ANO XVI Nº 706 - SETEMBRO DE 2010 Dia 22 será o Xeque-Mate · Sindicato dos Trabalhadores em...

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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT ANO XVI Nº 706 - SETEMBRO DE 2010 Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br Dia 22 será o Xeque-Mate Fenaban empurra proposta para o dia 22; bancários se preparam para as mobilizações página 3 Assembleia Geral Bancários vão avaliar proposta global da Fenaban e definir próximos passos da Campanha Nacional 2010 Dia: 28/09 (terça-feira) - Horário: 18h30 Local: Sede Social Sindical (Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André)

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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT

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Dia 22 será oXeque-MateFenaban empurra proposta para o dia 22; bancários se preparam para as mobilizações

página 3

Assembleia GeralBancários vão avaliar proposta global da Fenaban e definir próximos passos da Campanha Nacional 2010

Dia: 28/09 (terça-feira) - Horário: 18h30

Local: Sede Social Sindical (Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André)

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2 Nº 706 - SETEMBRO 2010

BV reduzunilateralmente saláriode trabalhadoresTrabalhadores sentiram-seameaçados e clima deterror pairou em reunião

O Sindicato tem recebido denún-cias que no início de setembro, 01/09(quarta-feira), a BV Financeira reali-zou reunião onde praticamente obri-gou seus trabalhadores a assinaremdocumentos que se tratavam de con-dições colocadas a respeito de redu-ção de direitos.

Dissimuladamente, os documen-tos tentam fazer com que o trabalha-dor aceite a redução de jornada, de 8hpara 6h, com redução salarial. Sendodado uma indenização ao período tra-balhado em alusão as horas-extraspraticadas (7ª e 8ª hora). E ainda que,a partir da ‘quinta-feira’ deixariam aunidade SCSul e passariam para a Av.Paulista, não dando condições paraas pessoas pensarem e refletiremsobre as referidas mudanças.

O clima foi de terror, medo echoradeira, segundo relatos. “Quemnão quiser assinar vai ser demitido”,este foi o tom das ameaças.

“O Sindicato defende a redução dajornada de trabalho sem redução sala-rial. É importante frisar que somos total-mente contra a redução salarial. Pois,a redução da jornada implica nacontratação de mais trabalhadores,mas não podemos compactuar com aredução de nenhum ‘centavo’ do salá-rio do trabalhador”, explica GheorgeVitti, diretor do Sindicato.

Esta mesma conversa foi praticadaem outras localidades no mesmo dia,demonstrando uma política da empre-sa, ou seja, violência organizacional.

O Sindicato entrou em contatocom outros sindicatos para dialogarsobre o ocorrido e já foi solicitado umareunião com a direção da BV paradiscutir sobre este tema. A reuniãoacontecerá em breve.

Outro ponto a ser cobrado peloSindicato é o de: Como ficará a unida-de em SCSul, frente ao esvaziamentode trabalhadores?

MobilizaçãoDia Nacional de Luta no ABC mobilizabancários e usuários dos bancosSindicato vai às ruas para cobrar remuneração justa

SantanderBanco obriga funcionários a trabalhar nos finais de semana; Sindicato protestaEm manifestação, Sindicato atrasa atendimento na agência do Paço do Santander

NOTAS

O Sindicato dos Bancários doABC percorreu as cidades de San-to André, São Caetano e SãoBernardo do Campo paradialogar com os trabalhadores eusuários do sistema financeiro so-bre o Dia Nacional de Luta poruma remuneração mais justa,mais dignidade e respeito aosbancários de todo o país.

