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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Políticas de Ambiente 2013-14 - Alterações Climáticas
António Gonçalves Henriques 1
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
António Gonçalves Henriques
240 W/m2
343 W/m2
103 W/m2 240 W/m2
168 W/m2
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EFEITO DE ESTUFA • O efeito estufa é o processo de aquecimento da superfície e da
baixa atmosfera de um planeta pela absorção e emissão de radiação
infravermelha pelos gases na atmosfera. Foi proposto por Joseph
Fourier em 1824 e foi investigado quantitativamente por Svante
Arrhenius em 1896.
• Em condições naturais, a ocorrência de gases de efeito estufa têm
um efeito de aquecimento médio da superfície terrestre de cerca
de 33 °C.
• O vapor de água, em particular nas nuvens e na humidade
atmosférica é a causa de cerca de 36 a 70% do efeito estufa.
• Além do vapor de água, os principais gases com efeito de estufa são
o dióxido de carbono (CO2), 9 a 26%; o metano (CH4), 4 a 9%; e o
ozono (O3), 3 a 7%.
Composição da atmosfera Gás %
Azoto (N2) 78,084
Oxigénio (O2) 20,946
Argon (Ar) 0,9340
Dióxido de carbono (CO2) 0,0390
Neon (Ne) 0,001818
Hélio (He) 0,000524
Metano (CH4) 0,000179
Crípton (Kr) 0,000114
Hidrogénio (H2) 0,000055
Óxido nitroso (N2O) 0,00003
Monóxido de carbono (CO) 0,00001
Xénon (Xe) 0,000009
Ozono (O3) 0 a 0,0000007
Dióxido de azoto (NO2) 0,00000002
Iodo (I) 0,00000001
Amónio (NH3) Vestígios
Vapor de água 0,4 (atmosfera)
1 a 4 (superfície)
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180 200 220 240 260 280
Temperatura (ºK)
1000
100
10
1
0,1
0,01
0,001
1000
100
10
1
0,1
0,01
0,001
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Den
sid
ade
(g/m
3 )
Pre
ssão
(m
b)
Troposfera
Estratosfera
Mesosfera
Termosfera
Mesopausa
Estratopausa
Tropopausa
Alt
itu
de
(km
)
99,99997% da atmosfera, em massa,
está abaixo de 100 km de altitude
90% da atmosfera, em massa, está a
uma altitude inferior a 16 km.
50% da atmosfera, em massa, está a
uma altitude inferior a 5,6 km.
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1 µm 10 µm 100 µm 1 mm 1 cm 10 cm 1 m 10 m 100 m 1 km 1 nm 10 nm 100 nm 0,01 nm 0,1 nm
Raios gama, raios X e luz ultravioleta bloqueadas nas camadas superiores da atmosfera
Luz visível observável da Terra, com alguma distorção atmosférica
Espectro de radiação infravermelha absorvido pelos gases da atmosfera
Ondas de rádio observáveis da Terra
Ondas de grande comprimento bloqueadas
100%
75%
50%
25%
0%
Opaci
dade d
a a
tmosf
era
Comprimento de onda
Opacidade electromagnética da atmosfera da Terra
Espectro da radiação solar
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Especto da Radiação Solar
Comprimento de onda (nm)
Radia
ção e
spect
ral (W
/m2/n
m)
Visível Infravermelho
Luz solar no topo da atmosfera
Espectro de um corpo negro a 5250 ºC
Luz solar ao nível do mar
Bandas de absorção
240 W/m2
343 W/m2
103 W/m2 240 W/m2
168 W/m2
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Radiação transmitida pela atmosfera
Inte
nsi
dade e
spect
ral
Perc
enta
gem
Princi
pais
com
ponente
s
Comprimento de onda (µm)
Dispersão de Rayleigh
Óxido Nitroso
Metano
CO2
Vapor de água
Absorção e dispersão
total
Oxigénio e ozono
Radiação solar incidente 70 a 75% da radiação emitida
Radiação térmica reflectida 15 a 30% da radiação emitida
CICLO DO CARBONO (valores em 109 ton)
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AUMENTO DOS GASES COM EFEITO DE ESTUFA
• A actividade humana desde a Revolução Industrial aumentou a quantidade
de gases de efeito estufa presentes na atmosfera, nomeadamente de CO2,
metano, ozono troposférico, CFCs e óxido nitroso, provocando um
aumento da absorção da radiação reflectida pela superfície terrestre e o
aquecimento da baixa atmosfera.
