ANO 9 • Nº 43 • SET/OUT 2012 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA ... · PROGRAmA CAmInHOs DE mInAs O...

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ANO 9 • Nº 43 • SET/OUT 2012 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS WAShINGTON AlvES SICEPOTMG NOTÍCIAS RICARDO SIMÕES Presidente da Copasa fala sobre obras em Minas Gerais 8 e 9 Copa Sicepot de Tênis comemora 10 anos MERCADO PRIVADO Seminário discute relações contratuais do mercado privado Torneio já arrecadou mais de 560 toneladas de alimentos e ajudou mais de 260 instituições em sua história 7 Envelope fechado pode ser aberto pela ECT 9912297310 -DR / MG Página 6

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ANO 9 • Nº 43 • SET/OUT 2012 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Diretoria do Sindicato recebeu mais de 1200 convidados no Expominas

SICEPOTMGNOTÍCIAS

RicaRdo SimõeSPresidente da Copasa fala sobre obras em Minas Gerais

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copa Sicepot de Tênis comemora 10 anos

meRcado PRivado Seminário discute relações contratuais do mercado privado

Torneio já arrecadou mais de 560 toneladas de alimentos e ajudou mais de 260 instituições em sua história

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PresidenteAlberto José Salum1º vice-presidenteAntônio Venâncio Neto

vice-presidente de Planejamento e DesenvolvimentoJoão Jacques Viana VazDiretoresJorge SalumJorge Luiz Libânio Sander

vice-presidentes de Obras RodoviáriasEmir Cadar Filho Gonçalo Duque Estrada FraucheDiretoresEdson Fernando Maciel Tavares Marco Aurélio Rocha SousaCarlos Eduardo Staico de Andrade SantosMarcos Antônio Delgado

vice-presidente de Obras UrbanasJarbas Matias dos ReisDiretoresBruno Baeta LigórioDanilo Felício Pereira

vice-presidente de SaneamentoJosé Orlando Andrade Teixeira JúniorDiretoresMarcos Vaz de Oliveira MoutinhoPaulo Henrique Caramati Manata

vice-presidente de Obras de Arte EspeciaisJoão Batista Ríspoli AlvesDiretorRonaldo Andrade Bichuette

vice-presidente de Obras de Edificações Públicas Rômulo Rodrigues RochaDiretorEduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho Fiscal EFETIvOS

Antônio Celso RibeiroRafael Vasconcelos Moreira da RochaEduardo Pretti Figueiredo NevesSUPlENTES

Danilo Miguel CuriAndré Luiz de Sousa FrancoRodrigo Pinto de Sousa

Conselho ConsultivoEX-PRESIDENTES

Herbert EnglerMarcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius Salum

MEMBROS

Félix Ricardo Gonçalves MoutinhoHelvécio Neves MarinsMárcio Duarte CâmaraEdmundo Mariano da Costa Lanna

Delegados Representantes Junto à FiemgEFETIvOS

Alberto José SalumMarcus Vinicius SalumSUPlENTES

João Jacques Viana VazEmir Cadar

Diretor ExecutivoMarcelo de Cerqueira Viana

SicePoTMG NoTÍciaSAssessoria de Comunicação SocialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele SerraCoordenação EditorialLélio Fabiano e Associados

Jornalista ResponsávelLélio Fabiano dos Santos MG 01143JPRedaçãoGisele SerraProjeto GráficoAVI DesignEditoração EletrônicaAVI Design

ImpressãoGráfica FormatoComitê EditorialJoão Jacques Viana Marcelo CerqueiraLélio Fabiano dos Santos Gisele SerraSandra M. Polastri Ferreira

Dúvidas e Perspectivas

Alguns assuntos relativos ao segmento da construção pesada vêm merecendo especial atenção da diretoria do Sindicato em seus encontros com os associados. Ressaltamos, entre eles, críticas e opiniões diferenciadas sobre o RDC – lançado pelo governo federal para os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil; o mercado de obras em infraestrutura na iniciativa privada e, também, a recorrente questão dos investimentos dos governos federal e estadual em nosso setor.

O Regime Diferenciado de Contratação (RDC), criado inicialmente para agilizar as obras da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, posteriormente estendido para as obras do PAC 2, foi tema recente de aprofundados debates no SICEPOT-MG. Não somos a favor de tal regime, mas como se tornou lei, em nossa percepção, há pontos fundamentais que precisam de estudos mais amplos e de maior interlocução entre governo e iniciativa privada. O RDC precisa ser mais bem esclarecido e até reformulado em alguns pontos, sem descuidar do rigor na seleção de empresas qualificadas para a execução dos serviços e do controle dos preços justos ofertados.

O segundo semestre de 2012, como esperávamos, chegou sinalizando que o período de retomadas nos investimentos acontecerá, o que representa significativa melhora de ânimo em múltiplos setores da economia do país. Enquanto o Governo do Estado coloca em andamento o Programa Caminhos de Minas, que ligará os municípios mineiros pavimentando

quase 8 mil km de rodovias, o Governo Federal investe novamente nos Cremas (Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias) – modelo considerado a maior intervenção já feita no Brasil para revitalizar a malha rodoviária federal. Pelo Crema, a empresa responsável pela recuperação de uma estrada fica, também, responsável pela sua manutenção durante um período de cinco anos.

Outro registro relevante refere-se à significativa atuação da Copasa, demonstrada na entrevista com o presidente da instituição, Ricardo Simões, que vem investindo para a universalização dos serviços de tratamento de água e esgoto. E também o DEOP, com nova direção, assumida por Fernando Janotti, que irá, sem dúvidas, reaquecer o órgão com novos investimentos.

Nessa oportunidade, parabenizamos o prefeito Marcio Lacerda por sua reeleição para mais um mandato à frente da Prefeitura de Belo Horizonte. Para a diretoria do Sindicato foi, mais uma vez, gratificante a oportunidade de proporcionar aos associados e aos candidatos a saudável prática democrática do debate de ideias. Acreditamos que o diálogo franco e maduro entre candidatos e empresários é enriquecedor na construção e condução dos destinos da cidadania.

aLBeRTo JoSÉ SaLUm PRESIDENTE DO SICEPOT-MG

EDITORIAL

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SICEPOT-MGRua Santos Barreto, 45Santo AgostinhoCEP 30 170-070Belo horizonte - Minas GeraisTelefone (31) 2121 [email protected]

ELEIçõEs 2012

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As eleições do dia 7 de outubro, que reelegeram o atual prefeito Marcio Lacerda, foram discutidas pelos empresários da construção no Sicepot-MG. Os dois principais candidatos à prefeitura de Belo Horizonte – Patrus Ananias de Souza e o atual prefeito Marcio Araujo de Lacerda – estiveram no Sindicato, nos dias 24 de julho e 8 de agosto, respectivamente, debatendo com os empresários associados à entidade suas propostas de governo.

