Ano 1 Nº 17 de 27 de maio à 2 de junho de 2013

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WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 17 - BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES Página 14 Página 9 Conheça a história de Indiana Muñoz, uma das poucas praticantes de Wheeling no país Seca chegou ao DF e cuidados com a saúde é importante nesta época de estiagem CLIMA ESPORTES FOTO:AGENCIA CÂMARA ANUNCIE AQUI www.guardiannoticias.com.br PORTAL E IMPRESSO Sua empresa na primeira página 61 3039-4458 / 3233-1539 Relator do processo que investiga Raad, Joe Valle garantiu que irá agir com isenção no caso Distrital aponta falhas na inauguração da arena e promete convocar responsáveis pelo evento ENTREVISTA MANÉ GARRINCHA Página 3 Página 4 Página 13 GATA DA SEMANA GATA DA SEMANA GUARDIÃO NOTÍCIAS Página 6 Página 8 Secretário Sandro Avelar defende Projeto de Lei que garante gratificação em caso de apreensão de armas de fogo Número de emplacamentos no DF aumentou nos últimos meses. IPI reduzido é principal motivador VIOLÊNCIA COMÉRCIO Página 7 FOTO:REPRODUÇÃO FOTO:REPRODUÇÃO FOTO:EDNEY TORRES SEM DINHEIRO Prestadores de serviços da Novacap reclamam que Coopercam recebe verba do órgão relativo aos salários e não repassa aos cooperados. Estatal nega irregularidades e cooperativa afirma que problema afeta somente minoria. Apesar de cooperativa ter feito o pagamento de um mês na última semana, solução para o problema está longe do fim CADÊ MEU SALÁRIO?

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Ano 1 Nº 17 de 27 de maio à 2 de junho de 2013

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WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 17 - BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

Página 14Página 9

Conheça a história de Indiana Muñoz, uma das poucas praticantes de Wheeling no país

Seca chegou ao DF e cuidados com a saúde é importante nesta época de estiagem

CLIMA ESPORTES

FOTO

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NCIA

CÂM

ARA

ANUNCIE AQUI

www.guardiannoticias.com.br

PORTAL E IMPRESSO

Sua empresa na primeira página

61 3039-4458 / 3233-1539

Relator do processo que investiga Raad, Joe Valle garantiu que irá agir com isenção no caso

Distrital aponta falhas na inauguração da arena

e promete convocar responsáveis pelo evento

ENTREVISTA MANÉ GARRINCHA

Página 3 Página 4

Página 13

GATA DA SEMANAGATA DA SEMANA

Página 13

GATA DA SEMANAGATA DA SEMANAGATA DA SEMANAGATA DA SEMANAGATA DA SEMANA

GUARDIÃO NOTÍCIAS

Página 6Página 8

Secretário Sandro Avelar defende Projeto de Lei que garante gratificação em caso de apreensão de armas de fogo

Número de emplacamentos no DF aumentou nos últimos meses. IPI reduzido é principal motivador

VIOLÊNCIA COMÉRCIO

Página 7

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SEM DINHEIRO Prestadores de serviços da Novacap reclamam que Coopercam recebe verba do órgão relativo aos salários e não repassa aos cooperados. Estatal nega irregularidades e cooperativa afirma que problema afeta somente minoria. Apesar de cooperativa ter feito o pagamento de um mês na última semana, solução para o problema está longe do fim

CADÊMEU SALÁRIO?

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BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS2 DA REDAÇÃO

FGUARDIAN AGÊNCIADE NOTÍCIAS LTDACNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

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CORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORBASTIDORES DA POLÍTICA - Odir Ribeiro

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RÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIORÁDIO

Homofobia no belo fi lme da Lupo com o Neymar? Ora, mais um pouco e ninguém

nem mais poderá comprar o sabão OMO, só o ETERO...

@MiltonNeves

Se as mágoas acumuladas do PMDB Nacional resultassem

numa CPI da Petrobras, algum bem se poderia fazer ao país e até

mesmo à emprPetrobrás @Cris_duh_123

Além da legalização do casamento homo afetivo o CNJ

também se preocupa e quer punição por desperdício de

verba pública @Reinaldo_Cruz

SEGURANÇA PARA MOTOCICLISTASA Câmara analisa projeto que obriga os órgãos municipais de trânsito a reservar faixa ou pista exclusiva para a circulação de motocicletas nas vias com tráfego pesado

Numa repartição de Salvador, o sujeito exige e pega propina com o despachante e ressalva: se os papéis não saírem no pra-zo, eu devolvo o adjutório. Vôtes!

Miguel Lucena

POR ODIR RIBEIRO - Visan-do as eleições de 2014, o go-vernador Agnelo Queiroz come-ça a organizar a Casa e tenta de todas as formas realinhar a sua base política. Muitos dizem que é de forma tardia. Exemplos do rearranjo é a volta do deputado federal Geraldo Magela (PT) à Secretaria de Habitação e a trégua com o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB).

No caso de Magela, a sua volta ao Executivo vai de encon-tro com a sua pretensão de ser o petista a disputar uma vaga de senador na futura coligação de Agnelo. Muitos veem o secretá-rio como uma sombra do atual governador. Mas o que ele quer mesmo é um mandato confor-tável de oito anos. Portanto a paz entre Magela e Agnelo está reinando até o momento.

Já o ex-rebelde Cristiano Araújo está cada vez mais pró-ximo ao governador Agnelo Queiroz e está prestes a em-barcar de corpo e alma no reino vermelho. Dizem que em breve ele vai recuperar os cargos que lhe foi tirado no fevor da eleição da Mesa Diretora, quando alçou a presidência da Comissão de Assuntos Fundiários, contra a vontade governista.

À época, o nome preferido do Palácio do Buriti era o do neo-petista, Cláudio Abrantes.

Com isso, Araújo perdeu a Administração do Riacho I e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico onde era titular. Mas segundo pessoas próximas ao parlamentar, esta informação é improcedente e que ainda não há negociação em curso.

Mas os ventos da política mudam muito rápido e hoje Cristiano está prestes a recupe-rar todos os seus espaços po-líticos no governo começando com a Administração do Riacho Fundo I.

Lembrando que vão para as mãos de Cristiano Araújo dois projetos de suma importância para o GDF: a Lei Complemen-tar de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal (Luos-DF) e o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasí-lia (PPCUB). E não seria nada agradável ter um insatisfeito analisando esses dois impor-tantes projetos.

PATINANDO – O governador Agnelo Queiroz tem realmente que se mexer e mostrar que tem folego para a disputa. Diversas pesquisas de opinião mostram que a sua popularidade está muito baixa, o que conspira contra a reeleição de Agnelo e o pouco tempo que resta para reverter as coisas. A história política de Brasília também não joga a seu favor.

Gim fora

Jantar beneficente

O dilema de Bené

Pandora II

O Andarilho

Tamanho

Com alta rejeição, Agnelo Queiroz dá os primeiros passos e tenta realinhar a base governista

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor SuperintendenteJoão Zisman

Diretoria de RedaçãoOdir Ribeiro

Sub-EditorRicardo Faria

Diretores de ProduçãoEdilson Carlos TorresEdney Torres

Diretor ComercialCésar de Almeida Cruz

Gerente AdministrativaMeire Coimbra

Gerente de TecnologiaJean Paul Rodrigues

Projeto Gráfi co Crio EditoraMateus Lopes da [email protected]

ReportagemCrislene SantosElton SantosJaqueline MendesJean Márcio SoaresLucas AlencarNayara Ribeiro

DistribuiçãoFrancisco JamantaRicardo Pina Roberto Morango

ColaboradoresGraciliano Cândido Henrique Fonseca ChavesHomero MateusIldecer Amorim José Bonetti

José Maria SamarcoLuiz “Batata” Mendes Luiz SolanoRaimundo RibeiroRoberto Morgado Santos

Tiragem15.000 exemplares

ImpressãoImprima Editora & Gráfica(61) 3356-7654

Fontes palacianas revelam que o governador Agnelo Queiroz, já deu um recado claro e direto ao senador “sem votos” Gim Argello (PTB). A chapa para o Senado já está defi nida para 2014 e não terá o nome de Gim. Se o senador sem votos quiser tentar a reeleição, que procure outra freguesia. A preferência de Agnelo é por um nome petista ou pelo deputado federal José Roberto Reguffe(PDT). Ponto fi nal.

CL.D

F.GOV

.BR Pendurar as chuteiras ou não? Eis o dilema do

deputado distrital Benedito Domingos (PP). Toda vez que entra em plenário o distrital é incentivado a conti-nuar mais um pouquinho na vida pública. Os pedidos de continuidade na carreira política vão desde correli-gionários a políticos de alto escalão. Até o momento, Bené só sorri e deixa incertezas no ar. Mas pessoas próximas ao caudilho do cerrado dizem que as chu-teiras devem fi car mesmo no pé. É esperar para ver.

Um ex-governador foi convidado pata jantar no Restaurante “SANGARI” em “IPA-NEMA” dia desses. A conta foi de R$ 720 paga pela UNIÃO dos REPROdutores.

Uma reviravolta pode ocorrer no caso “Caixa de Pan-dora” ressuscitando o ex-governador José Roberto Arruda e pondo outro ex-governador em seu lugar.

O ex-governador Rogério Rosso, presidente do PSD anda meio cabisbaixo. Tudo isso por conta de uma pes-quisa que o próprio encomendou ao Instituto Dados. O le-vantamento coloca Rogério em último lugar para deputado federal entre os seus próprios colegas de partido. Para se ter uma ideia, a deputada distrital Celina Leão teria seis ve-zes mais votos que Rosso, segundo a pesquisa.

O deputado distrital Cristiano Araújo (PTB) e pre-sidente da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) vi-rou o andarilho da vez. O parlamentar está atendendo em média de 600 pessoas por semana e praticamente tem indo a todas as cidades-satélites. A intenção de Cristia-no é debater todas as questões fundiárias do Distrito Federal e a concessão de escri-turas públicas é uma de suas prioridades. Inclusive a regularização do Paranoá e da Vila Vicentina (Planaltina) está na pauta da CAF.

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ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

SEMANA ORGÂNICAComeçou no último sábado, 25, a IX Semana dos Alimentos Orgânicos. No Distrito Federal, a programação tem de degustação de produtos a atividades para instrução de produtores rurais

Joe Valle

Relator garante que será correto e justo na condução do processo que investiga Raad Elton Santos

[email protected]

Está nas mãos do deputado Joe Valle (PSB) a missão de julgar seu colega Raad Mas-souh (PPL), acusado de que-

bra de decoro parlamentar. Tentando transparecer isenção, Valle afi rma que será “correto e justo” ao anali-sar documentos de acusação e de defesa. A função é séria, já que é o destino político de Massouh que está em jogo. Ele é acusado de desvios de recursos de emendas parlamentares para eventos.

