Anotações Para Reescrita

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introDidi-Huberman: "Tal , portanto, o ritmo dessa aproximao: o conceito me ajuda a olhar, depois o olhar me ajuda, reciprocamente, a criticar, a modificar, a fazer bifurcar o conceito." (http://flanagens.blogspot.com.br/2011/05/inquietar-se-diante-de-cada-imagem.html); Desarmar, diante de cada obra, a maneira de pensar que era a nossa pouco antes de ter pousado nossos olhos nela.1no procure o significado, procure o uso - uso em brecht (Jameson)ator, o nome no exato (+Saison 24) - indecidibilidade entre atividade e passividade (Ranc)diferena lyotard (dentepalma) e adorno (mmese): negao determinada! (relao com sintoma? - didi)2FINAL PARTE Io invisvel no est por trs (no desmistificao)inconsciente 36-7tudofala O artista aquele que viaja nos labirintos ou nos subsolos do mundo social. Ele recolhe os vestgios e transcreve os hierglifos pintados na configurao mesma das coisas obscuras ou triviais. Devolve aos detalhes insignificantes da prosa do mundo sua dupla potncia potica e significante. Na topografia de um lugar ou na fisionomia de uma fachada, na forma ou no desgaste de uma vestimenta, no caos de uma exposio de mercadorias ou de detritos, ele reconhece os elementos de uma mitologia. E, nas figuras dessa mitologia, ele d a conhecer a histria verdadeira de uma sociedade, de um tempo, de uma coletividade; faz pressentir o destino de um indivduo ou de um povo. Tudo fala, isso quer dizer tambm que as hierarquias da ordem representativa foram abolidas. A grande regra freudiana de que no existem detalhes desprezveis, de que, ao contrrio, so esses detalhes que nos colocam no caminho da verdade, se inscreve na continuidade direta da revoluo esttica. No existem temas nobres e temas vulgares, muito menos episdios narrativos importantes e episdios descritivos acessrios. No existe episdio, descrio ou frase que no carregue em si a potncia da obra. Porque no h coisa alguma que no carregue em si a potncia da linguagem.3 petrleo e quem: tema da infncia se d por uma imagem quase oposta (violncia)cmico em petrleo e quem x gnero cmico (rancire, parole 29)Terminar captulo do Petrleo com citao do Quem: alegria na destruio da ordem4 infncia - origem da fala?(Agamb) - nostalgia?ontologia? infncia como explicitao do esforo contnuo de dizer o que no se deixa dizer (Adorno/Duarte) - experincia! - como JOGO5 " Mller 105 Um problema das ltimas peas de Brecht que elas deixam pouca escolha para o espectador, contra a prpria teoria de Brecht. A teoria est frequentemente frente da prtica e tambm o conceito de teatro pico visava no fundo a deixar ao espectador mais campo livre, mais liberdade em face daquilo que lhe mostrado, para que ele pudesse julgar a ao e as personagens de modo distinto de como so julgados em cena."o farol como ultimate teatro documentrio?mudana nos figurinos ao longo da obraverstehen x erfahren: dialtica (insuflar vida aos conceitos) - ao mesmo tempo mat-los (Groys!) - na dialtica vida e morte so indissociveis - sem movimento, o entendimento se torna uma sociologia do habitus (Bourdieu por Ranc)Fral: artistas visam experincia do espectador e no obra em si - mas experincia do espectador visa A OBRA!anotaes no texto de Fral: Le rel l'epreuve du thtrecidade global verdadeira aquela criada pelo occupy?celso: emancipao da arte enquanto arte: transformar espect no em ativo, mas em algum que a ativa6conclexplicar vs implicar (pli, dobra - barroco), mergulhar=implicar-semergulho+atravessamento, s/identificao! =perlaborao? (sjt c/o toro NO real)arte no-orgnica q tb no montagem (ou: para alm da diviso orgnico/no-org?)dois sentidos do ps-dramtico para Menke so a princpio indecidveis (no separar mau teatro esteticista do bom autorreferencial), ou voltamos dicotomia entre arte pela arte e arte engajada recusada por Adorno e Ranciere (ou entre m autorreferncia e performativo/real (saison))contemp de agamben: costelas quebradas impedem de se voltar para o passado: mas no so elas mesmas marcas do passado?relao com cidade? - locus privilegiado do confronto das promessas do passado com o NOVO TEMPO DO MUNDO (ctra mera nostalgia, partir das coisas boas e ruins [Brecht])Apesar de tudo (malgr tout) revela no-todo (pas-tout) - (alegria, otimismo, lugar, povos, agir, tomar posio, danar, sobrevivncia, imagens, falar) apesar de tudo de Didi (vagalumes p.42) = pulso de morte (um alegre movimento repetitivo em que ganho e perda esto inextricavelmente entrelaados e que goza sua prpria repetio Zizek 2014 p. 150)f (fim, futuro, horizonte, zizek sobre crena, rancire [dio] sobre f consensual e f na Multido) x insistncia (assumir como verdade para zizek, tomar como pressuposto para rancire) - engajamento, utilidade...3 oposies citadas pelo Jorge (obra engajada x autnoma, vanguardista x ps-moderna)ps-brechtiano (retomando onde brecht apareceu nos captulos) -> Mller: no h um s Brecht; Ranc: B falou tudo e seu contrrioBrecht: "como somos finitos, muito permanece" (Barafonda) -> precisamos ento ser infinitos! indiferentes morte (Zu 250)Momento hj p/Ziz (2014, p. 29)-Posio do mestre (p. 34) - no significa que artistas devam desejar ou assumir posio do mestre: pelo contrrio, s sendo indiferentes a ela (fidelidade ao PRPRIO desejo) alguns artistas/obras conseguem retroativamente serem postos nessa posio - por meio da traduo do espectador emancipado... (ou pelo plgio do artista-espectador-emancipado)nenhuma das peas fala muito de economia, $, luta de cls, mazelas e injusts sociais - mas sabemos que disso que elas falam (?!) (talvez pq s pouca gente v ao teatro) - Bauman - esse vazio de significado abre espao pra confundir direita e esquerda? (Como nas manifestaes DESDE junho)Causas perdidas Ziz 2014 p. 246insistncia x pacincia (Paulo Arantes, 2014, p. 415)Schiller: SpielTRIEB?Conclio (autorreflexo, metadrama), Guerra (causas perdidas/perlaborao), Conversas (ctra teatros do real, fico), Abnegao I e II? (contra cinismo ps-moderno?)Talvez um dos motivos para eu fazer esse mestrado seja no deixar essas peas passarem batidas. Que histria do teatro estamos construindo? Qual nos contada? A dos sucessos de crtica? ? tem a ver com o prprio conceito de Histria que desenvolvo na anlise das peas