APÊNDICE A: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DA FLORA...

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Apêndice A i APÊNDICE A: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DA FLORA DO IOGURTE Material Iogurte Iogurte comercial Meio de cultura L-S Differencial Medium [L-S (DM)] Solução de diluição Água de peptona Reagentes Violeta de cristal Solução de lugol Safranina Cloreto de 2,3,5 – trifeniltetrazolio (TTC) Álcool a 95º Equipamento Fósforos Ansa de inoculação Bico de Bunsen Esguicho com álcool a 70º Esguicho com água destilada Papel absorvente Marcador Caixas de Petri Tubos de ensaio e respectivo suporte Erlenmeyer Vareta de vidro Pipetas de 1 mL esterilizadas Estufa Banho-maria Vórtex Microscópio, lâminas, lamelas e óleo de imersão Preparação e execução do ensaio Preparação da solução de diluição e do meio de cultura A solução de diluição a utilizar é a água de peptona cuja composição e modo de preparação são a seguir descritos: Solução de diluição Composição Peptona trípsica de caseína 0.05 g Peptona pépsica de carne 0.05 g Água destilada 100 mL

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Apêndice A

i

APÊNDICE A: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DA FLORA DO

IOGURTE Material

Iogurte Iogurte comercial

Meio de cultura L-S Differencial Medium [L-S (DM)]

Solução de diluição Água de peptona

Reagentes Violeta de cristal

Solução de lugol

Safranina

Cloreto de 2,3,5 – trifeniltetrazolio (TTC)

Álcool a 95º

Equipamento Fósforos

Ansa de inoculação

Bico de Bunsen

Esguicho com álcool a 70º

Esguicho com água destilada

Papel absorvente

Marcador

Caixas de Petri

Tubos de ensaio e respectivo suporte

Erlenmeyer

Vareta de vidro

Pipetas de 1 mL esterilizadas

Estufa

Banho-maria

Vórtex

Microscópio, lâminas, lamelas e óleo de imersão

Preparação e execução do ensaio

Preparação da solução de diluição e do meio de cultura

A solução de diluição a utilizar é a água de peptona cuja composição e modo de

preparação são a seguir descritos:

Solução de diluição

Composição Peptona trípsica de caseína 0.05 g

Peptona pépsica de carne 0.05 g

Água destilada 100 mL

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Apêndice A

ii

Preparação Dissolver os componentes, em água destilada, aquecendo até à ebulição, se

necessário.

Verter 9 mL de solução de diluição por tubo de ensaio. Preparar um dos tubos

com algumas contas de vidro.

Autoclavar a 121º C durante 15 minutos.

O meio de cultura a utilizar é o L-S Differencial Medium da Oxoid que designar-se-á por

L-S (DM). Apresenta-se em seguida a sua composição e modo de preparação.

Meio de cultura L-S (DM) A. Meio base

Composição Triptona 1.0g

Pó de Lab-Lemco 0.5g

Peptona de Soja 0.5g

Extracto de Levedura 0.5g

Dextrose 2.0g

Cloreto de Sódio 0.5g

Cloridrato de L-cisteína HCl 0.03g

Agar 1.3g

Água destilada 100 mL

Preparação Dissolver os componentes, em água destilada, aquecendo até à ebulição.

Ajustar, se necessário, o pH de modo a que depois da esterilização seja

6.1±0.1 a 25 ºC.

Verter 9 mL de meio por tubo de ensaio.

Autoclavar a 121º C durante 15 minutos.

Arrefecer os tubos de ensaio, com o meio base, em banho-maria até os 50 ºC.

B. Preparar um tubo de ensaio com 20 mL de leite magro a 10%, isento de

antibióticos e/ou outros inibidores.

Autoclavar a 115 ºC durante 15 minutos:

Manter o tubo de ensaio a 50 ºC no banho-maria.

C. Preparar um tubo de ensaio com uma solução de cloreto de 2,3,5 –

trifeniltetrazolio (TTC) a 2%.

Esterilizar por filtração.

Manter o tubo de ensaio a 50 ºC no banho-maria.

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Apêndice A

iii

D. Meio de cultura final

Adicionar a cada tubo de ensaio contendo o meio base (já preparado) 1 mL de

leite e 100 µL de solução TTC a 2%.

Manter o tubo de ensaio a 50 ºC.

NOTA: Todas as operações abaixo indicadas têm de ser executadas junto à chama de um bico

de Bunsen com os cuidados normais de assepsia.

Preparação da amostra

Homogeneizar bem um iogurte natural com a ajuda de uma vareta de vidro

esterilizada à chama.

Retirar 1.0 mL do iogurte e juntar a um tubo de ensaio com 9.0 mL de água de

peptona com contas de vidro (a suspensão deve ser agitada no vórtex por forma a obter uma

suspensão uniforme).

Preparação das diluições da amostra

Após obter uma suspensão uniforme e porque esta possui com toda a certeza

um elevado número de bactérias, é necessário diluir a amostra inicial. Fazer diluições decimais

que se representarão pelos respectivos algoritmos (-1 = 1/10 = 0.1; -2 = 1/100 = 0.01;...-9)

Para preparar uma diluição decimal pipeta-se uma unidade da diluição anterior

ajustando a dez unidades

Exemplo: Preparação de uma diluição1/1000 [-3]

- 1º passo – diluição 1/10 [-1]: adicionar 1.0 mL da solução mãe a 9.0 mL de

solução de diluição.

- 2º passo – diluição 1/100 [-2]: adicionar 1.0 mL da solução 1/10 a 9.0 mL de

solução de diluição.

- 3º passo – diluição 1/1000 [-3]: adicionar 1.0 mL da solução 1/100 a 9.0 mL de

solução de diluição.

Marcar os tubos de ensaio, contendo a solução de diluição, com o logaritmo

das diluições pretendidas (-1 a -9).

Preparar as diluições da amostra como se exemplificou acima.

Sementeira por incorporação

Juntar 1.0 mL da diluição -5 à solução de diluição de um dos tubos de ensaio

com o meio.

Agitar vigorosamente o tubo com ajuda do vórtex.

Verter, assepticamente, o conteúdo deste tubo para dentro de uma caixa de

petri esterilizada.

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Apêndice A

iv

Repetir o procedimento atrás para cada diluição duas vezes.

Marcar as caixas de Petri.

Repetir os passos anteriores para as diluições -6, -7, -8 e -9.

Proceder à incubação em estufa a 37 ºC durante 48 h. As caixas de Petri

devem ficar em posição invertida.

Observação dos resultados Observar as caixas de Petri.

Seleccionar algumas colónias (as mais isoladas), fazer a coloração de Gram,

que se encontra imediatamente descrita, e observar ao microscópio.

Coloração de Gram Corar o esfregaço preparado com uma gota de violeta de cristal.

Agitar suavemente durante cerca de 60 segundos.

Lavar com água corrente (a água deve começar a correr numa extremidade da lâmina

e passar por cima do esfregaço).

Inundar com soluto de Lugol.

Agitar suavemente durante cerca de 60 segundos.

Lavar com água corrente.

Secar suavemente com papel de filtro.

Descorar com álcool etílico da farmácia a 96 %.

Agitar suavemente durante cerca de 30 segundos.

Secar suavemente com papel de filtro.

Corar com solução de safranina 0,25 %.

Agitar suavemente durante cerca de 30 segundos.

Lavar com água corrente.

Secar suavemente com papel de filtro.

Observar ao microscópio com a objectiva de imersão (100 x).

O álcool etílico nas Gram negativas remove os lípidos da membrana externa da parede

celular, aumentando a sua permeabilidade; assim, o complexo violeta de cristal-iodo no interior

das células pode ser extraído por descoloração, ficando estas bactérias coradas de vermelho

(safranina).

As bactérias Gram positivas, por terem baixo teor lipídico não são afectadas; pelo

contrário, são desidratadas pelo álcool, o que leva à redução da permeabilidade e coloração do

complexo violeta de cristal-iodo.