Patrus Ananias de Souza foi acompanhado de seu vice, Aloísio Vasconcellos, apresentou as propostas do Plano de Governo para a construção e infraestrutura da capital mineira e escutou as demandas dos empresários para o setor. O candidato ressaltou a importância de se confrontar o problema da mobilidade urbana e do transporte público e garantiu que as obras em andamento terão continuidade. Patrus foi enfático ao falar do metrô de Belo Horizonte, alertando para sua importância: “O projeto da Lagoinha à Savassi não é suficiente. Penso que temos que levar até a região da Pampulha. Quanto mais se demorar para fazer essa obra, mais cara ela vai ser, com mais demolições e desapropriações”. As questões do Rodoanel e do Anel Rodoviário de Belo Horizonte também foram consideradas prioritárias pelo candidato. Entre as questões levantadas pelos empresários estiveram a revisão das tabelas de preços das obras, o RDC e a falta de obras na capital para todos os portes de empresas.

O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Marcio Araujo de Lacerda, fez um balanço de sua gestão passada e apresentou as perspectivas para a Prefeitura para os próximos anos. O prefeito ressaltou que conseguiu cumprir boa parte dos planos para a PBH e disse que, em sua gestão, foi realizado o maior conjunto de obras em Belo Horizonte e que a Prefeitura está com uma capacidade de endividamento saudável.

Para os próximos anos, Lacerda reforçou o anúncio feito pelo Governo Federal de R$ 846 milhões em obras contra enchentes e prevê investimentos de R$ 40 bilhões em infraestrutura até 2030. Deste montante, 50% será investido em mobilidade, sendo boa parte revertida para concluir o VIURBS. Porém, avisou que para os próximos dois anos “a PBH não tem fôlego para lançar muita coisa nova, e depende da economia e dos repasses do Governo Federal, que diminuíram de maio para cá”.

Sobre o RDC, afirmou que não é favorável ao processo e que ele apenas foi usado para licitação do BRT pelo menor prazo. A Lagoa da Pampulha também foi questionada pelos empresários. O prefeito explicou que está negociando com o BID U$ 70 milhões para investir na Lagoa, mas que dependendo da demora por causa da burocracia, existe um plano B, de um financiamento do Banco do Brasil, mais imediato, para início do desassoreamento da Lagoa em março do ano que vem.

Candidatos à PBH debateram com empresários no sicepot

DIvUlGAÇÃO SICEPOT-MG

ARTE nO CAnTEIRO

O Sesi está realizando, até o final do ano, o projeto “Arte no Canteiro”, nos canteiros de obras localizados em todo o estado. O projeto é gratuito para as empresas e consiste na sensibilização do trabalhador através de uma peça de teatro de objetos sobre a prevenção de acidentes de trabalho e combate ao desperdício de materiais e tempo nos canteiros de obra. A peça, com cerca de 35 minutos de duração, tem como persona-gens luvas, capacetes, botas, cintos e outros equipamentos de segurança. O objetivo do SESI é atingir a um público de 30 mil trabalhadores no estado, contando com a parceria do Sicepot-MG e do Sinduscon-MG. Serão 150 apresentações para 200 trabalhadores em cada, em duas ou três apresentações por dia. Mais informações pelo telefone (31) 3241-7140 com Alexandra Santos.

AnEL RODOvIáRIO

O edital de licitação do projeto executivo para a revitalização do anel rodoviário de Belo Horizonte está disponível para consulta pública. O projeto contempla estudos topográficos e geológicos, sondagens de solo, projeto de túneis, pavimentação, alargamento e reformas de pontes e viadutos, restauração e adequação de estruturas existentes, novas passarelas, projetos ambientais, de sinalização e desapropriação. A concorrência será no dia 5 de novembro e a empresa vencedora terá 450 dias para a elaboração do projeto. O investimento é de R$ 17,3 milhões. A previsão é que as obras fiquem prontas daqui a 4 anos.

DEsEmBOLsOs DO BDmG CREsCEm

Os desembolsos totais do BDMG cresce-ram 31% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 619,3 milhões. Para as micro e pequenas empresas, foram R$ 127,4 milhões no primeiro semestre, 41% a mais que no mesmo período em 2011. Em julho de 2012, essas liberações su-peraram o total aportado durante todo o ano de 2011, ultrapassando os R$ 150 milhões. O Banco tem criado condições para facilitar o acesso ao crédito, es-pecialmente para as micro e pequenas empresas. Foi desenvolvido um novo modelo de distribuição, baseado numa rede de Correspondentes Bancários, na plataforma digital BDMG Web – que estará à disposição ainda este ano – e no call center. O BDMG completou, em setembro, 50 anos de sua fundação, tendo sido criado nos anos 60 pelo governador Israel Pinheiro.

nOTAs

sETOR DE AsfALTO

O SICEPOT-MG, através do Conselho de Meio Ambiente da FIEMG, apresentou uma série de contribuições técnicas para a discussão de uma proposta de padrões de emissão para o setor de Usinas de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) em Minas Gerais (DN 11/86). A proposta busca rever o processo de estabelecimento de condições e limi-tes máximos de emissão de poluentes atmosféricos provenientes de fontes fixas pontuais, aplicáveis às usinas de asfalto, existentes e novas, no Estado.

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DANIEl MANSUR

OBRAs nO EsTADO

DUPLICA MGC-383, ENTRE SãO BRáS E JECEABAPROGRAmA CAmInHOs DE mInAs

O trecho de 45,8 km entre São Brás do Suaçuí e Jeceaba está sendo duplicado através do Programa Caminhos de Minas. As rodovias MGC- 383, MG-155, entroncamento da BR-040 estão recebendo obras de restauração, implantação, pavimentação, além da construção de pontes e viadutos. As obras são feitas pela Construtora Cowan.

O investimento, incluindo a desapropriação, é de R$ 165 milhões. As obras tiveram início em janeiro deste ano, tendo sua previsão de término para dezembro de 2013, envolvendo 350 funcionários.