JOE VALLE concedeu entrevista ao jornal Guardião Notícias e falou sobre sua perspectiva política para 2014. “Acredito que ainda tenho mui-to a contribuir”, diz de forma objetiva.

Embora seu partido tenha saído da base do governo de Agnelo Quei-roz, Valle se mantém equilibrado em suas convicções. “Vou criticar quando tiver que criticar”, revela. Mas caso, seu “líder”, o senador Rodrigo Rol-lemberg, materialize seu desejo de se candidatar ao GDF, o deputado aban-donará de vez a gestão do “Novo Ca-minho”. Confi ra a entrevista a seguir:

GN - Já tem alguma noção do que pode ser o esboço do parecer do Caso Raad Massouh? JOE VALLE - É importante

entender que as medidas tomadas pela relatoria estão estabelecidas no Código de Ética, pela Lei Orgânica do DF e o Regimento Interno da CLDF. Qualquer ação só pode ser efetivada pelo relator após a entrega da defesa do deputado Raad Massouh. Ele tem 30 dias úteis, a contar da notifi cação, para a entrega de sua defesa e esse prazo expira no dia 24 de junho. A re-latoria tem que aguardar essa entrega para começar a analisar a documen-tação encaminhada para a Comissão de Ética. Serei correto e justo na con-dução da relatoria.

GN - Conversou com ele depois que foi escolhido como relator do pro-cesso? JOE - Não, mas por meio da

minha assessoria foi franqueado ao deputado Raad todos os documentos referentes ao Processo 32/2012, que solicita a quebra de decoro parlamen-tar.

GN - O senhor se considera com-ponente da base do governo Agnelo? JOE - Ajudei a eleger esse

governo, mas sou do PSB e o parti-do deixou a base. Minha posição é republicana em relação ao governo. Vou criticar quando tiver que criticar e apoiar os projetos importantes para a sociedade.

GN - Se o senador Rodrigo Rol-lemberg se candidatar ao Buriti, vai apoiá-lo, ou vai subir no palanque de Agnelo para a reeleição? JOE - Estou com o meu par-

tido. Acredito que é possível construir coletivamente um projeto para a cida-de.

GN - Sobre seu futuro político, pretende uma reeleição na CLDF ou cogita um voo mais alto? JOE - Tentarei a reeleição

para deputado distrital. Tenho traba-lhado muito por Brasília e acredito que posso continuar ajudando essa popu-lação que confi ou em mim. Acredito que ainda tenho muito a contribuir como distrital para essa cidade.

GN - Qual o balanço que faz des-ses dois anos de mandato? JOE - Tenho trabalhado para a

construção de políticas que garantam o desenvolvimento sustentável para o DF. Tenho mais de 20 leis sanciona-das pelo governo. Abri mão do 14º e 15º salários e participei ativamente da luta pelo fi m da nepotismo no serviço público e a exigência de fi cha limpa para todos os servidores. Também tenho defendido a transparência e fi s-calização e desde o primeiro mês de mandato disponibilizo todos os meus gastos na internet.

GN - Qual a sua avaliação sobre a agricultura do DF? JOE - Houve avanço nas po-

líticas públicas destinadas à área de agricultura brasiliense. O DF detém o 5º PIB na agricultura brasileira e vamos continuar na luta em prol da melhoria da qualidade de vida da po-pulação do campo. Somos os deten-tores dos melhores índices de produ-tividade de milho, soja e trigo do país.

GN - É de sua autoria a lei que originou o Banco de Alimentos do Distrito Federal. Como funciona esse programa? JOE - Atualmente, cerca de

220 entidades carentes recebem se-manalmente alimentos distribuídos pelo programa, que ainda gera renda no campo através da compra direta de alimentos dos agricultores familia-res e abastece a rede de promoção e proteção social do DF. Também vale destacar que o Papa-DF tem contri-buído na alimentação de centenas de estudantes da área rural por meio do café da manhã com produtos orgâni-cos.

GN - A AgroBrasília superou a marca de R$ 500 milhões em ne-gócios. O que isso pode representar para o DF? JOE - A Feira é o retrato do

desenvolvimento do campo brasilei-ro. Para ele, o evento é a realização do sonho de Juscelino Kubitschek e mostra a Brasília que o Brasil não vê.

Aqui nós temos a pujança da agrope-cuária, no momento e no epicentro de mudança revolucionária onde estão as maiores produtividades do Brasil e plena geração de empregos.

GN - A produção agrícola no DF é muito forte. Em proporção, o PADF tem a maior média em produtividade. Por que ainda temos produtos caros nas feiras do DF? JOE - Brasília não conhece

sua área rural. O segmento movimen-ta mais de R$ 1,2 bilhão por ano e somos o quinto PIB da Agricultura do país. Quanto a agricultura familiar, onde também atuo fortemente, sete entre dez produtores locais atuam nessa atividade. Tenho dedicado to-dos os minutos para conseguir levar mais qualidade de vida para as pes-soas no campo. Destino grande parte das minhas emendas para Agricultura e a Educação. Meus projetos e leis mostram minha preocupação com esses setores. Mas o investimento governamental ainda é pouco, o que torna a produção cara.

GN - O que o GDF tem feito para ajudar os agricultores do DF? JOE - Muitas coisas. A re-

gularização das terras rurais é uma delas. O senador Rodrigo Rollemberg é o autor da Lei de Regularização de Terras e que proporciona acesso ao crédito, mais produção, mais produ-tividade, mais emprego, mais qualida-de de vida. A regulação é uma ques-tão fundamental que está em curso. No ano passado, o GDF criou uma

diretoria exclusiva para tratar da re-gularização das terras rurais. A titula-ção defi nitiva signifi ca tranquilidade e segurança para os produtores do DF.

GN - Com relação aos produtos orgânicos, o que houve de evolução na produção desses alimentos no Dis-trito Federal? JOE - Primeiro é preciso

explicar que a questão dos produtos orgânicos não é a ausência dos agro-tóxicos, mas sim toda a lógica da sus-tentabilidade. Temos avançado justa-mente neste aspecto. Os orgânicos representam em torno de 2,5% dos produtos vendidos no DF. O segmento tem avançado entre 20% e 30%. Os interessados em comercializar seus produtos devem procurar mais infor-mações na Emater que possui uma área voltada para a temática. Tam-bém existe o Mercado Orgânico da Ceasa e a Associação de Agricultura Ecológica (AGE). Quase todos os dias tem feiras orgânicas no DF. Apenas os produtores que possuem certifi ca-ção podem vender seus produtos em supermercados. E um outro grande avanço é a organização dos produto-res na criação do primeiro Sindicato dos Orgânicos, sediado em Brasília, o que fortalece a categoria.

GN - O senhor explicou certa vez que a mosca branca seria um dos motivos para alta dos produtos horti-granjeiros, principalmente o tomate. De fato, esse foi o problema? JOE - Foi o

problema não somente do tomate, mas para as hortaliças em geral. Somadas as questões climáticas e redução nas áreas de plantio, provocou o forte aumento dos preços neste período. Acredito que a mosca branca contribuiu em torno de 20% para esta alta.

GN - A mosca branca é uma praga que prejudica-va mais o feijão. No entanto, atacou neste ano a soja também. Os agricultores não estavam preparados? O que o governo do DF está fazendo para tratar com este problema para futuras safras? JOE - A

mosca branca sempre atacou a cultura do feijão, provocan-do grandes perdas de safra. Com o tempo a praga foi se adaptando ge-

neticamente e ampliando suas plan-tas hospedeiras, atacando também a soja, o milho e demais culturas, tais como hortaliças. Sobretudo aquelas localizadas em regiões de plantio de grãos. O GDF tomou medidas como a implantação do vazio sanitário da soja, que apesar de focar em outra praga, tem também importância no manejo da mosca branca. Para o feijão, em razão do crescente nível de dano nos últimos anos, tomou-se a medi-da neste ano de implantar também o vazio sanitário para a cultura do fei-joeiro, sempre seguindo as recomen-dações da pesquisa agropecupária e articulando com os produtores. Impor-tante ressaltar que está fortalecendo a equipe de fi scalização e intensifi -cando essa atividade visando reduzir os impactos desta e demais pragas que afetam a produção de alimentos.

GN - A área rural também sofreu com número maior de estiagem: fo-ram duas. Isso pode infl uenciar no bolso da dona de casa no futuro? JOE - O veranico (estiagem)

de dezembro aliado a uma tempe-ratura média elevada ocasionou re-dução de produtividade em diversas culturas, principalmente no feijoeiro e algumas hortaliças o que refl etiu na redução da oferta e consequente grande aumento nos preços afetando diretamente a dona de casa. Sempre

que ocorrer eventos climáti-cos, tais como veranicos

ou excesso de chuvas inevitavelmente afetará a produção de alimen-tos com refl exo nos preços do mercado.

Ajudei a eleger esse

governo”. “Somos os detentores

dos melhores índices de

produtividade de milho, soja

e trigo do país

motivos para alta dos produtos horti-granjeiros, principalmente o tomate. De fato, esse foi o

JOE - Foi o problema não somente do tomate, mas para as hortaliças em geral. Somadas as questões climáticas e redução nas áreas de plantio, provocou o forte aumento dos preços neste período. Acredito que a mosca branca contribuiu em torno de 20% para esta alta.

A mosca branca é uma praga que prejudica-va mais o feijão. No entanto, atacou neste ano a soja também. Os agricultores não estavam preparados? O que o governo do DF está fazendo para tratar com este problema para futuras safras?

JOE - A mosca branca sempre atacou a cultura do feijão, provocan-do grandes perdas de safra. Com o tempo a praga foi se adaptando ge-

diretamente a dona de casa. Sempre que ocorrer eventos climáti-

cos, tais como veranicos ou excesso de chuvas inevitavelmente afetará a produção de alimen-tos com refl exo nos preços do mercado.

