Ano XIII - nº 130 - Outubro - O Capuchinho · Derramai saúde, proteção, pros peridade e paz em...

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Ano XIII - nº 130 - Outubro.2012

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Ano XIII - nº 130 - Outubro.2012

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês2 outubro.2012

RECEITASDízimo paroquial ........................................................................ R$ 63.729,50

Ofertas ....................................................................................... R$ 12.432,00

Espórtulas/batizados/casamentos .............................................. R$ 1.595,00

Total ....................................................................................... R$ 77.756,50Dizimistas cadastrados .................................................................................. 1.293

Dizimistas que contribuíram ............................................................................ 932

Novos Dizimistas ................................................................................................ 18

DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Salários/encargos sociais/férias ................................................. R$ 14.865,16

Côngruas .................................................................................... R$ 4.976,00

Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS................................. R$ 2.866,00

Café do Dízimo ........................................................................... R$ 3.710,00

Desp.cultos /ornamentação/homenagens ................................. R$ 3.900,00

Luz/água/telefone ...................................................................... R$ 1.994,45

Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Bancos/ Cofres ......................... R$ 11.063,41

Compras de Móveis .................................................................... R$ 870,00

Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ............................. R$ 2.186,32

Despesas com correios (dizimo) ................................................. R$ 889,80

Serviços de contabilidade ........................................................... R$ 96,00

Serviços de alarme/ Segurança .................................................. R$ 860,00

Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguro ................................. R$ 1.561,37

Material de limpeza ................................................................... R$ 1.102,00

Material de expediente/xerox/Gráficas ...................................... R$ 1.167,43

Revistas/internet/ WEB/"O capuchinho"/Divulgação................. R$ 2.661,27

Pla.de saúde de func. / farmácia ................................................ R$ 1.894,00

Vales transportes, alimentação e fretes ..................................... R$ 4.274,00

Total ....................................................................................... R$ 60.937,21

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Taxa para Arquidiocese ref. 07/2012............................................ R$ 7.812,60

Taxa para a Província freis Capuchinhos ..................................... R$ 9.718,10

Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ........................... R$ 4.602,50

Total ....................................................................................... R$ 22.133,20

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz ....................................... R$ 4.000,00

Total ....................................................................................... R$ 4.000,00TOTAL GERAL .......................................................................... R$ 87.070,41

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19h

Benção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18h

Sábado: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606

>> Demonstrativo Financeiro - Agosto 2012

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mêsde agosto/12, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: AGOSTO/12

>> Igreja Matriz

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de outubro, ofere-

cendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde,

paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senho-

ra em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário Palma

Vigário Paroquial: Frei Benedito Felix da Rocha.

Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato e Frei Juarez de Bona

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Impressão: Editora Exceuni - 3657-2864 / 3657-4542

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamosem dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

“Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7)Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma

Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1.905 304 248 2.457 435 kg

Almirante Tamandaré 2.453 321 458 3.232 550 kg

Vila Verde 1.969 199 531 2.699 460 kg

Setor Mercês 280 10 35 325 228 kg

TOTAL 6.607 834 1.272 8.713 1.673

Peças deRoupas

CalçadosParesDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO

da Paróquia e Convento

Av. Manoel Ribas, 966

80810-000 Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)

Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)

Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18h

Sábado das 9h à 12h

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês3outubro.2012

>> Mensagem do Pároco

Paz e Bem!

O mês de outubro é rico em comemorações e celebrações.É mês missionário. Quando falamos em missão, devemos entender

que todos somos missionários a partir do nosso batismo. Podemos exer-cer nossa atividade missionária dando testemunho de vida cristã em nossodia a dia. Em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, estamos sendoou não missionários.

É mês de abertura do ano da fé, proclamado pelo Papa Bento XVI.Será um ano de graça e de empenho para uma sempre mais plena con-versão a Deus e para anunciá-Lo com alegria às pessoas.

Também o rosário é lembrado neste mês, como expressão de nossadevoção à Maria, mãe de Jesus e nossa mãe. Como disse o Papa JoãoPaulo II: "O rosário é minha oração predileta. Oração maravilhosa! Mara-vilhosa em sua simplicidade e profundidade".

Celebramos, também, São Francisco de Assis, o Santo da ecologia, dasimplicidade, da pobreza e da fraternidade universal. Lembrar São Fran-cisco de Assis é comprometer-se em viver um pouco daquilo que eleviveu e ensinou.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, é comemorada nestemês. Que ela seja também a padroeira de cada um (a) de nós. Coloque-mo-nos sob sua proteção e peçamos sua intercessão.

Parabéns crianças pelo seu dia! Que vocês continuem transmitindoalegria, simplicidade, amor, esperança e fé para todos nós. Jesus, quetanto ama as crianças, abençoe vocês. O anjinho da guarda zele por cadauma de vocês!

As eleições que acontecem neste mês de outubro, é uma oportunida-de para escolhermos nossos representantes (vereadores e prefeitos). Vo-tar é um gesto de cidadania. Porém, só votar não basta. É preciso votarbem e acompanhar nossos políticos em seus projetos.

Grande abraço a todos. Que Deus nos abençoe e Nossa Senhoradas Mercês nos proteja.

PARA QUE MINHA FAMÍLIA:- Viva em paz e persevere na fé

- Reze ao Senhor que envie vocações para os Freis Capuchinhos

- Perceba como é importante e necessário rezar pelo nascimento e perseverança de novas

vocações

- Conscientize-se da importância de reservar um momento diário para o encontro com Deus

na oração em família

- Colabore, por meio de um gesto concreto, na formação de novos Freis Capuchinhos

ORAÇÃO PARA TODOS OS DIASSenhor, nossa família vos pertence.

Pedimos, neste momento, vossa graça e vossa bênção sobre cada um de nós.

Derramai saúde, proteção, prosperidade e paz em nosso lar.

Senhor Jesus, que chamastes os Apóstolos a vos seguir, continuai a passar pela nossa vida,

pela nossa família e continuai chamando os nossos jovens. Daí força para que sejam fiéis

discípulos missionários, como freis capuchinhos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas,

para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!

Por que fazer a Semana de Oraçãopelas Vocações Capuchinhas?

Frei Pedro Cesário

Palma, OFMCap.

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês4 outubro.2012

Queridos Irmãos e Irmãs,Paz e Bem!

O Papa Bento XVI escreveu em ou-tubro de 2011 uma carta apostólica sobo título Porta da Fé com a qual procla-ma o Ano da Fé para toda a Igreja. Estecomeçará no dia 11 de outubro de 2012(quinta-feira), por ocasião do qüinqua-gésimo aniversário de abertura do Con-cílio Ecumênico Vaticano II, e termina-rá aos 24 de novembro de 2013 (domin-go), Solenidade de Nosso Senhor JesusCristo, Rei do Universo.

A carta é inspirada na passagem bí-blica de Atos 14,27: "Chegando ali - An-tioquia da Síria - reuniram a comuni-dade. Contaram tudo o que Deus fize-ra por meio deles e como havia aberto aPorta da Fé para os pagãos". Não é a pri-meira vez que a Igreja celebra o Ano Fé.

O Papa Paulo VI já havia proclama-do um ano semelhante em 1967, paracomemorar o martírio dos apóstolosPedro e Paulo, no 19º centenário do seusupremo testemunho. É importante di-zer que o primeiro Ano da Fé terminoucom a Profissão de Fé do Povo de Deuse uma longa explicação, em linguagemcontemporânea, das verdades contidasnos Credos da Igreja. Nesse novo Anoda Fé serão recordados os cinqüentaanos do Concílio Vaticano II e os vinteanos da publicação do Catecismo daIgreja Católica.

O Ano da Fé coincide com o cin-qüentenário da abertura do Vaticano IIpara recordar que os textos que deleemanaram não perdem o seu valornem sua beleza; que o Concílio é umagrande força para a renovação semprenecessária da Igreja.

Bento XVI ensina que a Porta da Féintroduz a pessoa na vida de comunhão

A Porta da Fé (Porta Fidei)com Deus e abre as portas da sua Igre-ja. Afinal esta porta nunca está fecha-da, pelo contrário está sempre aberta.É possível cruzar o limiar dessa porta,quando a Palavra de Deus é anunciadae o coração se deixa plasmar pela gra-ça que transforma. Porém, atravessara porta é um caminho que dura a vidainteira. É um caminho que começa nobatismo e termina na morte. Ou seja,atravessar a Porta da Fé significa pro-fessar a fé em Deus Uno e Trino.

O santo Padre propõe celebrar oAno da Fé, porque, sucede não poucasvezes que os cristãos sintam maior pre-ocupação com as conseqüências soci-ais, culturais e políticas da fé do quecom a própria fé, considerando-a comoum pressuposto óbvio da sua vida diá-ria. Ora, tal pressuposto não só deixoude existir, mas frequentemente acabaaté negado. Enquanto, no passado, erapossível reconhecer um tecido culturalunitário, amplamente compartilhadono seu apelo aos conteúdos da fé e aosvalores por ela inspirados, hoje pareceque já não é assim em grandes setoresda sociedade devido a uma profundacrise de fé que atingiu muitas pessoas.

