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NATO SUL-AMERICANO

DE NATAÇÃO

OS CRACKS PAULISTAS NA

SELEÇÃO BRASILEIRA

UM EPISÓDIO SEM IGUAL

NA HISTORIA DO BOX

A FORMAÇÃO DO SELECfO-

NADO BRASILEIRO

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Página 2 Sexta-feira, 11 de março de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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Chico Landi, numa passagem e depois de vencer o I Circuito de PacacmbQ

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KA( i PAIM < março- Pm iutido suas atividadesri), • i çáo ili Sim Paulo li'/, icom um programa, a; mu; Inliti ; nacionais. Numa peta dasfalto molhado pela chuvaprovas eonsciuitram prenderpareceu intuiu uni <¦: do inii Ii.ao c expectativa,

Quatro foram in piovacarros de 1 000 a 2 000 Qllinile volnnl i ¦ dn i oni ime de tli/ci am reprcMimtar, com kcmal Interesse despertava (de empolgar n quem a ussisvez se exibiram no piibllcoChlc«i l.andl. a figura nutxicom i odos os mei iloi i npíco ili i hei atla como alllcntte: i " Frnnciseo 1 aiuiiMarques 20 VOltlU II20 voltas. -I." Moaclr l ei

a melhor volto coube inutos e ti décimos para os

Na provn de i uno: ndiJúnior c vindo em terceiro

A provn destinada a csob viva expectativa tios tujno com OUe foi disputadaredundassem em acalentes,disputa, Venceram-na Maicarros de t oao a 2 000 cillaiciano Uonlni. a de cnü Kt

(Di P. Frank, especial para O GLOBO SPOR-TVOlesportivas no corrente ano. o Automóvel Clube do lira-•ulizar na avenida Pacaemhú o I Circuito do Pneaembu,ressante, que reuniu os mais credenciados ases tio volan-

3.100 metros, cheia de rampas, curvas e cotovelos, numi|\n desabou sobre a cidade, os concorrentes ãs variastotalmente a atenção do publico numeroso que ali com-, iltu pi ovas, provocinido-lhe momentos tte intensa emo-

AS PROVAS

disputadas, sendo dum em conjunto, as que reuniamIradas e Sport, uma paia carros adaptados e a final, ou-hlco l.andl, Francisco Marques, Moacir Leite e outros selü potleroKO! carros A prova fmul era sem dúvida a quenüe o sassisteules, pela maneira LhIu especial rjUC temte. Assim, os mais famosos volantes nacionais mais umapaulista e ainda desta vez lograram alcançar pleno êxito,

nn dn competição, correspondeu plenamente e. no final,• i nipoliauito luta com Francisco Marques, cruzou o dís-co campeão, A colocnçAo final desta provn foi a seguin-

20 voltas - li mmutos e 13 segundos; 2" ¦ • Franciscominutos, 12 segundos e 2 décimos; 3." • Jaime Neves —c l!» voltas; 5" - Antônio Parra - lü voltas.

i Chico Landi quando, na D*, marcou o tempo de 2 mi-í ltiti metros tio percurso.iptiulos saiu vencedor Arllndo Aguiar, seguido de AmaralJaburu,

urros ile 1,000 a 2 000 cilintlrailas c Sport desenvolveu-seisistentes, proporcionando bastante emoção pelo tntnsias-

Inúmeras ileriapagcns se verificaram, s-m qu todavia,proporcionando por isso mesmo, mai r emoçá a sua

io Sivuroli seguido de .lavas c Jniro Monteír , para osmiradas, e Pedro Romeiro, seguido de Mario Tavares eria Sport. ,

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CIDAM ISTADO

Os jogadores proíioitenta e oito clubes dade Foolball ameaçaramermo.

tarâo presentes à reuniaOs delegados desses

dicato, em Manchester.decidida, ou não, a gnclasse, que pleiteia um psoes" e uma nova format ratos profissionais

Já há meses o Simi

I -|U_ IIInirioc í

ssionals tiosLiga Inglesaie entrar em

de seu Sm-jogadores es-quando serávc geral tiaano de "pen-para os con-

ieato dos Jo-

gadores vem negociando esses tioiapontos com a Liga Inglesa, com osproprietários dos clubes e com a As-sociaçào de Football, A nova formade contrato pleiteada pelas jogadoresestipula que qualquer jogador teráliberdade de mudar de clube depoisile cumprir um contraio tle um a trêsanos Há dois anos atras, o Sindicatopromoveu uma greve pelas mesmasrazões, mas esse movimento foi detidopela intervenção do governo, sob aforma de um Tribunal Arbitrai

NOVO"RECORD"

MUNDIAL

O TEMPO PARA ADISTANCIA DE

UMA MILHA

O atleta norte-americano, Hen-ry Laskau. doMaccabl AthleiicClub. de NovaYork. quebrou, jhoje. os "reeord.s"(americano e 1mundial de irar-

j eha de 1 miiha| ao cobrir a dis-j Lancia em 6 ml-

j nutos, 22 segun-! dos e 7 décimosj no decurso de

uma competição; realizada aqui es-ta manhã.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 11 de março de 1949 Página 3

MARIO FILHO

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*t,iim''mmmm'imiimimmmm,,mimi1^^

A ESPANHOLA (8)DA PRIMEIRA FILA

/Samuel de Carvalho abriu, lentamente, a porta

do quarto de Norberto Bittencourt. NorbertoBittencourt não o viu entrar. Só quando NorbertoBittencourt perguntou "se o Kakareco tinha passa-do melhor a noite", Norberto Bittencourt deu sinalde vida NSo, pelo contrario. "Eu acho que aindaestou com bastante febre. Samuel'" Samuel de Car-valho andou nas pontas dos pés, apanhou uma ca-deira, trouxe-a para junto da cama de NorbertoBittencourt. "Não facilite. Samuel — a vo; de Nor-berto Bittencourt era abafada — Olhe que a espa-nhola pega". Samuel de Carvalho, que se curvara,endireitei, o corpo, riu de lado, sem muita vontade.Realmente, não era bom facilitar. "Foi uma pena,Kakareco". Tinha sido uma pena. A AssociaçãoPaulista oferecera um banquete aos cariocas e nãoaparecera quase ninguém. Dos jogadores, somenteBaena. Monte, Martins e Rodrigo sentaram-se ãmesa E comera-se cm silencio, como se come emcasa de doente grave. Ferreira dos Santos, presi-dindo o banquete, não se levantara para um brinde,para um discurso. Nada de brinde, nada de discurso,nada de nada. "A esta hora — Samuel de Carvalholembrou-se — Welfare e Oswaldo Gomes devem es-tar chegando no Rio".

f\ Oswaldo Gomes ajudou Welfare a descer do» trem. "Apoie-se em mim, Welfare". Welfarepousou um pé num degrau, depois trouxe o pé queestava atrás para a frente, juntando as botinas, co-mo uma criança. Felizmente eram dois degraus só.A gare da Central estendia-se diante de Welfare ede Oswaldo Gomes. Oswaldo Gomes puxou o braçopesado de Welfare, fez com que o braço pesado deWelfare lhe envolvesse os ombros. "Devagar, Wel-fare, devagar". Não era preciso recordar Welfarearrastou os pés, o carregador diminuiu o passo tam-bem. Com certeza o inglês estava com a espanhola."Olhe quem vem 1.1, Welfare" — Oswaldo Gomesparou um Instante para descansar, esperou que Ma-rio Polo chegasse perto dele e Welfare. "Eu meatrasei um pouco — desculpou-se Mario Polo, pen-durando o guarda-chuva no cabide do braço esquer-do. O guarda-chuva fez Oswaldo Gomes reparar nacor de chumbo da manhã de domingo. Mario Polotratou de ajudar Or,waldo Gomes — E os outros?"Oswaldo Gomes explicou que os outros tinham fi-cado. Todos com a espanhola. Mario Polo não per-guntou mais nada. Eu acho que cometi uma injus-tíça. Quem podia imaginar uma coisa daquelas?

^> Dentro do automóvel, Welfare encolheu-se, fi-cou como uma trouxa de roupa suja. Mario

Polo, junto do chauffeur, virará o corpo para per-guntar a Oswaldo Gomes: "Sc todos estão com a es-panhola, como vai ser o treino de hoje?" OswaldoGomes não sabia. Naturalmente os paulistas trei-nariam com cs paulistas.

"Os paulistas estão bons— depois de dizer que os paulistas estavam bons,Oswaldo Gomes abriu uma pausa, fechando-a coni(um: — por enquanto". Ninguém escaparia, Oswal-do Gomes adotou uma fisionomia compungida. "E"

uma praga que vem aí, Mario Pelo" — OswaldoGomes inflamou-se, feito um profeta apocalitlco.Mario Polo deu as costas para Oswaldo Gomes. Seeu soube:se, teria escrito uma crônica compktamen-te diferente. A espanhola surgreendeu os jegadorescariocas em pleno match. Bom titulo. Mario Polopressentiu que ia sorrir, tratou de afugentar o sor-riso. Agora eu acredito na espanhola, aceito as des-culpas de todos os jogadores,

A A manchete esticou-se: A Paz. Coelho Netto* perdera o interesse pela paz. Pouco lhe impor-

tava agora que a Alemanha tivesse aceito todas ascondições de Wilson. Mano amanhecera sentindo-semal, dona Gaby e a tia Bá subiam e desciam as es-cadas. A espanhola escolhera o Mano. justamente oMano, o mais forte de todos. Tambem o Mano — ocoração de Coelho Netto bateu rnais devagar —tambem o Mano fera visitar o Chico Netto. o Vi-dal, o Marcos. Em casa do Marcos todos estavamdoente*, menos Ana Amélia. Ana Amélia fora pou-pada, graças a Deus. A natureza é sabia. AnaAmélia, esperando criança, não podia ter a espa-nhola. "O mano está dormlngo, Henrique" — a vozcie dona Gaby desceu as escadas, entrou pelo ga -b.netc. Coelho Netto levantou a cabeça, olhou oteto que tapava o céu. Era para o céu qu» Coe-lho Netto queria olhar. Quando baixou a «.at>»YCoelho Netto viu a manchate de paz outra vez.Desviando o olhar, Coelho Netto tomou um susto:« Ofipc alastra-se. Vinte mil pessoas atingidas pela•pidemia.

£* Ferreira dos Santos terminara a visita de me-*¦* dico. Agora ele podia sentar-se, no salão deestar, entre Samuel de Carvalho e Antônio Pedrosode Carvalho. "Vale a pena realizar o treino assimmesmo?" — indagou Samuel de Carvalho. O Pe-

O MAIS QUtRIDÜ E ODIADO DOS BOXEURS

A HISTORIA DE JACK OEMPSEXXIV

A ÚLTIMA LUTAdroso cocou a cabeça. Eis uma pergunta dificil deresponder. Ferreira dos Santos bateu com a mãoaberta no joelho. "Como médico, eu aconselho otreino". Samuel de Carvalho olhou espantado paraFerreira dos Santos. Ferreira dos Santos sorriu. Erapreciso impedir que o pânico tomasse conta dos jo-gadores "Eu não quero ncyar o perigo da espanho-Ia Reconheço-o — Ferreira dos Santos diminuiua voz, — O doutor Samuel de Carvalho, porem,deve ter reparado. Todo mundo anda assustado".Samuel de Carvalho concordou. O gerente do HotelOeste chegara a lhe perguntar se não seria melhormandar os jogadores para um hospital. "Não é pormim, é pelos hóspedes". Alguns hóspedes queriamabandonar o hotel às pressas, já tinham pedido ascontas.

» • */"• "Por isso eu sou pelo treino" — disse Ferreira"

dos Santos. O treino seria uma palavra detranqüilidade. Os brasileiros treinaram, a noticiade que os brasileiros tinham treinado ia faxer umbem enorme. Samuel de Carvalho compreendia oponto de vista do doutor Ferreira dos Santos. "Só

há um mas, doutor Ferreira dos Santos: a ausênciados cariocas não vai servir de alarma.'" Ferreira dosSantos balançou a cabeça. A ausência dos cariocasjá era esperada, sabia-se que os cariocas estavamcom a espanhol... "Eu falo mais pensando cm SãoPaulo" — não era preciso um espelho para que Fer-reira dos Santos soubesse que estava vermelho.Antônio Pedroso de Carvalho distinguiu Baena cGalo. Baena e Galo passaram diante da porta dosalão de estar, desapareceram. "E alguns Jogadorescariocas poderão treinar, Samuel". Samuel de Car-valho contou com os dedos: Baena, Galo, Martins."O número pouco importa" — Ferreira tios Santospuxou o relógio. "Haverá o treino, doutor Ferreirados Santos" — Samuel de Carvalho tambem se le-vantou .

