Apa Workshop Nov 08 Livia Tirone
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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVELSOLUÇÕES EFICIENTES HOJE, A NOSSA RIQUEZA DE AMANHÃ
www.construcaosustentavel.pt
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
Apoio:
50% da população mundial vive em cidades (hoje 3.000 Milhões de pessoas)
80% da população da Europa vive em cidades (hoje 400 Milhões depessoas)
A população do planeta vai aumentar de 6.000 para 9.000 Milhões durante anossa vida
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO
As pessoas passam 90% do seu tempo emedifícios;
O ambiente construído é um estável recursoambiental;
40% da energia primária produzida nos paísesda OCDE é utilizada para operar edifícios;
Os edifícios são um dos principais sectoresresponsáveis pela produção de resíduos;
A indústria da construção explora os recursosnaturais para além de níveis sustentáveis;
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO
85% do impacte ambiental dos edifíciosacontece durante a fase em que são habitados(operação);
Apenas 15% do seu impacte acontece durantea sua construção, reabilitação e demolição;
Custo inicial de construção de um edifício naEuropa equivale em média ao custo dosprimeiros 7 a 20 anos de operação;Isto significa que em média na Europa cada 13anos os edifícios duplicam o custo deconstrução, apenas para serem habitáveis.
AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO
TEMPERATURAS NA EUROPA
As temperaturas médias naregião mediterrânicacoincidem com astemperaturas que as pessoasconsideram confortáveis emespaços interiores;
RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA
A radiação solar na regiãomediterrânica éextremamente favorávelpara a produçãodescentralizada de energia;
O Vento na Europa é muitofavorável para a produçãodescentralizada de energia;
VENTO NA EUROPA
A chuva na Europa na regiãomediterrânica é extremamentefavorável para a produçãodescentralizada de energia bemcomo para a reciclagem parausos não potáveis.
CHUVA NA EUROPA
Todos os actores do sector da construçãotêm de ser abordados individual ecolectivamente;
Deve ser feito um esforço adicional nareabilitação de edifícios;
O acto de projectar tem de ser praticado deforma integrada, envolvendo todos osactores relevantes desde o primeiromomento;
Instituições Europeias
Estados Membros
Autarquias Locais
Concessionárias
Bancos
Instituições de Crédito
Seguradoras
Promotores
Mediadoras Imobiliárias
Equipa de Projecto
Empreiteiros
Fabricantes
Utilizador Final
O SECTOR DA CONSTRUÇÃO
PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O ALARGAMENTO DE BOAS PRÁTICAS
A relação entre a economia e o ambiente não é explícita nas nossas acções no dia-a-dia e a falta de informação e de know-how relevantes para inverter as tendênciasdificultam aos principais actores económicos implementar boas práticas;
A falta de diálogo entre todos os actores do sector da construção causa custosdesnecessários e resultados pouco eficientes;
A mensagem política ainda confunde o mercado;
A gestão nacional, regional e local, com os seus processos burocráticos, que sededica à verificação de conformidades e não à gestão de oportunidades.
“O sistema terrestre é finito,materialmente fechado e nãocresce…”
Herman Daly
“Devemos apenas explorarrecursos naturais provenientesde ecossistemas bem geridos,utilizando-os da forma maiseficiente e produtiva, exercendocautela em todas as modificaçõesque fazemos à Natureza.”
Karl-Henrik Robert
DIMENSÃO AMBIENTAL
DIMENSÃO SOCIAL
Os espaços públicos da cidadeexprimem o seu primeiro nível deidentidade;
A intensidade com a qual osutilizadores se identificam com osespaços que habitam e utilizamdetermina a atitude que tomamperante esses espaços e peranteas outras pessoas;
Contextos urbanos atractivospromovem a criação decomunidades coesas;
Para além de corredores de acesso aosapartamentos, e de elevadores e escadas, osedifícios com várias habitações devem dispor deespaços comuns que permitem aos habitantesinteragir de forma descontraída;
Estes espaços podem ser utilizados por todos oshabitantes do edifício e podem também serreservados para actividades privadas;
Espaços verdes comuns que promovemactividades de jardinagem podem ter uma funçãoterapêutica para além de serem um prazer visualpara todos;
DIMENSÃO SOCIAL
DIMENSÃO ECONÓMICA
“No novo modelo económico, oprogresso não pode ser visto coma expansão quantitativa, mas teráque ser visto como a melhoriaqualitativa que assenta no facto dosistema terrestre ser finito, nãocrescente e materialmentefechado.”Herman Daly, Beyond Growth
DIMENSÃO ECONÓMICA
“Se com os nossos actosdestruímos o Planeta, para queserve a nossa riquezaeconómica?”Al Gore, Uma verdadeinconveniente
O nosso estilo de vida mudou eas nossas casas precisam seradaptadas às necessidadescontemporâneas;
DIMENSÃO ESPACIAL
DIMENSÃO ESPACIAL
