API 607 = Iso 10497 Teste de Valvulas - Teste de Queima

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PAGE 1ISO 10497:1992(E)

NORMA

INTERNACIONAL

ISO 10497

Primeira Edio

01/10/1992

Teste de vlvulas Requisitos do teste de tipo de fogo

Nmero de referncia

ISO 10497:1992(E)

Contedo

Pgina

Seo 1 Geral ...........................................................................................................6

1.1 Escopo ...................................................................................................................6

1.2 Referncias Normativas .........................................................................................6

1.3 Definies ..............................................................................................................6

Seo 2 Condies do Teste ..................................................................................7

2.1 Direo e condies para as vlvulas serem testadas ..........................................7

2.2 Proviso de alvio de presso ................................................................................7

Seo 3 Mtodo do teste de fogo ...........................................................................8

3.1 Recomendao Geral ............................................................................................8

3.2 Princpio .................................................................................................................8

3.3 Aparelhos ...............................................................................................................8

3.4 Fludo do teste .......................................................................................................11

3.5 Combustvel do Teste ............................................................................................11

3.6 Procedimento .........................................................................................................12

3.7 Clculos .................................................................................................................15

Seo 4 Desempenho ..............................................................................................16

4.1 Geral ......................................................................................................................16

4.2 Vazamento na sede (teste de alta presso) durante perodo de queima .............16

4.3 Vazamento externo (teste de alta presso) durante queima e perodos de resfriamento .................................................................................................................16

4.4. Vazamento atravs da sede (teste de baixa presso) aps resfriamento ............16

4.5 Vazamento externo (teste de baixa presso) aps resfriamento ...........................16

4.6 Operabilidade .........................................................................................................16

4.7 Vazamento externo na posio totalmente aberta .................................................16

4.8 Relatrio do teste ...................................................................................................17

ISO 1992

Todos os direitos reservados. Esta publicao no pode ser reproduzida parcial ou em sua totalidade nem utilizada de qualquer forma ou por quaisquer meios, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpias e microfilmagem, sem o consentimento por escrito do editor.

International Organization for Standardization

Case Postale 56 CH-1211 Genve 20 Switzerland

Seo 5 Qualificao de outras vlvulas por tamanho representativo e faixa de presso ..................................................................................................................18

5.1 Geral ......................................................................................................................18

5.2 Qualificao das vlvulas por dimetro nominal (DN) ...........................................18

5.3 Qualificao das vlvulas por faixa de presso (PN) ............................................19

Prefcio

A ISO (International Organization for Standardization) uma federao internacional das entidades de padres nacionais (entidades membro da ISO). A preparao das Normas Internacionais normalmente feita por comits tcnicos da ISO. Cada entidade membro interessada num assunto ao qual um comit tcnico foi estabelecido tem o direito de ser representada atravs daquele comit. Organizaes internacionais, governamentais e no governamentais, em conformidade com a ISO participam do trabalho. A ISO colabora intimamente com a International Electrotechnical Commission (IEC) em todas as questes de padronizao eletrotcnica.

Draft International Standards adotados pelos comits tcnicos so circulados entre todas as entidades membro para votao. Publicaes como uma Norma Internacional requer aprovao de, ao menos, 75% das entidades membro.

A Norma Internacional ISO 10497 foi preparada pelo Comit Tcnico ISO/TC 153, Valves, Sub-Commitee SC 1, Design, manufacture, marking and testing.

Introduo

Esta Norma Internacional cobre os requerimentos e mtodos para avaliar a performance das vlvulas quando expostas a condies definidas de fogo. Os requisitos de desempenho estabelecem os limites de aceitabilidade de uma vlvula, independente do dimetro ou da presso nominal (PN).O perodo de queima foi estabelecido para representar o tempo mximo requerido para extinguir os maiores fogos. Os fogos de maior durao so considerados de maior magnitude com conseqncias superiores do que as antecipadas no teste.