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4 POLÍTICABRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

VAI DEPENDER DO POVOA Câmara Legislativa discutiram na semana passada mudanças na Lei Orgânica nas quais todas as privatizações de estatais no DF sejam decididas pela população, por meio de referendo

MANÉ GARRINCHA

Distrital aponta falhas na inauguração do estádio Olair Francisco esteve no primeiro jogo da arena e constatou alguns problemas. Parlamentar cogita convocar responsáveis pelo evento

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

LUIZ SOLANO

MAIORIDADE PENALO atual dilema da graduação da

punição de menores infratores é efe-tivamente um tema que exige uma defi nição da sociedade brasileira. Ao lado dessa refl exão, porém, surge que o tema da educação de qualidade seja enfrentado entre nós, já que a univer-salização do ensino para a juventude está quase alcançada. Sem fecharmos o círculo universalização e qualidade, dessa fundamental infraestrutura, a discussão será inócua e continuare-mos sofrendo tragédia do crime cres-cente em todas as faixas de idade.

NOSSOS VALORESQuem faz seu supermercado todo

mês como eu, vê claramente que esta-mos passando por uma crise de preços altos, e que o governo nos engana so-bre o assunto. A infl ação não é contida só com juros altos, mas com equilíbrio nas fi nanças. Todo planeta passa por crise econômica e a desarmonia nos preços e as relações capital trabalho estão em desalinho. A solução está no equilíbrio na política econômica, na valorização do ser humano e dos prin-cípios de honestidade, sinceridade e amor. Acredito que o amor é a cura de todas as crises.

VAMOS TORCERAgora só nos resta torcer para o

Brasil. Afi nal a seleção já está convo-cada e não tem mais volta. E torcer por uma boa estreia no belíssimo Estádio Mané Garrincha, apesar dos atropelos e falta de acabamento, para que dê sorte para o restante da Copa das Con-federações. Tomara que sigamos com o pé direito para ganharmos estímulos para fazer bonito na Copa do Mundo de 2014. Seria fantástico se nós, o País do futebol, garantíssemos mais este título.

SÓ ELEO Tribunal de Justiça do Distrito

Federal afastou em defi nitivo o juiz Vil-mar José Barreto Pinheiro por violação dos deveres funcionais. O magistrado foi acusado pelo Ministério Público do Distrito Federal de receber 40 mil reais para conceder a liberdade a um crimi-noso quando exercia o cargo de titular da 1ª Vara de Entorpecentes e Contra-venções Penais de Brasília. Agora se pergunta em Brasília senão tem outros juízes com o mesmo comportamento do Vilmar José Barreto. Com a pala-vra o Conselho Nacional de Justiça e o próprio do TJDFT.

1 - A falta de informação dentro e fora do estádio2 - Não havia qualquer sinalização sobre os locais de entrada e bilheteria, procurada por torcedores que queriam trocar assentos3 - Os celulares não funcionavam normalmente4 - O trânsito complicado na volta para casa, mesmo com intervenções dos agentes do Detran e da PM, as vias ficaram congestionadas por mais de uma hora após o término do jogo5 - Faz-se necessária urgente sinalização aérea (postes de iluminação)6 - Apontamento de carros, ônibus, metrô e taxis. Indicação dos corredores e bolsões7- Locais estratégicos (filas) para os taxis, para saída dos torcedores8- Falta de sinalização dos estacionamentos e informação mais precisa9- Distâncias extremamente longas, principalmente para portadores de necessi-dades especiais10 – Falta de credenciamento para portadores de necessidades especiais11 - O policiamento desconhecia as áreas de circulação e mapas de esta-cionamentos possíveis12 - Não existiam equipes internas para informação13 - Muitas crianças sozinhas circulavam no Estádio Nacional, como agiu a Secretaria de Ação Social no evento? Fica a pergunta14 - Quantos ônibus foram disponibilizados nos bolsões? Qual a localiza-ção desses espaços, visto que não tinha nada que sinalizasse os locais?

Odir [email protected]

O deputado distri-tal Olair Francisco (PTdoB) participou do evento de inauguração

do Estádio Nacional Mané Gar-rincha, que aconteceu no último dia 18 de maio. O parlamentar fez o percurso de carro e a pé, seguindo o trajeto apresentado pelos organizadores do evento. O Olair não gostou nada do que viu. O distrital notou diversas falhas no trajeto. Após isso, o distrital enviou para o Guardião Notícias vários problemas que precisam ser corrigidos pelo Go-verno do Distrito Federal para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo de 2014.

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Convocação - Devido aos transtornos enfrentados por Olair Francisco e por outros presentes, o parlamentar de-cidiu convocar algumas auto-ridades para se explicarem na

Comissão Especial da Copa do Mundo da CLDF. A data está marcada para o próximo dia 29 de maio. O secretário do Comitê da Copa, Cláudio Monteiro, o Diretor Geral do

Detran-DF, José Alves Bezer-ra e o comandante da Policia Militar Coronel Joosiel Freire, terão que prestar esclareci-mentos para os membros da comissão.

4 - O trânsito complicado na volta para casa, mesmo com intervenções dos agentes do Detran e da PM, as vias ficaram congestionadas por mais de uma hora após o término

6 - Apontamento de carros, ônibus, metrô e taxis. Indicação dos corredores e bolsões

9- Distâncias extremamente longas, principalmente para portadores de necessi-

10 – Falta de credenciamento para portadores de necessidades especiais11 - O policiamento desconhecia as áreas de circulação e mapas de esta-

13 - Muitas crianças sozinhas circulavam no Estádio Nacional, como agiu

14 - Quantos ônibus foram disponibilizados nos bolsões? Qual a localiza-

FALHAS E QUESTIONAMENTOS APONTADOS POR OLAIR NAINAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA

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BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM E HUMOR

João Zisman

LEIA DIARIAMENTE: WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR

Charge da semana

Estádio Nacional: A história que começa mal

Eu fui

Outro jogo enrolado

Público x Privado

Boquirroto

Hay que endurecer

Pero sin perder La ternura jamás

João [email protected]

A inauguração do inacabado Estádio Nacional Mané Gar-rincha está longe de

ser o ponto fi nal das críticas realizadas em torno de sua escandalosa construção.

Colocando de lado o equívoco do governo no superdimensionamento da capacidade do Estádio, o que sobra é o sentimento amargo de que os mais de R$ 1,5 bilhão gastos até agora, foram muito mal aplicados, considerando que a obra possui falhas que, se não a compromete estruturalmente, denun-ciam o desleixo na execu-ção e fi scalização.

Certamente haverá tem-po para corrigir o acabamen-to da obra, no entanto, me-lhor seria que não houvesse qualquer tipo de questiona-mento quanto à qualidade da execução do Estádio mais caro do mundo.

A concepção arquitetô-nica do novo Mané não é surpreendente, não enche os olhos, não deixa o quei-

xo caído. É insufi ciente para justifi car tamanho volume de recursos públicos investidos, num Distrito Federal carente de soluções para a saúde, educação, segurança, trans-portes e as demais ações de responsabilidade do Estado.

O Estádio Nacional já é uma realidade de concreto e ferros encravada na ampla e universal Brasília, no entanto, a promessa de um legado fu-turo já se vê comprometida, na medida em que é entre-gue à ganância de poucos a primeira grande oportunida-de de se reverenciar o legí-timo dono dessa faraônica obra, o povo.

Em que pese o sucesso de vendas para o jogo San-tos e Flamengo, é inequívoco que a grande massa traba-lhadora do DF não reúne a menor condição de pagar os R$ 160,00 do ingresso mais barato. E não pensem que a arrecadação desse jogo re-tornará aos cofres públicos, pois o evento é privado. Até agora não apareceu ninguém para informar qual será a parte que caberá ao GDF.

Enfi m, começa mal a história do Estádio Nacional.

As redes sociais de-veriam ser o maior e mais democrático campo de debates

on-line em todos os seg-mentos que afetam o coti-diano dos cidadãos. No en-tanto, em meio ao debate político, fi guram elementos remunerados que desvirtu-am o caráter espontâneo e informativo do dia a dia, no intuito de transformar o debate saudável num ver-dadeiro show de agressões pessoais, que na maioria das vezes sequer tangem a realidade dos fatos.

Esses mercenários das “redes” não têm cara, nem nome. São personagens criados no puro afã de agredir. É uma anormal in-dústria criminosa da falsi-dade ideológica fi nanciada por sabe-se lá quem; sabe--se apenas que trabalham em “defesa” de governos desgovernados.

No Distrito Federal os “fakes” instigam os cida-dãos, jornalistas, empresá-rios e toda gama daqueles que ousam discordar ou apontar os desmandos do “Novo Caminho”. Até mes-mo parlamentares do PT já sofreram na pele a sórdida ofensiva desses mercená-rios da era digital.

Apesar das inúmeras denúncias formalizadas junto a Polícia Civil do DF, nenhuma ação concreta foi tomada no sentido de coibir a prática difamatória desses elementos que se escondem atrás das telas de computadores e de seus codinomes muitas vezes idiotas.

Já passou a hora de dar um basta nessa guerrilha virtual. Esperamos que as autoridades competentes se manifestem.

Fakes: Os novos mercenáriosda era digital

Estive no jogo inaugural do Mané Garrincha. Não me surpreendi com nada que vi. Nem com o futebol jogado, nem com o estádio inacaba-do, nem com a falta de infor-mação. Valeu pelo exercício de ter que andar um bocado pra chegar lá.

O jogo entre Santos e Flamen-go, a despeito dos clubes, co-pia a receita do famigerado amistoso entre Brasil e Por-tugal, no Bezerrão. O povão vai pagar a conta de mais um negócio mal explicado.

A manutenção e limpeza do Estádio Nacional, inclusive no próximo dia 26, dia do jogo Santos e Flamengo, é paga com recursos do con-vênio fi rmado entre GDF e o PNUD (Programa das Na-ções Unidas para o Desenvol-vimento). Detalhe: o dinheiro é público e o jogo é privado. Eu, hein!

Falar mais do que deve pa-rece ser um hobbie de um obscuro dirigente de um clube do futebol candango. Comenta-se que circula no meio futebolístico um áu-dio em que o cartola, que se acha o próprio rei cocada preta, se vangloria de inter-ferir até mesmo no proces-so da Caixa de Pandora.

Em meio a tanto dinheiro gasto no estádio em concre-to, ferro, cadeiras e “otras cositas más”, o GDF não se esqueceu de reservar uma polpuda verba para o mun-do virtual. Uma galera da Secom recebeu passagens e diárias para participarem do evento “Social Bakers World Tour”. A guerrilha virtual parece ser uma prioridade.

