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ANO X l Nº 113 l Agosto de 2013 Distribuição gratuita em postos de combustível "Cegonheiros optam por segurança, conforto e economia na renovação de sua frota" Novidades apimentam o setor de transporte Carlos Roesel, presidente do Sintrauto/MG

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ANO X l Nº 113 l Agosto de 2013

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"Cegonheiros optam por segurança, conforto e economia na renovação de sua frota"

Novidades apimentam o setor de transporte

Carlos Roesel, presidente do Sintrauto/MG

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6 Entre-Vias

Editorial

ExpedienteDiretor-gerAL/eDitorGeraldo Eugênio de [email protected]

DiretorA exeCUtivATayla [email protected]

eDitorA ChefePatricia [email protected]

imPreSSãoGráfica Del Rey

tirAgem10 mil exemplares

toDoS oS DireitoS reServADoSA reprodução total ou parcial de textos, fotos e artes é proibida sem autorização prévia.

ENTRE-VIAS não se responsabiliza por textos opinativos assinados. "As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, assim como os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes."

ENTRE-VIAS, por meio de um mailling especial, chega a empresários e executivos de empresas de transporte de cargas e às principais redes de postos de combustíveis. Autoridades, entidades de classe, sindicatos, indústrias e órgãos governamentais também recebem a publicação.

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entre-vias apoia: www.anjosdoasfaltomg.blogspot.com

Geraldo euGênio de assis

gerente ComerCiALPoliana Silva

DePArtAmento ComerCiALKaren Prado, Margeri Mansor,Renata Gomes e Rodrigo do Espirito [email protected]

gerente ADminiStrAtivALaís [email protected]

reDAçãoCristina Guimarães e Patricia Moraes

eventoSAmanda Rodrigues

fotoSArquivo Entre-Vias

DiAgrAmAçãoRoger Simões

iLUStrAçÕeSPaulo Baraky Werner - PW

web DeSignerJoélcio Simões

reviSãoLílian de Oliveira

DiStribUiçãoAntonio Carlos dos Reis

Envie sua carta para Rua Cremerie, 216, Jardim Petrópolis, Betim, MG CEP: 32655-080

[email protected]

A guerra pelo conforto

A cada ano, novas tecnologias são introduzidas na fabricação de caminhões. Há, inclusive, modelos de luxo percorrendo as rodovias brasileiras.

Nesta edição de Entre-Vias, damos destaque a quatro grandes marcas que disputam o mercado de veículos pesados. Elas se sobressaem na realização do so-nho de grande parte dos estradeiros: tornar mais confortáveis e seguros os veículos nos quais eles passam grande parte de sua vida profissional.

Para o Sindicato dos Cegonheiros de Minas Gerais (Sintrauto/MG), não poderia ser diferente, já que é uma categoria unida e com poder de decisão na renovação de sua frota. Os estradeiros agradecem. Chega de sofrer com caminhões pouco espaçosos e limitados.

Basta, agora, investimento em infraestrutura, por parte do poder público, para que essas máquinas possam ser utilizadas de maneira eficaz, em toda a sua po-tencialidade.

Acompanhamos tais inovações com entusiasmo. Afinal, o conforto do estra-deiro é a garantia de um trabalho menos árduo. Gratificante para a categoria e compensador para a sociedade.

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Carta do Leitor

CORREÇÃONa última edição, a revista Entre-Vias publicou a história de José Manuel de Araújo, o Castelinho. Porém o nome da filha dele foi grafado de maneira errada. O correto é Lorrainy. Pedimos desculpas à família.Equipe Revista Entre-Vias

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8 Entre-Vias

Sumário

18 CAPA A excelência do setor automotivo: conheça as novidades e os caminhões top de linha

10 MEIO AMBIENTE Mais cidades do país passam a oferecer o diesel S-500

12 EvENTOs O mês de setembro sedia diversos eventos do setor

14 FIQUE DE OLHO Saiba quando é permitido usar o acostamento nas rodovias

16 sEgUrANçA Levantar a traseira ou rebaixar o caminhão é uma prática perigosa

26 FOrMAçÃO Ainda dá tempo de fazer cursos e se qualificar. Veja as vagas abertas

28 EsTrADAs Aqui você encontra as novidades da infraestrutura rodoviária

30 MOBILIZAçÃO O lado da greve dos caminhoneiros que poucos conhecem

34 DEsTAQUE EMPrEsArIAL Apail Diesel: uma grande família

36 CULTUrA Dez músicas para ouvir na estrada

40 ArTIgO Galo é o campeão da Taça Libertadores da América de 2013

CAPA: Iveco/divulgão e Deivisson Fernandes

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10 Entre-Vias

Meio Ambiente

esde o início de julho, o diesel S-1800 tem sido substituído no país por um menos poluente, o

S-500. A emissão de poluentes por este úl-timo ainda não é o ideal, mas atende aos veículos mais antigos, cujo motor não tem capacidade para rodar com o S-10, que tem ainda menor teor de enxofre. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natu-ral e Biocombustíveis (ANP), o S-1800 será totalmente retirado do mercado em 1º de janeiro de 2014 em todo o Brasil.

O S-500, usado na frota de caminhões, ônibus e outros veículos de uso rodoviário, será agora obrigatório em mais 385 muni-cípios do país. No total, são mais de 3 mil cidades, de sete Estados – Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, Ma-ranhão e Bahia –, oferecendo nos postos de combustíveis o diesel menos poluente. Recife e a região metropolitana já oferecem o diesel S-10 desde 1º de janeiro deste ano.

Desde 2006, o S-500 está sendo im-plantado no país gradativamente. Na época, 237 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizon-te, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Campinas, Belém, Aracaju, Vitória, Baixada Santista (SP), São José dos Campos (SP) e Vale do Aço (MG) passaram a oferecer o diesel com menor teor de enxofre. Toda a mudança atende às etapas do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Au-tomotores (Proconve), resolução do Conse-lho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Diesel S-1800 substituídoMais 385 municípios brasileiros passam a oferecer o S-500, óleo diesel menos poluente. Expectativa é de que, até janeiro, troca seja feita integralmente no país

Por meio do Proconve, a ANP elaborou regras para a substituição do óleo diesel mais poluente pelo que emite um percen-tual menor de gases no meio ambiente. Hoje, estão no mercado nacional o S-10 (10 partículas por milhão – ppm), S-500 (500 ppm) e S-1800 (1800 ppm). O S-50, que já tinha um menor teor de enxofre e

começou a ser comercializado no país, já foi totalmente substituído em janeiro pelo S-10, o melhor para o meio ambiente.

O S-500 chegou a 72 municípios do Rio Grande do Sul em janeiro de 2012, em 311 cidades do Paraná em março do mesmo ano, 59 de Santa Catarina, 30 de São Paulo e 228 da Bahia até o fim do

D

Paulo Werner

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ano passado. A substituição, segundo a ANP, favorece significativamente a redu-ção da emissão de poluentes causadores do efeito estufa. Dados fornecidos pela agência dão conta de que cerca de 72% de enxofre deixam de ser eliminados pelo escapamento do veículo a diesel leve e pesado quando o combustível S-1800 dá lugar ao S-500. Se substituído pelo S-50, a redução chega a 97%.

O Proconve ainda prevê que os veículos de carga saiam da montadora com motores capazes de receber o diesel menos poluen-te, o S-10. A regra vale para os produzidos a partir de janeiro do ano passado. A dimi-nuição dos gases oferece benefícios para a sociedade do ponto de vista ambiental e da saúde pública.

O S-1800 é um combustível derivado do petróleo, com odor forte e característi-co. É usado em automóveis, furgões, cami-nhões, pequenas embarcações marítimas, máquinas de grande porte, locomotivas, navios e aplicações estacionárias, como

geradores elétricos. Tanto o S-500 quanto o S-1800 são usados nos veículos fabrica-dos até 2011.

A ANP esclarece que apenas os veí-culos fabricados a partir de 2012 podem usar os novos óleos diesel disponíveis no mercado, como o S-10 e o S-50. Os novos motores, chamados Euro 5, podem ter pro-blemas se abastecidos com os combustíveis S-500 e S-1800, como perda de rendimen-to e potência. A redução na emissão de gases também é menor que o esperado. A expectativa é de que, a partir de 2014, sejam vendidos no país apenas dois tipos de diesel: o S-500, para o interior do país, e o S-10, para os caminhões produzidos a partir de 2012.

O diesel menos poluente, o S-10, já é usado nos países membros da União Eu-ropeia. Nos Estados Unidos, o padrão é o S-15 e o S-500. O S-50 e o S-500 são comercializados na Colômbia e, no Chile, o S-50 e o S-15. Dos países que fazem a mudança gradativa, o Paraguai é o mais

atrasado e utiliza o S-2500. A Argentina tem parte do S-10 e a maioria das cidades ainda vende o S-1500.

PREÇONo fim de julho, o Conselho Nacional

de Política Fazendária (Confaz) publicou, no “Diário Oficial da União”, o preço mé-dio dos combustíveis aplicado em diversos Estados ao consumidor. Desde o início de agosto, novos preços são praticados no mercado em oito Estados brasileiros. Na média, o Acre é o Estado que tem o com-bustível mais caro, tanto a gasolina quan-to o diesel e o etanol, com R$ 2,72 o litro. Em Mato Grosso, o valor médio do litro é R$ 2,57, seguido de Roraima (R$ 2,56) e Rondônia (R$ 2,51). Em Minas Gerais, o valor médio é R$ 2,32, mais barato que no Espírito Santo (R$ 2,33) e no Rio de Janeiro (R$ 2,33). O menor preço foi encontrado no Mato Grosso do Sul, com R$ 2,20. Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul não informaram.

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Eventos

Transporte e logística em pautaSão Paulo sedia quatro importantes eventos simultâneos de transporte e logística

o mês de setembro, o setor de transporte e logística estará em evidência, com a realização de

quatro eventos simultâneos na capital paulista. De 17 a 19 de setembro, o Expo Center Norte sedia a 28ª Movimat (Feira Internacional de Intralogística), Transporte & Logística Brasil by STIL, VUC Expo e XVII Conferência Nacional de Logística. São es-perados 25 mil visitantes no total.

