AOR - TCU 2011 - Aula 00.pdf

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AUDITORIA DE OBRAS RODOVIÁRIAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCUS VINÍCIUS CAMPITELI 1 www.pontodosconcursos.com.br Aula Demonstrativa: Auditoria de Obras Rodoviárias Olá, Pessoal É um prazer poder passar com esse curso de obras rodoviárias a experiência adquirida em importantes concursos na especialidade de engenharia civil. O desafio do estudo dessa especialidade é conseguir objetividade diante da sua vasta abrangência. E essa é a contribuição que almejo passar a vocês com esse curso. Na minha trajetória de concursos obtive aprovação nos concursos de Perito da Polícia Federal em Engenharia Civil, em 2004, e Auditor Federal de Controle Externo do TCU na área de obras públicas, em 2005. Hoje trabalho neste último. Credito a aprovação à objetividade perseguida nos estudos. Na época não havia essa oportunidade de cursos à distância focados em concursos específicos. Por isso, recorri aos cursinhos. Isso foi bom porque grande parte dos professores possui a experiência necessária para filtrar o que interessa para a prova. Apesar de na época não haver esse tipo de profissional na área de engenharia. Por esse motivo acabei estudando muito mais que o necessário para essa área. E esse que é o desafio: estudar somente o que cai. E é para isso que estou aqui. Dito isso, peço licença para me apresentar. Meu nome é Marcus Vinicius Campiteli e trabalho sou Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União. Sou formado em engenharia de fortificação e construção pelo Instituto Militar de Engenharia – IME e obtive o Mestrado em construção civil pela Universidade de Brasília – UnB com a dissertação: Medidas para Evitar o Superfaturamento em Obras Públicas decorrente dos Jogos de Planilha. Trabalhei durante seis anos como engenheiro militar e estou a cinco no TCU, sempre participando de auditorias em obras públicas. No ano passado ministrei o curso de Auditoria de Obras Rodoviárias para o concurso do TCU e tivemos a felicidade de obter 70% de aprovação. O meu foco foi a objetividade, ou seja, tentar passar somente o que interessa com base na experiência adquirida nos concursos anteriores de engenharia civil. Vamos ao curso de Exercícios Comentados de Auditoria de Obras de Pavimentação. Esse curso está constituído por 6 aulas além da Aula Zero. Nesta aula são 13 questões de Pavimentação e as demais aulas contêm mais de 400 questões. As aulas serão divididas de acordo da seguinte forma: Aula 1: Materiais: características físicas e aplicações Aula 2: Terraplenagem Aula 3: Pavimentação e Conservação Aula 4: Ensaios e Análise de Relatórios de Sondagem

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    Aula Demonstrativa: Auditoria de Obras Rodovirias

    Ol, Pessoal

    um prazer poder passar com esse curso de obras rodovirias a experinciaadquirida em importantes concursos na especialidade de engenharia civil.

    O desafio do estudo dessa especialidade conseguir objetividade diante da sua vastaabrangncia. E essa a contribuio que almejo passar a vocs com esse curso.

    Na minha trajetria de concursos obtive aprovao nos concursos de Perito da PolciaFederal em Engenharia Civil, em 2004, e Auditor Federal de Controle Externo do TCUna rea de obras pblicas, em 2005. Hoje trabalho neste ltimo. Credito a aprovao objetividade perseguida nos estudos.

    Na poca no havia essa oportunidade de cursos distncia focados em concursosespecficos. Por isso, recorri aos cursinhos. Isso foi bom porque grande parte dosprofessores possui a experincia necessria para filtrar o que interessa para a prova.Apesar de na poca no haver esse tipo de profissional na rea de engenharia. Poresse motivo acabei estudando muito mais que o necessrio para essa rea. E esseque o desafio: estudar somente o que cai. E para isso que estou aqui.

