antagónicos - VMZINC

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REFERENCIAS INTERNACIONALES DE VMZINC® Número Italia Centro de congresos Entre dos universos antagónicos EE.UU. Museo de cera de Madame Tussauds Caos controlado China Centro de exposiciones y restaurantes Testigo de un desarrollo industrial A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A Al l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l le e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m ma a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a an n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n 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c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c ci i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i io o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d d de e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o oc c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c ci i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i in n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n na a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a as s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s 12 2011

Transcript of antagónicos - VMZINC

Page 1: antagónicos - VMZINC

R E F E R E N C I A S I N T E R N A C I O N A L E S D E V M Z I N C ®

N ú m e r o

ItaliaCentro de congresos

Entre dos universos antagónicos

EE.UU.Museo de cera

de Madame Tussauds

Caos controlado

ChinaCentro de

exposiciones y restaurantes

Testigo de un desarrollo

industrial

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAllllllllllllllllllllllllllllllllllllleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEExxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppprrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeesssssssssssssssssssssssssssssssssssssiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiioooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmoooooooooooooooooooooooooooooooooooo

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppooooooooooooooooooooooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrááááááááááááááááááááááááááááááááánnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnneeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeedddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiioooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo dddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooofififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassssssssssssssssssssssssss

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Editorial

FOCUS ON ZINC N° 12 - Octubre 2011.FOCUS ON ZINC es la revista internacional de arquitectura de VMZINC®.Publicación en alemán, checo, inglés, danés, español, francés, húngaro, italiano, holandés, polaco y portugés.

Director de la publicaciónChristopher SMITH.

Jefe de ProyectoIsabelle FERRERO.

Comité editorialPaule CELMA, Tugay DINDAR, Isabelle FERRERO,Karina JENSEN,Uwe NAGEL, Barbara NORDBERG,Giulio PAOLI,Christopher SMITH, Laura TERRICABRAS.

Contribución editorialPaule CELMA, Jenny GILBERT,Olivier NAMIAS,Barbara NORDBERG,Christopher SMITH.

CreaciónGRAPHIC PLUS

ImpresiónImprimerie VINCENT

© Copyright Umicore France Octubre 2011. Cualquier reproducción total o parcial de este documento está prohibida sin la previa autorización escrita de Umicore France.

Un breve paseo por las páginas de este número de Focus on Zinc confi rma una

tendencia constatada desde hace varios años: la utilización de nuestro material

en la fachada de edifi cios es cada vez más frecuente.

Esta tendencia podría explicarse por la necesidad de los arquitectos de utilizar

en el revestimiento de sus edifi cios materiales cada vez más sofi sticados, productos

que rompen con los códigos tradicionales basados en los metales pesados o el cristal.

Al mismo tiempo, me gusta pensar que esta situación también es el resultado de nuestro

trabajo de promoción activa del zinc como material moderno capaz de aportar una

nueva dimensión estética a las fachadas.

Nuestra paleta de colores, única en la industria del zinc, y las calidades estéticas

de nuestra gama de aspectos de superfi cie abren nuevas perspectivas para la envoltura

de edifi cios.

Por otro lado, hemos desarrollado productos que permiten a los arquitectos trabajar

con todas las posibilidades que ofrece nuestro material en superfi cies verticales.

Nuestra cartera actual, compuesta por sistemas de perfi les y cassettes de gama alta,

se ha enriquecido últimamente con un nuevo cassette de gama media muy atractivo

(VMZ Mozaik) que abre las aplicaciones de fachada de zinc tanto a especialistas

de fachadas como a instaladores de zinc tradicionales. VMZ Mozaik ya está presente

en un proyecto seleccionado en esta edición y esperamos poder mostrar otros nuevos

en el futuro.

Ya sea proporcionando sistemas complejos y completos, listos para ser instalados

en fachada, o simplemente identifi cando las empresas expertas en la transformación

del metal para crear sistemas exclusivos, estamos convencidos de que el zinc encontrará

su lugar en las fachadas de las construcciones más prestigiosas de los próximos años.

Mientras tanto, esperamos que disfrute de los proyectos que presentamos en esta

edición de Focus on Zinc.

Pierre van de BruaeneVicepresidente primeroUmicore Building Products

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No 12 / Focus on Zinc 1

02-03

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NoruegaCentro cultural

AlemaniaEdifi cio de ofi cinas

DinamarcaVivienda unifamiliar

Nueva ZelandaGimnasio

FranciaAmpliación Facultad

EE.UU.Vivienda unifamiliar

PoloniaVivienda unifamiliar

FranciaEdifi cio de ofi cinas

Reino UnidoColegio o Universidad

EE.UU.Museo de cera de Madame Tussauds

EspañaEdifi cio de usos mixtosofi cinas-viviendas-mercado-centro comercial

ChinaCentro de exposiciones y restaurantes

ItaliaCentro de congresos

FranciaCentro cívico y médico

AustraliaVivienda unifamiliar

BélgicaVivienda unifamiliar

EspañaComplejo cultural

DinamarcaEdifi cio de ofi cinas

Sumario

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2 Focus on Zinc / No 12

NoruegaRenacimientoLas ciudades europeas salen a la reconquista de sus

viejas zonas industriales, y el municipio de Drammen,

situado a 40 kilómetros de Oslo, en Noruega, no es

ninguna excepción. A orillas del río Drammenselva,

el lugar ocupado por una antigua papelería ha

sido transformado en un centro cultural de primer

orden. Con una superfi cie total de 22 000 m², las

nuevas instalaciones acogen varias bibliotecas y

salas de cine, las delegaciones de tres universidades

y diversos comercios, en construcciones nuevas

y edifi caciones rehabilitadas por la agencia LPO.

“Papirbredden” (rollo de papel), el nombre noruego

de este nuevo complejo, evoca la creatividad de la

página en blanco, aunque también hace pensar en

actividades científi cas y de investigación.

En el pasado, la ubicación de la fábrica junto al curso

de agua permitía el abastecimiento de madera a

través del río. Hoy en día, Papirbredden aprovecha

su cercanía a este espejo fl uvial para ofrecer su

mejor imagen: una gran fachada acristalada se abre

al río y muestra sus transparencias, destacando

así el carácter público del edifi cio. Y en invierno se

convierte en una especie de faro, cuando la luz de

las salas de lectura se proyecta a través de la gran

fachada acristalada y se refl eja en las aguas, lo que

hace del centro el punto de atracción del barrio.

Una nueva pasarela peatonal alineada a la fachada

lateral crea nuevos puntos de vista sobre las

instalaciones y acentúa aún más su aspecto teatral.

