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JUL 2001
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APOIOS PARA LINHAS AÉREAS
Postes de betão para PT aéreos
Características e ensaios
Elaboração: Vila Fernandes (GBNT-MEI) Homologação: conforme despacho do CA de 2001-07-05
Edição: 1ª
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SUMÁRIO
OBJECTO CAMPO DE APLICAÇÃO DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DEFINIÇÕES NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS CARACTERÍSTICAS DOS POSTES TP2 E TP4 MARCAÇÃO MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA EXPEDIÇÃO E ENTREGA DIMENSIONAMENTO DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS ENSAIOS DE TIPO VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO QUALIFICAÇÃO DO BETÃO PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE
ENSAIOS DE RECEPÇÃO
FIGURAS
ANEXO I - MODELOS DE FICHAS
ÍNDICE
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1 OBJECTOO presente documento trata da especificação de características de postes de betão(1), destinados a
postos de transformação aéreos dos tipos A, AS e AI1(2), da EDP Distribuição, e dos ensaios de
comprovação dessas características.Notas:
(1) Postes de betão armado ou de betão pré-esforçado. As secções transversais dos postes são rectangulares na
cabeça e em I abaixo da cabeça (ver figura 1).
(2) Postos de transformação aéreos aplicados principalmente em zonas rurais nas quais, pela dispersão da
população, a potência a instalar por posto não ultrapassa 100 kVA (A e AS) ou 250 kVA (AI1).
2 CAMPO DE APLICAÇÃOO presente documento é aplicável aos postes normalizados indicados no QUADRO 1.
QUADRO 1Postes normalizados para PT aéreos
Dimensões do topoDesignação Altura total, H
(m)Ao
(mm)Bo
(mm)12TP2 12 242 150
14TP2 14 242 150
12TP4 12 298 190
14TP4 14 298 190
Postes não preferenciais Poste preferencial
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAComo fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente documento,
indicam-se as seguintes normas e documentos de referência:
POSTES DE BETÃO
DMA-C67-205/N:DEZ 2000
Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes BT.Características e ensaios.
DMA-C67-215/N:JUL 2001
Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes MT.Características e ensaios.
DMA-C67-220/N:NOV 2000
Apoios para linhas aéreas. Postes de betão equirresistentes.Características e ensaios.
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DMA-C67-225(em estudo)
Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes AT.Características e ensaios.
NP 261:1961 Linhas Eléctricas. Postes de betão.Dimensionamento, fabricação e ensaios.
P - 628:1967 Linhas Eléctricas. Postes de Betão Armado. Dimensões das cabeças,furação, ligação à terra e marcação.
PROJECTOS TIPO
Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos Postos de Transformação Aéreos A – As.
Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos postos de Transformação Aéreos com Interruptor AI1e AI2.
REGULAMENTOS
REBAP Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado.
RSLEAT Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão.
RSRDEBT Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de EnergiaEléctrica em Baixa Tensão (RSRDEEBT).
CIMENTOS
NP EN 196.1:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação das resistênciasmecânicas.
NP EN 196.2:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Análise química de cimentos.
NP EN 196.3:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do tempo de presa e daexpansibilidade.
NP EN 196.4:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação quantitativa doscimentos.
NP EN 196.5:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação da finura.
NP EN 196.7:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Métodos de colheita e preparação deamostras de cimento.
NP EN 196.21:1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do teor em cloretos,dióxido de carbono e álcalis nos cimentos.
ENV 197-1 Cement-Composition, specifications and conformity criteria - Part 1;Commom cements.
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NP 952:1973 Cimento portland normal. Determinação do teor em magnésio. Processocomplexométrico.
NP 2064:1991 Cimentos. Definições, composição, especificações e critérios deconformidade.
NP 2065:1991 Cimentos. Condições de fornecimento e recepção.
LNEC E 29 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.
LNEC E 49 Cimentos. Determinação do teor em sulfuretos.
LNEC E 56 Cimentos portland. Determinação do teor em álcalis solúveis em água.
LNEC E 59 Cimentos. Determinação da perda ao fogo
LNEC E 61 Cimentos. Determinação do teor em sulfatos.
LNEC E 64 Cimentos. Determinação da massa volúmica.
LNEC E 65 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.
LNEC E 66 Cimentos. Determinação da superfície específica.
LNEC E 68 Cimentos. Determinação do calor de hidratação
LNEC E 229 Cimentos. Ensaio de expansibilidade. Processo de autoclave.
LNEC E 231 Cimentos. Determinação do teor em halogenetos.
LNEC E 328 Cimentos. Preparação da pasta normal.
LNEC E 329 Cimentos. Determinação dos tempos de presa.
LNEC E 330 Cimentos. Ensaios de expansibilidade. Processo de Le Chatelier.
LNEC E 331 Cimentos. Determinação do resíduo de peneiração.
LNEC E 332 Cimentos. Preparação das amostra para análise química.
LNEC E 333 Cimentos. Determinação do teor em matéria insolúvel em solução deácido clorídrico e de carbonato de sódio.
LNEC E 339 Cimentos. Determinação do teor em sílica.
LNEC E 340 Cimentos. Determinação do teor em óxido de cálcio.
LNEC E 341 Cimentos. Determinação do teor em óxido de magnésio.
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INERTES
NP 85:1964 Areias para argamassas e betões. Pesquisa da matéria orgânica peloprocesso do ácido tânico.
NP 86:1972 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em partículasmuito finas e matérias solúveis.
NP 581:1969 Inertes para argamassas e betões. Determinação das massas volúmicase da absorção de água das britas e godos.
NP 953:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em partículasmuito leves.
NP 954:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação das massas volúmicase da absorção de água das areias.
NP 955:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação da baridade.
NP 956:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação dos teores em águatotal e em água superficial.
NP 957:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação dos teores em águasuperficial das areias.
NP 1039:1973 Inertes para argamassas e betões. Determinação da resistência aoesmagamento.
NP 1378:1976 Agregados . Ensaio de alteração pelo sulfato de sódio ou pelo sulfato demagnésio.
NP 1379:1976 Inertes para argamassas e betões. Análise granulométrica.
NP 1380:1976 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em partículasfriáveis.
NP 1381:1976 Inertes para argamassas e betões. Ensaio de reactividade potencial comálcalis do ligante. Processo da barra de argamassa.
NP 1382:1976 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor de álcalissolúveis. Processo por espectrofometria de chama.
NP 2106:1984 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em sulfatos.
NP 2107:1984 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em sulfuretos.
LNEC E 159 Agregados. Determinação da reactividade potencial.
LNEC E 196 Solos. Análise granulométrica.
LNEC E 222 Agregados. Determinação do teor em partículas moles.
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LNEC E 223 Agregados. Determinação do índice volumétrico.
LNEC E 237 Agregados. Ensaio de desgaste pela máquina de Los Angeles.
LNEC E 251 Inertes para argamassas e betões. Ensaio de reactividade com ossulfatos em presença de hidróxido de cálcio.
LNEC E 253 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor emhalogenetos solúveis.
LNEC E 355 Inertes para argamassas e betões. Classes granulométricas.
LNEC E 373:1993 Inertes para argamassas e betões. Características e verificação daconformidade.
LNEC E 415 Inertes para argamassas e betões. Determinação da reactividadepotencial com os álcalis. Análise petrográfica.
ÁGUAS
NP 411:1966 Água. Determinação do valor do pH.
NP 413:1966 Água. Determinação do teor em sulfatos.
NP 421:1966 Águas. Determinação da alcalinidade.
NP 423:1966 Água. Determinação do teor em cloretos.
NP 505:1966 Água. Determinação do teor em resíduo.
NP 507:1966 Água. Determinação do teor em magnésio.
NP 625:1966 Água. Determinação do teor em sódio. Processo gravimétrico.
NP 626:1966 Água. Determinação do teor em potássio. Processo colorimétrico.
NP 730:1978 Águas. Determinação do teor de azoto amoniacal (Processo expedito).
NP 1414:1977 Águas. Determinação do consumo químico de oxigénio de águas deamassadura e de águas em contacto com betões. Processo dodicromato de potássio.
NP 1415:1977 Águas. Colheita das amostras de águas de amassaduras e de águas emcontacto com betões.
NP 1416:1977 Águas. Determinação da agressividade para o carbonato de cálcio deáguas de amassadura e de águas em contacto com betões.
NP 1417:1977 Águas. Determinação do teor em sulfuretos totais de águas deamassadura e de águas em contacto com betões. Método volumétrico.
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NP 1418:1977 Águas. Determinação do teor de sulfuretos dissolvidos de águas deamassadura e de águas em contacto com betões. Método volumétrico.
LNEC 372:1993 Água de amassadura para betões. Características e verificação daconformidade.
LNEC E 379 Águas. Determinação do teor de ortofosfatos por espectrofometria.Processo por redução pelo ácido ascórbico.
LNEC E 380 Águas. Determinação do resíduo em suspensão, do resíduo dissolvido edo resíduo total.
LNEC E 381 Águas. Determinação dos teores de sódio e de potássio por fotometriade chama.
LNEC E 382 Águas. Determinação do teor de nitratos. Método de redução com a ligade Devarda.
LNEC E 417 Águas. Determinação do teor de zinco.
ADJUVANTES
LNEC E 374:1993 Adjuvantes para argamassas e betões. Características e verificação daconformidade.
AÇOS
NP EN 10002-1:1991 Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 1: Método de ensaio (atemperatura ambiente).
NP EN 10002-2:1992 Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 2: Verificação do sistemade medição da força da máquina de ensaio de tracção.
EN 10002-4:1994 Metallic materials. Tensile test. Part 4: Verification of extensometersused in uniaxial testing.
NP EN 10020:1989 Definição e classificação dos aços.
NP EN 10027-1:1993 Sistemas de designação dos aços. Parte 1: Designação simbólica,símbolos principais.
NP EN 10027-2 Sistemas de designação dos aços. Parte 2: Sistema numérico.
NP EN 10079 Definição dos produtos de aço.
ENV 10080:1995 Steel for the reinforcement of concrete. Weldable ribbed reinforcing steelB500. Technical delivery conditions for bars, coils and welded fabric.
EN 10138 Prestressing Steel, Parts 1 - 5.
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EN 10204:1991 Steel and iron and steel products. Inspection documents.
ISO 6934-1:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 1: Spécificationsgénérales.
ISO 6934-2:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 2: Fil tréfillé à froid.
ISO 6934-3:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 3: Fil trempé et revenu.
ISO 6934-4:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons.
ISO 6934-4:1991 Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons. Rectificatiftechnique 1: 1992.
ISO 6935-1:1991 Acier à beton pour armatures passives. Partie 1: Barres lisses.
ISO 6935-2:1991 Acier à beton pour armatures passives. Partie 1: Barres nervurées.
ISO 6935-3:1991 Acier à beton pour armatures passives. Partie 1: Treillis soudés.
ISO 10065 Barres en acier pour béton armé. Essais de pliage-dépliage.
ISO 10287:1992 Acier à beton pour armatures passives. Determination de la résistancedes joints des treillis soudés.
ISO 10544:1992 Cold reduced steel wire for reinforcement of concrete and themanufacture of welded fabric.
ISO 10606: 1995 Acier à béton pour armatures passives. Détermination de l’allongementtotal pour cent sous charge maximale.
ECISS Information Circular IC10: Designtion system for steel. Aditional symblsfor steel
NP 2451:1988(EURONORM 18)
Produtos siderúrgicos. Colheita e preparação de amostras e deprovetes.
BETÃO
NP 87:1964 Consistência do betão. Ensaio de abaixamento.
NP ENV 206:1993 Betão, produção, colocação e critérios de conformidade.
NP 414:1964 Consistência do betão. Ensaio de espalhamento.
NP 1383:1976 Betões. Preparação de provetes para ensaios de compressão e deflexão.
NP 1384:1976 Betões. Determinação da massa volúmica do betão fresco.
NP 1385:1976 Betões. Determinação da composição do betão fresco.
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NP 1387:1976 Betões. Determinação do tempo de presa.
ISO 4012:1978 Concrete. Determination of compressive strength of test specimens.
ISO 7034 Cores of hardened concret. Taking, examination and testing incompression.
LNEC E 226 Betão. Ensaio de compressão.
LNEC E 227 Betão. Ensaio de flexão.
LNEC E 228 Betão. Determinação da trabalhabilidade Vêbê.
LNEC E 378 Guia para a utilização de ligantes hidráulicos.
QUALIDADEEN 45011:1989 General criteria for certification bodies operating quality system
certification.
NP EN ISO 9001:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade naconcepção/desenvolvimento, produção, instalação e assistência apósvenda.
NP EN ISO 9002:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na produção,instalação e assistência após venda.
ISO 2859-1:1991 Sampling procedures for inspection by attributes.
ESTRUTURAS DE BETÃO
ENV 1991-1:1994Eurocode 1
Basis of design and Actions on Structures.
ENV 1992 -1-1:1991Eurocode 2
Design of concrete structures, Part 1: General rules for buildings. Part1b: Precast concrete elements and structures.
ENV 1992 -1-3:1994Eurocode 2
Design of concrete structures, Part 1.3: General rules - Precastconcreelements and structures.
prEN 3369:1999 Common rules for precast concrete products
INVÓLUCROS
NP EN 60529:1994 Graus de protecção assegurados pelos invólucros.