    Dito isso, peo licena para me apresentar. Meu nome Marcus Vinicius Campiteli etrabalho sou Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da Unio. Souformado em engenharia de fortificao e construo pelo Instituto Militar deEngenharia IME e obtive o Mestrado em construo civil pela Universidade deBraslia UnB com a dissertao: Medidas para Evitar o Superfaturamento em ObrasPblicas decorrente dos Jogos de Planilha. Trabalhei durante seis anos comoengenheiro militar e estou a cinco no TCU, sempre participando de auditorias emobras pblicas.

    No ano passado ministrei o curso de Auditoria de Obras Rodovirias para o concursodo TCU e tivemos a felicidade de obter 70% de aprovao. O meu foco foi aobjetividade, ou seja, tentar passar somente o que interessa com base na experinciaadquirida nos concursos anteriores de engenharia civil.

    Vamos ao curso de Exerccios Comentados de Auditoria de Obras de Pavimentao.Esse curso est constitudo por 6 aulas alm da Aula Zero. Nesta aula so 13questes de Pavimentao e as demais aulas contm mais de 400 questes. As aulassero divididas de acordo da seguinte forma:

    Aula 1: Materiais: caractersticas fsicas e aplicaes

    Aula 2: Terraplenagem

    Aula 3: Pavimentao e Conservao

    Aula 4: Ensaios e Anlise de Relatrios de Sondagem

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    Aula 5: Drenagem, Obras de Arte Especiais, Correntes, Obras Complementares eSinalizao

    Aula 6: Meio-Ambiente, Fiscalizao e Sicro

    Para a resoluo das questes buscou-se as definies existentes nos manuais enormas de servio do DNIT. Eventualmente, podero ser utilizadas outras fontesoficiais, tais como normas do DER-SP. Isto importante porque, como vocs veronas questes apresentadas, parte relevante delas tirada dessas fontes oficiais. Foiadotado tambm o livro Introduo Mecnica dos Solos, de Milton Vargas.

    Essa metodologia tambm visa objetividade buscada nesse curso, cuja finalidade o acerto mximo das questes da prova. Prope-se a leitura adicional das fontesoficiais citadas, todas acessveis livremente no sitio do DNIT.

    A maior parte das questes do Cespe. Contudo, h questes tiradas de diversasoutras bancas. Elas foram dispostas de forma didtica por assunto e no por banca ouprova.

    Crticas e sugestes podero ser encaminhadas ao seguinte endereo de e-mail:[email protected].

    Ento, vamos s questes, dando incio ao estudo ou reviso da matria Auditoriade Obras Rodovirias, com as questes demonstrativas de 1 a 13, sobre a parte dePavimentao:

    1) (89 - PF/2004 - Cespe) Destinada a resistir aos esforos verticais oriundosdos veculos e a distribu-los, a base uma camada sobre a qual se constri umrevestimento.

    A resoluo dessa questo envolve conhecimentos bsicos e imprescindveis para a rea deauditoria de obras rodovirias. Primeiro, cabe apresentar quais so as camadas possveis quecompem um pavimento asfltico.

    Basicamente, as camadas do pavimento asfltico ou flexvel esto representadas na figuraabaixo:

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    Fonte: Manual de Implantao Bsica de Rodovia do DNIT

    Pela figura j se v que o revestimento a ltima camada do pavimento, construda sobre abase. Devese atentar para os pavimentos rgidos, constitudos por placas de concreto, queno exigem a base.

    De acordo com o Manual de Pavimentao do DNIT, o pavimento de uma rodovia asuperestrutura constituda por um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobreum semiespao considerado teoricamente como infinito a infraestrutura ou terreno defundao, a qual designada como subleito. o terreno de fundao do pavimento.

    O subleito, limitado superiormente pelo pavimento, deve ser estudado e considerado at aprofundidade onde atuam, de forma significativa, as cargas impostas pelo trfego. Em termosprticos, tal profundidade deve situarse entre 0,60 m e 1,50 m.

    Ainda, o pavimento a estrutura construda aps a terraplenagem e destinada, econmica esimultaneamente em seu conjunto, a:

    resistir e distribuir ao subleito os esforos verticais oriundos do trfego;

    melhorar as condies de rolamento quanto comodidade e conforto;

    resistir aos esforos horizontais (desgaste), tornando mais durvel a superfcie de rolamento.