• As concentrações de CO2 e de metano aumentaram em 36% e 148%
respectivamente desde 1750. Estes níveis são muito superiores aos
observados durante os últimos 800 000 anos, período para o qual há
dados obtidos a partir de amostras de gelo. Evidências geológicas menos
directas indicam que terão ocorrido valores de CO2 superiores a este pela
última vez há cerca de 20 milhões de anos.
• A queima de combustíveis fósseis produziu cerca de três quartos do
aumento do CO2 a partir da actividade humana ao longo dos últimos 20
anos. O restante aumento é causado principalmente por mudanças no uso
da terra, especialmente pelo desmatamento.
AUMENTO DOS GASES COM EFEITO DE ESTUFA
1 ton de CO2 é equivalente a:
• Combustão de cerca de 424 L de gasolina.
• Combustão de cerca de 2,3 barris de petróleo equivalentes
(1 bpe = 159 L de petróleo = 0,176 tep = 7,37 GJ = 2,05 MWh).
• 1 veículo ligeiro de passageiros emite cerca de 2,78 ton por ano
(consumo médio de 8L/100km, percurso anual de 15 000 km).
• 1 alojamento médio emite 0,659 ton de CO2 por ano.
• 1 ha de floresta retém cerca de 3 ton de CO2 por ano.
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CAUSAS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
O CO2, o vapor de água e outros gases (CH4, N2O) absorvem a radiação
infra-vermelha reflectida da superfície terrestre para o espaço. Estes gases
representam menos de 0,1% da atmosfera.
A energia da radiação infra-vermelha reflectida é transferida para as
camadas mais altas da atmosfera por mecanismos como a evaporação,
correntes de ar, formação de nuvens e precipitação.
A alteração da composição da atmosfera, por aumento de gases com efeito
de estufa, GEE, altera balanço entre a energia recebida e a energia emitida
pela superfície terrestre e pela própria atmosfera.
A duplicação da concentração de GEE no início do sec. 21 reduz a
quantidade de energia reflectida para o espaço de 2% (equivalente à
energia da combustão de 3 milhões de toneladas de petróleo por minuto).
Esta energia não se limita a ficar acumulada na atmosfera.
Em resposta o clima é alterado (aumento global da temperatura e mudança
nos padrões climáticos - precipitação e dinâmica das massas de ar).
Concentração de CO2 na atmosfera em ppm
Dióxido de Carbono Atmosférico
Medido em Mauna Loa, Hawaii
Conce
ntr
açã
o d
e d
ióxid
o d
e c
arb
ono (
ppm
v)
Ciclo anual
Jan Abr Jul Out Jan
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Fonte: NASA/Goddard Space Flight Center Scientific Visualization Studio, NASA/JPL Atmospheric Infrared Sounder Project
365 370 375 380 ppm
Concentração de CO2 na troposfera
0,0 0,3 0,6 1,0 Índice composto MYD13C1
Índice padronizado MODIS
Emissões globais de carbono para a atmosfera
Fonte: Global Carbon Project 2013 (www.globalcarbonproject.org)
Gto
n d
e ca
rbo
no
po
r an
o
1,5
4
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Principais fontes de emissão de carbono para a atmosfera
Gto
n d
e ca
rbo
no
po
r an
o
Carvão 43%
Petróleo 34%
Gás 18%
Cimento 5%
Fonte: Global Carbon Project 2013 (www.globalcarbonproject.org)
País Emissões totais
(Mton/ano) Percentagem
Emissões per capita (ton/ano)
Mundial 33 376 4,9
China 9 700 29,1% 7,2
EUA 5 420 16,2% 17,3
Índia 1 970 5,9% 1,6
Rússia 1 830 5,5% 12,8
Japão 1 240 3,7% 9,8
Transportes internacionais
1 040 3,1% -
Alemanha 810 2,4% 9,9
Coreia do Sul 610 1,8% 12,6
Canadá 560 1,7% 16,2
EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA (em 2011)
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EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA
(evolução 1990 a 2011)
EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA
(evolução 1990 a 2011)
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EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA PER CAPITA
(evolução 1990 a 2011)
EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA
PER CAPITA (em 2010)
Fonte: European Commission, Joint Research Centre (JRC)/PBL Netherlands Environmental Assessment Agency 2011. Emission Database for Global Atmospheric Research (EDGAR), release version 4.2.
