Apostila 23

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Apostila 23 A CRIATURA A apostila 22 mostrouque num dado momento da vida da Mônada, enquanto usando um corpo humano na face da Terra, ela é impulsionada na direção de seu semelhante, envergando igual roupagem.A raão disso é muito simples. A !uprema "ntelig#ncia, ou o $riador "ncriado, atua so%re toda a criação através de !uas criaturas. !endo &le o agente aglutinador por e'cel#ncia, e !uas criaturas originadas de !ua pura energia, estas não poderiam viver indefinidamente dispersas, separadas e insens(veis, umas em relação )s outras. A vontade suprema, em%ora no todo ainda se*a incompreens(vel para n+s, promove a apro'imação entre os !eres. &ssa força de apro'imação atua através de dois sentimentos o desapego e o perdão que, em resumo, dão a fraternidade. !er- nesta modalidade de conviv#ncia social que viver- a humanidade da era p+s moderna. A figura 23A, demonstra esse novo tipo de personalidade humana e a sua contra parte que se situa nos planos ad*acentes. "gual )s vees anteriores, o representamos em tr#s etapas 1 / Ativo na vida 0(sica, cercado de afae apro'imam dos semelhantes1 2 / $orpo 0(sico morto1 3 / Ascendendo ao planoMental, por *usto merecimento. &sse indiv(duo não ser- apenas inte lectualmente desenvolvido, mas tam%ém, socialmente fraterno. &sse avanço de conh e os paradigmas de respeito social, visão individual de todosos seres, faendo os compreender que seus semelhantes são, real seus semelhantes. &m tudo iguais uns aos outros compreendendo que entre eles não e'iste a separatividade. $ada um é uma parcela daquele Todo. odem se sentir como aquelas got(culas do laran*a e'emplificada na figura 2 A da apostila 2 , individualiadas, todavia, sa%erão compree em ess#ncia todos são e'atamente iguais. &m raão disso, e como ficou comentado apostila 45, a humanidade caminha em %loco todos os indiv(duos ) ela pertencentes tra se, simultaneamente, a est-gios mais eleva final de cada ciclo evolutivo. 6o %loco a ser transferido e'cluem se, apenas,os indiv(duos recalcitrantes que não pautaram seus esforços numa tal direção. 6ado a isso, ao homem dessa era avança reger- pacificamente o conceito de que tod mesmo direito ) vida. Tudo tendendo, portanto, ) humaniação. $a%e, aqui,uma e'plicação. &m%ora este*amos falando numa coletividade futura terem contaque,individualmente, a qualquer momento, ou a qualquer era, tam%ém se po atingir esse estado de consci#ncia. 7asta pr+prio da pessoa. &ntretanto, ser-, como dissemos na apostila 45 quando historiamos 8&ssas promoç9es ao reino evolutivo seq:ente ao que se encontra, não se dão a instante, atendendo um elemento ou outro q 4 2 0 i g . 2 3 A 3

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A criatura é uma descrição dos meios de crescimento espiritual.

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PAGE A Criatura Apostila 23 Folha - 4

Apostila 23

A CRIATURA

A apostila 22 mostrou que num dado momento da vida da Mnada, enquanto usando um corpo humano na face da Terra, ela impulsionada na direo de seu semelhante, envergando igual roupagem. A razo disso muito simples. A Suprema Inteligncia, ou o Criador Incriado, atua sobre toda a criao atravs de Suas criaturas.

Sendo Ele o agente aglutinador por excelncia, e Suas criaturas originadas de Sua pura energia, estas no poderiam viver indefinidamente dispersas, separadas e insensveis, umas em relao s outras. A vontade suprema, embora no todo ainda seja incompreensvel para ns, promove a aproximao entre os Seres.

Essa fora de aproximao atua atravs de dois sentimentos: o desapego e o perdo que, em resumo, do a fraternidade. Ser nesta modalidade de convivncia social que viver a humanidade da era ps-moderna.

A figura 23A, demonstra esse novo tipo de personalidade humana e a sua contra-parte que se situa nos planos adjacentes.

Igual s vezes anteriores, o representamos em trs etapas:

1 Ativo na vida Fsica, cercado de afazeres que o aproximam dos semelhantes;

2 Corpo Fsico morto;

3 Ascendendo ao plano Mental, por justo merecimento.

Esse indivduo no ser apenas inte-lectualmente desenvolvido, mas tambm, socialmente fraterno. Esse avano de conhecimento e os paradigmas de respeito social, alargaro a viso individual de todos os seres, fazendo-os compreender que seus semelhantes so, realmente, seus semelhantes. Em tudo iguais uns aos outros, compreendendo que entre eles no existe a suposta separatividade.

