ANO XV Nº 169 MAIO 2017 AÇÃO PASTORAL DOS … · motivo para que políticos lutem para manter...

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL ANO XV Nº 169 MAIO 2017 Todo cristão ama Maria! PÁGINA 2 OS PAPAS NO SANTUARIO DE APARECIDA Página 12 Católicos celebram centenário das aparições de Fátima A primeira edição do Futsal Solidário da Juventude Missionária Redentorista (JUMIRE) de Goiás, regional Goiânia, aconteceu no dia 2 de abril e reuniu 8 times. Além da arrecadação dos alimen- tos, um segundo objetivo foi aumentar o entrosamento da juventude das paróquias redentoristas. A equipe organizadora avaliou como muito positivo o acontecimento e já pensa em outra edição ampliada para times femininos. PÁGINAS 6 e 7 Confraternização e 1 o Futsal Solidário Arquivo Catorze anos do Nosso Guia PÁGINA 4 Arquivo O Santuário de Nossa Se- nhora de Fátima, em Por- tugal, está entre os santuários marianos mais tradicionais do mundo, com grande nú- mero de visitantes. O último levantamento, com dados re- ferentes a 2014, aponta a visita de 5,6 milhões de peregrinos, vindos de 83 países. A dioce- se de Leiria-Fátima se prepa- rou para celebrar, neste 2017, os 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos. Foram estas aparições que deram origem a este Santuário, considerado um dos mais importantes do mundo e centro de propagação da devoção mariana. O Papa Francisco vai participar das comemorações do centenário das aparições. O santuário lo- cal já foi visitado anteriormen- te pelos Papas Paulo VI (1967), João Paulo II (1982) e Bento XVI (2010). Papa Francisco che- ga a Fátima na tarde do dia 12 de maio. À noite preside a reza do terço e a procissão das ve- las. No dia 13 de maio, preside a missa solene. Portugal respi- ra nestes dias a expectativa da visita do Papa com o anúncio da data da canonização dos pastorinhos Francisco e Jacin- ta Marto e da beatificação da irmã Lúcia, falecida recente- mente, em 2005. O Santuário de Nossa Senhora de Fátima em Portugal ganhou o nome de “O Altar do Mundo”, pois recebe anualmente milhões de peregrinos de todos os cantos da terra. PÁGINA 3 com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2 Noviços e postulantes: Em pé: Elói, Lucca, Leonar- do, Matheus e Robson. Agachados: Marcelo, Ma- theus Farias, Antoniel e Davi.

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERALANO XV Nº 169MAIO 2017

Todo cristão ama Maria!

PÁGINA 2

OS PAPAS NO SANTUARIO DE APARECIDA Página 12

Católicos celebram centenário das aparições de Fátima

A primeira edição do Futsal Solidário da Juventude Missionária Redentorista (JUMIRE) de Goiás, regional Goiânia, aconteceu

no dia 2 de abril e reuniu 8 times. Além da arrecadação dos alimen-tos, um segundo objetivo foi aumentar o entrosamento da juventude das paróquias redentoristas. A equipe organizadora avaliou como muito positivo o acontecimento e já pensa em outra edição ampliada para times femininos. PÁGINAS 6 e 7

Confraternização e 1o Futsal Solidário

Arquivo

Catorze anos do Nosso Guia

PÁGINA 4

Arquivo

O Santuário de Nossa Se-nhora de Fátima, em Por-

tugal, está entre os santuários marianos mais tradicionais do mundo, com grande nú-mero de visitantes. O último levantamento, com dados re-ferentes a 2014, aponta a visita de 5,6 milhões de peregrinos,

vindos de 83 países. A dioce-se de Leiria-Fátima se prepa-rou para celebrar, neste 2017, os 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos. Foram estas aparições que deram origem a este Santuário, considerado um dos mais importantes do

mundo e centro de propagação da devoção mariana. O Papa Francisco vai participar das comemorações do centenário das aparições. O santuário lo-cal já foi visitado anteriormen-te pelos Papas Paulo VI (1967), João Paulo II (1982) e Bento XVI (2010). Papa Francisco che-

ga a Fátima na tarde do dia 12 de maio. À noite preside a reza do terço e a procissão das ve-las. No dia 13 de maio, preside a missa solene. Portugal respi-ra nestes dias a expectativa da visita do Papa com o anúncio da data da canonização dos pastorinhos Francisco e Jacin-

ta Marto e da beatificação da irmã Lúcia, falecida recente-mente, em 2005. O Santuário de Nossa Senhora de Fátima em Portugal ganhou o nome de “O Altar do Mundo”, pois recebe anualmente milhões de peregrinos de todos os cantos da terra. PÁGINA 3

com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2

Noviços e postulantes: Em pé: Elói, Lucca, Leonar-do, Matheus e Robson. Agachados: Marcelo, Ma-theus Farias, Antoniel e Davi.

2 Goiâniamaio 2017

Sob a proteção do foroA Operação Lava Jato, mais que qualquer outra

investigação contra a corrupção, coloca em discussão no Brasil a questão da legitimidade do chamado “foro privilegiado”. A expressão “foro”, é aquela que aparece no final da maior parte dos contratos que assinamos, da seguinte forma: “Fica eleito o foro da comarca tal”. Ou seja: para cada caso jurídico há um “foro”, ou uma “praça”, ou comarca onde o processo será investigado e julgado.

No entanto, há casos em que existe um tipo espe-cial de foro, chamado de “privilegiado”. Ele existe por prerrogativa de função para certas autoridades públicas. Por este motivo, quem exerce determinado cargo não pode ser investigado ou julgado na Justiça comum, mas sim por tribunais superiores.

Previsto na Constituição brasileira, este foro especial não contraria o princípio de igualdade que está no artigo 5º da Constituição. Segundo Bruno Blume, do Portal Politize!, o foro por prerrogativa de função foi criado com a justificativa de que é preciso proteger a autoridade no exercício da função ou do mandato público. “Como é de interesse público que ninguém seja perseguido pela Justiça por estar em determinada função pública, então considera-se melhor que algumas autoridades sejam julgadas pelos órgãos superiores da Justiça, tidos como mais independentes”. Por isso, o foro especial deve pro-teger a função, e não a pessoa, e ele acaba junto com o mandato, por exemplo, para os casos de políticos.

Possuem foro privilegiado os líderes dos três poderes da República, os governadores de Esta-do, os prefeitos, deputados, senadores, ministros, membros dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União, embaixadores, juízes e membros do Ministério Público. Em nenhum outro país há tanta gente com esta proteção.

