Apostila Assistente Administrativo - Edio Revista e Ampliada

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    Os direitos de uso dos textos so de seus autores.

    Prof. Adm. Andr [email protected]

    MBA em Administrao hospitalarEspecialista em Metodologia do Ensino Superior

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    MENSAGEM AO ALUNO

    Esta apostila foi compilada para os programas sociais do SENAC, em especial os assuntos da

    rea administrativa. Ao final de cada captulo voc encontrar sugestes de atividade. Alm do

    conhecimento tcnico, esperamos contribuir atravs da quebras de paradigmas e ampliao da

    viso de mundo.

    A primeira parte composta por analisar o papel do ser humano na sociedade e consigo mesmo.

    A Segunda trata de ampliar a forma de lidar com o ambiente organizacional. A terceira e ltima

    disponibiliza ferramentas para a diferenciao do aluno frente o concorrido mercado de trabalho.

    Alteraes nesta verso incluem experincias adquiridas e melhorias visando o alcance social

    desses programas.

    O aprendizado no pra nunca. Em sua casa, escola ou trabalho, sempre h oportunidade para

    conhecer novas pessoas e novas coisas. Neste momento em que voc est lendo este texto,

    novas tecnologias e mudanas ocorrem. S que boa parte deste conhecimento usado para

    enriquecer uns e empobrecer outros. Esta situao ir continuar at que todos ns levantemos

    nossas vozes e arregacemos nossas mangas por um mundo melhor.

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    Descritivo das funes do Assistente Administrativo

    Descrio do cargo:Auxiliar nas atividades de apoio administrativo em diversos departamentos, relativas a redigir edigitar documentos e relatrios diversos. Efetuar lanamentos de dados nos sistemas de controlegerencial, bem como controlar o fluxo de documentos e processos internos.

    Funes:Digitar diversos relatrios, contratos, ofcios, documentos e comunicaes por meio de aplicativosde informtica e tambm lanar dados de documentos, contratos e de processos internos nosistema gerencial de controle;

    Preparar documentos, cpia de contratos, projetos e de relatrios para envio, conforme

    solicitaes de diversas reas internas;

    Fazer arquivo de pastas, documentos, memorandos, pedidos de material, pedidos de contratao,autorizaes de pagamentos, editais e publicaes diversas, bem com orientar e conferir osservios externos realizados por terceiros;

    Auxiliar o departamento em que atua nos servios relacionados a emisso e recebimento de notasfiscais, conferncia de assinaturas e autorizaes, datas, carimbos e no atendimento de pessoase de ligaes externas.

    Saber tomar decises com segurana, reduzindo a margem de erro e com grande viso de

    mundo.

    Conhecimentos tcnicos:Ambiente Windows;Aplicativos (Word, Excel, Access e ferramentas Internet);Controle de Informaes ( manipulao, banco de dados, ERP);Atendimento ao pblico;Ingls ou Espanhol Bsico.

    Requisitos mnimos:Ensino mdio completo.

    Caractersticas comportamentais:Comunicao Verbal e Escrita;Organizao e Controle;Raciocnio Lgico e Numrico;Dinamismo e Iniciativa.

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    MOTIVAOpor Alfonso Aguill

    Porqu diferenas?Em qualquer mbito profissional, fcil ver como h pessoas que sobressaem pela suaperseverana e dedicao ao trabalho, e isso faz com que superem outros colegas que possuemuma capacidade intelectual bastante mais elevada. Porque sucede isto? Porque que unsconseguem manter esse esforo durante anos e outros no, ainda que o desejem?Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situao profissional mais elevada, e a maioriadelas tem talento pessoal que sobra para o conseguir. Porque que uns conseguem transformaresse desejo numa motivao diria que os faz vencer a inrcia da vida, e outros, pelo contrrio,no? fcil verificar que as pessoas mais esforadas e motivadas no coincidem com as de maiorcoeficiente intelectual. H pessoas inteligentssimas que so muito preguiosas, e h pessoas de

    muito poucas luzes que mostram uma perseverana admirvel. Porqu?- Ser uma questo de fora de vontade, suponho eu.Sim, mas falta uma motivao para pr em andamento vontade. Para se ser capaz de superaras dificuldades e os cansaos prprios da vida, preciso ver cada meta como algo de grande epositivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas sempre h "algumacoisa" que lhes permite obter satisfao onde os outros no a encontram; ou alguma coisa quelhes permite adiar essa satisfao (a maioria das vezes a motivao implica um adiamento, poissupe sacrificar-se agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso).Parece claro que nas pessoas motivadas h toda uma srie de sentimentos e fatores emocionaisque reforam o seu entusiasmo e a sua persistncia perante os contratempos normais da vida.Mas sabemos tambm que os sentimentos nem sempre se podem produzir direita e livremente. A

    alegria e a tristeza no se podem motivar da mesma maneira que fazemos um ato de vontade.So sentimentos que no podemos governar como governamos, por exemplo, os movimentos dosbraos. Podemos influenciar a alegria ou a tristeza, mas apenas de maneira enderea,preparando-lhes o terreno no nosso interior, estimulando ou repelindo as respostas afetivas quevo surgindo espontaneamente no nosso corao.

    Otimismo: O grande motivadorMatt Biondi, estrela da equipa de natao dos Estados Unidos nas Olimpadas de 1988, Tinhamuitas esperanas de igualar a proeza de Mark Spitz em 1972: ganhar sete medalhas de ouro.No entanto, Biondi ficou em terceiro lugar na primeira das suas provas, os 200 metros livres; e naprova seguinte, os 100 metros mariposa, foi de novo desterrado para um segundo lugar no sprint

    final.Os comentadores desportivos predisseram que aqueles fracassos desanimariam Biondi, que tinhapartido como favorito em ambas as provas. Porm, e contra todas as expectativas, a sua reaono foi de desnimo, mas sim de superao, pois ganhou a medalha de ouro nas cinco provasrestantes.O otimismo uma atitude que impede de cair na apatia, no desespero e tristeza perante asadversidades. Como assinalou Martin Seligman, o otimismo (um otimismo realista, compreenda-se, porque um otimismo ingnuo pode ser desastroso) influencia a forma como as pessoasexplicam a si mesmas os seus xitos e os seus fracassos. Os otimistas tm tendncia aconsiderar que os seus fracassos se devem a algo que pode mudar, e por isso mais fcil que na

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    ocasio seguinte lhes saiam melhor as coisas.Em contrapartida, os pessimistas atribuem os seusfracassos a obstculos que se consideram incapazes de modificar.Para o pessimista, as adversidades quase sempre se devem a alguma deficincia pessoal

    insupervel ou a alguma conspirao egosta e m dos outros.A questo chave que se v em frente quando as coisas se mostram frustrantes. O otimismo muito importante na vida de qualquer pessoa; e na tarefa de educar poder-se-ia dizer que imprescindvel, pois a educao, de certa forma, pressupe o otimismo, pois educar crerfirmemente na capacidade de o homem melhorar os outros e de se melhorar a si mesmo. Outroelemento decisivo a maneira como os adultos - pais, outros familiares, os seus professores, acriada, etc. - valorizam ou criticam o comportamento das crianas. As crianas fixam muito, e nos o contedo da censura, mas tambm a forma como feita.Por exemplo, muito diferente se as reprimendas ou censuras se baseiam em causaspermanentes ou em questes conjunturais. Se a um menino ou a uma menina se disse:"Disseste uma mentira", No ests a tomar ateno", "Estudaste pouco para este teste de

    Matemtica", ou frases semelhantes, receb-las- como observaes baseadas em descuidosocasionais e especficos que pode superar.Em contrapartida, se lhe disser habitualmente: "s um mentiroso", "Ests sempre distrada", "smuito m a matemtica", etc., o menino ou a menina entender isso como algo permanente nele,e muito difcil de evitar.

    Atividade

    Faa seu obiturio e Epitfio, de acordo com o modelo proposto:

    Bumbalel morreu ontem. Era uma pessoa legal, sria. Na poca de sua morte, estavatrabalhando em uma loja de ferramentas. O que mais nos far sentir falta seu bom humor esua organizao. Ser sempre recordado pelo bom funcionrio que era. Ele quis serastronauta, mas nunca conseguiu. O corpo deve ser cremado e lanado num campo. Em lugar

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    de flores, pede-se cartas de mensagens. Em sua tumba se colocar o seguinte epitfio:Bumbalel: nasceu homem e morreu menino. Ele sempre gostava de danar. Sua maiorrealizao foi ter ajudado as pessoas. Sua msica favorita era amor perfeito, do Roberto

    Carlos. O que mais gostou de estudar na vida foi matemtica.______________________________________________________________________________

    Sociologia

    A base para se constituir um indivduo cidado est na educao que faz o homem tornar-sehomem completo. o princpio ou premissa fundamental para o incio de qualquer discurso sobrecidadania. A condio que o indivduo tem de decidir, sentir-se livre para opinar, mediante oconhecimento adquirido. O entendimento de todas as coisas teis da vida, os ensinamentosmorais recebidos, as condies econmicas e polticas, alm de conhecimento da histria geral edos costumes disciplinares, apontam no sentido de tornar o trabalhador qualificado para omercado, e no para atuar como simples diligente ou repetidor de tarefas.

    Cidadania um estado de esprito e uma postura permanente que levam pessoas a agirem,individualmente ou em grupo, com objetivos de defesa de direitos e de cumprimento de deverescivis, sociais e profissionais, Cidadania para ser praticada todos os dias, em todos os lugares,em diferentes situaes, com variadas finalidades. No se pode confundir cidadania com atosisolados e eventuais de protestos e reivindicaes, muitas vezes justos, porm passageiros.So muitos os fatores que inibem as pessoas para que possam exercitar a cidadania. So eles: afalta de conscincia poltica; a acomodao; a omisso das escolas em discutir assuntos polticos;os abusos do poder das autoridades; ausncia de motivao para trabalhos comunitrios e faltade educao para o trabalho, alm de presses de natureza diversa que permanentementesofrem a populao.Exercer a cidadania exige grande transformao de cada uma das pessoas, conduzindo a um

    novo comportamento, em assumir novos papis e responsabilidades no que pblico; respeito aodireito do outro; participao na soluo dos problemas em sua comunidade; praticar com respeitoe disciplina qualquer situao de reivindicao; no corroborar com vcios e fraquezas do sistemapoltico; denunciar o desrespeito s crianas, trabalhadores, aposentados e consumidores emgeral, e exigir escolas e bibliotecas que dem suporte a formao integral do indivduo.Outro ponto a ser considerado nessa idia como a imprensa poderia contribuir nesse processocomo um setor que tem grande influncia e poder para a sociedade, em no apenas mostrar osfatos pelo lado sensacionalista, s vezes exagerado, o que refora a cultura da mediocridade.Sabe-se, todavia, que h tambm alguns programas, sem cit-los, veiculados pela mdia, quedizem respeito cidadania, tais como alguns questionamentos apresentados, o que estimula asua prtica.

