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APOSTILA Aulas de Nivelamento

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APOSTILA

Aulas deNivelamento

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O Programa de Educação Tutorial da Engenharia Civil da UFSCar, PET Civil,

visa propiciar ao curso o desenvolvimento de atividades complementares, com

enfoque inovador e sistêmico das diversas áreas da Engenharia Civil,

considerando impactos ambientais e sociais decorrentes, preparando prossionais

para os desaos da vida contemporânea. Busca-se uma formação multidisciplinar,

ampla e diversicada ao extrapolar os conteúdos formais do curso.

O PET Civil iniciou suas atividades em março de 2013, tornando-se um dos

primeiros no estado de São Paulo na área da Engenharia Civil, tendo como

losoa e objetivos o tripé Pesquisa, Ensino e Extensão. O programa em geral

busca oferecer uma melhoria do ensino de graduação, a formação acadêmica

ampla do aluno, uma diversicação das atividades acadêmicas, a

interdisciplinaridade e a atuação coletiva e em grupo.

Com isso, seguindo a área de ensino do tripé do programa, o grupo

oferece este curso de Word avançado para aperfeiçoar os novos membros da

graduação ou pessoas que desejam aprender a utilizar o software. Essa apostila

foi escrita de forma a auxiliar as aulas do curso e servir como um material de

consulta durante o curso e quando o aluno precisar.

PET Civil UFSCar

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Os temas abordados por essa apostila são:

1. Funções

2. Inequações

3.Matriz

4. Fatoração

5. Módulo

6. Logaritmo

7.Limite

8. Derivada

9. Integral

Temas Abordados

Bons estudos!

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1. Funções

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Denição: Equações representam igualdade enquanto inequações repre-

sentam desigualdades (lado esquerdo do sinal de maior ou menor é diferente do

lado direito).

Observação: Toda vez que multiplicamos a desigualdade por (–1) temos que

inverter o sinal da desigualdade.

a) 3x-5>4

3x>9

Exemplos:

x>3

S={x /x>3}

x1=-2 e x2=4

Primeiro, são necessárias as raízes da equação do segundo grau, para depois

estudar o sinal. Nesse caso o x² é positivo (multiplicado por +1), portanto o gráco vai

ter a concavidade voltada para cima.

f(x)=x²-2x-8

∆=(-2)²-4.1.(-8)=36

S={x /-2<x<4}

b) x²-2x-8<0

x=[-(-2)±√36]/2

As raízes não pertencem aos números

Como o ∆ resultou num número negativo podemos dizer que x1 e x2 não per-

tencem aos números reais).

c) 2x²-2x+5<0

∆=(-2)²-4.2.5=-36

reais, porém, pelo gráco percebemos que S=

Primeiramente, as raízes da função:

f(x)=2x²-2x+5

2. Inequações

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Inequações simultâneas: acontecem quando é necessário satisfazer mais de

uma inequação.

Nomeando as equações:

Juntando as duas equações obteremos a interseção de ambas.

3x-4>0

x>4/3

a) 3x-4>0 e -x+4≥0

f(x)=3x-4 e g(x)=-x+4

Exemplos:

Para f(x):

3x>4

Para g(x):

-x+4≥0

x≤4

Sendo a primeira linha as solu-

ções de f(x); a segunda de g(x)

e a terceira de intersecção.

Com isso, temos que:

S={x /-4/3<x≤4}

3x-2>4x+1

Para saber a solução geral é preciso fazer a interseção das respostas.

-x>3(-1)

b) 3x–2>4x+1 e 5x+1≤ 2x–5

A primeira parte desenvolvida resulta:

x<-3 x≤-6/3

A segunda parte:

5x+1≤2x-5

5x-2x≤-5-1

x≤-2

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S={x /x<-3}

Com isso, temos que:

c) -3<x+2≤5

-5<x≤3

Para resolver esse exercício é subtraído 2 dos dois lados da inequação.

S={x /-5<x≤3}

d) -2x+3≤x+6<2x

x≥-1

A primeira parte desenvolvida resulta:

-2x+3≤x+6

-3x≤3(-1) x>6

A segunda parte:

2x-x>6

Para saber a solução geral é preciso fazer a interseção das respostas:

S={x /x>6}

e) -8≤x²-2x-8≤0

A primeira parte desenvolvida resulta:

x²-2x-8+8≥0

x²-2x≥0

x(x-2)≥0

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A seguir estão os grácos de f(x) e g(x).

f(x): g(x):

O caso desse exercício é um caso de inequação produto, próximo item

dessa apostila. Para introdução vamos resolvê-lo pensando em analisar duas

funções de modo separado (primeiramente f(x)=x e, em seguida, g(x)=x-2).

x²-2x-8≤0

x1=-2 e x2=4

Para saber a solução geral é preciso fazer a interseção das respostas:

A segunda parte desenvolvida resulta:

Raízes da função:

∆=(-2)²-4.1.(-8)=36

x=(2±6)/2

Com isso, temos que:

S={x /-2<x<0 ou 2<x<4}

Inequação produto: Nesse caso é necessário avaliar produtos de funções

junto com desigualdades; o sinal, nesse caso, é um fator muito importante.

