Anos HISTÓRIA ao 9o Anos_BCM_História.pdf · desenvolvidas em cada área do ensino, além de...
Transcript of Anos HISTÓRIA ao 9o Anos_BCM_História.pdf · desenvolvidas em cada área do ensino, além de...
BCM
— 6
o ao
9o Ano
s
HIS
TÓR
IA
15
Firmo CamurçaPrefeito Municipal
José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação
Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação
Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação
Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação
Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento
André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional
Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação
Marigel de Sousa BragaIlustração da capa
Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação
Maracanaú | Ceará | 2019
Base Curricular de Maracanaú
História6o ao 9o Anos
[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).
SumárioAPRESENTAÇÃO | 9
1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 11
1.1 Competências específicas das áreas e
dos componentes curriculares | 16
1.1.1 Competências específicas da área
de Ciências Humanas (Geografia,
História e Ensino Religioso) | 16
1.1.1.1 Competências específicas de
História | 18
1.2 Os anos finais do Ensino
Fundamental | 20
2 COMPONENTE CURRICULAR:
HISTÓRIA | 27
3 MAPAS CURRICULARES | 35
4 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
NO COMPONENTE CURRICULAR
HISTÓRIA | 50
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
9
APRESENTAÇÃO
A Base Curricular de Maracanaú (BCM) consiste em um conjunto de normas e diretrizes aprovadas pelo Conselho Mu-
nicipal de Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.
A sua versão impressa é composta por um total de dezesseis volumes, organizados visando da apropria-ção pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, considerando a etapa, o ano ou compo-nente curricular em que atuam.
O primeiro volume, destinado a todos os profis-sionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos conceituais utilizados, merecendo aten-ção especial ali a nova estrutura do currículo e a ava-liação das aprendizagem na perspectiva do ensino por competências.
O segundo volume é voltado aos professores da educação infantil. Contextualiza essa etapa da educa-ção básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingi-
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
10
dos, tecendo considerações especiais sobre os proces-sos de transição vivenciados pela criança pequena.
Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sexto, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há conside-rações sobre a etapa de ensino, as características psi-cossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensino, além de compe-tências e habilidades a serem alcançadas pelo estudan-te, em cada componente curricular.
Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor de História dos anos fi-nais do Ensino Fundamental! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direito da aprendizagem dos estudantes maracanauenses, a prin-cipal missão deste sistema educacional.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
11
1 O ENSINO FUNDAMENTAL
O detalhamento da Base Curricular de Ma-racanaú compõe-se de textos norteado-res de cada área do conhecimento e com-
ponente curricular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas di-mensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:
•Valorizar e utilizar os conhecimentos histori-camente construídos sobre o mundo físico, so-cial, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, de-mocrática e inclusiva.
•Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
12
investigação, a reflexão, a análise crítica, a ima-ginação e a criatividade, para investigar cau-sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
•Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifica-das da produção artístico-cultural.
•Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), cor-poral, visual, sonora e digital –, bem como co-nhecimentos das linguagens artística, matemá-tica e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti-mentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
•Compreender, utilizar e criar tecnologias di-gitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas di-versas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar in-formações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
13
•Valorizar a diversidade de saberes e vivên-cias culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-mia, consciência crítica e responsabilidade.
•Argumentar com base em fatos, dados e infor-mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, re-gional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
•Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e de-terminação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
•Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-de física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-pacidade para lidar com elas.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
14
•Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-lidades, sem preconceitos de qualquer natu-reza (GRIFOS NOSSOS).
A Base Curricular de Maracanaú estabelece ob-jetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante determinado período da escolarização. Estas precisam ser materializadas em habilidades, compe-tências e atitudes desenvolvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações ar-ticuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a formação inicial e continuada, o planejamento periódico e avaliação no âmbito das escolas.
As avaliações externas, em função dos instru-mentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curricular das escolas. As matrizes de referên-cia não podem ser tomadas como currículo, mas ape-nas como relacional. Desse modo, a partir da Base Na-cional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram através das seguintes
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
15
áreas do conhecimento e seus respectivos Componen-tes Curriculares:
•Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa;
•Matemática: Matemática; •Ciências da Natureza: Ciências; •Ciências Humanas: Geografia, História e Ensi-
no Religioso:
Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atuação e as práticas de linguagem, específicos da Lín-gua Portuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes curriculares; os objetos de aprendiza-gem; e as habilidades.
As habilidades expressam as aprendizagens es-senciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.
É importante considerar que a transição das crianças da educação infantil para o ensino fundamen-tal, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equipe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valo-rizando as situações lúdicas e experiências vivenciadas
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
16
na primeira etapa, visando o aprofundamento, amplia-ção e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.
Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letra-mento, como dimensões fundamentais do desenvol-vimento e da aprendizagem das crianças, por meio de práticas docentes que possibilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valores e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.
1.1 Competências específicas das áreas e dos
componentes curriculares
Adiante estão relacionadas as competências es-pecíficas para cada área e seus respectivos componen-tes curriculares, quando for o caso.
1.1.1 Competências específicas da área de
Ciências Humanas (Geografia, História e
Ensino Religioso)
•Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à di-
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
17
ferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
•Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Huma-nas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situa-ções do cotidiano e se posicionar diante de pro-blemas do mundo contemporâneo.
•Identificar, comparar e explicar a interven-ção do ser humano na natureza e na socie-dade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a trans-formação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
•Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promo-vendo o acolhimento e a valorização da diversi-dade de indivíduos e de grupos sociais, seus sa-beres, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
•Comparar eventos ocorridos simultaneamen-te no mesmo espaço e em espaços variados,
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
18
e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
•Construir argumentos, com base nos conheci-mentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e pro-movam os direitos humanos e a consciência so-cioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democráti-ca e inclusiva.
•Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tec-nologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-tem-poral relacionado a localização, distância, dire-ção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
1.1.1.1 Competências específicas de História
•Compreender acontecimentos históricos, rela-ções de poder e processos e mecanismos de trans-formação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tem-po e em diferentes espaços para analisar, posicio-nar-se e intervir no mundo contemporâneo.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
19
•Compreender a historicidade no tempo e no es-paço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
•Elaborar questionamentos, hipóteses, argu-mentos e proposições em relação a documen-tos, interpretações e contextos históricos es-pecíficos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a re-solução de conflitos, a cooperação e o respeito.
•Identificar interpretações que expressem vi-sões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em prin-cípios éticos, democráticos, inclusivos, susten-táveis e solidários.
•Analisar e compreender o movimento de po-pulações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
•Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
20
•Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus sig-nificados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
1.2 Os anos finais do Ensino Fundamental
No decorrer do tempo, o Ensino Fundamental vem se configurando em um grande desafio para os sis-temas educacionais de ensino. A partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, em 1990, a universalização do ensino funda-mental consiste em transformar a escola em um lócus privilegiado para a inclusão de todos. Importante lem-brar que a Constituição de 1988 já evocava e reconhecia a educação como direito de todos e dever do Estado e da família.
Nessa perspectiva, a escola pública passa a ab-sorver todos os estudantes pertencentes às camadas populares, que trazem consigo as mazelas sociais im-postas pelos elevados índices de vulnerabilidade e de-sigualdade social.
De acordo com a BNCC, os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental se deparam, especifi-camente, “com desafios de maior complexidade”, pois
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
21
precisam avançar nos estudos para dar continuidade aos conhecimentos adquiridos na etapa anterior, vi-sando a obtenção de um nível mais elevado de aprofun-damento e abstração dos objetos de conhecimento. Isso implica a necessidade de os professores retomarem os saberes consolidados nos anos iniciais para aprofunda-rem e ressignificarem as aprendizagens que se seguem.
Contudo, a dinâmica e o ativismo da organização dos diferentes componentes curriculares dessa etapa, protagonizados pelos professores, impossibilitam a sistematização dos saberes da etapa anterior e os fa-zem avançar na “matéria” sem propiciar o nivelamen-to dos estudantes. Essa ação provoca desinteresse nas aulas advindas da não compreensão do que está sen-do exposto, além de desencadear ausência de sentido aos conteúdos ensinados. Isso traz como consequên-cia sensação de incapacidade frente ao conhecimento, baixa autoestima e a construção de um grande fosso na transição entre o ensino fundamental e médio, acarre-tando significativos percalços para o estudante, mar-cando sua trajetória escolar com um histórico de repe-tência, distorção idade – série e abandono, indicadores educacionais extremante visíveis no bojo das políticas públicas e da sociedade, especificamente nos anos fi-nais do ensino fundamental, que servem para balizar a qualidade do ensino no país.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
22
Nesse contexto, a escola torna-se totalmente ineficiente no desempenho do seu compromisso: a promoção de uma educação que visa à formação e o desenvolvimento humano, voltada “ao acolhimento, re-conhecimento e desenvolvimento pleno” dos estudan-tes nas suas singularidades e diversidades.
