ANO XXXII - Nº. 382 Mês de Agosto de 2014 O CONCELHO DE ... · ou mesmo por dia, mas pasme, é...

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ANO XXXII - Nº. 382 Mês de Agosto de 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 32 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Pág. 3 Banda do Fratel no Liceu Camões Homenagem póstuma a ANTÓNIO DA PIEDADE PIRES Pág. 5 REMODELAÇÃO DE COMPLEXO DE PISCINAS DE FRATEL, REFORÇA QUALIDADE DE VIDA NO CONCELHO “... este complexo acolhe, normalmente, na época balnear, cerca de 8.000 utilizadores, prevendo-se que, face à sua qualidade venha a despertar o interesse das populações vizinhas e aumente significativamente o seu número de utilizadores” FESTAS POPULARES NAS NOSSAS ALDEIAS Por todo o Concelho estão a acontecer e chegaram até nós notícias das festas realizadas em Foz do Cobrão, Fratel, Perdigão, Rodeios e Vale do Homem. Pág. 4 Festa de Foz do Cobrão foto: Célia Carmona X ENCONTRO DOS EX-COMBATENTES DO CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7 de setembro de 2014 Programa na página 11 A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO SOLENIZOU O DIA DOS AVÓS e VAI PASSAR A GERIR MAIS DOIS INFANTÁRIOS Jovens Repórteres para o Ambiente do AEVVR “Reportagem do Mês” de junho de 2014 - Vencedor da “Reportagem do mês”, de âmbito nacional O papel da Celtejo Pág. 6

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ANO XXXII - Nº. 382 Mês de Agosto de 2014

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

32 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

EditorialPág. 3

Banda do Fratel no Liceu Camões

Homenagem póstuma a

ANTÓNIO DA PIEDADE PIRES

Pág. 5

REMODELAÇÃO DE COMPLEXODE PISCINAS DE FRATEL,

REFORÇA QUALIDADE DE VIDANO CONCELHO

“... este complexo acolhe, normalmente, na época balnear, cerca de8.000 utilizadores, prevendo-se que, face à sua qualidade venha adespertar o interesse das populações vizinhas e aumentesignificativamente o seu número de utilizadores”

FESTASPOPULARESNAS NOSSASALDEIASPor todo o Concelhoestão a acontecer echegaram até nós notíciasdas festas realizadas emFoz do Cobrão, Fratel,Perdigão, Rodeios e Valedo Homem.

Pág. 4

Festa de Foz do Cobrãofoto: Célia Carmona

X ENCONTRO DOSEX-COMBATENTES DO

CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

7 de setembro de 2014

Programa na página 11

A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO SOLENIZOUO DIA DOS AVÓS e VAI PASSAR A GERIR MAIS DOIS INFANTÁRIOS

Jovens Repórteres para o Ambiente doAEVVR

“Reportagem do Mês” de junho de2014 - Vencedor da “Reportagem

do mês”, de âmbito nacional

O papel daCeltejo

Pág. 6

AGOSTO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Editorial

([email protected])

Crónicas de um paraísoà beira do Tejo…

por José Emílio [email protected]

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CENTEIO EMILHO

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BOLOS FINTOS,BOLOS DECANELA,

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BORRACHÕES

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha deRódão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isentode registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº.4032/84. Director: José Faia P. Correia ([email protected]).Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João Luis GonçalvesSilva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista- Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo, AnaPaula Ribeiro, António Silveira Catana, Elísio Carmona, EmílioB. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, JorgeManuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José EmílioRibeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques,Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino.Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 -1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressasnos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha deRódão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores.Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

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Por força das circunstâncias costumo viajarfrequentemente de comboio e, de um modogeral, faço o trajeto entre Ródão e Lisboa

nos dois sentidos, é mais cómodo e barato paraquem viaja sozinho. Santa Apolónia é a minhaestação em Lisboa e, um dia destes, precisei de ir àcasa de banho para um simples aliviar de bexiga,pelo que me dirigi aos sanitários da estação. Ora,para espanto meu, dei com uma brutal máquina quecontrola as entradas e fui informado por umafuncionária que ali estava de plantão para o efeito,que a dita máquina só desbloqueava a entrada se euintroduzisse nela a módica quantia de cinquentacêntimos. Não tive outro remédio senão ceder, poisa vontade apertava…

Eu sei que esta prática é corrente por toda aEuropa, mas o que me veio à ideia foi outra coisa,será que na assembleia da República também sepaga para ir à casa de banho? Segundo consta come-se lá do bom e do melhor, bem regado com vinhos eafins das melhores proveniências, por um preçoque nem chega aos quatro, repito, quatro euros.Não é calhe bem no meu caminho mas, mesmo assim,sempre compensava passar por lá, pois,descontando os cinquenta cêntimos do xixi, ficava-me a refeição bem barata! Assim, até podia fazerum xixi à entrada e outro à saída e comia quase deborla!

Contudo, tenho de me contentar em comer naestação, mesmo correndo o risco de a comida estarsalgada, o que faz mal à saúde e não só, pois agoraaté já dizem que estraga os bancos... Pelo menos eujá por aí ouvi dizer que o Salgado deu cabo do bancoe, pelos vistos, nem o Espirito Santo lhe valeu.Parece que também o apelidavam de DDT, porquediziam que era Dono Disto Tudo. Mas eu de DDTsó conhecia um veneno para as pulgas e carraças, secalhar era mesmo este tal de Salgado que ofabricava…

Bem, mas se o Espirito Santo deu mais umarrombo neste já desgraçado país, não deu aindapara servir de lição e aprendermos alguma coisa.Continuamos a ser os “panhonhas” do costume,continuamos a acreditar que estamos a caminho doparaíso e não vimos que, com os erros, não só seaprende, como é obrigatório que tiremos as ilaçõesdevidas. Continuamos a querer fazer vida de ricosquando estamos na miséria.

Será por culpa de uma tal Dona Inércia?Fiquei pasmado com o que pagaram a uma tal

Paris Hilton que veio até nós fazer de Disc Jokeyem duas discotecas cobrando a módica quantia deduzentos e setenta mil euros. Não pense o leitorque esta quantia é por mês, nem tão pouco por dia,nada disso. Eu sei que já achava muito ser por mês,ou mesmo por dia, mas pasme, é por hora e, nem éela que põe as músicas, vem só mostrar o corpo eusar da fama que foi granjeando, por estar envolvidaem diversos escândalos, como orgias sexuais. Eunem tenho coragem de fazer as contas a quantos

COOPERATIVA DEPEQUENOS E MÉDIOS

AGRICULTORES DAFREGUESIA DE

FRATEL

Aexemplo do que tem vindo a acontecer nosúltimos anos, e aproveitando a vinda a Fratel

de muitos cooperantes, a Cooperativa de Pequenose Médios Agricultores de Fratel, vai reunir emAssembleia Geral Extraordinária no primeiro dia daFeira de S. Mateus.

A Assembleia que terá lugar nas instalações dacooperativa vai realizar-se pelas 15,00 horas do dia20 de Setembro e tem como objectivo principaltomar decisões sobre a safra deste ano, bem comodiscutir assuntos relacionados com os problemas epreocupações dos associados.

Os resultados obtidos nesta Assembleia GeralExtraordinária serão tanto melhores, quanto maiorfor o número de sócios que nela participarem.

A convocatória para esta Assembleia GeralExtraordinária será oportunamente afixada nos locaishabituais.

1. Várias vezes temos dado contade conterrâneos nossos quepartiram e nos deixaram marcasda sua passagem, as quais foramimportantes para o futuro danossa terra. Alguns eram atétratados por “senhor”.Desta vez, deixou-nos, paranossa tristeza, um homemsimples, mas cuja importânciana vida do Fratel continua bemviva, como referimos noutraspáginas. Trata-se de ANTÓNIODA PIEDADE PIRES. Delepoderíamos dizer: foi um senhortambém.

2. As Festas foram uma constanteno mês de agosto por todo oConcelho e foi bom ver as nossasaldeias a borbulhar de gente!Ainda por cima jovens, queprovocam o alvoroço próprio dasua idade, mas trazem a alegriaaos familiares que cá vivem. NaFoz do Cobrão há já quem acompare a, nesta altura do ano,”às praias à beira marplantadas”!A exceção festiva continua a serno MONTINHO que se mantém,como sempre, no último sábadode Setembro.

3. Os ex-Combatentes do nossoconcelho voltam a juntar-se nodia 7 de Setembro: -Começam pelos cemitérios parahomenagear os que caíram emcombate;,- Na igreja sufragar-se-á os quevoltaram e que, entretanto, nosdeixaram;- A receção na Câmara Munici-pal culminará os atos solenes;- Segue-se o almoço e a tardede convívio, onde, semsaudosismos, a alegria e aconfraternização dãocontinuidade ao sentimento queos uniu nos teatros deoperações, a camaradagem.

ordenados mínimos nacionais esta quantiacorresponde, pois até tenho medo de sofrer algumataque de raiva, por tão grande estupidez. Noentanto, é assim que se vai vivendo neste(desnorteado) país…

Vou para o meu paraíso, quero lá saber se estácalor, se faz sol ou até frio. O paraíso é sempre oparaíso, o paraíso é uma coisa boa, é onde nossentimos bem, onde até nos sentimos em paz, ondesentimos que estamos seguros.

