Ano II - nº 13 - Julho de 2016 - Lagoa Santa - MG Fugas … · neta escola absolutamen-te...

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Ano II - nº 13 - Julho de 2016 - Lagoa Santa - MG Leia nesta edição A tolerância como caridade Artigo de Daniel Bassoli Página 2 A lucidez do Papa Francisco causa êxtase até nos espíritas Página 2 O bazar do Lar de Jesus Página 3 Formação dos Mundos O Livro dos Espíritos Página 3 A mediunidade na história da humanidade - MOISÉS Página 4 O Arraiá do GESCAL Página 4 Jeremias e os falsos profetas O Evangelho Segundo o Espiritismo Página 5 Se aspiras a servir Página 6 IV bazar beneficente da SEBEM Página 7 Acerca da pena de morte Página 7 Fugas psicológicas Buscando uma for- ma de conceituação da expressão “Fugas psico- lógicas”, primeiramente precisamos lembrar que nos encontramos num pla- neta escola absolutamen- te maravilhoso sob todos os aspectos, mas ainda um mundo de provas e expiações, o que significa que nos defrontamos com provas e expiações cons- tantemente, testando nos- sas capacidades ao limite mas nem sempre as ven- cemos. Assim, expressões como dor, sofrimento, tra- gédia, depressão, falta de perdão, etc., comuns em nossas vidas, são resulta- do das nossas escolhas, caminhos de evolução de- cididos por nós mesmos. Fugas psicológicas são al- ternativas erradas que in- ventamos para sair o mais rápido possível destes de- safios, ao contrário de re- solvê-los de forma madura e definitiva. Em vez de enfrentar- mos as dificuldades com a maturidade que elas pedem, trago comigo no meu subconsciente ten- dências de automatismos do passado que impedem a aceitação destas prova- ções e respondo de forma escapista, criando uma fal- sa expectativa de solução do problema, quando em verdade estou agravando- -o para um reencontro em futuro próximo e em cir- cunstâncias as vezes bem piores. Em muitos casos quando somos confronta- dos pelas provações natu- rais da vida e necessárias ao nosso crescimento, como não nos preparamos com antecedência, não temos estrutura para su- perá-las e buscamos cami- nhos de irresponsabilida- des como forma de fuga. Assim é fácil entender que vícios como bebida, fumo, drogas, alimentação ex- cessiva, desequilíbrio emo- cional ou afetivo, violência física ou verbal, falar ex- cessivamente de si mesmo ou dos semelhantes, tam- bém são tipos de vícios e representam atalhos que adentramos para fugir de problemas que não conse- guimos resolver de forma definitiva. Estamos desa- bilitados para enfrentá-los e estes atalhos nos trazem a falsa impressão de que resolvemos a dificuldade. A vida é campo de esforço e luta, como nos dizem os bons Espíritos, e fugindo destas provações por caminhos escusos es- tamos agindo na contra- mão das Leis Divinas, que são educativas e reabilita- doras e obviamente nos levarão a novas provações como forma de reajusta- mento e crescimento mo- ral e espiritual. Assim, contrarian- do a expectativa, quando fugimos da provação não apenas vamos encontrá-la novamente no futuro pró- ximo, como criamos ou- tras provas que também nos pedirão solução em breve tempo. A Lei inevi- tavelmente vai nos encon- trar sempre no espaço e no tempo, nos trazendo o resultado do bem ou do mal que semeamos. Num comparativo simples e objetivo, pense- mos numa sala de aula em que o professor ministra a matéria e depois aplica a prova. O aluno dedicado ao aprendizado, que não faltou à aula e estudou, irá superar a prova com galhardia. Porém, o aluno irresponsável que não se preparou, que não acumu- lou atributos na sua inti- midade terá imensas difi- culdades e procurará uma forma escapista, como a cola, o choro, a tristeza, etc. Mas nenhuma destas fugas resolvem efetiva- mente o problema, porque ele repetirá o ano e terá que fazer a mesma prova, porém em outro espaço e tempo. Isto é sofrimento. Não vamos conse- guir solucionar nossos atu- ais problemas com o mes- mo nível de pensamentos e ações que tivemos até agora. Se repetirmos o mesmo caminho, vamos inevitavelmente chegar ao mesmo destino. Necessá- rio criar caminhos novos, pensar de forma diferente, buscar novos conhecimen- tos, ferramentas que nos habilitem a resolver de forma madura e definitiva as provas que virão no fu- turo. Nesse sentido, lem- bramos Jesus: “Procureis primeiro o Reino dos Céus e todas as outras coisas vos serão acrescentadas”. Estudo regular e constante, disciplina emo- tiva, meditação, são for- mas de autoconhecimento e renovação mental, que nos auxiliam na potencia- lização da nossa intimida- de. “Vós sois a luz do mundo…” br.123rf.com/profile_alphaspirit Vadno Floriano

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Ano II - nº 13 - Julho de 2016 - Lagoa Santa - MG

Leia nesta edição

A tolerância como caridadeArtigo de Daniel Bassoli

Página 2

A lucidez do Papa Francisco

causa êxtase até nos espíritas

Página 2

O bazar do Lar de Jesus

Página 3

Formação dos MundosO Livro dos Espíritos

Página 3

A mediunidade na história da humanidade

- MOISÉS

Página 4

O Arraiá do GESCAL

Página 4

Jeremias e os falsos profetasO Evangelho Segundo o

Espiritismo

Página 5

Se aspiras a servir

Página 6

IV bazar beneficente da SEBEM

Página 7

Acerca da pena de morte

Página 7

Fugas psicológicasBuscando uma for-

ma de conceituação da expressão “Fugas psico-lógicas”, primeiramente precisamos lembrar que nos encontramos num pla-neta escola absolutamen-te maravilhoso sob todos os aspectos, mas ainda um mundo de provas e expiações, o que significa que nos defrontamos com provas e expiações cons-tantemente, testando nos-sas capacidades ao limite mas nem sempre as ven-cemos. Assim, expressões como dor, sofrimento, tra-gédia, depressão, falta de perdão, etc., comuns em nossas vidas, são resulta-do das nossas escolhas, caminhos de evolução de-cididos por nós mesmos. Fugas psicológicas são al-ternativas erradas que in-ventamos para sair o mais rápido possível destes de-safios, ao contrário de re-solvê-los de forma madura e definitiva.

Em vez de enfrentar-mos as dificuldades com a maturidade que elas pedem, trago comigo no meu subconsciente ten-dências de automatismos do passado que impedem a aceitação destas prova-ções e respondo de forma escapista, criando uma fal-sa expectativa de solução do problema, quando em verdade estou agravando--o para um reencontro em futuro próximo e em cir-cunstâncias as vezes bem piores.

Em muitos casos quando somos confronta-dos pelas provações natu-rais da vida e necessárias ao nosso crescimento, como não nos preparamos com antecedência, não temos estrutura para su-perá-las e buscamos cami-nhos de irresponsabilida-des como forma de fuga.