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Apêndice B

v

APÊNDICE B: PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA E DO

TAMPÃO PBS PREPARAÇÃO DO MEIO LÍQUIDO DE CULTURA MRS (OXOID)

1. Pesar directamente num matraz 52.0 g de meio MRS broth em pó;

2. Adicionar 1 L de água destilada;

3. Colocar o matraz sobre uma placa de agitação e de aquecimento;

4. Corrigir o pH para 6.1±0.2;

5. Deixar levantar fervura e autoclavar a 121 °C durante 15 minutos.

PREPARAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MEIO LÍQUIDO DE CULTURA YEPD

Um dos meios utilizados para crescer S. cerevisiae consiste na composição:

Peptona 20.0 g

Extracto de levedura 10.0 g

Glucose 20.0 g

Água destilada 1000.0 mL

1. Pesar cada um dos reagentes em separado;

2. Adicionar 1 L de água destilada;

3. Colocar o matraz sobre uma placa de agitação e de aquecimento;

4. Corrigir o pH para 7.0±0.2;

5. Deixar levantar fervura e autoclavar a 121 °C durante 15 minutos.

NOTA: Para preparar os meios MRS e YEPD sólidos procede-se do mesmo modo, depois de

adicionar uma concentração de 14 g/L de agar.

PREPARAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO TAMPÃO PBS A PH = 7,2 O tampão PBS com pH =7,2 pode ser preparado com a composição:

Di – Hidrogenofosfato de potássio (KH2PO4) 0.34 g

Hidrogenofosfato de di-potássio (K2HPO4) 1.21 g

Cloreto de sódio (NaCl) 8.00 g

Água destilada 1000.0 mL

1. Pesar cada um dos reagentes em separado;

2. Adicionar 1 L de água destilada;

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Apêndice C

vi

APÊNDICE C: TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA CULTIVO DE CÉLULAS LIOFILIZADAS CONGELAMENTO D

CONGELAMENTO DE CULTURAS

Esterilizar eppendorfs, pontas azuis, glicerol e meio de cultura.

À chama juntar 1 mL de cultura overnight com 300 µL de glicerol.

Colocar em gelo durante 10 minutos.

Congelar a –80 ºC.

DESCONGELAMENTO DE CULTURAS Retirar da arca a –80 ºC.

Pôr em congelador a –20 ºC algumas horas.

Colocar à temperatura ambiente.

Inocular em meio adequado

1. Ampola que contém cultura de interesse liofilizada.

2. Usar luvas de protecção! Aquecer a extremidade da ampola.

3. Colocar duas ou três gotas de água na extremidade quente para partir o vidro.

4. Cuidadosamente retirar a extremidade de vidro.

5. Deixar entrar um pouco de ar e depois remover o algodão.

6. Introduzir aproximadamente 0,5 mL de meio adequado e misturar bem.

7. Transferir o volume da mistura para o meio líquido ou sólido adequado. Permitir uma re- hidratação lenta da cultura.

8. Incubar a cultura nas condições óptimas de crescimento.

9. Antes de deixar fora, esterilizar a ampola.

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Apêndice D

vii

APÊNDICE D: DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO CELULAR

PELO MÉTODO DA CONTAGEM POR TURBIDIMETRIA O método da contagem por turbidimetria baseia-se na lei de Lambert-Beer. Esta lei

mostra que, quando um feixe de luz incidente atravessa uma suspensão de microrganismos,

sofre uma diminuição de intensidade proporcional, dentro de certos limites, à concentração de

células em suspensão. A lei assume o aspecto final: A = K.C em que A é a absorvência da

suspensão e C a sua concentração celular. A linearidade da equação, devida à constante K, só

ocorre para valores de absorvência inferiores a 0,70, onde a reflexão e a dispersão da luz pela

suspensão são fenómenos pouco importantes. Ou seja, a quantidade de luz que atinge o

detector é apenas afectada pela absorção da luz incidente por parte da suspensão celular.

Procedimento experimental:

Montar o sistema de filtração. Pesar 5 membranas estéreis.

Retirar três amostras de 5 mL e uma de 10 mL da suspensão celular.

Filtrar individualmente as três amostras de 5 mL, lavando a biomassa retida no filtro

com 15 mL de água destilada.

Preparar o branco em duplicado, filtrando 20 mL de água destilada por cada

membrana.

Colocar as membranas sobre uma folha de alumínio, dentro de placas de Petri e

proceder à secagem numa estufa a 80 º C durante toda a noite.

Com a amostra de 10 mL, fazer a leitura preliminar no espectrofotómetro e fazer as

diluições de modo a possibilitar a construção de uma curva padrão (densidades ópticas a 620

nm entre 0,2 e 0,8).

Medir a absorvência.

Pesar as membranas depois de as deixar arrefecer num exsicador para evitar adsorção

de vapor de água. Descontar o peso médio dos controlos.

Calcular o peso seco (g/L) das diluições, com base no valor obtido para a amostra.

Construir uma curva padrão tendo em abcissas os valores de absorvência e em

ordenadas o peso seco em g/L.

Retirar uma amostra da suspensão celular a analisar, proceder às diluições

necessárias e ler a absorvência a 620 nm.

Com auxílio da curva padrão, determinar a concentração celular.

De acordo com este procedimento as curvas obtidas para os bacilos e leveduras foram,

no espectrofotómetro JASCO, respectivamente:

Conc. bacilos ( g/L) = 0.0624 DO(620 nm) – 0.0028 R2 = 0.9987

Conc. leveduras (g/L) = 0.1959 DO(620 nm) – 0.0098 R2 = 0.9933

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Apêndice E

viii

APÊNDICE E: EXEMPLIFICAÇÃO DE CÁLCULOS PARTE I CONVERSÃO DO NÚMERO DE CÉLULAS OBSERVADAS NA CÂMARA DE NEUBAUER PARA

CONCENTRAÇÃO (N º CÉLULAS/ML) A câmara de Neubauer consiste numa lâmina de microscopia, bem mais alta do que

uma lâmina normal, com marcações em quadrantes, de medidas conhecidas. Observando-se

ao microscópio, percebe-se que existem três tipos de quadrantes denominados A, B e C, que

juntos formam um quadrado maior.

Figura E.1. Retículos da câmara de Neubauer A área total compreendida pelos 9 quadrantes é de 9 mm2 sendo que cada quadrante

(A, B e C) são quadrados de 1 x 1 mm. Ao ser colocada a lamela a distância desta até a lâmina

(profundidade) mede 0,1 mm, o que permite se obter um volume de 0,1 mm3 em cada

quadrante.

O quadrante C divide-se em 25 sub-quadrantes com 0,2 mm de lado. As células são

contadas nos quatro cantos (quadrados c) e no sub-quadrante central. Esses quadrados mais

pequenos encontram-se ainda divididos em 16 quadradinhos de 0,05 mm de lado. O volume de

cada um dos quadrados c é 0,2 × 0,2 × 0,1 mm3 = 0,004 mm3 = 4 × 10 6 cm3. Nas tabelas

apresentadas na secção “Apêndice F: Observações Experimentais” estes sub-quadrantes c

vêm designados por H1,H2,H3,H4 e H5.

A determinação do número de microrganismos por volume pode ser calculado fazendo:

Tomando como exemplo o ensaio A da parte I, para 1 mL de volume recolhido, no caso

dos bacilos vem

6104......º/º −×

=cquadradosdiferentesnoscélulasdemedionmLsmosmicrorganin

6104

52

002

102

022

102

00

/º −×

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

+⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

+⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

+⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

+⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ +

=mLcélulasn=100000 bacilos/ mL

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Apêndice E

ix

PARTE II CONVERSÃO DO NÚMERO DE CÉLULAS OBSERVADAS EM LÂMINA SIMPLES PARA

CONCENTRAÇÃO (N º CÉLULAS/ML) A forma mais correcta de determinar a concentração de microrganismos numa

amostra, em termos de número de células por volume, implica captarem-se várias imagens

(normalmente vinte e cinco) em diferentes pontos da lamela. Para evitar repetir a contagem de

uma mesma célula, e o valor de concentração estimado ser mais plausível, procede-se, em

geral, como está ilustrado na Figura E.2., isto é, as fotografias são tiradas ao longo de uma

trajectória, previamente, determinada.