Mau, que raio de língua é a nossa, que mal faleiem paraíso, passei de um estado de alegria esatisfação a um estado de perfeita agonia e raiva.Paraíso, sempre pensei que era uma coisa boa, masagora com esta história dos paraísos fiscais, a coisamuda de figura e, se para poucos é bom, muitos têmde pagar os custos tais paraísos.

Bem, vamos lá a ver, posso falar ou não do meuparaíso à beira do rio Tejo? É que pelos vistos aconversa por aqui vai sempre dar a desgraças e já sófaltava virem dizer-me que o rio Tejo vai desaguarao mar que é salgado e mais coisa e tal…

Agora é que a coisa vai, pois também eu tenhorazão de queixa do meu paraíso. O malandro pregou-me a partida bem pregada.

Estava eu convencido que este ano era ano defarto mel e quando dou pela coisa… de mel, nada. Éisso mesmo, já tinha os frascos lavados, os rótulosmeio alinhavados e, depois, as minhas amigas abelhaspregam-me uma partida destas! Bem diz o povoque não se deve contar com o ovo que ainda está nocu da galinha.

Sem ovos não há omeletes e por isso terminaaqui esta crónica, porque eu também quero ir deférias.

Façam o favor de aproveitar as férias e serfelizes.

Agosto de [email protected]

SENHORES ASSINANTES:Informamos que o pagamento de assinatura do jornal,ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito portransferência bancária, através do NIB da contabancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão- proprietária do jornal - conta Nº003500630008193433011. Será necessárioindicarem o primeiro nome e pelo menos um dossobrenomes para identificarmos o assinante na nossalistagem e anotar o respectivo pagamento. Poderãoainda dar-nos conhecimento da transferência atravésdo endereço da Casa do Concelho:[email protected] alternativa os pagamentos poderão ser efectuadosnos nossos colaboradores, nos seguintes locais:

• Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont.Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: OctávioSotana Catarino; • Sarnadas de Ródão: EmílioB. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais:Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650• Fratel : Odete Martins, na Cooperativa dePequenos e Médios Agricultores da Freguesia doFratel • Lisboa: Envio de cheque ou vale postalpara: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av.Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa(Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviadaposteriormente).O valor da assinatura para o ano de 2014 é de10,00 euros, para território nacional, e de 12,50euros para o estrangeiro. Apelamos para quemantenham os pagamentos em dia, tanto maisque o valor da assinatura e de alguns anúnciossão a única receita do nosso jornal.

AGOSTO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DECASTELO BRANCO SOLENIZOU O DIA DOS AVÓS

A DIFERENÇADAS

RELIGIÕES

O grande estadista e cientista, norte americano, Benjamin Franklin,o inventor do pára-raios, proclamou em 1757, que “Se os homenssão tão maus, apesar da ajuda de Deus e apoio da Igreja e das

religiões, como seriam se não tivessem estes amparos?”Este sentimento filosófico, sentido em pleno século XVIII, continua

atualizadíssimo 257 anos depois...Vem este prólogo, a propósito duma insólita, repelente, desumana e

sórdida sentença, que um tribunal do Sudão, aplicou a Meriam Yahia.Esta muçulmana, pelo simples facto de ter casado com um homem

cristão, e por ter abraçado a doutrina católica, foi presa, julgada e condenadaà pena capital.

Este veredito fundamentava-se, tão somente, na repugnante edesnaturada acusação de que Meriam havia praticado adultério e apostasiade acordo com os rígidos ditames do al Corão.

Esta sentença, aplicada de modo tão desapiedado, vil e torpe, provocouimediatas e veementes reações e geral indignação, tanto de outras confissõese credos religiosos, como de Chefes de Estado e organismos de defesa dosdireitos dos cidadãos, nomeadamente da “Declaração Universal dos DireitosHumanos”.

Perante tão justas, quão meritórias e enérgicas contestações, Meriamfoi libertada, sendo anulada a pena de morte a que havia sido sancionada.

Porém, quando no pretérito dia 24 de Junho, Meriam e seu legítimoesposo, pretendiam retirar-se do Sudão, foi-lhes impedida a saída, noaeroporto de Cartum, com a mesquinha alegação que Meriam haviacometido apostasia. Para sustentar esta imputação, travejaram-se no factode Meriam ser filha dum muçulmano, o que a obrigava a seguir a doutrinaislamita, muito embora desejasse renunciar a este credo religioso e estivessedecidida a aderir à religião Cristã.

No que concerne à indigna atribuição de adultério, justificam-se osmuçulmanos, argumentando que pela Lei do profeta Maomé, o simplesfacto de se ter casado com um cristão, o matrimónio é considerado nulo ede nenhum efeito e como tal esta união é um concubinato, com um infiel àreligião de Maomé e ao que se encontra plasmado no al Corão.

Evidentemente que estes islamitas, olvidam o que se encontra ínsitono nº 2, do Art.º 13º da “Declaração Universal dos Direitos do Homem”, oqual determina que “Toda a pessoa humana tem o direito de abandonar opaís onde se encontra, incluindo o seu”. No nº 1 do Art.º 16 do mesmodiploma legal, impõe-se que “A partir da idade núbia tanto o homem,como a mulher, têm o direito de casar e de constituir família, sem restriçõesalgumas de raça, nacionalidade ou religião”.

Já no Art.º 18 ainda do mesmo estatuto, impõe-se que “Toda a pessoatem o direito de pensamento, de liberdade, de consciência e de religião;este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicções,sempre que o queira fazer”.

Como é bem diferente a doutrina Cristã, onde a paz, a tolerância e operdão, são princípios básicos e indeléveis.

Para ilustrarmos o que afirmamos, veja-se o edificante exemplo quevem descrito no capítulo 8, 3-11, do Evangelho segundo São João; “osescribas e os fariseus, trouxeram à presença de Jesus, uma mulher, quefora apanhada em adultério e, depois de a terem colocado no meio, disserama Jesus: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. OraMoisés, na Lei, mandou-nos apedrejar tais mulheres. E tu que dizes?”Jesus inclinou-se e pôs-se a escrever no chão, com o dedo. Comopersistissem em interrogá-Lo, ergueu-Se e disse-lhes: “Quem de vós estiversem pecado, seja o primeiro a lançar-lhe uma pedra”. E inclinando-se,novamente, começou a escrever no chão. Eles, porém, quando isto ouviram,foram saindo, um a um, a começar pelos mais velhos e ficou só, Jesus coma mulher, que continuava ali, no meio. Jesus ergueu-se e disse: “Mulher,onde estão eles? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém,Senhor”. “Nem eu te condeno”, volveu Jesus. “Vai e doravante não tornesa pecar”.

Que diferença de atitudes... Santo Deus...

A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCOVAI PASSAR A GERIR MAIS DOIS INFANTÁRIOS

CASTELO BRANCO JÁ TEM A FUNCIONAR A UNIDADE DECUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

Não passou despercebida, ao setor da“Animação Cultural” da Santa Casa

da Misericórdia de Castelo Branco, o “DIADOS AVÓS”, essas ternas figuras que sãopais duas vezes, como o nosso Povoproclama, na sua saborosa filosofiaempírica, repleta de saber e experiência.

Para tanto, logo pela manhã, cerca das11 horas, foi celebrada Missa campal,presidida pelo Padre Palos, acto litúrgicoeste que teve lugar na Zona de Lazer, doCentro Comunitário João Carlos

d’Abrunhosa, tendo sido solenizada peloGrupo Coral da Santa Casa.Pelas 12 horas, foi servida uma apetitosa“churrascada”, a qual foi devidamenteregada por gostosa “sangria”, capitosovinho e variados sumos de frutas.

Às 14 horas teve início uma tarderecreativa, sendo de destacar uma bemconseguida coreografia gerontológica,seguida de atuação de vozes bem castiças,como a da Maria da Luz Gavancha eFernando Paussão.

A encerrar a tarde recreativa, atuouPedro Goulão, um jovem que tem sido umaverdadeira revelação canora, nos programase concursos da Televisão, o qual a todosdeslumbrou pela sua voz melodiosa,sentido estético, como coloca os agudos, epela sua fagueira jovialidade.

Por fim houve baile, sendo agradávelver como muitos idosos, contrariando opeso dos anos, ainda dão o seu “pé dedança”.

Foi no transato dia 29 de Julho que, noamplo e vistoso edifício, onde vão ficar

instalados os Cuidados ContinuadosIntegrados, que teve lugar a assinatura doscontratos Programa/Acordo, acto este quepermitiu a abertura, após ano e meio deespera, da Unidade de CuidadosContinuados Integrados, que passará adispor de dez camas, para serem ocupadaspor doentes com patologias de médiaduração e de reabilitação e 30 camas paraserem utilizadas por enfermospossuidores de doenças de longas duraçãoou carecidos de cuidados clínicos demanutenção.

Durante este acto protocolar,estiveram presentes o presidente doConselho Diretivo da Administração

Regional de Saúde do Centro, Dr. JoséManuel Azenha Tereso, o diretor doCentro Distrital do Instituto da SegurançaSocial, Dr. António Melo Bernardo e oProvedor da Casa da Misericórdia deCastelo Branco, Manuel Duarte CardosoMartins.

Para além destas individualidades,marcaram a sua presença, os membros daMesa Administrativa, da Santa Casa daMisericórdia de Castelo Branco, ostrabalhadores desta Instituição, que irãoexercer a sua atividade laboral nestaunidade de Saúde Pública, várioselementos da Segurança Social e os orgãosda Comunicação Social, da região.

