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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT S U P E R I N T E N D Ê N C I A R E G I O N A L D O E S T A D O D E G O I Á S ANTEPROJETO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO PARANAÍBA E ACESSOS Rodovia: BR-153/GO/MG Trecho: Goiás: Div. TO/GO Entr BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara) Minas Gerais: Entr BR-452(A) (Div GO/MG) Entr BR-262(B) (Div MG/SP) Subtrecho: Goiás: Entr BR-154/452(A)/483 Entr BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara) Minas Gerais: Entr BR-452(A) (Div. GO/MG) Entr BR-452(B) Extensão: 280 m SNV: Goiás: 153BGO0770 Minas Gerais: 153BMG0790 Lote: Único OBJETIVO: Contratação de empresa para o desenvolvimento do projeto executivo, a execução das obras e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega da Ponte sobre o Rio Paranaíba e acessos localizada na BR-153/MG/GO. . VOLUME 1 - ANTEPROJETO NOVEMBRO/2.014

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R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L

M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S

D E P A R T A M E N T O N A C I O N A L D E I N F R A E S T R U T U R A D E T R A N S P O R T E S – D N I T

S U P E R I N T E N D Ê N C I A R E G I O N A L D O E S T A D O D E G O I Á S

ANTEPROJETO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA

PONTE SOBRE O RIO PARANAÍBA E ACESSOS

Rodovia: BR-153/GO/MG

Trecho: Goiás: Div. TO/GO – Entr BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara)

Minas Gerais: Entr BR-452(A) (Div GO/MG) – Entr BR-262(B) (Div MG/SP)

Subtrecho: Goiás: Entr BR-154/452(A)/483 – Entr BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara)

Minas Gerais: Entr BR-452(A) (Div. GO/MG) – Entr BR-452(B)

Extensão: 280 m

SNV: Goiás: 153BGO0770

Minas Gerais: 153BMG0790

Lote: Único

OBJETIVO: Contratação de empresa para o desenvolvimento do projeto

executivo, a execução das obras e todas as demais operações necessárias e

suficientes para a entrega da Ponte sobre o Rio Paranaíba e acessos localizada na

BR-153/MG/GO. .

VOLUME 1 - ANTEPROJETO

NOVEMBRO/2.014

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ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

2 – JUSTIFICATIVA TÉCNICA PARA O PROJETO DA PONTE EM BALANÇO

SUCESSIVO ................................................................................................................... 1

3 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ................................................................................ 2

4 – ESTUDO DE TRÁFEGO .......................................................................................... 5

5 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS .................................................................................... 6

5.1 – Estudos para Implantação dos Acessos da Ponte ........................................ 6

5.2 – Ocorrências de Materiais para Pavimentação ........................................... 10

5.3 – Jazidas ....................................................................................................... 11

5.4 – Areal .......................................................................................................... 13

5.5 – Pedreira ..................................................................................................... 14

6 – ESTUDO TOPOGRÁFICO .................................................................................... 17

7 – ANTEPROJETO GEOMÉTRICO .......................................................................... 18

7.1 – Características do Projeto ......................................................................... 18

8 – ANTEPROJETO DE DRENAGEM ....................................................................... 20

8.1 – Introdução ................................................................................................. 20

8.2 – Drenagem Superficial ............................................................................... 20

8.2.1 – Sarjeta e Meio fio ................................................................................... 20

8.2.2 – Descidas D’água ................................................................................................ 21

8.2.3 – Dissipadores de Energia .................................................................................... 21

8.2.4 – Obras contra Erosão ........................................................................................... 21

8.3 – Drenagem Subterrânea ......................................................................................... 22

9 – ANTEPROJETO DE TERRAPLANAGEM ........................................................... 23

9.1 – Rateiro para Elaboração de Anteprojeto ................................................... 23

9.2 – Elementos Básicos .................................................................................... 23

9.3 – Análise do Perfil Geotécnico Longitudinal .............................................. 24

9.4 – Definição da Seção de Terraplanagem ..................................................... 24

9.5 – Movimentação da Terra ............................................................................ 24

9.6 – Cálculo de Volumes .................................................................................. 25

9.7 – Ocorrências de Materiais para a Terraplanagem ...................................... 25

9.8 – Especificações de Serviço ......................................................................... 25

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9.9 – Apresentação do Anteprojeto de Terraplanagem ...................................... 26

10 – ANTEPROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ............................................................ 27

10.1 – Estrutura do Pavimento ........................................................................... 27

10.2 – Número N ............................................................................................... 27

10.3 – Capacidade Suporte do Subleito ............................................................. 27

10.4 – Pré-dimensionamento da Pista ................................................................ 28

10.5 – Estrutura Proposta para o Pavimento ...................................................... 29

10.6 – Revestimento .......................................................................................... 30

10.7 – Imprimação da Base ................................................................................ 30

10.8 – Base ......................................................................................................... 30

10.9 – Sub-base .................................................................................................. 31

10.10 – Regularização do Subleito .................................................................... 31

10.11 – Pré-dimensionamento dos Acostamentos ............................................. 31

11 – ANTEPROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................................. 32

11.1 – Anteprojeto de Sinalização Horizontal ................................................... 32

11.1.1 – Formas ................................................................................................. 32

11.1.2 – Cores .................................................................................................... 32

11.1.3 – Marcas Longitudinais .......................................................................... 33

11.1.3.1 – Linhas de Divisão de Fluxo de Mesmo Sentido (LMS) ................... 34

11.1.3.2 – Linhas de Bordo da Pista (LBO) ....................................................... 34

11.1.4 – Materiais .............................................................................................. 35

11.2 – Anteprojeto de Sinalização Vertical ....................................................... 35

11.2.1 – Materiais .............................................................................................. 35

11.3 – Projeto de Sinalização em Fase de Obras ............................................... 36

12 – ANTEPROJETO DE OAE .................................................................................... 37

12.1 – Premissas de Projeto da Ponte Sobre o Rio Paranaíba ........................... 37

12.2 – Parâmetros e Diretrizes Técnicas de Projeto .......................................... 39

13 – SONDAGEM DE RECONHECIMENTO GEOTÉCNICO .................................. 41

13.1 – Boletim de Sondagem – SM-1 ................................................................ 42

13.2 – Boletim de Sondagem – SM-2 ................................................................ 43

13.3 – Boletim de Sondagem – SM-3 ................................................................ 44

13.4 – Boletim de Sondagem – SM-4 ................................................................ 45

13.5 – Boletim de Sondagem – SM-5 ................................................................ 46

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13.6 – Boletim de Sondagem – SM-6 ................................................................ 47

13.7 – Boletim de Sondagem – SM-7 ................................................................ 48

13.8 – Boletim de Sondagem – SM-8 ................................................................ 50

14 – NORMAS E INSTRUÇÕES ................................................................................. 52

15 – TERMO DE ENCERRAMENTO ......................................................................... 55

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1. INTRODUÇÃO

O presente anteprojeto de engenharia consiste nos levantamentos de parâmetros

necessários para subsidiar a elaboração do anteprojeto da construção de segunda Ponte

Rodoviária sobre o Rio Paranaíba localizada na Rodovia BR-153/MG-GO, na Divisa

MG/GO, bem como apresentar justificativa pertinentes quanto ao programa de

necessidades, a visão global dos investimentos e as definições quanto ao nível de

serviço desejado.

Além disso, este anteprojeto de engenharia apresenta requisitos técnicos

mínimos a fim de caracterizar o objeto a ser contratado, tais como: definição da

localização da ponte, o levantamento topográfico, a definição geométrica da mesma

(vista longitudinal e transversal, cortes longitudinais e transversais, planta de locação

das fundações), apresentação dos laudos de sondagens, orçamento referentes às obras

em questão, este último que está constante na planilha orçamentária.