O mtodo para realizar o teste de fogo dado na seo 3 e os tamanhos representativos e as faixas de presso da vlvula testada so dados na seo 5.

Esta Norma Internacional assume que a execuo de suas provises ser designada para pessoal apropriadamente qualificado e experiente, pois a mesma requer procedimentos que podem ser perigosos sade se precaues adequadas no forem tomadas. Esta Norma Internacional refere-se apenas a convenincia tcnica e no exime o usurio das obrigaes legais relacionadas sade e segurana em nenhum estgio do procedimento.

Teste de vlvulas Requisitos do teste de tipo de fogo

Seo 1: Geral

1.1 Escopo

Esta Norma Internacional especifica cinco requisitos de teste de tipo de fogo e na seo 3 descreve o mtodo do teste de tipo de fogo para confirmar a capacidade de conteno de presso de uma vlvula sob presso durante e aps o teste de fogo (1).

Esta Norma Internacional no cobre os requisitos de teste para atuadores de vlvulas que no sejam caixas de engrenagem manualmente operadas ou outros mecanismos similares quando estes so parte da montagem normal da vlvula. Outros tipos de atuadores de vlvula (ex. eltricos, pneumticos ou hidrulicos) podem precisar de proteo especial para funcionar no ambiente considerado neste teste de vlvula, e o teste de fogo de tais atuadores fica fora do escopo desta norma.

NOTA 1: Antecipa-se que outros mtodos de teste podem ser requeridos para aplicaes especficas, por exemplo, vlvulas para combustveis gasosos em aplicaes domsticas.

1.2. Referncias Normativas

As seguintes normas contm provises que, apesar da referncia neste texto, constituem provises desta Norma Internacional. Na poca da publicao, as edies indicadas eram vlidas. Todas as normas so submetidas reviso, e as partes dos acordos, baseadas nesta Norma Internacional, so incentivadas a investigar a possibilidade de aplicar as edies mais recentes das normas indicadas abaixo. Membros do IEC e da ISO mantm registros das Normas Internacionais atualmente em vigor.

ISO 7-1:1982, Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads Part 1: Designation, dimensions and tolerances.

ISO 6708:1980, Pipe components Definition of nominal size.

ISO 7268:1983, Pipe components Definition of nominal pressure.

IEC 584-2:1982, Thermocouples Part 2: Tolerances.1.3 Definies

Para os propsitos desta Norma Internacional, as definies dadas na ISO 6708 para dimetro nominal (DN) e na ISO 7268 para presso nominal (PN) e as seguintes definies se aplicam.

1.3.1. presso do teste: A presso interna para a qual a vlvula sob teste submetida.

1.3.2. vlvula simtrica: Vlvula com construo interna idntica em ambos os lados da linha central do obturador ao longo do eixo que gira atravs das extremidades do corpo.

1.3.3. Vlvula assimtrica: Vlvula com construo interna no-idntica em ambos os lados da linha central do obturador junto do eixo que roda atravs das extremidades do corpo.

(1) Para os propsitos desta Norma Internacional, os termos teste de tipo de fogo e teste de fogo so sinnimos.

Seo 2: Condies do Teste

2.1. Direo e condies para as vlvulas serem testadas

2.1.1 Vlvulas simtricas pretendidas pelo fabricante para instalao bidirecional sero testadas somente em uma direo.

2.1.2 Vlvulas assimtricas pretendidas pelo fabricante para instalao bidirecional sero testadas realizando-se o procedimento do teste duas vezes, uma vez em cada direo da instalao potencial.

NOTA 2: A mesma vlvula pode ser recuperada e re-testada ou outra vlvula idntica pode ser testada na outra direo.

2.1.3. Vlvulas pretendidas unicamente para instalao unidirecional sero marcadas de acordo e testadas na direo da instalao recomendada.

2.1.4. Se a vlvula que estiver sendo testada for adaptada com uma caixa de engrenagem ou outro dispositivo manual, ento apenas aquela montagem particular ser qualificada.