    Os formadores de opinio, nos quais nos sentimos includos, tm muita fora para a mudana dementalidade, procurando oferecer populao, por meio dos jornais, um espao, com exemplosde bom xito de cidadania, e desejvel que reservem esses espaos com artigos que tratem doassunto com periodicidade regular, de forma atrativa que chamem a ateno do povo. Quanto aoscanais de televiso, eles apresentariam programas educativos com maior tempo, de debates,entrevistas e discusses com especialistas e outros interessados, procurando questes relevantesrelacionadas com cidadania. E, o rdio como uma fonte permanentemente viva deve prestar umamaior orientao a seus ouvintes, na questo da cidadania, propagando com freqnciacampanhas educativas tais como o uso do cdigo de defesa do consumidor, reciclagem do lixo,como evitar o desperdcio, estmulos aos trabalhadores ao trabalho de qualidade, colaborao em

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    assuntos comunitrios e incluso de comunidades para tomada de deciso nos assuntos que lhesdizem respeito.

    Atividade 1

    Faa um texto para ler para os colegas explicando como seria seu mundo ideal. O que alteraria

    neste mundo, o que concorda o que discorda.

    Atividade 2

    Olhos vendados. Formar duplas e vendar os olhos do companheiro. Tentar descobrir os colegas

    de olhos vendados.

    ______________________________________________________________________________FILOSOFIA

    PLATO

    O projeto filosfico de Plato baseado no seu interesse pelo que eterno e imutvel tanto noque se refere natureza, quanto moral e sociedade. Plato acreditava numa realidadeautnoma por trs do mundo dos sentidos a qual denominou de mundo das idias que, a seu ver,continha as coisas primordiais e imagens padro referentes a tudo existente. Plato acreditava nadualidade humana: o homem possui um corpo (que flui) e uma alma imortal (a morada da razo).Ele tambm achava que a alma j existia antes de vir habitar nosso corpo (ela ficava no mundodas idias) e que quando passava a habit-lo, esquecia-se das idias perfeitas. Tambm pensavaque a alma desejava se libertar do homem e isso propiciava um anseio, uma saudade, quechamou de Eros (amor).

    Plato dividiu o corpo humano em trs partes: cabea (razo), peito(vontade) e baixo-ventre(desejo ou prazer) e achava que quando elas agiam como um todo tinha-se o homem ntegro, queatingiu a temperana. Imaginava um Estado-modelo dirigido por filosfos e o constitua como o serhumano onde a cabea seria os governantes; o peito (defesa), os sentinelas; e o baixo-ventre, ostrabalhadores. Era extremamente racionalista e cria que tanto homens quanto mulheres possuamcapacidade de governar, desde que estas tivessem a mesma formao daqueles.

    ARISTTELES

    Aristteles discordava em alguns pontos de Plato. No acreditava que existisse um mundo das

    idias abrangedor de tudo existente; achava que a realidade est no que percebemos e sentimoscom os sentidos, que todas as nossas idias e pensamentos tinham entrado em nossaconscincia atravs do que vamos e ouvamos e que o homem possua uma razo inata, masno idias inatas. Para Atistteles, tudo na natureza possua a probabilidade de se concretizarnuma realidade que lhe fosse inerente. Assim, uma pedra de granito poderia se transformar numaesttua desde que um escultor se dispusesse a escupi-la. Da mesma forma, de um ovo de galinha

    jamais poderia nascer um ganso, pois essa caracterstica no lhe inerente.

    Aristteles acreditava que na natureza havia uma relao de causa e efeito e tambm acreditavana causa da finalidade. Deste modo, no queria saber apenas o porqu das coisas, mas tambm

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    a inteno, o propsito e a finalidade que estavam por trs delas. Para ele, quando reconhecemosas coisas, as ordenamos em diferentes grupos ou categorias e tudo na natureza pertence agrupos e subgrupos.

    Aristteles dividia as coisas em inanimadas (precisavam de agentes externos para se transformar)e criaturas vivas (possuem dentro de si a potencialidade de transformao). Achava que o homemestava acima de plantas e animais porque, alm de crescer e de se alimentar, de possuirsentimentos e capacidade de locomoo, tinha a razo. Tambm acreditava numa fora impulsoraou Deus (a causa primordial de todas as coisas). Sobre a tica, Aristteles pregava a moderaopara que se pudesse ter uma vida equilibrada e harmnica. Achava que a felicidade real era aintegrao de trs fatores: prazer, ser cidado livre e responsvel e viver como pesquisador efilsofo. Cria tambm que devemos ser corajosos e generosos, sem aumentar ou diminuir adosagem desses dois itens. Aristteles chamava o homem de ser poltico. Citava formas degoverno consideradas boas como a monarquia, a aristocracia e a democracia. Acreditava que sem

    a sociedade ao nosso redor no ramos pessoas no verdadeiro sentido do termo.

    DESCARTES

    Uma coisa que ocupou a ateno de Descartes foi a relao, entre corpo e alma. Sua obra maisimportante Discurso do mtodo, onde explica, entre outras coisas, que no se deve considerarnada como verdadeiro. Ele queria aplicar o mtodo matemtico reflexo da filosofia e provar asverdades filosficas como se prova um princpio de matemtica, ou seja, empregando a razo. Emseu raciocnio, Descartes objetiva chegar a um conhecimento seguro sobre a natureza da vida eafirma que para tanto deve-se partir da dvida. Ele achava importante descartar primeiro todo oconhecimento constitudo antes dele, para s ento comear a trabalhar em seu projeto filosfico.

    Achava tambm que no devamos confiar em nossos sentidos. Era, portanto, racionalista. Umadas concluses a que chegou foi a de que a nica coisa sobre a qual se podia ter certeza era a deque duvidava de tudo. Acreditava na existncia de Deus como algo to evidente quanto o fato deque algum que pensa era um ser, um Eu presente. Achava que o homem era um ser dual: tantopensa como ocupa lugar no espao. Descartes morreu aos 54 anos, mas mesmo aps sua mortecontinuou a ser uma figura de grande importncia para a filosofia. Ele foi um homem frente deseu tempo.

    KANT

    Immanuel Kant nasceu em Knigsberg, uma cidade da Prssia Oriental, em 1724. Ele conheceu

    muitos filsofos racionalistas e empricos. Achava que tanto os sentidos quanto a razo erammuito importantes para a experincia do mundo e concordava com Hume e com os empricosquanto ao fato de que todos os conhecimentos deviam-se s impresses dos sentidos. Mas, enesse ponto ele concordava com os racionalistas, a razo tambm continha pressupostosimportantes para o modo como o mundo era percebido. Kant explicava que o espao e o tempopertenciam condio humana sendo propriedades da conscincia, e no atributos do mundofsico. Ele afirmava que a conscincia se adaptava s coisas e vice-versa acreditava que a lei dacausalidade era o elemento componente da razo humana e que era eterna e absoluta,simplesmente porque a razo humana considerava tudo o que acontecia dentro de uma relaode causa e efeito. Ele atentou para o fato de haver limites bem claros para o que o homem podia

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    saber e achava que o ser humano jamais poderia chegar a um conhecimento seguro a respeito daexistncia de Deus, de que o universo era ou no infinito, etc. Outro pensamento de Kant era o deque a razo operava fora dos limites daquilo que os seres humanos poderiam compreender.

    Existiam dois elementos que contribuam para o conhecimento do mundo: a experincia e a razo.Achava que o material para o conhecimento era dado atravs dos sentidos que se adaptava, porassim dizer, s caractersticas da razo.

    Atividade

    Responda numa folha as perguntas abaixo:1. Qual o seu hobby predileto ou como voc preenche o seu tempo livre2. Que importncia tem a religio na sua vida3. O que mais o aborrece4. Como voc encara o divrcio

    5. Qual a emoo mais difcil de se controlar6. Qual a pessoa do grupo que lhe mais atraente7. Qual a comida que voc menos gosta8. Qual o trao de personalidade que lhe mais marcante9. Qual , no momento, o seu maior problema10. Na sua infncia, quais foram os maiores castigos ou crticas recebidas11. Como estudante, quais as atividades em que participou12. Quais so seus maiores receios em relao vivncia em grupo13. Qual a sua queixa em relao vivncia em grupo14. Voc gosta do seu nome15. Quem do grupo voc escolheria para seu lder

    16. Quem do grupo voc escolheria para com ele passar suas frias17. Voc gosta mais de viver numa casa ou num apartamento18. Qual o pais que voc gostaria de visitar19. Quais so algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos

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    Direito administrativo e comercial

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    Atividade 1

    A ilha.

    Se voc fosse obrigado a ficar numa ilha sozinho com mais 6 pessoas, quem seriam? Qual omotivo da sua escolha?

    Atividade 2

    Discusso sobre marcas famosas. Como elas atuam?

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    MATEMTICA FINANCEIRA

    Ms Comercial x Ms SimplesSuponha que voc faa um credirio no dia 10 e , claro, precisa calcular quantos dias restam at ofinal do ms . "Ora (pensa voc, sagaz leitor) s verificar qual dia termina o ms ( se dia 28, 30ou 31) e subtrair a diferena. Bico!"Voc estar , na verdade, 50% certo . Na verdade, existem 2 mtodos para calcular um intervaloentre duas datas:

    Tempo aproximado ou comercial : aquele no qual assumimos que cada ms possui 30 dias.Assim, pegando o intervalo de datas acima temos decorridos 5 meses de 25 de abril a 25 desetembro ( ou seja 150 dias ) mais 2 dias at 27 de setembro e temos como total 152 dias.

    A diferena , claro , acaba sendo mnima mas quando altas quantias esto envolvidas um dia faz

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    muita diferena.

    Outra coisa, meio bvia . Lembre-se que , para fins de equivalncia/proporcionalidade , um ano

    tem 12 meses e um ms tem 30 dias .Regime de Juros SimplesA boa notcia a respeito do clculo no regime de juros simples que este , perdoem-me otrocadilho, a mais simples forma de clculo na Matemtica Financeira. calculado pela frmula

    j = C.i.n

    A m notcia que , a nvel de concurso, so mais exigidos os clculos de juros compostos(ohwell, no desanime, chegaremos l).

    CLCULO DO MONTANTE

    O Montante nada mais do que a soma do capital principal com os juros decorrentes daaplicao. calculado pela frmula : M = C + j

    DESCONTOO desconto a operao na qual calculamos o valor do abatimento de uma dvida que pagaantecipadamente. calculado pela frmula : d = N.i.n

    VALOR ATUAL OU VALOR NOMINAL o equivalente ao Montante ; s que enquanto o Montante o resultado da soma do capital ao

    juros o Valor Atual ou NOminal o resultado da subtrao da divida principal pelo desconto.calculado pela frmula :

    A = N - d

    Exemplo: Voc pediu a seu chefe um emprstimo de $ 10.000,00 e ele, que no bobo, vai lhecobrar uma taxa de juros de 5% ao ms , quitar em 6 meses e emitir um ttulo para isso.

