricidade. O CO 2 deve ser utilizado para a extino de incndios em que exigido um agente extintor no condutor de eletricidade e no tem ao prejudicial sobre o equipamento. 15

O CO2 no um gs venenoso, mas pode ser considerado ligeiramente txico, pois pode causar inconscincia quando presente em grandes concentraes. O CO2 age principalmente por abafamento, possuindo uma ao secundria de resfriamento. PS QUMICOS Para fins de combate a incndios, ps qumicos o p composto de finssimas partculas, normalmente de bicarbonato de sdio, tambm podem ser utilizados o bicarbonato de potssio, monosfosfato de amnia o cloreto de potssio. Os ps qumicos usados como agentes extintores podem ser utilizados por meios de extintores portteis, extintores tipo carreta, viaturas especiais e instalaes fixas. Os ps qumicos um agente extintor conhecido por sua alta eficincia na extino de princpios de incndios em lquidos inflamveis, podendo ser usado na maioria dos incndios em equipamentos eltricos energizados. Existe uma restrio quanto ao uso do p qumico e equipamentos eltricos sensveis, a exemplo de computadores e centrais telefnicas, pois o p acumula-se nesses locais tornando-se inoperantes e de limpeza difcil. O p qumico seco possui limitaes quanto ao seu emprego nos princpios de incndios de classe A, uma vez que sua utilizao deve ser complementada com gua, pelo seu poder de penetrao. O p qumico seco age por abafamento e extino qumica. O bicarbonato de sdio e o agente mais importante. AGENTES EXTINTORES DE METAIS COMBUSTVEIS Vrios metais como o magnsio, sdio, potssio, urnio e outros esto sujeitos combusto e so denominados metais combustveis ou metais pirofricos. Durante o transporte desses materiais, podem ocorrer incndios acidentais devido a sua utilizao em muitas indstrias, torna-se importante conhecer os riscos dos incndios em metais pirofricos, que so: temperaturas externamente altas; exploso de vapor de gua; produtos txicos de combusto; reaes explosivas com alguns agentes extintores; Um determinado agente extintor no precisa extinguir todos os incndios em metais, sendo que alguns so utilizados em vrios metais ou mesmo em um nico tipo de metal. Citamos alguns agentes extintores para combate de incndios em metais combustveis, como: P G-1 - P MET-L-X - P Na-X P LIGHT-X - P PYROMET - P TEC Lquido TMB - Outros

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AGENTES EXTINTORES CLASSES DE INCNDIO

H2O SIM NO

ESP SIM SIM

PQS SIM(*) SIM

CO2 SIM(*) SIM

NO

NO

SIM

SIM

LEGENDA: H20=gua ; ESP=espuma ; PQS=p qumico ; CO2=gs carbnico. (*) Com restrio, pois h risco de reignio (se possvel, utilizar outro agente). EXTINTORES DE INCNDIOS CONCEITO: So aparelhos destinados extino imediata de princpios de incndios, quando ainda em sua fase inicial. Equipamentos de Preveno Extintores de gua A gua o agente extintor de uso mais comum e tem sido utilizada h sculos, por suas propriedades de resfriamento, abafamento, diluio e emulsionamento. A gua, contudo, no deve ser empregada em incndios que envolvam equipamentos eltricos energizados e materiais como: carbonatos, perxidos, sdio metlico, p de magnsio, etc., os quais reagem violentamente quando umidecidos. Para usar o extintor: a) retire a trava ou o pino de segurana; b) empunhe firmemente a mangueira; c) ataque o fogo, dirigindo o jato para a sua base.

Extintores de Espuma 17

Indicado para incndios Classes A e B. Para us-lo, inverter (colocar de "cabea para baixo") o cilindro: o jato de espuma disparar automaticamente e s cessar quando a carga estiver esgotada. No usar em equipamentos eltricos.

Extintores de P Qumico Seco Atacar o fogo, procurando formar uma nvem de p, a fim de cobrir a rea atingida. Pode ser usado em qualquer tipo de incndio.

Extintores de Gs Carbnico (CO2) Procurar abafar toda a rea atingida pelo fogo. Pode ser usado em qualquer tipo de incndio. Ao usar um extintor, lembre-se de: 1. agir com firmeza e deciso, sem se arriscar demais 2. manter a calma e afastar as pessoas 3. desligar os circitos eltricos envolvidos 4. constatar no haver risco de exploso 5. usar o agente extintor correto 6. observar para que no haja reincidncia dos focos Num ambiente tomado pela fumaa, use um leno molhado para cobrir o nariz e a boca e saia rastejando, respirando junto ao piso. Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger. Vendo uma pessoa com as roupas em chamas, obrigue-a a jogar-se no cho, envolva-a com um cobertor, cortina, etc. HIDRANTES: 18

O hidrante compreende uma ou duas tomadas de gua equipadas com dispositivos de manobra e conexes para possibilitar o emprego das mangueiras.

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ALARMES: Sistema de deteco e alarme de incndio Os sistemas de deteco e alarme de incndio destinam-se a alertar as pessoas que estejam em uma edificao, da ocorrncia de um princpio de incndio, podendo ter acionamento manual e/ou automtico. O sistema de alarme com acionamento somente manual, dever ser ligado a uma central de sinalizao com funcionamento automtico, e que indicam os locais protegidos e defeitos no sistema. A central dever ter a possibilidade de acionamento de todos os alarmes por si ou em conjunto. A central deve ser instalada em local de permanente vigilncia e de fcil visualizao, devendo ser protegida contra eventuais danos por agentes qumicos, eltricos ou mecnicos. SPRINKLERS O objetivo de um sistema de chuveiros automticos, extinguir um incndio no seu incio, rpida e automaticamente, antes que se alastre e cause quaisquer estragos. O sistema, portanto, desenhado para proteger cada parte de um prdio onde exista a possibilidade de incndio. O edifcio protegido provido de numerosos chuveiros montados prximos ao teto, em intervalos determinados e alimentados por uma rede hidrulica. A funo do sistema , pois, reduzir ao mnimo os danos causados pelo fogo e pela gua usada no seu combate, isto, porque somente funcionam os chuveiros colocados sobre o local do incndio e, assim, a quantidade de gua empregada a estritamente necessria.