Em sua 28ª edição, a Movimat reunirá 200 marcas dos principais representantes de produtos e serviços voltados para as áreas de Armazenagem, Elevação, Automação, Emba-lagem, Movimentação e Empilhadeiras.

Realizada pela primeira vez no país, a Transporte & Logística Brasil leva a assina-tura da SITL (Semana Internacional do Trans-porte e da Logística), evento promovido em Paris, na França, e reconhecido como um dos maiores do mundo no setor. Cento e cinquenta marcas nacionais e internacionais

Napresentam suas novidades em serviços de transporte e logística, infraestruturas logís-ticas, condomínios logísticos e sistemas de tecnologia de informação. A primeira edição da Transporte & Logística Brasil terá a França como país convidado, com um pavilhão de-dicado exclusivamente aos principais players de transporte e logística franceses.

Nesse período será realizada também a VUC Expo – Salão Internacional de Veículos Urbanos de Carga –, primeira feira exclusi-va de VUCs no país. No evento, cerca de80 expositores apresentarão suas novidades ao público, que terá à disposição uma área

para test drive, onde os interessados pode-rão dirigir os VUCs e avaliar o desempenho dos veículos. A VUC Expo nasce com a ba-gagem da Fenatran – Salão Internacional do Transporte –, principal evento do setor, que está em sua 19ª edição.

Para completar, será promovida a XVII Conferência Nacional de Logística, em par-ceria com a Associação Nacional de Logística (Abralog), com o tema “Eficiência logística e excelência na gestão de resultados”.

Mais informações nos sites www.expom ovimat.com.br e www.vucexpo.com.br.

Fotos: 2LikePhotoStudio

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Homenagem a são CristóvãoCentenas de motoristas e devotos de São Cristóvão acompanharam, no fim de

julho, a grande festa e carreata em homenagem ao santo. A missa foi realizada na empresa Transrefer, no bairro Riacho das Pedras, em Contagem, na Região Metro-politana de Belo Horizonte. Após a missa, os motoristas seguiram em carreata pelas ruas da cidade até a igreja de São Gonçalo. Juntos, passaram pelas avenidas Estrela Polar, Centauro, BR-381, avenidas Firmo de Matos e João César de Oliveira, até chegar à igreja. A homenagem foi feita a partir de parceria entre a Associação Co-mercial e Industrial de Contagem (ACIC), o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Centro-Oeste Mineiro (Setcom) e a Prefeitura de Contagem.

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Fique de Olho

Saiba como usar o acostamentoVia ao lado da pista de rolamento é destinada a veículos em emergência. Multa para quem utilizá-la da forma incorreta pode chegar a R$ 570

eja duplicada, seja pista simples, a maioria das rodovias do Brasil tem – ou deveria ter – acostamen-

to. A faixa ao lado da pista de rolamento é destinada à parada de veículos em caso de emergência e à circulação de pedes-tres e bicicletas, quando não houver local apropriado. A função do acostamento está descrita no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas muitos insistem em descumprir as regras. Além de estacionar por tempo in-determinado e sem justificativa, motoristas ainda aproveitam a faixa quando o trânsito está engarrafado. As duas práticas são con-sideradas infrações gravíssimas e passíveis de multa de até R$ 570, além da perda de sete pontos na carteira.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) duran-te operações especiais de trânsito, transitar no acostamento é sempre infração e a faixa

S

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deve estar livre para as equipes de emer-gência chegarem ao local em que esteja ocorrendo algum problema. Essa é a função do acostamento. Transitar nessa faixa pode atrapalhar o salvamento de vítimas no caso de um acidente, por exemplo.

A faixa pode ser usada para parada quan-do houver uma pane no veículo ou situação de emergência. Ainda assim, a orientação da PRF é que o motorista procure um local mais seguro, como um posto de gasolina, um restaurante ou outro local de parada. A PRF ainda alerta que transitar a pé ou de bicicleta no acostamento é perigoso, mas é permitido. A pessoa deve ter cuidado redobrado para não ser atropelada ou sofrer um acidente. Conforme o CTB, a circulação de pedestres e bicicletas pode acontecer quando não hou-ver local apropriado para esse fim.

Mas o motorista no Brasil sabe usar o acostamento da forma correta? De acordo com o Código de Trânsito, a faixa tem mui-tas utilidades durante a viagem. O artigo 37 descreve que pode ser usada para cruzar a pista ou virar à esquerda. O condutor deve aguardar no acostamento à direita para cruzar a pista com segurança. As bicicletas devem seguir a seguinte ordem de tráfego: ciclovia ou ciclofaixa em primeiro lugar; se não houver, usar o acostamento; e ainda, se não tiver, pelo bordo da pista de rolamento no mesmo sentido da circulação, com prefe-rência sobre os veículos automotores. Para parar no acostamento, o veículo deve estar posicionado no sentido do fluxo, fora da pis-ta de rolamento e devidamente sinalizado.

Especialistas alertam que, apesar de práticas comuns, não é permitido parar no acostamento para fazer uma ligação rápida, ir ao banheiro, fazer uma foto, comprar pro-dutos de ambulantes ou mesmo aguardar um comboio.

Artigo 37:n Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno devem ser feitas nos locais apropriados e, onde não existirem, o acostamento pode ser usado à direita para cruzar a pista com segurança. Se não cumprido, a infração é gravíssima, com multa e remoção do veículo.

Artigo 179:n Fazer reparo em veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado. Se não cumprido, a infração é leve, com multa e remoção do veículo.

Artigo 181:n Estacionar o veículo na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento consiste em infração gravíssima, com pena de multa e remoção do veículo.n Estacionar o veículo no acostamento, salvo motivo de força maior, consiste em infração leve com pena de multa e remoção do veículo.

Artigo 193:n Transitar como veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos consiste em infração gravíssima, com pena de multa de valor triplicado.

Artigo 202:n Ultrapassar outro veículo pelo acostamento, em interseções e passagens de nível consiste em infração grave e pena de multa.

Artigo 225:n Deixar de sinalizar a via de forma a prevenir os demais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a providências necessárias para tornar visível o local quando tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no acostamento ou quando a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imediatamente consiste em infração grave sob pena de multa.

O QUE DIZ O CTB

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16 Entre-Vias

Segurança

O risco de modificar o caminhão

Virou moda rebaixar ou levantar a traseira

do veículo de carga, mas especialistas

alertam que a prática é perigosa

lguns podem até considerar bo-nito levantar a traseira de um caminhão e deixar o veículo mais

imponente. Mas a prática que virou moda é arriscada e pode causar prejuízo para o bolso do motorista. Assim como o rebai-xamento, isto é, quando os eixos de sus-pensão são encurtados, descaracterizar a forma original do caminhão pode levar a desgaste precoce das peças.

Conforme especialistas, os caminhonei-ros ainda desconhecem as principais conse-quências: comprometer a vida útil do veícu-lo e causar acidentes. A carga transportada também pode sofrer danos. Em entrevista ao Blog do Caminhoneiro, o sócio da Mo-bilidade Engenharia e diretor coordenador de Comissões Técnicas da SAE Brasil, Luso Ventura, alerta que, quando se alteram as propriedades de um caminhão, corre-se o risco de quebrar a suspensão e ocasionar outros problemas estruturais. Segundo ele, modificações nos veículos são feitas para

A aperfeiçoar ou melhorar o desempenho, mas, no caso de elevar a traseira do cami-nhão, o motorista deve pensar que a fun-ção de transporte de carga vai continuar, e que pode ser prejudicada.

No caso do levantamento, o eixo dian-teiro fica sobrecarregado e não há outra função senão a estética para a prática. Para chegar ao resultado, são colocados calços debaixo das molas de suspensão ou molas adicionais. A estabilidade e durabilidade do veículo, para especialistas, saem perdendo. A situação pode piorar quando o motorista enfrenta na estrada intempéries como chu-va, granizo, muito buraco, enfim, situações que exigem esforço extra do veículo. A incli-nação também pode afetar o rolamento e o para-choque traseiro.

Já quando rebaixado, como é comumen-te feito também em carros de passeio, todo o conjunto de molas do veículo passa por ci-rurgia. Nesse caso, há um comprometimento na capacidade de carga do caminhão e ele

também fica mais difícil de manobrar. “O caminhão quase se torna um carro”, disse Luso Ventura para o Portal do Caminhonei-ro. O veículo, muitas vezes, não consegue sequer passar por um quebra-molas ou lombada, o que pode levar o motorista a até mesmo perder o controle da direção.

Nos dois casos, rebaixar ou levantar a traseira, há riscos. Especialistas explicam que qualquer veículo é fabricado com a distância correta entre os eixos para que ele possa trafegar com segurança.

Há cinco anos, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou resolução, de número 292, que regulamenta as mo-dificações de veículos previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). No artigo 8º, a resolução, que foi publicada pelo Depar-tamento Nacional de Trânsito (Denatran), dispõe que é ilegal a “alteração das carac-terísticas originais das molas do veículo, inclusão, exclusão ou modificação de dis-positivos de suspensão”.

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18 Entre-Vias

Capa

Entre-Vias orgulhosamente apresenta: novidades do mercado automotivo

Para representar o setor que leva desenvolvimento para o Brasil, os caminhões acompanham as tendências mundiais nos quesitos desempenho, segurança, sustentabilidade, economia, design e conforto. Esses veículos retratam o progresso da atividade do transporte de cargas, que está cada vez mais profissionalizada

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s montadoras investem pesado em tec-nologia, pesquisa e capital intelectual para que as máquinas tenham estilo,

funcionalidades e produtividade. Nas previsões de especialistas, equipamentos como o piloto automático completo, brevemente, permitirão que os caminhões sejam conduzidos em longos comboios interligados por sistemas wireless, que precisarão de modernas autoestradas, nas quais estarão embutidas em seu pavimento linhas de transmissão de eletricidade para abastecer a de-manda dos veículos. Trata-se de um sistema simi-lar aos que fornecem energia para trens, metrôs e bondes modernos, mas sem perder a capilaridade inerente ao transporte rodoviário.