    Pergunto :1)Quanto a mais voc ter de pagar , a ttulo de juros?2)Qual o total da divida no final ?3)Se voce quitar a divida dois meses antes , quanto sera o desconto?4)Feito o desconto quanto ter de pagar no final?

    Estamos assumindo que as taxas de desconto para pagamento antecipado da divida so asmesmas para o clculo do emprstimo, para fins didticos apenas,o que na vida real bemdiferente...

    Resolvendo1)

    j = ? ; c = 10.000 ; i = 5% ; n = 6j = 10.000 x 0,05 x 6 = 3000 (uau! quase um tero do valor emprestado)

    2) M = ? ; j = 3.000 ; C = 10.000

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    M = 10.000 + 3.000 ou seja, ao final voce ter desembolsando 13.000 .

    3) d = ? ; N = 13.000 ; i = 5% ; n = 2

    d = 13.000 * 0,05 * 2 = 1300

    4)A = ? ; N = 13.000 ; d = 1.300 ;A = 13.000 - 1.300 = 11.700

    Viu ? Bico! No precisa nem de calculadora.Agora passemos aos Juros CompostosRegime de Juros CompostosMolto bene ! Agora que comeamos a separar os adultos das crianas. No precisa comear ase desesperar :os clculos envolvendo juros compostos possuem uma estrutura muito semelhante usada nos juros simples , como voc ver. Os juros compostos referem-se s situaes em queos juros so intregrados ao Capital, a cada clculo.

    Para facilitar , vamos pegar um exemplo clssico : Caderneta de Poupana. A cada ms os jurosso incorporados ao Capital e no prximo ms os juros incidiro sobre esse montante e assimsucessivamente.Nos caso dos juros compostos, o resultado o prprio Montante. A frmula :

    Cn= C.(1 + i)n

    Exemplo

    Uma aplicao bancria est oferecendo juros fixos de 3% a.m. por 6 meses, sobre um valormnimo de $ 10.000,00. Quanto render ao final desse perodo?

    Aplicando a frmula:Cn ou M - o que voc quer saberC - 10.000,00i - 3 % - 0,03n - 6Logo : 10000. (1+0,03)6 => 11.940,52.

    DESCONTO

    O conceito de desconto em juro composto similar ao de desconto em juro simples. A frmula :A= N. 1/ (1+i)n

    Ah, outra coisa : afim de facilitar a sua vida , no final existe uma tabela com o clculo dos fatores(1+i)n. Se quiser dar uma olhada agora, clique aqui.

    Exemplo

    Suponhamos que voc quer descontar um ttulo de $ 25.000,00 , 2 meses antes do vencimento,de um banco que utiliza uma taxa de juro composto de 3% a.m.Calcule o valor atual do ttulo .

    Aplicando a frmula:

    http://www24.brinkster.com/pschwind/aulas.asp?id=15http://www24.brinkster.com/pschwind/fatores.asp?cod=1http://www24.brinkster.com/pschwind/fatores.asp?cod=1http://www24.brinkster.com/pschwind/aulas.asp?id=15
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    A - o que voc quer saberN - 25.000,00

    i - 3 % - 0,03n - 2Logo : 25000.1/ (1+0,03)2 => 23.564,90Equivalncia de TaxasEm linguagem simples, so duas taxas ou mais taxas que, quando aplicadas, em determinadolapso de tempo em determinada quantia tm como resultado o mesmo valor.

    Complicado? T, ento digamos assim: voc tem uma aplicao que rende 1 % a.m. se vocaplicar durante 6 meses . E voc tem outra que rende 12 % a.a. se voc aplicar durante um ano.Qual mais vantajosa? tudo a mesma coisa , ou seja, elas so equivalentes, ou no? Ou serque melhor pagar antecipadamente uma dvida ou aplicar o dinheiro e pag-la no vencimento

    previsto?

    Taxa Nominal- falando financis ( existe esse idioma? Se no existe acabei de inventar ; se algum usar otermo lembre-se que me deve copyright :)) quando o perodo de formao e o perodo deincorporao de juros ao Capital no coincide com aquele a que a taxa est referenciada.- falando portugus quando voc diz, por exemplo, que uma aplicao de 35% ao ano s quea capitalizao mensal ou que a aplicao financeira de 0,85% ao ms s que a capitalizao diria, como os FIFs ou FAQs, de capitalizao diria , dos bancos.

    Taxa Efetiva

    - falando financis quando o perodo de formao e o perodo de incorporao de juros aoCapital coincide com aquele a que a taxa est referenciada.- falando portugus quando voc diz, por exemplo, que uma aplicao de 1 % ao mensal ecapitalizao mensal, como a poupana.

    Taxa Real- a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionria do perodo. Voc vai ouvir esse termo adoidado.Pegando o exemplo da poupana , quando o Governo diz que a poupana tem um rendimentoreal de 0,5% ao ms , significa que seu dinheiro foi corrigido primeiro pela inflao do perodo esobre este montante foi aplicado 0,5%.

    EQUIVALNCIA ENTRE DUAS TAXAS NO REGIME DE JUROS SIMPLESEssa bico: s pegar a taxa e multiplic-la (ou divid-la) pelo perodo correspondente ao quedeseja descobrir.Exemplo : voc tem uma taxa de 5% a.m. e quer saber quanto equivalente ao ano. Ora, um anotem 12 meses ento s multiplicar 5% por 12 e voc tem 60% a.a.O inverso tambm verdadeiro : voc tem uma taxa de 15% a.m. e quer saber quanto ao dia . s dividir 15% por 30 dias e voc tem 0,5% a.d.Baba, no ?

    EQUIVALNCIA ENTRE DUAS TAXAS NO REGIME DE JURO COMPOSTO Bom, essa um

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    pouco mais complicada, mas tambm no nenhum bicho-de-sete-cabeas. Portanto, semxilique, que ainda cedo. Se voc quer passar de uma unidade de tempo "menor" para uma"maior" , como de ms para ano, voc eleva a taxa de juros pelo nmero de perodos

    correspondente. Se for o contrrio, como por exemplo de ano para ms, voc eleva ao inverso doperodo . Complicado ? Que nada , isso matria de 2 grau mas para os que no se lembram oucochilaram na aula, abaixo uma tabelinha com as converses necessrias :

    De a. m. para a.a. (1+im)12 -1De a.d. para a.m. (1+id)30 -1De a.d. para a.a. (1+id)360 -1De a.a. para a.m. (1+ia)1/12 -1De a.m. para a.d. (1+im)1/30 -1De a.a para ad.> (1+ia)1/360 -1

    EQUIVALNCIA ENTRE UMA APLICAO E UM DESCONTO NO REGIME DE JUROSSIMPLES

    H ocasies em que ser necessrio verificar se uma taxa de juros aplicada a um capital e umataxa de juros aplicada para fins de desconto so equivalentes.Isso fundamental para decidir se vale a pena pagar antes, aplicar , reinvestir , etc..A frmula para determinar uma taxa equivalente :

    Se voc tem a taxa de desconto e quer descobrir a taxa de juros correspondente:i / 1- i.n

    Se voc tem a taxa de juros para aplicao e quer descobrir a taxa de desconto correspondente:i / 1+ i.n

    Exemplo: Vamos pegar um capital de $ 60.000,00 investido a juros simples de 8% a.m. por 3meses. Qual a taxa de desconto simples equivalente ?Usando a frmula : i / 1+ i.n = > 0,08 / 1,08*3 = >0,0645Ou seja 6,45% a.m. de desconto equivalente a 8% a.m. para aplicao, em regime de jurossimples, num prazo de 3 meses.

    Atividade1) Calcular os juros de $ 8.700,00, durante 5 meses, taxa de 80% ao ano 2) Calcular o capital aplicado durante 4 meses, taxa de 60% ao ano, rendeu juros de

    $5.760,003) A que taxa esteve empregado o capital de $ 14.400,00 para produzir $ 2.400,00 de juros

    durante 2 meses e 15 dias?4) Calcular o numero de dias em que esteve aplicado o capital de $ 17.280,00, taxa de

    62,5% a ano, para produzir $ 1.050,00 de juros.

    Exemplo : voc tem uma taxa de 24% a.a. equer saber quanto equivalente ao ms.Usando a frmula d aproximadamente1,81% a.m.Ainda descrente, seu herege ? Ento faauma prova de confirmao : use as duastaxas sobre um valor simples como R$

    1.000,00 e veja se o resultado no igual. (Na verdade d uma pequena diferenaporque eu arredondei o decimal na hora decalcular ;) )

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    5) Qual o montante resultante de uma aplicao de $ 29.800,00 taxa de 12% ao msdurante 6 meses?

    6) Coloque uma certa quantia em um banco a 120% a.a. e retirei depois de 4 anos

    $928.000,00. Quanto recebi de juros, sabendo que a aplicao foi feita base de jurossimples?

    7) Qual o montante de $1.000,00, no fim de 3 anos, com juros de 24% a.a. capitalizadostrimestralmente?

    8) O capital de $ 1.500,00 foi emprestado por 1 ano e 8 meses com juros de 24% a.a.capitalizao Mensalmente.Qual o montante?

    ____________________________________________________________________________COMUNICAO ESCRITA

    CARTA COMERCIAL (modelo moderno)

    A carta comercial na Qualidade Total

    Uma empresa no moderna se continuar com sua "comunicao dirigida escrita" (CDE) nosmoldes antigos. As grandes empresas j possuem o "Manual de Redao", para que hajauniformidade na comunicao escrita.Para Enas Barros, "no se pode insistir na velha tecla, segundo a qual a carta comercial meroveculo de informao, simples atividade-meio, sem qualquer outra implicao no mundo dosnegcios (...) Ela faz parte integrante de todo um sistema de comunicao, com o seu emissor,com sua mensagem e com seu receptor. Est, conseqentemente, sujeita a toda a engrenagem, atodos os dispositivos, a todos os requisitos indispensveis comunicao para propagar, agrupar,propor negcios e criar imagem". A carta comercial pode ser remetida pelo correio ou telefax.

