ANO 53 - JANEIRO A MARÇO 2013 - N° 200 - Hinos e Cânticos … · 2016-10-30 · duas naturezas:...

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ANO 53 - JANEIRO A MARÇO 2013 - N° 200 A SENDA DO CEISTAO CHEQ A AO 200 Muito nos alegramos no Senhor por mais esta publicação que tem o n° 200. Desde o primeiro número do trimestre de janeiro a março de 1961, percor- remos mais de 50 anos. Por certo muitas pessoas foram instruídas com os ensinos produzidos escritos por homens usados por Deus. "A Senda do Cristão" tem o seu formato bastante simples, ainda em preto e branco, o que tem despertado críticas por um pequeno número. Gostaríamos que fosse publicada em cores, com mais páginas, mas realmente o custo é bem alto. Ainda são poucas as pessoas e igrejas que contribuem e, com parcos recursos, temos avançado bastante. Gostaríamos que "A Senda do Cristão" fosse mais usada por nossas igrejas, pois há, ainda, as que as recebem e deixam o pacote fechado. É bastante triste quando tal fato ocorre. Faz-se necessário uma conscientização por parte da liderança, em incentivar mais os membros à sua leitura, já que o meio evangélico está carente de publi- cações saudáveis como as de "A Senda". Há muitos meios para desfrutar seus artigos, promovendo estudos em grupos onde cada tema poderá ser debatido. E com tal prática ela se tomará mais interessante. Queremos prosseguir melhorando cada vez mais, dando a cada leitor uma porção substanciosa, com vistas a uma vida santa e proveitosa para o nosso Deus. Para aqueles que desejam sua leitura através da internet, já temos uma página que pode ser acessada: www.asendadocristao.com.br. Assim, ficará mais fácil para se imprimir um estudo, distribuí-lo, ou enviá-lo através de um e-mail. A Equipe de "A Senda do Cristão" agradece ao nosso Deus por sua excelente ajuda nesses anos, pelos recursos financeiros que têm sido usados, por todos os colaboradores, e notadamente pelos amados leitores e igrejas tão especiais para todos nós. Que nosso Deus faça descer dos céus as suas mais ricas bênçãos. A Equipe de "A Senda do Cristão" - 01 -

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ANO 53 - JANEIRO A MARÇO 2013 - N° 200 A S E N D A DO C E I S T A O C H E Q A A O 2 0 0

Muito nos alegramos no Senhor por mais esta publicação que tem o n° 200. Desde o primeiro número do trimestre de janeiro a março de 1961, percor­remos mais de 50 anos. Por certo muitas pessoas foram instruídas com os ensinos produzidos escritos por homens usados por Deus.

"A Senda do Cristão" tem o seu formato bastante simples, ainda em preto e branco, o que tem despertado críticas por um pequeno número. Gostaríamos que fosse publicada em cores, com mais páginas, mas realmente o custo é bem alto. Ainda são poucas as pessoas e igrejas que contribuem e, com parcos recursos, temos avançado bastante.

Gostaríamos que "A Senda do Cristão" fosse mais usada por nossas igrejas, pois há, ainda, as que as recebem e deixam o pacote fechado. É bastante triste quando tal fato ocorre. Faz-se necessário uma conscientização por parte da liderança, em incentivar mais os membros à sua leitura, já que o meio evangélico está carente de publi­cações saudáveis como as de "A Senda".

Há muitos meios para desfrutar seus artigos, promovendo estudos em grupos onde cada tema poderá ser debatido. E com tal prática ela se tomará mais interessante.

Queremos prosseguir melhorando cada vez mais, dando a cada leitor uma porção substanciosa, com vistas a uma vida santa e proveitosa para o nosso Deus.

Para aqueles que desejam sua leitura através da internet, já temos uma página que pode ser acessada: www.asendadocristao.com.br. Assim, ficará mais fácil para se imprimir um estudo, distribuí-lo, ou enviá-lo através de um e-mail.

A Equipe de "A Senda do Cristão" agradece ao nosso Deus por sua excelente ajuda nesses anos, pelos recursos financeiros que têm sido usados, por todos os colaboradores, e notadamente pelos amados leitores e igrejas tão especiais para todos nós.

Que nosso Deus faça descer dos céus as suas mais ricas bênçãos.

A Equipe de "A Senda do Cristão"

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os P E C A D O S DOS C E I S T A O S Há exatos 51 anos este artigo saía

publicado em "A Senda do Cristão" -outubro a dezembro de 1961. Na comemoração do n°200, achamos por bem republicá-lo.

Existe em todo crente a possibilidade de pecar. O novo nascimento não é uma mera reforma, nem a remoção da natureza carnal, mas é a recepção de uma natureza completamente nova. O novo nascimento não é nem a eliminação, nem a transformação da velha natureza, mas é a comunicação e a dádiva de uma natureza espiritual.

Em toda pessoa nascida de novo há duas naturezas: a velha e a nova, a carne e o espírito, as quais, conforme Paulo nos indica, são contrárias em temperamento, e continuamente em luta uma contra a outra. Como, portanto, a natureza velha, carnal permanece no crente, há sempre a possibilidade de pecar, enquanto perdurar este corpo.

A despeito de ser isto a verdade, o crente tem a responsabilidade de não pecar. A morte de Cristo anulou o pecado. A cruz nos libertou do seu domínio. Outrora éramos seus escravos, mas agora o pecado não tem direito algum de controlar-nos.

A Palavra de Deus o proíbe. "Vigiai justamente e não pequeis" (II Co 15:34). "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (I Pedro 1:15).

O Espírito Santo que habita em nós o condena. Os nossos corpos são o seu templo, e é nosso dever excluir tudo o que, de alguma maneira, os contaminaria.

A graça de Deus o repudia. A promessa do nosso Senhor é: "A minha graça te basta". Todo o poder é nosso se quisermos apropriarmo-nos dele.

Nenhum crente é obrigado a pecar, e não há desculpa em nos deleitarmos no pecado.

Mas o fato é que todos os crentes pecam. "Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e nunca peque" (Ec 7:20).