Para a elaboração do anteprojeto em questão, realizou-se o levantamento

topográfico do local onde será implantada a obra. Além disso, apresentam-se os

relatórios fotográficos das localizações onde será implantada a segunda Ponte sobre o

Rio Paranaíba.

Este anteprojeto baseou-se nos Projetos Básico/Executivo para a Construção de

uma Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, conforme mostrado na referência

bibliográfica.

2. JUSTICATIVA TÉCNICA PARA O PROJETO DA PONTE EM BALANÇO

SUCESSIVO

A rodovia que liga os Estados de Minas Gerais e Goiás é cortada pelo Rio

Paranaíba que apresenta grande volume d´água e grande profundidade. A Rodovia BR-

153 encontra-se duplicada, porém é interrompida na duplicação pela ausência de uma

nova ponte sobre o rio Paranaíba.

O projeto da nova ponte prevê vãos modulados de acordo com a ponte existente,

que também foi construída na modalidade de balanços sucessivos. Neste anteprojeto

optou-se por balanços sucessivos por ser mais econômico, em relação aos vãos

estaiados.

Conforme apresentado no Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de

Estudos e Projetos Rodoviários: Instruções e procedimento Ed. 739, cita que o balanço

sucessivo é “Método indicado para quando há a necessidade de transposição de

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grandes vãos superiores a 60 m sem a necessidade de escoramento direto. Os módulos,

ou aduelas, de cada etapa de avanço podem ser moldadas no local ou pré-moldadas”.

Segundo Lima (2011), as pontes em seção caixão com balanços sucessivos são

muito vantajosas quando se tem uma estrutura contínua, quando se deseja a menor

altura da seção transversal de estrutura ou quando não é possível realizar escoramento.

As vigas com seção celular as partes inferiores das vigas principais são ligadas por uma

laje. Esta laje cria uma seção celular simples, dupla ou múltipla. Estas seções têm

grande resistência a torção, permitindo distribuição transversal uniforme, dos

carregamentos excêntricos, entre as vigas.

De acordo com Carvalho (1987), a estruturas de pontes construídas em balanços

progressivos são extremamente adequadas para vencer vãos livres grandes, sem

necessidade de execução de escoramento. O escoramento de uma ponte pode perturbar a

circulação embaixo da mesma, pode ser exposto em perigo pelo curso de água, pode

acarretar dispêndio excessivo por eventual grande altura. Para se eliminar o

escoramento pode-se lançar as vigas sobre os pilares. Porém, quando se deseja vencer

grande vãos livres, de até 240 m, é preferível, por questões econômicas adotar-se o

método construtivo dos balanços sucessivos.

3. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

De acordo com a visita realizada “in loco” no dia 13/08/2014 pela equipe técnica

do Setor de Estudos e Projetos desta Superintendência Regional do Estado de Goiás e

do Distrito Federal, este item apresenta o relatório fotográfico referente às imediações e

local onde será implantada a nova ponte sobre o Rio Paranaíba.

A Foto 1 mostra a ponte existente, que possui solução na modalidade de

balanços sucessivos. A nova ponte que será executada, apresentará a mesma modalidade

e será construída aproximadamente a 6,0 m da ponte existente.

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Foto 1 – Ponte existente sobre o Rio Paranaíba

A Foto 2 mostra as imediações da nova ponte sobre o Rio Paranaíba, bem como

apresenta os acessos da ponte existente.

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Foto 2 – Local onde será implantada da nova ponte sobre o Rio Paranaíba

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4. ESTUDOS DE TRÁFEGO

Foram tomados como referência os dados de contagem de tráfego da 2ª Revisão

de Projeto em Fase de Obra da restauração e duplicação da BR-153/GO, segmento: km

662,13 a km 703,80, elaborado pela empresa Egesa Engenharia S.A. onde é apresentado

um número "N", de 4,24x 106 (USACE) para o perímetro urbano de Itumbiara.

Importante destacar que o Relatório da 2ª Revisão foi elaborado em outubro de 2001.

Outra fonte de dados foi também o Projeto Executivo de Engenharia para

Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela

empresa STRATA Engenharia, onde consta, no seu Projeto Básico inicial, os Estudos

de Tráfego realizando uma projeção do número N para 2020 de 1,53 x 108 (USACE).

Porém, foram utilizados os Estudos de Tráfego do Projeto Executivo de

Engenharia para Obras de Restauração, Manutenção e Conservação de Rodovia -

CREMA - 2ª Etapa na Rodovia BR-153, km 489,80 ao km 703,00, elaborado pela

empresa SD Consultoria e Engenharia Ltda, onde se obteve um Número N para o posto

Fiscal da Divisa GO/MG de 2,61 x 108 (USACE), considerando o ano de abertura do

tráfego em 2015 e vida útil de 10 anos, estudo este que é mais recente que os outros

dois.

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5. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

O banco de dados utilizado para os Estudos Geotécnicos deste Anteprojeto foi o

Projeto Executivo de Engenharia para Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária

sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela empresa STRATA Engenharia através do

contrato nº 341/2010 da SR-MG.

Outra fonte de dados utilizada para o desenvolvimento deste Anteprojeto foram

os registros do Relatório de Visita Técnica.

De maneira geral, os Estudos Geotécnicos tiveram como objetivos:

Conhecer os solos do subleito da rodovia, bem como o estudo das

ocorrências de materiais (areais, pedreiras e jazidas de solo) visando o

fornecimento de subsídios para a elaboração dos projetos de terraplenagem,

drenagem e pavimentação dos acessos da Ponte sobre o Rio Paranaíba.

Subsidiar a definição de fundação de obras de arte especiais,

estabilidade de taludes, etc.

Cabe ressaltar que os estudos aqui apresentados devem servir como indicativo

das ocorrências de materiais presentes na região, não eximindo a empresa que será

responsável pela execução do empreendimento, de realizar na fase de elaboração do

Projeto Básico/Executivo, os estudos geotécnicos necessários em atendimento a IS-206

do DNIT.

5.1 Estudos para Implantação dos Acessos da Ponte

a) Estudo do subleito/terreno natural

Para conhecimento dos materiais constituintes do subleito, foram utilizados os

resultados dos ensaios geotécnicos constantes do Projeto Executivo de Engenharia para

Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela

empresa STRATA Engenharia, Volume Projeto Básico Inicial, no qual foram realizadas

03 furos de sondagens, com profundidade de 1,60m.

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Os materiais coletados foram submetidos aos seguintes ensaios:

Granulometria por peneiramento;

Índices físicos (LL e LP);

Compactação com a energia do Proctor Normal;

Determinação do ISC e expansão;

A Análise Estatística dos ensaios está apresentada a seguir.

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Conforme os resultados apresentados, optou-se por adotar um ISC de projeto de

12%.

b) Estudo do Empréstimo Lateral

A STRATA Engenharia, no Projeto Executivo de Engenharia para Construção

de uma Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela empresa

STRATA Engenharia, Volume Projeto Básico Inicial, estudou uma caixa de

empréstimo concentrado denominada Caixa de Empréstimo 01.

Os resultados dos ensaios, feitos pela STRATA Engenharia, do empréstimo

encontram-se destacados a seguir.

O Croqui de localização do empréstimo, também feito pela STRATA

Engenharia, está ilustrado abaixo.