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Considerando f(x) a função x+2 e g(x) de 2x-1, temos que:

Exemplos:

a) (x+2)(2x-1)>0

x+2=0 → x=-2 (coeciente angular positivo → função crescente)

Raiz de g(x):

2x-1=0 → x=1/2 (coeciente angular positivo → função crescente).

Raiz de f(x):

Análise de sinal para f(x) e g(x) em cada intervalo:

Com isso, temos que:

S={x /x<-2 ou x>1/2}

Raiz de f(x):

1-2x=0→ x=1/2 (coeciente angular negativo → função decrescente).

b) [(1-2x)(3+4x)]/(4-x)>0

Considerando 1-2x como f(x), 3+4x como g(x) e 4-x de h(x), temos que:

Condição de existência:

4-x deve ser diferente de zero. Dessa forma, x≠4.

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4-x=0 → x=4 (coeciente angular negativo → função decrescente).

3+4x=0 → x=-3/4 (coeciente angular positivo → função crescente).

Raiz de g(x):

Raiz de h(x):

Análise de sinal para f(x), g(x) e h(x) em cada intervalo:

S={x /-3/4<x<1/2 ou x>4}

Com isso, temos que:

Portanto, x deve ser ≠ de -1 e 5

x=(4±√36)/2

Considerando -x+2 como f(x) e x²-4x-5 como g(x), temos que:

-x+2=0 → x=2

x1=-1 e x2=5

x²-4x-5 deve ser diferente de zero.

Raiz de f(x):

Condição de existência:

c) (-x+2)/(x²-4x-5)>0

∆=(-4)²-4.1.(-5)=36

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Como já foi calculado na condição de existência as raízes da função g(x)

são -1 e 5.

Raiz de g(x):

Análise de sinal para f(x) e g(x) em cada intervalo:

Com isso, temos que:

S={x / x<-1 ou 2<x<5}

Lista de Exercícios

4. A função tem como domínio qual conjunto solução?

a) (3x+4)/(1-x)≥2

b) (x²-8x+12)/(x²-16)≤0

a) (x-2)(1-2x)≤0

a) 3x+2≥5x-2; 4x-1>3x-4 e 3-2x<x-6

2. Resolva os exercícios a seguir usando os conceitos de inequação produto.

3. Resolva os exercícios a seguir usando os conceitos de inequação quociente

1. Resolva os exercícios a seguir, sabendo que as inequações são simultâneas.

c) x²-2x+8≤8 e x²-2x+8>3

b) x-3≥0 e x²-5x-6<0

c) (-x+1)(x²-x+5)(x²-4)≤0

b) (3x-2)(x+1)(3-x)<0

Respostas no nal da

apostila

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4. Fatoração

Denição: Fatoração é um processo utilizado na matemática que consiste

em representar um número ou uma expressão como produto de fatores. Esta tem

como objetivo a simplicação de equações e expressões algébricas.

Fator Comum: Esta é a forma de fatoração em que se isola o termo em

comum da soma algébrica transformando-a em um produto. Conforme esquema-

tizado abaixo:

Neste caso, temos “ ” como o fator comum da expressão ‘‘ ’’,

que foi colocado em evidência. Sendo “ ” e os fatores e a expressão

.

a) 4x+4y=4(x+y)

Exemplos:

Neste caso o fator comum é o 4 e no segundo termo ele está em evidência.

Podemos decompor os valores 36 e 48 em relação ao seu máximo divisor

comum, que é o 12, cando:

(12.3)x²y²-(12,4)x³y

Para construir o segundo fator dividimos cada um dos termos da subtração

b) Fatore a expressão 36x²y²-48x³y

Em relação ao x, como aparece nos dois termos, pegamos sua potência com

menor expoente, nesse caso o x². Fazendo o mesmo em relação ao y, pegamos o

y². Com isso temos o primeiro fator, o fator comum, como sendo: 12x²y².

Cabe lembrar que ao realizar divisão de potência de mesma base, mantemos

a base e subtraímos o expoente. Sendo assim, a fatoração ca:

.