Decididamente moderno en su cara más pública, el

nuevo edifi cio contemporiza con el tejido industrial

existente en sus márgenes y en su fachada posterior.

Los muros reducen su altura para conectarse a los

edifi cios existentes, característicos por sus fachadas

de ladrillo. El zinc sirve de enlace entre pasado y

presente: es el nexo de unión entre las carpinterías

de los antiguos edifi cios industriales, originalmente

recubiertas por un metal negro, y las carpinterías

modernas de aluminio lacado que sostienen la gran

fachada acristalada. También lo encontramos en

algunos paños de pared, delimitando superfi cies

autónomas. Los arquitectos descubrieron la existencia

del zinc prepatinado de forma casual, mientras

hacían el inventario de materiales oscuros que

podrían ser colocados en la fachada. Lisbeth Halseth,

encargada del proyecto para la agencia LPO, recuerda

el descubrimiento del ANTHRA-ZINC®, aspecto de

superfi cie que permitiría unifi car las diferentes partes

de la operación, como una feliz sorpresa.

Edifi cio públicoCentro cultural,

Drammen

Arquitecto(s)LPO Arkitekter AS

Empresa(s) de cubiertaBuskerud Blikk & Sveis AS

Técnica(s)VMZ Junta alzada

Aspecto(s) ANTHRA-ZINC®

Superfi cie 2 000 m2

Fotógrafo: TT Foto, Torbjørn Tandberg, Noruega.Diseño: LPO Arkitekter AS, Noruega.

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No 12 / Focus on Zinc 3

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4 Focus on Zinc / No 12

ItaliaContrapuntosEstamos en un frondoso rincón de la campiña italiana

no muy lejos de Roma, un amplio valle en donde

se ha construido un circuito de carreras de coches

en medio de ondulantes colinas. Difícil encontrar un

contraste mayor: hierbas salvajes y asfalto, naturaleza

contra técnica, el ritmo indolente de las estaciones

contra la velocidad de la mecánica… Y otras tantas

contradicciones y oposiciones que los arquitectos

del centro de congresos vinculado al circuito de

carreras estaban dispuestos a asumir construyendo un

edifi cio que debía ser totalmente contextual. Como

el contexto estaba claramente dividido entre dos

universos antagonistas, los arquitectos no han querido

privilegiar ninguno de los dos aspectos.

En su volumetría, sus aberturas y materiales oscilan

constantemente entre lo natural y lo artifi cial: lo que

en un primer momento parece favorecer a uno, luego

sirve para mejor ensalzar al otro, demostrando así su

decisión de conciliar en lugar de oponer.

Así, la forma del tejado evoca las colinas circundantes,

pero se distingue de éstas por el material metálico

empleado, que nos recuerda el mundo de la técnica y

el universo del automóvil. Su color gris QUARTZ-ZINC®

reafi rma la artifi cialidad del edifi cio. El cielo se refl eja

en él y se confunde, en función de las vicisitudes

climáticas. Los amplios ventanales ponen en

comunicación la naturaleza con el interior del edifi cio,

a lo que también contribuye el hecho de que el solar

esté a una docena de metros por encima de las pistas,

lo que ofrece una vista despejada del paisaje. Uno de

los muros ha sido tratado con un enlucido de relieves

muy accidentados, evocando las numerosas canteras

de toba de la región. También aquí, el tinte azul

del enlucido es un auténtico canto a la artifi cialidad

y el signo de un rechazo a cualquier mimetismo.

En cambio, las exigencias medioambientales han

sido seguidas al pie de la letra. Las fachadas están

equipadas con dispositivos de protección solar

pensados en función de la exposición. Dependiendo

de la orientación, encontramos estores, un pórtico

o parasoles, destinados a limitar el calentamiento

interior y el recurso a la climatización. En la sala de

conferencias, donde destaca un paramento de madera

con revestimiento acústico, los arquitectos han

seleccionado materiales naturales.

Edifi cio públicoCentro de congresos,

Vallelunga

ArquitectoRoberto Pirazzini

Giovanna Battistini

Empresa(s) de cubiertaTecnoimage Srl

Técnica(s)VMZ Junta alzada

de doble engatillado

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®

Superfi cie2 000 m2

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No 12 / Focus on Zinc 5

Fotógrafo: Fotosport. Biz & Pier Mario Ruggeri, Italia.Diseño: Departamento de asistencia al diseño VMZINC®, Italia.

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6 Focus on Zinc / No 12

FranciaTrazos de precisiónLas operaciones de renovación urbana tienen por

objeto mejorar la vida en barrios desfavorecidos,

con frecuencia constituidos por bloques de viviendas

sociales levantados tras la euforia de la segunda

guerra mundial y, hoy en día, profundamente

degradados. Recurriendo a demoliciones en caso

necesario, estas operaciones suelen dar lugar a una

transformación radical del entorno. Es así que en

el barrio de La Madeleine, en los alrededores de

Évreux, un bloque de viviendas fue sustituido por

un centro comunitario para acoger toda una serie

de servicios de los que hasta entonces carecía el

barrio: ambulatorio, centro médico y social, y otros

servicios sociales del ayuntamiento. El nuevo edifi cio

se organiza alrededor de un patio que reúne los

diferentes servicios. Mirando a la calle, un atrio, una

pequeña columnata y un estanque estructuran una

serie de espacios públicos que integran el edifi cio en

la ciudad y facilitan el acceso al centro a personas

con problemas de movilidad. El edifi cio está equipado

con diversos ecosistemas: cubiertas vegetalizadas,

sensores solares y estanque para la recuperación de

aguas.

El centro comunitario es fácilmente identifi cable por

la combinación de madera y zinc de sus fachadas.

Este material metálico se colocó primero en las

fachadas más expuestas a las borrascas atlánticas.

Por motivos de escritura arquitectónica, el zinc ha

sido volteado en las fachadas menos afectadas por

las condiciones climáticas. La modulación del zinc

dicta el emplazamiento de las aberturas y regula

el diseño de la fachada. Los módulos de zinc defi nen

la altura del gran ventanal en banda en las paredes

sur del edifi cio, así como la anchura del situado en la

pared norte. En lugar de las cassettes habituales,

el arquitecto ha preferido utilizar elementos

trabajados especialmente para la obra, lo que ha

permitido obtener una gran calidad de acabado

en puntos específi cos como los ángulos y las jambas

de los ventanales, recubiertos por grandes paños

de aluminio. Con objeto de garantizar la coordinación

del enfoscado y de su revestimiento metálico,

durante los trabajos se efectuaron mediciones

precisas del edifi cio.

