Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO

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Presidente Prudente Outubro de 2012 HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO

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Outubro de 2012

HABITAÇÕES

DO PRÉ-HISTORICO

AO CONTEMPORÂNEO

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Outubro de 2012

INTRODUÇÃO

Uma habitação serve, em termos mais programáticos, para providenciar abrigo

contra a precipitação, vento, calor, e frio, além de servir de refúgio contra ataques de

outros animais (ou de outros seres humanos).

Uma habitação é normalmente uma estrutura artificial (ainda nos primórdios o

ser humano tenha utilizado, para o mesmo efeito, formações naturais, como cavernas),

constituída essencialmente por paredes, geralmente com fundações e uma cobertura que

pode ser, ou não, um telhado.

Sendo assim, desde a Pré-História, passando pela Idade dos Metais, até os dias

atuais, o ser humano desenvolveu técnicas para a construção de estruturas de habitação

formando, desta forma, grupos familiares e pequenas aldeias a habitação rural e

urbanização.

DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORANEO

No período Paleolítico (500.000 a.C. até cerca de 10.000 a.C.) os homens eram

essencialmente nômades caçador-coletores, tendo que se deslocar constantemente em

busca de alimentos.

Foi no período Paleolítico Inferior (500 mil a 150 mil a.C.) que surgiram às

primeiras espécies de hominídeos, provavelmente na África. Nesta época a temperatura

era muito baixa, obrigando os humanos e outros animais a viver em cavernas. A

sociedade era comunal, já possuíam certa organização social e a família já tinha

importância no contexto da sociedade. Eram nômades e dominaram o fogo.

No Paleolítico Médio (150 mil a 40 mil a.C), definido pelo homem de

Neandertal, surgem os primeiros sambaquis encontrados principalmente nas regiões

litorâneas da América do Sul.

No Paleolítico Superior os humanos ainda habitavam em cavernas, devido ao

resfriamento intenso do planeta e o norte da Europa ter ficado coberto de gelo como

conseqüência da quarta glaciação.

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O Mesolítico (12 mil a 10 mil a.C), caracterizado pelo recuo das geleiras do

hemisfério Norte onde, portanto, novos habitats foram oferecidos ao homem, com a

flora e a fauna enriquecidas de novas espécies. Desenvolveram a pesca, na qual

favoreceu um inicio de aglomerações permanentes (sedentarismos) nas localidades ao

longo do litoral, onde também se instalaram. A necessidade de um abrigo nessas regiões

gerou a palafita, habitação sobre estacas construída sobre lagos.

O Neolítico inicia em torno de 10 mil a.C e prolonga até a Idade dos Metais, é

caracterizada pela coleta sistemática de vegetais e domesticação de animais e, portanto,

de formação de aldeias sedentárias (aglomerados humanos) que mais tarde se

transformaram em vilas e cidades (urbanização). As habitações construídas com tijolos

crus eram redondas, ovais e posteriormente retangulares.

A descoberta da Metalurgia na Europa e no Oriente há 3.000 a.C (Idade dos

Metais) ofereceu importantes vantagens estratégicas como armas mais cortante com a

capacidade de talhar pedras grandes para construção.

Na Idade Média a habitação e o local de trabalho se confundiam, convivendo

não apenas pessoas com laços de parentesco, mas subordinados ao Mestre artesão

proprietário dos meios de produção, moravam sua família, seus empregados

assalariados e seus aprendizes, todos sob o mesmo teto, ás vezes num único cômodo.

Ao longo do século XVIII, a partir do processo de industrialização, o

cenário da habitação foi sendo modificado gradativamente. A casa da sociedade

industrial não abriga mais o trabalho, apenas pessoas ligadas umas as outras por

estreitos laços de parentesco, consolidando a família nuclear como modelo familiar

moderno.

Depois da Segunda Guerra Mundial, com a cultura norte-americana se

tornando referencia de sociedade moderna, a habitação se tornou bem de consumo. A

partir de então a casa setorizada por funções específicas (social, intima e de serviços)

passou a ser modelo de moradia para a classe média. Já para população pobre não havia

cômodos setorizados nem privacidade em espaços pequenos. Os que não tinham

condições de morar próximo de seus trabalhos devido a especulação imobiliária, surgida

depois de processos de renovações urbanas, acabavam adensando em favelas e

periferias.

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CONCLUSÃO

As habitações foram evoluídas muito com o passar dos tempos.

Em primeiro lugar o homem começou por se abrigar em abrigos naturais como cavernas

e abrigos.

Os abrigos naturais tinham vários inconvenientes porque eram fixos e por

vezes mal situados, como o homem andava sempre a movimentar-se para a caça

acabaram por fazer abrigos artificiais com madeira, ramos de árvores, todo o tipo de

materiais que tinham disponíveis na altura.

Com o evoluir dos tempos o homem começou a fazer as casas com os materiais

disponíveis, as técnicas de construção dominadas por certos grupos e a sua realização de

planejamento e arquitetura era função das atividades econômicas, do gênero de vida e

dos padrões culturais.

Habitação rural é muito influenciada em função do meio geográfico em que se

encontra porque os habitantes têm um contacto direto com a natureza e também por

serem grupos menores e serem menos equipados tecnicamente e mais ligados á tradição.

As mais simples utilizavam materiais vegetal praticamente sem elaboração, são

construídas basicamente por troncos e ramos de arvores entrelaçados e amarrados por

fios, forrados ou não com barro, esteiras ou folhas, a cobertura é feita de palha, folhas

ou nas zonas mais evoluídas eram em telha.

Com o evoluir dos tempos e a necessidade de mais construção, a falta de

espaço principalmente nos grandes centros urbanos começou-se a utilizar outros tipos

de matéria já industrializados como o tijolo, cimento, betão armado, ferro, alumínio etc.

tudo isto adaptado a novas técnicas de construção, tendo em conta a sua localização

geográfica e climática.

Em muitos locais deixaram de haver casas e passaram a haver os conhecidos

arranha-céus, porque a falta de espaço para construção começa a ser escassos.

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BIBLIOGRAFIA

CASTRO, José Amado. “A Evolução das Habitações”. Disponível em:

http://pazemanel.blogspot.com.br/2009/06/evolucao-das-habitacoes.html.

Acessado em: 16 de Outubro de 2012.

Habitação. (s.d.). Consultado em 17 de outubro de 2012. No site Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Habitcao

PINA, Silva; KOWALTOWSKI, Dóris. “Arquiteturas do Morar: comportamento e

espaço concreto”

PRESOTO, Zeila Maria Neves; MARCONI, Marina de Andrade. “Antropologia: Uma

Introdução”. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2001 (pág. 101-103)

TRAMONTANO, Marcelo. Habitação, Hábitos e Habitantes. “Tendências

contemporâneas metropolitanas”

Daniele Carobina Santos

Jessica Amaral

Laiane de Souza Barros

Luis Fernado Lourenço

Pablo Muryllo de Oliveira

Patrícia Santos de Medeiros Samuel

Renata Martin

Docente Ruth Künzli

Disciplina de Antropologia Cultural