Assim é fácil entender que vícios como bebida, fumo, drogas, alimentação ex-cessiva, desequilíbrio emo-cional ou afetivo, violência física ou verbal, falar ex-cessivamente de si mesmo ou dos semelhantes, tam-bém são tipos de vícios e representam atalhos que adentramos para fugir de problemas que não conse-guimos resolver de forma definitiva. Estamos desa-bilitados para enfrentá-los e estes atalhos nos trazem a falsa impressão de que resolvemos a dificuldade.

A vida é campo de esforço e luta, como nos dizem os bons Espíritos, e fugindo destas provações por caminhos escusos es-tamos agindo na contra-mão das Leis Divinas, que são educativas e reabilita-doras e obviamente nos levarão a novas provações como forma de reajusta-mento e crescimento mo-ral e espiritual.

Assim, contrarian-do a expectativa, quando fugimos da provação não

apenas vamos encontrá-la novamente no futuro pró-ximo, como criamos ou-tras provas que também nos pedirão solução em breve tempo. A Lei inevi-tavelmente vai nos encon-trar sempre no espaço e no tempo, nos trazendo o resultado do bem ou do mal que semeamos.

Num comparativo simples e objetivo, pense-mos numa sala de aula em que o professor ministra a matéria e depois aplica a prova. O aluno dedicado ao aprendizado, que não faltou à aula e estudou, irá superar a prova com galhardia. Porém, o aluno irresponsável que não se preparou, que não acumu-lou atributos na sua inti-midade terá imensas difi-culdades e procurará uma forma escapista, como a cola, o choro, a tristeza, etc. Mas nenhuma destas fugas resolvem efetiva-mente o problema, porque ele repetirá o ano e terá que fazer a mesma prova, porém em outro espaço e

tempo. Isto é sofrimento.Não vamos conse-

guir solucionar nossos atu-ais problemas com o mes-mo nível de pensamentos e ações que tivemos até agora. Se repetirmos o mesmo caminho, vamos inevitavelmente chegar ao mesmo destino. Necessá-rio criar caminhos novos, pensar de forma diferente, buscar novos conhecimen-tos, ferramentas que nos habilitem a resolver de forma madura e definitiva as provas que virão no fu-turo.

Nesse sentido, lem-bramos Jesus: “Procureis primeiro o Reino dos Céus e todas as outras coisas vos serão acrescentadas”.

Estudo regular e constante, disciplina emo-tiva, meditação, são for-mas de autoconhecimento e renovação mental, que nos auxiliam na potencia-lização da nossa intimida-de.

“Vós sois a luz do mundo…”

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Carta ao leitor

A divulgação da Doutri-na Espírita é uma tarefa impor-tante, necessária e permanente para que a querida Doutrina Consoladora alcance novos lares e novos adeptos.

Ainda hoje o Espiritismo é alvo de ignorância e preconcei-tos que afastam muitas pessoas da experiência de conhecê-lo e deleitar-se com surpreendentes esclarecimentos que dão novo sentido à existência. Muitos dos que sentem medo ou aversão em relação à Doutrina Espírita o fazem sob a coerção de velhos estigmas, crenças, rótulos ou falsas impressões que não tem nada a ver com a realidade.

Os Centros Espíritas vin-culados às obras codificadas por Allan Kardec são templos desprovidos de luxos e requin-tes onde predomina o trabalho, o estudo, a prece e a caridade para com o próximo. São locais fundamentalmente voltados para o cristianismo primordial, aquele

dos primeiros cristãos que viviam ainda impregnados pelo perfume da boa nova trazida por Jesus. Sim, os cristãos dos primeiros séculos são o exemplo a ser imitado, pois a sua prática era baseada na essência dos ensina-mentos diretos de Jesus, ainda sem os desvirtuamentos introdu-zidos por iniciativa de políticos e autoridades eclesiásticas.

A Doutrina Espírita traz no seu bojo ciência, filosofia e religião porque são setores da experiência humana que se complementam e juntos dão um panorama diferenciado da sábia beleza da criação Divina.

É nessa missão de divul-gar a Doutrina Consoladora e vencer os preconceitos que o Correio Fraterno se esforça a cada edição para trazer textos que exemplifiquem essa tripla abordagem que alimenta e re-conforta a alma.

Desejamos a você boa lei-tura e boas reflexões!

A tolerância como caridadeDaniel Bassoli Campos

Desde que comecei a tomar consciência do mundo, me ques-tiono sobre o porquê do individu-alismo inato do ser humano. Infe-lizmente supervalorizamos o nosso “eu”. Somos vaidosos, temos difi-culdade em darmos passagem no trânsito, furamos fila no aeropor-to, não respeitamos a opinião dos nossos colegas, temos dificuldades em ceder em uma discussão. Não entendemos o ponto de vista do outro. Todos nós somos assim, de modo mais ou menos intenso. É o egoísmo, que, segundo Emmanuel, é a grande chaga da humanidade. Do egoísmo vem todos os vícios do homem.

Faz todo o sentido, não? Quando percebemos o quanto so-mos egoístas, desenvolvendo a consciência sobre todos os males advindos da exaltação exacerbada do nosso ego, temos a oportuni-dade de buscarmos a nossa cura! Pois se o egoísmo é entrave para o progresso moral, deveremos extir-pá-lo da nossa vida. A evolução é lei divina. Todos nós fomos criados simples e ignorantes, mas sempre progredimos, moral e intelectual-mente. A velocidade deste progres-so depende somente de nós mes-mos.

A Questão 917 do Livro dos Espíritos nos instrui que o egoísmo “se prende à influência da maté-ria, da qual o homem, ainda muito próximo da sua origem, não pode se libertar”. Se realmente neste estágio de evolução estamos ainda

tão fascinados pela matéria, não conseguiremos eliminar totalmente o egoísmo da nossa vida. Mas po-demos ser caridosos. Se o egoísmo é entrave para progresso moral, a caridade (ou amor ao próximo) é alavanca para a nossa evolução es-piritual.

O Livro dos espíritos, na questão 886, nos esclarece sobre o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus: “Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfei-ções alheias e perdão das ofen-sas”. Nem todos conseguimos ser bons com os nossos inimigos. Mas podemos ser tolerantes com os de-feitos dos outros, já que também necessitamos da indulgência dos outros pelas nossas imperfeições. E se mesmo assim não conseguirmos ser tolerantes, podemos ao menos perdoar as ofensas que sofremos. O perdão, se dado de coração, é o início do caminho da evolução mo-ral. Francisco de Assis nos falou que “é perdoando que se é perdoado”. O perdão é grande passo para ini-ciarmos a eliminação do egoísmo das nossas vidas.