Edifi cio públicoCentro Cívico y médico,

Évreux

Arquitecto(s)Pierre Lombard

Empresa(s) de cubiertaCobeima (fachada) -

Entreprise Joly (cubierta)

Técnica(s)VMZ Junta plana

Sistema(s)VMZ Cubierta estructural

Aspecto(s)Zinc Natural

Superfi cie850 m2

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No 12 / Focus on Zinc 7

Fotógrafo: Paul Kozlowski, Francia.Diseño: Pierre Lombard, Francia.

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8 Focus on Zinc / No 12

AustraliaUnidad con el entornoEn Australia, Balmoral es un barrio de las afueras

de Sydney que marca la entrada norte al puerto y

a sus numerosas bahías. Situado en el municipio de

Mosman, Balmoral posee una de las setenta playas

de la aglomeración de Sydney y ofrece una magnífi ca

panorámica sobre la ciudad. Invitado para construir

una vivienda unifamiliar en esta zona en alza de la

ciudad, Nigel Parsons ha dejado a un lado el gesto

ostentoso de las viviendas que muestran el estatus

social de sus propietarios para centrarse en valorizar

las calidades del lugar a través de la arquitectura:

el ser en lugar del parecer.

La vivienda es al mismo tiempo contemporánea y

discreta. En ella, Nigel Parsons ha puesto en práctica

un sistema al que podríamos califi car de extensivo:

los límites entre el interior y el exterior desaparecen

a nivel de la parcela y se prolongan más allá de la

propiedad. Amplios ventanales y fallas comunican

el espacio íntimo de la casa con la totalidad del lugar.

Gracias a la inteligente disposición de estos vanos,

la construcción en ningún momento obstaculiza la

visión del paisaje. Y desde el fondo de la parcela,

podemos disfrutar de una panorámica de la bahía.

El revestimiento mural desempeña un papel

importante en esta mecánica de deconstrucción

de los límites espaciales. El PIGMENTO® rojo tierra,

escogido por su sofi sticado aspecto y utilizado tanto

en el revestimiento interno como externo, potencia

la unidad entre el exterior y el interior, prolongando

uno y otro, y borrando las fronteras tradicionales

entre vivienda, ciudad y territorio.

Vivienda unifamiliar

Balmoral - Mosman

Arquitecto(s)Nigel Parsons,

Envirospace

Empresa(s) de cubiertaSterland Roofi ng

Sistema(s)VMZ Panel de fachada

Aspecto(s)PIGMENTO® rojo tierra

Superfi cie 250 m2

Fotógrafo: VMZinc Australia, Australia.Diseño: Nigel Parsons of Envirospace, Australia.

Page 11: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 9

Page 12: antagónicos - VMZINC

10 Focus on Zinc / No 12

BélgicaEscultural Vista desde la calle, la casa Kerchof muestra su lado

más discreto: exceptuando la puerta, ningún otro

vano rompe la geometría de este cubo recubierto de

madera, ni desvela su vocación interna. Dos alerones

de zinc colocados de forma simétrica a uno y otro

lado de este volumen nos conducen insistentemente

hacia la entrada. ¿Qué sorpresa esconderá la cara

oculta? Este proyecto de la agencia Peter Cornoedus

presenta una doble dimensión, a la vez sagrada y

cotidiana, que desconcierta al observador.

La idea era la utilización voluntaria de dos materiales

para conseguir un lenguaje contemporáneo que

diferenciara esta casa de las propiedades colindantes.

Dicho y hecho: en tres de sus caras se nos muestra

como una escultura realizada mediante ensamblaje

de tres volúmenes diferenciados y jerarquizados por

su textura y color.

Traspasado el umbral, los muros se abren. El plano en

U se organiza en torno a un jardín mineral ocupado

por un gran estanque. Todos los vanos se orientan

hacia este espacio exterior que se convierte en el

auténtico corazón de la vivienda.

Vivienda unifamiliar

Genk

Arquitecto(s) Architectenbureau Peter

Cornoedus & Parteners

Empresa(s) de cubierta Karel van Vlierbergen

Técnica(s)VMZ Junta alzada

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®

Superfi cie 440 m2

Page 13: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 11

Fotógrafo: Paul Kozlowski, Francia.Diseño: PcP architects, Bélgica.

Page 14: antagónicos - VMZINC

12 Focus on Zinc / No 12

DinamarcaOfi cinas campestresComo una gran línea oscura plantada en las llanuras

agrarias del Jutland, las ofi cinas de Energinet.dk

emergen del paisaje a la manera de esos grandes

silos agrícolas, construcciones funcionales que han

seducido a numerosos artistas contemporáneos

por su sencillez y su rotundidad. Sin embargo, este

volumen puro revestido de zinc antracita no guarda

segadoras ni tractores, sino que acoge el domicilio

social de una empresa puntera en la de distribución

de energía renovable.

La idea era que los muros de esta empresa ilustraran

su compromiso medioambiental. Partiendo de esta

base, los arquitectos Hvidt y Moolgard diseñaron un

edifi cio responsable con el medio ambiente en el que

el consumo de energía es de un 25 a un 30% inferior

al de otros edifi cios de características similares.

La concepción medioambiental del edifi cio no se

limita al cumplimiento de una determinada norma

energética. La planta baja está totalmente abierta

y las distintas ofi cinas quedan orientadas hacia una

explanada de tres niveles iluminada de forma natural

y con una fuente central. El acondicionamiento

interno facilita las relaciones entre los empleados.

Así, un amplio corredor comunica todas las ofi cinas

de una misma planta, y el emplazamiento de las

escaleras favorece su utilización en detrimento

de los ascensores. Un revestimiento de madera

recubre los muros, y parapetos transparentes

integran las luminarias, limitando la presencia visual

de la tecnología y haciendo mayor hincapié en la

naturaleza.

Edifi cio de ofi cinas

ENERGINET, Fredericia

Arquitecto(s)HVIDT ARKITEKTER

Empresa(s) de cubiertaSøren Østergaard A/S

Técnica(s)VMZ Junta alzada

horizontal

Aspecto(s)ANTHRA-ZINC®

Superfi cie3 000 m2

Page 15: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 13

Fotógrafo: Arkitektur - fotograferne, Martin Tørsleff, Dinamarca.Diseño: HVIDT ARKITEKTER, Dinamarca.

Page 16: antagónicos - VMZINC

14 Focus on Zinc / No 12

EspañaEfecto GuggenheimEn Asturias, el pueblo de Pola de Siero ha tratado de

repetir la metamorfosis experimentada por Bilbao a

partir del ya famoso museo Guggenheim proyectado

por Frank Gehry. A la entrada del pueblo, acaba de

levantarse un complejo cultural que incluye una

biblioteca, un conservatorio y un auditorio con dos

salas; una grande de 680 plazas y otra pequeña con

185 plazas.