Acreditam, ainda, que a segurança rodo-viária também será aumentada em virtude da

adoção desse sistema de comboios de veículos em vias energizadas. Além disso, a redução do arrasto aerodinâmico causada pelo fato de um caminhão estar quase “no vácuo” do veículo da frente resultará em expressivas reduções no consumo de combustível e na emissão de CO². Muitos motoristas vão poder descansar ao vo-lante e ativar sistemas de piloto automático enquanto apenas o caminhão da frente do com-boio efetivamente irá dirigir. Para melhorar ain-da mais a vida dos motoristas, os caminhões do futuro certamente serão ainda mais espaçosos e arejados.

Enquanto o futuro não chega, as empresas do ramo mostram as tendências. Nas páginas a se-guir, Entre-Vias apresenta os lançamentos das principais montadoras.

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Fotos: Divulgação

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Capa

iveco HI - wAy

A montadora apresenta um novo conceito: o Iveco Hi-Way, cami-nhão consagrado com o International Truck of the Year 2013, concedi-do pela imprensa especializada durante a feira de transportes de Han-nover, na Alemanha, em 2012. O prêmio é reflexo de uma grande série de conteúdos tecnológicos e inovações que fazem do Iveco Hi-Way representante de um novo patamar no transporte de cargas e uma verdadeira referência em design, conforto, espaço interno, ergonomia, tecnologia, segurança, desempenho e baixos custos operacionais.

O novo modelo será lançado no dia 19 de agosto e a empresa antecipou as seguintes informações para os leitores da Entre-Vias: com amplo espaço interno, o veículo está disponível nas versões teto alto ou teto médio, ambas com cabine leito com 2,5 metros de largura por 2,25 de comprimento, o que possibilita mobilidade e favorece a sensação de bem-estar. Com piso semipleno, a versão teto alto permite que uma pessoa de até 1,90 metro fique em pé sem encostar a cabeça no teto.

Chega em três opções de potência: 440, 480 e a novíssima versão de 560 cv, que o posiciona entre os veículos de maior de-sempenho no mercado dos extrapesados premium. O caminhão de design premiado é referência em espaço interno, ergonomia, tec-nologia, segurança, desempenho e baixos custos operacionais. E a tecnologia de ponta dos propulsores e inovações aerodinâmicas garantem economia de 2,5% de combustível em relação ao Stralis Ecoline, que já se destaca nesse quesito, e os custos de manutenção são até 10% inferiores que o dos concorrentes diretos.

A seguir, acompanhe a entrevista do diretor comercial da Iveco, Alcides Cavalcanti, sobre as tendências da empresa.

Entre-Vias: Quais são as diretrizes para a produção de caminhões da Iveco?

Alcides: A Iveco tem como diretriz principal a busca incessan-te por inovação tecnológica que proporcione alta rentabilidade aos transportadores. Nossos Centros de Desenvolvimento do Produto em

todo o mundo (um deles fica no Brasil) trabalham integrados no sentido de oferecer ao mercado tecnologias que vão ao encontro das demandas dos nossos clientes.

EV: Elas acompanham os critérios mundiais?A: Sem dúvida. Hoje, a evolução da legislação ambiental em

todo o mundo segue praticamente os mesmos padrões de redução de emissão de poluentes. Seja na Europa ou na América Latina, o desenvolvimento das novas tecnologias está conseguindo entregar motores cada vez mais potentes e menos poluidores. Por isso, os motores da família de produtos Iveco Ecoline, além de atenderem ao Proconve P7, são tecnologicamente mais avançados do que a versão anterior, proporcionando aos veículos mais potência e tor-que com menor consumo.

EV: Quais são os diferenciais da Iveco?A: A sua vocação em ser uma empresa full liner (Linha Com-

pleta). Esse direcionamento permite que nossa área de Engenharia desenvolva um trabalho especial em cada segmento de produto para oferecer a melhor configuração para a operação do nosso

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O Sintrauto empenha-se para que nossos associados tenham as melhores ofertas do mercado e, principalmente, sejam tratados

de maneira privilegiada. Os novos modelos devem sempre

ser equipados com muita tecnologia. E, de nossa parte, investimos em

nossos profissionais para que eles acompanhem essa evolução.

Carlos Roesel, presidente do Sintrauto/MG

cliente. Começando com o Daily de 3,5 toneladas e chegando, mais recentemen-te, ao novo Stralis Hi-Way de 74 tonela-das de PBTC (Peso Bruto Total Combina-do), a Iveco consegue entregar veículos diferenciados para qualquer tipo de ope-ração, seja urbana ou rodoviária.

EV: Quais são as tendências da Iveco? O que a empresa prepara para os transportadores?

A: Hoje todos os caminhões da Iveco são desenvolvidos com foco em redução do custo operacional. Essa não é uma tendência, e sim uma realidade nas prin-cipais transportadoras do país. Por ser um bem de capital, os clientes buscam pro-dutos confiáveis, robustos, econômicos e de alta produtividade. E um exemplo da Iveco que vai ao encontro dessa nova

exigência é o novo Stralis Hi-Way, que en-trega o máximo de tecnologia, conforto, ergonomia e desempenho, sem abrir mão da economia de combustível e baixos custos operacionais e de serviços.

EV: O senhor gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores da Entre-Vias?

A: Sim, faço um convite aos empre-sários cegonheiros que ainda não conhe-cem nossa linha a experimentarem nossos produtos. Nossos avanços e inovações tecnológicas proporcionam significativas vantagens operacionais aos transporta-dores, pois entregam, de fato, maior con-forto para os motoristas, mais segurança, melhor dirigibilidade e maior capacidade de carga, aliados a motorizações cada vez mais econômicas e eficientes.

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22 Entre-Vias

Capa

Disponível nas potências de 420cv, 460cv, 500cv e 540cv, os cami-nhões da linha FH são ideais para o transporte em longas distâncias. Um dos diferenciais dos caminhões desse modelo é a caixa de câmbio I-Shift, por proporcionar menor consumo de combustível, conforto ao motorista, segurança na estrada e baixo custo operacional.

A cabine do FHpossui conceito de “célula de sobrevivência” e foi proje-tadapara atender às necessidades dos transportadores em suas diferentes aplicações e garantir conforto ao motorista. Cabines maiores permitem ao motorista encontrar uma posição de assento ideal, graças ao espaço ex-tra. O painel ergonomicamente projetado é equipado com computador de bordo que a um simples toque fornece ao motorista todas as informações sobre o desempenho e as condições do caminhão como o consumo de combustível, a carga das baterias, a temperatura do óleo do motor, o tempo de percurso, velocidade média e alerta de eventuais falhas, entre outros.

Os freios do tipo “Z” came possibilitam frenagem ainda mais segura e menor custo de manutenção. A Volvo garante que equipa os seus cami-nhões com o mais potente sistema de freio motor do mercado, que oferece potência de frenagem de 410cv e 500cv, e assim o motorista utiliza menos os freios de serviço, provocando menor desgaste no sistema.

Os caminhões da linha FH contam ainda com uma série de atribu-tos de segurança: o ESP (Controle Eletrônico de Estabilidade), que reduz a possibilidade de derrapagem e capotagem em curvas; e o ACC (Piloto Automático Inteligente), um avançado mecanismo que auxilia o motorista a manter o caminhão a uma distância segura do veículo da frente, o que reduz o risco de acidente. Outros dispositivos de segurança ativa são o LCS

A Scania apresenta ao mercado o Streamline, em que produtos e serviços são oferecidos juntos. A composição da nova gama contemplará, na cabine G Streamline, modelos de 360 cve 400 cvde potência e torques que variam de 1.850Nm a 2.100Nm. As cabines R Streamline e R Highli-neStreamline oferecem caminhões de 400cv, 440cv, 480cv, 560cv e 620 cvde potência e torques que variam de 2.100Nm a 3.000Nm. Da mesma forma que o atual modelo R, o R Streamline V8 de 620cv segue sendo o caminhão mais potente do mercado brasileiro. O desempenho está garantido pelos potentes propulsores de 13 e 16 (V8) litros e pelos mais altos torques da categoria dos pesados. São três tipos de configurações de roda: 4x2, 6x2 e 6x4.

O Scania Streamline traz novos ganhos aotrem de força e à caixa automatizada Scania Opticruise, que podem chegar a 4% de economia de combustível. Para atingir esse índice, com o Streamline, estreiam o modo econômico do Scania Opticruise, que representa 2% desse total; o sistema lubrificante da caixa automatizada (adição de 0,4%) e a nova aerodinâmica exclusiva de sua cabine, responsável por 0,6% do mon-tante. Completa a somatória o Ecocruise, o piloto automático inteligente Scania, que contribuiu com o 1% restante.

A montadora garante que é possível obter ainda mais ganhos de economia, em comparação a veículos que não usam defletor de ar e são conduzidos sem treinamento adequado. O uso do defletor e ajustes corretos nesse equipamento acrescentam mais 4%, que, somados aos 7% de redução de consumo dos motores Euro 5 em relação à geração anterior Euro 3, garantem até 15% de diminuição na queima de diesel. Os propulsores Euro 5, lançados para a linha atual em janeiro de 2012, utilizam a tecnologia SCR, diminuidora também da emissão de gases – cerca de 80% menos de material particulado (MP) e 60% de óxido de nitrogênio (NOx) –, e o aditivo ARLA 32.

Outros 10% de atenuação nos custos operacionais podem ser obti-dos com o aperfeiçoamento do operador via Programa de Treinamento

de Motoristas Scania. Para garantir o cumprimento das metas, a empresa continua oferecendo a formação, que pode ser adquirida em qualquer uma das mais de 100 concessionárias; e o Driver Support, o tutor ele-trônico instalado no painel para a análise em tempo real da condução.

voLvo

ScANiA

LInHA FH

STREAmLInE

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(Sensor de Ponto Cego), que detecta qualquer veículo que esteja posicionado ao lado direito do caminhão, alertando o motorista por meio de alarme sonoro; e o LKS (Monitoramento da Faixa de Rodagem), que alerta o motorista caso o veículo saia da faixa de rodagem em virtude de desatenção. Esse mecanismo integra tambémo DAS (Detector de Nível de Atenção), equipamento que é acionado automaticamen-te quando o condutor apresenta um estilo de condução irregular, ziguezagueando o veículo na pista, um comportamento característico de fadiga e sonolência ao dirigir.