36x²y²-48x³y =12x²y²(3-4xy²)

pelo fator comum 12x²y².

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Fatoração por agrupamento: Essa forma de fatoração é utilizada quando não

temos um termo em comum na expressão toda. Geralmente, este processo deverá

ser utilizado quando há um número par de termos na expressão original. A ideia é

fazer a fatoração por fator comum em grupos separados e vericar se aparecem

termos iguais para continuar o processo (conforme esquematizado abaixo):

Nesse caso não conseguimos achar um fator pelo qual possamos dividir todos

os termos. Então vamos tentar agrupar os termos de dois em dois e procurar fatores

comuns:

Para xy-3x, vemos que o fator comum é x, já para 2y-6, o fator comum é o 2.

Colocando esses fatores em evidência, temos: x(y-3)+2(y-3). Com isso, vemos que o

(y-3) aparece como um novo fator comum, então colocamos ele em evidência.

Ficamos então com: (x+2)(y-3).

a) xy-3x+2y-6

Exemplos:

Como não conseguimos achar um fator pelo qual possamos dividir todos os

termos vamos tentar agrupar os termos de dois em dois e procurar fatores comuns:

No primeiro grupo temos o 2 como M.D.C. (Máximo Divisor Comum) entre 6 e 4

e o x como fator comum; devemos então colocar o 2x em evidência. Para construir

o segundo fator, dividimos os termos originais pelo fator comum.

No segundo grupo temos o 3 como M.D.C. e o “b” como fator comum. Bus-

cando o segundo termo:

b) Fatore a expressão: 6x²-4ax-9bx+6ab

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Sendo assim a expressão ca: 6x²-4ax+9bx+6ab=2x(3x-2a)-3b(3x-2a).

Como (3x-2a) aparece como um novo fatos comum, podemos colocá-lo em

evidência, de forma que: (2x-3b)(3x-2a).

Diferença de quadrados: Este tipo de fatoração utiliza o seguinte conceito: “A

diferença entre dois quadrados equivale ao produto da somo pela diferença des-

tes dois termos”, ou seja:

Exemplos:

a) a²-16

Extraindo a raiz de cada um dos termos, temos:

a²-16=(a+4)(a-4)

Com as raízes podemos indicar a expressão como o produto da soma pela

diferença destas raízes:

Como os dois termos se encontram ao quadrado, facilmente identicamos

que a expressão é uma diferença de quadrados. Em que 123456 age como “a” e

123455 como “b”. Sendo assim, temos:

b)Simplique a seguinte expressão numérica: 123456²-123455².

Resolvendo as operações em cada termo camos com:

Logo:

Este exemplo mostra como a fatoração pode simplicar uma expressão, pois

antes da fatoração a mesma parecia complicada de resolver sem o auxílio de uma

calculadora. Porém, após a fatoração, vimos que apenas uma soma resolvia o pro-

blema.

Trinômio Quadrado Perfeito (TPQ): Uma expressão algébrica (que não pode

ser reduzida) formada por três parcelas é denominada trinômio.

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Dois exemplos de trinômios são:

x²+2x-24 e 9a²-12ab+4b²

Se precisamos fatorar um trinômio, o primeiro passo é vericar se ele é um

trinômio quadrado perfeito (TPQ), isto é, se ele provém do produto notável quadra-

do da soma ou quadrado da diferença. Ou seja, deve obedecer a um dos seguin-

tes formatos:

Para avaliar se um polinômio é um trinômio quadrado perfeito devemos

observar se ele satisfaz duas condições:

I) Dois termos do trinômio são quadrados perfeitos e precedidos do +;

II) O outro termo, precedido do sinal + ou do sinal -, é igual ao dobro do

produto das raízes dos termos quadrados.

Exemplos:

a) x²+8x+16

Avaliando a primeira condição:

Temos a primeira condição satisfeita. Avaliando a segunda condição:

Como a segunda condição também está satisfeita, temos um trinômio do

quadrado perfeito e podemos fatorar:

b) Fatore a seguinte expressão: 9x²-30xy+25y².

Avaliando a primeira condição:

Avaliando a segunda condição:

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Temos as duas condições satisfeitas, podemos fatorar.

Observe que como o 30xy é um termo negativo temos o quadrado da dife-

rença de dois termos.

c) Fatore a seguinte expressão: 16x²+10xy+y².

Avaliando a primeira condição:

Avaliando a segunda condição:

Logo, este não é um caso de trinômio do quadrado perfeito e não podemos

utilizar essa técnica de fatoração.

Trinômio do tipo x²-Sx+P: Esta técnica de fatoração é muito útil para resolver

problemas envolvendo funções polinomiais do 2° grau, sendo uma alternativa para

o tradicional Bhaskara.

