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ANO 11 • Nº 51 •set/Out 2014 sINDICAtO DA INDÚstRIA DA CONstRuÇÃO PesADA NO estADO De MINAs GeRAIs SICEPOTMG NOTÍCIAS SAÚDE E SEGURANÇA Marcelo Gários, especialista em perícia fala sobre o tema 8 e 9 GLORIA KALIL Consultora faz palestra sobre etiqueta no trabalho 10 do Sicepot-MG DIvulGAÇÃO sICePOt-MG anima adultos e crianças 2ª Corrida de Kart ORQUESTRA SINFÔNICA Apresentação inaugura culturalmente o teatro sicepot-MG 13

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ANO 11 • Nº 51 •set/Out 2014 sINDICAtO DA INDÚstRIA DA CONstRuÇÃO PesADA NO estADO De MINAs GeRAIs

SICEPOTMGNOTÍCIAS

Saúde e Segurança Marcelo Gários, especialista em perícia fala sobre o tema

8 e 9

gloria Kalil Consultora faz palestra sobre etiqueta no trabalho

10

do Sicepot-Mg

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anima adultos e crianças

2ª Corrida de Kart

orqueStra SinfôniCa Apresentação inaugura culturalmente o teatro sicepot-MG

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PresidenteAlberto José Salum1º vice-presidenteAntônio Venâncio Neto

vice-presidente de Planejamento e DesenvolvimentoJoão Jacques Viana VazDiretoresJorge SalumJorge Luiz Libânio Sander

vice-presidentes de Obras RodoviáriasEmir Cadar Filho Gonçalo Duque Estrada FraucheDiretoresEdson Fernando Maciel Tavares Marco Aurélio Rocha SousaCarlos Eduardo Staico de Andrade SantosMarcos Antônio Delgado

vice-presidente de Obras urbanasJarbas Matias dos ReisDiretoresBruno Baeta LigórioDanilo Felício Pereira

vice-presidente de saneamentoJosé Orlando Andrade Teixeira JúniorDiretorMarcos Vaz de Oliveira Moutinho

vice-presidente de Obras de Arte especiaisJoão Batista Ríspoli AlvesDiretorRonaldo Andrade Bichuette

vice-presidente de Obras de edificações Públicas

DiretorEduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho Fiscal efetivos

Antônio Celso RibeiroRafael Vasconcelos Moreira da RochaEduardo Pretti Figueiredo Nevessuplentes

Danilo Miguel CuriAndré Luiz de Sousa FrancoRodrigo Pinto de Sousa

Conselho Consultivoex-Presidentes

Herbert EnglerMarcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius Salum

Membros

Félix Ricardo Gonçalves MoutinhoHelvécio Neves MarinsMárcio Duarte CâmaraEdmundo Mariano da Costa Lanna

Delegados Representantes Junto à Fiemgefetivos

Alberto José SalumMarcus Vinicius Salumsuplentes

João Jacques Viana VazEmir Cadar

Diretor executivoMarcelo de Cerqueira Viana

SiCePotMG notÍCiaSAssessoria de Comunicação socialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele Serra

Redação e Jornalista ResponsávelGisele Serra – MG 11242 JPProjeto GráficoAVI DesignFotos sicepot-MGSabrina de PaulaImpressãoGráfica Formato

SICEPOT-MGAv. Barão Homem de Melo, 3090 – estoril – CeP 30494-080 – Belo Horizonte – Minas Geraistelefone (31) [email protected]

A ocupação de nossa sede e o futuro de nosso País

É com satisfação que vejo um dos principais objetivos de nossa gestão,retomar a convivência das associadas em nossa sede, se concretizando em nossa nova casa. Desde a inauguração de nossa sede, em março deste ano, procuramos oferecer ao associado espaços bem equipados e estruturados,investindo sempre na especialização e convívio de nossas empresas. Nossa ampla estrutura vem sendo regularmente utilizada e procurada, tornando empresas e parceiros cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Em seis meses, já foram realizados diversos eventos no Sicepot-MG, atendendo a um público de mais de 4,3 mil pessoas.

Entre os eventos de nosso Teatro, recebemos com grande satisfação, a comemoração dos 80 anos da associada Mascarenhas Barbosa Roscoe, que muito nos honrou por se tratar de uma das maiores e mais antigas construtoras no estado, bem como a comemoração dos 40 anos de um de nossos parceiros, a Bamaq. Tivemos também a concorrida palestra de Glória Kalil que, com a troca de ingressos por brinquedos, nos permitiu a doação para creches cadastradas no Núcleo Construção e Cidadania do nosso Sindicato.Estes eventos foram precedidos pela inauguração cultural do teatro, com uma esplêndida apresentação da Orquestra

Sinfônica de Minas Gerais, que contou com a ilustre presença de nosso governador Alberto Pinto Coelho.

Neste espaço, quero também trazer uma reflexão maior sobre o momento atual no que tange a política. Tivemos um pleito disputado, onde o ex-prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel, foi eleito para o governo de nossoestado, e ainda temos em aberto uma disputa muito acirrada para o cargo de presidente da República.

Em Minas, temos a certeza que o governo ficou em boas mãos. Fernando Pimentel é um experiente administrador e mostrou isto na Prefeitura de Belo Horizonte. Desejamos a ele muito sucesso e que nosso estado continue caminhando para o progresso, como vimos nos últimos 12 anos. Acreditamos também que, qual seja o resultado do pleito à Presidência, Fernando Pimentel saberá conciliar os interesses de Minas na esfera federal. Em um cenário, repetirá a parceria respeitosade quando era prefeito e Aécio Neves governador do Estado. Em outro cenário, contará com apoio de seu partido no Governo Federal.

