Ano 10 :: Número 26 :: Setembro - 2012 Eles não ficaram · lar que atinge e torna opa-co o...

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fator “A” Notícias Ano 10 :: Número 26 :: Setembro - 2012 Hobby do Apabeano: Caminho de Sanago da Compostela Catarata: fique atento à sua visão Por Onde anda? Hobby do Apabeano: Caminho de Sanago da Compostela b d b Ca da C d Co t l l Conheça histórias de Apabeanos que, mesmo após a aposentadoria, continuaram na ativa Eles não ficaram parados

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fatorfator“A”Notícias

Ano 10 :: Número 26 :: Setembro - 2012

Hobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaCatarata: fique atento à sua visão

Por Onde anda?

Hobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da CompostelaHobby do Apabeano: Caminho de Santiago da Compostela

Conheça histórias de Apabeanos que, mesmo após a aposentadoria, continuaram na ativa

Eles nãoficaramparados

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e x p e d i e n t e

“Se o valor de um grupo depende evidentemente do valor individual dos seres que o compõem, depende ainda mais daquele imponderável que se chama força de coesão”

Diretoria Executiva: Alcion Sponholz, Antônio Rubinê Abrão, Antonio Campos Silva Junior, Luiz Fernando Cabral, Jair Ribeiro dos SantosConselho Deliberativo:Membros Efetivos: Alzira Alvina Ramos, Eneida Santos de Andrade, Ingo Renato Richter, Roberto Ariozo Alexandre, Sebastião Valter Gama.Membros Suplentes: Adilson Luiz Serbake, José Sireli Custódio, Sérgio MontiMembros Permanentes: Ademir Wollmann, Antonio Campos Silva Junior (licen-ciado), Clayton Karam, Osvaldo Luiz Patrão

Conselho Fiscal:Membros Efetivos: Agostinho Menshhein, Lino Campos Carames, Ravizio Alves da Silva Filho. Membros Suplentes: João Mendes Sanches, Wilson Jorge Kesseli, Wilson ZaninettiAdministração: Vicente Antonio Fiusa; Assistente Social: Célia Zorman | Jornalista: Raphael RamirezProjeto Gráfico e diagramação: AJR INTERATIVA (41) 3085-4107Contatos: R. Voluntários da Pátria, 475, 22º.andar – Curitiba – Paraná – Pr(41) 3232-4821 | 3521-5460 | 3324-5597

Informes e Recados

Recados | Editorial

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Apabam Notícias Fator A - Informativo Editado pela Associação dos Funcionários Aposentados do Bamerindus

Essa é uma afirmação que tem norteado todos os atos dos componentes da diretoria da Apabam, desde a sua fundação, até os dias de hoje. As vitó-rias conseguidas, tanto no que diz respeito ao Fun-do Apaba, Seguro de Vida e Seguro Saúde, etc... foram frutos da “coesão” e confiança a nós depo-sitadas por todos os nossos associados. Para que esse caminho vitorioso continue, torna-se neces-sário que tenhamos em nosso quadro associativo a afiliação da totalidade dos ex-Bamerindianos, já aposentados, com direito ao Fundo Apaba. Nesse sentido ao mesmo tempo que ficamos felizes em acolher os novos associados ao lado relacionados, aproveitamos, mais uma vez, para pedir àqueles que ainda não são nossos associados para que preencham a ficha que acompanham esse jornal e se tornem mais um do “grupo de Apabeanos”.

Alany CostaAlmir José BenedettiAmauri José ModenaAntonio José SálvaroArcilia Fernandes da SilvaBenito Luis Duran RodriguesCarlos Eugênio da RosaCarlos Roberto GalinattiCelso Luis FernandesClaudia Regina Zem SiqueiraDimas Gilmar PeixerDonizete CorbetaGermano Antonio Nunes SilvestrinGilberto Antonio NitshkeGilberto Dimas RochaHenrique de Souza PadilhaIsmael DevigiliIvete Maria D’Anunciação Lopes

Os cadastros de número significativo de Apabeanos foram feitos por ocasião de sua inscrição como associado na APABAM. Desde então, muitos dados e informações podem ter mudado, tais como: endereço, telefone, e-mail, etc. Por este motivo solicitamos aos associados para acessar nosso site www.apabam.com.br, e efetuar a atualização do en-dereço, se necessário. Obs. Poderá, também, ser feito via e-mail [email protected], carta à APABAM ou por telefone, nos números (41) 3232- 4821/ 3521- 5460.