Segundo Belmiro Moreira,secretário de finanças do Sindi-cato, que coordenou a atividadeem SBC, o setor financeiro hoje éo que mais lucra no país e é o se-tor que menos contrata, de acor-do com dados das pesquisas. “Sa-bemos que é possível aumentaras contratações, para um melhoratendimento e, entretanto, os re-presentantes dos bancos negaramquase todas as cláusulas da pautade reivindicações sobre empregos.Por isso, estamos intensificando asmobilizações e neste dia de lutaconversamos com a categoria e

usuários sobre a importância danossa união para cobrar dos ban-cos, além de melhores condiçõesde trabalho, o fim das metasabusivas e assédio moral, reajustesalarial mais digno e PLR maisvalorizada”, destaca.

Os dirigentes sindicais distri-buíram aos clientes e funcionári-os, durante a atividade, carta aber-ta aos trabalhadores esclarecen-do as reivindicações da categoria.Também foram entregues fitas

alusivas à Cam-panha Nacional2010 e o jornalNotícias Bancá-rias da regiãodo ABC, que re-lata as princi-pais notícias dosetor e o rumodas negocia-ções.

Dia Nacio-nal de Luta –

Será necessário a realização degrandes mobilizações com toda acategoria nesta semana para quese possa avançar nas propostas.

Para o secretário Geral, EricNilson, que também estava pre-sente na mobilização, osbancos estão com uma posturamuito intransigente. “Frente aoslucros que os bancos acumula-ram no primeiro semestre do ano,esperávamos propostas concretasna mesa de negociação”, conclui.

Na manhã de terça, 15, o Sindicatodos Bancários do ABC atrasou o aten-dimento, por quase uma hora, da agên-cia do Paço em São Bernardo paraprotestar contra abusos que o bancoestá cometendo ao obrigar os funcio-nários da região a trabalhar aos sába-dos. O motivo é suprir a demanda daRede Fácil da prefeitura.

Os diretores do Sindicato e funci-onários do Grupo Santander EricNilson Lopes Francisco, OrlandoPuccetti Jr e Ageu Ribeiro Moreira du-rante a paralisação conversaram comos bancários destacando oposicionamento da Entidade. Além dis-so, o objetivo foi mandar um contun-dente recado para a direção doSantander, como afirma Eric, que é se-cretário Geral do Sindicato: “Não va-mos ficar de braços cruzados obser-vando nossos colegas, que são exigi-

dos durante toda a semana, perderem otempo de descanso para garantir mer-cado pro banco”, indigna-se.

Orlando, que é diretor de Dep. Jurí-dico do Sindicato, raciocina que, casonão haja diálogo, “vamos tomar todas asmedidas cabíveis sindicais e jurídicaspara defender os interesses dos nossosrepresentados”. O banco está agindo deforma ilegal, visto que não existe acordo

para os trabalha-dores trabalha-rem no final de se-mana.

O sindicatoassumiu compro-misso com os tra-balhadores deSão Bernardoque não vai dartrégua enquantonão se encontrar

soluções. No mesmo dia houve protes-tos do Sindicato de São Paulo, inclusi-ve com paralisações, por motivo se-melhante, em Barueri.

Um funcionário do Santander lem-bra de Vinicius de Morais ao adequara poesia “O Dia da Criação” à tristerealidade dos trabalhadores do GrupoSantander: “Há uma tensão inusitada:Porque hoje é sábado”.

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3Nº 706 - SETEMBRO DE 2010Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

Negociações

Rodada de negociação sobrecláusulas econômicas emperraFenaban pede prazo para apresentar proposta global para o próximo dia 22

Após intenso debate entre oComando Nacional dos Bancári-os e a Fenaban (Federação Nacio-nal dos Bancos), o último dia derodada de negociações não avan-çou. Os bancos não apresentaramnenhuma proposta para as princi-pais reivindicações da categoria.

Os representantes dos bancá-rios se aprofundaram sobre os se-guintes temas: reajuste salarial de11% (inflação do período maisaumento real), PLR de 3 saláriosmais R$ 4 mil reais, elevação dopiso salarial, aumento do vale-re-feição, cesta-alimentação e auxíliocreche/babá para o valor de umsalário mínimo, auxílio-educaçãoe previdência complementar paratodos os bancários, combate àsmetas abusivas, fim do assédiomoral, plano de carreiras, cargos esalários em todos os bancos, pro-teção ao emprego, segurança con-tra assaltos e mais contratações.