O que fazer diante dessa realidade?A cada cristão cabe não aceitar que osal se torne insípido e a luz fique es-condida (cf. Mt 5, 13-16); reconhecerque também a pessoa de hoje, pode,sentir de novo a necessidade de ouvirJesus e beber na sua fonte, donde jor-ra água viva (cf. Jo 4,14); readquirir ogosto de alimentar-se da Palavra deDeus e do Pão da Vida (cf. Jo 6, 51); 6,27); realizar a obra de Deus, ou seja, crerNaquele que Ele enviou (cf. 6, 28-29).

Portanto, o Ano da Fé tem por ob-jetivo introduzir o complexo eclesialinteiro, isto é, a Igreja toda, num tem-

po de particular reflexão e redescober-ta da fé. Para que assim, impelidos poressa mesma fé os cristãos sintam-sechamados a evangelizar. Nas palavrasdo Documento de Aparecida: todos sesintam discípulos missionários (cf. DAp28). Pois, hoje é necessário um empe-nho eclesial mais convicto a favor deuma nova evangelização e uma reno-vação do compromisso missionário.

O Ano da Fé pode ser celebrado nascatedrais, nas igrejas do mundo intei-ro, nas casas, nas famílias, nas comuni-dades religiosas, nas comunidadesparoquiais e em todas as realidadeseclesiais.

O Papa deseja suscitar, em cada pes-soa, o anseio de confessar a fé plena-mente e com renovada convicção, comconfiança e esperança; intensificar a ce-lebração da fé na liturgia, particular-mente na Eucaristia; fazer crescer emcredibilidade o testemunho de vida daspessoas de fé. Levar cada fiel a redes-cobrir os conteúdos da fé professada,celebrada, vivida e rezada e por fim,fazer com que cada fiel reflita sobre opróprio ato com que se crê.

Nesse sentido, a Igreja ensina queexiste uma unidade profunda entre oato com que se crê e os conteúdos aque damos o nosso assentimento. O co-nhecimento dos conteúdos em que sedeve acreditar não é suficiente, se, de-pois, o coração não for aberto pela gra-ça. A fé implica um testemunho e umcompromisso públicos. O primeiro su-jeito da fé é a Igreja. O conhecimentodos conteúdos da fé é essencial para sedar o próprio assentimento. O ato defé é um ato de liberdade. O conheci-mento da fé introduz na totalidade domistério salvífico revelado por Deus.Porém, há muitas pessoas que, embo- Frei Idacir Henrique Silva, OfmCap

Os milagres de Jesus no Evangelho de MarcosMarcos apresenta em seu evange-

lho os milagres de Jesus, seus gestosprodigiosos, e sempre destaca a açãoe o ensinamento de Cristo, pois o Evan-gelho, a Boa-Nova do Reino de Deus,que tem Jesus, Filho de Deus, comoprotagonista, acontece de forma con-creta no mundo por meio de suas obrase de seu ensinamento.

Todas as narrativas apresentam se-melhanças. Um ponto comum, porexemplo, é a insistente exortação deJesus aos curados para não falaremnada sobre sua atividade taumatúrgi-ca. Na cura do leproso (Mc 1,40-45), Je-sus diz àquele que fora curado "Nãodigas nada a ninguém" (Mc 1,44). En-tretanto, o curado, não observou suaordem, e divulgou tudo o que lhe acon-teceu (Mc 1,45).

Para o evangelista, esta violação do

segredo sobre o milagre é de elevadaimportância, pois o gesto de Jesus re-vela seu poder extraordinário que sal-va a pessoa, e que não pode ser com-parado com alguma força mundana. Ese o poder de Deus irrompe no mun-do, não pode ficar escondido. Por isso,quem o experimenta, torna-se umanunciador.

Conhecem-se relatos de milagresno ambiente grego. Cerca de vinte mi-lagres são atribuídos a Apolônio de Ti-ana. Entretanto, os milagres de Jesustêm uma característica fundamental:não salientam o espetáculo, mas mos-tram a ação de Deus no mundo, comsua justiça, liberdade e paz para aque-les que acreditam, semelhante aos fa-tos ocorridos no livro do Êxodo, ondeas manifestações de Deus respondemao desígnio salvífico: Deus age para

salvar o ser humano.E na atualidade, o que os milagres

nos dizem? Na nossa cultura ocidental,o milagre é visto como algo portento-so, uma suspensão das leis da nature-za, atribuída a Deus, para que Ele haja.A visão judaica é diferente: entende acriação continuamente aberta à açãodivina. A partir do evangelho, portan-to, conclui-se que os milagres mostrama ação de Deus no mundo, em favor deseu povo. Para os fariseus que pediamsinais, Jesus dirige uma resposta (Mc8,11-12). Conclui-se, assim, que os mi-lagres não são sinais que provam a açãode Deus, mas apresentam-se no âmbi-to da expectativa da salvação futura, aomesmo tempo em que mostram o Rei-no de Deus agindo na história.

Para Marcos, os milagres revelam afigura de Jesus como mestre podero-

Frei Rogério

Goldoni Silveira -

OFMCap

ra não reconhecendo em si mesmas odom da fé, todavia vivem uma buscasincera do sentido último e da verdadedefinitiva acerca da sua existência e domundo.

O catecismo da Igreja Católica éuma ajuda válida para se chegar a umconhecimento sistemático dos conteú-dos da fé. O que o catecismo ensina nãoé uma teoria, mas um encontro comuma Pessoa que vive na Igreja.

Dessa forma, durante o Ano da Fénão se deve esquecer-se de repassar ahistória da fé, que faz ver o mistérioinsondável da santidade entrelaçadacom o pecado. É uma ocasião propíciapara intensificar o testemunho da cari-dade (cf. 1Cor 13, 13; Tg 2, 14-18). A fésem a caridade não dá fruto, e a cari-dade sem a fé seria um sentimentoconstantemente à mercê da dúvida. Emvirtude dessa fé, podemos reconhecernaqueles que pedem o nosso amor orosto do Senhor Ressuscitado. Portan-to, o grande convite do Ano da Fé é omesmo que o apóstolo Paulo fez ao seudiscípulo Timóteo: "procure a fé" (cf.2Tm 2, 22) com a mesma constância dequando era novo (cf. 2Tm 3,15).

"Dai-me uma fé direita,

esperança certa e caridade

perfeita".

São Francisco de Assis

so, que anuncia com autoridade (Mc1,22.27): cura com a palavra (Mc 1,41),expulsa os demônios com uma ordem(1,25; 5,8), acalma a tempestade (5,39).Mas ao mesmo tempo em que as pes-soas se admiram com o seu poder (Mc2,12), os milagres geram conflitos (Mc2,7; 3,6.22). Por isso, os milagres tam-bém expressam o amor de Deus pelahumanidade.

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês5outubro.2012

Frei BeneditoFélix da Rocha

Vigário [email protected]

INTRODUÇÃONo dia 12 de outubro o Brasil e o seu povo santo

estão unidos, de norte a sul, de leste a oeste, paracelebração da Solenidade de Nossa Senhora Apareci-da. Com esta Solenidade a Igreja quer recordar a pro-teção da Virgem Maria, sua presença materna e con-soladora, que vem sendo experimentada desde 1717,logo no inicio de nossa história. Sim, nesse dia a festaé nossa, do povo brasileiro; vemos por todo o territó-rio nacional, gente de todas as raças que fazem esta Na-ção, canta com devota gratidão: “Viva a Mãe de Deus enossa, sem pecado concebida! Salve a Virgem Imacu-lada, a Senhora Aparecida!”

APARIÇÃOHá relatos de que a aparição da imagem de Nossa

Senhora Aparecida teria ocorrido na segunda quinze-na de outubro de 1717. Conta-se que o povo de Gua-ratinguetá decidiu fazer uma homenagem à presençado Conde Dom Pedro de Almeida que passava pelacidade. Não era época de pesca, mas os pescadoreslançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intençãode oferecerem peixes ao conde. Diz-se que os pesca-dores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedrosorezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda deDeus.

Após várias tentativas infrutíferas, desceram o cur-so do rio até chegarem ao Porto Itaguaçú. Eles já es-tavam quase desistindo da pescaria quando João Al-ves jogou sua rede novamente e ao invés de peixe,ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Ma-ria sem a cabeça. Jogou a rede novamente, apanhoua cabeça da imagem que foi envolvida em um lenço.Após terem recuperado as duas partes da imagem, afigura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesadaque eles não conseguiam mais movê-la. Daquela horaem diante, mesmo não sendo época de pesca eles pega-ram tanto peixe que quase afundou a embarcação.

INÍCIO DA DEVOÇÃOUm dos pescadores ficou com a imagem em sua

casa, onde as pessoas da vizinhança frequentementese reuniam para rezar. A devoção foi crescendo e logoa família construiu um oratório no Porto de Itaguaçú,que logo se tornou pequeno para abrigar tantos fiéis.Em seguida fora construida uma Capela com o núme-ro de fiéis aumentando cada vez mais. Neste momentoé que foi iniciada a construção da igreja maior (Basíli-ca Velha) inaugurada em 1888.

A Padroeira do Brasil

INSTALAÇÃO DA BASÍLICAEm 1908, no dia 29 de Abril, essa igreja recebe o

título de Basílica Menor. Foi-se formando uma vila aoseu redor que depois se tornou Município, que veio ase chamar Aparecida. Em 1930, no dia 16 de julho Nos-sa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rai-nha do Brasil e sua Padroeira Principal. Somente em 12 deOutubro de 1980 é que foi decretado feriado nacional paraque o povo pudesse dedicar-se a essa devoção. Mais tardehouve a necessidade de um local maior para os romei-ros e em 1955 iniciou-se a construção da Basílica Novaque foi consagrada pelo Papa João Paulo II, em visitaao Brasil em 1980.