Por último, não posso deixar de ressaltar, também, publicamente, o brilhante trabalho de continuidade de nosso governador Alberto Pinto Coelho na condução do estado.

alBerto JoSÉ SaluM PResIDeNte DO sICePOt-MG

EDITORIAL

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VEncEDOREs DOs TORnEIOsTruco

1º - Robert Charles e Jailson

Andrade - Trena

2º - José Nilson Almeida e José

Carlos de Andrade – Castor

3º - Emerson Cardoso e Nilson

Lopes - Novus

VOLunTARIADO

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Mais de duas mil pessoas participaram, no dia 23 de agosto, do Dia Nacional da Construção Social, evento que reúne os trabalhadores da construção e seus familiares num dia de lazer e confraternização.Com o tema “Família: alicerce de tudo o que se constrói na vida”, o evento realizou 6.167 atendimentos para 2246 participantes.

Na área de saúde, foram realizados atendimentos odontológicos, aferição de pressão, avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, testes de acuidade visual e exames de mama.Os trabalhadores tiveram a chance de disputar os troféus dos torneios de futebol society, futsal e truco.

As crianças se divertiram na Rua de Lazer e jogos de tabuleiro, que incentivaram as brincadeiras em família. Outros serviços muito procurados pelos participantes foi o de corte de cabelo e a cabine de fotos, com a oficina de porta retratos.

Além de manicure, no espaço criado especialmente para as mulheres, elas aproveitaram os serviços de maquiagem, massagem, oficina de customização de camisetas e receberam orientações para uma alimentação adequada e planejamento financeiro familiar. A programação contou ainda com a Banda Havaiana e sorteios e distribuição de brindes.

Mislene e Rose, ambas parentes de trabalhadores da Completa Engenharia, contam que levaram a toda a família e aproveitaram as ações do evento: “O evento está ótimo. Já fizemos limpeza de dente, aproveitamos o estande da horta e várias outras atividades. Este não é o primeiro que viemos e pretendemos voltar nos próximos”, contam.Outro que foi levando toda a família foi Ronaldo, da Urbtopo. Ele conta que é a segunda vez que participa do evento e que neste ano foi ele quem insistiu para que a empresa participasse levando os empregados, já que não participaram no ano passado. “O evento está ainda melhor do que o outro que vim, evoluiu muito. Já cortei cabelo e agora estou aproveitando a Rua de Lazer com minha filha e o resto da família está espalhada, curtindo o evento”, conta.

Promovido nacionalmente pela CBIC, o evento contou com a parceria do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Fórum dos Seconcis. Em Minas Gerais, o projeto é coordenado pelo Seconci-MG, pelo Sicepot-MG e pelo Sinduscon-MG e teve o patrocínio do Sesi Fiemg, Paulo Lasmar Advogados Associados e Pasi. A iniciativa mineira também foi apoiada pela Interativa Comunicação, Sepadi Betim, Ótica Diniz, Colgate e Glaxo Smith Kline.

FOtOs: DIvulGAÇÃO sICePOt-MG

DIA nAcIOnALREúNE FAMÍLIAS EM EvENTO

Futebol society

1º - vilasa

2º - Hewa

3º - Unenco

Futsal

1º - Salum

2º - Patrimar

3º - Cros

As obras das instalações do Espaço Criança Esperança, em Belo Horizonte, já estão sendo realizadas, na Rua Desembargador Mário Mattos, Serra. A demolição das antigas estruturas já foi realizada, bem como a terraplenagem. Agora, estão sendo instalados os barracões de apoio à obra e realizados os serviços de preparação das ferragens da fundação. A previsão de conclusão é para junho de 2015. O Sicepot-MG é parceiro na construção do novo espaço, que terá 1.900 m² construídos em cinco pavimentos, com salas de dança, de cultura digital e de música, auditório, biblioteca, piscina, quadra poliesportiva coberta, espaço para atendimento psicossocial e uma praça externa.

nOTAs

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CRIANçA ESPERANçA

A Bamaq, concessionária New Holland em Minas Gerais, comemorou, no dia 15 de setembro, no Sicepot-MG, 40 anos de atuação no mercado de máquinas pesadas e equipamentos de construção. O coquetel de comemoração reuniu os empre-sários da construção, que puderam conferir uma exposição de máquinas, entre elas o lançamento da empresa, a nova pá carregadeira 12D. O ex-diretor da empresa Clemente de Faria recebeu homenagem póstuma na ocasião.

BAmAq: 40 AnOs nO sIcEPOT-mG

O economista Ricardo Amorim estará no Sicepot--MG, no dia 19 de novembro (quarta-feira), para analisar o cenário econômico brasileiro pós-eleitoral. A palestra será no Teatro do Sicepot-MG, às 18h30. Ele abordará, entre outras questões, o que esperar da economia em 2015 e como desemperrar os in-vestimentos em infraestrutura. Ricardo Amorim é economista, apresentador de televisão e colunista da Revista IstoÉ. Formado pela USP, com pós-graduação em Administração e Finanças Internacionais pela École Supérieure des Sciences Economiques et Commer-ciales de Paris. Atualmente participa do programa semanal Manhattan Connection, transmitido pelo canal GloboNews. Trabalha desde 1992 no merca-do financeiro como economista e estrategista de investimentos.