O resultado deste foro privilegiado: enquanto um ministro do Supremo Tribunal Federal, com seus dois juízes auxiliares, julga em média 7 mil processos por ano, um juiz de primeira instância julga 1,5 mil. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça. É mais um motivo para que políticos lutem para manter seu man-dato eletivo, ou conseguir um ministério aqui, uma secretaria de Estado ali, para fugir de onde a Justiça é, digamos, menos lenta. E é aí que o privilégio fere a igualdade constitucional, e a impunidade prevalece.

Cristãos e muçulmanos juntos pela paz

A atitude corajosa do episcopado brasileiro de se posicionar claramente contrário às reformas, bem como de convocar os fiéis a rezar pelo país.

A posição adotada pela grande mídia de defesa das reformas, em prol do mercado. Falta a eles co-nhecer o andar de baixo da história.

PONTO DE VISTA

Cristãos e muçulmanos no Paquistão querem cons-

truir a paz social e religiosa na nação, e com esta intenção, lan-çaram recentemente uma cam-panha que escolheu a oliveira como símbolo para indicar o compromisso comum.

O objetivo é promover a paz e a harmonia e para tal foi ini-ciada em todas as dioceses do Paquistão uma simbólica cam-panha de plantação de oliveiras em escolas, igrejas, mesquitas, seminários, instituições católi-cas e islâmicas.

A informação é da Comissão Nacional para o Diálogo Inter--religioso e o Ecumenismo, da Conferência Episcopal do Pa-quistão, presidida pelo Arcebis-po Sebastian Francis Shaw.

“A oliveira é uma árvore sempre verde. O ramo de oli-

veira é um símbolo de abun-dância, glória e paz. A oliveira é o símbolo de paz, sabedoria, glória, fertilidade, força e pure-za. A pomba trouxe o ramo de oliveira para Noé a fim de de-monstrar que o dilúvio havia acabado. A oliveira e o azeite de oliva são mencionados sete vezes no Alcorão e a oliveira é louvada como uma fruta pre-

ciosa”, recorda Padre Francis Nadeem, Secretário Executivo da Comissão.

“Os líderes islâmicos, refere o sacerdote, quiseram que as oliveiras fossem plantadas em diversos seminários onde os estudantes muçulmanos estu-dam e aprendem a tornarem--se seres humanos amantes da paz. Neste sentido, queremos e podemos fazer brotar o desejo inato de cada ser humano de viver em paz”.

Para isto, “pretendemos pro-mover a paz e a harmonia em particular entre as crianças, disse o Padre Nadeem. Além disto, como as oliveiras cres-cem a cada dia no jardim, da mesma forma esperamos que as atitudes e as relações de amor e de paz cresçam”.

Ao menos cinco escolas is-lâmicas em cada diocese ade-riram à iniciativa. Entre outros eventos que estão caracterizan-do de modo positivo as relações inter-religiosas no país, está o convite de uma congregação religiosa islâmica, de caráter político-social, que organizou recentemente um encontro com a Comissão Nacional para o Diálogo Inter-religioso e o Ecumenismo, anunciando que-rer dar vida a uma ala inter-confessional da congregação, para promover regularmente iniciativas de diálogo entre cristãos e muçulmanos. (Fonte: site da Rádio Vaticano)

Todo cristão ama Maria!

Desaprendendo Pe. Mau MauFundador do Nosso Guia

Aprendi a rezar (e puxar) o ter-ço ainda criança, nos meus 5

ou 6 anos. Meu pai contemplava sempre (e de cor) os mistérios glo-riosos e, à noite, junto com mamãe e meus irmãos menores, lá na roça, à luz do candeeiro a querosene, re-závamos o terço antes de dormir.

Em casa não havia livros, a não ser o manual de congregado maria-no de meu pai, em cima da cômo-da... A cartilha escolar foi o primei-

& Aprendendoro livro nas minhas mãos. Depois disso, me lembro da primeira revista em quadrinhos: a história dos três pastorinhos (Lúcia, Fran-cisco e Jacinta) que tiveram a visão de Nossa Senhora na Cova da Iria. Sem outra literatura lá na roça, sei lá quantas vezes folheei relendo aquela história! Ficou marcante para mim.

Aos 10 anos, recém-mudado para a cidade, participei das ho-menagens à Nossa Senhora no mês de maio. Lembro-me que nós crianças fazíamos uma grande fila para entrar na igreja e cantando depositávamos flores aos pés de Maria. Alguns anos depois, tam-bém no mês de maio, cantávamos

AP

belíssimas ladainhas de Nossa Se-nhora no Seminário Santo Afon-so, em Aparecida/SP.

Por que homenagear e amar Maria? Entre tantas explicações possíveis, compositores católicos, com seus cânticos, nos ensinam: “Como é bonita uma religião que se lembra da Mãe de Jesus! Mais bonito é saber quem tu és. Não és deusa, não és mais que Deus. Mas depois de Jesus, o Senhor, neste mundo ninguém foi maior!” (Pe. Zezinho). Ou ainda: “Por que amo assim Maria?... Se até meus inimi-gos devo amar com todo amor, como não amar aquela, que me trouxe o Salvador?” (Pe. Antônio Maria).

A oliveira, símbolo da campanha, tem significado forte para as duas religiões

com Ir. DIEGO JOAQUIM

Paquistanesas na procissão do Domingo de Ramos

Católicos celebram centenário das aparições de Fátima

3Goiâniamaio 2017

AS MENSAGENS DA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA CONTINUAM A INSPIRAR NOVAS FORMAS DE SENTIR, DE ACREDITAR E DE VIVER A FÉ, AOS CRISTÃOS DO MUNDO INTEIRO

Reprodução

IGREJA EM SAÍDA

IGREJA VIM PARA SERVIR

Solene celebração no Santuário de Nossa Senhora de Fátima em Portugal

O Santuário de Nossa Senho-ra de Fátima, em Portugal,

está entre os santuários maria-nos mais tradicionais do mundo, com grande número de visitan-tes. O último levantamento, com dados referentes a 2014, aponta a visita de 5,6 milhões de peregri-nos, vindos de 83 países. A dio-cese de Leiria-Fátima se prepa-rou para celebrar, neste 2017, os 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pas-torinhos. Foram estas aparições que deram origem a este santuá-rio, considerado um dos mais importantes do mundo e cen-tro de propagação da devoção mariana. O Papa Francisco vai participar das comemorações do centenário das aparições. O santuário local já foi visitado an-teriormente pelos Papas Paulo VI (1967), João Paulo II (1982) e Bento XVI (2010). Papa Francis-co chega a Fátima na tarde do dia 12 de maio. À noite preside a reza do terço e a procissão das velas. No dia 13 de maio, preside a missa solene. Portugal respira nestes dias a expectativa da vi-sita do Papa com o anúncio da data da canonização dos pasto-rinhos Francisco e Jacinta Marto e da beatificação da irmã Lúcia, falecida, recentemente, em 2005.