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Conforme podemos observar os resultados dos ensaios do empréstimo mostram

que o CBR mínimo é de 11, porém foi utilizada, no ensaio de compactação, a energia

proctor normal e a Norma DNIT 108/2009–ES define como energia de compactação

para as camadas finais de aterro a energia proctor intermediário, portanto se o material

tem um CBR mínimo de 11 no proctor normal, facilmente atingirá CBR=12

(especificado no projeto de pavimentação) na energia proctor intermediário. Assim,

conclui-se que o material do empréstimo estudado pela STRATA Engenharia atende aos

requisitos técnicos para uso como camada final de aterro e está sendo indicado no

projeto.

Cumpre destacar que a estaca 0 adotada pela STRATA Engenharia corresponde

à estaca 7+0,20 do estaqueamento determinado no levantamento topográfico realizado

por técnicos desta SR-GO/DF.

5.2 Ocorrências de Materiais para Pavimentação

Inicialmente, foi realizado um levantamento no sítio do DNPM para pesquisar as

ocorrências de jazidas, areais e pedreiras presentes na área do empreendimento em

questão.

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Posteriormente, a visita técnica foi realizada e as respectivas áreas visitadas,

sendo registrado no Relatório de Visita Técnica.

De acordo com o Projeto Executivo de Engenharia para Construção de uma

Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela empresa STRATA

Engenharia, Volume Projeto Básico Inicial, estão indicados 01 (uma) Jazida, 01 (um)

areal comercial e 01 (uma) pedreira comercial.

5.3 Jazida

No Relatório do Projeto Básico Inicial elaborado pela STRATA Engenharia foi

indicada uma jazida denominada J-01 cujo proprietário é o senhor Lourival Queiroz e a

distância a jazida ao início do trecho é de 29,80 km.

A prospecção foi feita em malha de 30 x 30m, feitos poços para coleta e

executados os seguintes ensaios:

Caracterização (Granulometria por peneiramento, Limite de

Liquidez e Plasticidade);

Compactação com 05 pontos na energia proctor intermediário e

05 pontos na energia proctor modificado;

CBR e Expansão nos 10 pontos feitos para compactação.

A seguir, apresentam-se as análises estatísticas dos resultados obtidos pela

STRATA Engenharia.

Quadro 01 - Resultados obtidos para Sub-base

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Quadro 02 - Resultados obtidos para Base (com mistura de 85% solo e 15% areia)

Diante dos resultados, a empresa STRATA Engenharia optou por estabelecer

para Sub-base apenas estabilização granulométrica, uma vez que os resultados dos

ensaios atendem aos requisitos normativos sem mistura.

Já para Base, a empresa STRATA Engenharia optou por estabelecer mistura de

85% de cascalho e 15% de areia para corrigir a plasticidade alta do solo in-natura,

plasticidade esta que não atende aos requisitos normativos.

Durante a vistoria técnica realizada pela equipe do Setor de Estudos e Projetos

desta SR-GO/DF, foi localizada uma jazida denominada J-02 cujo proprietário é o

senhor Quirino e a distância a jazida ao início do trecho é de 24,80 km, portanto 5,00

km a mais próxima do trecho que a primeira. Não foram realizados ensaios na jazida

localizada, porém, de acordo com informações colhidas durante a exploração, esta

jazida vem sendo utilizada para obras da prefeitura de Itumbiara. De acordo com

estudos iniciais, a jazida atende em termos de volume. Porém, como não temos como

definir se o material precisa ou não de mistura para atender aos requisitos normativos,

estamos indicando a jazida J-02 para composição do preço dos serviços de Base e Sub-

base sem mistura, tendo em vista que a extensão do trecho dos Acessos é pequena.

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Abaixo algumas fotos do material presente na jazida J-02.

Figura 01 - Jazida J-02 Figura 02 – Jazida J-02

Figura 03 – Aspecto do Material J-02 Figura 04 – Vista Geral Jazida J-02

5.4 Areal

No Projeto Executivo de Engenharia para Construção de uma Segunda Ponte

Rodoviária sobre o Rio Paranaíba elaborado pela STRATA Engenharia, Volume 3A –

Estudos Geotécnicos, foi estudado um areal denominado Areal A-01 Areal Bérgamo

indicando o mesmo para Pavimentação e OAE com distância de transporte de 1,30 km

do início do trecho.

Durante a Vistoria ficou constatado que o areal mais próximo da obra é

realmente o areal Bérgamo. Assim estamos indicando este areal, mantendo a indicação

da STRATA.

Os resultados dos ensaios do areal, realizados pela STRATA Engenharia,

encontram-se destacados a seguir.

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Os resultados dos ensaios foram considerados satisfatórios.

O croqui de localização do areal, também feito pela STRATA, encontra-se

exposto a seguir.

5.5 Pedreira

No Projeto Executivo de Engenharia para Construção de uma Segunda Ponte

Rodoviária sobre o Rio Paranaíba elaborado pela STRATA Engenharia, Volume 3A –

Estudos Geotécnicos, foi estudado uma pedreira denominada Pedreira-01 (Britagem

Serra Dourada) indicando a mesma para Pavimentação e OAE com distância de

transporte até o início do trecho de 23,0 km.

Antes da data da vistoria, técnicos deste Setor de Estudos e Projetos entraram em

contato, através do telefone informado no projeto, com o setor comercial da respectiva

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pedreira e a Senhora Jussara relatou que a pedreira está temporariamente fora de

operação e que provavelmente será arrendada por seu proprietário.

O croqui de localização de tal pedreira e os resultados dos ensaios do material

encontram-se destacados a seguir.

Ocorre que, durante a Vistoria Técnica realizada por técnicos do Setor de

Estudos e Projetos desta SR-GO/DF foi verificado que existe uma ocorrência mais

próxima da obra, denominada Goyas Britas. Tal ocorrência encontra-se a uma distância

de 18,50 km do Canteiro de Obras, sendo 3,60 km não pavimentado e 14,90

pavimentado. Durante a visita foi discutido com funcionários da pedreira que

confirmaram que a mesma tem capacidade suficiente para atender a uma obra deste

porte, uma vez que encontra-se em pleno funcionamento e atendendo satisfatoriamente

à demanda da região.

A seguir algumas fotos da pedreira em operação.

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6. ESTUDO TOPOGRÁFICO

Foi realizado o levantamento da área de estudo com o uso do equipamento

topográfico denominado estação total, para melhor otimização dos trabalhos. A partir

desse equipamento, a metodologia adotada foi cadastrar todos os pontos de interesse,

como: pontos de nível, poste, meio fio, cerca, ponte, nível d’agua, sarjeta, valeta,

descida d’água, bueiro, dissipador de energia, bordo da pista, etc., onde os pontos lidos

foram armazenados no próprio aparelho.

A densidade mínima dos pontos medidos foi de 50 por hectare, essa densidade

foi adotada para melhor representação do modelo digital do terreno (MDT).

Após a realização do levantamento topográfico, os pontos cadastrados foram

descarregados e calculados no software TopoGraph SE. O sistema de coordenadas

adotado foi o plano topográfico local (PTL), também foram geradas curvas de nível de

metro em metro.

Para representação digital do levantamento foi utilizado o software AutoCAD,

versão 2012, onde os elementos cadastrados foram separados por layers.

De acordo com a largura da faixa de domínio, não haverá necessidade de

desapropriação de nenhum imóvel no decorrer do trecho.

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7. ANTEPROJETO GEOMÉTRICO

No anteprojeto procurou-se fazer uma adequação perfeita entre os elementos

resultantes dos estudos de topografia, hidrologia, geotecnia e tráfego, procurando

harmonizar os traçados planimétricos e altimétricos, estudando-os em conjunto e

adequando aos novos elementos a serem implantados, buscando a melhor adequação ao

terreno compatível com custos reduzidos.