Figura E.2. Esquema da lâmina com os percursos a seguir na lamela para determinação da

concentração de microrganismos de uma amostra.

Em seguida procede-se à contagem das células em estudo, para cada uma das

imagens captadas, e calcula-se o respectivo valor médio. A partir daqui são extremamente

importantes as características do microscópio e do programa de aquisição de imagem.

O programa de aquisição de imagem empregado foi o programa Axioskop. Este

programa indica, para a ampliação correspondente, a relação que existe entre micrómetros e

pixeis. Com o valor da resolução da imagem, calcula-se a área da fotografia em termos de

pixeis. De forma mais clara, nos ensaios realizados utilizou-se uma ampliação que verificava a

relação de 0,26408451 micrómetros/pixeis para o eixo X e Y. Uma vez que a resolução era de

1300 (eixo X) ×1030 (eixo Y) micrómetros, determinou-se o valor da área de cada fotografia,

sendo este de 93382,70 pixeis. Com o valor médio de células por fotografia e a sua área, pode

determinar-se a concentração:

( )22 .......ºº.

mfotografiacadadeÁreasfotografianascélulasdemedion

mcélulasncélulasConc

µµ=⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

No caso do ensaio A da parte II para os bacilos, por exemplo, vem:

2.00013056,070,93382

19231,12.m

bacilosbacilosConcµ

==

O valor encontrado corresponde à concentração de células numa fotografia. Este valor

de concentração pode ser alargado à lamela, dado que é conhecida a área das lamelas

utilizadas – 20 × 20 mm. Vem então, seguindo o mesmo exemplo:

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Apêndice E

x

( )22 ..º.º. mmlameladaÁrea

mmbacilosnbacilosConc

lamelabacilosnbacilosConc ×⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛=⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛

lamelabacilosbacilosConc .52225202056,130. =××=

Conhecendo o volume de amostra que se deita na lâmina (15 µL), e partindo do

princípio de que a gota fica uniformemente espalhada pela lamela, calcula-se o valor da

concentração de células na lamela em termos de número de células por volume. Ainda com o

mesmo exemplo:

( )LVolumelamelabacilosnbacilosConc

LbacilosnbacilosConc

µµ .

º.º.

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛

=⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

LbacilosbacilosConcµ

348215

52225. ≅=

Uma vez que neste trabalho é atribuída uma grande importância à forma das células,

era necessário, além de observá-las ao microscópio e saber se estavam ou não aglomeradas,

conhecer as suas dimensões.

Esse conhecimento, depois de avaliar os programas de tratamento de imagem

disponíveis, foi auxiliado pelo programa Sigma Scan Pro 5, que tem-se mostrado satisfatório,

sobretudo, na contagem de objectos. Em seguida exemplifica-se como o programa permite a

determinação do tamanho de bacilos.

Figura E.3. Fotografia de L.bulgaricus captada com uma ampliação de 40×10 DIC no

microscópio Leitz do Laboratório de Imagem do DEB, a ser tratada pelo Sigma Scan Pro 5,

inicialmente.

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Apêndice E

xi

Figura E.4.Fotografia de L.bulgaricus captada com uma ampliação de 40×10 DIC no

microscópio Leitz do Laboratório de Imagem do DEB, e modificada pelo Sigma Scan Pro 5 com

base na diferença de cor.

Figura E.5. Fotografia de L.bulgaricus captada com uma ampliação de 40×10 DIC no

microscópio Leitz do Laboratório de Imagem do DEB, modificada pelo Sigma Scan Pro 5 e a

ser optimizada para a contagem dos objectos e determinação das suas dimensões.

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Apêndice E

xii

Figura E.6. Fotografia de L.bulgaricus captada com uma ampliação de 40×10 DIC no

microscópio Leitz do Laboratório de Imagem do DEB, modificada pelo Sigma Scan Pro 5 e a

serem definidos os parâmetros de interesse para avaliação das suas dimensões.

Figura E.7. Fotografia de L.bulgaricus captada com uma ampliação de 40×10 DIC no

microscópio Leitz do Laboratório de Imagem do DEB, modificada pelo Sigma Scan Pro 5 e com

o número de objectos contados e com a área, comprimento e altura de cada um dos objectos

numa folha de cálculo Excel.

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Apêndice E

xiii

Foi a partir da folha de Excel e a observar cada um dos objectos contados nas imagens

modificadas pelo Sigma Scan Pro 5, tentando desprezar resíduos e lixos, que se elaboraram as

tabelas de distribuição de tamanhos e histogramas apresentados no Apêndice F –

Observações Experimentais.

Ao iniciar a contagem das diferentes células, depois de realizar um ensaio de filtração,

preenchia-se uma tabela semelhante à Tabela F.16. das Observações Experimentais – Parte II

, e desencadeavam-se todas as tabelas seguintes. Os cálculos envolvidos são muito parecidos

aos já descritos e/ou bastante óbvios pelo que não são aqui exemplificados.

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Apêndice F

xiv

APÊNDICE F: OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS PARTE I

Na primeira parte do trabalho realizaram-se os ensaios A, B e C. São apresentadas,

inicialmente, as condições com que se cumpriram estes ensaios.

Tabela F.1 – Propriedades da coluna e do leito de filtração nos ensaios A, B e C durante a

parte I da investigação.

Propriedades da coluna e do leito de filtração Altura do leito 16,7 cm Volume do leito 231,37 cm3 Volume de espaços vazios 48 cm3 Porosidade 0,217 Posição da bomba 30

Recorreu-se ao microscópio invertido do laboratório de imagem do DEB para observar

as amostras na câmara de Neubauer. O microscópio invertido foi utilizado com as propriedades

descritas na Tabela F.2.

Tabela F.2 – Características do microscópio utilizado nos ensaios A, B e C durante a parte I da

investigação.

Características do microscópio invertido Potenciómetro 6 V Objectiva 40x Filtro acima da objectiva PH2,2 Condensador Todo voltado para cima Polarizador Todo aberto

Para avaliação das dimensões dos microrganismos utilizou-se o programa Image Pro

Plus.

No final de cada um destes primeiros ensaios de filtração agitava-se a amostra a

analisar (enquanto as outras eram mantidas a 4ºC). Um pequeno volume desta amostra era

colocado, de forma adequada, na câmara de Neubauer e observado no microscópio de luz

invertida do Laboratório de Imagem do DEB. Fazia-se, então, a contagem das células, em duas

leituras, anotando-se os valores para cada um dos cinco pequenos quadrados (H1, H2,...) do

retículo central. Este procedimento era repetido para cada amostra, tendo-se obtido as Tabelas

F.3, F.4 e F.5.

O ensaio A prosseguiu com leveduras S.cerevisiae com 5,3 µm de diâmetro médio e

Lactobacillus bulgaricus com 4,3 µm de comprimento médio. As concentrações iniciais das

leveduras e dos bacilos, determinadas com a câmara de Neubauer, foram de, respectivamente,

2,805×107 células/mL e 6,915x107 células/mL.