Segundo Maria Rita Serrano,presidente do Sindicato, que fazparte do Comando Nacional e quetambém estava presente na reu-nião, a Fenaban não apresentounenhuma proposta na mesa denegociação e pediu um prazo até odia 22 (quarta-feira), para apresen-tar uma proposta global. “O pro-cesso negocial foi muito ruim. Osbancos não apresentaram nada deconsistente e caso continuem comesta postura na quarta-feira, nãoresta outra alternativa para a cate-goria se não a de cruzar os bra-ços”, destaca.

O Comando Nacional orienta

os sindicatos a realizaremassembleias no dia 28 para dis-cutir e deliberar sobre a propostaque vier a ser apresentada pelaFenaban. Em caso de rejeição daproposta, a categoria poderádeflagrar greve a partir do dia 29por tempo indeterminado.

Última rodada de negociação– Esta rodada de negociação divi-

diu-se em dois dias de debates.Na quarta-feira (15), foram dis-cutidas as reivindicações de rea-juste salarial de 11%, valorizaçãodos pisos salariais e plano de car-reiras, cargos e salários (PCCS) ena quinta-feira (16), as negocia-ções giraram em torno da PLR,dos auxílios-refeição e educação,13ª cesta-alimentação, auxílio-

creche/babá, pre-vidência comple-mentar e 14º salá-rio. Veja, em nos-so site, a íntegra dadiscussão decada tema.Mas, vale des-tacar dois gran-des impassesda reunião; confira abaixo.

Reajuste salarial – Os bancosrepetiram o que o diretor de Rela-ções de Trabalho da Federação Na-cional dos Bancos (Fenaban),Magnus Apostólico, já havia ante-cipado em entrevista ao jornal OGlobo, no último dia 11, quandodeclarou que “11% de aumento éinviável”. Para ele, essa propostanão tem viabilidade diante de umainflação sob controle.

Auxílio-creche – Este temafoi considerado uma grandepolêmica da reunião. Os ban-cos não apenas rejeitam a rei-vindicação de elevação do va-lor para um salário mínimo (R$510), como querem reduzir aconcessão dessa conquista dosatuais 6 anos e 11 meses para 5anos e 11 meses, alegando quea lei de ensino fundamentalreduziu a idade de ingresso es-colar para 6 anos.

O Comando Nacional defen-deu a manutenção do períodoatual e reforçou a necessidade deaumentar o auxílio, cujo valoratual não garante o pagamento dacreche e o salário de uma babá.

Xeque-mate

“Esta é a hora do xeque-mate.Hora em que precisamos discutircom os bancários, nos locais detrabalho sobre a união e amobilização dos trabalhadoresnum momento tão importantecomo este. Pois, nós só iremosavançar com força e unidade dacategoria”, ressalta Maria Rita.

Negociações EspecíficasOs representantes dos bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco doBrasil se reuniram, na última sexta-feira (17), com os representantes das duasentidades financeiras para discutir as questões específicas dos trabalhadores deambos os bancos. Tanto a CEF como o BB empurraram o desfecho das nego-ciações específicas para o dia 23.

Caixa Econômica Federal

Representantes da CEF discutiram correspondente bancário e Funcef.

Banco do Brasil

Remuneração, emprego e PCCS foram as três principais reivindicações dosbancários do BB.Até o fechamento desta edição, ambas mesas de negociações específicas aindanão haviam se encerrado. Confira em nosso site os desdobramentos.