Tendo em vista o procedimento recomendado para a elaboração do anteprojeto

geométrico, as atividades desenvolveram-se de forma integrada com as dos estudos

topográficos, mediante estudos e indicações de soluções, condizentes com os padrões

especificados.

7.1 Características do Projeto

A seção transversal-tipo adotada para o trecho apresenta os seguintes valores:

• Largura da pista de rolamento: 3,50m;

• Largura da faixa de segurança na OAE: 0,90m;

• Largura da faixa de segurança nos acessos: 1,00m;

• Abaulamento: 2% com caimento para ambos os lados na OAE;

• Abaulamento: 3% com caimento para ambos os lados nos

acessos;

• Guarda-rodas: 0,40m;

• Passarela: 1,60m.

A Figura PG-01 apresenta a seção transversal tipo na OAE e a Figura 2.6.2.1.b

apresenta a seção transversal tipo dos acessos.

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Figura PG-01 - Seção Tipo OAE

Figura PG-02 - Seção Tipo Acessos

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8. ANTEPROJETO DE DRENAGEM

8.1 Introdução

O Anteprojeto de Drenagem baseia-se na Instrução de Serviço IS-210:- Projeto

de Drenagem e no Manual de Drenagem de Rodovias (IPR-724). Este Anteprojeto tem

por objetivo a definição e quantificação dos dispositivos capazes de captar e conduzir

adequadamente as águas superficiais e profundas, de modo a preservar a estrutura da

via, bem como possibilitar sua operação durante a incidência de precipitações mais

intensas.

Para tanto, foram utilizados como referência dados e informações obtidas através

de visita em campo. Com base nos dados e informações coletadas foram pré-

dimensionados e quantificados os dispositivos de drenagem superficial e profunda

(meio fio, sarjeta, dreno, descidas d’água, etc.).

Os critérios utilizados para o pré-dimensionamento e para quantificação dos

serviços de drenagem do presente Anteprojeto são apresentados nos itens a seguir.

8.2 Drenagem superficial

No Anteprojeto de Drenagem Superficial, buscou-se captar as águas oriundas do

escoamento superficial da pista da rodovia e de suas áreas adjacentes, procurando

manter sua segurança e estabilidade. Constitui-se do anteprojeto os seguintes

dispositivos:

(1) Meio fio;

(2) Sarjeta de meio fio;

(3) Descidas d’água em degraus (DAD);

(4) Dissipadores de Energia (DEB);

8.2.1 Sarjeta e meio fio

As sarjetas e os meios fios têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre

a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acostamento,

conduzindo-as ao local de deságue seguro.

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Foi previsto no anteprojeto a remoção dos meios-fios e sarjetas existentes no

local, que estão no traçado do projeto de implantação dos acessos da nova ponte a ser

construída. Com isso previu-se a construção de novos dispositivos de meio-fio e sarjeta

de acordo com a seção tipo do pavimento a ser implantado nos acessos.

A Especificação de Serviço a ser adotada é a DNIT 020/2006 – ES.

8.2.2 Descidas d’água

As descidas d’água têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros

dispositivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Nos aterros esses dispositivos

conduzem as águas provenientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu

comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no

terreno natural.

Foram previstas descidas d’água do tipo: canais retangulares de concreto

simples, em degraus.

A fim de evitar a possibilidade de erosão do terreno natural no final das descidas

d’água foi projetado dissipador de energia, para amortecimento da energia.

A Especificação de Serviço a ser adotada é a DNIT 021/2004 – ES.

8.2.3 Dissipadores de energia

Os dissipadores de energia são dispositivos destinados a dissipar energia do

fluxo d’água, reduzindo consequentemente sua velocidade, quer no escoamento através

do dispositivo de drenagem, quer no deságue para o terreno natural.

Neste anteprojeto foram previstos os dissipadores, do Álbum de Projetos-Tipo

de Dispositivos de Drenagem do DNIT, adaptáveis ao dispositivo de drenagem que

escoa as águas a jusante.

A Especificação de Serviço a ser adotada é a DNIT 022/2006 – ES.

8.2.4 Obras contra erosão

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Deverá ser prevista pela Contratada toda e qualquer obra destinada ao controle

de erosão tanto na ponte antiga quanto na ponte nova.

8.3 Drenagem subterrânea

Os drenos longitudinais profundos são utilizados para interceptar e/ou rebaixar o

lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. Estes são indicados após análise

conjunta dos resultados de sondagens e ensaios, verificações de umidade e observações

de campo.

Em visita ao local da obra foi identificado dreno profundo abaixo da sarjeta

existente, com isso está se prevendo a sua remoção e reconstrução abaixo da sarjeta a

ser construída na pista da direita, sentido MG-GO.

A Especificação de Serviço a ser adotada para execução de dreno profundo é a

DNIT 015/2006 – ES.

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9. ANTEPROJETO DE TERRAPLENAGEM

9.1 Roteiro para a elaboração do anteprojeto

O roteiro metodológico para a elaboração do anteprojeto compreendeu os

seguintes itens principais:

1. Análise do perfil geotécnico longitudinal;

2. Definição da seção de terraplenagem;

3. Elaboração das notas de serviço de terraplenagem;

4. Determinação dos volumes de terraplenagem;

5. Cálculo das ordenadas do diagrama de massa;

6. Análise da terraplenagem e estudo da distribuição econômica das massas;

7. Determinação das distâncias de transporte;

8. Instrução do projeto de terraplenagem;

9. Confecção do quadro de distribuição da terraplenagem; e

10. Desenho do gráfico de distribuição dos materiais.

9.2 Elementos básicos

Constituem-se os elementos básicos do anteprojeto, perfil longitudinal; seções

transversais do terreno; planta topográfica do projeto; greide do projeto; elementos

métricos das seções transversais típicas e específicas; elementos geotécnicos; pesquisas

locais.

O estudo analítico da dinâmica das massas do trecho em questão teve por

finalidade o cálculo dos volumes e a determinação da orientação das massas a serem

movimentadas para a implantação da rodovia, constando de: cálculo dos volumes;

indicação do volume a ser movimentado em cada trecho de terraplenagem;

especificação do tipo de movimentação, em cada trecho de terraplenagem, conforme

uma das seguintes características: cortes e aterros compensados; cortes e aterros não

compensados; e cortes com bota fora; e determinação da distância média de transporte,

correspondente a cada trecho de construção.

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9.3 Análise do perfil geotécnico longitudinal

Os Estudos Geotécnicos visam fornecer elementos técnicos ao projetista da

terraplenagem, tais como: características físicas dos solos e rochas nos segmentos em

corte; características físicas dos solos existentes nos locais de aterro; características

físicas dos solos dos locais de empréstimo; estudo de soluções para fundação dos

aterros; e estudo de solução para estabilização de taludes.

9.4 Definição da seção de terraplenagem

A largura da plataforma de terraplenagem foi definida como sendo a obtida pela

soma das larguras da pista, mais os acostamentos, mais drenagem. A plataforma de

terraplenagem prevista no anteprojeto deve prever a construção da drenagem sem

acarretar problemas executivos. Para garantir a perfeita execução do meio-fio (com ou

sem sarjeta) é necessário que o mesmo seja construído sobre base compactada.

Largura Pistas: 7,00m

Largura Acostamentos: 3,50m

Largura Drenagem: 1,20m

Plataforma Total: 11,70m

Nas seções em corte, as inclinações estão na proporção de 1(V):1(H).

Nas seções em aterro, as inclinações estão na proporção de 2(V):3(H).

As seções-tipo estão apresentadas no Volume 2 – Documentação Gráfica deste

Anteprojeto.