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Apêndice F

xv

Tabela F.3 – Número de leveduras (L) e bacilos (B) observados no retículo central da câmara

de Neubauer ao longo do volume recolhido, com uma ampliação de 40×10 DIC no microscópio

invertido, para o ensaio A da parte I. Câmara de Neubauer

H1 H2 H3 H4 H5 Volume

(mL) Leitura

L B L B L B L B L B 1ª 2 0 1 0 0 2 1 0 0 0 1 2ª 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1ª 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 2 2ª 0 1 0 0 0 1 0 2 0 1 1ª 0 0 1 3 0 1 0 1 0 1 3 2ª 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1ª 2 0 0 3 1 0 0 1 0 1 4 2ª 0 1 1 0 1 1 0 2 0 0 1ª 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 5 2ª 1 0 0 1 1 2 0 1 1 2 1ª 0 0 5 2 2 4 2 1 1 3 6 2ª 1 0 2 1 0 1 0 1 2 1 1ª 0 0 0 2 0 0 0 3 2 1 7 2ª 1 0 1 3 0 2 3 0 3 1 1ª 1 1 0 1 0 0 0 2 0 3 8 2ª 0 2 0 0 0 1 0 0 0 1 1ª 1 0 1 1 4 2 2 1 4 1 9 2ª 1 0 0 1 3 1 0 0 0 3 1ª 3 4 3 4 2 3 3 2 2 4 10 2ª 3 6 5 5 6 2 4 2 6 1 1ª 0 1 0 2 1 0 1 3 0 1 11 2ª 0 0 0 4 1 2 0 2 1 1 1ª 0 2 0 1 1 0 1 0 1 1 12 2ª 0 0 0 1 0 3 0 1 0 3 1ª 0 2 0 0 0 0 1 0 1 1 13 2ª 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1ª 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 14 2ª 1 0 0 2 0 0 0 1 1 0 1ª 0 1 0 2 0 3 1 0 0 1 15 2ª 0 1 0 2 0 1 0 0 1 2 1ª 0 3 1 1 1 1 1 2 1 4 16 2ª 1 12 1 6 0 8 1 3 1 8 1ª 0 2 0 1 1 3 0 2 0 1 17 2ª 0 3 2 2 0 3 0 2 0 2 1ª 1 3 0 1 0 1 0 33 0 3 18 2ª 1 1 0 0 0 6 1 2 0 1 1ª 1 2 0 1 0 3 1 4 1 2 19 2ª 2 4 2 5 0 2 7 0 1 5 1ª 2 1 1 4 2 5 1 4 1 5 20 2ª 2 1 1 2 0 2 5 2 1 1

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Apêndice F

xvi

No ensaio B o diâmetro médio das leveduras era 6,1 µm e a concentração usada,

determinada por contagem na câmara de Neubauer, foi de 3,105×107 células/mL. O

comprimento dos bacilos era de 4,07 µm e a concentração usada foi de 4,665×107 células/mL.

Tabela F.4 – Número de leveduras (L) e bacilos (B) observados no retículo central da câmara

de Neubauer ao longo do volume recolhido, com uma ampliação de 40×10 DIC no microscópio

invertido, para o ensaio B da parte I.

Câmara de Neubauer H1 H2 H3 H4 H5 Volume

(mL) Leitura L B L B L B L B L B

1ª 1 3 2 1 2 1 3 2 2 0 1

2ª 3 0 2 1 0 1 5 2 1 2 1ª 1 1 8 4 6 2 0 2 1 2

2 2ª 7 1 1 2 21 1 1 1 2 2 1ª 1 3 5 0 0 1 0 0 2 2

3 2ª 0 1 0 1 0 2 1 1 0 1 1ª 4 2 2 1 4 1 8 0 1 1

4 2ª 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1ª 0 1 1 3 0 2 1 3 0 3

5 2ª 0 2 2 0 0 2 1 2 2 2 1ª 0 4 1 1 0 1 1 4 0 4

6 2ª 0 2 1 1 0 3 0 1 3 1 1ª 0 2 0 1 0 1 0 1 0 0

7 2ª 0 0 0 1 1 2 1 0 0 0 1ª 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8 2ª 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1ª 1 0 0 2 0 0 0 1 1 0

9 2ª 0 0 1 5 1 3 0 0 3 2

1ª 0 1 1 4 0 1 1 1 0 0 10

2ª 0 2 0 2 0 3 2 0 0 0 1ª 2 4 0 3 1 1 1 4 2 4

11 2ª 0 2 0 2 1 1 0 2 1 3 1ª 3 0 0 3 0 3 1 5 1 2

12 2ª 0 3 0 2 0 2 0 1 0 0 1ª 0 7 0 1 2 6 0 3 0 2

13 2ª 0 2 0 3 1 3 0 2 0 1 1ª 3 2 1 3 0 5 1 2 0 4

14 2ª 0 0 2 3 1 0 0 3 2 2 1ª 0 3 0 3 0 0 0 3 0 2

15 2ª 0 0 0 2 0 0 0 1 1 1 1ª 0 2 0 3 0 1 0 2 0 3

16 2ª 0 0 1 2 0 4 0 1 0 3 1ª 0 1 0 2 0 0 0 0 0 1

17 2ª 0 1 0 2 1 1 1 0 0 1 1ª 0 0 3 0 0 1 2 1 0 1

18 2ª 2 0 0 2 0 0 1 3 1 1 1ª 0 0 0 4 0 1 2 0 2 0

19 2ª 0 0 0 1 0 1 0 2 0 0 1ª 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0

20 2ª 0 1 0 1 0 2 0 1 0 2

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Apêndice F

xvii

No ensaio C utilizaram-se S.cerevisiae com 5,6 µm de diâmetro e Lactobacillus

bulgaricus com 3,73 µm de tamanho médio. Respectivamente as concentrações iniciais foram

de, 2,045×107 células/mL e 5,555x107 células/mL.

Tabela F.5 – Número de leveduras (L) e bacilos (B) observados no retículo central da câmara

de Neubauer ao longo do volume recolhido, com uma ampliação de 40×10 DIC no microscópio

invertido, para o ensaio C da parte I.

Câmara de Neubauer H1 H2 H3 H4 H5 Volume

(mL) Leitura L B L B L B L B L B

1ª 1 0 0 0 2 0 2 0 1 0 1

2ª 0 0 0 0 2 0 1 0 2 3 1ª 5 0 4 0 6 0 5 1 6 0

2 2ª 4 0 3 0 4 0 8 0 8 0 1ª 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0

3 2ª 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1ª 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1

4 2ª 1 0 0 0 0 0 0 3 1 0 1ª 0 1 0 0 0 0 0 2 0 2

5 2ª 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1ª 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6 2ª 0 0 0 0 1 0 1 1 3 3 1ª 0 1 0 2 0 1 0 1 1 1

7 2ª 0 1 1 1 0 2 0 1 0 2 1ª 3 2 5 3 0 0 0 1 3 2

8 2ª 1 2 0 1 1 1 0 1 0 1 1ª 0 2 0 0 0 1 0 0 1 0

9 2ª 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1ª 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0

10 2ª 0 1 1 1 0 1 0 2 3 0 1ª 0 1 0 2 1 1 1 0 0 3

11 2ª 1 1 0 1 0 0 4 1 0 2 1ª 0 0 2 3 0 3 0 2 2 5

12 2ª 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1ª 1 2 0 1 1 2 0 0 1 0

13 2ª 0 0 0 1 0 3 0 3 1 1 1ª 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1

14 2ª 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1ª 0 1 0 1 0 0 2 2 2 1

15 2ª 0 0 0 1 2 0 0 0 0 1 1ª 0 0 1 1 0 0 0 0 2 0

16 2ª 1 2 0 2 1 2 0 1 0 1 1ª 0 0 0 1 1 1 1 0 2 0

17 2ª 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1ª 2 0 0 0 0 1 0 1 0 0

18 2ª 1 0 1 2 1 0 0 3 0 1 1ª 1 4 0 1 0 3 0 1 2 1

19 2ª 2 2 0 1 0 2 0 1 1 2 1ª 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0

20 2ª 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1

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Apêndice F

xviii

Ao esboçar o gráfico para cada uma das tabelas evidencia-se uma grande semelhança

entre os ensaios B e C. Partindo deste facto, calculou-se o valor médio da concentração de

cada um dos microrganismos, ao longo do volume recolhido, para os ensaios B e C. O

resultado é apresentado no gráfico da Figura F.1.

0 5 10 15 200

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

S.cerevisiae L.bulgaricus

Nº m

édio

de

célu

las

(ens

aio

B eC

) /m

L

Volume recolhido (mL) Figura F.1. Valor médio da concentração de S.cerevisiae e L. bulgaricus nos ensaios B e C da

parte I ao longo do volume recolhido.

PARTE II Na segunda parte do trabalho realizaram-se vários ensaios. Dado que em cada um

estão envolvidos vários gráficos e tabelas, estes só são apresentados na totalidade para o

ensaio A. Para os restantes ensaios apresentam-se apenas os gráficos finais.