Cada um uma parcela daquele Todo. Podem se sentir como aquelas gotculas do suco de laranja exemplificada na figura 20A da apostila 20, individualizadas, todavia, sabero compreender que em essncia todos so exatamente iguais.

Em razo disso, e como ficou comentado na apostila 18, a humanidade caminha em bloco. Isto , todos os indivduos ela pertencentes transferem-se, simultaneamente, a estgios mais elevados ao final de cada ciclo evolutivo. Do bloco a ser transferido excluem-se, apenas, os indivduos recalcitrantes que no pautaram seus esforos numa tal direo.

Dado a isso, ao homem dessa era avanada reger pacificamente o conceito de que todos tm o mesmo direito vida. Tudo tendendo, portanto, humanizao.

Cabe, aqui, uma explicao. Embora estejamos falando numa coletividade futura deve-se ter em conta que, individualmente, a qualquer momento, ou a qualquer era, tambm se pode atingir esse estado de conscincia. Basta o esforo prprio da pessoa. Entretanto, ser, como dissemos na apostila 18 quando historiamos que

Essas promoes ao reino evolutivo seqente ao que se encontra, no se do a todo instante, atendendo um elemento ou outro que se destaque dos demais, como a informao acima possa fazer

supor. No, ela se d em ciclos certos de mutaes, e quando chegam suas pocas, a promoo, ou transferncia, atinge no um elemento, mas um lote de elementos daquela espcie em questo. Todavia, como l tambm dissemos, Se, por ventura, um elemento atingir o mximo evolutivo antes de se completar o ciclo evolutivo da espcie, permanecer, este, em atividades junto sua coletividade. Isso visto em determinadas pessoas da humanidade atual que demonstram total desapego aos bens prprios e se dedicam de corpo e alma solidariedade para com o prximo. Falaremos disso, mais demoradamente na apostila 27.

A tal indivduo, uma vez completado seu tempo de vida Fsica, e entregando seu corpo humano terra, conforme vemos na figura, poder, esse bem aventurado, demandar planos mais elevados. No mais ser retido no plano Astral, mas, posto que pela lisura de seus pensamentos e pelas boas qualidades de uso que deles fez, conseguiu tambm dar forma consistente ao corpo Mental. Assim sendo, usufruir das vivncias no plano Mental, mais venturoso que os dois inferiores.

Mas voltemos continuidade da exposio que fazamos quando dissemos que em face dessa elevao social tudo, numa nova era, estar tendendo humanizao. Outra caracterstica que contribuir para isso que os intervalos entre encarnaes sero bem mais prolongados. O motivo simples. Intelectualmente bem desenvolvidos e muito espiritualizados, descobriro naqueles planos importantes objetivos a serem alcanados.

Situao exatamente oposta do homem primitivo que nos intervalos entre encarnaes mal deixava o ambiente fsico, para logo a este retornar, visto que seus interesses o fixavam face da Terra.

Como, tambm, circunstncia diferente do homem da chamada era moderna, que vimos na apostila 22, quanto durao do intervalo de permanncia no plano Astral, entre uma encarnao e outra.

Nesta nova caracterstica de vivncia seu tempo de permanncia ali ser bem mais dilatado, pois seus olhos verificaro que inmeras atividades o ocuparo naquelas estncias e, de boa mente, elas se entregar. Uma compreenso totalmente objetiva. Sabe que participando das atividades prprias daquele plano estar, tambm, trabalhando por espiritualizar mais ainda o futuro da Terra fsica que um dia voltar a recebe-lo.

E fcil entender porque os indivduos residentes naquelas paragens amoldam suas atividades intentando o distante futuro da Terra fsica. O motivo o seguinte: Quanto mais elevado, espiritualmente, for o plano de existncia, mais ao futuro vive aquela humanidade.

Expliquemos: A Eternidade , como no poderia deixar de ser, um ETERNO PRESENTE. Nela, tudo um AGORA. No existe o ontem e nem o amanh. Lembramos, ainda, que a Eternidade a essncia primordial da qual todas as substncias provieram.

Uma vez que, gradativamente, a essncia v se coagulando e se tornando matria mais adensada, comea, ento a se formar tambm a relatividade do tempo.