O Santuário de Nossa Senho-ra de Fátima em Portugal ganhou o nome de “O Altar do Mundo”, pois recebe anualmente milhões de peregrinos de todos os cantos da Terra.

Devoção à Fátima Desde que aconteceram as

aparições, a Igreja Católica em Portugal não foi a mesma. O nú-mero de peregrinos na Cova da Iria só aumentava. As peregri-nações começaram a acontecer nos dias 13 de cada mês e foram intensificando-se, hoje ultrapas-sando os cinco milhões de visitas anuais.

Mas a credibilidade eclesial das aparições de Fátima foi de-clarada pelo Bispo de Leiria, em Carta Pastoral, apenas em 13 de outubro de 1930: “Havemos por bem declarar, como dignas de crédito, as visões das crianças na Cova da Iria, freguesia de Fátima,

Os três pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta

desta diocese, nos dias 13 de maio a outubro de 1917 e permitir ofi-cialmente o culto de Nossa Senho-ra de Fátima”, escreveu o bispo.

Fátima é um fenômeno vivo. É considerada a mais profética das aparições. Ao longo de todo o século 20, momentos fortes evi-denciaram a linguagem profética deste lugar e reforçaram a atuali-dade de sua mensagem. O apelo da mensagem de Fátima é o con-vite de Nossa Senhora do Rosá-rio para que todas as pessoas se aproximem de Deus pela oração, especialmente a oração do Rosá-rio. “Maria sempre nos convida para a oração, penitência e con-versão”, lembra o Papa Francis-co. E os apelos da Senhora do Rosário de Fátima continuam a inspirar novas formas de sentir, de acreditar e de viver a fé , tanto

aos cristãos de Portugal como do mundo inteiro.

História das apariçõesAs aparições de Nossa Se-

nhora em Fátima começaram no dia 13 de maio de 1917, e tiveram como protagonistas três crianças que pastoreavam um pequeno rebanho, na Cova da Iria, fregue-sia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém.

Lúcia de Jesus, de 10 anos, e seus primos Francisco e Jacinta Marto, de 9 e 7 anos, respectiva-mente, saíram de casa após rezar o terço para brincar nas imedia-ções, onde construíam uma pe-quena casa de pedras. Enquanto mexiam nas pedras, viram uma luz brilhante, parecida com um relâmpago. Decidiram ir embo-ra, mas foram surpreendidos por

outro clarão, que logo se transfor-mou em uma senhora seguran-do um terço branco. Segundo o testemunho das crianças, viram “...uma senhora mais brilhante do que o Sol” sobre uma árvore, quando apascentavam um pe-queno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel, em Fátima, Portugal. “Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Ja-cinta via e ouvia e Francisco ape-nas via, mas não a ouvia”.

A Senhora disse aos pastori-nhos que era preciso rezar muito, convidando-os a voltar ao local durante cinco meses consecuti-vos, sempre no dia 13, no mes-mo horário. Eles então voltaram e, nos dias 13 de junho, julho, setembro e outubro, a Senhora apareceu novamente. No dia 13 de agosto as crianças foram im-

pedidas de ir até lá, e a aparição aconteceu em outro local, no dia 19 de agosto. Na última apari-ção, ocorrida no dia 13 de outu-bro, a Senhora apareceu para as crianças e para uma multidão de mais de 50.000 pessoas, segundo jornais da época. Ela afirmou ser a “Senhora do Rosário” e então pediu que ali fosse construída uma capela em sua honra.

Um jornal da época descreveu o fenômeno, inclusive dizendo que o sol mudou de cor, ficando parecido com um disco de prata, e podia ser observado sem dificul-dade. Além disso, girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo aproximar-se da Terra.

Os três pastorinhosTanto Francisco como Jacinta

Marto morreram poucos anos após as aparições. Foram beatifi-cados pelo Papa São João Paulo II no 13 de maio do ano do Jubi-leu de 2000. Sua canonização já foi aprovada e espera-se o anún-cio da solenidade para os próxi-mos dias. Lúcia, tornou-se freira e viveu até 13 de fevereiro de 2005, quando, aos 97 anos, fale-ceu no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra. Em 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi traslada-do de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultado junto dos seus primos, Francisco e Jacinta Marto.

Papa Francisco: “Maria nos convida para a oração, penitência e conversão”

As crianças e a aparição em cima da árvore

Reprodução

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4 Goiâniamaio 2017

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A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensal-mente o Nosso Guia relatando a Ação Pasto-ral dos Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colaboradores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno,Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor Sul, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Eurípedes e Desnaides - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP, Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Cantinho MirimCarlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

DepósitosBanco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

01/03 crédito em conta .......... R$ 400,0002/03 transf. online ................ R$ 50,0002/03 crédito em conta .......... R$ 40,0003/03 transf. agendada .......... R$ 150,0006/03 depósito online ............ R$ 30,0006/03 transf. periódica ........... R$ 10,0030/03 depósito online ............ R$ 30,0031/03 crédito em conta .......... R$ 40,0003/04 transf. agendada .......... R$ 150,0006/04 transf. periódica ........... R$ 10,0011/04 depósito online ............ R$ 500,00outras possíveis contribuições: serão publi-cadas na próxima edição

Gratidão

Arquivo

TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

Catorze anos de presença nas comunidades paroquiais

Maria Alice Bezerra de Brito, Maria Bárbara (Bita), Helinho de Brito e Pe. Maurício

O JORNAL NOSSO GUIA REGISTRA A AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Há quase quinze anos, Pe. Maurício Bran-

dolize deixava a Matriz de Campinas e partia para coordenar o trabalho pasto-ral na Rede de Comunida-des Nossa Senhora da Guia, nos bairros que ficam à mar-gem direita da Rodovia dos Romeiros, entre Goiânia e Trindade, com seus 50 mil habitantes.

Um jornalAlém das celebrações e de

reuniões, como levar os va-lores do Evangelho a tantas famílias? Tendo já uma expe-riência de seis anos como pá-roco da Matriz de Campinas, onde fundou o jornal Matriz e com o incentivo financeiro de um grupo coeso e gene-roso, que carinhosamente foi chamado de “Gente Amiga” (liderado pela Maria Bárba-ra – Dona Bita), não foi difícil para o Pe. Maurício começar o Nosso Guia, em maio de 2003. Daí aconteceram 169 edições, sem falhar um mês sequer.

ProduçãoComo se faz um jornal?