Atualize seus dados na APABAM:

APABEANOS QUE DEIXARAM SAUDADES:

Hélio Malvar Ribas (09/05/1936 – 28/06/2012)João Maria Camargo (08/02/1948 – 13/08/2012)Luiz Antonio Ferreira (22/05/1952 - 18/06/2012)Regis Henrique Dusi (15/07/1940 - 26/08/2012)José Nelson Dutra Fonseca (19/11/1937 - 09/09/2012)

SantosJoão Batista KopeskiJosé Carlos de AraújoJosé Fernando Dias de SouzaJosé Manoel MonteiroJosé Manuel Pinheiro BarradasJosé SiqueiraLuiz Augusto BortoletoMarco Giovani BaggioMaria Rosa dos Santos PintoMário Moreti de FariaMario Sérgio SilveiraMateus BrunieraMeujael de Oliveira BrazNelson de Oliveira FranceschiPaulo Roberto OliveiraRoberto Tadeu Duarte de AlmeidaRonaldo Ney de Almeida e Silva

Ruben Gilberto VogtSandra Marilda Pinheiro de Oli-veiraSilmar Silvio KuntzeSueli Terezinha KurchevskeSuely Aparecida Cardoso Rodri-guesTeodoro Clemente MartiniukUbirajara Theodomiro de SouzaValdir TodeschiniValter Luiz dos Reis

Dicas de Saúde

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Catarata: fique atento à sua visãoom o passar dos anos, notamos algumas mo-

dificações e dificuldades em nosso corpo. A agilidade já não é a mesma, a memória pode ficar um pouco mais lenta, a visão perde qualida-de. Mas você tem que ficar de olho: visão embaçada pode ser catarata.Catarata é uma lesão ocu-lar que atinge e torna opa-co o cristalino, que é uma lente situada atrás da íris, cuja transparência permite que os raios de luz o atra-vessem e alcancem a retina para formar as imagens. Isto compromete a visão, deixan-do-a progressivamente em-baçada, e sem o tratamento pode levar à cegueira ou à visão subnormal.A principal causa da doença é o envelhecimento, tendo grande incidência entre pes-soas com mais de 50 anos. Porém, a catarata também pode ser congênita (casos em que a pessoa nasce com a lesão), ou ser causada

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Administração e Gestão

Com grande incidência entre pessoas com mais de 50 anos, a catarata pode ser tratada facilmente

pelo uso sistemático e sem indicação médica de colírios, em diabéticos ou pessoas que tiveram alguma inflama-ção intra-ocular ou trauma, como socos e batidas, na região dos olhos.O diagnóstico da catarata é feito pelo oftalmologista, que faz um exame para conferir se o cristalino possui alguma lesão (aparência de véu es-branquiçado nos olhos). Já o tratamento é apenas cirúr-gico; consta em substituir o cristalino danificado por uma lente ar tificial, feita de plás-tico, silicone ou acrílico, que irá recuperar a função perdi-da. A cirurgia é considerada simples e rápida, mas exige cuidados cirúrgicos pós-operatórios como qualquer outra intervenção cirúrgica.Há opções de lentes mono-focais (corrigem a visão para longe), multifocais (corrigem a visão para todas as distân-cias), acomodativas (proje-tada para corrigir a visão em todas as distâncias obtendo

resposta dos músculos do olho) e tóricas (corrigem o astigmatismo). Algumas têm atributos adicionais, como as esféricas (corri-gem aberrações esféricas) e com filtragem de luz. O oftalmologista vai indicar quais as mais indicadas para cada caso.O impor tante é sempre consultar o oftalmologista quando notar alguma al-teração visual. A evolução da catarata é lenta, pode ocorrer primeiro em um dos olhos e a pessoa vai se

acostumando com a perda progressiva da visão. Outras dicas são: não use colírios, especialmente os que contêm cor ticoides, sem recomendação médica e respeite o prazo deter-minado pelo médico para aplicação do medicamento; procure um oftalmologista se notar qualquer inflama-ção ou sofrer algum trau-ma na região dos olhos, e não tenha medo da cirur-gia. Os resultados são ani-madores, e a recuperação, muito rápida.

Dicas de Saúde por Douglas Jorge Abrão1ª.DICA – NÃO ENGORDAR Queridos irmãos e irmãs Apabeanos: se você não quer engordar, é só seguir a dica dada pelo NUNO COBRA, o qual foi um sensacional

preparador físico de nosso campeão Ayrton Senna.A dica é a seguinte, para não engordar: a) tome CAFÉ DA MANHÃ como um REI; b) almoce como um PRINCIPE; e c) jante como um MENDIGO.E entre o café da manhã e almoço e entre almoço e jantar você fazer pequenos lanches.Um colega nosso Apabeano, quando soube disso, adotou tal critério, e em dois anos caiu de 85 para 65 quilos e há cerca de 3 anos se

mantém nos 65 quilos.