    Regularizao operao destinada a conformar o leito estradal, transversal elongitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros at 20 cm de espessura e de acordo comos perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. (DNERES 299/97)

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    Reforo do subleito camada granular de pavimentao executada sobre o subleitodevidamente compactado e regularizado. (DNERES 300/97)

    Subbase a camada complementar base, quando por circunstncias tcnicoeconmicasno for aconselhvel construir a base diretamento sobre a regularizao. (Manual dePavimentao)

    Base a camada destinada a resistir e distribuir os esforos oriundos do trfego sobre o qualse constri o revestimento. (Manual de Pavimentao)

    Revestimento a camada, tanto quanto possvel impermevel, que recebe diretamente aao do rolamento dos veculos e destinada a melhorla, quanto comodidade e segurana ea resistir ao desgaste. (Manual de Pavimentao)

    Segue abaixo o esquema da seo transversal do pavimento, conforme consta no Manual dePavimentao do DNIT:

    Fonte: Manual de Implantao Bsica de Rodovia do DNIT

    A depender da qualidade do subleito, algumas camadas podem ser dispensadas, a exemplo doreforo do subleito e a subbase.

    Portanto, a questo est correta. Sobre a base construdo o revestimento. Percebese que aredao dessa questo no fica errada em funo do pavimento rgido, que no tem base. Poisquando h a base, nos casos dos pavimentos flexveis, o revestimento construdo sobre ela.

    Resposta: Correta

    2) (37-2 - PF/2002 - Cespe) Base de um pavimento, sobre a qual se constrium revestimento, a camada destinada a resistir aos esforos verticaisoriundos dos veculos, distribuindo tais esforos sobre o terreno.

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    Conforme verificamos na questo anterior, a base a camada destinada a resistir e distribuiros esforos oriundos do trfego sobre o qual se constri o revestimento. Essa a exatadefinio trazida pelo Manual de Pavimentao do DNIT.

    Resposta: Correta

    3) (37-3 - PF/2002 - Cespe) O revestimento tradicional a camada, o maisimpermevel possvel, que recebe diretamente a ao do rolamento dosveculos.

    Pessoal, conforme vocs podem verificar, esse curso montado com uma questo puxando aoutra, de forma sequencial, para que se abranja a matria do concurso de maneira maiscompleta e objetiva possvel.

    Conforme consta no Manual de Pavimentao, revestimento a camada, tanto quantopossvel impermevel, que recebe diretamente a ao do rolamento dos veculos e destinada amelhorla, quanto comodidade e segurana e a resistir ao desgaste.

    Portanto, a questo est correta.

    Resposta: Correta.

    4) (37-4 - PF/2002 - Cespe) Sub-leito a camada corretiva da sub-base, oucomplementar base, que utilizada quando, por qualquer circunstncia, no aconselhvel construir o pavimento diretamente sobre a base.

    Conforme vimos na questo anterior, o subleito o terreno de fundao do pavimento. Ouseja, est abaixo das camadas do pavimento. Portanto, a questo est bem errada.

    Cabe complementar que h a etapa de regularizao do subleito, destinada a conformar o leito(superfcie do subleito), para tornlo apto a receber as camadas do pavimento.

    Lembremse da ordem das camadas, de baixo para cima: Reforo do SL, SB, B e R.

    Resposta: Errada.

    5) (37-5 - PF/2002 - Cespe) Pavimentos rgidos so constitudos de placasde concreto assentes sobre solo de fundao ou sub-base intermediria.

    Segundo o Manual de Implantao Bsica de Rodovia do DNIT, pavimento rgido aquele emque o revestimento tem uma elevada rigidez em relao s camadas inferiores e, portanto,absorve praticamente todas as tenses provenientes do carregamento aplicado. Exemplotpico: pavimento constitudo por lajes de concreto de cimento Portland.

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    Uma informao importantssima, bastante cobrada nos concursos, a de que o pavimentorgido dispensa a base, pois, conforme consta no Manual de Pavimentao, a camada deconcreto de cimento, ou simplesmente concreto, funciona ao mesmo tempo comorevestimento e base do pavimento.