*y Ubaldo Lobo pediu o número tio telefone deAriovisto de Almeida Rego. Exatamente, meu

bem. A ligação demorou um pouco. "Aló, aló, é omajor Ariovisto?" Do outro lado do fio uma vozrespondeu que era o major Ariovisto. Aqui é Ubal-tio Lobo, major Ariovisto. Como tem passado? Eunão vou bem, obrigado. Amanheci sentindo umamoleza. Ê, Deus queira que não seja a espanhola.Obrigado, major Ariovisto. Eu lhe telefonei paraavisar que os jogadores cariocas caíram todos coma espanhola em São Paulo. O major Ariovisto jásabia.' Eu soube pelo Mario Polo. o Mario Polo foi.'. chegada tio Oswaldo Gomes e do Welfare. Sobreo treino? Está ai uma coisa que eu não lhe possoInformar, major Ariovisto. Seria o diabo, sim. Moseu acho que vai haver o treino. Os paulistas estãobons. Pelo menos até agora nenhum caso, majorAriovisto. Era só Isso. E outra vez, multo obrigado.Hoje eu não saio. Tambem com um tempo dessesninguém devia sair".

* ? *

Ç) Antônio Pedroso de Carvalho tomou nota dosO jogadores que entravam em campo. Dioníslo,Friedenreich, Amílcar, Formiga, Baena, Galo, H..-roldo, Sérgio. Martins, Neco... Odilon Penteado, tieshort e blazer, caminhava com uma bola debaixodo braço. "Pouca gente, hcín?" — Samuel de Car-valho aproximara-se silenciosamente. "Foi bomvocê ter chegado, Samuel — Antônio Pedroso deCarvalho virou-se para Samuel de Carvalho —•Hã o caso da indenização aos jogadores paulistas".Samuel de Carvalho debruçou-se sobre a grade."A Associação Paulista adianta o dinheiro e depoisapresenta a conta à Confederação". Antônio Pe-droso de Carvalho deixou de olhar para Samuel decarvalho. "Amilcar, Neco e Friedenreich, Samuel,vieram me dizer que só embarcarão se a Confe-deração pagar o que eles perderão com um mês delicença". Samuel de Carvalho prestava atenção aum fotógrafo que armava um tripé no meio tiecampo. "Para isso há tempo, Pedroso. Eles vãopara o Rio e, se a licença for sem vencimentos, aConfederação dá um jeito".

iT| "Quer dizer — Antônio Pedroso de Carvalhoencostou ainda mais o ombro no ombro de Sa-

muel de Carvalho — que a Associação Paulista podeadiantar o dinheiro". Podia, sim. E os jogadorespaulistas deviam embarcar o mais rapidamente pos-sivcl para o Rio. "Agora eles são mais necessários..'o que nunca". Odilon Penteado mandara os doisteam tomarem posição. O scratch A vestia a camisada Associação Paulista, o scratch B vestia uma ca-misa branca. O doutor Ferreira dos Santos veiopara junto de Samuel de Carvalho e de AntônioPedroso de Carvalho. "Eu deixei os jogadores umpouquinho melhor" — foi a noticia que o doutorFerreira dos Santos trouxe. Talvez todos pudessemembarcar hoje a noite. "Antes do embarque eu da-rei uma injeção em cada um". O doutor Ferreira

(Conelue na j.ík. "))

O peso dos anos e a tentação de lutar. -~ O desafio do umbrutamontes e a modelado de um homem do 50 anos. —

Querido do Iodeis, não mais odiadoi

liiJack Dempsey

O velho desejo de voltar alutar jamais abandonou Dcmp-soy. Aos ;>7 anos de Idade, et...-contou .» ex-campeão en. sus-tentar quatro "rounds" contraun. promissor jovem chamadoKingflsh l.evinsUy. Foi derrota-do de novo. sorriu sem uenhu-ma mágoa, mencou a cabeça ocomentou: "Um l.on.e.n devesaber quando nao dá mais na-tia. Nao foi Levlnsky que meconvenceu disso, foi t. VelhoTempo". Mas os torcedores qneo tlnhain vaiado e.n Sl.clby.Montana, que tinham queridovê-lo derrotado pelo trancesÇarpentlcr, en. Boyle, a.» tcrml-nar este encontro aplaudiram-

L%y no com excepcional entusiasmo,

•'¦ A' A V '.'. BJM-1 J lotaram o seu vestiário, disse-

rani-lhe que ele era o maiorpugilista de todos os tempos,apertaram lhe a mão e afirma-ram-lhe que poderia ter posto

Levinsky a nocaute apenas eom uma tias mãos, se tivessetambém .!l anos.

Dempsey casou-se de novo, desta vez com a cantorallannah Williams, Tiveram duas filhas, Joan c Bárbara, queo ex-rei do murro ama eom profundo orgulho, Transeuntes«o Central Park muitas vezes viram Dempsey empurrandoo carrinho de bebe, seguido tie garotos e admiradores. Quan-.Io se divorciaram, foi grande a satisfação tie todos ao sa-bcieni que a justiça decidira qne as filhas ficariam sol. suaguarda. Tem proporcionado a elas o melhor que pode dese-Jar uma criança, e coisas que Ode .jamais teve.

Veio a segunda guerra mundial, Dempsey foi alistar-se.Os médicos mostraram-se maravilhados com as condições !'•sieas de um homem cie 50 anos que tinha vivido com tan-ta Intensidade. Destinaram no para o Serviço de GuardaCosta, onde exerceu as funções de instrutor de cultura íisi-ea, arbitrou lutas entre soldados na Europa e no Pacífico.Num:, dessas lutas ocorreu um Incidente que aduziu un. to-que final à legenda do Triturador de Manassa,

Dempsey vinha atuando tomo juiz em lulas a bordo *,(>S. s. Wakcficld. Cm (figanlcsco peso pesado vinha desgos-tando Dempsey de várias maneiras, inclusive afirmando al.o.u som que era cap:./. de derrotar qualquer pessoa a boi-tio que tivesse a disposição do lhe enfrentar. Era un. CX-pro-fissional. Dempsey tinha arbitrado várias das suas lutas e obrutamontes «le llltl quilos era, na verdade, quase tao bomcomo dizia. Certa tarde, o c\ profissional lutou com un. ho-mem de menor estatura, mas que sonhe oferecer-lhe terrt-vel resistência e também ataque. Dempsey deu a luta porempatada. O gigante irrllousc, acusou Dempsey de parcia-lidade c lhe disse enraivecido: Vote sabe muito bem que l>o*so derrotar todos aqui. Quer experimentar?"

Dempsey indignou-se, procurou controlar-se diante t,:lprovocação. Sabia o que significa .r>0 anos. íMas nao a sabiamiih expedicionários a bordo- Para todos Dempsey continuavasendo o Dempsey dos bons tempos, um ídolo, um homem ...superávcl. Aliçaram mesmo a luta. o ex-proiisslonal prosse-guiti na sua atitude provocadora: era demais para o Lcã*de. Utah. ftlc aceitou o desafio.

"Passei por maus .momentos no primeiro round" — r«*-lembra Dempsey. "Devia ter-mc conduzido melhor".

Veio o segundo round. O brutamontes avançou sorrindo,num aviso amável de que eslava disposto a por fim a lutacom toda a fúria. De súbito, Dempsey, num impulso cegode ' tudo-ou-nada". as pernas levando-o paru adiante comincrível agilidade, avançou para o confiante adversário. Coi-pes rápitlos, c um mais forte que alcançou o soldado eom oeoice de mil mulas. O grandalhão desabou na lona c féz-scfrio como a briza que varria o navio. ()s soldados expedicio-nários piorronipera.n cm grito.s entusiastas. aplaudindoDempsey. No seu rosto, a carranca de raiva deu lugar a umsorriso. Dempsey exa.ninou as suas mãos; ainda valiam ai-gtima coisa; talvez que jamais perdessem de todo o vigor.

Muitos dos soldados que estiveram em ação ao lado th;Dempsey e que tiveram a sorte de chegar ao Dia tia Vito-ria com vida são hoje amigos do cx-eampcRo e não perdema oportunidade de visitá-lo no seu restaurante da líroadway.quando por lá passam. Dempsey a todos atende com satis-facão, fala-lhes das lutas no ringue e nos tampos tie ba-talha tio Pacifico, eoncede-lhes autógrafos e convida-os pa-ra um drinque-

Ao iniciar esta história de Jack Dempsey, 0 fizemos como propósito de prestar homenagem a um atribulado vaga-bundo que se tornou num cidadão amado, ao corajoso lula-dor que nunca recuou, :.o velho Leão de Utah e ao "gcntlc-mau" Dempsey. Já bastante tempo que õJc i°i visto pela úl-lima vez atuando no ringue, atacando c esquivando-se. Masa maneira soberba como o fazia permanece na memória de

(Conelue na pág. 1?>)

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Página 4 Sexta-feira, 11 de março de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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Tolo! Por que você quer ser sempre o Juiz do match?

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Mareei Hansenne, o sempre sorridente campeão francês, que se acha atualmente nosEstados Unidos paia medir forças com os maiores corraxlores de milha norte-america-

nos. ficou bastante impressionado com o que ouviu no almoço semanal dos cronistas deatletismo. Cerca de trinta, escritores, "mana gers", empresários, treinadores, etc. dis-cutiam sobre as melhores "promessas" do momento.

"São todos eles interessados em esportes 7" — perguntou Hansenne a seu intérprete,George Martin, correspondente do "France Soir" em Nova York. E, ã resposta deste u!-timo, prosseguiu: "São espantosos, esses ame ricanos! Fazem tantas perguntas sobre mi-nhas qualidades técnicas. E eu, que não me encontro "preparado" para responder a per-guntas tolas como estas: "Que pensa das garo tas americanas?" "Que come você?" "Qual éa sua maior velocidade?"

Hansenne tem 2!) anos de idade e é o maior corredor de meia distancia da França,

desde 1940. E' detentor do campeonato dos 800 metros e da milha, sendo que a últimadestas distancias foi coberta no tempo soberbo de 4.08.02. Mareei pratica o esporte dacorrida há nove anos. Alem de eminente es-portista, e cronista esportivo do vespertino

parisiense "LEloile".

"TEST" SPORTIVII

J

EM NOVA YORK — Anuncia-se que o campeão mundial dos pesos-medios, Mareei Cerdan,pura seu titula em ;<'</<>. contra o ex-detentor. Tom/ '/.ale, em junho próximo, A esperada luta,que primitivamente, havui sido fixada para abrü, foi adiada por pedido de Zalc, que alegou neces-sittir tle mais tempo para preparar-se. Os diri lentes do "Torneio dos Campeões", anais ouvir.S'o;;i Piau, o treinado} de '/.ale, concordaram.

KM MU1SNOS AIRES Inocência Boy, ex- campeão sul-americano 4 de esgrlmn. faleceu aosv:'i ti nos de Idade Durante as comemorações do centenário ala independência do Chile, Boy con-quistnu o ciunpeonatci sul-americano de esgrlmn, com sabre.

EM MADRI - - O pugilista mudrilcnlto Jnanito Martin, conquistou o titulo de campeão espa-ittiol dos médios, ao vencer o seu antagonista, Antônio Monzon, apôs uma luta em doze rounds.

SANTIAGO DE CUBA Joe Louis, que ainda recentemente abriu ínao do titulo de campeãomundial de Iodos os pesos, atraiu uma pequena multidão ale fans para assistir os quatro roundsde um tremo que reiül/.ou com o campeão peso- pesado cubano, Omelio Agramonte, no StndiumMano Apesar tle jií afastado dai atividades pugilisticns, Ixiuis continua a ser o "deuiolidor" de¦empre, apresentando-se em magnífica lortna e Impondo vim pesado castigo a Agramonte - umlutador bastante »gil a- violento. Ao terminar o treino, Louis, íoi alvo de calorosa manifestação•fcii parte dos assistentes

EM PARIS ¦ A União Ciclista Internacional encerrou os trabalhos rio seu V." Congresso, rea-Usado nesta capital. O Congresso resolveu que a campeonato do mundo de 'cijcleballc" e de ei-clismo este uno se realizarão nu

f*#jXuTÜ^tó*?'wVl»»,,»*r* *" S^v\i_JàflBtYrxi*'!ftW»Iirtrfttffl'*^««PS*\*/ACEarvwi

rormações de atletas participando da "Lingiad", realizada em 1539.Como da primeira vez, n segunda "Lingiad", a ser realizada CHI julhodeste ano, terá lugar na capital da...

Dinamarca e em Í050, na Bélgica,A União Ciclista Internacional nãotomou em consideração o pedidofeito polo Amatcur Bicpcle of Ame-rica, no sentido de que lhe fossedado o controle de todas ns ativí-dudes ciclisticas nos Estudos Uni-dos. O vice-presidente da U. C. !.,Sr. Uanscn, foi encarregado de iro Nova York estudar o ciclismo nosEstados Unidos O Congresso »e-jeitou a proposta da criação docampeonato do mundo de amador,meio fundo c o projeto tendente amodificar a regulamentação em vi~gor do campeonato do mundo develocidade

A MARCHA DO TEMPOa) Inglaterra c) Finlândiab) França d) Suécia

(Solução na página (?)

IIII ' I1NIII! 1956...