NOTA 3: Se uma vlvula puder ser fornecida com ou sem uma caixa de engrenagem, o teste com uma caixa de engrenagem acoplada qualificar vlvulas com caixa de engrenagem, mas no o oposto.

2.1.5. Vlvulas (e caixas de engrenagem) no sero protegidas com material de isolamento de nenhuma forma durante o teste, exceto onde tal proteo for parte do projeto do (s) componente (s).

2.2. Proviso de alvio de presso

Se a vlvula em teste possuir um dispositivo de alvio de presso como parte de seu projeto e se este dispositivo for ativado durante o teste de fogo, ento o teste ser continuado e qualquer vazamento no dispositivo ser contado como vazamento externo (ver 3.6.9 e 3.6.10).

Entretanto, o teste ser interrompido se o dispositivo de alvio de presso do sistema descrito em 3.3.2.8 for ativado.

Seo 3: Mtodo do teste de fogo

3.1. Recomendao Geral

O teste de fogo das vlvulas potencialmente muito perigoso e essencial que seja dada considerao primordial segurana do pessoal. Por causa do possvel projeto da vlvula de teste e do equipamento do teste e da natureza do teste de fogo, ruptura perigosa dos componentes do limite de presso pode ocorrer. Protees adequadas na rea do isolamento do teste e outros meios apropriados para a proteo do pessoal so necessrios.

3.2. Princpio

Uma vlvula exposta na posio fechada, preenchida de gua sob presso, para chamas com uma temperatura ambiente na regio da vlvula de 750o C a 1000o C por um perodo de 30 minutos e o vazamento interno e externo durante este perodo registrado. Aps resfriamento do teste de fogo, a vlvula hidrostaticamente testada para avaliar a capacidade de conteno de presso do corpo da vlvula e das sedes da vlvula.

3.3. Aparelhos

3.3.1. Geral

Os equipamentos de teste no submetero a vlvula esforo externamente aplicado afetando os resultados do teste.

NOTAS

4. Diagramas esquemticos dos sistemas recomendados para teste de tipo de fogo das vlvulas so dados na figura 1.

5. Vazamento na juno da conexo da extremidade tubo-com-vlvula no considerado parte do teste e no est includo no vazamento externo permitido (ver 4.3, 4.5 e 4.7). Para os propsitos deste teste, pode ser necessrio modificar estas junes para eliminar vazamento.

O equipamento do teste ser projetado de forma que se o dimetro nominal do tubo situado imediatamente montante da vlvula do teste seja maior que DN 25 ou metade do DN da vlvula do teste, o tubo ser envolvido em chamas numa distancia mnima de 150 mm da vlvula de teste.

O tubo jusante da vlvula de teste ficar entre DN 15 e DN 25 e ser inclinado de forma que qualquer fludo saia do equipamento sem a possibilidade de ficar retido.

O invlucro onde a vlvula est contida ter uma folga horizontal de no mnimo 150 mm entre qualquer parte da vlvula de teste e do invlucro, e a altura mnima do invlucro acima do topo da vlvula de teste ser de 150 mm.

3.3.2. Aparelhos especficos

NOTA 6 Os aparelhos adequados esto descritos na figura 1.

3.3.2.1. Sifo de vapor, para minimizar o efeito de resfriamento do lquido montante.

Ver figura 1, item 8.

3.3.2.2. Manmetros industriais de presso, que tenham uma leitura de fundo de escala total entre 1,5 e 4 vezes a presso do teste.

Ver figura 1, itens 7 e 14.

A preciso de cada faixa de teste usada ficar dentro de 3% do valor mximo da escala, para leituras tiradas tanto para cima como para baixo da escala com aumento ou diminuio da presso, em qualquer ponto da escala.

3.3.2.3. Cubos calormetros, feitos de ao carbono, de projeto e dimenses mostrados na figura 2, com um termopar localizado no centro de cada cubo.

NOTA 7 Cubos calormetros devem ser sem escala antes da exposio ao ambiente de fogo.