Todo crente peca diariamente, tanto negativa como positivamente. Com isto não queremos dizer que ele viola as leis do país ou que ele propositalmente quebra um dos dez mandamentos. Queremos dizer com isto que todos estamos aquém do padrão de santidade revelado na Palavra de Deus. O pensar tolices é pecado (Pv 24:9); ansiedade e preocupação também são pecados, pois são proibidas pelas Escrituras; a cobiça, o orgulho e a preguiça são pecados, e quem pode considerar-se inocente dos mesmos? "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (I João 1:18).

Apesar de ser uma verdade que todo crente peca, de maneira que não alcança ele o padrão de santidade revelado na Palavra de Deus, existe uma diferença fundamental entre o crente e o descrente. Este é "servo (escravo) do pecado" (João 8:34). O crente é liberto do poder do pecado (João 8:36). Outrossim, "qualquer que permanece nele, não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinho, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo. Quem comete pecado é do diabo" (II João 3:6-8). Estes versículos não ensinam que o andar diário do crente é sem pecado, mas ensinam que tal pessoa não continua no pecado. "Aquele que comete pecado"— comete e continua cometendo é o sentido da palavra, isto é, aquele que torna a

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cometer pecado como um hábito. O apóstolo está se referindo ao curso diário de nossas vidas, ao nosso hábito. Embora o crente, como Davi, se desvie do caminho da retidão, ele volta para o mesmo; embora como Pedro, ele falhe na hora da provação, entretanto se arrepende do seu fracasso; mesmo que, como Paulo, ele peque com os lábios (Atos 23:3-5), porém confessa o seu mal, e assim a sua vida poderá ser caracterizada. Em linhas gerais, como a de um que pratica a justiça.

Se amamos o pecado não somos filhos de Deus, porque Deus é santo. Se estamos vivendo para agradar a nós mesmos, e estamos gozando os prazeres do pecado, não somos crentes, porque este nega-se a si mesmo, toma a sua cruz e segue a Cristo. O crente está sujeito à soberania de Cristo, e nenhum homem pode servir a dois senhores. Se ao cedermos à tentação isto não corta o nosso coração, se o fato de termos ofendido ao Senhor Deus não é seguido por contrição genuína e arrependimento, é uma prova de que nunca nascemos de novo, porque quando um verdadeiro crente peca, ele "entristece" o Espírito Santo em si mesmo, e o Espírito fará com que ele se entristeça pelo seu mal. Se não " estivermos fugindo dos desejos da mocidade" (II Tim.2:22), "se não estivermos subjugando nosso corpo" (I Co 9:27), "se não estivermos apresentando-nos a Deus" (Rm 6:13), não temos base para concluir que somos dos domésticos da fé.

Mas o que dizer sobre aquele que é apanhado em pecado? (Gl 6:1); sobre aquele que se empenha em agradar a Deus e glorificar Cristo, que realmente busca primeiro o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6:33), mas que é, entretanto, cônscio de que ofende em muitas coisas (Tiago 3:2), quais as consequên­

cias de tais pecados num crente? 1 - Ele não deixa de ser um filho

de Deus. Um filho de Deus é aquele que foi

gerado pelo Espírito Santo, e feito participante da natureza divina. O novo nascimento é muito mais do que uma reforma externa - é uma regeneração interna. O novo nascimento não significa recomeçar, mas é o princípio de uma nova vida. Alguém que nasceu de novo não pode voltar a ser semelhante a um que está por nascer. Nascemos de novo de "semente incorruptível" (I Pedro 1:23). Pode morrer o que é incorruptível? Impossível. O novo nascimento é uma ressurreição espiritual (Ef 2:5). Podem ser destruídos aqueles que foram ressuscitados espiri tualmente? Impossível. O novo nascimento é uma nova criação (II Co 2:17). Pode aquilo que foi criado, porventura, deixar de ser criado? Impossível.

2 - Não perde a vida eterna. Quando o crente peca ele não perde

a vida eterna, porque a mesma é um dom gratuito de Deus (Rm6:23). Não poderia fazer nada para merecer este dom, e consequentemente, não poderia fazer nada para desmerecê-lo. Além do mais, o dom que Deus dá ao crente é a vida eterna. Deus deu a Adão uma vida experimental. Era sua conquanto que ele obedecesse ao mandado de Deus e recusasse comer o fruto proibido. Deus deu a Israel em Canaã uma vida condicional. A condição da posse da terra da Palesrina dependia da sua concordância ao decálogo, e da sua recusa à idolatria. Mas para o crente em Cristo, Deus não dá uma vida experimental, nem uma vida condicional, mas sim a vida eterna.

3 - Não perde o Espírito Santo. Davi orou: "Não retires de mim o teu

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Espírito Santo" (Salmo 51:11), e isto se deu na dispensação da lei. Em contraste a isto, a promessa do Salvador na dispensação da graça é "e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre" (João 14:16). O crente poderá entristecer o Espírito Santo, mas não poderá afastá-lo de si. O Espírito Santo faz sua residência no crente, não por encontrar nele qualquer mérito, mas na base eficaz da obra de Cristo. Portanto, nós lemos: "Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção" (Ef 4:30), isto é, até o dia em que formos glorificados em espírito, alma e corpo.

4 - Não se torna indigno do céu. No momento em que cremos,

tornamo-nos dignos de entrar na presença de Deus. "Dando graças ao Pai que nos fez idóneos para participar da herança dos santos na luz" (Cl 1:12). Esta idoneidade não está em nós, mas em Cristo. Consequentemente, esta idoneidade é perfeita e imutável. "Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (Hb 10:14). A nossa idoneidade para alcançar o céu não depende do nosso serviço, da nossa obediência ou da nossa fidelidade, mas somente da obra consumada do Senhor Jesus por nós. A idoneidade do filho pródigo para conseguir um lugar à mesa de seu pai consistia num vestido de justiça, com o qual ele foi, em figura, vestido. É o precioso sangue, e somente isto, que dá direito a uma mansão na casa do Pai. 5 - Não é perdido eternamente.

Não há necessidade de argumentar este ponto. Pelo que já foi dito acima, segue-se que nenhuma pessoa verdadeiramente nascida de novo poderá, por causa do pecado, finalmente, perder-se. Nenhum verdadeiro filho de Deus jamais pereceu.