RICARDO AMORIM NO SICEPOT-MG

A Sotreq realizou, no dia 29 de setembro, o evento Integração CAT, no Sicepot-MG. O evento contou com uma exposição de máquinas, peças e serviços no pátio de exposições do Sindicato, além de uma prestigiada palestra no Anfiteatro 1 sobre Inovações e Tecnologia. Mais cedo, o presidente do Sicepot-MG, Alberto Salum, recebeu os realizadores do evento para um almoço.

INTEGRAçãO CAT

APRESENTOU PROPOSTAS NO SICEPOT-MG

FERnAnDO PImEnTEL

POLíTIcA

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O governador eleito de Minas Gerais Fernando Pimentel esteve no Sicepot-MG, durante sua campanha, para participar do Programa de Debates com os Candidatos ao Governo do Estado, no dia 05 de agosto. O candidato expôs seu programa de governo e debateu com os empresários da construção os eixos de sua campanha.

Fernando Pimentel lembrou sua trajetória política, quando começou como vice-prefeito em 1993, e contou que pretende construir soluções para os problemas que sejam possíveis serem defendidos. Pimentel ressaltou os três eixos básicos de sua cam-panha: “regionalizar”, no qual sugere a divisão do go-verno em regionais, com a participação da sociedade civil para discutir prioridades de cada região; “inovar, incluir e melhorar”, que contaria com a colaboração das Instituições Federais mineiras nas soluções de problemas: “Temos 17 instituições de ensino federais

em Minas e elas nun-ca foram convidadas a darem opiniões e trabalharem junto com o governo”; e o último eixo “ouvir para governar”, que compreende um governo do Estado que seja par-ticipativo, como acontece no modelo do orçamento participativo da Prefeitura de Belo Horizonte. O Or-çamento participativo foi, inclusive uma das marcas do seu governo em BH: “Não dá para governar em gabinetes fechados, devemos respeitar a vontade do cidadão”, defendeu. Durante seu mandato como prefeito foram mais de 1000 obras concluídas e ele citou ainda obras de mobilidade como a duplicação da Antônio Carlos e a conclusão do complexo da Lagoinha, além da reforma da Praça Raul Soares.

PImEnTA DA VEIGA E AnAsTAsIAO então candidato Pimenta da Veiga, também compareceu ao

Sindicato, acompanhado do Senador eleito Antônio Anastasia. Pimenta da veiga defendeu o governo de continuidade no Estado. Citou o Pro-MG e o Caminhos de Minas, mas disse que o Estado ainda precisa caminhar no entorno das cidades médias, nos contornos rodoviários. Antônio Anastasia brevemente agradeceu a parceria que teve com o Sindicato durante seu mandato. Ele alertou para o baixo índice de desenvolvimento do País, para a atual crise e frisou a necessidade de reduzir a burocracia e de simplificar processos. Prometeu ser um legislador atento às questões levantadas pelos empresários, como a questão do RDC (Regime Diferenciado de Contratações), e disse que acredita na mudança da mentalidade em termos legislativos no País.

DIvulGAÇÃO sICePOt-MG

MOvIMENTA SáBADO

EnTREVIsTAcOPA DE KART

2ª cOPA sIcEPOT DE KART

Cem corredores e mais de 200 espectadores participa-ram da 2ª Copa Sicepot-MG de Kart, no dia 9 de agosto, no Kartódromo RBC Racing, em vespasiano.Emocionante e animado, o evento foi prestigiado por associados, familiares dos corredores, parceiros e patrocinadores que, além da corrida, aproveitaram um churrasco de confraternização.

A iniciativa do diretor Jarbas Reis do Sicepot-MG fez suces-so no ano passado e repetiu a fórmula. As crianças correram separadamente, enquanto os adultos – homens e mulheres, iniciantes e experientes – correram em três baterias mistas. Os melhores tempos de cada categoria (iniciante, experiente e graduado) se classificaram para a semifinal, enquanto os demais ainda tiveram uma chance na repescagem, dando a oportunidade a todos de correrem pelo menos duas vezes. A novidade deste ano, segundo o diretor, foi a criação de uma nova categoria de pilotos graduados/profissionais, já acostumados com o circuito e que já costumam competir, além de uma corrida especial para patrocinadores, realizada anteriormente. Com mais um ano de sucesso, o Sindicato já pensa no evento do próximo ano. O evento teve a cobertura

do programa de televisão velocidade Sem Limites.Neste ano, quem participou, além da camiseta, ganhou

um porta tênis confeccionado pelo Sicepot-MG para os cor-redores. Quem não correu, pode, ainda, pilotar um simulador de kart, disponibilizado pela TecRacing no local do evento.

O kartódromo ofereceu toda a infraestrutura necessária para a segurança e diversão dos participantes. Além dos instrutores e dos equipamentos de segurança, antes de cada corrida, foram passadas instruções para os corredo-res, com dicas de pilotagem e o significado de cada cor das bandeiras.

Uma das crianças a participar da corrida, Pedro Aguiar, contou que teve dificuldades no início em controlar o carro, mas acabou se dando bem. Foi um dos primeiros a terminar o circuito infantil e garante que quer continuar a praticar o esporte.

A Copa de Kart é uma realização do Núcleo Construção e Cidadania e contou com o patrocínio da Tracbel e Pasi e os apoios da Mineração Santiago, Pottencial Seguradora e TecRacing.