Jailton Garcia

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4 Nº 706 - SETEMBRO 2010

Presidenta: Maria Rita Serrano. Diretor de Imprensa: Gheorge Vitti Holovatiuk. Jornalista responsável: Soraya Paladini (MTB 52.759). Estagiaria:Beatriz Farrugia Foina. Sede: Rua Cel. Francisco Amaro, 87, Centro, Santo André, SP. CEP: 09020-250. Fone: (11) 4993-8299. Fax: (11) 4993-8290.Projeto gráfico: Interarte Comunicação. Impressão: NSA. Tiragem: 7 mil. Site: www.bancariosabc.org.br. E-mail: [email protected].

Eleições 2010Memorando do Ministério da Fazenda de 8/3/99(era FHC) expõe modelo privatista do PSDB

Conforme documento oficialemitido pelo Ministério da Fazen-da, o PSDB assumia compromis-sos no Governo FHC de entregaro BB, CEF e PETROBRÁS.

Nem faz tanto tempo assim,mas parece que vivemos em umadécada dois períodos distintos nahistória da República do nosso país.Enquanto o Brasil no Governo doPSDB se desfazia de suas empre-sas, lembrando que o patrimôniodo povo brasileiro foiconstruindodurante todo o período da nossahistória com o suor de todos; noatual Governo Federal vivemos aera do crescimento e da inclusãosocial.

Naquela época, vivemos a es-tagnação dos empregos, asprivatizações, o caos social semdizer a falta de diálogo com todos

os movimentos sociais.Neste período perdemos prati-

camente todos os bancos Estadu-ais, como por exemplo: Banerj-RJ,BEA-Amazonas, BANESTADO-Paraná, Banespa-SP, etc... Não fo-ram apenas patrimônio públicoque foram entregues, mas o em-prego de milhares de pais e mãesde famílias, que como todos sa-bem a grande maioria foi demiti-da, pois os novos controladoresprivados (Bradesco, ITAÚ,Santander – citando alguns), vi-sam apenas negócios.

Vale do Rio Doce – Uma dasmaiores siderúrgicas mundiais,rica em matérias primas, princi-palmente silício que é a base parase produzir componentes eletrô-nicos foi entregue, sem umacontrapartida social a não ser o

seu próprio valor, que diluídodentro do orçamento público,praticamente sumiu.

Petrobrás – Um lobby muitoforte foi feito para a privatizaçãode mais esse patrimônio nacional,ainda neste período sem a desco-berta do Pré-Sal. O prejuízo paraas futuras gerações, caso avanças-se este modelo seria incalculável.

Outras tantas áreas acontece-ram o mesmo fim, energia, tele-fonia, estradas, etc...

Com todo este modelo nãoperdemos só patrimônio nacio-nal, perdemos parte de nossa so-berania.

Portanto, neste momento emque vivemos é necessário frisar ahistória, pois serve de parâmetropara a construção da nossa histó-ria futura.

FinalDNA e Santander vencem Campeonato de FutsalEquipes disputaram uma emocionante final

1º lugarfeminino

Santander2 golsChega ao fim o Campeonato de

Futsal dos Bancários do ABC. Diantede uma final emocionante, confira nasfotos as equipes vitoriosas.

Segundo Otoni de Lima, secretá-rio de Esporte e Cultura do Sindicato,os bancários e bancárias estão de pa-rabéns pela participação no campe-onato. “O esporte, além de ser consi-derado uma prática saudável, tambémpossibilita a integração da categoria,

que se reuniu aos sábados junto comos amigos de trabalho e a família paracompetirem e assistirem as partidas”,destaca e acrescenta “é importante res-saltar que o Sindicato agradece a pre-feitura de São Bernardo do Campo pelaparceria e por ter cedido os espaçospara a realização dos jogos, na figurado secretário de Esporte e Lazer, JoséLuiz Ferrarezi e pelo forte apoio de LuizCarlos Dantas e Caio.

1º lugarmasculino

DNA5 gols

2º lugar feminino Paulicéia - 1 gol 2º lugar masculino Av. Taboão - 3 gols 3º lugar masc. Los Guebos - 3 gols 4º lugar masc. Serrapora - o gol