    Segue abaixo um exemplo de perfil de pavimento rgido do Manual de Implantao Bsica deRodovias:

    Fonte: Manual de Implantao Bsica de Rodovia do DNIT

    A depender das caractersticas do subleito, o revestimento pode ser construdo diretamentesobre ele, dispensando a subbase.

    Resposta: Correta

    6) (98 - HEMOBRAS/2008 - Cespe) O pavimento flexvel aquele que nopossui camada de base.

    Conforme vimos na questo anterior, essa caracterstica do pavimento rgido em vez doflexvel.

    Resposta: Errada

    7) (96 - SEPLAG-DETRAN-DF/2009 - Cespe) Uma placa de concreto parapavimento rgido exerce, conjuntamente, as funes de base e de revestimento.

    Agora ficou fcil, conforme est explcito no Manual de Pavimentao do DNIT, a camada deconcreto de cimento, ou simplesmente concreto, funciona ao mesmo tempo comorevestimento e base do pavimento.

    Resposta: Correta.

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    8) (79 - SEPLAG-DETRAN-DF/2008 - Cespe) Os pavimentos flexveis, quandocomparados aos pavimentos rgidos, apresentam maior distribuio de pressesao subleito, para uma mesma espessura e carga.

    Ao contrrio disso, os pavimentos rgidos, por serem constitudos de placas de concretorgidas, transmitem as cargas recebidas de forma mais uniforme que os pavimentos flexveis,que distribuem as cargas de forma mais localizada sobre as bases. Estas que dissipam ascargas recebidas.

    Resposta: Errada

    9) (58 - IBGE/2010 - Cesgranrio) Para a execuo de um pavimento asfltico,foi feita a aplicao de uma camada de material betuminoso sobre a superfciede uma base concluda, objetivando aumentar a coeso da superfcie da basepela penetrao do material betuminoso empregado, impermeabilizar a base epromover condies de aderncia entre a base e o revestimento.

    Logo, foi realizada uma

    (A) calcinao.

    (B) compactao.

    (C) extruso.

    (D) imprimao.

    (E) regularizao.

    Segundo a norma DNERES 306/97, a imprimao consiste na aplicao de camada de materialbetuminoso sobre a superfcie de base granular concluda, antes da execuo de umrevestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coeso superficial, impermeabilizar epermitir condies de aderncia entre esta e o revestimento a ser executado.

    Portanto, tratase da exata definio de imprimao.

    Resposta: D

    10) (118 - TCU/2009 - Cespe) O dimensionamento de um pavimento flexvel comandado fundamentalmente pelas caractersticas mecnicas da capa asflticade revestimento.

    O dimensionamento de um pavimento flexvel depende, primeiramente, da capacidade desuporte do subleito (CBR) em conjunto com o trfego estimado para a rodovia (nmero

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    equivalente de operaes do eixo padro N). Com esses dados estimase a espessura total dopavimento, por meio da tabela abaixo:

    Com base na espessura total determinamse as espessuras das camadas constituintes,multiplicandose as espessuras obtidas para o material padro (base granular) peloscoeficientes estruturais parciais correspondentes a cada tipo de material, com base noesquema a seguir:

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    Sendo:

    R espessura do revestimento

    B espessura da base

    h20 espessura da subbase

    hn espessura do reforo do subleito

    H20 espessura total necessria para proteger a subbase com CBR = 20

    Hn espessura total para proteger o reforo do subleito com CBR = N

    Hm espessura total para proteger o subleito com CBR = M

    As espessuras Hm, Hn e H20 tambm so estimadas pela Tabela apresentada acima.

    A espessura mnima do revestimento betuminoso R estimada em funo de N, conformetabela abaixo:

    Os coeficientes de equivalncia estrutural so determinados com base na tabela a seguir:

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    Ressaltase que os coeficientes de equivalncia estrutural para os materiais integrantes dopavimento foram estabelecidos com base nos resultados obtidos na Pista Experimental daAASHTO, com adaptaes.