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FOtO

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ICeP

Ot-

MG

cOPA DE KART

O presidente do Sicepot-MG Alberto Salum acredita que o torneio só tem a acrescentar ao Sindicato: “Uma entidade como o Sicepot-MG não pode ficar restrita às obras. Precisamos fazer ações sociais e oferecer apoio para comunidades”, explicou. Maria Flávia villamarim, coordenadora do Núcleo Construção e Cidadania, que realizou o kart, explicou que o evento deste ano foi subdividido devido ao sucesso do ano passado. “Este ano, além da corrida principal, fizemos também uma confraternização e uma corrida especial para os patrocinadores, que normalmente não tem a oportunidade de correr no dia”, diz.

O presidente da Tracbel Luiz Gustavo Magalhães, que prestigiou o evento explica que faz questão de estar sempre próximo ao Sindicato, principalmente nos projetos sociais: “Além de colaborar com o próximo e com a comunidade, temos sempre a oportunidade de, em eventos como este, encontrar amigos e clientes”, ressaltou.

A diretora executiva do PASI, Fabiana Resende, apoiou o evento pela primeira vez e disse que se surpreendeu: “A iniciativa foi ótima, deu prazer em participar. Já somos parceiros em vários eventos, mas o kart nos surpreendeu pela animação”.

PARcERIAs

Foram 90 corredores adultos e 12 crianças neste ano. As vagas disponibilizadas para as empresas associadas foram rapidamente preenchidas. A renda das inscrições (R$ 120 para adultos e R$ 60 para crianças) foi doada para dois projetos sociais atendidos pelo Núcleo Construção e Cidadania: Lar dos Idosos (BH), com material de Limpeza, Creche Santa Sofia (BH), com lençóis e um liquidificador industrial e Serviços de Obras Sociais – SOS (Araxá), com fraldas geriátricas.

sOLIDARIEDADE

Pedro Baeta – BaliFabrício Vianna – AvI DesignBráulio Oliveira – TracbelFelipe Pretti – ápiaAndre Araújo – Seguro Pasi

REsuLTADOscATEGORIA InIcIAnTE

Jarbas Reis – Galvão EngenhariaRodrigo Mercadante – SeisanLuiz Cláudio (Cacau) – SeisanGuilherme Barra – Marco XXGabriel Polizzi – Marco XX

cATEGORIA ExPERIEnTE

Ronaldo Staico – SeisanMauro Neuenschwander – Integral Daniel Cançado – Torc

cATEGORIA PROFIssIOnAL

Augusto Lara Carvalho, Gabriel Mourão, Gabriela Teixeira Matos Santiago, Gabriela vieira Pereira, Henrique Monte-Mor, Henrique Mourão, João Augusto Simão Araújo, Letícia Teixeira Matos Santiago, Lucas Machado, Pedro Aguiar Santos Gouvêa e Rafael Lana.

cRIAnçAs

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EnTREVIsTAEnTREVIsTA

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“FAzER sEGuRAnçA é cARO. NãO FAzER, FICOU MAIS CARO”

COMO eStá O BRASiL eM teRMOS De SeGu-RANçA DO tRABALhO?

Em 1970 o Brasil foi considerado o pior país em termos de segurança do trabalho. Afim de modificar tal situação, o governo brasileiro, em 1977, através da Lei 6514, alterou o Capítulo v da CLT, de tal forma que foi necessário publicar, em 1978, a Portaria 3214, com vinte e oito normas regulamentadoras – NRs, para melhor explicar tais alterações. Nos dias de hoje, temos trinta e seis NRs que regem o nosso sistema, perfazendo um sistema técnico legal, que nos coloca em uma posição intermediária nas questões de segurança e medicina do traba-lhador, quando comparados aos demais países em desenvolvimento. Em virtude desse sistema técnico legal e com atuações mais rígidas das legislações trabalhista, previdenciária, civil, criminal e ambiental, bem como dos agentes da fiscalização do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho, além das ações no Judiciário, vêm forçando as empresas a melhorarem nesses aspectos, culminando com um quadro de efetivas conquistas prevencionistas.

PODe Se CONSiDeRAR A LeGiSLAçãO tRABA-LhiStA DeSAtuALizADA?

Não. Podemos considerar nossa legislação desfo-cada com a nossa realidade, visto ser uma coletânea de legislações de outros países. No momento atual, as modificações das Normas Regulamentadoras se dão através de uma Comissão Tripartite (governo, empregadores e empregados) que, muitas vezes, não convergem para a realidade laborativa do nosso país, mas sim contemplam interesses particulares desses atores.

Marcelo Giordano Gários é perito judi-

cial e assistente técnico para apura-

ção de insalubridade, periculosidade

e acidentes de trabalho. Esteve no

Sicepot-MG, em agosto, em palestra,

falando sobre estratégias para perí-

cias técnicas, baseadas em estudos

de campo na construção pesada. Em

entrevista, ele explica a situação da

Segurança do Trabalho atual, como

agir durante uma perícia e a impor-

tância da produção de prova por parte

das empresas.

DIvulGAÇÃO sICePOt-MG

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COMO CONSCieNtizAR OS eMPReSáRiOS SOBRe A iMPORtâNCiA DO iNVeStiMeNtO eM SAúDe e SeGu-RANçA?