Não é só de pauleira que os militantes do sectarismo partidário são instruídos. A atividade lúdica também está no rol de sua prepa-ração para a batalha. Foi pensando nisso que o GDF enviou uma gurizada petis-ta para espairecer no even-to “Curtindo o Facebook”. Que investimento, hein?

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ERRATANa edição de número 16, correspondente

a data de 20 à 26 de maio, na matéria com o título “Capital Federal terá nova área

destinada para camping”, informamos que a área seria de 40 metros quadrado, quando o

correto seria de 40 mil metros quadrado.

6BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

CONECTADOSEstudantes do distrito federal estão entre os lideres de conexão na internet. De acordo com a pesquisa divulgada pelo IBGE, 89% dos estudantes de Brasília se conectam seja por computadores ou smartphones

LEITURA

CAIXA DE PANDORA

Terracap doa 34 caixas de livros à Biblioteca Nacional

Carro de Durval Barbosa será leiloado

SEGURANÇA

Projeto de Lei gera polêmica Sandro Avelar defende pagamento de gratificação para policiais militares, agentes do Detran e do DER que realizarem apreensão de armas

Em apenas dois meses, mais de 1.460 livros

infantis, infantoju-venis, revistas em quadrinhos e livros didáticos foram do-ados ao acervo da Biblioteca Nacional pelos servidores da Companhia Imo-biliária de Brasília (Terracap), como parte do Plano Dis-trital do Livro e da Leitura (PDLL), elaborado em 2012 pelo GDF. A cam-panha mobilizou

os funcionários que compareciam dia-riamente com uni-dades ou até mes-mo caixas de livros a serem doados. De acordo com o pre-sidente da Terra-cap, Antônio Lins, a análise e triagem para incorporação dos livros à própria Biblioteca será feita por funcionários do local, ou de outras instituições públi-cas que integram o sistema de bibliote-cas do DF.

Odir [email protected]

O s e c r e t á -rio de Se-g u r a n ç a P ú b l i c a ,

Sandro Avelar con-cedeu entrevista ao Guardião Notícias onde falou sobre a situação da segu-rança pública do DF. O ponto mais controverso da con-versa foi o projeto de lei nº 1.447/2013, que estabelece o pagamento de gra-tificação a policiais civis e militares e agentes do Detran e do DER, que rea-lizarem apreensão de armas. O projeto prevê o pagamento de R$ 400 por arma convencional reco-lhida e R$ 1.200 por arma de uso restrito.

Vários setores da sociedade e impren-sa questionaram o secretário nas últi-mas semanas. Mas ele afirma que essa medida é um im-portante benefício

para os brasilienses e ainda estimula o trabalho ostensivo das forças policiais. P r i n c i p a l m e n t e da Polícia Militar. “Não tenho dúvidas que em breve todos

verão os resultados práticos dessa lei, e vão apoiar cada vez mais,” frisou o se-cretário. A previsão de gasto é cerca de R$ 800 mil por ano com esse projeto.

Avelar defende projeto de lei que garante gratifi cação em caso de apreensão de armas. Secretário diz que sua maior meta é fazer um bom legado na Secretaria de segurança

Combate a Violência - Sandro Avelar também fez questão de destacar o sucesso do programa Ação pela Vida. O secretário afirmou que entre 1º de ja-neiro e 13 de maio deste ano, a polícia apreendeu mais de mil armas de fogo. O número de apreen-sões cresceu mais de 10% em relação ao ano passado. Avelar revelou ainda que os índices de homicídios diminuíram de 83% (2012) para 56% (2013). Para o secretário, esses números só caíram devido ao gran-de número de apreensões de armas de fogo.

Apoio - Na Câma-ra Legislativa a maioria dos deputados distritais apoia o secretário. Um deles é o deputado distri-tal e delegado da Polícia Civil do DF aposentado, Dr. Michel (PEN). Para ele, o secretário é um es-trategista e tem feito um excelente trabalho à fren-te da Pasta. “Ele é uma pessoa muito inteligente e tem prestigiado todas as polícias, sem distinção,” elogiou o parlamentar.

Futuro político – Sandro Avelar é um dos cotados na disputa de um cargo eletivo. Especula-se que ele possa vir a disputar uma cadeira de deputado distri-tal ou federal nas próximas eleições. Quando pergun-tado sobre o assunto, o secretário desconversa, mas também não descarta a possibilidade. “Tenho sido assediado por diversos par-tidos políticos. Mas ainda não decidi sobre assunto,” despistou. Avelar dis-se que a sua priorida-de é deixar um bom legado na Secreta-ria de Segurança Pública.

destinada para camping”, informamos que a área seria de 40 metros quadrado, quando o

tado sobre o assunto, o secretário desconversa, mas também não descarta a possibilidade. “Tenho sido assediado por diversos par-tidos políticos. Mas ainda não decidi sobre assunto,” despistou. Avelar dis-se que a sua priorida-de é deixar um bom legado na Secreta-ria de Segurança

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) vai realizar na terça-feira, 28, lei-lão que tem como itens de venda o veículo Toyota Land Cruiser, ano 2008/2008, cujo ex-proprietário, Durval Rodrigues Barbosa, respon-de a ações na Jus-tiça relacionadas à Operação Caixa de Pandora.

O veículo pode ser arrematado em 1ª hasta por lance igual ou superior a R$ 80 mil.

Entre os bens

catalogados, além da Toyota, cons-tam um motor de barco, um lote de gemas de esme-ralda, quadros de arte, bicicletas, ce-lulares, entre ou-tros.

Os interessados têm até segunda--feira, 27 (apenas dias úteis), das 13 às 17 horas, para conferir o estado dos bens armaze-nados nos Depó-sitos Públicos de Brasília, Taguatin-ga, Ceilândia, Sa-mambaia, Planal-tina, Sobradinho e CEGOC.

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BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 CIDADES 7GUARDIÃO NOTÍCIAS

MELHORIAS

HOSPITAIS

Conselhos tutelares recebem equipamentos novos

GDF irá gastar R$ 5 milhões com câmeras

NOVACAP

Cooperados sem pagamento Prestadores de serviços para Novacap reclamam que Coopercam não tem feio repasse de salários desde fevereiro. Órgão nega irregularidades

Serviços de recolhimento de entulhos, podas de árvores e recapeamento são prestados para a Novacap, que faz os pagamentos à Coopercam, que não repassa aos cooperados

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Elton [email protected]

O p r e s i d e n -te da Co-o p e r c a m , Va l d e l i n o

Rodrigues Barcelos, é acusado por coo-perados de reter o dinheiro que serviria para pagamento de prestação de serviços. O último salário pago pela cooperativa ocor-reu na última semana após pressão dos co-operados, referente aos vencimentos de fevereiro. Várias reu-niões foram feitas e nenhuma solução foi encontrada. Além dos atrasados, os traba-lhadores reivindicam um salário não pago pela entidade referen-te ao mês de outubro de 2010.

Atualmente, a co-operativa conta com cerca de 800 coopera-dos. No entanto, para a Novacap, 80 cami-nhões, incluindo tra-tores e escavadeiras prestam serviços de podas e limpeza. Em média, cada caminho-neiro recebe aproxi-madamente R$ 7 mil por mês.

De acordo com rela-

Dinheiro tem - De acordo com informações da Novacap, não há motivos para atrasos. “Os pagamentos da Coopercam estão todos em dia e a Novacap se resguarda contratualmente pela manutenção dos serviços e dos equipa-mentos alugados”, explicou a empresa.

A Coopercam também tem contrato com a Secretaria de Educação num valor de aproxi-madamente R$ 8 milhões. No ano passado, foi assinado a prorrogação de mais 12 meses do contrato e um aditivo de R$ 560 mil e está em vigência até 10 de outubro deste ano. Mas é um contrato pequeno em relação a outro assi-nado em 2008, de R$ 40 milhões.

Valdelino Rodrigues Barcelos conseguiu al-guns contratos junto ao GDF após as eleições de 2010. Ele tentou uma vaga de deputado distrital. Obteve 11 mil vagas, mas fi cou com a suplência. Em sua prestação de contas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) consta apenas despesa de R$ 41.326,75.

Nervoso - A reportagem entrou em conta-to com o presidente do Coopercam, Valdelino Barcelos. Por telefone, ele não negou nem con-fi rmou que que teria caminhões de sua pro-priedade prestando serviços para a Novacap, fato também denunciado. Para Barcelos, todas as acusações feitas pelos cooperados partiu de uma “uma minoria”. O presidente da Coo-percam afi rmou ainda que estes cooperados teriam feito “vales” – tipo de adiantamento de pagamento, fato negado por um dos ca-minhoneiros. “Nunca houve nenhum tipo de ajuda por parte da Coopercam. Essa história de vales não aconteceu”, relata.

Valdelino Barcelos fi cou irritado com os questionamentos. Quando começávamos a conversar sobre o valor dos contratos da Co-opercam com a Novacap, o presidente da en-tidade desligou o telefone retrucando o que lhe foi perguntado. “Isso é uma palhaçada”, disparou ele.

tos de caminhoneiros, Valdelino, que é amigo pessoal do vice-gover-nador Tadeu Filippelli, usou o dinheiro para comprar ônibus esco-lares. O presidente da cooperativa teria con-fi rmado isso em uma reunião com um grupo de cooperados na últi-ma semana, justifi can-do que o atraso nos sa-lários se deu por conta do pagamento destas despesas, fato que in-dignou os trabalhado-res. “Como ele pode pagar despesas pesso-

ais com o nosso salário, e a gente fi car passando difi culdades? Isso é um absurdo”, questionou um dos cooperados.

Um motorista, que não quis se identifi car, confi rma as denúncias. Ele, entretanto, ape-nas trabalha para um dos cooperados há três anos. O empregado afi rma que a Cooper-cam sempre atrasa o pagamento aos donos dos caminhões, mas neste ano, o pagamento demorou além do nor-mal. “A gente se vira de

uma forma ou de outra. Temos que deixar um dinheiro reservado por que não dá para de-pender desse salário”, reclama.

Outro coopera-do afi rmou que em alguns momentos Valdelino ameaçou, dizendo que aqueles que não estivessem sa-tisfeitos, poderiam pe-dir para sair. “Ele nos disse uma vez que se a gente não gostasse, no outro dia seria substi-tuído por um de seus caminhões”, explica.

Os conselhos tu-telares do DF

e da Região Metro-politana receberão no próximo dia 3, 55 veículos. Além do automóvel, do tipo Palio Weekend 1.6, cada unidade receberá cinco com-putadores, uma impressora, um re-frigerador e um be-bedouro. O pacote foi 100% custeado por emenda indi-vidual do senador Gim Argelo ao Or-

çamento da União, no valor de R$ 3,9 milhões.