ESPIRITUALIDADEMuitas leituras, tanto do Antigo como do Novo Tes-

tamento ilustram esta presença materna, carinhosa,providente e atuante da Virgem Santíssima.

No livro de Ester encontramos a seguinte passa-gem: “Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de

teu agrado, concede-me a vida – eis o meu pedido! – e

a vida do meu povo – eis o meu desejo!”(5,1bss) Estaspalavras cabem muito bem na boca da Mãe do Se-nhor, pois se ela é perfeita e completamente salva eredimida de todo pecado. Sendo toda cheia de graçada parte do Senhor não teria ela o poder de interce-der por nós seus filhos?

É o que podemos ver no Evangelho de João (19,26):“Mulher, eis o teu filho!” Todos nós temos uma histó-ria pra contar a respeito da presença da Virgem nonosso caminho. “Filho, eis a tua Mãe!” (Jo 19,27). Nes-

ta passagem João quer mostrar que a mãe de Jesusrepresenta o povo da antiga aliança que se conser-vou fiel às promessas e espera pelo salvador. E o dis-cípulo amado representa o novo povo de Deus, for-mado por todos os que dão sua adesão a Jesus. Narelação mãe-filho, o evangelista mostra a unidade econtinuação do povo de Deus, fiel à promessa e her-deiro da sua realização. O Evangelho que lemos nodia dessa solenidade (Jo 2,1-11), relata as Bodas deCaná, tendo como ambiente uma família que dá umafesta de casamento. Isto quer dizer que sem Jesus a huma-nidade vive uma festa de casamento sem vinho. Assim, asúltimas palavras que Maria diz nesta passagem são um con-vite: “Façam o que ele vos dizer”. Só não é feliz aquele quenão faz o que Jesus manda. Por isso Nossa Senhora deveser lembrada como a padroeira das famílias. Assim, a nos-sa família, sendo ela mariana, deve buscar em Maria aproteção para as suas necessidades e a sua interces-são privilegiada junto de Deus, porque o que se pedea Mãe o Filho atende.

Maria intercede junto a Jesus e acreditamos queela irá interceder pelo povo brasileiro em suas múlti-plas necessidades: o grave momento político e socialem que vivemos de onde desencadeiam inúmeras di-ficuldades ao nosso povo, especialmente os mais po-bres. O exemplo e a oração de Maria, a Mãe Apareci-da, devem ser presentes e presença para que umanova aurora surja em benefício do povo brasileiro.

Por isso peçamos a Nossa Senhora Aparecida paraque seja consolo para quem chora, força para quemse encontra alquebrado, inspiração e encorajamentopara os pobres, saúde para os enfermos e rosto ma-ternal de Deus para todos nós! Que ela vele pelas cri-anças, mantenha a harmonia nas famílias de nossaPátria, vele pela paz no campo e nas cidades!

Protegei ó Mãe a Santa Igreja em terras brasilei-ras! Rogai pelo clero, pelos religiosos, por todo o povode Deus! Amém.

Paz e Bem!

Falando em dia da criança é bom saber como ele foi instituido, e como aqui no Brasil chegou a serestabelecido o dia 12 de outubro como data comemorativa do dia da criança.

A ONU reconhece como Dia Universal das Crianças, oficialmente, o dia 20 de novembro, data em que foiaprovada a Declaração dos Direitos da Criança.

Entretanto, a data efetiva de comemoração de cada país é variável.O dia da criança foi comemorado no mundo inteiro dia 1º de junho de 1950. Hoje mais de 40 países

comemoram o dia da criança nesta data.No Brasil, o dia da criança foi aprovado por decreto em 5 de novembro 1924. Mas em 1960 se concreti-

zou como dia oficial 12 de outubro.

Feliz Dia da Criança!

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês6 outubro.2012

A Ordem Capuchinha viveu significativo momen-to de sua história: o 84º Capítulo Geral, celebrado de20 de agosto a 22 de setembro de 2012 no ColégioInternacional São Lourenço de Brindes, em Roma (Itá-lia). Participaram 171 freis capitulares de 106 países,entre Ministros Provinciais, Vice-provinciais, Custó-dios, Definidores Gerais, Ministro Geral, Delegados eoutros por direito de serviços da Cúria Geral.

Para que tudo corresse bem, contou com umaequipe de freis que se dedicaram nos vários serviços,tais como: secretaria, economia, tradutores, liturgia,refeitório, moderadores, escrutinadores, ... e de ou-tros serviços que colaboraram para que tudo se reali-zasse bem e se chegasse ao objetivo almejado.

Muitos assuntos foram tratados durante o Capítu-lo, embora o ponto forte e esperado por todos, devi-do ao trabalho realizado durante 12 anos, fosse a re-formulação de nossas Constituições, com os acrésci-mos e transferências de orientações práticas para as

Ordem dos Frades Menores Capuchinhos

LXXXIV Capítulo Geral

20/08 a 22/09/2012

Ordenações. A equipe preparatória prestou ótimoserviço, ouvindo as bases, mobilizando os estudos echegando ao Instrumento de Trabalho (Instrumentumlaboris), correspondente à reflexão e à ajuda aos fra-des da Ordem aos capitulares para que se chegasse àdecisão justa.

Nós, capitulares, vivemos intensa experiência devida fraterna. A língua muitas vezes se tornou obstá-culo para a comunicação, principalmente para os quenão sabem outra língua senão a materna. Mas sem-pre houve possibilidade de se comunicar com tantosfrades presentes.

A nossa Conferência (CCB) é a terceira da Ordemem número. Esteve bem representada com 22 frades:superiores maiores, delegados, vice provinciais, se-cretário geral e definidor eleito. O Definidor Geralpara o Brasil é Frei Sérgio Dal Moro da Província doRio Grande do Sul, sendo o único candidato apresen-tado para a eleição.

Tivemos a graça de poder visitar alguns lugaresfranciscanos, tais como: o mais esperado foi Assis paraviver a experiência de oração junto ao túmulo de nos-so Pai São Francisco de Assis. Visitamos também trêsSantuários Capuchinhos: São Félix de Cantalício, SãoJosé de Leonissa e São Pio de Pietrelcina. Pudemoster a memória do começo da Ordem e também seudinamismo durante os séculos.

Os santos capuchinhos são modelos de santidadepara nós seus coirmãos. Viveram no seu tempo o se-guimento a Jesus Cristo e ainda hoje transmitem amensagem do Evangelho - o Evangelho vivido do jei-

Frei Cláudio Sérgio de AbreuMinistro Provincial

to capuchinho. Essas visitas colaboraram para inten-sificar ainda mais a motivação para a missão que re-cebemos dos irmãos em nossas circunscrições.

Agradecemos a Deus por tudo o que nos tem con-cedido e aos freis de nossa Província, pela confiançadepositada em mim e no Frei Rivaldo Vieira pela re-presentação e participação no Capítulo Geral.

Após a aprovação das Constituições, com as devi-das reformas pela Santa Sé, serão publicadas em lín-gua italiana, e serão traduzidas nas diversas línguasfaladas pelos freis em todo o mundo. A novidade éque o texto base será na língua italiana, pois a quasetotalidade dos freis não conhece o latim. Aguarde-mos, com alegria, o texto com as mudanças feitas econtinuemos vivendo como consagrados capuchi-nhos. Acolhamos as decisões com alegria e tenhocerteza de que ajudarão os freis viverem intensamen-te a regra de São Francisco de Assis.

Freis Rivaldo Vieira e Cláudio Sérgio de Abreu

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês7outubro.2012

O Frei Zanini foi como que aque-

la "voz que clama no deserto" da

vida das pessoas, comunidades por

onde andou, alertando homens,

mulheres, jovens, adolescentes e

crianças, sobre a escravidão a que

se sobmetem a si mesmas, prisio-

neiras de seus medos, compulsões

e imagens pré-concebidas de do-

res, perdas e sofrimento.

Ele era como que um herói (ou

anjo), que lutava todo dia, toda

hora, pela libertação das pessoas

de suas prisões mentais, ensinan-

do, orientando e sustentando a

todos que dele se aproximavam,

com sua serenidade e sua compre-

ensão.

Viveu vida simples, como prega-

va, mas plena de atividades e in-

cansável luta pelo bem estar e qua-

lidade de vida, tanto física, como

espiritual, dos seus irmãos. Deixou-

nos um legado de que, atitudes

serenas, simples, suaves e amoro-

Frei Zanini, "Não morreu, ressuscitou!"

sas, são poderosíssimas, contra a im-

paciência e intolerância daqueles

que querem se impor pela força.

Em nossa convivência e diálogos,

pude constatar que ele estava mui-

to à frente de seu tempo, em termos

de conhecimento e vivência espiritu-

alizada. Sua elevação e firmeza espi-

ritual pareciam fazê-lo flutuar, acima

das vicissitudes, das coisas e fatos da

vida cotidiana. Seu caráter limpo e

reto tornava presente a imagem e

exemplo de Jesus Cristo.