LInHA VmCom potências de 220cv, 270cv e 330cv,

os caminhões da linha VM prometem ser os mais econômicos de sua categoria. Por dis-por de diversas possibilidades de potências, caixas de câmbio e entre-eixos, os caminhões dessa linha adaptam-se a atividades de dife-rentes segmentos, como agronegócio e su-permercadista, em atividades de transporte e distribuição; e na construção civil, como cami-nhão caçamba, betoneira e guindastes.

Seu chassi é longo e fabricado com um tipo de aço altamente resistente, flexível e mais leve, o que garante uma estrutura reforçada e leve ao mesmo tempo. Outro diferencial é que é equipado com freio motor VM-EB de 235cv para os modelos com 270cv e 330cv, o que ga-rante mais segurança, maior velocidade média e menos desgaste nas peças, aumentando a produtividade da operação.

A cabine VM também foi projetada e cons-truída no conceito “célula de sobrevivência”. Outros diferenciais são piloto automático no volante, bancos com várias opções de regula-gem e controle pneumático do ajuste da colu-na de direção.

Fm Disponível na potência de 370cv, o FM

completa a oferta de caminhões Volvo. É um veículo intermediário entre o FH e o VM. O modelo é indicado para transporte em longas distâncias com capacidade de tração de até 56 toneladas.

Essa versão é equipada com freio motor VEB de 390cv, possui cabine no conceito de

“célula de sobrevivência” e painel ergonômico, com os comandos ao alcance do motorista. O modelo pode ainda ser aparelhado com a caixa de câmbio I-Shift, airbag e Alcolock: sensor de teor alcoólico instalado no painel que funciona como bafômetro.

A versão 6x2 é equipada com a exclusiva suspensão Tandem, que apresenta estabilida-de, robustez e conforto.

Já o caminhão Volvo FMX foi especial-mente desenvolvido para o transporte pesado em condições severas, desde aplicações na construção e mineração até no transporte da cana-de-açúcar e madeira. Disponível nas ver-sões 6x4 e 8x4 nas potências de 370cv, 420cv, 460cv e 500cv, o FMX encara os locais mais difíceis com desenvoltura, devido a suas altas potências e torques.

O modelo ainda pode ser equipado com itens comoescada de inspeção de carga, que permite a verificação sem descer da cabine; ta-petes de borracha com bordas altas para facili-tar a limpeza; e faróis de serviços, quevão des-de luzes no teto para iluminar o carregamento até luzes de chassi e de aviso giroscópicas.

EVOLUÇÃO Os três modos de condução do Scania Op-

ticruise ganham mais uma opção, o Econômico. A nova função chega com a missão de evitar o desperdício de diesel, desabilitando o Kickdown (acionamento de aceleração rápida) e a possibi-lidade de trocas manuais de marcha, quando o veículo estiver acima de 50 km/h. Caso o condu-tor programe o Ecocruise, numa mesma veloci-dade, em parceria com o modo Econômico, am-bos vão encontrar a melhor solução para manter a redução na queima de diesel. Os outros modos são: Potência (alcança o máximo desempenho do motor), Padrão (combina potência e eco-nomia) e Off Road (permite ao propulsor girar em rotações mais amplas). O cliente poderá escolher três das quatro opções e será possível mudá-las quando desejar, numa simples atuali-zação do software, em qualquer concessionária.

No novo sistema de lubrificação do câmbio, o fluxo de óleo ganhou em performance por conta de um novo direcionamento dentro da transmissão, que assegura sua total lubrificação e melhor refrigeração. Por consequência, foi oti-mizada a quantidade de óleo na caixa e houve diminuição dos atritos internos; ambos melho-ram a eficiência nas passadas.

Em sua segunda geração, o sistema de freio auxiliar ganhou mais potência de frenagem mesmo em velocidades mais baixas, e seu tor-que máximo aumentou em 500Nm, chegando a

3.500Nm. No controle da direção para diminuir o consumo de diesel, o Scania Retarder man-tém uma velocidade média, principalmente em longos trajetos de descidas acentuadas. Dessa forma, há uma natural contenção de combustí-vel, além de redução de emissões e aumento da produtividade.

nOVA AERODInâmICA O Scania Streamline também chega para

ampliar o conforto e a busca pela redução de consumo. No lado externo da cabine, as mudan-ças que caracterizam o Streamline são os ga-nhos aerodinâmicos e imponentes das laterais da grade, defletor de ar de série, grafia espe-cial, novo design do quebra-sol e para-choque rebaixado, que agora "abraça" os degraus. Os modelos também são equipados com lanternas em LED e faróis H7 de halógeno de série e, como opcional, novos faróis de xenônio. O renovado controle da suspensão a ar ganhou quatro op-ções de memória e alta de 25% no intervalo de manutenção.

O interior da cabine também traz novidades. O cliente vai encontrar um novo computador de bordo, novo rádio com GPS, Bluetooth e USB, novas cores de revestimento nos painéis da pa-rede, novos assentos de couro (com ventilação e ajuste de pescoço) e climatizador de série. Pela primeira vez no Brasil, a Scania disponibiliza um bafômetro integrado ao painel. O caminhão

somente dará partida após o motorista fazer o teste e comprovar que não está alcoolizado.

SERVIÇOSA gama de opções contempla o novo Pro-

grama de Manutenção Scania formado por quatro categorias (Premium, Trem de Força, Standard e Compacto), a Manutenção Flexível, o Sistema de Diagnose e Programação Scania (que promove diagnósticos mais rápidos e pre-cisos) e Consultoria de Desempenho.

Para customizar o plano certo para cada cliente, são analisados vários fatores, como tipo do veículo, implemento utilizado, aplicação/ope-ração, quilometragem rodada por ano e tempo contratado.

Outra novidade é a opção pelo uso do óleo sintético no lugar do mineral, que dobra o inter-valo de troca.

Entre-Vias 23

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Capa

24 Entre-Vias

MeRceDeS-BeNZ ACTROS V8

O Actros 2655 6x4 V8 é indicado para longas distâncias rodovi-árias e é uma opção para os operadores logísticos que utilizam bi-trenzão de nove eixos ou rodotrem de nove eixos. A configuração do seu trem de força foi otimizada para a topografia e as condições das estradas brasileiras. O motor OM 502 LA de 8 cilindros em V gera 551 cv de potência a 1.800 rpm e 2.600 Nm de torque a 1.080 rpm, proporcionando elevadas velocidades médias e força para vencer qualquer subida.

O caminhão vem equipado com o câmbio PowerShift2 G-330 de 12 marchas, totalmente automatizado e sem pedal de embreagem. Além de tornar a seleção de marchas mais precisa e os engates mais rápidos, o câmbio tem sensor de inclinação da via, que auxilia o siste-ma a escolher a marcha mais adequada de condução de acordo com o relevo da pista.

A tecnologia BlueTec 5 da Mercedes-Benz – presente em toda a atual linha de caminhões – promete desempenho, eficácia e confia-bilidade, reduzido consumo de combustível e maiores intervalos de troca de óleo e manutenção.

Os eixos traseiros são HL-7, com redução nos cubos e relação de redução 4,14. Esses componentes oferecem flexibilidade nas mais variadas aplicações. A diminuição distribui melhor os esforços inter-nos, tornando o eixo menos suscetível a quebras quando utilizado em vias irregulares. Propicia, ainda, maior distância em relação ao solo, aumentando a proteção e a durabilidade dos eixos.

ACTROS “ESTRADEIRO”O caminhão extrapesado Actros 2546 6x2 “Estradeiro” percorreu

a BR-101 por toda a sua extensão. Foram mais de 4.500 km, numa expedição que teve duração de 11 dias, passando por 12 Estados brasileiros, para um longo test-drive. Segundo os especialistas, o ca-minhão teve desempenho seguro, confortável, econômico e confiável.

De acordo com a Mercedes-Benz do Brasil, o Actros versão “estra-deira” é um produto desenvolvido para atender as longas distâncias rodoviárias, que promete baixo consumo de combustível e menor cus-to de manutenção. Dessa forma, pretende atender às demandas cada vez mais específicas do transporte de cargas e assegurar o máximo desempenho, bem como a produtividade.

Os cavalos mecânicos Actros 2546 6x2 e Actros 2646 6x4 são equipados com motor de 456 cv e permitem a utilização de diversos tipos de semirreboques, como carga seca aberta, furgão, sider, grane-leiros, tanques de líquidos e gases, porta-contêiner e outros. O Actros 2646 6x4 também é utilizado para tracionar muticomposições, como bitrem, bitrenzão e rodotrem.

O caminhão conta com exclusivo ar-condicionado noturno, que funciona com o motor desligado, sistema de orientação de faixa de ro-lagem, controle de proximidade, assistente ativo de frenagem e freio eletrônico com ABS e ASR, além de retarder.

AxORA Mercedes-Benz introduziu suspensão pneumática na cabina dos

modelos rodoviários Axor 4x2 e 6x2 com motor OM 457, versões leito teto baixo ou teto alto. Item de série, a tecnologia amplia o conforto e o bem-estar a bordo, proporcionando maior satisfação ao motorista e maior produtividade no dia a dia de trabalho.

O modelo também conta com o câmbio PowerShift totalmente au-tomatizado, que realiza os engates de forma rápida e suave, aumen-tando significativamente o conforto de operação para o motorista.

Além disso, contribui para a otimização do consumo de combustível e promete minimizar as diferenças de condução entre os motoristas de uma frota, aproximando os menos experientes aos melhores, fazendo com que a média de consumo da frota melhore significativamente.

O sistema de ar condicionado é outro item de série do Axor ro-doviário. Estão disponíveis também componentes como trio elétrico, fechamento centralizado das portas com controle remoto, exclusivo freio-motor Top Brake, freios a disco ou tambor, freios ABS e com-putador de bordo com planejamento da manutenção do veículo, controle do consumo de combustível e diagnóstico de falhas.