Além disso, os conselheiros tam-bém terão direitos, como aposentado-ria, férias anuais remuneradas com adicional de 1/3, li-cença-maternidade, licença-paternidade e 13º salário. A lei aprovada também aumenta o mandato dos conselheiros tu-telares de três para quatro anos.

A Secretaria de Saúde do Dis-

trito Federal infor-mou que vai ins-talar 742 câmeras de vigilância nos hospitais da rede pública até o fi nal do ano, compradas por R$ 5,3 milhões. Entre as alas que se-rão vigiadas, estão maternidade e pe-diatria. Atualmen-te, a pasta tem 158 equipamentos em oito unidades.

“As câmeras são fundamentais para garantir a seguran-ça da população e

também para ava-liarmos o tempo de permanência dos pacientes à espe-ra de atendimento. Com ela, poderemos monitorar de perto o que acontece em toda a rede”, disse o secretário-adjunto, Elias Miziara.

O gestor disse que a expectativa é que o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, e o Hospi-tal Regional da Asa Norte (Hran) rece-bam as câmeras no início de junho.

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BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 8 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

PESQUISA

CONGRESSO NACIONAL

Aeroporto Jk é o quinto pior do país

Horário de visitas é ampliado para turistas

COMÉRCIO

Aumento de vendas no setor automotivo do Distrito Federal A partir da redução do IPI, DF teve crescimento de 9, 15%. Aumento nos emplacamentos é 32,05% maior do que no mesmo período de 2012

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Nayara [email protected]

Os emplaca-mentos de automóveis na capital

federal seguiram em alta em todo o Brasil. Com a redução do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI), este ano foi de otimismo no mercado automotivo. Um dos fatores que fi zeram os brasilienses com-prarem carros novos foi às péssimas e pre-cárias condições no transporte público.

Com crescimento de 9,15% em relação ao mês de março des-te ano, os bons núme-ros refl etem a expec-tativa de crescimento para o setor. Em abril deste ano, foram em-placados 10.600 veí-culos no Distrito Fe-deral – contra 8.027 no mesmo período

Saiba mais:

Dentre as cinco marcas que mais venderam no DF em abril de 2013, a Fiat terminou o mês na primeira colocação - foram 2.719 carros emplacados, o que representa 25,6% do total de vendas no quarto mês do ano. Na segunda coloca-ção, a Volkswagen fechou o mês com 1.675 emplacamen-tos e 18,7%. Em terceiro lugar, a GM encerrou com 1.204 emplacamentos, ul-trapassando 12,37% das vendas em Bra-sília. Ford e Hyundai fecham o ranking das cinco marcas mais vendida no último mês. Juntas, as duas representam 15,45% das vendas neste ano.

A redução do imposto fez com que os bra-silienses corressem

até as concessionárias, o que para muitos foi um as-pecto positivo para garantir um carro novo. Mas outro problema surge na capital, os engarrafamentos cons-tantes e a falta de infraes-trutura das vias do DF.

Para diminuir a me-tade dos problemas cau-sados com o trânsito em Brasília, o Departamento de Estrada e Rodagem (DER/DF) informa que a solução do aumento do tráfi co das grandes ci-dades se dá através da implantação de um siste-ma de transporte público efi ciente. O GDF está pro-movendo uma licitação pública para resolver esta questão. A priorização

do transporte público já iniciou com a introdução das faixas exclusivas para ônibus. A implantação do BRT (bus rapid transit) já foi iniciada na saída sul, ligando Brasília às cida-des do Gama e de Santa Maria. Além desta obra, o DER estará iniciando o BRT norte com a ligação de Brasília às cidades de Sobradinho e Planal-tina. Com a priorização do transporte coletivo, espera-se a migração dos usuários do trans-porte individual para o coletivo propiciando me-nos congestionamentos e melhoria da qualidade ambiental.

Para o professor de engenharia em tráfi co da Universidade de Brasília (UnB), Paulo César Mar-

ques, a redução trouxe problemas a capital fede-ral. Com o percentual alto na compra dos veículos, aumentou os engarrafa-mentos e as principais vias do DF fi cam um caos. “As pessoas dei-xam de usar o transporte público, pelo os variados tipos de problemas que os brasilienses passam diariamente”, explica. De acordo com ele, os ór-gãos responsáveis pelas vias de trefego, deveriam conscientizar a popula-ção sobre os principais problemas causados no trânsito. “Devia ter uma mobilização para a co-munidade se desligar da dependência de automó-veis, e procurarem outros meios de transporte”, conclui.

do ano passado. Os números represen-tam um aumento de 32,05% em relação ao mesmo mês em 2012. As vendas, em nível nacional, cresceram 29,44%, em compa-ração a abril do ano passado.

De acordo com a diretora do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Ve-ículos Autorizados do

Distrito Federal (SIN-CODIV/DF), Magali Giocondo, com a re-dução do IPI reduzi-do até o fi nal do ano, fortalecer as vendas de automóveis, para aqueles que prezam por pequenos pre-ços e juros em conta. “Com essa redução, sem dúvida, foi um fator positivo. O mer-cado tem a intenção de continuar man-

tendo esse padrão de vendas, ou até mes-mo aumenta-lo”, diz.

Somente este ano, já foram emplacados 39.924 veículos, con-tra 34.169 até abril do último ano – aumento de 16,84%. “Acredito, que se o mercado con-tinuar crescendo, a tendência é de que as vendas dobrem mais do que em 2012”, con-clui Magali.

AQUECIMENTO DA ECONOMIA LOCAL

A p e s q u i s a r e a l i z a d a por meio de

entrevistas e assim mostrou que o ter-minal aéreo recebeu nota média de 3,58 - o máximo era 5.

Entre um dos piores terminais aéreos do Bra-sil, está o nosso, o Aeroporto Inter-nacional Jusceli-no Kubitschek de Brasília. A pesqui-sa ouviu mais de 20 mil passageiros nos 15 aeroportos estratégicos para a Copa do Mundo de 2014, onde os passageiros ava-liaram de zero a cinco cada item da pesquisa. Ao todo, foram analisados 41 aspectos entre cordialidade, ba-gagem, limpeza, es tac ionamento ,

alimentação e se-gurança. Brasília recebeu a média geral de 3,58.

As notas mais baixas do aeropor-to da capital fede-ral foram nos itens: transporte público, preço do estaciona-mento, instalações do estacionamento, sensação de segu-rança, preço no co-mércio e conforto no embarque. Entre as notas mais altas, estavam cordiali-dade e efi ciência dos funcionários.

O resultado foi divulgado pela Se-cretaria de Avia-ção Civil (SAC) da Presidência da Re-pública. Na média, Brasília só não é pior que os de Ma-naus, Rio de Janei-ro (Galeão) e o de Cuiabá.

Em virtude do início dos eventos sedia-

dos em Brasília, os turistas, cidadãos e grupos de visitan-tes, terão até 31 de julho, uma hora a mais por dia para conhecer o Con-gresso Nacional. O horário de atendi-mento aos visitan-tes, que acontecia

entre 9h30 e 17h, passa a ser de 9h às 17h30 – inician-do meia hora antes e encerrando meia hora depois do ho-rário convencional. Além disso, turistas estrangeiros pas-sam a contar com horários fi xos para visitas guiadas nos idiomas inglês, francês e espanhol.

Mais informações: 3216-1771; 3303-4671; 0800- 619-619 e 0800-612-211.

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BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 CIDADES 9GUARDIÃO NOTÍCIAS

DISQUE RACISMO

TRÁFICO

29 reclamaçõesvão para a justiça

Rei do crime é preso pela Polícia Militar

CLIMA

Período seco chega em Brasília. Atenção redobrada com a saúde Cuidados durante a estiagem é primordial para evitar doenças. Outro ponto importante é com as queimadas, que aumentam sem as chuvas

Proteção à natureza: A Secre-taria de Meio Ambiente e Recur-sos Hídricos (Semarh), por meio do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distri-to Federal (Ibram), vem realizan-do um trabalho desde o começo do ano que consiste basicamente no monitoramento das áreas de preservação e estudos para via-bilizar a redução das ocorrências dos incêndios no Distrito Fede-ral. Para 2013, a Semarh e o Ibram já fi rmaram parceria com a Asso-ciação dos Pilotos de Ultraleve para monitoramento das áreas de conservação com o apoio de 120 aeronaves.

A colaboração de toda a popu-lação é de suma importância para a prevenção, combate e diminui-ção das ocorrências de incêndios fl orestais registradas durante o período compreendido entre os meses de maio a outubro. Com a chegada da seca, algumas pro-vidências devem ser observadas, em especial em áreas rurais ou próximas às reservas fl orestais.

Os principais focos de incên-dios são causados por atividades humanas. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de todos os órgãos envolvidos, recomenda que ações que envolvam queimas de resíduos ou podas vegetais, rituais religiosos que envolvam fogo, ou outras atividades sejam evitadas, uma vez que consistem em crime ambiental.

• Não jogar pontas de cigarro pela janela do carro e nem fumar em locais com vegetação densa

• Em acampamentos, evitar fazer fogueiras, mas se for realmente necessário, deixar sempre alguém vigiando e apagar totalmente antes de se afastar do local

• Orientar e monitorar as crianças para não brincarem com isqueiros e fósforos, principalmente próximos a vege-tações

• Não deixar garrafas ou pedaços de vidro próximo a vegetações

• Não elimine lixo ou entulho com o uso do fogo• Em caso de queima controlada para fi ns agropastoris,

é necessário solicitar autorização ao IBAMA-DF• Provocar incêndio em mata ou fl oresta é crime. A pena

aos infratores é de dois a quatro anos de prisão e multa. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano e multa

• Utilizar fogo para limpeza de lote ou queima de lixo é crime ambiental

Problemas como esses podem serevitados com medidas simples, como:

Nayara [email protected]

O período de estiagem na capital, en-tre maio e

setembro, exige cui-dados com a saúde, especialmente no caso de crianças e idosos. Por isso é necessário que a população ado-te algumas medidas, como por exemplo, au-mentar o consumo de líquidos e umidifi car ambientes.

De acordo com o

pneumologista Dr. João Bringel, entre suas recomendações estão, consumir bas-tante água, suprimir exercícios físicos ao ar livre durante a manhã e usar soro fi siológico para olhos. “É essen-cial que a população tenha a consciência do período seco que va-mos enfrentar de maio a setembro. As conse-quências da exposição prolongada ao sol e à baixa umidade podem trazer sérios danos à saúde”, conclui.