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NOES DE MEIOS DE ESCAPE ESCADAS E ACESSOS Escadas As escadas constituem a parte mais importante das sadas de emergncia dos edifcios; devero ser projetadas e construdas de acordo com a NBR 9077 da ABNT. SINALIZAO DE SADA Sinalizao So consideradas como sinalizao, as placas, smbolos, letreiros e faixas que indiquem as rotas de sadas e a localizao de equipamentos de proteo contra incndio e salvamento, bem como outros dispositivos destinados a facilitar o abandono de locais de sinistros. A sinalizao de sada dever atender aos requisitos tcnicos das normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, que versam sobre as sadas de emergncia. Iluminao de emergncia As edificaes de uso coletivo, alm da iluminao natural e artificial, normalmente exigidas pelas normas tcnicas e legais, devero ser dotadas de dispositivos de iluminao de emergncia destinados a facilitar o abandono do local em caso de sinistros. Todas as sadas de emergncia, bem como os corredores de acesso a elas, devero possuir iluminao com fonte alimentadora prpria, que assegure o funcionamento mnimo por uma hora, quando ocorrer falta de energia eltrica na rede pblica. EPI

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BRIGADA DE INCNDIO ORGANIZAO DA BRIGADA DE INCNDIO: CONCEITUAO A brigada de Incndio o conjunto de pessoas previamente preparadas, pertencentes a uma organizao, que atuam na preveno e extino de incndios no seu interior. Seu objetivo ser de acordo com o porte da empresa e suas caractersticas fsicas. ESTRUTURA DE EQUIPES As brigadas devem ser compostas de trs equipes: Equipe de combate; Equipe de Abandono; Equipe de Apoio. Cada uma delas com misso especfica a saber: a) Equipes de combate: 1) Efetuar o salvamento de pessoas e tambm de materiais que estejam ameaados pelo incndio; 2) Combater o incndio; 3) Controlar as avarias mediante a proteo de equipamentos, mercadorias, etc. b) Equipe de Abandono: 1) Planejar a evacuao do pessoal dos setores ou reas, em separado ou em conjunto; 2) Seu efetivo depender do nmero de setores da empresa, sendo no mnimo duas por setor ou pavimento; 3) A disciplina dos componentes, aliada a um treinamento constante de evacuao. que vai ditar o sucesso ou o fracasso de sua misso. c) Equipe de Apoio: 1) Manter o abastecimento de gua e de energia eltrica necessrias ao trabalho das equipes; 2) Controlar as comunicaes entre as pessoas, bem como o seu trabalho; 3) Receber e conduzir os bombeiros at o local sinistrado, quando solicitado; 4) Transportaras vtimas para os hospitais completando o trabalho da equipe de evacuao; 5) Os integrantes da brigada podem ser de ambos os sexos. Devem compor esta equipe : Bombeiro hidrulico, eletricista, telefonista, operadores de mquinas ou equipamentos, guardas de segurana e enfermeiros.

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FUNES DOS COMPONENTES 1. 1) Particular COORDENADOR - Programar os treinamentos prticos e tericos da brigada, envolvendo todo o pessoal; - Assumir o comando dos trabalhos ou exerccios; - Entrizar-se com os Bombeiros da cidade; - Selecionar novos elementos para fazerem parte da brigada; - Implantar medidas eficientes de preveno de incndio; - Confeccionar ou providenciar a confeco de um plano de ao de brigada, cartazes educativos, avisos e boletins para difundir os procedimentos entre todos da empresa; - Zelar pela manuteno, do material de uso da brigada, bem como solicitar a aquisio de novo equipamentos necessrios; - Reunir periodicamente os chefes e lderes para reviso das medidas e entrosamento. SUPERVISOR DE PAVIMENTO OU SETOR - Informar ao Coordenador falhas na manuteno dos equipamentos e propor a obteno de materiais de combate; - Supervisionar os exerccios ou o trabalho real de extino e evacuao na sua rea; - Impedir o uso de elevadores em caso de incndio; - Providenciar o fechamento de portas e janelas, que s devem ser abertas caso se faa necessrio retirar fumaa do ambiente; - Determinar o tipo de combate a ser dado no momento do acidente; - Determinar a evacuao de sua rea, auxiliando, se necessrio, a conter o tumulto e o pnico. CHEFES OU LDERES DE EQUIPES - Coordenar o trabalho dos ajudantes dentro de sua rea de atuao; - Determinar que o pessoal auxilie a outras equipes; - Conferir os danos e/ou contar os feridos para efeito de relatrios; - Substituir o Coordenador, em sua falta, nos exerccios ou trabalho real. AJUDANTE DA EQUIPE DE APOIO - Ter conhecimento de sua correta atuao por ocasio do alarme de incndio; - Estar atento ao alarme durante os exerccios; - Manter os equipamentos de emergncia em condies de emprego imediato. ARMADORES DA EQUIPE DE COMBATE - Estar apto a usar corretamente todo equipamento de combate a incndio; - Ter correto conhecimento de transporte de feridos e atendimento de primeiros socorros; - Conhecer os locais onde ficam os equipamentos de emergncia; - Participar seu chefe qualquer alterao nos equipamentos.

2)

3)

4)

5)

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6)

LDER DE ABANDONO DO LOCAL DE SINISTRO - Procurar, com calma e energia, evitar o pnico ou tumulto entre as pessoas do setor ou pavimento e encaminh-las ao local onde formaro filas, para serem movimentadas pelo chefe de fila; - Verificar se ainda h algum no local evacuado; - Desligar os equipamentos eltricos , bicos de gs, fechar portas e janelas e grupar as cortinas; - Colaborar com os companheiros em outras tarefas se necessrio. Geral

2. 1)

Todo componente de brigada dever saber: - Localizar imediatamente os equipamentos de combate ao fogo e de salvamento; - Utilizar-se bem de um extintor; - Engatar as mangueiras e usar corretamente o esguicho; - Fechar e abrir a rede de sprinklers, caso houver, bem como trocar bicos do sistema; - Prestar os primeiros socorros; - Transportar feridos; - Conhecer o sinal de alarme; - Conhecer o telefone dos bombeiros. importante que: - O abandono se faa em ordem; - Seja evitado o pnico; - Sejam dadas as tarefas especficas aos funcionrios atravs de boletins ou manual. Equipamentos indispensveis identificao e ao trabalho da brigada: - capacete com emblema, caso de grandes brigadas; - jaquetas de algodo; - luvas de raspa; - luvas de borracha; - mscaras contra fumaa; - cordas; - cintos de segurana, etc. Material necessrio aos primeiros socorros: - Algodo; - gua oxigenada; - Tesoura; - Analgsicos; - Ataduras; - Gazes; - Anti-spticos; - Bicarbonato de sdio; - Esparadrapo; - lcool; - Talas para imobilizao de fraturas; etc.