2ª.DICA – FUJA DA DIABETEQueridos irmãos e irmãs Apabeanos: no final do ano passado, um médico entrevistado na Record News, divulgou o resultado de uma

pesquisa científica, a saber:“Se você tomar uma xícara de café após cada almoço, AUMENTA EM 34% a chance de você nunca pegar diabete.”Por isso, amigos, sempre tomem um café após cada almoço.

Fontes: sites Dráuzio Varella (drauziovarella.com.br), Cirurgia de Catarata (www.cirurgiadecatarata.com.br) e Wikipédia (pt.wikipedia.org).

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Desaposentados:Apabeanos em atividade Rubem CabralN

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o momento da aposentadoria, muitos profissionais entram em crise por não saber o que fazer a partir de agora. Continuar no mercado de trabalho, descansar, se dedicar exclusivamente à família, viajar... Em seu mais recente livro, Agora e Sempre, A Vida é um projeto –

Uma visão ampliada da vida, o Apabeano Armelino Girardi, ao lado de Silvia Maria de Araújo, sugere que devemos sempre aproveitar a nossa vida, em qualquer fase, para realizar nossos sonhos ou projetos que por muitas vezes idealizamos, mas não pudemos realizar por falta de tempo ou dinheiro.

É justamente o que alguns apabeanos fizeram: após a aposentadoria, começaram a dedicar-se exclusivamente a ocupações que sempre gostaram, mas desta vez puderam dedicar-se totalmente. Trouxemos dois exemplos para vocês de Apabeanos que, assim como o próprio Armelino Girardi, continuam no mercado de trabalho, na ativa, investindo em seus sonhos. Confira:

“Atualmente com 71 anos, durante minha vida profissional fiz o curso superior de Economia e Administração e Curso técnico de auditoria em Empresas do Sistema Financeiro, na Fundação Getúlio Vargas.

Fui admitido no Banco Bamerindus em dezembro de 1958, e ocupei as seguintes funções: office-boy em agência, fun-cionário operacional em agências, contador em agências, gerente em agências, Diretor Regional do Banco Bamerindus – região Paranavaí (PR), Gerente Geral da Fiscalização nas agências do Grupo Bamerindus, Assessor da Presidência do Grupo Bamerindus; participei dos grupos de trabalho na incorporação de seis bancos comprados pelo Grupo Bamerin-dus e fui Diretor da Fábrica de Papel Impacel do Grupo Bamerindus.

Aposentei-me em agosto de 1996, após 38 anos de trabalho no Banco Bamerindus, sendo o primeiro e único emprego. Após a aposenta-doria tornei-me vice-presidente da Cooperativa de Consumo dos Bancários – COOBAN.

Em janeiro de 2002, com a participação da sra. Eliane da Costa Gomes Trito constituiu a Co-operativa de Crédito Coopesf, sendo atualmente o vice-presidente. A Coopesf já ultrapassou a quantidade de 2 mil associados, com um ativo compromissado de R$10 milhões, patrimônio líquido de R$5 milhões, sendo esta performan-ce alcançada graças à participação consistente dos apabeanos nos negócios e na gestão esta-tutária da Coopesf.

Eu acho que se eu não tivesse continuado a trabalhar, eu já teria morrido. Se você parar e aposentar, e não fazer mais nada, a sua men-te também uma hora vai parar. É uma morte rápida. O que eu fiz: me aposentei, mas logo já entrei na Cooban, depois Coopesf. O que eu me sinto: bem de memória, com saúde, levando tudo isto com muita responsabilidade. Eu vi mui-tos casos de Apabeanos que morreram cedo, exatamente por se aposentar e ficar enchendo o saco da mulher, ficar tomando cerveja, e de repente atrofiou tudo.

Além disto, a pessoa sai de uma grande em-presa, como foi o Bamerindus, depois de muitos anos, você faz aquele círculo de amizade, com

quem você conversa. Se você fica parado, perde o contato com estas pessoas. Eu, por exemplo, ao fazer parte da Coopesf, não perdi o vínculo com os meus colegas; mantive, são pessoas com as quais eu trabalhei no banco. Eu posso ter perdido contanto com 20% dos meus conhecidos do banco, mas 80% eu ainda mantenho contato.