Noé caiu em pecado - ele embriagou-se. Abraão também caiu -ele desceu ao Egito por causa da incredulidade, e durante a sua estada lá ele mentiu. Jacó igualmente pecou -ele enganou seu pai propositalmente. Moisés também caiu em pecado, pois na sua ira desobedeceu a Deus. Davi caiu em pecado - ele cometeu adultério. Pedro também pecou - ele negou o seu Senhor. Mas nenhum deles pereceu. Eles foram restaurados e não continuaram em sua maldade. Não, eles se arrependeram e voltaram-se para Deus.

Há os que ensinam haver a possibilidade de um nascido de novo perder-se eternamente. Sem dúvida, esses ensinadores não reconhecem as consequências do seu ensinamento. A segurança eterna do crente é algo mais do que um sofisma teológico. A conservação final dos santos é algo mais do que um assunto para controvérsia religiosa, é uma verdade divinamente revelada. Se ao pecar o crente perecesse, então: 1 - As promessas de Deus seriam inválidas:

Vez após vez tem Deus prometido na sua Palavra que aquele que crer no seu Filho não perecerá, mas terá a vida eterna. 2 - 0 completo plano de salvação seria malogrado:

Se, como crente no Senhor Jesus Cristo, a minha ida aos céus depende da minha perfeita fidelidade e obediência, então a minha salvação depende das minhas obras, que é uma franca contradição a Tito 3:5: "Não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia nos salvou". Se minha salvação final é determinada pela minha obediência e fidelidade, então a salvação é uma "recompensa", um prémio pelos meus

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esforços. Isto também contradiz Efésios 2:8-9 "Porque pela graça sois salvos por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie". 3 -O poder de Deus seria limitado:

Não sou capaz de salvar-me a mim mesmo e, portanto, tenho deixado minha alma aos cuidados de Deus. E agora, portanto, somente uma questão do poder de Deus, É verdade que sou fraco, mas Ele é forte. "Porque eu sei em quem eu tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia". (II Tm 1:12) 4 - A intercessão de Cristo seria em vão:

0 Senhor Jesus Cristo não somente morreu na cruz pelos pecadores, mas Ele agora vive para interceder por aqueles que encontraram nele o seu refúgio. Depois de declarar que Ele (Deus) pode salvar perfeitamente os que por Ele (Cristo) se chegam a Deus, a razão para isto é dada nas palavras que se seguem: "vivendo sempre para interceder por eles" (Hebreus 7:25). "Se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo" (I João 2:1). Quais as consequências para um crente, caso venha a pecar? 1 - É cortada a sua comunhão com Deus.

A primeira consequência que o pecado trouxe a Adão foi o rompimento da sua comunhão com Deus. Quando no frescor da tarde, Jeová passeava no jardim, Adão fugiu da sua presença. A sua consciência o condenou, pois não tinha mais gosto para as coisas espirituais, e assim, a comunhão estava rompida. É sempre assim. "Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?" (Amós 3:3) Deus não tolera o fato de nós nos deleitarmos em peca­

dos conhecidos. Uma vez que se permite ao pecado um lugar na vida, toma-se impossível a comunhão com Deus.

Não pense ninguém que a interrupção da comunhão divina é coisa leviana, pois é profundamente séria. Não só significa a perda de paz e alegria, e o cessar do progresso espiritual, mas, o que é muito mais triste, significa o entristecimento do coração do Salvador. O que Ele mais deseja, acima de tudo, é a comunhão com os redimidos pelo seu sangue. Um dos quadros mais tristes que vemos apresentados na Bíblia é o descrito em Ap 3:20 "Eis que estou à porta e bato". "Cear" é sempre o símbolo de comunhão. É isto o que o Salvador almeja, mas o pecado interrompe tal realização. 2 - É perdido o seu gozo da salvação.

Uma das consequências da terrível queda de Davi foi a perda do gozo que tinha pela salvação de Deus (Salmo 51:12). Foi o seu clamor contrito. Ele não diz: "restaure a mim a tua salvação", mas, sim, "restaure a mim o gozo da tua salvação". Pela sua má conduta ele havia perdido o gozo da salvação. À medida que o crente dá lugar ao pecado na sua vida diária, ele perde o gosto pelas coisas espirituais: o seu amor pela Palavra diminui; o seu prazer na oração desaparece, e o seu coração está vazio e insatisfeito. Quando Pedro negou o Senhor ele saiu e chorou "amargamente", mostrando desta forma a sua condição de tristeza e miséria. 3 - O seu poder para servir é destruído. Como posso eu levar os vasos do Senhor, se minhas mãos não estão limpas? Como posso eu falar aos outros do poder de Cristo para libertar do pe-

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cado, se eu mesmo estou vivendo em pecado? Como posso eu falar do gozo da salvação, se eu mesmo o tenho perdido? Como posso eu falar da bênção indivisível de andar com Deus, se eu mesmo não estou em comunhão com Ele? Não podemos viver uma vida que não seja do agrado de Deus e ao mesmo tempo ser úteis na obra de Cristo. 4 - O seu testemunho para Cristo torna-se nulo. Os crentes são cartas abertas e conhecidas por todos os homens, e à medida que o pecado é permitido na vida, Cristo toma-se mal representado perante o mundo. E ainda mais: à proporção que o pecado é permitido em nós, Cristo é desonrado e sujeito à vergonha pública. Eu tenho que refletír a Cristo e revelá-lo aos outros. Estou fazendo isto? Não, se em minha vida estou dando lugar ao pecado. Se um destes, o egoísmo, o mundanismo, a língua mentirosa, um espírito que não perdoa é visto em mim, eu estou representando mal a Cristo perante o mundo. 5 - A sua posição na glória é prejudicada. Um lugar na glória nos é devido somente pela graça de Deus, mas a posição do crente na glória é decidida pelas suas obras, serviço e obediência como crente. Qualquer ação realizada no nome de Cristo, todo serviço feito por amor de Cristo, receberá no dia futuro a sua devida recompensa. À medida que temos falhado no uso dos nossos talentos no serviço do Mestre e nos temos entregado a prazeres e deleites carnais, seremos prejudicados no mundo vindouro. 6 - A sua conduta trará castigo. Deus é santo e o pecado tem que ser punido. Os pecados do crente terão que receber a "justa recompensa", da mesma forma que os pecados do descrente. A diferença entre ambos não está no fato da punição, mas na "época da punição". Os pecados do descrente serão punidos no século vindouro; os pecados do crente