EN 50102:1994 Degrés de protection fournis par les boitiers destinés à l`équipement
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REVESTIMENTOS METÁLICOS
ISO 1460:1992 Metallic coatings. Hot dip galvanized coatings on ferrous materials.Gravimetric determination of the mass per unit area.
ISO 1461:1999 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles.Specifications and test methods.
NP 525:1988 Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de superfície eda espessura média do revestimento.
SÍMBOLOS GRÁFICOS
NP 608: 1970 Sinalização de segurança. Símbolo de tensão eléctrica perigosa.
IEC 60417: 1973 Graphical symbols for use on equipment. Index, survey and compilationof the single sheets.
4 DEFINIÇÕESPara efeitos do presente documento, são aplicáveis as definições seguintes:
4.1 Altura total (ou comprimento total), HDistância entre o topo e a base do poste.
4.2 ArmaduraConjunto de armaduras elementares de aço, dispostas longitudinal (armadura longitudinal do poste,
constituída exclusivamente por armaduras elementares ordinárias, no caso de postes de betão
armado, ou por armaduras elementares de pré-esforço associadas ou não a armaduras ordinárias,
no caso de postes de betão pré-esforçado) e transversalmente (armadura transversal do poste,
constituída por armaduras ordinárias), destinadas a reforçar o betão, absorvendo principalmente
esforços de tracção.
4.3 BaseSecção transversal inferior do poste.
4.4 CabeçaTroço a partir do topo onde estão os furos destinados à fixação das ferragens e armações.
4.5 Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mmQuociente da solicitação de fendilhação de 0,1 mm pela solicitação nominal de ensaio.
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4.6 Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mmQuociente da solicitação de fendilhação de 0,2 mm pela solicitação nominal de ensaio.
4.7 Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedênciaQuociente da solicitação de rotura por cedência pela solicitação nominal de ensaio.
4.8 Coeficiente de segurança em relação à rotura finalQuociente da solicitação de rotura final pela solicitação nominal de ensaio.
4.9 ConicidadeAlargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (dobro do
jorramento).
4.10 Ensaio de sérieEnsaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série,
quer sob a forma de ensaios individuais, quer sob a forma de ensaios sobre amostra, com vista a
verificar que uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos.
4.11 Ensaio de tipoEnsaio ou série de ensaios efectuados sobre uma amostra para ensaio, tendo por finalidade
verificar a conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da norma apropriada.
4.12 Factor de fendilhaçãoQuociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação nominal de
ensaio.
4.13 Flecha máximaMáximo deslocamento sofrido por um ponto do poste, quando da aplicação de uma força, medido
em relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2).
4.14 Flecha residualDeslocamento sofrido por um ponto do poste, após ter sido anulada a força aplicada, medido em
relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2).
4.15 Índice de fragilidadeQuociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação de rotura final.
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4.16 JorramentoMetade do alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste
(metade da conicidade).
4.17 Ligação à terraConjunto constituído por terminais de ligação à terra (TLT1 e TLT2) e de medição (TLT3) e pelos
condutores de cobre nu electrolítico (ou em alternativa armaduras elementares longitudinais
ordinárias do próprio poste, mas apenas nos postes de betão armado) que estabelecem a
continuidade eléctrica entre estes terminais (ver figuras 6a e 6b).
4.18 Plano transversalPlano normal ao eixo longitudinal do poste.
4.19 Poste rectilíneoPoste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio do eixo inferior a 0,3% do comprimento total.
Este desvio corresponde à máxima distância medida entre uma face externa do poste e um fio
esticado entre as arestas da base e do topo dessa face.
4.20 Profundidade de enterramento (ou comprimento de encastramento)Comprimento destinado a realizar o encastramento do poste no maciço de fundação (ver secção
6.3).
4.21 RecobrimentoEspessura da camada de betão sobre a armadura.
4.22 Secção transversalSecção normal ao eixo longitudinal do poste.
4.23 Solicitação de fendilhaçãoForça que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento da 1ª fenda.
4.24 Solicitação de fendilhação de 0,1 mmForça que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento de fendas com a largura
máxima de 0,1 mm.
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4.25 Solicitação de fendilhação de 0,2 mmForça que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento de fendas com a largura
máxima de 0,2 mm.
4.26 Solicitação de rotura por cedênciaForça que aplicada ao poste durante o ensaio provoca o aparecimento de fendas que não fecham
quando se anula a solicitação actuante.
4.27 Solicitação de rotura finalForça que aplicada ao poste durante o ensaio provoca a exaustão da capacidade de suporte.
4.28 Solicitação fictícia do vento convencional numa dada direcção, VForça que, aplicada normalmente ao poste, na direcção dada e na secção transversal distante
0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento
máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste
naquela mesma direcção.
4.28.1 Solicitação fictícia do vento convencional na direcção principal, Vp
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que
o vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o
poste naquela mesma direcção.
4.28.2 Solicitação fictícia do vento convencional na direcção secundária, Vs
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção
transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector
igual ao que o vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando
actua sobre o poste naquela mesma direcção.
4.29 Solicitação (nominal) principal, secundária e de projecto
4.29.1 Solicitação (nominal) principal, F750
Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção
transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de
750 Pa actua sobre o poste naquela direcção, sem qualquer outra força aplicada e tendo em
consideração os coeficientes de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais.
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4.29.2 Solicitação (nominal) secundária, S750
Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção
transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de
750 Pa actua sobre o poste na direcção de maior inércia, sem qualquer outra força aplicada e tendo
em consideração os coeficientes de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais.
4.29.3 Solicitações de projecto (1) (2)
Solicitações utilizadas para dimensionar o poste (exemplos: F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900,
S´900, F0N, S0N, F0F , S0F , Vento normal de 750 Pa, Vento normal de 900 Pa, peso próprio,
solicitações resultantes das condições habituais de movimentação, transporte, arvoramento, etc.).Notas:
(1) A presente especificação estabelece para cada poste seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E, F). Os pontos
notáveis (pontos sobre os eixos coordenados) destes diagramas são definidos pelas seguintes doze combinações de
solicitações:
(2) A presente especificação estabelece, ainda, em 6.8.2 o que designa por solicitações específicas simultâneas, que
devem ser tidas igualmente em consideração para efeitos de dimensionamento dos postes TP2 e TP4.
Direcção das solicitações aplicadas
Maior inércia Menor InérciaSolicitações
VentoForça concentrada
aplicada 0,25 m
abaixo do topo
VentoForça concentrada
aplicada 0,25 m
abaixo do topo
Vento 750 Pa + F750 + 0 + 0
Vento 750 Pa + 0 + 0 + S750
0 + F´750 + Vento 750 Pa + 0
0 + 0 + Vento 750 Pa + S´750
Vento 900 Pa + F900 + 0 + 0
Vento 900 Pa + 0 + 0 + S900
0 + F´900 + Vento 750 Pa + 0
0 + 0 + Vento 750 Pa + S´900
0 + F0N + 0 + 0
Normais
0 + 0 + 0 + S0N
0 + F0F + 0 + 0Excepcionais
0 + 0 + 0 + S0F
Os valores de F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900, F0N, S0N, F0F e S0F são fixados para cada um dos postes (ver
6.8).
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4.30 Solicitação nominal de ensaio numa dada direcção, S (1)
Força de referência para realizar os ensaios de flexão prescritos (ver 13.1).Nota: (1) - Se o ensaio de flexão é realizado na direcção de maior inércia, a solicitação nominal de ensaio será
S = Sp (ver 4.30.1); se o ensaio de flexão é realizado na direcção de menor inércia, a solicitação nominal de ensaio
será S = Ss (ver 4.30.2).
4.30.1 Solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp
Força concentrada (F750 + Vp) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e
na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento
flector igual à soma do momento devido à solicitação principal, F750 (ponto 1 do diagrama de
utilização; ver secção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão
dinâmica de 750 Pa quando este actua sobre o poste também na mesma direcção.
4.30.2 Solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss
Força concentrada, (S´750 + Vs) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia
e na secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um
momento flector igual à soma do momento devido à solicitação S´750 (ponto 4 do diagrama de
utilização; ver secção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão
dinâmica de 750 Pa quando este actua sobre o poste também na mesma direcção.
4.31 TopoSecção transversal superior do poste.
5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS
5.1 ConstituintesOs constituintes dos postes, nomeadamente:
• cimento
• inertes
• água
• adjuvantes (eventualmente)
• aços
devem satisfazer as condições estabelecidas nas normas portuguesas e/ou europeias em vigor e,
na sua falta, documentos normativos adequados.
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5.1.1 CimentoO cimento deve ser do Tipo I (cimentos com pelo menos 95% de clínquer portland)(1) de classe de
resistência igual ou superior a 32,5, com as características indicadas no QUADRO 2), a menos que
cimento de outro tipo seja indicado na consulta ou tenha o acordo prévio da EDP Distribuição.Nota:(1) O clínquer portland (K) é um produto artificial obtido por cozedura até princípio de fusão (clinquerização) docorrespondente cru ou pasta e por arrefecimento adequado subsequente, de modo a ter a composição química e amineralógica convenientes. O clínquer portland é um material hidraulicamente activo, que contém pelo menos doisterços de silicatos de cálcio, em massa, sendo o restante constituído por aluminatos e ferratos de cálcio, para além depequenas quantidades de outros óxidos. A relação entre o teor de óxido de cálcio (CaO) e o teor de óxido de silício(SiO2) não deve ser inferior a 2,0 e o teor de óxido de magnésio (MgO) não deve ser superior a 5% em massa.
QUADRO 2Características do cimento
Valor especificado paracimentos do Tipo I
Norma do valorespecificado
Norma do ensaio
Tipo I
Classe
≥ 95% de clínquer portland32,532,5R42,542,5R
NP 2064NP 2064NP 2064NP 2064NP 2064
NP ENV 196-4NP EN 196-1NP EN 196-1NP EN 196-1NP EN 196-1
Característicasfísicas
Finura:Resíduo de peneiração (%)Superfície específica (cm2/g):Blaine
NP EN 196-5
Tempos de presa ao ar:Princípio de presa (min)Fim de presa (min)Expansibilidade (mm):Le ChatelierMichaelis
≥ 60 min
≤ 10 mm
NP 2064
NP 2064
P EN 196-3
NP EN 196-3
Característicasmecânicas
Resistência à compressão (MPa):Aos dois diasAos sete diasAos 28 diasResistência à flexão (MPa):Aos dois diasAos sete diasAos 28 dias
Areia utilizada:
Os valores especificados nanorma são apenas funçãoda classe do cimento (1)
NP 2064NP 2064NP 2064
NP EN 196-1NP EN 196-1NP EN 196-1
Característicasquímicas
Perda ao fogo (P.F.)Resíduo insolúvel (R.I.)Sulfatos (expressos em SO3)
Cloretos (Cl-)
≤ 5%≤ 5%≤ 3,5%≤ 0,1%
NP 2064NP 2064NP 2064NP 2064
NP EN 196-2NP EN 196-2NP EN 196-2NP EN 196-2
(1) Resistência à compressão (MPa)
Classe do cimento Aos 2 dias Aos 7 dias Aos 28 dias
32,5 - ≥16 ≥ 32,5 e ≤ 52,532,5R ≥ 10 - ≥ 32,5 e ≤ 52,542,5 ≥ 10 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5
42,5R ≥ 20 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5
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5.1.2 InertesOs inertes devem apresentar resistência mecânica, forma e composição química que permitam
garantir a adequada resistência e durabilidade do betão. Os inertes não devem conter, em
quantidades prejudiciais, películas de argila ou qualquer outro revestimento que os isole do ligante,
partículas moles, friáveis ou demasiadamente finas, matéria orgânica e outras impurezas.
As características dos inertes devem ser determinadas por ensaios. Os valores ou resultados a
satisfazer estão indicados no QUADRO 3 e na ficha geral de fabricação (ver ANEXO I).
A maior dimensão do inerte grosso (brita ou godo) deve ser proporcionada à distância entre
armaduras elementares e entre estas e os moldes. (1) (2)
Notas:
(1) A máxima dimensão do inerte é definida como a menor abertura do peneiro, de uma série de peneiros de
referência, através do qual passam pelo menos 90% da massa do inerte. A série de peneiros de referência é
estabelecida na NP 1380 (ou especificação LNEC E 245 - Inertes para argamassas e betões. Análise granulométrica)
(2) A título orientativo, recordam-se as recomendações do antigo RBLH e as prescrições de algumas normas (normas
espanholas de postes de betão e NP ENV 206):
(2.1) RBLH
De um modo geral, é aconselhável que a máxima dimensão do inerte, D, respeite as condições a seguir indicadas:
a) Um quinto da menor distância entre as faces opostas de um molde;
b) Três quartos da distância mínima entre armaduras elementares ou a espessura mínima de recobrimento das
armaduras elementares.
(2.2) Normas espanholas de postes de betão (UNE 21 - 080- 84 e UNE 21- 082- 83)
Pelo menos 85% da totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que as seguintes:
a) Cinco sextos da distância livre perpendicular entre armaduras elementares;
b) Quarta parte da largura, espessura ou dimensão mínima do poste que se betona.
A totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que o dobro dos limites a) e b) fixados anteriormente.