Eu sou uma pessoa intoleran-te. Mas de posse desta consciência, me esforço a cada dia para dirimir esta má tendência, perdoando as falhas dos nossos irmãos de jor-nada e, principalmente, as minhas próprias faltas. E em algum dia va-mos conseguir ser bons para com todos, seguindo os ensinamentos de amor do nosso Mestre Jesus!

ExpedienteCORREIO FRATERNO

União Espírita de Lagoa Santa - UNELSwww.uniaoespiritalagoasanta.org

E-mail: [email protected]

Colaboradores Correio Fraterno: Ana Paula Neri, Celina Monteiro, Daniel Bassoli, Eugênia Clark, Gabriel Chagas, Jane Oliveira, Joana Oliveira, Rosana Mendes, Silvana Diniz, Sonia Araujo, Vadno Floriano, Vinícius Moura

Diagramação e Edição: Sidney Ruas - JP 16785/MG

Tiragem: 1800 exemplares - Distribuição gratuita - Impressão: Fumarc

“Os males deste mundo estão em razão direta das necessidades fictícias que criais para vós mesmos.” O Livro dos Espíritos Questão 926

O PapaA lucidez do Papa Francisco causa êxtase até nos espíritas

O que o estimado chefe da dou-trina católica vem afirmando ao longo do seu apostolado, não é nada mais do que o óbvio a ser dito pelo superior de qualquer segmento religioso. O inu-sitado se verifica justamente porque é p reciso ter coragem para enfrentar o Colégio Cardinalício, uma falange faná-tica e gananciosa que não quer perder privilégios e primazias, rebaixando-se à igualdade de religiões que lhes soam como inimigas.

Entre os óbvios aos quais nos referimos, e que o Papa prega, é que as religiões não passam de estradas diferentes que cada um escolhe para trilhar, mas que vão convergir todas para o mesmo lugar: a prestação de contas perante a Lei Maior. Todos os Papas anteriores sabiam disso, mas faltava-lhes o destemor para enfren-tar uma força tão poderosa. Os que ousam entrar por esse terreno perigo-so correm sérios riscos. Lembram os governantes que não ousam chocar-se com os congressos, as assembleias ou as câmaras de seus municípios.

No plano de Deus não somos indagados sobre a farda que vestía-mos ou o rótulo que ostentávamos para simbolizar nossa crença. Não nos perguntarão qual doutrina abraçáva-mos, nem qual dia da semana esco-lhíamos para praticar nossa religiosi-dade ou quais rituais eram usados em nossos cultos. Só interessará ao tribu-nal divino como cultivamos a firmeza da nossa fé, que exemplos demos do amor ao próximo, quantas vezes fo-mos solidários ante a dor alheia e se dividimos alguma vez nosso pequeno pão ou prato de comida.

Quem tiver oportunidade, leia a lição 7 do livro Contos e Apólogos, de Chico Xavier pelo espírito Irmão X, chamada “A ficha”, e entenderá mais claramente o que aqui afirmamos.

Não serão usadas as estatísti-cas das missas assistidas, dos cultos frequentados, das sessões públicas ou mediúnicas das quais participamos. Os encarregados do julgamento na

esfera espiritual gostarão de compro-var que fomos pessoas de bem, res-peitamos a vida dos outros, e mesmo a nossa, e não traímos ninguém, nem nós mesmos. Por isso estamos de acordo quando o Papa diz que somos todos filhos de Deus e a única religião perfeita é a que serve para todos: a religião do amor.

Os representantes do Espiritis-mo, em todas as escalas, destacando--se os conferencistas internacionais, dizem exatamente o mesmo que o Papa. Como para o Espiritismo isso nunca foi tabu, pouca gente presta atenção, mas em se tratando do nosso irmão, chefe da maior Igreja mundial – que não tem muito do que se orgulhar em sua trajetória percorrida -, que vive pedindo perdão pelos erros cometidos contra negros, mulheres ou pratican-tes de religião que não a sua, a reper-cussão é maior. Ainda hoje enfrentam o problema da pedofilia em seus dife-rentes departamentos e pagam pelos erros das Cruzadas ou da Inquisição, que sacrificou inocentes que se recu-savam a rezar por sua cartilha.

Vamos todos orar pelo Papa e que a partir de suas atitudes as reli-giões passem a se unir, porque o que elas mais têm feito até agora é sepa-rar as pessoas. No afã de encher suas igrejas, caluniam, perseguem, agri-dem e ofendem. Não foi isso o que ensinou Jesus Cristo quando deixou sua sábia mensagem: “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Sem ressalvas para definir o próximo. O próximo é o outro e pronto. Como na parábola do Bom Samaritano, quando ele se referiu simplesmente a um homem que descia de Jerusalém para Jericó. E não foram os religiosos da elite ju-daica que o socorreram, mas o here-ge samaritano. É só ler o Evangelho para saber como agir.

Que Deus cuide de Francisco e de todos os que se empenham, como ele, para que haja mais entendimen-to entre os homens.

Fonte: Jornal O Clarim – Julho 2016 - Matão - SPO autor é articulista e palestrante na Paraíba e participa do Centro Kardecista “Os Essênios”.

Autor dos livros “Ponto de Vista” e “Modo de Ver”. – Ed. O Clarim.

Octávio Caúmo Serrano

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O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Perguntas e respostas

Formação dos mundosO Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres anima-dos e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.37. O Universo foi criado, ou existe

de toda a eternidade, como Deus?

“É fora de dúvida que ele não pode ter-se feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a eternidade, não seria obra de Deus.”Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus.

38. Como criou Deus o Universo?“Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa von-tade onipotente do que estas belas palavras da Gênese – ‘Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita.’ ”39. Poderemos conhecer o modo de

formação dos mundos?“Tudo o que a esse respeito se pode dizer e podeis compreender é que os mundos se formam pela condensação da matéria dissemi-nada no Espaço.”40. Serão os cometas, como

agora se pensa, um começo de condensação da matéria, mundos em via de formação?

“Isso está certo; absurdo, porém, é acreditar-se na influência deles. Refiro-me à influência que vulgar-mente lhes atribuem, porquanto todos os corpos celestes influem de algum modo em certos fenômenos físicos.”41. Pode um mundo completamente

formado desaparecer e disseminar-se de novo no Espaço a matéria que o compõe?

“Sim, Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.”42. Poder-se-á conhecer o tempo

que dura a formação dos mundos: da Terra, por exemplo?

“Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer que número de sécu-los dura essa formação.”

FORMAÇÃO DOS SERES VIVOS43. Quando começou a Terra a ser

povoada?“No começo tudo era caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu lugar. Apareceram então os seres vivos apropriados ao estado do globo.”44. Donde vieram para a Terra os

seres vivos?“A Terra lhes continha os germens, que aguardavam momento favorá-vel para se desenvolverem. Os prin-cípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a atuação da força que os mantinha afastados, e

formaram os germens de todos os seres vivos. Estes germens perma-neceram em estado latente de inér-cia, como a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propí-cio ao surto de cada espécie. Os seres de cada uma destas se reu-niram, então, e se multiplicaram.”45. Onde estavam os elementos

orgânicos, antes da formação da Terra?