Dos 45,8 km, 12 km já estão com a terraplenagem atacada e destes, 2,5 km já tiveram a terraplenagem concluída e iniciada a fase de pavimentação, além de 28% de drenagem concluídas. Tanto no viaduto de interseção com a BR-040, quanto na ponte sobre o rio Paraopeba, a infraestrutura e a mesoestrutura já estão concluídas. A próxima etapa será o escoramento metálico para concretagem das lajes superiores.

Exemplo ambiental

A assessoria ambiental do Sicepot-MG acompanhou o processo de licenciamento ambiental da obra, que é referência para o Estado: “Tudo o que o DER-MG preconiza e que consideramos adequado, foi incluído no canteiro de obras”, diz Licínio Xavier, assessor técnico ambiental do Sicepot-MG.

Entre os pontos de destaque do canteiro de obras, Licínio destaca: tanques de emulsão contidos em bacia de contenção dotados de caixa separadora de água e óleo, sistema de tratamento de efluentes sanitários

constituídos por fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, posto de abastecimento implantado de acordo com as normas da ANP, rampa de lavagem de veículos e máquinas com caixa separadora de água e óleo, área para armazenamento temporário de produtos químicos a serem usados e já utilizados para descarte, contrato com empresa qualificada no transporte e destinação final de resíduos Classe 1, utilização de água por meio de documentos comprobatórios do IGAM – outorgas competentes, além da implantação da coleta seletiva no canteiro.

A engenheira agrônoma da Cowan, Sílvia Ribeiro, explica que o canteiro “foi escolhido e construído em um local de fácil acesso, com pouca vegetação para que não houvesse desmatamento, preservando todas as árvores já existentes. Foram plantadas gramas em placas nos taludes e laterais de rampas protegendo possíveis erosões, além de fazer jardins, tornando o ambiente mais agradável”. A engenheira conta também que o escritório foi feito com madeira reaproveitada. “As madeiras foram recuperadas, preservando assim o meio ambiente”, explica Sílvia.

mGC-383: Construção de nova Ponte sobre o Rio Paraopeba;mGC-383 / mG-155: Construção do Viaduto na interseção com a MG-155;mGC-383: Alargamento e restauração da Ponte sobre o Rio Paraopeba;mGC-383 / mG-155: Construção do Viaduto na interseção com a BR-040 com a MGC-383;mGC-383 / mG-155: Construção do Viaduto sobre tubulações da Transpetro.

As etapas da obra

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FOTOS: DIvUlGAÇÃO COWAN

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A Copa Sicepot-MG de Tênis chegou, no dia 25 de agosto, à sua 10ª edição. Este ano, o torneio foi realizado conjuntamente com o torneio BH Tennis Business, reunindo, ao todo, 48 jogadores, que tiveram suas inscri-ções revertidas em doações. O torneio foi realizado na Academia BH Tennis, no Buritis.

As inscrições dos jogadores – 3 cestas básicas ou 120 reais – foram revertidas em doações para instituições de assis-tência social e para a Jornada Solidária do grupo Diários Associados. As cotas de apoio e patrocínio também foram revertidas em doações.

A Jornada Solidária recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, um cheque no valor de R$ 60 mil. Além da Jornada Solidária, outras dez entidades foram atendidas com cestas básicas, materiais de limpeza e higiene pes-soal, fraldas infantis e geriátricas, alimentos, leite, material de enfermaria e material escolar. Nestes últimos 10 anos, a Copa arrecadou o equivalente a 560 toneladas de alimentos, atendendo assistencialmente mais de 260 instituições.

Os jogadores, patrocinadores e parceiros do evento foram presenteados com uma garrafa de champagne comemorativa do

EnTREvIsTACOPA DE TÊnIs

COPA sICEPOT-mG DE TÊnIs COmEmORA 10 AnOs, COm BH TEnnIs BusInEss

Neste ano, os jogadores foram divididos em seis equipes (Independência, Boulevard, Linha Verde, BRT, Mineirão e Caminhos de Minas), de oito jogadores em cada (quatro partici-pantes de cada torneio – BH Business e Copa Sicepot), com níveis técnicos mistos. Os jogos demandaram estratégias dos jogadores, que deveriam, a cada rodada, formar a dupla para o próximo confronto.

muDAnçAs nO TORnEIO

evento. Após os jogos e a premiação, os cerca de 300 participantes participaram de uma confraternização. O evento, tradicional con-fraternização entre empresários e empresas parceiras da construção pesada, contou a presença dos secretários municipais e adjunto de esportes, Rogério Grossi e Fernando Blaser, respectivamente.

A 10ª Copa Sicepot de Tênis teve o patrocínio do Seguro Pasi e Tracbel e apoios da Arcelor Mittal, Bamaq, Brasif, Fundação Inimá de Paula, Global Adviser, Holcim, Jam Engenharia, Locguel, Mecan, 90 TI, Pottencial Seguradora, Rotary Oeste, Salum, Sindicer, Sotreq e Vilasa, além das parcerias institucionais da Jornada Solidária/Estado de Minas e AVI Design.

Nos torneios de tênis realizados pelo Sindicato são arrecadadas doações que contribuem para suprir as necessidades da Casa de Apoio-AURA. Cada doação recebida tem sido importante para a manutenção do projeto. Esta parceria traz alegria, carinho, esperança e amor para as crianças e adolescentes beneficiadas pela instituição.André Luís menezes, representante da Aura

Agradeço por mais um ano de Copa e para-benizo pelo repasse aos programas sociais e à Jornada Solidária. Evento consolidado como símbolo de responsabilidade social, organização e que une ainda mais amigos e empresários mineiros.André Baeta (sagendra) – participante das 10 edições do torneio, que já venceu nas classes A e B

Bruno Lima – BH BusinessFabio Simoni – PantheonGuilherme Cabaleiro – BH BusinessGustavo Barros – CompletaLuiz Carvalho – PavidezMauro Pinhel – BH BusinessPedro Paulo Capparelli – Marcarenhas B. RoscoeSérgio Botrel – BH Business

EquIPE InDEPEnDÊnCIA

FOTO

S: WASh

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AlvES

Flávia Villamarim entrega doação a representante de entidade social

As relações contratuais e a gestão dos contratos com empresas privadas foram temas de discussão entre os empresários da construção e palestrantes na mesa redonda mercado Privado: Conflitos Contratuais, no dia 23 de agosto, no auditório do Sicepot-MG.