Incêndios fl orestais: De acordo com o Corpo de Bombeiros, a preocupação nesse período é com relação aos incêndios fl orestais. A corporação informou que em agosto chegam a ser registradas mais de 100 ocorrências por dia que ameaçam a vegetação e a fauna.

Recomendações saudáveis: A Defesa Civil aconselha umidifi car o ambiente com vaporizadores – somente para as pessoas que não possuem nenhuma reação alérgi-ca- toalhas molhadas e recipientes com água, entre outros, bem como permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas.

Outras ações, como alimenta-ção leve, com preferência para su-cos e frutas, utilizar roupas leves e claras, uso de sombrinha, pro-tetor solar e óculos de sol, evitar banhos quentes e demorados tam-bém contribuem para amenizar os efeitos do clima.

Quantidade de ligações é quase cin-

co vezes maior do que o registrado no início do ano, antes do lançamento da central

Desde a criação do Disque Racis-mo, há dois meses, denúncias de cri-mes como injúria racial, racismo e in-tolerância religio-sa, viraram casos de Justiça no Distri-to Federal. O GDF já encaminhou ao judiciário 29 recla-mações. O número é quase cinco ve-zes maior do que o registrado pela Secretaria Especial de Promoção de Igualdade Racial do DF (Sepir-DF)

entre 1º de janeiro e 19 de março deste ano, antes do lan-çamento da central.

De acordo com o titular da Sepir--DF, “O número ainda é baixo, se considerarmos a quantidade de ne-gros e possíveis crimes no DF, mas já podemos notar um avanço consi-derável. Nos pri-meiros 80 dias do ano, antes de lan-çarmos o serviço, encaminhamos à Justiça apenas seis denúncias. Depois do Disque Racis-mo, esse número pulou para 29 e em um período me-nor”, conclui Viri-diano Custódio de Brito .

Bruno Soa-res Leite, 32 anos, conde-

nado por tráfi co de drogas em 2007, foi preso na última se-mana por policiais da 15ª Delegacia de Polícia. O trafi -cante foi preso no setor de chácaras de Arniqueiras, em Águas Claras. Ele é considerado um dos maiores trafi -cantes do Distrito Federal. A polícia estava há um ano em busca dele. De acordo com o dele-gado-chefe adjunto da 15ª DP, André Leite, Bruno con-seguiu uma identi-dade falsa no esta-do de Goiás e com esse documento tirou uma carteira nacional de habi-

litação (CNH) no Distrito Federal, já que para a emissão da CNH não há a necessidade da im-pressão digital. Ele tentou se identifi -car usando nome falso “Bruno Ra-mos da Silva”. Fo-ram apreendidas com ele três armas de fogo, munição, um tablet, apare-lhos celulares e R$ 550. Os policiais descobriram o en-dereço de Bruno e conseguiram pren-dê-lo em fl agrante. Bruno foi autuado por uso de docu-mento falso e por-te de arma de fogo de uso restrito. Só pela prisão conde-natória de 2007, ele deve cumprir dez anos.

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TURISMO

10BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

BRASIL GUARDIÃO NOTÍCIAS

CRIMINALIDADETrafi cantes ameaçam moradores do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro. A causa é à morte de Anderson de Mendonça, o Orelha, um dos chefes de quadrilhas

Ministério premiará as melhores ideias adotadas pelos municípios para impulsionar o desenvolvimento do turismo

DEBATE

JUSTIÇA

Termina dia 1º prazo para realização da etapa municipal da Conferência das Cidades

Dilma escolhe 11º ministro do Supremo Tribunal Federal

Crislene [email protected]

Durante o Encon-tro Nacional de Turismo em Bra-sília, foi anun-

ciada a incorporação de um novo componente ao Índice de Competitividade (IC), onde premiará ações e boas práticas dos Estados e municípios que impul-sionarem o crescimento do turismo nacionalmente. O objetivo é mobilizar os ges-tores e mostrar a importân-cia de divulgar e fazer com que as experiências sejam aplicadas em um número

máximo de cidades brasi-leiras.

O anúncio foi feito pelo secretário nacional de Polí-ticas de Turismo do MTur, Vinícius Lummertz . “Que-remos tornar o índice uma coisa prática. Para isso, va-mos divulgar e fazer com que essas experiências se-jam replicadas”, explicou.

Uma das metas do Pla-no Nacional de Turismo é aumentar a nota média de competitividade dos des-tinos nacionais, que atual-mente é seis. O Índice de Competitividade, parceria do MTur com o Sebrae e a FGV, foi implementado em

2008 para avaliar o estágio de desenvolvimento e a evolução dos destinos in-dutores em 13 quesitos. O nível de evolução dos des-tinos é medido a partir da avaliação de condições de infraestrutura, políticas pú-blicas, marketing, acesso, aspectos culturais, ambien-tais, sociais, entre outros.

O Encontro Nacional do Turismo reuniu em Brasí-lia gestores de turismo de todo o país. Durante a pro-gramação foram realizadas uma série de ofi cinas sobre temas relacionados à nova etapa do Programa de Re-gionalização do Turismo.

As propostas para o processo seletivo da terceira fase do

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), Pavi-mentação e Qualifi cação de Vias Urbanas - Fase 3 - apre-sentadas pelos estados e mu-nicípios deverão ser encami-nhados à Caixa Econômica Federal, com os documentos exigidos no edital do Pro-grama e acompanhados da Carta-Consulta devidamen-te cadastrada até o dia 31 de maio. Não serão aceitas

propostas fora desse prazo e sem adequação técnica pre-vista na Portaria nº 211/2013.

Entre os documentos exi-gidos, estão, por exemplo, elementos do Projeto Básico que serão analisados pelo Mi-nistério das Cidades, como o mapa de situação do empre-endimento, planta baixa e cortes transversais do proje-to de engenharia, incluindo informações sobre a situação das redes de água e esgoto, memorial descritivo do em-preendimento, planilha or-

çamentária, cronograma de execução físico-fi nanceiro, além do relatório fotográfi co da área a ser benefi ciada.

As novas datas do crono-grama da seleção, previstas para a conclusão das etapas 4 e 5 do programa, serão pu-blicadas em portaria espe-cífi ca. Para ter acesso à lista dos documentos a serem en-tregues, detalhamento dos elementos do projeto básico e demais informações é ne-cessário acessar www.cida-des.gov.br.

Melhores práticas adotadas pelos municípios serão reconhecidas

Prazo para entregar documentação da 3ª Etapa até o dia 31 de maio

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PAC 2

Cidades interessa-das em promover

a Conferência das Ci-dades terão até dia 1º de junho para consoli-dar a etapa municipal. O objetivo é assegurar aos entes federados a possibilidade de pre-paração para a etapa estadual e assim, su-cessivamente, prepa-rá-los para a 5ª Con-ferência Nacional das Cidades. A etapa na-cional será realizada em Brasília (DF), entre os dias 20 a 24 de no-vembro, com o tema “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!”.

O evento promoverá debates entre a socie-dade e representantes dos municípios sobre as ações a serem reali-zadas para assegurar o

direito local e o desen-volvimento da Política Nacional de Desen-volvimento Urbano. O ente federado que per-deu o prazo anterior, 22 de março, pode ve-rifi car a possibilidade de validação da convo-cação através de con-tato com a Comissão Estadual Preparatória da Conferência Estadu-al. As etapas estaduais que serão fi nalizadas no dia 28 de setembro.

ConferênciasAs Conferências são

espaços democráticos que fortalecem o deba-te com os diversos seg-mentos da sociedade, como por exemplo: po-der público, segmento empresarial, sociedade civil e movimentos so-ciais.

Preterido durante o governo do ex-

-presidente Lula, o ad-vogado Luís Roberto Barroso foi o escolhi-do por Dilma Rousseff para ser o 11º ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o guar-dião da Constituição Federal.

Aos 55 anos e pro-fessor de Direito Constitucional, Bar-roso é procurador do estado do Rio de Ja-neiro e já atuou no STF como advogado em processos polêmicos, como união homoa-fetiva, aborto de fetos anencefálicos, além de pesquisa com células tronco embrionárias.

Em um caso in-ternacional, o novo ministro defendeu o ex-ativista italiano Ce-sare Batt isti quando se pedia sua extradição. A escolha foi forma-lizada antes da pre-sidente Dilma viajar para a África. Barroso vai se submeter agora a uma sabatina do Se-nado Federal.

Num momento tur-bulento em que se en-contra a Corte devido o julgamento do men-salão, Dilma havia recebido do PT, carta pedindo que sua esco-lha fosse de um jurista infl exível à pressão da opinião pública e da imprensa.

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CULTURA 11BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

VANESSA PORTO FINALISTAA cantora e compositora Vanessa Porto é uma das fi nalistas do concurso de calouros do programa Ricardo Noronha Show. Vanessa é umas das representantes do sertanejo em Brasília e já participou do programa Guardian Cultura apresentado por Jaqueline Mendes

No contexto histórico, Rollback signifi ca revolução, mudança de atitude e postura do homem perante a sociedade. Propõe um novo estilo de vida, cujo objetivo é fazer com que o ser huma-

no sinta-se bem consigo mesmo apesar dos problemas cotidianos. Este conceito refl ete o momento que a banda encontrava-se, com seis anos de estrada, uma grande experiência de palco, porém insatisfeita com o projeto autoral, sem objetivos.

Decidiram então repaginar toda a história, com o propósito de in-fl uenciar positivamente as pessoas através de suas letras, levando-as a buscar seu verdadeiro dom. A banda é brasiliense, e escolheu o Rock para transmitir suas mensagens. O Rollback é formado por Junior Man-gão (Guitarra), Ricardo diSousa (Voz), Rodrigo Miura (Baixo), Yuri Sant’Anna (Bateria).

ELES FALAM SOBRE SERTANEJO Sertanejos e roqueiros debatem qual o estilo comanda o cenário musical da cidade que se tornou o expoente do rock

Jaqueline [email protected]

Atualmente dois es-tilos musicais têm dominado as noites de Brasília. De um

lado está o rock, estilo que ganhou espaço nos anos 60 e força nos 80 e não perdeu seus adeptos. Do outro lado está o sertanejo Universitário, ritmo que tem enchido as casas de show da capital federal. As apresentações não se restrin-gem aos fi nais de semana, mas nos dias úteis também, tamanha a procura pelo estilo.

