ANO 2008 01 - CostaTerra · tectura da terra”, com morfologias e métodos de construção...

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Cerimónia de Entrega Pública do Alvará de Loteamento da CostaTerra Visita do Executivo da C. M. Grândola à Costa Terra Obras de Infraestruturas 01 N.º ANO 2008

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Cerimónia de Entrega Pública do Alvará de Loteamento da CostaTerra

Visita do Executivo da C. M. Grândola à Costa Terra

Obras de Infraestruturas

01N.º

ANO 2008

Índicepág.

pág.02

03.Cerimónia de Entrega Pública do Alvará de Loteamento da CostaTerra

04.Marcação das Áreas Sensíveis

Programa de Gestão dos Espaços Naturais / Florestais: Transplantes

05.Obras de Movimentos de Terras

06.Sessão Pública de Esclarecimento

07.Obras de Infraestruturas

Visita do Executivo da C. M. Grândola à CostaTerra

08.Obras na estrada de acesso à Galé

Campanha do Nemátodo

09. PROLUMP- Campanha contra o Nemátodo

10.Declaração de Principios Projectos da ADT das Fontaínhas: CostaTerra & Pinheirinho

11.Protocolo Aflops & CostaTerra – Projectos de Demonstração

pág. 03 COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1

Autor:Tomaz d’Eça LealData de Publicação:Dezembro 2007

Cerimónia de Entrega Pública do Alvará de Loteamento da CostaTerraCom a presença dos Ministros da Economia e Inovação e do Ambiente e Ordenamento do Território foi celebrado a 23 de Março de 2007, o lançamento da 1.ª pedra do resort turístico da CostaTerra, na Herdade da CostaTerra – Aberta Nova, Melides.

O projecto da CostaTerra foi classificado como

Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN)

em Dezembro de 2005. Em Janeiro de 2006, por

Despacho Conjunto dos Ministros do Ambiente, do

Ordenamento do Território e do Desenvolvimento

Regional e da Economia e Inovação foi reconhecido

o Interesse Público deste projecto que ao longo de 18

anos passou por sucessivas etapas de apreciação

técnica, e foi analisado e estudado sob todas as

perspectivas possíveis. A sua preparação emvolveu

mais de 70 empresas de consultoria, englobando

mais de 350 especialistas, desde as áreas técnicas

às questóes ambientais, paisagísticas, económicas,

sociais, urbanísticas e arquitectónicas.

O empreendimento da Herdade da CostaTerra terá

um investimento total estimado em 535 milhões de

euros nas suas 4 fases de desenvolvimento ao longo

dos próximos 10 a 12 anos. Deverá gerar cerca de

1.260 postos de trabalho directos e mais de 3.000

postos de trabalho indirectos, quando totalmente

concluído. O volume total de negócios acumulados,

gerados ao longo de 20 anos está estimado entre

2.300 e 3.000 milhões de euros. O retorno fiscal

será claramente significativo.

O projecto inclui 3 suites/hotéis, 4 aparthotéis, 4 al-

deamentos turísticos, uma estalagem, 204 moradias

de turismo residencial, 1 campo de golfe, 1 centro

equestre do cavalo lusitano, 1 clínica de medicina

desportiva, geriartria e talassoterapia, 2 clubes de

ténis e ginásios, um fórum comercial e um centro

ecuménico. Ocupará 124 dos 1.350 ha da herdade.

O resort da CostaTerra propõe um retorno à “arqui-

tectura da terra”, com morfologias e métodos de

construção tradicionais (taipa e adobe, por ex.), e

será objecto de certificações internacionais no plano

ambiental.

Inclui ainda um Centro de Documentação da Natu-

reza, uma Reserva Ornitológica, um Parque de Flora

Mediterrânica, um Borboletário, uma Quinta e Vinha

Biológica com produções certificadas para consumo

no empreendimento turístico.

A CostaTerra propõe um conceito de empreendi-

mento turístico assente no desenvolvimento sus-

tentável do território nas suas vertentes ambiental,

social e cultural, acreditando que a solidez do seu

sucesso económico é uma função directa da quali-

dade, capacidade e empenho do conjunto de meios

que invista para atingir aqueles objectivos.

COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1 pág.04

Autor:Bráulio MarquesData de Publicação:Dezembro 2007

Autor:Rui David / Paula Bento Data de Publicação:Dezembro 2007

Marcação de Áreas Sensiveis

Programa de Gestão dos Espaços Naturais / Florestais:Transplantes

No âmbito desta linha orientadora, a Gestão Am-

biental da CostaTerra apoiada numa equipe multi-

disciplinar de Engenheiros Florestais, Biofísicos,

Engenheiros Ambientais e Biólogos, dotada dos

meios tecnológicos adequados, como Sistemas

Globais de Posicionamento (GPS), procedeu, tal

como previsto na Declaração de Impacto Ambien-

tal e no RECAPE do projecto de Loteamento, à

delimitação e sinalização de todas as áreas dentro

dos limites do Loteamento denominadas nos docu-

mentos atrás referidos como “áreas sensíveis” pelo

seu valor relevante para a conservação da natureza

(habitats e flora classificada).

Esta tarefa teve início ainda em 2006, previamente

ao início das Obras de Urbanização previstas no Al-

vará, e foi concluída em Novembro de 2007.

A delimitação física das zonas foi feita com estacas

e fitas balizadoras tendo ficado delimitados cerca

de 81.000 metros quadrados.

Cada uma das manchas demarcadas foi assinalada

com placas de interpretação dando conta das es-

pécies presentes e a preservar, visando não apenas

a sua salvaguarda durante as obras em curso como

também sensibilizar os intervenientes na obra e

os futuros funcionários, visitantes e utentes do em-

preendimento para a importância dos valores ambi-

entais em presença.

Neste sentido e como previsto nas Medidas de Mini-

mização referidas na Declaração de Impacte Ambi-

ental (DIA) , decorreram durante o mês de Março de

2007 recolha de vegetação para transplantes das

áreas afectadas pelas Obras de Urbanização das

1.ª e 2.ª Fases do Alvará, para áreas previamente

definidas fora da área urbanizável.

Realizaram-se, assim, transplantações de exem-

plares isolados ou em pequenos grupos:

Os indivíduos transplantados Juniperus navicularis

e Santolina impressa foram sequentemente moni-

torizados, tendo sido sujeitos a regas com recurso a

um tractor acoplado com cisterna.

A CostaTerra, antes de iniciar os trabalhos de desmatação e de movimentos de terras, procedeu a acções de preservação de áreas naturais e accionou o programa para espécies de flora classificada e a metodologia de transplantes e de viveiros.

Áreas de compensação dos zimbrais Juniperus navicularis

Legenda:

O assumir das responsabilidades sociais, económicas e ambientais é um factor decisivo em todos os processos desenvolvidos pela CostaTerra.

pág. 05 COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1

Obras de Movimentos de Terras

As obras de terraplanagens incluindo movimentos de

terra decorreram entre 23 de Março de 2007 e 9 de

Junho de 2007.

O Projecto de arruamentos públicos da CostaTerra

foi desenhado de molde a adaptar-se o mais pos-

sível, dentro dos constrangimentos previstos na

legislação portuguesa para o cálculo de estradas, à

configuração do terreno existente, o que teve como

consequência a minimização dos movimentos de

terras.

Os lagos previstos no Loteamento da CostaTerra,

não sendo em valores absolutos algo que se possa

considerar de muito significativo numa intervenção

que abrange uma área de 200 ha, constituiram a

parcela mais significativa em termos de movimentos

de terras. Na prática, a escolha da localização dos

lagos obedeceu a uma análise das configurações

do terreno, procurando confiná-los a depressões e

reduzindo assim drasticamente as necessidades de

escavação.

As infra-estruturas que equiparão o loteamento da

CostaTerra, Estações de bombagem, elevatórias, Pts,

etc., foram construídas ou aproveitando desníveis de

terreno ou em superfície pelo que os valores globais a

considerar são irrisórios no contexto de uma avaliação

global dos impactos dos movimentos de terras num

loteamento de 200ha.

Autor:Rui DavidData de Publicação:Dezembro 2007

Uma das características marcantes da CostaTerra é o seu relevo ondulado que será forçosamente de manter com os necessários ajustes enquanto o partido do projecto for a potenciação do sítio e das suas especificidades.

Assim, a minimização dos movimentos de terras foi uma das preocupações sempre presentes no trabalho preparatório do Projecto de Loteamento da CostaTerra.

Como potencialmente maior geradoras de movimentos de terras no loteamento, podemos considerar três grandes áreas de trabalhos: 1-Arruamentos públicos; 2-Sistema de Lagos; 3-Obras de infra-estruturas.