Nos anos finais, atender bem significa conside-rar todas as dimensões do ser, com vistas a usufruir de uma educação integral. Toda uma geração de meninos e meninas na faixa etária entre 11 e 15 anos, está na fase de transição entre a infância e a adolescência e traz em seu arcabouço emocional diferentes experiências, o que requer uma preparação do professor para lidar com os desafios que esta fase da vida impõe, os quais não têm sido tão bem compreendidos pelos professo-res. Por si só a adolescência é um caldeirão pulsante de transformações, sejam físicas, biológicas, psicoló-gicas, emocionais, sexuais e sociais. É a fase marcada por uma busca identitária de afirmação do Eu, da con-solidação dos laços afetivos, do sentimento de grupo e da ampliação do intelecto, com possibilidades de ra-ciocínios mais elaborados, em nível mais profundo de abstração. Ao mesmo tempo, esse estudante é fruto de uma geração digital que opera com o mundo de forma mais ampla e imediata, contrapondo-se com a lógica do professor que ainda faz referência ao seu tempo de
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
23
escola para exemplificar parâmetro de “bom” aluno. É o estudante adolescente quem melhor encarna os de-safios da cultura digital. Protagoniza novas formas de relação com as mídias e novos processos de comunica-ção em rede, realizados de forma imediata e efêmera, contrapondo-se aos padrões estabelecidos pela cultura escolar.
A ausência de políticas públicas direcionadas de forma mais específica a esta etapa de ensino corrobora para a ruptura nos processos de aprendizagem entre os anos iniciais e os anos finais e entre esses e o ensi-no médio. Para superar os desafios citados, a escola, principalmente nesta etapa, precisa atuar de forma que possa cumprir seu papel de formadora das novas gerações, conectadas com esse novo tempo onde a pro-fusão e agilidade de informações impulsionam análises superficiais.
Portanto, a instituição escolar precisa encontrar formas para incorporar em suas práticas pedagógicas decisões curriculares que busquem a equidade, tendo como princípio o reconhecimento que as necessida-des dos estudantes são diferentes, pois os mesmos são seres singulares e plurais simultaneamente que preci-sam de tratamentos de forma diferenciada, mas com igualdade de direitos. Para isso, a homogeneização não facilita o diálogo da escola com seu público alvo.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
24
A escola deve incorporar ao seu modus operandi novas abordagens metodológicas e outras linguagens que promovam uma comunicação entre os estudantes desta etapa de ensino. Valorizar o potencial de comu-nicação advindo do universo digital dos adolescentes, conceber novas formas de aprender, ressignificar os sentidos da escola e, consequentemente, a importância de uma boa relação entre professor – aluno reverberará em aprendizagens significativas.
A percepção do estudante como sujeito de di-reito, portador de histórias e saberes construídos na relação com o outro e com o seu entorno social pro-duz uma cultura juvenil, com linguagem, simbologia e comunicação próprias. A compreensão por parte do professor desses elementos é indispensável para po-tencializar o trabalho no espaço escolar e dar voz ao estudante adolescente para que possa construir uma cidadania crítica, participativa e consciente do seu pa-pel na sociedade.
Nessa perspectiva, a escola pode atender as in-quietudes dos adolescentes que frequentam os anos finais propondo a construção do projeto de vida, para que, através desse fio condutor, se estabeleça uma ar-ticulação que fortaleça a visão de futuro do educando, ao mesmo tempo em que promove o gosto pela conti-nuidade nos estudos. É uma forma de a escola moder-
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
25
nizar sua prática e ir além de conteúdos fechados em si mesmos, construindo uma ponte para a vida que deve ser refletida por eles mesmos, tendo como referência suas experiências individuais, contribuindo desta for-ma para o pleno desenvolvimento humano e formação integral.
O Ensino Fundamental – Anos Finais – está or-ganizado em cinco áreas do conhecimento, são elas: Linguagens, Ciências Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, como bem aponta o Pa-recer CNE/CEB nº 11/2010 “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes com-ponentes curriculares” (BRASIL, 2010).
Cada área de conhecimento estabelece compe-tências específicas de área. Quando estas abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ci-ências Humanas), também são definidas competên-cias específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e His-tória) a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo des-sa etapa de escolarização.
Para garantir o desenvolvimento das compe-tências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Estas estão diretamente relacionadas aos diferentes objetos de conhecimento entendidos como conteúdos, conceitos
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
26
e processos que, por sua vez, são organizados em uni-dades temáticas.
As unidades temáticas, por sua vez, definem um arranjo dos objetos de conhecimento adequando às es-pecificidades dos diferentes componentes curriculares.
A BCM é um ponto de partida das aprendizagens consideradas essenciais para o desenvolvimento inte-gral do educando, respeitando a história local e a rea-lidade, com vistas a garantir o direito de aprendizagem dos educandos de forma significativa. A escola deve ser um ambiente de curiosidade científica e de participa-ção, ou seja, precisa ser reinventada para inspirar e encantar sua comunidade educativa, principalmente a etapa final do Ensino Fundamental, por todas as razões expostas neste texto.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
27
2COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
A Área de Ciências Humanas, ao longo de toda educação básica, tem o importante papel de contribuir para que os estudan-
tes desenvolvam a cognição espaço temporal e possam compreender as situações reais da sua vida cotidiana, com base na ideia de que esses seres produzem o espa-ço em que vivem, em determinado tempo histórico, no qual a diversidade deve ser compreendida pelo acolhi-mento à diferença e abertura ao diálogo.
A contextualização pautada pelos conceitos de tempo e espaço aponta como finalidade da Área de Ciências Humanas formar sujeitos protagonistas que necessitam de ferramentas intelectuais variadas para situar-se na sociedade e compreender o mundo físico e social e nele atuar de forma mais contundente e decisi-va, tomando para si as decisões que dizem respeito a si mesmo e a sociedade em que vive.
Para uma formação cidadã, torna-se necessário o desenvolvimento da capacidade de análise, interpre-tação e sistematização das ações realizadas em meio a
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
28
contextos históricos. Ao desenvolver esse raciocínio de observação e investigação os alunos validam as in-tervenções humanas realizadas por diferentes grupos sociais no percurso da história e compreendem que devem participar e ser responsáveis em transformar a realidade.
Além disso, as Ciências Humanas, representadas nos currículos dos sistemas de ensino, devem oportu-nizar ao estudante a capacidade de compreender, in-terpretar e avaliar as ações e relações sociais e de poder e a produção de conhecimento e de saberes, favorecen-do a autonomia de cada sujeito e uma maior capacida-de para se tornar cidadão responsável e atuante.
Portanto, é importante reconhecer como o ensi-no das Ciências Humanas contribui para a formação de crianças, jovens e adultos que vivem na cidade de Maracanaú e que fazem parte de um ambiente multi-cultural com sua diversidade inserida em um contex-to histórico global, a uma agenda de superação das desigualdades e iniquidades entre diferentes povos e culturas, diversidade de gêneros e etnias e os grupos negados e silenciados historicamente no currículo es-colar, promovendo uma contribuição teórica e prática para diálogos e possibilidades emancipatórios, poten-cializando uma aprendizagem significativa para a vida. Cabe referenciar om pensamento de Liev Tolstói, quan-
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
29
do este afirma que, para ser universal, deve-se começar por pintar a própria aldeia. O mundo é algo complexo e analisá-lo com base no nosso próprio meio social talvez seja o melhor caminho para conseguir estabelecer rela-ções mais amplas com a sociedade.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da área de Ciências Humanas estabelece:
[...] As Ciências humanas devem, assim, estimular uma formação ética, elemento fundamental para a formação das novas gerações, auxiliando os alunos a construir um sentido de responsabilidade para va-lorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à própria coletividade; o forta-lecimento de valores sociais, tais como a solidariedade, a participação e o protago-nismo voltados para o bem comum; e, so-bretudo, a preocupação com as desigual-dades sociais[...] NCC. 2017, p. 353)
Conforme o entendimento da Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC), às Ciências Humanas devem contemplar o desenvolvimento de estudante autôno-mo, articulado nas competências específicas do conhe-cimento histórico e geográfico, na capacidade de refle-tir sobre as experiências humanas, dialogando com a diversidade de pontos de vista.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
30
Os saberes específicos da área de Ciências Huma-nas devem ser pautados em um conjunto de objetos de conhecimentos que articulam habilidades e o desen-volvimento intelectual de os estudantes identificarem diferentes culturas e sociedades, refletindo sobre os conceitos de tempo histórico, território e paisagem, compreendendo de forma progressiva o meio em que vivem: família e a escola, a comunidade, o estado, o país e o mundo.
A BNCC afirma que, no decorrer do ensino funda-mental, “a Geografia e a História, ao longo dessa etapa, trabalham o reconhecimento do Eu e o sentimento de pertencimento dos alunos à vida da família e da co-munidade” (BRASIL, 2017, p. 353). Assim, nada melhor para trabalhar os temas ligados a Ciências Humanas que partir da realidade concreta dos educandos, do am-biente em que vivem e das inúmeras relações que são estabelecidas com esse meio problematizador. Contu-do, ao começar pelo contexto, pelo que chamamos de concreto vivido dos alunos, não significa um reducio-nismo ao regional, devemos ter o cuidado de não colo-car isso como um fim em si mesmo, pois isso também seria fragmentar a realidade e descontextualizá-la.