3.3.2.4. Termopares expostos chama, de preciso ao menos igual classe de tolerncia 2 para o tipo B ou classe de tolerncia 3 para outros tipos, conforme especificado no IEC 584-2.

Ver figura 1, item 13.

3.3.2.5. Containers, de tamanho adequado para coletar a gua que vaza da vlvula sob teste.

Ver figura 1, item 18.

a) Sistema utilizando bomba como fonte de presso

b) Sistema utilizando gs comprimido como fonte de presso

Legenda

1. Fonte de presso

2. Regulador e alvio de presso

3. Vaso para gua

4. Visor de nvel

5. Fornecimento de gua

6. Vlvula de bloqueio

7. Manmetro

8. Arranjo na tubulao para prover sifo de vapor (ver 3.3.2.1)

9. Invlucro para teste

10. Vlvula de teste montada horizontalmente com a haste na posio horizontal (ver 3.6.1).

11. Fornecimento de gs combustvel com no mnimo 3 queimadores localizados eqidistantes a 120

12. Cubos calormetros (ver 3.3.2.3)

13. Termopares expostos chama (ver 3.3.2.4)

14. Manmetro vlvula de alvio (ver 3.3.2.8)

15. Vlvula de bloqueio

16. Vlvula de ventilao

17. Condensador

18. Container (ver 3.3.2.5)

19. Vlvula de reteno

Figura 1 Sistemas recomendados para teste de tipo de fogo das vlvulas (esquemtico)

3.3.2.6 Visor de Nvel, para medir a gua usada.

Ver figura 1, item 4.

3.3.2.7. Dispositivo calibrado, para medir a gua coletada.

3.3.2.8. Proviso de alvio de presso, consistindo de uma vlvula para aliviar a presso do sistema para a atmosfera, pela cavidade central da vlvula de teste, para proteger de ruptura potencial da vlvula se a mesma for projetada de forma que o lquido possa ser retido na cavidade.

Ver figura 1, item 14.

O ajuste da vlvula de alvio de presso do sistema ser:

- determinado pelo fabricante da vlvula a partir da dada obtida pelo teste hidrosttico de presso das vlvulas de mesmo tamanho e tipo, conforme a vlvula testada a fogo.

- ou, quando os dados do teste de presso no estiverem disponveis, um ajuste no superior a 1,5 vez a presso mxima permitida de trabalho a 20 C, durante o perodo de queima.

3.4 Fludo do teste

O fludo do teste usado ser gua.

3.5. Combustvel do teste

O combustvel do teste ser gasoso.

Figura 2 Projeto e dimenses do cubo calormetro

3.6. Procedimento

NOTA 8 Os itens numerados entre parnteses referem-se aos aparelhos listados na figura 1.

3.6.1. Montar as vlvulas nos aparelhos de teste de forma que a haste e o furo da vlvula fiquem na posio horizontal. Montar as vlvulas que funcionaro somente em um plano (unidirecionais) em suas posies operacionais normais.

Localizar os termopares expostos chama (item 13) e os cubos calormetros (item 12) nas posies mostradas nas figuras 3 e 4, conforme apropriado. Para vlvulas de dimetro nominal DN 150 e menores, dois Cubos calormetros sero usados conforme mostrado na figura 3. Para vlvulas de dimetro maior, trs Cubos calormetros sero usados conforme mostrado na figura 4.

3.6.2. Com a vlvula de teste na posio parcialmente aberta, abrir a vlvula do fornecimento de gua (item 5), a vlvula de bloqueio (item 6), as vlvulas de ventilao (item 16) e a vlvula de bloqueio (item 15) para inundar o sistema e purgar o ar. Quando o sistema estiver cheio de gua, fechar a vlvula de bloqueio (item 15), as vlvulas de ventilao (item 16) e a vlvula do fornecimento de gua (item 5), fechar a vlvula do teste e abrir a vlvula de bloqueio (item 15). Pressurizar o sistema com gua para uma presso de teste de 1,5 vez a presso mxima permitida de trabalho a 20 C2). Verificar se h vazamentos nos aparelhos do teste. Eliminar os vazamentos conforme necessrio.