S: Indica a soma das raízes;

No trinômio x²-Sx+P, os termos indicam:

P: Indica o produto das raízes.

Para realizar essa fatoração precisamos encontrar dois números tais que a

soma equivale a S e o produto a P. Estes números são as raízes de um polinômio do

segundo grau e são chamados: x’ e x’’.

Com estes valores podemos realizar a fatoração da seguinte forma:

Ao observar as condições exigidas para ser um trinômio do quadrado perfei-

to observa-se que este não é o caso e sendo optamos por este tipo de fatoração.

Exemplo: x²-12x+20

S=12 e P=20.

Precisamos encontrais dois números, tais que:

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Como o produto é positivo, ambas as raízes devem ter sinais iguais. E como a

soma é positiva, concluímos que buscamos números positivos. Decompondo o

número 20 e fazendo as alternativas possíveis para soma concluímos que as raízes

são os números 10 e 2.

S= + =1210 2

P= . =20102

Ficamos então com a seguinte fatoração:

Soma ou diferença entre cubos: Esta forma de fatoração, utiliza os seguintes

produtos notáveis:

Exemplo: 27x³+1

Tirando raiz cúbica de ambos os termos, temos:

Com isso temos 3x agindo como “a” e 1 como “b”. E a fatoração, ca:

20

10

5

1

2

2

5

1

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Lista de Exercícios

Respostas no nal da

apostila

1. Fatore as seguintes expressões:

a) 5ab²+10a²b²-15a³b

c) 4x -16x³y+16x²y²

d) 5x³-5y³

b) 2ac-2ad+bc-bd

2. Se a e b são números reais inteiros positivos tais que a-b=7 e a²b-ab²=210

qual o valor de ab?

3. Simplique a seguinte expressão:

4. Simplique a seguinte expressão:

Observação: x≠2 e x≠4.

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5. Módulo

|x| = -x, se x < 0

Módulo de um número real: O módulo ou valor absoluto de um número real

x, que representamos por |x|, é denido a partir da seguinte relação:

Podemos exemplicar com um caso: a distância entre a cidade A e B é 100

km; o contrário também é verdade, de B para A a distância continua sendo 100 km

(e não –100 km). O módulo sempre resulta num número positivo.

|x| = x, se x ≥ 0

a)|5-x|, com x>5

|5-x|=-(5-x)=x-5

Exemplos:

Nesse caso o número dentro do módulo é negativo, já que x é maior que 5, e

se torna necessário trocar o sinal, portanto:

Para x > 5:

|5-x|=-(5-x)=x-5

Repare que o 5 é o ponto crítico em que o sinal muda, isso acontece porque

ele é a raiz (ponto que corta o eixo x) da equação f(x)=5-x, podendo ser visto na

seguinte imagem:

b)|5-x|, com x

Nesse caso tenho duas possibilidades, para x maior e menor que 5.

Para x < 5:

|5-x|=5-x

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c) |x-5|+|x-2|, com x<2

-(x-5)-(x-2)=-x+5-x+2=-2x+7

Nesse caso como x<2 para ambos os módulos o valor é negativo. Assim,

para resolvermos esse problema, precisamos inverter os sinais nos dois casos.

Para encontrarmos a raiz da função, igualamos f(x)=0

d) |x-5|+|x-2|, com x

Como não é dado um intervalo especíco para avaliar, é necessário fazer

um estudo de sinal. Para isso, tem-se uma f(x) a equação x – 5 e uma g(x) a equa-

ção x – 2.

f(x)=x-5

x-5=0

x=5

x-2=0

x=2

Para encontrarmos a raiz da função, igualamos g(x)=0

g(x)=x-2

Para fazer a soma de f(x) e g(x) utilizaremos um meio visual, onde é tracejado

os valores 2 e 5, visto que são as raízes das duas equações.

Portanto a solução será dada da seguinte maneira:

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-(x-5)-(x-2)=-x+5-x+2=-2x+7

Nesse caso como x<2 para ambos os módulos o valor é negativo. Assim,

para resolvermos esse problema, precisamos inverter os sinais nos dois casos.

Propriedades do módulo:

II)

III)

IV)

I)

FUNÇÃO MODULAR: GRÁFICO

f(x)=x, para x>0;

f(x)=-x, para x<0.

Denomina-se função modular a função f: tal que f(x)=|x|, ou seja,

Gracamente:

Observação nesse : Contradomínio e imagem

caso são coisas diferentes. Quando é

colocado a função f: o contradomínio

são os reais (onde a seta está chegando).