Para curtas, médias e longas distân-cias rodoviárias, os caminhões Axor são oferecidos nas configurações 4x2, 6x2 e 6x4. Os clientes têm à escolha versões cavalo mecânico e caminhão platafor-ma para diversas aplicações, como ope-rações logísticas, transporte de cargas fracionadas e paletizadas, produtos in-dustrializados, eletrodomésticos, móveis, veículos, bebidas, hortifrutigranjeiros, cargas frigorificadas, cargas líquidas, ce-reais, alimentos e outros produtos.

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ano já está quase acabando, mas ainda dá tempo de se qualificar para o merca-do de trabalho. Há vagas disponíveis em

várias instituições de ensino voltadas para o trans-porte para este ano. Uma boa opção para quem está sempre na estrada são os cursos a distância. É só levar um computador com internet para onde for e estudar a cada parada. Além de matérias vol-tadas para a carga, as entidades oferecem capa-citações em língua estrangeira, saúde e técnicos.

A qualificação abre mais oportunidades nas empresas de logística para motoristas profissio-nais, transportadores autônomos ou quem quer entrar nesse mercado. O setor é cada dia mais exi-gente e quem deseja aumentar suas expectativas profissionais pode incrementar sua formação com cursos especiais, muitos gratuitos. Hoje, no país, o principal responsável pela oferta de cursos profis-sionalizantes no transporte são o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat). Mas outras entidades também oferecem disciplinas especializadas. Faça já sua inscrição.

Hora de se qualificarInstituições de ensino oferecem cursos para profissionais do transporte de cargas; e há vagas para este ano

O

Formação

SeST/SeNAT

Transporte para todos (on-line)Em parceria com a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, o curso tem como objetivo sensibilizar e capacitar profissionais para conhecer, valorizar, receber e trabalhar com pessoas com restrição de mobilidade, idosos, gestantes e pessoas com deficiência. O curso é gratuito e tem duração de 10 horas.

Noções de meio ambiente (on-line)O curso surgiu com o objetivo de conscientizar os indivíduos quanto ao importante papel que desempenham no meio ambiente e assim auxiliar no processo de mudança de atitudes. É gratuito e tem duração de 12 horas.

Enfrentamento à exploração sexual de crianças (on-line)Para auxiliar no processo de enfrentamento e denúncia dessa prática criminosa, o Sest/Senat desenvolveu o curso que apresenta uma breve caracterização do problema, apontando possíveis causas, conceitos, indicando atores e mecanismos que dão sustentação às redes de exploração. O curso é gratuito e tem duração de 12 horas.

Português – a nova ortografia (on-line)Com carga horária de 45 horas e duração média de 30 dias, o conteúdo programático abrange disciplinas como a língua falada e escrita, concordâncias verbal e nominal, regências verba e nominal, crase, pronome, acentuação, pontuação, flexão verbal e nominal, redação e reforma ortográfica. O investimento é de R$ 95 e as aulas têm início em 6 de setembro, 4 de outubro, 1º de novembro e 6 de dezembro.

Gestão do transporte e da frota (on-line)Com carga horária de 45 horas e duração média de 30 dias, o conteúdo programático abrange disciplinas como métodos práticos para dimensionamento e operação de frotas; softwares, mapas e instrumentos de apoio e roteirização de veículos; transporte de mercadorias: características e modalidades; transporte multimodal: definições e documentos e condução econômica: princípios básicos. O investimento é de R$ 95 e as aulas têm início em 6 de setembro, 4 de outubro, 1º de novembro e 6 de dezembro.

Gestão de estoques e armazenagem (on-line)Com carga horária de 45 horas e duração média de 30 dias, o conteúdo programático abrange disciplinas como terminais de carga e armazéns; organização de terminais de carga e armazéns; recepção, conferência e expedição de cargas nos armazéns e terminais; gestão de estoques e sistemas de controle de estoques, compras e processamento de pedidos. O investimento é de R$ 95 e as aulas têm início em 6 de setembro, 4 de outubro, 1º de novembro e 6 de dezembro.

Custo e nível de serviço (on-line)Com carga horária de 45 horas e duração média de 30 dias, o conteúdo programático abrange disciplinas como conteúdo de custo total de produção e custos logísticos; formação de preços de fretes; o conceito de nível de serviço logístico ao cliente; definição e construção de indicadores de nível de serviço no transporte e na logística e sistema de avaliação de desempenho por indicadores. O investimento é de R$ 95 e as aulas têm início em 6 de setembro, 4 de outubro, 1º de novembro e 6 de dezembro.

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Entre-Vias 27

SeTceMG

Qualidade nos serviços de coleta e entrega

Data: 28 de agostoHorário: 8h às 17hLocal: Sest/Senat BH (Rua Presidente Manoel Soares Costa, 1, bairro Serra Verde)Objetivo: Proporcionar condições para que os profissionais de coleta e entrega identifiquem e apliquem em seu trabalho os procedimentos para a prestação de serviços com qualidade. No programa estão disciplinas como a importância do transporte de cargas; prestação de serviços com qualidade; comunicação e percepção; apresentação pessoal e cuidados com os veículos, trabalho em equipe e qualidade nos serviços de coleta e entrega.Investimento: Gratuito para os trabalhadores em transporte de cargamais informações: (31) 3408.1507 | 3408.1512

ceNTRo De eNSiNo No TRANSPoRTe e TecNoLoGiA (ceTT)A instituição tem a finalidade de profissionalizar e aperfeiçoar os profissionais do setor do transporte rodoviário de cargas. São vários cursos oferecidos durante todo o ano na rua Campos Sales, 775, Jardim Campestre, em Lins, São Paulo. O telefone de contato é o (14) 3532.4346 e o e-mail é [email protected].

cuRSoS ofeReciDoS e cARGA hoRáRiACustos no transporte 50hMecânica, pneus e borracharia 50hDireito nos transportes 60hNoções de administração de empresas de transporte 80hLogística no transporte 60hLogística empresarial 60hMecânica diesel, direção econômica e condução eficaz 30hCustos no transporte para transportadores 60hAjudante de distribuição (coleta e entrega) 40hCarregador 40hGestão de recursos humanos 60hCustos logísticos 60hEletrônica básica 40hGestão de canais de distribuição 60hLogística reversa 60hAjudante de distribuição 40hCapacitação para instrutores de motoristas 80hCarga e descarga 20hCarga internacional 126hConferente de cargas 20hContabilidade gerencial e custos no transporte 40hDireção inteligente segura 10hEspanhol para motorista e caminhão 20hGerenciamento de distribuição e logística 80hMarketing e logística comercial nacional e internacional 120h

Conceitos e aplicações (on-line)Com carga horária de 45 horas e duração média de 30 dias, o conteúdo programático abrange disciplinas como definição e importância da logística; objetivos e razões para o surgimento da logística; cadeia logística; atividades da logística e evolução da logística. O investimento é de R$ 95 e as aulas têm início em 6 de setembro, 4 de outubro, 1º de novembro e 6 de dezembro.

Programa de formação de motoristasCurso pretende qualificar condutores que atuarão no transporte de carga e de passageiros. O pré-requisito é ter carteira de habilitação nas categorias C, D ou E. As aulas são presenciais e serão ministradas por instrutores das 138 unidades do Sest/Senat no país. A carga horária é de 160 horas-aula divididas em módulos básico, intermediário, especializado e prático. As inscrições podem ser feitas na unidade mais próxima, pelo telefone 0800 728 2891 ou pelo www.sestsenat.org.br.

Técnico em transporte rodoviário de passageirosO curso forma profissionais aptos a auxiliar no planejamento das ações de operação e gestão do transporte rodoviário de passageiros. Está estruturado em três módulos e tem duração de 18 meses. A carga horária total é de 1.080 horas, das quais 765 são realizadas a distância e 315 presenciais. O curso é oferecido nas unidades de Cariacica-ES, Florianópolis-SC, Criciúma-SC, Chapecó-SC, Goiânia-GO, Santo André-SP, Jacareí-SP, Campinas-SP, São Vicente-SP, Marília-SP, Presidente Prudente-SP, Ribeirão Preto-SP, Taubaté-SP, São José do Rio Preto-SC, São Luis-MA, Teresina-PI e Recife-PE.

Técnico em logísticaO curso visa formar profissionais aptos a auxiliar no planejamento das ações de operação e gestão da logística. Está estruturado em três módulos e tem duração de 18 meses. A carga horária total é de 1.080 horas, das quais 765 são realizadas a distância e 315 presenciais. O curso é oferecido nas unidades Bento Gonçalves-RS, Cariacica-ES, Florianópolis-SC, Criciúma-SC, Chapecó-SC, Goiânia-GO, Santo André-SP, Jacareí-SP, Campinas-SP, São Vicente-SP, Marília-SP, Presidente Prudente-SP, Ribeirão Preto-SP, Taubaté-SP, São José do Ri Preto-SC, São Luis-MA, Teresina-PI e Recife-PE.

Curso itinerário formativo de transporte de cargasFoi desenvolvido para oferecer aos condutores uma oportunidade de especialização no tipo de carga transportada conforme as opções: carga viva; cana-de-açúcar; carga geral; frigorificadas; frutas, verduras e hortaliças; grãos; lixo urbano; mudanças; produtos farmacêuticos; transporte de valores e veículos (cegonheiro). A carga horária total pode variar entre 148 a 208 horas de conteúdo de acordo com a especialização.

Curso itinerário formativo de transporte de produtos perigososFoi desenvolvido para oferecer aos condutores uma oportunidade de especialização em uma das classes de risco: corrosivos, explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas e infectantes, substâncias radioativas e substâncias perigosas diversas. A carga horária varia entre 172 e 246 horas de conteúdo.

mais informações no Sest/Senat: 0800 728 2891 ou [email protected]

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28 Entre-Vias

Estradas

Cobrança automática de pedágio para todo o Brasil

Governo expande sistema Ponto a

Ponto. Atualmente, iniciativa está

em funcionamento em rodovias

de São Paulo

ecentemente, foi anunciada a ex-pansão, para todo o país, da tec-nologia implementada em São

Paulo – o sistema Ponto a Ponto – que consiste em uma nova forma de cobrança de pedágio nas rodovias, de forma ele-trônica e com base no trecho percorrido pelo usuário. Isso acontece por meio da instalação de portais em pontos estra-tégicos nas estradas, que contam com

antenas de leitores na mesma frequência que as etiquetas eletrônicas (tags), apa-relhos semelhantes aos utilizados hoje por sistema de cobrança eletrônica, afi-xadas nos veículos. Assim, ao passar por um pórtico, o dispositivo é reconhecido e o valor é automaticamente debitado dos créditos do usuário.