Sobretudo, ensinou àqueles que

com ele conviveram, que nossa ima-

ginação é uma poderosa aliada na

construção de uma vida abençoada

e feliz, como é o desejo de Jesus Cris-

to, que viveu e morreu por nós; do

Espírito Santo, que nos consola e ani-

ma e do Divino Pai Eterno, que nos

criou com seu amor infinito e incon-

dicional.

Com toda certeza, vou sentir mui-

ta falta da presença amiga e acolhe-

dora do Frei Zanini, meu grande ami-

go, confessor, orientador, confiden-

te, apaziguador. Mas como disse Je-

sus, e o Frei acreditava plenamente

nisto, a vida não é tirada, mas trans-

formada. Portanto, acredito que ele

estará sempre por perto de seus ami-

Ainda que morto, finado, extin-

to, falecido para o cartório ou para

este mundo, não serei enterrado,

mas, apenas sê-lo-ão meus restos

mortais que são humanos, quer

dizer, feitos de húmus e que segui-

rão as leis da transformação terres-

tre e participarão da ressurreição

da criação. "Bendito seja Deus, Pai

de nosso Senhor Jesus Cristo que

do alto do céu nos escolheu antes

da criação do mundo e nos predes-

tinou para sermos seus filhos ado-

tivos" (Ef 1,3.4-5).

Sei que minha identidade pes-

soal, minha razão de ser, meu cor-

po interior unido à alma não mor-

rerá, mas, ressuscitará pelo poder

da ressurreição de Cristo Jesus.

Como diz o prefácio da missa pe-

los falecidos, "a vida não é tirada,

mas, transformada e, desfeito nos-

so corpo mortal, nos é dado nos

céus um corpo imperecível."

Gostei de viver por causa da res-

surreição que supera infinitamen-

te todos os sonhos desta terra. A

esperança do futuro é o segredo do

presente. Neste túmulo estão ape-

nas meus restos mortais que amei,

... Assim se despede Frei Zanini ...

tratei com respeito e a quem sou gra-

to. Pelo corpo físico somos pancós-

micos ou parentes do universo. Este

corpo é humano, feito de húmus, e à

terra voltou. Porém, o corpo interior

ressuscitou. "Morremos com corpo

carnal e ressuscitamos com corpo

espiritual" (1Cor 15,44). É por isso

que rezamos: "A vida não é tirada,

mas transformada." Chamamos o

corpo interior de cabeça, cérebro,

coração, mente, imaginação e é es-

sencialmente unido à alma, sem esta

união não existe homem.

Seremos como Cristo Jesus res-

suscitado que entrou no cenáculo

com as portas fechadas. Na Eucaris-

tia recebemos o corpo interior de

Jesus, que é invisível aos olhos exte-

riores, que não tem peso nem tama-

nho, assim será nosso corpo ressus-

citado.

Na Casa do Pai, seremos como os

anjos, mesmo continuando perfeita-

mente homens celestes ou ressusci-

tados. Jamais iremos adoecer, nem

envelhecer, nem precisar de elemen-

tos físicos. É muito bom imaginar a

ressurreição ou paraíso do melhor

jeito, mesmo humano, porque não

temos outro jeito. É o que a Sagrada

Escritura ensina, ninguém ama o que

não conhece. O amor emocional é

fruto de imagens mentais positivas.

Sempre gostei de imaginar o paraíso

como banquete, rios límpidos com

árvores frutíferas sempre com frutos

maduros, fraternidade total, eterna

juventude, saúde perfeita, perene

novidade, convívio com as Pessoas

Divinas. Lá, não existe criança, nem

velho, nem doente, todos seremos

gos e daqueles que dele precisam,

ajudando e intercedendo, ali do pla-

no espiritual, por todos e por cada

um de nós. Ele era assim aqui... e

certamente continuará assim, jun-

to de Deus.

José Carlos Silvério

igualmente santos, jovens e sadios

como Jesus. Por isso, peço que não

se manifeste tristeza na minha mor-

te para o cartório ou no adeus da

vida presente a caminho da vida ce-

leste. Ficarei feliz se os cantos das

missas em meu sufrágio forem ale-

gres e se o almoço for banquete.

Na casa do Pai, estarei sempre

atento a quem se comunicar comi-

go, pedindo minha intercessão com

Cristo. Ninguém se comunica com

os mortos no cemitério. Jesus, Nos-

sa Senhora, os santos e tantos pa-

rentes e amigos também morre-

ram, quer dizer, são mortos para o

cartório, não pertencem mais a este

mundo transitório, porém, quando

nos comunicamos com eles e elas,

isso nem nos passa pela cabeça e

os consideramos vivos mais do que

nunca. Assim espero que vocês me

considerem como ressuscitado.

Agradeço de coração a quem

lembrar de mim na oração e sauda-

de. Perdoe-me se não o amei como

devia e nem sempre fui exemplo de

vida cristã. Na Casa do Pai saberei

amá-lo e interceder todo bem para

você.

Frei Ovídio Zanini - Capuchinho*22.11.1934 +30.09.2012

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês8 outubro.2012

Alguns membros da OFS das Mercês e Arapon-

gas, há muito vinham se preparando para fazer

um trecho do "Caminho de São Francisco" en-

tre Poggio Bustone e Assisi, a pé, conhecen-

do assim o Vale de Rieti onde estão situados

4 Santuários que contam a história de São

Francisco e seus companheiros que de 1208

a 1223 ali passaram momentos fortes de con-

versão e vivência intensa com Deus. Francis-

co gostava deste vale por causa da beleza e

paz de suas colinas, dos bosques e dos eremité-

rios, e que por causa de sua presença constante,

foi chamado "Vale Santo".

POGGIO

BUSTONE

Nós chegamos

neste Santuário

aos 30 de agosto

2012, começando

assim o Caminho.

Diz a legenda fran-

ciscana que Fran-

cisco entrou nesta

cidade dizendo:

"Buon g iorno,

buona gente" - e

percebemos que os moradores tem orgulho

disto, pois há placas diversas com esta sau-

dação.

Segundo uma antiga tradição, foi em Pog-

gio Bustone que Francisco rezou para implo-

rar a misericórdia de Deus sobre seus peca-

dos anteriores (1Cel 26-28) e consolado, fala

aos companheiros, cheio de esperança, do

futuro da Ordem. E aqui concebeu a idéia de

ir ao Papa Inocêncio III pedir a aprovação de

Frei Moacir percorre o Vale de Rieti - Caminho de São Francisco...

sua forma de vida - o que chamamos de Proto-

Regra.

No dia seguinte, indo para a cidade de Rieti,

passamos pelo Santuário de Santa Maria de La Fo-

resta, ou simplesmente LA FORESTA, como é mais

conhecido.

A este local estão ligados 2 episódios: o milagre da

uva e a composição do Cântico das Criaturas.

Durante a estadia de Francisco para cuidar da

doença dos olhos, perto da Igreja de S. Fabiano,

muitas pessoas vinham para visitá-lo. A humilde

Igreja tinha uma pequena vinha e os visitantes,

claro, aproveitaram a uva madura. O sacerdote do

lugar ficou triste e se queixou disto. Quando S.

Francisco soube, pediu a ele que tivesse confian-

ça no Senhor. E assim, na próxima safra, produziu

em dobro.

A composição do "Cântico das Criaturas", se-

gundo a tradição foi inspirado neste Santuário,

pela sua beleza natural e pelo amor de Francisco

às criaturas de Deus.

FONTE COLOMBO

A presença de Francisco e dos primeiros irmãos

neste lugar - a uns 5 km do centro de Rieti - re-

monta ao ano de 1217. Afirma-se que Francisco

se preocupou pessoalmente com a capelinha da

Madalena, na qual pintou com sua própria mão

um "tau".

Neste Santuário que tivemos o prazer de co-

nhecer pessoalmente, há também a Capela de São

Miguel onde está o Sacro Speco (ou gruta sagra-

da): é um local que sempre foi venerado como o

lugar onde foi redigida a Regra.

Em 2Cel 166, um cirurgião vem a Fonte Colom-

bo e faz a cauterização para aliviar S. Francisco em

sua doença nos olhos: "irmão fogo".

GRECCIO

Fomos a este sagrado Santuário no domingo

dia 2 de setembro. A Capela do Presépio é, indu-

bitavelmente, o núcleo de todo o Santuário, onde

com a ajuda de João Velita, S. Francisco "três anos

antes de sua gloriosa morte", celebrou, de forma

inusitada, o Natal de 1223. (1Cel 84-87)

A forma como Francisco celebrou o Natal em

Greccio manifesta sua capacidade de tornar-se

próximo do povo, usando seus símbolos e sua lin-

guagem.

No piso de cima admiramos mais de cem pre-

sépios vindos do mundo inteiro, uns pequenos

outros menores, de todas as criatividades possí-

veis.