Porém, analisando o gráco é possível armar

que a imagem são

Construção do gráco utilizando translação: Antes de começar vale lem-

brar que um valor somado fora do módulo é responsável por transladar o gráco

verticalmente; já um valor somado dentro do módulo é responsável por transladar

o gráco horizontalmente.

Exemplos:

a) f(x)=|x|+3

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b) f(x)=|x|-2b) f(x)=|x|-2 c) f(x)=|x-1| d) f(x)=|x+2|

e) f(x)=|x-2|+1

Contradomínio =

Imagem = [1, +∞)

Nesse último caso, vamos analisar o domínio, con-

tradomínio e imagem.

Domínio =

Equações Modulares: Aquelas em que a incógnita aparece dentro do módulo.

a) |x-3|=5

Exemplos:

Nesse caso, isso só será verdade se:

x=8 x=-2

x-3=5 ou x-3=-5

S={-2,8}

b) |2x+1|=-4

Nesse caso não existe nenhuma solução que satisfaça essa equação, uma

vez que não existe módulo que resulta num número negativo.

c) para x ≠ 3;

Nesse caso, isso só será verdade se:

2x-x=-1+6

x-1=2x-6

x=5

(x-1)/(x-3)=2

x=7/3

x-1=-2x+6

2x+x=1+6

(x-1)/(x-3)=-2

S={7/3;5}

e

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y1=5 e y2=-2 →

Pela segunda propriedade do módulo, temos que |x²|=|x|². Considerando

|x| por y:

y=[-(-3)±√49]/2

y²-3y-10=0

d) |x²|-3|x|-10=0

∆=(-3)²-4.1.(-10)=49

Não existe módulo que resulte em número negativo, por-

tanto o y2 não é considerado (solução vazia).

S={-5,5}

x=5 ou x=-5

Com isso temos que y=5=|x|, e nesse caso:

Nesse caso, duas opções são possíveis:

e) |x²-x-1|=1

x²-x-1=1

x1=2 e x2=-1

∆=(-1)²-4.1.(-2)=9

x²-x-2=0

x=[-(-1)±√9]/2

x²-x-1=-1

x²-x=0

x(x-1)=0

Com isso ou x=0 ou x-1=0, e portanto x=1.

S={-1,0,1,2}

Inequação Modular: São aquelas que envolvem a incógnita em módulo.

Exemplos:

a) |x|>a com a>0

|x|<a → -a<x<a

|x|>a → x<-a ou x>a

-7<x<3

-5<x+2<5

b) |x+2|<5

Subtraindo -2 de todos os lados da inequação:

-5-2<x<5-2

S={x /-7<x<3}

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c) 4<|x+1|<6

Separando em dois e analisando separadamente:

Para 4<|x+1|:

-4<x+1<4

-4-1<x<4-1

-5<x<3

Juntando as duas soluções chegamos na solução geral do problema:

Para |x+1|<6:

-6-1<x<6-1

-6<x+1<6

-7<x<5

S={x /-7<x<-5 ou 3<x<5}

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Lista de Exercícios

Respostas no nal da

apostila

1. Resolva as equações

c) |x+1|=2x-6

b) |2x-7|=|x+4|

a) x²+3|x|-18=0

2. Como ca o gráco da equação f(x)=|-x+1|?

3. A gura a seguir mostra o gráco f(x).

a) b) c) d) 6 5 4 3

O número de elementos do conjunto solução da equação |f(x)|=1,

resolvida em é igual a:

4. Faça um esboço do gráco da equação f(x)=||x+2 |-2|.

5. A soma das raízes distintas da equação x²-5x+6=|x-3| é?

6. Qual é a soma das raízes distintas da equação ||x-2|-2|=2?

7. Resolva a seguinte inequação |x-1|+|x-3|<|4x|.

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6. Logaritmo

A equação a seguir pode ser resolvidas com facilidade a partir da

fatoração de ambos os membros por um fator comum, no caso o dois.

O que nos possibilita terminar de resolver este problema é a propriedade do

exponencial que permite que em caso de bases iguais possamos igualar os

expoentes e assim resolver uma equação comum.

Porém ao tentarmos resolver equações mais complicadas, como a

equação abaixo, por não ser possível fatorar 7 e 2 em um fator comum, não

podemos resolver como no primeiro exemplo.

Uma técnica utilizada é analisar as aproximações, por 7 estar entre 4 e 8

podemos concluir que x está entre 2 e 3.

Para resolvermos este e outros problemas precisamos de uma outra

ferramenta, e é justamente para resolver isto que temos o LOGARITMO.