(2.3) NP ENV 206
A máxima dimensão do inerte não deve exceder:
• um quarto da menor dimensão do elemento estrutural;
• a distância livre entre as barras da armadura diminuída de 5 mm, a não ser que se tomem providências
especiais, p. ex. agrupando os varões da armadura;
• 1,3 vezes a espessura do recobrimento das armaduras.
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QUADRO 3
Características dos inertes
Característica Valor ou resultado a satisfazer Documentonormativo
Tensão de rotura à compressão da rocha deque é obtido o inerte britado (1)
≥ 50 MPa NP 1040
Determinação da resistência ao esmagamento(1)
≤ 45% NP 1039
Desgaste Los Angeles (1) ≤ 50% LNEC E 237Desagregação pelo sulfato de sódio ou de
magnésioSO4 Na: perdas peso ≤ 10%
SO4 Mg: perdas peso ≤ 15% ao fim de 5 ciclosNP 1378
Determinação das massas volúmicas e daabsorção de água dos inertes grossos (britas e
godos)
Absorção ≤ 5% NP 581
Determinação das massas volúmicas e daabsorção de água das areias
Absorção ≤ 5% NP 984
Pesquisa da matéria orgânica pelo processodo ácido tânico
Não prejudicial NP 85
Determinação do teor em partículas muitofinas e matérias solúveis
Areia natural ≤ 3 %Areia britada ≤ 10 %
Godo ≤ 2%Brita ≤ 3%
NP 86
Teor em partículas de argila (dimensõesinferiores a 2 mm), referido à massa do ligante
≤ 2% LNEC E 196
Determinação do teor em partículas friáveis Areia ≤ 1%Godo ou Brita ≤ 0,25%
NP 1380
Teor em partículas moles (godo ou brita) Godos ou britas ≤ 5% LNEC E 222Determinação do teor em partículas muito
levesAreia ≤ 0,5%
Godo ou brita ≤ 1%NP 953
Índice volumétrico Godo ≥ 0,12Brita ≥ 0,15
LNEC E 223
Reactividade potencial com os álcalis docimento
Processo químico: negativo
Processo da barra de argamassa: extensões dealongamento dos provetes não superiores a 1,0x10 -3
ao fim de seis meses
Análise petrográfica (2) :negativo
LNEC E 159
NP 1381
LNEC E 415
Reactividade com os sulfatos Provete de argamassa:- ausência de fendilhamento
- extensão < 0,5x10-3Provetes de rocha:
- extensão < 1,0x10-3 ao fim de 6 meses
LNEC E 251
Determinação do teor de cloretos O teor de cloretos dos inertes deve ser somado ao teorcloretos dos outros constituintes do betão de forma que
o teor por massa de cimento seja inferior a 0,4% e0,2% no caso de betão para postes de betão armado e
pré-esforçado, respectivamente.
LNEC E 253
Determinação do teor de sulfuretos O teor de sulfuretos dos inertes (expressos em S) deveser somado aos teores de sulfuretos determinados nos
outros componentes do betão (com excepção docimento) e o valor final não deve ser superior a 0,2%
referido à massa do cimento
NP 2107
Determinação do teor de sulfatos O teor de sulfatos dos inertes (expressos em SO3)deve ser somado aos teores de sulfatos determinadosnos outros componentes do betão (com excepção docimento) e o valor final não deve ser superior a 0,5%
referido à massa do cimento
NP 2106
Determinação do teor de álcalis O teor de álcalis dos inertes (expressos em Na2O) deveser somado aos teores de sulfuretos determinados nos
outros componentes do betão (com excepção docimento) e o valor final não deve ser superior a 0,6 %
referido à massa do cimento
NP 1382
Continua
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Continuação do QUADRO 3
Característica Valor ou resultado a satisfazer Documentonormativo
Análise granulométrica (3) NP 1379Determinação da baridade (4) NP 955
Determinação dos teores em água total e emágua superficial
(5) NP 956
Determinação dos teores em água superficialdas areias
(5) NP 957
(1) Estas características aferem a resistência mecânica dos inertes, bastando, em geral, determinar uma
delas; note-se que a primeira característica não pode ser determinada no caso de inertes naturais e a
terceira não é significativa para inertes calcários.
(2) Na Especificação LNEC E 415 indicam-se os minerais e rochas com formas de sílica potencialmente
reactivas ou fornecedoras de álcalis.
(3) A classificação dos inertes em classes granulométricas é feita na Especificação LNEC E 355.
(4) A baridade é usada para definir ou controlar a composição do betão.
(5) O teor de água é usado para corrigir, quando necessário, a água de amassadura.
5.1.3 ÁguaA água de amassadura deve ser potável ou respeitar as exigências de 1 a 5 indicadas no QUADRO 4.
QUADRO 4Características da água
Característica Exigências Documentonormativo
1 pH ≥ 4 NP 4112 Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) ≤ 500 NP 14143 Teor de cloretos (mg/dm3) ≤ 600 (1) NP 4234 Resíduo em suspensão (mg/dm3) ≤ 2000 LNEC E 3805 Resíduo dissolvido (mg/dm3) ≤ 100 (2) LNEC E 3806 Teor de sulfatos (mg/dm3) ≤ 2000 NP 4137 Teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos (mg/dm3) (2) NP 421
Nota: As determinações referidas em 3, 5 e 7 são efectuadas na amostra filtrada por um filtro com umaporosidade de 0,45 µm.
(1) Para concentrações superiores deverá verificar-se se o teor total de cloretos no betão não é superior a 0,4% ou 0,2%,no caso de postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, respectivamente.
(2) Respeitando as exigências de 1 a 4 e sendo RD > 100 mg/dm3, a água poderá ser aceite se:
a) RD1 = RD - (NaCl) ≤ 100 mg/dm3 . supondo que os cloretos existentes na água estão presentes como sais de sódio.
b) no caso de RD1 > 100 mg/dm3, se:RD2 = RD1 - (Na2SO4) ≤ 100 mg/dm3, supondo que os sulfatos existentes na água estão presentes como Na2SO4; oteor de sulfatos deve ainda satisfazer o valor indicado no QUADRO 4.
c) no caso de RD2 > 100mg/dm3, se:RD3 = RD2 - (Na2CO3) ≤ 100 mg/dm3, calculando o valor de (Na2CO3) a partir do teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos determinados na água.
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5.1.4 Adjuvantes (1)
Podem empregar-se adjuvantes, desde que se possa justificar por ensaios que o produto,
adicionado nas condições previstas, provoca o efeito desejado sem perturbar de maneira sensível
as outras qualidades exigidas ao betão ou apresentar qualquer perigo para as armaduras.
As características dos adjuvantes devem satisfazer as exigências fixadas na Especificação
LNEC E 374:1993.
Os adjuvantes à base de cloreto de cálcio ou de outros cloretos não devem ser utilizados.Nota:
(1) Designa-se por adjuvante a substância utilizada em percentagem inferior a 5% da massa do cimento, adicionada
durante a amassadura, aos componentes normais das argamassas e betões, com o fim de modificar certas
propriedades destes materiais, quer no estado fluído quer no estado sólido, quer ainda no momento da passagem de
um estado a outro.
5.1.5 ArmadurasAs armaduras elementares, nomeadamente na ocasião da sua aplicação, devem apresentar-se
livres de ferrugem pulverulenta ou lamelar e limpas, sem manchas de gordura ou qualquer outra
substância que possa atacar quimicamente o betão ou o aço ou possa prejudicar a aderência entre
ambos.
As armaduras elementares não devem ter emendas nem apresentar entalhes ou mossas.
Nos postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, as armaduras elementares longitudinais
ordinárias de cada poste devem ser de aço da mesma qualidade.
Nos postes de betão pré-esforçado as armaduras elementares longitudinais de pré-esforço de cada
poste devem ser de aço da mesma qualidade.
As armaduras a utilizar devem apresentar características (ver QUADRO 5) adequadas, conhecidas
e garantidas (ver documentos relativos a aços, listados na secção 3 do presente documento).
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QUADRO 5
Características dos aços
AÇOS
Processo de fabrico- Aço natural (laminado a quente)- Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou laminagem a frio)Características geométricas- Forma da secção transversal- Dimensões da secção transversal- Configuração da superfície:LisaRugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras, largura das nervuras, afastamento longitudinalentre nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das nervuras longitudinais, passo da hélice, etc.
Características mecânicasa)TracçãoTensão convencional de proporcionalidade a 0,01%Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05%Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1%Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2%Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%, fs0,2kTensão de rotura fsukExtensão após rotura esukCoeficiente de estricçãoDiagrama tensões-extensõesDiagrama forças-deformaçõesMódulo de elasticidadeb) DobragemDobragem simplesDobragem-desdobragemc) RelaxaçãoNormalBaixa relaxaçãod) Resistência à fadigae) Sensibilidade à corrosãoCaracterísticas de aderênciaAltaNormal
5.2 BetãoO teor de iões cloreto do betão não deve exceder os valores indicados no QUADRO 6.
QUADRO 6Teor máximo de cloretos do betão
Postes Percentagem de Cl - referida à massa de cimentoPostes de betão armado 0,4%
Postes de betão pré-esforçado 0,2%
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Os inertes, a água e os adjuvantes não devem conter, em conjunto, teores de sulfuretos, sulfatos e
álcalis superiores aos fixados no QUADRO 7.
QUADRO 7Teores máximos de sulfuretos, sulfatos e álcalis admissíveis no conjunto dos componentes
(excluindo o cimento)(Percentagens referidas à massa do cimento)
Postes Sulfuretos(expressos em S)
Sulfatos(expressos em SO3)
Álcalis (1)(expresso em Na2O)
Postes de betão armado oude betão pré-esforçado
0,2% 0,5% 0,6%
(1) Esta determinação será dispensável se os inertes satisfizerem as exigências do QUADRO 3 no querespeita à reactividade potencial com os álcalis do cimento.
O factor água/cimento do betão não deve ser superior a 0,5.
A medição do cimento, dos inertes e dos adjuvantes deve ser efectuada por pesagem.
A medição da água pode ser efectuada em peso ou em volume.
A precisão do equipamento de medição deve respeitar os valores mínimos indicados no QUADRO 8.
Cada divisão da escala ou valor do indicador digital convém que represente uma massa não
superior a 1/500 do valor máximo da escala ou do indicador digital.
QUADRO 8Precisão do equipamento de medição
Posição no campo de medida daescala ou do indicador digital
Precisão na instalação Precisão em operação
de 0 a ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital
0,5% de ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital
1,0% de ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital
de 0 a ¼ do valor máximo daescala ou do indicador digital
0,5% da leitura feita 1,0% da leitura feita
Em cada amassadura, o doseamento dos materiais constituintes do betão deve ser feito com a
precisão indicada no QUADRO 9.
QUADRO 9Precisão do doseamento dos materiais constituintes
Cimento Inertes Água Adjuvante
± 3% ± 3% ± 3% ± 5%
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5.2.1 Colocação do betão em obraOs processos empregados para a colocação do betão em obra devem conservar-lhe a
homogeneidade e evitar-lhe qualquer segregação.
Pode ser utilizado um tratamento para acelerar o endurecimento do betão. Neste caso, o processo
utilizado deve ser indicado na ficha geral de fabricação.
Se a temperatura ambiente for tal que exista o risco de a temperatura do betão no momento da sua
colocação ser inferior a 5 ºC ou superior a 35 ºC, a fabricação deve ser suspensa, a menos que
sejam tomadas disposições especiais no fabrico para evitar este facto. Tais disposições devem ser
indicadas na ficha geral de fabricação, caso nessas situações não se opte por suspender a
fabricação.
5.2.2 Cura do betãoA cura deve processar-se em condições que favoreçam a presa e o endurecimento do betão. Para
tal tomar-se-ão, logo após a betonagem, as medidas convenientes em face da temperatura
ambiente e de outros factores que possam provocar a congelação ou a perda prematura da água
do betão, nomeadamente.
Pelo menos nas primeiras 72 horas após a betonagem o betão deve ser protegido de temperaturas
inferiores a 0 ºC.
Sempre que a humidade relativa da atmosfera ambiente seja inferior a 75 %, o betão deve ser
protegido pela aplicação de um produto que, sem o atacar ou manchar, lhe retarde a evaporação
da água. Esta medida deve ser mantida por um período não inferior a sete dias.
As medidas referidas não são obrigatórias se na fabricação dos postes for utilizado um tratamento
para acelerar o endurecimento do betão.
Em qualquer caso, devem ter-se em conta as eventuais alterações das propriedades do betão
motivadas por tais medidas ou processos especiais de cura, em particular no que se refere à
evolução da resistência no tempo, à relação entre as resistências à compressão e à tracção e às
propriedades reológicas (retracção e fluência).
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6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES TP2 E TP4
6.1 Dimensões principais
As dimensões principais - altura total e lados da secção rectangular do topo - dos postes
normalizados, estão indicadas no QUADRO 10.