Os palestrantes Geovane Martins, Nayron Sousa Russo e Mariana Barbosa Miraglia debateram, mediados pelo empresário Marcus Salum, aspectos dos registros, dos claims contratuais, aditamentos, regras e ordenamentos jurídicos fundamentais para preservação do status econômico das empresas contratadas. O debate, discutido tópico a tópico, possibilitou aos participantes ter um panorama técnico e jurídico sobre cada tema.

Geovane Martins ressaltou que “ingressar no setor privado exige conhecimento do cliente” e definiu como lamentável o atual mercado: “Com esse enorme volume de obras que temos ultimamente, as empresas não estão tendo lucratividade, pelo contrário, muitas estão passando por dificuldades. O empresário não pode ter medo da palavra lucro. Temos que ter pessoas que nos representem”. O consultor também alerta para o cuidado com os contratos: “Um contrato mal gerido e mal orçado pode levar a empresa à ruína”.

A advogada Mariana Miraglia destacou que, historicamente, muitos contratos eram verbais e que hoje as empresas têm exigido mais profissionalismo. A advogada ressalta que o empresário tem que estar atento às questões mais sensíveis e que não dependem das empresas e alerta para a necessidade dos contratos: “Os documentos são formas de se defender”.

O empresário Marcus Salum, mediador do evento, alertou ainda para a importância do apoio de engenheiros e advogados no decorrer do contrato: “O contrato é gerido pelo engenheiro o tempo todo, mas o advogado será seu apoio na negociação”. Salum, porém, ressalta que a pressão pelo faturamento pode sucatear o mercado: “É preciso equilibrar a carteira de clientes. Mas tenho medo da empresa despreparada, que vai poluir o mercado com preços muito baixos. O mercado hoje não está bom, por que estamos vivendo uma crise e trabalhando com preços piores”.

Os debatedores destacam que, para a elaboração das propostas comerciais, deve-se levar em consideração não só o orçamento, como também os riscos, estudos técnicos preliminares (caso existam), estudo de viabilidade econômica, conhecimento das normas aplicáveis e a avaliação ambiental. “É importante também conhecer o local da obra para saber o tipo de equipamento que será necessário e o prazo de execução. Até a pluviometria influencia”, diz Martins.

mercado privado é tema de debate no sicepot-mG

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DEBATE

Os Palestrantes Eng. Geovane martins, sócio-diretor da empresa HORMIGON, especializada em pleitos contratuais, tendo como clientes tanto contratados, como contratantes, com assertiva atuação em todas as fases dos processos de aditivos e/ou claims no mercado e alta taxa de sucesso para os contratados.Adv. nayron sousa Russo, advogado associado do escritório AROEIRA SALLES ADVOGADOS com expressiva atuação tanto no mercado privado quanto no público no âmbito do direito administrativo. Formado pela UFMG com MBA em Gestão de Contratos pelo IBMEC.Adv. mariana Barbosa miraglia, advogada do escritório AROEIRA SALLES ADVOGADOS, formada pela Faculdade Milton Campos, pós-graduada em Direito Público pelo Instituto de Educação Continuada da PUC Minas e pós-graduanda em Finanças e Controladoria pelo IBMEC Minas Gerais.

EquIPE InDEPEnDÊnCIA

DIvUlGAÇÃO SICEPOT-MG

EnTREvIsTA

RICARDO sImõEs APREsEnTA PROjETOs DA COPAsA

EnTREvIsTA

área de atuação da Copasa nos municípios mineiros

Dos 853 municípios do Estado, a Copasa atua em 624 com abastecimento de água, atendendo, hoje, uma população de aproximadamente 14 milhões de pessoas. Entre os 624 municípios, temos a prestação de serviços de esgotamento sanitário em 240, já chegando na marca dos 9 milhões de pessoas atendidas.

universalização dos serviços da Copasa

Quando falamos sobre a área de atuação da Copasa, podemos falar em universalização do abastecimento de água. Hoje, em nossa área de concessão, atendemos 98% da população. Estamos muito próximos a atender a totalidade da população na concessão. Quanto ao esgotamento sanitário, no que diz respeito à coleta de esgoto, atendemos, hoje, a 86% da população com concessão. Do esgoto gerado por essa população, estamos tratando, hoje, quase 70%. Estamos com 78 Estações de Tratamento de Esgoto em construção, e quando ficarem prontas, vamos ultrapassar a marca dos 90% do esgoto coletado e tratado. Mas a questão do Saneamento vai além. A universalização em Minas e no Brasil é uma coisa bem mais complicada. Hoje, de acordo com os dados do Plano Nacional de Saneamento, há uma estimativa de que para se universalizar o Saneamento no Brasil, precisaríamos investir durante 20 anos consecutivos um montante de R$ 20 bilhões. Em Minas Gerais, estamos em uma situação melhor. O Estado realmente tem um padrão diferenciado, mas ainda assim, de acordo com os dados do Plano, durante esses mesmo 20 anos, seria necessário investimentos anuais da ordem de R$ 1,6 bilhão. Então, o desafio para a universalização é muito grande.

Panorama das obras que estão acontecendo em minas Gerais

No ano de 2012, a Copasa tem um programa de investimento de R$ 850 milhões. De 2003 pra cá, incluindo esse valor, vamos chegar a R$ 6,5 bilhões investidos. Nesse momento, temos uma série de obras altamente relevantes em andamento. Destaca-se na Região Metropolitana, a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto do Arrudas. A ETE Arrudas passará dos atuais 2.3 m³/seg de capacidade de esgotamento tratado para 3.4 m³/seg. Com isso, vamos colocar a Estação em condição de tratar a totalidade dos esgotos no Ribeirão Arrudas, tanto de Contagem quanto de Belo Horizonte. Outra obra extremamente relevante é a implantação da complementação do sistema de esgotamento sanitário de Ibirité. É uma obra de aproximadamente R$ 140 milhões, onde vamos complementar o sistema de coleta do município, implantar os interceptores que ainda faltam e construir a Estação de Tratamento de Esgoto. A ETE de Ibirité tem uma relevância muito grande, pois ela será um dos componentes para a despoluição da Lagoa da Petrobrás. É uma ETE de tratamento terciário, que está sendo feita com a mais alta tecnologia, com aproveitamento energético do gás gerado na Estação, tanto para produção de energia, quanto para aceleração

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O presidente da Copasa, engenheiro civil sanitarista e funcionário de carreira da empresa, onde está desde 1977, fala, em entrevista ao Sicepot-MG Notícias, sobre os projetos da Companhia em andamento, investimentos e Copa do Mundo.