Sejam a e b números reais e positivos, com a ≠ 1, então: Denição:

Sendo:

a – BASE do logaritmo (mesma base da potência)

b – LOGARITMANDO (resultado da potência)

c – LOGARITMO (expoente)

Para essa função, existem condições de existência, são elas:

a > 0;

a ≠ 1;

b > 0.

o logaritmo (c) não apresenta restrições.

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Quando a base é igual a 10 é comum que Sistema de logaritmos decimais:

esta seja omitida da representação.

Exemplo:

CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO

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Exemplo: Calcular o valor da expressão:

PROPRIEDADES

I. Propriedade do produto: Numa mesma base a (a > 0 e a ≠ 1), o logaritmo

do produto de dois números reais e positivos é igual à soma dos logaritmos desses

números. Em símbolos:

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II. Logaritmo do quociente: Numa mesma base a (a > 0 e a ≠ 1), o logaritmo

do quociente de dois números reais e positivos é igual à diferença dos logaritmos

desses números. Em símbolos:

III. Logaritmo da potência no logaritmando: Numa mesma base a

(a > 0 e a ≠ 1), o logaritmo da potência do logaritmando é igual ao produto do

expoente pelo logaritmo da base da potência. Em símbolos:

IV. Logaritmo da potência na base: Numa mesma base a (a > 0 e a ≠ 1), o

logaritmo da potência da base é igual ao produto do inverso do expoente pelo

logaritmo da base da potência. Em símbolos:

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MUDANÇA DE BASE

Há situações em que logaritmos em bases diferentes precisam ser

convertidos para uma única base conveniente, para que possamos aplicar as

propriedades operatórias.

Se a, b e c são números reais positivos e a e c diferentes de 1, então:

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SISTEMA DE LOGARITMOS NEPERIANOS (LOGARITMOS NATURAIS)

Sendo , a chamada constante de Euler está é um número irracional que

equivale a aproximadamente:

Quando a base do logaritmo está constante este é chamado de logaritmo

natural e a indicação é equivalente a lnx.

A importância deste tipo de logaritmo e a razão de ser chamado de

logaritmo natural se relaciona ao fato de vários fenômenos da natureza poderem

ser descritos por esse tipo de logaritmo.

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Lista de Exercícios

Respostas no nal da

apostila

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7. Limite

.

O limite estuda o comportamento de uma função f(x) quando xDenição:

tende a p.

Notação: , que é lido como limite de f(x), com x

tendendo à p.

Se a função for contínua, o limite no ponto estudado será a

própria função aplicada ao ponto.

Exemplo:

a)

Nota-se que (x-1) é uma função polinomial e, portanto,

continua. Então:

qual o limite de f(x) com x tendendo b) Se ,

a 0?

Se zermos o gráco dessa função, notamos que ela não

é contínua. Podemos observar isso também ao resolver o limite:

c)

Nota-se que f(x) é uma função racional e, portanto,

contínua, entretanto, se apenas substituirmos o valor de x,

teremos 0/0, o que não é possível, então é necessário manipular

a função antes:

Portanto:

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Se e , então:

I)

II)

III)

LIMITES LATERAIS

Utilizamos os limites laterais para vericar a existência ou não do

limite em um certo ponto da função.

Constata-se a existência do limite se:

Se o limite de f(x) de x tendendo à esquerda (a-) for diferente do limite de

f(x) de x tendendo à direita (a+), não existe limite no ponto a.

Exemplo: , qual o limite de f(x) com x tendendo a 0?

A esquerda:

A direita:

Portanto, como os limites laterais são diferentes, não existe limite no ponto 0,

o que também faz a função ser descontínua nesse ponto.

A função f(x) será contínua em um determinado ponto se, e somente OBS.:

se, os limites laterais de f(x) no ponto p forem iguais e tiverem o mesmo valor da

função aplicada ao ponto .

NOÇÕES DE LIMITES INFINITOS

Temos que e para qualquer valor de a , ou seja,

quando x tende ao innito (positivo ou negativo) e está no denominador a fração

PROPRIEDADES ARITMÉTICAS DO LIMITE

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terá valor zero por estarmos dividindo um número por algo muito grande.

Exemplos:

a)

Sabemos que , então podemos colocar x² em evidência para

que a fração apareça:

Temos também que e .