“Fazer segurança é caro. Não fazer, ficou mais caro”. A melhor forma de conscientização dos empresários está na realidade atual dos assuntos referentes à segurança e medicina do trabalho, ou seja, os programas que visam à melhoria da qualidade de vida dos empregados, dos produtos, bem como do meio ambiente de trabalho favorecem essa conscientização, visto que no trabalho certo está contido não só preceitos de qualidade, como também de segurança e, consequentemente, lucros assegurados. Além disso, as indenizações, as multas e as perdas pecuniárias com os acidentes e doenças do trabalho vêm atingindo os lucros dos empreendimentos, culminando, muitas vezes, com sua inviabilidade econômica, o que potencializa a preocupação dos empresários com o tema.

e COMO SeNSiBiLizAR NAS eMPReSAS, SOBRe O AS-SuNtO, OS GeReNteS De CONtRAtO e OS eNCARRe-GADOS DAS OBRAS, Ou SeJA, PeSSOAS FORMADORAS De OPiNiãO e que têM PODeR De MANDO NOS CAN-teiROS De OBRA?

Tal conscientização passa pela responsabilidade civil e criminal que essas pessoas com poderes de mando e de gestão estão sujeitas. Na área civil, as indenizações podem comprometer a continuidade do empreendimento, bem como a criminal, por ser personalíssima, pode respingar nesses profissionais. Também, a conscientização passa pelo trabalho certo, em que o produto final se torna bem feito, assegurando ganhos a todos.

É SABiDO que OS CONtRAtANteS PúBLiCOS NãO LeVAM eM CONSiDeRAçãO, eM SuAS LiCitAçõeS, OS CuStOS COM SAúDe e SeGuRANçA OCuPACiONAL PARA AteNDiMeNtO àS NORMAS ReGuLAMeNtADO-RAS. e iStO, NA MAiORiA DAS VezeS, iNViABiLizA A exeCuçãO DOS SeRViçOS A SeReM CONtRAtADOS. NA SuA ViSãO, quAL SeRiA A MANeiRA MAiS eFiCAz

De FAzeR COM que OS CONtRAtANteS PúBLiCOS Se CONSCieNtizeM DA “OBRiGAtORieDADe” De CONSiDe-RAR eM SeuS ORçAMeNtOS OS CuStOS COM SAúDe e SeGuRANçA?

Entendo que a maneira mais eficaz seria através da via legislativa, porém com resultado a médio e longo prazo. Para resultados imediatos, penso que um Simpósio com participação dos responsáveis pela elaboração dessas concorrências seria uma saída, em que poderíamos demonstrar o risco não só para os concorrentes dessas licitações mas também para o próprio poder público, de não contemplamento dessas verbas.

quANtO VALe uMA PeRíCiA? COMO A eMPReSA e O PeSSOAL De SAúDe e SeGuRANçA DeVeM AGiR DuRAN-te A PeRíCiA?

A perícia “vale o que vale o perito”. Sendo assim, é de vital importância um acompanhamento técnico nas diligências pe-riciais, visto que a legislação específica que rege tal assunto é extremamente subjetiva, proporcionando interpretações individuais, que muitas vezes podem não retratar a realidade laborativa do trabalhador.

Os profissionais das empresas devem, durante a perícia, municiar o perito de documentos, bem como apontar a realidade específica de cada caso. Para tanto, devem estar preparados, com informantes que conheçam a realidade laborativa, além de avaliações quantitativas confiáveis dos agentes insalubres/periculosos.

quAL A iMPORtâNCiA DA PRODuçãO De PROVAS (eVi-DêNCiAS) POR PARte DAS eMPReSAS?

O ordenamento jurídico trabalhista, no intuito de equilibrar as forças entre as partes litigantes, determinou a inversão do ônus da prova. Ou seja, cabe à Reclamada (empresa) apresentar as provas necessárias para neutralização dos agentes insalubres/periculosos elencados pelo Reclamante(empregado). Nesse sentido, os documentos de engenharia e medicina do trabalho tomam uma importância primordial para o deslinde favorável da ação, pois somente com estes, tecnicamente, conseguimos demonstrar a inexistência ou a neutralização desses agentes.

Mais de 280 brinquedos foram recebidos na troca de ingressos da palestra de Glória Kalil, que esteve no Teatro do Sicepot-MG, dia 2 de setembro, com o tema DressCode e Etiqueta no Trabalho, para um público de quase 300 pessoas.

A consultora começou a palestra explicando sua trajetória como proprietária e diretora da Fiorucci, marca italiana de grande expressão no Brasil na década de 80. Após o fechamento da marca na Itália, Glória conta que fechou também no Brasil e voltou ao jornalismo, tendo escrito cinco livros.

Ela explica que após tantos anos trabalhando com moda e etiqueta, continua achando graça e interesse no assunto: “moda é uma questão de identidade e etiqueta é uma questão de civi-lidade”, explica. Glória diz que moda e etiqueta são códigos que tem que ser entendidos. Gloria Kalil contextualizou a evolução da moda, que eram extremamente formais até 1950 e ganharam ares de informalidade da década de 60 para cá. Explicou que, assim como a moda, as organizações também passaram por um processo de mudança: instituições rígidas perceberam que de-

veriam ser mais flexíveis para conseguir os talentos do mercado de uma nova geração.

Os códigos de postura de empresas (DressCode) e a distinção de roupas, para homens e mulheres, no trabalho e no dia adia, foram abordados pela consultora que lembrou que “última moda” não combina com o trabalho, e que as pessoas devem tomar cuidado: “estar muito na moda passa uma ideia de futilidade e se apresentar muito conservador dá a impressão de desatualidade”. Ela explica que roupa na empresa é uma questão de código de Recursos Humanos e não de bom senso: “uma pessoa pode estar perfeitamente vestida, mas não condizer com o perfil da empresa. Quem tem que direcionar este perfil é o DressCode, preferencialmente antes da contratação, ou na falta dele, o RH da empresa”.

