Viabilidade econômica de empreendimentos no sienge construindo um caminho mais seguro
Apostila Análise da Viabilidade de Empreendimentos
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1
Universidade Federal da BahiaEscola PolitécnicaDepartamento de Construção e Estruturas
MBA em Gerenciamento de Obras
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosMaio/junho 2007
Prof. M. Sc. Marcelo Cardoso Mesquita de [email protected]
(71) 3103-1399
Marcelo Mesquita 2
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Marcelo Cardoso Mesquita de Souza
•Administrador de Empresas pela UNIFACS•MBA em Finanças pelo IBMEC•Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC•Gerente da DESENBAHIA•Professor de Administração Financeira, Análise de Investimentos, Avaliação e Gestão de Riscos, Mercados Financeiros e de Capitais e MercadosDerivativos em cursos de pós-graduação da UEFS, Faculdade Ruy Barbosa e FTE.
2
Marcelo Mesquita 3
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Objetivo do Módulo:
Capacitar o participante a aplicar os métodos de avaliação de investimentos mais importantes,
avaliar o risco do fluxo de caixa dos projetos de empreendimentos e analisar o significado dos
resultados,possibilitando a tomada de decisões a partir de um sólido embasamento econômico-
financeiro.
Marcelo Mesquita 4
11 Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
22 Revisão de Matemática FinanceiraRevisão de Matemática Financeira
Empreendimentos em Construção CivilEmpreendimentos em Construção Civil44
Programa do Módulo
Custo de CapitalCusto de Capital55
33 Métodos de Análise de InvestimentoMétodos de Análise de Investimento
66 Considerações sobre Riscos e IncertezasConsiderações sobre Riscos e Incertezas
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
3
Marcelo Mesquita 5
11 Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Os principais parâmetros das técnicas de avaliaçãoOs principais parâmetros das técnicas de avaliação
Princípios Fundamentais de Engenharia EconômicaPrincípios Fundamentais de Engenharia Econômica
Custo de Oportunidade e Taxa Mínima de AtratividadeCusto de Oportunidade e Taxa Mínima de Atratividade
O que é Investimento?O que é Investimento?
Risco, Retorno e LiquidezRisco, Retorno e Liquidez
Análise de InvestimentosAnálise de Investimentos
Aplicações e exemplosAplicações e exemplos
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Marcelo Mesquita 6
O que é Investimento?Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
A compra de uma máquina para uma empresa;
A compra de ações da Cia. Vale do Rio Doce;
Aplicar recursos na construção de uma fábrica de sapatos;
Comprar títulos do Banco Central do Brasil;
Fazer um MBA.
4
Marcelo Mesquita 7
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Investimento
Um sacrifício hoje em prol da obtenção de benefícios Um sacrifício hoje em prol da obtenção de benefícios futurosfuturos.
Sacrifícios e benefícios futuros fluxos de caixa necessários e gerados pelo investimento (análise da projeção de fluxos de caixa).
Marcelo Mesquita 8
Investimento
Financeiro (compra de títulos e valores mobiliários)
De capital (Gastos corporativos. Ex: substituição de equipamentos)
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
InvestimentoDDuas naturezas distintas:
5
Marcelo Mesquita 9
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
A decisão de investimento é avaliada com base em dois parâmetros principais:
1. Fluxos de Caixa Operacionais Livres
2. Custo de Capital
Técnicas de Avaliação de Investimentos
Marcelo Mesquita 10
Análise de Projetos de Análise de Projetos de InvestimentoInvestimento
Fluxo de Caixa
ATIVOS
Investimento inicial
Valor residual
Fluxos de caixa incrementais
Custo de CapitalCMPC/WACC
k
R.P.
R. T.
6
Marcelo Mesquita 11
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Retorno do InvestimentoAlternativa 1
Investir R$ 10,00Receber R$ 15,00 (com certeza!)
Alternativa 2Investir R$ 100,00Receber R$ 110,00 (com certeza!)
Quais são as taxas de retorno?Qual é a melhor alternativa?
Marcelo Mesquita 12
Taxa de Mínima Atratividade:E a taxa de juros, a partir da qual o investidor está disposto a assumir o negócio. Essa taxa está associada ao risco do negócio.
Introdução: Conceitos Introdução: Conceitos FundamentaisFundamentais
O Custo de Oportunidade representa o quanto você deixa de ganhar ao escolher uma alternativa.
Custo de Oportunidade:
7
Marcelo Mesquita 13
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
1 2 3 4 5 6
Reto
rno
A
B
n A B1 13% 4%2 11% 21%3 13% 3%4 12% 26%5 11% 16%6 12% 2%
Média 12% 12%Desvio padrão 1% 10%
Risco e retorno
Marcelo Mesquita 14
Objetivo da Média = Representar a distribuição de probabilidades por um único númeroObjetivo do Desvio Padrão = Informar o grau de concentração dos valores em torno da média
Menor DesvioMenor DispersãoMenor Risco
Maior DesvioMaior DispersãoMaior Risco
µx
µx
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
8
Marcelo Mesquita 15
Decisões são tomadas com base na média (µx) e no desvio (risco) (δx)
Diagrama: Retorno X Riscoµx
δx
A
B C
Retorno=
Média
Risco = Desvio
Risco x RetornoIntrodução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Marcelo Mesquita 16
Como comparar as alternativas A e B, visto que há um aumento de risco acompanhado de um aumento de retorno ?
µx
δx
A
B0,17
0,09
0,03 0,05
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Risco x Retorno
9
Marcelo Mesquita 17
Comparação através do Coeficiente da Variação
A escolhaA escolha mais interessante é B , pois tem menor mais interessante é B , pois tem menor riscorisco relativo relativo ao retorno esperado.ao retorno esperado.
µx
δx
A
B0,17
0,09
0,03 0,05
0,03
0,09CV =
0,05
0,17CV =
= 0,3333 = 33,33%
= 0,2941 = 29,41%
Risco x RetornoIntrodução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Marcelo Mesquita 18
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Retorno Risco Liquidez
Investimento
10
Marcelo Mesquita 19
Análise de Investimento
Estudo Econômico e Financeiro
Engenharia Econômica
Matemática Financeira Aplicada
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Marcelo Mesquita 20
Análise de Investimentos
MatemáticaFinanceira
Fluxo de Caixa Contabilidade
ProblemaOportunidade
AlternativasQue caminho
tomar?
Modelagem Econômico Financeira Tomada de Decisão
ConscienteRacional
Padronizada
Métodos de Avaliação
Sistemas de Financiamento
Subst. de Equip.Leasing
Análise de Risco
CAPM / WACC
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
11
Marcelo Mesquita 21
Análise de Investimentos
“Um conjunto de técnicas que permitem a comparação entre os resultados de tomada
de decisões referentes a alternativas diferentes de uma maneira científica”
( Kuhnem , 1994)
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Marcelo Mesquita 22
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Decisões serão tomadas a partir de alternativas factíveis.Alternativas são expressas em dinheiroSó diferenças das alternativas são relevantes O valor do dinheiro no tempo deve ser considerado sempre. O passado não conta; só o presente e o futuro.Decisões separáveis devem ser tratadas separadamente.Considerar a incerteza associada às previsões.Levar em conta também os efeitos não monetários do projeto.
Princípios fundamentais de engenharia econômica:
12
Marcelo Mesquita 23
Aplicações/Exemplos:
Particulares: comprar um veículo a prazo ou vista;
Empresas:substituição de equipamentos;
Entidades Governamentais:construir uma rede de abastecimento de água com tubos de menor ou maior diâmetro.