FOTOS: GUAlTER NAvES

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EnTREvIsTA

do processo de tratamento. Além disso, ela dará condição de o efluente ser utilizado pela refinaria Gabriel Passos como água de reuso para refrigeração. É também uma obra que faz parte de um programa que a Copasa está conduzindo de despoluição da Bacia do Rio Paraopeba, onde faremos uma série de intervenções e programas financiados com recursos do banco alemão KFW, já assegurados, e que nos vão permitir fazer uma série de intervenções, desde a cabeceira do Rio Paraopeba. Faremos a conclusão do sistema de esgotamento sanitário de Conselheiro Lafaiete, a implantação do sistema de esgotamento sanitário de Congonhas, implantação do sistema de esgotamento sanitário de Ibirité, implantação da unidade de tratamento de resíduos da Estação de Tratamento de água de Várzea das Flores, a implantação do sistema de esgotamento sanitário de Mário Campos, de São Joaquim de Bicas, de Igarapé. Além de caminhar na universalização do serviço de esgotamento sanitário, será também uma contribuição enorme para a recuperação do Rio Paraopeba, e por consequência do Rio de Três Marias e do Rio São Francisco, que somando à Meta 2014, de despoluição da Bacia do Rio das Velhas, que já está muito mais avançado, farão com que o estado de Minas possa dar sua contribuição efetiva para melhorar e revitalizar o Rio São Francisco.

Lagoa da Pampulha

Outra intervenção muito relevante é o conjunto de obras que a Copasa está fazendo, todas já licitadas e em curso, para despoluição da Bacia da Lagoa da Pampulha, na qual pretendemos retirar todo o restante do esgoto clandestino que ainda é lançado dentro da Lagoa e fazer com que ele seja conduzido para a Estação de Tratamento do Ribeirão do Onça. É uma obra complexa, com um nível de intervenção urbana muito pesado, que passa pela desapropriação de áreas na região da Bacia, mas principalmente pela remoção de imóveis para permitir a implantação do sistema. Hoje, o maior número de intervenções está em Contagem. É um programa de intervenções de R$ 110 milhões, em BH e Contagem, que temos pretensão de concluí-lo até a Copa das Confederações, em julho de 2013. Aquilo que cabe à Copasa, estará concluído para a Copa das Confederações.

A Copasa na Copa do mundo

O grande compromisso da Copasa, para a Copa do Mundo, é o de colocar BH com 100% de abastecimento de água e 100% de esgoto coletado e tratado. Hoje, já temos 100% de abastecimento de água e estamos muito próximos dos 100% dos esgotos coletados. As ETEs implantadas estão em condições de tratar 100% dos esgotos. Temos um programa contínuo chamado Caça Esgotos, que pretende fazer com que os esgotos cheguem até as estações de tratamento. Isso está em curso, mas existem intervenções que precisamos fazer em conjunto com a Prefeitura. A empresa tem uma parceria muito estreita com a Prefeitura de Belo Horizonte. A PBH cuida das questões ligadas à urbanização de fundo de vale, e a Copasa implanta a infraestrutura de esgotamento sanitário para possibilitar atingirmos essa meta comum. Belo Horizonte tem sido, dentre as capitais que sediarão a Copa do Mundo, aquela que já oferece o melhor padrão em termos de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Abastecimento de água em períodos de seca

A Copasa está fazendo uma série de intervenções. Recentemente, colocamos em operação a adutora de grande porte, chamada Linha Azul, que faz a interligação do sistema Rio das Velhas com o sistema Paraopeba. Em termos de abastecimento da RMBH, ele é dividido em dois grandes sistemas. Um é o Rio das Velhas e o outro é o Paraopeba, que é o conjunto do sistema de Varzea das Flores, Rio Manso e Serra Azul, associados a outros sistemas de menor porte. O que tínhamos era o sistema Paraopeba abastecendo uma determinada área, e o sistema Rio das Velhas abastecendo outra. Com essa adutora, poderemos fazer esse balanço melhor para utilizar a água disponível em qualquer dos sistemas. O sistema Rio das Velhas já está com a sua capacidade ampliada em torno de 15%. O sistema passou de 6m³/seg. para 6,8m³/seg. Vamos instaurar um processo licitatório que vai permitir a utilização de todo o potencial

outorgado do Rio das Velhas, fazer com que ele produza 8m³/seg. Além disso, até o final de novembro, publicaremos o edital da PPP do Sistema Rio Manso que o amplia em 2 m³/seg. Com isso, daremos condição para atender com tranquilidade ao sistema da RMBH, com essas intervenções, até 2040. Fizemos cinco novos reservatórios de grande porte. Deles, quatro já em operação e o quinto que entra em operação no início de outubro.

PPP Rio manso

Já fizemos a consulta e a audiência pública, recebemos uma série de contribuições. Essas contribuições foram avaliadas e discutidas. As pertinentes foram consideradas, e estamos, agora, finalizando a incorporação dessas contribuições. Isso naturalmente gerou alterações no edital. Estamos concluindo a elaboração do edital, os orçamentos já estão fechados, para que possamos fazer a publicação, até o final deste ano.

Previsão de investimento para 2013

Ainda não estamos com o Programa de Investimento fechado. Mas dentro do Plano Plurianual da empresa, trabalhamos com uma perspectiva de investimento de R$ 750 milhões para 2013; R$ 750 milhões para 2014; para 2015, são R$ 700 milhões e para 2016, R$ 650 milhões. A empresa tem um plano de expansão de mercado, no qual tem a pretensão de obter outras concessões de esgoto onde já existe concessão de água, e de água e esgoto onde ela ainda não atua. Então, de acordo com a velocidade que esse plano de expansão aconteça, esses investimentos podem alterar.

Parceria como sicepot-mG

O Sicepot-MG é efetivamente um grande parceiro da Copasa para efetivar o programa de investimento. Hoje, temos um relacionamento estreito e é importante que seja assim para que tanto os interesses e as necessidades da Copasa sejam preservados, como o mercado, que é representado pelo Sindicato, também seja atendido.

DIA NACIONAL DA

A valorização do trabalhador da construção foi o tema deste ano do Dia Nacional da Construção Social, em agosto, no Clube do Trabalhador do Sesi, em Betim. Os empregados foram homenageados com um grande painel de fotos na arena do evento. As fotos dos funcionários em atividade foram fornecidas pelas empresas participantes.

