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RIO DE JANEOftOBíbliõthecá Nacional

Reássjás e administradaRUA DIREITA,

(Esquina ia Marecbal Osodoro)

ANNO XLVI

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ÍNACIONALJ

&"l!

JUIZ DE FORA (Minas), Quinta-feira, 29 de Junho de 1911DIRECTOR-PROPRIETARIO

Sofoail João Evangelista da Silva Soass

Dlogo Rocha8*t> novooe .'i^ontea oommcrclaos:No Bli; de Jnnulrtf o sr. JoSç 'irii^a .do Araújo

par» o .uni pcdtmon h prr.u;cçSo doRnoBwnamlgoí,Km Ouro Preto, Ijclio Horizonte e cm toda n

linha do centro, o fir. Antônio Lopes do Vaíron-««lios, com quem rh podoráo ratar todos os nejço-cio» deBt;i folha.

PRÊMIOS DO PHAROLR )8al6adó do.j aorteíóa do mez correnteDia 2 754" ««65u 5 «35" fí 0 530" 7.003u 1.55;í" 5.«81" 4.121"10 _0!»9

I li'. . 3. ] 58"\'A. ...... . 9.Ó95lí lt 4,481u 10 3.37Ò"17 8,832". 1» 2.770"20 !».55l"21 1.559"22 lAíl"23 9.125"24 8.508" 2li 1.2x5"27 6.7«;t

Academia Müisira ii Loiras

a a ua-

A legião de honra(H/Jaurice Le Ruel)

Urna exposição da Legião de. Honrao de condecorações fraucezas foi or-garuzada no Museu das Artes De-eorativassqb o patronato do genera'Florentini grande phâtícêller da Le-gião de Honra. Além da ordem fun-dada por Napoleão, comprehende ellah medalha militar, as condecoraçõeseoloniaes, as insignias que eomme-moram as ' campanhas francezas elambem as cruzes, fibas, cartas demercês; quadros, gravuras e costa-mes que se referem á historia da?ordens monarchicas.

E'assim que ahi se encontram amia de ouro esmaltado de brancode S. Miguel, a ernz do Espirito San-to, a cruz de S. Luiz, o Mérito inili-tar, sem esquecer as ordens de Santolluberto, de Bar e de Lorena, ds?Coroa do ferro instituída por Napo-leão, rei da Itália, hoje pertencenteá dynastia austro-hungara.

Mas é a Legião de Honra que do-mina esta exposição. Tentemos narrarsuas origens, tão instruetivas quantucuriosas.

•X

Foi a IU de maio de 1802 (2Sjjvlloreal do anno X) que o primeirocônsul instituiu a Legião dè Honra,brilhante desmentido aos princípiosegualitarios da Revolução Franeeza,que havia supprimido todas as or-dons de cavallaria.

Entretanto, os eleitores de Paris,em 1789, haviam depositado em seuscadernos esta reivindicação curiosa :"Será creada para os Estados Ge-raes uma recompensa honorífica ecívica, puramente pessoal e não he-reditaria, a qual será conferida aoscidadãos de todas as classes ^ que ahouverem merecido pela eminênciado suas virtudes patrióticas ou im-portancia de seus serviços."

Era, com antecipação de treze an-nos, a própria definição da Legião deHonra.

A Assemblèa Legislativa teve queexaminar varias proposições dessegênero, mas nada resolveu. A, Con-venoaó não conferiu sinão honrasparticulares. Salvando, em Jemma-pos, o general Beurnonville, o tenenteBertcohe, por exemplo, recebeu qua-renta e uma contusõos de sabre. En-thusiasmada por seu heroísmo, a Con-voução mandou o ferido para a saladas sessões. O presidente Dubois-Cranoé discursou, cerrou-o em seusbraços e eollocou-lhe na cabeça umacoroa de carvalho. Bertèche foi pro-movido a capitão o recebeu uma som-ma de dez mil libras.

Sob o Directoriô, a idéa de recom-pensas nac;onaea uão foi abandonada.Pensou-se em inscrever em cada com-muna os nomes dos melhores cida-•dãos numa ''columna da lei". Foi re-lembrado o projecto, formado pelaConvenção, de se realizar um fundode um milhar para os antigos comba-tentes. Nenhuma dessas concepçõesfoi levada a effeito: repugnavam aoespirito egualitario.

Bonaparte inseriu ua Constituiçãoconsular esta disposição:

"Serão con.-feridas armas de honra aos militaresque prestarem serviços relevantescombatendo pola Republica." Emáois annos, Bonaparte distribuiu ex-aotamente 1.854 fusis, sabres e baio-netas. ..

Das armas de honra a Legião dehonra, não havia sinão um passo : ocousul o .ranspoz de pressa.

A Legião devia comprehender umGrande Conselho de administração e

quinze cohortes, cada uma formadade sete grandes officiaes com o orda-nado annual de 5000 francos, vinte«omaaandantes a 2.000 francos, trintaofiiciaes a mil francos ectôO, legiona-rios recebendo 250 francos. Na sededevia 'ser estabelecido um albergue,.que forneceria aos membros laborio-sos vestimentas, um abrigo e trata-mento.