ERA – Arqueologia

COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1 pág.06

Autor:Mónica FaíscaData de Publicação:Dezembro 2007

Sessão Pública de Esclarecimento

No âmbito do arranque das Obras de Urbanização

da 1.ª fase do Alvará de Loteamento da CostaTerra

promoveu-se no dia 25 de Maio de 2007 a uma Ses-

são Pública de Esclarecimento à população local,

administração local, OCS local, etc. com o objec-

tivo de divulgar informações relevantes quanto ao

arranque das obras e à sua progressão, esclarecer

a população local dos meios e acções accionados

no âmbito do ambiente, da segurança e saúde em

obra, etc. e apresentação da equipa técnica em obra

e as suas respectivas competências.

Presidiu à Sessão o Senhor Presidente

da Câmara Municipal de Grândola,

Dr. Carlos Beato.

Intervenção do Dono da Obra:

CostaTerra

por Arq.º Tomaz d’Eça Leal, Administrador

e, da equipa técnica em obra:

Preza Plus

Acompanhamento Ambiental no âmbito do Plano

de Gestão Ambiental - Eng.ª Paula Bento;

Geodesenho

Acompanhamento Ambiental da Obra -

Dr. Daniel Ribeiro;

HSA

Coordenação de Segurança da Obra -

Eng.º José Mesquita;

ERA

Acompanhamento Arqueológico da Obra -

Drª. Ana Penisga;

Engexpor

Fiscalização da Obra –

Eng.º Vítor Pimentel / Eng.º Jonatas Rodrigues;

Tecnovia

Empreiteiro Geral -

Eng.º Hermínio Martinho / Eng.º Rui Mano.

Esta Sessão de Esclarecimento foi aberta

a perguntas e respostas.

pág. 07 COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1

Obras de Infraestruturas

Desde 21 de Setembro de 2007, encontram-se em

execução os seguintes trabalhos:

• Conclusão de Lagos do sistema de abastecimento

da irrigação do campo de golfe a partir de efluente

tratado na ETAR;

• Adução de água ao empreendimento;

• Rede de distribuição de águas das 1.ª

e 2.ª Fases;

• Rede de telecomunicações das 1.ª e 2.ª Fases;

• Rede de distribuição de energia eléctrica das 1.ª

e 2.ª Fases;

• Rede de Gás das 1.ª e 2.ª Fases;

• Lancis em arruamentos.

A conclusão da instalação das infra-estruturas e das

faixas de rodagem da 1.ª Fase do Empreendimento

está prevista para final de Janeiro de 2008.

Autor:Rui DavidData de Publicação:Dezembro 2007

As Obras de Urbanização das 1.ª e 2.ª Fases do Alvará de Loteamento decorreram entre 9 de Julho de 2007 e 19 de Setembro de 2007 e consistiram na execução das seguintes infra-estruturas: • totalidade das redes de drenagem doméstica e pluvial em arruamentos; • totalidade dos leitos de pavimento dos arruamentos públicos.

Autor:Mónica FaíscaData de Publicação:Dezembro 2007

Visita do Executivo da C. M. Grândola à CostaTerra

Esta visita, acompanhada por representantes da Ad-

ministração do Empreiteiro Tecnovia e da CostaTerra,

teve como objectivo fazer um balanço das obras de

infraestruturas que iniciaram em Julho de 2007.

Esta iniciou-se com uma visita ao local das obras

com paragem no vértice geodésico da Malha Branca

e concluiu com uma apresentação dos trabalhos em

curso a cargo do Arqt.º Tomaz D’Eça Leal, Administra-

dor da CostaTerra.

O Presidente da Câmara Dr. Carlos Beato e o seu Executivo Camarário visitaram no passado dia 16 de Novembro de 2007 a Obra da CostaTerra.

COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1 pág.08

Autor:Rui DavidData de Publicação:Dezembro 2007

Obras na estrada de acesso à Galé

Em Junho de 2007, a CostaTerra instruiu o emprei-

teiro Tecnovia no sentido de proceder ao melho-

ramento do troço alcatroado existente no referido

caminho municipal. Esse trabalho foi realizado entre

6 e 8 de Junho de 2007 e consistiu na regularização

do pavimento com colocação de um tapete de be-

tuminoso.