Pe. Maurício responde: “Durante o mês seleciono textos das homilias do Papa Francisco e fico aguardando notícias dos confrades sobre o trabalho pastoral que cada equipe realiza em suas co-munidades. Com tais textos e com os artigos de colabora-dores fixos apresento todo o material (inclusive as fotos) na Scala Editora. Com o pro-fissionalismo da Marcia Le-zita que faz a diagramação e com a revisão ortográfica

precisa da Divina Queiroz, são impressos, na própria Scala, 4 mil exemplares dis-tribuídos mensalmente em todas as nossas paróquias”. Colaboradores

Quanto aos patrocinado-res: ainda temos benfeito-res (inclusive alguns desde a primeira edição) que nos ajudam generosamente e a quem agradecemos de co-ração. Mas, com a doença e morte da Dona Bita que fazia a coleta entre os ben-feitores, o jornal procurou e encontrou o apoio da Pro-víncia Redentorista.

Quanto aos escritores: sempre tivemos colabora-dores fixos, entre eles dois jornalistas profissionais que dão credibilidade ao jornal. Falo dos redentoristas Pe. Rafael Vieira e Ir. Diego Joa-quim. Outro redentorista, Pe. Luiz Carlos de Oliveira, da Província de São Paulo, também assina uma coluna

há muitos anos, refletindo sobre o Evangelho de cada domingo.

Daqui para frenteAs redes sociais são for-

tes instrumentais para se comunicar nos dias de hoje. Mas é certo que a imprensa ainda tem o seu lugar. Um jornal de conteúdo bom no sofá de uma casa pode fazer muito bem para um mem-bro da família (católico ou não), que frequenta ou não a Igreja,... Nosso Guia pre-tende ser um pequeno ins-trumental na evangelização, ser um pouco de “Igreja em saída” conforme deseja o Papa Francisco.

Outra coisa: há três anos, deixando de ser proprieda-de da Paróquia Nossa Se-nhora da Guia (Trindade II), o jornal Nosso Guia passou a servir todas as nossas fren-tes de trabalho registrando a Ação Pastoral dos Redento-ristas de Goiás, Mato Gros-

so, Tocantins e Distrito Fe-deral. Somos “Testemunhas do Redentor e solidários na Missão em um mundo feri-do”. O jornal tem o sonho de continuar apresentando o belo e intenso trabalho so-lidário com a juventude de nossas paróquias sob a lide-rança do Pe. Fábio Pascoal. De continuar mostrando a extraordinária atividade dos Centros Sociais realiza-da num mundo ferido, sob o entusiasmo e dedicação do Pe. Reinaldo Martins. E quer focalizar cada vez mais a ação missionária evange-lizadora na comunicação, nas paróquias e em todas as frentes de trabalho. Para isso, Nosso Guia acolhe com gosto toda matéria en-viada de nossas frentes de pastoral (de preferência ma-téria pequena e com foto de qualidade). Endereço para envio: [email protected] ou [email protected]

5Goiâniamaio 2017TESTEMUNHAS DO REDENTOR

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

No mês de maio os cristãos homenageiam a Mãe MariaNOSSA SENHORA É UMA VERDADEIRA MÃE QUE CAMINHA CONOSCO, LUTA CONOSCO E NOS FAZ APROXIMAR INCESSANTEMENTE DO AMOR DE DEUS

Francisco e Maria

Reprodução

Maio é o mês esperado com carinho. Para to-

das as famílias é a grande oca-sião para uma homenagem especial àquela que sempre foi chamada de “rainha do lar”. Para as comunidades cristãs, é também o mês de-dicado à Nossa Mãe Nossa Senhora. Este mês toca o co-ração dos filhos. E ao celebrar o Dia das Mães, os cristãos católicos se lembram com carinho e afeto da Mãe de Jesus que se tornou mãe de todos que amam Jesus Cristo.

Na BíbliaNa Sagrada Escritura en-

contra-se uma passagem especial onde se lê: “A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria

Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: ‘Mulher, eis aí o seu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí a sua mãe’. E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa”.

Quem lê a Bíblia somente como narrativa de um fato, fica no acontecido. Mas os seguido-res de Jesus veem nesta pas-sagem um convite: “Maria é mãe também para nós. Por isso levamos sempre Maria dentro de nosso coração, dentro de nossa casa, dentro de nossas famílias e comunidades”.

Na IgrejaNa história da Igreja, Ma-

ria ocupou sempre um lugar

importante. Já em Pente-costes, fato que marca a fundação da Igreja, Maria estava junto dos apóstolos. “Todos eles tinham os mes-mos sentimentos e eram as-síduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Je-sus, e com os irmãos de Je-sus” (At 1,14). A Igreja sem-pre venerou Maria como sua mãe. No Concílio Ecumênico Vaticano II, em novembro de 1964, o Papa Paulo VI deu solenemente a Maria o título de “Mãe da Igreja”.

Sobre Pentecostes, o Papa Francisco lembra: “Junta-mente com o Espírito Santo, sempre está Maria no meio do povo. Ela reunia os discí-pulos para O invocarem (At

1,14), e assim tornou possível a explosão missionária que se deu no Pentecostes. Ela é a Mãe da Igreja Evangelizado-ra e, sem Ela, não podemos compreender cabalmente o espírito da nova evangeli-zação” .

Os santos e os escritores cristãos sempre destacaram a presença amorosa de Maria, a Mãe de Jesus Cristo. Tiveram devoção especial por ela e lhe tributaram honra e valor em seus escritos. Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787), fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, teve uma devoção toda particular para com a Imaculada Con-ceição. Testemunhos de sua devoção mariana são os cân-ticos populares, dos quais o

mais célebre é “Ó minha bela esperança”. Também escre-veu os livros “As Glórias de Maria”, “Minha esperança é Jesus Cristo, e depois dele, Maria Santíssima”.

Povo buscando a proteção da Mãe do Perpétuo Socorro no Santuário de Cam-pinas/Goiânia

Senhora e RainhaPadre Zezinho O povo te chama de Nossa Senhora Por causa de Nosso Senhor O povo te chama de Mãe e Rainha Porque Jesus Cristo é o Rei do céu E por não ti ver como desejaria Te vê com os olhos da fé Por isso ele coroa a tua imagem Maria Por seres a Mãe de Jesus Por seres a Mãe de Jesus de Nazaré Como é bonita uma religião Que se lembra da Mãe de Jesus Mais bonito é saber quem tu és Não és deusa, não és mais que Deus Mas depois de Jesus, o Senhor Neste mundo ninguém foi maior

Aquele que lê a palavra Divina Por causa de Nosso Senhor Já sabe que o livro de Deus nos ensina Que só Jesus Cristo é o intercessor Porém se podemos orar pelos outros A Mãe de Jesus pode mais Por isto te pedimos em prece oh! Maria Que leves o povo a Jesus Porque de levar a Jesus entendes mais

Como é bonita uma religião Que se lembra da Mãe de Jesus Mais bonito é saber quem tu és Não és deusa, não és mais que Deus Mas depois de Jesus, o Senhor Neste mundo ninguém foi maior

Em sua exortação apostólica “A Alegria do Evangelho” (sobre

o anúncio do Evangelho no mundo atual), o Papa Francisco destaca Maria como Mãe da Evangelização. Assim ele escreve já no final do documento:

“Maria é aquela que, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura, sabe transformar um curral de animais em casa de Jesus.

Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende todos os sofrimentos. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça. Ela é a missionária

que se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrin-do os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e nos faz aproximar incessantemente do amor de Deus. Através dos diferentes títulos marianos, geralmente ligados aos santuários, compartilha as vicis-situdes de cada povo que recebeu o Evangelho e começa a fazer parte da sua identidade histórica. Muitos pais cristãos pedem o Batismo para seus filhos num santuário mariano, manifestando assim a fé na ação ma-terna de Maria que gera novos filhos para Deus. É lá, nos santuários, que se pode observar como Maria reúne ao seu redor os filhos que, com gran-des sacrifícios, fazem peregrinações para vê-la e deixar-se olhar por Ela. Lá encontram a força de Deus para suportar os sofrimentos e as fadigas da vida. Como a São João Diego (em Guadalupe), Maria oferece-lhes a carícia da sua consolação materna e diz-lhes: ‘Não se perturbe o teu coração. (...) Não estou aqui eu, que sou tua Mãe?’”

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6 Goiâniamaio 2017 SOLIDARIEDADE NA MISSÃO

JUVENTUDE COMPROMISSO

JUMIRE realiza confraternização...

O núcleo JUMIRE GO- MT-TO-DF (Juventude

Missionária Redentorista da Província de Goiás), forma-do pelos jovens do CENÁ-CULO, foi dividido em nú-cleos menores para pensar e desenvolver ações pon-tuais. Foram constituídos 6 núcleos: Social, Esportivo, Formativo, Missionário, Ar-tísitico e de Espiritualidade.

Tendo em vista a necessi-dade de assistência com ali-mentos a algumas famílias carentes ligadas à juventude de Trindade, o Núcleo So-cial propôs a realização do Primeiro Futsal Solidário da JUMIRE, regional Goiânia, de modo que abrangeria todas as Paróquias Reden-toristas da Arquidiocese de Goiânia. O método de ins-crição foi a doação de ali-

mentos não perecíveis para ser formadas cestas básicas. Para a realização do evento o Núcleo Social contou com

ALÉM DA ARRECADAÇÃO DOS ALIMENTOS, OUTRO OBJETIVO FOI AUMENTAR O ENTROSAMENTO DA JUVENTUDE EM NOSSOS TRABALHOS DE EVANGELIZAÇÃO

a parceria do Núcleo Espor-tivo e da Secretaria da JU-MIRE GO-MT-TO-DF.

Tanto os jogadores como os torcedores contribuíram com sua doação de alimen-tos. Participaram cerca de 65 atletas e outro tanto de tor-cedores. O evento aconteceu na manhã do dia 02 de abril de 2017, na Quadra Esporti-va do CECAM, em Trinda-de-GO. Foi vendido lanche a preço de custo para os par-ticipantes, uma vez que o evento não contou com ou-tro apoio financeiro.

A primeira edição do Futsal Solidário da Juventu-de Missionária Redentorista de Goiás, regional Goiânia, iniciou-se às 8h30 com uma oração comum seguida de 7 jogos. Foram 5 times for-mados pelos jovens das pa-

róquias Nossa Senhora de Lourdes – Nova Vila, Santís-simo Redentor – Vila Auro-ra, Nossa Senhora da Guia – Parque dos Buritis, Divino Pai Eterno – Trindade, Santa Bárbara – Santa Bárbara de Goiás, 1 time formado pelos Postulantes e Noviços Re-dentoristas, 1 time do CE-NÁCULO e 1 time do CE-CAM. O time campeão foi o de Santa Bárbara de Goiás e o artilheiro do dia o jovem do CENÁCULO Paulo Sér-gio.

Além da arrecadação dos alimentos, um segundo ob-jetivo foi aumentar o entro-samento da juventude pre-sente em nossos trabalhos de evangelização pela via do esporte, uma forma de oferecer atividades extras a essa mesma juventude.

Equipe organizadora: Ariany, Luiz Henrique, Dhiógenes, Sayonara, Silas, Rafaella, Ga-brielly e Paraná

O evento teve também a finalidade de arre-cadar alimentos para famílias carentes

Antes de começar o torneio, um momento de concentração e de oração das equipes participantes

A avaliação da equipe organizadora foi muito po-sitiva e já se pensa em uma segunda edição ampliada para times femininos e ou-tras modalidades esportivas e de lazer.

Paulo Sérgio, artilheiro com 7 gols, recebe o troféu

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7Goiâniamaio 2017NUM MUNDO FERIDO

A PRIMEIRA EDIÇÃO DO FUTSAL SOLIDÁRIO DA JUVENTUDE MISSIONÁRIA REDENTORISTA DE GOIÁS, REGIONAL GOIÂNIA, FOI REALIZADA NO DIA 2 DE ABRIL, COM 8 TIMES PARTICIPANTES

...promovendo o 1O Futsal Solidário

NOVA VILA – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (da esquerda pra direita) em pé: Lucas, Gustavo, João Luiz, João Neto, Paulo Ricardo. Agachados: Rossini, Igor, Daniel e Vinícius

VILA AURORA/GOIÂNIA – Paróquia Ssmo. Redentor – em pé: William, Alexandre, Rony e Diego. Agachados: Luiz Gustavo e Patrik

TRINDADE – Paróquia Divino Pai Eterno – em pé: Michel, Peterson, Daniel, João Filho, Vinícius e Elias. Agachados: Whatla, Hermes, Felipe e Leandro

CECAM – Obras Sociais Redentoristas: em pé: Jhonatan Ribeiro, Daniel, Jhonathan Carlos, Vic-tor Ricardo. Agachados: Wilker Gomes, Carlos Daniel, João Vitor e Augusto César

CAMPEÃO – SANTA BÁRBARA DE GOIÁS – Da esquerda para a direita: Samilwanderson, Bruno Lourenço, Eduardo Vaz, João Paulo de Sousa, William Francisco (técnico), Wanderson Neres, Edmar, Eduardo da Silva, Alex Danilo, Hiago Oliveira e Gabriel Rodrigues

CENÁCULO (Goiânia e Trindade) em pé: Paulo Sér-gio, Brasil, Silas e Heitor. Agachados: Kennedy, Nathan, Leônidas e Álvaro

TRINDADE II – Paróquia Nossa Senhora da Guia – em pé da es-querda pra direita: Ryan Nunes, Matheus Ferreira, Paulo Henri-que, Fabrício e Rennan Philipi. Agachados: Romulo, Pedro Henri-que, Gabriel, Rener Vinicius, Andrey e Eduardo

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8 Goiâniamaio 2017 ALEGRIA DO EVANGELHO

Pe. Luiz Carlos, C.Ss.R. Missionário Redentorista, SP

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Pega ladrão! 4º Domingo da Páscoa (07.05.17) João 10,01-10

Depois da Páscoa temos ouvido os discursos de Pedro que de-

monstram que Jesus ressuscitou, foi exaltado ao Céu e enviou o Espírito Santo. E, como consequência, convi-da à conversão.