O Senado dos Estados Uniaosaprovou unanimemente a resolução

que convida oficialmente, em nomedo Governo dos Estados Unidos, oComitê. Olímpico Internacional arealizar os Jogos Olímpicos de 1956em Detroit. Estado de Michigan. Aresolução será agora apresentada àCâmara ilos Representantes.

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Eis o team do Tupinambá F.C.. de Juiz de Fora, de 1918. Nenhuma .nau-cha na roupa elegante, nenhum fio de cabelo indisciplinado fugindo ao contro-le da vaselina. Mas não se pense que o quadro do Tupinambá era de "almo-fadinhas". Em campo, .cdos suavam a camisa, sujavam os calções, e não faziamcerimonia em empregar a violência própria do football. Mas a foto foi feitanum domingo, no jardim da cidade, des tlnada ã distribuição de noivas, parentese admiradores Tinha òue ser limpa e benita, portanto

MARÇO, 5: Jogando na Baia, o América venceo Galicia por 2x1, goals de Plácido e Carola. —Treina o selecionado carioca com o Madureira.Leonidas marca três goals. 6: Valentim Campeioderrota Godoy, em Buenos Aires, em luta revanche.?: O Sr. Jula?s Rimet, presidente da FIFA, nega-sea responder se o Brasil será o local do campeonatomundial de football de 1942. — "Pela maior cifrajà oferecida a um footballer paulista, Brandão re-nova o contrato com o Corintians, recebendo 60 con-(os por dois anos". 9: Fala-se num plano roçam-bolesco traçado por um emissário argentino, emque Zezé Procopio. Carreiro e Brandão fugiriamrio Brasil para Buenos Aires, para ingressarem noprofissionalismo argentino. — Para disputar comos paulistas o titulo de campeões brasileiros defootball, embarca para São Paulo o selecionado ca-riaxra. 8: Orsi. a bordo do "Oceania", expressa o de-seja de jogar no Brasil.

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7O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 11 de março de 1949 Página 5

CONVERSA DE RECORTESALFREDO CURVELO — Qual será, afinal, o selecionado? Melhor se perguntará, quais serão os seleeio-

nados? Efetivamente, serão dois de muitos elemen tos equivalentes, podendo contar-se, como e lógico,com as substituições ou alterações num tão lurçjo programa de jogos

*

MARIO FILHO — Quem conhece football sabe perfeitamente que nos (reinos, os verdadeiros ef ti-vos se vêem quase sempre, nos treinos, em situação de inferioridade diante dos reservas E justamenteporque os reservas fazesn mais alarde de entusiasmo. Jogam mais com o coras ão.

CARTAZm Fl.ORITA COSTA — Não é coisa tão fácil formar a seleção brasileira,

como pode parecer á primeira vista. Um quadro dc football, para render, cnecessário que seja armado, como um mecanismo, onde as peças se com-pletem para poder mover-se. O técnico, pois. analisa os jogadores, somente poreste prisma. As vezes, três ótimos halves não completam uma bois lin!:urrieáia, por nâo se adaptar entre si os seus tipos de jogo.

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ZE DE s Januário — Mas vai começar a degola esn Poços de CaldasO número de jogadores contundidos aumenta consideravelmente. Ninguémse contundiu em Poços de Caldas. Os jogadores Ja foram para lá contundi-dos, como se aquela estância de repouso foss.* um vasto hospital dcsporíivo.

ARY BARROSO — Forças negativistus andam querendo perturbar os se-rerws trabalhos qut se desenrolam em Paços de Caldas para a formação doselecionado brasileiro de 19-19 Urnas, por simples rnclíndres pessoais. Outras,por aspirações não còttmadas. Outras, enfim, por imposição da inveja ou dodespeito

,J ROUND! — AnayBo-.vcn e Jack Burke, doispugilistas norte -america.nos, começaram uma lutaàs 9 30 da noite e às 4,47da madrugada do dia se-guinte. decorridos 7 horase 10 minutos, ainda luta-vam. quando o juiz, ao1 10° round, vendo queambos se achavam com-pletamente exaustosesem forças, assim, parase avantajar um sobre ooutro, resolveu suspendero combate, consíderan-do o empatado Foi emNova Orleans. em 1893.

Embora seja hoje umdos mais ricos clubes daInglaterra, o Arsenal, em1903, organizou umasubscrição pública paracustear um campeonatode arco e flecha. Apurou1 200 libras e sagrou-sevencedor.

Jimmy Seed, empresa-rio dc um team de rugbyde Nova York, quando emexcursão pelo Canadá, em1938. foi feito, através depomposas cerimonias aoar livre, "cacique" nono-rario dos Índios Sloux,Cirandes amantes desseesporte

Proibidos os jogos IO-ternacionais oa Colômbia

A Associação Colombiana de Footballdeterminou a suspensão em hxlo o pai: detemporadas internacionais de football •">partir do dia 1H de abril deste ano

De acordo cons essa determinação, a par-tir daquela dala nenhum clube e-.trangei-to poderá exibir-se na Columbia

Ao grêmio filiado que desrespeitar a or-dem da entidade máxima local sorá apli-cada a multa de mil pesos.

A ordem da Associação Colombiana re-voluciorsou os círculos desportivos de todoi, pais, por todos os motivos, princspalmen-te diante das boas perspectivas das tem-poradas internacionais depois de abril

Quer fazer um favor.' Vá dar Ina-truçòec ao meu adversário — tal-ver assim »-u ainda vença!...

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777H7 rBar^^L—u,\_*ri'3a7-KA__ > *'**_i'_raftâHS W-V-, Í./Í

T^fi* "'s,~l_t\_i—¦ ¦ V_(B/-'f*7 ¦* •?'¦¦¦' :i^'X"'-'< ' ^K__^-; \f\ :7j_3|l_N_@

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_^-í _i*_tSÈ___W_l\-'_ _Li'i£___ . j*^~hd——¦-3-l^lw-RKfS-ftfcii '.Sn—_r¦*¦"

VENCEU 0 TOUROTodos os riscos e emoções violentai! que oferc-

ce Um homens defrontando uns animal enfurecido,continuam intactos nas touradns no México c Es-panha, únicos países (pie não ne deixam influenciarpela tendência para "amaciar" rvé- empol(jante es-petáculo, apesar da lista sempre crescente das vi-tlmas dos touros. Nestes flagrantes, um dos cora-josoa matadores do México é visto quando tinha avida por um fio, ao ser superado pelo animal. Aintervenção pronta dou demais toureiros salvou-lhea vida, mas nao Impediu que o touro lhe produzisseferimentos de certa gravidade, que lhe obrigarão âpermanência de alguns meses no hospital. Uma vez

i| restabelecido, desde que não fique aleijado, o ma-tador, como o fazem todos, voltara para an glorian

| da arena.

sflHB ".'-V .¦¦ ¦ \ - ¦-¦-''¦ -f • y -A- '¦?]".¦, ¦ • 7' • -J

MONUMENTO A UM VOLANTA Associação dos Aulomobi listas? F'rancescs tinun-

ciou estar angariando fundos para a construção deum monumento em memória do volante Jean PierreWilnille, que faleceu receuleniciite mim acidente ail-

tomobslístico na América doSul. A Associação está ape-lando para os amigos de W1--mille e para as entidades nu-tomobilísticas esn todos ompaiaes no sentido de serem • rv ¦vindas contribuições. A l»genda proposta .orna o monu-mento é: "Em memória daJean Pierre Wiimlle. campeãodos volantes europeus o em-baixador do esporte francês".

Que campeão inglês resistiu atéo último round (15°) lutandocontra o campeão mundialJoe Louis?

— Qual foi o último vencedor doDerby de Epson? Royal Dra-kc? Noor? My Love?

— Que ex-crack do nosso foot-bali tem o nome de uma ave?

— A pesca figura na disputa dasprovas olímpicas?

— Em que ano nasceu Leonidas?

(Respostas na página 13)

LEIA

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Página 6

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Sexfcr-fe/rci, 7 7 de março c/e 7949

BILHETES DO LEITOR_. Carlos Aréas

O GLOBO SPORTIVO I

DIMAS ce nler- forward dol'«,vco ?í//^// desenho do leitorl.utuo Nery, do /»' < í ,s.'/i?

\ \1 \l()|{ ||. BARBOSAURI Sljl SANTA CATARINA

V, Idades dos jogadores doVasco pcditlns em seu bilhete, saoestas: Barbosa 27 anos Augus-d, 'K Wllswn ;:i i ii :n —Danilo :!K Jorge 'il Frlaçn:M . \demlr '!7 Dimas .'I —Ipojm .i n 22 e < liicn '.-,. Total <!<•anos: '!7(i. 2 Vs tio Botafogos.ki as seguintes: Osvaldo '-'¦> —(,ii si,ii 7'li S.iiilns

'.".• Knlii

nho 25 \\il.i :Mi Juveunl '-'.">— Paraguaio 20 (íenlnho r>ti —Pirilo 32 Otávio 25 .- Bragul-nlui 21. Totnl tle .mos: :ho.

HEITOR GARCIA DOS SAN-TOS SANTO AMARO BAIA

Rejeitado u seu desenho doponteiro Paraguaio, do Botafogo

oOo

lll.ltl.lt St Cl l'IK \ MIA \ —ENGENHO Dl DENTRO Ult)

I) Os sens desenhos de Mário Vi.in.i e Sampaio, ficarão natil.i aguardando ve. pnrn publicaçao; in.is o di- Castilho foi rejel-tado. 21 As Idades pedidas são:l.ui/ Borracha 2ti anos l.ui/i-nlu. 22 Brln '.'ti - Biguá '!7 -fírlngo 22 — .l.iiuii- 28 c Norival:;i

oOo -

ALOISIO KOI.1 INC. KSTAN-CIA VELHA tvln Novo Hamburgo)

H. O. SUL DO Botafogo Fu-tebol clube foi fundado a 12 deagosto dc 190-1 o fez fusão com oC. K. Botafogo a il de dezembro de1942. surgindo assim o Botafogode Futebol e Regatas 21 Jairpertence ao Flamengo. E o seunome por inteiro é Jair Rosa Plnt») 3> ti Botafogo foi campeãocarioca tle 15)10 1030 193*.:1 933 . 1934 1935 o 194« 1O maior score que o Botatoço lmpôs ao Vasco foi o do > a 1 nocampeonato de 1942 .« Rojeitados os seus dcse.nl.ios de Jair oPirilo.

Ml/. CKSAK LANDI PORTOAl KGRE — IL G. Sll 1) Os

Jogadores «Io Botafogo são: ar-queiròs: Osvaldo, Ari e Matarazzo

zagueiros: Gerson — Santos —Rubens — Sarno — .Mário Bran-dão Ainauri; halves: Rubinho

Ávila — Juvenal — .MarinhoNilton — Oitl Adãozinho

Rodrigo Tovar Marcelo — Pau-Io Amaral — Beracochéa — Ivan

Zé. do Correio; avantes: Para-guaio — Geninho — Pirilo —Otávio — Braguinha — Ucinaldo

Osvaldinho — Zèzinho — Ha-milton — Dcmóstcncs — Klisio —Jaime — Pé de Valsa.

_oOo—

AOS LEITORES EM GERAL —leitor Acher Ellis. rua Barão

de Bom Retiro. 730-D, Grajaú, te-lefone: 38-9751, oferece á vendauma coleção d'0 GLOBO SPOR-T1VO desde o n." 1 de 10 de se-lembro de 1038 até o mês de out.ubro dc 1948. com vinte e quatrofalhas alternadas. Os interessados

iodem telefonar ou ev-rever pa-ra aquéi/> endereço,

CARLYLE uniu do AtléticoMineiro - - num desenho do leitorAmllton Hummler, dc Curitiba.

GETER COELHO _ (AVAÍ.(AN TI RIO 1) O Flamengo Jacontratou para reforçar o seu time est,. nno ,, zagueiro Juvenal,do Cruzeiro, dc Porto Alegre, ohalf Valter, do Olaria ,• os avantes Esquerdinha. tio Olaria e LuisRosa e Tonho Rosa. de Franca,interior de São Paulo. K há aindano momento una rumores fortesOU! toriui «Ia possibilidade dn aqui-sição dc Heleno. 2) RejeitadoO seu desenho de I.Uls.