Mineira de Letra., redeutr-spitai.

Entre outros as*umptos de queco-gitaram os acadêmicos, figura o re-conhecimento do brilhante cenaoulode Minas, que deve ser consideradode utilidade publica.

Ficou deliberado que se elegesseuma commissão incumbida de seentender,nesse sentido, com os repre-S9ntantes do poder publico mineiro.

Essa commissão compõe-se dosacadêmicos Nelson de Senna, Men-des de Oliveira e João Lúcio.

Dando noticia dessa reunião, as-sim conclue o Diário de Minas:"Trata-se de uma aspiração de todoo ponto justa, estamos certos de queella, contando com p intoresse- e nssympathias dos mineiros de quemdepende, será dentro em pouco umarealidade."

CINEMA PHAROL Hoje, o impor-tante tilm natural de AmbrosioCine-Revista da Exposição de Turim

| Os membros da L-gbio de Honn»j não deviam distinguir-se dos ourr s"cidadãos por r.enhurna iu>igaia. j Eemurmu-Hn r*á dia- iVm R •'!•¦

No tribunal, Savoy*--R lliu opprz- nz ute os membros Ia l_e'_dise. vigorosamente "á formação deum corpo privilegiado concentrandoentroseis mil individnos oito milhõesde renda e que encobre todos osgermens da desogualdade de-c ndi-ções". Aceresceutou : "Em nenhumaparte a nobreza começou com tantavantagens." Era, com effeito, umaaristocracia republicana que o pri-meiro cônsul queria instituir. Nempor isso a lei deixou de ser votada.

Tal foi a primeira instituição daLegião de Honra. Esta não deviatardar em transformar-se- estranha-mente. Logo que o cônsul Bonaparteeólipcou em sua cabeça a coroa im-perial, converteu a Legião em ordemcalcada sobre o antigo regimen. Acondecoração devia trazer o nome

Ae Águia: Cirande Águia de ouropara os digniúarios, Pequena Águia deprata para os simples legionarios. Re-sòlyeu, além disso, que a Águia seriatrazida numa das botoeira3 da casaca, atada por urna fita vermelha,de charaalote ; os membros da Legião<le Honra deviam trazer sempre suainsígnia; foi por necessidade de sim-plifioação que, mais tarde, se con-tentaram com a fica hoje reduzida.

Outro decreto imperial acerescentou á hierarchia dos officiaes, com-mandantes e grandes officiaes ses-en-ta dignitarios providos da grandedecorarão ou grande cordão, com ovencimento de 20.000 francos poranno.

Emfim, o juramento dos legiona-rios foi supprimido: o imperadorrestringiu a obrigação de obstar orestabelecimento da nobreza: desdeesse momento, pensou em crear ospríncipes, os duques, os condas e osbarões do Império. Era preciso tiraressa nobreza da própria Legião tor-aando hereditários os títulos qu?conferia. O decreto de 1 de maiçode 180S estipula: "Os membros daLegião de Honra terão o titulo decavalleiro. Este titulo será transmis-sivel de varão a varão por ordemde primogenitura, justificando umarenda de três mil trancos."

Não é sem interesse recordar queo vencedor de Wagrara achou muitodemocrática essa Legião de Honra,nãp obstante aristocratizada. A 15de agosto de 1809, em Schceabrunn,assignou elle o decreto que instituíauma ordem superior, a dos Três To-íões de Ouro, com cem grandes ca-vallevros, 400 comi.dtndanles e mil ca-valleiros. Esta insigaia nunca foiconcedida. *

HUiOi

A historia da fita encarnada de-pois de Napoleão não apresentamais particularidades notáveis. So-bre a estrella, o perfil do bom reiHenrique IV substituiu o do impe-rador desthronadõ e três flores delis substituíram a sguia do reverso.A' effigie real, Luiz Philippe ligouduas bandeiras tricolores. NapoleãoIII restabeleceu a imagem imperial.A Republica collocou uma cabeçade "Mariana" no centro da insígnia.

Sob a Restauração, os comman-dantes tomaram a denominação decommcndadores, e os grandes cordõeso nome de gran-auzes, o que é bas-tante estranho, uma vez que a "cruz"é uma estrella.

Notemos, emfim, que os legiona-rios não podem mais ser pensiona-dos sinão quando pertencem ao ex-ercito activo. Os cavalleiros recebem250 francos; os officiaes, 500; oscommendadores, mil; os grandes of-ficiaes, 2 000 e os gran-cruzes, 3.000.Estas pensões representam tudoquanto subsiste da fundação primi-tiva. A Legião de Honra não é maisuma nobreza: tornou-se uma simplesinsígnia, uma das mais invejadasda Europa, talvez a mais invejada.

H. G.

Notas & NovasO TEMPO

Resumo das observações meteorológicaseffectuadas no dispensado da Liga Mi-neira Contra a Tuberculose em 28 de ju-nho de 1911.