    Chappel e Read elencam alguns fatores de influncia da carta comercial:

    1. resposta imediata indica que a firma eficiente;2. se a carta for bom definida, o destinatrio se dispor a pensar que est lidando com umaorganizao metdica;3. se o leitor compreender o que est escrito, ele ser grato, fazendo seu pedido companhia doautor da carta

    A carta comercial corre dois riscos:

    1. como todo texto escrito, ele irrecorrvel, no d para harmonizar ou explicar como nacomunicao oral, pelo telefone, por exemplo;

    2. o volume de correspondncia recebida nas empresas grande, a carta pode ser mal lida, malinterpretada e motiva nova carta como resposta, ampliando a burocracia empresarial. Por isso,para os grandes negcios, clientes especiais, prefere-se a conversa por telefone.Se voc estiver com vontade de se aprofundar no assunto ou ter uma viso mais moderna dacomunicao escrita em sua empresa, recomendo a leitura do livro lanado em 1995

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    "Comunicao Dirigida e Escrita na Empresa", de Cleuza G. Gimenes Cesca, pela SummusEditorial,

    Reproduzo aqui um modelo tradicional de carta comercial com comentrios para cada item.Alguns deles constam do livro "Comunicao Dirigida e Escrita na Empresa", de Cleuza G.Gimenes Cesca, Summus Editorial:

    MODELO NOVOA carta ficaria assim:

    TIMBRERua X - Porto Alegre - caixa postal, 47 ......

    Porto Alegre, 6 de novembro de 1995. (A)

    Fernando de Barros & Cia. Ltda. (B)

    Prezados senhores (C)

    solicitao feita pelo escritrio de V.Sas., representado, em nossa cidade, pelo Sr. MarceloSilveira, informamos que seguiram, via area, dez caixas dos medicamentos pedidos.

    Comunicamos que a duplicata no. 086013 foi encaminhada ao Departamento de Cobrana.(D)

    Atenciosamente(E)

    Tiago Almeida (F)Diretor

    Estrutura da carta comerciala) local e datab) destinatrioc) vocativod) contexto ou assuntoe) despedidaf) assinatura

    Atividade

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    Elabore duas cartas comerciais, usando os seguintes dados:

    1. Ferreira & Cia. Ltda. solicita a Irmos Pires Ltda. o envio, com a mxima urgncia, de

    mercadorias, conforme relao anexa. Agradece atendimento.

    2. Silveira & Cia. comunica a Francisco Camargo a inaugurao de uma nova agncia. Convida-opara a inaugurao e coquetel. Agradece a presena.

    COMO FAZER ATA

    um documento que registra resumidamente e com clareza as ocorrncias , deliberaes,

    resolues e decises de reunies ou assemblias.

    Deve ser redigida de tal maneira que no seja possvel qualquer modificao posterior. Para evitarisso deve ser escrita:

    - sem pargrafos ou alneas (ocupando todo o espao da pgina);- sem abreviaturas de palavras ou expresses;- nmeros escritos por extenso;- sem rasuras nem emendas;- sem uso de corretivo- com verbo no tempo pretrito perfeito do indicativo;

    - com verbo de elocuo para registrar as diferentes opinies.

    Se o relator cometer um erro, deve empregar a partcula retificativa digo, como neste exemplo:Aos vinte dias do ms de maro, digo, de abril, de mil novecentos e noventa e seis...

    Quando se constatar erro ou omisso depois de lavrada a ata, usa-se em tempo: Em tempo:Onde se l maro, leia-se abril.

    Modelo de ata

    Data, horrio, local e objetivos

    Aos quatorze dias do ms de outubro de mil novecentos e noventa e seis, com incio s vintehoras, no salo de festas da Escola Estadual Duque de Caxias, sita na Avenida Tocantins,nmero duzentos e doze, Porto alegre, realizou-se uma reunio de todos os alunos da oitava srieda escola, com o objetivo de preparar as festividades de concluso do primeiro grau.

    O presidente, a secretria da reunio e as pessoas presentes

    A reunio foi presidida pelo lder da oitava srie A, Jos Lus Lousada, tendo como secretria a

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    lder da oitava srie B, Andria Passos. Contou com a participao de oitenta e dois alunos, dosprofessores conselheiros das trs turmas e da vice-diretora, Fabola Barreto.

    Relato da reunio propriamente dita.

    Inicialmente, Jos Lus Lousado solicitou vice-diretora que comunicasse as providnciasadministrativas e o andamento legal referente ao trmino do primeiro grau. Foi esclarecido que osalunos de oitava srie encerrariam o ano e fariam as recuperaes juntamente com os demaisalunos da escola, e que a direo pensava oferecer um coquetel no encerramento do ano letivopara alunos e professores da oitava srie, ocasio em que os alunos receberiam o histricoescolar. A data para isso deveria ser escolhida nesta reunio. Aps ouvir variadas sugestes eopinies, o presidente da reunio solicitou que fossem votados dois itens: a escolha da data e se aentrega dos histricos escolares teria a presena dos pais, com homenagem a algunsprofessores. Alguns alunos inscreveram-se para defender diferentes pontos de vista sobre a

    convenincia ou no de se realizar uma reunio formal no encerramento do primeiro grau. Apsdebatidas as idias apresentadas, Jos Lus Lousado encaminhou a votao, que obteve oseguinte resultado: cerimnia formal para entrega dos histricos escolares e posterior coquetel:cinqenta e sete votos favorveis e vinte e cinco contra; entrega informal com coquetel; vinte ecinco votos favorveis e cinqenta e sete contra. Em seguida, apreciadas as datas sugeridas, foiescolhido por unanimidade, o dia quinze dezembro para a realizao do evento, com incio svinte horas.

    EnceramentoNada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, que vai assinada por mim, AndriaPassos, secretria, pelo presidente da reunio, pela vice-diretora e pelos professores e alunos

    presentes.

    Atividade:Faa a ata de uma reunio a sua escolha

    COMO FAZER CIRCULAR

    Quando a empresa ou a repartio pblica precisam de passar uma informao a vriosdestinatrios, elas usam a circular. Seu texto informal e direto, dispensa-se as formalidades. reproduzida na quantidade necessria, por meio de mimegrafo, xrox, telefax ou outro meio.

    Veja como alguns estudiosos definem a circular:

    Dileta Martins e Lcia Zilberknop, no livro Portugus Instrumental, definem a circular como"meio de correspondncia pelo qual algum se diri-ge, ao mesmo tempo, a vrias reparties oupessoas. , portanto, correspondncia multidirecional...", esclarecem ainda que "na circular noconsta destinatrio, pois ela no unidirecional. O enderea-mento vai no envelope. Por outrolado, se um memorando, um ofcio ou uma carta forem dirigidos multidirecionalmente, serochamados de memorando-circular, ofcio-circular e carta-circular".

    Odacir Beltro, no livro "Correspondncia, Linguagem e Comunicao", informa que "circular

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    toda comunicao reproduzida em vias, cpias, ou exemplares de igual teor e expedidas, comodocumento, mensagem endereada simultaneamente a diversos destinatrios, para transmitiravisos, ordens ou instrues".

    O pblico da circular pode ser "interno, misto e externo, este ltimo em pequena escala,principalmente quando a circular transformada em mala direta". (Comunicao Dirigida Escritana Empresa, Cleuza G. Gimenes Cesca)

    Modelo

    Indstria Gimenes S.A.Campinas - Jundia - Curitiba - Araatuba

    Circular n 36/95

    Prezados funcionrios

    Convidamos a todos e seus familiares para nossa "Festa Junina", no dia 30 prximo, a partir das17h na Chcara So Jos.

    O transporte at o local ser feito pelos nibus que servem a empresa, cujo horrio de sada seroportunamente divulgado.

    Para os que preferirem conduo particular, encontra-se disposio, nesta gerncia, roteiro de

    percurso.

    Compaream e participem das inmeras atraes.

    Araatuba, 15 de junho de 1996.

    Gerncia de Relaes Pblicas

    Atividade

    Faa uma circular informando que haver um treinamento na prxima segunda-feira.

    COMO FAZER OFCIO quase que exclusivamente utilizado no servio pblico, na comunicao entre chefias e com opblico externo. Na empresa privada s utilizado quando dirigido ao servio pblico. Seucontedo formal, sem os exageros do passado, quando se utilizavam mais linhas para aintroduo e para o fecho do que propriamente para o contedo. Como, geralmente, dirigido aautoridade, necessrio observar o tratamento que cada cargo exige.

    O ofcio est para a empresa pblica como a carta comercial e o memorando esto para a

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    empresa privada. , portanto, um instrumento de Relaes Pblicas, como a carta comercial.

    Beltro afirma que as entidades civis, comerciais e religiosas no expedem ofcio. Parece-nos que

    ele est considerando a possibilidade dessas instituies terem que se dirigir ao servio pblico;pois, se isso ocorrer, necessariamente tero que elaborar uma correspondncia chamada ofcio.

    Para Enas de Barros, embora ofcio, em geral, seja quase sempre exclusivo da correspondnciaemitida pelos rgos pblicos estatais (ministrios, departamentos, servios, autarquias,prefeituras), muitas empresas privadas se tm valido desse documento, principalmente em suasrelaes com alqueles rgos, subordinando-se, tambm, forma estabelecida oficialmente paratal espcie de correspondncia.

    Para o prof. Raphael Pugliese, ofcio a correspondncia de carter oficial, equivalente carta. dirigido por um funcionrio a outro, da mesma ou de outra categoria, bem como por uma

    repartio a uma pessoa ou instituio particular, ou , ainda, por instituio particular ou pessoa auma repartio pblica.

    O Manual de Redao, da Presidncia da Repblica, recentemente elaborado, apresenta o ofciocom algumas inovaes. Esse novo modelo para ser aplicado em todo o servio pblico federalbrasileiro, poder todavia servir de parmetro para a empresa privada. Segundo esse manual, asformas vocativas foram modificadas, assim ficando:

    Para os chefes de Poder usa-se Excelentssimo Senhor, seguido do respectivo cargo, porexemplo:

    - Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica.- Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional.- Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    As demais autoridades sero tratadas pelo vocativo Senhor, seguido do respectivo cargo, como:

    - Senhor Senador.- Senhor Juiz.- Senhor Ministro.- Senhor Governador.

    No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades trata das por VossaExcelncia ter a seguinte forma:

    - Excelentssimo SenhorFulano de TalMinistro da Justia70.064 - Braslia/DF

    - Excelentssimo SenhorFulano de Tal

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    Senador Federal70.160 - Braslia/DF

    - Excelentssimo SenhorFulano de TalJuiz de Direito da 10 Vara CivilRua X, n 1401010 - So Paulo/SP

    Outra alterao que eliminou parte do formalismo do ofcio foi a excluso do uso do tratamentoDD. ( dignssimo) e M.D. (mui dignssimo) s autoridades, curiosamente sob a alegao de que adignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria suarepetida evocao.Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares, sendo o vocativo

    adequado: Senhor (cargo).