OOo

JOSE' ADOLFO ESCHBERQER- S. LEOPOLDO R. G. DO SUL' - As idades pedidas são es-

las: Ivan 30 anos ta completar em8 úc abrlli, Paraguaio 20 anos,Otávio 25 anos. Rubinho «Bota-fogo) 25 anos e Rubinho (Flumi-nensei 23 anos. 2) O artilheiro-mor do campeonato de 1943 foiJoão Pinto, ent-ão do São Cristo-vão. oom 23 tentos.

oOo —

ARISTÓTELES IH l R \ VTIIK-MKNSi: — RIO NOVO MINAS

II — Nâo senhor, o Ròdriguez¦ com "z") arqueiro dt» Racing naoe o Rodrigues (com "s") campeãopelo Vasco cm 1945. 2) O en-riereço do Botafogo é avenidaWenceslau Bra/. 72. O senhor po-tle escrever para Paraguaio paraesse endereço, que estará certo. 3>— Heleno esta fazendo forca Pa*ra voltar ao futebol brasileiro. Masate agora ainda não falou em vol-

tar ao Botafogo. 4) — Vasco e Bo-tafogo já disputaram 51 jogos ofi-ciais de campeonato desde 1923-Os cruzmaltlnos contam com 21vitórias, os botafoguenses com 12e registaram-se 18 empates. O cs-tore mais alto em favor do Bota-logo foi o de 5 a 1. no campeona-to de 1942 e o mais alto em favordo Vasco foi o de 4 a 0 em 1935C 1941. 5) Carvalho Leite, Oto.Pirica, Patesco, Álvaro estão "apo-sentados" do futebol. Perácio dei-xou o Flamengo, mas não iniírcs-sou em nenhum outro clube.

—oOo—

GILSON SOLANO VASCO —RIO __ li — O time do Bangucampeão cio 1933, primeiro ano doprofissionalismo, foi este: — Eu-clides - - Mário e Sá Pinto — Pau-lista (Ferro) - - Santana e Médio

- Sobral — Ladislau — Tião —Plácido e Orlandinho.

—oOo—

GUARACÍ MACHADO DEARAÚJO — GOIÂNIA ESTADODE GOIAZ D — Zizinho e Atle-mir. 2) — Rejeitado o seu desc-nho de Orlando, do Fluminense.

—oOo—

RElNALDO COSTA BOURY —PETRÓPOLIS — ESTADO DO RIO— li — Carvalho Leite era cen-tro avante embora por vezes atu-asse na meia direita. 2> O Bonsucesso ficou com a "lanterna"consecutivamente, nos campeona-tos da cidade, dc 1941 a 1947. sen-do que em 1945 teve a companhiacio Madureira.

oOo—

AOS LEITORES EM GERAL —O leitor Amadeu da Silva — ruaBambina, 7ti. casa 5. Botafogo —tem uma coleção tle du/entos nu-

OuJWALDO — o keeper campeão

do Botafogo — num desenho doleitor Fernando de Carvalho So-brinho, de Caxambú, Minas.

mero* de o GLOBO SPORTIVO"que deseja negociar» Quem estiverInteressado é só escrever paraaquele endereço.

-oOo—

OSVALDO FERREIRA NUNESFILHO - COELHO NETO RIO

Rejeitados as seus desenhos deRafanelli e Luis Borracha.

~oOo—

MARIO BE SOUZA — S. PAU-I.O — CAPITAL — 11 — O senhorequivocou-se de saida quanto a~sdatas. O Botafogo foi campeão em1910 — 1930 — 1932 — 1933 —1934 — 1935 e agora em 194S. Lm1910 — 1930 e 1948 competindo

com todos os chamados grandes.Em 1933 e 1934 com o Andara* —Olaria — Mavilis — Engenho deDentro — Portuguesa — Brasil —River Cocotá e Confiança (ês-tes dois últimos só em 1933). Em1935 com o Vasco — São Cristo-vão — Bangu — Madureira —Olaria — Brasil — Carioca e An-darai. 2) — Os jogos entre Fia-mengo c Botafogo, de 1940 a 1948ofereceram estes resultados: 1940— Flamengo 3 a 2. Flamengo 3 a

e empate 1 a 1. 1941 — Botafogoa 1. empate 1 a 1, Botafogo 2 ae Botafogo 3 a 2. 1942 _ empa-

te 1 a 1. empate 2 a 2 c Flamen-go 4 a 0. 1943 — Flamengo 4 a 1e Flamengo 4 a 2- 1944 — Flamen-go 4 a 1 e Botafogo 5 a 2. 1945 —Botafogo 3 a 1 e Botafogo 2 a 0-1946 empate 2 a 2 e Flamengo3 a 2. Super: Botafogo 1 a 0 cBotafogo 2 a 1. 1947 — empate

a 2 e Botafogo 4 a 2. 1948 — Bo-tafogo 2 a 1 e Botafogo 5 a 3-

—oOo—

ALFREDO FERNANDES — CORUMBA' — MATO GROSSORejeitado o seu desenho de Wil-son. apesar da boa vontade comque encaramos os seus oito anoscie itlade.

-oOo-

RÈDIVAM SANTANA — RIODE JANEIRO — 1) — O Flumi-nense foi fundado a 21 de julhode 1902. E foi campeão da cidadenos anos de 1906 — 1908 _ 1909_ 1<HI __ ifU7 — 1918 — 1919— 1924 — 1936 — 1937 -- 19S8_ i«iio _ 1941 e i<H(;. 2) _ otime tle profissionais tio Flumi-nense em 1933 teve a seguinte for-inação mais efetiva: Chiquito —Ernesto e Nariz — Marcial —Brant e Ivan — Álvaro — Vicen-tini Tintas — Said e ValterAtuaram também Armandinho eDalberto, arqueiros - Chaim. xa-gueirò, Luciano. half back, e Ber-mudes, Slnhô, Cabrera e Cheditlavantes.

oOo—EVARISTO FONSECA — BI

CAS ~ MINAS GERAIS — 1) O.splacards do torneio quadrangularpromovido polo América, em BoloHorizonte, foram estes: 1* roda-da: Atlético Mineiro 3 x São Pau-Io 0 e América 4 x Vasco 2. 2.a ro-dada: Vasco 2 x Atlético 0 e SáoPaulo 0 x América 0. 3.B rodada:Vasco 2 x São Paulo 2 e América1 x Atlético 1. Campeão: América.2> — O quadro campeão foi este:Tonho - Didi e Luzitano — Hu-mait-á Lazaroti e Jorge — Hé-lio Nandinho (Celso) — Petrõ-nio - - Valsechi < Fernando) e Murilinlv

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/1DANILO — o "pivot" da scleçc.

nacional — num desenho do hei-tor Salvador Rosano, de UberabaMinas

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ES^S*1

O GLOBO SPORT/VO Sexta-feira, 11 de marco de 1949 Página 7

Episadio sem igual na história do BoxA TRAGÉDIA DE PRIMO CARNERA TERMINOU BEM PORQUE O Gl-GANTE ITALIANO, NA IDADE MADURA, TEVE QUALIDADES BAS-

TANTE PARA RECOMEÇAR E VENCER

i

Não há nenhuma historia no box, ou em qualquer outro esporte, que se compareâ que tem como personagem central o italiano Primo Carncra, agora com 12 anos,um homem de Físico fenomenal que foi lançado da ul»* caridade à fama mundial, masque rapidamente voltou a um estado de miséria, humilhação e relativa degradação,para então, em idade madura, retornar ao êxito como lutador e acumular polpudassomas em bancos,

Carnera hoje. graças à sua habilidade de "catcher", vive rico c satisfeito, ao pas-so que quando era campeão mundial de box raramente podia dispor de uni dólar paracolocar ao lado de outro .. !•". isto não porque ele não ganhasse milhares de dólares

talvez milhões — já que no período ilr L930 .» 1935 levantou em bolsas dinheiro sii-ficiente paru construir uma cidade maior do que a pequena localidade em que na ceu.

Sequal ¦

A maior parte dos seus ganhos, entretanto, foi-lhes arrebatada por uma coleçãode indivíduos suspeitos c desonestos que treparam-lhe à-* costas como morrepos u-..adores enquanto ele esteve no apogeu, e ai se conservaram até que ide voltou á suaterra natal, pobre, desmoralizado e semi-paralítlco, em 1036 Nao e objetivo deslanarrativa tratar da permanência de Caro -ra nos Estado, Unidos Isto já foi e htíIoe o próprio GLOBO SPORTIVO ja teve oportunidade de publica Io. numa reportagemseriada Falaremos aqui da carreira de pugilista do maciço italiano apenas

Foi em fins de 19ÍS que ouvi falar pela primeira vr/ de Carnera Em Paris, cn-contrei-me com um conhecido que se dirigia para uni espetáculo no Sallc \Va:.ram.onde um jovem norte americano chamado Jeff Dicksoil procurava limiar se coniupromotor de box Uma das lutas era entre um certo Bouqulllon e a nova ensaçao.Carnera, que era descrito nos cartazes como um gigante de dois metros e treze centi-metros de altura e pesando cerra de 100 quilos \ luta era uma farsa, mas impres-sionou-me no lance final, porque o italiano agarrou o francês, ergueu-0 ao ar e lan-çou-o então através das cordas.

Naquela época; as ret_ra no Wagram eram habitualmente ajustadas ás necessi-dado do momento, assunto que abordei quando, naquela noite, fui apresentado ao vo-luvel Dickaon Muito palestramos; entre outras coisas, dis e-me ele que Carnera foraencontrado num banco de jardim por um ex-campeão francês, Paul Jornee. dirigidopelo manasiT parisiense I.eon See; e que já tinha sido necessário avisar a Primo quenunca usasse a sua supostamente letal direita, alvo numa emergência,

Km outubro de 1929 Dickson resolveu estender as suag atividades a Londres. Aqui as coisas nao lhe corriam bem e piora-ram quando, depois de alugar o estádio Albert Hall. a sua principal atração, o escosses Johnny IIIU. que ele preparava para con-

quLstar o campeonato do mundo, morreu de súbito. Dickson que estava resignado com os prejuízos e de malas prontas paia dei

xar a capital britânica, quando veio lhe à cabeça o "homem montanha" que eu vira lutar em Paris. Pu sugeri que o "fenômeno

noviço tinha possibilidade

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Rico e feliz. Primo Carnera instalou a família numa bela proprie-!ade da Califórnia, de onde se afasta somente quando o exige a

rua profissão

pelo menos exibido como uma curiosidade. Dickson animou-se com a ideia. pediu mepermissão para usar o telefone e comunicou se coml.eon See e em poucos minutos estabeleceram umacombinação que seria o verdadeiro inicio de uma car-reira sem paralelo. A soma total garantida a See. co-brindo tudo, era de 10(1 libras.

Ao dia seguinte, todo o trabalho foi a procura deum oponente Ao anoitecer, um ex policial, chamadoJac Stanley foi contratado, mas a comedia foi associa-da á luta. quando Dickson, temeroso de que Stanley náoresistiria muito, contratou mais seis pugilistas para sesentarem próximo do liiu.. durante o combate. A idéiaera de que se Stanley fosse derrotado rapidamente,tal como se deu, eles tirariam a roupas comuns queencobriam as de boxeurs e subiriam ao ring, um deCada vr/, onde Carnera os aguardaria para contentaro publico com mais ação

Primo, ao chegar a Paris, foi levado diretamenteá minha presença na redação do jornal em «pie entãoeu trabalhava Vestia uma roupa barata e usadissima,urna camisa com furos perto do colarinho, e nada tinhaa me di/er senão alguns mono sdalios acompanhadosile um largo e acanhado sorriso Pa lava francês, aliás,mas nenhuma palavra de inglês; com efeito, a únicacoisa que despertou-lhe interesse foi a minha máquinade escrever. Ajudado por See e Dickson, arrumei umacoluna para a primeira página

Sua vitoria sobre Stanley e os outros teve boa re-percuisão. mas ele não voltou a ser falado na cidadeaté novembro de 1929, quando centenas de pessoas nãoconsegui ram adquirir entradas para vê-lo lutar no Al-bert Hall com William I.awrense Stribling. O príncipeile Cales estava presente e assim também muitos aris-toeratas e elementos da alta sociedade.

O match foi sensacional do principio ao fim Strib-bllng, parecendo um peso leve, acertou um direto coma direita no queixo de Carnera A partir desse mo-mento alguma coisa surgiu no italiano que nunca maisfoi notado ou visto Pie ergueu-se da lona como umimenso animal, os dentes assemelhando-se a presas eum brilho nos olho, que causava profunda impressão.Stribbling livrou-se do que lhe pareceu ser a perspec-tiva da sua morte por assassinato, usando de um golpebaixo propositado, conforme mais tarde me confiou, eque lhe resultou na desclassificação. Que aconteceu aCarnera depois de da vitoria? F." fácil prever: em I.on-dres, êle foi colocado num pedestal de popularidade drum quilômetro de altura.

Meses mais tarde chegava a Nova York, onde a re-• epçáo que teve fazia prever o que lhe a^uard-ava ofuturo. Vi-o muitas vezes nos Estados Unidos, masapenas vez ou outra na Kuropa Lembro-me bem dasua luta com Paulino C/.cudum em Koma, quando seestendeu corda, na extensão de uma milha quadradano centro da cidade para que se usasse um parquepúblico como arena, c quando vi pela primeira vez mi-

(Concilie na pág 0) "

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8 AOciai parnras maistimos tempos,

inferior, poutão produtivo

PAULO — março — cDe- P. Frank, espe-O GLOBO SPORTIVOi Uma das flgu-discutidas do íoütball paulista é, nestes lil-

o meía-esquérda Pinga I, da Portuguê-i de Desportos. Dotado de um estilo todo pessoal,

com grande reserva de energia cpie lhe possibilitapercorrer incansavelmente o gramado durante oD-anseorrer de uma partida, por mais "dura" cpie elaseja o "mlgnon" avante luso impressiona aos que ovêem jogar pela vivacidade, arrojo, técnica e perfel-to controle da pelota. Assemclhando-se em algumasocasiões a Ademir, principalmente em suas Impetuo-sas "descidas" contra o arco adversário, Pinga 1 nao.... ¦ i oi .. imitar por completo o famoso melavascaino. Nfio o imita, mas não lhe éembora com estilo diferente, seu jogo équanto o cio popular "Queixada".