“Achavam-se, por assim dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo.”

A Química nos mostra as moléculas dos corpos inorgânicos unindo-se para formarem cristais de uma regularida-de constante, conforme cada espécie, desde que se encontrem nas condições precisas. A menor perturbação nestas condições basta para impedir a reunião dos elementos, ou, pelo menos, para obstar à disposição regular que constitui o cristal. Por que não se daria o mesmo com os elementos orgânicos? Durante anos se conservam germens de plantas e de animais, que não se desenvolvem se-não a uma certa temperatura e em meio apropriado. Têm-se visto grãos de trigo germinarem depois de séculos. Há, pois, nesses germens um princípio latente de vitalidade, que apenas espera uma cir-cunstância favorável para se desenvolver.

46. Ainda há seres que nasçam es-pontaneamente?“Sim, mas o gérmen primitivo já existia em estado latente. Sois to-dos os dias testemunhas desse fenômeno. Os tecidos do corpo humano e do dos animais não en-cerram os germens de uma mul-tidão de vermes que só esperam, para desabrochar, a fermentação pútrida que lhes é necessária à existência? É um mundo minúsculo que dormita e se cria.”47. A espécie humana se encontrava

entre os elementos orgânicos contidos no globo terrestre?

“Sim, e veio a seu tempo. Foi o que deu lugar a que se dissesse que o homem se formou do limo da ter-ra.”48. Poderemos conhecer a época

do aparecimento do homem e dos outros seres vivos na Terra?

“Não; todos os vossos cálculos são quiméricos.”49. Se o gérmen da espécie

humana se encontrava entre os elementos orgânicos do globo, por que não se formam espontaneamente homens, como na origem dos tempos?

“O princípio das coisas está nos se-gredos de Deus. Entretanto, pode dizer-se que os homens, uma vez espalhados pela Terra, absorveram em si mesmos os elementos neces-sários à sua própria formação, para os transmitir segundo as leis da re-produção. O mesmo se deu com as diferentes espécies de seres vivos.”

“Auxilia e perdoa sem falar disso a ninguém” Meimei

Fraternidade Espírita Lar de JesusRua Bom Jesus 150 - Bairro Bela Vistat

Agenda de Palestras - JULHO E AGOSTO/2016Data Tema Palestrante

07/07/2016 A definir Vadno Floriano

14/07/2016 A definir Alda Maria

21/07/2016 A definir Denise Miranda

28/07/2016 A definir Denise Carvalho

04/08/2016 A definir Marcelo Gardini

11/08/2016 A definir A Definir

18/08/2016 A definir Célia Diniz

25/08/2016 A definir Ítalo

O bazar do Lar de Jesus

A Fraternidade Espírita Lar de jesus realizou no último dia 02 de julho um bazar beneficiente de rou-pas, sapatos e acessórios usados cujo objetivo, plenamente alcança-do, foi de arrecadar recursos para a manutenção das atividades da Ins-tituição.

O Bazar do Lar de Jesus já é um evento tradicional da Casa, e é viabilizado pelas doações recebidas dos frequentadores e da comunida-de vizinha. Os artigos são comercia-

lizados a preços módicos que per-mitem a sua aquisição muitas vezes por valores até simbólicos. Mas, ainda assim, a receita arrecadada auxilia a permanente a realização das obras assistenciais que ameni-zam a carência material e espiritual de diversas famílias que tem na Fra-ternidade Lar de Jesus um porto de amparo e acolhimento.

O evento aconteceu na Rua Nilo Figueireo 355, centro de Lagoa Santa.

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A mediunidade na história da humanidade - MOISÉS - (Século XIII a.C.)Moisés foi o missionário escolhi-

do para reunir o povo hebreu, mantido na condição de escravo no Egito. Antes da servidão a que estava submetido, esse povo vivia em tribos nômades na Palestina, adentrando o Egito em busca de comida por ocasião de períodos prolongados de fome.

Os egípcios viram nesse povo uma ótima oportunidade de aproveitá-lo em tra-balho escravo. Essa escravidão atingiu o seu ápice na 19ª dinastia, quando Ramsés II reinava absoluto sobre o Egito. Moisés, filho de pais escravos, para não sofrer o mesmo destino de morte dos bebês impu-tada pelo faraó ao seu povo, foi colocado em uma cesta ao nascer, posta a deslizar sobre as águas do rio Nilo, sendo recolhido pela filha do faraó, que o criou e educou como a um príncipe.

Posteriormente, já adulto, culto e inteligente, veio a saber que pertencia àquela raça considerada desprezível pelos que então o identificavam como filho.

Caráter nobre, homem honesto, es-pírito resoluto, Moisés foi ao faraó e pediu liberdade para o seu povo, a fim de retirá--lo do regime que o colocava na condição

de animal de carga. Com a recusa do faraó, rompidos os

laços de amizade entre ambos, Moisés re-correu então a uma série de pragas, ainda não bem explicadas pela história antiga ou contemporânea.

O que se viu a partir de então a ator-mentar o Egito foi a mortandade de peixes, enxames de insetos e epidemias, fatos cujas origens podem ter tido contribuições de encarnados e apresentar explicações naturais. Tantos foram os tormentos que se sucederam, que o faraó, finalmente, sob ameaça de que na última praga morreriam todos os primogênitos do Egito, cedeu ao desejo de Moisés e ordenou a retirada da-quele povo escarnecido.

Para tirar seu povo do Egito, e co-nhecendo habilmente toda a região, Moi-sés atravessou o Mar Vermelho na maré baixa, de forma que, quando os soldados egípcios chegaram, a maré já estava alta e os deteve.

Conduziu os hebreus pelo deserto rochoso que cobre a península do Sinai, li-dando sabiamente com um povo revoltado pelo tratamento que tivera em terra estra-nha, rebelde diante das leis e com aspira-

ções reduzidas às necessidades primárias. Moisés, diante de um cotidiano saturado de reclamações, teve que impor um regime disciplinar duro e sem apelações, a fim de manter a ordem e a união do povo.

A sua agudeza psicológica o fez permanecer naquele lugar castigado pelo rigor climático durante 40 anos, a fim de que morresse a geração viciada em hábitos adquiridos e costumes nocivos à formação do novo país que haveria de nascer. No transcorrer desse tempo, Moises tratou de educar a geração que crescia elaborando uma lei civil, de sua autoria e inspiração, e para dotá-la de maior credibilidade, as divulgou como de origem divina.

Observa-se nas leis civis um caráter temporário, próprio do estágio primitivo de um povo, cuja finalidade era manter a dis-ciplina a todo custo. Nesse período Moisés aboliu as atividades mediúnicas, pois na condição de extraordinário médium, sabia dos inconvenientes dessa prática, quando utilizada sem as devidas orientações e dis-ciplina.