QUADRO 10Dimensões principais dos postes normalizados
Dimensões do topo(Lados da secção rectangular
do topo)Designação Altura total, H(m) A0
(mm)
B0
(mm)
12TP2 12 242 15014TP2 14 242 15012TP4 12 298 19014TP4 14 298 190
Postes não preferenciais Poste preferencial
6.2 Jorramentos das faces (1)
Os jorramentos das faces laterais dos postes devem estar compreendidos nos intervalos seguintes:
• Jorramento das faces maiores, JA: 10 a 14 mm/m (conicidade entre 20 e 28 mm/m)
• Jorramento das faces menores, JB: 6 a 10 mm/m (conicidade entre 12 e 20 mm/m)Nota:(1) Designando por:
HAoBoAbBb
- altura total do poste, em m- lado maior da secção transversal do topo, em mm;- lado menor da secção transversal do topo, em mm;- lado maior da secção transversal da base, em mm;- lado menor da secção transversal da base, em mm,
tem-se: JA = 0,5 (Ab - Ao) / H e JB = 0,5 (Bb - Bo) / H
6.3 Posição da secção teórica de encastramento
A posição da secção teórica de encastramento é definida pelo comprimento de encastramento, H1,
cujo valor é determinado para todos os postes pela expressão
H1 = 0,1 H + 0,50em que:• H1 é o comprimento de encastramento em metros;• H é a altura total do poste em metros.
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6.4 Classe de resistência do betãoA classe de resistência à compressão do betão utilizado na fabricação dos postes, definida de
acordo com a Norma NP ENV 206, não deve ser inferior a C30/37 no caso de postes de betão
armado, e a C35/45 no caso de postes de betão pré-esforçado, como se indica no QUADRO 11.
QUADRO 11Classes de resistência do betão
Valor característico(1)mínimo da tensão de rotura por compressão, fck
(MPa)Classe deresistência
mínimaProvetes cilíndricos(2) Provetes cúbicos(3)
Postes de betão armado C30/37 30 37
Postes de betão pré-esforçado C35/45 35 45
(1) Valor cuja probabilidade de não ser atingido é de 5 %.(2) Cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura.(3) Cubos com 15 cm de aresta.
Em ambos os casos podem ser utilizadas classes intermédias às referidas na Norma NP ENV 206,
desde que superiores a C30/37 e C35/45, respectivamente.
A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico da tensão de
rotura do betão a partir dos resultados dos ensaios deve ser feita de acordo com a secção 15. Os
provetes utilizados para este efeito devem ser betonados pelos mesmos processos usados na
betonagem dos postes e devem endurecer nas mesmas condições de ambiente.
6.5 Recobrimentos da armaduraOs recobrimentos da armadura devem respeitar os valores fixados no QUADRO 12.
QUADRO 12Recobrimentos da armadura
Classe de resistência do betãoArmadura
C30/37 C35/45 ou superior
Armaduraselementareslongitudinais
Recobrimento ≥ D, com um mínimo de20 mm, sendo D o diâmetro daarmadura elementar longitudinal
Recobrimento ≥ D, com um mínimo de 15 mm,sendo D o diâmetro da armadura longitudinal.Contudo, se as armaduras elementaresordinárias têm um diâmetro superior a 10 mm,o recobrimento das armaduras não deve serinferior a 20 mm
Armaduraselementarestransversais
Recobrimento ≥ 15 mm Recobrimento ≥ 10 mm
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No topo do poste, o recobrimento das armaduras elementares longitudinais, na direcção destas
armaduras, não deve ser inferior a 20 mm.
As armaduras elementares de pré-esforço aparentes na base do poste devem ser cortadas rentes
ao betão, o mais possível, para se evitarem acidentes (beliscaduras, ...) nas operações de
movimentação dos postes.
A armadura do poste deve ser convenientemente identificada por uma etiqueta. Esta etiqueta deve
permanecer visível mesmo depois de concluída a fabricação do poste. Quando se tratar de uma
etiqueta reutilizável, o fabricante poderá retirá-la após a recepção do poste (ver 17.3).
6.6 Placa de perigo de morteOs postes devem possuir um sinal de tensão eléctrica perigosa de acordo com a figura 2.
O sinal de tensão eléctrica perigosa deve ser uma placa em mosaico hidráulico embebida no betão
durante a fabricação do poste e aflorando a uma das suas faces menores.
A manutenção das indicações e das cores da chapa de perigo de morte devem ser garantidas pelo
fabricante.
A base do triângulo do sinal de tensão eléctrica perigosa deve ficar situada a 4,5 m da base do
poste (ver figura 3).
6.7 Furação
6.7.1 Furação da cabeçaA furação da cabeça dos postes TP2 e TP4 deve ser conforme o plano da figura 4.
Os furos da cabeça devem estar centrados com as faces e alinhados entre si e os seus eixos
devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do poste. Quer uns quer outros não devem
apresentar-se obstruídos ou terem exposta qualquer parte da armadura.
Os furos devem ter diâmetros de 23 mm com a tolerância de + 2 mm, − 1 mm. A tolerância para a
distância entre furos consecutivos e para desvios dos furos em relação aos planos axiais do poste é
de ± 2 mm.
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6.7.2 Furação para fixação da plataforma de suporte do transformadorA furação destinada à fixação da plataforma de suporte do transformador ao poste deve ser
conforme o plano da figura 5.
6.7.3 Furação para fixação do quadro BTA furação destinada à fixação do quadro BT deve ser conforme o plano da figura 5.
6.7.4 Furação para fixação do punho do comando do aparelho de manobra de MTA furação destinada à fixação do punho do comando do aparelho de manobra de MT deve ser
conforme o plano da figura 5.
6.8 Diagramas de utilização e solicitações específicas simultâneas
6.8.1 Diagramas de utilizaçãoA cada poste devem corresponder os seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E e F) indicados no
QUADRO 13.
A cada um dos diagramas devem estar associados os factores de segurança indicados no mesmo
quadro, tendo por referência os valores característicos dos materiais definidos nos respectivos
projectos.
QUADRO 13Diagramas de utilização
Diagrama Equação Pressão dinâmicado vento e direcção
do mesmo
Coeficiente desegurança em
relação àrotura final
Pontosnotáveis dodiagrama
AbcissaX
(ver quadro 14)
OrdenadaY
(ver quadro 14)
AFy
-----F750
+Fx----S750
= 1Vento de 750 Pa
actuando nadirecção de maior
inércia
21
2
0 (zero)
S750
F750
0 (zero)
BFy
-----F’750
+Fx----
S’750
= 1Vento de 750 Pa
actuando nadirecção de menor
inércia
23
4
0 (zero)
S´750
F’750
0 (zero)
CFy
-----F900
+Fx----S900
= 1Vento de 900 Pa
actuando nadirecção de maior
inércia
25
6
0 (zero)
S900
F900
0 (zero)
DFy
-----F’900
+Fx----
S’900
= 1Vento de 900 Pa
actuando nadirecção de menor
inércia
27
8
0 (zero)
S’900
F’900
0 (zero)
EFy
-----F0N
+Fx----S0N
= 1Sem vento
29
10
0 (zero)
S0N
F0N
0 (zero)
FFy
-----F0F
+Fx----S0F
= 1Sem vento
1,611
12
0 (zero)
S0F
F0F
0 (zero)
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QUADRO 14Pontos notáveis dos diagramas de utilização
Coordenadas
Y X Y X Y X Y X Y X Y X
F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
Poste
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1212TP2 1750 700 1360 544 1727 690 1260 504 1850 730 2312 91214TP2 1750 700 1272 508 1722 688 1148 459 1850 730 2312 91212TP4 2250 900 1798 719 2223 889 1681 672 2363 945 2954 118214TP4 2250 900 1699 679 2217 886 1556 622 2363 945 2954 1182
Diagrama A - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa actua sobre o
poste na direcção de maior inércia daquela secção.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 1 e 2
sobre os eixos coordenados (QUADROS 13 e 14).
Diagrama B - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa actua sobre o
poste na direcção de menor inércia daquela secção.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 3 e 4
sobre os eixos coordenados (QUADROS 13 e 14).
Diagrama C - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa actua sobre o
poste na direcção de maior inércia daquela secção.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 5 e 6
sobre os eixos coordenados (QUADROS 13 e 14).
Diagrama D - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa actua sobre o
poste na direcção de menor inércia daquela secção.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 7 e 8
sobre os eixos coordenados (QUADROS 13 e 14).
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Diagrama E - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 9 e 10
sobre os eixos coordenados (QUADROS 13 e 14).
Diagrama F - Diagrama de solicitações excepcionais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 11 e 12
sobre os eixos coordenados (QUADROS 13 e 14).
6.8.2 Solicitações específicas simultâneasSem prejuízo do disposto em 6.8.1, os postes TP2 e TP4 devem ser dimensionados para atender
ainda às solicitações específicas simultâneas normais (coeficiente de segurança em relação à
rotura final igual a 2) indicadas no QUADRO 15.
QUADRO 15Solicitações específicas simultâneas
Referência EDPDistribuição do
posteSolicitações específicas simultâneas
(daN)
12TP214TP2
• Força de 800 daN aplicada normalmente ao eixo longitudinal do poste, na secçãotransversal situada a 0,25 m do topo, na direcção de maior inércia;
• Força de 150 daN aplicada normalmente ao poste, na secção transversal situada a 0,25 mdo topo, na direcção de menor inércia;
• Vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa actuando na direcção de menorinércia;
• Peso do transformador (massa = 750 kg).Notas:1) Áreas de exposição ao vento do transformador:• Na direcção de maior inércia do poste: 1250 mm x 1250 mm (largura x altura);• Na direcção de menor inércia do poste: 700mmx 1250 mm (largura x altura).2) Coeficiente de forma para o cálculo da acção do vento sobre o transformador = 1,7
12TP414TP4
• Força de 1250 daN aplicada normalmente ao eixo longitudinal do poste, na secçãotransversal situada a 0,25 m do topo, na direcção de maior inércia;
• Força de 170 daN aplicada normalmente ao poste, na secção transversal situada a 0,25 mdo topo, na direcção de menor inércia;
• Vento máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa actuando na direcção de menorinércia;
• Peso do transformador (massa = 1000 kg).Notas:1) Áreas de exposição ao vento do transformador:• Na direcção de maior inércia do poste: 1400 mm x 1400 mm (largura x altura);• Na direcção de menor inércia do poste: 750mmx 1400 mm (largura x altura).2) Coeficiente de forma para o cálculo da acção do vento sobre o transformador = 1,7
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6.9 Limites de fendilhaçãoSob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp:• os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar
fendas transversais;• os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas com
largura superior a 0,2 mm.
Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss:• os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar
fendas transversais;• os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas com
largura superior a 0,2 mm.
6.10 Índice de fragilidade (1)
O índice de fragilidade dos postes com armaduras de pré-esforço não deve ser superior a 0,75.Nota:(1) - O índice de fragilidade é aqui definido pela relação entre a força de fendilhação e a força de rotura final, ambassupostamente aplicadas normalmente ao eixo longitudinal poste, na secção transversal distante 0,25 m do topo,podendo aquelas forças actuar em qualquer direcção normal ao eixo longitudinal do poste.
Procura-se com esta disposição garantir que os postes com armaduras de pré-esforço não sejam susceptíveis derotura do tipo frágil.
6.11 FlechasSob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp, os valores das flechas dos postes no
topo não devem ser superiores aos valores fixados no QUADRO 16.
QUADRO 16Flechas máximas no topo na direcção de maior inércia
Referência EDP Distribuiçãodo poste
Flecha máxima no topo(mm)
12TP2 18014TP2 23012TP4 15614TP4 202
Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss, os valores das flechas dos postes
no topo não devem ser superiores aos valores fixados no QUADRO 17.
QUADRO 17Flechas máximas no topo na direcção de menor inércia
Referência EDP Distribuição do poste
Flecha máxima no topo(mm)
12TP2 28514TP2 36212TP4 24414TP4 312
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6.12 Localização da rotura em flexãoNo ensaio de flexão, na direcção da maior ou da menor inércia, a secção (ou secções) de rotura
deve(m) situar-se a pelo menos 6 m da base do poste.
6.13 Resistência à torçãoOs postes não devem romper sob a acção de um momento torsor inferior ao indicado no QUADRO 18.
QUADRO 18Momento torsor de rotura final mínimo
Referência EDP Distribuição do poste
Momento torsor de rotura final, Mt(daN.m)
12TP2 87514TP2 87512TP4 112514TP4 1125
O momento torsor referido deve ser aplicado na secção situada a 0,25 m do topo e ter direcção
paralela ao eixo longitudinal do poste.
6.14 Ligação à terra
6.14.1 Solução baseOs postes TP2 e TP4 devem ter condutores e terminais próprios de ligação à terra e medição.
Na solução base (ver figura 6a) os condutores devem ser de cobre electrolítico e estar ligados de
forma eficaz e durável a terminais de latão.
As secções nominais destes condutores não devem ser inferiores a 35 mm2.
Os condutores e os terminais devem ficar embebidos no betão, mas estes últimos apenas
parcialmente (ver comprimento da parte não embebida no QUADROS 19). As partes não
embebidas dos terminais TLT2 e TLT3 devem ser acessíveis através de orifícios de 120 mm de
diâmetro. O centro do orifício de alojamento do terminal TLT2 deve distar da base do apoio entre
0,6 m (mín.) e 1 m (máx.). O centro do orifício de alojamento do terminal TLT3 deve distar da base
do apoio entre 3,5 m (mín.) e 4 m (máx.). Estes orifícios devem situar-se na alma do poste, e com
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os respectivos centros sobre o seu eixo de simetria. O terminal TLT1 deve situar-se no topo do
poste (ver figuras 6a e 6b).