Esse Jesus, o que tem a ver conos-co agora? Ele é o bom pastor que nos conduz. As ovelhas, nós seus fiéis, estamos sempre unidos a Ele. Para seguir esse Jesus temos que entrar no seu rebanho. Há muitos ladrões que querem tomar o lugar do pastor. As ovelhas fogem deles. Para entrar nesse rebanho, no redil (lugar onde ficam as ovelhas de noite), é preciso passar pela porta. A porta é Jesus. Passar pela porta é aceitar Jesus e seu Evangelho. Quem não passa por Ele é ladrão e salteador. Esse vem para roubar. Jesus vem para dar vida em abundância.

Estar no rebanho é viver como Jesus viveu e sofrer como Jesus so-freu. Assim nos salvou, curou nossas feridas e deixou um exemplo para a gente seguir. Haverá sofrimento, como Ele sofreu, mas também, vida em abundância.

Cuidado para não se deixar levar pelos maus pastores! Eles destroem o que é de Jesus. Há muita gente querendo assaltar o rebanho. Tem que pegar esses ladrões.

Caminho sem atalho 5º Domingo da Páscoa (14.05.17)João 14,1-12

Jesus foi para o Céu e logo recebeu um servicinho: preparar um lu-

gar para nós. Ele quer que estejamos com Ele. E prometeu, que assim que arrumar o lugar vem nos buscar.

Como é que vai nos levar? Pelo caminho. Não conhecemos o cami-nho, disse o apóstolo Tomé. Jesus é claro: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Quem O segue pela Verdade vai ter a Vida. E afirma: não há outro caminho para ir ao Pai senão Ele.

Somos como um edifício que tem a Ele como alicerce. Somos Pedras vivas, que, unidas, formam o edi-fício espiritual. Quem não crê Nele tropeça e cai. Quem O aceita é raça escolhida, sacerdócio do Reino e nação santa.

Essa comunidade espiritual tam-bém tem necessidades humanas que devem ser resolvidas pela comu-nidade. É o que vemos na escolha dos diáconos para uma solução do atendimento aos pobres.

Não há desemprego6º Domingo da Páscoa (21.05.17) João 14,15-21

A narrativa da pregação de Filipe em Samaria mostra claramente

que a pregação não estava reserva-da somente aos apóstolos. Todos os cristãos leigos são igualmente res-ponsáveis pelo testemunho do Evan-gelho. Não há desemprego na Igreja nem aposentados. Cada um faz de seu modo.

Cada um corresponda à salvação que recebeu. Pedro insiste: “Santi-ficai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir” (1Pd 3,15). Ele nos dá o Espírito Santo que nos ensinará tudo o que precisamos aprender sobre Jesus. Quem ama Jesus será amado pelo Pai.

Nesse Reino todo mundo tem o que fazer. Guardando os mandamen-tos faremos sua obra. Não estaremos desempregados nem encostados.

Olhando para o chão Ascensão do Senhor (28.05.17)Mateus 28,16-20

Nossa fé proclama que Jesus “su-biu ao Céu” completando assim

sua obra redentora. Agora falta que o resto de seu corpo, nós, a Igreja, cum-pramos nossa parte assumindo nossa

missão no mundo. Por isso os Anjos disseram: “Esse Jesus que foi levado para o Céu, virá do mesmo modo como O vistes partir para o Céu” (At 1,11). Esperar é agir pelo Reino.

Na alegria da vitória de Cristo, reconhecemos quem Ele é. Para isso nos é dado o Espírito para conhecê--Lo sempre mais, saber a esperança para a qual nós fomos chamados, a ri-queza da herança que temos na glória

e o imenso poder que tem em nosso favor. Sua Ressurreição é a prova que tudo isso é verdade e funciona. Nele está a plenitude.

Como compreender todas essas verdades? O Espírito Santo nos ensi-nará todas as coisas. Ele nos fortale-cerá e nos conduzirá à verdade plena.

Com Jesus nós também fomos para o Céu, pois levou consigo nossa humanidade.

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9Goiâniamaio 2017ALEGRIA DO EVANGELHO

FÉ ENCONTRO PESSOAL

Jesus morreu! Mas Ele vive no meio de nós!

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua própria vida por seus amigos”.

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Os fariseus, os sacerdotes e os políticos chegaram a

considerar Jesus um “perigo para a nação”, pois Jesus colo-cava o amor do próximo por cima das leis. Procurava os mais necessitados. Perdoava os peca-dores. Dizia que a autoridade é um serviço. Com esta nova lei do amor, Jesus queria mudar a sociedade pra melhor.

O pior para os chefes era que os pobres gostavam disso e Jesus ficava cada dia mais querido pelo povo. Por isso os sacerdotes e os fariseus se reuniram e decidiram que Jesus devia morrer. Judas, um amigo de Jesus, deu um jeito que ninguém esperava: Judas estava disposto a trair Jesus.

Jesus tinha consciência disso e preparou os apóstolos. Na Última Ceia, após o lava-pés e a celebração da Eucaristia, ele reafirmou o mandamento do amor dizendo: “Dou a vocês este novo Mandamento: Amem uns aos outros, como eu os amei” (Jo 13,34). Depois, como era seu cos-tume, foi ao Jardim das Oliveiras. Aí, pensando na morte, Jesus teve medo. Por isso pediu força e cora-gem para enfrentar o sofrimento e a morte.

Enquanto Jesus estava rezan-do chegou um grupo armado para prendê-lo. Judas estava na frente. Jesus não reagiu. Foi leva-do à casa do chefe dos sacerdotes (Caifás) para ser processado. Foi a hora da vingança dos poderosos deste mundo. Molestaram Jesus com torturas. Ele foi chicoteado e coroado de espinhos. Depois foi levado a Pilatos, o governador. Acusado de ser subversivo, de se proclamar rei. Pilatos reconheceu a inocência de Jesus, mas se aco-vardou e condenou Jesus.

Naquela hora Jesus ficou sozinho. Jesus, que sempre fez tudo pelos pequenos e fracos, na hora da provação foi aban-donado por todos. O povo que recebeu tantos benefícios de Jesus, agora estava sendo ma-nobrado pelos poderosos. E o povo gritou: “Seja crucificado”! Pilatos o condenou à morte na cruz, a morte dos criminosos.