Neste mesmo dia, a MesaAdministrativa, recebeu a feliz notícia que

havia sido deferido, pelo presidente doConselho Diretivo da AdministraçãoRegional de Saúde do Centro, o pedido quea Santa Casa lhe formulou, no sentido deque, as onze camas excedentárias, quecompletam a capacidade de instalação daUnidade de Cuidados ContinuadosIntegrados, pudessem ser geridas, a títuloparticular, pela Santa Casa da Misericórdia.Neste contexto, estas 11 camas, passarãoa ser utilizadas como a “RESIDÊNCIA DESAÚDE E BEM ESTAR” da Santa Casada Misericórdia de Castelo Branco, sendocedidas a quem estiver carente detratamentos que sejam ministrados nestavalência patológica.

Já se vislumbra o dealbar de mais umano escolar.De harmonia com um recente acordo

mútuo de cooperação, entre a Santa Casada Misericórdia de Castelo Branco e oInstituto da Segurança Social, de CasteloBranco, aquela estrutura residencial parapessoas idosas, vai passar a gerir, duascreches e dois “Jardins de Infância”, queaté agora estavam sob a égideadministrativa da Segurança Social.

De acordo com o que foi dilucidado,pelo diretor distrital da Segurança Social,de Castelo Branco, Melo Bernardo, oprimordial objetivo deste acordo decooperação, é o de estabelecer um contratosinalagmático, entre o Instituto daSegurança Social e a Misericórdia deCastelo Branco, com vista a transferir estasrespostas sociais, ao nível de creches e dopré- escolar, para instituições credíveis,de benemerência e sem fins lucrativos,continuando os trabalhadores, que assimo desejarem, a ter um vínculo laboral e

administrativo, com o Instituto daSegurança Social. Os vencimentos queauferem estes empregados, continuam aser um encargo financeiro da SegurançaSocial, ficando, no entanto, estestrabalhadores sujeitos à hierarquia e poderdisciplinar da Santa Casa da Misericórdia.Melo Bernardo adiantou ainda que,presentemente, cada criança, que frequentaum Infantário, ou uma creche, faz umadespesa que oscila entre 4.500 e 5.900Euros, por ano.

Esta situação torna-se exorbitante parao erário público, pelo que havia queencontrar-se uma solução que minorasseesta posição, sem no entanto, afetar o níveleducacional, de desenvolvimento, físico,cognitivo, intelectual e formativo dascrianças que frequentam estas respostassociais.

“Com este acordo de cooperação ecomodato, podemos ter mais sociedade,igual resposta social e menos Estado,mantendo, concomitantemente, o

indeclinável compromisso de manter omesmo nível de resposta social”, sublinhouMelo Bernardo.

Os trabalhadores que não quiseremaderir a este contrato de cedência, podemrecusar e ficar ao serviço da SegurançaSocial.

Perante esta situação, o Sindicato dosProfessores da Região Centro (SPRC) e oSindicato dos Trabalhadores da FunçãoPública (STFP) já se manifestaram, emcomunicado, mostrando muitas reservas econsiderando inaceitável esta “manobra”que consideram lesiva dos trabalhadores edas crianças e prejudiciais das respostassociais prestadas à comunidadealbicastrense, por meras opções políticase economicistas do Governo, que está aencerrar, a extinguir e a privatizar serviçospúblicos, que eram prestimosos àSociedade.

Fabião Baptista

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AGOSTO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

FESTAS POPULARES NAS NOSSAS ALDEIAS

RODEIOS E VALE DO HOMEM EM FESTA

Foi no dia 27 de Julho docorrente ano que as

simpáticas gentes de Vale doHomem e Rodeios tiveram a suafesta em honra da Nossa Senhorada Paz, padroeira daquelas duaslocalidades .

O programa, emborapequeno, era muito aliciante:missa celebrada pelo cónego Joséda Costa, seguida de procissão edepois o convívio entre oshabitantes daquelasaldeias, familiares e visitantesque por norma aparecem nestafesta, na esplanada do bar anexoà capelinha, pois o dia estava comuma temperatura elevada queaconselhava estar à sombra .

Este dia serve para aspessoas destas aldeiasmostrarem que estas localidadesainda estão de boa saúde e asfestas e convívios não vão parar.

Pereira da Costa

O meu comentário:(Elísio Carmona

- natural de Rodeios)

Quando recebi esta pequenanotícia do nosso

colaborador em Sarnadas deRódão, ilustrada pela foto anexa,tirada durante o percurso daprocissão realizada ao redor dacapela da Nossa Senhora da Paz,com um número tão reduzido depessoas, fiquei durante longosminutos, parado, a olhar para oecrã do computador, ao mesmotempo que o meu pensamentorecuava no tempo cerca decinquenta anos (aos anossessenta do século passado).

Naturalmente, recordava asfestas populares realizadasnaquele mesmo local e que, naaltura, juntavam algumascentenas de pessoas, junto dareferida capela, que fica situadanuma pequena elevação entre asaldeias de Rodeios e Vale doHomem.

Aqueles dois dias de festa(sempre no último fim de semanade Julho) eram o acontecimentoanual mais importante realizadonas duas aldeias. Logo pelamanhã, a Música do Fratel (eraassim que chamávamos à BandaFilarmónica Fratelense),percorria as ruas das aldeias,acompanhada dos festeiros e demuitas crianças e alguns adultos.Era uma alegria, ouvir e ver aBanda a desfilar nas ruas dasnossas terras.

A cerimónia religiosa eraparticipada por todas as pessoasda aldeia, primeiro na capela, paraassistirem à missa e depois naprocissão, num ritual que serepetia todos os anos, mudandoapenas as pessoas que seguravamos estandartes ou os andores comas imagens dos Santos e da SantaPadroeira. Naqueles dias, todasas pessoas da aldeia vestiam osua melhor roupa e o seu melhorcalçado. Era hábito até estrearemvestidos, fatos e sapatos, nosdias da festa.

Ao fim da tarde e à noite, erao arraial, o convívio, a música, obaile, o leiloar das prendasoferecidas, para realizar o valornecessário para as despesas.Havia sempre um conjuntomusical para abrilhantar o serãoe manter as pessoas interessadas

até ao encerramento dos festejos.Os rapazes, aos primeirosacordes da música, dirigiam-se,determinados, à menina comquem pretendiam dançar, conviteque umas vezes era bemsucedido, outras vezes não. Orecinto onde se realizava o baileera piso de terra batida,provocando uma onda de pó queenvolvia todos os pares, mas queestes, indiferentes, inalavamnaturalmente, embalados pelosom da música e pela companhiado par que tinham escolhido paradançar.

Depois havia também o ladogastronómico da festa, quemerece ser realçado. Naquelesdois dias, a mesa das famílias maispobres era parecida com a dasmais abastadas. Por norma, oprato principal era confecionadocom carne de cabrito, preparadoà moda da nossa região ou assadono forno aquecido a lenha. Assobremesas eram tambémsemelhantes em todas as casas,especialmente as broas, osbiscoitos, as cavacas, as tigeladase o arroz doce. Creio que aindahoje se mantém esta tradição.

Como todos nós sabemos, onúmero de habitantes nas aldeiasdo interior do país, é cada vezmenor e, em Rodeios e Vale doHomem, verifica-se a mesmatendência. Ainda assim, aquelesque lá vivem ou lá passam amaior parte dos seus dias,teimam em manter as tradições eos hábitos seculares das terrasonde nasceram. Bem merecem onosso aplauso e o nossoreconhecimento.

FESTAS DE AGOSTO EM FRATEL

As festas de Fratel que serealizaram na semana de 12

a 17 de Agosto, podem desde jáconsiderar-se de grande êxito, aavaliar pelo grande número defratelenses e amigos de Fratel quea elas assistiram. A mim, queestive fora durante muitos anosmas que deixei passar poucossem cá vir por esta altura,pareceu-me que há muitos anosnão via tantas casas ocupadas nanossa terra, como aconteceu esteano. E confesso que isso me deuuma grande alegria. Gosteisobretudo de constatar quemuitos dos que cá vêm são netosde fratelenses, que na sua maioriajá nasceram fora do Fratel, masque aprenderam a gostar da nossaterra e a sentir-se tão fratelensescomo os que cá nasceram. É lindo.

Acredito que este ano tenhamtambém dado o seu contributo asobras de melhoramento que serealizaram nas piscinas da nossaterra e que as tornaram por issomuito mais atractivas. Não nosfica mal reconhecermos o grandeesforço feito pela CâmaraMunicipal de Vila Velha de Ródãoque desta forma cumpriu apromessa eleitoral feita peloactual Presidente da nossaautarquia. Este melhoramentorepresenta uma mais valia para anossa terra, da qual aproveitamos residentes mas também os nãoresidentes que vêem nas piscinasum atractivo para cá virem passaras suas férias. Também ocomércio local acaba por sairbeneficiado.

Os números de visitantes daspiscinas, que nalguns dias chegoua ultrapassar as trezentaspessoas, atestam o que acabo deescrever.

Acredito que tenha tambémcontribuído na decisão de muitosfratelenses ou seus descendentespara cá virem, o facto de nos diasque antecedem a festa serealizarem as já conhecidas noitesde Verão, que proporcionamagradáveis oportunidades deconvívio.

O músico sul-americanoRafael Vargas, que tem vindo aanimar estas noites de Verão, teve

o condão de conseguir captar asimpatia dos fratelenses com amagia das suas lindas melodias.