Este negócio de dizer, que ao se aposentar você vai usufruir da sua vida, é muito relativo. Vai usufruir o que? Comer e beber o dia inteiro, passear? Isto, é claro, é importante, mas sempre tem que se ter uma atividade.

Eu sempre dizia no banco para as pessoas que estavam prestes a se aposentar: não fique parado. Por exemplo, você não precisa ganhar nada por mês (nesta atividade); faça algo simplesmente pela atividade. Você vai se manter em movimento, fazer novas amizades. O seu ganho não é o material; mas sim o relacionamento que você faz com as pessoas.

Hoje em dia eu não sou um profissional muito diferente do que eu era no período do Bamerindus. Nós tentamos trazer para a Coopesf o mesmo espírito aberto e acolhedor que tínhamos no Bamerindus; temos os mesmos profissionais, seguimos a mesma filosofia do ban-co: respeito ao associado.

Outra coisa que é importante é estar sempre bem informado. Todos os dias eu leio jornal, mais de um, e quando chego em casa à noite eu assisto na Tv. É importante estar informado, pois assim você pode conversar com as pessoas sobre qualquer coisa. Hoje em dia tudo é muito dinâmico.

Pratico diariamente cedo atividade física, percorrendo em torno de 1.500 metros, e semanalmente, todas segunda e quinta-feira, no período de uma hora, das 19h30 às 20h30, futebol de salão sem espírito competitivo; mais a nível de acondicionamento físico”.

“Atualmente com 71 anos, durante minha vida profissional fiz o curso superior de Economia e Administração e Curso técnico de auditoria em Empresas do Sistema Financeiro, na Fundação Getúlio Vargas.

Fui admitido no Banco Bamerindus em dezembro de 1958, e ocupei as seguintes funções: office-boy em agência, funcionário operacional em agências, contador em agências, gerente em agências, Diretor Regional do Banco Bamerindus

“Atualmente com 71 anos, durante minha vida profissional fiz o curso superior de Economia e Administração e Curso técnico de auditoria em Empresas do Sistema Financeiro, na Fundação Getúlio Vargas.

Leonardo Bonardi

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Desaposentados:Apabeanos em atividade Rubem Cabral

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Rubem Cabral

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Rubem Cabral

CapaDesaposentados:Desaposentados:Apabeanos em atividadeApabeanos em atividade

“Eu me aposente em 1995; aos 48 anos de idade. Foi o re-sultado de trabalhar cedo. Eu tive três empregos; sempre em seguradoras. Eu trabalhei du-rante três anos na Jaguar Cia. de seguros; depois durante cinco anos na Aliança Brasilei-ra, e durante 22 anos no Ba-merindus, onde me aposentei. Atualmente administro a Spar-tacus Corretora de Seguros.

Continuar trabalhando após a aposentadoria foi um planejamento bem antecipa-do. Na verdade eu estive com um pé fora do Bamerindus, lá por 1986, quando houve mudanças de planos mone-tários. Era um momento de muita confusão, e eu, através do nome do meu pai, já ven-dia seguros. Então os meus planos, naquele momento, era sair para vender apenas seguros; no momento em que eu anunciei que queria sair, fui convidado pelo PC Bamerindus, para continuar trabalhando com eles. A pro-posta foi boa, e além disso eu conseguiria me aposentar pelo Bamerindus, garantindo o direito ao Apaba. Planejei então completar os 30 anos de serviço no Bamerindus pra depois me dedicar exclusiva-mente à corretora. Eu, até então, só tinha trabalhado com seguro; logo não podia fazer outra coisa.

São duas situações distin-tas, mas há algo muito idênti-co. Tem uma situação em que você é empregado; no mo-mento em que eu me aposen-tei, quando nós montamos a corretora, eu passei para o

outro lado. Então eu passei às funções de empregador, de patrão, que é o lado inverso do que eu estava antes. Quando eu era empregado eu tinha mi-nhas responsabilidades e tudo mais, mas tinha aquela condi-ção fixa; agora como chefe é um pouco diferente.

Até 2010, eu vinha abrir a corretora às 8 da manhã, meio que por vício. Eu me ha-bituei a um horário para le-vantar – desde que levava os filhos à escola, logo cedo -, por isto que eu chamo de ví-cio, era uma rotina. Já hoje em dia é difícil eu vir para abrir a corretora; porém, além disto, eu não me sinto tão à vonta-de em chegar às 9 horas, ou 9:30; só de vez em quando. Ou sair um pouco mais cedo, tipo às 17 horas, é algo que eu posso fazer. Mas a princí-pio eu não planejo parar de trabalhar. Enquanto eu tiver saúde, nem que seja por um período bem cur to, estando pelo menos presente na cor-retora, mesmo que apenas para me manter ativo.