“Esse modelo visa tornar o modelo de cobrança da tarifa mais justo, ao viabilizar

R

Fotos: Divulgação Artesp

Portais contam com antenas de leitores na mesma frequência que as tags, que permitem o reconhecimeneto do veículo

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que seja solicitado um valor mais próximo da distância efetivamente percorrida pelo motorista. A Europa e os Estados Unidos já utilizam essa tecnologia. Na Itália e na Espanha, por exemplo, é possível percor-rer várias estradas sem ter de parar, com a cobrança sendo realizada eletronicamente. Já os Estados Unidos mesclam os sistemas eletrônico e manual”, explica Giovanni Pengue Filho, coordenador do Ponto a Pon-to naAgência Reguladora de Serviços Públi-cos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Para a ampliação da tecnologia, a ins-tituição firmou parceria com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), entidade do governo federal. Atualmente, o Ponto a Ponto é utilizado somente para a cobrança de pedágio por trecho percorrido em três rodovias do Estado de São Paulo: de forma experimental, em 2012, na rodovia Enge-nheiro Constâncio Cintra (SP-360), que liga Itatiba a Jundiaí; e na rodovia Santos Dumont (SP-75), que liga Campinas a So-rocaba. Em julho deste ano, foi ampliado para a rodovia Governador Adhemar Perei-ra de Barros (SP 340), que liga Campinas a Mococa.

“São pontos positivos o desenvolvi-mento e a utilização de tags com radio-frequência RFID 915 MHZ, que passou a ser implantada em São Paulo em substi-tuição aos equipamentos que adotavam a frequência 5,8 GHz, que já eram usados havia 11 anos. A nova modalidade, além de mais moderna, proporcionou o bara-teamento do acesso do usuário ao pedá-gio eletrônico e a abertura de mercado desse tipo de serviço – com a entrada de novas operadoras de pedagiamento ele-trônico no sistema –, ampliando o núme-

ro de planos e reduzindo o valor dos que já eram oferecidos aos usuários”, avalia o coordenador.

InTEgRAÇÃO

Outra oportunidade refere-se à inte-gração de serviços. A partir da experiên-cia paulista, novos produtos e serviços de transporte e logística poderão ser desen-volvidos com base na tecnologia. A ideia é integrar o mesmo padrão de chip de radio-frequência nos mais diversos modais: rodo-viário, marítimo, aéreo e ferroviário.

O que se pretende, a partir da parceria, é fomentar o uso da mesma tecnologia e do mesmo padrão em diversas aplicações. Com um único chip para uso em veículos, cargas ou produtos será possível integrar serviços como a cobrança de pedágio, pe-sagem de veículos comerciais, rastreamen-to e acompanhamento da origem e do des-tino da carga, o que contribui no combate ao contrabando de mercadorias e fraudes, já que são compartilhadas as mesmas in-formações com várias entidades fiscali-zadoras. Também poderão ser ampliadas para todo o país as aplicações já em uso atualmente, como os pagamentos de esta-cionamentos e abastecimento de veículos.

A parceria prevê que a Artesp e a EPL prestem suporte a empresas usuárias, fornecedores de equipamentos, governos estaduais e prefeituras no desenvolvimen-to de produtos e serviços de transporte e logística baseados na tecnologia. A in-tegração poderá beneficiar, inclusive, os chips que já sairão instalados nos veícu-los fabricados a partir de 2014, conforme estabelecido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (SINIAV).

Entre-Vias contatou a assessoria de imprensa da EPL, solicitando o posiciona-mento da instituição quanto ao prazo de im-plementação da nova tecnologia e ao valor dos pedágios. Contudo, até o fechamento desta edição, não recebemos retorno.

Giovanni Pengue Filho, coordenador do Ponto a Ponto na Artesp

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Mobilização

Interesses sobrepõem à luta dignaGreve realizada pelos caminhoneiros chama a atenção para problemas do transporte rodoviário de cargas. Contudo, governo responde com arbitrariedade

ecentemente, diversos setores da sociedade foram às ruas para apresentar suas demandas, vi-

sando à justiça, equidade e políticas públi-cas. Um dos principais ramos da economia – o transporte rodoviário de cargas – tam-bém mostrou suas necessidades, por meio da greve dos caminhoneiros, nos primeiros dias do mês de julho.

De forma pacífica e legítima, os pro-fissionais paralisaram nacionalmente as atividades para chamar a atenção para o cenário repleto de adversidades. A categoria reivindica redução nos custos

dos transportes, com subsídio no preço do óleo diesel, isenção do pagamento de pedágios para caminhões e a criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada à Presidência da República.

Porém, as autoridades reagiram de forma arbitrária, como mostra o relato do presidente do Movimento União Bra-sil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho. Ele autorizou a Entre-Vias a replicar, com exclusividade, o resultado da manifesta-ção, visando oferecer transparência para a categoria.

“Prezados companheiros,Venho desta vez à presença de todos

vocês para fazer uma espécie de ‘prestação de contas’ de quase tudo que aconteceu e está acontecendo em relação a nossa luta por justiça (retomada de direitos adquiridos burlados) e melhores condições profissio-nais, para todos nós e nossas famílias.

Quais foram os resultados da nossa pauta de reivindicações apresentada ao governo e que motivou a nossa Manifes-tação ocorrida no período de 1º a 4 de ju-lho? Primeiramente, é preciso lembrar que, quando estávamos parados em casa e ao

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Entre-Vias 31

Interesses sobrepõem à luta dignalongo das rodovias, em momento algum os órgãos do governo se dispuseram a sentar à mesa de negociações, muito pelo contrá-rio, fomos surpreendidos com as divulga-ções pela imprensa de que o governo havia decidido me tornar uma espécie de "bode expiatório" e aplicar, de imediato e sem o direito de defesa, pesadas represálias con-tra a minha pessoa individual e o MUBC, como se houvesse de minha parte interes-ses particulares políticos, financeiros, ou outros quaisquer, e havia mobilizado toda a máquina do governo contra mim, de ma-neira injusta e agressiva.

1. Mandou a Polícia Federal abrir sindi-cância de averiguação na tentativa de com-provar tratar-se de ‘lock out de empresários’, baseado no falso boato de que eu era um ‘empresário bem-sucedido’, proprietário de uma frota de dezenas de caminhões, quan-do, na realidade, conforme pôde ser compro-vado no nosso site www.uniaobrasilcami-nhoneiro.org.br, era, sim, uma ‘manifestação autêntica de caminhoneiros, cooperativas de caminhoneiros e pequenos transportadores’

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Mobilização

e a constatação de que possuo na realidade apenas um caminhão (sou autônomo autên-tico), ainda pagando prestações do Procami-nhoneiro, portanto, alienado;

2. Mandou que a Justiça aplicasse de imediato uma multa no valor de R$ 6.300.000,00 (seis milhões e trezentos mil reais) contra mim e o MUBC, além de bloquear todos os eventuais bens de minha propriedade e do MUBC, onde só foram encontrados para bloqueio na minha con-ta bancária particular pouco mais de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e na conta ban-cária do MUBC pouco mais de R$ 2.000,00 (dois mil reais), os quais a seguir foram des-bloqueados por sentença judicial, além da constatação de que nem eu e nem o MUBC somos possuidores de quaisquer outros bens móveis ou imóveis;

3. Em represália a minha pessoa, man-dou cancelar contratos comerciais de ór-gãos estatais com a Cooperativa Brasileira dos Caminhoneiros (de cuja diretoria estou afastado);

4. Por fim, mandou cancelar o ‘Acordo de Cooperação Técnica’ entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o MUBC. Um acordo gratuito entre as par-tes, que facilitava a inscrição obrigatória do transportador de cargas no Registro Nacio-nal do Transportador Rodoviário de Cargas (RNTRC), sem ônus, e que passou agora a

ser operado somente por duas operadoras credenciadas e que cobram pesados valo-res na execução dos serviços.

O que ficou claro nessas violentas re-presálias, cujo alvo era eu, foi a constata-ção de que, na realidade, os mais atingidos foram os próprios caminhoneiros e peque-nos transportadores.

COm RELAÇÃO à PAUTA DE REIVInDICAÇõES, COmO FICOU:

z Sobre o subsídio para baixar o preço do óleo diesel, que poderia baixar tam-bém os preços dos alimentos e demais produtos, o governo não quis nem ouvir falar, alegando que não é essa a política do governo.

z Sobre a isenção ou baixa do valor do pedágio para caminhões, que também poderia baixar os preços dos alimentos e demais produtos, o governo alegou impos-sibilidade de atender devido aos contratos que tem com as Concessionárias.

z Quanto à criação de uma Secretaria de Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada à Presidência da República (nos mesmos mol-des das já existentes Secretarias dos Traba-lhadores e das Micro e Pequenas Empresas), o governo considera descartada a hipótese devido à existência atual de 39 ministérios.

z E, finalmente, a respeito do Projeto de Lei que aprimora a Lei 12.619/12 (Lei do

Descanso): Nossa reivindicação era de que o projeto fosse aprovado em regime de urgên-cia para abreviar a sua sanção e regularizar a instabilidade existente no setor. Pois bem, foi aprovado, no dia 4 de julho de 2013, na Co-missão Especial criada na Câmara dos Depu-tados, porém, como não foi estabelecida trami-tação de urgência, segue agora normalmente para votação no Plenário da Câmara, depois para o Senado Federal e, finalmente, da mesma forma, para sanção da Presidência da Repúbli-ca. Significa dizer que, caso não haja nenhum atropelo nessa trajetória, o projeto só será san-cionado em meados do ano que vem. Existe ainda a informação de uma predisposição nas casas de votação e na sanção presidencial de vetar diversos artigos do projeto.