Por exigência das Obras de Urbanização, proce-

deu-se desde 11 de Setembro de 2007 ao desvio

de trânsito no troço alcatroado do acesso ao Parque

de Campismo que atravessa a propriedade para

um caminho alternativo devidamente sinalizado as-

segurando a boa transitabilidade e o cumprimento

das regras de segurança após o respectivo projecto

ter sido aprovado pela Câmara Municipal de Grân-

dola.

O desvio de trânsito vigorará até ao início de 2008,

data em que estará concluído.

Campanha do Nemátodo

No âmbito do Programa Nacional de Luta contra o

Nemátodo e de acordo com a legislação aplicável

(Portaria n.º 103/2006, de 6 de Fevereiro, modifi-

cada pela Portaria n.º 815/2006, de 16 de Agosto

alterada pelo Despacho n.º 24 251/2006, de 27 de

Novembro) procedeu-se na Herdade da CostaTer-

ra ao abate das árvores com sintomas de doença

provocada pelo Nemátodo da Madeira do Pinheiro

(NMP), identificadas com faixa branca.

Foram igualmente objecto de corte outras árvores

mortas ou em declíneo já atingidas pelo NMP, cujos

sintomas surgiram após a marcação. Todo o mate-

rial lenhoso e sobrantes resultantes do abate foram

queimados ou triturados e transportados para uni-

dades industriais, dentro da zona de restrição.

Autor:Rui DavidData de Publicação:Dezembro 2007

Erradicação de Árvores com sintomas de nemátodo da madeira do pinheiro bravo na Herdade da CostaTerra

Com o início das Obras de Urbanização, as condições de transitabilidade do caminho munici-pal de acesso à CostaTerra, ao Parque de Campismo da Galé e à Urbaniza-ção da Galé, a partir da EN 261, têm sido alvo de particular atenção.

pág. 09 COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1

Autor:Lúcio do Rosário Data de Publicação:Dezembro 2007

PROLUMP Campanha contra o Nemátodo

O contágio dos pinheiros bravos pelo NMP ocorre

através de um insecto vector, em Portugal o longi-

córnio do pinheiro (Monochamus galloprovincialis),

e o resultado final da afectação é a morte do ar-

voredo.

Os sinais ou sintomas de afectação dos pinheiros

bravos evidenciam-se por perda da cor verde das

agulhas, que se tornam amareladas e murchas,

começando a clorose pelas agulhas mais jovens,

que ficam na árvore por longos períodos de tempo.

Tendo em conta a necessidade de salvaguarda do

valor económico dos pinhais do Norte e Interior do

país, com vista também à salvaguarda dos compro-

missos internacionais assumidos para tentar limitar

as afectações no território europeu, considerou-se

imperioso tomar todas as medidas para conter a

expansão da doença, pelo que foram adoptadas

medidas dirigidas em relação a todas as reconhe-

cidas espécies hospedeiras do insecto vector do

NMP, o Monochamus galloprovincialis, conjunto de

coníferas em que se incluem, para além do Pinus

pinaster (pinheiro bravo), ainda Picea orientalis,

Pinus halepensis, Pinus nigra, Pinus nigra austriaca,

Pinus nigra laricio, Pinus radiata e Pinus sylvestris,

designadamente:

• Delimitação de uma faixa de contenção fitos-

sanitária – zona tampão (ZT) -, com cerca de

3 km de largura orlando a zona afectada, com

vista a criar uma zona livre de hospedeiros de

Monochamus galloprovinciallis, onde se deverá

O nemátodo da madeira do pinheiro (NMP), Bursaphelenchus xylophilus (Steiner & Burher, 1934) Nickle 1970, verme de dimensões microscópicas pertencente ao grupo das lombrigas, é considerado um dos organismos mais prejudiciais para a madeira de coníferas (resinosas).

proceder ao corte raso e à remoção de todo o

arvoredo das espécies antes citadas, ainda que

existam apenas em situação ornamental;

• O abate obrigatório das árvores com sintomas

do NMP na zona de restrição, podendo a DGRF

proceder também à remoção de todos os pinhei-

ros bravos que se encontrem num raio de 5 m a

partir daquelas em operações por si realizadas;

• Medidas específicas de controlo do material

prove-niente dos abates (material lenhoso, so-

brantes e cascas destinadas a queima, a trituração,

uso como combustível, tratamento pelo calor ou

tritu-ração – fumigação em locais apropriados na

ZR ou transporte para unidades industriais), do seu

armazenamento e transporte e ainda da respectiva

transformação industrial;

• Medidas aplicadas às plantas de viveiro locali-

zados na ZR; (v) Medidas de análise para de-

spiste do NMP das coníferas que apresentem

sintomas suspeitos de ataque;

• Obrigatoriedade de registo dos operadores

económicos da ZR que importem, produzam,

comercializem ou transformem coníferas hos-

pedeiras, material lenhoso e plantas dessas

coníferas e dos exteriores à ZR que recebam ma-

terial lenhoso daquela origem.

COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1 pág.10

Autor:Mónica FaiscaData de Publicação:Dezembro 2007

Declaração de Príncipios

Os projectos que integram a ADT das Fontainhas

foram desenhados respeitando os valores ecológi-

cos em presença, tendo essas propriedades apre-

sentado Planos de Gestão Ambiental (PGA) que

garantem, para o conjunto das suas propriedades,

medidas de acções de promoção gestão e financia-

mento de valores naturais existentes e potenciais

com o objectivo de manter a coerência do Sítio.

As propostas que constam destes Planos de Gestão

Ambiental, foram integradas nos Estudos de Im-

pacte Ambiental apresentados para Avaliação de

Impacte Ambiental (AIA) e deram origem a medidas

de compensação e de minimização de impactes, de

modo a garantir, por um lado, o cumprimento dos

objectivos da Rede Natura 2000 na sua globalidade

e, por outro, as orientações específicas do Estado

Português para o efeito.

A concretização destes PGA’s é um compromisso

privado para que se atinja um objectivo de interesse

público, para cerca de 2.150 ha (1.350 ha Herdade

da Costa Terra e 800 ha Herdade do Pinheirinho)

do Sítio da Comporta-Galé, o que corresponde a

cerca de 6,67% da área classificada e à totalidade

da área das ADT’s.

Declaração de princípios dos promotores turísticos da Área de Desenvolvimento Turístico (ADT) das Fontaínhas inserida no Sítio Comporta-Galé para a protecção e promoção dos valores públicos de conservação da natureza

Este compromisso garante, com base nas recei-

tas geradas pela actividade turística das ADT’s, o

financiamento da elaboração dos Planos de Gestão

Ambiental, e também da sua execução, nomeada-

mente através de acções de plantação, gestão,

monitorização, de protecção e de promoção.

Autor:Rui David / Paula BentoData de Publicação:Dezembro 2007

Protocolo Aflops & CostaTerra

A CostaTerra cedeu algumas áreas da Herdade

de Costa Terra para a realização dos ensaios de

demonstração, durante o período de tempo do

Projecto.

O objectivo geral do Projecto visa o estabelecimen-

to e o desenvolvimento de uma Rede Regional de

Áreas de Demonstração de Boas Práticas de Insta-

lação, Gestão e Conservação de Habitats Florestais

Classificados, nas áreas identificadas e delimitadas

da Herdade de Costa Terra e onde realizar-se-ão

em concreto as seguintes intervenções:

I - No caso das florestas dunares:

• Sinalização e identificação de espécies a

preservar;

• Instalação de espécies companheiras

(Pistacia lentiscus, Rhamnus lyciodes, Rham-

nus alaternus, Phyllirea angustifolia, Osyris

quadripartita);

• Ensaios de processos de condução destas

formações;

• Estabelecimento de protecções e controlo

de acessos;

• Acompanhamento e monitorização

dos ensaios.

II- Nas formações de zimbrais de piorro

(Juniperus navicularis):

• Ensaio soluções dos processos reprodutivos;

• Processos de condução destas formações;

• Estabelecimento de protecções e controlo

de acessos;

• Acompanhamento e monitorização

dos ensaios.

A AFLOPS, Associação de Produtores Florestais e a CostaTerra celebraram um protocolo de parceria destinado a enquadrar a colaboração das duas partes no âmbito do projecto do Fundo Florestal Permanente sob o número Proj. 2004 09 002604 0, com a designação “Rede de Projectos de Demonstração para a Protecção de Sistemas Florestais Autóctones da Região de Setúbal”.

pág. 11 COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1

Santolina impressa

pág.12COSTATERRA NEWSLETTER / ANO 2008 / N.º 1

Herdade da CostaTerraLugar das Fontainhas, 7570 GRÂNDOLA

Palácio Sant’AnnaRua do Instituto Bacteriológico, n.º 81150-190 LISBOA

Tel. +351 218 855 524Fax: +351 218 855 525

CostaTerra Sociedade Imobiliária de Grândola, S.A.

Para mais informações:[email protected]