2)

3)

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EMPREGO/ AO DA EQUIPE DE COMBATE a. Chefe de Equipe - Comandar e estabelecer a linha de ataque; - Definir e estabelecer ordens de combate ao fogo aos membros da equipe de combate,tais como: mudanas de posio, controle da vazo da gua, corte de energia se necessrio nas reas de combate. b. Ajudante de linha - Transportar a mangueira at o local de incndio; - Engatar o esguicho na mangueira; - Auxiliar o chefe da equipe na sustentao da mangueira, posicionando-se sua retaguarda. c. Ajudante de guarnio: - Engatar a mangueira no hodrante; - Auxiliar o ajudante de linha a engatar a mangueira que vem do hidrante, mangueira seguinte; - Controlar a vazo de gua do hidrante; - Remover todo o material que esteja dificultando ou impedindo o combate.

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ATENDIMENTO PELA BRIGADA DE INCNDIOIncio

ALERTA

Anlise da situao.

no

H emergncia?

sim Procedimentos necessrios.

Acionamento do Corpo de Bombeiros e apoio externo

no H vtimas?

no H incndio?

sim sim H necessidade de cortar a energia eltrica? sim CORTE DE ENERGIA ABANDONO REA H necessidade de confinamento da rea? sim CONFINAMENTO DA REA

no

H necessidade de socorro?

no

no

H necessidade de abandono de rea? sim DE

no

H necessidade de isolamento de rea? sim ISOLAMENTO DE REA

no

no

H necessidade de combate?

sim PRIMEIROS SOCORROS

sim COMBATE AO INCNDIO

no

H necessidade de remoo?

sim

O sinistro foi controlado?

no

Socorro especializado

sim INVESTIGAO Cpia para os setores responsveis Elaborao de relatrio

Cpia para arquivo

Fim

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PROCEDIMENTOS PADRO . Alerta Identificada uma situao de emergncia, qualquer pessoa pode alertar, por meio de meios de comunicao disponveis, os ocupantes e os brigadistas. Anlise da situao Aps o alerta, a brigada deve analisar a situao, desde o incio at o final do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessrios, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o nmero de brigadistas e os recursos disponveis no local. Primeiros socorros Prestar primeiros socorros s possveis vtimas, mantendo ou restabelecendo suas funes vitais com SBV (Suporte Bsico da Vida) e RCP (Reanimao Cardio-Pulmonar) at que se obtenha o socorro especializado. Corte de energia Cortar, quando possvel ou necessrio, a energia eltrica dos equipamentos, da rea ou geral. Abandono de rea Proceder ao abandono da rea parcial ou total, quando necessrio, conforme comunicao preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distncia mnima de 100 m do local do sinistro, permanecendo at a definio final. Confinamento do sinistro Evitar a propagao do sinistro e suas conseqncias. Isolamento da rea Isolar fisicamente a rea sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergncia e evitar que pessoas no autorizadas adentrem ao local. Extino Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade. Investigao Levantar as possveis causas do sinistro e suas conseqncias e emitir relatrio para discusso nas reunies extraordinrias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetio da ocorrncia. Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada deve ficar a sua disposio. Para a elaborao dos procedimentos bsicos de emergncia deve-se consultar o fluxograma constante no exemplo 4. Comunicao interna e externa a) Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificao, deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicao entre os brigadistas, a fim de facilitar as operaes durante a ocorrncia de uma situao real ou simulado de emergncia. 27

b) Essa comunicao pode ser feita por meio de telefones, quadros sinpticos, interfones, sistemas de alarme, rdios, alto-falantes, sistemas de som interno, etc. c) Caso seja necessria a comunicao com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxlio Mtuo) a telefonista ou o rdio-operador a(o) responsvel por ela. Para tanto faz-se necessrio que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratgico para o abandono. Ordem de abandono O responsvel mximo da brigada de incndio (Coordenador geral, Chefe da brigada ou Lder, conforme o caso) determina o incio do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) prximo(s) e o(s) local(is) de maior risco. Ponto de encontro Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para distribuio das tarefas conforme 4.5. Grupo de apoio O grupo de apoio formado com a participao da Segurana Patrimonial, (de eletricistas, encanadores, telefonistas e tcnicos especializados na natureza da ocupao). Recomendaes gerais Em caso de simulado ou incndio adotar os seguintes procedimentos: a) manter a calma; b) caminhar em ordem sem atropelos; c) no correr e no empurrar; d) no gritar e no fazer algazarras; e) no ficar na frente de pessoas em pnico, se no puder acalm-las, evite-as. Se possvel avisar um brigadista; f) todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir rigorosamente as instrues do brigadista; g) nunca voltar para apanhar objetos; Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem tranc-las; h) no se afastar dos outros e no parar nos andares; i) levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho; j) sapatos de salto alto, devem ser retirados; l) no acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gs; m) deixar a rua e as entradas livres para a ao dos bombeiros e do pessoal de socorro mdico; 28

n) ver como seguro, local pr-determinado pela brigada e aguardar novas instrues; Em locais com mais de um pavimento: o) nunca utilizar o elevador; p) no subir, procurar sempre descer; q) ao utilizar as escadas de emergncia, descer sempre utilizando o lado direito da escada; Em situaes extremas: r) nunca retirar as roupas, procurar molh-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada (exceto em simulados); s) se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respirao com um leno molhado junto boca e o nariz; manter-se sempre o mais prximo do cho; j que o local com menor concentrao de fumaa; t) sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela no est quente, e mesmo assim s abrir vagarosamente; u) se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com gua, sempre se mantendo molhado; v) no saltar mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicaes.Exemplo 4:

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MODELO DE MEMORIAL COMPLEMENTAR PARA EXECUODO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCNDIO 1 VIZINHANA

B A

C

A - PLANTA ONDE SER IMPLANTADO O PROGRAMA; B - DEPSITO DE MADEIRA C INDSTRIA METALRGICA RISCOS EM POTENCIAL DEPSITOS, POPULAO FIXOS FLUTUANTES MEIOS DE ESCAPE ESCADAS, ELEVADORES DE EMERGNCIA MEIOS DE AJUDA BRIGADAS DE INDUSTRIAS VIZINHAS DISTNCIA DO CORPO DE BOMBEIROS