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Principais emissões de gee por sector Processos industriais
Produção de electricidade (Centrais térmicas)
Gestão de resíduos
Usos do solo e queima de biomassa
Usos residenciais, comerciais e serviços
Extracção, processamento e distribuição de combustíveis fósseis
Subprodutos agrícolas
Transporte de combustíveis
Dióxido de carbono (72% do total)
Metano (18% do total)
Óxido nitroso (72% do total)
CONSEQUÊNCIAS VERIFICADAS E ESPERADAS
DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
• Aquecimento verificado: cerca de 0,8 ºC desde 1900, cerca de 0,5 ºC desde 1980.
• Aquecimento esperado até 2100: 1,1 ºC a 2,9 ºC, para o cenário de emissões mais baixas, a 2,4 ºC a 6,4 ºC, para o cenário de emissões mais elevadas.
• A década de 1990 foi a mais quente do último milénio. 1998 foi o ano com temperaturas médias globais mais elevadas, associado à maior actividade do El Niño. Nos anos 2005 e 2010 a temperatura média global excedeu a de 1998 (fonte: WMO statement on the status of the global climate in 2010).
• Entre os 13 anos mais quentes desde 1880, 11 foram os anos de 2001 a 2011.
• Grande incerteza nos efeitos globais e à escala regional e local.
• Aumento da frequência de fenómenos extremos e catástrofes.
• Alteração dos padrões de distribuição da precipitação: aumento do stress hídrico. Em que regiões?
• Deslocação das zonas climáticas para os pólos: 150 km a 550 km para a variação de 1 ºC a 3,5 ºC.
• Degelo e expansão térmica das águas do mar: Subida do nível médio das águas do mar (10 a 20 cm no séc. 20, 9 a 88 cm no séc. 21).
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Fonte: http://data.giss.nasa.gov/gistemp/
Temperatura Global (Oceanos e Terras Emersas) Anom
alia
s da t
em
pera
tura
(ºC)
Temperatura anual média
Médias móveis de 5 anos
Fonte: http://data.giss.nasa.gov/gistemp/
Anom
alia
da t
em
pera
tura
ºC
Alterações da temperatura média em três bandas de latitudes
Latitudes do Hemisfério Norte (90ºN a 23,6ºN)
Latitudes do Hemisfério Sul (90ºS a 23,6ºS)
Baixas Latitudes (23,6ºN a 23,6 ºS)
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Fonte: http://data.giss.nasa.gov/gistemp/
Anom
alia
da t
em
pera
tura
ºC
Alterações da temperatura média em três bandas de latitudes
Latitudes do Hemisfério Norte (90ºN a 23,6ºN)
Latitudes do Hemisfério Sul (90ºS a 23,6ºS)
Baixas Latitudes (23,6ºN a 23,6 ºS)
Desde 1979 as temperaturas das terras emersas aumentaram com uma taxa duas vezes superior à das temperaturas dos oceanos (0.25 °C contra 0.13 °C por década). As temperaturas dos oceanos crescem mais lentamente do que as das terras emersas porque o calor específico dos oceanos é maior e porque os oceanos perdem mais calor devido à evaporação. O Hemisfério Norte aquece mais rapidamente do que o Henisfério Sul porque tem mais terras emersas e porque tem extensas áreas cobertas com neve e com gelos, com albedo elevado. Embora seja emitida uma maior quantidade de gases com efeito de estufa no Hemisfério Norte do que no Hemisfério Sul, isso não contribui para a diferença no aquecimento observado porque a maior parte dos gases tem uma persistência na atmosfera suficientemente para que se verifique a mistura dos gases nos dois Hemisférios.