Assim, ao longo de nossa trajetória escolar, o ensino das Ciências Humanas proporciona acesso às explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas. Hoje,
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
31
sabemos que o conhecimento se constrói com as inú-meras relações e interações que desenvolvemos com diferentes objetos, pessoas, o mundo social e a nature-za e demais organismos que estão a nossa volta, onde estamos, desde nossos primeiros momentos de vida, estamos construindo conhecimentos.
Na educação infantil, à medida que a criança cresce, seu meio vai se ampliando com as experiên-cias vividas expressando percepções simples, mas bem definidas. Com o passar do tempo começam a le-vantar hipóteses e a se posicionar em seus espaços de convivência.
A BNCC orienta nos anos iniciais do ensino fun-damental a investigação em Ciências Humanas, como a pesquisa a diferentes fontes geo-históricas dos fatos e territórios, promovendo o estabelecimento de com-parações, procedimentos essenciais para que a crian-ça compreenda a si mesmo e aqueles com quem se relaciona.
Nos anos finais do Ensino Fundamental, o estu-dante deve desenvolver capacidade de se posicionar de maneira crítica, propositiva e ética frente aos inúmeros desafios históricos, diante do incremento de habilida-des como a identificação, a classificação, a organização e a comparação, tanto do ponto de vista espacial quanto temporal, potencializando a compreensão desses con-
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
32
ceitos para a construção de sujeitos participativos para com o mundo em que vivem.
Acredita-se que com aprimoramento dessas ex-periências os educandos conseguirão se desenvolver como sujeitos ativos e criativos na busca por uma so-ciedade mais justa e igualitária que para ser conquis-tada depende apenas de ações de homens e mulheres protagonistas.
Map
as C
urri
cula
res
HISTÓRIA6o ao 9o Anos
BCM
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
35
3MAPAS CURRICULARES
3.1 6º ANO
HIS
TÓR
IA
UNID
AD
ES T
E-M
ÁTIC
AS
OBJ
ETO
S D
E CO
NH
ECIM
ENTO
HA
BILI
DAD
ES
His
tóri
a:
tem
po,
espa
ço
e fo
rmas
de
regi
stro
s
A qu
estã
o do
tem
po, s
incr
onia
s e
diac
roni
as: r
eflex
ões
sobr
e o
sent
ido
das c
rono
logi
as
(EF0
6HI0
1) I
dent
ifica
r di
fere
ntes
form
as d
e co
m-
pree
nsão
da
noçã
o de
tem
po e
de
peri
odiz
ação
dos
pr
oces
sos h
istó
rico
s (co
ntin
uida
des e
rupt
uras
).
Form
as d
e re
gist
ro d
a hi
stór
ia e
da
pro
duçã
o do
con
heci
men
to
hist
óric
o
(EF0
6HI0
2) Id
entifi
car a
gêne
se d
a pr
oduç
ão d
o sa
-be
r his
tóri
co e
anal
isar
o si
gnifi
cado
das
font
es q
ue
orig
inar
am d
eter
min
adas
for
mas
de
regi
stro
em
so
cied
ades
e é
poca
s dis
tinta
s.As
ori
gens
da h
uman
idad
e, se
us
desl
ocam
ento
s e
os p
roce
ssos
de
sede
ntar
izaç
ão
(EF0
6HI0
3)
Iden
tifica
r as
hi
póte
ses
cien
tífica
s so
bre
o su
rgim
ento
da
espé
cie
hum
ana
e su
a hi
s-to
rici
dade
e a
nalis
ar o
s si
gnifi
cado
s do
s m
itos
de
fund
ação
.(E
F06H
I04)
Con
hece
r as
teor
ias s
obre
a o
rige
m d
o ho
mem
am
eric
ano.
(EF0
6HI0
5) D
escr
ever
mod
ifica
ções
da
natu
reza
e
da p
aisa
gem
rea
lizad
as p
or d
ifere
ntes
tipo
s de
so-
cied
ade,
com
des
taqu
e pa
ra o
s pov
os in
díge
nas o
ri-
giná
rios
e p
ovos
afr
ican
os, e
dis
cutir
a n
atur
eza
e a
lógi
ca d
as tr
ansf
orm
açõe
s oco
rrid
as.
(EF0
6HI0
6) Id
entifi
car g
eogr
afica
men
te as
rota
s de
povo
amen
to n
o te
rritó
rio
amer
ican
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
36
A in
venç
ão d
o m
undo
cl
ássi
co e
o c
ontr
a-po
nto
com
out
ras
so-
cied
ades
Povo
s da
Ant
igui
dade
na
Áfri
ca (e
gíp-
cios
), no
Ori
ente
Méd
io (m
esop
otâm
i-co
s) e
nas A
mér
icas
(pré
-col
ombi
anos
) O
s pov
os in
díge
nas o
rigi
nári
os d
o at
u-al
ter
ritó
rio
bras
ileir
o e
seus
háb
itos
cultu
rais
e so
ciai
s
(EF0
6HI0
7) Id
entifi
car
aspe
ctos
e fo
rmas
de
regi
stro
das
so-
cied
ades
antig
as n
a Áfr
ica,
no
Ori
ente
Méd
io e
nas A
mér
icas
, di
stin
guin
do a
lgun
s sig
nific
ados
pre
sent
es n
a cu
ltura
mat
e-ri
al e
na
trad
ição
ora
l des
sas s
ocie
dade
s.(E
F06H
I08)
Iden
tifica
r os e
spaç
os te
rrito
riai
s ocu
pado
s e o
s ap
orte
s cul
tura
is, c
ient
ífico
s, so
ciai
s e e
conô
mic
os d
os a
ste-
cas,
mai
as e
inca
s e
dos
povo
s in
díge
nas
de d
iver
sas
regi
ões
bras
ileir
as.
O O
cide
nte
Clás
sico
: asp
ecto
s da
cul
-tu
ra n
a G
réci
a e
em R
oma
(EF0
6HI0
9) D
iscu
tir o
con
ceito
de
Antig
uida
de C
láss
ica,
seu
alca
nce
e lim
ite n
a tr
adiç
ão o
cide
ntal
, ass
im c
omo
os im
pac-
tos s
obre
out
ras s
ocie
dade
s e cu
ltura
s.
Lógi
cas
de o
rgan
iza-
ção
polít
ica
As n
oçõe
s de
cid
adan
ia e
pol
ítica
na
Gré
cia
e em
Rom
a• D
omín
ios
e ex
pans
ão d
as c
ultu
ras
greg
a e
rom
ana
• Si
gnifi
cado
s do
con
ceito
de
“im
péri
o” e
as
lógi
cas
de c
onqu
ista
, con
flito
e n
egoc
ia-
ção
dess
a fo
rma
de o
rgan
izaç
ão p
olíti
ca
As d
ifere
ntes
form
as d
e org
aniz
ação
pol
ítica
na
Áfr
ica:
rein
os, i
mpé
rios
, cid
ades
-est
ados
e s
ocie
dade
s lin
hage
iras
ou
alde
ias
(EF0
6HI1
0) E
xplic
ar a
form
ação
da
Gré
cia
Antig
a, c
om
ênfa
se n
a fo
rmaç
ão d
a pó
lis e
nas
tran
sfor
maç
ões p
olí-
ticas
, soc
iais
e cu
ltura
is.
(EF0
6HI1
1) C
arac
teri
zar
o pr
oces
so d
e fo
rmaç
ão d
a Ro
ma
Antig
a e
suas
con
figur
açõe
s so
ciai
s e
polít
icas
no
s per
íodo
s mon
árqu
ico
e re
publ
ican
o.(E
F06H
I12)
Ass
ocia
r o
conc
eito
de
cida
dani
a a
dinâ
mi-
cas d
e in
clus
ão e
excl
usão
na
Gré
cia
e Ro
ma
antig
as.
(EF0
6HI1
3) C
once
ituar
“im
péri
o” n
o m
undo
antig
o, co
m
vist
as à
anál
ise d
as d
ifere
ntes
form
as d
e equ
ilíbr
io e
de-
sequ
ilíbr
io en
tre a
s par
tes e
nvol
vida
s.A
pass
agem
do
mun
do a
ntig
o pa
ra o
mun
do
med
ieva
lA
frag
men
taçã
o do
pod
er p
olíti
co n
a Id
ade
Méd
ia
(EF0
6HI1
4) Id
entifi
car
e an
alis
ar d
ifere
ntes
form
as d
e co
ntat
o, a
dapt
ação
ou
excl
usão
ent
re p
opul
açõe
s em
di
fere
ntes
tem
pos e
esp
aços
.