Durante esse estágio no deserto ele recebeu no Monte Sinai os Dez Manda-mentos, não se sabe exatamente por qual

método, psicografia, escrita direta, piro-grafia, ou por um outro processo.

É esta a lei que Jesus não veio destruir quando a ela se referiu: “Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”. Jesus aproveitou a ocasião para resumi-las a uma única: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Ou-tras leis Mosaicas apresentaram um gran-de avanço para a época.

Moisés, antes de ser um gênio militar, um político hábil e um legislador excelente, foi um médium extraordinário. Era auditivo (Num.VII,89) e vidente, pois vê Jeová, o Espírito protetor de Israel, na sar-ça de Horeb e no Sinai, quando se inclina sobre a Arca da Aliança. Era um magne-tizador poderoso, pois fulminou hebreus revoltados com potente descarga fluídica. Contam-nos os relatos bíblicos que quando ele desceu do Sinai, tinha a fronte nimba-da de luz, o que caracteriza uma transfigu-ração luminosa.

Moisés mudou radicalmente o pensamento religioso de sua época, figu-rando na história planetária como um Es-pírito missionário, cujo pensamento situa-va-se bem à frente do seu tempo.

Fonte: Livro “Mediunidade – Homens e fatos que fizeram história” – Luiz Gonzaga Pinheiro - síntese de Rosana Mendes

“As provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a paciência e a resignação” O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V

Grupo Espírita a Caminho da Luz – GESCALRua A nº 170 – Conj. Res Lagoa Santa

Ciclo de Estudos

Estudo das 19:30hTemas dos Livros: As dores da alma e Prazeres da alma - Hammed e

O Livro dos Espíritos

Estudo das 20h Estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo

Quinze Princípios Básicos

JULHO E AGOSTO/2016 JULHO E AGOSTO/2016Data Tema Coordenador Data Tema Coordenador

06/07/2015 Respeito Eduardo 06/07/2016 Causa e Efeito Alexandre

13/07/2015 Liberdade Ana Paula 13/07/2016 Causa e Efeito e Deus Geraldo

20/07/2015 Rigidez Marisa 20/07/2016 Causa e Efeito e Evolução Fernando

27/07/2015 Humildade Dulce 27/07/2016 A doutrina espírita na MPBVinícius Moura e

Tony Ribas03/08/2015 O perdão Andréia 03/08/2016

Reencarnação e Formação da

PersonalidadeAlexandre

10/08/2015 O poder da oração Marisa 10/08/2016 Reencarnação e Evolução Geraldo

17/08/2015 A compaixão Nicéia 17/08/2016 Reencarnação e Esquecimento Fernando

24/08/2015 Desapego Dulce 24/08/2016 Reencarnação e Justiça Divina Clark

31/08/2015 Aceitação Amir 31/08/2016 Reencarnação na Bíblia Adonai

O Arraiá do GESCALO Grupo Espírita a Caminho da

Luz - GESCAL promoveu para os tra-balhadores e frequentadores da Casa no último dia 09 de julho o “Arraiá do GESCAL”, a tradicional Festa Juli-na que sempre movimenta a institui-ção nessa época do ano.

Além das comidas típicas, não faltaram também o forró, a quadrilha, as bandeirolas, as roupas de caipira e é claro, muita diversão e alegria.

O evento tradicional promove não só a confraternização entre a equipe de trabalhadores, os frequen-tadores da casa e a comunidade do entorno mas também se reveste em fonte de recursos para a instituição que utiliza a recei-ta auferida com a venda de ingressos para o custeio das despesas de manutenção da casa e

de atividades assistenciais como a distribuição de cestas básicas, roupas, calçados e outras. O Arraiá do Gescal aconteceu na sede da Institui-ção, à Rua A nº 170, no Conjunto habitacional Lagoa Santa.

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Grupo Espírita Jesus o NazarenoRua Vereador Geraldo Avelar 189 – Santos Dumont

Agenda de Palestras - Julho e Agosto/2016Data Tema Palestrante

05/07/2016 Planejamento Reencarnatório Alex

12/07/2016 Honrai vosso pai e vossa mãe Dudu

19/07/2016 Ingratidão dos Filhos José Geraldo

26/07/2016 Semeador Nilo

02/08/2016 Riqueza e Pobreza Tânia

09/08/2016 O poder do pensamento Vadno

16/08/2016 Virtudes e Paixões Tania

23/08/2016 Missão do homem inteligente Rose Leite

30/08/2016 Vigiai e Orai Nilo

Jeremias e os falsos profetasEis o que diz o Senhor dos Exér-

citos: “Não escuteis as palavras dos profetas que vos profetizam e que vos enganam. Eles publicam as visões de seus corações e não o que aprenderam da boca do Senhor.” — Dizem aos que de mim blasfemam: “O Senhor o disse, tereis paz; e a todos os que andam na corrupção de seus corações: ‘Nenhum mal vos acontecerá.’” — Mas qual den-tre eles assistiu ao conselho de Deus? Qual o que o viu e escutou o que Ele disse? Eu não enviava esses profetas; eles corriam por si mesmos; Eu abso-lutamente não lhes falava; eles profeti-zavam de suas cabeças. Eu ouvi o que disseram esses profetas que profetiza-vam a mentira em meu nome, dizendo: “Sonhei, sonhei.” — Até quando essa imaginação estará no coração dos que

profetizam a mentira e cujas profecias não são senão as seduções do coração deles? Se, pois, este povo, ou um pro-feta, ou um sacerdote vos interrogar e disser: “Qual o fardo do Senhor?” Dir--lhe-eis: “Vós mesmos sois o fardo e Eu vos lançarei bem longe de mim”, diz o Senhor. (Jeremias, 23:16 a 18, 21, 25, 26 e 33.)

É dessa passagem do profeta Jeremias que quero tratar convosco, meus amigos. Falando pela sua boca, diz Deus: “É a visão do coração deles que os faz falar.” Essas palavras clara-mente indicam que, já naquela época, os charlatães e os exaltados abusavam do dom de profecia e o exploravam. Abusavam, por conseguinte, da fé sim-ples e quase cega do povo, predizendo, por dinheiro, coisas boas e agradáveis.

Muito generalizada se achava essa es-pécie de fraude na nação judia, e fácil é de compreender-se que o pobre povo, em sua ignorância, nenhuma possibi-lidade tinha de distinguir os bons dos maus, sendo sempre mais ou menos lu-dibriado pelos pseudoprofetas, que não passavam de impostores ou fanáticos. Nada há de mais significativo do que estas palavras: “Eu não enviei esses profetas e eles correram por si mesmos; não lhes falei e eles profetizaram.” Mais adiante, diz: “Eu ouvi esses profe-tas que profetizavam a mentira em meu nome, dizendo: “Sonhei, sonhei.” Indi-cava assim um dos meios que eles em-pregavam para explorar a confiança de que eram objeto. A multidão, sempre crédula, não pensava em lhes contestar a veracidade dos sonhos, ou das visões;

achava isso muito natural e constante-mente os convidava a falar.

