Ao Planejar o Digital, Comece Pela Base

Uma infraestrutura de TI simplificada, modernizada e segura é o primeiro passo para garantir o sucesso de qualquer iniciativa digital

As antigas infraestruturas de TI não estão equipadas para as atuais demandas de velocidade nos lançamentos de mercado, inovação com falha e correção rápida, metodologias ágeis e resposta em tempo real. Elas não estão à altura de executar processos rápidos e contínuos, eliminar tarefas árduas ou afastar ameaças cibernéticas de rápida transformação.

E, à medida que as organizações se afastam dos estilos de desenvolvimento linear e sequencial e passam a adotar abordagens orientadas a DevOps e Agile (com base na entrega contínua e MVPs), essas infraestruturas antigas são incapazes de entregar o valor esperado pelos investimentos feitos em tecnologia.

Considere as novas seguradoras como, por exemplo, a Lemonade, que não apenas promete rapidez no processamento de solicitações (feitas por meio de depoimentos em vídeo), mas também reporta instantaneamente ao cliente quantos minutos ou segundos foram necessários para efetuar o atendimento. Sua infraestrutura pode suportar isso?

Ou considere bancos como o Bunq, que permite aos clientes (ou “bunqers”, como eles os chamam) abrirem contas em grupo temporárias para compartilhar despesas com mais facilidade (uma espécie de chat em grupo, mas do setor bancário). Tente isso com uma infraestrutura de TI antiga...

Melhor não.

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A lista de tarefas é longa para as empresas tradicionais que desejam se modernizar para a era digital:

Nenhuma iniciativa, no entanto, terá sucesso duradouro se as empresas também não mudarem sua base tecnológica que impulsionam sua nova abordagem digital.

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Mudar seus processos Mudar sua mentalidade

Mudar sua cultura Mudar suas tecnologias

Uma Maneira Totalmente Nova de Pensar em Infraestrutura

Em vez de criar sistemas como uma entidade monolítica, os desenvolvedores estão criando sistemas altamente flexíveis a partir de produtos/serviços de escopo reduzido, com versões independentes e escaláveis que podem ser alteradas sem afetar o todo. E com a proliferação de sensores em equipamentos, máquinas e produtos, as empresas estão mudando os locais de processamento para os lugares onde os dados são gerados, em vez de centralizá-los em um único local ou na nuvem.

Em resposta a isso, as modernas infraestruturas de TI introduziram um vocabulário totalmente novo, indo desde “microsserviços” e “conteinerização” até

“computação na borda” e “nuvem híbrida”. A questão é: como as empresas podem simplificar a orquestração dos recursos de TI em seus sistemas legados, na borda e na nuvem, usando arquitetura e processos unificados, e de maneira escalável? Como escalar rapidamente uma nova oferta de negócios? Como oferecer aos clientes experiências inovadoras, usando as tecnologias mais recentes (APIs abertas, interfaces de vídeo, reconhecimento de face e de voz) sem afetar os aplicativos e processos de execução do negócio? É possível fazer tudo isso e ainda alavancar os componentes de seu atual modelo de serviços? Em resumo, esses são os típicos desafios que as infraestruturas de TI modernas precisam resolver.

As modernas infraestruturas de TI introduziram um vocabulário totalmente novo, indo desde

“microsserviços” e “conteinerização” até “computação na borda” e “nuvem híbrida”.

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Componente-Chave N°1: Plataforma

O componente principal de uma infraestrutura com capacidade digital é uma plataforma de gerenciamento que simplifica a integração e automação de processos em sistemas legados, híbridos e na borda, além de conectar aplicativos e dados relevantes. Essa plataforma fornece interfaces perfeitas entre as várias camadas da computação.

Como exemplo, ajudamos um grande varejista no Canadá a fazer a transição para um ambiente digital de TI, abrangendo tecnologias Web, de nuvem e móveis, além de recursos de computação “a qualquer hora/em qualquer lugar” para clientes e funcionários. Trabalhamos com o varejista para simplificar sua infraestrutura, implementar soluções progressivas e executar operações previsíveis que atendessem aos

melhores benchmarks da categoria, garantindo alta disponibilidade de sistemas críticos para os negócios. Quando o varejista precisou reduzir sua dependência de talentos especializados em TI para resolver problemas complexos de sua infraestrutura, optou por fazer uma parceria conosco para implementar soluções inteligentes de automação. Por meio de um agente virtual orientado ao aprendizado de máquina, a plataforma analisa instruções de especialistas no assunto para criar novos insights que permitem à empresa avançar proativamente para o próximo nível de maturidade. Usando essa plataforma, a empresa conseguiu reduzir a necessidade de intervenção humana para resolver incidentes em 22% de seus registros de problemas e observou uma melhoria significativa no tempo médio de resolução de registros automatizados.