são punidos neste mundo, aqui e agora. Se os filhos de Deus andam de maneira desordeira em desobediência, eles não são lançados fora ou deserdados, mas são castigados cora a vara da justiça divina. Se pecarmos, sofreremos - sofreremos em nossos corpos, em nossas almas e em nossas circunstâncias. 7 - A sua vida física corre perigo. Suponhamos que o castigo divino não produza o efeito desejado, o que se dá então? Suponhamos que o transgressor, ao invés de humilhar-se sob a potente mão de Deus, endurece o seu coração? Suponhamos que ao invés de confessar o seu pecado e largá-lo, propositalmente ele continua no mesmo? Neste caso. Deus o removerá pela morte. Os crentes em Corinto, apesar de culpados de pecados terríveis, tinham o Espírito Santo. Mas note, agora, o outro lado da moeda. O apóstolo, referindo-se à sua profanação da mesa do Senhor, diz: "Por esta causa, muitos entre vós estão fracos e doentes, e muitos dormem" (tinham morrido) I Co 11:20. Tratando do mesmo assunto solene, o Senhor Jesus disse: 'Toda a vara em mim que não dá fruto, a tira" (João 15:2). Isto é, removeu-a da terra. O crente deve dar fruto, mas se ele falhar nisto, que é o propósito do seu chamado, Deus então não permitirá que ele "ocupe a terra inutilmente". É sobre este ponto que o apóstolo João se refere quando diz: "Há pecado para morte" (I João 5:16). Isto é, de morte física e o pecado em questão é cometido pelo crente. Ouça, agora, a conclusão de todo este assunto: "Não erreis; Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Porque o que semeia na sua came, da carne ceifará a corrupção, mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida etema" (016:7,8). Que Deus nos dê maior desejo de não desagradar-lhe, e maior desejo de apegarmo-nos a Ele.

Traduzido de "The Harvester" -06-

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QUEM Ê C E G O ? "ÊM vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos." João 9:39 Os vizinhos do cego que acabava de

voltar do tanque de Siloé, agora podendo ver, e outros que o conheciam como um mendigo que se sentava em público para mendigar, quase não podiam acreditar na sua cura e alguns até duvidaram que fosse a mesma pessoa. Ele os ouviu e confirmou que era, realmente, a mesma pessoa.

Exigiram então que explicasse de que maneira fora curado: era preciso saber como uma coisa tão extraordinária poderia ter acontecido. Ele respondeu limitando-se a citar os fatos, conforme o conhecimento que tinha: "O homem que se chama Jesus fez lodo, untou-me os olhos, e disse-me: Vai a Siloé e lava-te. Fui, pois, lavei-me, e fiquei vendo." Ele apenas sabia o nome do homem que o curou, pois deve ter ouvido sobre a Sua presença antes de ser curado. Indagado sobre onde Ele se encontrava, o homem disse que não sabia.

Os vizinhos então o levaram aos fariseus, mestres religiosos profissionais que pensavam saber tudo. Devem ter sentido que este milagre tinha um grande significado religioso - e sem dúvida já teriam pelo menos ouvido falar deste Homem notório, Jesus. Era um sábado semanal, um dia de descanso obrigatório. Os fariseus tinham feito uma lista longa do que consideravam que se podia fazer e o que era proibido neste dia, e exigiam que fosse cumprida rigorosamente.

Como o que fora cego havia sido trazido aos fariseus, estes agora tinham que dar uma manifestação de sua sabedoria, e por isso também se puseram a questioná-lo sobre como fora curado. Ele se limitou aos fatos.' "Pas­

me lodo sobre os olhos, lavei-me e vejo ". A sua explicação confirmou, sem qualquer dúvida no entendimento dos fariseus, que o Senhor havia transgredido as regras deles sobre o sábado, pois curar alguém envolvia "trabalho".

Alguns deles logo concluíram que ''este homem não é de Deus pois não guarda o sábado" (como já antes fora acusado - capítulo 5:10, 16, 18). Fazer barro era trabalho, e o fim de restaurar a vista de alguém não jusrificava os meios. Outros, dotados de algum discernimento, olharam mais longe e ousaram perguntar: "Como pode um homem pecador fazer tais sinais?" assim como declarou o fariseu Nicodemos, um dos principais dos judeus (João 3:2), causando dissensão entre eles.

Sabemos que o Senhor poderia ter curado o cego instantaneamente com uma palavra, mas neste caso em particular pode ter usado o barro de propósito para enfatizar o ensino d'Ele sobre o sábado: que é certo cuidar das necessidades dos outros mesmo se for preciso trabalhar num dia de descanso.

Como os "doutores" discordavam em sua "diagnose", pediram ao "paciente" que descrevesse qual era a sua própria opinião a respeito d'Ele. Sem qualquer hesitação ele declarou: "£ profeta", mostrando assim que cria que Quem lhe dera a vista tinha sido enviado por Dcus e tinha uma mensagem divina. Fez uma dedução inteligente, pois alguns dos profetas do passado também haviam feito prodígios e milagres.

Isto não satisfez o primeiro grupo - 07 -

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porque os fatos descritos pelo homem, que tinha sido cego de nascença e recebera a sua visão, estavam em conflito com a sua visão teológica sobre Deus e o sábado, logo não podiam ser verdade. Se pudessem provar que o homem mentia e não fora realmente curado por Jesus, seriam superadas as objeções do segundo grupo.

Assim, apesar dos testemunhos já recebidos, chamaram os seus pais para ouvir o que eles podiam dizer sobre o assunto: se era realmente seu filho, se havia nascido cego e se assim fosse, como explicar que ele podia ver agora. Os pais confirmaram que era seu filho e nascera cego, mas disseram que não podiam explicar como agora via e que perguntassem a seu filho (por medo de serem expulsos da sinagoga). Com isso, os fariseus ficaram sem qualquer base para a sua descrença sobre a cura.

O Senhor Jesus tinha declarado que seus discípulos dariam a prova do seu discipulado mediante a confissão do Nome d'Ele diante dos homens, sendo a negação uma refutação (Mateus 10:32; Lucas 12:8). Sabemos que muitos dos líderes acreditavam secretamente na Sua verdadeira identidade (capítulo 12:42), mas "não O confessaram por causa dos fariseus", pela mesma razão dada aqui para os pais, "porque temiam os judeus, porquanto já tinham estes combinado que se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga" (havia três tipos de excomunhão: por trinta dias, por sessenta ou indefinidamente). Não é de admirar que os pais se restringissem o quanto possível. Os fariseus interrogaram novamente o que havia sido cego, na esperança de achar alguma fraqueza ou inconsistência de que pudessem se aproveitar.