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COMO ESCAPAR DE UM EDIFCIO EM CHAMAS Se um incndio ocorrer em seu escritrio ou apartamento, saia imediatamente. Muitas pessoas morrem por no acreditarem que um incndio pode se alastrar com rapidez. Se voc ficar preso em meio fumaa, respire pelo nariz, em rpidas inalaes. Se possvel, molhe um leno e utilize-o como mscara improvisada. Procure rastejar para a sada, pois o ar sempre melhor junto ao cho Use as escadas - nunca o elevador. Um incndio razovel pode determinar o corte de energia para os elevadores. Feche todas as portas que ficarem atrs de voc, assim retardar a propagao do fogo. Se voc ficar preso em uma sala cheia de fumaa, fique junto ao piso, onde o ar sempre melhor. Se possvel, fique perto de uma janela, de onde poder chamar por socorro. Toque a porta com sua mo. Se estiver quente, no abra. Se estiver fria, faa este teste: abra vagarosamente e fique atrs da porta. Se sentir calor ou presso vindo atravs da abertura, mantenha-a fechada. Se voc no puder sair, mantenha-se atrs de uma porta fechada. Qualquer porta serve como couraa. Procure um lugar perto de janelas, e abra-as em cima e embaixo. Calor e fumaa devem sair por cima. Voc poder respirar pela abertura inferior. Procure conhecer o equipamento de combate incndio para utiliz-lo com eficincia em caso de emergncia. Um prdio pode lhe dar vrias opes de salvamento. Conhea-as previamente. NO salte do prdio. Muitas pessoas morrem sem imaginar que o socorro pode chegar em poucos minutos. Se houver pnico na sada principal, mantenha-se afastado da multido. Procure outra sada. Uma vez que voc tenha conseguido escapar, NO RETORNE. Chame o Corpo de Bombeiros imediatamente.

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NOES DE ENFERMAGEM SINAIS VITAIS Pulso, Respirao, Temperatura e Presso Arterial Pulso: Adulto Criana Lactente Respirao: Adulto Criana Lactente Temperatura Normal Bucal Retal Axilar Abaixo do Normal Sub normal Hipotermia Acima do Normal Estado febril Febre Pirexia Hiperpirexia 60 a 100 100 a 120 120 a 140 10 a 20 20 a 30 30 a 40 Bpm Bpm Bpm Mrpm Mrpm Mrpm

36,2 a 37,0 C 36,4 a 37,2 C 36,0 a 37,0 C 35,0 a 36,0 C 34,0 a 34,9 C 37,5 a 37,9 C 38,0 a 38,9 C 39,0 C 39,1 a 41,0 C

Presso Arterial: presso que o sangue exerce nas paredes das artrias Presso Sistlica a presso mxima e varia de 110 a 140 mmHg Presso Diastlica presso mnima e varia de 60 a 90 mmHgArtria carotdeaArtria Braquial

Artria radial

Artria Femural

Artria Tibial Posterior e Pedial

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Prioridade no Atendimento Prioridades Primrias Parada cardiorrespiratria; Parada Respiratria; Obstruo Respiratria; Traumatismo Crnio Enceflico; Traumatismo de Trax; Traumatismo de Abdome; Grandes Hemorragias (mais de um litro de sangue perdido, interna ou externamente). Prioridades Secundrias Trauma de Coluna; Trauma de Bacia; Grandes Queimados; Fratura de Fmur. Prioridades Tercirias Ferimentos; Fraturas de Extremidades; Queimaduras Leves. Anlise do Paciente

Exame Subjetivo (anterior ao atendimento) Relacionar a vtima ao acidente; Relato de testemunhas; Histrico mdico da vtima; Sinais e Sintomas Alergias Medicamentos que faz uso Problemas mdicos anteriores ltima alimentao oral Mecanismo da leso Verificar se o local oferece algum perigo para o socorrista e/ou para a vtima; Verificar se necessrio apoio de pessoal e/ou de material. 33

Anlise Primria Objetiva Verifique o Nvel de Conscincia. Ei, tudo bem! Ei, tudo bem! Ei, tudo bem!

Verifique as vias areas, abrir com o controle da coluna (em caso de trauma, se a vtima estiver inconsciente, ou se no se conhece o mecanismo da leso).

Verifique a Respirao: Ajoelhe junto vtima,se for adulto se for adulto verificar a presena de respirao normal, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica. se no o socorrista deve aplicar 02 ventilaes de resgate; se a vtima for lactente ou criana (exceto recm nascidos) o socorrista deve verificar a presena ou ausncia de respirao, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica, antes de aplicar 02 ventilaes de resgate.

Verifique e avalie grandes hemorragias.

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Anlise Secundria Objetiva Exame da "cabea aos ps" Consiste no exame completo da vtima, comparando um lado com outro, procurando possveis deformidades, ou outro sinal anormal. A imobilizao da cabea dever ser feita manualmente.

Verifique a sada de Liquor e/ou sangue pelo nariz e/ou ouvidos;

Verifique a presena de objetos estranhos e/ou secrees na boca;

Apalpe a cabea da vtima, procurando por hematomas, deformidades e ferimentos;

Examine o pescoo, verificando o alinhamento da traquia e da coluna, alm de possveis ferimentos;

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Aps o exame da regio do pescoo, dever ser colocado o colar cervical;

Examine o trax da vtima, observe a respirao (movimentos e expanso do trax);

Examine o trax e o abdome, procurando ferimentos, segmentos soltos, deformidades ou qualquer anormalidade;

Examine a bacia, verificando se existe dor, crepitao ou rangido; Examine os membros inferiores procurando por ferimentos, deformidades e por fraturas.

Verifique pulso distal e perfuso capilar;

Se a vtima estiver, consciente, verifique sensibilidade e resposta motora, alm do pulso distal e perfuso capilar.

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Examine os membros superiores procurando por ferimentos, deformidades e por fraturas; Verifique pulso distal e perfuso capilar.

Se a vtima estiver consciente, verifique sensibilidade e resposta motora, alm do pulso distal e perfuso capilar; Verifique possveis deformidades e hematomas na coluna quando for fazer o rolamento para transportar a vtima na prancha longa; Monitore sinais vitais (respirao, pulso, presso arterial, temperatura). Obstruo Respiratria (Adulto) Vtima Consciente Engasgada Pergunte para a vtima: Voc est engasgado?

Se movimentar a cabea afirmativamente ou no puder falar ou estiver com tosse silenciosa, se coloque atrs da vtima e posicione as mos para as Manobras de Heimlich.

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Efetue repetidas compresses no abdome, se adulto ou criana, at a desobstruo ou at a chegada de socorro adequado.

Obs.: A mo dever ser em punho, devendo a outra mo firmar a primeira. Em gestante ou obesos, efetue as compresses no osso Esterno. Repita os passos anteriores at a desobstruo ou at a chegada de socorro adequado.

Obstruo Respiratria (Adulto) Vtima inconsciente Engasgada Verifique inconscincia (Oi tudo bem? Oi tudo bem? Oi tudo bem).