E um lugar também admirável é o dormitório

dos irmãos (dormitório de São Boaventura). Um

espaço reduzido e apertado onde cada um dos ir-

mãos dispunha de um lugarzinho marcado com

uma cruz, para descansar. Ao fundo deste dormi-

tório, pode-se ver a chamada cela de S. Francisco,

outro pequeno e austero espaço escavado na ro-

cha viva.Frei Moacir Antonio Nasato OFMCap

Assistente local da OFS (Ordem Franciscana Secular)

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês9outubro.2012

Coroação de Nossa Senhora das Mercês

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês10 outubro.2012

>> Parapsicologia - nº 61

Parapsicólogo Flávio Wozniack -

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E-mail: [email protected]

Atendimento gratuito (para carentes) -

Paróquia das Mercês – 3335-5752

Uma senhora de São José dos Campos - SP, estavavendo televisão com seu marido. Adormeceu e teveuma alucinação. Sonhou que estava vendo determina-da rua de São Paulo, via o número de uma casa destamesma rua. De repente, em sua alucinação ouviu a fre-ada de um táxi e o motorista dizendo: "Meu Deus, ma-tei um homem". Viu gente se acercando, o motoristasaindo do carro e o policial perguntando o seu nome.Ela ouviu e guardou o nome do taxista, bem como onúmero da placa do seu carro. Depois ela olhou para osolo e viu um homem atropelado e seu sangue sobre osparalelepípedos. O policial moveu um pouco a cabeçado homem para ver se estava vivo. Ao ver seu rosto, asenhora deu um grito e acordou dizendo para o mari-do: "Que susto acabei de levar! Sonhei que você haviasido atropelado em São Paulo, na rua tal, em frente aonúmero tal. O motorista do táxi chama-se fulano de tal,o número da placa do carro..." Dois meses depois, estesenhor morreu em São Paulo, atropelado por um táxi,com a mesma placa, nome, número etc.

O que aconteceu com esta senhora é um fenômenoparanormal, conhecido como precognição. Trata-se deconhecer antecipadamente algo do futuro, sem ter da-dos no presente que permitam a dedução do que vaiacontecer. Há situações onde parece que alguém viu ofuturo, mas de fato não viu. Exemplo disso é alguém terum familiar doente, sonhar com a sua morte e isso acon-tecer alguns dias depois. O caso não é de precognição,mas de dedução do presente, ou pura insegurança,medo, diante da possibilidade da morte. A maioria dosnossos sonhos são reflexo das nossas inseguranças,medos, experiências do passado.

A precognição acontece mais frequentemente quan-do a pessoa está dormindo, com febre ou em estadoalterado de consciência. Em outras palavras, o fenôme-no é subconsciente. Acontece quando menos se espe-ra, espontaneamente, não quando o vidente quer. Cui-dado, portanto, com aqueles que, com hora marcada,prometem ver o seu futuro.

Os acontecimentos futuros alcançados pela precog-

Precogniçãonição, são, em geral, aqueles fortemente emocionantes:terremotos, catástrofes, acidentes, mortes, vitórias, gran-des conquistas. Na maioria das vezes são situações rela-cionadas com a sobrevivência do ser humano, seja ele opróprio paranormal, sejam pessoas do seu círculo deconvivência ou seres humanos de alguma parte do pla-neta, como no caso das grandes tragédias em outrospaíses ou continentes. Quantos evitaram a própria mor-te ou deixaram de ter perdas financeiras ao darem aten-ção às suas precognições! O que deu origem a paranor-malidade em muitas pessoas foi também a ameaça àsobrevivência, vivida no ventre materno, no parto ou emoutro momento da vida.

Muitas experiências de laboratório foram feitas, prin-cipalmente com a ajuda da estatística matemática. Porexemplo, perguntava-se ao paranormal a ordem em queiriam sair as cartas de um baralho, depois de bem mistu-rado, no futuro. Muitos paranormais acertavam a sequ-ência de cartas muito acima do que poderia ser pura sorteou mero acaso.

Nessas experiências levantou-se a possibilidade doparanormal influenciar sobre aquele que embaralhavaas cartas. Construíram-se máquinas especiais, que deuma maneira imprevisível embaralhavam as cartas. Osacertos continuaram. Ainda levantou-se a possibilidadeda energia do paranormal afetar as máquinas (telecine-sia); passou-se então a cortar o maço de cartas de acor-do com a temperatura mínima e máxima de uma datafutura e os paranormais continuaram a prever a sequên-cia em que sairiam as cartas. Além disso, entre a leiturada temperatura e os cortes no baralho criou-se uma bar-reira intelectual completamente sobre-humana e mes-mo assim a média de acertos se manteve. Isso aconteceporque a paranormalidade atinge diretamente o objeto(as cartas) que se lhe propõe para "adivinhar" e não asbarreiras, nem os passos intermediários. A verdadeiraprecognição consiste em ver diretamente o futuro, lá nafrente.

Concluindo: Na história da humanidade, em todas asépocas e culturas, acontecimentos futuros foram descri-

tos com riqueza de detalhes. São situações em que pa-rece impossível outra explicação a não ser pela capaci-dade da mente subconsciente de ver o futuro.

Fizeram-se milhares de experiências de laborató-rio, cientificamente arquitetadas, que demonstram quede fato existe em alguns seres humanos a precognição,embora ela seja mais rara, menos frequente que a te-lepatia.

Um dos caminhos fundamentais para todo o ser hu-mano é o do conhecimento. Conhecimento de si mes-mo, da sua mente, dos fenômenos paranormais. O au-toconhecimento vai, talvez, lhe mostrar que seus so-nhos são apenas sonhos, que suas inseguranças, me-dos, pânico, tem a ver com seu passado e não com seufuturo.

Caso você pressinta algo em relação a alguém, emprimeiro lugar desconfie de si mesmo, você pode estarequivocado. Caso ache conveniente alertar a pessoa,escolha muito bem as palavras. Muito cuidado para nãosugestionar negativamente, para não assustar. O quevocê sempre pode fazer é imaginar uma luz envolven-do a pessoa ou a situação, desejar que o melhor acon-teça, colocar "nas mãos" de Deus.

Todos, principalmente os paranormais, precisamoscultivar o equilíbrio emocional, a harmonia e a paz in-terior. O caminho pode ser a prática diária de exercíci-os de relaxamento, meditação, oração contemplativaou outras técnicas de interiorização.

Evangelizar é, antes de tudo, retomar aquele mo-mento iniciado por Jesus, que tem por objetivoimediato anunciar a Boa Nova do reino de Deus. NaEvangelii nuntiandi (14), podemos ler que, evangelizaré a missão da Igreja.

Puebla afirma que “evangelizar é a maior alegria, arazão de ser da Igreja e da sua identidade mais profun-da”. Com isso, ela necessita evangelizar a si mesma,através da conversão e renovação constantes. É atra-vés da luz da Palavra de Deus que a Igreja medita erepensa sua trajetória e os modelos de vida da huma-nidade, igualmente seus próprios exemplos de convi-vência, de organização e ação.

SINAIS DOS TEMPOSO primado da evangelização é sempre dar atenção

aos “sinais dos tempos”, aos novos apelos e questiona-mentos que a história nos faz. Os documentos da Igre-ja impõem-nos algumas opções como: a estrutura de-sigual e injusta em nossa sociedade; a violência no cam-po; a classe trabalhadora continua sendo alvo de ex-ploração; a concentração urbana; menores abandona-dos; a situação política atual que exige mudanças. Sen-do assim, a Igreja, como evangelizadora tem a obriga-ção de cuidar para contribuir com a construção de umanova sociedade.

Neste momento de profundas transformações aIgreja vê os jovens como os portadores do papel dina-mizador de uma nova sociedade, com a esperança demudanças para a formação de “um novo homem”.

Oração e AçãoO documento de Puebla (1166), afirma que a Igreja

tem a missão de “apresentar aos jovens o Cristo novo,como único Salvador, para que, evangelizados, evangeli-zem e contribuam para a libertação integral do homeme da sociedade”. Portanto, como ela está chegando atéaos jovens?

QUESTIONAMENTOSPercebe-se, que a Igreja encontra dificuldades enor-

mes de estar junto a eles, de ser um sinal vivo e eficaz,pois a sociedade atual caracteriza-se pelas mudançasrápidas e profundas, refletindo nos jovens a mudar jun-to com ela.

E quando falamos das vocações à vida sacerdotal, porque os jovens fogem? Será que é a própria estrutura in-justa do modelo socioeconômico que se torna obstácu-lo à vivência da fraternidade e do serviço? Será que é afalta de testemunho dos padres ou o modelo de Igrejaque não agrada? Será que são os jovens que não que-rem responder ao chamado de Jesus ou será um poucode tudo isto?

Estas são perguntas e inquietações que habitam nos-so pensar cotidiano e não encontramos a resposta exatapara a crise vocacional que vivemos.

Referente a organização do Serviço de Animação Vo-cacional (SAV) dos Capuchinhos do PR e SC, temos umaorganização maravilhosa, uma estrutura montada comvários Regionais para atender, visitar e orientar os jovens.Os Freis são dedicados e com a missão específica de “cui-dar” das vocações.

Então, o que nos falta? Talvez nos falte uma pasto-ral mais presente de ir ao encontro dos jovens nas es-colas, universidades, no mundo do trabalho. A missãoimplica no cuidado de refletir a imagem do Cristo Ser-vidor da humanidade em todos os ambientes. É preci-so avançar, não se limitar às grandes orientações for-mais e gerais, mas descer às situações concretas e àsrealidades específicas.

ORAÇÃOAs vocações merecem especial atenção dentro da

Igreja e no contexto da modernidade. Sendo assim, nãopodemos deixar de pedir ao Senhor da Messe que en-vie operários, pois é isto que estamos fazendo nas co-munidades onde os Freis Capuchinhos atuam no PR eSC, dobramos os joelhos pedindo luzes ao Espírito San-to para encontrar o caminho de chegarmos até os jo-vens e os mesmos possam responder generosamenteao chamado do Mestre Jesus.