Eu sou muito devagar no aproveitamento do meu tempo. Às segundas e quar tas-feiras, quando não está muito frio, eu jogo tênis à noite. Eu sou muito caseiro. Adoro sair da correto-ra um pouco mais cedo para ir pra casa. Sou caseiro mesmo!

Algo que eu acho impor-tante é você se preparar para a pós aposentadoria, pra você estar aposentado e continuar fazendo alguma coisa. Eu não me vejo em casa, sentado, de pijama, me dizendo aposenta-do. Atividade é claro que faz

bem. Claro que a gente tem que ir reduzindo, se adaptan-do, né? O corpo vai sentindo, mas pra mim foi muito impor-tante continuar trabalhando.

O relacionamento que a gente teve nestes 22 anos de Bamerindus, hoje em dia eu mantenho com poucas pessoas. Eu tenho um amigo que vem fazendo já, há qua-se 30 anos, um churrasco anual chamado “Ex-Bamerin-dianos”. Já é uma data fixa; então o pessoal se encontra lá. Ainda dentro do Bamerin-dus, nós tínhamos um grupo chamado “Os Executivos”; com o término do Bamerindus, este grupo acabou. Ele era forma-do pelos gerentes; e há uns

cinco anos, um dos membros resolveu recuperar este grupo, agora com o nome de “Clube dos Dinossauros”, pela idade dos par ticipantes. E este gru-po tem feito uns três ou quatro encontros por ano.

Eu tenho amigos, mesmo ex-Bemrindianos, que ao per-guntar o que estão fazendo, eles me falaram que não es-tavam fazendo nada. Perde-ram o anseio de viver, a von-tade; e no momento em que você perde isto, aí a coisa começa a ficar ruim, é sinal de que há outros problemas. Meu recado é para o pessoal que está indo para a aposen-tadoria, para que se prepare para este período”.

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Qualidade de Vida

“Fazer o bem não importa a quem e fazer mal a ninguém; Aprender a ouvir. Ensinar a falar, Respirar como quem deve tudo ao ar”.

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Antonio Zanini“Fazer o bem não importa a quem e fazer mal a ninguém; Aprender a ouvir.

Ensinar a falar, Respirar como quem deve tudo ao ar”.“Fazer o bem não importa a quem e fazer mal a ninguém; Aprender a ouvir.

Ensinar a falar, Respirar como quem deve tudo ao ar”.

Agostinho Menshhein

Por Onde Anda? Por Onde Anda?Por onde Anda ?

Nascido em Gaspar-SC, filho de Odilo e Ana Verônica, vivi minha infância e juventude em Po-merode-SC, a cidade mais alemã do Brasil. Lá in-gressei no Bamerindus em 1970 no cargo de con-tínuo, tendo sido indicado pelo Diretor do Colégio Comercial Dr. Blumenau, Sr Kur t Klemz. Passei por todas as car teiras e em 1974 fui transferido para Indaial, depois Guaramirim, Blumenau-Centro, Cri-ciúma e Joinville-Centro, todas em Santa Catarina, no cargo de Chefe de Serviços. Em 1975 coorde-nei a transferência dos serviços da agência Praça XV em Florianópolis-SC do Bancial para o Bame-rindus.

Em 1979 minha vida deu uma reviravolta e eu acabei seduzido por esta linda e fria Curitiba, que aprendi a gostar dia após dia, tanto que aqui fin-quei raízes e lá se vão nada menos que 33 anos bem vividos, com alguns percalços é bem verda-de, mas quem não os teve, não é?

Quando cheguei em Curitiba fui trabalhar no DESER com Leonardo Cazon e Osmar Calixto, na área de compensação, onde fiquei até 1985,

época em que grandes mudan-ças ocorreram, como a cobrança eletrônica de cheques, onde os cheques BBB eram liquidados por meio eletrônico (vejam só) no mesmo dia do depósito, inde-pendente da agência de origem. Depois veio a Compensação Na-cional, com trocas regionais de cheques de todos os bancos, de qualquer cidade e banco sacado.

Foi nessa época que passei alguns meses em Campo Grande-MS, coordenando as atividades relacionadas à compensação, quando da incorporação do Ban-co Financial SA.