Os terminais TLT1 e TLT2 destinam-se à ligação à terra. O terminal TLT3 destina-se a medição da
resistência de terra do apoio. Admite-se no entanto que este terminal possa também ser utilizado
na ligação à terra, nomeadamente quando se pretenda melhorar a resistência eléctrica da terra de
um apoio posteriormente à sua implantação (apoio de linha já em serviço).
As ligações soldadas dos condutores de cobre aos terminais de latão não devem constituir pontos
fracos do circuito de terra, nomeadamente do ponto de vista da intensidade de corrente admissível
em regime de curta duração.
As dimensões dos terminais de terra dos postes TP2 e TP4, na solução base, devem respeitar os
valores limites fixados para os terminais de latão no QUADRO 19.
QUADRO 19Dimensões dos terminais dos postes TP2 e TP4
TLT1 TLT2 TLT3Material Dimensões dos terminais(mm) mín máx mín máx mín máx
Comprimento do terminal ( incluindo parteembebida no betão)
135 (a) 135 (a) 135 (a)
Largura do terminal 35 50 35 50 35 50Latão Espessura do terminal 4 6 4 6 4 6
Diâmetro do furo do terminal 8,5 9,5 10,5 11,5 10,5 11,5Distância do centro do furo à extremidadenão embebida
22 30 22 30 22 30
Distância do centro do furo à secção deencastramento do terminal
45 60 50 60 50 60
Comprimento de encastramento do terminal 60 (a) 60 (a) 60 (a)Comprimento do terminal ( incluindo parteembebida no betão)
135 (a) 135 (a) 135 (a)
Largura do terminal 25 35 25 35 25 35Aço Espessura do terminal 5 8 5 8 5 8
Diâmetro do furo do terminal 8,5 9,5 10,5 11,5 10,5 11,5Distância do centro do furo à extremidadenão embebida
20 30 20 30 20 30
Distância do centro do furo à secção deencastramento do terminal
45 60 50 60 50 60
Comprimento de encastramento do terminal 60 (a) 60 (a) 60 (a)(a) Para esta cota não é fixado um máximo.
6.14.2 Solução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado)Nos postes de betão armado, em alternativa à solução base, pode ser utilizada a própria armadura
do poste e terminais de latão ou de aço para constituir a ligação à terra (ver figura 6b), desde que:
• a armadura do poste tenha pelo menos duas armaduras elementares ordinárias com o mesmo
comprimento do poste e os diâmetros nominais destas não sejam inferiores a 12 mm;
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• cada uma destas armaduras elementares seja constituída por um único varão;
• as duas armaduras elementares não pertençam ao mesmo banzo e em todas as secções
transversais do poste estejam situadas em posições diametralmente opostas (180º ± 15º);
• no caso de os terminais de terra (TLT1, TLT2 e TLT3) serem de latão, estes fiquem ligados
mecânica e electricamente às duas armaduras elementares por dois condutores de cobre, cada
um destes com secção nominal não inferior a 35 mm2; no caso de serem utilizados terminais de
aço (protegido por um revestimento de zinco obtido por imersão a quente, com uma espessura
não inferior a 80 µm), estes fiquem ligados mecânica e electricamente às armaduras
elementares por dois condutores de aço (varões) de diâmetro nominal não inferior a 12 mm;
• sejam satisfeitos os valores da resistência eléctrica entre terminais fixados no QUADRO 20;
• todas as ligações soldadas (dos condutores de cobre ou de aço às armaduras elementares e
aos terminais) não constituam pontos fracos do circuito, nomeadamente do ponto de vista de
corrente admissível em regime de curta duração;
• as características mecânicas e eléctricas das armaduras elementares e dos condutores de
ligação (de cobre ou de aço) não sejam afectadas significativamente pelas soldaduras de ligação
ou de emenda (valor da carga de rotura depois da soldadura ≥ 90% do valor da carga antes da
soldadura; valor da resistência eléctrica depois da soldadura ≤ 110% do valor da resistência
eléctrica antes da soldadura).
6.14.3 Resistência eléctrica entre terminais de terraIndependentemente do sistema de ligação utilizado - condutor de cobre ou armaduras elementares
ordinárias - as resistências eléctricas entre terminais, determinadas analítica e experimentalmente,
não devem ter valores superiores aos indicados no QUADRO 20.
No cálculo analítico da resistência eléctrica deve ser desprezada a contribuição do betão. Nos
ensaios de tipo e de recepção não deve ser efectuada qualquer correcção para atender a estados
de maior ou menor secura que o betão do poste possa apresentar no momento da medição.
QUADRO 20Resistência eléctrica máxima permitida entre terminais de terra, a 20 °°°°C
PosteResistência eléctrica entre os
terminais: TLT1-TLT2(mΩ)
Resistência eléctrica entre osterminais:TLT2-TLT3
(mΩ)
12TP2 7 214TP2 8 212TP4 7 214TP4 8 2
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6.15 Tolerâncias de fabricaçãoAs tolerâncias de fabricação a respeitar devem ser as indicadas no projecto, e estas, por sua vez,
não devem ser menos exigentes do que as estabelecidas a seguir:
• Sobre as dimensões na direcção longitudinal: ± 1 %, com um máximo de 100 mm.
• Sobre as dimensões transversais: ± 5 %, com um máximo de 10 mm.
• Sobre a espessura de recobrimento das armaduras longitudinais: + 10 mm, 0 mm.
• Sobre o recobrimento das armaduras transversais: os valores indicados na ficha particular de
tipo são valores mínimos.
• Sobre a massa do poste: + 10 %, - 5 %.
• Encurvadura do poste, δ ≤ 0,3 % (ver figura 7). Este desvio corresponde à maior distância
medida entre o paramento exterior do fuste e a recta materializada por um fio esticado entre o
topo e a base do poste nas extremidades do paramento correspondente ou entre quaisquer duas
secções transversais distantes entre si de pelo menos 1 m.
• Furação: de acordo com o planos das figuras 4 e 5. Permitem-se desvios de ± 1 mm para o
diâmetro dos furos da cabeça e de escalamento, e de ± 2 mm quer para a distância entre eixos
de dois furos consecutivos, quer para desvios dos eixos dos furos em relação ao planos axiais
do poste.
• Ligação à terra: de acordo com os planos das figuras 5a e 5b.
7 MARCAÇÃONo momento da fabricação os postes devem ser marcados, em relevo (3 a 5 mm de profundidade),
de forma legível e indelével, com as indicações seguintes:
• Referência EDP Distribuição.
• Ano de fabricação.
• Um número de ordem começado em 1, no dia 1 de Janeiro de cada ano, podendo este número
ser o mesmo para centros de fabricação diferentes, do mesmo fabricante.
• Nome ou marca do fabricante (xxx).
• Para os fabricantes que tenham vários centros, o número indicativo do centro.
Estas indicações devem ser agrupadas imediatamente abaixo da placa de perigo de morte, pela
ordem atrás referida e que se explicita a seguir:12TP41997237xxx2
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O conjunto das marcações deve ocupar uma altura de aproximadamente 500 mm (ver figura 3).
Os postes devem apresentar numa das suas faces laterais um traço horizontal a três metros da
base (ver figura 3) para a verificação da profundidade de enterramento, e uma marca circular na
secção do centro de gravidade, ambas em relevo. Na face oposta devem ter uma marca circular na
secção do centro de gravidade, em relevo ou a tinta indelével.
Na secção da base do poste, a tinta indelével, devem figurar:
• a referência EDP Distribuição do poste;
• o dia e o mês de fabricação do poste
8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICANa movimentação dos postes deve atender-se à variação da resistência do betão com a idade.
A armazenagem dos postes na fábrica deve ser feita horizontalmente sobre barrotes de madeira
com pelo menos 5 cm x 5 cm de secção colocados de fora a fora de cada lado do poste (um
barrote de 5 em 5 metros, pelo menos).
O primeiro poste sobre o solo deve ser colocado sobre vigas de madeira ou de betão. Neste último
caso a face superior das vigas de betão deve ser revestida com pranchas de madeira.
Os barrotes que suportam cada poste devem ser colocados exactamente por cima (na mesma
vertical) dos barrotes ou vigas que suportam o poste inferior.
9 EXPEDIÇÃO E ENTREGASalvo indicação da EDP Distribuição em contrário (1), os postes não devem ser expedidos antes de
completarem pelo menos 20 dias de idade.(2)
A carga deve ser feita de maneira a evitar que os postes possam ficar sujeitos a vibrações ou
acções do peso próprio susceptíveis de os danificar no transporte. A descarga na berma da
estrada ou em qualquer outro local deve fazer-se sobre barrotes, como na fábrica.Notas:
(1) Por exemplo, em situações originadas por casos fortuitos ou de força maior. O conhecimento da variação da
resistência à compressão do betão com a idade e o ensaio de provetes servirão para ajuizar do risco assumido em
cada caso.
(2) Em condições normais, o betão da generalidade dos postes já terá atingido a resistência de projecto.
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10 DIMENSIONAMENTOO dimensionamento dos postes deve ser efectuado por métodos analíticos e experimentais.
Os métodos experimentais utilizados devem incluir ensaios de protótipos.
Na análise dos resultados obtidos nos ensaios de protótipos deve atender-se, nomeadamente:
• à precisão das medições efectuadas (dimensões das secções, forças, flechas, largura de
fendas, ... );
• às características reais das armaduras elementares do protótipo, obtidas por ensaios sobre
provetes retirados das mesmas barras utilizadas na execução das armaduras elementares;
• às características reais do betão do protótipo, obtidas por ensaios sobre provetes moldados com
betão da mesma amassadura;
• às dimensões reais transversais e longitudinais do protótipo;
• às posições reais longitudinais e transversais das armaduras elementares do protótipo, em
particular nas secções de rotura e/ou de previsível rotura;
• à influência da idade na resistência mecânica do betão;
• às perdas instantâneas devidas à deformação do betão (postes de betão pré-esforçado);
• às perdas instantâneas nos dispositivos de amarração (postes de betão pré-esforçado);
• às perdas de tensão devidas à relaxação das armaduras desde o seu traccionamento até à sua
libertação, efectuado após a presa do betão, e a perda de tensão devida à retracção do betão já
processada quando se efectua a referida libertação (postes com armaduras pré-tensionadas);
• às perdas de pré-esforço diferidas devidas à retracção e à fluência do betão e à relaxação das
armaduras de pré-esforço (postes de betão pré-esforçado).
O conhecimento da variação da tensão de rotura do betão com a idade - à compressão e à flexão-
tracção - deve ser obtido por via experimental.
Os resultados obtidos nos ensaios dos protótipos, devidamente interpretados, devem ser coerentes
com os resultados previstos pelos métodos analíticos utilizados no dimensionamento.
No dimensionamento dos postes à flexão devem ser considerados os valores característicos dos
materiais em conjugação com os coeficientes de segurança e índice de fragilidade indicados no
QUADRO 21.
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QUADRO 21Coeficientes de segurança
(Solicitações normais)
FLEXÃO NOS PLANOS PRINCIPAIS DE INÉRCIA Postes de betãoarmado
Postes de betãopré-esforçado
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm ≥ 1 -
Coeficiente de fendilhação - ≥ 1
Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência ≥ 1,7 ≥ 1,7
Coeficiente de segurança em relação à rotura final ≥ 2 ≥ 2
Índice de fragilidade - ≤ 0,75
11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICANo âmbito de uma acção de qualificação (ou de requalificação) de postes, o fabricante deve
elaborar, entre outros, os seguintes documentos técnicos:
• Ficha geral de fabricação (ver ANEXO I).
• Fichas particulares dos tipos de postes que pretenda qualificar (ver ANEXO I).
• Memória descritiva dos métodos analíticos utilizados no dimensionamento dos postes que
pretenda qualificar, apoiada em bibliografia da especialidade e nos ensaios realizados (ver
secção 10).
• Notas de cálculo para os ensaios de tipo (ver secção 13).
• Notas de cálculo de verificação do dimensionamento dos tipos de postes que pretenda qualificar.
As notas de cálculo devem permitir conhecer nomeadamente:
• os planos dos postes (dimensões, furação, tolerâncias, armaduras, ...);
• as flechas máximas e residuais;
• as solicitações de fendilhação de 0,1 mm e 0,2 mm;
• as solicitações de rotura por cedência e de rotura final em flexão;
• os coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência e em relação à rotura final em
flexão;
• o factor de fendilhação e o índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado);
• as secções de rotura em flexão;
• os momentos de rotura final em torção;
• os coeficientes de segurança em relação à rotura final em torção;
• a resistência eléctrica entre terminais de terra.
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12 VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOSOs métodos analíticos utilizados no dimensionamento devem ser validados pela EDP Distribuição
com base nos seguintes documentos e critérios:
a) Documentos
Relatório dos ensaios de tipo realizados na presença do representante da EDP Distribuição sobre
postes completos (ver secção 13);
Notas de cálculo para os ensaios de tipo, elaboradas com base nos métodos analíticos objecto de
validação e nos resultados dos ensaios dos provetes indicados nos QUADROS 23 e 24 da secção
13;
Fichas de previsão de resultados para os ensaios de tipo (ver ANEXO I) elaboradas a partir das
notas de cálculo indicadas no ponto anterior.
b) Critérios
b.1) Postes submetidos a ensaio de flexão até à rotura:
b.1.1) Na direcção de maior inércia
• A flecha máxima observada sob a força aplicada 1 Sp (medida no 4º ciclo no caso de postes de
betão pré-esforçado, e no 7º ciclo, na descarga e sob a força 1 Sp, no caso de postes de betão
armado) deve respeitar o valor limite fixado no QUADRO 16 e não diferir mais de 10 % do valor
indicado na nota de cálculo para o ensaio.