Após as palavras do profeta, es-cutai os sábios conselhos do apóstolo João, quando diz: “Não acrediteis em todo Espírito; experimentai se os Espíri-tos são de Deus”, porque, entre os invi-síveis, também há os que se comprazem em iludir, se se lhes depara ocasião. Os iludidos são, está-se a ver, os médiuns que se não precatam bastante. Aí se en-contra, é fora de toda dúvida, um dos maiores escolhos em que muitos funes-tamente esbarram, mormente se são novatos no Espiritismo. É-lhes isso uma prova de que só com muita prudência podem triunfar. Aprendei, pois, antes de tudo, a distinguir os bons e os maus Espíritos, para, por vossa vez, não vos tornardes falsos profetas.

– Luoz, Espírito protetor. (Carlsruhe, 1861.) - O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XXI, item 11

“O tempo mais bem aproveitado é aquele em que você desperta o amor” Lourival Lopes

A maneira certa de orar segundo o Espiritismo

O dever primordial de toda cria-tura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos sabem orar! A pre-ce do cristão, do espírita, qualquer que seja o seu culto, deve ser feita logo que o Espírito retoma o peso da carne. Deve elevar-se à Majestade Divina com hu-mildade, vinda das profundezas do eu, num transporte de gratidão por todos os benefícios até aquele dia concedidos; pela noite que acaba de passar e duran-te a qual lhe foi permitido, ainda que a mau grado, ir ter com os vossos amigos, ou Guias, a fim de haurirdes do conta-to com eles mais força e perseverança. Ela deve elevar-se humilde ao Senhor, para lhe recomendar vossa fraqueza, para suplicar amparo, indulgência, mi-sericórdia. Deve ser profunda, pois a alma nas asas da prece deve elevar-se ao Criador, transfigurando-se, qual Je-sus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor. Na prece deveis formular o pedido das gra-ças de que tiverdes necessidade, mas necessidade real. Pedi-Lhe vos conce-da os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé.

O que dá valor à prece é o pen-samento que se lhe liga. Ora, impossí-vel é que se ligue o pensamento ao que não se compreende, porquanto o que não se compreende não pode tocar o coração. Para que a prece toque a alma, preciso é que cada uma de suas palavras desperte uma ideia. Ora, se não lhe compreendemos as palavras, ela nenhuma ideia despertará. Será a repetição de uma fórmula cuja maior ou menor virtude dependerá do núme-ro de vezes que seja repetida.

Evitai orar muito, pois não é pela multiplicidade das palavras que sereis atendidos, mas pela sinceridade da prece.

Ora, não creiais baste pronuncieis algumas palavras, para que os maus Es-píritos se afastem. Sua eficiência (da prece) reside na sinceridade do senti-mento que a dita; está sobretudo, na unanimidade da intenção, porquanto aquele que se lhe não associe de cora-ção não poderá beneficiar-se dela, nem fazer que os outros se beneficiem.

Em síntese, o Espiritismo nos es-clarece que, para orarmos corretamen-te, a prece deve ser:

a) Humilde, simples, sincera, ob-jetiva, inteligível, coerente com as reais necessidades individuais, e que fale ao coração.

b) Caracterizada por uma súplica, um ato de louvo ou de gratidão ao Pai Celestial.

c) Feita a qualquer momento, sem fórmulas preconcebidas, mas que pos-sa retratar espontaneidade e desejo da criatura em se unir ao Criador, a Jesus e aos bons Espíritos.

d) Deve se constituir em uma vi-bração uníssona, quando proferida em público ou em grupo.

Fontes: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XXVII, item 22 Apostila do Curso de “Estudo e Educação da Mediunidade” - Programa I.- FEB

Jesus mandou alguém Hilário Silva

O culto do Evangelho no lar havia terminado às sete da noite, e João Pires, com a esposa, filhos e netos, em torno da mesa, espera-va o café que a família saboreava depois das orações. Ana Maria, pe-quena de sete anos, reclamou:

— Vovô, não sei porque Je-sus não vem. Sempre vovô chama por ele nas preces: “Vem Jesus! Vem Jesus!” e Jesus nunca veio...

O avô riu-se, bondoso, e ex-plicou:

— Filhinha, nós, os espíritas, não podemos pensar assim... O Mestre vive presente conosco em suas lições. E cada pessoa do cami-nho, principalmente os mais neces-sitados, são representantes dEle, junto de nós... Um doente é uma pessoa que o Senhor nos manda socorrer, um faminto é alguém que Ele nos recomenda servir...

D. Maria, a dona da casa, nesse momento repartia o café, e, antes que o vovô terminasse, batem à porta. Ana Maria e Jorge Lucas, irmão mais crescido, correm para atender. Daí a instantes, vol-tam, enquanto o menino grita:

— Ninguém não! É só um

mendigo pedindo esmola. — Que é isso? — Exclama a

senhora Pires, instintivamente — A estas horas?

Ana Maria, porém, de olhos arregalados, aproxima-se do avô e informa, encantada:

— Vovô, é um homem! Ele está pedindo em nome de Jesus. É preciso abrir a porta. Acho que Je-sus ouviu a nossa conversa e man-dou alguém por Ele...

A família comoveu-se. O chefe da casa acompanhou a neti-nha e, depois de alguns instantes, voltaram, trazendo o desconhe-cido. Era um velho, aparentando mais de oitenta anos de idade, de roupa em frangalhos e grande bar-ba ao desalinho, apoiando-se em pobre cajado. Ante a surpresa de todos, com ar de triunfo, a menina segurou-lhe a mão direita e per-guntou:

— O senhor conhece Jesus? Trêmulo e acanhado, o an-

cião respondeu: — Como não, minha filha?

Ele morreu na cruz por nós todos! E Ana Maria para o avô: — Eu não falei, vovô?

Livro Ideias e Ilustrações - Francisco Cândido Xavier - Diversos Espíritos - FEB

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

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Núcleo Espírita Amor e EsperançaRua Conde Dolabela 1101 – Várzea

Agenda de Palestras - JULHO E AGOSTO/2016

Data Tema Palestrante

05/07/2016 Parábola do bom samaritano Dudu

12/07/2016 Jesus modelo e guia Mardel

19/07/2016 Lei do progresso (sede perfeitos ) Nilo

26/07/2016 Lei do trabalho ( buscai e achareis ) Nivaldo

02/08/2016Mediunidade - Aspectos da mediunidade

natural, de prova e de expiaçãoVanderlei

09/08/2016 Mediunidade - O médium e sua reforma intima A definir

16/08/2016 Mediunidade e religião Mardel

23/08/2016 Necessidade da reencarnação Vadno

30/08/2016 Melancolia e depressão Vanderlei

“É preciso que a música venha abrir à inteligência as vias que conduzem à compreensão das leis divinas, à posse da eterna beleza.”