O M
edite
rrân
eo c
omo
espa
ço d
e in
tera
ção
entr
e as s
ocie
dade
s da E
urop
a, d
a Áfr
ica e
do
Ori
ente
Méd
io
(EF0
6HI1
5) D
escr
ever
as
dinâ
mic
as d
e ci
rcul
ação
de
pess
oas,
pro
duto
s e cu
ltura
s no
Med
iterr
âneo
e se
u si
g-ni
ficad
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
37
Trab
alho
e fo
rmas
de
orga
niza
ção
soci
al e
cu
ltura
l
Senh
ores
e s
ervo
s no
mun
do a
ntig
o e
no
med
ieva
lEs
crav
idão
e t
raba
lho
livre
em
dife
rent
es
tem
pora
lidad
es e
esp
aços
(Rom
aAn
tiga,
Eu
ropa
m
edie
val
e Áf
rica
) Ló
gica
s com
erci
ais n
a An
tigui
dade
rom
ana
e no
mun
do m
edie
val
(EF0
6HI1
6) C
arac
teri
zar
e co
mpa
rar
as d
inâm
icas
de
abas
teci
men
to e
as
form
as d
e or
gani
zaçã
o do
trab
alho
e
da v
ida
soci
al e
m d
ifere
ntes
soc
ieda
des
e pe
ríod
os,
com
des
taqu
e pa
ra a
s rel
açõe
s ent
re se
nhor
es e
serv
os.
(EF0
6HI1
7) D
ifere
ncia
r es
crav
idão
, ser
vidã
o e
trab
alho
liv
re n
o m
undo
ant
igo.
O p
apel
da r
elig
ião
cris
tã, d
os m
oste
iros
e da
cu
ltura
na
Idad
e M
édia
(EF0
6HI1
8) A
nalis
ar o
pape
l da r
elig
ião c
rist
ã na c
ultu
ra
e nos
mod
os d
e org
aniz
ação
soci
al n
o pe
ríod
o m
edie
val.
O p
apel
da
mul
her
na G
réci
a e
em R
oma,
e
no p
erío
do m
edie
val
(EF0
6HI1
9) D
escr
ever
e a
nalis
ar o
s di
fere
ntes
pap
éis
soci
ais d
as m
ulhe
res n
o m
undo
antig
o e n
as so
cied
ades
m
edie
vais
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
38
3.2
7º A
NO
HIS
TÓR
IAUN
IDA
DES
TEM
ÁTIC
AS
OBJ
ETO
S D
E CO
NH
ECIM
ENTO
HA
BILI
DAD
ESO
mun
do m
oder
no e
a c
onex
ão e
n-tr
e so
cied
ades
afr
ican
as,
amer
ica-
nas e
euro
peia
s
A co
nstr
ução
da
id
eia
de
mo-
dern
idad
e e
seus
im
pac-
tos
na
conc
epçã
o de
H
istó
ria
A id
eia
de “
Nov
o M
undo
” an
te o
M
undo
An
tigo:
pe
rman
ênci
as
e ru
ptur
as d
e sa
bere
s e
prát
icas
na
emer
gênc
ia d
o m
undo
mod
erno
(EF0
7HI0
1) E
xplic
ar o
sign
ifica
do d
e “m
oder
nida
-de
” e su
as ló
gica
s de i
nclu
são
e exc
lusã
o, co
m b
ase
em u
ma
conc
epçã
o eu
rope
ia.
(EF0
7HI0
2) Id
entifi
car
cone
xões
e in
tera
ções
en-
tre
as s
ocie
dade
s do
Nov
o M
undo
, da
Euro
pa, d
a Áf
rica
e d
a Ás
ia n
o co
ntex
to d
as n
aveg
açõe
s e
in-
dica
r a co
mpl
exid
ade e
as i
nter
açõe
s que
oco
rrem
no
s Oce
anos
Atlâ
ntic
o, Ín
dico
e P
acífi
co.
Sabe
res d
os p
ovos
afr
ican
os e
pré
--c
olom
bian
os ex
pres
sos n
a cu
ltura
m
ater
ial e
imat
eria
l
(EF0
7HI0
3) I
dent
ifica
r as
pect
os e
pro
cess
os e
s-pe
cífic
os d
as s
ocie
dade
s af
rica
nas
e am
eric
anas
an
tes
da c
hega
da d
os e
urop
eus,
com
des
taqu
e pa
ra a
s for
mas
de
orga
niza
ção
soci
al e
o d
esen
vol-
vim
ento
de
sabe
res e
técn
icas
.H
uman
ism
os,
Rena
scim
ento
s e
o N
ovo
Mun
doH
uman
ism
os:
uma
nova
vi
são
de
ser
hum
ano
e de
m
undo
Re
nasc
imen
tos a
rtís
ticos
e cu
ltura
is
(EF0
7HI0
4) Id
entifi
car
as p
rinc
ipai
s ca
ract
erís
ti-ca
s dos
Hum
anis
mos
e d
os R
enas
cim
ento
s e a
na-
lisar
seus
sign
ifica
dos.
Refo
rmas
relig
iosa
s: a
cri
stan
dade
fr
agm
enta
da(E
F07H
I05)
Iden
tifica
r e re
laci
onar
as vi
ncul
açõe
s en
tre
as re
form
as re
ligio
sas
e os
pro
cess
os c
ultu
-ra
is e
soci
ais d
o pe
ríod
o m
oder
no n
a Eu
ropa
e n
a Am
éric
a.As
des
cobe
rtas
cie
ntífi
cas
e a
ex-
pans
ão m
aríti
ma
(EF0
7HI0
6) C
ompa
rar a
s nav
egaç
ões n
o At
lânt
ico
e no
Pac
ífico
ent
re o
s séc
ulos
XIV
e X
VI.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
39
A or
gani
zaçã
o do
pod
er e
as d
inâm
i-ca
s do
mun
do co
loni
al a
mer
ican
oA
form
ação
e o
func
iona
men
to d
as
mon
arqu
ias
euro
peia
s: a
lógi
ca d
a ce
ntra
lizaç
ão p
olíti
ca e
os co
nflito
s na
Eur
opa
(EF0
7HI0
7) D
escr
ever
os
proc
esso
s de
for
maç
ão
e co
nsol
idaç
ão d
as m
onar
quia
s e
suas
pri
ncip
ais
cara
cter
ístic
as c
om v
ista
s à
com
pree
nsão
das
ra-
zões
da
cent
raliz
ação
pol
ítica
.A
conq
uist
a da
Am
éric
a e
as f
or-
mas
de
orga
niza
ção
polít
ica
dos
indí
gena
s e
euro
peus
: co
nflito
s,
dom
inaç
ão e
conc
iliaç
ão
(EF0
7HI0
8) D
escr
ever
as
form
as d
e or
gani
zaçã
o da
s soc
ieda
des a
mer
ican
as n
o te
mpo
da
conq
uis-
ta c
om v
ista
s à
com
pree
nsão
dos
mec
anis
mos
de
alia
nças
, con
fron
tos e
resi
stên
cias
.(E
F07H
I09)
Ana
lisar
os
dife
rent
es i
mpa
ctos
da
conq
uist
a eu
rope
ia d
a Am
éric
a pa
ra a
s po
pula
-çõ
es a
mer
índi
as e
iden
tifica
r as
form
as d
e re
sis-
tênc
ia.
A es
trut
uraç
ão
dos
vi-
ce-r
eino
s na
s Am
éric
as
Resi
stên
cias
indí
gena
s, in
vasõ
es e
ex
pans
ão n
a Am
éric
a po
rtug
uesa
(EF0
7HI1
0) A
nalis
ar,
com
bas
e em
doc
umen
tos
hist
óric
os, d
ifere
ntes
inte
rpre
taçõ
es s
obre
as
di-
nâm
icas
das
soc
ieda
des
amer
ican
as n
o pe
ríod
o co
loni
al.
(EF0
7HI1
1) A
nalis
ar a
form
ação
his
tóri
co-g
eogr
á-fic
a do
terr
itóri
o da
Am
éric
a por
tugu
esa p
or m
eio
de m
apas
his
tóri
cos.
(EF0
7HI1
2) Id
entifi
car a
dis
trib
uiçã
o te
rrito
rial
da
popu
laçã
o br
asile
ira
em d
ifere
ntes
épo
cas,
con
si-
dera
ndo
a di
vers
idad
e ét
nico
-rac
ial e
étn
ico-
cul-
tura
l (in
díge
na, a
fric
ana,
euro
peia
e a
siát
ica)
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
40
UNID
AD
ES T
EMÁT
ICA
SO
BJET
OS
DE
CON
HEC
IMEN
TOH
ABI
LIDA
DES
Lógi
cas
com
erci
ais
e m
erca
ntis
da
mod
erni
dade
As l
ógic
as m
erca
ntis
e o
dom
ínio
eu-
rope
u so
bre
os m
ares
e o
con
trap
onto
O
rien
tal
(EF0
7HI1
3) C
arac
teri
zar a
ação
dos
euro
peus
e
suas
lógi
cas m
erca
ntis
vis
ando
ao
dom
ínio
no
mun
do at
lânt
ico.