Reconstrução da temperatura global Médias móveis de 5 anos
Ano
Anom
alia
s da t
em
pera
tura
(ºC) Período quente
da Idade Média
Pequena Idade do Gelo
2004
Dados instrumentais
Dados de fontes indirectas
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Modelos só com factores determinantes naturais
Modelos com factores determinantes naturais e antropogénicos
Observações
Variação da temperatura anual
An
om
alia
da
te
mp
erat
ura
(ºC
)
An
om
alia
da
te
mp
erat
ura
(ºC
)
An
om
alia
da
te
mp
erat
ura
(ºC
)
An
om
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da
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mp
erat
ura
(ºC
)
An
om
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da
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mp
erat
ura
(ºC
)
Ano
Ano
Ano
Ano
Ano
Ano
An
om
alia
da
te
mp
erat
ura
(ºC
)
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Variação da temperatura anual
Modelos só com factores determinantes naturais
Modelos com factores determinantes naturais e antropogénicos
Observações
An
om
alia
da
tem
per
atu
ra (
ºC)
An
om
alia
da
tem
per
atu
ra (
ºC)
An
om
alia
da
tem
per
atu
ra (
ºC)
Ano Ano Ano Ano
Global Global terras emersas Global oceanos
OCEANOS
93,4%
Atmosfera 2,3%
Continentes 2,1%
Glaciares e calotes geladas 0,9%
Gelos do mar Árctico 0,8%
Gelos da Gronelândia 0,2%
Gelos da Antárctida 0,2%
DISTRIBUIÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL
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Redução da espessura dos glaciares
Variação da espessura média dos glaciares (cm/ano)
Variação acumulada da espessura média dos glaciares (m)
Fonte: Institute of Arctic and Alpine Research
SUBIDA DO NÍVEL DO MAR Registos de marés
Médias móveis de 3 anos
Imagens de satélites
Sub
ida
do
nív
el d
o m
ar (
cm)
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Sub
ida
do
nív
el d
o m
ar (
cm)
Pro
jecç
ões
IP
CC
Anos
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GASES COM EFEITO DE ESTUFA
AFECTADOS PELA ACTIVIDADE HUMANA
Gás
Concentração na
troposfera antes
de 1750
Concentração na
troposfera
recente (2010)
Potencial de
aquecimento
global
(100 anos)
Tempo de
permanência na
atmosfera
(anos)
Aumento do
potencial de
radiação (W/m2)
Concentrações em partes por milhão (ppm)
Dióxido de carbono (CO2) 280 390,5 1 ~100 1,79
Concentrações em partes por bilião (ppb)
Metano (CH4) 700 1871/1750 25 12 0,50
Óxido nitroso (N2O) 270 323/322 298 114 0,18
Ozono troposférico (O3) 25 34 n,d, horas/dias 0,35
Concentrações em partes por trilião (ppt)
CFC-11
(triclorofluorometano)
(CCl3F)
zero 241/239 4,750 45 0,060
CFC-12 (CCl2F2) zero 534/532 10,900 100 0,17
CF-113(CCl2FFClF2) zero 75/75 6,130 85 0,024
HCFC-22(CHClF2) zero 220/196 1,810 12 0,041
HCFC-141b(CH3CCl2F) zero 22/19 725 9,3 0,0025
HCFC-142b(CH3CClF2) zero 22/20 2,310 17,9 0,0031
Halon 1211 (CBrCIF2) zero 4,3/4,1 1,890 16 0,001
Halon 1301 (CBrCIF3) zero 3,3/3,2 7,140 65 0,001
HFC-134a(CH2FCF3) zero 64/53 1,430 14 0,0055
Tetracloreto de carbono
(CCl4)
zero 87/85 1,400 26 0,012
Hexafluoreto de enxofre
(SF6)
zero 7,41/6,82 22,800 3200 0,0029
Outros halocarbonetos zero Varia conforme a
substância total 0,021
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Concentração de Dióxido de Carbono
Medições directas
Medições indirectas (amostras das calotes de gelo)
Fluxo de Carbono
Combustíveis fósseis
Fluxo total (todas as fontes e sumidouros)
10
12 k
g d
e c
arb
ono/a
no
Part
es
por
milh
ão e
m v
olu
me
Combustível (g/kWh)
Gás natural 181
Petróleo liquefeito 215
Propano 215
Gasolina para a aviação 237
Gasolina para os automóveis 241
Querosene 246
Fuelóleo 249
Queima de pneus 293
Madeira e desperdícios da madeira 302
Carvão betuminoso 317
Carvão sub-betuminoso 330
Carvão (lenhite) 333
Coque de petróleo 348
Carvão (antracite) 351
Massa de CO2 emitido por unidade de energia para os vários tipos de combustível
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Evolução das emissões dos gee
Fonte: National Oceanic and Atmospheric Administration NOAA (http://www.esrl.noaa.gov/gmd/aggi/)
Dióxido de Carbono Óxido Nitroso
Metano CFC-12 CFC-11
pp
m (
10-6
)
pp
b (
10-9
)
pp
b (
10-9
)
pp
t (1
0-1
2)
Projecções do aquecimento global
Anom
alia
s da t
em
pera
tura
(ºC)
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Previsão do aquecimento global
No fim do século 21 relativamente a 2000
Aumento da temperatura (ºC)
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
Água
Ecossistemas
Aumento da disponibilidade de água nas regiões tropicais húmidas e latitudes elevadas Diminuição da disponibilidade de água e aumento das secas nas latitudes médias e regiões semi-áridas Centenas de milhões de pessoas expostas a stress hídrico