    O endereamento a ser colocado no final do texto do ofcio ser assim:

    Para chefes do poder e demais autoridades:

    Excelentssimo SenhorFulano de TalPresidente do Congresso NacionalBraslia/DF

    Excelentssimo SenhorFulano de TalSecretrio Geral da PresidnciaBraslia/DF

    Para aquelas autoridades cuja forma de tratamento empregada apenas Vossa Senhoria,elimina-se o Ilustrssimo Senhor, ficando:

    Ao SenhorFulano de TalCargo

    Guararapes/SP

    Em vez de:

    Ilmo. Sr.Fulano de TalCargoSo Paulo/SP

    necessrio sempre observar as formas de tratamento que cada cargo requer, c como a forma

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    vocativa. Exemplos peculiares so as utilizadas para juzes, reitores, bispos. A empresa privadaque procura formas de tornar sempre mais gil sua correspondncia j adotou o sistema bloco-compacto para a esttica tambm do ofcio, que comprovadamente reduz o tempo da sua

    elaborao.

    So pblicos dessa comunicao dirigida escrita o interno, externo e misto para a empresapblica. Para a empresa privada, somente o pblico externo atingido com este tipo decomunicao.

    Modelo

    Indstria Gimenes S/A.Campinas - Jundia - Curitiba - Videira - Presidente Prudente

    Campinas, 17 de novembro de 1996.Of. n 15/96

    Senhor Prefeito

    Dentro da programao de comemorao do aniversrio de nossa empresa, estaremosinaugurando, no prximo dia 7 de junho, s 17h, a Creche Criana Sadia, localizada na rua

    Emlio Rios, 245; reivindicao antiga de nossos funcionrios, que agora concretizada.Gostaramos de contar com a presena de V.Ex para descerrar a placa e falar aos participantessobre a importncia da criao de creches nas empresas, pois sabemos que essa , tambm,uma das prioridades de seu governo.

    Atenciosamente

    Diretoria Geral(assinatura)

    Excelentssimo SenhorPaulo Soares Martins DiasPrefeito Municipal de Campinas

    AtividadeRedija ofcio dirigido ao Prefeito de sua cidade, convidando-o para inaugurao das novasdependncias de sua escola...

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    COMO FAZER REQUERIMENTO (com modelo) um documento no qual o interessado, depois de se identificar e se qualificar, faz sua solicitao autoridade competente. S usado ao se dirigir ao servio pblico.

    Possui caractersticas prprias, como: aps o vocativo, deixam-se aproximadamente dez linhas ouespaos e o corpo, espao destinado ao despacho da autoridade competente, finalizando compedido de deferimento solicitao, data, aps exposio." (Cleuza G. Gimenes Cesca, inComunicaco Dirigida na Empresa.)

    H tericos, como Teobaldo de Andrade, que defendem a dispensa do pedido de deferimento,argumentam que ningum faz uma solicitao para pedir indeferimento: "Nestes termos, pededeferimento" ou "N. termos, p. deferimento" ou "N.T./P.D./ ou "N.T./A.D."

    O requerimento um instrumento do cidado, nele se faz a solicitao de um direito que a

    pessoa, grupo de pessoas ou empresa considera t-lo. No h necessidade de ser datilografado,pode ser manuscrito.

    O famoso abaixo-assinado, muito usado pelo povo e por organismos populares, umrequerimento de carter coletivo. Como nele vo muitas assinaturas, o espaamento entre aspartes do requerimento pode ser menor. Mas, cuidado! No assine nada em branco, exija que otexto do abaixo assinado esteja expresso na folha em que voc for colocar sua assinatura.

    Antigamente ele era feito em papel almao (com ou sem pauta), sua redao era uma iniciativa dorequerente, por isso o cidado semiletrado pagava uma taxa a um escritrio para redigi-lo. Hoje,com o programa de desburocratizao, as reparties fornecem modelos e at formulrios a

    serem preenchidos.

    Modelo 1:

    Exmo. Sr. Secretrio de Esportes da Prefeitura Municipal de Campinas.

    (10 espaos)

    Indstria ABC, localizada na rua Accia n 500, Bairro So Joo, nesta cidade, inscrita no C.G.C.48.784.943/0001-08 e Inscrio Estadual n 244.152.262, vem requerer a V.Exa. a cesso doCentro Esportivo do Jardim Santo Antnio para a realizao do 1 Campeonato Esportivo Interno

    de seus funcionrios, nos dias 16 e 17 de maro prximo, das 8 s 18 horas, em virtude de nopossuir espao fsico adequado.

    (3 espaos)

    Nestes termos,pede deferimento.*

    (3 espaos)

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    Campinas, 13 de fevereiro de 2000.

    (3 espaos)

    Assinatura

    * "Nestes termos, pede deferimento" pode ser eliminado.

    Modelo 2Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Araatuba

    (10 espaos)

    Ns, abaixo-assinados, moradores do Conjunto Habitacional Hilda Mandarino, vimos requerer deV.Exa. o asfaltamento das ruas do conjunto habitacional com urgncia, pois em dias secos apoeira invade as casas, prejudicando a sade das pessoas, e em dias chuvosos, suas viaspblicas ficam intransitveis, at para os nibus da TUA.

    (2 espaos)

    Nestes termos,pedimos deferimento.*

    Araatuba, 7 de maro de 2000

    (2 espaos)

    Assinatura:Endereo:

    Assinatura:Endereo:(sucessivamente)

    * "Nestes termos, pedimos deferimento" pode ser eliminado.

    AtividadeFaa um requerimento dirigido ao prefeito de sua cidade solicitando reviso em seu carn deIPTU, pois voc no concorda com os critrios estabelecidos.

    MEMORANDOO memorando uma comunicao escrita de consumo interno, somente para funcionrios eoperrios. No to formal quanto a carta comercial ou ofcio, por isso dispensa tratamentos de"prezado senhor" e fechos como "atenciosamente", mas tambm no pode ser to informal aponto de ser mandados por eles abraos e beijos. " um modo de comunicar polticas, decises e

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    instrues. Na atualidade, quando h uma rede de lojas ou reparties pblicas, o memorando passado como fac-smile (fax). Difere da carta comercial e do ofcio por ter circulao limitada aombito da empresa, enquanto que a carta e o ofcio destinam a interesses externos, a clientes,

    consulentes, representantes, fornecedores, autoridades.

    Observaes:

    a) Tratar um s assunto em cada memorando.

    b) A empresa ou repartio poder ter um impresso prprio para memorando, com diagramaoadequada, logotipo.

    TELEGRAMA

    O "Manual de Redao" da Presidncia da Repblica, que um norteador da correspondnciaoficial no Brasil, publicado na poca de Itamar Franco, define como telegrama toda comunicaooficial expedida por meio de telegrafia, telex. As agncias dos Correios possuem impressosprprios para telegrama.

    Acredito que o telegrama seja um instrumento de comunicao em extino diante dademocratizao da telefonia, pois o telgrafo e o telex esto ficando obsoletos. Atualmente osCorreios atendem seus clientes de telegramas por telefone; e ainda mais, programam a emisso

    dos telegramas a seus clientes.

    Exemplo: aniversrio de um amigo ou parente na prxima sexta-feira. mais chique e cmodopassar um telegrama. Pega-se o telefone, liga-se hoje (tera-feira) agncia central dos Correios,dita-se o texto e pede-se ao funcionrio que a entrega deve ser feita na sexta-feira de manh.Assim, no se corre o risco de esquecer a data do aniversrio da pessoa querida.

    Se o cliente quiser, recebe em casa a cpia do telegrama remetido (ou a ser remetido). A nicacoisa amarga deste procedimento receber o custo do telegrama na conta mensal do telefone.

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    No to simples redigir um telegrama, porque sua linguagem possui caractersticas prprias. Aomisso das palavras desnecessrias (adjuntos adnominais e adverbiais) no tem apenas afinalidade de reduzir seu custo, tambm uma questo de competncia.

    Jos Roberto Whitaker Penteado, em seu livro "Relaes Pblicas nas Empresas Moder-nas",afirma que o telegrama um veculo emocional, sempre provoca um choque em quem o recebe.

    Odacir Beltro sugere abreviaes e neologismos na linguagem telegrfica, como: ATEH (paraat), IMPAGO (no pago), VOSSENHORIA (para Vossa Senhoria) AVBRASIL (para Av. Brasil),GAMALIMA (para Gama Lima), LAN (para l), SDS (para saudaes).

    Alm disso recomenda usar COMPRARA e no HAVIA COMPRADO; fazer uso de endereotelegrfico (em caso de empresa), suprimir ou reduzir expresses de cortesias, evitar rasuras, nodividir palavras em fim de linha, escrever em letras maisculas, deixando dois espaos entre cada

    palavra, suprimir hfen (ESCREVANOS no lugar de ESCREVA-NOS), dispensar acentos grficos,omitir palavras desnecessrias, colocar nmeros em algarismos arbicos (15000 ou QUINZE MIL),escrever datas de forma contnua (120396).

    "Existem, tambm, outras formas convencionais em pontuao, tais como: VG - vrgula; PT -ponto final; PTVG - ponto e vrgula; BIPT - dois pontos; INT - interrogao; EXC - exclamao;ABRASPAS - abrir aspas; FECHASPAS - fechar aspas". (Comunicao Dirigida Escrita naEmpresa, Cleuza G. Gimenes Cesca, Summus Editorial)______________________________________________________________________________

    COMUNICAO ORAL

    Funes da linguagem, elementos da comunicao:Emissor - emite, codifica a mensagemReceptor - recebe, decodifica a mensagemMensagem - contedo transmitido pelo emissorCdigo - conjunto de signos usado na transmisso e recepo da mensagemReferente - contexto relacionado a emissor e receptorCanal - meio pelo qual circula a mensagem

    Funes da linguagem:Funo emotiva (ou expressiva)

    centralizada no emissor, revelando sua opinio, sua emoo. Nela prevalece a 1 pessoa dosingular, interjeies e exclamaes. a linguagem das biografias, memrias, poesias lricas ecartas de amor.

    Funo referencial (ou denotativa)Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informaes da realidade. Objetiva,direta, denotativa, prevalecendo a 3 pessoa do singular. Linguagem usada nas notcias de jornale livros cientficos.

    Funo apelativa (ou conativa)

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    Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como oemissor se dirige ao receptor, comum o uso de tu e voc, ou o nome da pessoa, alm dosvocativos e imperativo. usada nos discursos, sermes e propagandas que se dirigem diretamente

    ao consumidor.

    Funo fticaCentralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou no o contato com o receptor, ou testar aeficincia do canal. linguagem das falas telefnicas, saudaes e similares.

    Funo poticaCentralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva,sugestiva, conotativa, ela metafrica. Valorizam-se as palavras,suas combinaes. alinguagem figurada apresentada em obras literrias, letras de msica, em algumas propagandasetc.

    Funo metalingsticacentralizada no cdigo, usando a linguagem para falar dela mesma.a poesia que fala da poesia, da sua funo e do poeta, um texto que comenta outro texto.principalmente os dicionrios so repositrios de metalinguagem.