(EF0
7HI1
4) D
escr
ever
as
dinâ
mic
as c
omer
-ci
ais
das
soci
edad
es a
mer
ican
as e
afr
ican
as
e an
alis
ar su
as in
tera
ções
com
out
ras
soci
e-da
des d
o O
cide
nte
e do
Ori
ente
.
As ló
gica
s in
tern
as d
as s
ocie
dade
s af
ri-
cana
s As
form
as d
e or
gani
zaçã
o da
s so
cied
a-de
s am
erín
dias
A es
crav
idão
mod
erna
e o
tráfi
co d
e es
-cr
aviz
ados
(EF0
7HI1
5) D
iscu
tir o
conc
eito
de e
scra
vidã
o m
oder
na e
suas
dis
tinçõ
es e
m re
laçã
o ao
es-
crav
ism
o an
tigo
e à
serv
idão
med
ieva
l.(E
F07H
I16)
Ana
lisar
os
mec
anis
mos
e a
s di
-nâ
mic
as d
e co
mér
cio
de e
scra
viza
dos
em
suas
dife
rent
es fa
ses,
iden
tifica
ndo
os a
gen-
tes
resp
onsá
veis
pel
o tr
áfico
e a
s re
giõe
s e
zona
s af
rica
nas
de p
roce
dênc
ia d
os e
scra
vi-
zado
s.A
emer
gênc
ia d
o ca
pita
lism
o(E
F07H
I17)
Dis
cutir
as
razõ
es d
a pa
ssag
em
do m
erca
ntili
smo
para
o ca
pita
lism
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
41
3.3
8º A
NO
HIS
TÓR
IA
UNID
AD
ES T
EMÁT
I-CA
SO
BJET
OS
DE
CON
HEC
I-M
ENTO
HA
BILI
DAD
ES
O
mun
do
cont
empo
râ-
neo:
o A
ntig
o Re
gim
e em
cr
ise
A qu
estã
o do
ilu
min
ism
o e
da il
ustr
ação
(EF0
8HI0
1) Id
entifi
car o
s pri
ncip
ais a
spec
tos c
once
ituai
s do
ilum
i-ni
smo
e do
liber
alis
mo
e dis
cutir
a re
laçã
o en
tre e
les e
a or
gani
zaçã
o do
mun
do co
ntem
porâ
neo.
As r
evol
uçõe
s in
gles
as e
os
prin
cípi
os d
o lib
eral
ism
o(E
F08H
I02)
Ide
ntifi
car
as p
artic
ular
idad
es p
olíti
co-s
ocia
is d
a In
-gl
ater
ra d
o sé
culo
XVI
I e a
nalis
ar o
s des
dobr
amen
tos p
oste
rior
es à
Re
volu
ção
Glo
rios
a.Re
volu
ção
Indu
stri
al e
seu
s im
pact
os n
a pr
oduç
ão e
cir
-cu
laçã
o de
pov
os, p
rodu
tos e
cu
ltura
s
(EF0
8HI0
3) A
nalis
ar o
s im
pact
os d
a Rev
oluç
ão In
dust
rial
na p
rodu
-çã
o e
circ
ulaç
ão d
e po
vos,
pro
duto
s e cu
ltura
s.
Revo
luçã
o Fr
ance
sa e
seu
s de
sdob
ram
ento
s(E
F08H
I04)
Ide
ntifi
car
e re
laci
onar
os
proc
esso
s da
Rev
oluç
ão
Fran
cesa
e se
us d
esdo
bram
ento
s na
Euro
pa e
no
mun
do.
Rebe
liões
na
Amér
ica
por-
tugu
esa:
as
conj
uraç
ões
mi-
neir
a e
baia
na
(EF0
8HI0
5) E
xplic
ar o
s mov
imen
tos e
as r
ebel
iões
da
Amér
ica
por-
tugu
esa,
art
icul
ando
as t
emát
icas
loca
is e
suas
inte
rfac
es c
om p
ro-
cess
os o
corr
idos
na
Euro
pa e
nas
Am
éric
as.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
42
Os
proc
esso
s de
in
de-
pend
ênci
a na
s Am
éric
asIn
depe
ndên
cia
dos
Esta
dos
Unid
os d
a Am
éric
a
Inde
pend
ênci
as n
a Am
éric
a es
panh
ola
• A r
evol
ução
dos
esc
ravi
za-
dos
em S
ão D
omin
go e
seu
s m
últip
los
sign
ifica
dos
e de
sdob
ram
ento
s: o
cas
o do
H
aiti
Os
cam
inho
s at
é a
inde
pen-
dênc
ia d
o Br
asil
(EF0
8HI0
6) A
plic
ar o
s con
ceito
s de
Esta
do, n
ação
, ter
ritó
rio,
gove
r-no
e p
aís p
ara
o en
tend
imen
to d
e co
nflito
s e te
nsõe
s.
(EF0
8HI0
7) Id
entifi
car
e co
ntex
tual
izar
as
espe
cific
idad
es d
os d
i-ve
rsos
pro
cess
os d
e in
depe
ndên
cia
nas
Amér
icas
, seu
s as
pect
os
popu
laci
onai
s e su
as co
nfor
maç
ões t
erri
tori
ais.
(EF0
8HI0
8) C
onhe
cer
o id
eári
o do
s líd
eres
dos
mov
imen
tos
inde
-pe
nden
tista
s e se
u pa
pel n
as re
volu
ções
que
leva
ram
à in
depe
ndên
-ci
a da
s col
ônia
s his
pano
-am
eric
anas
.(E
F08H
I09)
Con
hece
r as c
arac
terí
stic
as e
os p
rinc
ipai
s pen
sado
res
do P
an-a
mer
ican
ism
o.(E
F08H
I10)
Iden
tifica
r a
Revo
luçã
o de
São
Dom
ingo
com
o ev
ento
si
ngul
ar e
des
dobr
amen
to d
a Re
volu
ção
Fran
cesa
e av
alia
r sua
s im
-pl
icaç
ões.
(EF0
8HI1
1) Id
entifi
car
e ex
plic
ar o
s pr
otag
onis
mos
e a
atu
ação
de
dife
rent
es g
rupo
s so
ciai
s e
étni
cos
nas
luta
s de
inde
pend
ênci
a no
Br
asil,
na
Amér
ica
espa
nhol
a e
no H
aiti.
(EF0
8HI1
2) C
arac
teri
zar
a or
gani
zaçã
o po
lític
a e
soci
al n
o Br
asil
desd
e a
cheg
ada
da C
orte
por
tugu
esa,
em
1808
, até
1822
e se
us d
es-
dobr
amen
tos p
ara
a hi
stór
ia p
olíti
ca b
rasi
leir
a.(E
F08H
I13)
Ana
lisar
o p
roce
sso
de i
ndep
endê
ncia
em
dife
rent
es
país
es la
tino-
amer
ican
os e
com
para
r as
form
as d
e go
vern
o ne
les
adot
adas
.A
tute
la d
a po
pula
ção
indí
-ge
na,
a es
crav
idão
dos
ne-
gros
e a
tut
ela
dos
egre
ssos
da
esc
ravi
dão
(EF0
8HI1
4) D
iscu
tir a
noç
ão d
a tu
tela
dos
gru
pos i
ndíg
enas
e a
par
-tic
ipaç
ão d
os n
egro
s na
soc
ieda
de b
rasi
leir
a do
fina
l do
perí
odo
colo
nial
, id
entifi
cand
o pe
rman
ênci
as n
a fo
rma
de p
reco
ncei
tos,
es
tere
ótip
os e
vio
lênc
ias s
obre
as p
opul
açõe
s ind
ígen
as e
neg
ras n
o Br
asil
e na
s Am
éric
as.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
43
O B
rasi
l no
séc
ulo
XIX
Bras
il: P
rim
eiro
Rei
nado
. O
Per
íodo
Re
genc
ial e
as
cont
esta
ções
ao
pode
r ce
ntra
l. O
Bra
sil d
o Se
gund
o Re
inad
o:
polít
ica e
econ
omia
:
• A L
ei d
e Te
rras
e se
us d
esdo
bram
en-
tos n
a pol
ítica
do
Segu
ndo
Rein
ado
• Ter
ritó
rios
e fr
onte
iras
: a G
uerr
a do
Pa
ragu
ai
(EF0
8HI1
5) Id
entifi
car e
ana
lisar
o e
quilí
brio
das
forç
as e
os s
ujei
tos e
n-vo
lvid
os n
as d
ispu
tas p
olíti
cas d
uran
te o
Pri
mei
ro e
o Se
gund
o Re
inad
o.
(EF0
8HI1
6) Id
entifi
car,
com
para
r e an
alis
ar a
dive
rsid
ade p
olíti
ca, s
ocia
l e
regi
onal
nas
rebe
liões
e n
os m
ovim
ento
s con
test
atór
ios a
o po
der c
en-
tral
izad
o.
(EF0
8HI1
7) R
elac
iona
r as t
rans
form
açõe
s ter
rito
riai
s, em
razã
o de
que
s-tõ
es d
e fr
onte
iras
, com
as t
ensõ
es e
confl
itos d
uran
te o
Impé
rio.