Para os fãs mais apaixo-nados, Brasília não é mais a capital do rock. Mas o debate é acirrado. Uma enquete na internet proposta pelo jornal Guardião Notícias questio-nou qual a modalidade musi-cal reina no DF.

O músico Yuri Sant’Anna, baterista da banda de rock Rollback, admite que nos últi-mos anos o sertanejo cresceu, mas faz observações: “São letras cada vez mais pobres, cada vez mais capitalista e fútil. Que faz com que as pes-soas almejem coisas banais, irrelevantes”, criticou.

Para o cantor e compositor Tiago Miranda, o sertanejo, chamado de universitário, tem prazo de validade. “As músicas do verdadeiro ser-tanejo, acredito sim, que per-manecerão como o caso das duplas Bruno e Marrone e Victor e Leo”, opina. Ainda de acordo com ele, é um estilo de músicas de balada, fáceis de decorar e de letras que falam de “cachaça, carro e a sexta--feira chegou”.

Mesmo com toda a explo-são do Sertanejo universitá-rio, tanto Yuri quanto Tiago, acreditam que em Brasília ainda há espaço para o bom rock. “O rock é para um pú-blico mais exigente, que nor-malmente gosta de música, repara na letra, e como Brasí-lia tem em relação ao resto do país um nível socioeconômico e educacional mais alto”, defi -

ne Tiago.“Claro que proporcional-

mente, o rock nunca vai mo-vimentar um público igual ao do sertanejo com exceção de um Rock in Rio (que já não é mais um evento de rock) e sim misto”, ressalva Tiago.

Yuri conta que nas duas últimas décadas, as bandas de rock nacional que surgi-ram não conseguiram chamar a atenção. “Faz tempo que não temos um ícone nacional com boas letras e convicção naquilo que faz. Passaram por transformações deixando a identidade de lado. Com isso, surgiram mais cópias do que já existia e o mercado não comprou esta ideia”, diz, alertando para a necessidade das novas produzirem bons discos e terem identidade para ganharem o mercado de novo.

Mas os fãs do rock admi-tem que o sertanejo tem atra-ído uma grande público. No entanto, no contexto histórico, o rock tem sua marca registra-da. “Uma coisa é o que o po-vão gosta, outra coisa é o que culturalmente a cidade repre-senta no cenário musical”, ex-plica o músico Tiago.

Para o publicitário Karlos Gonçalvez, Brasília foi e sem-pre será a capital do Rock. Bandas como os Raimundos, Móveis Coloniais de Acajú, Cassia Eller, e eventos como Porão do Rock são prova que o estilo tem história na cida-de. “Não se pode comparar o rock de Brasília com o tímido sucesso de artistas sertanejos e com eventos de um Villa Mix, que traz artistas de fora para shows aqui”, afi rma.

Em contrapartida, no lado dos sertanejos, os argumentos foram bem mais resumidas. A publicitária Ana Karoline Guedes, por exemplo, disse que o DF já foi do rock, mas “hoje o que tem é só serta-nejo”. Em comentários mais sucintos, o músico Roberto Santos disse que o “sertanejo com certeza” predomina atu-almente.

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BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 201312 CULTURA GUARDIÃO NOTÍCIAS

LULUZINHA TEEN

ENTRETENIMENTOVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesVariedadesJaqueline Mendes

COMPORTAMENTO

NOVOS TALENTOS

ESTUDO EXPLICA COMPORTAMENTO DE HOMENS E MULHERES APÓS O SEXO

IGOR FERREIRABrasília vai ganhar mais uma re-

presentante do sertanejo. Igor Ferreira de 17 anos, é morador

de Taguatinga Norte. O garoto começou a cantar em casa, aos sete anos. “Eu costumava brincava com o controle remoto da TV, fi ngia que era um micro-fone”, conta.

Com a brincadeira, a mãe do cantor, dona Marilúcia logo começou a procu-rar locais para o fi lho se apresentar, e assim começou a carreira do jovem cantor. Aos 11 anos o cantor, que tam-bém é compositor, lançou seu primeiro CD. Mesmo cantando sertanejo Univer-sitário o cantor não abre mão de uma

“modão” de viola.Atualmente o jovem está

se preparando para lançar seu novo álbum, e tem se apresentado em casas de show de Brasília, festas juninas e eventos nas adminis-trações das cidades. “Eu acho que o mer-cado da música em Brasília está muito bom, mas nos cantores ainda precisamos de mais apoio”, fi naliza.

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Em uma roda de ami-gas, surge o seguinte assunto. “Porque os

homens se afastam depois do sexo?”. Ele até parece gostar de você, mas depois do ato, por algum motivo ele não conversa com você, não faz carinho, nem quer dormir de conchinha. Tudo o que você quer é um cara aten-cioso depois do sexo, para que você se sinta especial e menos objeto. Ambos os comportamentos tem uma explicação científi ca.

Um estudo realizado pela Universidade de Albri-ght, no estado americano da Pensilvânia, constatou que há uma razão para o homem ter um afastamento de cari-nhos após o sexo e para que as mulheres fi quem tão frá-

geis com tal afastamento. De acordo com o estudo, todos nós trazemos “memórias genéticas” em nosso DNA, o que signifi ca que ainda fazemos coisas por puro instinto, irracionalmente. O homem primitivo, provavel-mente, fazia sexo e depois descansava, ou para voltar a fazer sexo depois de algum tempo – e aproveitar o mo-mento fértil da mulher – ou para realmente selar aquela parceria “reprodutora”.

Com a evolução criamos esse código amoroso de nos apaixonarmos, mas tudo faz parte de um processo químico que tem a fi nalida-de única da reprodução. O homem, portanto, se afasta da mulher depois do sexo em um gesto maquinal, ele

não percebe que essa atitu-de pode estar magoando a companheira. Já as mulhe-res também têm um motivo maior em querer carinho depois do sexo – e não por apenas serem meigas.

As mulheres possuem uma grande necessidade em sentir o quanto o par-ceiro será um bom pai, e a melhor forma de averiguar isso é como se comporta depois do sexo. Se for ca-rinhoso, é sinal que será também um pai carinhoso e presente. A mulher tam-bém age assim por puro instinto, na maioria das vezes nem mesmo quer ter um fi lho, mas sua memória genética a faz selecionar o futuro pai de suas crianças automaticamente.

Page 13: Ano 1 Nº 17 de 27 de maio à 2 de junho de 2013

BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 BELDADE 13GUARDIÃO NOTÍCIAS

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Jaqueline [email protected]

Sylvia Santos é a nos-sa gata da semana. Linda, simpática e dona de um corpo

escultural, a beldade de 23 anos já realizou vários tra-balhos. O sonho em se tor-nar modelo veio de infância. Sylvia conta que algumas pessoas próximas a estimu-laram a seguir a carreira. Foi então que a gata decidiu participar do concurso musa do Goiás conquistando o 3º lugar.

Além deste trabalho, a musa fez várias campanhas publicitárias pela agência Mega Model e participou por três meses do Capital Cap, fazendo a entrega das premiações. Também foi entrevistada por vários sites de esporte. Foi uma das be-las da torcida do portal Uol.

O sucesso de Sylvia atravessou fronteiras, este ano ela foi capa de um jor-nal nos Estados Unidos, o Brazilian Times, que circu-la também no Canadá. Além disso, foi gata da hora no jornal Meia Hora, do estado do Rio de Janeiro.“Se tem uma coisa que sempre paro para pensar é dos meus pri-meiros passos como mode-lo, apesar de ter muito que aprender, espero realizar muitos outros trabalhos”, afi rma, Sylvia.

Mesmo com a correria do dia a dia, a modelo, não abre mão de curtir um pas-seio no shopping, cinema, praia. Mas o trabalho não para, além de ser modelo da grife Society Party, atu-almente Sylvia tem recebi diversos convites para par-ticipar de campanhas publi-citárias, eventos, e catálo-gos de moda.

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14 ESPORTESBRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

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Depois de ter sua oferta por Neymar recusada pelo Santos, a cúpula do Barcelona ordenou o retorno do direto esportivo do clube para a Espanha. Ainda na briga o Real Madrid estaria disposto a desembolsar R$ 265 milhões de reais

MOTO SHOW

Jean Má[email protected]

Quem conhece India-na Muñoz, 22 anos, consegue perceber a sua paixão por

moto. A jovem moradora de Goiânia surpreende a todos com suas manobras e seu estilo único de pilotar.

Quem vê todo o seu domínio sobre duas rodas, não imagina que tudo começou quando ela tinha apenas três meses de vida.

Natural da Republica Domi-nicana, a jovem chegou ao Brasil há 15 anos, logo após seu pai, Manuel Muñoz, passar por uma grave crise fi nanceira, depois de perder seu circo, indo à falência.

Em um belo dia, numa das suas apresentações, seu Manuel pegou a pequena indiana, co-locou sobre a moto, e começou realizar manobras radicais dei-xando o público alucinado. De lá para cá, ela não parou mais.

Em um meio dominado por pilotos masculinos, a jovem não se sentiu intimidada e in-vestiu no esporte, tendo como referências seu irmão, Kioman de Jesus Muñoz, de apenas 14

anos, que ostenta dois títulos no Moto Cross, Tri Campeão Brasileiro e Bi Campeão no Arena Cross. Agora o atleta luta para conquistar mais três títulos: Tetra Campeonato Bra-sileiro Tri campeonato Arena Cross e Goiano de Motocross. “Eu me interessei muito pelo MotoCross após brincar com meu irmão nas pistas”, destaca Indiana.

Entretanto a grande paixão de Indiana no motociclismo está na prática do Wheeling, um esporte radical que con-siste basicamente em realizar manobras em que cuja força e equilíbrio são exigidos ao má-ximo pelos praticantes. “Eu me interessei muito pelo Mo-toCross e brincava com meu irmão nas pistas, mas ao pra-ticar o Wheeling, percebi que minha paixão por duas rodas estava mesmo no asfalto e não na terra”, destaca.

Por mais que esse es-porte seja considerado apenas para homens, Indiana deixa bem cla-ro que hoje em dia não existe algo só para ho-mens ou só para mu-

lheres. E para provar que não existem preconceitos para ocu-par seu tempo, Indiana acabou se tornando mecânica de moto. “É legal trabalhar no que se gos-ta, mesmo que haja preconcei-to”, enfatiza.

Por incentivo do seu noivo, Wendell Vaz, que também pratica o esporte, Indiana vem buscando novos horizontes no motoveloci-dade. Ela treina muito em cima de uma 750 cilindradas para participar dos campeonatos Brasi-liense e Goiano de motovelocidade.