Em 1985 fui convidado pelo Sr Basílio Villani a assumir a gerên-cia dos fundos de investimento ao lado do Juarez Rovel. No come-ço de 1986, no fervor do plano cruzado, acumulei a gerência de captação, que acabou fundin-do mais tarde com a de fundos, transformando-se na GECAP, Ge-rência de Captação e Fundos. Não bastasse a revolução do plano cruzado, em março de 1990 veio o furacão Plano Collor, que se não levou alguns dos nossos para o hospício, deixou-os bem próximos da loucura.

Antes disso passei uns tempos na Corretora do Banco F. Barreto SA, coordenando a passagem/ab-sorção dos fundos de investimen-to e captação, quando da incor-poração deste ao Bamerindus.

Em dezembro de 1990 fui trabalhar na Controladoria e em 1994 na Bamerindus DTVM, sem-pre envolvido com a captação de fundos de investimento, geração das cotas para o mercado e con-tabilidade. Foi nessa época que ocorreu um crescimento ver tigi-noso na indústria de fundos e em

1993 fomos eleitos, pela Revista Exame, “o melhor administrador de fundos de investimentos do país”.

Em 1997, quando estava na área de desenvolvimento de pro-dutos, veio o HSBC e fui convidado a reassumir a Gerência de Fundos, lá permanecendo até minha saída e aposentadoria ocorrida em ja-neiro de 2000.

Em agosto de 1997 passei por um grave problema de saúde, mas fui salvo pela providência divina, que enviou seu anjo, na pessoa do Enéas Guardiola Meinhardt, para me visitar, sem nem saber ao cer to o meu endereço, tendo me levado ao Hospital Santa Cruz, onde fui submetido à cirurgia de emergência.

Nestes últimos anos procurei me distanciar dos holofotes; an-dei por muitas estradas mas não me achei, até que lembrei que quem faz a minha estrada sou eu. Há 5 anos par ticipo do Conselho Fiscal da APABAM e há 2 estou na Coopesf, a pedido dos amigos que por lá estão. Jogo meu futebol se-gundas e quintas feiras no Clube Unidos Vilhauer, formado pela velha guarda do Bamerindus. Cui-do da minha hor ta, que me toma um bom tempo e me dá enorme prazer. No mais, vivo de bem com a vida, ao lado de minha esposa Maria do Carmo e dos meus fi-lhos, Rafael, André e Daniel e sigo firme no meu ideal de vida que é:

“Fazer o bem não importa a quem e fazer mal a ninguém;Aprender a ouvir. Ensinar a falar, R.e.s.p.i.r.a.r como quem deve tudo ao ar”.

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Por onde Anda ?

Antonio Zanini

Por Onde Anda? Por Onde Anda?

ou natural da cidade de Quatiguá, nor te pioneiro

do Paraná. Nasci no dia 10 de fevereiro de 1938. Com 14 anos de idade tive meu primeiro emprego em uma das primeiras agências já com o novo nome, BANCO MERCANTIL E INDUSTRIAL DO PARANÁ S/A “BAMERIN-DUS”, ex Banco Meridional da Produção S/A, na cidade de Cinzas, hoje Jundiaí do Sul.

A agência foi inaugurada no dia 19 de novembro de 1952. Sendo gerente o sr. Sebastião Lopes de Azeve-do, e Chefe de Serviços o sr. Ary Casagrande (ambos já falecidos). Fui admitido pelas mãos do nosso saudo-so Presidente, o sr. Avelino A. Vieira, como contínuo, encarregado da limpeza e aceites de duplicatas e en-tregas de avisos.

Alguns meses depois o sr. Tomaz Edison A. Vieira veio substituir o sr. Ary Casa-grande, e ficou até meados do ano de 1953, quando foi transferido para a nova Agência de Ribeirão Claro, como chefe de Serviços. A par tir daí fiquei encarregado das tarefas da Contadoria.

Em outubro de 1953 fui promovido a Chefe de Ser-viço da Agência, onde fi-quei até outubro de 1955, quando fui transferido para Foz do Iguaçu, junto com o sr. Edison inaugurar a nova Agência. Em fevereiro de 1956 fui nas mesmas fun-ções para Wenceslau Braz, onde após alguns meses fui promovido a Chefe de Seção da Matriz, para substituir Gerentes e Chefes de Servi-ços em férias.

Fui Gerente de Agências em Nova Londrina, Floraí, Colombo e Francisco Beltrão; Gerente Regional em Pato Branco, Cascavel, Londrina e Goiânia.Em 1978 fui promo-vido a Direg para a região Centro-Oeste do Brasil, que abrangia os Estados de Goi-ás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Pará, To-cantins, parte do Maranhão e Piauí, além de Distrito Federal, Acre, Amazaonas e Roraima. A nossa principal missão era expandir a Rede de Agências Bamerindus.