Até 30% das espécies em Extinção significativa risco acrescido de extinção de espécies Descoloração Maioria dos corais Morte generalizada dos corais descolorados dos corais A biosfera terrestre tende a ser uma fonte de carbono devido à afectação de ~ 15% dos ecossistemas ~ 40% dos ecossistemas Alterações das comunidades de espécies Aumento dos riscos de incêndios Mudanças dos ecossistemas devido ao
enfraquecimento das correntes oceânicas meridionais
Aumento da temperatura (ºC) 1 2 3 4 5
Impactos previsíveis do aquecimento global
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
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Circulação termoalina
Alimentos
Zonas costeiras
Impactos negativos localizados em pequenos agricultores, agricultura de subsistência e pescas Tendência para decréscimo da produtividade Redução da produtividade dos dos cereais nas baixas latitudes cereais nas baixas latitudes Tendência para aumento da produção Redução da produção de de cereais nas latitudes médias e elevadas cereais em algumas regiões
Aumento dos danos devidos a cheias e tempestades Cerca de 30% das zonas húmidas costeiras perdidas Milhões de pessoas sujeitas a inundações pelas águas costeiras
Aumento da temperatura (ºC) 1 2 3 4 5
Aumento de doenças por má-nutrição, diarreias, cardio-respiratórias e infecciosas Aumento da morbilidade e da mortalidade devidas a ondas de calor, cheias e secas Alteração da distribuição de algumas doenças provocadas por vectores Aumento substancial da procura dos serviços de saúde
Saúde
Impactos previsíveis do aquecimento global
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
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Impactos previsíveis do aquecimento global
Em 2020, entre 75 e 250 milhões de pessoas devem ser expostas a stress
hídrico aumentado devido à alteração climática.
Em 2020, em alguns países, os rendimentos da agricultura de sequeiro
podem sofrer reduções até 50%. A produção agrícola, incluindo o acesso
aos alimentos, em muitos países africanos deverá ficar seriamente
comprometida., o que poderá afectar negativamente a segurança alimentar
e agravar a desnutrição.
No final do século 21, elevação do nível do mar afectará as áreas baixas
costeiras com grandes populações. O custo da adaptação poderia ascender
a pelo menos 5 a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em 2080, prevê-se um aumento de 5 a 8% das terras áridas e semi-áridas.
África
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
Impactos previsíveis do aquecimento global
Em 2050, na Ásia Central, Oriental, do Sul e do Sudeste deverâo diminuir as
disponibilidades hídricas, particularmente nas grandes bacias hidrográficas.
Nas zonas costeiras, especialmente nas regiões densamente povoadas dos
megadeltas no Sul, Leste e Sudeste da Ásia, os riscos de inundações
provocadas pelas cheias dos rios e pela subida do nível do mar deverão ser
agravados.
As alterações climáticas deverão agravar as pressões sobre os recursos
naturais e o ambiente devido à rápida urbanização, industrialização e
desenvolvimento económico.
Os riscos de morbidade e a mortalidade endémica devido a diarreias,
associadas principalmente às inundações e às secas devem ser agravadas no
Leste, Sul e Sudeste da Ásia devido às alterações previstas no ciclo
hidrológico.
Ásia
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
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Impactos previsíveis do aquecimento global
Em 2020, prevê-se a perda significativa de biodiversidade em alguns locais
ecologicamente ricos, incluindo a Grande Barreira de Corais e nas zonas
húmidas de Queensland.
Em 2030, prevê-se um agravamento das disponibilidades hídricas nas
regiões sul e leste da Austrália e em Northland , na Nova Zelândia, bem
como em algumas regiões orientais.
Em 2030, a produção da agricultura e da silvicultura deverá diminuir em
grande parte das regiões do sul e do leste da Austrália, e em partes do leste
da Nova Zelândia, devido ao aumento das secas e incêndios. No entanto, na
Nova Zelândia, prevê-se que possam verificar-se benefícios em algumas
outras regiões.
Em 2050, prevê-se um risco acrescido para o desenvolvimento costeiro em
curso e o crescimento da população em algumas áreas da Austrália e da
Nova Zelândia devido à subida do nível do mar e aumento da intensidade e
da frequência de tempestades e inundações costeiras.
Austrália e Nova
Zelândia
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
Impactos previsíveis do aquecimento global
Prevê-se que as alterações climáticas aumentem as diferenças regionais em
bens e recursos naturais. Os impactos negativos incluem o aumento do risco
de cheias no interior, inundações costeiras mais frequentes e aumento da
erosão (devido a tempestades e subida do nível do mar).
As áreas montanhosas enfrentarão retracção dos glaciares, redução da
cobertura de neve e do turismo de inverno, e as perdas de espécies
extensas (em algumas áreas até 60% em cenários de emissões altas para
2080).