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Componente-Chave n°2: Camada de Aplicativos Integrada

Um segundo componente chave é a camada de aplicativos integrada, modernizada, governada e gerenciada. Hoje é bem sabido que a nuvem híbrida (uma combinação de uso de nuvem pública e privada) é a maneira mais econômica e ágil para as empresas migrarem dos serviços de computação local para virtual.

Para otimizar o retorno do investimento da nuvem, no entanto, as organizações precisam obter controle sobre esses recursos de computação. Elas precisam garantir que os níveis de capacidade da nuvem a qual subscreveram estejam alinhados com os serviços de negócios que realmente consomem. Caso contrário, elas podem acabar pagando pela capacidade da nuvem, mesmo quando esses recursos estiverem ociosos. Estudos mostram que aproximadamente 35% dos gastos com computação em nuvem são desperdiçados através de instâncias que são provisionadas em excesso e não otimizadas. É impossível validar o ROI se a empresa não estiver utilizando o que está pagando.

Uma camada de aplicativo integrada e unificada por meio de um modelo de governança garantirá

que os serviços estejam alinhados com os recursos de plataforma e de infraestrutura de computação em uma solução de ponta a ponta - quer estejam na borda ou em qualquer lugar na nuvem híbrida.

Um exemplo é o nosso trabalho com um fornecedor de produtos e serviços de aposentadoria. A empresa estava enfrentando altos custos de aquisição de clientes - principalmente em comparação às empresas nativas digitais - e seus gastos com TI estavam desalinhados com os resultados dos negócios, devido à dependência de sistemas legados.

Trabalhamos com a empresa para racionalizar e consolidar seus sistemas de administração de apólices e passar para um modelo de software as a service (SaaS), baseado em uma nuvem privada com vários locatários. Também ajudamos a empresa a unificar a experiência do usuário final. Por meio de sua camada de aplicativos integrada, a organização harmonizou seus processos de negócios e ganhou visibilidade em tempo real de suas operações de tecnologia. Conseguiu um tempo de comercialização 35% mais rápido para novos produtos de seguro e obteve uma economia de 40% nos custos operacionais por apólice.

“35% dos gastos com computação em nuvem são desperdiçados devido a recursos que são provisionados em excesso”.

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Componente-Chave N°3: Experiência Aprimorada do Cliente

Um terceiro elemento de uma infraestrutura de TI moderna é o front-end. Longe vão os dias em que as operações de TI eram uma caixa preta que só podia ser desbloqueada pelo gerente de infraestrutura. Atualmente, nenhuma infraestrutura de TI pode ser considerada preparada para o ambiente digital sem uma rica experiência do usuário que permita compreender como os recursos de computação estão sendo consumidos. Além disso, é necessário um controle flexível, seguro e autônomo sobre o gerenciamento dos serviços pelos usuários do negócio e pela comunidade de desenvolvimento.

O que as empresas precisam é de um portal de autoatendimento que forneça visibilidade entre os componentes de infraestrutura de TI privados, públicos e híbridos - o que inclui ativos legados - permitindo aos usuários provisionar, monitorar,

analisar e otimizar aplicativos e infraestruturas em nuvem.

Trabalhamos com uma grande empresa internacional de energia e serviços para transformar sua espinha dorsal tecnológica e deixá-la pronta para o digital. Isso incluiu aprimorar a eficiência, a confiabilidade e a experiência do usuário nos aplicativos digitais e dispositivos inteligentes da empresa, bem como a padronização, automação de processos e virtualização de serviços.

A empresa queria acelerar o tempo de lançamento no mercado, aumentar a resiliência, reduzir custos e aumentar a segurança de sua base de TI. Ajudamos a organização a conseguir isso ao migrá-la para uma nuvem híbrida unificada, com uma interface de usuário moderna e digital.desafios que as infraestruturas de TI modernas precisam resolver.

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Em essência, um negócio totalmente digital é o resultado da soma de suas partes. Embora uma estrutura digital de TI não transforme automaticamente um “negócio” em “negócio digital”, nenhuma organização pode esperar ser verdadeiramente digital sem uma infraestrutura de TI moderna que ajude a simplificar suas operações, modernizar sua camada de aplicativos, aprimorar a agilidade por meio de uma boa experiência do cliente, e proteger-se contra ameaças emergentes em seus sistemas legados e digitais. A jornada de digitalização é incompleta sem uma base sólida e moderna que possa

abraçar e conectar tanto o legado quanto a nova realidade, enquanto acelera o sucesso a cada passo do caminho.

Este artigo foi escrito por Venu Lambu, SVP e líder de mercados globais de serviços de infraestrutura da Cognizant.

Para saber mais, visite Serviços de infraestrutura da Cognizant em nosso site ou entre em contato conosco.

A Base Para o Sucesso no Digital

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