Las funciones se agrupan de una forma armónica y

hace que aquellas múltiples posibilidades de que la

forma geométrica simple de triángulo, refl ejo de la

planta del solar, se convierta en la compleja solución

de volúmenes que se propone.

Para José Benito Díaz y María José Fernández, los dos

arquitectos municipales autores de la construcción,

la forma de la obra refl eja la condición del hombre

contemporáneo. Al no imponer ninguna forma y

sugerir una multitud de ubicaciones y situaciones

en el espacio, el edifi cio se erige como refl ejo de un

universo en movimiento.

El auditorio fue colocado en la parte más amplia del

solar con el fi n de obtener una superfi cie adecuada. El

proyecto fue rematado a un coste muy modesto para

este tipo de programas. Los cerramientos están hechos

de hormigón visto u hormigón prefabricado.

El revestimiento de zinc PIGMENTO® verde olivo

en junta alzada, que recubre los muros que no van

acristalados, se utiliza como elemento unifi cador del

programa que se divide en tres entidades distintas por

motivos pragmáticos de funcionamiento y ejecución.

Las paredes internas están revestidas de tacos y

paneles de madera de castaño tratado con lasur.

El hall tiene forma de U alrededor de la planta del

Auditorio y se ensancha con la ortogonalidad a los

viales del solar para el acceso a la sala pequeña. Su

acondicionamiento térmico en base a la sostenibilidad

del edifi cio se realiza mediante dos “Galerías”

laterales, que son un elemento de la arquitectura

tradicional asturiana (también empleada en la

arquitectura anglosajona) que se basa en formar

mediante una pared de vidrio exterior, un espacio

intermedio donde el aire toma la temperatura

necesaria para aislar el interior, y hacer habitables el

espacio intermedio, al que también aisla del resto de

los agentes atmosféricos.

Edifi cio públicoComplejo cultural,

Pola de Siero

Arquitecto(s)José Benito Diaz Prieto

y María José Fernández Fernández

Empresa(s) de cubiertaCubiertas Muñoz –

Cubiertas Internacionales

Técnica(s)VMZ Junta alzada

Aspecto(s)PIGMENTO® verde olivo

Superfi cie8 740 m2

Page 17: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 15

Fotógrafo: FotoAsturias, S.L. & Maria José Fernandez Fernandez, España.Diseño: Jose Benito Diaz Prieto & Maria José Fernandez Fernandez, España.

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16 Focus on Zinc / No 12

AlemaniaNariz de OttensenPuerto agrícola independiente y luego zona industrial

del puerto de Hamburgo, el barrio de Altona y

su distrito de Ottensen han sufrido el declive de

la industria al igual que otras tantas regiones de

Europa. Tras un periodo de estancamiento, la zona

ha recuperado un cierto dinamismo, hasta el punto

de convertirse en uno de los lugares de moda de la

metrópolis de Hamburgo.

Signo de esta mutación: el inmueble de ofi cinas en

ángulo que se levanta en el 290 de la FriedenAllee.

Su silueta nos recuerda las obras maestras del

expresionismo alemán, sobre todo los grandes

almacenes Petersdorff, construidos por Erich

Mendelsohn en Breslavia en 1927. Pero para el

observador local, su extraño perfi l en esquina podría

evocar la “nariz” de los inmuebles en ángulo, las

esquinas puntiagudas tan características de Ottensen.

Su origen está en la gestión del entramado urbano y

de sus tortuosas calles trazadas a lo largo de caminos

que llevaban hasta campos y huertas y que, con el

paso del tiempo, se fueron convirtiendo en solares

urbanos. Lo que nos ha llegado hasta hoy son las

numerosas parcelas triangulares, como ésta, ocupada

por el nuevo edifi cio de ofi cinas.

Para los arquitectos y el promotor, esta forma

afi lada –ilustrada en el plano mediante espacios

largos y estrechos– no respondía sólo a la necesidad

de maximizar la superfi cie de suelo, sino también

a esta tradición constructiva local del “edifi cio con

nariz”. Material maleable, el zinc es capaz de seguir

las infl exiones de los muros, que forman un arco de

círculo y son recubiertos por una junta de listón. La

sucesión de revestimiento metálico y acristalamiento

hace alternar los llenos y los vacíos, la pesadez y la

ligereza, en un lenguaje moderno que contribuye a

fabricar una “nariz de Ottensen” contemporánea.

Edifi cio de ofi cinasHamburgo

Arquitecto(s) Behrendt

Wohnungsbau KG

Empresa(s) de cubierta Fuchs

Técnica(s) VMZ Junta plana

Aspecto(s)ANTHRA-ZINC®

Superfi cie2 120 m2

Fotógrafo: Jörg Seiler, Alemania.Diseño: Behrendt Wohnungsbau KG (GmbH & Co.), Hamburgo, Alemania.

Page 19: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 17

Page 20: antagónicos - VMZINC

18 Focus on Zinc / No 12

PoloniaSimplicidad engañosaA simple vista, nada distingue esta casa de los

alrededores de Varsovia del típico chalet de

extrarradio que tiende a extenderse por todo el

mundo. Tocada con un sencillo tejado de doble

pendiente, la vivienda se funde en el ambiente

general de este barrio residencial. Sólo una mirada

más atenta puede sospechar la intervención del

arquitecto a través de indicios tales como los amplios

ventanales, la modulación del zinc o la prolongación

del tejado, que viene a proteger la terraza de la

planta baja.

Sobre un terreno de dimensiones reducidas

(600 m²), Damian Kotwicki, el arquitecto del

proyecto, quería crear para una joven pareja una

vivienda contemporánea dentro de un volumen

clásico. Los materiales fueron determinantes en esta

operación de transmutación de lo banal en especial:

las líneas contrapeadas dan un toque gráfi co a la

fachada y el revestimiento de madera utilizado en los

frontones aporta una cierta calidez al envoltorio.

Por su parte, el zinc, utilizado en el tejado y en la

fachada, aporta una textura abstracta que refuerza el

aspecto moderno de la casa. Los grandes ventanales

establecen una continuidad entre el pequeño jardín y

el salón, que es un amplio espacio abierto organizado

en torno a una escalera escultural. Una disposición

totalmente modernista oculta bajo una apariencia de

lo más tradicional.

Vivienda unifamiliar

Varsovia

Arquitecto(s)FO, arch. Damian

Kotwicki

Empresa(s) de cubiertaProfi l-Dach,

Waldemar Piela

Técnica(s)VMZ Junta alzada

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®

Superfi cie200 m2

Page 21: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 19No 11 / Focus on Zinc 19

Fotógrafo: Paul Kozlowski, Francia.