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Se a vtima estiver inconsciente, abra as Vias areas e verifique a Respirao.

Verifique a Respirao: Ajoelhe junto vtima,se for adulto se for adulto verificar a presena de respirao normal, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica. se no o socorrista deve aplicar 02 ventilaes de resgate; se a vtima for lactente ou criana (exceto recm nascidos) o socorrista deve verificar a presena ou ausncia de respirao, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica, antes de aplicar 02 ventilaes de resgate.

Se na primeira insuflao o ar no passa repita a inclinao da cabea-elevao do queixo e tente nova ventilao se o ar passar ou no inicie as compresses torcicas na relao 30:2, por 2 minutos ou 5 ciclos quando far nova checagem de respirao, at a desobstruo ou at a chegada do socorro adequado. As ventilaes de resgate devem ser de aproximadamente 1 segundo e o trax deve se elevar de maneira que o socorrista tenha condies de notar.

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Aps cada ciclo das manobras, tente visualizar e remover o objeto estranho. Se no reinicie os ciclos de 30:2 por 2 minutos ou 5 ciclos.

Parada Respiratria Verifique inconscincia (Oi tudo bem? Oi tudo bem? Oi tudo bem).

Verifique a Respirao: Ajoelhe junto vtima,se for adulto se for adulto verificar a presena de respirao normal, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica. se no o socorrista deve aplicar 02 ventilaes de resgate; se a vtima for lactente ou criana (exceto recm nascidos) o socorrista deve verificar a presena ou ausncia de respirao, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica, antes de aplicar 02 ventilaes de resgate.

Se na primeira insuflao o ar no passa repita a inclinao da cabea-elevao do queixo e tente nova ventilao se o ar passar ou no inicie as compresses torcicas na relao 30:2, por 2 minutos ou 5 ciclos quando far nova checagem de respirao, at a desobstruo ou at a chegada do socorro adequado. As ventilaes de resgate devem ser de aproximadamente 1 segundo e o trax deve se elevar de maneira que o socorrista tenha condies de notar. 40

Parada Cardiorespiratria (Adulto) Verifique o nvel de conscincia. Oi, tudo bem? Oi, tudo bem? Oi, tudo bem?

Faa a liberao das vias areas

Verifique a Respirao: Ajoelhe junto vtima,se for adulto se for adulto verificar a presena de respirao normal, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica. se no o socorrista deve aplicar 02 ventilaes de resgate; se a vtima for lactente ou criana (exceto recm nascidos) o socorrista deve verificar a presena ou ausncia de respirao, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz, para ver, ouvir e sentir se a mesma transmite algum movimento na caixa torcica, antes de aplicar 02 ventilaes de resgate.

Se na primeira insuflao o ar no passa repita a inclinao da cabea-elevao do queixo e tente nova ventilao se o ar passar ou no inicie as compresses torcicas na relao 30:2, por 2 minutos ou 5 ciclos quando far nova checagem de respirao, at a desobstruo ou at a chegada do socorro adequado. As ventilaes de resgate devem ser de aproximadamente 1 segundo e o trax deve se elevar de maneira que o socorrista tenha condies de notar. 41

Adulto ou criana ,boca a boca ou boca a mscara

Ache o local da massagem cardaca externa. O local da massagem cardaco externa achado colocando a mo no meio do peito na linha dos mamilos.

As mos devem ser sobrepostas, dedos entrelaados e somente uma das mos em contato com o osso Externo. As compresses fazem com que o sangue circule, substituindo assim o trabalho que seria feito pelo corao.

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Vtima adulta atendida por 01ou 02 socorristas:

O sincronismo ser de 02 insuflaes e 30 massagens cardacas externas (02 x 30), checando a cada 2 minutos ou 5 ciclos.

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Estado de Choque Definio Falncia do sistema Hemodinmico (Sistema Circulatrio). Sensibilidade dos rgos isquemia (diminuio do fluxo sangneo): Corao 4 a 6 minutos Crebro Pulmo Fgado Bao Rins Trato gastrointestinal Pele Msculo Osso

45 a90 minutos

120 a 180 minutos

Aps os tempos referidos, com pouco ou sem sangue oxigenado comea a haver risco de sofrimento e morte celular. Classificao a) HIPOVOLMICO: Hemorragias; Queimaduras graves; Diarria, vmitos... b) CARDIOGNICO Infarto Agudo do Miocrdio; Arritmia cardaca; Insuficincia cardaca Congestiva c) SPTICO Infeces graves d) ANAFILTICO Reao de hipersensibilidade a medicamentos, alimentos, etc. e) NEUROGNICO Leses na medula espinhal; Dores intensas. As causas so diferentes: Perda de volume; Defeito no rgo responsvel pelo bombeamento; Toxina do agente infeccioso; Histamina Adrenalina. Porm o efeito o mesmo, um distrbio da circulao perifrica que pode evoluir para o bito. 44

Como reconhecer o estado de choque Pele plida mida e fria; Pulso fraco e rpido (maior que 100 BPM); Presso sistlica menor que 90 mm Hg; Perfuso capilar perifrica lenta ou nula; Respirao curta e rpida; Tontura e desmaio; Sede tremor e agitao; Rosto e peito vermelho, coando, queimando, edemaciado, dificuldades respiratrias, edemas de face e lbios (anafiltico). Compensado Pulso Pele Presso Nvel de conscincia IMPORTANTE: Com trs momentos, podemos fazer o diagnstico do estado de choque: OBSERVE SINTA OUA CONDUTA: Posicione a vtima deitada com as pernas elevadas; Afrouxe as vestes; Mantenha a vtima aquecida; Ministre oxignio; Transporte para o hospital. QUEIMADURAS 1 - DEFINIO Queimaduras so leses da pele, provocadas pelo calor, radiao, produtos qumicos ou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infeces. 2 - CONCEITOS E INFORMAES O fogo o principal agente das queimaduras, embora as produzidas pela eletricidade sejam, de todas, as mais mutilantes, resultando com frequncia na perda funcional e mesmo anatmica de segmentos do corpo, principalmente dos membros. A dor na queimadura resultante do contato dos filetes nervosos com o ar. Para aliviar a dor da queimadura, pode-se cobrir o local com vaselina esterilizada. Contudo, via de regra, no se cobre queimadura , a no ser com plstico estril, principalmente se ocorrer no rosto, nas mos e nos rgos genitais, para evitar aderncia.. PALIDEZ E SUDORESE; PULSO E PERFUSO CAPILAR; PRESSO ARTERIAL. Taquicardia Plida mida e fria Normal ou baixando Inalterada No compensado Taquicardia, evoluindo para bradicardia. Plida, cor de cera, fria e sudorese intensa. Vasos colabados Alterado, desorientado, coma.