Tabela F.6 – Propriedades da coluna e do leito de filtração no ensaio A da parte II da

investigação.

Propriedades da coluna e do leito de filtração Altura do leito 15,0 cm Volume do leito 207,82 cm3 Volume de espaços vazios 43 cm3 Porosidade 0,227 Posição da bomba 30

Tabela F.7 – Características do microscópio utilizado nos ensaios da parte II da investigação.

Características do microscópio Leitz Potenciómetro 6 V Filtro junto à ocular 3x Objectiva 40x Filtro abaixo a objectiva PH2,2 Condensador Todo voltado para cima Polarizador Todo aberto

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Apêndice F

xix

Tabela F.8 – Características do programa da aquisição de imagem Axiovision 3.1 utilizado nos

ensaios da parte II da investigação.

Programa AxioVision exposure 1371 ms white balance picking scaling to 8 bits none

Câmara

basic adjustment RGB, 1300x1030 X – 0,2640845 micrómetros/pixeis Escalas 2-scaling Y – 0,2640845 micrómetros/pixeis

Tabela F.9 – Propriedades das imagens adquiridas com uma objectiva de 40 × e contraste de

fase pelo programa AxioVision nos ensaios da parte II da investigação.

Propriedades da imagem X Y Área 1300 pixeis 1030 pixeis 1339000 pixeis2 343,309863 micrómetros 272,0070453 micrómetros 93382,70146 micrómetros2

As lamelas utilizadas tinham uma área de 20 mm×20 mm = 400 mm2

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Apêndice F

xx

Tabela F.10 – Determinação da concentração de bacilos, no início do ensaio de filtração A, da parte II da investigação.

Imagem

Nº células

Media do nº de células

Concentração (n células/µm2) Concentração (n células/mm2)

Concentração lamela (n células/mm2)

Concentração lamela (n células/µL)

1 9 2 12 3 7 4 12 5 6 6 8 7 16 8 6 9 14

10 12 11 23 12 13 13 18 14 10 15 10 16 15 17 9 18 12 19 11 20 11 21 22 22 13 23 10 24 15 25 10 26 13

12,1923 1,3056 E-4 130,5628 52225 3482

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Apêndice F

xxi

Tabela F.11 – Conversão do comprimento dos bacilos de pixeis para micrómetros, no ensaio A da parte II da investigação. Comprimento

(pixeis) Comprimento (µm)

Comprimento (pixeis)

Comprimento (µm)

Comprimento (pixeis)

Comprimento (µm)

Comprimento (pixeis)

Comprimento (µm)

1 16,5529 4,3714 21 12,0830 3,1909 41 17,2047 4,5435 61 64,3273 16,9878

2 15,2643 4,03108 22 28,3196 7,4788 42 49,3964 13,0448 62 14,1421 3,7347

3 40,2492 10,6292 23 11,1803 2,9526 43 20,6155 5,4442 63 17,2627 4,5588

4 32,5269 8,5899 24 41,3400 10,9173 44 10,2956 2,7189 64 29,5466 7,8028

5 13,4164 3,5431 25 14,4222 3,8087 45 7,6158 2,0112 65 36,6879 9,6887

6 21,0238 5,5521 26 39,9625 10,5535 46 7,2111 1,9043 66 11,4018 3,0110

7 49,0918 12,9644 27 33,2866 8,7905 47 21,8403 5,7677 67 36,6742 9,6851

8 26,0192 6,8713 28 16,1555 4,2664 48 21,0238 5,5521 68 66,4830 17,5571

9 22,5610 5,9580 29 8,4853 2,2408 49 10,6301 2,8072 69 13,0000 3,4331

10 63,9531 16,8890 30 12,8062 3,3819 50 23,7698 6,2772 70 18,9737 5,0107

11 14,7648 3,8992 31 19,2354 5,0798 51 13,4164 3,5431 71 34,4383 9,0946

12 26,1725 6,9118 32 32,6497 8,6222 52 14,3178 3,7811 72 11,7047 3,0910

13 18,6010 4,9123 33 29,7321 7,8518 53 13,4536 3,5529 73 39,4588 10,4204

14 35,3411 9,3331 34 25,4951 6,7329 54 27,7308 7,3233 74 46,0109 12,1507

15 8,0623 2,12912 35 19,4165 5,1276 55 25,7099 6,7880 75 15,2315 4,0224

16 60,4070 15,9525 36 26,1725 6,9118 56 22,5610 5,9580

17 28,7924 7,6036 37 32,5269 8,5899 57 62,5859 16,5280

18 12,0830 3,1909 38 50,5371 13,3460 58 14,8660 3,9259

19 10,0499 2,6540 39 15,5242 4,0997 59 15,0333 3,9701

20 7,2801 1,9226 40 42,9534 11,3433 60 6,7082 1,7715

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Apêndice F

xxii

Tabela F.12 – Distribuição do comprimento dos bacilos, no ensaio A da parte II da

investigação.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 MaisComprimento ( m)

Freq

uênc

ia

,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

Frequência% Acumulada

Figura F.2. Distribuição do comprimento dos bacilos, frequência e percentagem acumulada, no

ensaio A da parte II da investigação.

Bloco (µm) Frequência % Acumulada 1 0 0,00% 2 3 4,00% 3 7 13,33% 4 15 33,33% 5 8 44,00% 6 9 56,00% 7 6 64,00% 8 5 70,67% 9 4 76,00%

10 4 81,33% 11 4 86,67% 12 1 88,00% 13 2 90,67% 14 2 93,33% 15 0 93,33% 16 1 94,67% 17 3 98,67% 18 1 100,00% 19 0 100,00% 20 0 100,00%

Mais 0 100,00%

µ

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Apêndice F

xxiii

Tabela F.13 – Determinação da concentração de leveduras, no início do ensaio de filtração A, da parte II da investigação. Imagem

Nº células

Media do nº de

células Concentração (n células/µm2) Concentração (n

células/mm2) Concentração lamela

(n células/mm2) Concentração lamela

(n células/µL)

1 9 2 5 3 7 4 8 5 9 6 4 7 6 8 6 9 7 10 8 11 11 12 7 13 5 14 5 15 4 16 9 17 5 18 2 19 7 20 6 21 4 22 4 23 15 24 8 25 6 26 11

6,8462 7,3313E-05 73,3129 29325 1955

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Apêndice F

xxiv

Tabela F.14 – Conversão da área das leveduras de pixeis para micrómetros, e cálculo do respectivo diâmetro no ensaio A da parte II da investigação.

Área (pixeis2)

Área (µm2)

Diâmetro (µm) Área

(pixeis2) Área (µm2)

Diâmetro (µm) Área

(pixeis2) Área (µm2)

Diâmetro (µm) Área

(pixeis2) Área (µm2)

Diâmetro (µm)

1 261 18,2023 4,8141 21 168 11,7164 3,8624 41 209 14,5758 4,3080 61 270 18,8300 4,8964

2 253 17,6444 4,7398 22 347 24,2000 5,5509 42 58 4,0450 2,2694 62 282 19,6669 5,0041

3 150 10,4611 3,6496 23 188 13,1112 4,0858 43 180 12,5533 3,9979 63 290 20,2248 5,0745

4 280 19,5274 4,9863 24 154 10,7401 3,6979 44 166 11,5769 3,8393 64 245 17,0865 4,6642

5 368 25,6646 5,7164 25 288 20,0853 5,0570 45 105 7,3228 3,0535 65 243 16,9470 4,6452

6 158 11,0190 3,7456 26 134 9,3452 3,4495 46 325 22,6657 5,3720 66 371 25,8738 5,7396

7 120 8,3689 3,2643 27 103 7,1833 3,0242 47 574 40,0311 7,1393 67 205 14,2968 4,2665

8 182 12,6928 4,0201 28 282 19,6669 5,0041 48 253 17,6444 4,7398 68 218 15,2035 4,3997

9 96 6,6951 2,9197 29 169 11,7862 3,8738 49 147 10,2519 3,6129 69 279 19,4576 4,9774