Page 22: antagónicos - VMZINC

20 Focus on Zinc / No 12

FranciaCero energíaLa historia urbana abunda en episodios inesperados,

como así lo testimonia una vez más el espectacular

fenómeno de mutación en curso de la llanura de

Saint-Denis, que de un polígono industrial en completo

deterioro se está viendo transformar en uno de

los laboratorios de pruebas de la arquitectura del

mañana. La construcción del estadio de Francia en

los terrenos de la antigua fábrica de Landy ha servido

de catalizador para la metamorfosis en ciernes de

este sector. Las naves industriales han ido cediendo

terreno a los inmuebles de ofi cinas, equipamientos y

comercios.

De este movimiento de péndulo se desprende

también una modernización extrema: los edifi cios

obsoletos son sustituidos por inmuebles que

incorporan los últimos avances en materia de

desarrollo sostenible, exigencia a la que hoy en

día nadie puede sustraerse. En este panorama de

arquitectura “medioambiental”, el inmueble de

ofi cinas Médiacom 3, diseñado por la agencia Jourda,

va un paso más allá y no se limita únicamente a los

niveles de BBC*, sino que además trata de conseguir la

autonomía energética. Y para lograrla, son numerosos

los dispositivos movilizados. La creación de una forma

compacta que acoge espacios abiertos de ofi cinas de

escaso grosor y, por tanto, iluminados naturalmente

por ambos lados, la mejora del aislamiento,

la utilización de ventanas de triple acristalamiento

y los sistemas de ventilación de doble fl ujo han

permitido reducir las necesidades energéticas. Se

ha evitado la climatización, con estores que limitan

la aportación de calorías debida a la radiación solar.

A este arsenal se añaden los suelos de hormigón,

que por la noche almacenan calorías que luego

desprenden durante el día (técnica conocida como

night cooling ou free cooling). Estos elementos

reducen el consumo a 40 kWep/m²/año, cifras que los

paneles solares instalados en el tejado y los frontones

del edifi cio compensan con hasta 42 kWep/m²/año,

lo que en teoría permitirá descender por debajo del

nivel objetivo de 0 energía.

Mediacom no se contenta con la frugalidad energética.

Para ser sostenible, el edifi cio actúa en todos los

frentes. Su proximidad con las redes de transporte

público constituye una gran ventaja en la lucha contra

los gases de efecto invernadero. El empleo de zinc,

material escogido por su carácter duradero y reciclable,

es otro elemento que contribuye a la auténtica

sostenibilidad de este edifi cio de ofi cinas.

Edifi cio de ofi cinasSaint Denis

Arquitecto(s)Cabinet Jourda

Empresa(s) de cubiertaAstragale

Técnica(s)VMZ Junta alzada,

VMZ Junta plana

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®

Superfi cie3 000 m2

* Consumo de energía inferior a 50 kWh de energía primaria, por metro cuadrado y año, incluidas todas las necesidades energéticas (calefacción, iluminación, agua caliente doméstica, climatización). Su equivalente es la etiqueta Minergie en Suiza o Passivhaus en Alemania.

Page 23: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 21

Fotógrafo: Paul Kozlowski, Francia.

Page 24: antagónicos - VMZINC

22 Focus on Zinc / No 12

Reino UnidoTalleres de futuroStockport, pequeña ciudad situada a una decena

de kilómetros al sureste de Manchester, ha iniciado

recientemente un ambicioso plan de regeneración

urbana bautizado como “Future Stockport”. Dentro de

este contexto de renovación del centro de la ciudad,

se encuadra el del propio Colegio o el de la propia

Universidad de Stockport. En el centro del Campus,

se han eliminado algunos de sus antiguos edifi cios y

se ha reestructurado completamente para adaptarlo

a las necesidades de la enseñanza contemporánea.

El colegio o la Universidad cuenta con varios

departamentos –diseño, moda e ingeniería–

adaptados a las últimas tecnologías.

La agencia Austin-Smith Lord se encargó tanto

del plan estructural del campus como de los dos

nuevos talleres que marcan su entrada. El plan

general prevé la unifi cación de la arquitectura y el

trazado de nuevas vías que faciliten la comunicación,

tanto dentro de las instalaciones como con el

resto de la ciudad. Lo esencial de la actividad se

concentra en grandes pabellones equipados con

los mejores materiales. Estos materiales tienen

un importante peso en el presupuesto global del

proyecto. Para contener los costes sin mermar la

calidad arquitectónica, los arquitectos han trabajado

en estrecha colaboración con las empresas de

construcción y las consultoras, desarrollando

soluciones de optimización de las estructuras y de

prefabricación in situ. El cliente deseaba un edifi cio

que presentara un aspecto robusto. Austin-Smith Lord

respondió a esta expectativa utilizando materiales en

bruto. En los talleres, que requieren una abundante

iluminación natural, predomina el acristalamiento

de las fachadas y la expresión repetitiva de las

láminas de cristal. Las aulas –asomadas a los talleres–

son opacas y están revestidas de zinc antracita,

un material que además de ofrecer un aspecto

contundente a esta nueva zona del campus, expresa

la solidez y la durabilidad buscada por los directores

del establecimiento.

Edifi cio públicoColegio o Universidad,

Stockport

Arquitecto(s)Austin-Smith Lord,

Liverpool

Empresa(s) de cubierta Bell zinc & Copper

Roofi ng por cuenta de DBR Leadworks

Técnica(s)VMZ Junta plana,VMZ Perfi l sinus

Sistema(s)VMZ Panel de fachada

Aspecto(s)ANTHRA-ZINC®

Superfi cie8 000 m2

Page 25: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 23

Fotógrafo: Paul Kozlowski, Francia.Diseño: Austin-Smith Lord, Reino Unido.

Page 26: antagónicos - VMZINC

24 Focus on Zinc / No 12

EE.UU.Colisión en Hollywood BoulevardEstamos en Hollywood Boulevard, a escasos metros

del Teatro Chino de Grauman –réplica de una pagoda

china a cuyos pies las estrellas del celuloide han

dejado sus huellas de pies y manos– encontramos

el nuevo museo de cera de Madame Tussauds. En

una avenida de renombre internacional plagada de

edifi caciones espectaculares, la agencia RoTo ha

conseguido el efecto sorpresa defi nitivo. Lejos del

pastiche y de las imitaciones de corte egipcio u otras

evocaciones exóticas, Michel Rotondi –ex-responsable

de la agencia Morphosis– y sus colaboradores han

creado un conjunto que juega a la deconstrucción y

a la colisión, un caos controlado donde se entrecho-

can paños de muros trapezoidales cubiertos de zinc,

grandes ventanales y voladizos metálicos. Erigido

sobre un solar que el arquitecto frecuentaba de

niño, el nuevo museo no olvida sus aires urbanos y

pretende recrear el entrañable ambiente que Rotondi

había conocido en su juventud cuando iba al cine con

sus amigos.