_____________________

2) A real presso de teste pode ser arredondada para cima.

Dimenses em milmetros

Figura 3 Localizao dos cubos calormetros e termopares expostos chama para vlvulas de dimetro DN 150 e menores (ver 3.6.1)

Dimenses em milmetros

Figura 4 Localizao dos cubos calormetros e termopares expostos chama para vlvulas de dimetro DN 150 e maiores (ver 3.6.1)

3.6.3. Se a vlvula sob teste for do tipo vedao montante, determinar o volume de gua que ficou retido entre o selo da sede montante e o selo da sede jusante quando a vlvula estiver fechada. Registrar este volume.

NOTA 9 Assume-se que durante o teste de tipo de fogo este volume de gua fluiria atravs da vlvula e passaria atravs do selo da sede jusante e seria coletado no container (item 18). Uma vez que este volume no vazou verdadeiramente atravs do selo da sede montante, deduzido do volume total coletado no container jusante quando determinar o vazamento atravs da sede (ver 3.6.9).

3.6.4. Pressurizar o sistema at o teste de mais alta presso como segue:

a) para vlvulas com faixas PN: conforme dado na tabela 1;

b) para vlvulas com sedes reduzidas (ou seja, que tenham uma capacidade de reteno de presso de sede de 20 C, que inferior do corpo, na qual esto alojadas): 75% da presso mxima permissvel de trabalho da sede;

c) para outras vlvulas: 75% de sua presso mxima permitida de trabalho em 20 C.

Manter esta presso de teste durante perodos de queima e de resfriamento, uma momentnea e nica perda de presso de at 50% da presso do teste permitida, desde que a presso se recupere em 2 minutos.

Registrar a leitura no visor de nvel (item 4). Esvaziar o container (item 18).

Ajustar o sistema de teste, excluindo a vlvula de teste, durante o perodo de teste para manter as temperaturas e presses requeridas.

Tabela 1 Presses de teste para vlvulas classificadas de presso nominal (PN)

PNTeste de alta presso 1)Bar2)Teste de baixa presso 1)Bar

1082

16122

20152

25192

40303

50384

---

110777

150115

260192

420319

1) Tolerncias em todas as presses do teste so 10%.

2) 1 bar = 105 Pa = 0.1 MPa; 1 Pa = 1 N/m2

3.6.5. Abrir o fornecimento de combustvel, estabelecer um fogo e monitorar a temperatura do ambiente exposto chama em todo o perodo de queima de 30 minutos. Verificar se a temperatura mdia dos dois termopares expostos chama (item 13) atinge 750 C em 2 min a partir do incio do perodo de queima, ou seja, a partir da ignio dos queimadores. Manter a temperatura mdia entre 750 C e 1000 C, sem nenhuma leitura menor que 700 C para o perodo de queima remanescente de 30 minutos.

3.6.6. Verificar se a temperatura mdia dos cubos calormetros (item 13) atinge 650 C em 15 minutos do incio do perodo de queima. Para o perodo de queima remanescente, manter os Cubos calormetros numa temperatura mdia mnima de 650 C, sem que a temperatura do cubo calormetro fique menor que 560 C.

3.6.7. Registrar as leituras do instrumento (itens 7, 12, 13 e 14) a cada 2 minutos durante o perodo de queima.

NOTA 10 Os termopares devem ser numerados e registros individuais de temperatura devem ser anotados.

3.6.8. No final do perodo de queima (30 min) desligar o fornecimento de combustvel.

3.6.9. Determinar imediatamente a quantidade de gua coletada no container (item 18) e estabelecer o vazamento total atravs do selo durante o perodo de queima. Deduzir o volume de gua presa entre o selo da sede montante e o selo da sede jusante se a vlvula do teste for do tipo de selo montante (ver 3.6.3). Continuar coletando a gua num container (item 18) para utilizar para estabelecer a faixa de vazamento externo da vlvula de teste.