    A partir de Hm, Hn , H20 e R, e dos coeficientes de equivalncia estrutural K podese estimar asespessuras da base (B), da subbase (h20) e do reforo do subleito (hn), por meio das seguintesinequaes:

    R.KR + B.KB H20

    R.KR + B.KB + h20.KS Hn

    R.KR + B.KB + h20.KS + hn.KRef Hm

    Portanto, verificase que a afirmao est errada, pois o dimensionamento de um pavimentoflexvel comandado pela resistncia do subleito, a partir do qual se determina a espessura dopavimento como um todo. Lembremse que o subleito a fundao do pavimento.

    Resposta: Errada

    11) (110 - PMVV/2008 - Cespe) O dimensionamento comandado pelaresistncia do subleito, em um pavimento flexvel, e pela resistncia do prpriopavimento, em um pavimento rgido.

    Olha s pessoal, um ano antes caiu uma questo similar anterior no concurso para aPrefeitura Municipal de Vila Velha. Vejam como importante revisar as questes cobradas

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    anteriormente. Quem conhecesse essa questo teria acertado a que caiu na prova do TCU em2009.

    Conforme vimos na questo anterior, o dimensionamento comandado pela resistncia dosubleito, em um pavimento flexvel.

    J no pavimento rgido, constitudo por placas de concreto, quem comanda odimensionamento a resistncia trao na flexo da prpria placa.

    Resposta: Correta

    12) (125 - TCU/2005 - Cespe) O mtodo de dimensionamento de pavimentosflexveis estabelecido pelo DNER, atual DNIT, aplica-se a subleitos de qualquernatureza e caractersticas geotcnicas diversas.

    A resoluo dessa questo acaba complementando a apresentao do mtodo dedimensionamento de pavimentos flexveis estabelecido pelo DNER, atual DNIT, com relaoaos condicionantes exigidos para a sua aplicao:

    Os materiais do subleito devem apresentar uma expanso, medida no ensaio CBR, 2%, e umCBR 2%.

    Quanto aos demais materiais empregados no pavimento:

    Reforo do Subleito: expanso 1% e CBR > CBR do subleito.

    Subbase: CBR 20%, IG = 0 e expanso 1%.

    Base: CBR 80%, expanso 0,5%, Limite de Liquidez 25% e ndice de Plasticidade 6%.

    Portanto, o mtodo de dimensionamento de pavimentos flexveis estabelecido pelo DNER, atual DNIT, no se aplica a subleitos de qualquer natureza e caractersticas geotcnicasdiversas, mas aos que apresentam expanso, medida no ensaio CBR, 2%, e um CBR 2.

    Resposta: Errada

    13) (30 - Prefeitura de Maring/2010 Engenheiro Civil Projetos de Galeria ePavimentao Fauel) - Sobre os pavimentos de rodovias e seus materiaisconstituintes assinale a alternativa CORRETA:

    a) Os revestimentos betuminosos so constitudos por associao de agregadose materiais betuminosos e essa associao pode ser feita de duas maneirasclssicas: por penetrao e por mistura.

    b) De uma forma geral os pavimentos de rodovias so classificados comoflexveis, semi-elsticos e rgidos.

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    c) O macadame hidrulico consiste de duas camadas de brita de graduaofechada, que aps compresso tem seus vazios preenchidos pelo concreto.

    d) Os pavimentos flexveis por calamento tm seu uso incrementado emregies suscetveis desmoronamento por favorecem a percolao da gua.

    Resposta: A

    Resoluo:

    a) No Manual de Pavimentao consta exatamente que os revestimentos betuminosos soconstitudos por associao de agregados e materiais betuminosos, e que esta associao podeser feita de duas maneias clssicas: por penetrao e por mistura. Portanto, o item a estcorreto.

    b) O item b est errado porque os pavimentos so classificados como flexveis, semirgidose rgidos, conforme item 3.2 do Manual de Pavimentao do DNIT.

    c) Segundo o Manual de Pavimentao, o macadame hidrulico consiste de uma camada debrita de graduao aberta que, aps compresso, tem os vazios preenchidos por material deenchimento, constitudo por finos de britagem (p de pedra) ou mesmo por solos degranulometria e plasticidades apropriadas. Portanto, o item c est errado.

    d) Pelo contrrio, em regies suscetveis a desmoronamento devese evitar a ocorrncia depercolao da gua, que um dos seus principais motivos. Logo, o item d est errado.