A frase "dá glória a Deus" não significa gratidão a Deus (como em Lu­

cas 17:18), mas é uma insistência para que se diga a verdade (Josué 7:19; 1 Samuel 6:5), como se não o tivesse feito antes. Já não podendo negar o fato da cura depois do testemunho dos pais (João 9:19), os fariseus agora tentaram conseguir que o homem negasse que fora Jesus que o havia curado. Pensavam que ele deveria aceitar a sua autoridade eclesiástica quando declaravam que aquele Jesus era um pecador, incapaz de curá-lo. Agiram como todos os perseguidores dos verdadeiros crentes fariam através dos tempos.

O homem que tinha sido cego já ouvira as mesmas perguntas vez após vez, e recusou cair na armadilha. Desviou-se do subterfúgio deles sobre Jesus ser um pecador e se agarrou ao fato concreto e inegável de que, sendo cego, agora via, e não sabia como ou por quê.

Desesperados, os fariseus começa­ram outro interrogatório, finalmente admitindo que Jesus abrira os seus olhos e demandando que outra vez informasse "como". A paciência do homem estava claramente se acabando e ele perguntou: "Acaso também vós quereis tornar-vos discípulos dele?" Esperava-se uma resposta negativa, mas a ironia foi cortante. Claramente ele sabia que Jesus tinha "discípulos" e que os fariseus também sabiam disso.

Os fariseus o injuriaram (assim pensavam) chamando-o de discípulo de Jesus, e declarando orgulhosamente que eram discípulos de Moisés a quem conheciam, acrescentando desdenho­samente que não sabiam donde "este" era (nem queriam saber, ao que parece!).

O homem com um certo sarcasmo respondeu que era muito surpreendente que não soubessem donde Jesus era, pois lhe havia aberto os olhos, que Deus

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não ouve os pecadores (Jó 27:9, Salmo 66:18, Isaías 1:15, 59:2, etc), portanto Ele era temente a Deus e fazia a Sua vontade, que a cura da cegueira congénita nele operada fora inédita desde o princípio do mundo, e que se Ele não fosse de Deus, nada poderia fazer.

Até esse dia esse homem era cego, mas fez uso excelente e lógico das Escrituras diante daqueles doutores. Que exemplo para nós! Ele não só tinha ensinado os rabinos, mas os derrotou totalmente em sua discussão. Humilhados, eles recorreram ao seu último recurso de quem não tem mais argumento a opor: o insulto, dizendo que ele havia nascido todo em pecados (veja versículo 2), implicando que tinha sido atrevido quando se dirigia a eles, e expulsando-o da sua presença (provavelmente não foi uma expulsão formal da sinagoga, pois esta requeria uma reunião formal do sinédrio).

O Senhor Jesus soube do acontecido, procurou o que era cego e se revelou como o "Filho do homem" (o Messias,

conforme a profecia de Daniel 7:13-14). O homem creu imediatamente e O adorou, admitindo assim a Sua divindade.

A palavra "juízo" no título deste artigo é usada no sentido de "peneirar". Por este milagre, o Senhor estava permitindo ao espiritualmente cego (como também fisicamente) ver. Este homem agora passou a ver física e espiritualmente.

Os fariseus tinham olhos e visão físicos, e pensavam que tinham visão espiritual, mas na realidade eram guias cegos (Mateus 23:13-36) complacentes com sua escuridão: "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Coríntios. 2:14).

Mas quem admite a sua própria cegueira espiritual e humildemente vem ao Senhor para obter visão, vai recebê-la.

R David Jones

A S V E S T E S DO S A L V A D O R 9. AS VESTES DE PUREZA Aqueles eram os homens

grandemente privilegiados que foram escolhidos para manusear o Corpo santo do Senhor Jesus na morte e encarregar-se reverentemente de Seu sepultamento. A José de Arimateia e Nicodemos foi confiada a delicada tarefa de preparar o Corpo do Salvador para o enterro e isso incluía envolvê-lO em Sua última veste terrena, o lençol de linho para sepultamento.

Os inimigos de Jesus nunca tencionaram que fosse desse modo, pois eles designaram Sua sepultura com os perversos (Is 53:9, JND). Como O tinham contado com os transgressores

em Sua morte, crucificaram-nO com malfeitores, então O teriam enterrado em alguma sepultura comum com eles. A soberania divina, entretanto, ordenara de outra maneira. Era como se a mão de Deus estivesse erguida para Ele, como se fosse o imenso oceano dizendo: até aqui... e não mais adiante, (Jó 38:11). Em resignação Deus permane­ceu em silêncio, observando tudo o que os homens fizeram a Seu Filho, mas havia um limite, e agora Ele tira o sepultamento do Salvador completa­mente das mãos deles. Nem as mãos descuidadas e brutas dos romanos nem as mãos irreverentes dos judeus des-

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crentes teriam permissão para tocar o Corpo sagrado.

José, o homem rico, tomou-se um pedinte! Ele corajosamente foi a Pilatos e, como Mateus, Marcos e Lucas, todos registram, pediu o Corpo de Jesus (Mt 27:58; Mc 15:43; Lc 23:52). Foi de fato uma coisa corajosa e audaz a fazer, pois tal ação o identificaria com Jesus. Pilatos certamente deve ter se surpreendido! Dois ilustres conselheiros interessados no Corpo do nazareno crucificado? Membros do sinédrio! Homens notáveis de posição e reputação na comunidade judaica! Agora, se tivesse sido Simão Pedro, ou Tiago, ou João, ou algum outro daqueles discípulos, talvez ele tivesse compre­endido. Mas José? E Nicodemos? Entretanto ele devidamente concedeu cuidado do Corpo e os dois conselheiros apressaram-se em cuidar do sepulta­mento antes que o sol se pusesse.