• A flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Sp não deve ser superior a 5/1000
da altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar.
• A distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção
6.12.
• Os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no QUADRO
21 (ver secção 10).
b.1.2) Na direcção de menor inércia
• A flecha máxima observada sob a força aplicada 1,7 Ss (medida no 7º ciclo) deve respeitar o
valor limite fixado no QUADRO 17 e não diferir mais de 10 % do valor indicado na nota de
cálculo para o ensaio.
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• A flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Ss não deve ser superior a 7/1000 da
altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar.
• A distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção
6.12.
• Os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no QUADRO
21 (ver secção 10).
b.2) Postes submetidos a ensaio de torção até à rotura:
• O valor do momento torsor de rotura final obtido no ensaio deve respeitar o valor limite fixado no
QUADRO 18.
13 ENSAIOS DE TIPOO número mínimo de postes a submeter a ensaios de tipo para validar os métodos analíticos
utilizados no dimensionamento deve ser conforme o QUADRO 22.
QUADRO 22Número mínimo de postes a ensaiar para efeitos de validação dos métodos analíticos
Ensaios de tipo Número mínimo de postes aensaiar na primeira acção de
qualificação
Número mínimo de postes aensaiar em acções de qualificação
posteriores à primeiraEnsaio de flexão até à
rotura5 postes (1) A fixar pela EDP Distribuição, em
função dos tipos de postes jáqualificados em acções de
qualificação anteriores.Ensaio de torção até à
rotura1 poste por cada dimensão
de cabeça (1)1 poste por cada nova dimensão
de cabeça (1)(1) Os tipos de postes a ensaiar são da escolha da EDP Distribuição, no conjunto dos tipos de postes que o fabricantepretenda qualificar nessa acção.
Na altura da fabricação destes postes devem ser preparados os provetes indicados nos QUADROS
23 e 24.
Os provetes de betão devem ser moldados com o betão utilizado na execução destes postes e
endurecidos nas mesmas condições de ambiente.
Os provetes de aço devem ser obtidos de pelo menos todas as barras (1) utilizadas no fabrico das
armaduras elementares que nos ensaios fiquem traccionadas.Nota:(1) Quando por falta de comprimento das barras utilizadas não seja possível com uma única barra fabricar a
armadura elementar e obter o provete, deve proceder-se à emenda de duas barras de característicassemelhantes. A emenda obtida, por soldadura ou simples sobreposição, deve ficar situada abaixo da secção deencastramento do poste e o provete retirado deve corresponder à parte da armadura elementar situada acima dasecção de encastramento do poste.
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QUADRO 23Provetes de betão
Número deprovetespor poste
Idade dos provetes nomomento em que são
ensaiadosCaracterísticas a observar
Postes destinadosa ensaios de flexão
até à rotura
Postes destinados aensaios de torção até à
rotura
3 Idade igual à do poste nomomento em que a esteé aplicado o pré-esforço(apenas para postes de
betão pré-esforçado)
- Massa específica- Tensão de rotura à compressão ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)
x x
3 Idade igual à do poste nomomento em que a esteé aplicado o pré-esforço(apenas para postes de
betão pré-esforçado)
- Massa específica- Tensão de rotura à flexão-tracção ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)
x X
3 Aos sete dias de idade - Massa específica- Tensão de rotura à flexão-tracção ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)
x x
3 Dois dias antes doensaio do poste
- Massa específica- Tensão de rotura à compressão (ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)
x x
3 Dois dias antes doensaio do poste
- Massa específica- Tensão de rotura à flexão-tracção ( ensaio em prensa)- Tensão de rotura à compressão ( ensaio esclerométrico)
x x
QUADRO 24Provetes dos aços
Número de provetes por
poste Característica a observarPostes destinados a ensaios
de flexão até à rotura
Postes destinados a ensaios
de torção até à rotura
1 provete de cada barrautilizada no fabrico de cada
armadura elementartraccionada no ensaio
Características geométricas,mecânicas e de aderência x x(1)
(1) A recolha de provetes pode limitar-se às barras utilizadas no fabrico das armaduras elementares existentes no troço doposte onde se preveja a rotura.
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13.1 Ensaio de flexão até à rotura
13.1.1 Posição de ensaio do posteO poste deverá, sempre que possível, ser ensaiado na posição vertical. Em alternativa, o poste
pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para eliminar a
influência do peso próprio. Neste caso, a parte livre do poste deve repousar sobre apoios móveis
que se devem poder deslocar sem atrito significativo ao longo de pistas horizontais.
Em ambos os casos o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e
deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.
13.1.2 Plano de flexão e modalidade de aplicação da forçaO poste é flectido num dos seus planos principais de inércia (direcção de maior inércia ou direcção
de menor inércia) por acção de uma força de intensidade variável aplicada a 25 cm do seu topo,
que se mantém em cada instante perpendicular (90º ± 5º) à deformada do poste no ponto de
aplicação (ver figura 7).
O ensaio deve desenrolar-se por ciclos de carga-descarga, em geral com incrementos de 0,25 S na
intensidade máxima da força aplicada em cada ciclo (1), como se indica no QUADRO 25, até se
atingir a força de rotura final, sendo S a solicitação nominal de ensaio ( S = F750 + Vp , no caso de
ensaio realizado na direcção de maior inércia; S = S´750+ Vs, no caso de ensaio realizado na
direcção de menor inércia).
O plano de flexão e o sentido de flexão devem ser fixados antes de ser executada a armadura do
poste para mais facilmente permitir definir o conjunto de armaduras elementares traccionadas no
ensaio.
Dentro de cada ciclo a taxa de variação da força aplicada, em módulo, não deve ser superior a
100 N/s.
A força aplicada deve ser medida com a precisão de ± 2 %.Nota:
(1) Incrementos de 0,2 S e 0,3 S, no 7º e 8º ciclos, respectivamente.
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QUADRO 25Ensaio de flexão
Ciclos
Flechasresiduaisno topo e
nassecçõescríticas
Largura dasfendas quenão fecham
elocalização
destas
Postedescarregado
Sentido deaplicação da
força:crescente
→decrescente
←
Intensidademáxima da
forçaaplicada aoposte emcada ciclo
Flechasmáximas notopo e nassecçõescríticas
Número defendas entre
secçõescríticas (1)
Largura dasfendas
máximas elocalização
destas
0 -------- 0 → 0,5 S ---------------- 0 ← 0,5 S ---------
1 0 ---------- 0 → 0,25 S f1máxf1r 0 ← 0,25 S --------- ---------- ----------
2 ---------- ---------- 0 → 0,5 S f2máxf2r 0 ← 0,5 S -------- ---------- ----------
3 ---------- ---------- 0 → 0,75 S f3máxf3r 0 ← 0,75 S -------- ---------- ----------
4 ---------- ---------- 0 → 1 S f4máxf4r 0 ← 1 S --------- ---------- ----------
5 ---------- ---------- 0 → 1,25 S f5máxf5r 0 ← 1,25 S --------- ---------- ----------
6 ---------- ---------- 0 → 1,5 S f6máxf6r 0 ← 1,5 S --------- ---------- ----------
7 ---------- ---------- 0 → 1,70 S(2) f7máxf7r 0 ← 1,70 S --------- ---------- ----------
8 ---------- ---------- 0 → 2 S(3) f8máxf8r 0 ← 2 S --------- ---------- ----------
---------- ---------- 0 →0 ← ---------- ---------- ----------
---------- ---------- 0 →0 ← ---------- ---------- ----------
Força de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda - postes de betão pré-esforçado): Força de rotura final:
(1) ou entre troços de comprimento não superior a dois metros, nos casos em que aquelas distâncias ultrapassem estevalor.
(2) 0,2 S no 7º ciclo(3) 0,3 S no 8º ciclo
13.1.3 Identificação da posição das armaduras elementares no moldeAs posições das armaduras elementares no molde devem ser inequivocamente identificadas, por
forma a se poder relacionar a qualquer momento os provetes de aço (QUADRO 24) com as
respectivas armaduras elementares traccionadas no ensaio.
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13.1.4 Medição das flechas e da largura das fendasAntes da regulação definitiva dos dispositivos de leitura de flechas deve acomodar-se o
encastramento aplicando ao poste uma força da ordem de 0,5 S. Após a aplicação desta força,
faz-se decrescer a mesma até zero e, em seguida, balança-se o poste (ciclo zero no QUADRO 25).
Atingido o equilíbrio, os zeros das flechas do topo e das secções críticas são definidos pelas
posições ocupadas pelos centros de gravidade destas secções.
No fim de cada ciclo o poste deve ser abanado (pela força de um operador aplicada na cabeça do
poste) e só depois disso devem ser medidas as flechas residuais.
Em cada ciclo de carga-descarga e para cada secção em observação (topo e secções críticas)
devem ser medidas as flechas (intermédias com esforço crescente, máxima, intermédias com
esforço decrescente e residual).
Estas flechas devem ser medidas com a precisão de 1 mm.
A largura das fendas de espessura inferior a 1 mm deve ser medida com a precisão de 0,01 mm.
A flecha no topo é definida por convenção como sendo igual à distância AB indicada na figura 8,
sendo A e B posicionados no topo do poste.
13.1.5 Resultados dos ensaiosOs resultados do ensaio consistem no seguinte:
a) Diagrama de variação das flechas no topo e nas secções críticas em função do valor da força
aplicada.
b) Diagrama de variação da largura da fenda máxima em função da força aplicada.
c) Flechas máximas no topo e nas secções críticas correspondentes à solicitação nominal de
ensaio.
d) Força que provoca uma flecha residual no topo igual a 20% da flecha máxima correspondente.
e) Força mínima correspondente à existência de fendas que não fecham na descarga.
f) Força correspondente à fenda máxima de 0,2 mm.
g) Força de rotura final.
h) Coeficiente de segurança em relação à fenda máxima de 0,2 mm.
i) Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência.
j) Coeficiente de segurança em relação à rotura final.
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13.1.6 VerificaçõesDeve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado.
Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas.
Antes de se executar o ensaio, o poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar
possíveis fendas devidas à retracção e outras causas.
Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução, tais como
encurvamento de arestas e irregularidades de forma.
Deve medir-se no início do ensaio (antes do ciclo zero) e no fim dos 7º e 8º ciclos a resistência
eléctrica entre terminais de terra (TLT1-TLT2 e TLT2-TLT3).
Depois do poste ensaiado, deve verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as
características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às
outras e em relação às faces interiores e exteriores do poste (levantamento rigoroso da posição e
dos recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais).
Todas as verificações e medições efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.
13.2 Ensaio de torção até à rotura
13.2.1 Posição de ensaio do posteO poste deverá, sempre que possível, ser ensaiado na posição vertical. Em alternativa o poste
pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para eliminar a
influência do peso próprio. Ainda neste caso, a parte livre do poste deve repousar sobre apoios
móveis que devem permitir a rotação do poste sem qualquer impedimento significativo no valor do
resultado.
Em ambos os casos o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e
deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.
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13.2.2 Realização do ensaioDeve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado.
Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas.
Antes de se executar o ensaio, o poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar
possíveis fendas devidas à retracção e outras causas.
Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução, tais como
encurvamento de arestas e irregularidades de forma.
Aplica-se ao poste na secção transversal situada a 0,25 m do topo um momento torsor (braço do
binário igual a 1m) que se faz crescer desde zero até um valor tal que provoque a rotura do poste.
No caso do poste ser ensaiado na posição horizontal, pode ser utilizado qualquer um dos
dispositivos indicados nas figuras 9a e 9b, ou qualquer outro considerado equivalente (ver secção
6.14).
Deve medir-se a resistência eléctrica entre terminais de terra (TLT1-TLT2 e TLT2-TLT3).
Depois do poste ensaiado, devem verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as
características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às
outras e em relação às faces interiores e exteriores do poste (levantamento rigoroso da posição e
dos recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais).
Todas as verificações efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.
14 VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTOOs valores indicados nas notas de cálculo para os ensaios de tipo devem ser confrontados com os
valores obtidos nos ensaios de tipo e, a partir deste confronto, determinados os coeficientes
indicados nas alíneas a) e b) seguintes:
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a) Coeficientes determinados a partir do conjunto de ensaios de flexão até à rotura (ver QUADRO 26)
| Fcci - Fcei |
βc = máx ----------------------
Fcci
| Frci - Frei |
βr = máx ----------------------
Frci
sendo :
Fcci - Valor da força de cedência indicado na nota de cálculo para o ensaio I;
Fcei - Valor da força de cedência obtido no ensaio I;
Frci - Valor da força de rotura indicado na nota de cálculo para o ensaio I;
Frei - Valor da força de rotura obtido no ensaio i.
b) Coeficiente determinado a partir do conjunto de ensaios de torção (ver QUADRO 26)
| Mtci - Mtei |
βt = máx ----------------------
Mtci
Mtci - Momento torsor de rotura final indicado na nota de cálculo para o ensaio i;
Mtei - Momento torsor de rotura final obtido no ensaio i.