Com o trágico falecimen-to do sr. Edison, assumiu a Presidência do Bamerindus o sr. José Eduardo A. Vieira. As Diregs vieram todas para Curitiba. Fiquei ainda nos

anos 90 como Conselheiro do Banco, e também como Diretor Geral de Produção, para todas as Regionais do banco. Aposentei 10 dias antes da intervenção no Ba-merindus.

Tive a alegria de conviver com grandes colegas e ami-gos no meu tempo de Ban-co: Aramis Correia Fernan-des, Ibrahim Fayad, saudoso Mauro Cezimbra; Regionais: Romeu Tramontin, Augusto Sabadin, Raul Brenner, Val-do Batista de Souza, Sergio Bocchese, Ademir Salviato, Vilmar José Peters, Flavio Bodanese, Alber to poças, War ton Cruz Oliveira, Elói Medina e Mauro Ferraz.

Apoio e solidariedade: de saudosa memória, dr.

Jair Mocelim, dr. Germano Vilhena de Andrade, dr. José Marcio Peixoto, Hamilcar Pi-zzatto, Délcio Araújo e Cecim Calixto. Diretores que me apoiaram ainda ao tempo do Bamerindus: Belmiro, Cas-tor Jobim, Sérgio Proença e George Pereira. Este relato narrou par te da minha feliz história no Bamerindus.

Após a intervenção do banco, até março de 2012, prestei uma assessoria fi-nanceira ao lado do meu colega Valdo Batista. No momento sigo conversando com várias pessoas, sempre encontro os amigos, gosto muito de passear. Sou casa-do há 55 anos com a mesma mulher, Nezel, com quem te-nho dois filhos e três netas.

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Rota de Viagem

Atualize seu Cadastro

Eventos | Rota Viagem

Jair Euclides Capristo

om 63 anos de idade, nascido em Parapuã (SP), residindo no Para-ná desde os 5 anos, e em Curitiba

desde os 18. Casei-me em 1972 com a Sulei Bonin Capristo, que também era funcionária do Bamerindus. Tivemos um casal de filhos - a Danielle e o Jiuliano. Ambos estão casados e nos deram qua-tro netos, um casal cada um.

Iniciei no Bamerindus aos 15 anos como contínuo na agência 097, de Alto Paraná, e entre os diversos cargos que ocupei, passei pelo Pro-cessamento de Dados, pela Diretoria Regional de Agências e na Diretoria Internacional. Um programa de incen-tivo à aposentadoria voluntária con-duziu-me à aposentadoria em 2006, após 32 anos de serviços ininterrup-tos às várias áreas e empresas do Grupo Bamerindus; porém continuo na ativa, fazendo parte do conselho da Coopesf e administrando a pousa-da Dubai, em Bombinhas (SC).

O Caminho de Santiago de Compostela

Existem vários caminhos que conduzem a Santiago de Compostela, e que há mais de mil anos são realiza-dos por peregrinos de todas as raças e crenças. O que eles têm em comum é o ponto de chegada, a cidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, Espanha. Segundo a tradição, ali repousam os restos mortais de Tiago Maior, um dos doze apóstolos de Jesus, respeitosamente guarda-dos numa arca no porão da catedral dedicada ao santo. Nós escolhemos o caminho mais tradicional que é o francês, e sai da divisa com a França, cruzando de leste a oeste toda a ex-tensão norte da Espanha.

Preparando o CaminhoEu e minha esposa Sulei já fize-

mos muitas viagens pelo Brasil e pelo mundo. Estivemos algumas vezes em países da Europa, da Ásia, da Améri-ca do Sul, Central e do Norte, sem-pre em viagens tradicionais, indo de avião, andando em ônibus, taxis ou carros alugados, mas nunca com lon-gas caminhadas a pé. Assim, quando marcamos a data desta viagem, re-alizamos também um programa de condicionamento físico com longas caminhadas diárias e também exer-cícios de Pilates, para alongamento e fortalecimento da musculatura da coluna, das pernas e dos braços, numa academia. Não tivemos ne-nhum acidente ou contusão durante todo o caminho, graças às recomen-dações de nossas fisioterapeutas que

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orientavam cada exercício, durante os três meses que antecederam a nossa saída e nos conduziram a uma boa e adequada forma física.

