Antonio Manoel Abreu Sardenberg Da rosa quero a essência, O perfume que inebria, A pétala sedosa e...

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Antonio Manoel Abreu Sardenberg

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Da rosa quero a essência,O perfume que inebria,A pétala sedosa e macia,A mais pura inocência.

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Quero ser também o orvalho,Que banha seu corpo vadio.

Nas noites de intenso frioQuero ser seu agasalho!

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Quero ser o colibriA sugar seu doce mel

Ser o seu teto, seu céu,Seu jardim, seu bem-te-vi.

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Quero ser aquele espinhoQue a sua haste protegeDos insanos e hereges

Que cruzam o seu caminho.

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Quero ser o seu pretexto,Seus enganos e desculpasQuero ser todas as culpas.Ser prosa do seu contexto.

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