Leon Denis

Fonte: http://lubeheraborde.blogspot.com/2011/04/o-amor-e-para-colorir.html

JOGO DOS 7 ERROS

Encontre os 7 erros no segundo desenho, observando o primeiro

Se aspiras a servir“Aprendi a contentar-me com o que tenho.” – Paulo - (Filipenses, 4:11)

Afirmas-te no veemente pro-pósito de servir; entretanto, para isso, apresenta cláusulas diversas.

Dispões de recursos próprios, conquanto humildes, para as tarefas do socorro material; contudo, espe-ras pelo dinheiro dos outros.

Tens contigo vastas possibili-dades para alfabetizar os necessita-dos de instrução, mas esperas um título oficial que talvez nunca chegue.

Mostras pés e braços livres que te garantem o auxílio aos irmãos em prova; entretanto, esperas acom-panhantes que provavelmente jamais se decidam ao concurso fraterno.

Relacionas talentos múltiplos, a fim de cumprires abençoada mis-são de amor puro entre os homens; todavia, esperas em família pelo companheiro ideal.

Se acordaste para a coopera-ção com Jesus, recorda a afirmativa

de Paulo: “Aprendi a contentar-me com o que tenho”.

Quando o apóstolo escreveu essa confissão, estava preso em Roma.

Em torno dele, o ambiente do-loroso do cárcere. Guardiães desal-mados, companheiros infelizes, pra-gas e palavrões. Nem sempre pão à mesa, nem sempre água pura, nem sempre consolação, nem sempre voz amiga...

No entanto, ao invés de desa-nimar, o pioneiro do Evangelho cede vida e força, serenidade e bom ânimo de si próprio.

Se aspiras a servir aos outros, servindo a ti mesmo, no reino do Es-pírito, não percas tempo na expecta-tiva inútil, pois todo aquele que sen-te, e age com o Cristo, vive satisfeito e procura melhorar-se, melhorando a vida com aquilo que tem.

Do livro Palavras de Vida Eterna - Emmanuel - Francisco Cândido Xavier

Não confundas“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.” -

Paulo. (Romanos, 10:11.)

Em todos os círculos do Cris-tianismo há formas diversas quan-to à crença individual.

Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que concentram todas as expressões da fé na organiza-ção mediúnica.

É natural, portanto, a colhei-ta de desilusões.

Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solu-cionam todas as necessidades.

Além disso, temos a conside-rar que toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em sé-ria perturbação... Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística no culto

comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desas-tres do coração.

O discípulo sincero, em to-das as circunstâncias, compreen-de a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.

O Mestre não veio ao mun-do operar a exaltação do egoís-mo individual e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.

Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.

Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sincera-mente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.

Do livro Vinha de Luz – Emmanuel – Francisco Cândido Xavier

RESERVADO PARA ANÚNCIO

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Acerca da pena de morteIndaga você como apreciam os

desencarnados a instituição da pena de morte, e acrescenta: — “Não será justo subtrair o corpo ao espírito que se fez criminoso? Será lícito permitir a comunhão de um tarado com as pessoas normais? ”

E aqui poderíamos argumen-tar: — quem de nós terá usado o corpo como devia? Quem terá atingi-do a estatura espiritual da verdadeira humanidade para considerar-se em plenitude e equilíbrio?

A execução de uma sentença de morte, na maioria dos casos, é a libertação prematura da alma que se arrojou ao despenhadeiro da som-bra. E sabemos que só a pena de vi-ver na carne é suscetível de realizar a recuperação daqueles que se fizeram réus confessos diante dos tribunais humanos.

Não vale afugentar moscas sem curar a ferida.

Eliminar a carne não é modifi-car o espírito.

Um assassinado, quando não possui energia suficiente para des-culpar a ofensa e esquecê-la, habi-tualmente passa a gravitar em tor-no daquele que lhe arrancou a vida, criando os fenômenos comuns da

obsessão; e as vítimas da forca ou do fuzilamento, do machado ou da cadeira elétrica, se não constituem padrões de heroísmo e renunciação, de imediato, além-túmulo, vampiri-zam o organismo social que lhes im-pôs o afastamento do veículo físico, transformando-se em quistos vivos de fermentação da discórdia e da in-disciplina.

O tribunal terrestre jamais de-cidirá, com segurança, sobre a extin-ção do crime, sem o concurso ativo do hospital e da escola.

Sem o professor e sem o mé-dico, o juiz de sã consciência viverá sempre atormentado pela obrigação de prender e condenar, descendo da dignidade da toga para ombrear com os que se dedicam à flagelação alheia.

A função da justiça penal, den-tro da civilização considerada cristã, é, acima de tudo, reeducar.

Sem o entendimento fraterno na base de nossas relações uns com os outros, não nos distanciaremos do labirinto de talião, que pretende converter o mundo em eterno sorve-douro de males renascentes.

Jesus, o divino libertador, veio quebrar as algemas que nos jungiam

aos princípios do castigo igual à cul-pa.

A educação é a mola do pro-cesso de redimir a mente cristalizada nas trevas.

Organizar a penitenciária re-novadora, onde o serviço e o livro encontrem aplicação adequada, é a solução para o escuro problema da criminalidade, entre os homens, mesmo porque o melhor desforço da sociedade, contra o delinquente, é deixá-lo viver, na reparação das pró-prias faltas.

Cada espírito respira no céu ou no inferno que formou para si mesmo...

Aqui, temos o “campo dos efeitos”, e aí, no mundo, o “campo das causas”. E enquanto a alma se demora no “campo das causas”, há sempre oportunidade de consertar e reajustar, melhorando as consequên-cias.

Não é morrendo que encon-traremos facilidades para a reconci-liação. É aprendendo com as rudes lições do educandário de matéria densa que se nos apuram as quali-dades morais para a ascensão do espírito.

Ninguém, pois, precisará in-

quietar-se, provocando essa ou aquela reivindicação pela violência.

A lei da harmonia universal funciona em todos os planos da vida, encarregando-se de tudo restaurar no momento oportuno.

Quanto ao ato de condenar, quem de nós se revelará em condi-ções de exercer semelhante direito?

Quantos de nós não somos malfeitores indiscutíveis, simples-mente por não encontrar a presa, no instante preciso da tentação? Quan-tos delitos teremos perpetrado em pensamento?

Só a educação, alicerçada no amor, redimir-nos-á a multimilenária noite da ignorância.

Se você demonstra interesse tão grande na regeneração dos cos-tumes, defendendo com tamanho entusiasmo a suposta legalidade da pena de morte, vasculhe o próprio coração e a própria consciência e verifique se está isento de faltas. Se você já superou os óbices da animalidade, adquirindo a grande compreensão a preço de sacrifício, estimaria saber se terá realmente coragem para amaldiçoar os peca-dores do mundo, atirando-lhes “a primeira pedra”.