Foram realizadas oficinas de geração de renda, campanhas e circuito de saúde, com aferição de pressão e Índice de Massa Corporal (IMC), massoterapia, exames e orientação sobre a prevenção do câncer de mama, orientação nutricional, orientações sobre higiene bucal, orientações sobre dengue e doenças sexualmente transmissíveis e distribuição de preservativos para os trabalhadores e seus familiares. Outras atividades e serviços oferecidos foram: orientações financeiras e jurídicas, serviços de beleza, torneios de truco e de futebol, show de Talentos da Construção, programação especial para o público infantil com Rua de Lazer, além de esquetes teatrais, alimentação e sorteios de brindes diversos.

Neste ano, a novidade foi a emissão de Carteira de Trabalho. Cleonice Silva, uma das participantes, foi acompanhando o marido que trabalha na construção, com o objetivo principal de conseguir o documento. Cleonice faz planos para começar a trabalhar em breve: “Tenho uma entrevista já na segunda-feira para uma vaga de cozinheira, na empresa do meu marido. Vim pelo documento, mas estou aproveitando os outros serviços”.

REsPOnsABILIDADE sOCIAL

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INVESTE NA VALORIzAçãO DO TRABALHADORCOnsTRuçãO sOCIAL 2012

Pelo segundo ano consecutivo, foi eleita, dentro da programação do Dia Nacional da Construção Social, a rainha e a princesa da construção. Este ano, as concorrentes tiveram que estilizar algum uniforme da construção.

Maria Luiza dos Santos, servente da Construtora Caparaó, foi eleita a rainha da construção. Maria Luiza conta que a ideia da participação no concurso foi da Técnica de Segurança da empresa, Siméia Paixão, que a inscreveu. Ela foi vestida com o uniforme de trabalho: “estou representando todas as mulheres que trabalham em campo e põem a mão na massa”. A princesa escolhida foi a recepcionista da Engeclam, Evelyn Rodrigues Dias, que estilizou o uniforme dos que trabalham em campo. “A minha roupa foi feita com o uniforme dos colaboradores dos canteiros, entrei como secretária, representando os que trabalham no escritório e adequei a roupa durante o desfile para representar as mulheres que trabalham nos canteiros de obras, que estão crescendo a cada dia”, diz Evelyn. Outras duas participantes foram Camila de Oliveira Teles, da Construtora Mascarenhas Barbosa Roscoe e Bárbara Rocha, da EPO.

O evento é coordenado pelo Fórum de Ação Social e Cidadania (FASC) em parceria com o SESI e o Fórum dos Seconcis. Promovido pela CBIC, em Minas Gerais o evento é coordenado pelo Seconci-MG, Sicepot-MG e Sinduscon-MG.

O evento contou com o patrocínio nacional da Votorantim Cimentos e, em Minas Gerais, os patrocínios de Fiemg/SESI e Holcim e os apoios da Caixa Econômica Federal, Cemig, Centro Mineiro de Referência em Resíduos, Copasa, Cortical Minas, Dizplay Sports, Interativa Comunicação, Mobiliza SUS, Secretaria Estadual de Saúde, Ótica Diniz, Paulo Lasmar Advogados Associados, Projeto Ambientação, SEPADI Betim e Vilma Alimentos.

nova rainha da construção

FOTOS: SEBASTIÃO JACINTO JÚNIOR

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Mais de 2,5 mil empregados responsá-veis pelas obras do Mineirão participaram do Ato Público pelo Trabalho Seguro, em junho. O evento, que contou com a parceria do Sicepot-MG e a presença de diversos representantes do setor, faz parte das ações do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, de iniciativa do TST/CSJT, realizado em Belo Horizonte pelo TRT 3ª Região.

O presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, em seu pronunciamen-to, apontou a preocupação da Justiça Trabalhista com o crescente número de acidentes. De acordo com Dalazen, apenas em 2010 foram registrados 150 acidentes por dia envolvendo tra-balhadores da construção civil, em obras espalhadas pelo país. O presidente do Sicepot-MG Alberto José Salum lembrou que os operários são a força da indústria da construção: “Vocês são a força das nossas empresas e é fundamental que voltem com vida e em segurança para casa. Participar deste ato constitui uma honra, uma vez que a preocupação é com a vida daqueles que mantém a infraestrutura do nosso país e nosso esforço é direcionado para a capacitação e a atenção voltada para a segurança e fiscalização”.

O Ato Público contou com a presença dos ex-jogadores de futebol, Bebeto, Reinaldo e Wilson Piaza, que fizeram um alerta sobre a importância da utili-zação dos equipamentos de segurança.

Estiveram presentes a desembargadora Deoclecia Amorelli Dias, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT3), os desembargadores Sebastião Geraldo de Oliveira e Anemar Pereira Amaral, respectivamente gestor nacional e gestor regional do Programa de Prevenção de Acidentes do Trabalho, Ricardo Antônio Mohallem, o gestor regional do Programa, juiz Eduardo Ferri, o assessor da presidência do TRT3 e gerente do Programa, Paulo Haddad, Marco Antônio Rebello Romanelli, advo-gado-geral do Estado, representando o governador Antonio Anastasia, e Ayres Mascarenhas, secretário Municipal de Trabalho e Emprego, representando o prefeito Márcio Lacerda.

Representando as entidades parcei-ras estavam Sérgio Barroso, secretário extraordinário para Assuntos Relativos à Copa do Mundo de 2014 do Estado de Minas (Secopa), Osmani Teixeira de Abreu, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias o Estado de Minas Gerais (Fiemg), Ricardo Barra, presidente do Consórcio Minas Arena, Alberto José Salum, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sice-pot/MG), Luiz Fernando Pires, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon/MG), José Antônio da Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Siticop/MG).

RDC E PREGãO: nOvOs mODELOs DE COnTRATAçãO

TRABALHO sEGuRO nO mInEIRãO

O modelo de contratação implantado pelo Governo Federal para obras da Copa do Mundo e estendido para as obras do PAC – o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) – foi tema da palestra RDC e Outras Normas, no dia 14 de setembro, no Sicepot-MG. O RDC foi analisado pelos advogados Murilo Santiago e Luciana Guedes, assessores jurídicos do Sicepot-MG. O Pregão, outra modalidade de contratação, também foi apresentado por Ronan Moreira, chefe da Seção de Cadastro e Licitações da Superintendência Regional do DNIT em Minas Gerais.