Pinga 1 nasceu em 1924 e em 1938 iniciou-se nofootball, já na Portuguesa de Desportos, integrandoo seu quadro juvenil. Como legitima "prata da ca-sa", progrediu, paulatinamente, ascendendo em lü-í-iao quadro profissional, onde permanece como titularabsoluto. Ao lado de Ninlnho e Simão, Pinga I. com-pleta uma ala grandemente veloz e perigosa, real-çando as Impetuosas investidas contra o arco ad-versado com o preciosismo de seu jogo. Sem se per-der em flntas inúteis, muito embora seja completodo "driblíng". bom arrematador à meta, o meia-es-querda luso pratica um football limpo e rendoso, pro-curando sempre trabalhar para o conjunto, não sèpreocupando jamais com exibições para arquibanca-da, Tem como principal característica um nico rit-mo de jogo em todo o transcorrer ela partida rara-mente se deixando abater, mesmo quando o quadronáo se apresenta em seus melhores dias. Sua te-naciriacle e-m procurar a pelota, dominá-la e condu-zi-la onde mais perigosa se; torne para os adversa-rios. ó sim principal arma e dela usa com larga mar-gem. tais as qualidades que possue para tanto, quan-do elas se fazem necessárias.

Aluando no conjunto titular ela Portuguesa deDesportos desde 19-14. Pinga I tomou parte mus va-rias excursões cie seu clube, enfrentando adversa-rios os mais variados. A visita á Sáo Paulo de con-juntos estrangeiros de renome, de quadros famososdo Rio e outros Estados brasileiros proporcionaram-lhe também a oportunidade de .se defrontar com osmaiores valores do football mundial, sul-americanoe brasileiro. K em nenhum dos cotejos a que foi sub-metido o jovem meia luso levou desvantagem, impon-eio-sc- sempre pelas suas características próprias, pe-ia sua técnica, pela sua mocidade. A sua participa-cão e-m pelejas contra os mais variados conjuntos,apresentando cada um uma técnica diferente, *es-colas" ate'- então desconhecidas, íoi de grande uti-lidnde. Frente a adversários categorizados, burilousuas formas amda rudes, adaptando-as da melhormaneira possível a uma maior rendimento pessoal,visando uma maior produção do conjunto

A disputa do Campeonato Sul-Americano, den-ro em breve, deu ensejo a que surgisse para Pinga 1

a maior oportunidade que e dada a um futebolistabrasileiro: integrar a seleção nacional. Convocadopara os treinos em Poças de Cuidas. Pinga I tentará,armado de todos os seus recursos, obter a gloria má-xima, ou seja, participar, como titular, da seleçãonacional. Nfio lhe snü fácil uma tão grande con-quista, Nomes fulgurantes no cenário esportivo bra-sileiro, como Jair, Orlando e Oetavio, IA estõo parnopor resistências, das mais serias, às pretensões dójovem valor da Portuguesa de Desportos. Não se In-tímida porem o "crack" paulista e, se couber nosplanos táticos de Plavio. certamente envergará a ca-miseta gloriosa da C. B. D., padrão de orgulho egloria, coroa máxima na \icla do futebolista brasileiro.

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Nininho, que é considerado o melhor centro-avan:.'cpoIs de Leoni dns, ainda não está deflnitiv

n Poços de Caldas.

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UM #-4,-vSAO PAULO março iDe P. Frank, espe-

ciai para O GLOBO SPORTIVO) — Passados os íes-tejos consagrados ao Rei Momo. voltam os clubes pau-listas, aguardando o inicio do certame, ft disputa decotejos amistosos, adestrando-se assim para a cam-panha que terão de desenvolver durante o ano. Por-tuguêsa de Desportos e Nacional reiniciaram a seri*de amistosos interrompidas paio Carnaval, dispu-tando uma peleja onde nfto faltou entusiasmo e em-

t , .... r^. *•"—¦» ¦ %:

m.im.*4k

enio o transcorrer da pugna.penho tias equipes eiAtuando sem o concurso de alguns dos seus titularei.,a Portuguesa de? Desportos encontrou no Nacional, r* -foiçado com elementos novos, um adversário à altu-ra. cercando a pugna de reais atrativos. Dois tente-.:a um foi o resultado final do prelio, favorável ft Por*

iguesu de Desportos,anscorrer da peleja,indo o Nacional, cn

seu antaRonlsta iuito batalhou.

Portuguesa de Danipo do Juventus —aciona) 1, tentos dema! Portuguesa 2

!'OKi UGUESA:I m/inho, Santo:-.

NACIONA! :no Rtveíti e Gari

¦ rrmho Flavte i e Zirrrr Ca..a A:

jue náo espelha o verdadeircluihbnídn cem por cento, ter-

...:¦ de ciasse tuferíoimi i mpate, pelo que

portos ;' vs Nacional ltempo — Portnc-uesn 2 vs

J< n inho. Simão • Pinga II1

Uo. Sapolinho t Lorico) e NiKo-.ío iBonifaciol : Zé Car'.'.i .d • I\'. ¦'''¦.!*..-:, Io* i~ Sin^ã*"*

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SAO PAULO, março (De P. Frank.especial para O GLOBO SPORTIVO)— Depois do aparecimento de Leoni-das, seu fastigio e declino), voltandonovamente a ocupar posição de dCS-taque no cenário footballistico brasi-leiro, tornou-se proverhial a carênciade bons valores para a posição de cen-tro-avante. l'nia das maiores dificul-tlades encontradas pelos técnicos daseleção brasileira é sem dúvida a CS-colha de um centro-avante, que nãosendo Leonidas. possa ocupar comméritos e vantagens para a equipe aposição de comandante do ataqueIsto no cenário brasileiro encontrouno campo footballistico paulista a na-tarai correspondência, Be há muitolutam os quadros paulistas em buscade um bom centro-avante Dada agrande altura alcançada pelo "Dia-mante Negro", essa luta leiii sido In-gloria, em parte. Dizemos em parteporque a aferição dos valores surgidospara o posto sempre foi feita tendocorno icfercneia o Homem Borracha.E' fácil verificar-se que no final os re-soltados não eram de todo 1'avoraveLaos candidatos a substituir 0 famosocomandante de ataques.

UM REAL VALOR

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Km 1945, ingressou na Portuguesa deDesportos um jovem campineiro quevinha precedido de alguma fama EraNlnmho. hoje um eraek na difícil po-stção. Atuando no .'onjunfo luso, que

naquela ocasião não se apresentavacom o poderio de que hoje é dotado,o trabalho do centro-avante de Cam-pinas aparecia regularmente c dentrode pouco tempo era considerado umdos melhores valores a militar no soe-cer bandeirante, com exclusão mitu-ralmcntc de Leonidas Quando 0 Dia-mante passou por um ligeiro declínio,em virtude de contusõc, o nome deNininho passou a ser apontado comoo seu provável sucessor. Entretanto,Leonidas readquiriu sua forma c vol-tou a liderar, absoluto, a posição Ni-ninho, porem, não desanimou e Ka-nhando experiência progressivamente,firmou se como o segundo centro-avante de São Paulo, primeiro paraalgun cronistas que não mais acre-ditam na excepcional capacidade derenovação do centro-avante rio tricô-lor paulista. Leonidas da Silva

Todavia, não se pode negar que Nininho possue recursos em abundânciapara figurar com destaque entre osmelhores centroavante-, rio pais. Do-tario de bom fisico. ágil. perfeito con-trolatlor ria "redonda", bom cabreca-dor, excelente arrematador, possue en-fim todos os requi dos para superaruma defesa solida, tiem coordenaria.A todas essas qualiri ides, que exibesem nenhum esforço '-spi-cial, Nlntithoalia a sua mociriarie e conseqüenteImpetuosidade São famosos entre osaficionados bandeirantes as espeta-cularcs "viradas" e violentos "rtishs"

contra o arco adversário, quando me-nos se espera Sua atuação no coman-rio ria linha de avanlcs da Portuguesade Desportos, que jã riata ric algunsanos, apresentou se em lodo o Seu cs-pirnrior no decorrer rio certame ee-eem findo, quando figurou, ao lado ilcLeonidas. como o melhor centro avante do Estado

Dl. CAMPINAS PARA A CAPITALNascido em Campinas, em l!>Ü7, Ni-

ninho iniciou sua carreira depois de"surrar" a pelota pelos campo var/canos, no Campinas F C . em IfMO.onde permaneceu ate que a Portugucsa ric Desportos, em líl-lã. em bnsearie valores novos para a formação rioseu quadro, foi encontra lo Vindoliara a capital, em pomo tempo SCaclimatou junto a seu. novos eompa-nheiros, conseguindo real rie taq. eNo ano seguinte, l!)«i6, foi surpreendi-rio com a sua convocação por .lorrrapara os treinos rio selecionado ban-tleirante loa o inicio rie sua asecnsaono estrelalo footballistico nacionalDai em diante, a sua presença emcampo era sempre consideraria comonina chance ria Porto-nea em musencontros com os mais tostes usquil-riròrs paulistas <• rie outros listados,Lm 1941 brilhou «• mais ainda em PUS,ano máximo rie sua carreira, tendo seem conta (pie Leonidas, o "ponto riereferencia" para (piniquei Coilballjstaque pretenda alcançar lama na pòsl-cão de comando ric ataque, encont ra -

va- c em plena forma, disputando umapartida melhor que a outra na cqui-pe rio campeão de 1048, o São Paulo lv.C.. Deve-se notar ainda que o Dia-mante aparecia sobremaneira pelofato rie jogar praticamente sozinho navanguarda tricolor Mesmo assim, comLeonidas revivendo seus maiores dias,Nininho logrou aparecer e, por isto,ser convocado para a escolha do qua-dro que devera representar o Brasil noSul- Americano.

\S SUAS POSS1B11 IDADES

Papa/, modesto, sem vidos, profisslo-o.il conscio de suas responsabilidades,nu pleno apogeu rie sua forma teenioae tísica, a Oportunidade que se oferecea Nininho e 'Ias maiores, Dada a es-casse/ rie centro-avante rie reais niéri-tos, que ainda atlig eo esporte bretãonacional, as suas condições aluais ore-denciam-no a obter, peio menos, umaposição honrosa entre os melhores dopais Naturalmente se Leonidas semantiver em forma física suficientepara integrar a seleção, ílificiimrntcNininho ou outro qualquer poderá nu-pera lo Mas Leonidas não c jovem oas energias necessárias a um será' ho -mun talvez lhe faltem. Evia será entãoti oportunidade do Ninhihoo, muitoembora tenha qualidades sulicieutespara ocupar, como titular, o posto deerpt i < a\ ante, desde, ainda, que corresponda Ys necessidades técnicas doconjunto mie venha a ser formado

UÊ «a

SAO PAULO — março <Dt P. Pranck, especial para O GLOBO SPOR-TIVO) — Uma nas atrações rio certame paulista de 48. especialmente no primeiroturno foi sem duvida a atuação desenvolvida pelo quadro do C. A. Ipiranga, OIU-be formado por elementos jovens, sem maior projeção, conseguiu apresentar umncampanha eficiente, ã base de um perfeito jogo de conjunto. Verdadeiro releu odo valores novo:;, do arraial iptrangulsta lograram destacar-se nu certame passa-do inúmeros valores e, entre eles, sem dúvida sua maior atração, o meta-ciirciiaRubens.