Era noite quando fizeram os preparativos finais. Nicodemos trouxe as especiarias para embalsamamento, uma mistura de mirra e aloés. Era uma carga pesada que ele trouxe ao túmulo, cerca de cem libras (Jo 19:39). Essa libra era a litra, equivalente a 340 gramas, portanto 34 quilos de especiarias que Nicodemos carregou.

Eles trouxeram também um lençol de linho com o qual envolveram o Corpo do Senhor. A palavra usada por Mateus, Marcos e Lucas significa "linho fino", um material de grande valor em que os corpos dos mortos eram enrolados por aqueles que pudessem comprá-lo para esse fim. Esta foi a última veste do Salvador. Na soberania de Deus, ao Carpinteiro seria dado o sepultamento de um Imperador!

Mas o primeiro dever seria delicadamente remover o Corpo

santo da cruz. Quão cuidadosa e reverentemente eles devem ter removido os pregos ásperos de Suas mãos e pés. Com que mistura de sentimentos eles devem ter lidado com a carga santa e O retirado do madeiro. Na verdade quão delicadamente, como se temessem causar alguma dor ao Corpo já além da dor. Juntos, silenciosa­mente, aqueles dois conselheiros conduziram a forma sem vida do Príncipe da Vida da cruz ao sepulcro. O túmulo era um sepulcro novo, se planejado para José e sua família, ou preparado em previsão da inevitável morte de Jesus, não podemos dizer, mas o sepulcro estava lá, perto à mão, no lugar onde Jesus fora crucificado. Era agora dado livremente por José como lugar de sepultamento para o Salvador. Ele nem fazia ideia de que sua oferta seria apreciada, mas aceita apenas como um empréstimo, a ser devolvido a ele em três dias, com lucro. E que lucro! O nome de José de Arimateia está registrado indelevel-mente nas páginas de cada um dos quatro evangelhos.

O Corpo do Salvador, tendo sido carregado para o sepulcro, deveria agora ser envolvido no linho. José e Nicodemos cuidariam desse delicado e sagrado dever, enquanto algumas das mulheres que tinham seguido Jesus da Galileia observavam de uma distância discreta, observando como seu corpo fora posto.

Enquanto o linho estava sendo enrolado em volta do corpo, as especiarias em pó seriam polvilhadas entre as brancas dobras do tecido. Se fizessem alguma objeção de que não seria fisicamente possível encerrar 75 libras de especiarias no invólucro de linho, na verdade isso poderia ser assim. Muitas vezes salienta-se, entretanto, que no sepultamento do rei

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Asa em 2° Cr 16:14, fizeram uma cama de especiarias onde puseram seu corpo no sepulcro e assim também poderia ter sido feito no caso de nosso Senhor. Lembremos que depois de Seu nascimento, homens sábios do Oriente trouxeram mirra e incenso. Agora, em Seu sepultamento, outros trouxeram mirra e aloés.

Aí mais doces especiarias eles escolheram; Trouxeram aloés e mirra; Com elas e lençóis de linho o envolveram, Deram-Lhe uma sepultura.

Este era um sepulcro novo e imaculado onde O puseram, e este era linho fino, limpo e branco, com o qual O envolveram. Tudo está de acordo com Sua pureza . Por 33 anos o Salvador viveu sem pecado, e embora tenha sofrido como um Portador de pecado. Ele sempre foi pessoalmente puro. Observe que mais de uma vez foi dito da oferta pelo pecado nos dias anteriores: santíssimo é ao Senhor, Êx 30:10; Lv 6:25. Ele que foi ferido por nossas transgressões e moído por nossas iniquidades não tinha nenhuma transgressão nem iniquidade de Si m e s m o e as c o n d i ç õ e s de Seu sepultamento deveriam ser de acordo com Sua vida santa.

Havia, entretanto, ainda outro propósito para estas vestes de pureza. E las se t o r n a r i a m t e s t e m u n h a s silenciosas do milagre da ressurreição do Senhor crucificado. Três dias depois do sepultamento, no primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, Maria Madalena encontrou a pedra removida do sepulcro, e temendo que o Corpo santo tivesse sido roubado, e la a p r e s s a d a m e n t e encon t rou

Pedro e João que foram imediata­mente ao sepulcro. Três vezes é dito que esses dois discípulos viram o lençol de linho deixado num lugar à parte, Jo 20:3-8. Observe que esta expressão "deixado num lugar à pa r te" é desnecessária se não há significado no que Pedro e João viram. Por que então não diz simplesmente que eles viram o lençol de linho? A mortalha do Salvador tinha sido maravilhosamente esvaziada e deixada inalterada, como se estivesse enrolada em volta dEle, mas deitada reta por causa do peso das especiarias nas dobras. O lenço, en t r e t an to , que fora co locado sobre Sua cabeça estava ainda em suas convoluções, ainda enrolado e posicionado na mesma forma como quando foi co locado em torno da cabeça dEle. Não haveria peso suficiente de especiarias no lenço para abaixá-lo c o m o a m o r t a l h a . E s t a v a n u m l u g a r sozinho também, na borda superior onde a cabeça do Salvador tinha r e p o u s a d o e n q u a n t o o C o r p o r e p o u s a v a no l e i t o b a i x o da sepultura.

E s s a s v e s t e s de p u r e z a se tornaram evidência de um milagre. Não t inham sido desenroladas e c o l o c a d a s à p a r t e . T a m p o u c o tinham sido dobradas, e colocadas no chão de forma ordeira. Elas apenas tinham sido esvaziadas. O Salvador estava vivo e o sepulcro estava vazio exceto pela teste­munha de linho, exibindo seu teste­munho poderoso.

J. Flanigan Asembly Testimony - set/out 2004

Trad: Elaine Ferracini Cruz

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-reMPO: PEEDIDO OU QAlflO "Remindo o tempo; porquanto os dias são maus." (Efésios 5:16)

"Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo." (Colossenses 4:5)

Fiquei surpreso e ao mesmo tempo envergonhado ao ler a biografia de William Carey, conhecido como "Amigo da índia e pai das missões modernas". Selecionei o texto abaixo, onde consta as suas atividades durante um dia que começou às 5h45 da manhã e terminou por volta das 23 horas!

Quantas vezes deixo passar um dia com resultados mesquinhos, com o p o r t u n i d a d e s perdidas. Corro de um lado para o outro, e ao fazer um balanço no final do dia, vejo que fiz tão pouco, quase nada. Que vergonha!