Entre las dos alas principales del museo, una plaza

sirve de punto de encuentro antes o después de la

visita.

Considerada por “Los Angeles Business Council” como

una de las 20 edifi caciones más destacables del año,

el proyecto estuvo a punto de quedar en papel moja-

do. Las asociaciones de conservación del patrimonio

se oponían a su construcción y los creadores debieron

hacer malabarismos ante unas normas urbanísticas

que dictaban hasta el tamaño de los parapetos para

poder levantar una arquitectura que favorece el

movimiento. El visitante puede recorrer los pasillos

del museo o tomar los paseos arquitectónicos que se

deslizan entre fragmentos de muro tintados de rojo

texturado por las juntas de un revestimiento de

PIGMENTO® rojo tierra y, a través de las coloridas

fallas, descubrir nuevas vistas abiertas a la ciudad.

Edifi cio públicoMuseo de cera de

Madame Tussauds, Los Ángeles

Arquitecto(s) Jag/RoTo Architecture

Empresa(s) de cubiertaGES Sheet Metal

Técnica(s)VMZ Junta plana

Aspecto(s)PIGMENTO® rojo tierra

Superfi cie7 600 m2

Page 27: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 25

Fotógrafo: Farshid Assassi, EE.UU.Diseño: Jag/RoTo Architecture, EE.UU.

Page 28: antagónicos - VMZINC

26 Focus on Zinc / No 12

Fotógrafo: Jordi Bernadó, España & Paul Kozlowski, Francia.Diseño : Estudi Massip-Bosch arquitectos, España.

EspañaEntre el trabajo y la vida diariaSituado a 20 km de Barcelona, en el interior de la

provincia, Sant Cugat del Vallès se conoce, sobre todo,

por su monasterio fundado en el s. XIII. La llegada

del ferrocarril en el siglo XIX fue transformando

progresivamente la próspera villa medieval en un

tranquilo suburbio de la capital de Cataluña. La pujante

natalidad y la llegada de nuevos habitantes dieron una

segunda vida a la ciudad. La operación mixta de ofi cinas,

viviendas y locales comerciales proyectada por el estudio

EMBA es testigo de este nuevo auge. Construida en los

límites de la ciudad, sobre un gran solar perteneciente

al ayuntamiento, la edifi cación se encuentra a poca

distancia de un nodo de intercambio de dos líneas de

ferrocarril y constituye algo así como la puerta de entrada

al área urbana de Sant Cugat del Vallés por el norte.

El proyecto se divide en una serie de edifi cios que van

formando patios y calles. Se trata más de un trozo de

ciudad que de un edifi cio. Los arquitectos han tratado

de combinar tres escalas distintas en este conjunto:

la escala del territorio, la escala del barrio y la escala

más íntima de la vivienda. Un gran voladizo sirve de

nexo de unión entre la construcción y el centro de la

ciudad y es evocador de sus importantes dimensiones.

La escala intermedia del barrio queda refl ejada por un

cierto recogimiento en torno a los espacios públicos.

Las logias y las texturas de la fachada ofrecen una

dimensión más cercana al habitante. La utilización de

un revestimiento de zinc se adaptaba perfectamente a

estas exigencias arquitectónicas, a la vez que respetaba

los límites presupuestarios. Para reforzar la percepción

urbana y variada del conjunto, se optó por usar un solo

material pero con texturas diferentes, junta alzada y el

aspecto ondulado del VMZ Perfi l sinus. La elección de

un producto con dos ondulaciones diferentes introdujo

distintas lecturas del edifi cio en función de la distancia:

de cerca, las ondas dan a las paredes una vibración que

se va borrando a medida que nos alejamos, devolviendo

progresivamente el protagonismo a la masa de la

construcción. En un primer momento, la intención del

arquitecto de realizar la operación con zinc antracita

suscitó algunas reticencias. Se propuso una variante con

zinc natural y se realizaron dos pruebas a escala 1 para

valorar ambas opciones. Finalmente, se escogió la opción

con ANTHRA-ZINC®, que presentaba una mejor resistencia

a las radiaciones ultravioleta. Una elección que hoy

todos celebran, ya que el contraste con el cielo refuerza

la presencia del nuevo barrio, que se ancla en la ciudad

gracias a su característico volumen.

Edifi cio de ofi cinas

Edifi cio colectivoInmueble de usos

mixtos ofi cinas-viviendas-mercado-

centro comercial,Sant Cugat del Vallès

Arquitecto(s)Enric Massip-Bosch,

EMBA – Estudi Massip-Bosch Arquitectes

Empresa(s) de cubiertaFCV

Técnica(s)VMZ Junta alzada

horizontal y vertical perforada,

VMZ Perfi l Sinus vertical y horizontal perforado,

de dos tamaños de onda

Aspecto(s)ANTHRA-ZINC®

Superfi cie4 000 m2

Page 29: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 27

Page 30: antagónicos - VMZINC

28 Focus on Zinc / No 12

Fotógrafo: Hantu Photography & Rover LUO, China.Diseño: TJARDI, China.

ChinaPosindustrialismo“Mejor ciudad, mejor vida”* era el tema de la

última Exposición Universal, celebrada en Shangai

entre junio y octubre de 2010. En un área de más

de cinco kilómetros cuadrados, se animaba a los

participantes a proponer, a través de sus pabellones

respectivos, una visión de la ciudad del mañana. El

emplazamiento de la exposición resultaba de lo más

simbólico, ya que antes de la Exposición este solar

había sido ocupado por una acería.

El acontecimiento ha expulsado la industria pesada

de un distrito que, a escala de la ciudad más poblada

de China, puede considerarse como central y en

pleno desarrollo. Tras la Expo, la mayoría de los

pabellones fueron desmantelados para dejar sitio

a la creación de un nuevo barrio. Aunque algunos

sobrevivieron, a semejanza del “Pabellón del Futuro”.

La silueta del edifi cio y su chimenea central no dejan

lugar a duda: el Futuro había tomado asiento en una

antigua fábrica, una central eléctrica para ser más

precisos. Testigo del desarrollo industrial de la ciudad,

la construcción fue rescatada y reestructurada de

arriba abajo. Sus muros se aislaron por el exterior y

se revistieron con una piel de zinc gris más duradera

en sustitución del revestimiento metálico original

que había oxidado la fachada. Y es que la renovación

siguió la lógica de las 3 Rs –reducir (los consumos),

reutilizar y reciclar**– además de tener vocación

sostenible: las células fotovoltaicas de la cubierta

reemplazaron el carbón que la central transformaba

en electricidad. Actualmente, la electricidad

producida abastece únicamente al edifi cio, que acoge

exposiciones temporales y restaurantes.