(EF0
8HI18
) Ide
ntifi
car a
s que
stõe
s int
erna
s e ex
tern
as so
bre a
atua
ção d
o Bra
-sil
na G
uerr
a do P
arag
uai e
disc
utir
dife
rent
es ve
rsõe
s sob
re o
confl
ito.
O es
crav
ism
o no
Bra
sil d
o sé
culo
XIX
: pl
anta
tions
e r
evol
tas
de e
scra
viza
-do
s, a
bolic
ioni
smo
e po
lític
as m
igra
-tó
rias
no
Bras
il Im
peri
al
(EF0
8HI1
9) F
orm
ular
que
stio
nam
ento
s sob
re o
lega
do d
a esc
ravi
dão
nas
Amér
icas
, com
bas
e na
sele
ção
e co
nsul
ta d
e fo
ntes
de
dife
rent
es n
atu-
reza
s.(E
F08H
I20)
Iden
tifica
r e
rela
cion
ar a
spec
tos
das
estr
utur
as s
ocia
is d
a at
ualid
ade c
om o
s leg
ados
da
escr
avid
ão n
o Br
asil
e dis
cutir
a im
port
ân-
cia
de aç
ões a
firm
ativ
as.
Polít
icas
de
exte
rmín
io d
o in
díge
na
dura
nte
o Im
péri
o(E
F08H
I21)
Iden
tifica
r e
anal
isar
as p
olíti
cas o
ficia
is c
om re
laçã
o ao
in-
díge
na d
uran
te o
Impé
rio.
A pr
oduç
ão d
o im
agin
ário
nac
iona
l br
asile
iro:
cul
tura
pop
ular
, rep
rese
n-ta
ções
vis
uais
, let
ras e
o R
oman
tism
o no
Bra
sil
(EF0
8HI2
2) D
iscu
tir o
pap
el d
as cu
ltura
s let
rada
s, n
ão le
trad
as e
das
ar-
tes n
a pr
oduç
ão d
as id
entid
ades
no
Bras
il do
sécu
lo X
IX.
Confi
gura
ções
do
m
undo
no
sé
culo
XI
X
Nac
iona
lism
o, r
evol
uçõe
s e
as n
ovas
na
ções
euro
peia
s(E
F08H
I23)
Est
abel
ecer
rel
açõe
s ca
usai
s en
tre
as id
eolo
gias
rac
iais
e o
de
term
inis
mo
no co
ntex
to d
o im
peri
alis
mo
euro
peu
e seu
s im
pact
os n
a Áf
rica
e n
a Ás
ia.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
44
Uma
nova
ord
em e
conô
mic
a: a
s dem
an-
das
do c
apita
lism
o in
dust
rial
e o
luga
r da
s eco
nom
ias a
fric
anas
e a
siát
icas
nas
di
nâm
icas
glo
bais
(EF0
8HI2
4) R
econ
hece
r os
pri
ncip
ais
prod
utos
, util
izad
os
pelo
s eur
opeu
s, p
roce
dent
es d
o co
ntin
ente
afri
cano
dur
an-
te o
impe
rial
ism
o e
anal
isar
os i
mpa
ctos
sobr
e as
com
uni-
dade
s lo
cais
na
form
a de
org
aniz
ação
e e
xplo
raçã
o ec
onô-
mic
a.
Os E
stad
os U
nido
s da
Amér
ica
e a
Amé-
rica
Lat
ina
no sé
culo
XIX
(EF0
8HI2
5) C
arac
teri
zar
e co
ntex
tual
izar
asp
ecto
s da
s re
-la
ções
ent
re o
s Est
ados
Uni
dos d
a Am
éric
a e
a Am
éric
a La
-tin
a no
sécu
lo X
IX.
O im
peri
alis
mo
euro
peu
e a
part
ilha
da
Áfri
ca e
da
Ásia
(EF0
8HI2
6) I
dent
ifica
r e
cont
extu
aliz
ar o
pro
tago
nism
o da
s po
pula
ções
loca
is n
a re
sist
ênci
a ao
impe
rial
ism
o na
Áf
rica
e Á
sia.
Pens
amen
to e
cul
tura
no
sécu
lo X
IX:
darw
inis
mo
e ra
cism
oO
dis
curs
o ci
viliz
atór
io n
as A
mér
icas
, o
sile
ncia
men
to d
os s
aber
es in
díge
nas
e as
for
mas
de
inte
graç
ão e
des
trui
-çã
o de
com
unid
ades
e p
ovos
indí
gena
s A
resi
stên
cia
dos
povo
s e
com
unid
ades
in
díge
nas
dian
te d
a of
ensi
va c
ivili
zató
-ri
a
(EF0
8HI2
7) Id
entifi
car a
s ten
sões
e o
s sig
nific
ados
dos
dis
-cu
rsos
civ
iliza
tóri
os,
aval
iand
o se
us i
mpa
ctos
neg
ativ
os
para
os p
ovos
indí
gena
s ori
giná
rios
e a
s pop
ulaç
ões n
egra
s na
s Am
éric
as.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
453.
4 9º
AN
O
HIS
TÓR
IAUN
IDA
DES
TE-
MÁT
ICA
SO
BJET
OS
DE
CON
HEC
IMEN
TOH
ABI
LIDA
DES
O n
asci
men
to d
a Re
públ
ica
no B
ra-
sil e
os
proc
esso
s hi
stór
icos
at
é a
met
ade
do s
écul
o XX
Expe
riên
cias
re
publ
ican
as
e pr
á-tic
as a
utor
itári
as:
as t
ensõ
es e
dis
-pu
tas
do
mun
do
cont
empo
râne
o A
proc
lam
ação
da
Repú
blic
a e
seus
pr
imei
ros d
esdo
bram
ento
s
(EF0
9HI0
1) D
escr
ever
e c
onte
xtua
lizar
os p
rinc
ipai
s asp
ecto
s so-
ciai
s, c
ultu
rais
, eco
nôm
icos
e p
olíti
cos
da e
mer
gênc
ia d
a Re
pú-
blic
a no
Bra
sil.
(EF0
9HI0
2) C
arac
teri
zar
e co
mpr
eend
er o
s ci
clos
da
hist
ória
re-
publ
ican
a, id
entifi
cand
o pa
rtic
ular
idad
es d
a hi
stór
ia lo
cal e
re-
gion
al at
é 19
54.
A qu
estã
o da
ins
erçã
o do
s ne
gros
no
perí
odo
repu
blic
ano
do p
ós-a
boliç
ão
Os m
ovim
ento
s soc
iais
e a i
mpr
ensa
ne-
gra;
a c
ultu
ra a
fro-
bras
ileir
a co
mo
ele-
men
to d
e re
sist
ênci
a e
supe
raçã
o da
s di
scri
min
açõe
s
(EF0
9HI0
3) Id
entifi
car o
s mec
anis
mos
de
inse
rção
dos
neg
ros n
a so
cied
ade
bras
ileir
a pó
s-ab
oliç
ão e
aval
iar o
s seu
s res
ulta
dos.
(EF0
9HI0
4) D
iscu
tir a
impo
rtân
cia
da p
artic
ipaç
ão d
a po
pula
ção
negr
a na
form
ação
eco
nôm
ica,
pol
ítica
e so
cial
do
Bras
il.
Prim
eira
Rep
úblic
a e su
as ca
ract
eríst
icas
Co
ntes
taçõ
es e
dinâ
mic
as d
a vid
a cul
tu-
ral n
o Bra
sil en
tre 1
900
e 193
0
(EF0
9HI0
5) Id
entifi
car o
s pro
cess
os d
e urb
aniz
ação
e m
oder
niza
-çã
o da
soci
edad
e bra
sile
ira e
aval
iar s
uas c
ontr
adiç
ões e
impa
ctos
na
regi
ão e
m q
ue v
ive.
O pe
ríod
o var
guis
ta e s
uas c
ontr
adiç
ões
A em
ergê
ncia
da
vida
urb
ana
e a
segr
egaç
ão e
spac
ial
O t
raba
lhis
mo
e se
u pr
otag
onis
mo
polít
ico
(EF0
9HI0
6) I
dent
ifica
r e
disc
utir
o p
apel
do
trab
alhi
smo
com
o fo
rça
polít
ica,
soc
ial e
cul
tura
l no
Bras
il, e
m d
ifere
ntes
esc
alas
(n
acio
nal,
regi
onal
, cid
ade,
com
unid
ade)
.
A qu
estã
o in
díge
na d
uran
te a
Rep
ú-bl
ica
(até
1964
)(E
F09H
I07)
Iden
tifica
r e ex
plic
ar, e
m m
eio
a ló
gica
s de
incl
usão
e
excl
usão
, as p
auta
s dos
pov
os in
díge
nas,
no
cont
exto
repu
blic
ano
(até
1964
), e
das p
opul
açõe
s afr
odes
cend
ente
s.An
arqu
ism
o e p
rota
goni
smo
fem
inin
o(E
F09H
I08)
Ide
ntifi
car
as t
rans
form
açõe
s oc
orri
das
no d
ebat
e so
bre
as q
uest
ões d
a di
vers
idad
e no
Bra
sil d
uran
te o
sécu
lo X
X e
com
pree
nder
o si
gnifi
cado
das
mud
ança
s de
abor
dage
m e
m re
la-
ção
ao te
ma.