3.6.10. Efetuar resfriamento forado na vlvula de teste at que sua temperatura de superfcie externa seja reduzida para 100 C ou menos. Registrar o tempo gasto para resfriar a superfcie externa da vlvula a 100 C.

Registrar as leituras do medidor de nvel (item 4) e determinar a quantidade de gua no container (item 18) quando a superfcie externa da vlvula tiver resfriado para 100 C.

Registrar o vazamento externo. Registrar qualquer vazamento atravs do dispositivo de alvio de presso da vlvula, se conectado com o vazamento externo.

Permitir que os componentes internos da vlvula resfriem at chegar abaixo de 100 C antes de proceder aos itens 3.6.11 a 3.6.14.

RECOMENDAO Os componentes internos da vlvula devem permanecer em temperaturas significativamente maiores do que a superfcie externa da vlvula; deve-se permitir que as temperaturas entre os componentes internos e as superfcies externas se equilibrem o mximo possvel.

NOTA 11 Se possvel, os termopares podem ser usados para determinar a temperatura dos componentes internos. De outra forma, com a recomendao do fabricante da vlvula conforme necessrio, deve-se aguardar tempo suficiente at que os componentes da vlvula resfriem at atingir temperatura abaixo de 100 C.

3.6.11. Para vlvulas com presso mxima de trabalho permitida de 110 bar ou inferior em 20 C, diminuir a presso hidrosttica at a baixa presso apropriada do teste, como segue:

a) para vlvulas com faixas de PN: conforme dado na tabela 1;

b) para vlvulas com sedes reduzidas: 7% da presso mxima permitida de trabalho da sede em 20 C ou 2 bar, o que for maior;

c) para outras vlvulas: 7% da presso mxima permitida de trabalho em 20 C ou 2 bar, o que for maior.

Medir o vazamento atravs da sede e o vazamento externo por um perodo de 5 minutos.

3.6.12. Para vlvulas com presso mxima de trabalho superior a 110 bar em 20 C, manter a presso hidrosttica no teste apropriado de alta presso dada em 3.6.4. Para vlvulas com presso mxima de trabalho de 110 bar ou inferior em 20 C (ver 3.6.11), aumentar a presso na vlvula do teste para o teste apropriado de alta presso dada em 3.6.4.

3.6.13. Abrir totalmente a vlvula de teste contra o diferencial de teste de alta presso utilizando o modo aplicvel de operao e fechar a vlvula de bloqueio (item 15). Ventilar a tubulao e a cavidade do corpo da vlvula.

3.6.14 Medir e registrar o vazamento externo por um perodo de 5 minutos, aps a vlvula estar na posio totalmente aberta (ou, para vlvulas de sede dupla, na posio parcialmente aberta), no teste apropriado de alta presso (ver 3.6.4).

3.7. Clculos

Calcular as faixas de vazamento mdio conforme requerido nos itens 4.2 a 4.5 e 4.7.

Seo 4: Desempenho

4.1. Geral

As vlvulas sero testadas de acordo com a seo 3 e satisfaro os itens 4.2 a 4.7.

4.2. Vazamento atravs da sede (teste de alta presso) durante o perodo de queima

O vazamento mdio atravs da sede em teste de alta presso durante o perodo de queima (ver 3.6.9) no exceder 16 ml/mm DN/min.

NOTA 12 Vazamento atravs da sede no inclui o vazamento no castelo ou selo da haste.

4.3. Vazamento externo (teste de alta presso) durante perodos de queima e de resfriamento

O vazamento externo mdio, no incluindo o vazamento atravs da sede, da vlvula na posio fechada no teste de alta presso durante o perodo de queima e o perodo de resfriamento (ver 3.6.9 e 3.6.10, respectivamente) no exceder 4 ml/mm DN/min.

NOTA 13 O vazamento externo no inclui vazamento potencial da conexo da extremidade tubulao-a-vlvula (ver nota 5 em 3.3.1).