O festival do marisco, quecomeça a ser uma tradição nanoite de quinta feira, já se tornouconhecida fora de Fratel, e tem cátrazido muitíssimos amigos danossa terra. Este ano mais deseiscentas pessoas estiveramnessa noite nos recintos da festapara se deliciarem com a grandevariedade e qualidade demariscos. Diz o ditado que aexperiência é uma grande escola.Neste ano corrigiram-se algumasfalhas do passado, pelo que acomissão de festas está deparabéns pela forma como tudodecorreu. Infelizmente não pudeestar presente nessa noite maspelo que me contaram decorreutudo de uma forma muito bemorganizada.

Quanto às festas, que serealizaram nos dias 15 a 17 deAgosto, pelo que vi, e pelo queme contaram muitos amigos comquem falei, fica com a ideia deque os objectivos foramatingidos. Os números departicipantes parece teremexcedido os dos anos anteriores.As pessoas divertiram-se sem quepara o efeito se tivesse querecorrer a conjuntos musicais queacabavam por arrecadarpraticamente todos os lucrosconseguidos pelos esforços dacomissão de festas e pelosdonativos dos fratelenses.

O já tradicional concerto daBanda da Sociedade Filarmónicade Fratel, foi mais um grande êxitoe conseguindo atrair uma grandeenchente ao recinto de festas. Épena que as condições acústicasnão sejam as ideais para este tipode concertos. Mas mesmo assim,as reacções e os aplausos que seseguiram à execução de cadanúmero, bem como os pedidosde mais uma no fim do concerto,foram a prova bem visível de queo público gostou do concerto. Abanda do Fratel está de parabéns.Igualmente o estão o MestreCarmona bem como todos osexecutantes, desde os maisantigos e mais conhecidos,

aqueles que pela primeira vezpisaram o palco. Certamente quenós fratelenses, que temos muitoorgulho na nossa banda, ficámos“babados” com esta belíssimaexibição. Não é segredo paraninguém que, para muitos de nóso ponto mais alto das festas deFratel é a exibição da nossa Banda.A arruada do dia seguinte, em quea banda percorre todas as ruas deFratel para desejar boas festas atoda a população, é prova do queacabámos de escrever. Comefeito, à porta de quase todas ascasas habitadas, há gente a saudá-la e a aplaudi-la.

Já fizemos uma referencia aomúsico Rafael Vargas que maisuma vez, com a sua simpatia e assuas lindas canções, conseguiumais uma vez encantar o públicoque participou nas noites deVerão.

Os conjuntos contratadosagradaram. A variedade das suasmúsicas, que tentaram agradar atodos os grupos etários mastambém o esforço que fizeram aotocarem praticamente semintervalos, merecem notapositiva.

As festas religiosas forammuito participadas, não obstanteo calor que se fazia sentir.

Muitos foram os fieis queparticiparam na Missa celebradana Igreja Matriz e a Procissão emhonra do nosso Padroeiro, S.Pedro, cujo andor foitransportado pelos membros daComissão de Festas, decorreucom muito respeito o que atestaa fé das gentes da nossa terra.

A segunda parte das festasde Fratel terão lugar no próximomês, por altura da feira de S.Mateus, nos dias 19 a 21 deSetembro. Fazemos votos paraque o tempo ajude e que, comonestas festas de Agosto, muitossejam os que possam vir a Fratelpara participarem nas mesmas.

Fratel, 21.08.2014

José Eduardo

PERDIGÃO EM FESTA

T al como foi anunciadoatempadamente, através do

nosso jornal, dos programas dasfestas e de outros meios,realizaram-se as festividades emlouvor de S. João Batista, paraas quais concorrem as povoaçõesde Perdigão e Vale de Figueira.

Este ano, como também foianunciado, as festas foram mais Cont Pág. 9

comedidas, foram à medida daspossibilidades dos povos que assuportam. Possibilidadesmodestas logo, resultadosmodestos. Mas não nos devemossentir diminuídos por isso. Somoscomo somos.

A nossa preocupação deveser a de tornar o dia de festa numdia de convívio. Convívio entre

pessoas da aldeia e de fora dela eainda de diferentes gerações.

Pois, as festividadesdecorreram da melhor maneira.Para animar o bailarico estiveram,no primeiro dia o conjuntoSTREET BAND, no segundo diao SOL E DÓ de Vila Velha deRódão. Devo dizer que gostei

foto: José Eduardo

AGOSTO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

ENCERRAMENTOATL DE VERÃO DE RÓDÃO

AUTARQUIA PROCEDE À RECUPERAÇÃODE MUROS DE SUPORTE NA EN18

Tal como em anos anteriores,a Câmara Municipal de

Ródão, durante a interrupção dasatividades letivas, organizouvárias ações de ocupação paracrianças e jovens promovendo umconjunto de iniciativas aliciantesque contribuíram para odesenvolvimento e bem-estar dosparticipantes. É cada vez maisevidente que as crianças e jovensnecessitam de consolidar a suaformação para além do espaçoescolar e a realização do serviçode ATL da autarquia existe paraapoiar os pais nesta tarefa tendoem conta a atual exigênciaprofissional e a difícil gestão doshorários diários das famílias.De 16 de junho a 14 de agosto,cerca de 68 crianças, entre os 5 e

os 12 anos de idade, com oacompanhamento de oitomonitores, viveram, de formadescontraída eentusiasticamente, momentos delazer, de desporto e de culturarealizando várias ações no âmbitodo relacionamento interpessoal,escalada, orientação, canoagem,desportos radicais,acampamento, jogos noturnos,visitas a instituições, entreoutros. Durante este tempo, osparticipantes adquiriam novasexperiências, despertando ointeresse pela naturezaproporcionado pelas paisagensímpares e condições deexcelência que o concelho de VilaVelha de Ródão proporciona.

A festa de encerramento do

ATL de Verão 2014, quedecorreu, na Casa de Artes eCultura do Tejo, no dia 14 deagosto, foi o culminar de todo oprograma que a autarquiadesenvolveu durante dois meses,onde as crianças queparticiparam no ATL mostraramaos seus familiares, através deum vídeo, pequenos teatros emúsicas, o ambiente que viveramneste período de férias de verão.

Conhecedora dasdificuldades que os paisenfrentam nos períodos de fériasescolares, a autarquia vaicontinuar a promover iniciativasque reforçam o apoio às famíliasrodenses.

Vila Velha de RódãoCONDIÇÕES DE EXCELÊNCIA,DESPERTAM A ATENÇÃO PARA

PROGRAMAS DE OCUPAÇÃO DE JOVENS

O Município de Vila Velhade Ródão vê recompensado

todo o esforço depositado nacriação e modernização das suasinfraestruturas, desportivas,culturais e turísticas, que dãosuporte às mais diversasiniciativas. Desde o final do anoescolar que se têm vindo a repetir,em Ródão, atividades eprogramas ocupacionais paracrianças e jovens, vindos umpouco de todo o País, queprocuram este território pelasexcelentes condições naturais epatrimoniais que este tem paraoferecer e que o Municípioprocura dinamizar e promover.

O Parque de Campismo temsido a infraestrutura com maiorprocura, por parte dos gruposorganizados que visitam VilaVelha de Ródão. Esta estrutura,que se localiza a escassos metrosdo Rio Tejo, oferece excelentescondições de acolhimento aosvisitantes, facultando ainda oacesso privilegiado a um conjuntoalargado de atividadesdesportivas e culturais, que esta

proximidade com o rioproporciona e onde os passeiosde barco e a canoagem são oprincipal polo de atração, querpelo prazer e pela aventura quedespertam, quer peloconhecimento queproporcionam.

No momento da escolhadeste território para a realizaçãode atividades, não só o riodetermina a vinda dosveraneantes, também o lazer, odesporto e a cultura pesam nessatomada de decisão. Ródão é semdúvida um território deexcelência, rico e com identidade.Para comprovar este facto, umexcelente exemplo, a Escola deJudo Ana Hormigo, que noperíodo de 05 a 09 de agosto, epelo 2º ano consecutivo,procurou Ródão para oencerramento da sua épocadesportiva. Para o efeito, aautarquia proporcionou aoportunidade a esta entidade derealizar esta iniciativa em Ródão,tendo colocado à disposiçãotodos os equipamentos e

infraestruturas necessárias aodesenvolvimento das atividadesprojetadas durante a sua estadianeste concelho.

Os participantes puderamdesfrutar, durante os cinco diasda sua estadia, de um conjuntomultidisciplinar de atividades decultura, lazer e desportosaventura. Esta iniciativaculminou com um almoçoconvívio, que reuniu no Parquede Campismo, aproximadamente200 pessoas, entre monitores,atletas e familiares, queescolheram o Tejo como moldurapara esta foto de família.

Para o Presidente da CâmaraMunicipal, Luís Pereira, “estesdados são animadores e são,também, o reflexo do esforçoefetuado pela Autarquia. Aestratégia definida para reforçara identidade concelhia epromover o Concelho é umaaposta estratégica que começa aser ganha e que continuará a serdesenvolvida”.

Aautarquia de Ródão, noâmbito das suas atribuições

e depois das reparaçõesefetuadas nos pavimentos eremarcação de linhas epassadeiras, em diversos locaisdo concelho, encontra-se nestemomento a desenvolver obras derecuperação dos muros desuporte e proteção na EN18,junto ao Rio Tejo, localizadosentre o o antigo restaurante ReiWamba e o cruzamento da Ruade Santana, que dá acesso à partesuperior da Vila.