Para os próximos exemplos temos que f,g: A

b) Se , então:

c) Se , então:

d) Se , então:

e) Se , então:

+∞+ (+∞) = +∞; +∞·(+∞) = +∞; −∞+ (−∞) = −∞; −∞·(−∞) = +∞;

+∞+ L = +∞; −∞+ L = −∞; +∞·L=

RESUMO

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1. Resolva os limites abaixo:

Lista de Exercícios

Respostas no nal da

apostila

2. Sendo

, calcule, caso exista, o

3. Sendo

, calcule, caso exista, o

4. Sendo

, calcule, caso exista, o

5. Sendo

, calcule, caso exista, o

6. Resolva os limites abaixo, caso existam.

7. Resolva os limites laterais abaixo:

8. Verique a existência dos limites apresentados usando limites laterais:

9. Calcule os limites abaixo:

10.

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8. Derivada

.

A derivada de uma função em um ponto representa a Denição:

inclinação (ou coeciente angular) da reta tangente à curva da função no

ponto em questão. De forma mais simplicada, sendo uma função y=f(x),

a derivada no ponto A é dada através do coeciente angular da reta tangente.

Suponhamos que desejamos conhecer a derivada no ponto p.

Para calcular o coeciente angular (m)

da reta r, basta utilizarmos o conceito

de tangente geométrica. Sendo assim:

Conforme o valor de ∆x se aproxima de 0,

ou seja, quanto mais próximo o ponto x se

aproxima do ponto p, mais próxima a reta

se torna a tangente no ponto em questão.

Dessa forma, a inclinação da reta tangente

à curva no ponto p, ou f'(p), pode ser dada

pela seguinte equação:

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Exemplos:

Calcule f'(x) pela denição, dada f(x)=x²+x no ponto x=1. a)

Encontre a inclinação da reta tangente à curva y = x²-6x+8 no ponto b)

(x1,y1).

A inclinação da reta tangente no ponto (x1,y1) é a derivada da função y

em relação a x no ponto x1. Logo, temos que:

PRINCIPAIS DERIVADAS

Apesar da derivação por denição apresentar uma certa complexidade,

existem derivadas já conhecidas, e são elas:

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Exemplos:

a)

b)

UTILIZAÇÃO DA DERIVADA

Na engenharia, as derivadas são muito utilizadas, principalmente quando

se deseja conhecer máximos e mínimos de funções. Isso porque é possível

encontrar pontos críticos da função igualando sua derivada a 0, já que a

inclinação da reta tangente nesses pontos deve ser 0.

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Vale ressaltar que para determinar os pontos máximos e mínimos absolutos

de uma função, não basta igualar a derivada da função a 0, pois existem outras

vericações que devem ser feitas.

De modo geral, nem todo ponto que

a derivada se iguala a 0 é ponto

máximo ou mínimo absoluto, mas

todo ponto máximo, tanto relativos

quanto absolutos, possuem derivada

igual a 0 ou inexistente, como o caso

da função y=|x|, que pode ser vista ao

lado.

Além disso, as derivadas são utilizadas nos mais diversos âmbitos. Na física,

por exemplo, a função da aceleração instantânea de uma partícula é a

derivada da função velocidade, que por usa vez, é a derivada da função

espaço.

No cálculo de alguns limites, é frequente nos depararmos com

indeterminações do tipo 0/0 ou / . Para o cálculo de limites que se

enquadram nesse tipo de indeterminação, podemos usar a regra de L' Hospital,

que utiliza o conceito de derivação.

As regras de L'Hospital não serão reconhecidas como respostas de ATENÇÃO:

limite nas provas iniciais da disciplina de Cálculo 1. Apesar disso, essas regras nos

ajudam a conferir respostas de limites que tenhamos chegado através de outros

métodos.

A regra de L'Hospital diz:

Sendo f(x) e g(x) funções deriváveis, se OU

, então:

REGRA DE L'HOSPITAL

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Exemplos:

a) Calcule

Como podemos observar, o limite apresenta uma indeterminação do tipo

/ , possibilitando a utilização de L'Hospital. Portanto:

b) Calcule

Como podemos observar, o limite apresenta uma indeterminação do tipo

0/0, possibilitando a utilização de L'Hospital. Portanto:

Lista de Exercícios

Respostas no nal da

apostila

1. Se a posição de uma partícula é dada por (onde t

está em segundos e x em metros), qual a velocidade da partícula em t = 1s?

Escreva a equação da aceleração instantânea da partícula.

2. Determine as coordenadas do ponto máximo ou mínimo da função

utilizando derivada.

3. Calcule

4. Projetar um jardim retangular de área máxima protegido por uma cerca

sabendo que temos 100 m de cerca. Determinar os lados do jardim em metros

e a área máxima.

y

x

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9. Integral

O melhor jeito de visualizar o conceito de integral é pensando Denição:

em um problema que tem ela como solução, o problema da área.

Como encontrar a área da região S que está sob a curva y= f(x) de a até

b ?.