Do Livro: Cartas e Crônicas (Irmão X – Francisco Cândido Xavier)

É nos instantes de crise que surgem as mais nobres oportunidades de descoberta e autoperdão. Do livro Lições para Autoamor – Ermance Dufaux – Wanderley Oliveira

Sociedade Espírita Bezerra de Menezes SEBEMRua Allan Kardec 500 - Santa Cecília/Sobradinho

Agenda de Palestras - JULHO E AGOSTO/2016

Data Tema Palestrante03/07 - Domingo Evolução - Parte 02 Mário

07/07 - Quinta A fé remove montanhas Ítalo

10/07 - Domingo Considerações sobre a família Angelina

14/07 - Quinta O bem e o mal sofrer Marília

17/07 - Domingo Saúde e cura na visão espírita Olavo

21/07 - Quinta Pequenas estórias de grandes espíritos Gilberto

24/07 - Domingo Emigrações planetárias - Conclusão Sr. Clark

28/07 - Quinta Sede Perfeito Américo

31/07 - Domingo A cura do servo do Centurião Robson

04/08 - Quinta Mediunidade através dos tempos Edriane

07/08 - Domingo Peça teatral Cia de Teatro Laboro

11/08 - Quinta Curas de Jesus/ Curas espirituais Ibraim

14/08 - DomingoAniversário da Casa - Abertura e encerramento com o

Coral Eurípedes BarsanulfoDenise

18/08 - Quinta Livre Luis Gustavo

21/08 - Domingo Apresentação Musical Bento e Marília

25/08 - Quinta Fugas psicológicas Vadno

28/08 - Domingo Apresentação Musical Coral Joana de Ângelis

IV bazar beneficente da SEBEMA Sociedade Espírita Bezerra de

Menezes - SEBEM promoveu no dia 11 de junho o seu IV Bazar Beneficente. O Evento foi realizado na sede da Sociedade Orquidófila de Lagoa Santa e oferecia a preços reduzidos variados produtos usados e seminovos como roupas, calçados, acessórios, utilidades do lar e brinquedos. No período de 9 às 15h o Bazar recebeu dezenas de pessoas ávidas por

encontrar um artigo de interesse a um preço bastante acessível.

A SEBEM sempre reserva parte do material recebido nas doações para distribuir gratuitamente às famílias que não possuem capacidade financeira para comprá-los. A receita do bazar será aplicada na reforma dos banheiros e também na manutenção das atividades assistenciais da instituição.

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Casas Espíritas em Lagoa Santa - Quadro de atividades e horários

Fraternidade Espírita Lar de JesusRua Bom Jesus 150 - Bairro Bela Vista

Grupo Espírita Caminho da Luz – GESCALRua A nº 170 – Conj. Res Lagoa Santa

Segunda Estudo das obras de Allan Kardec – 19h Segunda Estudo da Mediunidade - 20h

Terça Reunião mediúnica – 19h QuartaReunião Pública - 19:30hEvangelização Infantil - 19:30hTratamento mediúnico - 20h

Quarta Aulas de artesanato – 16h

Quinta Estudo do Novo Testamento - 20hQuinta

Evangelização infantil – 17:30hSopa Fraterna – 18hGrupo de Estudos/Educação mediúnica – 19hReunião pública e Atendimento fraterno – 20h

Segundo sábado do mês

Campanha do quilo – 10:30h Sábado Evangelização Infantil – 10hVisita a lares e enfermos - 10hDistribuição de Alimentos – 10:30h

Terceiro sábado do mês

Entrega de cestas básicas – 8:30h Domingo Campanha do Quilo – 10h

Grupo Espírita Jesus o NazarenoRua Vereador Geraldo Avelar 189 – Santos Dumont

GERLUZ - Grupo Espírita Raios de LuzRua Aleomar Baleeiro 392 - Centro

Segunda Estudo ESDE– 19:30hEstudo da Educação Mediúnica - 20:30h Segunda Assistência Espiritual Adultos - 19:45h

TerçaAtendimento Fraterno – 19:30hReunião Pública – 20hEvangelização/Mocidade – 20hReunião Mediúnica - 21h

Terça Trabalho de consulta mediúnica – (exclusivo aos trabalhadores da casa);

Quarta 4ª Turma de Escola de Aprendizes do Evangelho – já fechada a novos ingressos

Quarta Visita Fraterna para Evangelho no lar - 18hEntrega de Cestas - 17:30(terceira quarta do mês) Quinta Iniciando 5ª Turma de Escola de Aprendizes do

Evangelho–aberta a quem queira e participar 19:45hQuinta Estudo do Livro dos Espíritos e Evangelho – 19:30h

Sábado Evangelização Infantil, Assistência Espiritual Infantil e Escola de Pais - 9:30h

Sexta Bazar Fraterno - 14h

Sábado Campanha do Quilo (Segundo sábado do mês)

Núcleo Espírita Amor e EsperançaRua Conde Dolabela 1101 – Várzea

Sociedade Espírita Bezerra de Menezes SEBEMRua Allan Kardec 500 - Santa Cecília

Segunda Terceira turma da Escola de Aprendizes do Evangelho(Restrito aos alunos já matriculados)-20h Segunda

Costurinha – 14hGrupo de Estudos de iniciação mediúnica – 20hGrupo de Estudos - Os 15 Princípios básicos do Espiritismo - 20h

Terça Assistência Espiritual/Palestras e Passes - 20h Terça Grupos de Estudos e Reunião Mediúnica – 20h

Quarta 4ª Turma da Escola de Aprendizes do Evangelho Quarta Grupo de Estudo do ESDE - 20hReunião Mediúnica – 20h

Quinta Vibrações de Amor – 19:30h – Reunião Mediúnica (Restrito aos trabalhadores da casa) - 20:00h

QuintaAtendimento fraterno – 19:30hReunião Pública e Passe – 20hEvangelização Infantil e Mocidade – 20h

Sábado Evangelização Infantil e Escola de Pais - 09h SábadoCurso de Esperanto – 16hCampanha do quilo (Segundo sáb do mês) – 09hEntrega de Cestas e sopa fraterna (Último sábado do mês) – 10h

Domingo Entrega de doações às famílias assistidas pela Casa e ao Lar de Idosos Nossa Vivenda dentre outros Domingo

Grupo de Estudos – 08h Atendimento fraterno – 09hReunião Pública e Passe – 09:30hEvangelização Infantil e Mocidade– 09:30h

Visite o site da UNELS: www.uniaoespiritalagoasanta.org

“Tolera as falhas alheias e não as apresentes no festival de fofocas. Todos erramos.Sábio é aquele que, no erro, aprende a agir com correção.”

Do livro: Vida Feliz – Joanna de Angelis – Divaldo Franco

Visite a Livraria Espírita da UNELS

Todos os domingos na Feira às margens da Lagoa Central de 09 às 14h

Vendas de livros novos e usadosAceitamos doações de livros espíritas novos ou usados

e-mail: [email protected]