As obras de recuperação têmcomo ponto principal um muroconstruido a pedra e estão a serrealizados por administraçãodireta, com recurso aoscolaboradores do municipio. Ostrabalhos tiveram início à cercade uma semana e deverãoprolongar-se até final do mês deagosto. A elevada importânciaque este muro de suporterepresenta na segurança da via,quer para a circulação deveículos, quer para a circulaçãode pessoas, motivaram a

presente intervenção, estandoprevisto o seu reforço e reparaçãonuma extensão deaproximadamente 100 metros.Este muro dá suporte à estradanacional, sendo por isso de vitalimportância a sua conservaçãopor forma a manter a estabilidadeda via e a impedir qualquer tipode desabamento.

Conforme nos disse o

Presidente da Autarquia, LuísPereira, “ esta intervençãoprende-se, essencialmente, coma necessidade de garantir asegurança de pessoas e veículosque transitam nesta estrada e fazparte de um programa deintervenções nas vias decomunicação, delineadas pelaAutarquia e que abrangediversas estradas no concelho”.

REMODELAÇÃO DE COMPLEXO DEPISCINAS DE FRATEL, REFORÇA

QUALIDADE DE VIDA NO CONCELHO

O Município de Vila Velhade Ródão, reabriu, no dia

26 de julho, o complexo depiscinas de Fratel, totalmenteremodeladas.

Este complexo de piscinas etoda a zona envolvente,construído no início dos anos 90,encontrava-se já com deficiênciasao nível das condições deacolhimento e atendimento, dosbalneários e ainda dos tanquesdas piscinas.

Estas obras de remodelação,projetadas pelos técnicosmunicipais, facto que traduz umaenorme satisfação do ExecutivoMunicipal e demonstra o totalempenhamento dos ServiçosTécnicos do Município, foramexecutadas dentro do prazoprevisto e contratualizado (3

meses), permitindo a aberturadas piscinas 8 dias antes da dataprevista.

Para Luís Pereira, Presidenteda Câmara Municipal de VilaVelha de Ródão, “Estas obras deremodelação vieram colmatardiversas lacunas há muitoexistentes, quer na melhoria dascondições de acolhimento eatendimento, quer nas condições

dos balneários. Graças àeliminação das barreirasarquitetónicas é tambémpossível aumentar uma maiormobilidade, oferecendo umamaior facilidade edemocratização no acesso aosespaços, permitindo desta formaa utilização deste complexo a

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AGOSTO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Jovens Repórteres para o Ambiente do AEVVR“Reportagem do Mês” de junho de 2014 - Vencedor da “Reportagem do mês”, de âmbito nacional

O papel da CeltejoO s Jovens Repórteres para o

Ambiente foram convidadospelo diretor da Celtejo,

engenheiro Carlos Coelho, para visitaras instalações desta fábrica de papelsituada em Vila Velha de Ródão.

Quando chegámos, à entrada dafábrica, tínhamos à nossa espera uma“comissão de boas vindas”, constituídapelo próprio diretor e dois engenheiros.Logo de seguida, dirigimo-nos para orefeitório, onde nos esperava um almoçoque todos apreciámos.

Após o almoço, fomos visitar asinstalações da fábrica para ficarmos aconhecer todo o processo do fabrico dopapel. Todos os Jovens Repórteresestavam bastante entusiasmados erevelavam bastante interesse em sabercomo funciona aquela fábrica queconhecem apenas por fora, pois os seusedifícios destacam-se na paisagem davila, sobretudo por causa das altaschaminés que estão permanentemente adeitar um fumo branco. Além disso,estavam curiosos para saber como é quese fabrica o papel que serve para fazeros livros e os cadernos que usam no seudia-a-dia enquanto estudantes.

Assim, munidos de blocos de notas,de gravador e de máquina fotográfica,sempre acompanhados pelo diretor daempresa, que nos serviu de guia,iniciámos a visita.

Dirigimo-nos para a área onde se faza receção da madeira, o descasque e odestroçamento e onde estão armazenadasmuitas toneladas de troncos deeucaliptos que são a matéria-prima destaunidade fabril. Mal chegámos, fomosinundados por uma onda de barulhorepentina, pois assistimos aodestroçamento da madeira “ao vivo e acores”. Os eucaliptos chegam em camiõesenormes que são descarregados noparque de madeiras. Máquinas comgruas elevam os troncos ainda com cascaque entram na linha e são descascadosdentro dum tubo fechado e isolado parapodermos dormir durante a noite na vila.A casca é triturada e depois é queimadapara produzir energia elétrica. A madeiraentra descascada no tapete que depoissegue para o destroçador que, segundonos disse o nosso guia, é o maior domundo. Este desfaz a madeira em aparaspequenas que são depois transportadaspara o silo. As aparas são separadas: asque têm o tamanho ideal serãotransformadas em pasta de papel e asoutras serão usadas na queima para aobtenção de energia que será utilizadana própria fábrica.

Desde janeiro, esta é a primeiraempresa do género, no mundo, queconsegue aproveitar a totalidade daárvore, uma vez que até da raiz tambémse fazem aparas. A este propósito, oengenheiro Carlos Coelho afirmou:“Somos pioneiros a nível mundial etemos um projeto-piloto que consisteem recebemos também as raízes dasárvores que depois processamos parafazer aparas. As raízes são partidas emvários bocadinhos que passam por uma

piscina para serem limpas, aí a madeirafica a boiar, a parte mais pesada cai e sódepois é feito o destroçamento final. Esteé um procedimento difícil, mas nósachamos que faz sentido aproveitar todaa árvore por causa das questõesambientais.”

As questões relacionadas com asustentabilidade ambiental são umapreocupação constante para osresponsáveis desta empresa. Oengenheiro Carlos Coelho disse-nos aindaque “cortamos muitas árvores, massomos também, no país, quem plantamais”. São produzidas, no viveiro dafábrica, cerca de 2 milhões de árvorespara plantação. Neste momento, estão aser plantadas muitas árvores para cobriro perímetro da fábrica, no sentido deminimizar o impacto visual, pois ocomprimento dos edifícios é quase tãogrande como o comprimento da vila.Carlos Coelho referiu ainda que “outrodos nossos objetivos é fazer umacorrente de filtro que filtre o mau cheiroque emana das chaminés”. A Quercusvisita a fábrica regularmente e, se asnormas ambientais não estiverem a sercumpridas, há uma comunicação imediataao Ministério do Ambiente. Além disso,as entidades que regulam o ambientetambém monitorizam os índices depoluição emanados. “Nunca pagámosuma coima por infração ambiental,contudo já tivemos alguns processos”,disse Carlos Coelho.

Continuámos a nossa “viagem”,agora no interior de um enorme edifício,

onde observámos que as aparas, depoisde saírem do silo, são puxadas para odigestor, que é uma espécie de panela depressão, que as vai cozer.

As aparas que tiverem o tamanhoideal vão diretas para o silo, as quetiverem maiores ou menores dimensõessão reprocessadas. Toda a madeira éaproveitada e lavada e a água é reciclada.A água que lava a madeira anda sempreem circulação.No digestor, as aparas são cozidas comvapor e licor branco. Este licor é à basede soda, é produzido na própria empresae anda em circuito fechado. Este licordepois de utilizado sai negro e vai àcaldeira para ser regenerado. As aparas,após saírem do digestor, já cozidas, têmuma tonalidade castanha, sendo depoisenviadas para a caldeira de recuperaçãoonde terão dois destinos: a queima paraa produção de energia - onde é usado olicor negro forte - a caustificação - ondeo licor negro fraco chega como licorverde, sendo depois banhado com soda,obtendo-se, como produto final, o licorbranco. Quando o licor negro vai para aqueima, transforma-se em licor verde.E, com o calor, produz-se vapor e energiaelétrica. O licor verde depois vai a umamáquina, é misturado com cal branca efica licor branco, que depois é reutilizado.A pouca água suja que é enviada para orio Tejo é também previamente tratada.Todo o processo é monitorizado e emtodas as salas existe um laboratório parase fazerem análises periódicas. Todasestas ações levam a que este processo

seja um ciclo fechado em que não existemdesperdícios, nem se prejudique o meioambiente. Assim, a pasta castanha obtidaneste processo é lavada e, de seguida,vai ser branqueada.

Quando chegámos à zona debranqueamento da pasta, fomossurpreendidos por um mau cheiro quaseinsuportável e ainda nos sujámos todos,graças ao pó presente nos corrimões. Eramuito difícil caminhar naquelescorredores que pareciam andaimes e quese situavam a vários metros de altura.Alguns dos Jovens Repórteres tiveramvertigens!

O nosso guia informou-nos que oprocesso de branqueamento “é oprocesso mais limpo e sustentável quehá, pois nós branqueamos a pasta e nãoprecisamos de usar lixívia; branqueamosa pasta com oxigénio e ozono queproduzimos cá dentro e peróxido que évulgarmente conhecido como águaoxigenada”.

Depois de ser branqueada, a pastasai líquida e depois é espalhada numamesa onde fica a secar através de umsistema de vácuo que suga a água. Depoisde seca, é prensada. Finalmente, entranuma estufa onde há vapor a 140 graus.Fomos informados que 95% da pastaque é vendida destina-se à exportação eque os outros 5% vão para a AMS(fábrica de papel situada a poucadistância desta) por meio de um tubo(ainda na sua forma líquida).

Para finalizar a visita às instalaçõesda Celtejo, passámos ainda pelo

armazém onde milhares de toneladas defolhas de papel prensado estãodepositadas, prontas para iniciaremlongas viagens. Junto ao armazém existeum ramal de caminho-de-ferro, de ondesaem todos os dias comboios carregadosde fardos de folhas de papel.