9.5 Movimentação de terra

A distribuição de terra necessária para compor a plataforma de terraplenagem foi

feita utilizando-se da compensação de corte e aterro entre as estacas. O material de corte

das fundações não apresentavam características geotécnicas satisfatórias para utilização

nos serviços de terraplenagem, assim foram indicados para bota-fora.

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9.6 Cálculo dos volumes

No Anteprojeto de terraplanagem, os volumes foram calculados através de

processamento eletrônico, com o uso de software específico (Sistema TopoGRAPH

98SE), adotando-se duas medotologias: 1) Cálculo de volume através dos Modelos

Digitais do Terreno (MDT’s), que é a comparação entre o Modelo Digital do Terreno

Primitivo (Existente) e o Modelo Digital do Terreno Projetado, e as diferenças entre eles

resultam em volumes de corte e/ou aterro. Este procedimento foi utilizado para calcular

o volume de material que será removido para a implantação das fundações (sapata e

bloco); 2) Cálculo de volume, estaca por estaca, a partir do perfil longitudinal do

terreno, do greide projetado e dos dados das seções transversais, pelo método da semi-

soma das áreas, em cada par de seções transversais relativas a duas estacas sucessivas

do projeto.

O programa efetuou o cálculo dos volumes de cortes, aterros, compensação

lateral e excedente, em cada interperfil da rodovia em estudo, determinando-se,

subsequentemente, os volumes acumulados.

9.7 Ocorrências de materiais para a terraplenagem

Os estudos dos materiais que serão utilizados na terraplanagem estão no capítulo

Estudos Geotécnicos.

9.8 Especificações de serviço

Conforme normativos vigentes no DNIT, as especificações referentes à

execução dos serviços de terraplenagem seguem abaixo discriminadas, onde a empresa

responsável pelo empreendimento deverá considerá-las quando da elaboração do

Projeto Básico/Executivo, para aplicação durante a execução da obra:

Para os Serviços Preliminares: ES-104/2009;

Para os Caminhos de Serviço: ES-105/2009;

Para os Cortes: ES 106/2009;

Para os Empréstimos: ES-107/2009;

Para os Aterros: ES-108/2009;

Para a Regularização do Subleito: ES- 137/2010.

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9.9 Apresentação do anteprojeto de terraplenagem

O Anteprojeto de Terraplenagem se encontra apresentado no Volume 2 -

Documentação Gráfica, onde constam: seção transversal tipo de terraplenagem.

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10. ANTEPROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

O Anteprojeto de Pavimentação visa a predefinir a estrutura do pavimento com

base nos estudos e dados existentes. No entanto, será necessário que durante o

desenvolvimento do Projeto Básico/Executivo, o projeto de pavimentação seja

elaborado com base em dados recentes, atendendo aos normativos, Instruções de

Serviços e Manual de Pavimentação do DNIT.

10.1 Estrutura do Pavimento

Primeiramente foram levantados dados que pudessem auxiliar na definição da

estrutura do pavimento dos acessos da Ponte sobre o Rio Paranaíba.

10.2 Número N

No Relatório da 2ª Revisão de Projeto em Fase de Obra da restauração e

duplicação da BR-153/GO, segmento: km 662,13 a km 703,80, elaborado pela empresa

Egesa Engenharia S.A. em outubro de 2001 é apresentado o número "N", de 4,24x 106

(USACE) para o perímetro urbano de Itumbiara. Importante destacar que o Relatório da

2ª Revisão foi elaborado em outubro de2001.

De acordo com o Projetos Executivo de Engenharia para Obras de Restauração,

Manutenção e Conservação de Rodovia - CREMA - 2ª Etapa na Rodovia BR-153, km

489,80 ao km 703,00, Elaborado pela empresa SD Consultoria e Engenharia Ltda, o

Número N calculado para o posto Fiscal da Divisa GO/MG foi de 2,61 x 108 (USACE),

considerando o ano de abertura do tráfego em 2015 e vida útil de 10 anos.

10.3 Capacidade de Suporte do Subleito

No Relatório da 2ª Revisão de Projeto em Fase de Obra a estrutura do pavimento

foi calculada considerando um CBR do Subleito de 6%.

Conforme Estudos Geotécnicos do subleito elaborados pela empresa STRATA

Engenharia Ltda, com tratamento estatístico, no Projeto Básico Inicial do Projeto

Executivo de Engenharia para a Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária sobre o

Rio Paranaíba o CBR mínimo do estudo estatístico foi de 12.

Logo adotamos neste anteprojeto o CBRproj=12.

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Cabe ainda ressaltar que não foi considerado neste Anteprojeto os serviços de

remoção de solo mole.

10.4 Pré-dimensionamento da pista

O pré-dimensionamento foi desenvolvido conforme o Método de

Dimensionamento para Pavimentos Flexíveis do Manual de Pavimentação do DNIT –

IPR 719/2006. O período de vida útil adotado para o projeto foi de 10 anos,

considerando-se o ano de abertura 2015.

Determinação das camadas H12 e H20

Para ISCprojeto = 12% e N = 2,61x 108

Utilizando a equação da pág. 149 do Manual da Pavimentação), obtem-se H12 =

44,73 cm.

H20 – Espessura de camada do pavimento necessária para proteger a sub-base

Para IS sub-base = 20 (adotado), N = 2,61x 108

Do ábaco, tem-se H20 = 32,95 cm.

Espessura do Revestimento

Com base na Tabela 32 do Manual de Pavimentação, a espessura mínima do

revestimento para o trecho, considerando N = 2,61x 108 é o revestimento betuminoso

com 12,5 cm de espessura.

No caso de camada de revestimento de concreto asfáltico ser formulada com

ligante betuminoso modificado por polímero do tipo SBS, segundo a metodologia

constante da publicação da Pesquisa de Asfaltos Modificados por Polímeros,

desenvolvida pela Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico do DNER (DNIT), edição

de junho/1998, a espessura de concreto asfáltico com asfalto-polímero é avaliada a

partir da expressão:

CA

CApol

HH , onde:

CApolH = espessura de concreto asfáltico com asfalto modificado por polímero, cm;

H CA = espessura de concreto asfáltico com cimento asfáltico convencional, cm.

- coeficiente de redução da espessura em função do tipo de subleito

- 1,29 para o subleito do Tipo I

- 1,26 para o subleito do Tipo II

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- 1,21 para o subleito do Tipo III

Considerando a utilização de polímero e solo de subleito tipo II, temos:

92,926,1

5,12CApolH adotado 10,0 cm.

Espessura da Base (B)

A espessura da base foi determinada através da resolução da seguinte inequação:

RCBUQ x KCBUQ + B x KB > H20

12,5 x 2,0 + B x 1 > 32,95

B > 7,95 cm

Adotou-se Base = 15,0 cm

Espessura da Sub-base (h20)

A espessura da sub-base foi determinada através de resolução da seguinte

inequação:

RCBUQ x KCBUQ + B x KB + h20 x KS > Hn

5,0 x 2,0 + 15 x 1 + h20 x 1 > 44,73

h20 > 4,73 cm

Adotou-se Sub-Base = 15,0 cm

10.5 Estrutura proposta para o pavimento

Em função da análise estatística executada para o material do subleito e demais

materiais para pavimentação, apresenta-se a seguir a solução definida pelo Método de

Dimensionamento para Pavimentos Flexíveis do DNIT, para a estrutura do pavimento

do Anteprojeto:

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10.6 Revestimento

O revestimento da pista é o concreto betuminoso usinado a quente com polímero

tipo SBS, com espessura de 10,0 cm. A execução será procedida segundo as condições e

requisitos da Especificação do DNER-ES 385/99.