UMA ALA INFERNAL

sysa ^mu« SSS kí-TSsssstf&z r-s?;. «i 3rsSr=em todo o decorrer da partida, ajudando a defesa m aliviarm c Ra*^;l«v"JJ

r-inea em terra' baianas, cainpnha coroada do mais absoluto exilo mas qii níunga em terra-, raw «-^( decréscimo du produção da equipe, Ruisem dúvida o ponto de partida para o cucri t™ toretda

baiana <<>mfoi um de seus maiores valores. Impressiono vlv. mnti . torc Ia aian,

velocidade, suas tintas, seus arremesses c sua técnica toda pessoal1PIRANGULSTA CEM POR CENTO

Rubens e natural de São Paulo c Viciou sua carreira íutebol.stoi »o ^

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tii Baleia Ao« 15 ano* passou a integrar a equipe infantil cio ipir.uo.a, uuuu .

nhaJá a esse.tempo, formavam uma boa dupla, destacando-se nos eu

Savado^peío esquídíâo mirim da Colina Histórica Por ^^««^

peão paulista no torneio Infantil, passando cm.^^»v"m^ JL0* -"Síodèmonstrados, a atuai no quadro juvenil. A foi aperfclçoiido seu ~U'° m,

melhorando dia a dia e chamando para si as atenções n(i°m™ci°^n ,,

viam ura futuro as da pelota. Depois de aluar dois **n .s n o .<< J>u ml

para o quadro ele amadores, onde disputou oito P^^H^fS1940 passou para a equipe de aspirantes de onde a mi> c

j;»1^ d

$u£talar quando da renovação de valores operada o quadro ipi a M ..a. J. -

tnme rie 1947. Rubens disputou o campeonato pelouad""^'^"VvV'1 V«:t' pêlo-mo sendo considerado um dos bons valores da nova geraçfio di «™J> <^ta em campos paulistas. 1948 foi o ano de ;

foiDl !•

certame paulista de 1948idade, pois i

' do footballpostadas, pí:onquistou ono quadro ;ncfto ao qua

Com pouco mais de 20 ^onsagrado como uma das

xou empolgar pelio gloriasciosamente, mas cem brilha

vcertame infantil, excelentedores e aspirantes, Sua raj.da. permitindo-lhe pdo cortendo oportunidade de :

anos de"estrelas

já con.ntismo,locfldor

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como muitos 6¦~«ir um capitíi

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de novembro cie,', Rubens não sei o mesmo * < i n - ¦l-c»mpeâO nau;;.'clhor ainda nosnão modificou en-¦i ais dualidade: .

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--!-direita do Iplrnnga, uma dns revelações üc football

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Página 10 Sexta-feira, 11 de março de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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[PISOOIC SEM IGUAL M HISTORIA DO BOX11 omliis.ii, il.i pág. 7 i

lhares de lenços acenando :. chegada de Mussollni, que se cií —rlgtu para a tribuna especialmente erigida,

Lembro mr também de outro Impressionante episódio emBarcelona, em 19.10, quando l/cutlum de novo defrontou ( arneva. A Espanha caminhava para .1 sua queira civil c emBarcelona houve uma greve geral, ma.s isto nau impediu asautoridades de mobilizar iodos o_ soldados disponíveis paraeníileira los em lornn do ringue ;.o ar livre, embalados, pron-los ,t impedir prováveis manifestações «le desagrado ao boXeur italiano (ameia foi o veiurdiir riu ambas ocasiões,

Mie derroto». Tominj l.ougran em Vtiami cm 193'i, massen. muita segurança e perdeu o titulo para M.t\ Bayer porter s.tlo tolo bastante paia expor sua fraqueza mim filme <iu«'ambos fizeram em liollywood. Dois terços tias suas lulas, entretanto. náo merecem ser recordadas Algumas suspeitas, o-Iras, "palhaçadas".

A retirada de Carnera das atividades pugilísticas podiater sitio aproveitada para a cena final de uni melodrama, Nover.io ile l1»:',!', cheguei em Nova York a tempp de ouvir talarque na noite anterior ele fora piist,, n nocaute por uni negro,l.eiov llavhi Depois de ser carregado «l«i ringue, inconcienlee gemebundo desapareceu por completo, Pus m,- à sua procur:. imediatamente e durante tlois dias ocupei me cm escla-.«•cê. o mistério que ia se criando,

Finalmente, próximo do cais do porto, encontrei-me com..... pastor que levou me a um hospital ocupado principalmen-te por doentes (. inválidos italianos. l.a numa cama muitocurta, deparei Carnera. Tinha um lado paralisado, 0 rostoainda mostrando os trist,s vestígios «h>s socos violentos, e sem..... vintém no bolso. ( horou a maior parte tias tinas horasque com ele passei. Tudo que desejava ora voltar i ItáliaEventualmente ele íoi levado a um navio numa padiola-mas mesmo Mussottni. que uma vez o homenageara com,, embaixador do seu pais não o socorreu. As dificuldades e priva-ções tie Carnera durante a guerra constituem por si outracuriosa historia, mas o fato e que êle so saiu bem tie tudo evoltou aos Estados Unidos na primeira oportunidade

Hoje a sua estrela brilha outra vez. Afirma s,.' ,,„*,. ,; ,.|eu lutador mais bem pago da terra. c ,,,u. nestes últimos anostal tem sido os seus lucros que já põdc adquirir uma belapropriedade na Califórnia, «>n«lc instalou a familia

Carnera não foi um grande campeã,, de h<>\ mas pode-ria tê-lo sido se não fossem tantos a intervir e a mandar nasua carreira. Foi vitima de uma seri,. d,, circunstancias queprimeiro elevou-o ks nuvens e depois bai\ou-o à sarjetaHa algo mais em Carnera alem do seu peso. altura e limitada habilidade com as mãos. De outro modo élc não teria

tido a capacidade e coragem para. aos -tf) anos realizar ai-guma coisa que poucos teriam sequer tentado. Se algum diaquiserem dar lhe um epitafio, sugiro qne Carnera seja relembrado como o maior "eome-haeker" de todos os tempos.

(TrcvoorWiçnall)

í'vv físsk ry

De Tommy Lawton, «-specialpara O GLOBO SPORTIVO— Direitos reservados APLA.Reprodução total tiu parcial

rigorosamente interdita

o pior que voco

Uma coisa da qual o centro-avante se deve lembrar constantementeé que ele é um membro de uma equipe, e não está no campo exclusl-vãmente para marcar goals. E' o centro-avante o él* principal da linhade ataque, e deve estar em condições de conservá-la em unidade e criaroportunidades para seus colegas, e até mesmo de defender um goal. Co-lr.que-r_ em posição de maneira que tenha de mover-se apenas algunfmetros para encontrar espaço livre; se o centro-medio estiver bloqueandro meio do campo- vá até h posição dos extremas e o atraia, de modo quios meias dianteiros possam usar o centro do campo.

Se ele não conseguir, você terá imediatamente um espaço livre mqual poderá trabalhar.

Prepare-se para abrir o jogo com passes longos para os alas. Alternecom tiros para os meias, mas neste caso sempre esteja prevenido paraaceitar o passe na posição do meia.

Não fique estereotipado, jogando no centro todo o tempo.Conserve o jogo em movimento, e deixe a bola fazer o trabalho —

evitará assim estar correndo a todo momento, sem necessidade.Se o seu ala estiver coberto em torno da linha media, atraia a bola

até o ala e deixe-o ir até o centro oara o retorno.Aprenda a usar a cabeça, especialmente na arca perigosa — a arca do

penalty". Não procure sempre marcar goal. Cabeceie a bola para um dosmeias, ou a atire para a posição oposta, a fim tie que o extrema tenhauma oportunitiade.

Mas náo tenha medo de chutar. Se náo chutar, você náo poderá marcar goalpode fazer é errar um tiro-

Não chute, no entanto, de ângulos impossíveis.E. o que é mais importante, procure descobrir o ponto fraco rio centro-medio e tire partido disto.

Fale a seus colegas a respeito, a fim de que eles possam dar lhe a bola corretamente, e esteja sem-pre pronto para agarrar a oportunidade. Um líder não pode jogar se não segura a bola, mas nãodeve ter medo de ir procurar a bola. se ela não vem ao seu encontro-

FAÇA COM QUE AS SHOOTEIRAS SE ADAPTEM AOS SEUS PÉSO cuidado com as shuteiras de football tem sido o assunto de muitas cartas a mim enviadas. Até

mesmo duvidaram de que eu pudesse calçar umashuteira n. 7. Vou ensinar-lhes a minha receita.A primeira coisa a fazer é aplicar vaselina aos pés- de modo que entrem na chuteira com um

pequeno impulso no calcanhar. Sentira os dedos doerem um pouco, mas poderá andar sem díficul-dade. Prepare então duas vasilhas dágua, uma com água. quente e outra com água fria.

Ponha os pés primeiros na água fria. e depois na água quente. Quando começar a sentir a águaquente passando para os pés através do couro, ponha-os novamente na água fria. tão depressa quantopossível: e quando sentir frieza outra vez, transfira-os para a água quente.

Repita este processo pelo menos durante um quarto de hora, e depois corra no campo durante10 minutos.

Faça isto durante três ou quatro dias, e ao fim desse periodo verificará que as chuteiras estãomuito mais confortáveis.

Depois de fazer o tratamento da água, deixe as chuteiras secar, e depois passe bastante óleo, cs-peclalmente nas costuras.

A água quente estira o couro — e o couro estira bastante e a água fria o contrae. dando ã chu-teira o formato de seus pés.

Todos sabemos que as botinas velhas são mais cômodas. O motivo é que já se acomodaram aoformato dor. pés.

Veríic.irá você que dentro de uma quinzena já poderá joqnr com as suas chuteiras — e até omeio da temporada poderá ainda calçá-las.

Ao contrnríoi os que compram chuteiras do mesmo tamanho de scuf sapatos de passeio, ao che-garem ao meio tia temporada, verificam que as mesmas estão grandes demais.

O resultado é que são obrigados a usar dois pares de meia para que a chuteira não saia dos pés.Mais uma coisa importante depois de passar graxa nas chuteiras: não esqueça de enchê-las com

papel velho, a fim tie que conservem a forma,NUNCA REUEITE CONSELHOS

No espaço tie alguns meses, avançamos juntos uma grande distancia: tanto quanto um jogador em1fi rr>_ses de atividade e prova velmente mais-

Espero que o seu jogo tenha melhorado c que você tenha recortado as lições, a fim de que possautilizá-las durante as tardes de verão, quando terá bastante tempo para praticar.

Ha ainda alguns pontos que desejo destacar neste sumario.Nao esqueça as combinações de antes do jogo. Poderá aprender muito com elas sobre seu próprio

jooo, e. o qae é mais importante, a respeito do jogo de sçus adversários- Esteja sempre disposto a ou-vir conselhos.

Lembre-se que. por melhor que você jogue- nunca será muito tarde para aprender.A marcha para o alto é dificil, porem a mais dura batalha é aquela que travamos, depois de ter

atingido o cume, para ali permanecer.Muitos jovens destruíram suas possibilidades de fazer uma grande carreira em virtude tie terem

perdido a rabeca. Não esqueça os amigos que o ajudaram quando a situação lhe parecia negra,Desejo boa sorte a todos. O íootball é o maior jogo do munco. e você é que o conservará granoc.

quan-io os astros ric momento tiverem descalçadoas suas chuteiras(FIM)

A PRIMEIRA FILA(Conclusão da páff, -)

dos Santos tirou o chapéu, descobriu a calva lus-trosa . "Agora, uma coisa: eles precisam ir bem aga-salhados. Todo o cuidado é pouco".

que não tinham ido. e eles estavam com a espanho.Ia". A senhorita Míriam fez "oh, Mario!"

11 Leopoldo Santana acabou de tomar nota dotreino. Goals do scratch A: Neco dois, Ha-

roldo um. Goals do scratch B: Evandalo dois. Ar-lindo um. Não precisava mais nada. Quando os te-legramas do treino chegassem ao Rio, os jornais ca-riocas botariam um ponto de interrogação entre pa-rentese, depois de escrever: o treino do scratch bra-oleiro. E o scratch brasileiro, se houvesse justjça

ICí Mílr'° Polo entregou o chapéu e o guarda-¦* ^ chuva á empregada — náo fora preciso abriro guarda-chuva, a chuva só devia cair mais tarde —e entrou na sala. Já se armara a mesa de pingue-pongue . Como era domingo, todos tinham chegadomais cedo. O Roberto e a Waleska esperavam,acompanhando a bola de celulóide de um lado para neste mundo, seria só de paulistas. Para que cario-o outro. "Se a chuva cai, Mario — a condessa Diniz cas? Leopoldo Santana encolheu os ombros. Os ca-Cordeiro ofereceu a máo para um beijo — ai é que riocas só serviam mesmo para aquilo: para ap.-nhara espanhola toma conta da cidade". A senhorita uma surra e se vingar com a espanhola. Se a espa-Miriam veio risonha, lá de dentro, nâo esperou por nhola velo para Sâo Paulo, quem a trouxe? Leo-Mario Polo junto do piano. "Ê verdade, Mario, que poldo Santana riu baixinho, arrumou as folhas deos jogadores cariocas cairam gripados durante ojogo de ontem?" Era verdade. Mario Poio cum-prímentou dona Francisca Basto Cordeiro, depois•esponrieti à senhorita Miriam. "E eu estou enver-gonhado. Miriam. Avalie a senhora condessa: —Mario Polo percebeu que o olhar da condessa DinizCordeiro não o largava — eu censurei os Jogadores

papel, dobrou-as ao meio. ê, eu vou contar direi-tinho a historia da vinda da espanhola para SãoPaulo A idéia de um título fez cócegas nos dedosde Leopoldo Santana. Para não se esquecer de umtitulo tão bom, Leopoldo Santana voltou a pegar nolápis e escreveu: os cariocas trouxeram a espanholapara Sâo Paulo.

