Abordagem aos antibi³ticos - Sebenta Antibi³ticos - Filipe Arajo
Antibióticos00
-
Upload
fabiana-gomes -
Category
Documents
-
view
32 -
download
0
Transcript of Antibióticos00
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 1
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
História: Penicillium notatum
Antibiose
Sir Alexander Fleming
S. aureus
Ser Vivo x Ser Vivo
Fungo x Bactéria
Antibiótico
Antibiótico
1939 – Penicilina G
Quimioterápicos
1909 – Arsenobenzóis
1935 - Sulfas
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 2
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
TERMINOLOGIA:
Antifúngicos
Antibacterianos
Antimicobacterianos� Antimicrobianos
� Antihelmínticos
� Antineoplásicos (Quimioterápicos)
Obs: Inibidores da Replicação Viral; antiretrovirai s; ...
AntiprotozoáriosAntibióticos
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 3
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
TERMINOLOGIA:
� Toxicidade Seletiva:
Atuação sobre a célula alvo, sem atuar nas células do hospedeiro.
� Espectro de Ação dos Antimicrobianos:� Espectro de Ação dos Antimicrobianos:
“Grupos” de microrganismos onde o antimicrobiano atua preferencialmente.
� Ação Microbicida:
Determina a lise ou inibe de forma irreversível a multiplicação de microrganismos.
� Ação Microbiostática:
Inibição de forma reversível a multiplicação de mic rorganismos.
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 4
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
Classificações Aplicáveis aos “Antibióticos”:
Quanto ao seu EfeitoMicrobicida
Microbiostático
Amplo EspectroQuanto ao seu Espectro de Ação
Amplo Espectro
Espectro Reduzido
Espectro de Ação
Gram PositivosObservação:
Gram Negativos
Ambos
Indicações Específicas: Vancomicina – MRSA; Clindami cina – Anaeróbios; ...
Baseados em estudos clínicos e microbiológicos sobre a suscetibilidade bacteriana
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 5
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
Classificações Aplicáveis aos “Antibióticos”:
Naturais
São moléculas produzidas a partir do metabolismo secundário dos microrganismos produtores;
Ex.: Pencilina G
Quanto a sua Natureza
Semi-Sintéticos
São moléculas produzidas a partir da modificação da molécula do antibióticos natural;
Ex.: Ampicilina
Sintéticos
São moléculas produzidas por síntese química;
Ex.: Aztreonam
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 6
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
Observação: Antibióticos Semi-Sintéticos
Naturais
Ex.: Pencilina G
Semi-Sintéticos
Ex.: Ampicilina
R1
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 7
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
Observação:
Ácido 6Ácido 6--aminopenicilânicoaminopenicilânico R112
Desenvolvimento de Antibióticos Beta-Lactâmicos
1 = Anel beta-lactâmico
2 = Anel diidrotiazina
3 1Ácido 7Ácido 7--aminocefalosporânicoaminocefalosporânico
Sintético
1
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 8
INTRODUÇÃO:INTRODUÇÃO:
Observação:
�Amplicilina – Sulfabactam;
Bactéria
“Quebra” do Anel Betalactâmico
Inibidores de Betalactamases
�Piperacilina – Tazobactan;
Betalactâmico�Amplicilina – Clavulanato de Potássio;
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 9
MECANISMOS DE AÇÃO DOS “ANTIBIÓTICOS”:MECANISMOS DE AÇÃO DOS “ANTIBIÓTICOS”:
Inibição da Síntese de Ácidos Nucleicos
Inibição da Síntese de Parede Celular
Inibição da Síntese de Proteínas
Antimetabólitos
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 10
PRINCIPAIS GRUPOS DE “ANTIBIÓTICOS” PRINCIPAIS GRUPOS DE “ANTIBIÓTICOS” (segundo seu mecanismo de ação):(segundo seu mecanismo de ação):
Inibição da Síntese de Parede Celular
ββββ-lactâmicos (Penicilinas, Cefalosporinas, Monobactans) Vancomicina, Bacitracina
Inibição da Síntese de Proteínas
Subunidade 30S30S: Tetraciclinas, Aminoglicosídeos
Subunidade 50S50S: Cloranfenicol , Macrolídeos ,
Antimetabólitos Sulfonamidas, Dapsona, Trimetoprima, Ácido para-aminosalicílico
de Proteínas Subunidade 50S50S: Cloranfenicol , Macrolídeos , Clindamicina, Estreptograminas
Inibição da Síntese de Ácidos Nucleicos
Síntese de RNARNA: Rifampicina, Rifabutina
Replicação do DNADNA: Quinolonas, Metronidazol, Clofazimina
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 11
Observação: antimetabólitos com ação sinérgica