Penso que o apóstolo Paulo seria um homem como William Carey, com todo o seu tempo tomado. Caso não fosse assim, não teria escrito os versículos acima. Ele sabia remir o tempo, o que significa um viver marcado pela santidade, ações de misericórdia e palavras de consolo. Em Atenas não perdeu tempo consoante o relato de Atos 17:15-16: "E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas, e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram. E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria".

Dê uma olhada num só dia de William Carey, e isso há mais de 250

anos, quando a modernidade de nossos dias estava bem distante. O que seria um homem assim em nossos dias! Ainda há esperança para mim em melhorar um pouco, usar melhor o meu tempo, claro, bem longe do que foi William Carey. E há esperança, também, para você. Arregacemos as mangas para que cada minuto de nosso dia produza mais, e com qualidade.

Acompanhe o dia de William Carey: William Carey (17/ 08/1761 - 1821) era um autodidata, apaixonado por linguística, botânica, história e geografia. Ele aprendeu ladm, grego, hebraico, italiano, francês, holandês, bengali, sânscrito, marathi, outras línguas orientais. Uma página de seu diário dá ideia de sua dedicação: Leu a Bíblia em hebraico às 5h45 para sua devoção ^articular, realizou o culto doméstico em jengali às 7h. leu com um intérprete um escrito em marathi às 8h. trabalhou na tradução de um poema em sânscrito para o inglês às 9h. deu uma aula de bengali na Universidade às lOh. leu as provas do livro de Jeremias em bengali às 15h. traduziu o oitavo capítulo de Mateus para o sânscrito com o auxílio de um tradutor da Universidade às 17h. estudou um pouco a língua telinha às 18h. pregou em inglês para um grupo de oficiais britânicos e suas famílias às 19h30. traduziu o nono capítulo de Ezequiel para o bengali às 21h. escreveu cartas para a Inglaterra às 23h. e antes de dormir, ainda leu um capítulo do Novo Testamento em grego. Que assim seja. Orlando Arraz Maz

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J E S U S , O NOME S O B R E TODO NOME o nome de uma pessoa é sua

maior identidade. O nome representa a personalidade, o caráter e a missão de uma pes soa . R e c e b e - s e um grande nome por herança, doação e conquista. Jesus tem o nome sobre todo o nome por essas três razões. O nome de Jesus é conhecido no céu, na terra e no inferno. Anjos, homens e demónios se curvam diante de sua majes tade . Ele é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Soberano dos reis da terra. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Ele é a nossa vida, a nossa paz, a nossa alegria, a nossa herança, a nossa justiça, a nossa salvação.

Em primeiro lugar, Jesus herdou o maior de todos os nomes (Hb 1.4). Jesus é a exata expressão do ser de Deus, o resplendor máximo da sua glória, o herdeiro de todas as coisas. Por isso, herdou mais excelente nome do que os anjos e foi exaltado acima de todos os seres celestiais. Ele está entronizado acima dos querubins. Diante dele até os serafins cobrem o rosto. Ele é o Rei da glória e diante de sua majestade todo o universo se curva. Jesus é tudo em todos. Ele é o centro da eternidade e da história. Ele é o agen te da c r i a ç ã o , o sustentador do universo, o regente que governa os destinos da história e faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade. Não há nenhum nome que se compare ao nome de Jesus. Nenhum nome que esteja acima do nome de Jesus. Esse nome ele herdou do Pai.

Em segundo lugar, Jesus recebeu por doação o maior de todos os nomes (Fp 2.9-11). Pelo fato de o Rei da glória ter se tornado servo e se humilhado até à morte e morte de cruz, Deus Pai o exaltou sobremaneira, acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai. Não há salvação fora do nome de Jesus. Ele recebeu esse nome porque é o Salvador do seu povo (Mt 1.21). Não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12). Há poder no nome de Jesus para curar os enfermos (At 3.6). Há poder no nome de Jesus para libertar os cativos (Lc 10.17). Há poder no nome de Jesus para termos nossas orações respondidas (Jo 16.23). O nome de Jesus é o centro das Escrituras. Jesus é o Alfa e o Ômega. Ele é o Maravilhoso Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz. Jesus é Verbo eterno, o Emanuel, o Pão da vida, a Luz do mundo, a Videira verdadeira. Ele é o bom Pastor, a Porta das ovelhas, o Caminho, e a Verdade e a Vida. Ele é a Ressurreição e a vida. Aquele que esteve morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Ele é o Salvador, o Messias e o Senhor. Diante de seu nome reis e vassalos, ateus e religiosos, ricos e pobres, doutores e analfabetos, anjos, homens e demónios precisam se curvar. Seu nome está acima de todo nome que se possa referir no céu e na terra!

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Em terceiro lugar, Jesus recebeu o maior de todos os nomes por conquista (Cl 2.15). Jesus triunfou sobre os principados e potestades na cruz, despojando-os e decretando sua consumada derrota. Foi na cruz que Jesus esmagou a cabeça da serpente. Foi na cruz que Jesus arrancou a armadura do valente e o expôs ao desprezo. Jesus venceu o diabo, a morte e o pecado. Ressuscitou triunfante­mente, ascendeu ao céu e foi entroni­zado com glória e majestade, acima de todo principado e potestade. Ele tem as chaves da morte e do inferno. Jesus tem todo o poder e toda autoridade no céu

e na terra. Ele tem o livro da história em suas onipotentes mãos. Em breve, ele voltará com grande poder e glória para julgar as nações. Então, ele calcará aos pés todos os seus inimigos e todos os reinos do mundo serão do Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos. O universo inteiro se ajoelhará para dizer: "Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, e a honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos". Então, depositaremos aos seus pés nossas coroas e o serviremos por toda a eternidade!

Hernandes Dias Lopes

É uma característica da nação de Israel que até ao reinado de Salomão não se utilizava o cavalo, mas sim o jumento.

Desde o princípio da Bíblia, o cavalo está ligado ao Egito (figura do mundo) e representa a força humana como se vê na repetição da frase "Faraó e os seus carros e cavaleiros", quando da libertação do povo de Israel do Egito.