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As manifestaes locais mais importantes nas queimaduras so: no eliminao de toxinas (no h suor) ; formao de substncias txicas ; dor intensa que pode levar ao choque ; perda de lquidos corporais ; destruio de tecidos ; infeco. Entretanto, a conseqncia mais grave das queimaduras a porcentagem da rea do corpo atingida . Quando esta menos de 10%, diz-se que o acidentado , simplesmente, portador de queimaduras . Entretanto, quando a percentagem da pele queimada ultrapassa os 10% (cerca de 10 palmos), pode-se consider-lo como grande queimado . Ao atingir mais de 40% da superfcie do corpo, pode provocar a morte . Acima de 70%, as chances de sobreviver so mnimas ! 3 - CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS As queimaduras podem ser classificadas quanto ao: Agente causador Profundidade ou grau Extenso ou severidade Localizao e Perodo evolutivo. 3.1 - AGENTES CAUSADORES (TIPOS) DE QUEIMADURAS Fsicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, gua quente, chama, etc. eletricidade : corrente eltrica, raio, etc. radiao : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas, nucleares, etc. Qumicos: produtos qumicos: cidos, bases, lcool, gasolina, etc. e Biolgicos: animais: lagarta-de-fogo, gua-viva, medusa, etc. e vegetais : o ltex de certas plantas, urtiga, etc. 3.2 - PROFUNDIDADE OU GRAU DA QUEIMADURA 1o. grau , da pele, ou superficial : s atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhido). 2o. grau , da derme, ou superficial : atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas). 3o. grau , da pele e da gordura, ou profunda : atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar at os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonizao dos tecidos. 3.3 - EXTENSO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURA O importante na queimadura no o seu tipo e nem o seu grau , mas sim a extenso da pele queimada , ou seja, a rea corporal atingida. Uma regra prtica para avaliar a extenso das queimaduras pequenas ou localizadas, compar-las com a superfcie da palma da mo do acidentado, que corresponde, aproximadamente a 1% da superfcie corporal. Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura ao lado):

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3.4 - CUIDADOS DISPENSADOS AOS QUEIMADOS Como proceder: 1 - Retirar a vtima do contato com a causa da queimadura: a) lavando a rea queimada com bastante gua, no caso de agentes qumicos; retirar a roupa do acidentado, se ela ainda contiver parte da substncia que causou a queimadura; b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor (apropriado), abafando-o com um cobertor ou simplesmente rolando o acidentado no cho; 2 - Verificar se a respirao, o batimento cardaco e o nvel de conscincia do acidentado esto normais. 3 - Para aliviar a dor e prevenir infeco no local da queimadura: a) mergulhar a rea afetada em gua limpa ou em gua corrente, at aliviar a dor. No romper as bolhas e nem retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas pele. Se as bolhas estiverem rompidas, no coloc-las em contato com a gua. b) no aplicar pomadas, lquidos, cremes e outras substncias sobre a queimadura. Elas podem complicar o tratamento e necessitam de indicao mdica. 4 - Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda gua que deseja beber porm, lentamente e com cuidado. 5- Encaminhar logo que possvel a vtima ao Posto de Sade ou ao Hospital, para avaliao e tratamento. Outros cuidados: a) No d gua a pacientes com mais de 20% do corpo queimado; b) No coloque gelo sobre a queimadura; c) No d qualquer medicamento intramuscular, subcutnea ou pela boca sem consultar um Mdico, exceto em caso de emergncia cardaca; d) No jogar gua em queimaduras provocadas por ps qumicos; recomenda-se cal e escovao da pele e da roupa. e) Deve-se providenciar o transporte imediato do acidentado, quando a rea do corpo queimada for estimada entre 60 e 80%. f) Alm da percentagem da rea corporal atingida, a gravidade das queimaduras maior nos menores de 5 anos e maiores de 60.

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EMERGENCIAS CLNICAS ANGINA Estreitamento da artria do corao Sinais sintomas: Dor (esforo ou emoo); Esta dor geralmente de curta durao; Melhora com o uso de vasodilatadores. Conduta: Manter a vtima em repouso; Monitorar os sinais vitais; Transportar para o hospital. INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO Decorre da obstruo de uma artria do msculo cardaco Sinais e sintomas: Dor sbita e de durao prolongada na regio torcica; No aliviada com o uso de vaso dilatadores; (atalax, isordil...) Dor pode irradiar para as reas adjacentes ao corao (brao esquerdo geralmente); Mal estar (nuseas, vmitos, palidez, sudorese, e choque); Conduta: Repouso; Monitorao dos sinais vitais; Afrouxar vestes; RCP se necessrio; Transportar para o hospital na posio semi-sentado. DESMAIO Perda curta de conscincia. Sinais e sintomas: Perda de conscincia. Conduta: Afastar a vtima do local agressor; Monitorar sinais vitais; Colocar a cabea mais baixo que o restante do corpo; Transporte para o hospital.

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DIABETES Doena de carter hereditrio, caracterizada pela deficincia de insulina , hormnio produzido pelo pncreas. Sinais e sintomas: Poliria (urina abundante) Polidipsia (sede) Polifagia (fome) Emagrecimento . Conduta: Colocar a vtima em repouso; Tentar identificar se ela diabtica; Procurar o recurso hospitalar; ASMA OU BRONQUITE a constrio da musculatura dos brnquios, dificultando a passagem de ar. Sinais e sintomas: Dificuldades respiratrias; Rudos respiratrios audveis; Ansiedade e agitao; Cianose nos lbios. Conduta: Afastar a vtima do local agressor Repouso na posio sentado; Observar os sinais vitais Transportar para o hospital. EDEMA AGUDO DE PULMO Enchimento do pulmo por lquido , devido ao mau funcionamento do corao Sinais sintomas: Respirao difcil; Secreo pulmonar abundante; Sada de lquido rosa claro pela boca; Cianose, palidez, e choque; Taquicardia e agitao; Edema de membros e vasos do pescoo.