DESSA FORmA, COmO FICAmOS:Ficaram prejudicadas e não serão solu-

cionadas as seguintes questões que fazem parte do projeto:

z Cartão Frete: continuará obrigatório e permanecerá a proibição do direito de receber o frete ‘em dinheiro’;

z Código de Identificação da Operação de Transporte (CIOT): continuará obrigatório e permanecerão as dificuldades de contratar carregamentos em alguns embarcadores;

z Remuneração do frete e do salário do motorista: continuarão baixos e defasados,

Sr. Nélio Botelho

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já que a concorrência desleal continuará operando no mercado de fretes;

z Cobrança de pedágio de eixo levanta-do: será cobrado;

z Fiscalização e multa do tempo de di-reção e descanso: o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revogou a Resolução 417, que orientava a não fiscalização puni-tiva da lei desde a sua entrada em vigor. A partir de agora, a Polícia Rodoviária passa a fiscalizar e multar todo transportador que não cumprir integralmente a Lei do Descan-so. Além do mais, mesmo aqueles transpor-tadores que não forem multados estarão acumulando um ‘Passivo Trabalhista’ tama-nho que, quando cobrado, o transportador terá de vender tudo que tem para tentar conseguir pagar. Também o motorista que reclamar na Justiça os seus direitos traba-lhistas vai conseguir levar o caminhão e mais alguma coisa do patrão. Ou seja, agora, sim, estamos em um beco sem saída.

Quero deixar bem claro, meus amigos, que não vai aqui nenhuma intenção de fazer sensacionalismo e nem assustar ninguém.

Essa é a verdadeira realidade em que nos encontramos. Neste momento, a situação é pior do que quando iniciamos a nossa luta por melhores condições de trabalho e por querer restabelecer os nossos direitos ad-quiridos e que foram injustamente burlados por alguns poucos exploradores. A continuar assim, é melhor mudarmos de profissão.

Não sei se vocês perceberam que somos totalmente desacreditados. Não somos se-quer respeitados. Prova disso foi a resposta dada a nossa Manifestação Nacional, por meio da qual a nossa intenção era mostrar ao governo, de forma pacífica, a realidade dos milhares e milhares de famílias de cami-nhoneiros (os maiores trabalhadores desta terra) e despertar para a necessidade da ime-diata intervenção dos órgãos responsáveis por este país, no sentido de dar condições de sobrevivência a esse setor que carrega o país nas costas e que corre o risco de afun-dar, levando junto a economia e o próprio país, que depende de nós para sobreviver. Infelizmente, não fomos entendidos.

De minha parte, meus amigos, apesar

dos ataques que venho recebendo, não me considero derrotado, muito pelo contrário, sinto-me cada vez mais vitorioso, já que estou consciente de estar com a missão cumprida e de levar o sonho de fazer justiça até onde eu puder, como sempre abençoado por Deus.

O momento é decisivo. É preciso que cada um fique atento e mantenha a união como única forma de ainda tentarmos nos salvar. Caso contrário, estaremos em breve atingindo o fundo do poço e no futuro não teremos como nos justificar perante nossos filhos e nossos netos.

Boa sorte a todos e que Deus continue a nos iluminar.

Nélio Botelho.MUBC.”

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Destaque Empresarial

ão 26 anos de uma história cons-truída e mantida por laços familia-res. Juntos, tio e irmãos percebe-

ram uma demanda no mercado e abriram uma empresa que com muita dedicação se tornou uma das líderes no ramo de autope-ças diesel em Minas Gerais. A Apail Diesel, antiga Autopeças e Acessórios Igarapé Ltda., nasceu e cresceu assim.

Anísio Antônio Chaves, 45, um dos só-cios – a sociedade hoje é composta por cin-co irmãos (Arnaldo, Alaor, Ângela, Anísio e Anselmo), a mãe (Silvina Maria) e os herdei-ros do tio José Chaves de Oliveira –, conta que o pai era proprietário de uma minerado-ra em Igarapé, cidade da Região Metropoli-tana de Belo Horizonte. A empresa mantinha muitos caminhões, que sempre precisavam

Apail Diesel: uma grande famíliaEmpresa que fornece autopeças para vários tipos de veículos está há 26 anos no mercado e faz planos para expansão

de peças, acessórios, manutenção, e a única fornecedora da cidade estava prestes a fe-char. Foi quando o tio José Chaves, falecido, se uniu a Anselmo Chaves da Fonseca, irmão de Anísio, e a outra pessoa de fora da família para abrir o negócio.

Eles abriram a autopeças em 1987 em Igarapé, onde hoje está a matriz. Mesmo com o nome Autopeças e Acessórios Iga-rapé Ltda., a empresa ficou conhecida e fa-mosa pelo nome Apail, e os sócios trataram de mudar a razão social. Anísio entrou em 1995 e apostava no futuro da empresa da família. Mesmo já tendo trabalhado tam-bém na mineradora, foi lá que ele se er-gueu como empresário. “Nós trabalhamos muito unidos, são cinco irmãos na socieda-de e minha mãe. Isso é muito bom, não tem briga, resolvemos tudo juntos e tratamos nossos funcionários como amigos mesmo”, diz. Há uma receita para o sucesso? Anísio responde que sim: “O principal capital da Apail é humano, e nós apostamos nisso”.

Anselmo é o idealizador e está lá, à frente da Apail até hoje, sem descanso. To-dos os dias, ele abre e fecha uma das lojas. Começou aos 22 anos, quando deixou a

mineradora, onde também trabalhava, para investir na autopeças. Pai de dois rapazes, de 18 e 23 anos, deseja que cada um siga seu próprio caminho, cada um a sua ma-neira. O mais velho estuda relações inter-nacionais e o mais novo, até o momento, trabalha com o pai.

Agora, o que eles planejam é abrir mais filiais. O local ainda não está definido, mas um plano de expansão está sendo traçado. A primeira loja aberta fora de Igarapé foi em Belo Horizonte, em 2001. Dez anos de-pois, vendo os resultados sólidos da filial na capital mineira, os sócios decidiram investir em Sete Lagoas e abriram a terceira loja. A cidade é sede de grandes empresas, como Iveco, Ambev, Bombril e Elma Chips.

A missão da empresa, conforme descri-to na página da Apail na internet, é “for-necer soluções na reposição de autopeças diesel para veículos médios e pesados, ge-rando a sustentabilidade da organização, satisfazendo clientes, colaboradores, forne-cedores, acionistas e a sociedade”. E assim é na prática. Entre-Vias esteve na loja da Avenida Amazonas, em Belo Horizonte. São muitos clientes entrando e saindo toda

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hora satisfeitos. Os funcionários, cordiais, não têm tempo para mau humor. E convi-dam para sentar, tomar um café, são solí-citos e unidos. O preço também agrada. “O nosso diferencial é que nossos vendedores têm total autonomia para resolver o pro-blema do cliente na hora, seja diminuindo o preço, seja melhorando as condições de pagamento, enfim, da forma que precisar.

Eles não precisam de autorização do dono, e isso facilita muito”, afirma Anísio.

PORTA ABERTAO tratamento com os funcionários tam-

bém colabora para o sucesso da empresa. Eles formam uma grande família, estão sempre vendo os donos “darem o sangue” tanto quanto eles e têm trânsito livre com

a chefia. “Nossa porta está sempre aberta, nós abrimos e fechamos as lojas, isso é um diferencial no mercado, e nossos funcioná-rios trabalham satisfeitos”, afirmou.

No futuro, eles almejam liderar o mer-cado de reposição de peças para veículos diesel em Minas Gerais. Hoje, outros dife-renciais são os serviços oferecidos. A Apail tem frota de entrega própria com motos e picapes, serviço de entrega dos melho-res do mercado, condições de pagamento variadas, flexibilidade na negociação de preços e prazos de entrega ou pagamento, profissionais qualificados, vários modelos de veículos atendidos e processo simplifi-cado de garantia.

A Apail fornece peças para caminhões, ônibus, vans, trucks e carretas das linhas Mercedes-Benz, Scania, Volvo, Volkswagen, Ford, Iveco, Sprinter, MB-180, Ducato e Daily. As lojas ficam na avenida Amazonas, 8.500, bairro Cabana, em Belo Horizonte; na ave-nida Fernão Dias, 355, bairro Bela Vista, em Igarapé; e avenida Castelo Branco, 2.286, bairro Santo Antônio, em Sete Lagoas.

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uvir músicas é passear, ir de um para outro sen-timento, em busca de sensações, lugares afetivos. Havendo ou não uma letra, contando ou não uma história, as melodias nos transportam para perío-

dos, lugares, estados de espírito, nos relaxam, nos agitam, e é por isto que são fascinantes. Quem não gosta de rock’n’roll? Quem nunca dirigiu ligado nas batidas do “bom e velho” rock’n’roll? Nessa família musical, do rock, existe uma trama mais complexa, de harmonia mais elaborada, chamada rock progressivo. Músicas longas, ótimas para a companhia nas es-tradas. Segue a minha seleção.

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Cultura

“21ST CEnTURy SCHIZOID mAn”, banda KIng CRImSOn Faixa mais conhecida do primeiro disco da banda, “In the Court of the Crimson King”, combina a musicalidade refinada com a poesia das letras. Chamam a atenção os vocais distorcidos e a sonoridade veloz do baixo e saxofone.

“SInAL DE PARAnOIA”, banda SOm nOSSO DE CADA DIA Imagino que poucos conheçam a banda, que é uma das mais importantes do rock progressivo brasileiro. O grupo lançou poucos discos, de baixo orçamento, mas, ainda assim, produziu verdadeiras obras-primas do gênero musical, como “Sinal de Paranoia”.

“SHInE On yOU CRAZy DIAmOnD”, banda PInK FLOyD "Shine on You Crazy Diamond" é uma composição de nove partes do Pink Floyd, com letras escritas por Roger Waters, em tributo ao ex-membro da banda Syd Barrett e melodia escrita por Waters, Richard Wright e David Gilmour. Uma música feita para o espírito, reconfortante e edificante, que chama o brilho de volta ao poeta decadente.