Densidades diferentes criam tempos diferentes. Essa relatividade proporcional ao grau de adensamento da matria de que composto o plano. Assim, no plano fsico da Terra, temos o tempo relativo mais lento de todo o conjunto que forma os planos existenciais deste planeta, porque aqui tambm temos a matria mais densa.

Por decorrncia, o tempo relativo no plano Astral mais ligeiro, se comparado com o nosso, porm mais vagaroso que o do plano Mental. E sucessivamente, a cada plano ascendente, o tempo relativo se aligeira, at atingir o estgio do Eterno Presente, onde tudo Agora.

Desta forma pode-se compreender que um Ser vivente no plano Mental da Terra, vive, agora, neste exato momento, o tempo de um determinado futuro da Terra fsica. Em outras palavras isso quer dizer: l, agora, j se tomam providncias que s se materializaro na Terra fsica daqui a alguns sculos.

Sabemos que tudo isso intrigante e fascinante, e que nos leva seguinte concluso: Realmente muita atividade se desenvolve no plano Mental, pois que aquele presente representa o futuro dos planos Astral e Fsico. Diante de tanto a se fazer, natural que o tempo de permanncia ali em muito se dilatar para aqueles que j tiverem a ventura de pisar naquele solo.

A observao sobre o tempo, referida acima, parece extravagante e estapafrdia ? Pois no . Alm das informaes correspondentes que nos chegam via medinica, ditadas a mdiuns de fidedigna capacidade, tais como Francisco Cndido Xavier, Joo Nunes Maia, etc, pelos espritos Andr Luiz e Miramez, respectivamente, tambm o ramo mais avanado da cincia, a pesquisa quntica, aponta para a mesma comprovao.

No interessante livro dos pesquisadores Bob Toben e Fred Alan Wolf, por ttulo Espao-Tempo e Alm, publicado no Brasil pela Editora Cultrix, pgina 41 encontramos a seguinte nota: Num campo gravitacional muito intenso relativamente quele onde o observador est situado, o tempo passa mais devagar e as dimenses contraem-se do ponto de vista do observador. (Grifo do original).

Os autores esto dizendo exatamente o que dissemos linhas atrs. Vejamos isso numa figura.

No quadro superior da figura vemos dois campos gravitacionais. A e B, ambos com a mesma gravidade. Vemos que a marcao do tempo igual para os dois, em data e hora.

No quadro inferior apresentamos, tambm, dois campos gravitacionais. A e C. A com gravidade intensa, e C com gravidade fraca relativa ao campo A. Vemos que o tempo em A marca 4 horas do dia 06-09-2005, enquanto que em C temos a data de 06-09-3005.

Esclarecimentos: - 1 - Os tempos indicados na figura so hipotticos. Apenas para facilitar a visualizao; - 2 Tambm se referem a campos gravitacionais que tenham a mesma relao de espao, como por exemplo, o plano Fsico da Terra e o plano Astral, tambm aqui da Terra. Neste caso, o campo menos intenso vive um tempo futuro se comparado ao campo mais intenso.

Outra informao interessante que os autores citam que um observador postado num plano menos denso, digamos o campo C de nossa figura, ver que as dimenses do plano mais denso, A, que esteja sua frente, estaro, por sua vez, contradas, em relao s dimenses de seu plano material.

Einstein, o formulador da teoria da Relatividade, que alterou os rumos de muitas teorias ento vigentes, e abriu caminho para tantas outras descobertas, isso em 1905, equacionou essa questo da relatividade do tempo, que aqui estamos tratando para entendermos o que vivemos no plano Fsico da Terra e o que se vive no plano Mental, deste mesmo planeta.

A conceituada revista VEJA, em sua edio 1.915 de 27 de Julho de 2005, trouxe extensa reportagem sobre o trabalho de Einstein. Referentemente questo do tempo e do espao, pgina 103, a revista d um substancial exemplo. Por ttulo A GRAVIDADE ALTERA O ESPAO E O TEMPO, vem a explicao dessa parte da teoria.

A explicao diz o seguinte: O espao e o tempo so como uma toalha de mesa esticada. Um corpo colocado sobre essa toalha cria uma vala, [um afundamento] que a deformao do espao-tempo. (...) Quanto mais perto se est do centro da deformao, mas lentamente o tempo passa.E conclui: Isso explica por que um relgio atmico na superfcie da Terra anda mais devagar do que outro colocado num satlite em rbita.Como vemos, a cincia confirma que a gravidade que determina o andamento do tempo. Por isso, acreditamos que as citaes acima esclarecem o que estamos comentando. Tambm, todas elas, esto absolutamente de acordo com as informaes dadas via medinica. Estas informam que os planos mais espiritualizados, e portanto, menos densos, e os seres neles viventes, so mais expandidos que os seus semelhantes situados em posies inferiores. Por isso, os espritos inferiorizados, apesar de estarem no plano Astral, no conseguem se afastar da superfcie da Terra fsica. Seus perispritos, muito pesados, so atrados para c.