10 155 10,8098 3,7099 30 153 10,6703 3,6859 50 267 18,6207 4,8692

11 257 17,9233 4,7771 31 242 16,8772 4,6356 51 248 17,2957 4,6927

12 227 15,8311 4,4896 32 234 16,3193 4,5583 52 179 12,4836 3,9868

13 170 11,8559 3,8853 33 169 11,7862 3,8738 53 307 21,4104 5,2212

14 171 11,9256 3,8967 34 64 4,4634 2,3839 54 448 31,2438 6,3072

15 128 8,9268 3,3713 35 152 10,6006 3,6738 55 236 16,4588 4,5778

16 428 29,8490 6,1648 36 194 13,5297 4,1505 56 155 10,8098 3,7099

17 245 17,0865 4,6642 37 148 10,3216 3,6252 57 287 20,0156 5,0482

18 213 14,8548 4,3490 38 116 8,0899 3,2094 58 84 5,8582 2,7311

19 138 9,6242 3,5006 39 343 23,9210 5,5188 59 230 16,0403 4,5192

20 277 19,3182 4,9595 40 220 15,3429 4,4199 60 288 20,0853 5,0570

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Apêndice F

xxv

Tabela F.15 – Distribuição dos diâmetros das leveduras, no ensaio A da parte II da

investigação.

0

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MaisDiâmetro (µm)

Freq

uênc

ia

,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

Frequência

% acumulada

Figura F.3. Distribuição do diâmetro das leveduras, frequência e percentagem acumulada no

ensaio A da parte II da investigação.

Bloco (µm) Frequência % Acumulada 1 0 0,00% 2 0 0,00% 3 4 5,80% 4 24 40,58% 5 26 78,26% 6 12 95,65% 7 2 98,55% 8 1 100,00% 9 0 100,00%

10 0 100,00% Mais 0 100,00%

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Apêndice F

xxvi

Tabela F.16 – Contagem de bacilos e leveduras, para cada fotografia captada, ao longo do volume recolhido, no ensaio A da parte II da investigação.

Nº total Volume (mL)

Foto

Célula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Leveduras Bacilos leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 leveduras 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 bacilos 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 leveduras 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 bacilos 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 leveduras 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 bacilos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 leveduras 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 7 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 leveduras 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 3 8 bacilos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 2 9 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 leveduras 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 2 0 0 7 10 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 2 0 1 1 1 0 1 0 0 9 11 bacilos 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 4 12 bacilos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 leveduras 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 13 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 leveduras 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 14 bacilos 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 4 leveduras 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 15 bacilos 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 4 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 16 bacilos 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 5 leveduras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 17 bacilos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 leveduras 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 18 bacilos 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

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Apêndice F

xxvii

Tabela F.17 – Determinação da concentração de bacilos, ao longo do volume recolhido, no ensaio A da parte II da investigação.

Tabela F.18 – Determinação da concentração de leveduras, ao longo do volume recolhido, no ensaio A da parte II da investigação.

Volume (mL) Nº células Media do nº células

nas 25 imagens Concentração (nº

células/µm2) Concentração (nº

células /mm2) Concentração lamela (nº

células /mm2) Concentração lamela (nº

células /µL) 1 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 2 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 3 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 4 0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 5 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 6 0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 7 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 8 3 0,1200 0,0000 1,2850 514,0138 34,2676 9 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 10 7 0,2800 0,0000 2,9984 1199,3656 79,9577 11 9 0,3600 0,0000 3,8551 1542,0415 102,8028 12 4 0,1600 0,0000 1,7134 685,3518 45,6901 13 4 0,1600 0,0000 1,7134 685,3518 45,6901 14 4 0,1600 0,0000 1,7134 685,3518 45,6901 15 3 0,1200 0,0000 1,2850 514,0138 34,2676 16 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 17 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 18 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451

Volume (mL) Nº células Media do nº células

nas 25 imagens Concentração (nº

células/µm2) Concentração (nº

células /mm2) Concentração lamela (nº

células /mm2) Concentração lamela (nº

células /µL) 1 0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 2 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 3 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 4 0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 5 0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 6 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 7 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 8 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 9 1 0,0400 0,0000 0,4283 171,3379 11,4225 10 3 0,1200 0,0000 1,2850 514,0138 34,2676 11 3 0,1200 0,0000 1,2850 514,0138 34,2676 12 4 0,1600 0,0000 1,7134 685,3518 45,6901 13 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451 14 4 0,1600 0,0000 1,7134 685,3518 45,6901 15 4 0,1600 0,0000 1,7134 685,3518 45,6901 16 5 0,2000 0,0000 2,1417 856,6897 57,1126 17 0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 18 2 0,0800 0,0000 0,8567 342,6759 22,8451

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Apêndice F

xxviii

Tabela F.19 – Concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no

ensaio A da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL) Figura F.4. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no ensaio A da parte II da investigação.

Volume (mL) Bacilos presentes na lamela (nº células/µL)

Leveduras presentes na lamela (nº células/µL)

1 0 23 2 11 23 3 23 11 4 0 0 5 0 11 6 23 0 7 11 23 8 11 34 9 11 23

10 34 80 11 34 103 12 46 47 13 23 47 14 47 47 15 47 34 16 57 23 17 0 11 18 23 23

- × - L. bulgaricus - ●- S. cerevisiae

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Apêndice F

xxix

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

L.bulgaricus S.cerevisiae Aprox. Lorentz L.bulgaricus Aprox. Lorentz S.cerevisiae

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL) Figura F.5. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido,

com aproximação de Lorentz, no ensaio A da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL)

L. bulgaricus S.cerevisiae Aprox. Lorentz S.cerevisiae Aprox. Lorentz L. bulgaricus

Figura F.6. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido,

com aproximação de Lorentz depois de remover alguns pontos, no ensaio A da parte II da

investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL)

L. bulgaricus S. cerevisiae Aprox. Gauss L. bulgaricus Aprox. Gauss S. cerevisiae

Figura F.7. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido,

com aproximação de Gauss depois de remover alguns pontos, no ensaio A da parte II da

investigação.

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Apêndice F

xxx

Os gráficos ilustrados da Figura F.4. à Figura F.7. foram esboçados com o auxílio do

programa OriginPro 7.0.

Depois de remover alguns pontos e acrescentar funções de aproximação aos dados,

ao analisar os gráficos alcançados, conclui-se que a aproximação de Lorentz, no caso do

ensaio A da parte II da investigação, é a que se ajusta melhor.

Os resultados que se apresentam, de imediato, para os outros ensaios foram tratados

de igual forma.

Assim, no caso do ensaio B, tem-se: Tabela F.20 – Concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no

ensaio B da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

10

20

30

40

50

60

70

80

L. bulgaricus S. cerevisiae Aprox. Lorentz L. bulgaricus Aprox. Lorentz S. cerevisiae

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL)

Figura F.8. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido,

com aproximação de Lorentz depois de remover alguns pontos, no ensaio B da parte II da

investigação.

Volume (mL) Bacilos presentes na

lamela (nº células/µL)

Leveduras presentes na

lamela (nº células/µL)

1 0 0 2 11 0 3 0 0 4 11 23 5 11 11 6 23 0 7 0 11 8 0 23 9 11 23

10 0 11 11 23 57 12 11 23 13 0 34 14 11 11 15 11 23 16 23 23 17 23 11 18 11 11

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Apêndice F

xxxi

No caso do ensaio C obtiveram-se muito maus resultados pelo que os valores são

expostos sem qualquer tipo de aproximação.

Tabela F.21 – Concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no

ensaio C da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

L. bulgaricus S. cerevisiaeN

º cél

ulas

/ µL

Volume recolhido (mL) Figura F.9. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido,

no ensaio C da parte II da investigação.