(EF0
9HI0
9) R
elac
iona
r as c
onqu
ista
s de d
irei
tos p
olíti
cos,
soci
ais
e ci
vis à
atua
ção
de m
ovim
ento
s soc
iais
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
46
Tota
litar
ism
os
e co
nflito
s m
un-
diai
s
O m
undo
em co
nflito
: a P
rim
eira
Gue
r-ra
Mun
dial
A q
uest
ão d
a Pa
lest
ina
A Re
volu
ção
Russ
a A
cris
e ca
pita
lista
de
1929
(EF0
9HI1
0) Id
entifi
car e
rela
cion
ar as
din
âmic
as d
o ca
pita
lism
o e
suas
cris
es, o
s gra
ndes
confl
itos m
undi
ais e
os c
onfli
tos v
iven
cia-
dos n
a Eu
ropa
.
(EF0
9HI1
1) I
dent
ifica
r as
esp
ecifi
cida
des
e os
des
dobr
amen
tos
mun
diai
s da
Revo
luçã
o Ru
ssa
e se
u si
gnifi
cado
his
tóri
co.
(EF0
9HI1
2) A
nalis
ar a
cri
se c
apita
lista
de
1929
e s
eus
desd
obra
-m
ento
s em
rela
ção
à ec
onom
ia g
loba
l.
A em
ergê
ncia
do fa
scis
mo e
do na
zism
o A
Segu
nda
Guer
ra M
undi
alJu
deus
e ou
tras
vítim
as d
o ho
loca
usto
(EF0
9HI1
3) D
escr
ever
e c
onte
xtua
lizar
os p
roce
ssos
da
emer
gên-
cia
do fa
scis
mo
e do
nazi
smo,
a co
nsol
idaç
ão d
os es
tado
s tot
alitá
-ri
os e
as p
rátic
as d
e ex
term
ínio
(com
o o
holo
caus
to).
O co
loni
alis
mo
na Á
fric
a As
guer
ras m
undi
ais,
a cr
ise
do co
lo-
nial
ism
o e
o ad
vent
o do
s nac
iona
lis-
mos
afr
ican
os e
asi
átic
os
(EF0
9HI1
4) C
arac
teri
zar e
dis
cutir
as d
inâm
icas
do
colo
nial
ism
o no
con
tinen
te a
fric
ano
e as
iátic
o e
as ló
gica
s de
res
istê
ncia
das
po
pula
ções
loca
is d
iant
e da
s que
stõe
s int
erna
cion
ais.
A Or
gani
zaçã
o das
Naç
ões U
nida
s (ON
U)
e a qu
estã
o dos
Dire
itos H
uman
os(E
F09H
I15)
Dis
cutir
as m
otiv
açõe
s que
leva
ram
à cr
iaçã
o da
Org
a-ni
zaçã
o da
s Naç
ões U
nida
s (O
NU
) no
cont
exto
do
pós-
guer
ra e
os
prop
ósito
s des
sa o
rgan
izaç
ão.
(EF0
9HI1
6) R
elac
iona
r a C
arta
dos
Dir
eito
s Hum
anos
ao p
roce
sso
de a
firm
ação
dos
dir
eito
s fun
dam
enta
is e
de
defe
sa d
a di
gnid
ade
hum
ana,
valo
riza
ndo
as in
stitu
içõe
s vol
tada
s par
a a d
efes
a des
ses
dire
itos
e pa
ra a
iden
tifica
ção
dos
agen
tes
resp
onsá
veis
por
sua
vi
olaç
ão.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
47
Mod
erni
zaçã
o, d
itadu
-ra
civ
il-m
ilita
r e
rede
-m
ocra
tizaç
ão: o
Bra
sil
após
1946
O B
rasi
l da
era
JK e
o id
eal d
e um
a na
ção
mod
erna
: a u
rban
izaç
ão e
seus
des
dobr
a-m
ento
s em
um
paí
s em
tran
sfor
maç
ão
(EF0
9HI1
7) Id
entifi
car
e an
alis
ar p
roce
ssos
soc
iais
, eco
-nô
mic
os, c
ultu
rais
e p
olíti
cos d
o Br
asil
a pa
rtir
de
1946
.
(EF0
9HI1
8) D
escr
ever
e a
nalis
ar a
s re
laçõ
es e
ntre
as
tran
sfor
maç
ões u
rban
as e
seus
impa
ctos
na
cultu
ra b
ra-
sile
ira
entr
e 19
46 e
1964
e n
a pr
oduç
ão d
as d
esig
uald
ades
re
gion
ais e
soci
ais.
Os
anos
19
60:
revo
luçã
o cu
ltura
l?
A di
tadu
ra
civi
l-mili
tar
e os
pr
oces
sos
de
resi
stên
cia
As q
uest
ões i
ndíg
ena e
neg
ra e
a dita
dura
(EF0
9HI1
9) I
dent
ifica
r e
com
pree
nder
o p
roce
sso
que
resu
ltou
na d
itadu
ra c
ivil-
mili
tar
no B
rasi
l e d
iscu
tir a
em
ergê
ncia
de q
uest
ões r
elac
iona
das à
mem
ória
e à j
usti-
ça so
bre
os ca
sos d
e vi
olaç
ão d
os d
irei
tos h
uman
os.
(EF0
9HI2
0) D
iscu
tir o
s pro
cess
os d
e re
sist
ênci
a e
as p
ro-
post
as d
e re
orga
niza
ção
da s
ocie
dade
bra
sile
ira
dura
nte
a di
tadu
ra ci
vil-m
ilita
r.(E
F09H
I21)
Iden
tifica
r e
rela
cion
ar a
s de
man
das
indí
ge-
nas e
qui
lom
bola
s com
o fo
rma
de c
onte
staç
ão a
o m
odel
o de
senv
olvi
men
tista
da
dita
dura
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
48
UNID
AD
ES
TEM
ÁTIC
AS
OBJ
ETO
S D
E CO
NH
ECIM
ENTO
HA
BILI
DAD
ES
O p
roce
sso
de re
dem
ocra
tizaç
ãoA
Cons
titui
ção
de 19
88 e
a e
man
cipa
ção
das
cida
dani
as (
anal
fabe
tos,
ind
ígen
as,
negr
os, j
oven
s etc
.)A
hist
ória
rece
nte
do B
rasi
l: tr
ansf
orm
a-çõ
es p
olíti
cas,
eco
nôm
icas
, soc
iais
e c
ul-
tura
is d
e 19
89 ao
s dia
s atu
ais
Os p
rota
goni
smos
da
soci
edad
e ci
vil e
as
alte
raçõ
es d
a so
cied
ade
bras
ileir
aA
ques
tão
da vi
olên
cia c
ontr
a pop
ulaç
ões
mar
gina
lizad
asO
Bra
sil e
suas
rela
ções
inte
rnac
iona
is n
a er
a da
glo
baliz
ação
(EF0
9HI2
2) D
iscu
tir o
pap
el d
a m
obili
zaçã
o da
soc
ieda
de b
rasi
-le
ira
do fi
nal d
o pe
ríod
o di
tato
rial
até
a Co
nstit
uiçã
o de
1988
.
(EF0
9HI2
3) Id
entifi
car
dire
itos
civi
s, p
olíti
cos
e so
ciai
s ex
pres
-so
s na
Cons
titui
ção
de 19
88 e
rela
cion
á-lo
s à n
oção
de
cida
dani
a e
ao p
acto
da
soci
edad
e br
asile
ira
de c
omba
te a
div
ersa
s for
mas
de
pre
conc
eito
, com
o o
raci
smo.
(EF0
9HI2
4) A
nalis
ar a
s tr
ansf
orm
açõe
s po
lític
as, e
conô
mic
as,
soci
ais e
cultu
rais
de 1
989
aos d
ias a
tuai
s, id
entifi
cand
o qu
estõ
es
prio
ritá
rias
par
a a
prom
oção
da
cida
dani
a e
dos
valo
res
dem
o-cr
átic
os.
(EF0
9HI2
5) R
elac
iona
r as t
rans
form
açõe
s da
soci
edad
e br
asile
i-ra
aos p
rota
goni
smos
da
soci
edad
e ci
vil a
pós 1
989.
(EF0
9HI2
6) D
iscu
tir e
ana
lisar
as c
ausa
s da
viol
ênci
a co
ntra
po-
pula
ções
mar
gina
lizad
as (n
egro
s, in
díge
nas,
mul
here
s, h
omos
-se
xuai
s, c
ampo
nese
s, p
obre
s et
c.) c
om v
ista
s à
tom
ada
de c
ons-
ciên
cia
e à
cons
truç
ão d
e um
a cu
ltura
de
paz,
em
patia
e re
spei
to
às p
esso
as.