*Better city, better life **Reduce, Reuse, Recycle

Edifi cio públicoCentro de exposiciones y restaurantes, Shangai

Arquitecto(s)Architectural Design & Research Institute of Tongji University -

Original Design Studio - Zhang Ming (Doctor)

Empresa(s) de cubiertaShanDong XiongShi Building Decoration Engineering Co’Ltd

Sistema(s)VMZ Panel de fachada

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®

Superfi cie5 000 m2

Page 31: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 29No 11 / Focus on Zinc 29

Page 32: antagónicos - VMZINC

30 Focus on Zinc / No 12

DinamarcaOrigami metálicoUtilizada ampliamente en todo el mundo, la vivienda

unifamiliar plantea diversos problemas a arquitectos

y urbanistas, que le reprochan, en primer lugar, su

escasa calidad arquitectónica. ¿A igual presupuesto,

sería posible construir una solución habitacional

contemporánea que escapara del triste modelo

de “techo de doble pendiente” tan difundido a nivel

planetario?

Intentando responder afi rmativamente a esta

pregunta, son numerosos los arquitectos que tratan

de buscar una alternativa. En Dinamarca, un promotor

privado, a iniciativa propia, ha intentado renovar

la vivienda unifamiliar creando una especie de

urbanización modelo cuyas casas fueran diseñadas

por grandes arquitectos del país.

La villa Kip, diseñada por la agencia 3xN, es parte

integrante de este proyecto. Su forma está inspirada

en el Origami, arte japonés de plegado de papel

muy de moda entre los arquitectos contemporáneos.

Tanto el papel como el pliegue se materializan

con el empleo de materiales homogéneos:

ANTHRA-ZINC® en el tejado y revestimiento de

lamas de madera lasuradas en negro en la fachada.

También las diagonales de las ventanas parecen

seguir la línea del papel. Grandes ventanales

se abren generosamente al exterior para ofrecer

un gran salón claro y espacioso. Esta vivienda

contemporánea y atípica ha sabido encontrar

su público, con 54 ejemplares construidos por

toda Dinamarca.

Vivienda unifamiliar

Silkeborg

Architecto(s)3xN & M2

Empresa(s) de cubiertaHovedgård

Blikkenslagerforretning ApS

Técnica(s)VMZ Junta alzada

Aspecto(s)ANTHRA-ZINC®

Superfi cie200 m2

Page 33: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 31

Fotógrafo: Arkitektur – fotograferne, Martin Tørsleff, Dinamarca.Diseño: 3xN & M2, Dinamarca.

Page 34: antagónicos - VMZINC

32 Focus on Zinc / No 12

Nueva ZelandaBajo relieve modernoVisión 5 es el nombre del proyecto de

reestructuración del campus del Colegio de St

Kentigern, cerca de Auckland. Cinco como el número

de etapas de las que consta la reconfi guración

completa de la institución, que verá la creación de

un edifi cio de enseñanza, un departamento dedicado

a las artes y a las ciencias, una biblioteca, un centro

administrativo y un centro deportivo.

La concepción de este último edifi cio ha sido

encomendada a la agencia Architectus, encargada

también de diseñar el plan general del conjunto del

sitio. Primer edifi cio del programa Visión 5 en ser

rematado, el centro deportivo debía ser un anticipo

del futuro campus y simbolizar su renovación.

Incluye un gimnasio, dos aulas, un centro de fi tness,

vestuarios y espacios de almacenamiento para el

material deportivo.

La topografía suponía un gran reto para los creadores

del proyecto, ya que el terreno presentaba una

fuerte pendiente, mientras que la presencia de

árboles destacables y canchas deportivas al aire libre

restringía la superfi cie edifi cable. El gimnasio queda

parcialmente enterrado en la loma: casi invisible en

la parte alta del solar, su presencia no se manifi esta

realmente que al pie de la pendiente. Un gran

rectángulo de zinc con textura ocupa la mayor parte

de la fachada. Con una vocación más escultórica

que mural, su superfi cie muestra nueve elementos

que ofrecen una versión inversa y monumental del

motivo “punta de diamante” presente en algunos

palacios renacentistas. La reinterpretación de una

fi gura clásica dentro un marco contemporáneo ha

permitido a los arquitectos convertir en oportunidad

lo que antes era un obstáculo, convirtiendo una

pared ciega en un símbolo único para todo el

campus. Signo de renovación, el gimnasio fue

inaugurado coincidiendo con el 50 aniversario del

establecimiento.

Edifi cio públicoGimnasio,

St Kentigern CollegeAuckland

Arquitecto(s) Malcolm Bowes

Architectus

Empresa(s) de cubiertaMetal Design Solutions Ltd

Técnica(s) VMZ Junta alzada,

VMZ Junta plana

Aspecto(s) QUARTZ-ZINC®

Superfi cie: 650 m2

Page 35: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 33

Fotógrafo: Kallan Macleod of Kallan photography, Nueva Zelanda.Diseño: Malcolm Bowes Architectus, Nueva Zelanda.

Page 36: antagónicos - VMZINC

34 Focus on Zinc / No 12

FranciaMinimalismo suburbanoLa arquitectura y el urbanismo son dos disciplinas que

producen lo que Umberto Eco ha califi cado como obra

abierta: el creador se inscribe en un contexto preciso,

por lo que su intervención suele ser una continuación

o remate del trabajo de uno de sus colegas.

En el municipio francés de Sarcelles, Antoinette

Robain y Claire Guieysse fueron los encargados

de la ampliación de una facultad levantada en los

años 70. Siguiendo una multiplicación de gestos

arquitectónicos, el edifi cio existente presenta

numerosas oblicuidades, protuberancias tan variadas

como caóticas. Frente a unas formas de lo más

efusivas, los arquitectos dejaron que el silencio

hablara y optaron por el minimalismo.

De dimensiones mucho más reducidas que la

facultad original, la ampliación se enrolla de forma

compacta en torno a una escalera, y se divide en

dos entidades: una zona de ofi cinas situada tras

unas fachadas acristaladas y un cubo de zinc con

amplios ventanales. Las ventanas fueron montadas

en los frentes de las cassettes del revestimiento,

cuyo modelado responde a las necesidades de la

carpintería, optando por la pintura RAL más cercana

al revestimiento prepatinado QUARTZ-ZINC®.