Tivemos ainda tempo para umaconversa informal, no auditório, com oengenheiro Carlos Coelho. Para ele, “apasta de papel é o petróleo português eesta empresa é um bom exemplo decriação de riqueza para o país”. Paracomprovar esta afirmação, referiu que“a Celtejo foi recentemente eleita, pelarevista Exame, a 26ª melhor empresapara trabalhar em Portugal e a 2ª melhorno setor Indústria”.

É muito interessante saber que estaempresa prima pela inovação e pelasustentabilidade, sendo que toda a suaatividade é supervisionada pelas normasimpostas pelo Ministério do Ambiente.

A Celtejo, empresa de fabrico depapel, tem certamente um papelimportante a desempenhar nodesenvolvimento da região onde estáinserida e está, neste momento, aempreender um esforço nesse sentido,sobretudo através de parcerias com asentidades locais.

Bianca Almeida (redatora principal)e Jovens Repórteres para o Ambiente

de Vila Velha de Ródão

AGOSTO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

AGOSTO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

1Nascemos livres e iguaisCom direitos e dignidadeE teremos como os demaisUns sentimentos imortaisE espírito de fraternidade2A cor, o sexo ou a religiãoOu qualquer origem socialTem seu direito de opiniãoComo um qualquer cidadãoE viajar a nível internacional3Direito à vida e à liberdadeQualquer pessoa deverá terSegurança de uma autoridadeNum espírito de fraternidadePara em segurança morrer4Não pode haver escravaturaE a servidão será proibidaPorque qualquer criaturaEnquanto na terra aturaTem o direito à sua vida5O homem não pode sofrerDe qualquer tortura cruelMesmo condenado a morrerO tribunal terá de escreverCumprindo a sentença fiel6Todo o homem tem direitoA ter a sua personalidadeNão sofrer por ter defeitoSer mais torto ou direitoNo seio de uma comunidade7Se violarem os seus direitosPerante a lei sem distinçãoAs proteções serão totaisPor alguns órgãos estataisSem haver discriminação8Se violarem os seus direitosTerá o direito a um recursoNinguém se pode intrometerPara qualquer mal lhe fazerNa sua vida ou no percurso9Não pode ser preso sem razãoAo gosto de uma autoridadeDetido em qualquer ocasiãoHavendo regras de exceçãoTendo o direito à liberdade10Quem sofrer uma acusaçãoTem o direito a ser julgadoO Tribunal dará sua opiniãoPara poder dizer que nãoPara poder ser então ilibado11Todo o preso está inocenteAté se provar culpabilidadeSó um tribunal competenteOuvido por muita gentePode restringir a liberdade.

12Ninguém se pode intrometerEm qualquer vida privadaQualquer um poderá viverDa forma como ele quiserA sua vida mais sossegada13Todos podemos circularPor toda a parte livrementePodendo a pátria abandonarQuando não puder trabalharE voltar depois de ausente14Qualquer pessoa perseguidaPoderá ter asilo políticoPara assim salvar a vidaCom passaporte de saídaIndo a viver para outro sítio15Todos temos a naturalidadeDa terra onde nascemosPodemos mudar nacionalidadeOnde estamos mais à vontadePara uma terra onde vivemos16Podemos casar livrementeQualquer raça ou religiãoSe o noivo e a noiva consenteNão é preciso mais gentePoderão fazer a sua união17Todos podemos comprarTer uma casa e uma hortaTemos do imposto pagarPara as Finanças orientarQue o Estado não se importa18Ter liberdade de pensamentoE ter sua liberdade religiosaDireitos que a cada momentoHá sol ou haja mau tempoQualquer pessoa goza19Defender a sua opiniãoQualquer pessoa tem direitoE ter liberdade de opiniãoCom a força do seu coraçãoAo que a tudo diz respeito20Todos se podem reunirTodos se podem associarDesde que não possa surgirQue se venham a descobrirReuniões para outro matar21Ser funcionário do EstadoQualquer pessoa tem direitoE se lhes for perguntadoPara um assunto estudadoApontar qualquer defeito22Temos o direito ao trabalhoTemos o direito a repousarEu nesta nunca me atrapalhoO que quero é “ferrar o galho”Porque só quero descansar.

DECLARAÇÃO UNIVERSALDOS DIREITOS DO HOMEM

NÃO SE IRRITE... SORRIAÉ consabido que a vida, é curta e belaSofrendo-se um pouco, em cada dia...Não queira, sem querer, dar cabo delaNÃO SE TORTURE...SORRIA...

Seja paciente, toleranteE que a Fé, seja o seu guiaE quando vir irritar o semelhanteNÃO SE IRRITE...SORRIA...

Faça por ser calmo, sereno e bomFaça do amor, a base, o alicerceTente da voz não alterar o tomPara tanto, NÃO SE IRRITE...CONVERSE...

Seja compreensivo, não faça troçaComplacente, deixe falar, não repareEscute a consciência, amiga nossaNÃO ACUSE... APOIE... AMPARE...

E s’alguém errar, à sua voltaE fanfarrão, se começara a fazer forteSeja indulgente, não alimente a revoltaNEM SEQUER CRITIQUE... CONFORTE...E MANTENHA IMPERTURBÁVEL O SEU PORTE...

Fabião Baptista

SARNADINHANo teu amanhecer,Há um renascerDe uma longa viagem,Cuja bagagemTransborda de cheiros:A palha dos rolheirosA terra queimada A erva molhadaO fumo das lareirasBeijando as clareirasDe um céu estonteante,Tão próximo e tão distante.

Lisboa, 2014Maria de Nazaré Carmona

HOJEESTOU DE PARABÉNS

Aos oitenta por inerênciaPago os juros de uma vivênciaAtribulada e com carências.Muitos anos em clima agresteDeram-me a paga do que não prestePara o futuro e sem clemências

Assim, do que sofro e me queixoDisto, daquilo, ... mas não deixoSer abalado por simples ninharia.Mantenho perfeita lucidez na mente,Dou graças a Deus que consente,Manifestar em mim esta valia

Se apenas o vigor escasseia,É normal pedir a quem remedeiaO cansaço que tanto me rala.A vós, família e descendentes,Zelai por mim, complacentes.Sejam no futuro, “a minha bengala”

Praia do Carvoeiro,19 de Agosto de 2014

Silvério Dias

REMODELAÇÃO DE COMPLEXO DEPISCINAS DE FRATEL, REFORÇA

QUALIDADE DE VIDA NO CONCELHO

Notícias da Câmara MunicipalCont. Pág. 5

todos os munícipes. Esta intervençãoreforça ainda o nosso objetivo emservir as populações e servir oscidadãos, dotando o nosso concelho deuma rede de equipamentos deexcelência, que permitam oferecer maisqualidade de vida às nossaspopulações”.

Recorde-se que este complexoacolhe, normalmente, na época balnear,cerca de 8.000 utilizadores, prevendo-se que, face à sua qualidade venha adespertar o interesse das populaçõesvizinhas e aumente significativamenteo seu número de utilizadores.

“ Vila Velha de Ródão é um concelho defuturo e com futuro” afirmou oPresidente. A recuperação dopatrimónio, a beneficiação da zonaenvolvente ao cais de Ródão, abeneficiação da rua do Barreiro, osapoios a fixação de jovens e famílias,são fatores apontados por Luís Pereiracomo fortes contributos da Autarquiapara a melhoria da qualidade de vida dapopulação, para o desenvolvimento dasFreguesia, do Concelho e para apotenciação do Rio Tejo como polo deatração turística.

Dia 12 | 21h00 (sexta-feira)OS MERCENÁRIOS 3

Realizador: Patrick HughesAtores: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li,Antonio Banderas, Wesley Snipes, Dolph Lundgren,Mel Gibson, Harrison Ford, Arnold SchwarzeneggerGénero: Ação/AventuraClasse etária: M/12Duração: ýý127 minutosSinopse: Barney (Sylvester Stallone), Christmas(Jason Statham) e os restantes Mercenários reencontram-se com Conrad Stonebanks (MelGibson), que no passado criou os Mercenários

juntamente com Barney. Mas stonebanks traiu os Mercenários, quando se tornouum negociador de armas cujo negócio ilegal acabou por ser desmantelado pelogrupo de soldados que ajudou a criar. Na altura, Stonebanks fingiu a sua morte eregressa agora para se vingar dos Mercenários liderados por Barney, que paracombater esta velha ameaça decide recrutar novos e jovens membros para reforçara sua equipa.

Dia 20 | 15h00 (sábado)AVIÕES - Equipa de Resgate

Realizador: Bobs GannawayVozes: Dane Cook, Ed Harris, Julie Bowen, CurtisArmstrong, John Michael HigginsGénero: AnimaçãoClasse etária: M/6Duração: 83 min.Sinopse: Aviões: Equipa de Resgate é uma novacomédia de aventura sobre segundas oportunidades,com uma equipa dinâmica de aeronaves de elite nocombate aos incêndios dedicada a proteger o históricoPiston Peak National Park dos fogos devastadores.

Quando o corredor aéreo mundialmente conhecido Dusty (voz de Dane Cook)descobre que o seu motor está danificado e que poderá nunca mais correr, vê-seobrigado a mudar de rumo e é lançado no mundo do combate aéreo aos incêndios.