Murilo acredita que o RDC tenha vindo para ficar e possa ser

esticado através de Medidas Provisórias: “o modelo veio circunstan-cialmente para as obras da Copa e estendido ao PAC. Futuramente, quem sabe, será estendido para outras obras”. A Lei 12.462, que trata sobre o RDC, foi analisada pelos advogados e discutida entre os participantes. Entre os pontos, analisaram os critérios de suspensão da empresa, que podem chegar a 5 anos, mas que não estão definidos na Lei e as regras para consórcio, que é permitido no novo formato.

Ronan Moreira falou sobre o funcionamento da modalidade Pregão Eletrônico, apresentando as etapas da fase externa do Pregão – desde a publicação do edital à homologação do processo.

PREvEnçãO DE ACIDEnTEs

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COmIssõEs

Desde agosto, a Comissão de Meio Ambiente está recebendo, em suas reuniões, apresentações de boas práticas das empresas associadas. Em cada reunião, um dos participantes faz uma breve apresentação sobre as boas práticas adotadas na empresa, com o objetivo de auxiliar os demais a implantarem medidas semelhantes.

A primeira apresentação foi feita pelo Grupo Sant’Anna, que expôs bons exemplos ambientais e sociais. Um exemplo foi a Semana do Meio Ambiente, evento anual de conscientização para a Sustentabilidade que aborda questões como: gestão de resíduos, combate a poluição, consumo consciente, melhor uso

da água e recursos e energias, ecologia humana. Outro ponto destacado foi a parceria com o Centro de Treinamento Técnico para jovens, das empresas BRASIF na cidade de Belo Horizonte, um projeto de assistência social e formação profissional, para garantir melhoria de vida a centenas de jovens.

A próxima apresentação será feita pela Egesa. Os temas das reuniões e o responsável pela sessão de Boas Práticas são definidos nas reuniões. A Comissão de Meio Ambiente se reúne mensalmente, toda segunda quarta-feira do mês, na sede do Sicepot-MG.

COmIssãO DE mEIO AmBIEnTE INCENTIVA BOAS PRáTICAS EMPRESARIAIS

Diretores, gerentes de contrato, engenheiros e técnicos de segurança das empresas associadas conheceram o programa de Saúde e Segurança da Vale, apresentado pelo engenheiro de Segurança Corporativa da empresa, Márcio Azevedo Santos, na palestra Gerenciamento de Saúde e Segurança em Projetos de Capital, no dia 10 de agosto. O assunto é prioridade da empresa em relação aos seus empregados, bem como aos funcionários das empresas contratadas. Os temas abordados foram as Estratégias da Vale em relação à Saúde e Segurança, o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança e o Manual de Gerenciamento em Saúde e Segurança para projetos de capital.

Em parceria com o CPR-MG, a Comissão promoveu, em 17 de agosto, o seminário Gestão de Segurança e Saúde nos Canteiros de Obras. Na palestra Implantação da NR-35 nos canteiros de obras, a palestrante Fátima Lagares (Auditora Fiscal do Trabalho da SRTE/MG e membro do CPR/

MG) falou sobre os requisitos mínimos para aplicação da Norma abordando o planejamento, a organização, a execução e as medidas de controle para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos em trabalhos em altura na Indústria da Construção. Na segunda palestra, Qualificação e Capacitação

dos Trabalhadores em Segurança do Trabalho na Indústria da Construção, a palestrante Andréia Kaucher (Supervisora do Departamento de Segurança do Trabalho do SECONCI-MG) elencou e abordou sobre as diversas exigências contidas nas normas regulamentadoras referentes à qualificação e capacitação dos trabalhadores.

vALE, nR-35 E quALIfICAçãO SãO TEMAS DA COMISSãO DE SAúDE E SEGURANçA

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OBRAs nA CIDADE

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ESTRAGOS DA CHUVAnOvus REPARA

Os estragos da chuva do final do ano passado – o Túnel do Ponteio e o desabamento dos prédios no Buritis – começaram a ser reparados pela Novus Engenharia, nove meses após o ocorrido.

O Túnel do Ponteio, região Centro-Sul de Belo Horizonte, está em obras desde o início de setembro. Ele está interditado desde dezembro, após o deslize de uma encosta na curva do Ponteio (BR-356), quando o túnel ficou alagado e um cano da Copasa estourou. A escada de pedestres também foi danificada.

O diretor da empresa, João Ríspoli Alves, conta que a obra – orçada em R$ 3,8 milhões – consiste em refazer a parede que caiu e reforçar todas as paredes, de entrada e saída do Túnel, com uma cortina atirantada para contenção. As obras terão duração de quatro meses e incluem, ainda, consertos em outros pontos da rodovia, onde também serão colocadas cortinas, uma próxima a um posto de combustíveis e outro na trincheira de retorno que atualmente dá acesso à Nova Lima.

No Buritis, no local do desabamento dos edifícios, a empresa fará a limpeza de todo o material demolido e uma proteção do terreno para evitar novos deslizamentos, com estabilização do declive, entre a Rua Laura Soares Carneiro e a Av. Protásio de Oliveira Penna.

Será feita uma cortina de sete metros no alinhamento da rua, outra de 10 metros de altura para contenção da encosta e um platô de 22 metros de comprimento na horizontal. A obra terá um investimento de R$ 5,5 milhões e a duração de quatro meses.

BURITIS

FOTOS: DIvUlGAÇÃO NOvUS

O vALOR DA nOssA GEnTE

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Ivan ferreira Pinto dos santos tem 34 anos de idade, mais da metade deles vividos na Construtora marins. Casado, pai de um filho e com a esposa grávida do segundo, Ivan é exemplo de perseverança.

Ivan começou na empresa aos 16 anos, com o cargo de apon-tador, sendo o responsável pela parte diária dos equipamentos, vale-transporte e cartão de ponto dos funcionários, além de controlar o café e almoço. Ficou quatro anos nesta função, até receber a oportunidade para a vaga de escriturário, atuando no departamento pessoal, controlando contratações, demissões e pagamentos, função que exerceu por mais seis anos.

Em Resplendor, teve sua primeira oportunidade nas obras, como Encarregado Administrativo de Obras, numa hidrelétrica, temporada que via a esposa uma vez por mês. Depois passou por Itabirito, Conceição do Pará e outras cidades, até começar a participar de obras nos arredores de Belo Horizonte. O encarregado administrativo concilia hoje seu cargo com o de estagiário. Pela manhã, como estagiário, ele vê na prática o que vem aprendendo na teoria, no curso de Engenharia Civil, no qual está cursando o quarto período. “Várias pessoas já cresceram aqui na empresa. Já tive várias oportunidades aqui e futuramente quero também uma chance como engenheiro”, conta Ivan, que conseguiu convencer o colega Geraldo, 54 anos, técnico de segurança da Marins a cursar a faculdade com ele.