E Jesus morreu no meio de dois ladrões. Assim se cumpriu

o que Jesus tinha dito: “Nin-guém tem maior amor do que aquele que dá sua própria vida por seus amigos” (Jo 15,13).

RessurreiçãoCom a morte de Jesus parece

que tudo volta ao normal. A so-ciedade egoísta pode continuar sua exploração. Os grandes po-dem continuar tranquilos com seus privilégios. Os religiosos exploradores podem continuar suas pregações sem sentido, iludindo o povo. O reino das bem-aventuranças, da liberdade, da fraternidade, parecia uma ilusão que já passou.

No entanto, acontece que Deus está sempre presente, mesmo nos maiores absurdos da vida. No testemunho bíblico se lê que algumas mulheres foram ao sepulcro para chorar a morte de Jesus. Mas encon-traram o sepulcro vazio. Elas viram um anjo que disse: “Por que procuram entre os mortos Jesus que está vivo? Ele não está aqui, ressuscitou” (Lc 24,5-6). Imediatamente elas foram levar a Boa-Notícia aos apóstolos.

Depois da ressurreição mui-tas vezes Jesus se mostrou vivo aos seus amigos, falou e tomou refeição com eles. E uma das mais belas narrativas é a dos discípulos de Emaús:

Dois amigos, tristes e de-siludidos pela morte de Jesus, estavam voltando para casa. No caminho, Jesus se chegou a eles. Mas eles não conheceram que era Jesus. Pensaram que fosse um viajante qualquer. Jesus come-çou a puxar conversa. Aí os dois contaram como a morte de Jesus tinha matado neles a esperança de um mundo novo, aquele reino que ele tinha pregado. Eles disse-ram: “Nós esperávamos que era ele o libertador do povo. Porém já faz três dias que ele morreu”. Eles queriam abandonar a luta e voltar para casa. Então Jesus dis-se que eles estavam enganados. Ele começou a explicar a Sagrada Escritura dizendo que Moisés e os Profetas tinham falado dele e que era preciso que Jesus mor-resse para receber de Deus toda glória. A conversa estava tão

boa que chegando ao povoado de Emaús, os dois convidaram o companheiro para a ceia com eles. Estando à mesa, Jesus tomou o pão, rezou a oração, e partiu o pão do jeito que ele fez na Última Ceia, e deu um peda-ço a cada um. Neste momento os dois reconheceram Jesus, mas ele desapareceu. Então eles, cheios de alegria, voltaram a juntar-se aos companheiros que tinham deixado. Lá deram a Boa-Notícia: “Encontramos Jesus vivo, conversamos com ele e o reconhecemos ao partir o pão” (Lc 24,13-35).

A ressurreição de Jesus fez nascer de novo nos apóstolos a esperança e a fé. “Jesus Cristo é o Senhor e vive: vive agora; vive para sempre”. É a notícia que dá sentido à nossa vida. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,25).

Jesus ressuscitado é o futuro da pessoa humana. Assim a pes-soa que luta, que sofre, que morre é a pessoa que Jesus quer libertar: libertar da ignorância, da fome, da miséria, da opressão, da injus-tiça, do ódio, isto é, do pecado. Todos são chamados a ressuscitar com Cristo para a vida nova do Reino de Deus, que é o Reino da fraternidade, onde “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (Apoc 21,4).

10 Goiâniamaio 2017

Oração ao Espírito SantoMÍDIA REDENTORA

Um roteiro de oração, que aprofunda o co-

nhecimento sobre cada um dos sete dons do Espírito Santo. Esta é a proposta do novo livro do Pe. Vicente André de Oliveira, missio-nário redentorista, autor de

“Vinde Espírito Santo! Dai-nos os vossos sete dons”, lançamento da Scala Editora. A proposta é fazer com que as famílias e comunidades possam se reunir, em sete en-

contros, na preparação para a Solenidade de Pentecostes.

Pe. Vicente André é gra-duado em Filosofia, licencia-do em Psicologia e História e Teologia. Já atuou em Goiás, onde foi pároco da Paróquia Nossa Senhora da Concei-ção (hoje, Santuário-Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro), em Goiânia. Na década de 1990, foi diretor do Centro de Pastoral Popu-lar (hoje Scala Editora), em Brasília (DF). Também foi o responsável pelas obras de acabamento do atual San-tuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, do qual

foi reitor. Também trabalhou no Santuário Nacional de Aparecida (SP), e no Santuá-rio Santa Terezinha, em Tietê (SP). Atualmente é o pároco da Paróquia Santo Afonso, em Campinas (SP).

Pela Scala Editora, tam-bém é o autor de “A luz dos Povos – A Igreja é o Sacra-mento de Cristo; Reconcilia-ção”, “Os Sacramentos à luz da Exortação Apostólica Sa-cramentum Caritatis”, entre outros. O novo livro sobre o Espírito Santo é vendido por apenas R$ 3,50 nas livrarias católicas, no televendas e no site da Scala Editora.

Viva Santo Antônio, São João Batista,

São Pedro e São Paulo!

Confira opções de roteiros para a celebração dos santos juninos. Cada exemplar custa apenas

R$ 2,00

Novena ou trezenaEntre os devotos de Santo Antônio de Pádua, há o costume de rezar uma trezena ou uma novena antes da festa, em 13 de junho. A Scala Editora apresenta as duas possibilidades de roteiro, preparados pelo missionário redentorista, padre Clóvis de Jesus.

PrecursorCelebrada em 24 de junho, o roteiro de novena propõe ajudar as comunidades a celebrar a festa de forma mais dinâmica e piedosa, a partir do testemunho de São João Batista. Um caminho feito com o precursor do Senhor e profeta que anunciou Jesus Cristo.

Colunas da IgrejaDois roteiros para celebrar a Festa de São Pedro e São Paulo. São duas novenas diferentes, cada uma destacando a biografia de um santo. Estes subsídios ajudam a despertar nas famílias e comunidades o compromisso missionário com Jesus.

Goiâniamaio 2017 11MÍDIA REDENTORA

Com o objetivo de reunir escritores e editores

redentoristas do Brasil, a União dos Redentoristas do Brasil (URB) promove-rá em julho deste ano o 2º Simpósio de Publicações Redentoristas. O evento será em Trindade (GO), e deverá colaborar para o fortaleci-mento deste apostolado que é bastante presente na vida da Congregação no Brasil, especialmente por meio das editoras Santuário (São Pau-lo) e Scala (Goiás), além de

iniciativas em outras regiões do país.