De esta forma, el volumen del edifi cio aparece más

depurado, como si se tratara de un objeto precioso.

Las líneas de los montantes de carpintería y las juntas

huecas trazan superfi cies rectangulares que evocan

los cuadros del pintor Piet Mondrian.

Por otra parte, la adición en los cristales de una

serigrafía que difunde una luz blanca y homogénea

recuerda las superfi cies blancas de sus cuadros,

lo que refuerza esta impresión de similitud con la

obra del principal representante del neoplasticismo.

Edifi cio públicoAmpliación Facultad,

Sarcelles

Arquitecto(s)Robain & Guieysse

Empresa(s) de cubiertaC2IP

Sistema(s)VMZ Cassettes

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®

Superfi cie450 m2

Page 37: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 35

Fotógrafo: M. Paul Kozlowski, Francia.Diseño: Departamento de asistencia al diseño VMZINC®, Francia.

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36 Focus on Zinc / No 12

EE.UU.Un refugio en el bosqueJosé García estudió arquitectura en Argentina pero

es en Estados Unidos donde creó una agencia:

José García Design studio. Si bien no tardó en

conseguir proyectos de un tamaño relativamente

importante para una joven agencia –como clínicas o

rehabilitaciones de edifi cios de ofi cinas– fue, sobre

todo, por sus viviendas individuales cuando empezó

a ser conocido. La escala menor y la naturaleza más

libre de estos proyectos le han permitido desarrollar

una escritura característica donde se combina el

gusto por los materiales en bruto con la ejecución

experimental y la utilización del lenguaje de la

arquitectura moderna, como la presencia de grandes

ventanales de arriba abajo, que proyectan a los

habitantes en el paisaje natural que rodea las casas.

Al menos en dos ocasiones, el destino ha puesto en

el camino del arquitecto a clientes con solares en

zonas arboladas. Una primera casa, la Schon house,

construida en 2004, juega con la diversidad de

materiales en un claro de bosque en Ohio.

También en un claro se levanta la Zinc House.

Sobre un zócalo encastrado en una sutil pendiente,

García ha erigido dos volúmenes cuyas paredes están

compuestas, esta vez, de un solo material donde se

abren grandes vanos. El arquitecto ha privilegiado el

zinc, ya que permite obtener efectos espectaculares

por un coste razonable y requiere un mantenimiento

escaso o incluso nulo. El volumen de la casa es

menos simple de lo que parece. El paralelepípedo de

cassettes de zinc se ahueca en determinados puntos

para formar el espacio de una terraza cubierta.

En la entrada, una amplia marquesina acoge al

visitante. También recubiertos de cassettes de zinc,

sus dos planos verticales y horizontales parecen

el empiece del volumen de una estancia, lo que

refuerza la ambigüedad y la disolución de los

límites entre interior y exterior, separación que en el

perímetro de la casa es sacrifi cada varias veces en

benefi cio de una mayor simbiosis con la naturaleza.

Vivienda unifamiliar

Cincinnati

Arquitecto(s) José Garcia

Empresa(s) de cubiertaKelley & Carpenter

Refrigeration & Sheet Metal

Sistema(s)Dri-Design cassettes

(comercializado fuera de EE.UU. bajo la marca

VMZ Mozaik)

Aspecto(s)QUARTZ-ZINC®,ANTHRA-ZINC®

Superfi cie:1 650 m2

Page 39: antagónicos - VMZINC

No 12 / Focus on Zinc 37

Fotógrafo: Ryan Kurtz, EE.UU.

Page 40: antagónicos - VMZINC

VMZI

NC®

- V

M11

095

– 3,

1 ES

P –

10.1

1 –

ISBN

176

9-8

987

- Re

aliz

ació

n: U

mic

ore

Fran

ce -

Impr

enta

: Vin

cent

ALEMANIAUmicore Bausysteme GmbHTel.: + 49 201 [email protected]

ARGENTINAKORZIN S.A.C.I.Tel.: + 54 11 4653 [email protected] AUSTRALIA/NUEVA ZELANDAUmicore AustraliaTel.: + 61 2 93 58 61 [email protected] www.vmzinc.com.auwww.vmzinc.co.nz

AUSTRIAVMZINC Center ÖsterreichTel.: + 43 1 726 34 [email protected]

BÉLGICA/LUXEMBURGOn.v. Umicore s.a. Umicore Building ProductsTel.: + 32 2 712 52 [email protected]

CANADACanadian Brass and Copper Co.Tel.: + 416 736 [email protected]

CHINA

Hong-KongUmicore Marketing ServicesBuilding ProductsTel.: + 852 2700 [email protected]

PekínUmicore Marketing ServicesBuilding ProductsTel.: + 86 10 6424 [email protected]

ShanghaiUmicoreBuilding ProductsTel.: + 86 21 5876 [email protected]

TaiwanUmicore Marketing Services Co. Ltd.Building ProductsTel.: + 886 2 8732 [email protected]

COREA DEL SURSUNNIE INTERNATIONAL Ltd.Tél.: + 82 [email protected]

DINAMARCA/NORUEGA/SUECIAUmicore Building ProductsScandinavia A/STel.: + 45 86 84 80 [email protected]

E.E.U.U.Umicore Building Products USA Inc.Tel.: + 1 919 874 [email protected]

ESPAÑAUmicore Building Products Ibérica s.l.Tel.: + 34 93 298 88 [email protected]

FRANCIAUmicore Building Products France s.a.s.Tel.: + 33 1 49 72 42 [email protected]

GRAN BRETAÑAUmicore Marketing Services UK Ltd.Tel.: + 44 1992 [email protected]

GRECIAMIPECO Trading Ltd.Tel.: + 30 210 664 46 [email protected] www.mipeco.gr

HOLANDAn.v. Umicore s.a. Umicore Building ProductsTel.: + 31 20 494 28 [email protected]

HUNGRÍAUmicore Building ProductsHungary Kft.Tel.: + 36 23 452 [email protected]

INDIAUmicore India Pvt Ltd.Tel.: + 91 22 [email protected]

ITALIAUmicore Building Products Italia s.r.l.Tel.: + 39 02 47 99 [email protected] www.vmzinc.it

LÍBANONAGGIAR Trading S.A.L.Tel.: + 961 1 562 [email protected]

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PORTUGALUmicore Portugal S.A.Tel.: + 35 1 22 995 [email protected] www.vmzinc.pt

QATARNAGGIAR QATAR L.L.C.Tel.: + 974 44 687373 / [email protected]

REPÚBLICA CHECAUmicore Building Products CZ s.r.o.Tel.: + 420 244 468 [email protected]

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RUSIAUNION ZINCTel.: + 7 495 665 61 [email protected]

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