O estudante de Engenharia se define como curioso e diz que sempre correu atrás do seu futuro. Conta que, quando entrou na empresa, ainda não tinha o segundo grau completo. Completou frequentando salas de aula nas cidades por onde passavam as obras. Na família, de origem humilde, ele foi o primeiro a fazer faculdade e conta que deu exemplo a outros que seguiram seu caminho. “Procuro dar exemplo também a meu filho. Como posso cobrar empenho e estudo dele, se eu não estudo?”, diz Ivan.

Hoje, Ivan é um dos incentivadores do projeto EJA (Educação para Jovens e Adultos) da Construtora, de levar ao canteiro de obras à sala de aula. “Duas vezes por semana, mais ou menos 20 pessoas estão tendo a oportunidade de concluir o ensino fundamental ou mesmo aprender o básico”, conta orgulhoso. As aulas acontecem

na própria obra – a canalização do córrego da Avenida Sanitária 2 – após o expediente. No início, poucos se interessaram, mas com o empenho e insistência de Ivan, os alunos crescem a cada dia. “Muita coisa só depende de nós. Uso muito o meu exemplo aqui dentro para incentivar os outros funcionários e mostrar que o empenho pode ser o seu diferencial”, diz.

Ivan não para de fazer planos para o futuro: “Quero continuar buscando a teoria na faculdade e aplicar na prática. Mas não quero me formar para ficar no ar condicionado”.

da Construtora marins,IvAn fERREIRA

investe na educação

“Procuro dar exemplo também a meu filho. Como posso cobrar empenho e estudo dele, se eu não estudo?”

FOTOS: DIvUlGAÇÃO SICEPOT-MG

ARTIGO

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mercado privado

O aquecimento da economia brasileira gera grandes investimentos no setor privado, com reflexos positivos para a indústria da construção. Não obstante, deve-se ter em conta alguns aspectos de modo que a expectativa com esses negócios não seja frustrada. Essa frustração, aliás, é hoje uma realidade, testemunhada por empresas que, trabalhando para o setor privado, observam seu patrimônio sendo dilacerado.

Não são necessários grandes esforços para enxergar as causas principais do empobrecimento de algumas empresas. Veja.

Desconhecimento do cliente O mercado privado oferece oportunidades,

mas para aproveitá-las é necessário, em primeiro lugar, conhecê-lo, e em especial a seu cliente. Nesse contexto vemos empresas que se aventuram fazendo obras para grandes contratantes sem ter pleno conhecimento das rotinas, dos procedimentos e do perfil de relacionamento a ser travado.

Devem-se ter critérios e cuidados para aproveitar as oportunidades que o mercado privado oferece. Fatores que interferem na produtividade, como políticas de SMS e qualidade, entre tantos outros, devem ser estudados, pois variam de empresa para empresa. Comparado ao setor público, esses fatores variam acentuadamente.

Mais grave, a falta de conhecimento da política do contratante afeta não somente a própria empresa, que acaba por ter prejuízo em seu contrato, mas também outras, as quais, conhecedoras das particularidades em contratos privados, acabam por perder a oportunidade de negócio por terem orçado corretamente.

fast TrackingOs projetos (assumindo a acepção da

palavra inglesa “project”) necessitam dar aos seus investidores retorno cada vez mais rápido. Nesse sentido, ocorre desde o final da década de 90 no Brasil esse novo desenho de gestão dos projetos de construção, denominado “Fast Tracking”. Trata-se de um paralelismo das fases do projeto, onde a engenharia é desenvolvida de forma conjunta à aquisição de equipamentos e à construção.

Fato é que o “Fast Tracking” veio para ficar e temos que aprender a lidar com ele. Para que os efeitos adversos que são inerentes a este paralelismo sejam mitigados (não se eliminam) é necessário um gerenciamento integrado do projeto com bastante eficiência. Também é necessário entender que neste novo contexto universal de projetos, quaisquer fatores que impactem diretamente o planejamento resultam consequências em níveis superiores de imprevisibilidade, pois que estão inseridos em um contexto com fases predecessoras e sucessoras (que dependem de ações de outras empresas), sendo necessários ajustes nos parâmetros contratuais diante da visão limitada no momento em que eles são firmados. Os pleitos passam a fazer parte da rotina dos projetos de construção e daí a necessidade vital de tratar a Administração Contratual, em especial o controle de desvios dos projetos e a formalização desses desvios (através de registros), de forma profissional.

mudança de CulturaDiversas empresas ainda possuem a cultura

de se fazer obras que se possuía na década de 70. É necessário mudar. A começar pelos empresários. Não se deve enxergar o lucro como heresia. Não se pode esconder a vontade de ganhar dinheiro. O negócio deve dar lucro. É com ele que o acionista poderá se manter atualizado, oferecer bons serviços aos clientes e continuar de portas abertas.

Faz-se necessário vestir a camisa da empresa os gestores, que muitas vezes pouco profissionais estão preocupados em atender interesses próprios. Existe ainda outra parcela que, mesmo fiel aos interesses da empresa, foram doutrinados a produzir mesmo diante de adversidades que não são suas e a servir ao cliente. Deve-se a eles esclarecer que a satisfação do cliente não pode ser a insatisfação do acionista.

A mudança de cultura é necessária também nas empresas contratantes que, vivendo esse novo cenário – no qual contrata-se sem um definição clara de escopo acabam por gerar atrasos e aceleração dos trabalhos (dois lados de uma mesma moeda), bem como a necessidade de realização de pleitos para recomposição contratual. A tendência, no entanto, dos contratantes com visão amadora de contratos (em alguns casos com visão aguçada, mas agindo com má fé) é a de negar pedidos.

É essencial, nesse cenário, possuir gestores capacitados, com conhecimento do contrato, da legislação pertinente, que defenda a posição da empresa, e que seja flexível a mudanças. Como disse Charles Darwin: “Não é o mais forte quem sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.

Conflitos contratuaisGeovane MartinsSócio-diretor da empresa Hormigon, especializada em pleitos contratuais.

Rua Santos Barreto, 45 | Bairro Santo Agostinho | Belo Horizonte | Minas Gerais

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Fone.: 31. 2121.0400

Setembro de 2012

Nova Sedeem evolução

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