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Conduta: Repouso com o trax elevado; Fazer o garrote em trs membros rodiziando entre eles a cada 10 minutos; Monitorar os sinais vitais; Encaminhar a recurso hospitalar. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (DERRAME) Leso cerebral causada por interrupo do fluxo sangneo ou por uma hemorragia interna cerebral , em determinada rea do sistema nervoso central. Sinais e sintomas: Tonturas; Dores de cabea; Hemiplegia (paralisia unilateral); As vezes sangramentos. Conduta: Monitorar os sinais vitais; Transportar na posio de coma; Conduzir ao recurso hospitalar. COMA Alterao do nvel de conscincia. Sinais vitais: Qualquer reao que comprove mudana no nvel de consciencia. Conduta: Monitorar os sinais vitais; RCP se necessario; Transportar na posio de coma; Transporte para o hospital na posio de coma; Afrouxar as vestes; Histrico mdico (possvel causa do coma). CONVULSO Define-se por abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente do funcionamento anormal do Sistema Nervoso Central. Conduta : Proteger a vtima ; Proteger a lngua da vtima com um pedao de tecido; Colocar a cabea da vtima lateralmente; Se dentre do intervalo de 05 minutos no passar a crise, transportar para o hospital. 50

HEMORRAGIAS Hemorragia a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangneo, veia ou artria, alterando o fluxo normal da circulao. A hemorragia abundante e no controlada, pode causar a morte entre 3 e 5 minutos. Para estancar uma hemorragia importante que se conhea a localizao das principais artrias do corpo. Artria Temporal; Artria Facial; Artria Carotdea; Artria Braquial; Artria Radial; Artria Femural; Artria Pulpldeo; Artria Pedial; Artria Tibial posterior.

Na hemorragia externa deve-se: 1 comprimir o local com gaze esterilizada ou pano limpo; (presso direta) 2 elevar e manter assim o membro atingido; 3 fazer a compresso em um ponto arterial entre o ferimento e o corao para estancar a hemorragia. (presso indireta) Na hemorragia interna, como ns no vemos o sangramento, temos que prestar ateno a alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e encaminhar ao tratamento mdico imediatamente e evitar o estado de choque. Deve-se verificar: a) pulsao - se o pulso est fraco e acelerado; b) pele - se est fria, plida e se as mucosas dos olhos e da boca esto brancas; c) mos e dedos (extremidades) - ficam arroxeadas pela diminuio da irrigao sangnea. As providncias que devem ser tomadas so as mesmas utilizadas no tratamento do estado de choque. HEMORRAGIA NASAL Dentre todas as hemorragias, a nasal, (botar sangue pelo nariz) a mais comum. causada por esforo fsico, excesso de sol, altas temperaturas, etc. Atendimento recomendado: 1 - tranqilizar a vtima; 2 - afrouxar a roupa prxima ao pescoo; 3 - sentar a vtima em local fresco, verificando o pulso; 4 - comprimir a narina com os dedos (5 a 10 minutos); 5 - colocar compressa de gelo mo nariz, testa e nuca; 6 - se no cessar a hemorragia, encaminhar a vtima ao mdico; 51

7 - pedir vtima para respirar pela boca; e 8 - no deixar que assoe o nariz. FERIMENTOS ESPECIAIS Ferimento na cabea Procedimento semelhante aos ferimentos em partes moles No tente limpar o ferimento, pois h perigo de aumentar a hemorragia; No faa compresso com os dedos; Controle o sangramento, com um curativo limpo e pouca presso; Procure socorro adequado. Ferimento nos olhos No tente remover objetos da crnea; No faa curativo compressivo; Estabilize os objetos que estiverem empalados; O curativo dever ser frouxo e nos dois olhos; Em queimaduras qumicas, lave sempre partindo do nariz para as extremidades, com gua estril(5 a 15).

Ferimento na orelha Nunca feche o canal auditivo em caso de hemorragia; Sada de lquido rosa claro e/ou sangue significa TCE; Procure socorro adequado.

Ferimento na face Corrigir problemas respiratrios; No descarte a possibilidade de leso de coluna; Use presso suficiente para estancar o sangramento; Retire corpos estranhos do ferimento na boca; Retire objetos empalados na bochecha, se penetrar na cavidade oral; Faa curativo; Procure socorro adequado.

Ferimento na boca Remova objetos estranhos; Procure socorro adequado.

Ferimento no pescoo 52

Mantenha o paciente calmo; Pea-o para respirar devagar; No descarte a possibilidade de leso de coluna; Faa o curativo oclusivo com uma compressa, devendo esta ser coberta com plstico estril ou papel alumnio; No aplique presso sobre as vias areas; No aplique presso nos dois lados ao mesmo tempo; Procure socorro adequado.

Ferimento no trax Mantenha a vtima deitada sobre o lado da leso; Coloque um curativo oclusivo preso em tres lados; Aspire secrees e/ou sangue caso seja necessrio Transporte sobre o lado ferido; Procure socorro adequado.

Ferimento no abdome Nas feridas extensas e profundas, como no caso de facadas, os intestinos e outros rgos podem sair e ficar expostos. Neste caso deve-se: 1 - deitar a vtima imediatamente; 2 - lavar as mos antes do atendimento; 3 - evitar tocar nos rgos expostos e nem tentar recoloc-los no lugar; 4 - cobrir com compressas, gaze ou pano limpo; 5 - prender a compressa ou gaze com atadura e esparadrapo; apertar; e 6 - conduzir a vtima, imediatamente, ao Hospital.

Ferimento na regio genital Faa curativo compressivo e Procure socorro adequado

Obs.: em caso de mutilao, o pedao amputado dever ser colocado dentro de um saco plstico, sem nada dentro(sal, gua etc.), devendo este saco ser colocado no gelo. FRATURAS DEFINIO: uma ruptura total ou parcial da estrutura ssea (soluo de continuidade no osso). Tipos: completa incompleta - quando existe quebra ssea; - ocorre apenas uma fissura; 53

aberta - provoca ferida na pele; fechada - no provoca ferida na pele; Reconhecimento: deformao, angulao, encurtamento; inchao, hematomas; ferida (pode ou no existir); palidez ou cianose nas extremidades; diferena de temperatura no membro afetado; crepitao ; incapacidade funcional (pode ou no existir).

Fraturas de extremidades Reconhecimento: pesquise a dor; incapacidade funcional; alterao da cor da pele; observe deformidade ou sangramento;

Conduta: nas fraturas alinhadas, imobilize com tala rgida ou moldvel; nas fraturas expostas, imobilize na posio encontrada. (nunca tente realinhar uma fratura exposta); a tentativa de alinhamento de fraturas fechadas deve ser uma nica vez e suavemente; se houver resistncia, imobilize na posio encontrada com tala rgida; aps imobilizao continue checando pulso e perfuso capilar; nas fraturas ou luxaes de mero, clavcula e escpula, usem bandagens; nas fraturas de fmur, no tente realinhar, imobilize na posio encontrada com duas talas rgidas ou moldveis; at o nvel do ilaco (bacia), e transporte em prancha longa. Fratura de crnio Reconhecimento: ferimento extenso ou profundo na cabea; verifique a presena de hematomas nas plpebras e sada de sangue e/ou Liquor pelo nariz e ouvido; verifique o estado neurolgico; alteraes da resposta pupilar; sinal caracterstico atrs da orelha; monitore pulso e presso arterial.