Volume (mL) Bacilos presentes na

lamela (nº células/µL)

Leveduras presentes na

lamela (nº células/µL)

1 11 0 2 23 0 3 11 0 4 11 0 5 0 11 6 11 11 7 23 11 8 23 0 9 11 0

10 11 0 11 23 0 12 0 0 13 0 0 14 0 23 15 0 23 16 0 91 17 0 23 18 0 11

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Apêndice F

xxxii

Para o ensaio D:

Tabela F.22 – Concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no

ensaio D da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

L. bulgaricus S. cerevisiae Aprox. Lorentz L. bulgaricus Aprox. Lorentz S. cerevisiae

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL) Figura F.10. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume

recolhido, com aproximação de Lorentz depois de remover alguns pontos, no ensaio D da parte

II da investigação.

Volume (mL) Bacilos presentes na

lamela (nº células/µL)

Leveduras presentes na

lamela (nº células/µL)

1 0 0 2 0 11 3 0 0 4 0 0 5 11 11 6 0 11 7 11 11 8 0 0 9 11 0

10 11 0 11 11 11 12 0 11 13 23 23 14 11 46 15 0 34 16 0 34 17 23 11 18 23 0

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Apêndice F

xxxiii

Para o ensaio E:

Tabela F.23 – Concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no

ensaio E da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

L. bulgaricus S. cerevisiae Aprox. Lorentz L. bulgaricus Aprox. Lorentz S. cerevisiae

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL)

Figura F.11. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume

recolhido, com aproximação de Lorentz depois de remover alguns pontos, no ensaio E da parte

II da investigação.

Volume (mL) Bacilos presentes na

lamela (nº células/µL)

Leveduras presentes na

lamela (nº células/µL)

1 0 0 2 0 26 3 26 0 4 26 0 5 13 0 6 0 13 7 0 0 8 0 13 9 13 13

10 13 26 11 0 13 12 0 13 13 13 26 14 0 40 15 0 66 16 13 40 17 40 26 18 26 26

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Apêndice F

xxxiv

No caso do ensaio D:

Tabela F.24 – Concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume recolhido, no

ensaio F da parte II da investigação.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

L. bulgaricus S. cerevisiae Aprox. S. cerevisiae Aprox. L. bulgaricus

Nº c

élul

as / µL

Volume recolhido (mL) Figura F.12. Variação da concentração de bacilos e de leveduras ao longo do volume

recolhido, com aproximação de Lorentz depois de remover alguns pontos, no ensaio F da parte

II da investigação.

Reunindo os resultados da parte I e II, para colunas com um intervalo de porosidade

entre 0,217 e 0,227, a distância entre o pico das leveduras (primeiro pico) e o dos bacilos

(segundo pico) situa-se entre 6 mL e 8 mL. O gráfico da Figura F.13. ilustra isso mesmo,

Volume (mL) Bacilos presentes na

lamela (nº células/µL)

Leveduras presentes na

lamela (nº células/µL)

1 0 0 2 0 0 3 13 13 4 13 0 5 13 13 6 13 0 7 0 0 8 13 13 9 13 0

10 13 0 11 0 0 12 0 26 13 0 26 14 0 26 15 0 13 16 0 13 17 0 40 18 13 0

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Apêndice F

xxxv

tendo-se normalizado a concentração das células pelo seu valor máximo, e feito um ajuste pela

distribuição Gaussiana.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Con

cent

raçã

o no

rmal

izad

a (n

º cél

ulas

/µL)

Volume recolhido (mL)

L. bulgaricus S. cerevisiae Aprox. Gauss L. bulgaricus Aprox. Gauss S. cerevisiae

Figura F.13. Variação da concentração normalizada de bacilos e de leveduras ao longo do

volume recolhido, com aproximação de Gauss, baseada nos resultados obtidos da parte I e II.

PARTE III

Depois dos ensaios realizados com Saccharomyces cerevisiae e Lactobacillus

bulgaricus, testou-se, para o mesmo empacotamento de esferas, o comportamento de

microesferas verde – fluorescente de 1 µm de diâmetro, e para comparação, diferentes

soluções de azul dextrano.

Uma vez que as microesferas contêm no seu interior um corante fluorescente, e é

conhecida a sua concentração inicial (quer em termos de massa por volume, quer a nível do

número de células por volume), a sua concentração final (depois de um ensaio de filtração)

poderia ser medida num espectrofotómetro.

As esferas apresentam excitação máxima a 468 nm e emissão máxima a 508 nm.

Inicialmente, tentou-se fazer uma curva de calibração para as microesferas a 468 nm num

espectrofluorímetro, que como o nome indica, é próprio para partículas fluorescentes. A escala

de unidades de fluorescência, neste aparelho, vai de 0,01 a 900. Para uma concentração de

1,80E+08 nº esferas/mL o aparelho registou um valor médio de 9,133, que é um valor

extremamente baixo. Como para o empacotamento binário a testar não se devem usar

concentrações de células com ordem superior à dezena de milhões por mililitro, conclusão que

foi tirada no final da parte I, decidiu-se usar outros espectrofotómetros.

Na tentativa de encontrar o comprimento de onda onde as microesferas apresentariam

o pico de absorvência, achou-se, no espectrofotómetro JASCO, o espectro de absorção das

microesferas que é apresentado na Figura F.14.

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Apêndice F

xxxvi

Figura F.14. Espectro de absorção das microesferas verde – fluorescente obtido no

espectrofotómetro JASCO, entre 300 nm e 700 nm, a uma velocidade de varrimento de 1000

nm/min.

Este espectro não deu também bons resultados. O que acontece é que as microesferas

têm valores elevados de absorvência a vários comprimentos de onda. Posto isto, resolveu-se

utilizar o espectrofotómetro ELISA. Estudaram-se os valores de absorvência obtidos a 468nm,

a 568 nm e a 600 nm, para concentrações distintas de microesferas.

Nesta fase interessava, principalmente, saber o ponto em que as esferas sairiam da

coluna. Ao experimentar traçar a curva de calibração, nos comprimentos de onda referidos no

parágrafo anterior, a equação obtida foi idêntica para os comprimentos de onda distintos,

períodos de tempo diferentes e exposição à luz natural diferente. Por este motivo, embora os

valores não sejam alcançados da forma mais legítima (esta seria pelo espectrofluorímetro), e

porque vai ser calculada a razão dos valores de concentração ou estes vão ser normalizados, a

partir daqui, decidiu-se usar o espectrofotómetro ELISA, a 468 nm.

De imediato apresenta-se a curva de calibração para as microesferas nestas

condições.

Tabela F.25 – Concentração de microesferas versus absorvência, registada no

espectrofotómetro ELISA a 468 nm.

Absorvência (468 nm) Conc.

Microesferas (g/mL)

Conc. Microesferas (nº esf/mL)

1ª Leitura

2ª Leitura

3ª Leitura

Valor médio

Valor médio – Branco

0,000000 0,00 0,021 0,029 0,019 0,023 0,0000,015000 2,70E+08 0,898 0,896 0,901 0,898 0,8750,006000 1,08E+08 0,445 0,439 0,444 0,443 0,4200,004500 8,10E+07 0,339 0,339 0,350 0,343 0,3200,003000 5,40E+07 0,253 0,242 0,244 0,246 0,2230,001500 2,70E+07 0,135 0,134 0,151 0,140 0,1170,000750 1,35E+07 0,089 0,079 0,076 0,081 0,0580,000375 6,75E+06 0,050 0,051 0,061 0,054 0,031

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Apêndice F

xxxvii

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,70,000

0,002

0,004

0,006

0,008

0,010

Regressão linear para as microesferas

Con

cent

raçã

o m

icro

esfe

ras

(g/m

L)

Absorvência (468 nm)

Conc. microesferas (g/mL) = 0,017*Abs. (468 nm) - 0,0005 R

2= 0,99563

Figura F.15. Curva de calibração das microesferas verde – fluorescente obtida no

espectrofotómetro ELISA a 468nm.

Para um leito com porosidade 0,227, a filtração de 5mL de uma solução de

microesferas com 2,70E+08 nº esferas/mL ou 0,015 g/mL, deu origem à Figura F.16.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

0,18

Raz

ão d

a C

once

ntra

ção

de M

icro

esfe

ras

Volume recolhido (mL) Figura F.16. Variação da razão da concentração de microesferas ao longo do volume

recolhido, partindo de uma concentração inicial de 0,015 g/mL.