Introdução: Conceitos FundamentaisIntrodução: Conceitos Fundamentais
Marcelo Mesquita 24
Análise e Avaliação de InvestimentosAnálise e Avaliação de Investimentos
22 Revisão de Matemática FinanceiraRevisão de Matemática Financeira
Juros simples, Compostos e ContínuosJuros simples, Compostos e Contínuos
Funções Financeiras no ExcelFunções Financeiras no Excel
Juros e Taxa de JurosJuros e Taxa de Juros
Taxa Nominal e EfetivaTaxa Nominal e Efetiva
Inflação e Taxa de JurosInflação e Taxa de Juros
Diagrama de Fluxo de Caixa e Série de PagamentosDiagrama de Fluxo de Caixa e Série de Pagamentos
13
Marcelo Mesquita 25
Juros e Taxa de JurosJuro (J) é a diferença entre o que foi emprestado no presente (PV) e o que é cobrado no período de tempo futuro (FV), quer seja ano, mês ou dia
Taxa de Juros (i) é definida como:
e
Quantifica a remuneração de capitalGeralmente apresentada em %
PVFVJ −=
PVPVFV
PVJi −
== iPVJ ×=
Marcelo Mesquita 26
Capitalização por Juros SimplesAs parcelas adicionais são dadas por um valor proporcional ao capital inicial e ao tempo de aplicação
JPVFV
niPVJ
+=
××=( )niPVFV ×+×= 1
Prazo unitária forma na Juros de Taxa
FuturoValor FVPresenteValor
Juros
====
=
ni
PVJ
14
Marcelo Mesquita 27
Capitalização por Juros Simples - Exemplo
Qual o montante equivalente a R$ 100,00 capitalizados a 50% ao ano em cinco anos?
Note que os juros são iguais para todos os períodos!
( ) 350550,01100 =×+×=VF
350250100
250550,0100
=+=⇒+=
=××=⇒××=
FVJPVFV
JniPVJ
Período (anos)
Valor no início do período
Juros período
Valor no fim do período
0 0 0 1001 100 50 1502 150 50 2003 200 50 2504 250 50 3005 300 50 350
Ou:
Marcelo Mesquita 28
Capitalização por Juros Compostos
Método mais empregado por instituições bancárias e financiadorasJuros são incorporados ao capital, e os juros para o próximo período calculados sobre o novo capital
( )[ ]
( )
( )n
n
n
i
iPVFV
iPVJ
+=⇒
+×=⇒
−+×=⇒
1FV PV PresenteValor
1 FuturoValor
11 Juros FV = Valor futuro (montante)PV = Valor presente(principal)j = jurosi = taxa unitárian = períodos
15
Marcelo Mesquita 29
Capitalização por Juros Compostos - Exemplo
Qual o montante equivalente a R$ 100,00 capitalizados a 50% ao ano em cinco anos?
Note que os juros em cada período equivalem a 50% do saldo devedor no início do mesmo período
Período (anos)
Valor no início do período
Juros no período
Valor no fim do período
0 0 0 1001 100 50 1502 150 75 2253 225 113 3384 338 169 5065 506 253 759
Marcelo Mesquita 30
Capitalização Contínua
Empregado em mercados financeiros e substituição de equipamentosCapitalização se dá de forma contínua, em intervalos infinitesimais de tempo
nePVFV ××= δ
)(constante 2,718 (Períodos) Prazo n
a;Instântane Juros de Taxa PresenteValor PVFuturo;Valor FV
:Onde
=====
e
δ
16
Marcelo Mesquita 31
Capitalização Contínua - Exemplo
Dado um empréstimo de R$ 1.000,00 tomado com juros de 5% ao mês capitalizados continuamente ao longo do tempo, qual o montante equivalente para um mês à frente? E para 40 dias?
Resolução: Aplicando a fórmula, tem-se para 30 dias:
FV = 1.000 . e(0,05⋅ 30/30) = 1.000 . e(0,05)
FV = 1.000 . 2,718(0,05) = 1000 . 1,051 FV = R$ 1.051,27
Para o período de 40 dias, a solução é análoga:FV = 1.000 .⋅e(0,05⋅ 40/30) = 1.000 . e(0,05⋅ 4/3)
FV = 1.000⋅. 2,718(0,067)
FV = R$ 1.068,94
Marcelo Mesquita 32
Regimes de Capitalização
Valor de um empréstimo de R$ 100,00 com juros de 50% a.a.
Comparação entre regimes de juros
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 1 2 3 4 5
Período
Val
or
Juros simples Juros compostos Juros contínuos
17
Marcelo Mesquita 33
Diagramas Representativos de Fluxo de Caixa
Tempon2 3 ...10
-$
+$ Receita ou Encaixe
Despesa ou desembolso
Marcelo Mesquita 34
Pagamentos SimplesDiagrama de Fluxo de Caixa
Fórmulas:
PV
0
1 2 3 4 n………..
FV
( )n
n
iFVPV
iPVFV
+=
+×=
1
)1(
18
Marcelo Mesquita 35
Pagamentos Múltiplos Série Uniforme
Diagrama de Fluxo de Caixa
( )iiPMTFVn 11 −+
×=
( )( ) iiiPMTPV n
n
×+−+
×=1
11
( ) 111−+
×= niFVPMT
( )( ) 111
−+×+
×= n
n
iiiPVPMT
Marcelo Mesquita 36
Exemplo - Pagamento Simples e Múltiplo
Um apartamento é vendido em 5 anos, com parcelas mensais de R$ 1.000,00. Para pagamento a vista, o total é de R$ 53.000,00. Seu banco te oferece uma aplicação para os seus recursos que garante uma taxa de 0,5% a.m. para os próximos 5 anos, qual a opção, se se dispõe do total a ser pago a vista? E se a taxa de juros disponível para aplicação fosse de 0,4% a.m. ?
19
Marcelo Mesquita 37
Taxa de Juros Nominal e Efetiva
Taxa de juros nominal anual com capitalização mensal.Taxas efetivas são sempre maiores que as taxas nominais, pois a capitalização é feita a intervalos menores.
( ) 1111 1 −
+=⇒
+=+
MM
Mri
Mri
anual). efetiva taxaà çãocapitaliza de (período meses de número anual nominal juros de Taxa
anual efetiva juros de Taxa :Onde
===
Mri
Marcelo Mesquita 38
Taxa de Juros Nominal e Efetiva- Exemplo
Qual a taxa efetiva anual equivalente a uma taxa nominal de 12% a.a. com capitalização mensal?
20
Marcelo Mesquita 39
Inflação e Taxa de Juros
Relação entre índices de preços em dois períodos consecutivos A inflação é dada por:
( )θθ +=⇒−= 110
1
0
1
II
II
0 período no Preços de Índice
1 período no Preços de Índice InflaçãodeTaxa
0
1
=
=
=
I
Iθ
Marcelo Mesquita 40
Inflação e Taxa de Juros
No caso de inflação nula (I1=I0), temos, entre dois períodos consecutivos:
Utilizando os índices de preço, desenvolvemos:
Chamando i’ de taxa de juros inflacionada, temos:
( )iPVFV +×= 1
( ) ( )[ ]
( ) ( )θ+×+×=⇒
×+×=⇒
+×=
11
11
0
1
01
iPVFV
IIiPVFV
IiPV
IFV
( ) ( ) ( ) ( )( ) ( )[ ]{ }111
1111'
''
−+×+=⇒
+×+=+⇒+×=
θ
θ
iiiiiPVFV
21
Marcelo Mesquita 41
Inflação - ExemploTaxa real de juros: 10% a.a.Taxa de inflação 15% a.m.Qual a taxa inflacionada?