    Os elementos da comunicaoRepertrio

    Rede de referncias; valores;cultura;conhecimento: histrico, geogrfico, cientfico e profissional ;referentes emocionais e lgicos presentes em cada indivduo.

    Rudo

    Tudo aquilo que afeta, em graus diversos, a transmisso da mensagem. o rudo pode ser deordem sonora ou visual. O rudo pode ser proveniente: do canal, do emissor, do receptor, damensagem ou do cdigo.

    RedundnciaPara combater o rudo utiliza-se o mecanismo da redundncia. consiste na reiteraode determinadas frases, explicaes ou esclarecimentos adicionais. A redundncia no seconfunde com repetio. ela necessria clareza, compreenso e assimilao da mensagem.

    ComunicaoConsideraes gerais

    Paracomunicao ou paralinguagem a mensagem inconsciente que passada com a mensagem consciente (manifestaessomticas involuntrias)

    Comunicao transculturalCada cultura possui seus cdigos de comunicao.a transcodificao da mensagem dificultada pela diferena de cdigos culturais.ex: no oriente luto = cor branca

    no ocidente luto = cor preta

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    Meta comunicao a comunicao sobre a prpria comunicao.

    O emissor informa ao receptor como que ele deseja que a mensagem seja interpretada.

    ex: Maneira de intervir no dilogo:no me leve a mal, mas o que eu quero lhe dizer ....

    mensagem canal

    i mensagem visuais: imagens ( mensagens icnicas desenhos, fotografias )smbolos (mensagens simblicas

    a escrita ortogrfica)ii mensagens sonoras : msicas, sons diversos ( buzinas, apitos, gritos...)iii- mensagens tcteis: presses, temperatura (quente/frio), choques, trepidaes...

    iv- mensagens olfativas : essncias aromticas, perfumes e odores em geral...v mensagens gustativas : sabores ( salgado, doce, apimentado )

    mensagem

    codificao ocorre quando o emissor lana mo do cdigo para elaborara mensagem.decodificao ocorre quando o receptor recebe e interpreta a mensagemrecodificao ocorre quando a mensagem recebe uma nova forma, na mesma substnciaou numa substncia diferente

    ex: comunicao via modem, telefone ou fax (mesma substncia) transformao de um texto em foto (substncia diferentes) transformao de um romance em filme (substncia diferentes)

    Fases do processo de comunicao

    pulsao vitaldecodificao e interpretao

    interaoincorporao

    seleo e codificao reao

    fases do processo de comunicao pulsao vitaldinmica interna das pessoas pensamentos, sentimentos, novas sensaes, percepo,desejos e necessidades (fsicas, emocionais, racionais e comerciais).

    interaopara manter o equilbrio dinmico, o indivduo tem de se adaptar ao meio fsico-social;acomodando-se a ele ou modificando-o

    seleo e codificao

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    o emissor escolhe elementos do prprio repertrio (experincias, sentimentose valores que deseja compartilhar) e processa a codificao valendo-sede um cdigo verbal ou no verbal.

    Atividade 1

    Faa uma entrevista em dupla, observando o contexto, a ao e os resultados.

    a) Criatividade:1) Conte uma situao, no ltimo trabalho, que usou uma idia sua para resolver um problema.b) Iniciativa1) O que voc tem feito para se manter no mercado de trabalho?c) Flexibilidade1) Como voc reagiu quando props uma idia para resolver um problema e esta no foi aceita?

    d) Desenvolvimento de terceiros1) Quando voc adquiriu um novo conhecimento ou uma nova informao, qual sua atitude?e) Foco no resultado1) Que metas voc tinha no ltimo trabalho e como fazia para atingi-las?f) Comunicao1) Conte uma situao que voc passou e cujo desfecho dependeu da sua opinio?g) Cooperao1) Voc participa ou j participou de grupos de voluntrios?h) Habilidade de relacionamento interpessoal1) Conte uma situao em que voc tinha que lidar com pessoas que no tinha afinidade (nogostava) mas conseguiu lidar com a situao.

    Atividade 2

    Se expresse com mmica as palavras que o professor ir passar. Em dupla______________________________________________________________________________

    BUROCRACIADevido ao elevado grau de complexidade atingido pelas sociedades, elevou-se tambm aquantidade de informaes e atividades necessrias para a direo ou mesmo manuteno deuma organizao, seja ela uma escola, uma empresa ou um rgo pblico qualquer. Foi precisoento criar um arranjo que pudesse processar e armazenar aquelas informaes e que,distribuindo tarefas e funes entre diversas pessoas, ordenasse o seu funcionamento interno. Seantes o patro conhecia todos os seus empregados e clientes, o crescimento de sua empresaimpe a ele obstculos que incapaz de superar sozinho. No mais possvel para ele controlaro horrio de entrada e sada dos funcionrios ao mesmo tempo em que procura o melhorfornecedor de matria-prima e desenvolve a nova campanha de publicidade para seu produto.Para dar conta dessas novas questes, formada uma equipe de apoio que, trabalhando emconjunto, ter condies de administr-las, criando os recursos que a liderana precisa paradecidir os rumos da instituio. Em outras palavras, estabelece-se um aparelho coordenador deatividades e informaes a servio dos detentores do poder naquela organizao. A este aparelhodamos o nome de burocracia, que nada mais que um instrumento para controlar e ordenar umagrande quantidade de dados em prol de uma finalidade qualquer previamente definida.

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    Todas as grandes organizaes apresentam formas de burocracia: os bancos, as grandesempresas e, principalmente, o Estado. As burocracias podem seguir diferentes modelos e realizardiferentes funes, mas sempre aparecero onde for grande o volume de informaes que

    precisam ser consideradas e onde houver necessidade de coordenar mltiplas atividades.Certamente, a burocracia uma das formas mais elaboradas de organizao humana. A princpiopode ser entendida como um sistema, no qual encontramos partes ou sesses interligadas, cadauma com uma funo especfica relacionada ao conjunto. Mas diferente de um sistema qualquer,esta organizao fundamenta sua ordem interna de acordo com critrios tcnicos, privilegiando aeficincia e a qualidade: o modelo de administrao da sociedade moderna, adotadopraticamente em toda sorte de organizao, tanto pblicas quanto particulares. Outra de suasprincipais caractersticas a utilizao de padres universais para todas as suas aes, internasou externas. A admisso de novos membros, a promoo de outros mais antigos, o tratamentocom a populao sua volta, todos estes processos obedecem a um conjunto de regras definidassegundo mtodos racionais de avaliao e, portanto, invariveis de uma pessoas para a outra.

    No interessa a origem ou a influncia do candidato, funcionrio ou cliente: o tratamentodispensado a eles obedecer critrios homogneos.A existncia dessas regras tambm apontada como um dos principais problemas dasorganizaes burocrticas. Como muitas pessoas desconhecem as normas de seufuncionamento, acabam no conseguindo ser satisfatoriamente atendidos pelos burocratas ecriam muitas vezes dificuldades para ambos os lados. Desta situao podemos concluir que hum certo poder nas mos dos burocratas, uma vez que eles, ao estarem familiarizados comaqueles procedimentos, podem facilitar ou dificultar o atendimento a pessoas estranhas a eles deacordo com sua prpria vontade.Desta forma, a exigncia da avaliao por critrios homogneos tambm necessria no interiorda prpria burocracia para manter a uniformidade e a qualidade de seus servios. Para a

    admisso de novos membros, esses critrios so na maioria das vezes fundamentados emconhecimentos anteriores (educao formal e experincia) para sua manuteno e promoo emeficincia e produtividade. Estas avaliaes internas so imprescindveis para evitar que ocorramfavorecimentos ou atrasos dentro da organizao, sendo algumas vezes estudados sob umaforma de controle sobre seus membros

    Atividade

    Explique como implantar um sistema burocrtico para as empresas abaixo:

    a) escolab) Industria de sapatosc) Empresa de vigilnciad) Supermercadoe) Fbrica de xampu

    ______________________________________________________________________________

    TRIBUTOS

    Tributao:s pode ser desenvolvida pelo Estado, representada pelas pessoas polticas (Unio,Est. Municpio. E DF).

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    Tributo: uma obrigao ex legeem moeda, que no se constitui sano por ato ilcito e temcomo sujeito ativo, normalmente uma pessoa poltica e, por sujeito passivo, qualquer pessoaapontada na lei da entidade tributante.

    Parafiscalidade quando terceira pessoa, diversa da que criou o tributo, venha arrecad-lo,desde que tenha obtido autorizao legal para isso. a delegao de capacidade tributria ativaque a pessoa poltica, por meio de lei, faz a terceira pessoa, a qual, por vontade desta mesma lei,passa a dispor do produto arrecadado. Ex.: INSS. A parafiscalidade pode favorecer pessoas

    jurdicas de direito pblico e de direito privado perseguidoras de finalidades pblicas (ex.: SESI,SESC, SENAC, Sindicados) - so chamadas de entes paraestataisTaxas: o tipo de tributo que tem por hiptese de incidncia uma atuao estatal diretamentereferida ao contribuinte. art. 145, II.A atuao estatal pode consistir em um: servio pblico = taxa de servio ou um ato de polcia =taxa de polcia. O servio pblico e ato de polcia podem ser gratuitos mas, se forem cobradosdeve ser por taxa.

    taxa de servio: tem por HI um servio pblico especfico e divisvel.Servio pblico a prestao de utilidade material usufruvel individualmente sob regime de direitopblico.Temos duas modalidades:I) gerais (alcanam a comunidade como um todo, no se refere diretamente a ningum, a ttulouniversal, uti universi ex. iluminao pblica, segurana pblica, servio diplomtico, bombeiroetc.) e os II) especficos (alcanam pessoas individualmente consideradas, refere-se diretamente aalgum, uti singuli, dotados de divisibilidade, ex. iluminao domiciliar, gua potvel, telefone etc).

    DAM: Documento de Arrecadao Municipal.DAE: Documento de Arrecadao Estadual.DARF: Documento de Arrecadao da Receita federal. Para tributos federais.

    Atividade

    Painel em 2 grupos:

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    O primeiro grupo dever montar um boneco, usando folhas de jornal, mas trabalhando em equipe.Para isso, dever trabalhar em um canto da sala onde no possam ser visualizados pelas pessoasque no participam dos grupos.

    O segundo grupo dever montar o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo dever confeccionaruma parte do boneco, onde no podero dizer para ningum que parte a sua e nem mostrar(para que isto ocorra recomendado que sentem longe um dos outros). O Boneco deve serconfeccionado na seguinte ordem:1 pessoa: cabea.2 pessoa: orelha direita.3 pessoa: orelha esquerda.4 pessoa: pescoo.5 pessoa: corpo (tronco).6 pessoa: brao direito.