Em seguida, testou-se o comportamento do azul dextrano. Para encontrar o

comprimento de onda para o qual o azul dextrano teria o pico de absorvência, achou-se, no

espectrofotómetro JASCO, o espectro de absorção que é apresentado na Figura F.17.

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Apêndice F

xxxviii

200 300 400 500 600 700 8000,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

Abs

.

Comprimento de onda (nm)

Figura F.17. Espectro de absorção do azul dextrano obtido no espectrofotómetro JASCO, entre

190 nm e 800 nm, a uma velocidade de varrimento de 1000 nm/min.

Pelo resultado do espectro do azul dextrano, nota-se que é possível medir

absorvências a 620 nm, utilizando-se também o espectrofotómetro ELISA.

Foi nestas condições que se obtiveram a tabela e gráfico subsequentes.

Tabela F.26 – Concentração de azul dextrano versus absorvência, registada no

espectrofotómetro ELISA a 620 nm.

Absorvência (620 nm) Conc. Azul dextrano

(mg/L) 1ª Leitura 2ª Leitura 3ª Leitura Valor médio Valor

médio – Branco

2500,0 1,181 1,177 1,174 1,141 1,164 2000,0 0,955 0,950 0,948 0,915 0,940 1500,0 0,740 0,722 0,732 0,699 0,734 1000,0 0,500 0,505 0,503 0,469 0,503 750,0 0,378 0,379 0,378 0,345 0,377 500,0 0,262 0,293 0,270 0,236 0,254 250,0 0,143 0,146 0,144 0,110 0,142 125,0 0,089 0,090 0,089 0,056 0,088 62,5 0,068 0,062 0,063 0,030 0,060 0,0 0,034 0,033 0,033 0,000 0,033

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Apêndice F

xxxix

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,20

500

1000

1500

2000

2500

Regressão linear para o Azul dextrano

Con

cent

raçã

o az

ul d

extra

no (m

g/L)

Absorvência (620 nm)

R2=0,99989

Conc. Azul Dextrano (mg/L) =2182,098* Abs.(620 nm)-4,307

Figura F.18. Curva de calibração do azul dextrano obtida no espectrofotómetro ELISA a 620

nm.

Estabelecida a curva de calibração realizaram-se ensaios com concentrações distintas

de azul dextrano.

Para um leito com porosidade 0,227, testou-se a filtração de um volume de 5 mL com

diferentes soluções de azul dextrano, descritas no gráfico da Figura F.19.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 300,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3

Raz

ão d

a C

onc.

de

Azu

l Dex

trano

Volum e recolh ido (m L) Figura F.19. Variação da razão da concentração de azul dextrano ao longo do volume

recolhido, partindo de uma concentração inicial de 2500 mg/L no ensaio 1 e 2, e de uma

concentração inicial de 1000 mg/L no ensaio 3.

Para certificar alguns dos resultados conseguidos, realizaram-se alguns ensaios “extra”

numa mistura idêntica de esferas. Assim, para uma porosidade de 0,227 realizou-se a filtração

de 5 mL de uma solução de leveduras, de 5 mL de uma solução de bacilos, e de 5 mL de uma

mistura de bacilos e microesferas.

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Apêndice F

xl

Uma vez que a determinação da concentração das microesferas e do azul dextrano era

determinada no espectrofotómetro ELISA, decidiu-se que era melhor passar a medir a

concentração dos microrganismos também neste aparelho. De acordo com o procedimento

apresentado no Apêndice D (determinação da concentração por turbidimetria) as curvas

obtidas para os bacilos e leveduras, no espectrofotómetro ELISA, foram respectivamente:

Conc. bacilos ( g/L) = 1.3587 DO(620 nm) + 0.044 R2 = 0.9963

Conc. leveduras (g/L) = 1.9348 DO(620 nm) – 0.0749 R2 = 0.9974

Apresentam-se em breve as observações registadas ao longo dos ensaios “extra” para

o empacotamento binário.

0 5 10 15 20 250,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

Raz

ão d

a C

onc.

de

céllu

las

Volume recolhido (mL)

S. cerevisiae

Figura F.20. Variação da razão da concentração de S. cerevisiae ao longo do volume

recolhido, partindo de uma concentração inicial de 0,358 g/L

0 5 10 15 20 25

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

1,2

Raz

ão d

a C

onc.

de

célu

las

V o lum e reco lh ido (m L)

L. bulgaricus

Figura F.21. Variação da razão da concentração de L. bulgaricus ao longo do volume

recolhido, partindo de uma concentração inicial de 0,194 g/L

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Apêndice F

xli

0 5 10 15 20 25 30 35

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

Raz

ão d

a C

onc.

de

célu

las

Vo lum e recolhido (m L)

L. bulgaricusM icroesferas

Figura F.22. Variação da razão da concentração de Microesferas e L. bulgaricus ao longo do

volume recolhido, partindo de uma concentração inicial de 10,9 g/L e 0,208 g/L,

respectivamente.

PARTE IV

Depois dos ensaios realizados com o empacotamento binário decidiu-se avaliar o

comportamento das mesmas partículas e microrganismos num leito formado pelas partículas

de menor tamanho do empacotamento binário e com uma quantidade de esferas de d = 111.5

µm idêntica.

O empacotamento originado apresentava uma altura de 5.6 cm e ficou com uma

porosidade de 0.381. Realizaram-se duas filtrações com o azul dextrano, microesferas e

Lactobacillus bulgaricus, em separado.

Apresentam-se agora as observações médias registadas.

0 5 10 15 20 25 300,0

0,10,2

0,30,4

0,50,6

0,70,8

0,91,0

1,1

Raz

ão d

a C

onc.

de

célu

las

Volume recolhido (mL)

1

2

Figura F.23. Variação da razão da concentração de 1 – azul dextrano com concentração inicial

0C = 1000 mg/L e 2 – microesferas com concentração inicial 0C = 0.015 mg/L ao longo do

volume recolhido.

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Apêndice F

xlii

0 5 10 15 20 25 30 350,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Raz

ão d

a on

c. d

e cé

lula

s

Volume recolhido (mL) Figura F.24. Variação da razão da concentração de 1 – azul dextrano com concentração inicial

0C = 1000 mg/L e 2 – microesferas com concentração inicial 0C = 0.015 mg/L ao longo do

volume recolhido.

PARTE V

Da mesma forma que se explicou na parte IV o empacotamento com partículas do

mesmo tamanho, na parte V vão ser apresentados os resultados obtidos num leito formado

pelas partículas de maior tamanho do empacotamento binário e com uma quantidade igual de

esferas de d = 1125 µm

O empacotamento deu origem a uma altura de 13.1 cm tendo-se descoberto uma

porosidade de 0.385. Realizaram-se, em separado, três ensaios com azul dextrano, dois com

microesferas, Lactobacillus bulgaricus e Saccharomyces cerevisiae.

0 5 10 15 20 25 30 350,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

Raz

ão d

a C

onc.

das

par

tícul

as

Volume recolhido (mL) Figura F.25. Variação da razão da concentração de azul dextrano com concentração inicial

0C = 1741 mg/L ao longo do volume recolhido.

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Apêndice F

xliii

0 5 10 15 20 25 30 35

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

Raz

ão d

a C

onc.

das

par

tícul

as

Volume recolhido (mL) Figura F.26. Variação da razão da concentração de microesferas com concentração inicial

0C = 0.015 mg/L ao longo do volume recolhido.

0 5 10 15 20 25 30 350,50

0,55

0,60

0,65

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00

Raz

ão d

a C

onc.

de

célu

las

Volume recolhido (mL) Figura F.27. Variação da razão da concentração de Lactobacillus bulgaricus com concentração

inicial 0C = 0.392 g/L ao longo do volume recolhido.

0 5 10 15 20 25 30 35

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Raz

ão d

a C

onc.

de

célu

las

Volume recolhido (mL) Figura F.28. Variação da razão da concentração de Saccharomyces cerevisiae com

concentração inicial 0C = 0.240 g/L ao longo do volume recolhido.