,|Pf&ii«if«^^ g^wMHgy**"!"*11 ¦•^***'i*^T*w"w»f»i,-

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 11 de março de 1949 Páqina I Ivmm nn io ii ii iflnii.li) LiiiiiUma cidade de clima agradável — Poços de Cal-

das — e quarenta e um jogadores, eis o que FlavioCosia pediu para organizar o selecionado que terácomo missão tentar a conquista do certame conti-nental frente aos demais scratches dos grandes cen-tros de football sul-americano. Entre as elementosconvocados, sob o critério das atuações na tempo-rada passada, aparecem em maior proporção cario-cas e paulistas, seguidos dos mineiros e mais Te.sou-rinha, do Rio Grande do Sul. e Clreno, do Paraná.Da relação constam nfto só os valores renomados dofootball brasileiro, como também os valores recen-temente aparecidas nos planteis do país. A nota sur-

preendente íoi a convocação de Pirilo e Leònidas.os dois veteranísslmas quase ressuscitaram e fizeramjus à disputa de um posto entre os vinte c tlols"scratch men".

A CONCENTRAÇÃO ATINGIU SEUS OBJETIVOS

Agora que a concentração de Poços de Caldaschega a seu término. Ja se $>ode dizer que seu êxitocüiA plenamente assegurado, tanto sob o ponto devista técnico, como médico, e ainda na parte dlscl-plinar.

A nota principal, Inicialmente, foi dada após achegada de Flavio Costa, que imediatamente fez co-nhecer aos jogadores o regime de treinamento a queseriam submetidos: sete treinos de conjunto, trêsIndividuais, três dias do descanso absoluto e quatrode descanso relativo. Entretanto, logo o primeiro In-dtvidual íoi cancelado, por falta de material... Aliásesse detalhe de arganlzaçiio e o atraso da chegada dosvascainos a Poços de Caldas foram as únicas irregu-landades do inicio da concentração.

FOOTBALL E CARNAVAL

Os primeiros diaa de concentração, oficialmentefalando, precederam o período de festas carnavales-cas. A atividade nesse período restrtnglu-.se, comonfto podia deixar de ser, ao trabalho de preparo dosJogadores paru o máximo aproveitamento nos trel-nos. Sob a direção do Dr. Paes Barreto, os serviçosmedicos cumpriram seus objetivos, e já no domingode Carnaval a maioria estava apta a realizar o pri-meiro treino, naquela data. Leònidas, Pirilo, Santosr Bigode, que já seguiram contundidos, ainda esta-vam na expectativa do corte.

11 T

O TEAM TRICOLOR — Ê o candidato a titular, com Bnrbosn, Augusto e Wilson; Ely, Danilo i

Noronha: Cláudio, Zizinho, Otávio, Orlando e Canhctinho. As modlflcnçCca Berilo na ofensiva,

O FANTASMA DO CORTE

E diga-se. depois do primeiro conjunto. Já se começa a vlslum-brar, nas conversas, o fantasma do corte. O segundo treino aproxl-ma-se e com ele o perigo, para nove dos jogadores, tomava formasconcretas. E afinal surgiram os primeiros nomes: Jucá, Murilo, Ju-venal (Flamengo), Pinga, Urundãozlnho e Tesourlnlm. Essa a pri-meira Impressão do observador, sem falar daqueles euja situação

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ainda dependia <i«' observações futura.s. A pardisso, como sempre acontece em situações iclfin-licas, corroram n.s bonlos dn convocaçáo de JorgeC ainda dc Heleno !

Entretanto, prosseguiu •> livílnanionto e u«boatos morreram no nascedouro A atração dacoiiccnfração dividiu se entre a cxiblção-sen.stx-eán de Leònidas e a decepção de Paraguaio Kos últimos treinos cia seleção são aguardados comansiedade A essa altura alguns (-orles se posltl-varam e foram tornados oficiais. Os mineirosNivio t- Muniu retornam a Belo Horizonte, <> mos-mo acontecendo aos cariocas Gerson c JuvenalNo penúltimo treino ainda há duelo;, pura váriospostos. No comando da ofensiva, embora a si-inação de Otávio já esbojn quase assegurada, ain-(ia há disputa com Pirilo, Carlyle e Nininho. Mas

palavra final será dada somente por ocasiãodo treino d<- encerramento du temporada em Po-;os de Caldas, que se dura n 13 de março. Até

então, Flavio completará suas observações C cs-calara definitivamente o.s dois quadros que serãoinscritos no Sul-Americano. Portanto, no treinode domingo só entrarão em campo o.s vinte e dois"scratchníen" brasileiros.

CABELOSBRANCG5

0 QUADRO BRANCO — Com Castilho, Juvenal (Fia) e Mauro; Bauer, Ruy e Bigode; Paraguaio,

Ademir, Pirilo. Geninho e Braguinha, alem de Nívio. estava formado o quadro suplente.

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Sexta-feira, 11 de morço de J949 O GLOBO SPORT7VO

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Antes do campeonato, o treinador argentino Castano fez

prognósticos modestos sobre as possibilidades da Argentina.()., nadadores não estavam em forma, não eram mais aqueles,o Brasil estava melhor preparado, rtc. Nem uma palavra so-bre a forma excepcional da dupla Donacich • Mancuso. Não po-demos censurar o competente treinador do Gimnasia y Esgrima.A dupla vencedora nós 100, 800 e 1.500, sem falar nos 4x200,ei.i a "arma secreta" que daria a vitoria A Argentina.

BALANÇO DSUL-AMER

wM Éwiíf êL w NATOICANO DE NATAÇÃO

r~ ^___^^— —,

"News Faces" da natação feminina brasileira, o que nos deixa otimistas quanto aosfuturos compromissos. Está havendo renovação de valores e Isso vale como uma garantiapara os próximos cotejos com as estrelas da natação argentina.

-1

U(K) metros, homens, nado de peito:

Numerosos foram os "recorda" de campeonatos sul-americanos que se baixaram nes-Hii ocasião, Dos mais expressivos, por corto, foi o de Planto Guimarães, nos 100 metros,pois pela primeira vez em nosso continente, um nadador consegue registar menos deum minuto para a dlstnnclu <-m piscina de :>o metros e nn disputa de um campeonatosul americanu Mus. de um modo geral, foram merltorios todos os "recorda" obtidos nolornelo, tanto na categoria feminina, como n<> setor masculino. A lista das novas mar-cas de campeonato sul americano ó a seguinte;

uni metros, moças, nado de costas Kdith Groba (Brasil) em 1*18".•lOti metros, moças, nado livre; - Eileen lloll (Argentina) em f)'27"ti.100 metros, homens, nado livre; — Flauto Guimarães (Brasil) õ9"8.200 metros, homens, nado livre; Abel Gilbert (Equador) 2'14"5.uni metros, homens, nado de peito: — C. Espejo Perez (Argentina) LIO".

Wllly Jordan (Brasil) 2'42"2.Revezamento 4 x 100 metros, homens, na-

do livre: Brasil 4'04"4.Quatro foram os "records" continentais

caldos em TrouvlUe. Deles, os mais consagra-torios, sem dúvida, foram os obtidos por Car-los Bonaclch, pois algumas marcas são de ca-tegorin mundial. Este "ás" de 16 anos "pinta-SC'\ desde ja. um serio concorrente aos 1 500metros nas Olimpíadas de 1952, em Helsir.ki.

A lista dos novos "recorda" continentais6 a seguinte:

200 metros, mocas, nado de costas: EdilhGroba i Brasil > — 2'47"1.

200 metros, mocas, nado livre: Eileen Hol:(Argentina) - 2'30".

800 metros, homens, nado livre: Carlos Bo-naclch (Argentina) — 10'12"4

1.500 metros, homens, nado livre: CarlosBonaclch (Argentina) — 19'37"6.

OS HERÓIS DAS SETE COPAS

A contagem aeredi-Luta para "CopaAmérica" demaistroféus foi seguin-te:

COLA AMÉRICA

BrasilArgentinaUruguaiEquador

130120

1510

COPA ARGENTINA(Natación caballeros»

Carlos Bonacich, um garoto de 16 anos,

foi a figura máxima do campeonato Con-

qulstou n^ü^ menos de quatro títulos: 400,

800. 1.500 e 4x200. estabelecendo dois no-

vos records continentais Seu tempo nos

1.500 lhe daria o terceiro lugar nos Jogos

OHmpicos de Londres

Argentina .... 196L,Brasil 1241;.Equador 48Uruguai 23Colômbia 11Chile 9

COPA BUENOS AIREStNatacion damasi

Argentina 137Brasil 128Chile 1

(Concluc na

COPA INTENDENC1AM. DE BUENOS AIRES

(Water polo*Uruguai 7Argentina 3Brasil 2COPA MONTEVIDÉU

i Conjunto •

Argentina 346V2Brasil 333'..Uruguai 61Equador 48Chile 13Colômbia 11

COPA JUNTADEP ARTAM ENTAL

(Sal tos iBrasil 81Argentina 13

Uruguai ...... SChile 3

COPA URUGUAI(Para no ganadoresiUruguai 61Chile 13Colômbia 11

páciina 15 ¦

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Náo seria necessário dizer que a fotografia acima foi tirada apo*a vitoria do Brasil na prova de 4x100 Há muitos anos vínhamosperseguindo a vitoria c sempre amargávamos a derrota, ainda quepor batida de mão Desta feita, porem, a turma constituída por Piau-to Guimarães. Martim Andrade. Sérgio Rodrigues e Aram Boghos-•ian asseguraram o triunfo ao Brasil, em tempo reeord de campeo-natos sul-americanos: 4'04**4

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O GLOBO SPOR7/VO Sexfo-ieirar !1 de março de 1949 Página 13

O MESTRE DAS "QUATRO UNHAS'

NDINO A ESTA 7H_k~-_^_L h6____BV y* -\ _Ha^_a_i vH_j|0 RUI

DEVOLUÇÃO DE 300 MIL CRUZEIROS - PLANO DE ECOUOMIA - TUDO PELO FOOTBALL BRASILEIRO

Pouca pente dá ao técnico o seu justovalor. Quando se trata de um técnico, bem

entendido. Acha-se sempre que o técnicoé um boa vida. um privilegiado porque as-

siste aos matches da primeira fila. Cosnose sua função se limitasse a escalar umteam. sem maiores responsabilidades. Por

estas c outras, muita Rente ssão se con-formou com a volta de Ondino Victor Vi-era para o Fluminense. Não se conformou,

principalmente, em face da soma elevada

que custou a sua volta,

PLANO DE ECONOMIA

Mas que Ondino voltou para o Flumi

nense com as melhores intenções dc tra-

balhar, não pode subsistir a menor dúvi-da. A começar pelo plano econômico queconcebeu e logo pôs em prática com abso-luto suces»0. Ou seja: comprar usais C fa-ster mais jogadores. Com isso. não lucravaapenas o Fluminense, mas o futebol bra-

sileiro. E. ponde mãos á obra. abusou dodireito de descobrir valores novos. l'suaserie de autênticos cracks. e cracks que,

a qualquer momento, por preço irrisório —-

dada a alta qualidade — poderão substi-tnir. até com vantagens, os "medalhões"

em declínio. Foi a solução para acabarcom as somas astronômicas que o Flumi-nense dependia na compra de jogadoresfeitos, c que, por vezes, não correspondiam.

VALORIZAÇÃO DO CRACK

A vida dc um técnico, um técnico uru-

gsiaio. como no caso dc Ondino. não é sebalançar numa cadeira, a tomar chimar-rão, a tostar-se ria praia ou adormecercom um bom romance. E* dura. sacrifica-da e ingrata. Isto sim. Palmas na vitória,apupos na derrota. Natural, pois que. co-mo profissionais, os técnicos procurem fa-

Jter 0 melhor contrato possível. Os tre/cn-tos mil cruzeiros que Ondino ganhou, portrês anos dc contrato, afora o ordenado,deixou muita gente indignada. Antes — èo que se matutava — se comprar três Jo-gadores. Achava-se. em suma. que esse m'-

gocio de técnico era uma tapeação. MasOndino breve lançava por terra esse juízoque se formava de um técnico. A maneiracomo valorizou os craks jã que andavamum pouco por baixo, foi realmente algo dcextraordinário. Hoje 0 "passe" do Simõesvale 150 mil cruzeiros. A valorização deMirins Ondino exibindo o com,, um dosmaiores valores do futebol carioca, colocouo técnico quites com o clube de ÁlvaroChaves. Porque, iso momento justo, vendeuO "passe" do conhecido "pivot" exalameii-te pela mesma sossia que êle, Ondino. custa-ra ao Fluminense. Ou seja: 300 mil cruzeiros.

CONSELHEIRO, IRMÃO, PAI E ETC.