As notas de cálculo de verificação do dimensionamento devem ser validadas quando garantam
coeficientes de segurança não inferiores aos indicados no QUADRO 26.
QUADRO 26Coeficientes de segurança mínimos garantidos pelas notas de cálculo de dimensionamento
FLEXÃOCoeficiente de segurança em relação à rotura por cedênciaCoeficiente de segurança em relação à rotura final
1,7 (1+βc)2 (1+βr)
TORÇÃO Coeficiente de segurança em relação à rotura final 1 (1+βt)
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15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃOA qualificação do betão deve ser estabelecida por determinação dos parâmetros das distribuições
estatísticas das tensões de rotura à compressão aos 28 dias e à flexão-tracção aos 7 e aos 28
dias, assim como por ensaios de absorção de água.
Os ensaios de qualificação do betão devem ser renovados sempre que se verifique qualquer
modificação nas características dos materiais ou na sua colocação em obra.
15.1 Ensaios de compressão e de flexão-tracçãoOs provetes de referência para a determinação da tensão de rotura característica por compressão
devem ser cúbicos com 15 cm de aresta ou cilíndricos com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura.
Os provetes para a determinação da tensão de rotura característica por flexão-tracção devem ser
prismáticos com as dimensões de 15 cm x 15 cm x 50 cm.
A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico da tensão de
rotura do betão a partir dos resultados obtidos nos ensaios deve fazer-se segundo o seguinte
critério:
• o número mínimo de amostras a ensaiar deve ser de 20;
• as amostras devem ser retiradas de tal modo que a uma dada amassadura não corresponda
mais do que uma amostra;
• a cada amostra devem corresponder, no mínimo, três provetes;
• para cada amostra determina-se a média dos valores da tensão de rotura obtidos para cada
provete retirado dessa amostra. Designando por fci os valores médios assim determinados e
correspondentes às diferentes amostras, cujo número se designa por n, calcula-se a média
aritmética fcm daqueles valores pela expressão:
fcm= (Σfci ) / n
e determina-se o desvio padrão ∆ pela expressão:
∆ = √[(Σfci - fcm) / (n-1)]
Admitindo que o valor da média e o quadrado do desvio padrão assim determinados são boas
estimas da média e da variância da distribuição estatística da população que as amostras
representam e admitindo que esta distribuição é normal, o valor característico da tensão de rotura
fcK - definido como valor que é atingido com a probabilidade de 95 % - distará da média 1,64
desvios padrões.
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Será então:
fcK = fcm - 1,64 ∆
ou, designando por coeficiente de variação a relação entre o desvio padrão e a média:
δ = ∆ / fcm
ter-se-á também para calcular o valor característico, a expressão:
f cK = fcm ( 1 - 1,64 δ )
Os valores de fck e ∆ não devem ser mais desfavoráveis do que os indicados na ficha de
fabricação, ou seja:
f cK ≥ f cK (ficha) (compressão ou flexão-tracção)
∆ ≤ ∆ (ficha) (compressão ou flexão-tracção)
15.2 Ensaios de absorção de águaOs ensaios são realizados sobre provetes prismáticos com as dimensões individuais de
70,7 mm x 70,7 mm x 282,8 mm, betonados tanto quanto possível pelos mesmos processos
usados na betonagem dos postes e conservados nas condições definidas na NP 1383.
Com a idade de 28 dias, os provetes são colocados numa estufa adequadamente ventilada, com
temperatura controlada entre 100 e 110°C por um termóstato suspenso no centro da estufa, de
modo a ficarem secos (massa M1i constante), por um período não inferior a 72 horas.
São em seguida mergulhados em água à temperatura de 20 ± 1 °C, parcial e lentamente, até
ficarem completamente submersos ao fim de 48 horas. Findo este período, secam-se com um
pano, durante meio minuto, e voltam-se a pesar (M2i).
Determina-se para cada provete:
M1i - massa inicial do provete i após a secagem na estufa (com a precisão de ± 0,1%);
M2i - massa final do provete i após a secagem com o pano (com a precisão de ± 0,1%).
A quantidade de água absorvida pelo conjunto dos provetes ensaiados, em número não inferior a
três, provenientes de uma mesma amassadura, não deve ultrapassar 6 % da massa total
determinada antes da imersão:
a = [ Σ(M2i – M1i) / Σ M1i ] .100 ≤ 6 %
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16 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADEO fabricante deve demonstrar em permanência a qualidade da sua fabricação e a conformidade
desta com a ficha geral de fabricação.
Os controlos efectuados pelo fabricante para este efeito devem incidir nomeadamente sobre:
• os elementos constitutivos (cimento, inertes, água, adjuvantes e aços);
• o processo de fabricação;
• o produto acabado.
Os resultados dos ensaios e das medições efectuadas nessas operações devem ser colocados
à disposição da EDP Distribuição.
16.1 Controlo dos elementos constitutivosOs controlos efectuados pelo fabricante sobre os elementos constitutivos (materiais) - à
chegada ao centro de produção e imediatamente antes da sua utilização - têm por objecto
verificar a conformidade destes com as prescrições da presente especificação e com a ficha
geral de fabricação. Para este efeito podem ser tidos em conta eventuais controlos a que
tenham sido sujeitos durante a sua produção. No caso de tais controlos oferecerem as
necessárias garantias, estas acções podem limitar-se a simples operações de identificação.
Antes da utilização dos materiais deve ser verificado se, durante o seu armazenamento e
manuseamento, sofreram danos que os tornem impróprios para a aplicação prevista.
16.1.1 CimentoO fabricante deve assegurar-se da identidade do cimento utilizado e da sua conformidade com
a ficha geral de fabricação.
Periodicamente o fabricante deve realizar ensaios de verificação de características.
16.1.2 InertesO fabricante deve verificar sistematicamente a conformidade dos fornecimentos por meio de
curvas granulométricas e a validade das informações que lhe são transmitidas pelo fornecedor
de inertes.
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Qualquer modificação da composição dos inertes (quantidade, tamanho, proveniência, etc.)
exige obrigatoriamente um ensaio de qualificação do betão.
16.1.3 ÁguaO fabricante deve verificar periodicamente a conformidade da água com esta especificação e
com a ficha geral de fabricação.
16.1.4 AdjuvantesEstes produtos devem corresponder aos que, se for o caso, figuram na ficha geral de
fabricação.
16.1.5 AçosPara obter a permanência das características do aço, devem ser efectuados controlos a dois
níveis:
• controlo sistemático pelo próprio fornecedor do aço, que deve fornecer os certificados de
análise do metal assim como os resultados dos ensaios de determinação de características
mecânicas;
• controlo por amostragem, pelo próprio centro de fabricação, para renovação dos ensaios de
determinação das características dos aços. A frequência da renovação destes ensaios deve
ser definida em função da confiança estabelecida pelo fornecedor da matéria prima.
16.2 Controlo do processo de fabricação
16.2.1 DosagensA conformidade das dosagens deve ser seguida por verificações periódicas dos aparelhos de
medição (balanças, contadores, recipientes, etc.) (periodicidade indicada no Manual de
Qualidade - Manual de inspecções e ensaios).
16.2.2 ArmaduraA armadura deve ser identificada com uma etiqueta que deve permitir verificar que a armadura
é conforme com a ficha particular de tipo.
A etiqueta deve permanecer visível mesmo após a betonagem do poste.
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16.2.3 Betão fabricadoA qualidade do betão e do seu processo de fabricação deve ser verificada por ensaios de
flexão-tracção e de compressão aos 28 dias.
O seguimento regular da qualidade do betão deve ser assegurado por controlos diários de
plasticidade e de ensaios de provetes à flexão-tracção aos 7 dias.
16.2.4 Humidade relativa do arDeve ser seguida para justificar as decisões de colocação em obra ou paragem da cura.
16.3 Controlo do produto acabado
16.3.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)
Sobre o conjunto do lote
• Verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas,
irregularidades de forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.).
• Verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os produtos
de cura).
• Verificação da ausência de fendas.
• Verificação do recobrimento das armaduras (faces exteriores e interiores, topo e interior de
furos, etc.).
• Verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na base do
poste (postes de betão pré-esforçado).
• Verificação da existência dos terminais de terra e do seu bom aspecto.
16.3.2 Características dimensionais e de forma
Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido
• Verificação das dimensões e da não encurvadura.
• Verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético.
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• Verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância entre
eixos, desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais, perpendicularidade dos
furos da cabeça em relação ao eixo longitudinal do poste dentro das tolerâncias).
16.3.3 Marcação dos postesVerificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da concordância
das características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da armadura, que deve
estar aparente na base do poste.
16.3.4 Comportamento à flexãoPeriodicamente devem ser realizados ensaios de flexão em fase elástica (força máxima
aplicada limitada a 1,7 S) para verificar os valores das flechas e, no caso dos postes de betão
pré-esforçado, também os critérios de não fendilhação (a periodicidade destes ensaios deve ser
indicada no manual de procedimentos de inspecção e ensaios).
16.3.5 Tolerância da flecha à flexãoO ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a
força S (flecha medida na descarga da força 1,7 S - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos
postes de betão armado) não difere mais de 10% do valor obtido no ensaio de qualificação do
mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de
poste, a flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista
analiticamente. Em qualquer caso a flecha não deve ser superior ao respectivo valor indicado
em 6.12.
16.3.6 Resistência eléctrica entre terminais de terraPeriodicamente devem ser realizados ensaios de medição da resistência eléctrica para
verificação da conformidade com os valores indicados nas fichas particulares de tipo.
17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO
17.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)
Sobre o conjunto do lote
• Verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas,
irregularidades de forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.).
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• Verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os produtos de
cura).
• Verificação da ausência de fendas.
• Verificação dos recobrimentos da armadura (cabeça, banzos, alma, topo, furos).
• Verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na base do poste
(postes de betão pré-esforçado).
• Verificação da existência dos terminais de terra e do seu bom aspecto.
17.2 Características dimensionais e de forma
Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido
• Verificação das dimensões e da não encurvadura;
• Verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético;
• Verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância entre eixos,
desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais, perpendicularidade dos furos da
cabeça em relação ao eixo longitudinal do poste dentro das tolerâncias).
17.3 Marcação dos postesVerificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da concordância das
características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da armadura (ver 6.5), que deve
estar aparente na base do poste.
17.4 Comportamento à flexãoA amostra escolhida para os ensaios de flexão em fase elástica dever ser da ordem de 5 por mil do
lote, com um mínimo de 1 poste. Os lotes poderão ser reagrupados para satisfazer aquela
condição.
Os critérios de julgamento aplicáveis a estes ensaios são os seguintes:
a) Para todos os postes
O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a força S
(flecha medida na descarga da força 1,7 S - 7º ciclo de carga-descarga no caso dos postes de
betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes de betão pré-esforçado) não diferir
mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do mesmo tipo de poste. Se não tiver sido
realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a flecha deve tomar um valor da
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mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em qualquer caso a flecha não deve
ser superior ao respectivo valor indicado na secção 6.12.
b) Para os postes de betão pré-esforçado
Devem ainda verificar-se as condições de aparecimento da primeira fenda e as de fragilidade.
Se não tiver sido efectuado um ensaio de qualificação, procede-se a um ensaio nas condições do
ensaio de qualificação, mas limitado a estes dois critérios.
17.5 Resistência eléctrica entre terminais de terra
• A amostra escolhida para os ensaios de medição da resistência eléctrica deve ser da ordem de
5 por mil do lote, com um mínimo de 1 poste. Os lotes poderão ser reagrupados para satisfazer
aquela condição.
• ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se o valor obtido é da ordem do
indicado pelo fabricante na ficha particular de tipo.
17.6 Critérios de aceitação e de rejeição
• Os postes não conformes com o exame de aspecto (ver 17.1) devem ser rejeitados.
• No caso de não conformidade com o ensaio de flexão (ver 17.4), o lote deve ser rejeitado.
• No caso de não conformidade com o ensaio de medição de resistência eléctrica (ver 17.5) o lote
deve ser rejeitado.
• Para os ensaios dimensionais (ver 17.2), a amostra escolhida e o critério de aceitação devem
corresponder ao nível de qualidade admissível (NQA) 6,5 %, segundo os planos de amostragem
descritos na norma ISO 2859-1.