Marcelo Mesquita 42
Funções do ExcelPagamentos Simples (VP, VF e TAXA)Pagamentos Múltiplos (VP, VF, TAXA e PGTO)Séries Genéricas (VPL) (TIR)Taxa de Juros (NOMINAL, EFETIVO)
22
Marcelo Mesquita 43
Função VPRetorna o valor presente dados uma série de pagamentos uniformes (e/ou) um valor futuro equivalente, uma taxa de juros e um número de períodos de capitalização
Marcelo Mesquita 44
Função VF
Retorna o valor futuro dados uma série de pagamentos uniformes (e/ou) um valor presente equivalente, uma taxa de juros e um número de períodos de capitalização
23
Marcelo Mesquita 45
Função TAXARetorna a taxa de juros, dados um valor presente e futuro e um número de períodos de capitalização
Marcelo Mesquita 46
Função PGTORetorna o pagamento uniforme, dados um valor presente e futuro e um número de períodos de capitalização
24
Marcelo Mesquita 47
Função EFETIVO e NOMINALRetornam as taxas efetivas ou nominais através do número de períodos da composição e da taxa nominal ou efetiva
Marcelo Mesquita 48
Função VPLRetorna o valor presente líquido, dada uma taxa de juros e uma série de pagamentos
25
Marcelo Mesquita 49
Função TIRRetorna a Taxa interna de Retorno de um a seqüência de Fluxos de Caixa
Marcelo Mesquita 50
Análise e Avaliação de InvestimentosAnálise e Avaliação de Investimentos
33 Métodos de Análise de InvestimentoMétodos de Análise de Investimento
Valor Presente Líquido - VPLValor Presente Líquido - VPL
Discussão sobre os Métodos de AnáliseDiscussão sobre os Métodos de Análise
PaybackPayback
Múltiplas alternativasMúltiplas alternativas
Taxa de Retorno RestritaTaxa de Retorno Restrita
Taxa Interna de Retorno - TIRTaxa Interna de Retorno - TIR
Valor Uniforme Equivalente - VAUEValor Uniforme Equivalente - VAUE
26
Marcelo Mesquita 51
PAYBACK ( Período de Retorno)
PAYBACK Prazo necessário para a recuperação do custo do Investimento do Capital
(quanto menor, melhor)
Regra do Payback Um investimento será aceito quando seu payback calculado é inferior a algum número predeterminado de anos.
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 52
Analise os projetos A ou B, com os fluxos de caixa abaixo:
Ano Projeto A Projeto B 0 -45.000 -50.000 1 15.000 30.000 2 15.000 20.000 3 15.000 12.000 4 15.000 8.000 5 15.000 5.000
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
27
Marcelo Mesquita 53
Payback dos projetos A e B :Projeto A:Para recuperar 45.000
ano 1 : $ 15.000ano 2 : $ 30.000ano 3 : $ 45.000
payback de A é = 3 anos.
Projeto B:Para recuperar 50.000
ano 1 : $ 30.000ano 2 : $ 50.000
payback de B é = 2 anos.
B é melhor que A
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 54
Análise do Payback
Ano A B C D E 0 -100 -200 -200 -200 -50 1 30 40 40 100 100 2 40 20 20 100 -50.000
3 50 10 10 -200 4 60 130 200
Payback (anos) 2,6 Nunca 4 2 e 4 0,5
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
28
Marcelo Mesquita 55
Vantagens e Desvantagens da Regra do Payback
VantagensFácil de entenderLeva em conta a incerteza de fluxos de caixa mais distantesViesada em favor da liquidez
DesvantagensIgnora o Valor do Dinheiro no TempoExige um período-limite arbitrárioIgnora os fluxos de caixa posteriores à data-limiteViesada , contra projetos de longo prazo,tais como projetos de pesquisa e desenvolvimento.
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 56
Payback descontadoMétodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
i = 15%
A B0 -45000 -500001 15000 13.043 -31.957 30000 26.087 -23.9132 15000 11.342 -20.614 20000 15.123 -8.7903 15000 9.863 -10.752 12000 7.890 -9004 15000 8.576 -2.175 8000 4.574 3.6745 15000 7.458 5.282 5000 2.486 6.160
7.458 12 4.574 125.282 x 3.674 x
x = 8,50 x = 9,64
Cada fluxo de caixa deverá ser trazido à data atual, por uma taxa que represente o custo de oportunidade.
29
Marcelo Mesquita 57
Valor Presente Líquido
VPL Diferença entre o Valor de Mercado e o custo de um Investimento.
Regra do VPL Um investimento será aceito se o VPL é positivo, e rejeitado se é negativo.
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 58
VPL dos projetos A e BPara uma Taxa Mínima de atratividade de 15% O VPL de A é dado por:
aceita-se o projeto A
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
( )( )
282.515,015,1115,1000.15000.45 5
5
%15, =
×−
×+−=AVPL
( ) ( ) ( ) ( )160.6
15,1000.5
15,1000.8
15,1000.12
15,1000.20
15,1000.30000.50 5432%15, =+++++−=BVPL
VPL de B é dado por:
aceita-se o projeto B
30
Marcelo Mesquita 59
-10.000
-5.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
5% 7% 9% 11% 13% 15% 17% 19% 21% 23% 25%
Taxa de Desconto
VPL Projeto A
Projeto B
Perfil dos projetos : VPL x TaxasMétodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 60
Valor Anual Uniforme EquivalenteConsiste em calcular a série uniforme equivalente ao fluxo de caixa dos projetos,com o uso da TMA.Se VAUE> 0, aceitar o projetoMelhor projeto é o de maior VUE
31 2 4 50
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
( )( ) 111
−+×+
×== n
n
TMAi iiiVPS
31
Marcelo Mesquita 61
VAUE do projeto A
-45.000
15.000
1 2 4 50
Projeto A é ACEITO
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
( )( )
576.1115,0115,015,01000.45000.15 5
5
%15 =−+
×+×−=VAUE
Marcelo Mesquita 62
VAUE = $ 1.838
-50.000
30.00012.000
1 2 4 50
20.000
Projeto B aceito
e ... é MELHOR que o Projeto A
VAUE do projeto B
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
8.000 5.000
3
32
Marcelo Mesquita 63
Taxa Interna de Retorno
TIR Taxa de desconto que iguala o Valor Presente Líquido de umInvestimento a zero.
Regra da TIR Um investimento será aceito se a TIR for superior ao retorno exigido. Caso contrário deve ser rejeitado.
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 64
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
VPL x TIR
-15.000
-10.000-5.000
05.000
10.000
15.00020.000
25.000
5% 7% 9% 11% 13% 15% 17% 19% 21% 23% 25% 27% 29% 31% 33% 35%
Taxa de Desconto
VPL
Projeto A
TIR = TMA => VPL=0TIR = 19,9%TIR >TMA => VPL>0
TIR <TMA => VPL<0
33
Marcelo Mesquita 65
Taxas Múltiplas de Retorno
(R$ 25,00)
(R$ 20,00)
(R$ 15,00)
(R$ 10,00)
(R$ 5,00)
R$ 0,00
R$ 5,00
R$ 10,00
R$ 15,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60%
ANO Fluxo0 -6201 15502 -950
Taxa desconto VPL0% (R$ 20,00)5% (R$ 5,49)10% R$ 3,9715% R$ 9,4920% R$ 11,9425% R$ 12,0030% R$ 10,1835% R$ 6,8940% R$ 2,4545% (R$ 2,88)50% (R$ 8,89)55% (R$ 15,42)60% (R$ 22,34)
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 66
TIR dos projetos A e B
TIRA = 19,9% a a > TMA = 15,0 % a a Aceita-se o projeto A
TIRB = 22,1% a a > TMA = 15,0 % a a Aceita-se o projeto B
Com TIR pode-se comparar os projetos ?