Setembro > Em agenda:Festas populares e feiras

CINEMAFilme a exibir em SETEMBRO (Bilheteira: 30 min antes)

Dias 5, 6 , 7 e 8Sarnadas de Ródão - S. Sebastião

Dias 5, 6 e 7Peroledo

Dias 6 e 7Vilar do Boi

Dias 7 e 8Alfrívida – N. S. dos Remédios

Dias 19 e 20Feira de São Mateus – Fratel

Dia 27Montinho- S. João

AGOSTO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE Jogos Olímpicos

Mónica Santo(Dietista)

David Sequerra*NOS MEANDROSDO ATLETISMOALIMENTAÇÃO DAS

CRIANÇAS NOREGRESSO ÀS AULAS

Foz do CobrãoAMIZADE, TRADIÇÃO E SOLIDARIEDADE

Com o aproximar do iníciodo ano letivo, começa a

azáfama dos pais com o regressoàs aulas dos seus filhos. Paratrás ficam os dias com refeiçõesde horário livre, os gelados aolanche a as bolas de berlim napraia.

Surgem então algumaspreocupações com a alimentaçãodas crianças. O que vão almoçarno refeitório? Que alimentos têmà disposição no bar da escola?Que lanches ou merendas podemlevar de casa? O que fazer parajantar?

A alimentação saudável emambiente escolar é muitoimportante no combate àobesidade infantil e na prevenção

de algumas doençasEm muitos estabelecimentos

de ensino existem as chamadasmáquinas de venda automática dealimentos como batatas fritas,chocolates, snacks erefrigerantes. Muitos destesprodutos alimentares sãocalóricos, apresentando teoresconsideráveis em açúcar, sal e/ou gordura, que podem propiciara obesidade e prejudicar a saúde.Conheça as ementas dos seusfilhos. Se ao almoço na escolacomeram carne, em casa ao jantardê-lhes peixe. Varie osacompanhamentos, alterne carnee peixe, experimente vários tiposde legumes. Tente colorir o pratopara que este pareça atrativo.

Lembre-se de que o pequeno-almoço é a refeição principal dodia. Por isso, deve ser sempretomado em casa e incluir leite ouiogurte, cereais de preferênciaintegrais pouco açucarados oupão de mistura e fruta da época.As refeições intercalares – lanchea meio da manhã e da tarde -devem incluir iogurte ou leite,uma fatia de pão de mistura euma peça de fruta.

Dê o exemplo!As criançassó vão ter bons hábitosalimentares, se os hábitosalimentares dos pais tambémforem adequados. As criançastêm como modelos os adultosmais próximos. Voltando a Zurique e à tão

ampliada participaçãoportuguesa, é curioso relembraro Presidente da F.P.A, Prof. JorgeVieira (meu antigo aluno quemuito prezo…) disse aos“média”, dias antes doscampeonatos, que era expectávelganhar medalhas (2, ao menor e5 num máximo ideal), para assimcontrariar o que se tem tornadovoz corrente de que o Atletismo,em Portugal, anda pela “mó debaixo”.

E o que sucedeu em Zurique?Infelizmente, digo eu, o que

já vai sendo costume – altos ebaixos de rendimentosassinalados com alguns aplausos

O Atletismo é, desdesempre, a modalidade-

rainha dos Jogos Olímpicos edela têm saído sucessivasvedetas-mor das sucessivasedições olímpicas, tais como osfundistas Paavo Nurmi(Finlândia) e Emil Zatopec(Checoslováquia), os“sprinters” e saltadores JessOwns o Carl Lewis (E.U.A.),as velocistas FANY Blankers-Koen e Wilma Rudolph

Em Zurique, com asolenidade e o interesse de

sempre, decorreram 13 a 18 deAgosto p.p. os XXIICampeonatos Europeus deAtletismo, com a presença de44 atletas lusitanos, um“record” de participação quetem que se lhe diga…

A generosidade selectiva daresponsabilidade da respectivaFederação, não se coaduna bemcom o tempo de “vacas magras”que se atravessa em todo o país– e até em toda a Europa.

Talvez uma dezena deseleccionados foram atéZurique atingidos por essa“vaga” generosa, de boasintenções, certamente, mas queterá afectado algo como uns50.000 Euros do erário público,talvez melhor aplicáveisnoutros empreendimentosdesportivos. Adiante, porém…

* *

(Holanda e E.U.A.), oslançadores Bob Mathias e AlOerter (E.U.A.), o maratonistaNikila Abebe (Etiópia), ofantástico declatomista DaileyThompson (GB) que fez furorcomo super-atleta.

Excepções a esta “regra” daprimazia do Atletismo terão sidoJonhy Wessmuller e MichelPhelps (Natação), NadiaComaneci (Ginástica) e Y.Yamashita (Judo).Mas o Atletismo, agora com Bult(Jamaica) e Lavillennie (França)como “maiorais da apaixonantemodalidade, continua a ser odenominador “super sumo” dosJogos Olímpicos.

* *

(escassos) e um indesejávelnúmero de decepções quereforçaram a crítica quanto àcondescendência onerosa delevar 44 atletas aos tão exigentesCampeonatos da Europa.

Os falhanços de PatríciaMamona (triplo-salto), deDulce Félix (10.000m), InêsHenriques (20 km marcha) e demedianos maratonistasacinzentaram ainda mais apanorâmica geral. E de poucovaleu a louvável conquista deuma única medalha de bronzepor indiscutível mérito deJessica Augusto na Maratona.Além disso, mais 7 colocaçõesentre os 8 melhores não chegapara “doirar a pílula”.

Nos meandros doAtletismo, em Portugal, osventos não correm de feição!

Jessica Augusto

PERDIGÃO EM FESTA

FESTAS POPULARES NASNOSSAS ALDEIAS

deste. Gostei da música e fiqueimais satisfeito por um doselementos ser desta aldeia, VitorBarreto, e por todos oselementos serem conterrâneos.Na parte religiosa tivemos oponto mais relevante com acelebração da Eucaristia. Aliáseste foi o ponto mais relevantede todas as festividades. NaCelebração Eucarística, estepresente o Coro do Fratel. Coroque sempre se mostroudisponível para vir a Perdigão.

Celebração Eucarística foiseguida de procissão. A procissãoé o acto mais participado dado

que nem toda a gente participana Missa.

Esta decorreu com toda adignidade. Participada com a todaa serenidade e abrilhantada pelaFilarmónica do Fratel e peloCoro já referido, da mesma aldeia.

Não posso nem devo deixarde manifestar a gratidão doGrupo de Amigos de Perdigãopelo gesto simpático e bairristados dois beneméritos da famíliaRodrigues, Joaquim Rodrigues eseu sobrinho, Dr. AntónioManuel S. M. Rodrigues, quetornaram possível a vinda daFilarmónica dar mais brilho à

procissão. Tanto o Grupo comotoda a aldeia estão agradecidosaos beneméritos.

Assim decorreram asfestividades de 2014. Fazemosvotos para que haja condições dese poderem realizar as de 2015,com a mesma harmonia,serenidade e resultados finais.Não se deseja muito.

A todas as pessoas da terraou forasteiros que se dignaramestar presentes na nossa aldeia onosso BEM HAJA.

Luís Correia

Contin. da Pág. 4

À primeira vista podeparecer repetitivo dizer-

mos que o mês de agostotransfigura a Foz do Cobrão,tornando-a igual a muitas à beiramar plantadas que sofrem nestemês os efeitos da corrida abanhos…

De facto, desde meados dejulho até finais desde mês deagosto a aldeia oferece umcolorido e paisagem humana quenão se verifica nos restantesmeses, não tenhamos ilusões.Podemos afirmar sem receio desermos desmentidos queaumentou o número de famíliasque desta feita rumaram até estazona ribeirinha, com o Ocrezapintado de verde à direita e oCobrão à esquerda com água“pura e cristalina”, como se dizpor cá. Aliás, diz-se também, elamenta-se, que o caudal equalidade da água do ribeironoutro concelho aqui bem pertoestaria a ser aproveitada comequipamento adequado paragáudio da juventude que gosta dedar uns mergulhos… Assim, éver essa juventude todas astardes em demanda das praiasfluviais e/ou piscinas doutrasparagens!

Mas, além das condições

atrativas do rincão e daassociação local que criou umamarca que encerra “Amizade,Tradição e Solidariedade”, há astradicionais festas anuais daaldeia que criaram no seio dadiáspora o hábito de agendar avinda à Foz durante o mês deagosto, para encontros/convíviosde gerações com raízes locais.Como dizíamos, a festa anual épretexto para a vinda de muitosnaturais e forasteiros que aquirecuperam energias em ambientede perfeita tranquilidade. E esteano, a festa do 2º fim de semanade agosto superou as melhoresexpectativas, mormente nosábado…

Para o êxito da festa, anoapós ano, é justo realçar otrabalho notável da respetivacomissão, presidida pelo AmigoJoão Luis Silva, (e compostaainda por Agostinho Cargaleiro,Amaro Almeida, Carlos Almeida,Isabel Cunha, João M. Marques,João M. Martins, José Tomé,Luis Silva, Manuel Silva, PauloViegas, Paulo Santos, Paulo eSónia Cunha) que já está aplanear a próxima, 15ª. da sualavra, pela forma profissional, seassim se pode dizer, dedicada,rigorosa e altruísta como a realiza,

merece os maiores encómios dosAmigos da Foz e, naturalmente,da própria direção do GAFOZque foi convocada depois doevento para receber o relatório econtas do convívio.

Sem qualquer intenção deadular seja quem for, é justopartilhar com os nossosestimados leitores este casosingular: a comissão de festas daFoz no dia seguinte ao eventodesmonta toda a estrutura desuporte da festa e entrega àdireção do GAFOZ as contas erespetivo saldo que este ano secifrou em 3.780 euros!

Concluímos com osresultados dos jogos tradicionais:

- Jogo do Burro:1ºs. – Paulo Cunha e Luis Silva;2ºs. – Manuel Martins Cargaleiroe Margarida Cargaleiro.

- Torneio de Sueca:1ºs. – José Cardoso da Conceiçãoe José Rei;2ºs. – Américo Pires Mendes eJoaquim da Graça Marques.

- Jogo da Malha:1ºs. – João Marques e Luis Silva;2ºs.–Carlos Pires e JoãoRodrigues.

OCfoto: Célia Carmona

AGOSTO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11AGOSTO DE 2014

MANUEL MENDES TOMÉFaleceu

Faleceu no pretérito dia 16, com 90anos, Manuel Mendes Tomé, natural deAlvaiade, viúvo, tendo casado em VilasRuivas, e residente em Lisboa. Foi asepultar para o cemitério de Vila Velhade Ródão.

Agradecimento

Seu filho, nora, netos e restantefamília, na impossibilidade de o fazerempessoalmente como seria seu desejo, vêmpor este meio agradecer a todas aspessoas que participaram na eucaristiae acompanharam o seu ente querido àsua última morada, ou que de qualqueroutro modo lhes manifestaram os seupesar.

A todos o nosso Bem – hajam!

A minha despedidapara com um amigo meu,fratelense, que já morreu

Morreu um amigo meu. De José Ferrador alcunhado e pela vida assim baptizado,assim crismado, morreu um homem que me ajudou a crescer e sobre quem

publicamente devo reconhecer que muito lhe fiquei a dever. Fácil de compreender,tinha eu cerca de 20 anos quando morreu o meu pai, Adriano Mota, vivia eu emLisboa a calcorrear as curvas sinuosas e agrestes de uma vida feita de nadas e desonhos difíceis de realizar, igualmente. Mas era assim naquele tempo e como emtodos os tempos, aliás: são os sonhos que comandam a vida, é o que nos ensina opoema e nos demonstra a dureza da vida.

Sempre que podia voltava ao Fratel e aí, na sua casa, era claro que um dos meusabrigos em termos de conversa com gentes mais velhas era exactamente a casa do ZéFerrador. Noites longas de conversas, sobre pedaços de vida, sobre pedaços defuturo, sobre projectos que mais tarde foram o meu presente.

Deste homem, também ele criado com uma amizade de ferro, feita de alegrias ede raivas em conjunto com o meu pai e muitos amigos comuns que o tempo já levou,era na sua casa de ferrador que, à noite, pela noite dentro, conversávamos à lareira ese comia um bocado de chouriço assado na brasa ou se bebia um cálice de aguardente.Foi aí, e com ele, que aprendi a tecer muitas considerações à volta da ideia (ligeira,nesses tempos) que então tínhamos da política, do fascismo e da democracia, foinesses serões que falámos muito do meu país, da minha terra e de mim mesmo.Serões que nunca esqueci, que nunca esquecerei. Foi assim que com ele tambémcresci.

Sinal dessa amizade, fui convidado para padrinho da sua filha Paula, convite quemuito me honrou e que eu próprio tentei honrar deste então, que mais tarde passavaférias comigo e a minha família, no Algarve. Mas não estou aqui para falar dos vivos.Entretanto, a política levou-me partidariamente e durante muitos anos para a terrade ninguém por desencanto com os partidos políticos de então enquanto ele fazia opercurso inverso, tornando-se um militante importante do Partido Socialista e autarcafundamental no desenvolvimento da nossa terra. Basta-nos lembrar o que era oFratel no final dos anos 70 e compará-lo com o Fratel de hoje. Relembrando aimportância do Partido Socialista na gestão camarária, será então fácil de compreendera importância do Zé Ferrador no desenvolvimento da nossa terra. Seria igualmentefácil de compreender a implantação da nossa querida edil, Maria do Carmo, que selhe seguiu como socialista, da Junta de Freguesia até chegar à Câmara.

Depois, alguns anos mais tarde, encontrámo-nos no mesmo partido, comungámosdas mesmas ideias de forma bem mais precisa, partilhámos as mesmas ideias defuturo para todos nós, discutimos muitos cenários da evolução social, económica epolítica de Portugal, e disso conversámos muito na sua habitação já por cima daantiga loja do João Vicente, o velho republicano de que nunca me esquecerei.

Na linguagem banal dos analistas políticos de hoje, diríamos que seria um caciquelocal enquanto que na linguagem da Democracia, e entendida esta como sistemapolítico em que os governantes eleitos pelo povo estão ao serviço desse mesmopovo, diremos que foi um grande Democrata, um homem que soube sempre ouviraqueles de quem era o seu eleito, soube sempre descortinar a melhor forma dos seuseleitores poder bem servir, e estes eram todos os fratelenses. E o Zé Ferrador sópode ser entendido nesta segunda acepção: a de um grande democrata que procurousempre servir a terra que o viu nascer, que o viu morrer, também.

Num plano mais pessoal, não poderei esquecer as muitas perdizes que emLisboa e em Coimbra comi e que por ele me eram sistematicamente oferecidas. Alembrar as caçadas que com ele nunca fiz, por falta de habilidade minha, a lembrar ascaçadas que com o meu pai fez, a lembrar uma ou outra espera nocturna às lebrescom o seu amigo Adriano, ou até a lembrar, e com que ironia, a minha incapacidadepara acertar numa peça de caça, ao ponto dele e do Manuel Amaro, um dia lá para olado do fundo das Brejas, atirarem uma boina para o ar para me verem o tiro falhar.Azar, enganaram-se, e um deles ficou com a boina furada! E já lá vão mais decinquenta anos.

Por tudo isto, o meu mais profundo respeito por um homem que tinha o maisapurado sentido da amizade e da camaradagem, sentimento esse bem expresso nascaçadas em grupo com a caça irmamente repartida e nunca vendida, mas muitasvezes depois oferecida, sentimento vincadamente pressentido e vivido até naspeixarias que por baixo das pontes do Tejo se faziam, onde pais e filhos se juntavamem franca camaradagem. Nada disso é hoje comum. Ainda me lembro de um jovem,mais jovem que eu, mas já falecido, lhe dizer: “ti Zé, não diga ao meu pai que eugosto muito do peixe daqui!” E essa cumplicidade cumpriu-se. O pai do jovem,ainda vivo, nunca soube que o filho gostava de peixe..

Neste campo não podemos também esquecer os almoços organizados por ele epelo meu pai com fratelenses a viver em Lisboa ou com gente que à nossa terraestava muito ligada, como o Dr. Pinto a viver em Lisboa na Avenida Rovisco Paise aqui, em Fratel, a viver ao lado da Ti Júlia Pires. Também destes almoços se podedizer que inesquecíveis foram as tardes que se passaram junto à padaria do Ti JoãoPires e sempre com o mesmo estilo de camaradagem inter e intrageracional.

Uma verdadeira noção de tertúlia, uma verdadeira lição até de como convivercom as gerações mais novas e de as ensinar também a isso mesmo, à vivência emconjunto era o que estes almoços significavam. Até nisto muito aprendemos naquelestempos e um dos professores dessas lições era, inegavelmente, o meu compadreJosé Ferrador.

E tomo este texto como a forma que me possível arranjar para me despedir doamigo de sempre, o Zé Ferrador, amigo que nunca esquecerei e para assim tambémfixar no papel algumas das vivências havidas em conjunto.

Coimbra, 25 de Junho de 2014.Júlio Marques Mota

Marcações a efectuar até 31/08/2014 para: Aníbal Caratão > 968 030 964Fernando Oliveira > 966 938 934João Alves Bolete > 964 288 498Ou no CDRC de V.V. Ródão

NECROLOGIA

ANTÓNIO DA PIEDADE PIRESNo dia 11 de agosto, no Hospital Amato Lusitano em Castelo Branco, deixou-

nos para sempre este nosso conterrâneo. Casado com a sua prima Júlia, têm doisfilhos, a Filomena e o João José, e 4 netos, sendo que esta família é um caso raronos dias que correm, porquanto os três núcleos familiares residem no Fratel.

O António foi um dos jovens que, na década de 50 do século passado,aprenderam música e a tocar um instrumento para, juntamente com os músicosda velha guarda que sonhavam com o regresso da Banda, criarem ânimo que fezcom que esta renasceu. Muitas vezes o vimos orgulhoso, “puxando” pelo seusaxofone, também no Liceu Camões com o ginásio cheio, em noites fratelensesorganizadas pela Comissão de Festas e Melhoramentos.

Na década de 80, muitos foram os novos músicos (nessa altura já com algumasraparigas também), a quem dedicadamente e com toda a paciência ensinou osolfejo, preparando-os para assumirem a responsabilidade de um instrumento.

Esse mesmo empenho, pelo seu e nosso Fratel, levou-o à Direção daCooperativa de Pequenos e Médios Agricultores num período em que foi precisoarriscar o pouco que tinha de seu.

Fosse por essa mesma dedicação ou pela afetividade com que tratava com aspessoas, numeroso foi o acompanhamento que o seguiu até à última morada, nãofaltando quem fizesse questão de o transportar dentro do caixão, na igreja e nocemitério.

A toda a família deixamos o sentir do nosso pesar, tanto mais que se tratavade um bom amigo que perdemos também.

FRATEL

Falecimento

AGOSTO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12