A consultora respondeu dúvidas dos participantes e finalizou com uma dica: “Tratam-se com elegância, que o mundo responde da mesma maneira”.

Após a apresentação, os convidados foram recepcionados pelo presidente Alberto Salum e diretoria em um coquetel no foyer.

ETIQUETA TAMBÉM É AjuDAR quEm PREcIsA

GLÓRIA KALIL

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Os brinquedos arrecadados com a troca do ingresso, foram doados para crianças de creches cadastradas no Núcleo Construção e Cidadania, em comemoração ao Dia das Crianças. Em outubro, funcionários do Sicepot-MG, compareceram à creche Santa Sofia, onde foi oferecido um lanche para as crianças e distribuídos os brinquedos. A creche, localizada no bairro Nova Granada, no entorno da sede do Sicepot-MG, atende a quase cem crianças de 0 a 5 anos.

DOAçõEs

O desenvolvimento social igualitário para muitos pode ser utopia mas na Mendes Júnior é o mote para o apoio a diversas ações que valorizam o relacionamento humano. A empresa procura sempre mobilizar seus funcionários em campanhas de voluntariado e incentiva ações de apoio a instituições carentes.

Neste ano, em celebração ao Dia v – comemorado sempre no último domingo de agosto –, a empresa juntou forças em 23 unidades para participar de 19 ações de voluntariado, em seis estados e 11 cidades. Os números impressionam: foram 323 voluntários que atuaram em prol de mais de 1.500 pessoas, entre os dias 23 e 31 de agosto. É a 13ª participação da empresa no Dia v, que já realizou 150 ações distribuídos no País, tendo mobilizado 2.900 voluntários, beneficiando mais de 15 mil pessoas.

As ações realizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí e Amapá, contemplam desde piqueniques com apresentações circenses até campanhas de doações de sangue. Em Belo Horizonte, foram três locais contemplados: Asmare, com customização de área do Espaço Reciclo, com oficinas de instrumentos musicais recicláveis para o carnaval de 2015; Núcleo de Fraternidade Espírita Irmã Lúcia, com distribuição de sopa e cestas básicas para a população carente da comunidade do bairro São Tomaz; e a AMR (Associação Mineira de Reabilitação), com um piquenique na Praça do Papa e atividades recreativas para 500 crianças com deficiência assistidas pela entidade.

REsPOnsABILIDADE sOcIAL

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DIvulGAÇÃO MeNDes JÚNIOR

MENDES JúNIOR TRABALhA O VOLunTARIADO

COM SEUS FUNCIONáRIOS

A solidariedade está também no DNA da empresa e a AMR já faz parte da história da empresa. Em 1964, o empresário José Mendes Júnior, um dos fundadores da construtora, ajudou o médico fisiatra Márcio de Lima Castro a tornar realidade a Associação Mineira de Reabilitação, para ajudar crianças e adolescentes com deficiência motora. A entidade, que acaba de completar 50 anos, é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos e que atende 500 crianças e adolescentes carentes.

Os pacientes têm atendimento gratuito e especializado em Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicologia, Serviço Social, Neurologia, Ortopedia, Odontologia e Educação Física, além de órteses e equipamentos terapêuticos feitos sob medida para atender as necessidades específicas de cada criança. A instituição conta com cerca de 100 voluntários que dedicam parte do tempo à entidade.

Através do programa Solidariamendes, a Mendes Júnior colabora com ações institucionais de responsabilidade social à AMR e incentiva a campanha do Imposto Solidário, na qual seus empregados podem destinar parte do imposto de renda devido à associação. A Mendes Júnior é, também, uma das empresas que apoia a entidade, diretamente, via Leis de Incentivo (FIA).Quem quiser conhecer a AMR e ajudar, acesse o site www.amr.org.br.

AssOcIAçãO mInEIRA DE REABILITAçãO

Sebastião Geraldo, Encarregado de Pessoal da Cadros, se define como inquieto. Ao conhecer as Comissões de Trabalho do Sicepot-MG, acreditou que podia tirar proveito das reuniões para melhorar seu trabalho na empresa.

O funcionário, que já havia sido funcionário da Cadros nos anos 90, voltou para a empresa em 2002, após ter trabalhado por um período com vendas. Foi o presidente da empresa, Antônio Cadar, então diretor do Sicepot-MG, que o alertou sobre a existência do Grupo de Trabalho de Recursos Humanos(GTRH) do Sindicato e o pediu para frequentar as reuniões para auxiliá-lo no dia a dia da empresa.

Com a sua formação totalmente voltada para finanças, não tinha conhecimento do funcionamento de um Departamento Pessoal. Na Cadros, ele explica que teve tempo e oportunidade de aprender e fazer cursos para se especializar. Mas aprendeu mesmo foi na prática. Ele conta que nunca teve base alguma em Recursos Humanos, apenas em folhas de pagamento.

Começou a frequentar as reuniões do GTRH, buscando ajuda e sugestões no Grupo para o que poderia ser feito. O conhecimento reforçou o que era inquietude: os relatos dos participantes o levou a buscar e implantar algumas práticas de RH na empresa e foi abrindo espaço aos poucos. Passou a visitar os canteiros de obras para entender o funcionamento e ver quais eram as demandas dos funcionários. Desde então, começou a atuar onde haviam mais lacunas a serem preenchidas. “Comecei pela prática. Até hoje faço visitas mensais e acompanhamento das obras”, ressalta ele, que formou um canal de comunicação com os funcionários, dos quais recebe ligações com sugestões e demandas.