No sul da Europa, prevê-se um agravamento das condições climáticas
(elevadas temperaturas e secas) nas regiões já vulneráveis às variações
climáticas, a redução das disponibilidades de água, do potencial
hidroeléctrico, o turismo de verão e, em geral, a produtividade das culturas.
Prevê-se também o aumento dos riscos para a saúde devido às ondas de
calor e do aumento da frequência dos incêndios florestais.
Europa
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
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Impactos previsíveis do aquecimento global
Em meados do século, o aumento da temperatura e a diminuição da água
no solo associada poderão provocar a substituição gradual da floresta
tropical por savana no leste da Amazónia. A vegetação das regiões semi-
áridas tende a ser substituída por vegetação de regiões áridas.
Risco de perda significativa de biodiversidade devido à extinção de espécies
em muitas áreas da América Latina tropical.
Diminuição da produtividade de algumas culturas importantes e da
pecuária, com consequências adversas para a segurança alimentar. Nas
regiões temperadas, a produção de soja deve aumentar. Globalmente,
prevê-se que aumente o número de pessoas em risco de fome.
Prevêem-se alterações nos padrões de precipitação e o desaparecimento de
glaciares afectando significativamente a disponibilidade de água para
consumo humano, agricultura e produção de energia hidroeléctrica.
América Latina
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
Impactos previsíveis do aquecimento global
Prevê-se o aquecimento nas montanhas ocidentais provocando a
diminuição da neve, inundações no inverno mais frequentes e maiores e
redução dos caudais durante o Verão aumentando a competição pelos
recursos hídricos.
Prevê-se o aumento da produção de agricultura de sequeiro de 5 a 20%,
variável nas diferentes regiões, nas primeiras décadas do século, devido a
alterações climáticas moderadas. Prevêem-se maiores riscos para as
culturas mais dependentes da disponibilidade de recursos hídricos.
As ondas de calor deverão ser mais frequentes, mais intensas e com maior
duração durante o curso do século, com agravamento dos impactos
adversos para a saúde.
As comunidades e os habitats costeiros serão cada vez mais afectados pelos
impactos das alterações climáticas e pelo agravamento da poluição.
América do Norte
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
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Impactos previsíveis do aquecimento global
Os principais efeitos biofísicos são as reduções na espessura e extensão dos
glaciares e placas de gelo, e alterações nos ecossistemas naturais com
efeitos prejudiciais para muitos organismos, incluindo aves migratórias,
mamíferos e grandes predadores.
Para as comunidades humanas no Árctico, os impactos resultam
principalmente de alterações das condições de ocorrência da neve e do
gelo.
Em ambas as regiões polares, prevê-se o aumento da vulnerabilidade dos
ecossistemas e habitats específicos devido à redução das barreiras
climáticas às invasões de espécies de latitudes inferiores.
Regiões polares
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
Impactos previsíveis do aquecimento global
A subida do nível do mar deverá agravar as inundações, tempestades,
erosão e outros riscos costeiros, ameaçando assim as infra-estruturas
básicas, os povoamentos humanos e as actividades económicas,
designadamente a agricultura, que sustentam as comunidades insulares.
Deterioração das condições costeiras, por exemplo através da erosão de
praias e branqueamento dos corais, se espera que afecte os recursos locais.
Em meados do século, as alterações climáticas deverão reduzir os recursos
hídricos em muitas pequenas ilhas, por exemplo, nas Caraíbas e no Pacífico,
que se tornam insuficientes para satisfazer as necessidades de água durante
períodos de baixa pluviosidade.
Com temperaturas mais altas, verificar-se-á a invasão de espécies não-
nativas em meados da década, especialmente nas ilhas com latitudes
médias e altas.
Pequenas ilhas
Fonte: IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007
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CONVENÇÃO SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RESPOSTAS
• Existe um problema: Convenção ratificada por 189 Estados (Jan
2005). Entrou em vigor em Março de 1994.
• Estabelece como objectivo último a estabilização da
concentração de GEE num nível que previna a interferência
antropogénica perigosa no clima.
• Estabelece que esse nível seja atingido num prazo suficiente
para permitir a adaptação dos ecossistemas às alterações
climáticas, que a produção de alimentos não seja afectada e
que o desenvolvimento económico se processe de forma
sustentada. Requer que se adoptem medidas preventivas e
adaptativas. Adopção do princípio da precaução.
• Que medidas devem ser adoptadas? Protocolo de Quioto de
1997, cujas negociações se concluíram em Marraquexe em
Outubro de 2001.