(EF0
9HI2
7) R
elac
iona
r asp
ecto
s das
mud
ança
s eco
nôm
icas
, cul
-tu
rais
e so
ciai
s oco
rrid
as n
o Br
asil
a pa
rtir
da
déca
da d
e 19
90 a
o pa
pel d
o Pa
ís n
o ce
nári
o in
tern
acio
nal n
a er
a da
glo
baliz
ação
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
49
UNID
AD
ES
TEM
ÁTIC
AS
OBJ
ETO
S D
E CO
NH
ECIM
ENTO
HA
BILI
DAD
ES
A hi
stór
ia re
-ce
nte
A Gu
erra
Fri
a: c
onfr
onto
s de
doi
s m
odel
os p
olíti
cos
A Re
volu
ção
Chin
esa
e as
ten
sões
en
tre
Chin
a e
Rúss
iaA
Revo
luçã
o Cu
bana
e a
s ten
sões
en-
tre E
stad
os U
nido
s da A
mér
ica e
Cub
a
(EF0
9HI2
8) Id
entifi
car e
ana
lisar
asp
ecto
s da
Guer
ra F
ria,
seus
pri
ncip
ais c
onfli
tos
e as
tens
ões g
eopo
lític
as n
o in
teri
or d
os b
loco
s lid
erad
os p
or so
viét
icos
e e
stad
uni-
dens
es.
As e
xper
iênc
ias d
itato
riai
s na
Amé-
rica
Lat
ina
(EF0
9HI2
9) D
escr
ever
e a
nalis
ar a
s exp
eriê
ncia
s dita
tori
ais n
a Am
éric
a La
tina,
seus
pr
oced
imen
tos e
vín
culo
s com
o p
oder
, em
nív
el n
acio
nal e
inte
rnac
iona
l, e
a at
ua-
ção
de m
ovim
ento
s de
cont
esta
ção
às d
itadu
ras.
(EF0
9HI3
0) C
ompa
rar
as c
arac
terí
stic
as d
os r
egim
es d
itato
riai
s la
tino-
amer
ican
os,
com
esp
ecia
l ate
nção
par
a a
cens
ura
polít
ica,
a o
pres
são
e o
uso
da fo
rça,
bem
com
o pa
ra as
refo
rmas
econ
ômic
as e
soci
ais e
seus
impa
ctos
.O
s pr
oces
sos
de d
esco
loni
zaçã
o na
Áf
rica
e n
a Ás
ia(E
F09H
I31)
Des
crev
er e
aval
iar o
s pro
cess
os d
e de
scol
oniz
ação
na
Áfri
ca e
na
Ásia
.
O fi
m d
a Gu
erra
Fri
a e
o pr
oces
so d
e gl
obal
izaç
ãoPo
lític
as e
conô
mic
as n
a Am
éric
a La
tina
(EF0
9HI3
2) A
nalis
ar m
udan
ças e
per
man
ênci
as as
soci
adas
ao p
roce
sso
de gl
obal
iza-
ção,
cons
ider
ando
os a
rgum
ento
s dos
mov
imen
tos c
rític
os à
s pol
ítica
s glo
bais
.
(EF0
9HI3
3) A
nalis
ar a
s tr
ansf
orm
açõe
s na
s re
laçõ
es p
olíti
cas
loca
is e
glo
bais
ger
a-da
s pel
o de
senv
olvi
men
to d
as te
cnol
ogia
s dig
itais
de
info
rmaç
ão e
com
unic
ação
.(E
F09H
I34)
Dis
cutir
as m
otiv
açõe
s da
adoç
ão d
e di
fere
ntes
pol
ítica
s eco
nôm
icas
na
Amér
ica
Latin
a, a
ssim
com
o se
us im
pact
os so
ciai
s nos
paí
ses d
a re
gião
.
Os c
onfli
tos d
o séc
ulo X
XI e
a que
stão
do
terr
oris
mo
Plur
alid
ades
e d
iver
sida
des i
dent
itá-
rias
na a
tual
idad
eAs
pau
tas
dos
povo
s in
díge
nas
no
sécu
lo X
XI e
suas
form
as d
e ins
erçã
o no
deb
ate
loca
l, re
gion
al, n
acio
nal e
in
tern
acio
nal
(EF0
9HI3
5) A
nalis
ar o
s as
pect
os r
elac
iona
dos
ao fe
nôm
eno
do te
rror
ism
o na
con
-te
mpo
rane
idad
e, in
clui
ndo
os m
ovim
ento
s mig
rató
rios
e o
s cho
ques
ent
re d
ifere
n-te
s gru
pos e
cultu
ras.
(EF0
9HI3
6) I
dent
ifica
r e
disc
utir
as
dive
rsid
ades
iden
titár
ias
e se
us s
igni
ficad
os
hist
óric
os n
o in
ício
do
sécu
lo X
XI, c
omba
tend
o qu
alqu
er fo
rma
de p
reco
ncei
to e
vi
olên
cia.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
50
4AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO
COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA
No componente curricular de História a avaliação ocorre também a partir das dimensões que foram citadas, mas com
algumas singularidades, sendo a principal delas a com-preensão deste como processos de identificação, com-paração, contextualização, interação e análise, consi-derando três procedimentos básicos:
•identificação (eventos importantes);•desenvolvimento (condições para seleção e re-
flexão de documentos);•reconhecimento (interpretação de diferentes
versões).
Avalia-se em História observando as habilidades cognitivas nas três dimensões: Identificar, Descrever; Interpretar e Reconhecer; Comparar e relacionar; Analisar, Inferir e Avaliar, tudo realizado através dos seguintes processos: Identificação; Comparação; Con-textualização; Interação e Análise.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
51
Nessa perspectiva, os processos avaliativos deverão ser realizados utilizando-se dos seguintes procedimentos:
•identificação (eventos considerados importantes de forma cronológica e localizados no espaço);
•desenvolvimento de condições (selecionar, compreender e refletir sobre significados de produção, circulação e utilização de documen-tos (materiais e imateriais); e
•reconhecimento (interação entre diferentes versões de um mesmo fenômeno e elaboração de proposições próprias).
As unidades temáticas participam como instru-mentos para que se avalie se utilizando de conceitos próprios da História. Para cada uma dessas unidades, pergunta-se o que se avalia, cabendo ao professor re-lacionar cada competência com a habilidade a ser desenvolvida.
Unidades Temáticas (1º ao 9º ano do ensino fundamental):
•Mundo pessoal: meu lugar no mundo•Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu
tempo
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
52
•A comunidade e seus registros•As formas de registrar as experiências da co-
munidade•O trabalho e a sustentabilidade na comunidade•As pessoas e os grupos que compõem a cidade e
o município•O lugar em que vive•A noção de espaço público e privado•Transformações e permanências nas trajetó-
rias dos grupos humanos•Circulação de pessoas, produtos e culturas•As questões históricas relativas às migrações•Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu
grupo social•Registros da história: linguagens e culturas•História: tempo, espaço e formas de registros•A invenção do mundo clássico e o contraponto
com outras sociedades•Lógicas de organização política•Trabalho e formas de organização social e cultural•O mundo moderno e a conexão entre socieda-
des africanas, americanas e europeias•Humanismos, Renascimentos e o Novo Mundo•A organização do poder e as dinâmicas do mun-
do colonial americano•Lógicas comerciais e mercantis da modernidade
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
53
•O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise
•Os processos de independência nas Américas•O Brasil no século XIX•Configurações do mundo no século XIX•O nascimento da República no Brasil e os pro-
cessos históricos até a metade do século XX•Totalitarismos e conflitos mundiais•Modernização, ditadura civil-militar e redemo-
cratização: o Brasil após 1946•A história recente
Ainda no processo avaliativo, para favorecer à questão sobre o que se avalia, cabe considerar as suges-tões abaixo, devendo as mesmas serem utilizadas em unidades temáticas que se apliquem.
•Identificação de mudanças e permanências nas formas de organização familiar:
•Noções temporais dos fatos da vida cotidiana (antes e depois).
•Compreensão dos significados dos marcos his-tóricos, bem como das distinções dos diversos tipos de fontes necessárias para análise do ob-jeto histórico.
•Noções de cidadania, assim como os mecanis-mos de organização do poder político.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — H I S T Ó R I A 6 o A O 9 o A N O S
54
•Comparação de pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio de diferentes acessos a diferentes fon-tes, incluindo orais e seu processamento para uma narrativa histórica partindo de procedi-mentos específicos do componente História.
•Discussão de papel das culturas letradas e não letradas e das artes na produção das identida-des no passado e na contemporaneidade
•Compreensão dos processos de resistência e as propostas de reorganização das sociedades em diferentes épocas.
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento prévio e as hipóteses dos estudantes e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no ensi-no e na aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão das competências gerais e específicas da área, comparando o antes, o durante e o depois. Não se orienta que a avaliação mensure simplesmente fatos ou o domínio conceitual, mas que assuma um caráter diagnóstico que possibilite o educador avaliar o seu próprio desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no pro-cesso de desenvolvimento dos discentes.