NÃO, é preciso fazer análise incremental!
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
34
Marcelo Mesquita 67
Projetos mutuamente exclusivossemestres projeto 1 projeto 2 projeto 3
0 (6.000) (30.000) (70.000)1 5.000 9.000 13.0002 6.000 10.500 16.0003 7.500 12.500 19.0004 8.500 14.000 22.0005 9.500 16.000 25.0006 10.000 17.500 27.0007 11.000 18.500 30.0008 11.500 19.500 32.000
8,5% 8,5% 8,5%VPL 40.359 49.074 53.108TIR 100,77% 37,74% 23,34%
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 68
semestres projeto 1 projeto 2 projeto 3 (2-1) (3-2)0 (6.000) (30.000) (70.000) (24.000) (40.000)1 5.000 9.000 13.000 4.000 4.0002 6.000 10.500 16.000 4.500 5.5003 7.500 12.500 19.000 5.000 6.5004 8.500 14.000 22.000 5.500 8.0005 9.500 16.000 25.000 6.500 9.0006 10.000 17.500 27.000 7.500 9.5007 11.000 18.500 30.000 7.500 11.5008 11.500 19.500 32.000 8.000 12.500
8,5% 8,5% 8,5% 8,5% 8,5%VPL 40.359 49.074 53.108 8.715 4.034TIR 100,77% 37,74% 23,34% 16,34% 10,69%
Projetos mutuamente exclusivosMétodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
35
Marcelo Mesquita 69
Concluindo:
•A TIR é um bom instrumento de avaliação, DESDE QUE O AVALIADOR CONSIDERE SUAS RESTRIÇÕES MATEMÁTICAS
•Podem existir tantas TIR quantas forem as inversões de sinal observadas no fluxo (se o fluxo possuir 8 inversões de sinal, por exemplo, poderemos calcular até 8 TIR diferentes)
•Avaliar só pela TIR é bobagem, dadas as suas restrições
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 70
Taxa de retorno restritaMétodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Investimento
Retorno
( ) ( )∑ ∑+ +
=+
q n
qk
kk
k
TRRR
copI
0 1 11
RestritaRetornodeTaxadeOportunida de Custo
k momento no Retorno de Caixa de Fluxo k momento no toInvestimen de Caixa de Fluxo
:Onde
k
====
TRRcopRIk
36
Marcelo Mesquita 71
Conclusão:
As técnicas de Análise de Investimento são ferramentas que dão suporte a tomada de decisão; não garantem o sucesso!
Métodos Para Análise de InvestimentosMétodos Para Análise de Investimentos
Marcelo Mesquita 72
Análise e Avaliação de InvestimentosAnálise e Avaliação de Investimentos
44 A.V.E. em Construção CivilA.V.E. em Construção Civil
As Transações Financeiras e o Ciclo de ProduçãoAs Transações Financeiras e o Ciclo de Produção
O Setor da Construção Civil e seus MercadosO Setor da Construção Civil e seus Mercados
Análise pelos Valores PresentesAnálise pelos Valores Presentes
Análise pelos IndicadoresAnálise pelos Indicadores
Investimento, Retorno e RentabilidadeInvestimento, Retorno e Rentabilidade
37
Marcelo Mesquita 73
O Setor De Construção Civil e seus mercados
Empreendimentos Imobiliários
Empreendimentos de Base Imobiliária
Serviços ou de Obras Empreitadas
Concessões
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Marcelo Mesquita 74
O Setor De Construção Civil e seus mercados(Rocha Lima Jr.)
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Sub-setor de empreendimentos imobiliários – produtos•Para Venda em mercados abertos – preço fechado•Para Incorporação através de condomínios – preço de custo
•Edifícios comerciais, residenciais, flats
Sub-setor de empreendimentos de base imobiliária(baseados na exploração comercial do imóvel)-obter renda
•Hotéis, Shopping centers, plantas industriais, hospitais
38
Marcelo Mesquita 75
O Setor De Construção Civil e seus mercados(Rocha Lima Jr.)
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Sub-setor de serviços ou obras empreitadas•Edificações
•Residenciais•Comerciais•Serviços complementares e partes das edificações•Institucionais
•Construção Pesada•Infra estrutura viária, urbana e industrial•Obras de arte•Obras de saneamento•Barragens hidroelétricas e usinas
•Montagem Industrial•Estruturas para instalações de indústrias•Sistemas de geração transmissão/distribuição de energia•Sistemas de comunicações•Sistemas de exploração de recursos naturais
Marcelo Mesquita 76
O Setor De Construção Civil e seus mercados(Rocha Lima Jr.)
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Sub-setor de empreendimentos baseados na exploração de bens e serviços de construção civil
•Concessões públicas•Rodovias•Hidroelétricas•Serviços de saneamento•Telefonia
39
Marcelo Mesquita 77
Empreendimento Empreendedor
Custeio da Produção
Investimento
RetornoEncaixe do Preço
(líquido)
Produto Produção
Insumos
As transações financeiras elementares no Ciclo de Produção (Rocha Lima jr.)
Antes Durante Depois
Obra
Marcelo Mesquita 78
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
1 (613) (613) (613)2 (617) (617) (1.230)3 (621) (621) (1.851)4 (625) (625) (2.476)5 (629) (629) (3.105)6 3.750 (1.265) 2.485 (620)7 1.500 (1.273) 227 (393)8 1.500 (1.281) 219 (174)9 2.000 (1.934) 66 (108)10 2.250 (1.946) 304 19611 2.250 (1.306) 944 1.14012 1.500 (645) 855 1.99513 750 750 2.74514 0
Total 15.500 (12.755) 2.745
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Valor a receber pelo empreendimento
15.500
Valor a desembolsar no empreendimento
12.755
Receita líquida a receber
15.500 –12.755 = 2.745
Investimento, Retorno e Rentabilidade – Situação 1(Prof. José Francisco P. Assunção)
Margens (%):Relativa à despesas:2.745/12.755 =21,53%
Relativa às receitas:2.745/15.500 = 17,71%
40
Marcelo Mesquita 79
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Valor a receber pelo empreendimento
15.500
Valor a desembolsar no empreendimento
12.755
Receita líquida a receber
15.500 –12.755 = 2.745
Investimento, Retorno e Rentabilidade – Situação 2(Prof. José Francisco P. Assunção)
Margens (%):Relativa à despesas:2.745/12.755 =21,53%
Relativa às receitas:2.745/15.500 = 17,71%
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
1 (613) (613) (613)2 (617) (617) (1.230)3 (621) (621) (1.851)4 (625) (625) (2.476)5 (629) (629) (3.105)6 (1.265) (1.265) (4.370)7 3.750 (1.273) 2.477 (1.893)8 1.500 (1.281) 219 (1.674)9 1.500 (1.934) (434) (2.108)10 2.000 (1.946) 54 (2.054)11 2.250 (1.306) 944 (1.110)12 2.250 (645) 1.605 49513 1.500 1.500 1.99514 750 750 2.745
Total 15.500 (12.755) 2.745
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Os mesmos valores da situação 1 !