4.4. Vazamento atravs da sede (teste de baixa presso) aps resfriamento

O vazamento mdio atravs da sede em presso baixa de teste aps perodo de resfriamento (ver 3.6.11) no exceder 1,6 ml/mm DN/min.

NOTA 14 O vazamento atravs da sede no inclui vazamento do castelo ou selo da haste.

4.5. Vazamento externo (teste de baixa presso) aps resfriamento

O vazamento mdio externo, no incluindo vazamento atravs da sede da vlvula na posio fechada no teste de baixa presso aps perodo de resfriamento (ver 3.6.11) no exceder 0,8 ml;mm DN/min.

NOTA 15 O vazamento externo no inclui vazamento potencial da conexo da extremidade tubulao-a-vlvula (ver nota 5 em 3.3.1).

4.6. Operabilidade

Aps teste de fogo, a vlvula ser aberta da posio fechada contra o diferencial do teste de alta presso dado em 3.6.4 e colocada na posio totalmente aberta uma vez (ver 3.6.13).

4.7. Vazamento externo na posio totalmente aberta

O vazamento mdio externo da vlvula na posio totalmente aberta no teste de alta presso (ver 3.6.14) no exceder 8 ml/mm DN/min.

NOTA 16 O vazamento externo no inclui vazamento potencial da conexo da extremidade tubulao-a-vlvula (ver nota 5 em 3.3.1).

4.8 Relatrio do teste

O relatrio do teste incluir as seguintes informaes:

a) data do teste de tipo de fogo;

b) local no qual o teste de tipo foi realizado;

c) especificao usada para o teste de tipo de fogo (incluindo data de publicao e emendas aplicveis);

d) nome e endereo do fabricante da vlvula:

e) declarao de que a vlvula a ser testada passou em todos os teste de presso hidrosttica, de tipo de ar e de produo requeridos pela norma qual a vlvula foi fabricada (declarao do fabricante pode ser aceita);

f) descrio total da vlvula testada, incluindo dimetro nominal, faixa de PN, tipo (por exemplo, de gaveta), massa, se furo reduzido ou plena, material do corpo/castelo, material do trim e nmero de referncia do fabricante;

g) marcaes na vlvula e as localizaes das mesmas, incluindo data da placa do fabricante (se fixada);

h) desenho de corte do fabricante da vlvula e lista de peas detalhada de todos os componentes da vlvula testada, identificada no texto por nmero de referncia (nmero do desenho) e reviso e data da emisso dos documentos;

i) se uma caixa de engrenagem est ou no fixada na vlvula de teste, e se for conectada, o tipo da caixa, nome do fabricante, nmero do modelo e reduo mecnica;

j) tempo do incio do teste, por exemplo, da ignio dos queimadores;

k) temperatura registrada no incio e em intervalos de 2 minutos durante todo o teste (ver 3.6.7), com registros individuais para cada termopar;

l) vazamento atravs da sede (teste de alta presso) durante perodo de queima (ver 4.2).

m) vazamento externo (teste de alta presso) durante perodos de queima e de resfriamento (ver 4.3).

n) tempo requerido para a vlvula resfriar at 100 C (ver 3.6.10);

o) vazamento atravs da sede (teste de baixa presso) aps esfriamento (ver 4.4);

p) vazamento externo (teste de baixa presso) aps esfriamento (ver 4.5);

q) se a vlvula de teste est ou no aberta e se foi colocada na posio totalmente aberta (ver 4.6);

r) vazamento externo na posio totalmente aberta (ver 4.7);

s) se a vlvula assimtrica e pretendida para instalao bidirecional, os resultados do teste em ambas direes;

t) observaes feitas durante o curso do teste que possam ter apoiado os resultados obtidos;

u) se a vlvula de teste satisfez ou no os requerimentos desta Norma Internacional;

v) indicao sobre a capa ou tabela de contedo do relatrio do nmero total de pginas contidas no documento (incluindo desenhos), cada pgina deve estar numerada, por exemplo 1/12, 2/12, etc.