Conseguiu implantar na Cadros uma melhor política de recrutamento e treinamentos. Hoje, explica que para mudar de função, um funcionário precisa passar pelo devido treinamento. Conseguiu reduzir a zero o desvio de função. Porém, em algumas coisas que consegue aval da empresa para implantar, ainda enfrenta resistência dos próprios funcionários.

Após o RH, Sebastião mudou o foco para outra inquietação: a Segurança do Trabalho. Ele explica que conseguiu integrar gestão da qualidade, segurança do trabalho e gestão de pessoas, e que hoje a questão da segurança é bastante observada na empresa. “Antigamente somente comprava-se o EPI e praticamente ‘jogava fora o dinheiro’. Hoje temos gestão, treinamento”. Ele conta também que, hoje, 90% das demandas de perícia são ganhas, mas ainda enfrenta dificuldades para demonstrar que a questão de segurança e saúde é mais do que custo, que gera resultados.

Sebastião demonstra gratidão ao GTRH, apesar de estar afastado provisoriamente das atividades do Grupo há um tempo, mas diz que tem ainda muitos projetos para a empresa, só está esperando o momento certo de implementá-los e de retornar ao convívio com o grupo.

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ENCANTA PúBLICO NO SICEPOT-MGORquEsTRA sInFônIcA

Com uma apresentação eclética e atendendo a diversos gostos musicais, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais inau-gurou a programação cultural do Teatro Sicepot-MG, no dia 06 de agosto.

Na apresentação, um público de 250 pessoas acompanhou uma mistura de grandes sucessos da música erudita inter-nacional e da música brasileira erudita e popular, iniciando com a famosa abertura da ópera Guilherme Tell, de Rossini, e Dança Húngara nº. 6, de Brahms. Na sequência, a obra mais tocada de villa-Lobos, a Bachiana Brasileira nº. 5, com arranjo do maestro Marcelo Ramos. A Orquestra executou suítes da música popular brasileira – uma de temas de Minas Gerais e outra com temas de Ary Barroso.

O maestro agradeceu a oportunidade de “inaugurar o espaço privilegiado e de extremo bom gosto, desde o piso às obras de arte”. Para homenagear o público, executou, ainda, a obra “Trabalho”, de Guerra-Peixe, que faz homenagem à construção de Brasília e simula o barulho das máquinas ao construir a cidade.

O evento foi parte da programação cultural do Núcleo Cons-trução e Cidadania e contou com a presença do governador Alberto Pinto Coelho, da Secretária de Cultura Eliane Parreiras, da presidente da Fundação Clóvis Salgado Fernanda Macha-do, entre outras autoridades e empresários da construção e familiares.

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi fundada em 1976 e é considerada uma das mais importantes do País.

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O Governador Alberto Pinto Coelho foi recebido pelo presidente Alberto Salum para um almoço na sede do Sicepot-MG. Participaram também do encontro o 1º vice-presidente Antônio venâncio Neto, o vice-presidente de Desenvolvimento e Planejamento João Jacques viana vaz e o diretor executivo Marcelo de Cerqueira viana.

Na ocasião, o Governador assinou o Livro de Ouro do Sicepot-MG, no qual deixou a seguinte mensagem:

vISITA SICEPOT-MG

“Ao Presidente Salum, diretoria e membrosCom admiração permanente a todos que tem capacidade de empreender, gerar riqueza, empregos.Sicepot sempre foi o grande parceiro do desenvolvimento de Minas. Com apreço e admiração,Alberto Pinto Coelho03/02/2014”

GOvERNADOR

mAscAREnhAs BARBOsA ROscOE

O Sicepot-MG recebeu em sua sede, em setembro, a comemoração dos 80 anos da Mascarenhas Barbosa Roscoe, associada do Sicepot-MG e construtora mais antiga em Minas Gerais, com o mesmo CNPJ, em atividades ininterruptas.

O evento contou com apresentações de dois projetos apoiados pela empresa: um musical da Fundação de Educação Artística e uma apresentação de dança do Grupo Corpo Cidadão.Muito prestigiado, contou com a presença do Governador Alberto Pinto Coelho e do Prefeito Marcio Lacerda.

A empresa se consolidou atuando em todo o

País, em diversos setores, nas áreas públicas e privadas. Foi a responsável pela construção da Fiat Automóveis, em Betim, da Mannesmann e da Belgo Mineira, em vespasiano, entre outras.

Em ofício de agradecimento ao presidente do Sicepot-MG, Alberto Salum, o presidente da MBR, Luiz Fernando Pires ressaltou: “o Sicepot não nos recebeu como um associado, mas fez muito mais, nos proporcionou sentir em casa, na casa da nossa família com todo o afeto que esta condição propicia. E esta diretriz emanou do Presidente, passou pela Diretoria e chegou a todos os funcionários da Casa, que nos receberam com o mesmo sorriso, carinho e afeto que tanto nos alegrou”.

COMPLETA 80 ANOS FOtOs: GustAvO lOvAlHO

ARTIGO

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REsPOnsABILIDADE sOcIAL DOS EMPRESáRIOS DA CONSTRUçãO

Empresários por vocação, iniciamos nossas empresas sozinhos ou associados e aos poucos crescemos com alguns fiéis companheiros, ou seja, desde já uma empresa de muitos.