    7 pessoa: brao esquerdo.8 pessoa: mo direita.9 pessoa: mo esquerda.10 pessoa: perna direita.11 pessoa: perna esquerda.12 pessoa: p direito.13 pessoa: p esquerdo.______________________________________________________________________________

    OSM

    1. Objetivos: Alvo ou situao que se pretende atingir. O que se quer alcanar. Onde sedeseja chegar.

    2. Metas: Detalhamento dos objetivos. Partes do objetivo. Amplitude mais limitada que sepretende alcanar.

    3. Ao: Atuao concreta sobre a realidade que se quer transformar.

    Aes bsicas (Operacionais)

    Aes Estratgicas

    4. Diretrizes: Orientaes gerais para o desenvolvimento das aes. Caminhos a serem

    percorridos: -Como fazer, -Como agir ou atuar.

    5. Estratgia: Conjunto coerente e articulado de aes e iniciativas para a realizao dosobjetivos. Desenvolvimento de conceitos, idias e uso de condies favorveis para oalcance de objetivos. Aplicaes de meios disponveis. A estratgia pode ser global ousetorial, ambas mantendo coerncia e convergncia frente aos objetivos propostos.

    6. Indicadores: Informaes quantitativas e qualitativas que possibilitam a avaliao dasmetas e do desempenho estabelecidos.

    7. Instrumentos: Meios utilizados para alcanar e viabilizar os objetivos. Estes so de vriasnaturezas, como: institucionais, fiscais, financeiros organizacionais, etc...

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    8. Polticas: Conjunto de aes, definido a partir do estabelecimento de critrios, princpios,parmetros e condicionantes, que expressa orientao bsica para o universo dasociedade, objeto de planejamento, norteando as aes dos diferentes atores envolvidos no

    processo.

    Atividade

    1) escolha uma das situaes do slide e encontre uma soluo criativa

    ______________________________________________________________________________

    MARKETING

    O que marketing?A definio de dicionrio para marketing : "a oferta de mercadorias ou servios de modo aatender s necessidades dos consumidores". Em outras palavras, marketing compreende

    descobrir os desejos do cliente, fazendo com que os produtos de uma empresa atendam a essasexigncias.O marketing bem-sucedido significa ter o produto certo disponvel no lugar e no momento certos eassegurando que o cliente tenha conscincia disso.

    O que um objetivo de marketing?Os objetivos so o que queremos alcanar; as estratgias so a maneira como chegaremos l.Um objetivo de marketing preocupa-se com o equilbrio entre os produtos e seus mercados: ele serelaciona a quais produtos queremos vender em quais mercados. Os objetivos de marketingdevem ser definveis e quantificveis de modo que haja um objetivo a ser alcanado.

    O que uma estratgia de marketing?As estratgias de marketing so os meios pelos quais os objetivos de marketing seroalcanados. As estratgias so os mtodos em geral escolhidos para atingir determinadosobjetivos e designam os meios para que se alcancem esses objetivos dentro de uma escala detempo definida.

    O que planejamento de marketing?A expresso "planejamento de marketing" usada para definir os mtodos de aplicao dosrecursos de marketing para alcanar os objetivos. usado para segmentar mercados, identificar aposio no mercado, prever a dimenso do mercado e planejar uma participao vivel nomercado dentro de cada um de seus segmentos. O planejamento de marketing ir: fazer melhor

    uso dos recursos da empresa para identificar oportunidades de marketing; encorajar o esprito deequipe e identidade da empresa; ajudar a empresa a prosseguir na realizao de suas metas.

    Planos de AoUma vez escolhidas as estratgias e tticas gerais para alcanar seus objetivos de marketing, preciso converter essas estratgias em programas ou planos de ao que iro capacit-lo a darinstrues claras a seu pessoal.Cada plano de ao deve incluir:

    Posio atual: onde voc se encontra no momento;

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    muitas pessoas esse um eterno ponto fraco.Entre as estratgias que voc pode adotar paramanter e melhorar a concentrao destacam-se:- Programar momentos adequados para as atividades que requeiram um alto nvel de

    concentrao.- Reconhecer que h determinados momentos do dia em que seu nvel de concentrao maior.- Assegurar que seu ambiente seja favorvel concentrao. Ele deve ser o mximo possvelisento de distraes e interrupes.- Fazer intervalos curtos e freqntes para evitar a fadiga. No se deixe distrair por outra atividadedurante os intervalos e seja rgido quanto ao seu horrio e durao.- Estabelea metas definidas para si mesmo em cada sesso de trabalho.Comunique-se bem por e-mailO e-mail uma das aplicaes mais simples de usar no computador. imediato, informal e fcilde arquivar ou descartar. Aproveite a independncia de tempo do e-mail. S porque se trata deum meio de comunicao instantneo no quer dizer que voc tenha de lidar com ele

    imediatamente. No divulgue seu endereo de e-mail desnecessariamente. Isso ir atrair acorrespondncia intil. Crie pastas convenientemente indexadas para armazenar todas asmensagens recebidas que deseje arquivar, de modo que possa encontr-las com facilidadedepois.Relate sobre os persistentes emissrios de mensagens inteis ao seu provedor de servio, ou useum filtro de mensagens disponvel em alguns softwares.HUMORVoc vai a uma festa e v uma garota atraente do outro lado da sala. Voc chega pra ela e diz:"Oi, sou muito bom de cama. Est interessada?"Isso Marketing Direto.

    Voc vai a uma festa e v uma garota atraente do outro lado da sala. Voc d um toque em seuamigo. Ele chega pra ela e diz: "Oi, meu amigo ali muito bom de cama. Est interessada?"Isso Propaganda.

    Voc vai a uma festa e v uma garota atraente do outro lado da sala. De alguma maneira vocdescobre o telefone dela. Voc telefona, bate um papinho e diz: "Oi, sou muito bom de cama. Estinteressada?"Isso Telemarketing.

    Voc vai a uma festa e v uma garota atraente do outro lado da sala. Voc chega perto dela com

    a melhor roupa, usa o melhor perfume, d o melhor sorriso e comea a conversar. supereducado, anda com charme, abre a porta para ela.Depois olha para ela e diz: "Sou muito bom de cama tambm. Est interessada?"Isso Campanha de Marketing.

    Voc vai a uma festa e v uma garota atraente do outro lado da sala. Voc a reconhece, vai atela, refresca a memria e a faz rir. Ento diz:"Continuo bom de cama. Est interessada?"Isso Manuteno de Clientes.

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    Voc vai a uma festa e v uma garota atraente do outro lado da sala. ELA VEM AT VOC e diz:Oi, ouvi dizer que voc muito bom de cama. Est interessado?"

    Isso, meu caro(a), o poder da MARCA

    1) Para que serve a pesquisa de mercado?2) Qual a importncia do Banco de Dados de Marketing. Exemplifique.3) Elaborar, de maneira simplificada, um Planejamento de Marketing.4) Desenvolver um MIX de marketing para um Sex Shop.5) O que vem a ser os 4Ps do marketing? Explique quais so e d uma breve definio de cadaum deles.6) Como manter o cliente satisfeito atravs do atendimento?7) D 3 exemplos de marketing especfico, como o marketing hospitalar. D uma breve definiodeles

    8) O que vantagem competitiva?9) O que previso de vendas?10) O que so clientes internos e externos?11) Defina venda casada.12) Faa um planejamento de marketing para uma empresa de sua preferncia.13) Como voc definiria marketing?14) Qual a importncia de se comunicar bem?15) Desenhe um folheto explicativo para ser distribudo na rua falando de um determinado produtode sua preferncia.16)O cliente est sempre certo. Est correta esta afirmao?______________________________________________________________________________

    PRODUO

    Gesto da Cadeia de Suprimentos

    a SCM o gerenciamento de uma rede de organizaes que esto envolvidas atravs de ligaesna cadeia de suprimentos, em diferentes processos e atividades que produzem valor na forma deprodutos e servios nas mos dos consumidores finais.), o objetivo da SCM maximizar asinergias entre todas as partes da cadeia de suprimentos com o propsito de servir o consumidorfinal mais efetivamente, seja reduzindo custo ou acrescentando valor. A reduo de custo podeser obtida atravs de custos reduzidos de transao, manufatura focada provendo economias deescala, reduzida variabilidade da demanda e baixos custos de transporte e de inventrio. O valor

    pode ser adicionado atravs da criao de bens e servios customizados, solues integradas oudesenvolvendo competncias distintas atravs de toda a cadeia de suprimentos.Histrias de sucesso na SCM incluem os seguintes tipos de melhoria:

    reestruturao e consolidao do nmero de fornecedores e clientes, implicando suareduo e aprofundamento das relaes com o conjunto de empresas com as quaisrealmente se deseja desenvolver relacionamentos colaborativos. Como resultados, areduo de custos de transao, em virtude do menor nmero de fornecedores, e oaumento das vendas por cliente e fornecedor em virtude da consolidao da base defornecedores e clientes;

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    melhoramento dos fluxos de informao atravs do uso de EDI (Electronic DataInterchange) ou Internet, o qual gera economias em termos de coordenao, comunicaoe tomada de decises; a diviso de informaes e integrao da infra-estrutura com

    clientes e fornecedores, propiciando entregas just-in-time e reduo dos nveis deestoques;

    representantes de tempo integral nos fornecedores/clientes (in plant representatives), podemelhorar o balanceamento entre as necessidades dos mesmos e a capacidade produtivado fornecedor;

    participao dos fornecedores desde as primeiras fases de desenvolvimento de produto,reduzindo assim o tempo de lanamento do produto no mercado e obtendo soluesinovativas, em termos de custos de concepo e desenvolvimento e resoluo conjunta deproblemas (Early Supplier Involvement - ESI);

    reduo dos custos logsticos de transporte e armazenamento, obtido atravs de menospontos de coleta, rotas mais curtas, crescente proximidade dos fornecedores e a seleode um operador logstico eficiente para administr-la e a concepo de produtos quefacilitem o desempenho da logstica da cadeia produtiva;

    melhorias nos lead-times, como resultado de um mapeamento coletivo dos processos eanlise das atividades, e tendo como o maior fator a eliminao de passos que noagregam valor e a acelerao do tempo nos passos que agregam valor.