Marcelo Mesquita 80
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
1 (613) (613) (613)2 (617) (617) (1.230)3 (621) (621) (1.851)4 (625) (625) (2.476)5 (629) (629) (3.105)6 3.750 (1.265) 2.485 (620)7 1.500 (1.273) 227 (393)8 1.500 (1.281) 219 (174)9 2.000 (1.934) 66 (108)10 2.250 (1.946) 304 19611 2.250 (1.306) 944 1.14012 1.500 (645) 855 1.99513 750 750 2.74514 0
Total 15.500 (12.755) 2.745
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Investimentos:São os recursos
necessários para “girar” a operação, que a própria operação não foi capaz
de gerar
Investimentos:3.105
Investimento, Retorno e Rentabilidade – Situação 1(Prof. José Francisco P. Assunção)
Margem (%):Em relação aos Investimentos:
2.745/3.105 = 88,41%
41
Marcelo Mesquita 81
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de EmpreendimentosInvestimento, Retorno e Rentabilidade – Situação 2
(Prof. José Francisco P. Assunção)
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
1 (613) (613) (613)2 (617) (617) (1.230)3 (621) (621) (1.851)4 (625) (625) (2.476)5 (629) (629) (3.105)6 (1.265) (1.265) (4.370)7 3.750 (1.273) 2.477 (1.893)8 1.500 (1.281) 219 (1.674)9 1.500 (1.934) (434) (2.108)10 2.000 (1.946) 54 (2.054)11 2.250 (1.306) 944 (1.110)12 2.250 (645) 1.605 49513 1.500 1.500 1.99514 750 750 2.745
Total 15.500 (12.755) 2.745
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Valores diferentes nas situações 1 e 2 !
Investimentos:4.370
Margem (%):Em relação aos Investimentos:
2.745/4.370 = 62,81%
Marcelo Mesquita 82
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Conclusões:
1. A análise não deve ser feita pela relação entre margem líquida sobre receita ou despesa. (nas duas situações a margem foi a mesma – insensível a diferenças de ordem e grandeza dos fluxos)
2. A margem sobre investimento é mais adequada.Na 1° situação = 88,41%Na 2° situação = 62,81%
3. Porém alguma coisa ainda esta faltando.
42
Marcelo Mesquita 83
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
1 (613) (613) (613)2 (617) (617) (1.230)3 (621) (621) (1.851)4 (625) (625) (2.476)5 (629) (629) (3.105)6 (1.265) (1.265) (4.370)7 3.750 (1.273) 2.477 (1.893)8 11.750 (1.281) 10.469 8.5769 (1.934) (1.934) 6.64210 (1.946) (1.946) 4.69611 (1.306) (1.306) 3.39012 (645) (645) 2.74513 0 2.74514 0 2.745
Total 15.500 (12.755) 2.745
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de EmpreendimentosInvestimento, Retorno e Rentabilidade – Situação 3
É preciso considerar o valor do dinheiro no tempo.
Investimentos:4.370
Margem (%):Em relação aos Investimentos:
2.745/4.370 = 62,81%
Isto é o mesmo que a situação anterior ?
Marcelo Mesquita 84
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
Investimento Retorno
1 (613) (613) (613) 6132 (617) (617) (1.230) 6173 (621) (621) (1.851) 6214 (625) (625) (2.476) 6255 (629) (629) (3.105) 6296 3.750 (1.265) 2.485 (620) 2.4857 1.500 (1.273) 227 (393) 2278 1.500 (1.281) 219 (174) 2199 2.000 (1.934) 66 (108) 6610 2.250 (1.946) 304 196 30411 2.250 (1.306) 944 1.140 94412 1.500 (645) 855 1.995 85513 750 750 2.745 75014
Total 15.500 (12.755) 2.745 3.105 5.850
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de EmpreendimentosInvestimento, Retorno e Rentabilidade
+ =
43
Marcelo Mesquita 85
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de EmpreendimentosInvestimento, Retorno e Rentabilidade
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado) Investimento retorno
1 (613) (613) (613) 6132 (617) (617) (1.230) 6173 (621) (621) (1.851) 6214 (625) (625) (2.476) 6255 (629) (629) (3.105) 6296 (1.265) (1.265) (4.370) 1.2657 3.750 (1.273) 2.477 (1.893) 2.0438 1.500 (1.281) 219 (1.674) 2199 1.500 (1.934) (434) (2.108)10 2.000 (1.946) 54 (2.054) 5411 2.250 (1.306) 944 (1.110) 94412 2.250 (645) 1.605 495 1.60513 1.500 1.500 1.995 1.50014 750 750 2.745 750
Total 15.500 (12.755) 2.745 4.370 7.115
Fluxo de caixa com Investimento e Retorno (R$ mil)
Pago com sobra de meses
anteriores
+ =
Marcelo Mesquita 86
Período (mês)
Encaixe do Preço (+)
Custeio da Produção (-)
Movimento Financeiro (rédito)
Fluxo de Caixa (rédito acumulado)
1 0 (613) (613) (613)2 0 (617) (617) (1.230)3 0 (621) (621) (1.851)4 0 (625) (625) (2.476)5 0 (629) (629) (3.105)6 3.750 (1.265) 2.485 (620)7 1.500 (1.273) 227 (393)8 1.500 (1.281) 219 (174)9 2.000 (1.934) 66 (108)10 2.250 (1.946) 304 19611 2.250 (1.306) 944 1.14012 1.500 (645) 855 1.99513 750 750 2.74514
Total 15.500 (12.755) 2.745
VPmês0 14.189 (11.849)TAT 1%
Movimento Financeiro do Caixa da Obra (R$ mil)
Margens Calculadas a Valor Presente
(14.189 – 11.849) = 2.340
MargemVP = 2.340/11.849
MargemVP = 19,74%
Ganho efetivo em moeda do mês base.
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise pelo Valor Presente
Margem (%):Relativa à despesas:
2.745/12.755 = 21,53%
44
Marcelo Mesquita 87
Análise da Viabilidade de EmpreendimentosAnálise da Viabilidade de Empreendimentos
Análise pelos indicadores:
• Payback
• Taxas de Retorno
• Valor Presente Líquido
Marcelo Mesquita 88
Análise e Avaliação de Investimentos
55 Custo de CapitalCusto de Capital
Custo de Oportunidade da EmpresaCusto de Oportunidade da Empresa
Custo Médio Ponderado de CapitalCusto Médio Ponderado de Capital
Custo de Capital de TerceirosCusto de Capital de Terceiros
Custo de Capital PróprioCusto de Capital Próprio
Estrutura de CapitaisEstrutura de Capitais
C A P M - Capital Asset Pricing ModelC A P M - Capital Asset Pricing Model
45
Marcelo Mesquita 89
Os Fluxos devem ser descontados por uma taxa que represente adequadamente o custo de capital investido.
Como há diferentes fluxos projetados (Fluxo de Caixa Operacional, Fluxo Livre de Caixa,etc.) cada um destes fluxos deverá ser descontado pela taxa apropriada, respeitando as hipótese adotadas na projeção.
Custo de CapitalCusto de Capital
Que taxa usar?
Marcelo Mesquita 90
Custo de Capital da Empresa
O Custo de Capital da Empresa é O Custo de Capital da Empresa é composto pelo custo do Capital composto pelo custo do Capital
Próprio e pelo custo do Capital de Próprio e pelo custo do Capital de Terceiros.Terceiros.
Custo de CapitalCusto de Capital
ATIVOS
R.P.