Voltemos ao livro Espao-Tempo e Alm para mais uma informao valiosa ao nosso estudo. Os pesquisadores j nomeados acima, falam da harmonia geral para o cosmo, como comentamos na folha 1, desta apostila, nos referindo fraternidade. Eles dizem, pgina 107: O CAMINHO DA NOVA ERA Compreenda as aes arquetpicas. Pense num evento que esteja em harmonia com as aes/natureza arquetpicas. Novos caminhos de mnima ao podem desenvolver-se e construir-se guiando sua percepo para aquela harmonia. E o pensamento torna-se experincia. (Grifo do original)

Pois bem, lembram-se do que comentamos sobre os Arqutipos na apostila 06 ? Se nossas mentes no estiverem to poludas pelo meio social em que vivemos, poderemos sentir as influncias arquetpicas e, por elas, descobrir o caminho da nova era.

Isso tudo demonstra a diferenciao entre os que habitam a face fsica da Terra e aqueles que habitam a face do plano Mental desta mesma Terra. Aqui a lentido e poucos sentidos perceptivos. L a ligeireza e maiores atributos de percepo. (Vejam apostilas 15, 16 e 17 da srie Mediunidade).

E dentro das caractersticas acima comentadas que vivem os habitantes do plano Mental e os dos planos mais acima. Harmoniosamente pensando com os Arqutipos, pois a partir destes que todos os rumos renovadores so tomados. Quanto mais alto se sobe, espiritualmente, mais prximo se fica dos originadores da criao. A partir da o pensamento se torna uma realizao, uma concretizao.

Como vm, no s os espritos falam dessa grandiosidade ocupacional no espao, mas tambm as cincias vo chegando s mesmas definies. E j no era sem tempo.

E para essa grandiosidade que caminha o homem da era ps-moderna. Expande-se, e mais do que isso, aproxima-se de seus Mestres. Daqui para frente, candidata-se ao prximo ciclo evolutivo, cujo resultado maior adentrar na era da Angelitude.

Bibliografia reduzida. Para a bibliografia completa vide apostila 21.

AutorTtuloEditora

Allan KardecO Livro dos Espritos questes 166 a 196 536 a 540 614 a 957Livraria Allan Kardec Editora

Allan KardecO Evangelho Segundo o Espiritismo captulo 5 e captulo 8 item 5/7Livraria Allan Kardec Editora

Andr Luiz/Francisco C. XavierOs Mensageiros pgina 216

Andr Luiz/Francisco C. XavierNo Mundo Maior cap. 03 pginas 45 e 46 / cap. 04 pginas 55 58 - 59Federao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierNos Domnios da Mediunidade pgs. 32 169 172 - 173Federao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierEvoluo em Dois mundos captulos 01, 03, 04, 05, 12, 16 e 19Federao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierLibertao pginas 17 18 60 - 61Federao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierMecanismos da Mediunidade captulos 04 10 - 11Andr Luiz/Francisco C. Xavier

Andr Luiz/Francisco C. XavierEntre a Terra e o Cu pgs. 54 84 126 cap. 21Federao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierAo e Reao pgs 87 as 97 e captulo 19Federao Esprita Brasileira

Andr Luiz/Francisco C. XavierE A vida Continua pginas 69 e 70Federao Esprita Brasileira

Annie BesantA Vida do Homem em Trs Mundos pgina 62Editora Pensamento

Annie BesantO Poder do PensamentoEditora Pensamento

Arthur E. PowellO Corpo Causal e o EgoEditora Pensamento

ureo/Hernani T. SantanaUniverso e Vida Federao Esprita Brasileira

Bot Toben e Frede Alan WolfEspao-Tempo e Alm pginas 41 e 107Editora Cultrix

Charles W. LeadbeaterCompndio de Teosofia pginas 13 e 19Editora Pensamento

Revista VejaEdio 1915 27 de Julho de 2005 pgina 103Editora Abril

Distribuio Gratuita de toda a srie - Copiar e citar fonte

_______________________________________________________________________________________Apostila escrita por

LUIZ ANTONIO BRASIL

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Setembro de 2005