O fato de o cavalo aparecer no reinado de Salomão é devido a esse reino simbolizar o milénio quando todos os reinos deste mundo estarão sob o domínio do Senhor Jesus. No livro do Apocalipse Ele é representado montado sobre um cavalo branco em contraste com a sua entrada triunfal em Jerusalém, montado sobre um jumento.

No livro do Êxodo (cap. 13) Deus destaca este animal entre todos os outros ao ordenar que o primogénito da jumenta fosse resgatado com um

cordeiro; se não fosse resgatado pela morte de um cordeiro, morreria. Este mandamento está ligado à morte dos primogénitos dos egípcios que obrigou Faraó a deixar sair da escravidão o povo de Israel. O jumento tornou-se, por assim dizer, o animal "sagrado" da nação de Israel e o símbolo espiritual do crente remido pelo Cordeiro de Deus.

O profeta Isaías, pelo Espírito do Senhor, diz: "o boi conhece o seu possuidor e o JUMENTO a manjedoura do seu dono" (cap. 1 ). O profeta cita este fato para repreender o povo do Senhor por sua falta de entendimento: "O meu povo não entende".

O jumento sabia onde ir buscar o seu mantimento, mas o povo de Deus nem isso entendia. Isso, apesar de observarem todos os sacrifícios, ofertas, dias sagrados, cerimónias, ordenados pelo seu Deus que, como símbolos.

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deviam conduzir a nação ao conhecimento do seu Deus. Praticavam os símbolos, mas não gozavam a realidade do sustento divino. A nação de Israel chegou a desprezar o maná celestial no deserto e o salmo 107 diz que desprezaram o conselho do Altíssimo. Que loucura!

Será que todos os crentes de hoje conhecem a manjedoura do seu dono? A Palavra de Deus, ministrada pelo Seu Espírito, é o único alimento para a vida espiritual do crente; não há substituto. É pela Palavra que nascemos de novo e os novos convertidos são alimentados pelo leite da Palavra (1 Pedro 1).

É o sólido mantimento para os mais crescidos (Hebreus 5) e luz para o caminho dos remidos e vida para todos nas palavras do Senhor Jesus. "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus".

Quantas vezes vamos comer à manjedoura do nosso dono?

Na história de Balaão narrada no livro de Números, geralmente o que se destaca é a exploração pelo profeta do seu dom para se enriquecer material­mente e com toda a razão, pois em todas as épocas não têm faltado aqueles que seguem o caminho de Balaão -caminho de louco, na carta do apóstolo Pedro. Hoje não faltam movimentos que se estão a enriquecer, oferecendo aos incautos falsas promessas de saúde e prosperidade. Mas, como eu estava a pensar no jumento, o que me prendeu a atenção foi a frase "O mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta" (2 Pedro 2:16).

O que o Espírito do Senhor destaca aqui é o "mudo jumento" incapaz de transmitir coisa alguma aos humanos. O Senhor fez esse milagre. Não temos aqui uma fonte de ânimo para os homens que o Senhor escolhe para

transmitir a sua Palavra? Através dos tempos homens escolhidos por Deus se sentiram incapazes "mudos", por assim dizer.

Moisés, quando Deus lhe falou para ir para o Egito a fim de libertar o seu povo, por três vezes disse que não era capaz e aborreceu o Senhor com os seus protestos de que era um "jumento mudo". Quem sou eu? (Êxodo 3:11). "Ah, Senhor, eu não sou homem eloquente. . ." (Êxodo 4:10). "Ah, Senhor, envia por mão daquele a quem Tu hás de enviar" ou. Senhor, manda outro, pois eu não sou capaz.

Quando o Senhor escolheu Jeremias para ser profeta, ele respondeu: "Ah, Senhor Jeová, eis que não sei falar, sou uma criança". Sentia-se incapaz de transmitir a mensagem da parte do Senhor. O milagre que o Senhor fez no jumento de Balaão, Eleja fez e continua a fazer em milhares dos Seus servos que se sentem como "mudos jumentos".

Jeroboão, o primeiro rei de Israel, depois da divisão, foi responsável pela introdução da idolatria no seu país. Deus mandou um profeta de Judá para profetizar contra o altar onde Jeroboão queimava incenso. O Senhor deu-lhe claras instruções para não comer naquele lugar, nem voltar pelo mesmo caminho. Ele obedeceu quando o rei o convidou a comer com ele. Estava de volta para a sua casa quando um velho profeta, que morava naquele lugar, lhe mandou dizer que um anjo lhe tinha dito para voltar à sua casa para comer com ele. Era mentira.

O profeta voltou. Aqui temos um dos ensinos desta passagem. O profeta deu mais importância à palavra de um (suposto) anjo do que à Palavra do Senhor, pois o Senhor tinha falado ao profeta e este velho profeta disse que um anjo lhe tinha falado.

Paulo avisa da possibilidade de -15-

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acontecer o mesmo engano entre os crentes. Gálatas 1:8. "Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho.. . seja anátema".

O profeta recebeu a mensagem de que morreria a caminho pela sua desobediência. E assim aconteceu. Um leão encontrou-o e o matou.

Agora o motivo que me levou a chamar a atenção dos meus irmãos a esta passagem é que, quando foram à procura do seu corpo, encontraram o leão junto a ele e o jumento vivo. A fera não tinha feito mal ao jumento - o que não era natural. Deus realizou o milagre da proteção, conservando com vida este jumento.

Nós temos a mesma maravilhosa proteção.

"Trouxeram a jumenta e o jumentinho e fizeram-no assentar em cima" (Mateus 21:1) "Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o gue foi dito pelo profeta, (v.4 e5). E o incidente que mais destaca o valor do jumento na nação de Israel, pois, em primeiro lugar o profeta Zacarias já anunciara como o Senhor se havia de apresentar a Jerusalém e à nação escolhida, montado sobre uma jumenta. Mas não era uma jumenta e jumentinho quaisquer - o Senhor escolheu qual havia de ser entre as centenas de jumentos em Jerusalém e nos arredores. Indicou o local onde a jumenta e o jumentinho estavam e que os donos estariam por perto e haviam de contestar o "atrevimento" dos discípulos em desprender os animais, e a sua boa vontade em os deixar ir, ao ouvirem que o Senhor precisava deles. Indicou também, que nenhuma pessoa se teria assentado sobre o jumentinho - o que realçou o completo domínio do Senhor.

Frank Smith Extraído de "Refrigério" n° 144

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