Sulfonamida
Cotrimoxazol
Síntese de Purinas
Trimetoprima
Cotrimoxazol
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 12
ANTIMETABÓLITOS:ANTIMETABÓLITOS:
Isoniazida
Análogo Estrutural
Isoniazida
Tratamento da Tuberculose
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 13
RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:
Intrínseca:�Apresentada por todas as amostras da espécie;
�Ex.: Escherichia coli x benzilpenicilina;
Resistência
Adquirida:
�Adquirida por mecanismos genéticosmecanismos genéticos sendo apresentada somente por algumas amostras da espécie;
�Ex.: Escherichia coli x ampicilina;
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 14
MECANISMOS DE AQUISIÇÃO RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICO S:MECANISMOS DE AQUISIÇÃO RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICO S:
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 15
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:
Produção de Enzimas Inativadoras
Bombas de Efluxo
Alteração do “Alvo” da Ação
Redução da Permeabilidade
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 16
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:
� Produção de Enzimas Inativadoras da Ação dos Antibió ticos:
Bactéria
“Quebra” do Anel
• Penicilinase:
“Quebra” do Anel Betalactâmico
Betalactamases
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 17
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:
� Produção de Enzimas Inativadoras da Ação dos Antibió ticos:
• Betalactamases de Espectro Entendido ( ESBL):
Grupo de enzimas capazes de hidrolisar principalmente cefalosporinas (cefotaxima, ceftazidima, ceftriaxona, ...) e a mono bactâmicos .
Descritas em 1983 em infecções hospitalares causadas por amostras
• Carbapenemases:
Grupo de enzimas capazes de hidrolisar principalmente carba pemenas,além de inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactam icos.
Descrita em 2000 na Klebsiella pneumoniae (KPC), podendo contudoser produzidas por outros bastonetes Gram negativos
Descritas em 1983 em infecções hospitalares causadas por amostrasde K lebsiella pneumoniae e Escherichia coli
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 18
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:
� Alteração do “Alvo” da Ação dos Antibióticos:
Staphylococcus aureus
PeptidioglicanoPeptidioglicano
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 19
COMO MINIMIZAR O PROBLEMA DA RESISTÊNCIA BACTERIANA ?COMO MINIMIZAR O PROBLEMA DA RESISTÊNCIA BACTERIANA ?
� Evitar a Antibioticoterapia EMPÍRICA;
� Evitar o uso indiscriminado de Antibióticos;
�Orientação ao paciente (Dose; Intervalo entre Doses ; Duração do Tratamento)
� Evitar o uso de antibióticos em rações animais;
Tratamento)
�Usar associações de drogas para bactérias que rapid amente adquirem resistência*;
* Mycobacterium tuberculosis: Isoniazida + Rifampicina + Etambutol + Pirazinamida ;
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 20
� Redução da Permeabilidade ao Antibiótico:
�Não produção da Porina OprD da Pseudomonas aeruginosa conferindo resistência ao imipenem;
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS:
� Bombas de Efluxo do Antibiótico:
Remoção de antibióticos, com gasto de energia, ante s que este exerça sua ação;
�MexAB-OprM = é um sistema composto por uma proteín a citoplasmática que se liga a substância (penicilina s, penicilinas, cefalosporinas, tetraciclina, cloranfenicol, fluoro quinolonascefalosporinas, tetraciclina, cloranfenicol, fluoro quinolonas) e a proteína da membrana externa (OprM) que a transport a para fora da célula;
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 21
Concentração Sérica
ANTIBIOTICOTERAPIA:ANTIBIOTICOTERAPIA:
IMPORTÂNCIA DA “DOSE” DO ANTIBIÓTICO:IMPORTÂNCIA DA “DOSE” DO ANTIBIÓTICO:
Concentração Sérica
Tempo (h)
SuscetívelSuscetível
ResistenteResistente
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 22
Concentração Sérica
ANTIBIOTICOTERAPIA:ANTIBIOTICOTERAPIA:
IMPORTÂNCIA DO “INTERVALO ENTRE AS DOSES” DO ANTIBIÓT ICO:IMPORTÂNCIA DO “INTERVALO ENTRE AS DOSES” DO ANTIBIÓT ICO:
ResistenteResistente
SuscetívelSuscetível
Tempo (h)
Sérica
ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOS 23
IMPORTÂNCIA DO TEMPO DE DURAÇÃO DA ANTIBIOTICOTERAP IA:IMPORTÂNCIA DO TEMPO DE DURAÇÃO DA ANTIBIOTICOTERAP IA: