Ano XXII - Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 - nº 83 · quanto operacional, buscamos a...

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Não jogue este informativo fora. Passe adiante. Ano XXII - Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 - nº 83 Presidente da IAM autografa livros em Feira. Leia na página 9 Criatividade no Cantinho Meimei e na Porta de Fabiano. Saiba mais na primeira página do encarte Cartões de Natal da IAM. Conheça esta idéia na primeira página do encarte

Transcript of Ano XXII - Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 - nº 83 · quanto operacional, buscamos a...

Não jogue este informativo fora. Passe adiante.Ano XXII - Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 - nº 83

Presidente da IAMautografa livros emFeira. Leia napágina 9

Criatividade noCantinho Meimeie na Porta deFabiano. Saibamais na primeirapágina do encarte

Cartões de Natalda IAM. Conheçaesta idéia naprimeira página

do encarte

Trabalhe Entre Nós

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 832

Editorial

Informativo de distribuiçãogratuita. Editado pelo Departamentode Imprensa e Propaganda do CentroEspírita Obreiros do Senhor (CEOS)

DIRETOR RESPONSÁVELCleusa Monteiro de Castro

FOTOGRAFIAIran Jacó ModestoPROPAGANDASuzana Monteiro

LOGOHugo Marcel Vera

REDAÇÃOAdriana Salgado Tsunoda

Carina Pascotto GarrotiCilene Pascotto Garroti

Cleusa Monteiro de CastroDanielle Júlio

Katia PerezIran Jacó Modesto

Leonardo de Sá QueirogaMargarete Acosta

Verônica Kollar BovoVictor M. Santos

ILUSTRAÇÃOLucila Rodrigues

REVISÃO DOUTRINÁRIAMiltes A. S. de Carvalho Bonna

Valter VonoJoão Carlos Mediolaro

REVISÃO DE TEXTO E EDIÇÃOMargarete Acosta

Adriano Monteiro de Castro

PROJETO GRÁFICO,CAPA E DIAGRAMAÇÃO

Carina Pascotto GarrotiJURÍDICO

Odair Zorzin - OAB/SP: 43.660JORNALISTA RESPONSÁVEL

Margarete Acosta - MTB: 12.536FOTOLITO E IMPRESSÃO

LTJ Editora Gráfica LtdaToda a equipe é formada por volun-

tários. Serão aceitas colaborações quese enquadrarem nas seções deste infor-mativo. As da seção DOUTRINA devemobedecer a orientação da DoutrinaEspírita codificada por Allan Kardec.

Não serão devolvidos os originaisou cópias das colaborações enviadas,

publicadas ou não, pois as mesmasfarão parte do arquivo permanentedo ‘Entre Nós’. O Informativo nãose responsabiliza por artigos envia-dos e/ou assinados. O Centro EspíritaObreiros do Senhor (CEOS),RuaGeneral Cravei-ro Lopes, 195 - RudgeRamos, CEP: 09740-630, SBC - SP, éo órgão mantenedor da InstituiçãoAssistencial Meimei (IAM), RuaFrancisco Alves, 275, Paulicéia,CEP: 09692-000, SBC- SP. E-mail:i a m . s e c r e t a r i a @ u o l . c o m . b rTel: 4176-8600 - Fax: 4176-8606www.ceos.org.br/www.iam.org.brE-mail: [email protected]: 4.000 exemplares

Expediente

A IAM e o CEOS sempre precisam de voluntá-rios como você. Confira algumas das opor-tunidades:

*.* SAD - Serviço de Atendimento Domiciliar: aos sábados,a partir das 13h30, para visitas domiciliares. Trabalho de ori-

entação e prevenção destinado às famílias atendidas pela IAM,nas questões de saúde em geral;

*.* Programa Esperança: às terças-feiras, das 13h às 16h30,para cuidar das crianças do programa;

Interessados, contatar o Setor do Voluntariado: 4176-8600,às segundas, das 13h às 16h, e às quintas, das 8h às 11h.

Coração amigo,

Como aprendizes eternos, en-derecemos nossa gratidão ao PaiCriador de nossas vidas.

As bênçãos do trabalho com olema de Meimei “Mãos unidas,soluções encontradas” fazem asesperanças renascerem. Semtemor de qualquer espécie, lem-brando-nos sempre: se Deus épor nós, quem será contra nós?

Ao avaliarmos 2008, replane-jando estrategicamente 2009,tanto no nível orçamentárioquanto operacional, buscamos arealização de nossos sonhos. Mascom os pés fincados no chão,visando uma gestão administra-tiva consciente, fruto do bomsenso, em que as prioridades dasprioridades estão sendo elenca-das.

“Vamos orar como se tudo de-pendesse de Deus. E trabalhar,como se tudo dependesse denós”.

Mãos dedicadíssimas conti-nuam unidas e a boa vontade não

tem faltado. Tudo saiu (e sai) acontento graças aos esforços dotrabalho dedicado de colabora-dores remunerados, voluntários“amigos da IAM” e demais par-ceiros, dentre esses, os pais/fa-miliares dos nossos atendidos.Deus abençoe a todos os quefazem a IAM acontecer no Natalpermanente, nos 365 dias doano. Todos os programas e pro-jetos foram atendidos vencendodesafios e mais desafios. Todos osque aqui passaram deixaram amarca luminosa das suas atitudesenobrecidas.

Ao grande público, que temmostrado presença em todas ascampanhas, o nosso reconheci-mento. É por ele que CEOS eIAM ganharam credibilidade.Agora conclamamos: nossosirmãos catarinen-ses precisamde nós. Façamos nossa parte!Entre na nossa ciranda de amor.Vem! Ajude!

Que o ano de 2009 traga luz, paz ealegria para todos.

Equipe Entre Nós

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 83 3

Doutrina

LibertaçãoPor Iran Jacó Modesto

Atendimento Espiritual no CEOSO Centro Espírita Obreiros do Senhor

(CEOS) dispõe de um Departamento deOrientação e Encaminhamento (DEPOE)para realização das entrevistas.

O atendimento espiritual a adultos ecrianças é feito nos dias, horários e locaisestabelecidos no quadro ao lado.

Para tratamento a distância, osinteressados deverão procurar o DEPOE.

Aqueles que desejarem frequentar asaulas do Departamento de Escolas eCursos e/ou do Departamento de Infân-cia e Juventude que a Casa oferecepoderão ser encaminhados pelo referidoDepartamento aos dirigentes dasrespectivas tarefas.

Cabe ressaltar que somente aos sá-bados é permitida a presença de cri-anças na assistência espiritual. Pede-seaos que passarão pelo socorro dafluidoterapia chegar com antecedência,pois as tarefas começam rigorosamenteno horário marcado.

Tipo Dia

Entrevistas(DEPOE)

DESADEFDepartamento de Socorro e Amparo

aos Dependentes e Familiares

Assistência Espiritual(crianças)

Assistência Espiritual(adultos)

Horário

Terças

Sextas

13h30 (adultos e crianças)19h30 (adultos)

13h30 (adultos e crianças)

Segundas e Sextas

Quartas (desobsessão)

Quintas

Sábados

Domingos

20h

13h30 e 19h30

14h e 20h

19h30

9h e 19h

Sábados (com palestrapara os pais) 9h e 14h

Quintas - IAM - 20h (também para Compulsão Alimentar/Tabagismo)

Diálogo Fraterno(atendimento às pessoas que

perderam entes queridos)Terças 9h30

S.O.S a Distância Sextas

Sábados - CEOS - 16h

20h

O conceito de “liberdade”parece estar associado, único eexclusivamente, às possibilidadesde deslocamento, e frequente-mente vemos pessoas que reivin-dicam o direito de ir e vir, re-clamam da violência, da inse-gurança, e se dizem temerosasem sair de casa, como se fossemestes os únicos fatores a compro-meter a nossa liberdade. E atévemos aqueles fazendo referên-cia a alguém, antes encarcerado,dizendo: fulano foi posto em“liberdade”.

Quando nos reportamos àépoca em que Jesus inicia suamissão, vemos que o povo judeuvivia sob o domínio do impérioromano e, embora gozasse de re-lativa liberdade e autonomia, nãopodia dizer-se livre, mesmo comrelação ao direito restrito de ir e

vir. Todos os ensinamentos deJesus faziam referências maisaos valores do Espírito e, menos,às coisas terrenas e carnais. Pre-ocupado com o desamor, enfati-zava: amar a Deus sobre todas ascoisas e ao próximo como a nósmesmos. E nisto resumia leis eos profetas. Mas quando afirma:conhecereis a verdade, e a ver-dade vos libertará, os ouvintesfariseus o questionam argu-mentando: somos descendên-cia de Abrahão e jamais fo-mos escravos de alguém;como dizes tu; Sereislivres? – João 8 (32 e 33). Aresposta de Jesus esclarece queaquele que vive no pecado é “es-cravo do pecado”. Por conse-qüência, aquele que vive no vícioé “escravo do vício”, e aquele quevive na ignorância é “escravo daignorância”. Preso a vícios, à ig-norância, aos apegos, e à conquis-ta desenfreada de bens materi-

ais, o homem não tem tempopara conhecer-se, admitir fra-quezas e desenvolver virtudes e,assim, muitos apenas transitampelo ciclo das reencarnações, epouco fazem em prol da liber-tação. Deus, na sua infinitabondade, nos dá livre arbítrio enos deixa traçar, agilizar, retar-dar e conduzir o nosso destino.Mas com igual bondade, nos en-via abnegadas almas em socorrodaqueles que, cansados de so-frer, recorrem ao auxílio de es-feras sublimadas e buscam apoionas escrituras e segmentos com-prometidos com esta libertação.

A Doutrina dos Espíritos nosensina que ainda não podemosesperar a felicidade plena. E na-tural dizer-se que se Jesus afir-mou: o meu reino não é destemundo; e, eu sou o caminho averdade e a vida, ninguém vemao Pai, senão por mim: não po-demos gozar da plena liberdade,

uma vez que não estamos de pos-se da plena verdade. Muitos,para justificar fraquezas, mazelase pecados deliberados, declaram:errar é humano. Mas erramosporque ainda não alcançamos aplenitude de consciência e, en-quanto isto, bendita dor que nosredime. Mas o caminho da liber-tação, há 2000 anos, está traça-do através do Evangelho, e ameta do amar a Deus e ao pró-ximo, como a nós mesmos, é quenos habilita a trilhar em se-gurança.

“Vinde a mim todos os queestais cansados e sobrecar-regados e eu vos aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo,e aprendei de mim, porquesou manso e humilde decoração; e achareis descan-so para as vossas almas.Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve - Jesus” –Mateus 11 (28 a 30).

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 834

Nossa Casa CEOS

I Confraternização Cultural/Esportiva do CEOS/IAM contoucom representantes de diversas tarefas

Em novembro deste anoaconteceu a I ConfraternizaçãoCultural/Esportiva da Casa. Aidéia era integrar funcionários,tarefeiros e ex-tarefeiros numambiente descontraído, regado àmúsica e a esporte.

Todas as atividades foram re-alizadas na quadra da InstituiçãoAssistencial Meimei, e ocorreramsimultaneamente. Em metade daquadra tiveram os campeonatosde futebol e vôlei, enquanto quena outra metade apresentaram-se bandas de tarefeiros da casa,que tocaram diferentes estilos:pop rock nacional e internacional;serestas e Jovem Guarda; alémda participação do Grupo Musi-cal Mãos Unidas.

As crianças também tiveramprogramação específica. Graças àcolaboração de empresas parcei-ras, três brinquedões com escor-regador, pula-pula e cama elásti-ca fizeram a alegria da criançada.

Pessoas das mais diversasatividades do CEOS/IAM cola-boraram com a organização. Al-guns tarefeiros do Departamen-to de Infância e Juventude aju-daram no apoio e o Escotismo fi-cou responsável pelas atividades

para as crianças. Já o Departa-mento de Promoção cuidou dospratos trazidos pelas famílias eorganizou o concurso dos qui-tutes mais gostosos.

“Tudo isso colabora para queos tarefeiros se conheçam. Todasemana, por anos, você vai prasua tarefa e não tem opor-tunidade de conversar com oscompanheiros. Unir esforçospara uma confraternização comoessa faz os tarefeiros se torna-rem mais amigos, e isso vale tantopara quem organiza quanto paraquem participa”, esclarece Edu-ardo Augusto de Oliveira, res-ponsável pelo evento.

“Estima-se que 300 pessoascompareceram. O resultado foibastante positivo”, avalia. “Adiretoria pediu para manter esteevento no calendário corrente ese possível realizá-lo uma vezpor ano”, completa.

O resultado foi tão satisfatórioque esta confraternização mar-cou a criação do novo Departa-mento de Eventos do CEOS/IAM(DEV), que pretende apoiar astarefas da casa em suas emprei-tadas para que mais eventoscomo este ocorram.

A Noite do Pijama dos evangelizandos do Departamento de In-fância e Juventude aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro.

O tema foi “Alegria”. Em meio à fantasia e à magia, várias brinca-deiras se espalharam pela quadra para divertir os quase 50 par-ticipantes: amarelinha, corda, pião, boliche, elástico etc. As criançastinham que se empenhar para que a alegria reinasse, contando comajuda de três palhaços, para recarregar o “alegrômetro” – apare-lho que mede a alegria. Um grupo de três bruxas pretendia acabarcom a festa roubando o alegrômetro e abrindo a “caixa bruta” – acaixa que contém toda a maldade do mundo. Durante o lanche, emque as crianças comeram pão recheado que elas próprias ajudarama fazer, o aparelho foi roubado pelas bruxas. Na manhã seguinte,música, um aquecimento maluco e mais brincadeiras alegraram oambiente preparando os palhaços para a luta contra as bruxas como objetivo de recuperarem o “alegrômetro”. As crianças assistiramao final dessa aventura numa competição entre bruxas e palhaços,onde os palhaços venceram. A “caixa bruta” foi destruída e a ale-gria contagiou a todos, com uma chuva de bexigas e doces.

Como todo ano, não faltaram: a guerra de travesseiros, o filmeantes de dormir e muito cansaço na manhã seguinte.

A favor da integraçãoA favor da integração

O ambiente descontraído favoreceu a reunião de amigos e familiares

O campeonato de vôlei aconteceu no final do período da manhã e o defutebol ocorreu de tarde

Noite do

Pijama!

Instituição aposta na criatividade e boa vontade de tarefeiros e assistidos, que ajudam as obras assistenciais da Casa

O talento do artesãoNão jogue este informativo fora. Passe adiante.Ano XXII - Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 - nº 83

Também às segundas-feiras,as atividades da Porta de Fabi-ano não se limitam apenas ao ofe-recimento da sopa. Neste dia, osassistidos têm a oportunidade deaprender o valor do trabalho, pormeio do Naitij – Núcleo de Arte-sanato e Incentivo ao TrabalhoIrmã Jovelina.

“Este núcleo foi criado com oobjetivo dos assistidos se inte-ressarem em trabalhar e ajudara instituição”, esclarece LourdesPistolato Perpetuo, diretora daPorta de Fabiano. “Quem co-ordena esta atividade é a MariaCecília [da Silva Barros]. Há trêsanos fazemos cartões de Natal.Este ano temos a pretensão defazer 400 deles”, completa Lour-des. A IAM possui parceria coma Paulicom, que ajuda na im-pressão e adquire parte doscartões. A mensagem é elabora-da por um concurso interno comas crianças.

Os materiais são, na maioria,reciclados. Boa parte deles ospróprios tarefeiros trazem decasa. “São materiais simples,uma coisa a gente consegue com

Porta de Fabianoum, outra com o outro, a casa aju-da e assim vai”, diz Lourdes.

Os trabalhos são feitos duranteo ano todo. No final do ano, ostarefeiros fazem uma feira-relâmpago, vendem todos osartesanatos feitos pelos mora-dores. “Muitos os próprios tare-feiros compram, algumas coisas agente manda para o bazar. Esteano, os moradores confecciona-ram chaveiros, porta-chaves, mo-saicos e os cartões de Natal, queserão vendidos no CEOS por R$3”, informa. A equipe tenta incen-tivar os moradores de rua de to-das as formas. Ano passado, quemteve 75% de freqüência ganhouum cheque-bônus para gastar emprodutos no mercado.

“Por dia, cerca de 45 mora-dores de rua são atendidos, prati-camente todos são dependentesdo álcool” resume Lourdes. Noaniversário do DESAATT desteano, a Porta entregou 24 meda-lhas para os assistidos que tinhammais de um ano de abstinência,além dos livros, que são entreguesaos dependentes em abstinênciahá menos de um ano”.

Cantinho MeimeiÀs segundas-feiras, das 13h30

às 16h30, na Instituição Assisten-cial Meimei (IAM), o programa“Cantinho Meimei” desenvolveatividades manuais como borda-dos, tricô, crochê, pintura em te-cido e artesanato. A atividade, queé aberta à comunidade, colaboracom a arrecadação de fundos namanutenção das obras assisten-ciais da Casa.

O Cantinho Meimei é um dosquatro programas da IAM quefaz parte da Unidade VI - Nú-cleo de Convivência da TerceiraIdade. Esses programas desen-volvem atividades com idosospara propiciar momentos de la-zer, promover a integração en-tre os voluntários e valorizar oidoso fazendo-o sentir-se útil,entre outras metas. Além disso,estes trabalhos colaboram com areceita financeira da IAM.

Maria Elena Nogueira, diri-gente da atividade há dois anos,contou que este ano o CantinhoMeimei participará pela primei-ra vez da Feira Revelando En-tidades, organizada pela Codea-

gro - Secretaria de Agricultura. Aexposição dos trabalhos ocorreráno Parque da Água Branca no dia7 de dezembro. Até o ano passa-do, só o Programa Vovó Hilária(recuperação de brinquedos)participava da exposição.

Atualmente, de 10 a 12 pessoascomparecem na IAM para partici-par do programa. São senhoras de50 a quase 90 anos que fazem parteda equipe. Angélica Galhardo Vi-cente, tarefeira há 35 anos, diz quea atividade só traz benefícios. “Aquime sinto útil. Acho que a tarefa écomo um tratamento, uma higienemental”. Segundo a dirigente, asreuniões são animadas. “As ‘meni-nas’ são ótimas. Elas me ensinammuito, a cada segundo”, avalia Ma-ria Elena. O material produzido peloprograma, depois de pronto, é ven-dido no Bazar da IAM e principal-mente nos Chás que a Casa pro-move e em eventos externos.

Pede-se que os interessados en-tendam um pouco de artesanato.“No entanto, muitas delas dizemque sabiam muito pouco quandoentraram”, explica Maria Elena.

Tarefeiros e assistidos fazeminúmeros trabalhos artísticos

IAM - Ação Social - Encarte do Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 83

Nossa Casa IAM

CAPOEIRA como instrumPara a Instituição Assistencial Meimei, a Capoeira não deve ser entendida apenas como uma prática esportiva, mas um instrume

Este encarte é parte integrante do “Entre Nós - Informativo CEOS/IAM”, de distribuição gratuita. Editado pelo Departamento de Imprensa e Propaganda do Centro EspíritaObreiros do Senhor (CEOS). Diretor Responsável: Cleusa Monteiro de Castro. Jornalista Responsável: Margarete Acosta - MTB: 12.536. O CEOS, R. General Craveiro Lopes,195 - Rudge Ramos, CEP: 09740-630, SBC - SP, é o órgão mantenedor da Instituição Assistencial Meimei (IAM), R. Francisco Alves, 275, Paulicéia, CEP: 09692-000,SBC - SP. E-mail: [email protected] - Tel: 4176-8600 - Fax: 4176-8606 www.ceos.org.br/www.iam.org.br - Tiragem: 4.000 exemplares

Acima, segundo da direita paraesquerda, professor Márcio,homenageado pelo seu MestreWashington, o Alemão, em 2007.Ao lado, recebeu o cordão damadrinha e esposa Anastáciagraduando-se Mestre de capoeira

No dia 1º de novembro osalunos de capoeira da Escola deEducação Infantil Creche Mei-mei e do Lar Escola Scheilla par-ticiparam da cerimônia de en-trega dos cordões.

Como acontece anualmente, aboa conduta, a assiduidade, o in-teresse e a participação ativa sãoos fatores que determinam a tro-ca da graduação.

“É importante eles se consci-entizarem de que estamos pas-sando a graduação não para umcapoeirista, mas para um ci-dadão, uma pessoa que estáaprendendo com a capoeira aconviver em sociedade; a desen-volver a disciplina, o respeito e osenso de cidadania”, afirma omestre de capoeira, monitor res-ponsável pelas aulas, MárcioRogério Rodrigues da Silva. “Porisso eu não aceito desculpas.Aceito atitudes. São as atitudesque mostram o resultado do nos-so trabalho”, conclui.

Bem poucos compreendem acapoeira como instrumento edu-cativo e sua importância comoprática socioeducativa. Por essarazão, muitos desses aspectos fo-ram reforçados aos pais e padri-nhos presentes no evento.

O primeiro contato do profes-sor Márcio com a capoeira acon-teceu aos 10 anos. Aos 12começou com o Mestre Washing-ton, o Alemão, do Grupo Capoei-ra São Bernardo. Em 1995, com22 anos, fundou a CapoeiraAnastácia. Nesses 13 anos deexistência do “Anastácia”, orgu-lha-se por difundir a capoeiracom os seus alunos, não apenas

afirmando a prática esportivasem agressão física, mas tambémtrabalhando ações de cidadania,a disciplina, o companheirismo, orespeito; valores estes presentesnas diversas formas de sua ma-nifestação.

Foi com essa compreensão dadimensão educativa da capoeiraque participou do início desseprojeto, há aproximadamente 5anos, tornando-se uma das ofi-cinas socioeducativas da insti-tuição.

A oficina não se limita apenasa movimentos e músicas, já co-nhecidos do público. As criançastêm aulas teóricas e aprendemsobre três fundamentos: Cultu-ra afro-brasileira; Capoeira; e

Cidadania. A primeira resgata osvalores da cultura negra, ahistória do Quilombo dos Pal-mares, tráfico negreiro, Aboliçãoda Escravatura e a contribuiçãonegra na cultura do país. A se-gunda ensina os movimentos,cantigas, aulas de instrumento depercussão e teoria sobre a ori-gem, lendas e mitos da Capoeira.A terceira reforça os valores mo-rais, como o respeito, a educação,humildade, honestidade e res-ponsabilidade.

Tudo isto é realizado com oapoio dos coordenadorespedagógicos: Lúcia Carla de MeloRibeiro, da Escola de EducaçãoInfantil Creche Meimei, e Rodri-go Cossate Fort, do Lar Escola

Scheilla, sob a supervisão da co-ordenadora de projetos sociaisMarly Paz Ceolin.

Seus esforços já lhes valerammuitos elogios pelas famílias as-sistidas, que vêem o resultadorefletido nas mudanças de ati-tudes de seus filhos.

É o caso da família Alves, mo-radora da Paulicéia, que tem cin-co crianças capoeiristas. Um de-les, Eupídio, 13, já saiu do LarEscola. Paulo César, 8, está emaulas de reforço. Os outros trêsprimos Vinicius, 4, Thaís, 5, daCreche Meimei e Maria Eduar-da, 7, do Lar Escola Scheilla re-ceberam a graduação.

Telma Soraya Alves dos San-tos, mãe de Vinicius e de Paulo

Ao lado, família Alves.Abaixo, a esquerda,Rodrigo e Lúcia,coordenadores deprojetos. Abaixo, adireita, Hanna SantosSilva, 9, exibe medalhade prata

Nossa Casa IAM

IAM - Ação Social - Encarte do Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 83

mento educativonto para o exercício da cidadania

César, diz que a IAM tem ajuda-do muito na educação dos seusfilhos. “Vinicius ama a capoeira.Vem para a Creche em funçãodela”, afirma.

Wedma Alves de Souza Este-vam, mãe de Maria Eduarda eEupídio, não esconde a admi-ração pelo Prof. Márcio. “Sua ati-tude ajuda muito a educar as cri-anças”, revela. “Eles aprendemque para se ter alguma coisa épreciso conquistar. E isto os tor-na mais responsável”, analisaWedma.

Wiris Glóbia Alves de Souza,mãe de Thaís, fala que ela se en-cantou com a capoeira. “É visívela mudança de comportamento.Ficou mais sociável com os pri-

mos”, diz. “Joga capoeira com oVinicius sempre que pode”, ar-remata. Thais escolheu o vizinhoJoel Pereira de Araújo para delereceber o cordão. Ele é amigo dafamília há muitos anos.

Na avaliação do Prof. Márcio,o trabalho está desenvolvendomuito bem, principalmente comas crianças da Escola de Edu-cação Infantil. “A capoeira trans-forma a criança, porque ela per-cebe que tudo que está desenvol-vendo é para ajudar o colega”,justifica. “Não joga para ser me-lhor que o outro, nem para en-volver-se em brigas. Nesta fase,estão mais suscetíveis às açõesde cidadania, facilitando a for-mação do caráter, que é o objeti-vo”, arremata.

As avaliações dos pais e res-ponsáveis sobre as crianças eadolescentes do Lar Escola não

foram muito diferentes das ava-liações da Creche.

Maxwell Cândido,14, fre-qüenta a IAM desde três mesesde idade. Participa do ProjetoAdolescente Aprendiz (CAB), embusca de uma vaga no Banco doBrasil. Representou a mãe queestá doente, e foi o padrinho dairmã Beatriz Dias, 11, Secretáriada Alimentação da PrefeituraMirim. Disse que Beatriz vive emfunção da capoeira. Mudou ocomportamento, amadureceu econversa muito sobre cidadania.

Já Ivanilde Macedo de Olivei-ra, mãe de Maria das Dores Oli-veira Silva,13; Carla Roberta Oli-veira Neves, 9, e Júlio César Oli-veira Neves, 6, fala que Mariadas Dores morre pela capoeira.Mudou o comportamento. Gostade brincar de capoeira em casa.Ensina os amigos. “Nota 10 para

a IAM. Sempre que precisei, re-cebi ajuda”, revela.

Para haver um envolvimen-to efetivo dos alunos nos funda-mentos da capoeira, a institui-ção organizou internamente osJogos da Capoeira Meimei. Elesparticiparam de várias catego-rias: Teórico, Canto, Instru-mento e Movimento de Acro-bacias. Alguns acumularammedalhas, mas o grandecampeão foi Thaiomy, 9, queconseguiu três medalhas deouro e levou o troféu dos Jogos.

As atividades são devida-mente registradas. Os jovens fi-cam na instituição até os 14anos. O certificado que ele ad-quire na IAM é válido emqualquer academia e tem apoioda Confederação Brasileira deCapoeira. Aproximadamente80 crianças da Educação Infan-til e 160 crianças do Lar Escolaparticipam das aulas. A IAMtem aulas de Capoeira durantea semana, às segundas, quartase sextas-feiras.

Acima, a direita, Thaiomy Ferreirade Brito, 9, ganhou um troféu e trêsmedalhas de ouro. Acima, Mariceliados Santos Queirós e a filha Jéssica:“A IAM é minha segunda família.Ao lado, Eduarda recebe cordão daavó Selma

Sua majestade, os VOLUNTÁRIOSEspecial

IAM - Ação Social - Encarte do Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 83

Grande parte dos trabalhos realizados pela Instituição não seriam possíveis sem a participação deles

A Instituição Assistencial Mei-mei (IAM) realiza semanalmente1.500 atendimentos, entre cri-anças, jovens, famílias e mora-dores de rua. As atividades são asmais diversas possíveis, variamdesde trabalhos manuais comoartesanato, costura, recuperaçãode móveis e brinquedos, a cursosprofissionalizantes, arrecadaçãode alimentos, escola infantil, es-porte, atendimento médico, odon-tológico e muitas outras.

“Há tarefas indispensáveiscompostas somente por vo-luntários. Sem o voluntário atarefa não existiria”, explicaMarisa Garcia Zandonadi, coorde-nadora do Departamento do Vo-luntariado. “A mão-de-obra vo-luntária na IAM, como acreditoque em qualquer outra instituiçãode assistência social, é fundamen-tal já que os recursos financeirossão poucos e os objetivos muitos”,completa.

O principal critério para se tor-nar voluntário é também uma dasgrandes dificuldades do Departa-mento: o candidato precisa ter in-teresse, boa vontade, respon-sabilidade, assiduidade, respeitoàs normas da Casa e compreen-der o seu papel de educador, con-textualizando o amor nas suas ati-tudes, evitando os vícios.

Acreditando ter estes requisi-tos, é realizada uma entrevistapara se ter uma idéia do tipo detrabalho que o candidato gostariade fazer. O Departamento indicauma tarefa que está necessitan-do de voluntários ou que possivel-mente se adapte melhor. Antesmesmo da resposta, o possível vo-luntário é levado a conhecer a ins-tituição. “Acreditamos ser funda-mental, pois várias pessoas dese-jam ajudar, mas não sabemcomo”, esclarece Marisa. São ex-

plicadas as diretrizes do serviçovoluntário e a fundação da IAMpelo CEOS [Centro EspíritaObreiros do Senhor], que é o man-tenedor. “Caso o candidato se in-teresse por alguma tarefa, faze-mos um encaminhamento e pe-dimos que ele permaneça nela porpelo menos três semanas, quan-do então deverá nos dar uma res-posta definitiva se quer ficar nelaou não, se quer tentar outra ou senão há interesse em ser vo-luntário”, esclarece. Também énecessário assinar o termo deadesão, conforme lei federal queautoriza o trabalho voluntário.

Este procedimento é constantee nem sempre o resultado é posi-tivo. Em 2000, foi elaborado umprograma de cadastro de vo-luntários. O Departamento contacom um registro que hoje seaproxima de 1.300 pessoas.“Destes, temos por volta de 550,600 atuantes”, lamenta Marisa. Onúmero seria adequado se nãohouvesse tantas desistências. “Aspessoas têm dificuldades emadaptar-se à responsabilidade doserviço voluntário. Como não po-dem fazer quando e como querem,não permanecem. Fora os vo-luntários que se afastam por pro-blemas pessoais, de saúde,mudança, trabalho. Não saberiadizer quantos seriam necessários,talvez mais 50 ou 200 assíduos. Oque sei é que o número que temoshoje não atende plenamente às ne-cessidades da IAM”, afirma.

Mesmo com todas estas di-ficuldades, é graças a estes traba-lhadores que a IAM modifica avida de muitos. Inclusive as dostarefeiros. “Uma vez voluntário,você não sabe explicar porquevocê quis ser, apenas sabe que atarefa passa a ser parte de você”,completa Marisa.

Jovens voluntários do Grupo de Atenção à Família (GAF). Atividadeespecial do dia da criança em 2006

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 83 9

Especial

Foto de arquivo: Irmãs Custódio na comemoração dos 45 anos doCentro Espírita Obreiros do Senhor em 2007

Irmãs fazem do grupo extensão da família e divulgamespiritismo por meio da música

Mãos Unidas

Com 14 anos de existência ogrupo Mãos Unidas é formadopor 4 irmãs da família Custódio:Dircilha, Nair, Nazira e Vera. Ogrupo começou em 1994, após amorte da mãe, quando elas tive-ram uma conversa que resultouna formação do grupo.

O nome Mãos Unidas veio daafinidade com a música de mes-mo título de João Cabet, cujo tre-cho que mais gostam é "Amar,Amar, Sorrir, Sorrir, Cantar,Cantar e a Paz a Reflorir".

Já o repertório do grupo con-siste em músicas inspiradas porespíritos elevados e melodias jáconhecidas do grande público,com suas letras adaptadas pelasintegrantes do grupo.

Os ensaios acontecem todos ossábados das 9h às 11h da manhã.A tarefa começa com a leitura dolivro Flor da Vida, de João Nunespor Scheilla; depois começam acantar e fazer os ajustes, neces-sários de seu repertório; apóstudo isso elas vibram pelos maisnecessitados e fazem uma precede encerramento.

"Somos recebidas com muitocarinho, um calor humano inten-so que nos comove. Aplausos quetocam nossa alma, nos sentimosmuito gratificadas por tudo querealizamos até o momento" ava-lia o grupo.

Elas gravaram dois CD’s, sen-do um natalino, e já fizeram maisde 400 apresentações onde can-

tam e levam adiante mensagensde amor, paz, positividade e prin-cipalmente a doutrina espírita.

"Quando estamos no palco nossentimos com os pés no chão e

também fazendo parte de umcoral onde muitas pessoas can-tam conosco, inclusive um maes-tro nos direcionando" contam asintegrantes do Mãos Unidas.

No dia 4 de outubro aconte-ceu mais uma Feira do Livro Es-pírita no prédio anexo ao CentroEspírita Obreiros do Senhor.

Neste ano, ela ganhou umanova estrutura: todos os es-paços foram ocupados, as pra-teleiras melhor adequadas aoespaço, e contou com um es-toque de livros muito superiorao do ano anterior.

Segundo Araújo Franco, res-ponsável pela organização, a sus-tentação veio da EBM Editora, doCentro Espírita Dr. Bezerra deMenezes de Santo André, que jápossui prática neste tipo deevento.

A grande procura foi peloslivros usados, e os preços ofer-tados estimularam o público aadquiri-los. Tanto que a quan-

Feira do LivroEspírita

Acima, livros usados fizeram maissucesso. Abaixo, equipe quetrabalhou durante o período da tarde

Acima, público durante a feira.Abaixo, equipe que trabalhou noperíodo da manhã

tidade de livros vendidos do sebosuperou a de livros novos.

O sucesso deve-se às pessoasque atenderam ao apelo de doaçãodos livros usados e ao público queprestigiou nossa Feira.

A presidente da InstituiçãoAssistencial Meimei, Miltes Bon-na, esteve presente no local au-tografando o livro recém-reedi-tado pela Petit Editora, O Evan-gelho no Lar para Crianças de8 a 80 anos – Volume I.

O lucro foi repassado para aInstituição Assistencial Meimei,a exemplo do ocorrido em anosanteriores.

Araújo Franco fez questão dedividir o sucesso do evento comas duas equipes que serevezaram no atendimento e to-talizaram 25 tarefeiros.

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 8310

PROGRAMAÇÃO CEOS/IAMDezembro/2008

EventosIAM

EventosCEOS

IAM - Instituição Assistencial MeimeiRua Francisco Alves, 275 - Paulicéia - São Bernardo do Campo -

Informações: 4176-8600

- 14/12 - Confraternizaçãodos colaboradores remu-nerados e voluntáriosHorário: das 8h às 17hLocal: Espaço Pró-Ambiente -Estrada Galvão Bueno, 10.530- Parque Los Angeles - SãoBernardo do Campo

- 17/12 - EncerramentoUnidades II e III12h - Almoço de Natal para ascrianças15h - Entrega das sacolinhas

- 20/12 - EncerramentoUnidade I - ProgramaEsperança e Auta de SouzaHorário: das 13h às 16h

Local: IAM

Natal UniãoMensagem

Por Meimei/ Miltes Bonna

- 6/12 - Festa de Encer-ramento DECHorário: 19hLocal: Teatro João Custódio -IAM

- 24/12 - Encontro de NatalHorário: 18hLocal: Teatro João Custódio -IAMOrador: Hilário RochaOBS: As reuniões do CEOScontinuam normalmente ematividade nos mesmos horários.

Participe: Em 01/02/2009 -Início das aulas DIJ/DEC/DEPAIS.Procure o DEPOE paraorientação.

E chega ao castelo e à mansão,Ao barraco que aguarda o seu empenhoPara que com preciosa uniãoO Natal perene aconteçaAlargando horizontesDa criança ao ancião.

Vem! Conclamamos, alma amiga.Faça que os sonhos se realizem.Dê-me sua mão.É Natal!Faça-o acontecer sempreEm cada coração!

(Mensagem recebida pelamédium Miltes ApparecidaSoares de Carvalho Bonnaem 18/11/08)

“Vem e segue-me”, disse Jesus,o doce pastor das almas aflitas.Conclamando todos à perene união,Desde o ser humilde ao homem de letras,da cultura e do saber.É Ele, o Mestre, que chegando,Plasma na sentida oraçãoO chamado para a criatura mais insanaDeixando-a livre para exercer sua opinião.

-Vem! – fala o Mestre ao coraçãode todos, em todas as nações.Traça-nos um roteiro simples, objetivo,Convidando-nos à união.

União de sonhos.União de esforços.União de mãos.Que sabem que a dorBate em todos os arredores

Dia Allan Kardec

Neste ano, excepcionalmente, a sessão solene da CâmaraMunicipal de São Bernardo do Campo, em comemoração ao“Dia de Allan Kardec”, foi transferida para o Teatro JoãoCustódio, da Instituição Assistencial Meimei.

O Presidente do Legislativo, Dr. Amedeo Giusti, presidiu oevento que aconteceu no dia 2 de outubro, às 19h30.

A palestra ficou a cargo do médium psicógrafo e orador es-pírita Sr. Wanderley Soares de Oliveira, que abordou o temaalusivo a Kardec

Estiveram presentes dirigentes e freqüentadores das Ca-sas Espíritas de São Bernardo e tarefeiros da nossa Casa.

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 83 11

Biografia

Mãe de Chico Xavier teve que abrir mão de cuidar dos filhos devido à morte prematura

Maria João de Deus

Pouco sabemos sobre a vidadessa mulher simples, a Sra.Maria João de Deus, aquela quefoi, na Terra, a abnegada mãe deFrancisco Cândido Xavier.

Filha de Francelina, uma lava-deira humilde de Santa Luzia doRio das Velhas, ela não pode re-ceber uma educação esmerada;mas todos os que a conheceramafirmam que os sentimentos doseu coração substituíram a cul-tura que lhe faltava.

Casada com João CândidoXavier, tiveram nove filhos, de-sencarnando em 29 de setembrode 1915 em Pedro Leopoldo(MG). Chico tinha, nessa ocasião,apenas cinco anos de idade e é apartir das lembranças dessa cri-ança que podemos traçar o per-fil moral de Maria.

Era religiosa, reunia os filhospara a oração da noite. Uma daslembranças que Chico guardoude sua primeira infância foi a damãe apontando o céu estrelado edizendo: “Foi Deus quem fez tudoisso”. Tinha a mente lúcida e ocoração tranqüilo.

Enfraquecida por uma angina,pouco antes de morrer ela pediuao marido que distribuísse osnove filhos pelas casas de amigose parentes. Só assim ele con-seguiria viajar pelas cidades vi-zinhas vendendo seus bilhetes deloteria.

Percebendo a separação desua família, o menino Chico, per-guntou à sua mãe o porquê da-quilo estar acontecendo, semcompreender a gravidade dasituação e, muito inocentemente,chegou a pensar que a mãe nãoos amava mais.

Dona Maria, conseguindo su-perar as emoções, lhe disse quese preparava para sair da casaem tratamento de saúde e quevoltaria em breve para cuidar

de todos. Resignado com a situ-ação, aceitou as palavras finaisde sua mãe.

As derradeiras horas de Ma-ria foram de excruciante mar-tírio. Desejava orar... Todavia, ospensamentos não obedeciam...Sentia-se sucumbir lentamente.

Chico foi morar com a suamadrinha, Dona Rita de Cássia,mais conhecida como Ritinha,esposa do comerciante José Feli-zardo Sobrinho, sempre ausente.Ela sofria de constantes crisesnervosas, e em sua casa as rezaseram raras e as surras, fartas.

Certo dia, algum tempo de-pois do desenlace, Chico, que so-fria e chorava muito, correu parao quintal e se ajoelhou embaixode uma bananeira. Repetia o PaiNosso quando, de repente, viuMaria João de Deus, que o acon-selhou a parar de reclamar e terpaciência, para que Jesus os aju-dasse a estar sempre juntos. Emsuas visões, a mãe explicava-lheque não podia levá-lo para jun-to de si e procurava ajudá-lo asuperar os maus-tratos damadrinha.

A previsão de Maria concreti-zou-se quando, em 1917, JoãoCândido casou-se com CidáliaBatista que fez questão de reu-nir todos e foi verdadeira mãepara os nove filhos do primeirocasamento do marido. Dessaunião a família Xavier se viu au-

“Foi Deus quemfez tudo isso”Maria João de Deus,mãe de Chico Xavier,sobre o céu estrelado

“ “

mentada em seis filhos. Foramdez anos de compreensão e muitocarinho entre pai, mãe e quinzefilhos!

Através da mediunidade deFrancisco Cândido Xavier, Ma-ria João de Deus ditou o livro“Cartas de uma Morta”, publica-do pela primeira vez em 1935.Nele, esse bondoso espírito con-ta as impressões iniciais da suavida no outro mundo.

Fonte de Consulta:As vidas de Chico Xavier -

Marcel Souto MaiorCartas de uma morta –

Maria João de Deus / FranciscoCândido Xavier

Biografia de Chico Xavier -Site da Revista O Consolador

Site Vera Gaetani

Desadefem festa

Em setembro foi comemorado mais um aniversário do DESADEF - Departamento de Socorroe Amparo aos Dependentes e Familiares. O evento teve como objetivo incentivar o esforço dosassistidos que lutam pela abstinência diária. O evento contou com a presença do Diretor doDESADEF Nelson Mendes e da presidente da Instituição Assistencial Meimei Miltes Bonna. Du-rante as comemorações, houve apresentações musicais, como o Grupo Musical Mãos Unidas.

Escolhendo nossofuturo comum

Entre Nós - Informativo CEOS/IAM - Nº 8312

Meio Ambiente

Racionalmente – e ser racio-nal é uma característica da es-pécie humana – sabemos quenossa qualidade de vida não andabem. Em uma grande cidade, apoluição, o trânsito, o lixo, a inse-gurança, dentre outros fatores,nos trazem essa certeza, mesmoque não nos falte água, comida eserviços que atendam às nossasnecessidades básicas. Mas, ain-da racionalmente, sabemos quea miséria e a fome assolam po-pulações mundo afora.

Ora, independente do local,da classe social, da idade egênero, todos fazemos parte deum único planeta, estamosconectados, e nossas ações eproblemas se afetam mutua-mente, mesmo se pensarmosem seres humanos que habitamhemisférios diferentes do globo:se eu compro um produto novohoje, é bem provável que amatéria-prima para a suaprodução tenha sido extraída danatureza em outro continente,por um indivíduo que passafome; produzida em um dife-rente local do planeta, por outroindivíduo; e por aí vai.

Somos, portanto, partes deuma mesma comunidade devida, mas não podemos esque-cer que essa comunidadepertence à natureza. A deduçãoirrefutável aqui será a seguinte:a espécie humana não estásozinha no planeta. Outros tan-tos animais e plantas compõemo meio ambiente que, noequilíbrio de suas relações, per-mitiu o desenvolvimento dasnossas sociedades por milênios.

Não há dúvidas, na atua-lidade, de que o meio ambiente

*.* a 1ª Festa do Sorvete daIAM aconteceu no dia 9/12/1984, na confraternização definal de ano do Departamentode Infância e Juventude.

*.* teve como objetivo: le-var a comunidade para co-nhecer as instalações da IAMe promover um grande Bazardo “Cantinho Meimei”, emvirtude do início da cons-trução do Módulo II.

*.* os convites foram doa-dos pela Gráfica Bartira.

*.* o sorvete e o algodãodoce foram fornecidos pelaempresa “Dogão”.

Por Adriano M de Castro encontra-se em desequilíbrio e,dessa maneira, as condições quesempre nos serviram para a ma-nutenção do desenvolvimentodas sociedades humanas já nãoestão presentes há algum tem-po. Cuidar do nosso planeta, por-tanto, é o maior desafio que oséculo XXI traz para a hu-manidade.

É importante lembrarmos queo desequilíbrio do meio ambientevem sendo gerado, em grandeparte, pelos padrões de desen-volvimento mantidos nos últimosséculos, muito baseados nacrença de que a natureza nospertence, como se fosse mais umbem de consumo disponível nasprateleiras de um grande su-permercado. Então, façamos va-ler nosso papel de seres raciona-is: não há como melhorar a qua-lidade de vida se essa lógica indi-

vidualista e antropocêntrica formantida, se continuarmos pen-sando que a natureza está aí paranos servir, para nos dar cada vezmais conforto.

Devemos, por outro lado, nosassumir como cidadãos pla-

netários, conscientes sobre nos-so pertencimento à natureza e,mais, responsáveis pelas escolhasque permitirão a sustentabi-lidade de nossas sociedades.

É momento, portanto, de es-colhermos nosso futuro comum.

Você sabia que...

*.* para garantir o sucesso devenda de 1.200 convites, utili-zou-se da seguinte estratégia depropaganda: “comprando o con-vite antes do dia, Sorvete e Al-godão mais em conta!”

*.* essa festa deu tão certo quevirou tradição e se manteve nocalendário durante muitos anos. Cartaz original da propaganda