    LISTA DE QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA

    1) (89 - PF/2004 - Cespe) Destinada a resistir aos esforos verticais oriundosdos veculos e a distribu-los, a base uma camada sobre a qual se constri umrevestimento.

    2) (37-2 - PF/2002 - Cespe) Base de um pavimento, sobre a qual se constrium revestimento, a camada destinada a resistir aos esforos verticaisoriundos dos veculos, distribuindo tais esforos sobre o terreno.

    3) (37-3 - PF/2002 - Cespe) O revestimento tradicional a camada, o maisimpermevel possvel, que recebe diretamente a ao do rolamento dosveculos.

    4) (37-4 - PF/2002 - Cespe) Sub-leito a camada corretiva da sub-base, oucomplementar base, que utilizada quando, por qualquer circunstncia, no aconselhvel construir o pavimento diretamente sobre a base.

    5) (37-5 - PF/2002 - Cespe) Pavimentos rgidos so constitudos de placas deconcreto assentes sobre solo de fundao ou sub-base intermediria.

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    6) (98 - HEMOBRAS/2008 - Cespe) O pavimento flexvel aquele que nopossui camada de base.

    7) (96 - SEPLAG-DETRAN-DF/2009 - Cespe) Uma placa de concreto parapavimento rgido exerce, conjuntamente, as funes de base e de revestimento.

    8) (79 - SEPLAG-DETRAN-DF/2008 - Cespe) Os pavimentos flexveis, quandocomparados aos pavimentos rgidos, apresentam maior distribuio de pressesao subleito, para uma mesma espessura e carga.

    9) (58 - IBGE/2010 - Cesgranrio) Para a execuo de um pavimento asfltico,foi feita a aplicao de uma camada de material betuminoso sobre a superfciede uma base concluda, objetivando aumentar a coeso da superfcie da basepela penetrao do material betuminoso empregado, impermeabilizar a base epromover condies de aderncia entre a base e o revestimento.

    Logo, foi realizada uma

    (A) calcinao.

    (B) compactao.

    (C) extruso.

    (D) imprimao.

    (E) regularizao.

    10) (118 - TCU/2009 - Cespe) O dimensionamento de um pavimento flexvel comandado fundamentalmente pelas caractersticas mecnicas da capa asflticade revestimento.

    11) (110 - PMVV/2008 - Cespe) O dimensionamento comandado pelaresistncia do subleito, em um pavimento flexvel, e pela resistncia do prpriopavimento, em um pavimento rgido.

    12) (125 - TCU/2005 - Cespe) O mtodo de dimensionamento de pavimentosflexveis estabelecido pelo DNER, atual DNIT, aplica-se a subleitos de qualquernatureza e caractersticas geotcnicas diversas.

    13) (30 - Prefeitura de Maring/2010 Engenheiro Civil Projetos de Galeria ePavimentao Fauel) - Sobre os pavimentos de rodovias e seus materiaisconstituintes assinale a alternativa CORRETA:

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    a) Os revestimentos betuminosos so constitudos por associao de agregadose materiais betuminosos e essa associao pode ser feita de duas maneirasclssicas: por penetrao e por mistura.

    b) De uma forma geral os pavimentos de rodovias so classificados comoflexveis, semi-elsticos e rgidos.

    c) O macadame hidrulico consiste de duas camadas de brita de graduaofechada, que aps compresso tem seus vazios preenchidos pelo concreto.

    d) Os pavimentos flexveis por calamento tm seu uso incrementado emregies suscetveis desmoronamento por favorecem a percolao da gua.

    GABARITO

    1) Correta 8) Errada

    2) Correta 9) D

    3) Correta 10) Errada

    4) Errada 11) Correta

    5) Correta 12) Errada

    6) Errada 13) A

    7) Correta