10.7 Imprimação da Base

A imprimação da base será executada utilizando-se o asfalto diluído CM-30. A

taxa de aplicação foi estimada em 1,2 l/m2, devendo ser ajustada na obra. A execução

será procedida segundo as condições e requisitos da Especificação do DNIT 144/2010 -

ES.

10.8 Base

A base considerada para elaboração do Anteprojeto foi definida como sendo de

solo estabilizado granulometricamente sem mistura. Na fase de Execução deverá ser

garantida uma compactação correspondente a 100% do ensaio AASHTO modificado, na

faixa de variação de umidade de (-1,0%) a (+0,5%), em torno da umidade ótima e

ISCmínimo de 80%. A execução deverá também atender aos demais itens da

Especificação do DNIT 141/2010 - ES. O material considerado para elaboração do

Anteprojeto é proveniente da Jazida de cascalho denominada J-01. Tal jazida, de acordo

com levantamentos feitos in-loco, foi a que apresentou menor distância de transporte. A

jazida J-01 não apresenta ensaios de caracterização, mas está sendo indicada diante da

falta de opção de jazidas com os respectivos ensaios.

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10.9 Sub-base

A sub-base considerada para elaboração do Anteprojeto é de solo estabilizado

granulometricamente sem mistura. A compactação será a correspondente a 100% do

ensaio AASHTO intermediário (26 golpes por camada), na faixa de variação de

umidade de (-1,0%) a (+0,5%) em torno da umidade ótima. A execução deverá atender

a Especificação do DNIT 139/2010 - ES.

10.10 Regularização do Subleito

Para execução de um novo pavimento, recomenda-se a regularização do subleito

antes da execução da sub-base, com o atendimento ao normativo do DNIT 137/2010 –

ES.

10.11 Pré-dimensionamento dos Acostamentos

Para os acostamentos será utilizado o mesmo pré-dimensionamento utilizado

para a pista, com mudança de espessura do revestimento, com previsão apenas de

CBUQ fx B, visando a obtenção de um degrau máximo de 5 cm.

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11. ANTEPROJETO DE SINALIZAÇÃO

A sinalização foi projetada obedecendo aos requisitos de engenharia de trânsito,

de forma a regulamentar o uso da via, advertir sobre perigos potenciais e orientar os

usuários através de informações necessárias durante seu deslocamento, assegurando

atenção, compreensão e resposta necessária às mensagens, através de padronização de

símbolos, cores, forma e dimensões adequadas e simplicidade de legendas.

Adotou-se a velocidade de anteprojeto sobre a ponte de 60 Km/h.

Os materiais a serem aplicados na sinalização deverão obedecer às

especificações do DNIT, da ABNT e das instruções do Manual de Sinalização de

Trânsito do DENATRAN.

11.1 Anteprojeto de sinalização horizontal

Conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicadas sobre o revestimento da

rodovia, obedecendo a critérios específicos para atender às condições de segurança e

conforto do usuário. Tem como função organizar o fluxo de veículos e pedestres;

controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria,

topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação,

advertência ou indicação.

11.1.1 Formas

Contínua: linhas aplicadas sem interrupção.

Tracejada: linhas descontínuas, aplicadas em cadências variadas, conforme o caso.

11.1.2. Cores

Podem ser aplicadas nas cores amarela, branca, vermelha, azul e preta. As cores

vermelha e azul são usadas em casos excepcionais, destacadas nos respectivos itens:

− Amarela – destinada à regulamentação de fluxos de sentidos opostos, aos

controles de estacionamentos e paradas e à demarcação de obstáculos transversais à

pista (lombadas físicas);

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− Branca – usada para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a

delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos, para regular movimento de

pedestres e em pinturas de setas, símbolos e legendas;

− Vermelha – usada para demarcar ciclovias ou ciclo faixas e para inscrever uma

cruz, como o símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou parada de

veículos, para embarque/desembarque de pacientes. Exemplos de uso: em travessias

urbanas, no caso das ciclovias ou ciclofaixas, e em locais às margens das

rodovias, como estacionamentos de hospitais e clínicas, no caso da cruz vermelha;

− Azul – usada para inscrever símbolo indicativo de local reservado para

estacionamento ou parada de veículos para embarque/desembarque de portadores de

deficiências físicas. Aplicada em locais às margens de rodovias, como estacionamentos

de restaurantes e postos de abastecimento;

− Preta – usada apenas para propiciar contraste entre o pavimento, especialmente

o de concreto e a sinalização a ser aplicada.

11.1.3 Marcas Longitudinais

As marcas longitudinais mais comumente encontradas nas rodovias têm a função

de definir os limites da pista de rolamento, de orientar a trajetória dos veículos,

ordenando-os por faixas de tráfego, de regulamentar as possíveis manobras de mudança

de faixa ou de ultrapassagem. Além dessas funções, podem regulamentar as faixas de

uso exclusivo ou preferencial de espécie de veículos (ônibus ou bicicleta) e faixas

reversíveis. De acordo com sua função, as Marcas Longitudinais classificam-se em:

Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);

Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);

Linhas de borda (LBO);

Linhas de continuidade (LCO);

As linhas longitudinais possuem largura variável, em função da velocidade

regulamentada na rodovia, conforme tabela a seguir:

Velocidade – V (km/h) Largura da Linha (cm)

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V < 80 10

V ≥ 80 15

Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária – Publicação IPR – 743

11.1.3.1 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS)

As linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido separam os fluxos de tráfego de

mesmo sentido e regulamenta a mudança de faixa. São sempre na cor branca e estão

acompanhadas de tachas monodirecionais com elemento retrorrefletivo branco. O tipo

de LMS utilizadas no anteprojeto foi a LMS-2: linha simples tracejada. Segue tabela de

critérios adotados para dimensionamento:

VELOCIDADE v (km/h)

LARGURA l (m)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t (m)

ESPAÇAMENTO e (m)

v<60

0,10 1:2* 1* 2*

0,10 1:2 2 4

1:3 2 6

60≤v<80 0,10**

1:2 3 6

1:2 4 8

1:3 2 6

1:3 3 9

v≥80 0,15*** 1:3 3 9

1:3 4 12 Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária – Publicação IPR – 743

* situação restrita a ciclovias

** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por

questões de segurança.

*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a

composição do tráfego e a largura da pista de rolamento.

Por questões de segurança foi adotado no anteprojeto largura das linhas longitudinais

igual 0,15 m.

11.1.3.2 Linhas de borda de pista (LBO)

As Linhas de Borda de Pista delimitam para o usuário a parte da pista destinada

ao tráfego, separando-a dos acostamentos, das faixas de segurança ou simplesmente do

limite da superfície.

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Sua maior importância reside no fato de fornecer de forma nítida aos usuários o

trajeto a ser seguido pela definição contínua da pista de rolamento, principalmente à

noite ou em condições atmosféricas adversas, como neblina ou fortes chuvas.

As Linhas de Borda de Pista são sempre contínuas, não se admitindo que sejam

tracejadas, ainda que por motivos de economia, devido ao risco de serem confundidas

com Linhas de Mesmo Sentido (LMS-2), o que representaria sérios riscos de acidentes,

especialmente à noite e sob condições severas de visibilidade. As Linhas de Borda de

Pista têm a cor branca, largura igual à das LMS (0,15m) e acompanhadas por tachas

monodirecionais com elementos retro refletivos na cor branca.

11.1.4 Materiais

Em função do volume de tráfego, constante no capítulo de Estudos de Tráfego, e

utilizando-se como parâmetro para determinação do material a ser utilizado a Norma

DNIT 100/2009-ES, adotou-se no anteprojeto a pintura refletiva com material

termoplástico tipo extrudado.