R. T.
46
Marcelo Mesquita 91
WACC / CMPC
•WACC – Weighted Average Cost of Capital•CMPC – Custo Médio Ponderado de Capital
O custo de capital total da empresa deve levar em consideração uma média ponderada dos diversos componentes de financiamento, incluindo capital próprio e de terceiros.
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 92
ddee KWKWWACC ×+×=
Onde: We = percentual de capital próprio,Ke = custo do capital próprio
Wd = percentual de capital de terceiros,Kd = custo do capital de terceiros
WACC / CMPCCusto de CapitalCusto de Capital
47
Marcelo Mesquita 93
Taxa de Desconto
Capital Próprio X Capital de Terceiros
•Porque o custo de capital de terceiros deve ser inferior ao custo de capital próprio?
•Como fica o custo do capital da empresa?
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 94
+×−×+
+×=
DEDtK
DEEKWACC de )1(
Onde: Ke = custo do capital próprio,Kd = custo do capital de terceiros,E = valor de mercado do capital próprio,D = valor de mercado do capital de terceiros,t = alíquota dos impostos sobre o lucro.
WACC / CMPCCusto de CapitalCusto de Capital
48
Marcelo Mesquita 95
Custo do capital de Terceiros
Uma empresa pretende realizar um investimento de $ 100.000 para expandir sua capacidade de produção em 80.000 unidades, que atualmente são vendidas ao preço de $ 1,00 com custo variável de $ 0,50/unidade.
O investimento pode ser realizado utilizando-se apenas capital próprio ou então financiando-se até 50% com capital de terceiros, a custo estimado entre 8% e 12%.
Supondo que o aumento dos custos fixos decorrente do investimento é de $ 30.000, e a alíquota do Imposto de Renda é de 50%, qual é a melhor forma de estruturação do financiamento?
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 96
Custo do capital de TerceirosInvestimento Total 100.000 100.000 100.000Capital de Terceiros 0 50.000 50.000Taxa de Juros 8% 12%
Vendas (unid.) 80.000 80.000 80.000Receita ($1,00/un.) 80.000 80.000 80.000Custo Variável ($0,50/un.) (40.000) (40.000) (40.000)Custo Fixo (30.000) (30.000) (30.000)Lucro Operacional (LAJIR) 10.000 10.000 10.000Juros 0 (4.000) (6.000)Lucro Tributável 10.000 6.000 4.000Imposto de renda (t=50%) (5.000) (3.000) (2.000)Lucro Líquido 5.000 3.000 2.000
Capital Próprio 100.000 50.000 50.000Retorno Sobre Capital Próprio 5% 6% 4%
Custo de CapitalCusto de Capital
49
Marcelo Mesquita 97
Custo do capital de Terceiros - Benefício Fiscal do Endividamento
Uma empresa pretende realizar um investimento de $ 100.000 para expandir sua capacidade de produção em 80.000 unidades, que atualmente são vendidas ao preço de $ 1,00 com custo variável de $ 0,40/unidade.
O investimento pode ser realizado de duas maneiras:a) Utilizando-se apenas capital próprio: nesse caso, os acionistas demandam um
retorno de 18% aa; oub) Financiando-se até 50% com capital de terceiros, a um custo estimado de 10%
aa. Nesse caso, os acionistas demandam um retorno de 20,67%aa.
Supondo que o aumento dos custos fixos decorrente do investimento é de $ 12.000, e a alíquota do Imposto de Renda é de 50%, qual é a melhor forma de estruturação do financiamento?
Qual o valor do benefício fiscal decorrente do endividamento?
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 98
Custo do capital de TerceirosInvestimento Total 100.000 100.000Capital de Terceiros 0 50.000Taxa de Juros 0% 10%Custo do Capital Próprio (Ke) 18% 20,67%
Vendas (unid.) 80.000 80.000Receita ($1,00/un.) 80.000 80.000Custo Variável ($0,50/un.) (32.000) (32.000)Custo Fixo (12.000) (12.000)Lucro Operacional (LAJIR) 36.000 36.000Juros 0 (5.000)Lucro Tributável 36.000 31.000Imposto de renda (t=50%) (18.000) (15.500)Lucro Líquido 18.000 15.500
Valor para o acionista (LL/Ke) 100.000 75.000Valor adicionado pelo endividamento 0 25.000
Custo de CapitalCusto de Capital
50
Marcelo Mesquita 99
Custo de Capital Próprio
““ O custo de oportunidade do O custo de oportunidade do capital próprio ou, simplesmente, capital próprio ou, simplesmente,
custo de capital próprio é o retorno custo de capital próprio é o retorno esperado pelos acionistas pela esperado pelos acionistas pela utilização de seus recursos na utilização de seus recursos na
empresa” (empresa” (RossRoss, 669), 669)
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 100
Custo de Capital Próprio
( )fmafa RKRK −×+= βONDE: Ka = retorno exigido esperado do ativo a
Rf = taxa de retorno exigida de ativo livre de risco ,geralmente medida pelo retorno de título governamental, como uma letra do tesouro
βa = coeficiente beta ou índice do risco não diversificável (relevante ) do ativo a
Km = taxa interna de retorno exigida da carteira do mercado de ativos, vista como taxa média de todos os ativos
O custo de capital próprio pode ser calculado através do Capital Asset Pricing Model - CAPM
Custo de CapitalCusto de Capital
51
Marcelo Mesquita 101
CAPM - Capital Asset Pricing ModelTIPOS DE RISCO :
RISCO DIVERSIFICÁVEL (OU NÃO SISTEMÁTICO)Representa a parcela do risco de um ativo que
pode ser eliminada pela diversificação
RISCO NÃO DIVERSIFICÁVEL ( OU SISTEMÁTICO)Risco do mercado
O modelo de precificação de ativos financeiros liga o risco relevante e o retorno para todos os ativos.
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 102
CAPM - Capital Asset Pricing Model LINHA DE MERCADO DO TÍTULO (SML)*
taxa de retorno exigido ,k (%) Kz = 13 Km =11 prêmio pelo risco do ativo z (6%) prêmio pelo risco do mercado (4%) Rf = 7
0,0 1,0 1,5 βRf βm βz
risco não diversificável (β) * Security Market Line
Custo de CapitalCusto de Capital
52
Marcelo Mesquita 103
CAPM - Capital Asset Pricing ModelCoeficiente Beta ( β )
É o índice do grau de conformidade ou co-movimento de retorno do ativo com o retorno de mercado
ONDE: COV (ka, km) = covariância do retorno do ativo a, ka, com a carteira de mercado, km
δ2m = variância do retorno da carteira do mercado
( )2
,
m
maa
KKCOVδ
β =
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 104
CAPM - Capital Asset Pricing Model
Coeficiente Beta ( β )
Os betas podem ser positivos ou negativos indicando o tipo de correlação que o ativo
mantém com o mercado. Betas positivos relação direta ,betas negativos relação inversa.
Considera-se como 1 o beta do mercado.
Custo de CapitalCusto de Capital
53
Marcelo Mesquita 105
CAPM - Capital Asset Pricing Model
O que define um BETA?
• Tipo de negócio da empresa
• Alavancagem operacional
• Alavancagem financeira
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 106
Fonte: Laboratório de Finanças FIA/USP
Betas
www.labfin.com.br/
Custo de CapitalCusto de Capital
Setor Ação Código Ult24_Retorno Ult24_Risco Ult24_Beta
C&Mat.Cons Sao Carlos PN SCAR4 1,626354606 0,140191023 1,667886066
C&Mat.Cons Duratex PN DURA4 2,147744297 0,087775693 0,859810377
C&Mat.Cons Renner Herrman PN RHER4 0,622133243 0,092933921 0,856227338
C&Mat.Cons Azevedo PN AZEV4 1,527225328 0,090523006 0,842446114
C&Mat.Cons Tekno PN TKNO4 0,074791132 0,084689597 0,694144232
C&Mat.Cons Lix Cunha PN LIXC4 1,181660402 0,070068393 0,563263229
C&Mat.Cons Joao Fortes ON JFEN3 0,46213133 0,0783267 0,350846288
C&Mat.Cons Portobello ON PTBL3 2,782271284 0,202345042 0,325904409
C&Mat.Cons Eucatex PN EUCA4 3,539060862 0,188189929 -0,234991593
C&Mat.Cons Cyrela Realt PN CYRE4 1,441054658 0,038072756 0,170950562
C&Mat.Cons Eternit ON ETER3 1,909098217 0,088348779 -0,083863381
Média do Setor 0,691551407 0,125604065 0,486596783
54
Marcelo Mesquita 107
CAPM - Capital Asset Pricing ModelBenchmarket no exterior
ONDE: Ka = retorno exigido esperado do ativo aRf = taxa de retorno exigida de ativo livre de risco , geralmente
medida pelo retorno de título governamental, como uma letra do tesouro
βa = coeficiente beta ou índice do risco não diversificável (relevante ) do ativo a
Km = taxa interna de retorno exigida da carteira do mercado de ativos, vista como taxa média de todos os ativos
Rp = risco país
( ) pfmafa RRKRK +−×+= β
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 108
CAPM - Capital Asset Pricing ModelBeta e Alavancagem Financeira
ONDE: βl = beta alavancado do patrimônio líquido da empresaβu = beta não-alavancado,ou seja o beta da empresa sem
dívidast = alíquota de imposto corporativoD/E = índice dívida /patrimônio líquido
( )
×−+×=
EDtul 11ββ
Custo de CapitalCusto de Capital
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Marcelo Mesquita 109
Cost of Equity and Beta: Debt Ratios
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
BetaCost of Equity
Custo de CapitalCusto de Capital
Marcelo Mesquita 110
Estrutura de Capital
Estrutura de Capital e Custo de CapitalO Valor da empresa é maximizado quando o CMPC é minimizado.
Estrutura ótima de CapitalÉ aquela que resulta no CMPC mais baixo possível
Custo de CapitalCusto de Capital
56
Marcelo Mesquita 111
Análise e Avaliação de InvestimentosAnálise e Avaliação de Investimentos
66 Considerações sobre Risco e IncertezaConsiderações sobre Risco e Incerteza
Análise sob Condições de IncertezaAnálise sob Condições de Incerteza
ConceitosConceitos
Análise sob Condições de RiscoAnálise sob Condições de Risco
Árvore de DecisãoÁrvore de Decisão
Regras de Decisão para Matrizes de DecisãoRegras de Decisão para Matrizes de Decisão
Análise de SensibilidadeAnálise de Sensibilidade
SimulaçãoSimulação
Marcelo Mesquita 112
Análise de Riscos e Incertezas em Investimentos
Objetivo: Apresentar uma introdução aos tópicos que envolvem a análise de riscos na avaliação de investimentos.
Considerações sobre Risco e Considerações sobre Risco e IncertezasIncertezas
57
Marcelo Mesquita 113
Deve-se sempre, ao realizar uma análise de investimentos, levarem consideração que:
• As estimativas e os resultados do investimento não são conhecidos com certeza.
• As estimativas do fluxo de caixa do projeto de investimentosão valores esperados, definidos utilizando algum critério.
• Os resultados do VPL ou da TIR do fluxo de caixa, tambémserão valores esperados. Quanto maior for a dispersão de cada estimativa ao redor de seu valor esperado maior poderáser a dispersão de cada resultado do fluxo de caixa.
• A quantificação dessa incerteza representa o risco do projeto gerado pelas dispersões das estimativas esperadas(LAPPONI, 2000).
Considerações sobre Risco e Considerações sobre Risco e IncertezasIncertezas
Marcelo Mesquita 114
Risco e incerteza na avaliação de investimentos
Risco = quando as variáveis encontram-se sujeitas a uma distribuição de probabilidades conhecida. (ou que pode ser calculada com algum grau de precisão) Em outras palavras: é uma incerteza que pode ser medida.
Incerteza = quando esta distribuição de probabilidades não pode ser avaliada. (envolve situações de ocorrência não repetitiva). É um risco que não pode ser avaliado.
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
58
Marcelo Mesquita 115
Análise sob condições de IncertezaUso de regras de decisão às matrizes de decisão;
análise de sensibilidade: quando não se dispõe de qualquer informação sobre a distribuição de probabilidade;
simulação: quando se dispõe de alguma informação para que ela possa transformar a incerteza em risco.
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 116
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
Matriz de Decisão Condições Climáticas
Alternativas bom médio ruim
A 100 70 30
B 72 60 50
C 90 90 25
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Suponha que um agricultor está em dúvida na escolha entre três culturas: A,B e C. As receitas que ele irá obter dependem das condições climáticas. A tabela a seguir mostra as receitas das combinações possíveis entre as alternativas do agricultor e das condições climáticas.
59
Marcelo Mesquita 117
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
1° Regra: Maxmin (problemas de receitas) ou Minimax(problemas de custos) É a regra do pessimista.O pessimista tenderá a escolher a máxima receita dos piores resultados.
Maxmin:examina o resultado mínimo para cada alternativaescolhe aquele que fornece o maior resultado mínimo.
Minimax:examina o resultado máximo para cada alternativaescolhe aquele que fornece o menor resultado mínimo.
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 118
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
2° Regra: Maximax (problemas de receitas) ou Minimin(problemas de custos) É a regra do otimista.Supõe que, escolhido um determinado modelo, ocorrerá o melhor resultado possível.Maximax:
examina o resultado máximo para cada alternativaescolhe aquele que fornece o maior resultado máximo.
Minimin:examina o resultado mínimo para cada alternativaescolhe aquele que fornece o menor resultado mínimo.
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
60
Marcelo Mesquita 119
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
3° Regra: HurwiczConsidera graus de otimismo e pessimismo e a decisão será ponderada em função destes graus.
( ) ( ) ( ) ( )
( )
jeventooocorracasoiaalternativcadaderesultadoCdecisãodeaalternativa
HurwiczdecritériodoresultadoaHonde
CpCpaH
ij
i
i
ijiji
==
=
×−+×=
:
min1max
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 120
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
4° Regra:Laplace ou da Razão insuficienteSe não é possível prever os eventos futuros então por que não supor que todos os eventos sejam igualmente prováveis?
Escolha do valor esperado (E) de cada alternativa.
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
61
Marcelo Mesquita 121
5° Regra:Savage ou do Mínimo arrependimentoBusca estimar os arrependimentos máximos que poderão ocorrer para cada um dos eventos quando é feita uma escolha. Obtêm-se então uma matriz de arrependimento da seguinte forma:
para cada investimento toma-se o lucro máximo;para todos os eventos, calcula-se a diferença entre o lucro máximo e o lucro da alternativa em análise.