Seo 5: Qualificao de outras vlvulas por tamanho representativo e faixa de presso

5.1. Geral

Ao invs de testar cada dimetro nominal e faixa de presso nominal de um dado projeto de vlvula, todas as vlvulas do mesmo projeto bsico conforme a vlvula de teste e os mesmos materiais no metlicos, com relao aos selos da sede-a-fechamento, selo do, selo da haste e junta do corpo, so consideradas testadas contra fogo, sujeitas s seguintes limitaes:

a) uma vlvula de teste pode ser usada para qualificar vlvulas maiores do que a vlvula de teste, mas no excedendo a duas vezes o dimetro nominal da vlvula de teste (ver 5.2). Uma vlvula de teste de dimetro DN 400 qualifica todos os dimetros maiores.

b) Uma vlvula de teste pode ser usada para qualificar vlvulas com faixas de PN mais altas, porm que no excedam duas vezes a faixa de PN da vlvula de teste, com a exceo de que uma vlvula de teste PN 20 tambm qualificar as vlvulas PN 50 e uma vlvula de teste PN 50 tambm qualificar vlvulas de PN 110 (ver 5.3).

c) Uma vlvula de teste com passagem reduzida (ou padro venturi) pode ser usada para qualificar uma vlvula de furo total de tamanho nominal inferior (ou modelo regular) quando os componentes associados com o obturador, selos de sede e haste forem idnticos em projeto e dimetro. Nesse caso, as faixas de vazamento mdio permitidas so aquelas aplicveis vlvula de passagem plena (ou modelo regular).

NOTA 17: Os tipos das extremidades do corpo da vlvula no so considerados por esta Norma Internacional. Entretanto, a massa da vlvula determinada em parte pelo tipo da extremidade do corpo. Para a qualificao da presente Norma Internacional, e desde que todos os outros critrios de qualificao foram satisfeitos, vlvulas com extremidades diferentes daquelas da vlvula de teste tambm sero qualificadas, desde que:

1) a massa das mesmas seja superior massa da vlvula de teste; ou

2) a massa das mesmas no seja inferior a 90% da massa da vlvula de teste.

5.2. Qualificao das vlvulas por dimetro nominal (DN)

Vlvulas com outros dimetros nominais consideradas aprovadas pelo teste de tipo de fogo relativas as vlvulas realmente testadas so dadas na tabela 2.

Tabela 2 Outras vlvulas qualificadas por DN

Dimetro da vlvula testada

DNOutros dimetros de vlvula qualificada

DN

88, 10, 15

1010, 15, 20

1515, 20, 25

2020, 25, 32, 40

2525, 32, 40, 50

3232, 40, 50, 65

4040, 50, 65, 80

5050, 65, 80, 100

6565, 80, 100, 125

8080, 100, 125, 150

100100, 125, 150, 200

125125, 150, 200, 250

150150, 200, 250, 300

200200, 250, 300, 350, 400

250250, 300, 350, 400, 450, 500

300300, 350, 400, 450, 500, 600

350350, 400, 450, 500, 600, 700

400400 e maior

5.3. Qualificao das vlvulas por faixa de presso (PN)

As vlvulas de outros PN consideradas aprovadas no teste de tipo de fogo relativas s vlvulas realmente testadas so dadas na tabela 3.

Tabela 3 Outras vlvulas qualificadas por PN

Dimetro da vlvula testada

PNOutros dimetros de vlvulas qualificadas

PN

1010, 16, 20

1616, 20, 25

2020, 25, 40, 50

2525, 40, 50

4040, 50

5050, 110

110110, 150

150150, 260

260260, 420

420420

UDC 621.646.2:614.841.24.001.4

Descriptors: vlvulas, vlvulas industriais, testes, testes de fogo, condies do teste.

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Traduzido por Tania Zanquini Tel.: (11) 4051-2996 / 9797-3291 - E-mail: [email protected]