11.2 Anteprojeto de sinalização vertical

Sistema de sinalização viária, que se utiliza de placas, onde o meio de

comunicação (sinal) está na posição vertical, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista,

fixos ou móveis, por meio dos quais são fornecidas mensagens de caráter permanente e,

eventualmente variáveis, através de legendas ou símbolos, com propósito de

regulamentar, advertir ou indicar, uso das vias pelos veículos e pedestres da forma mais

segura e eficiente, visando o conforto e segurança do usuário e melhor fluxo do tráfego.

Para o desenvolvimento do anteprojeto de sinalização vertical foi utilizado o

Projeto Executivo de Engenharia para Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária

sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela empresa STRATA Engenharia.

11.2.1 Materiais

Os materiais utilizados no anteprojeto de sinalização vertical estão de acordo

com Norma DNIT 101/2009 - ES.

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11.3 Projeto de sinalização em fase de obras

Deverá ser apresentado pela Contratada na fase de Projeto Básico/Executivo

projeto de sinalização em fase de obras, elaborado de acordo com o Manual de

Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias (Publicação IPR-738).

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12. ANTEPROJETO DA OAE

12.1 Premissas de projeto da ponte sobre o Rio Paranaíba

Trata-se de uma obra com projeto desenvolvido para construção na modalidade

de balanços sucessivos, com comprimento total de 280,0m e largura de 12,80m,

conforme ilustrado na Figura 1.

Figura 1 – Desenho esquemático da vista superior da nova Ponte sobre o Rio Paranaíba

A superestrutura possui seção caixão celular de concreto protendido/armado,

sendo que o processo de execução de balanços progressivos consiste em lançar

pequenos trechos modulados do tabuleiro, esses trechos são denominados de aduela. A

aduela do projeto em questão apresenta duas vigas principais de altura variável e

espessura constante igual a 45,0 cm, essas aduelas serão moldadas no local e constituem

um segmento contínuo sobre os apoios com extensão de 280,00 m. Essa ponte é

composta por 3 vãos, 1 vão de 130,00 m e 2 vãos de 75,00 m, todos em balanço

sucessivo, conforme mostrado na Figura 2.

Figura 2 – Desenho esquemático do corte longitudinal da Ponte sobre o Rio Paranaíba

O processo executivo das aduelas consiste na moldagem no local, que é

realizado por meio de escoramentos metálicos, suspensos e móveis, a partir dos apoios

centrais, denominados de arranques.

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A largura do tabuleiro da ponte em questão apresenta duas pistas de rolamento

para um único sentido de tráfego, um acostamento, uma faixa de segurança e uma

passagem de pedestres, barreiras de segurança tipo New-Jersey e guarda-corpo

metálico. Os passeios deverão respeitar as dimensões mínimas previstas na Norma de

Acessibilidade da ABNT NBR-9050. A superestrutura da ponte apresenta resistência

característica do concreto de 40 MPa.

A mesoestrutura é composta por pilares centrais, estes são constituídos por dois

pilares paredes em concreto armado, com 1,0m de espessura por 6,80m de largura, que

são engastados na superestrutura. Conforme apresentado no projeto executivo da ponte,

utilizam-se formas trepantes para a execução dos pilares centrais com seção vazada.

No apoio do lado de Minas Gerais, devido à existência de rocha aflorando na

superfície, não há pilar e a superestrutura é diretamente apoiada em sapata corrida,

engastada na rocha. No apoio do lado de Goiás, a superestrutura é apoiada em par de

pilares de espessura de 0,70 m e largura variável.

O projeto em questão prevê encontros, que são elementos estruturais

possibilitando uma boa transição entre obras-de-arte especiais e rodovias; ao mesmo

tempo em que são os apoios extremos das obras-de-arte, são elementos de contenção e

estabilização dos aterros de acesso, conforme disposto no Manual de Obras de Arte

Especiais 1996. Além disso, as alas deverão ser previstas neste projeto. A mesoestrutura

da ponte apresenta resistência característica do concreto de 25 MPa.

A infraestrutura é constituída por tubulões, com exceção do apoio do lado de

Minas Gerais, esses apresentam segmentos a ar comprimido e parte a céu aberto, com

cravação em solo e em rocha. A infraestrutura da ponte possui resistência característica

do concreto de 20 MPa, conforme indicado nas notas gerais do projeto executivo.

Conforme disposto no item 6.4 da NBR 6118/2014, a agressividade do meio

ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre a estrutura e deve

ser classificada de acordo com a tabela 6.1 da referida norma. Tendo em vista a

possibilidade de derramamento de produtos agressivos sobre o tabuleiro da ponte e a

emissão de dióxido de carbono pelos veículos, a classe de agressividade ambiental

mínima a ser adotada é II – Moderada.

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Conforme estabelecido na NBR 7187/2003, quando a execução dos pilares com

seção transversal celular for prevista com a utilização do sistema formas deslizantes,

deve-se aumentar a espessura mínima das paredes para 25 cm, através de acréscimos

nos cobrimentos de 2,5 cm, não sendo permitida considerar tais acréscimos no

dimensionamento.

O acompanhamento construtivo tem como principais objetivos:

Assegurar a correta implantação das fundações e a integridade do

concreto delas constituintes por meio de instrumentação durante a fase

construtiva;

Assegurar a correta conformação geométrica do tabuleiro (greide

longitudinal e greide transversal) ao término da construção da obra;

12.2 Parâmetros e diretrizes técnicas de Projeto

O projeto, em todas as suas etapas, deve obedecer às Normas Técnicas do DNIT.

Os projetos somente serão aceitos se em estrita obediência às normas de

apresentação de projetos do DNIT.

Deverão ser elaborados projetos no nível executivo. O projeto executivo deverá

seguir as diretrizes e exigências do projeto executivo, constando o nível de

detalhamento e apresentação gráfica, tal qual preconiza a Publicação IPR - 726.

a) Especificações Técnicas:

Especificar todos os elementos e materiais a serem utilizados na

obra;

Definir métodos de ensaio e critérios de aceitação.

b) Planilhas Quantitativas:

Quantificar todos os materiais necessários à completa execução da obra.

Os desenhos deverão conter carimbo com assinatura do(s) engenheiro(s)

responsável (eis) pelo projeto, constando seu(s) registro(s) no CREA e aprovação do

projetista.

c) A apresentação do Projeto Executivo de Engenharia deverá seguir:

Finalizando a elaboração do Projeto Executivo deverá ser apresentado o

Relatório Final, inicialmente sob a forma de Minuta e CD-ROM em duas vias. Após

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exame e aprovação do DNIT, deverá ser apresentado em forma de Impressão Definitiva

e CD-ROM.

Os relatórios do Projeto Executivo deverão ser constituídos dos seguintes

volumes:

Volume Nº. Discriminação Formato Nº. de Vias

1 Relatório do Projeto A4 4

2 Projeto de Execução A3 4

3A Relatório de Avaliação Ambiental A4 4

3B Estudos Geotécnicos A4 4

3C Notas de Serviço, Cálculo de Volumes e Memórias Justificativas A4 4

4 Planilha de Quantitativos das Obras e o Plano de Ataque das Obras A4 4

O Volume 1 deverá conter ainda os seguintes documentos:

Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do

projeto, juntamente com comprovante de pagamento ao CREA.

Cópia das ART’s dos profissionais que elaboraram cada um dos

itens constituintes do projeto, juntamente com o comprovante de pagamento

ao CREA.