O primeiro evento, rea-lizado no ano passado em Aparecida (SP), foi marcado pela partilha dos trabalhos realizados pelos Redento-ristas no Brasil e no mundo. No segundo simpósio a reflexão será em torno da formação de novos autores redentoristas, a partir do ce-nário atual da comunicação. A participação no simpósio é restrita aos membros da Congregação.

Migração das Rádios AMPara finalizar ainda em

2017 a primeira etapa da migração das emissoras de rádio AM para o FM, o Minis-tério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) fará mutirões de as-sinaturas com radiodifusores em três estados. No dia 8 de maio em Porto Alegre (RS); no dia 31 de maio em Goiânia (GO); e em 5 de junho, irá a Curitiba (PR).

Das 1.781 rádios AM de todo o país, quase 1.500 solici-taram a migração do AM para o FM. Nesta primeira etapa, cerca de 960 delas poderão operar na faixa atual de FM, de 88 a 108 MHz. As demais emissoras de rádio terão que esperar a conclusão do pro-cesso de digitalização da TV, para que a faixa seja estendida de 76 até 108MHz, liberando espaço para todas as rádios.

Manhã LeveA TV Aparecida tem

oferecido ao seu público programas com conteúdo diversificado e evangelizador, e para isso tem feito investimentos altos, tanto na parte técnica como em recursos humanos. O mais recente foi a contratação da jornalista Maria Cândida, que desde o mês passado apresenta o programa Manhã Leve, de segunda a sexta-feira, das 10 às 12h. O programa tem o ritmo de um bate-papo com o telespectador sobre diversos temas. Por este motivo, a emissora contratou Maria Cândida, com longa trajetória na comunicação, com passagens pela Globo, SBT, Record, Bloomberg e até pela rede americana CNN.

A jornalista Maria Cândida, no dia da assinatura do contrato com a emissora, na presença do conselho gestor: (esquerda para direita) Pe. Evaldo, Pe. Lucas, Pe. William, Pe. Rubens e Ir. Carlos.

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12 Goiâniamaio 2017

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS1 – O Ano Nacional Mariano, decretado pela CNBB, tem ainda várias celebrações pelo Brasil afora e se encerra em outubro, no dia da Padroeira.

*******PS2 – Pela primeira vez na história da Rede Globo de Televisão, houve uma autorização para se veicular uma novela sua em um canal que não faz parte do seu grupo. A TV Aparecida está exibindo “A Padroeira”.

*******PS3 – Nossa Senhora Aparecida está entronizada em várias igrejas e catedrais do mundo inteiro. Há um nicho seu na catedral de Praga, na República Checa e no Santuário de Fátima, em Portugal, por exemplo.

Maio· 2017 ·

CARTA MENSAL

Olá pessoal.

Os papas e o Santuário de AparecidaComo eu deixei avisado aqui, de 26 de abril a 5 deste mês, participo da 55ª. Assembleia da CNBB em Aparecida (SP). Durante esse período, observei que o franciscano dom Leo-nardo Steiner e o dehoniano dom Murilo Krieger organiza-ram um volume da coleção “Theotokos”, publicada pelas Edições da Conferência dos Bispos, a respeito dos pronun-ciamentos dos papas no Santuário de Nossa Senhora em Aparecida. O arcebispo primaz do Brasil, dom Krieger, afir-ma na introdução do livreto que os textos dos papas, ou seja, do Magistério da Igreja, nascem de uma constatação, funda-menta-se numa certeza e tem um objetivo. A constatação é de que Maria é membro eminentemente e inteiramente singular da Igreja. A certeza é de que Jesus Cristo é o nosso único me-diador e a figura de Maria não ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo. E para apresentar o objetivo, o arcebispo de Salvador (BA) recorre à Lumen Gentium, documento do Concílio Vaticano II, n. 54: “Nós queremos descobrir cada vez mais o ‘papel da Virgem Santíssima no mistério do Ver-bo encarnado e do Corpo Místico, mas também os deveres dos homens resgatados para com a Mãe de Deus, Mãe de Cristo e Mãe dos homens, sobretudo dos fiéis’”.

São João Paulo IIO papa polonês que se tornou santo visitou Aparecida em julho de 1980. Como era de seu costume, especialmente no início do seu pontificado, João Paulo II trouxe uma mensa-gem teologicamente densa sobre Nossa Senhora: “Mãe da Igreja, a Virgem Santíssima tem uma presença singular na vida e ação desta mesma Igreja. Por isso mesmo, a Igreja tem os olhos sempre voltados para Aquela que, permanecendo virgem, gerou, por obra do Espírito Santo, o Verbo feito car-ne. Qual é a missão da Igreja senão a de fazer nascer o Cris-to no coração dos fiéis, pela ação do mesmo Espírito Santo, através da evangelização? Assim, a ‘Estrela da Evangeliza-ção’, como lhe chamou o meu Predecessor Paulo VI, aponta e ilumina os caminhos do anúncio do Evangelho. Este anún-cio de Cristo Redentor, de sua mensagem de Salvação, não pode ser reduzido a um mero projeto inumano de bem-estar e felicidade temporal. Tem certamente incidências na histó-ria inumana coletiva e individual, mas é fundamentalmente um anúncio de libertação do pecado para a comunhão com Deus, em Jesus Cristo. De resto, esta comunhão com Deus não prescinde de uma comunhão dos homens uns com os

outros, pois os que se convertem a Cristo, autor da Salvação e princípio de unidade, são chamados a congregar-se em Igreja, sacramento visível desta unidade salvífica”.

Papa Bento XVIEm 2007, por ocasião da V Conferência do episcopado lati-no-americano e caribenho, o Papa Bento XVI também visi-tou o Santuário de Aparecida e nos deixou uma linda oração mariana depois da recitação do Rosário no dia 12 de maio: “Mãe nossa, protegei a família brasileira e latino-americana! Amparai, sob o vosso manto protetor, os filhos dessa Pá-tria querida que nos acolhe, vós que sois a Advogada junto ao vosso Filho Jesus, dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Concedei aos nossos irmãos de toda a geografia latino-americana um verdadeiro ardor mis-sionário irradiador de fé e de esperança. Fazei que o vosso clamor de Fátima pela conversão dos pecadores, seja rea-lidade, e transforme a vida da nossa sociedade, e vós que, do Santuário de Guadalupe, intercedeis pelo povo do con-tinente da esperança, abençoai as suas terras e os seus lares, Amém”.

Papa FranciscoAntes de dar início à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, poucos meses depois de ter sido eleito, Papa Francisco fez questão de visitar Aparecida e lembrou quan-do ainda cardeal de Buenos Aires, que esteve presente na V Conferência: “Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belís-simo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram ani-mados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um gran-de momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: ‘Mostrai-nos Je-sus’. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria”.

Um abraço.