“1974”, banda O TERÇO Suíte instrumental composta por nada menos que Flávio Venturini para o fechamento do terceiro disco da banda O Terço, “As Criaturas da Noite”, a música é sutil e comovente, merecendo figurar entre joias raras do rock progressivo.

“A PASSIOn PLAy”, banda JETRHO TULL Controversa, satírica e de difícil entendimento em vários pontos, a composição relata a jornada pós-morte de Ronnie Pilgrim, que não se adapta à vida no céu, nem no inferno, por se sentir demasiadamente controlado. A composição figura nas listas de composições mais importantes da história em se tratando de rock progressivo. Sempre tive a impressão de que a inspiração inicial do drama artístico foi o romance “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, embora faltem melhores referências sobre o tema.

“CLOSE TO THE EDgE”, banda yES Faixa título do disco, que muitos consideram a obra-prima da banda britânica, nela fica clara a influência épica e esotérica que se inicia com o disco. No site da banda, informa-se que a canção é inspirada no livro “Sidarta”, de Hermann Hesse, que prima por suas linhas misteriosas.

“DESPERTAR”, banda TERREnO BALDIO Menos conhecida do que merece, a banda Terreno Baldio – que faz poucos shows – contribui de forma excelente em matéria de rock progressivo. No disco “Terreno Baldio”, salientamos a faixa “Despertar”. A banda merece mais atenção de público e crítica e faz trabalho que a coloca, com méritos, entre minhas favoritas.

“wATCHER OF THE SKIES”, banda gEnESIS Esta é a primeira faixa do Genesis no álbum de 1972, “Foxtrot”. O título é emprestado do poema de John Keats "On First Looking into Chapman's Homer" e a letra foi inspirada no romance de ficção científica “Childhood's End”, do escritor britânico Arthur C. Clarke. A faixa adaptava-se perfeitamente aos acordes do velho teclado eletromecânico Mellotron Mark 2.

“OVERTURE”, banda RUSH Faixa de abertura do disco “2112”, lançado em 1976, simboliza a importância da liberdade de criação do artista em oposição aos diversos sistemas de controle opostos pelo Estado.

Dez músicas para ouvir na estrada

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*Estudioso de psicanálise, direito e crítico de arte – [email protected].

POR dominGos de souza noGueira neto*

No ano de 2062, da guerra entre as galáxias surge a união de todos os planetas sob a regra do Estrela Vermelha da Federação Solar. Nesse ano, o mundo é controlado pelos "Sacerdotes dos Templos de Syrinx", que censuram o conteúdo de toda a matéria literária, músicas, imagens – todas as facetas da vida. Nesse universo um homem descobre uma guitarra antiga e aprende a tocar sua própria música. Pensando que fez uma descoberta maravilhosa, que vai ser uma bênção para a humanidade, apresenta a guitarra para os sacerdotes dos Templos, que tomados de raiva destroem o instrumento e repreendem o artista por desenterrar uma das "fantasias bobas" que causaram o colapso da civilização anterior. A letra me traz à lembrança o Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente. Escrito em 25 de julho de 1938 pelo organizador da Quarta Internacional, Leon Trotsky, e pelo fundador do surrealismo, André Breton, o manifesto faz o chamado à construção da Federação Internacional da Arte Revolucionária e Independente (Fiari).

“CAnÇõES DE BEURIn”, banda CÁLIx Excelente conjunto contemporâneo, a banda mineira Cálix mostra, no primeiro álbum, “Canções de Beurin”, que o rock progressivo está vivo nas montanhas de Minas. A faixa título, “Canções de Beurin”, do guitarrista Sânzio Brandão e Guga Schultze, é uma linda peça que reúne os componentes do fantástico, mágico e eterno, que fazem do rock progressivo grande companhia para os amantes de boa música.

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A diretoria da Associação de Apoio ao Motorista de Araxá/MG (Adesc) agradece a todos que compareceram às comemorações da 29ª Festa dos Motoristas: Tradição e Cultura em um só local – Pronac: 130824.

Iniciamos com chave de ouro esta edição, pois inauguramos, no dia 10 de julho, nossa tão sonhada sede. Neste ano, tivemos a oportunidade de contar com o valoroso patrocínio da Companhia Brasileira de Metalúr-gia e Mineração (CBMM), por meio da lei de incentivo fiscal - Lei Rouanet - e realização do Ministério da Cultura. Assim, conseguimos oferecer à cidade de Araxá uma programação repleta de atrações culturais, como: a música instrumental com a Orquestra Cabocla e a Lira Santo Antônio, o espetáculo humorístico “Êta Fuminho Bão”, a dança de catira com o grupo Os Considerados, apresentações de artistas regionais e da cidade de Araxá, bem como o tríduo, alvorada, carreata e louvor.

A estrutura contou com palco para shows, estandes, praça de ali-mentação, além de local para aferição de pressão, com total acessibi-lidade para cadeirantes, deficientes e idosos. Destaque para a pioneira utilização de coleta seletiva de lixo no Parque de Exposições e realizada em parceria com a Confecção de Fraldas Celma Gomes Silva a qual realiza doação de fraldas geriátricas para diversas instituições benefi-centes de Araxá.

Contamos ainda com marcantes parcerias: Associação de Assistên-cia a Pessoa com Deficiência Física (FADA), Recanto dos Idosos (Asilo São Vicente), Lar Ebenezer, Associação de Pais e Amigos dos Excep-cionais (APAE) e a Casa do Caminho, sendo que nós disponibilizamos transporte gratuito a todas as entidades e tivemos a oportunidade de proporcionar um ambiente cultural amplo e confortável para todos. Res-saltamos também a importância do concurso de frases de para-choques relacionadas ao tema “Acidentes não tiram férias, tiram vidas!”, do qual Aline Daniele Rosa foi a ganhadora, com a seguinte frase: “Não pense que acidentes acon-tecem só com os outros... Nos olhos dos outros o outros o ‘outro’ é você!”.

ADESC

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EsportesPOR marcel moraes*

*Colunista esportivo associado a ANCE, trabalhou na rádio Itatiaia e na rádio Ouro Preto, colunista do jornal “O Tempo”, associado ao sindicato dosjornalistas, formado em jornalismo pela Estácio de Sá. E-mail: [email protected]

A AMéRicA é NoSSAvAMoS AcoRDARO Galo vai disputar, no fim do ano, em

Marrocos, o Campeonato Mundial de Clu-bes, sem sombra de dúvidas, o título de clu-bes mais importante do mundo, certo? Mas vamos esquecer esse sonho por enquanto e focar no Campeonato Brasileiro, que já está pegando fogo e em cuja competição o Atlé-tico ainda não se encontrou. O nível técnico do Brasileiro está muito equilibrado e se o time não acordar logo poderá corre sérios ricos de rebaixamento, o que seria uma tra-gédia para o clube e para os torcedores. A diretoria precisa buscar reforços para que a equipe volte a trilhar na ponta de cima da tabela da competição.

TeM De MeLhoRARAté o momento, o Cruzeiro está fazendo uma boa cam-

panha no Campeonato Brasileiro. O time do técnico Marcelo Oliveira está invicto no Mineirão. Mas o torcedor não abraçou totalmente o time celeste, que anda oscilando muito nos jo-gos fora de casa. Alguns jogadores ainda geram desconfiança aos olhos do exigente torcedor celeste. Acredito que o time precisa melhorar bastante para poder brigar pelo título e, ape-sar de ter um dos melhores ataques da competição, ainda não sabemos ao certo quem será os titulares do ataque celeste. Dagoberto, Borges, Martilucio, Wilaim, Vinícius Araújo e Lucca ainda brigam pela titularidade. Já no meio-campo a marcação anda falhando, os dois volantes, Souza e Milton, ainda não se entrosaram e os dois armadores, Everton Ribeiro e Ricardo Gular, oscilam bastante entre boas e más atuações.

JuNioR BATiSTASem dúvidas nenhuma, Junior Batista foi uma grande contratação da di-

retoria cruzeirense. Um bom jogador, com passagens pela Seleção Brasileira e pelo futebol europeu. Atleta dotado de muita força e boa técnica, vai se encaixar bem no meio de campo do time celeste.

JoGANDo uM BoLão

O time de futebol da Sada/Tegma Transportes está fazendo bonito no Torneio da Paz, realizado na cidade de Sarzedo. A equipe é patrocinada pelo Sintrauto e pela Deva, e é comandada pela comissão técnica formada pó Fubá, Valtinho, Mauro e Tica como diretor de futebol. Após vitória de 1 a 0 sobre o Liberdade F.C., com um belo gol do habilidoso Pantera, o time volta a campo no dia 18 de agosto, às 9h, no estádio de Sarzedo, contra o Futgolo, do competen-te comandante Luciano. Vamos torcer pelo time do Pantera, Daniel, Andersom Mangueira, Kleber do Sindicato, Patrick, Jairo, Max e companhia para que con-quistem o título desse torneio para a alegria geral dos cegonheiros.

Após tenebrosos 42 anos, o torcedor atle-ticano tem um grande motivo para comemorar. Afinal, o Galo é o campeão da Taça Libertado-res da América de 2013, um dos títulos mais importantes da América e da história do Clube Atlético Mineiro. Trata-se de uma conquista que enche de orgulho essa fanática torcida e lava a alma após anos de sofrimento e tristeza.

Como não poderia de deixar de ser, o título veio com muito sofrimento e embalado pelo grito de “Eu acredito!”. Nos vários momentos de angústia se viam as lágrimas nos olhos do torcedor, principalmente das crianças que ali estavam, na expectativa de ver seu time do co-

ração, pela primeira vez, conquistar um título importante para sua história.

Fico feliz pela conquista do Galo e man-do um abraço para alguns torcedores alvine-gros que acompanham esta coluna: Henrique Polasko, Dude, Careca, Tica, Barrão e vários outros cegonheiros e motoristas da Sada e da Tegma Transportes. Já estava passando da hora de o Clube Atlético Mineiro conquistar um título de grande expressão no futebol mundial, pois tem uma enorme torcida apai-xonada, um presidente atuante, um patrimô-nio invejável e um dos melhores centros de treinamento do mundo.

Clube Atlético Mineiro/divulgação

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