Identificação dos profissionais responsáveis por cada um dos itens

constituintes do projeto, com os nomes completos e respectivos números

dos CREA’s.

No DNIT, os projetos deverão ser protocolados junto à Superintendência

Regional do DNIT no Estado de Goiás e Distrito Federal.

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13. SONDAGENS DE RECONHECIMENTO GEOTÉCNICO

Conforme mostrados no Projetos Básico/executivo para a Construção de uma

Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, foram realizadas oito sondagens

mistas SM-1, SM-2, SM-3, SM-4, SM-5, SM-6, SM-7 e SM-8, os laudos das mesmas

encontram-se a seguir. A Figura 3 mostra a locação dos furos de sondagens.

Figura 1 – Locação dos furos de sondagens mista segundo projeto executivo

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13.1.1. Boletim de Sondagem – SM-1

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13.1.2. Boletim de Sondagem – SM-2

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13.1.3. Boletim de Sondagem – SM-3

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13.1.4. Boletim de Sondagem – SM-4

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13.1.5. Boletim de Sondagem – SM-5

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13.1.6. Boletim de Sondagem – SM-6

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13.1.7. Boletim de Sondagem – SM-7

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13.1.8. Boletim de Sondagem – SM-8

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14. NORMAS E INSTRUÇÕES

O licitante deverá obedecer às Normas e Instruções do DNIT cabíveis a cada

item definido, introduzindo as necessárias adequações e adaptações, considerando as

particularidades e o objetivo dos serviços. As Instruções e Especificações de Serviço

constantes de documentos do DNER e em vigor no DNIT, não deverão ser transcritas,

bastando citá-las, redigindo apenas as alterações propostas.

O projeto da ponte rodoviária será desenvolvido de acordo com o previsto no

EB-103 e na IS-214 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos

Rodoviários, ed. 2006, do DNIT, no Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais, ed.

1996, Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais, ed. 1995, todos do extinto

DNER, e com as Normas da ABNT abaixo relacionadas, dentre outras:

NBR 7.187/2003 - Projeto de pontes de concreto armado e

de concreto protendido - Procedimento.

NBR 6.118/2014 - Projeto de estruturas de concreto -

Procedimento.

NBR 6.122/2010 - Projeto e execução de fundações -

Procedimento.

NBR 6.123/1988 – Versão Corrigida 2013 - Forças devido

ao vento em edificações - Procedimento.

NBR 7.188/2013 - Carga móvel em ponte rodoviária e

passarela de pedestre - Procedimento.

NBR 8.953/2009 - Concreto para fins estruturais –

Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e

consistência.

NBR 8.681/2003 Versão corrigida 2004 - Ações e

segurança nas estruturas - Procedimento.

NBR 9.062/2006 - Projeto e execução de estruturas de

concreto pré-moldado.

NBR 10.839/1989 - Execução de obras de arte especiais

em concreto armado e protendido – Procedimento.

NBR 12.655/2015 – Concreto de cimento portland –

Preparo, controle e recebimento - Procedimento.

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NBR 12.654/1992. Versão corrigida 2000 - Controle

tecnológico de materiais componentes do concreto – Procedimento.

NBR 14.931/2004 - Execução de estruturas de concreto –

Procedimento.

NBR 7.480/2007 - Aço destinado a armaduras para

estruturas de concreto armado – Especificação.

NBR 7.482/2008 - Fios de aço para estruturas de concreto

protendido – Especificação.

NBR 7.483/2008 - Cordoalhas de aço para estruturas de

concreto protendido – Especificação.

NBR 7.484/2009 - Barras, cordoalhas e fios de aço

destinados a armaduras de protensão - Método de ensaio de relaxação

isotérmica.

NBR 7.211/2009 – Agregados para concreto –

Especificação.

NBR 10.908/2008 - Aditivos para argamassa e concreto -

Ensaios de caracterização.

NBR 11.768/2011 - Aditivos químicos para concreto de

cimento Portland – Requisitos.

NBR 12.317/1992 - Verificação de desempenho de

aditivos para concreto – Procedimento.

NBR 15.577/2008 – Agregados – Reatividade álcali-

agregado.

NBR 9.050/2004 - Versão corrigida 2005 - Acessibilidade

de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e

equipamentos urbanos.

Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão as

prescrições das Normas da ABNT.

Elementos de aço: caso sejam utilizados, como não existe Norma Brasileira, o

seu dimensionamento (e ligações) poderá ser feito considerando as normas estrangeiras

para pontes metálicas, reconhecidas internacionalmente, como:

a norma AASHTO - Standard Specifications for Highway

Bridges - 17ª Edicion 2002.

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as normas Alemã, Inglesa e Canadense.

NORMAN – 11/DPC/MARINHA DO BRASIL – Normas da Autoridade

Marítima para obras, dragagens, pesquisas e lavra de minerais sob, sobre e às margens

das águas jurisdicionais brasileiras.

No desenvolvimento dos projetos serão utilizadas, onde couber, as seguintes

Instruções de Serviço:

Instrução de

Serviço

Atividade

IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias

IS-202 Estudos Geológicos

IS-203 Estudos Hidrológicos

IS-204 Estudos Topográficos para Projetos Básicos de Engenharia para

Construção de Rodovias Rurais.

IS-206 Estudos Geotécnicos

IS-207 Estudos de Traçado

IS-208 Projeto Geométrico

IS-209 Projeto de Terraplenagem

IS-210 Projeto de Drenagem

IS-211 Projeto de Pavimentos Flexíveis

IS-213 Projeto de Interseções, Retornos e Acessos

IS-214 Projeto de Obras-de-arte Especiais

IS-215 Projeto de Sinalização

IS-216 Projeto de Paisagismo

IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras)

IS-218 Projeto de Cercas

IS-219 Projeto de Desapropriação

IS-220 Orçamento da Obra

IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos

IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária

IS-228 Projeto de Passarela para pedestres

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Referências Bibliográficas:

Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais do DNER/1996;

Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, 3a

Edição, DNIT/2006;

Lima, V. S. (2011). Projeto de Superestrutura de Pontes em Concreto

Protendido Aplicando a Técnica de Balanços Sucessivos. Dissertação de

Mestrado, Universidade Federal de São Carlos-SP, 135p.

Carvalho, R. C. (1987). Contribuição ao Cálculo de Pontes em Balanços

Progressivos. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Estruturas, Escola de

Engenharia de São Carlos-USP, 135p.

Projetos Básico/Executivo para a Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária

sobre o Rio Paranaíba na BR-153/MG/GO elaborados pela Strata Engenharia

15. TERMO DE ENCERRAMENTO

O presente trabalho foi elaborado no Setor de Projetos desta Superintendência

Regional do Estado de Goiás e Distrito Federal, em setembro de 2014, estando os

autores abaixo relacionados às ordens para esclarecimentos adicionais que se tornarem

necessários.

Nome do profissional Responsável por Identificação Assinatura

Eng.ª Soraya Mendes de Souza Anteprojeto de OAE Mat. DNIT 4031-2

Eng.º Ruiter da Silva Souza

Estudos Geotécnicos, Anteprojeto

de Pavimentação, Obras

Complementares e Terraplanagem.

Mat. DNIT 4119-0

Eng.º Ricardo de Oliveira Mota Anteprojeto de Terraplanagem,

Drenagem e Sinalização. Mat. DNIT 4223-4

Tec. Sandro Otávio

Anteprojeto Geométrico dos

Acessos, Terraplanagem e Estudos

Topográficos.

Mat. DNIT 4922-0

Téc. Vinicius Nogueira Froes Estudos Topográficos, Anteprojeto

de Drenagem e Sinalização. Mat. DNIT 4943-3