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FIGURAS
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Fig. 1a - Secção genérica da cabeça
Secção em I
Fig. 1b - Secção genérica abaixo da cabeça
Fig. 1 - Secções transversais dos postes TP2 e TP4 (armadura não desenhada)
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Cores: Fundo amarelo; símbolo, letras e orla em preto
DIMENSÕES mmLado do triângulo, a 180Largura da orla, e 8Altura da flecha em ziguezague, h 80Altura das letras, i 12
Nota: Os vértices do triângulo podem ser arredondados
Fig. 2 - Sinal de tensão eléctrica perigosa
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Fig. 3 - Localização do sinal de tensão eléctrica (1), da zona reservada à identificação em relevo doposte (2) e da marca dos três metros (3)
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Fig. 4 - Furação da cabeça dos postes TP2 e TP4
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Fig. 5 - Furação para fixação da plataforma de suporte do transformador do quadro BT e do comandodo aparelho de manobra MT
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POSTES MTmín máx
Distância do terminal TLT2 àbase do apoio, DTLT2
600 1000
Distância do terminal TLT3 àbase do apoio, DTLT3
3500 4000
Fig. 6a - Ligação à terra (esquema de princípio da solução base)
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POSTES MTmín máx
Distância do terminal TLT2 àbase do apoio, DTLT2
600 1000
Distância do terminal TLT3 àbase do apoio, DTLT3
3500 4000
Fig. 6b - Ligação à terra (esquema de princípio da solução alternativa para postes de betão armado)
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X ≤ 0,003 H ∆ X ≤ 0,003 ∆ H; ∆ H≥ 1 m
δ ≤ 0,3%
Fig. 7 - Encurvadura
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Fig. 8 - Ensaio de flexão
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Fig. 9a - Método Francês
Fig. 9b - Método Espanhol
Fig. 9 - Ensaio de torção
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ANEXO I
MODELOS DE FICHAS
• FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO
• FICHA PARTICULAR DE TIPO
• FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS
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FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO
POSTES DE BETÃO PARA PT AÉREOS
Fabricante Ficha nº Data / /
Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /
BetãoTipoClasseQualidadeConsistência: - Ensaio de abaixamento - Graus Vêbê - Ensaio de espalhamentoPercentagem de absorção de água:Massa volúmica do betão fresco (kg/m3)
Composição do betãoCimento (kg/m3)Areia (kg/m3)Brita / Godo (kg/m3) - - -Água (l/m3)Adjuvante (kg/m3)
CimentoFornecedorCentro de produçãoTipoClasse
AreiaFornecedorLocal de extracçãoGranulometria
Brita / GodoFornecedorLocal de extracçãoGranulometria
Brita / GodoFornecedorLocal de extracçãoGranulometria
ÁguaRede pública ˆ Furo ˆpHConsumo químico de oxigénio (mg/dm3)Teor de cloretos (mg/dm3)Resíduo em suspensão (mg/dm3)Resíduo dissolvido (mg/dm3)
Adjuvante
FabricanteReferênciaFornecedor
Precisão da medição dos componentesCimentoÁguaInertes:- Por categorias- AcumuladosAdjuvantes
Controlo da humidade dos inertes
Modo de amassadura Modo de compactação
Modo de endurecimento Modo de cura
Condições de amostragem e de aceitação ourejeição dos componentes
Ensaios de verificação das característicasdos componentes
Qualificação do betão
Valores da resistência do betão adoptados nos cálculos Tipo deprovete
Média dos ensaiosfcm
Desvio padrão∆
Valor característicofck = fcm - 1,64 ∆
Resistência à compressão aos 28 dias (MPa)
Resistência à flexão-tracção aos 7 dias (MPa)
Resistência à flexão-tracção aos 28 dias (MPa)
Continua
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FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO (Continuação)
POSTES DE BETÃO PARA PT AÉREOS
AÇOS Armadurasordinárias
Armadurasde pré-esforço
Armadurastransversais
Processo de fabrico• Aço natural (laminado a quente)• Aço endurecido a frio (por torção, tracção,
trefilagem ou laminagem a frio)Características geométricas• Forma da secção transversal
• Dimensões da secção transversal
• Configuração da superfície:
• Lisa
• Rugosa (nervurada ou deformada):altura das nervuras, largura dasnervuras, afastamento longitudinal entrenervuras, altura das nervuraslongitudinais e largura das nervuraslongitudinais, passo da hélice, etc.
Características mecânicasa)Tracção• Tensão convencional de proporcionalidade a
0,01%• Tensão convencional de proporcionalidade a
0,05%• Tensão convencional de proporcionalidade a
0,1%• Tensão convencional de proporcionalidade a
0,2%• Tensão de cedência, fsyk
• Tensão limite convencional de proporcionalidadea 0,2%, fs0,2k
• Tensão de rotura, fsuk
• Extensão após rotura, εsuk
• Coeficiente de estricção• Diagrama tensões-extensões• Diagrama forças-deformações• Módulo de elasticidadeb) Dobragem• Dobragem simples• Dobragem-desdobragemc) Relaxação:• Relaxação normal• Baixa relaxaçãod) Resistência à fadigae) Sensibilidade à corrosãoCaracterísticas de aderência• Aderência normal• Alta aderênciaCaracterísticas de soldabilidade
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FICHA PARTICULAR DE TIPO
POSTES DE BETÃO PARA PT AÉREOS
Fabricante Ficha nº Data / /Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /
Valores indicadospelo fabricante
Valores obtidos nosensaios
Características do posteMaiorinércia
Menorinércia
Maiorinércia
Menorinércia
Nº de fabricação do posteSolicitações nominais de projecto: Fp, Fs (daN)Altura total, H (m)Lados da secção rectangular do topo: Ao, Bo (mm)Solicitações fictícias do vento convencional: Vp, Vs (daN)Solicitações nominais de ensaio: Sp, Ss (daN)Conicidades das faces: A, B (mm/m)Dimensões da base: Ab, Bb (mm)Comprimento da cabeça (m)Massa do betão (kg)Massa da armadura longitudinal (kg)Massa da armadura transversal (kg)Massa total do poste (kg)Posição dos pontos de movimentação em relação à base:- Centro de gravidade- Pontos de movimentação com cangaa) Ensaio de flexão até à roturaFlechas no topo sob a forças: Sp e SsFlechas no topo sob as força: 1,7 Sp e 1,7 SsFlecha residual no topo após descarga das forças: 1,7 Sp e 1,7 SsSolicitação de fendilhação de 0,1mm (postes de betão armado) (daN)Solicitação de fendilhação de 0,2mm (postes de betão armado) (daN)Solicitação de rotura por cedência (daN)Solicitação de rotura final (daN)Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mmCoeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mmCoeficiente de segurança em relação à rotura por cedênciaCoeficiente de segurança em relação à rotura finalDistância da secção de rotura ao topo (m)Factor de fendilhação (postes de betão pré-esforçado - F1ª / S)Índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado - F1ª / Fre)Resistência eléctrica entre terminais de terra (TLT1-TLT2 e TLT2-TLT3) (mΩ)Idade do poste na data do ensaioResistência do betão :- Dois dias antes do ensaio (à compressão e à flexão-tracção)- Ensaio esclerométrico realizado sobre o poste no dia do ensaioData do ensaio de flexão até à rotura
Continua
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FICHA PARTICULAR DE TIPO (Continuação)
POSTES DE BETÃO PARA PT AÉREOS
Valores indicadospelo fabricante
Valores obtidos nosensaiosCaracterísticas do poste
Maiorinércia
Menorinércia
Maiorinércia
Menorinércia
b) Ensaio de torção até à roturaMomento torsor de rotura (braço do binário igual a 1 m) (daN.m)Força de rotura ( a 1m do eixo do poste - método francês) (daN)Factor de torçãoMomento torsor de rotura ( método espanhol) (daN.m)Idade do poste na data do ensaio
Armaduras elementares longitudinais
Referênciada armadura
elementarNúmero Forma
geométricaDiâmetro(mm)/Secção (mm2)
Comprimento(m)
Distância aotopo(m)
Tensão inicial(MPa)
Continua
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FICHA PARTICULAR DE TIPO (Continuação)
POSTES DE BETÃO PARA PT AÉREOS
Disposição transversal da armadura do poste: secção do topo, secções críticas e secção da base
Secção do topo Secção a ____ m do topo Secção a ____ m do topo
Secção a ____ m do topo Secção a ____ m do topo (secção deencastramento)
Secção da base
Armaduras elementares transversais
Referência daarmadura elementar
Formageométrica
Diâmetro(mm)/Secção (mm2)
Espaçamento dasarmaduras elementares
transversaisDistância ao topo (m)
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FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS
ENSAIOS DE TIPO
Ensaio de flexão até à rotura Ensaio de torção até à rotura
Fabricante:_______________________________________________ Centro de Produção: __________________
Ensaio de flexão até à rotura na direcção de maior inércia Ensaio de flexão até à rotura na direcção de menor inércia
Identificação do poste (referência EDP Distribuição): ______________Nº de fabricação:______________________Data de fabricação: ____/______/______Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____
Resultados obtidos nos ensaios dos provetes dobetão utilizado no fabrico do poste
Aos 3 dias Aos 7 dias Dois dias antes doensaio do poste
Tensão de rotura do betão à compressãoTensão de rotura do betão à flexão-tracção
Solicitação de ensaio, S =____________ , com S = F+V F= ___________ V = _________
Forçaaplicada
Flechamáximano topo
(m)
Secção dafenda máxima(distância aotopo em m)
Largura dafenda máxima
(mm)
Flecha máximaresidual no
topo(mm)
Secção dafenda máxima
residual(distância aotopo em m)
Largura da fendamáxima residual
(mm)
1,00 S1,70 S2,00 S
Força previsível de rotura final : ___________daN Secção de rotura final: situada a ________m do topoForça de fendilhação (1ª fenda):___________ daN Índice de fragilidade:_____________
Ensaio de torção até à rotura Fabricante:________________________________________________ Centro de Produção:___________________Identificação do poste ( referência EDP Distribuição): ______________ Nº de fabricação:______________________Data de fabricação: ____/______/______Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____
Resultados obtidos nos ensaios dos provetes do betãoutilizado no fabrico do poste
Aos 3 dias Aos 7 dias Dois dias antes doensaio do poste
Tensão de rotura do betão à compressãoTensão de rotura do betão à flexão-tracçãoEnsaio de torção até à rotura: Solicitação F= _____ daN aplicada a 1 m do topo (ver figura 9)Momento torsor previsível de rotura:________ daN.mZona previsível de rotura:______________________________Ângulo de torção previsível sob a solicitação F: _________°
Nota: Esta ficha, devidamente preenchida, e os resultados dos ensaios dos provetes dos aços devem dar entrada naEDP Distribuição até à véspera e antevéspera do ensaio, respectivamente.
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1
2
3
4
55.15.1.15.1.25.1.35.1.45.1.55.25.2.15.2.2
66.16.26.36.46.56.66.76.7.16.7.26.7.36.7.46.86.8.16.8.26.96.106.116.126.136.146.14.16.14.26.14.36.15
7
8
9
10
11
12
ÍNDICE
OBJECTO
CAMPO DE APLICAÇÃO
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
DEFINIÇÕES
NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAISConstituintesCimentoInertesÁguaAdjuvantesArmadurasBetãoColocação do betão em obraCura do betão
CARACTERÍSTICAS DOS POSTES TP2 E TP4Dimensões principaisJorramento das facesPosição da secção teórica de encastramentoClasse de resistência do betãoRecobrimentos da armaduraPlaca de perigo de morteFuraçãoFuração da cabeçaFuração para fixação da plataforma de suporte do transformadorFuração para fixação do quadro BTFuração para fixação do punho de comando do aparelho de manobra de MTDiagramas de utilização e solicitações específicas simultâneasDiagramas de utilizaçãoSolicitações específicas simultâneasLimites de fendilhaçãoÍndice de fragilidadeFlechasLocalização da rotura em flexãoResistência à torçãoLigação à terraSolução baseSolução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado)Resistência eléctrica entre terminais de terraTolerâncias de fabricação
MARCAÇÃO
MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA
EXPEDIÇÃO E ENTREGA
DIMENSIONAMENTO
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS
Pág.
3
3
3
11
16161717202121222424
25252525262627272728282828283031313132323232333435
35
36
36
37
38
39
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1313.113.1.113.1.213.1.313.1.413.1.513.1.613.213.2.113.2.2
14
1515.115.2
1616.116.1.116.1.216.1.316.1.416.1.516.216.2.116.2.216.2.316.2.416.316.3.116.3.216.3.316.3.416.3.516.3.6
1717.117.217.317.417.517.6
ENSAIOS DE TIPOEnsaio de flexão até à roturaPosição de ensaio do postePlano de flexão e modalidade de aplicação da forçaIdentificação da posição das armaduras elementares no moldeMedição das flechas e da largura das fendasResultados dos ensaiosVerificaçõesEnsaio de torção até à roturaPosição de ensaio do posteRealização do ensaio
VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÂO DO DIMENSIONAMENTO
QUALIFICAÇÃO DO BETÃOEnsaios de compressão e de flexão-tracçãoEnsaios de absorção de água
PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADEControlo dos elementos constitutivosCimentoInertesÁguaAdjuvantesAçosControlo do processo de fabricaçãoDosagensArmaduraBetão fabricadoHumidade relativa do arControlo do produto acabadoAspecto dos postes (exame de conjunto)Características dimensionais e de formaMarcação dos postesComportamento à flexãoTolerância da flecha à flexãoResistência eléctrica entre terminais de terra
ENSAIOS DE RECEPÇÃOAspecto dos postes (exame de conjunto)Características dimensionais e de formaMarcação dos postesComportamento à flexãoResistência eléctrica entre terminais de terraCritérios de aceitação e de rejeição
FIGURAS
ANEXO IFICHA GERAL DE FABRICAÇÃOFICHA PARTICULAR DE TIPOFICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS
ÍNDICE
Pág.
4042424243444445454545
46
484849
50505050515151515151525252525253535353
53535454545555
56
67687073
74