Pelo critério de Savage a alternativa a ser escolhida é aquela que minimiza o arrependimento máximo
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
Marcelo Mesquita 122
5° Regra:Savage ou do Mínimo arrependimento
Condições Climáticas Alternativas bom médio ruim Pior caso
A 0 20 20 20 B 28 30 0 30 C 10 0 25 25
( ) ijijij CCr −=max
Regras de Decisão para Matrizes de Decisão
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
62
Marcelo Mesquita 123
Análise de Sensibilidade
A Análise de Sensibilidade estuda o efeito que a variação de um dado de entrada pode ocasionar nos
resultados. Quando uma pequena variação num parâmetro altera drasticamente a rentabilidade de um projeto, diz-se que o projeto é muito sensível a este
parâmetro e poderá ser interessante concentrar esforços para obter dados menos incertos.
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 124
A Análise de Sensibilidade permite:
Separar as variáveis mais sensíveis e consequentemente dar mais atenção a formação das estimativas de seus valores.
Determinar o valor da estimativa sob análise que provoca uma reversão de decisão.
Análise de Sensibilidade
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
63
Marcelo Mesquita 125
Exemplo: Decisão de Investir em uma franquia
(1,50)
(1,00)
(0,50)
0,00
0,50
1,00
1,50
10% 18% 25% 32% 39% 46%
Taxa de desconto (% a.a.)
VPL x Taxa de Desconto
i VPL10% 1,4518% 0,6925% 0,2832% 0,0039% -0,1946% -0,34
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 126
Árvore de Decisões
1,0% 0100 98
FALSO Chance-2 -1
99,0% 00 -2
Decision0
VERDADEIRO 10 0
Loteria
Compra
Não Compra
Ganha
Perde
Nome da Árvore
Nó de Decisão
Nó de Evento
Nó de Fim
Probabilidade do caminho
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Árvore de decisão é um instrumento de análise que propicia melhores condiçõesao decisor de visualizar os riscos, as opções e as vantagens financeiras dasdiversas alternativas de ação.
64
Marcelo Mesquita 127
Árvore de Decisões
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
FALSO 0800 800
aceita o acordo?975
50,0% 50%300 300
VERDADEIRO Solução judicial0 975
50,0% 25%2.000 2000
50,0% Recebe0 1.650
Decisão 50,0% 13%1.300 1.300
Evento 50,0% Leilão0 1.300
Fim da alternativa 50,0% 13%1.300 1.300
Caso Exemplo
Sim
Não
Perde
Ganha
Em dinheiro
penhora de bens
Vende
Adjudica
A resolução clássica de uma árvore de decisão consiste em, começando do seu ponto final, multiplicar o valor de cada ramo pela sua probabilidade, até se chegar à raiz da árvore. O somatório destes produtos é o Valor Esperado para a árvore.
( ) ( )( )( ) ( ) 9753005,05,0000.25,05,0)300.15,0()300.15,0( =×+××+××+×=VE
Marcelo Mesquita 128
Investimento inicial
Valor residual
k
Fluxos de caixa incrementais
n
n
ii
i
kVR
kFCINVVPL
)1()1(1 ++
++−= ∑
=
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
65
Marcelo Mesquita 129
•Investimento Inicial•Investimento Fixo•Investimento em Giro•Custos•Cronograma•Eventos dependentes
•Fluxos Incrementais•Preços•Níveis de Atividade•Custos Fixos•Custos Variáveis•Taxas
•Valor Residual•Depreciação•Manutenção
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 130
[ ] [ ] [ ] [ ]n
n
iii
kVRE
kFCEINVEVPLE
)1()1(1 ++
++−= ∑
=
-1.800
-1.300
-800
-300
200
700
INV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 VR
Os Fluxos de Caixa resultam de variáveis probabilísticas
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
66
Marcelo Mesquita 131
Incertezas nos itens de custo
ΣxMax
1Min. MP Max.
2 Min. MP Max.
3 Min. MP Max.
........ ....................................................
nMin. MP Max.
Investimento Inicial – Implantação do Projeto
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 132
Incertezas no Cronograma
Id Nome da tarefa Duração1 Ínicio 0 dias
2 Equipamento 1 11 dias3 Desenho 1 4 dias4 Montagem 1 6 dias5 Teste 1 1 dia6 Equipamento 2 11 dias7 Desenho 2 3 dias8 Montagem 2 5 dias9 Teste 2 1 dia10 Integração e Teste 2 dias11 Integração 1 dia12 Teste do Sistema 1 dia13 Fim 0 dias
27/2Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q
29 Fev 04 7 Mar 04 14 Mar 04
Investimento Inicial – Implantação do Projeto
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
67
Marcelo Mesquita 133
Configuração e
TesteExistem falhas ?
Identifica e Corrigi
Sequência do ProcessoNão P (80%)
Sim P (20%)
Incertezas na ocorrência de eventos
Investimento Inicial – Implantação do Projeto
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 134
Tn
Volume de Vendas
Preço
Custos
Fluxos de CaixaT
0
Tempo
........ $
média
risco
Fluxos Incrementais Projetados
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
68
Marcelo Mesquita 135
A Simulação de Monte CarloNormal(7,00;0,70)
0.0
0.4
0.8
3.0 4.4 5.8 7.2 8.6 10.0
FDP (Var) Normal(7,00;0,70)
0.0
0.5
1.0
3.0 4.4 5.8 7.2 8.6 10.0
Função cumulativa
Normal(7,00;0,70)
0.0
0.5
1.0
3.0 4.4 5.8 7.2 8.6 10.0
0.1
0.2
0.3
0.40.5
0.6
0.7
0.8
0.9 0
Gerador de Números Aleatórios
[0,1]
,000
,006
,013
,019
,025
0
62,5
125
187,5
250
147.972 322.001 496.029 670.058 844.086
Acumula osResultados
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 136
Gera número aleatório para
as variáveis
Gera número aleatório para
as variáveis
Calcula o Modelo
Calcula o Modelo
Registra o resultado
Registra o resultado
A Simulação de Monte Carlo
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
69
Marcelo Mesquita 137
A Simulação de Monte CarloMédia e desvio versus número de interações
0
5000
10000
15000
0 50 100 150 200 250
Número de simulações
Méd
ia e
des
vio
média desvio
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 138
A construção do modelo
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
70
Marcelo Mesquita 139
2. Define DF e correlações
entre as variáveis
0
2
0.0 0.3 0.5 0.8 1.00
2
0.0 0.3 0.5 0.8 1.0
0.3
0.0 1.8 3.5 5.3 7.0-1.8-3.5-5.3-7.0
0.4
0 1 2 3 4-1-2-3-4
Tamanho do mercadoPreços de vendaTaxa de crescimentodo mercado
0.0
0.7
0 1 2 3 4
0.3
0.0 1.5 3.0 4.5 6.0-1.5-3.00
2
0.0 0.3 0.5 0.8 1.0
Participação de mercadoCustos fixos Custos Variáveis
3. Seleciona aleatoriamente
conjunto de fatores
4. Calcula o VPL
Frequency Chart
Certainty is 1,61% from -Infinity to 0,00
Mean = 3.101.646,44,000
,006
,013
,019
,026
0
63,75
127,5
191,2
255
-513.921,20 1.297.496,54 3.108.914,28 4.920.332,02 6.731.749,76
10.000 Trials 109 Outliers
Forecast: VPL
6. Gera uma distribuição de VPL’s
5. Registra os resultados de cada interação
O risco é medido
pela área da DF onde
VPL<0
1.Modelo DeterministícoA simulação de Monte Carlo
Considerações sobre Risco e IncertezasConsiderações sobre Risco e Incertezas
Marcelo Mesquita 140
Fim.
Análise e Avaliação de InvestimentosAnálise e Avaliação de Investimentos