CONVENÇÃO SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RESPOSTAS
• A Convenção estabelece um ponto de partida: Tomar em
consideração os efeitos das alterações climáticas nas políticas
agrícolas, de energia, transportes, recursos naturais e actividades
nas zonas costeiras. Partilha de tecnologias e conhecimentos
sobre as formas de redução das emissões de GEE: energia,
transportes, indústria, agricultura, florestas e gestão de resíduos.
• A Convenção incentiva a investigação sobre as alterações
climáticas: Recolha de dados meteorológicos, e investigação.
Cria um organismo subsidiário para aconselhamento técnico e
científico dos governos.
Inventário das fontes e dos sumidouros.
• A Convenção responsabiliza os países mais desenvolvidos pelo
combate às alterações climáticas: países da OCDE e 12
economias em transição - Europa Central e de Leste e Rússia.
Manter as emissões em 2000 ao nível de 1990.
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CONVENÇÃO SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RESPOSTAS
• Anexo I: países desenvolvidos (24 países: 15 da União Europeia, EUA,
Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Noruega, Suíça, Islândia, Turquia)
e países com “economias em transição” (17 países da Europa Central e
Oriental).
• Anexo II: 24 países desenvolvidos, são obrigados a fornecer apoio técnico
e financeiro aos países com “economias em transição” e aos países em
desenvolvimento para ajudá-los a reduzir suas emissões de gases de
efeito estufa (mitigação das alterações climáticas) e gerir os impactos das
alterações climáticas (adaptação às alterações climáticas).
• Anexo B: partes do Anexo I com obrigações para o 2º período de
compromisso (2013 a 2020).
CONVENÇÃO SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RESPOSTAS
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PROTOCOLO DE QUIOTO
• Acrescenta novos compromissos, mais fortes e mais complexos do que os
estabelecidos na Convenção.
• Fortes interesses económicos envolvidos.
• Estabelece objectivos legalmente vinculativos e prazos para a redução das
emissões dos países mais desenvolvidos: reduzir as emissões de 5%
relativamente a 1990 em 2010 (média de 2008 a 2012) - primeiro período
de compromisso.
Devem ser demonstrados progressos relevantes em 2005.
• O Protocolo abrange seis GEE: CO2, metano, óxido de azoto, HFC, PFC,
SF6. O CO2 representa quatro quintos dos efeitos totais.
Os efeitos são traduzidos em ton equivalentes de CO2.
PROTOCOLO DE QUIOTO
• O Protocolo só se torna legalmente vinculativo após ser ratificado por,
pelo menos, 55 países que totalizem, pelo menos 55% das emissões dos
países desenvolvidos (Anexo I) em 1990.
• Actualmente (Out 2013) o Protocolo foi ratificado por 191 Estados e pela
União Europeia.
• O Protocolo entrou em vigor em 16 de Fevereiro.
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PROTOCOLO DE QUIOTO
Países do Anexo I e do Anexo II – com compromissos vinculativos de emissões
Países em desenvolvimento – sem compromissos vinculativos de emissões
Países que não são partes do Protocolo: Sudão do Sul, Palestina, Santa Sé.
Países que não ratificaram o Protocolo: EUA
Países que ratificaram o Protocolo, mas que se retiraram: Canadá
Países do Anexo I sem limites de emissões para o segundo período de compromisso.
PROTOCOLO DE QUIOTO
• O Protocolo abrange seis GEE: CO2, metano, óxido de azoto, HFC, PFC, SF6. O CO2 representa quatro quintos dos efeitos totais. Os efeitos são traduzidos em ton equivalentes de CO2.
• O segundo gás mais importante é o metano: as emissões são geradas pela agricultura (plantações de arroz), actividades pecuárias e tratamento de resíduos sólidos urbanos. As emissões de metano têm vindo a decair. São, no entanto, difíceis de monitorizar.
• As emissões de N2O resultam do uso de fertilizantes. São também difíceis de monitorizar.
• O Protocolo não abrange os CFC, porque são abrangidos pelo Protocolo de Montreal e as emissões têm vindo a reduzir-se.
• No entanto os CFC têm vindo a ser substituídos por HFC e PFC, porque não degradam a camada de ozono, embora sejam GEE. É necessário garantir que o controlo das emissões que afectam a camada de ozono e os GEE são compatíveis.
• Os objectivos podem ser alcançados por redução das emissões ou por aumento dos sumidouros, com base no método de cálculo acordado em Marraquexe.