Isso signica que S, ilustrado acima, está limitado pelo gráco de uma

função contínua f (onde f(x) ≥ 0), pelas retas verticais x = a, x = b.

As formulas decoradas no ensino médio não abrangem esse tipo de área e

decorar uma fórmula para cada tipo de função é impossível. Para resolver este

tipo de problema, usa-se a ideia de preencher toda a área embaixo da curva

com retângulos, que é uma gura mais simples de calcular a área (base × altura),

conforme ilustrado abaixo.

No caso acima, a área almejada foi dividida em oito retângulos de mesma

largura, neste caso 1/8. Neste caso, tem-se:

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Para se obter um valor mais próximo do real de S diminui-se cada vez mais

a largura dos retângulos e assim aumenta-se o número de retângulos necessários

para preencher a área. Como mostrado acima, com n=10, n=30 e n=50.

Para maior exatidão, usamos o conceito de limite dividindo a região em

cada vez mais retângulos, de modo que n tenda a innito.

Generalizando teremos que a área A de qualquer região S sob o gráco de

uma função contínua f é o limite da soma das áreas dos retângulos.

Sendo ∆x a largura dos retângulos, ou seja,

Se este limite existir e der o mesmo resultado para todas as possíveis escolhas

de pontos amostrais (ponto da função que se utiliza como altura do retângulo),

dizemos que f é integrável em [a, b]. Então a integral de f de a a b é:

Notação:

f(x) é chamado integrando

a e b são chamados limites de integração, sendo a o limite inferior e b

o limite superior;

dx indica que a variável dependente é x.

Quando a integral apresenta os limites de integração para ser calculada,

esta é chamada integral denida e seu resultado é um valor.

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Já quando não se apresenta os limites de integração, esta é uma integral

indenida e resulta em uma função. Cabe destacar que nesse caso sempre é

necessário adicionar uma constante a cada integração.

PRINCÍPIO DO TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Chamado assim, pois estabelece uma conexão entre os dois ramos do

cálculo: o cálculo diferencial e o cálculo integral. Ramos estes que surgiram de

problemas aparentemente não relacionados, o problema da tangente e o

problema da área, respectivamente. Mas na verdade, estão estreitamente

relacionados, pois assim como a subtração e soma, a integração e a derivação

são processos inversos.

Não convém em um material de nivelamento explicar todas as

particularidades deste teorema, porém para o cálculo efetivo de algumas

integrais mais básicas faz sentido ter isso em mente. O que é importante ter em

mente agora é basicamente o seguinte:

De modo que F(x) é chamada de primitiva, logo:

PROPRIEDADE DAS INTEGRAIS

A seguir, têm-se as propriedades das integrais que devem ser utilizadas para

facilitar contas

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Pensando na relação entre integral e derivada Integrar funções polinomiais:

apresentada anteriormente e lembrando que toda vez que você deriva um

polinômio através da regra do tombo, você diminui o grau do polinômio, faz

sentido armar que toda vez que você integra um polinômio você aumenta o

grau deste.

Na prática, é basicamente:

Exemplos:

a)

No primeiro passo desse exemplo, foi utilizada a forma para integral

indenida da propriedade II. Em seguida, foi utilizada a regra para se integrar

polinômios e cabe destacar que ao nal, pode-se juntar as constantes em uma

só.

b)

Neste caso, primeiramente resolveu-se a integral pela regra e depois se

aplicou os limites de integração. Cabe destacar que como é uma integral

denida, a constante não é necessária.

Lista-se, a seguir, outras integrais básicas Outras integrais importantes:

importantes de se ter na cabeça, pois elas sempre aparecem, lembrando que é

possível vericar estas a partir da derivação.

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Exemplo:

No primeiro passo desse exemplo, foi utilizada a forma para integral

indenida da propriedade II e da propriedade IV. Em seguida, foi utilizada a

regra para se integrar polinômios e integrais da exponencial e do logaritmo

apresentadas nessa seção.

Exponencial e Logaritmo:

Integrais Trigonométricas:

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Integre as seguintes funções:

Lista de Exercícios

Respostas no nal da

apostila

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2. Inequações

Gabarito

3.Matriz

1.a) (3,-1)

Sistema Possível e Indeterminadob)

Sistema Impossívelc)

O número de incógnitas é diferente do número de equaçõesd)

(-1,0,1)e)

Sistema Impossívelf)

(5,-3,1)g)

O número de incógnitas é diferente do número de equaçõesh)

O número de incógnitas é diferente do número de equaçõesi)

4. Fatoração

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5. Módulo

6. Logaritmo

1.

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7.Limite

8. Derivada

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9. Integral

ll Fa s o' lt ka shT