    Segundo Vollmann & Cordon (1996), a viso tradicional de competio baseada em unidades denegcio competindo pelo mesmo mercado. Todavia, a integrao virtual atravs da cadeia desuprimentos escurece as usuais distines para as fronteiras das unidades de negcio. Estacombinao da aliana entre fornecedores e consumidores, levanta a questo de quais entidadesesto competindo contra outras. Isto traz uma nova viso, medida em que considera que acompetio no ocorre apenas nas unidades de negcios, como no modelo de Porter (1980). ParaVollmann & Cordon (1996), a competio, no contexto da SCM, ocorre entre cadeias produtivas,ou seja, entre virtuais unidades de negcios. Uma virtual unidade de negcios pode ser definida como sendo um conjunto de unidades produtivas que integram uma cadeia de suprimentos. Onovo paradigma competitivo que as cadeias de suprimentos competem entre s e o sucesso dequalquer companhia depender de quo bem esta administra suas relaes na cadeia desuprimentos. A cadeia de suprimentos prove muito dos benefcios da integrao vertical sem oaumento de tamanho associado em termos de custo e perda de flexibilidade, assim criandobarreiras significativas competio (Pires, 1998).Dessa forma, empresas interessadas na melhoria da SCM tm executado um processo dereestruturao e consolidao de suas bases de fornecedores. Em outras palavras, elas estoselecionando melhor (reduzindo) e aprofundando suas relaes de aliana com um conjuntoseleto de fornecedores e clientes de servios e produtos.Quando uma empresa decide comprar produtos ou servios de um fornecedor, estautomaticamente tomando uma deciso de no fabricar ou produzir ela mesma estes produtos ouservios. No uma deciso fcil, visto que a empresa pode algumas vezes ser capaz de produzircomponentes ou servios a um custo menor ou qualidade superior do que seus fornecedores. Emoutros casos, no entanto, os fornecedores externos podem se especializar na produo dedeterminados componentes ou servios e produzi-los com melhor qualidade ou custos menores.Essa deciso denomina-se, deciso de outsourcing/insourcing. O objetivo liberar recursos comopatrimnio, infra-estrutura, pessoas e competncias para outras atividades que gerem maior

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    retorno. Admite-se assim que a empresa concentre esses recursos sobre atividades as quaisdemandem clara vantagem competitiva. Por competncia, entende-se que so as formas desintetizar o que a unidade empresarial capaz de fazer. Outsourcing tambm uma deciso

    estratgica, visto que inclui entre os critrios para a escolha de parceiros desde consideraessobre a tecnologia empregada pelo fornecedor e suas tendncias, do que simplesmente otamanho deste.

    Atividade:Filme didtico______________________________________________________________________________

    QUALIDADE

    O conceito de Gerenciamento da Qualidade Total, tambm conhecido como TQM Total QualityManagement, surgiu logo aps a 2a Guerra Mundial, para atender demanda das Foras

    Armadas Norte Americanas por produtos e servios de qualidade assegurada.

    Ao longo do tempo, o conceito foi atualizado e aperfeioado para atender s necessidades dasempresas, submetidas presso de mercados em permanente mutao e exigncias cada vezmaiores por parte dos clientes consumidores.

    comum que a maioria das pessoas associe a Qualidade Total como uma das aes realizadasdurante o processo de certificao ISO (srie 9000 ou 14000), mas isto no necessariamenteverdade. Os dois modelos de gesto possuem muito em comum, mas ao mesmo tempo guardamdiferenas significativas, porque possuem conceitos e metodologias muito diferentes.

    A certificao ISO focada na qualidade oferecida, isto , na qualidade final do produto ouservios, atravs de modelos gerenciais e de controle de processos. A Qualidade Total (QT) emAmbiente Ecoeficiente, por outro lado, visa a qualidade percebida, ou seja, a satisfao do cliente

    consumidor em relao ao produto ou servio, ao mesmo tempo em que aumenta aprodutividade atravs de um modelo de gesto ambiental.

    Os modelos gerenciais baseados em QT so estruturados a partir do fator humano, porque osfuncionrios materializam a qualidade percebida pelo cliente, mesmo quando o atendimento realizado por meios eletrnicos (DDG, e-commerce, e-business, etc.). Assim sendo, o processo deadoo de QT , acima de tudo, cultural.

    A Qualidade um processo de desenvolvimento de uma cultura empresarial e pessoal, formada apartir de amplos treinamentos, debates, workshops, etc., que permite aos funcionrios, de todosos escales, incorporarem os valores relativos permanente satisfao do cliente.

    Em termos gerais, podemos afirmar que no existe um modelo pronto de QT, porque ele pode edeve variar de acordo com a empresa, o produto e o mercado. Por esta razo, esta umametodologia que surge de dentro para fora, gerada e implantada pela prpria empresa e seusfuncionrios. Para facilitar o processo de compreenso, a maioria dos consultores utilizaDeclogos (10 princpios norteadores), com pequenas variaes entre si, mas sempre guardandoconsistncia com o princpio geral do Gerenciamento da Qualidade Total.

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    1) Total satisfao dos clientes;2) Gerncia participativa;

    3) Desenvolvimento de Recursos Humanos;4) Princpios e diretrizes definidas estrategicamente;5) Aperfeioamento contnuo6) Controle de processos;7) Delegao e trabalho em equipe;8) Transparncia;9) Qualidade garantida; e10)Erro zero.

    Este apenas um dos exemplos disponveis. Existem vrios outros, at porque o seu real objetivo orientar e indicar as principais atitudes a serem desenvolvidas ao longo do processo.

    mais do que reconhecida a importncia da Qualidade Total para a sobrevivncia das empresasem mercados competitivos, mas importante destacar que a grande maioria (quase 70%) dasempresas fracassa no desenvolvimento de seus projetos de Qualidade Total. mais simples obtera certificao ISO do que fixar um programa de QT. Isto se explica pelo fato de que a cerificao baseada em normas e regras claramente definidas que devem ser rigorosamente cumpridas,enquanto que os conceitos de QT parecem mais vagos, porque esto baseados em conceitos,estratgias e atitudes.

    No ambiente organizacional, sempre importante saber a origem do problema e como resolve-lo.

    Abaixo segue uma histria onde voc ter que determinar quem tem culpa.Maria casou-se com Joo. Amavam-se.Porm, dia aps dia, Joo passou a chegar cada dia mais tarde em casa.Maria, sentindo-se rejeitada arranjou um amante de nome Paulo. Estemorava numa ilha e por isso, Maria tinha de atravessar uma ponte.Um dia, depois de estar na companhia de Paulo, Maria partiu rumo suacasa . Porm no meio da ponte havia um bandido. Maria, com medo voltou casa de Paulo para pedir ajuda. Paulo disse que isso era problema dela.Maria assustada, pediu ajuda a um amigo que morava prximo Paulo. O amigofoi com ela at a ponte mas ao se deparar com o bandido ficou com medo e fugiu.desesperada, Maria procurou um barqueiro para poder atravessar as guas em segurana.O preo da travessia era de R$ 200,00. Maria explicou que estava sem dinheiro. Obarqueiro lamentou mas disse que sem dinheiro no podia transport-la. Maria resolveuatravessar a ponte sozinha pois estava ficando tarde. O bandido a matou.

    Quem tem culpa (em ordem crescente):

    Em sua opinio Na opinio do seu grupo

    1

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    CONTABILIDADE

    O Patrimnio , assim, um conjunto de bens, direitos e obrigaes vinculado a uma pessoafsica ou jurdica, dividido em trs partes, a saber: Ativo - parte positiva, composta de bens,direitos, tambm denominada de Patrimnio Bruto. Passivo Exigvel - parte negativa, compostadas obrigaes com terceiros. E Patrimnio Lquido ou Situao Lquida - parte diferencialentre ativo e passivo exigvel. O Patrimnio Lquido representa as obrigaes da entidade paracom os scios ou acionistas (proprietrios) e indica a diferena entre o valor dos bens e direitos(Ativo) e o valor das obrigaes com terceiros (passivo exigvel). Esta parte diferencial (PatrimnioLquido) que vai medir ou avaliar a situao ou condio da entidade, sendo, portanto,considerado como Passivo No-Exigvel .

    O Patrimnio Lquido representado quantitativamente pelos haveres dos proprietrios, cujasmutaes ocorrem pelo consumo de bens ou servios que, direta ou indiretamente, ajudam aproduzir uma receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma Despesa realizadacom a finalidade de se obter uma Receita, ou seja, a entrada de elementos para o Ativo sob aforma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, venda de mercadorias,de produtos ou prestao de servios. Uma receita tambm pode derivar de juros sobredepsitos bancrios ou ttulos e de outros ganhos eventuais cujo valor se espera superior diminuio que ele provoca nas aplicaes dos bens, representado pelo Ativo .

    Com o advento da escola americana contbil no Brasil, basicamente introduzida pelo livroContabilidade introdutria por uma equipe de professores da FEA/USP, houve uma sensvelsimplificao para o estudante de Contabilidade, uma vez que aquela escola dispe que taisdenominaes (dbito e crdito), hoje em dia, so simplesmente convenes contbeis. Dessaforma, em vez de chamarmos lado esquerdo do Razonete, denominado dbito (portanto, dbito como chamamos o lado esquerdo de uma conta).

    No incio de nossos estudos como futuros administradores, a tentativa de conceituar dbito ecrdito encontra sria resistncia no iniciante em Contabilidade, pois somos levados a pensar quedbito significa coisa desfavorvel e crdito significava coisa favorvel. Outra dificuldade residenas terminologias da cincia, que o estudante precisa estar receptivo a aprender a fim de poderinterpretar os diversos relatrios oficiais elaborados pelo Departamento de Contabilidade daempresa .

  • 8/3/2019 Apostila Assistente Administrativo - Edio Revista e Ampliada

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    Vitria da Conquista

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    Acreditamos que a administrao e a contabilidade devam ficar bastante entrosadas numaempresa, a fim de que tanto administradores como contadores possam cumprir o papel principaloutorgado e estabelecido pelo capitalista no sentido de controlar, planejar e tomar as melhores

    decises, pautadas nos relatrios contbeis informacionais que sejam consistentes, transparentespara o crescimento da empresa.

    Algumas terminologias:

    Dbito, lado esquerdo do livro razo, destinado s aplicaes de recursos, onde alocamosos bens e direitos.

    Crdito, lado direito do livro razo, destinado s origens de recursos, onde so alocados osvalores pertencentes a terceiros e ao patrimnio dos proprietrios do capital.

    Saldo Devedor, sempre que o Dbito for maior que o Crdito. Saldo Credor, se o Crdito for maior que o Dbito. Balancete, documento interno de verificao dos saldos das contas com saldos no final de

    cada ms. Balano, documento legal e oficial elaborado pela contabilidade no final de cada exerccio

    social.

    Faa os lanamentos:

    Saldos: caixa:100.000,00 / bancos: 600.000,00 / estoque:1.000.000,00

    1) compra de 8 ventiladores por $10.000,00 cada um2) Venda de ventiladores por 25.000,00 cada um

    3) Pagamento de conta de luz no valor de 450,00 4) Pagamento de salrios no valor de 13.000,005) Compra de 6 ventiladores a 11.000 cada um

    SERVIOS BANCRIOS

    Banco mltiplo

    Nome dado s instituies financeiras que operam com mais de um tipo de carteira. De acordo

    com as regulamentaes do Conselho Monetrio Nacional (CMN) e do Banco Central, adesignao de banco mltiplo cabe aos