António Correia de Oliveira

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António Correia de Oliveira (1879-1960) Nome: António Correia de Oliveira Nascimento: S. Pedro do Sul em 1878 Morte: Antas em 1960 Nacionalidade: Portuguesa Ocupação: Poeta Nasceu em São Pedro do Sul e faleceu em Esposende. Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na aldeia de Belinho, conselho de Esposende. Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova. Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e Verbo Amar”.

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António Correia de Oliveira (1879-1960)

Nome: António Correia de Oliveira

Nascimento: S. Pedro do Sul em 1878

Morte: Antas em 1960

Nacionalidade: Portuguesa

Ocupação: Poeta

Nasceu em São Pedro do Sul e faleceu em Esposende. Estudou no seminário

de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário

Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na aldeia de

Belinho, conselho de Esposende.

Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente

com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do

Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova.

Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado

Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua

portuguesa do sistema de ensino primário e secundário.

Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria

concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto

solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e

Verbo Amar”.

Obras Poéticas de António Correia de Oliveira:

Ladainha (1897) Eiradas (1899) Cantigas (1902) Raiz (1903) Ara (1904) Tentações de S. Frei Gil (1907) Elogio dos Sentidos (1908)

Alma Religiosa (1910) Dizeres do Povo (1911) Romarias (1912) A Criação. Vida e História da Árvore (1913) A Minha Terra (1915-1917) Na Hora Incerta (Viriato Lusitano) (1920) Verbo Ser e Verbo Amar (1926) Mare Nostrum (1939) História Pequenina de Portugal Gigante (1940) Aljubarrota ao Luar (1944) Saudade Nossa (1944) Redondilhas (1948) Azinheira em Flor (1954)