Frei Luizinho MarafonParóquia Imaculada

ConceiçãoPonta Grossa – PR

e-mail:[email protected]

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês11outubro.2012

Afirma Paulo Suess (2009,p.50) que a missão temsua origem na iniciativa do amor de Deus, Une e Tri-no. Portanto, a missão tem sua origem na SantíssimaTrindade e é anterior a Igreja. A missão emerge deuma comunidade e aponta para a convocação e oenvio de comunidades missionárias.

Entendendo que a missão é fundamentalmente deDeus, e não propriamente da Igreja, então a Igreja éconsiderada como mediadora e instrumental paramissão. A Igreja é chamada a participar do movimen-to do amor de Deus para com a humanidade, poisDeus é a fonte de Amor que envia e se auto envia.

A Igreja nasce do envio Trinitário, na festa de Pen-tecostes. Ela vive a essência missionária de sua ori-gem no seguimento de Jesus anunciando o reino econvocando a humanidade para o encontro com Deus.A missão vem de Deus e volta para Deus. (SUESS,2009,p.54)

MISSÃO APÓS O VATICANO II Paulo Suess afirma que o vaticano II mudou o

rumo da missão. A missão não é mais cassação dealmas, mas humanização das relações humanas parao destino do mundo. A missão ampliou a responsabi-lidade com a salvação do mundo e não só com as al-mas. A missão hoje é tornar visível o reino de Deusque já está no meio de nós. Ela inicia onde Deus semanifesta na historia do povo. A missão não é umdepartamento ao lado de outros, a missão deve per-correr todas as dimensões paroquiais, os cristãos tema responsabilidade para com o todo. A Igreja é envia-da a buscar, sob, a direção do Espírito Santo, as ou-tras ovelhas do aprisco (Jo,14-17

DESAFIOS DA CATEQUESE Estamos vivendo num mundo em transformação,

na era da diversidade e complexidade das realidadeshumanas O grande desafio da catequese hoje é inte-grar todas as dimensões da pessoa, atender suas bus-cas, suas necessidades e avançar através de sucessi-vas etapas no caminho espiritual. Na pastoral atual,temos numerosas ações que são valiosas em si mes-mas, mas não conseguem se articular em um proces-so claro que desemboque em uma profunda adesãoao Senhor por meio da conversão, nem possuem umaautentica inserção na comunidade cristã.

>> Catequese em Ação

Origem da Missão

INICIAÇÃO CRISTÃ Hoje, uma catequese de iniciação cristã necessita

aprofundar os gestos e os passos do caminho de Je-sus (cf Jo 14,6) Ele vive em obediência à vontade doPai (cf Hb 10,7-10); (Jo 4,34), em uma opção radical eabsoluta chamada Reino de Deus. Em nossos proces-sos catequéticos necessitamos recuperar a centrali-dade do Jesus histórico, o Deus encarnado que se fezpobre e sofredor por amor a nós, dedicado total-mente a construir o Reino de Deus.

A iniciação cristã, antes de tudo é colocar a pes-soa em contato com Jesus Cristo (DA nº288) Para ini-ciar o itinerário da formação do discípulo muitas ve-zes se faz necessário um novo anuncio. Este permiti-rá que o batizado experimente Jesus vivo como Se-nhor e salvador de toda a vida e doador do espí-rito Santo e aprofunde, mediante a catequese eos sacramentos da iniciação, o crescimento na féque coloca o crente em comunhão com cristo e intro-duz a comunidade eclesial. (BOTELLO, 2008,p.20)

MODELOS DE CATEQUESE DE INICIAÇÃO CRISTÃNas condições atuais do Continente e da Igreja la-

tina americana e caribenha, é indispensável uma pro-funda renovação e atualização da catequese que in-

corpore dimensões essenciais, por muito tempo es-quecidas. Não obstante a renovação do vaticano II edas Conferencias Gerais do Episcopado Latino Ameri-cano os antigos modelos continuam; eles não foramsuficientes para a iniciação cristã, pois focam sua aten-ção exclusivamente no doutrinal, no sacramental eno moral, de modo desarticulado, e limitado à cate-quese à idade infantil.

Os modelos de hoje requer sobre tudo assumir apalavra de Deus, leitura continua dos sinais de Deusna historia; propor uma catequese de caráter missio-nário; a opção clara a favor de processos de iniciaçãopara quem o necessite; dar atenção a catequese deadulto como modelo de toda a catequese; o empre-go de linguagens que nossa geração entenda; a prio-ridade do anuncio do querigma que convida à con-versão (cf Mc 1,15);a celebração alegre da é,unida aotestemunho; e a profética opção preferencial pelospobres; Tudo isto propiciará a renovação das pessoase o renascimento de comunidade marcadas pela con-versão como eixo central do itinerário cristão. Naspalavras da conferencia de Puebla, trata de desenca-dear um processo para formar homens e mulheres“comprometidos pessoalmente com Cristo, capazesde comungar e de participar no seio da Igreja e dedi-cados ao serviço salvifico do mundo”. .(BOTELLO,2008, p.23 e 24)

CATEQUESE NUM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOAfirma, Joel Portella Amado que a experiência nos

ensina que o anúncio do Evangelho exige fidelidade,pelo menos a dois aspectos. Primeiro, ao conteúdoque é anunciado. Segundo, ao caminho pelo qual sefaz esse mesmo anúncio. Esse anuncio deverá serfeito em consonância com as alegrias e as dores dequem ouve o anúncio. Pois sem esses dois aspectos,a fidelidade torna-se comprometida. Dai vem à im-portância de conhecer o jeito como os interlocutoresde nossa ação catequética compreendem a vida, li-dam com ela e reagem diante dos desafios. Nos diasde hoje, este compreender além de ser importante,adquire caráter de urgência, pois as mudanças quetodos experimentam chegam com intensidade e ra-pidez. (Portella 2010, p.45)

Irmã Francisca Aparecida da SilvaCoordenadora da Pastoral da Catequese

No dia 02 de outubro celebramos

o dia do Anjo da Guarda. Anjos signi-

ficam mensageiros, são os amigos de

Deus, amigos dos homens, são nos-

sos protetores. Nosso Anjo da Guar-

da é pessoal e exclusivo, cuja função

é de nos proteger. Ele nos ampara e

nos defende dos perigos. Esta cele-

bração especialmente dedicada aos

Anjos da Guarda começou na Espa-

nha, no final do ano 400, propagan-

do-se por toda a Europa em poucos

séculos, o dia 02 de outubro foi fixa-

do em 1670, pelo Papa Clemente X.

Anjo da GuardaINVOQUEMOS O SANTO ANJO

REZANDO:Meu Anjo da Guarda, segue-me

quando eu for à escola, quando estiver

em casa, quando brincar na rua... Vela

meu sono de noite, guia meus passos

de dia, dá-me tua paz, teu carinho, tua

alegria; quero estar sempre em tua

companhia. Você é tudo para mim.

Quero aprender com você a amar as

plantas, os minerais, as pessoas, os

animais, a ter bons sentimentos,

pensamentos puros, enfim, a amar

a Deus sobre todas as coisas. Amém!

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês12 outubro.2012

No dia 05 de setembro ocorreu um debate

dos candidatos à Prefeitura Municipal de Curi-

tiba para o pleito que ocorrerá dentro de al-

guns dias. Como todas as igrejas que são cha-

madas a promover a vida dentro da sociedade,

a Igreja Católica motivou este debate, se assim

podemos chamar, pois foi um bate-papo frater-

no para apresentação de propostas, agradável

e muito bem participado.

É missão da igreja ajudar na conscientização

para que os eleitores votem de maneira corre-

ta e elejam pessoas comprometidas com a vida,

com a ética e com o trabalho, e que os candi-

datos apresentem propostas que beneficiem

todo o Povo de Deus. Portanto a política sem-

pre deve beneficiar seus interessados os desti-

natários que são os cidadãos da pólis.

Muitas questões foram se entrelaçando na

pauta apresentada pelo Conselho de Leigos da

Arquidiocese, educação, saúde, moradia, trans-

porte público e outros. O desejo de Dom Moa-

cyr Jose Vitti, e de todos nós sacerdotes que es-

tamos nesta arquidiocese, é que tenhamos cla-

reza nos projetos dos que lá estiveram conos-

co. A Igreja no Brasil vem debatendo muito a

Eleições Municipais 2012 e o debate

na Cúria Metropolitana. Quem venceu?

Pe. Rivael de Jesus Nacimento -Ação Evangelizadora

da Arquidiocese de Curitiba...

pastoral urbana. Como tornar os valores do Evan-

gelho vivo no meio das grandes cidades? Como

falar da Boa Nova em meio às dores do povo de

Deus. Quais seriam os remédios para solucionar

tantos medos na sociedade que tem como cená-

rio a solidão e o tédio. Como melhorar nossa cida-

de para que esta seja com o testemunho de to-

dos realidade encarnada do Evangelho?

Ao observar as abordagens de cada candidato

e suas perspectivas futuras para a cidade, pensa-

mos no amor de Deus, presente na justiça social

que esperamos. A Igreja sempre quer ser defen-

sora da vida em todas as suas dimensões, desde a

sua concepção até o seu término. Nosso olhar é

sobre os candidatos que favoreçam a vida, que

olhem com carinho e motivem uma educação que

favoreça a vida, presente no amor familiar, no tra-

balho e na cultura.