A escolha das roupas, calçados e equipamentos (tênis, meias, sandália, chapéu, capa de chuva, mochila, sacos de dormir, cantil, estojo de primeiros socorros) são fundamentais para ter conforto e segurança durante a cami-nhada. É preciso equacionar peso e espaço, pois tudo tem que ser transpor-tado na mochila. Também os exames e orientações médicas são importantes e necessários antes da partida. Levamos os principais medicamentos.

A caminhada de Roncesvalles até Santiago de Compostela

O trajeto todo são 775 km, que dividimos em 26 etapas diárias. Em cada etapa caminhávamos de 18 a 32 km por dia, a pé. Conhecemos gente de todas as idades e partes do mundo, mas a grande maioria que faz o caminho são os espa-nhóis, muito entusiasmados e com alegria contagiante. Percorremos 202 km em trem e 573 km a pé,

passo que fazíamos no caminho. Re-cebemos centenas de comentários e incentivos à nossa caminhada (www.jairesulei.blogspot.com).

O lado espiritual fala muito alto du-rante todo o caminho e emociona mes-mo na chegada à majestosa Catedral, com suas três torres escuras e úmidas pela chuva. No ribombar dos sinos, a missa dos Peregrinos com cânticos e a música envolvente do órgão que ecoa suavemente por todos os cantos e me-xem no fundo da alma. Uma freira sobe ao altar e com sua voz maravilhosa orienta a todos para cantar. A trajetó-ria pendular perfeita do gigante “bota-fumeiro”, um enorme incensório que aromatiza toda a extensão da Catedral e indica a grandeza do feito. Exuberan-te! Uma sensação de ter concluído uma realização que no início parecia impos-sível, mas que de forma organizada e adequadamente preparada, nos levou ao destino planejado, que era chegar ali. A visita ao túmulo do Apóstolo que fica sob o altar e o abraço na grande estátua que fica sobre o altar, onde coloquei minha Credencial com todos os carimbos dos locais visitados, num ritual peregrino de grande significação, faz o coração bater mais forte. Muita emoção! Fomos ao Centro de Atendi-mentos ao Peregrino para a retirada da Compostelana, uma certificação pela realização do caminho a pé (também pode ser de bicicleta ou a cavalo), que é concedido após minuciosa análise dos carimbos dos locais percorridos. Cerca de mil peregrinos chegam diariamente, dobrando no período do verão.

O Caminho é uma oportunidade para conhecer pessoas do mundo inteiro e praticar línguas estrangeiras, com um misto de fé, espiritualidade, turismo rural e ecológico. Um desafio na busca de saúde física e mental, e, um fantástico roteiro gastronômico. Tudo isso realizado de forma econô-mica e com liberdade.

Nós já iniciamos o planejamento para realizar o Caminho do Norte, que cruza toda a Espanha de Leste a Oeste, agora pelo litoral norte, sempre chegando a Santiago de Compostela.

Buen Camino!

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seguindo sempre a “flecha amarela”, que com toda sua simplicidade orien-ta muito bem a direção dos Peregri-nos. Períodos de neblinas, garoas e chuvas quase diariamente, também com frio, neve, lama, vento, subidas íngremes e descidas difíceis, monta-nhas com neve e vales nublados. Um esforço físico positivo, com um pouco de sofrimento suportável, e muiiiiiitos momentos de contemplação, história medieval, igrejas, museus, áreas agrí-colas fantásticas (uva e azeitona), fo-tos, vídeos, emoções, alegrias, refle-xões, pensamentos, ideias e orações.

Cruzamos 150 cidades e povoa-dos em quatro províncias espanholas. Tínhamos dois guias de viagens – um livro e o Iphone, que nos indicavam os roteiros e onde dormir, seguindo sem-pre a flecha amarela. Ficamos em 26 albergues diferentes, razoavelmente confortáveis, num grande espírito de desprendimento, humildade, compar-tilhamento, convivência e honestida-de. Tomamos muito vinho e comemos quase diariamente um enorme e deli-cioso sanduiche de pão baguete com queijo e presunto (jamon) que eles chamam de “bocadillo”. Era nossa principal refeição. Claro que tínhamos outras refeições completas (menu do peregrino), pois o caminho também é uma viagem gastronômica excelente.

Resolvemos fazer um blog para diariamente ir relatando a viagem e postando fotos dos locais visitados, que nos foi muito facilitado pela ca-pacidade do Iphone, que podia ser conectado diretamente a Internet nos locais com disponibilidade de wi-fi, permitindo assim que nossos amigos pudessem acompanhar cada