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PROTOCOLO DE QUIOTO
• O SF6 tem um potencial de efeito de estufa 23 900 vezes superior ao CO2.
É utilizado como isolador eléctrico, condutor de calor e fluido de
refrigeração.
• O Protocolo estabelece normas de monitorização das emissões e confirmação das reduções por forma a que os resultados apresentados pelos diferentes países sejam credíveis e comparáveis.
• O Protocolo permite que os países que conseguirem reduções maiores do que as que se comprometeram possam obter créditos para o período seguinte de compromisso de redução.
• O Protocolo aponta políticas internas e medidas para reduzir as emissões: políticas fiscais, eliminação de subsídios a actividades que geram emissões de GEE, comércio de emissões, programas voluntários, políticas de transportes, normas de construção.
• O Protocolo apela à cooperação internacional.
PROTOCOLO DE QUIOTO
• Compromissos diferenciados:
– - 8% para os países da UE, Suíça e da Europa Central e
Oriental.
– - 7% para EUA.
– - 6% para Canadá, Hungria, Japão e Polónia,
– 0% para Nova Zelândia, Rússia e Ucrânia.
– 1% para a Noruega,
– 8% para a Austrália,
– 10% para a Islândia.
• Os países em desenvolvimento devem tomar medidas
específicas e apresentar essas medidas.
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PROTOCOLO DE QUIOTO COMPROMISSOS DA UE
Bélgica
Dinamarca
Alemanha
Grécia
Espanha
França
Irlanda
Itália
Luxemburgo
Países Baixos
Áustria
Portugal
Finlândia
Suécia
Reino Unido
-7,5%
-21%
-21%
25%
15%
0%
13%
-6,5%
-28%
-6%
-13%
27%
0%
4%
-12,5%
PROTOCOLO DE QUIOTO
• Todos os países devem adoptar medidas para:
– reduzir as emissões,
– de adaptação aos impactes das alterações climáticas,
– submeter informação sobre os programas nacionais e os
níveis de emissões,
– facilitar a transferência de tecnologia,
– cooperar na investigação científica e tecnológica,
– promover acções de formação e educação.
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PROTOCOLO DE QUIOTO
• Medidas para reduzir as emissões :
– regulamentares (p.e. limites de emissão de GEE, eficiência energética, códigos de construção de edifícios),
– incentivos económicos (p.e. promoção de energias renováveis, incentivo dos transportes públicos, incentivo do transporte ferroviário ou marítimo-fluvial),
– fiscais (p.e. taxas diferenciadas em função das emissões de GEE),
– acções de formação e educação (redução dos consumos energéticos).
• Vantagens económicas: empresas mais competitivas, melhoria da saúde pública e do ambiente urbano.
• Os países em desenvolvimento podem adoptar tecnologias mais evoluídas.
PROTOCOLO DE QUIOTO
• Mecanismos complementares (suplementaridade) :
– comércio de emissões,
– implementação conjunta,
– apoio aos países em desenvolvimento (créditos de
emissão).
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QUE FUTURO APÓS O PROTOCOLO DE QUIOTO?
2003: COP 9, Milão, Itália 2004: COP 10, Buenos Aires, Argentina 2005: COP 11/MOP 1, Montreal, Canada 2006: COP 12/MOP 2, Nairobi, Quénia 33ª Reunião do G8 2007: COP 13/MOP 3, Bali, Indonésia 2008: COP 14/MOP 4, Poznań, Polónia 2009: COP 15/MOP 5, Copenhaga, Dinamarca 2010: COP 16/MOP 6, Cancun, México 2011: COP 17/MOP 7, Durban, África do Sul 2012: COP 18/MOP 8, Doha, Qatar 2013: COP 19/MOP 9, Varsóvia, Polónia
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QUE FUTURO APÓS O PROTOCOLO DE QUIOTO?
33ª Reunião do G8 Em junho de 2007, os líderes mundiais, na 33ª reunião do G8 emitiu um comunicado não vinculativo , anunciando que as nações do G8 “visam reduzir, pelo menos, para metade as emissões globais de CO2 até 2050”. Os detalhes seriam negociados pelos ministros do ambiente no âmbito da Convenção -Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, num processo que inclui também as economias emergentes. O G8 também anunciou seu desejo de utilizar os recursos provenientes do leilão de licenças de emissão e outros instrumentos financeiros para apoiar projectos de protecção climática nos países em desenvolvimento . A fixação de uma meta quantitativa foi, aparentemente, bloqueada pelos EUA (George W. Bush) até que os outros países principais emissores de gases com efeito estufa, como a Índia e a China, assumam compromissos semelhantes.