No início buscamos nossa realização, ainda pequena e egoísta; e com o tempo começamos a perceber nossa importância no mundo, que é real, necessária e até indispensável.

Contudo, logo em seguida, na sua real grandeza, surge para nós o Social: nossos clientes, funcionários, concorrentes, fornecedores, sub-empreiteiros, bancos, governos e comunidades envolvidas.

O primeiro aprendizado social é praticado com nossos funcionários; no passado um tanto paternal e pouco profissional, mas com o tempo evoluindo para um campo extremamente amplo, técnico, exigente e gratificante.

Ao mesmo tempo, somos levados a encarar com a maior importância nossos fornecedores e sub-empreiteiros, de qualquer natureza e porte, estimulando-os a trabalhar em cadeia, nas melhores técnicas, práticas e valores que adotamos; o mesmo se aplicando às instituições financeiras que tem se modernizado com extrema velocidade e competência.

Quanto ao nosso mercado, nossos clientes privados têm nos exigido uma cultura cada vez mais rigorosa, moderna e no fundo bastante instrutiva, de aprendizado permanente; ao contrário da área pública, que com honrosas exceções, tem sido bastante prejudicada pela falta de perspectiva e apoio aos seus dirigentes, sem plano de carreira, autonomia, incentivos e solidariedade às suas decisões.

A propósito, o poder público no Brasil, que tem crescido de maneira absurda, vem nos impondo uma legislação gigante, caríssima em todos os campos, seja no trabalhista, ambiental, tributário como no financeiro. Ao mesmo tempo que nós, num esforço muito grande e custoso, formamos

nossos modernos “QSMS” nas nossas empresas, os governos nos seus três níveis, poderiam incrementar bastante suas ações no campo social (Trabalho, Educação, Saúde e Segurança).

Paralelamente, nossas relações com as comunidades locais envolvidas pelas nossas obras, tem merecido uma atenção cada vez mais especial, pela interferência marcante em suas vidas, atividades e deslocamentos, pois não podemos, nem temos o direito de desconhecê-las.

É bom lembrar que a CBIC (Confederação Brasileira da Indústria da Construção) já há alguns anos incentiva, apóia e premia as empresas de construção civil e pesada que se destacam em iniciativas de Responsabilidade Social. vale recordar o programa do Brechó da Construção (2003/2009), de iniciativa do Sicepot – Sinduscon – Seconci, hoje já inativo, por ter sido substituído com muita felicidade pelo programa governamental Minha Casa, Minha vida.

A ADCE (Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa), da qual participo desde a sua fundação em Minas Gerais, nos recomenda três atividades que as empresas devem desenvolver:

a – Serem dirigidas às necessidades humanas genuínas, através da criação, desenvolvimento e produção de bens e serviços;

b – Organizarem trabalho bom e produtivo;c – Utilizarem recursos para criar e partilhar

riqueza e prosperidade de formas sustentáveis.A própria ABNT (Associação Brasileira

de Normas Técnicas) através de sua Norma 16001, nos orienta e dá vários requisitos para que possamos gerir de uma forma mais moderna e eficaz, todas as iniciativas de responsabilidade social nas nossas empresas.

É importantíssimo ressaltar que nós, empresários, temos um poder de referência muito forte, por sermos pessoas físicas bem

preparadas, gestoras, administradoras e com marcante visão econômica. Além do mais, mesmo fora das nossas empresas, temos condições, como cidadãos, de participarmos ou mesmo liderarmos iniciativas públicas e privadas que procurem dar uma orientação, um planejamento e mesmo ações solidárias na sociedade.

Agora mesmo, em setembro, nós, da Construtora ápia, tomamos a iniciativa de convidar e reunir aproximadamente vinte empresários estabelecidos no Bairro Olhos D’água – BH, com a manifesta intenção de, reunidos em Associação, lutar pela melhoria contínua do bairro e das suas comunidades, inclusive pela aproximação, já concreta, com as escolas públicas locais, iniciativa esta que será reforçada ao longo do tempo, pelo apoio do movimento já exitoso da Conspiração Mineira pela Educação, que reúne diretores, alunos, comunidade local, empresas, Polícia Militar, etc.

Tudo isto aqui focado, serve para demonstrar que algumas ações já são praticadas pelas nossas empresas, porém muito ainda pode ser feito, em quantidade e solidariedade.

Neste ponto, o Sicepot, que tanto luta pelo desenvolvimento de suas associadas e do mercado, também com suas ações de Responsabilidade Social e Cultural em curso, possui espaço para assumir cada vez mais a liderança como incentivador desta nova forma de viver a Responsabilidade Social junto aos seus empresários.

José Guido Figueiredo Neves*

* Ex-Presidente e Conselheiro do Sicepot-MG, Sócio Fundador e Conselheiro do Grupo ápia, Ex-Presidente e Conselheiro da ADCE-Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa de Minas Gerais, Fundador e Ex-Presidente do Brechó da Construção, Presidente do Conselho do Centro Loyola de Fé e Cultura.

Apresentação da Orquestra sinfônica de Minas Gerais, que inaugurou as apresentações culturais do teatro sicepot-MG

Av. Barão homem de Melo, 3090 – estoril - CeP 30494-080 – Belo horizonte – Minas Gerais

www.sicepot-mg.com.br | [email protected]

Fone.: 31. 2121.0400