As motocicle-tas são es-pecialmente

preparadas para a prática do Whee-ling, pois exigem maior resistência a impactos constan-tes, usa-se variadas

potências, desde 50cc a 1200cc, geralmente são tirados compo-

nentes da parte dianteira como

painel, setas e farol. Além de possuírem a Churrasqueira, um suporte tra-seiro para pro-

teção do quadro e demais peças,

além de melhorar

o desempenho dos pilotos. É comum a prática do wheeling como motos do tipo streetfi ghter e super-moto.

Em alguns mode-los, os freios traseiros são além de aciona-dos com o pé, com as mãos, através de um pequeno manete lo-calizado embaixo do freio dianteiro, a rela-ção é mais curta, com coroas de tamanho maior possibilitan-do ter mais controle sobre a potência do motor, os pneus são calibrados com pou-ca pressão para que se tenha maior ade-rência e domínio.

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DEConheça a história de Indiana Muñoz,

uma das poucas mulheres no país

praticante de Wheeling. Esporte

radicalque consiste

basicamente em realizar manobras

radicais

Entretanto a grande paixão de Indiana no motociclismo está na prática do Wheeling, um esporte radical que con-siste basicamente em realizar manobras em que cuja força e equilíbrio são exigidos ao má-ximo pelos praticantes. “Eu me interessei muito pelo Mo-toCross e brincava com meu irmão nas pistas, mas ao pra-ticar o Wheeling, percebi que minha paixão por duas rodas estava mesmo no asfalto e não

Por mais que esse es-porte seja considerado

de uma 750 cilindradas Apreparadas para a prática do Whee-ling, pois exigem maior resistência a impactos constan-tes, usa-se variadas

potências, desde 50cc a 1200cc, geralmente são tirados compo-

nentes da parte dianteira como

painel, setas e

um suporte tra-seiro para pro-

teção do quadro e demais peças,

além de melhorar

Entretanto a grande paixão de Indiana no motociclismo está na prática do Wheeling, um esporte radical que con-siste basicamente em realizar manobras em que cuja força e equilíbrio são exigidos ao má-ximo pelos praticantes. “Eu me interessei muito pelo Mo-toCross e brincava com meu irmão nas pistas, mas ao pra-ticar o Wheeling, percebi que minha paixão por duas rodas estava mesmo no asfalto e não

Por mais que esse es-porte seja considerado

para participar dos campeonatos Brasi-liense e Goiano de motovelocidade.

Apreparadas para a prática do Whee-ling, pois exigem maior resistência a impactos constan-tes, usa-se variadas

potências, desde 50cc a 1200cc, geralmente são tirados compo-

nentes da parte dianteira como

painel, setas e

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teção do quadro e demais peças,

além de melhorar

Page 15: Ano 1 Nº 17 de 27 de maio à 2 de junho de 2013

BRASÍLIA, 27 DE MAIO À 2 DE JUNHO DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

LUTAS

MMA derrota críticas e se consolida no cenário esportivo Esporte é o segundo mais assistido e comentado nas redes sociais

Conheça a história do primeiro campeão do novo Mané Garrincha

FUTEBOL

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ÇÃO Jean Márcio

[email protected]

O MMA se tornou uma febre nacional, e os números da audiência compro-

vam isso. Para se ter ideia, 33% dos eventos esportivos televi-sionados assistidos no Brasil em 2012 foram desta modali-dade de arte marcial, atrás so-mente do futebol. A força do esporte também se revela na internet. Foi segundo a revis-ta americana E. Life, o assun-to esportivo que mais vezes apareceu nos TrendingTopics Brasil (lista em tempo real das expressões, frases e assuntos mais comentados no Twitt er).

O Distrito Federal não po-deria fi car de fora dessa ten-dência. E já tem dado mostras de que pode ser um expoente do esporte. Um exemplo é o Centro de Treinamento Popó Fight Clube. Que apesar de pouco tempo, a academia tem lançado grandes nomes da arte marcial. Entre os desta-ques está o brasiliense Lucio Curado, ganhador cinturão Jungle Fight, um dos eventos de MMA de maior destaque no Brasil. O lutador conta que passou por treinamento rigo-roso para alcançar a vitória. “Eu treino de 2 a 3 vezes por

Lucas [email protected]

Segundo maior campeão no fute-bol do Distrito Fe-

deral, o Brasiliense teve um início arrasador no futebol nacional. Con-quistando títulos, o Jacaré surpreendeu o Brasil durante quatro anos, até alcançar a eli-te do Campeonato Bra-sileiro.

O time foi criado no dia 1º de agosto de 2000, quando o ex-senador Luiz Estevão comprou o antigo Atlântida Fute-bol Clube de Taguatin-ga. À época disputava a segunda divisão can-danga. Ganhou novo uniforme e um novo nome, nascendo assim o Brasiliense. Na mes-ma temporada veio o primeiro título, a equi-pe conquistou a segun-da divisão e o acesso para a elite do futebol local.

Após conquistar

um vice campeonato do estadual em 2001, o time conseguiu uma vaga na Série C e na Copa do Brasil de 2002. Nesse ano o Brasiliense surpreendeu o Brasil, eliminou Náutico, Flu-minense e Atlético-MG e chegou a decisão da Copa do Brasil. Infe-lizmente a equipe não conseguiu bater o Co-rinthians na fi nal, mas para uma equipe nova e na terceira divisão do campeonato brasileiro foi uma demonstração de garra.

Ainda em 2002 o Jacaré conquistava seu primeiro título de grande expressão, a Série C do Campeona-to Brasileiro. Em 2004 começava um domínio no futebol candango. O time conquistou os es-taduais de 2004 a 2009. No mesmo ano con-quistou seu segundo maior titulo: a Série B e a vaga para a elite do futebol brasileiro.

ESTRUTURA - Dois ringues de 5,6 por 5,6 metros é a atração do Centro de Treinamen-to. O primeiro tem o formato tradicional para a prática do boxe, e o outro em forma de octógono para os amantes do MMA. 18 sacos de pancadas distribuídos em um espaço com 600m² dá ideia da dimensão do Centro que com pouco mais de um ano, possui 565 alunos matriculados destes, 120 treinam todos os dias nas seguintes modalidades: Boxe, MMa(Mixed Martial Arts), Muau Thai, Kung Fu,Karatê, Jiu-Jítsu, Judô e Capoeira.

ORGULHO PARA EQUIPE - “Nosso trabalho está voltado para o lutador Lucio Cura-do, que é o detentor do cin-turão jungle fi ght”, explicou o professor Dhoh Santiago, que conhece Acelino Popó Freitas, há mais de 15 anos e veio para Brasília, a convi-te do pugilista para integrar a equipe do-PFC- “Minha meta é mostrar a técnica de Salvador, ou seja, a luta em pé. A luta de MMA começa

em pé, e só depois vai para o chão”, explica o professor.

Já o professor de Muau Thai Anderson Carvalho, 32 anos, que está no CT desde sua fundação, e assim como os demais treinadores, tem apenas uma meta, formar campeões. Em seu currículo o atleta ostenta três títulos K-1 (organização que pro-move principalmente com-petições de luta de pé em que é permitido usar técni-

cas provenientes das mais diversas artes marciais), dois títulos no J13 e até o fi -nal do ano pretende realizar duas lutas. “Meu maior ob-jetivo no esporte é ensinar”, destaca o professor.

Para o interessado em se matricular, o Centro de Trei-namento Popó Fight Clube, fi ca localizado no Setor de Clubes Norte, trecho 03 conj 06. Para mais informações li-gar 3340-7620.

dia. Alimento-me com muita fruta, tomo muita água e evito refrigerantes e fast-food”, con-ta Curado, que tem como obje-tivo entrar na maior organiza-ção de luta do mundo, o UFC.

Planejado minuciosamen-te para ser uma referência aos amantes das Artes Marcias, ao chegar no ambiente, o visitan-te se depara com cinco placas com fotos do criador e idea-lizador da academia, o tetra--campeão mundial do boxe, Acelino Popó Freitas. Nas fo-tos, os seguintes dizeres: Força, determinação, coragem, disci-plina e superação, são concei-tos pregado não só por Popó, como também, pelos mestres e professores do Centro.

“Nosso objetivo é propor-cionar condicionamento físico e revelar novos talentos para

o mundo do MMA”, destaca Deildson Pereira, ou simples-mente, o Delta, professor e treinador da academia.

Delta explica que tomou para si o conceito de supera-ção logo após chegar ao local. Ele conta que entrou no Popó Fight Clube apenas como atle-ta, e na primeira oportunidade que teve, tornou-se professor de Jiu-jítsu. “É grande a res-ponsabilidade de representar a equipe de Popó, por isso te-mos que nos dedicar muito”, ressalta o atleta, que logo após a oportunidade, passou tam-bém a dar aula aos fuzileiros navais americanos da Embai-xada dos Estados Unidos. Para chegar a esse nível o atleta não se acomodou e buscou fazer cursos e participar de seminá-rios de especialização.

DECADÊNCIA

Um ano após conquistar uma vaga na elite do futebol nacional, o Brasiliense terminava a sua par-ticipação na Séria A em último lugar com 41 pon-tos e estava rebaixado. Porém, nos anos seguintes a equipe continuava conquistando os estaduais, mas não apresentava um bom futebol na competi-ção nacional. Em 2010 a equipe terminou em 17º e foi rebaixado para terceira divisão do Campeonato Brasileiro.

Em 2011, a equipe conquistou seu sétimo cam-peonato estadual, mas fez uma péssima apresenta-ção na Série C e terminou em último do seu grupo. No ano passado não conquistou o estadual e es-capou na última rodada do rebaixamento para a Série D.

2013 SERÁ O ANO DO RECOMEÇO?

O ano de 2013 começou bem para a torcida do Jacaré. A equipe foi vice campeã do primeiro turno da Taça JK, conquistava a Taça Mané Garrincha e se classifi cava para mais uma fi nal.

Mas desta vez a fi nal tinha uma sensação di-ferente: o segundo jogo foi realizado no novo Es-tádio Nacional de Brasília. O Brasiliense venceu o Brasília por 3 a 0 e se sagrou o primeiro campeão na nova Arena. A torcida espera que esse título dê ânimo aos jogadores e torce para que o time con-quiste seu retorno a Série B e quem sabe para a Sé-rie A em 2014.

Page 16: Ano 1 Nº 17 de 27 de maio à 2 de junho de 2013

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