A função do técnico "an se limita. CO-mo muita gente presume, ãs "quatro H

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nhas do campo". Não é só traçar planosde jogo, c saber escolher os melhores ele-mentos para executá-lo. () seu trabalho emuito maior, é muito mais completo. Naoexageramos; o técnico, mas o técnico queconquista o Jogador, e que, por isso mes-mo. pode contar cem por cento com o jo-gador, tem que desenspemsar vários papeis,simultaneamente. De conselheiro, quandoporventura explode um conflito de mau as-pecto. entre os jogadores. De Irmão, cho-rando as tristezas o rindo as alegrias dosjogadores. l>e pai. a fim de indicar, sempieguices, é claro, o caminho certo e s«'-

guro. Saber abrandar õilios, ciúmes, sonhosde grandeza, idéias estravagantes o etc. E.ens face «Ia multiplicidade dc deveres, otécnico é forcado a renunciar a vida corriqueira dc qualquer mortal. Vive preocupa-do com as preocupações, indisposições csentimentos ainda não revelados pelos jo-gadores. Atralialheiia que dá incultir noespirito do jogador que êle, Cm seu própriobeneficio, devia levar quase unia vida deermltão. Ou que ele só lucraria se. enipleno calor do macls, se controlasse e naopensasse cm revidar a primeira agressão.Ai está evposto, vagamente, parte do gran-dc drama do técnico, que so acaba Cm ca-da fim de temporada. I-; que. por lamenta-vel que seja, c irrisória a parcela de su-cesso Porque c trcnicndanicnte dificil con-tentar os insatisfeitos, levantar os caídos.

A SABOTAGEMI

Porque às vezes acontece de Um tecniCO cair na antipatia de dois "medalhões".

O time tropeça uma ve/., duas vey.es. O pnbllco nao perdoa. E começa a se inteiro-gar: "Prá que técnico"? Náo acredita emSabotagem. .Mas acontece que esse "miiiiis-

tro" existe. !•'.' o grande pesadelo do tecni-CO. Ai acaba toda sua sabedoria, todo seutato. Perdem o valor as táticas. Será hui-til expor os poAtOs vulneráveis do quadroantagônico. O sabotador, ás vezes mais tleuni. liquida com o time. lança o técnico na"rua da amargura", flasga-.se o seu "car-

ta/." e não adinta chorar.

"TEST" SPORTIVO(salução)

d) Suécia (Estocolmo)

SE NAO SABE.. .1 — Tommy Farr'.l — Noor:{ — Cardeal1 — Não5 — 1913

A HlbluRIA DE JACK DEMPSEY

(Conclusão da ji.i-.ui.i 3)

todos A legenda dc Jack Dempsey acha-se es-cnlpida em relevo na historia do box. Me si-lua-se entre os maiores pugilistas de todos ostempos, um campeão mundial dos peso-pesadossem igual, um homem qu<- jamais negou-se adefrontar fosse quitas fos.se no ringue, v. os £ol-pes que lhe desfecharam unsa vida magnífica,

árdua e gloriosa.

ríi-m-mm

QUEM BEBEúfawetieSttí 111!

3X)u

Página 74 Sexta-feira, 7 7 de março de 7949 O GLOBO SPORTIVO |

6/j C CD P A AMÉRI-

MAIS I

FORTANTE TKO-

FÉU DA AOUÁTI-

CA CONTINENTAL

Piedade Coutinho da Silva Tavares Impôs-se duas vezes ã argentina Eileen Holt (100 metros, nado livre, e 4x100),mas deixou-se surpreender pela nadadora argentina outras tantas vezes: 200 e .100. Na primeira prova, a estilista por-tenha nadou admira velmente, registando um novo record sul-americano. "Fllhinha" foi vítima de uma indisposição,o que explica a enorme vantagem conseguida pela sua rival. Em condições normais, a diferença teria sido minima. Penafoi o revés sofrido pela nossa "campeoníssima" nos -100. Piedade correu 375 na liderança e da raia 3 náo podia ver(ria é míope, alem do mais) a sua adversaria na raia 9. Eileen Holt reagiu de forma espetacular para ganhar a provapor batida de mão e assegurar à Argentina o titulo de campeã feminina.

Há muita gente interessada em saber as razõescio "fracasso" do Brasil no recente campeonato sul-americano disputado em Montevidéu, Neste senti-do, fui solicitado, mais uma vez, a prestar meu de-polmcnto. Minha resposta tem sido Invariável,encerrando outra pergunta: houve fracasso Ofracasso pode pressupor o malogro de uma ex-pectatíva otimista, más não se deve esquecerque uma equipe tem uma determinada capacida-de de- rendimento e, uma vez correspondendo aesses limtles, não terá fracassado. Hoje, poremnão tencionò fazer uma análise da t.uação dos>rasllelros, e -sim limitar-me a um balanço do

campeonato, salientando sua expressão técnica,"records" batidos, etc. Entretanto. torna-seoportuno louvar-me na imprensa uruguaia pa-ra desfazer a má impressão do.s que julgam anossa aquática com tanta severidade- Termina-dos os campeonatos cie natação, saltos e waterpolo disputados na piscina cie Trouville. -EiDiário" de Montevidéu, publicou a seguinte•in.inchette": "Brasil Obtuso Ei Continental DeNataclón". E mais ainda o seguinte comeutario:

"El X Campeonato Sudamericano de Natación,Wntcr-Polo y Saltos Oranmcntales, ha llegado a sufin con Ia eonsagración dei Brasil en Ia primera co-locación de Ia Copa América, trofeo que se disputacem los pontos cpie obtienen los ganadores de pruc-bas. Su actuación a lo largo dei torneo continental

VENCEDOR nABL! UILLE

Publu ('.uüle ganhou o premiei "t'iel.ulr ele .>anRafael", em Mendoza, clKputaclo uo Circuito denu-minado "(Juaeiro Nacional", nesta cidade, no qual to-nutram parte 1! volantes, argentinos c chilenos, cmearrns tipo grande prêmio. De um total ele 16 Inseri-tos, 4 não compareceram, enquanto Juan Fanjlo, cjuefura anunciado como entre c>s Inscritos, não constada«Ia lista oficial.

disputado, justifica Ia clasificación y dejan sus na-dadores un saldo francamente íavorable en Ia fazdcpòrtiva, Campeones de gran fuste llevaron los co-lores brasilcnos y consagraron en recias luchas susgrandes condiciones.

Fué sin embargo en Ia categoria de damas don-de su superioridad se hizo sentir más pese a qu<;Piedade Coitinho encontro en Ia argentina SileeiHolt un escollo que no pudo superar eu las pruebasde 200 y 400 metros libres.

Sus conquistas en los saltos ornamentales, poma sus especialistas por encima de todos los dei con-tinente y tanto en clamas como en caballeros Ia cias-sificación solo hizo reafirmar en sus condiciones decampeones sudamericanos a Milton Busin y Eleo-nora Schmidt, que ya en Buenos Aires, en el tor-neo disputado en 15)47, obtuvieran ese título, en losaltos de trampolm y en los de plataforma, HaroldoFusco Mariano.

Tuvo pes Ia Copa América un digno venceien los representantes dei Brasil a este X Campeo-nato Sud-americano".

OS "RECORDS" BATIDOS

Os comentários fartamente elogiosos proferid <por Mr. Drigny, vice-presidente da F.I.N.A.pecialmeníe convidado para assistir ao Sul-Amen-eaino) dão uma medida da expressão interiuiciorobtida pelo certame de Trouville, Aliás, as maia.assinaladas n aplscina de pocitos revelam as gra:des progressos atingidos pela natação continentalmesmo se tomarmos como ponto de referencia o cisempenho cumprido nos Jogos Olímpicos de 194disputados em Londres.

(Continua na página seguinte

iviilton Busin confirmou mais uma vej a sua superior!-Jade absoluta em saltos de trampolim. Ostentando forenamuito mais apurada do que a revelada cm Londres, realizou— a poduio do publico c* dos dlregentcs -— inúeneras exibi-çóes na piscina de Trouville. arrancando entusiásticos aptausos. O grande saltador fo, uma das atrações do rerlir •realizado cm Montevidéu.

j gr 3 M

fFZ_ mW B*I! 1 LI a 1 1 II 1 Ir

OTJ^BO SPORTIVODiretores : Roberto MarinhoMario Rodrigues Filho. Ge-mie : Henrique Tavares. Se-etáiio : Ricardo Serran.adoção, administração C

oficinas : Rua Bethencourt daSilva 21, 1.° andar. Rio d-

Janeiro. Preço do número avulso para todo oBrasil : CrS 0,80. Assinaturas : anual, Cr$ 40,00

semestral, CrS 25,00.

.

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 11 de março de 1949 Página 15

lÉg flo H Campeonato Sulamericano

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.. i' ii '

k(Conclusão da pagina l'À)

Os campeões sul americano de notação são os sOKVÜntBs:

II o m i: N s

Contra a expectativa geral, pode-se dizer, Patuca venceu Mario Chavcz, Justa-mente na prova em que o argentino se classificou quarto no mundo. Enquanto onadador brasileiro exibe um ar triunfante, o argentino ri amarelo...

Distancia Tempo Vencedor

100 peito 110"0 G. Espej.) Pérei200 peito 2'42'*2 W. Otto Jordai100 livre roo" Horáclo White200 livre _14"5 Abel Gilbert .400 livre 4'5_"3 Carlos Bonacitt800 livre 10'12"4 Carlos Bunaeih

1:500 livre l!)'H7"t> Carlos Bonáclh

100 costas 1*09**8 H oliveira Silva

200 costas 2*33,"7 Mário Chavez

Revez. 4x100 4,04"4Revez. 4x200 Q'1G"9

M O Ç A S

Distancia Tempo Vencedora

100 peito 1'28"4 A. Otüro R«'y

200 peito 3i:i"4 Dorotea Turnbul!

100 livre l'0H"7 Piedade Coutlnho

200 livre 2 J0"0 Eileen Holt

400 livre 5'27"8 Eileen Holt

100 costas l'18"0 Edith Grobba

200 costas 2'4'Tl Edith Grobba

Revez. 4x100 r-líTO

Pais

ArgentinaBrasilArgentinaEquadorArgentinaArgentinaArgentinaBrasilArgentinaBrasilA nioni Ino

l"ais

ArgentinaArgonl InaBrasilArgentinaArgt ni InaBrasilBrasilBrasil <

fe

SALTOS ORNAMENTAIS

Trampolim tie 3 metros

Homens: Milton Busin

as Olimpíadas de7 247 283 PESSOAS ASSISTIRAM AS 136 PROVAS DOS 17 DESPORTOSDISPUTADOS - A RECEITA TOTAL FOI DE 599.850 LIBRAS E A DESPESA

DE 570 000

Damas:

Homens:Moças:

Elcantua Kclunitt

PLATAFORMA

Haroldo Fusco MarlaiEJeaiuiia Schmitt

Brasil

Brasil

10 Hiasil

Brasil

Oito meses depois das Olimpíadas de Londres, vem de ser divulgado umtrabalho sobre «s "números*' perais daquele grandioso certame. Assim c que >ram os jogos olimpa-os de 1948 um excedente de _!) 850 libras esterlinas, sul.

liquidação de algumas despesas. Furaxn vendidos—ingressos num total de 599 850 libras esterlinas eos gastos com os jo*;os foram de 570 000, daí aquelesaldo apresentado. O total de assistentes às pro-vas do certame íoi tie 1 247.2S3 pessoas, enquantoque o número tie competidores para as 136 provasdo* 17 desportos disputados, Inclusive os delegados,íoi de 6 572 procedentes de 59 nações.

As despesas foram assim compreendidas:Cargos técnicos e equipes, incluindo salários

de pessoal durante os jogos: - 131.650 libras es-terllnas. Trabalhos e serviços prestados por de-parlamentos governamentais, incluindo alojnmen-tos e tr-lefones: — 117 800 libras esterlinas. In-denlzaçáo an Wembley Stadium: - 92 500 librasesterlinas Cargos de administração durante dois.anos, incluindo serviços profissionais: — 91.400libras esterlinas. Trabalhos temporários em Wem- ;bley e outros lugares: 80 100 libras esterlinas, jTransporte: — 37.900 libras. Equipamento para oiconjunto britânico: 10,000 libras. Pago ao Co-mité Olímpio Internacional: — 5.000 libras, jBanquete de despeditia a 3.Ü00 competidores emHurUngham e banquete aos comitês olímpicos nademais no Dorchester Hotel: — 3.650 libras.

Aos participantes da competição foi consigna-da uma ajuda de 25 _elms por dia.. Na questãode transportes, os veiculo* reaiJawram 26.828 via-!

gens com um percurso total de mais de 510.000 jquilômetros, conduzindo um total de 221.527 pas-saleiros. Alem do estadio de Wembley e da pisei- |na Imperial, íoram realizadas prova* em outro;,dezesseis lugares, bem c<uno em dex campos dçíootball e três de hockey. Passará algum te<r.p»antes que se complete a liquidação final c que osaldo líquido real seja entr-gue ã AícciaçAo Olím-

pica Britânica para distribuição entre varias or-

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O QUADRO VERDE — Bino. Jcrson, Santos, Jucá, Brandãozinho. Juvenal, Cireno,Rubens formaram no team verde, con-iderado o numere três de Poços de Caldas

Tesóurinha, Carlyle,Niniho, Pinga I e

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