Conduta: evite manobras que possam agravar possvel leso de coluna; imobilize coluna cervical; controle as condies e sinais vitais; 54

no obstrua a sada de do sangue ou lquor dos ouvidos e nariz; monitore pulso e presso arterial; procure socorro adequado.

Fratura de pelve associe a leso com o acidente; dor intensa na regio quando esta movimentada; perda de mobilidade nos membros inferiores (no obrigatrio); hematoma localizado (no obrigatrio).

Conduta: com a vtima em decbito dorsal, coloque um cobertor ou outro material entre as pernas da vtima para mant-las afastadas proporcionando conforto para a vtima; prenda as pernas em quatro pontos distintos com faixas ou bandagens; transporte em prancha longa; procure socorro adequado. Fraturas expostas Conduta: Controle a hemorragia; No tente realinhar; No limpe nem coloque qualquer produto na extremidade do osso exposto; Proteja o ferimento com gaze e/ou bandagem limpa; Imobilize com tala rgida ou moldvel, abrangendo uma articulao acima e outra abaixo da fratura procure socorro adequado. Trax instvel Reconhecimento:

dor local; respirao difcil (dispnia), dor ao respirar; tosse com sangue (no obrigatrio); sangue borbulhandop da ferida no trax, em caso de perfurao por fragmento sseo; parte afetada no acompanha o restante do trax.

Conduta:

estabilize a rea com o brao da vtima , prendendo-o com ataduras ou prenda a parte fraturada com o restante do trax, atravs de uma compressa volumosa presa por esparadrapo; a estabilizao no pode causar dor.

Trauma de coluna 55

Reconhecimento: relao entre a vtima e o acidente (vtima de queda de altura, mergulho no raso, desabamentos...) dor intensa na regio posterior do tronco; presena de deformidade palpvel ou visvel na coluna; presena de hematoma na regio posterior do tronco; perda de sensibilidade e ou mobilidade nos membros; priapismo; perda de controle de fezes e urina; Se o paciente estiver inconsciente; se estiver consciente e for vtima de trauma , ou se no se conhece o mecanismo da leso, adote as medidas para vtima portadora de leso na coluna. Conduta: Mantenha as condies respiratrias; Mantenha a cabea alinhada com trao e aplique o colar cervical; Se a vtimas estiver sentada , coloque prancha curta, antes de remov-la; Se estiver deitada, coloque em prancha longa antes de remov-la; Controle os sinais vitais; Procure socorro adequado.

CHOQUES ELTRICOS Choque eltrico uma descarga de corrente eltrica. Esta passa pelo corpo da pessoa e as conseqncias podem ser mais ou menos graves, dependendo da corrente (intensidade, resistncia e voltagem) e do trajeto percorrido, no corpo, pela corrente. As possveis conseqncias do choque so: a) queimaduras locais, de limites bem definidos ou de grande extenso, geralmente atingindo os tecidos mais profundos; e b) paralisao da respirao por contraes dos msculos respiratrios. IMPORTANTE: O acidente com eletricidade oferece perigo de vida, tambm, para o socorrista. Como proceder: 1 - Antes de tocar a vtima, desligar a corrente eltrica na chave geral de fora. Cada segundo de contato com a eletricidade dimini a possibilidade de sobrevivncia da vtima. 2 - Caso isso no seja possvel, separar a vtima do contato (fio eltrico energizado), utilizando um mau condutor de eletricidade (cabo de enxada, pedao de tecido forte, cinto de couro, luvas, etc.). 3 - Se a vtima apresentar uma parada respiratria ou crdio-respiratria, dar o atendimento adequado. 4 - Se a vtima estiver com pulso e respirao normais, proceder aos cuidados para queimaduras e preveno de choque.

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RECONHECIMENTO DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEONHENTOS Procurar obter da vtima ou de outras pessoas, como o acidente aconteceu. Procurar identificar o animal agressor, lembrando que animais peonhentos so aqueles com capacidade de inocular substncia venenosa quando agridem atravs de picada, mordedura ou contato. Observar sinais e sintomas: - imediatos: - dor local intensa. - marcas de picada, mordedura. - edema, vermelhido, hematomas, bolhas. - tardios: - dificuldade respiratria (edema de glote). - queda da plpebra. - alterao do nvel de conscincia. - distrbios visuais. - reao anafiltica. - nuseas e vmitos. - convulses. - relato de alterao da cor (escura) e quantidade (diminuda) da urina. CONDUTA NA PESSOA FERIDA POR ANIMAL PEONHENTO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Manter a vtima em repouso absoluto, no deix-la locomover-se. Remover anis, pulseiras, braceletes, etc... Lavar o local da(s) picada(s) com gua e sabo. Proteger o local da leso com gaze seca e esparadrapo. Transportar a vtima para o hospital. Ministrar oxignio se necessrio. Se possvel, desde que feito com segurana e no comprometa ou retarde o transporte da vtima, capturar o animal e o transporte com segurana tambm ao hospital. 8. Se ocorrer parada cardiorrespiratria, iniciar manobras de reanimao cardiopulmonar pulmonar. ADVERTNCIAS Transporte a vtima diretamente a um servio especializado em soroterapia (exemplo: Instituto Butant) se houver orientao do mdico. Se no conseguir identificar o animal tratar como se fosse venenoso. No perca tempo tentando identificar o animal agressor. Nunca garrotear ou fazer torniquete. No perfurar em volta da picada, nem espremer ou sugar a ferida. Estar atento aos sinais e sintomas de choque anafiltico.

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REFERNCIA BIBLIOGRFICA Apostila Primeira Resposta, Aidair Felipe Martins, Major BM. MABOM SP/ Coordenadoria de Resgate; Manual Currents in Emergency Cardiovascular Care (American Heart Association) Manual Bombeiro Militar MABOM MG; Manual de Preveno e Combate a Incndios, Walter Vasconcelos de Amorim/ 11 edio; Manual Bombeiro Militar MABOM DF; Norma Brasileira de Regulamentao 9077/93 sadas de emergncia em edificaes; Norma Brasileira de Regulamentao 14276/99 Programa de Brigada de Incndio.

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