ACRESCENTAR INTELIGÊNCIA AOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS
CONFORTO AMBIENTAL
A ausência de conforto produzsofrimento e é por isso um grandemotivador de actuação - tanto nosentido de abrir ou fechar umajanela, operar um estore, como nosentido de nos induzir a consumirenergia para atingir o grau deconforto desejado;
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
A Certificação Energética dosEdifícios é uma medida obrigatóriapromovida pela ComissãoEuropeia com o objectivo deoptimizar o desempenhoenergético-ambiental do meioedificado, através da colocação dainformação relevante ao dispor doutilizador final e aumentando o seupoder de escolha com base emdados quantificados;
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL
A Certificação Ambiental dosEdifícios é uma medida voluntáriaque tem o objectivo de optimizar odesempenho energético-ambientaldo meio edificado, através dacolocação da informação relevanteao dispor do utilizador final eaumentando o seu poder deescolha com base em dadosquantificados;
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL
REDUZIR AS NECESSIDADES DE ENERGIA
A primeira acção, rumo àoptimização do desempenhoenergético-ambiental dos edifícios,deve ser a redução dasrespectivas necessidadesenergéticas, promovendosimultaneamente uma maiorqualidade de vida para aspessoas;
REDUZIR AS NECESSIDADES DE ENERGIA
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
H ≈ 0,6 d + hH - Altura do edifício 2 (edifício que sombreia)d - Distância entre edifíciosh - Altura do piso 0 do edifício 1 (medida entre a cota de soleira e o pavimento do piso 1).
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
DIMENSÕES ADEQUADAS DOS VÃOSCONSOANTE A ORIENTAÇÃO SOLAR
CAIXILHARIAS DE QUALIDADE
VIDROS DUPLOS
VIDROS DUPLOS
SOMREAMENTO EXTERIOR
SOMBREAMENTO EXTERIOR
SOMBREAMENTO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR
INÉRCIA TÉRMICA
INÉRCIA TÉRMICA
INÉRCIA TÉRMICA
INÉRCIA TÉRMICA
PAREDES TROMBE
PAREDES TROMBE
PAREDES TROMBE
PAREDES TROMBE
COBERTURAS AJARDINADAS
COBERTURAS AJARDINADAS
ESPAÇOS DE ATENUAÇÃO CLIMÁTICA
ESPAÇOS DE ATENUAÇÃO CLIMÁTICA
ARREFECIMENTO PASSIVO
PERMEABILIDADE DAS SUPERFÍCIES
SISTEMAS ENERGÉTICOS
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
LÂMPADAS EFICIENTES
EQUIPAMENTOS EFICIENTES
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA
Com a directiva da ComissãoEuropeia sobre EficiênciaEnergética e Serviços de Energiasão criadas as condições de basepara a descentralização daprodução de energia e épromovido o acesso à riqueza derecursos renováveis que anatureza oferece;
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA
Nas nossas cidades todos os edifícios podem hoje ser, para além de consumidores,também produtores de energia. A microgeração de energia térmica ou eléctrica,proveniente de energias renováveis à escala dos edifícios, permite satisfazer asnecessidades de consumo do próprio edifício, bem como fornecer energia às redeslocais de energia eléctrica ou térmica.
A microgeração de energia à escala dos edifícios tem um papel mais e maisimportante nas nossas cidades e terá que desenvolver em paralelo com umacrescente capacidade de armazenamento descentralizado de energia.
OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA
A água própria para consumohumano existe em quantidadeínfima no nosso planeta;
Os edifícios podem serconcebidos e construídos deforma a optimizarconsideravelmente a procura deágua potável, canalizando-aapenas para aqueles usos queprecisam de todas as suasqualidades;
OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA
Novo Sistema Voluntário de Certificação de Eficiência Hídrica, desenvolvido pelaANQIP em Aveiro, no âmbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, irácertificar equipamentos e dispositivos hídricos, favorecendo aqueles com melhordesempenho;
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA
A água potável que utilizamosdeve ser reciclada e reutilizada e,também, as águas cinzentas e todaa água da chuva que cai nascoberturas dos edifícios, devemser recolhidas e, com o devidotratamento, reutilizadas para asfunções que não carecem de águapotável;
Cada acto de compra é a nossaexpressão de poder individualmais directa, e é interpretadacomo o nosso desejo em relação àforma como o mercado se devetransformar;
É importante que nos informemossobre a origem do produto, osseus impactos energético-ambientais e sociais durante todoo seu ciclo de vida;
QUALIDADE DA PROCURA DE MATERIAIS
Os edifícios devem contribuirpara promover a reutilização ereciclagem de produtos em fim devida;
O Meio edificado deve dispor deespaços a várias escalas quefacilitem aos utilizadores dar oseu melhor contributo para osprocessos de valorização deresíduos;
REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEMDE PRODUTOS EM FIM DE VIDA
Cada gesto conta… TIRONE NUNESwww.construcaosustentavel.pt