Neste debate que tivemos na Cúria Metropoli-

tana na semana passada não sabemos quem ga-

nhou, pois todos marcam sua presença no meio

dos católicos com suas propostas que foram ouvi-

das por todos os representantes de mais de 100

pastorais e movimentos e mais de 100 paróquias

que estão nesta capital. Bento XVI em uma de suas

falas em Caritas est diz que “ a Igreja não deve

ser omissa no mundo da política, n. 28.” Espera-

mos ter ajudado muito no que se refere ao pro-

cesso democrático, nessa motivação a Arquidio-

cese quer se configurar na linguagem de novos

tempos e marcar sua presença na sociedade para

provocar o diálogo que melhore a vida de todo o

ser humano, independe de sua cor, credo e raça.

Este é um desejo de vitória! Quem ganhou

fomos todos nós que lá estivemos e presencia-

mos com o olhar de esperança. Quem vencer as

eleições leve com coragem este desejo de trans-

formação e perseverança para melhorar os se-

res humanos que habitam esta cidade e fecun-

dam este chão.

O jornal O Capuchinho não poderia deixar de

prestar uma homenagem aos queridos mestres

em sua data comemorativa, 15 de outubro.

O processo de ensinar algo a alguém é tão an-

cestral quanto a própria história da humanida-

de. Informalmente ensinamos e aprendemos

todos os dias. Formalmente, o processo de ensi-

nar e aprender remonta a idade antiga quando

os filósofos professavam suas verdades aos dis-

cípulos. É a partir do século XVII que o processo

de ensino passou a ser sistematizado conforme

necessidades de adequação à idade, e ao ritmo

de assimilação dos conteúdos pelas crianças. É

importante saber também, como e quando sur-

giu este costume no Brasil e porque o Dia do Pro-

fessor é comemorado em tal data. Assim é váli-

do um breve relato:

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagra-

do à educadora Santa Tereza D'Ávila), D. Pedro I

baixou um decreto imperial que criou o Ensino

Elementar no Brasil pelo qual "todas as cidades,

vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primei-

ras letras". Mas foi somente em 1947, cento e

vinte anos após o referido decreto, que ocorreu

a primeira comemoração de um dia dedicado ao

professor, em São Paulo. A celebração, que se

mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e

Aos mestres com carinho...

HeloísaAvellar Fonseca

pelo país nos anos seguintes até ser oficializada

nacionalmente como feriado escolar pelo Decre-

to Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O

decreto definia a essência e a razão do feriado:

"Para comemorar condignamente o Dia do Pro-

fessor, os estabelecimentos de ensino farão pro-

mover solenidades em que se enalteça a função

do mestre na sociedade moderna, fazendo parti-

cipar os alunos e as famílias".

Homenageamos, pois, nossos queridos profes-

sores reafirmando que ser mestre é uma tarefa

difícil, tarefa que pede sacrifício, exige abnega-

ção e que é feita com o coração, que ser profes-

sor é caminhar com o tempo, propondo a paz,

fazendo comunhão, despertando sabedoria. É

estender a mão, iniciar o diálogo e encaminhar

para a aventura da vida. Não é o que ensina fór-

mulas, regras, raciocínios, mas o que questiona

e faz o aluno despertar para a realidade, que faz

germinar o saber do discípulo. Ser mestre é des-

pertar interesse e alegria no conhecer e no apren-

der, é fazer de sua missão muito mais que pura

dedicação, transmitindo o melhor de si, não se

importando com as dificuldades que muitas ve-

zes a vida lhe impõe.

A todos os professores, que dedicam ou dedi-

caram boa parte de suas vidas na tarefa de ensi-

nar e educar a nação, nossa solidariedade, nos-

so carinho, nossa gratidão e respeito.

PARABÉNS!!!

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês13outubro.2012

Confraternização entre as Paróquias IrmãsNo dia 17 de setembro às

19h, nos reunimos na Paró-

quia N.S. das Mercês em co-

memoração à dedicação ao

serviço social. A Paróquia

das Mercês, faz um grande

trabalho social acolhendo

como Igrejas irmãs as Paró-

quias Nossa Senhora da

Conceição de Almirante Ta-

mandaré, e Paróquia Nossa

Senhora da Luz da CIC em

Curitiba. As Igrejas irmãs

estão presentes nas exigên-

cias da ação evangelizadora

na Igreja do Brasil, A Paró-

quia que tiver melhor con-

dição financeira, partilha

com as Igrejas irmãs menos

favorecidas economicamen-

te. A Paróquia Nossa Senho-

ra das Mercês, já vem reali-

zando este trabalho de par-

tilha, comunhão, solidarie-

dade movida pelo amor há

muitos anos. Neste ano de

2012, do mês de janeiro ao

mês de setembro, foram

doados para Paróquia N.Sra.

da Conceição em Alm. Ta-

mandaré cestas básicas, pe-

ças de roupas e pares de cal-

çados, que são distribuídos

mensalmente para as famí-

lias mais carentes da Paró-

quia. Também é realizado

um bazar beneficente com

as roupas, calçados, cober-

tores e acessórios, que são

vendidos a preços simbóli-

cos para a comunidade pa-

roquial.

São Paulo não distinguiu

o amor da caridade. Para ele

o amor só é amor quando

estendemos as mãos ao

próximo através da partilha.

Jesus nos apresenta o cami-

nho do amor caridade nos

menos favorecidos como re-

conhecimento de seu rosto.

Muito obrigado do fundo do

coração a Paróquia das Mer-

cês pela realização do San-

to Evangelho.Frei José Reimi Pereira MFrei José Reimi Pereira MFrei José Reimi Pereira MFrei José Reimi Pereira MFrei José Reimi Pereira Mararararartinstinstinstinstins

Pároco da Paróquia N.Sra. da Conceição– Almirante Tamandaré-PR

No dia 17 de setembro

o Centro Social Nossa Se-

nhora da Luz dos Pinhais,

teve a honra de participar

do 4º dia da novena em

louvor a Nossa Senhora

das Mercês, logo em se-

guida os participantes

foram prestigiados com

um delicioso jantar oferecido

pelos Freis Capuchinhos e

equipes da Paróquia.

Nossa gratidão ao grupo

que preparou com muita

alegria e dedicação o mo-

mento de confraternização

e comunhão.

Com a esperança de

um mundo mais justo e

fraterno, espe rança na

construção de uma socie-

dade sem desigualdade

social, esperança de um

novo amanhã.

Com imensa alegria ex-

pressamos nossa gratidão

pelas doações e gestos de

solidariedade recebidos da

Paróquia das Mercês, aos

Freis Capuchinhos a cada

um de vocês, paroquianos,

não poderíamos deixar de

agradecer pela compreen-

são, partilha, e compromis-

so com as famílias vulnerá-

veis da Vila Nossa Senhora

da Luz e Vila Verde.

Cada gesto de doação

é uma entrega total, sinal

de desprendimento, sinal

de desapego e muito

amor.

O Centro Social Nossa

Senhora da Luz sente –se

imensamente grato por

tantos gestos de carinho e

amizade, pela partilha,

todo trabalho e as conquis-

tas realizadas nesta cami-

nhada, só assim acredita-

mos que o Reino de Deus

acontece em nosso meio.

Fraternalmente,

Ir. Vani – Centro Social ParóquiaN.Sra. da Luz-CIC Curitiba

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês14 outubro.2012

MISSÃO:

O compromisso de todos - fortalecendo

o nosso espírito missionárioCada pessoa que tem a graça de

fazer a experiência pessoal de ser

amada por Deus, sente um impul-

so a propagar a Boa Nova. Não

há experiência de chamado sem

missão.

É do coração do Pai que nasce

o autêntico missionário, pois a

iniciativa da missão é do Pai. Ele

envia seu Filho que, por sua vez,

nos envia sob o amparo do Espírito

Santo.

“Ide, pois, fazer discípulos entre

todas as nações” (Mt 28,19)

É da própria vida e prática de Je-

sus que nos alimentamos quando

assumimos o desafio missionário.

Ele veio para ser próximo dos po-

bres, dos pequenos, dos excluídos.

Seu sonho é que nós também

aprendessemos a nos fazer próxi-

mos um dos outros.

O BATISMO CONVOCA

PARA MISSÃO

- A missão tem sua fonte no Batis-

mo - (Mc 1,7-11)

sai da água e o Espírito Santo des-

ce sobre ele.

- O Espírito Santo é a força que

leva Jesus a cumprir a sua mis-

são.

- O Batismo nos mergulha no co-

ração de Deus e no coração do

mundo. Pelo Batismo recebemos

uma missão: a missão de Jesus

(evangelizar).

- Pelo Batismo Jesus toda pes-

soa recebe uma Vocação es-

pecial: ser Missionários do

Reino.

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA

- Assumir o Batismo com anima-

ção. Comunicar vida, passar ale-

gria, vibrar com a missão.

- Animar miss ionar iamente,

não significa fazer muitas coi-

sas, significa viver a fé com

uma nova mentalidade, viver

uma espiritualidade de mis-

são.

AS DIMENSÕES MISSIONÁRIAS:

- Dimensão da Fé

- A missão é ante de tudo ação do

Espírito Santo.”O Espirito do Se-

nhor está sobre mim” (Lc 4,18-21)

- Dimensão da Caridade

- É uma atitude de doação, com-

promisso com a causa missioná-

ria. Atitude de carinho para aco-

lher as pessoas

- Dimensão da Esperança.

- Acreditar na missão, ter esperan-

ça no trabalho, ser otimista, vi-

brar e fazer vibrar com a missão.

A mística missionária está enrai-

zada nessa realidade do mundo em

construção, sem vítimas. O Crucifi-

cado rompeu com os sacrifícios hu-

manos e desautoriza qualquer pes-

soa ou sistema que cria vítimas.

Nessa contemplação enquanto re-

sistência contra a morte, a Missão

forja o horizonte do sentido. A vida

faz sentido, apesar das contingên-

cias, das mortes “antes do tempo”

e do desespero de muitos.

A contemplação cria um descon-

tentamento estrutural com o mun-

do assim como é; com o mundo que

cria vítimas e exclui; com o mundo

que despreza a vida dos inocentes

e privilegia os violentos. Da contem-

plação emerge a energia de uma

indignação profética. Ela é o antiví-

rus contra o conformismo, a indife-

rença e o esquecimento. A memó-

ria, a contemplação e a indignação

são as primeiras pontes sobre o

abismo que separa os excluídos do

resto da humanidade.

Indignação significa compaixão,

misericórdia e justiça. A indignação

se dirige contra aquilo que pode ser

diferente; contra a fome das multi-

dões; contra o conformismo de uma

história fatal; contra um providen-

cialismo de um “Deus quer assim”;

contra a hegemonia do capital, das

armas e da tecnologia a serviço do

lucro de poucos.

Os pobres e os excluídos des-

mentem a ideologia neoliberal que

apregoa que a liberdade dos mer-

cados beneficia a todos. A desigual-

dade pode ser crônica, mas não pre-

cisa ser perpétua. A história está

cheia de possibilidades. A fé inspira

sempre novas razões de esperança

que podem alimentar a paixão mis-

sionária. A indignação preserva a

Missão da adaptação e da submis-

são à falácia da globalização neoli-

beral. A indignação profética e visi-

onária é marcada pela alegria pro-

funda de poder participar da cons-

trução do mundo novo. Missão é

visão do horizonte utópico da liber-

tação. A libertação é possível.

A justiça de Deus não é a justiça

da estátua com olhos vendados.

Deus ouve o clamor dos pobres, vê

o sofrimento dos migrantes e con-

voca com a sua palavra os que a con-

fusão babilônica dos macrodiscur-

sos excluiu do convívio social. Mis-

são é visão acoplada à ação.

Em um mundo dominado pelo

capitalismo de cunho neoliberal in-

veste a maior parte de sua criativi-

dade em propaganda, design e ma-

rketing. Tudo vale para transformar

o próximo em cliente e as relações

humanas em relações de mercado.

O mercado disfarça o preço, desta-

ca o prazer imediato e apela à libi-

do. Em contrapartida, a caridade, a

solidariedade e a justiça exigem

“luta” e austeridade; não conse-

guem articular seu prazer, nem seus

resultados com rapidez.

Legitimam a violência em curso

porque escondem a cruz de Cristo

e os rostos dos crucificados. O mer-

cado financeiro não pode ser venci-

do pelo mercado religioso, mas pela

gratuidade da cruz. Jesus de Naza-

ré, morto na cruz, liberta das neces-

sidades de outros sacrifícios reden-

tores. Redenção e libertação não

estão mais sob a pressão da magia

ou do rito sacrifical. A gratuidade

não entra no circulo vicioso do mer-

cado concorrencial com “melhorias

graduais”.

A gratuidade da cruz articula as

relações humanas a partir de uma

outra lógica. Além disso, a fé está

mais afinada com a escuta do que

com a vista, mais com a palavra do

que com a imagem. As parábolas

têm um caminho longo pela frente;

os retratos congelam arbitrariamen-

te um instante da caminhada. As

parábolas são exigentes; apelam à

ação. As imagens apelam ao prazer,

ao consumo e a mímesis. A atitude

mimética é tendencialmente vio-

lenta porque exige um sacrifício re-

cíproco para manter a diferença ou

faz da própria eliminação da diferen-

ça o sacrifício mediante a identifica-

ção, a incorporação, a imitação ou

eliminação do outro.

Que Maria, a mulher que acredi-

tou no projeto de Deus, renove em

nós a esperança, a compaixão, a ter-

nura e o nosso ardor missionário na

Igreja.

Agradecemos a Jesus com lágri-

mas de alegria.

“Grandes coisas fez o Senhor por

nós, e por isso estamos alegres, os

que semeiam em lágrimas segarão

com alegria.”... salmo 126.6

(Quem quiser participar do cur-

so de Misssiologia entre em contato

com a Secretaria da Igreja Bom Pastor,

Vista Alegre, ainda estão aceitando

novas inscrições para o curso).

Leonilda Antunes FernandezLeonilda Antunes FernandezLeonilda Antunes FernandezLeonilda Antunes FernandezLeonilda Antunes Fernandez, estudante deMissiologia, Bioterapeuta Parapsicóloga -

voluntária da Paróquia das Mercês. Fone: 91985081

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês15outubro.2012

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

>> ACONTECEU

Boas vindas aos novos dizimistas

do mês de Setembro/12

Cleverson da Silva Ri-

beiro, Edwy Luiz Garanzzi

Araujo, Gláucia Filomena

da Cruz, Francine Valenga,

Darcy Zarnauskas Santos

Pereira, Mércia Maria Pin-

to Santos, Maria Aparecida

Pereira dos Santos, Irene

Aparecida Batista Faria, Sil-

via Amábile Oliveira Bru-

netta, Gilson Matheus do

Carmo, João Carlos Régis,

Carolina Lopes, Janayna

Schmitz Silva, Luiz Antonio

Z illi, Darcy dos Santos,

Amábile Amorim, Marco

Eurélio Dambroscki, Sérgio

Ricardo Rossetti, Fabiana

Fedrizzi, Dimas Clemente,

Raquel Mariam Assump-

ção Henzch, Eliane Regina

Beraldim Carstens, Marce-

Programa Viva a TardeNo dia 24/09/12

das 13h às 15h

transmitido pela

Rede Evangelizar de

Comunicação Rá-

dio AM 1060, foi

apresentado o Pro-

grama Viva a Tarde.

O radialista Feli-

pe, e o sonoplasta Elton

com sua unidade móvel,

Com novo regente, o mú-

sico Thiago Pauluk, a equipe

do Coral e alguns novos in-

tegrantes, voltou a cantar,

e teve sua apresentação de

estréia na Missa de Coroa-

Coral Nossa

Senhora das Mercês

ção de Nossa Senhora das

Mercês celebrada no dia

24/09/12 às 19h. Cantar faz

bem à alma e ao coração.

Venha cantar com o Coral

Nossa Senhora das Mercês!

Homenagem à Nossa

Senhora das Mercês

O Studio Karam Fotografias e Filmagens, prestou

homenagem à Nossa Senhora das Mercês, fotogra-

fando a Coroação de Nossa Senhora no dia 24/09/12.

As fotos foram cedidas à Paróquia que ficarão arqui-

vadas no acervo cultural e histórico paroquial, e al-

gumas delas foram publicadas nesta edição, página

09. A Paróquia e comunidade agradecem ao Studio

Karam por esta bela homenagem.

Nota de falecimento

lina Cegan, Laurici Maria

Suckow, Sérgio Castelhani,

Laurita Matos Martins, An-

dréia Martins do Prado,

Ivonete Coelho da Silva

Chaves, Josuel Pereira, Re-

nato Foltran, Terezinha dos

Reis Fattouch, Vanessa do

Prado Assi, Cristiane Schi-

mitt, Rúbia Quiara Delcon-

te Ferreira.

programa com en-

trevistas, músicas,

orações e brindes e

contou com a parti-

cipação da comuni-

dade e paroquianos.

Foi uma tarde festi-

va e alegre em co-

memoração ao dia

da Padroeira Nossa Senho-

ra das Mercês.

instalada na frente da Pa-

róquia, levaram ao ar o

No dia 30.09.12, rece-

bemos com pesar a notícia

do falecimento do nosso

querido e estimado Frei

Ovídio Zanini, seu corpo foi

velado aqui na Paróquia e

a Missa de corpo presente

foi celebrada no dia 1º de

outubro às 14h, presidida

pelo Ministro Provincial

Frei Cláudio Sérgio de

Abreu e concelebrada pelo

Bispo Auxiliar Dom Rafael

Biernaski e freis da Frater-

nidade Franciscana que

vieram compartilhar este

último momento com Frei

Zanini.

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Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês16 outubro.2012

A criança é um ser humano

Que ainda tem pouca idade.

Pode ser menino ou menina

Ou quem vive com ingenuidade.

Tudo o que se aprende na infância,

Jamais acaba e nunca se esquece.

Quem não lembra de sua mãe querida,

Ensinar uma lição e fazer uma prece?

O que a criança ouviu na meninice

Ficou gravado no subconsciente.

Percebe logo quando erra na vida.

A consciência lhe fala abertamente.

Festejar o dia da criança é

Conscientizar-se da obrigação:

O futuro do pequeno inocente,

Muito depende da boa formação.

Saudamos o dia da criança. Cada

Criança que nasce nos traz a notícia

De que Deus ainda não está cansado

De ter criado o homem, sem malícia.

Dia da Criança

Frei Ivo Severino Bonamigo