O sr. dr. Oscar Vidal visitou hon-tem, em companhia do sr. dr. JoãoLustosa, director das obras munici-pães, e de represeutantes daimpren-sa> o novo abastecimento de agua dafazenda de Si-nta Cândida.

O sr. presidente da Câmara este-ve por lon^o tempo no local, exami-nando detidamente as obras de ca-ptação do manancial, que vão jábastante adeantadas.

Acha-se concluída a grande repre-za, que mede.18 m. e 80 centímetrosde cumprimento, 1 m. 20 de altura,oor 3 m. e 50 de altura, inclusive afundação. Da um dos extremos da re-preza saheuma calha de alvenaria de53 m. 50 de extehçãb por 30 ceutimetros de largura, communicandocom a grande caixa de areia, paradecantação da agua, e que mede 17m. de cumprimento por9 m. de lar-gura.

Esta caixa é repartida em cincocompartimentos em zig-zag, até umultimo, dividido em 2 filtros de areia,de onde a agua é lançada emfim aoencanamento.

Todo esse trabalho foi feito com ex-cellente alvenaria, tirada de umapedreira próxima do manancial.

Já foram assentados 500 m. detubos, estando preparados mais 2kilometros de vallo para os tubos.

O sr. dr. João Lustosa espera terconcluído o serviço-d^aqui a 2 mezesmais ou menos.

O sr. ministro da Fazenda virá aMinas, a 2 de julho, afim de assistira inauguração do trecho de estradade ferros de Palmyra a Livramentoque ali vae ser effectuada com apresença do presidente do Estado.sr. coronel Bueno Brandão.

ASTHMA ! ! !Para esta moléstia, considerada - incura-

vel ató hoje, está descoberto o medica-mento especifico - Oura-se em poucos diascom a EuGalyptina Denzoica eminhalações. E' inoffensivo. Possuem innu-meros attestãdos de pessoas curadas, sen-do algumas doentes ha mais de 20 annos.A' venda em todas as pharmacias e naDrogaria Americana. Vidro 5$000 - Depo-sito Geral Pharmacia Central - PetropolisCosta. Monteiro & Martins.

Com a mudança do Correio para oprédio novo, foi supprimida a caixaque existia na agencia antiga, acar-retando esta suppressão grave incon-veniente para todos.

Sendo a conservação da caixa umacousa fácil e de grande utilidade,lembramos ao digno sr. agente a con-veniencia de restabelcel-a, e espera-mos ver attendida a nossa reclama-ção.

S CO m

cac a> Eõ

3 I-x

VENTOS

Direcção Vel.pis.

Estadodo oèo

9 n.7m.9 m.2 t.

706.7706.8707.8706.3

n.s10.612023.2

90.592.690.763.4

NNN

1.300.452.551.80

ClaroNubl.Encob.Nubl.

Temperatura do solo. ......... 16V1Tèmp. Máxima. 24?6Temp. Minima 10?6Evaporação em 24 horas 3?2Chuvas —Duração da iusollação 5.25

Observações: Nevoeiro tênue ate 9 horas15 da manha.

fjstado da atmospheraás 9.08 horas damauliãí Juiz de Fgra, bom; Barbace^na, encoberto; Rio de Janeiro, encoberto;Sao Paulo, bom. +

Foi designado o engenheiro doEstado, sr. dr. Clorindo Burnier Pès-soa de Mello, para exercer o cargo deengenheiro fiscal da Estrada de Fer-ro Leopoldina e da Juiz do Fora ePiau.

Desde janeiro deste anno expor-tou a Republica Argentina 1.700 000toneladas de trigo, representando aimportância de 52 402 contos de réis.

Para o Brasil, sahiram 154.691 to-neladas, no valor de 12.363 contos.

*% Puniu, foièüdanyrno de umòhr.úuf«fò dn Bdèétu de Leojwldhia,d»-f»-n ie<i l h ôrv&çào de uma èscol«normal naqüeím Cidade, "o-«mo cen-tro da zona da.matti", e^crev^n:"E a circumscripção se compõe de17 municípios, tod s com eguaes di-feitos aos de Jm"z de Fora, que, afi-nal, no Estado, representa o papel dt-filho predilecto* que quanto maistem mais quf-r, ifouoo se importa idoque os outros sej|m prejudicados.

Achamos que a I-ruiceza realmen-te merece muito, mas os demais mu-nicipios da Matta é que não podemser eternamente prejudicados porella, pois contribuem, como ella,com o seu esforço para o progressodo Estado."

O c- llega prestar-nos-ia grande fa-vor si nos apontasse os benefícios deqne gozamos, resultantes de favoresrio governo. f&fêvífllÊSãé qnti temosmuito, mas tudo devido exclusiva-mente á iniciativa particular.

Promessas, temolas tido ás cen-tenas, mas nenhuma se realizou atéhoje, inclusive essa da escola nor-mal, que se pretendo agora transfe-r.r daqui para Leopoldina. graças aosr. Ribeiro Junqueira. Transferir,sim, porquanto tintamos uma escolanormal, a melhor do Estado, que foifechada cr-rn a suppressão do ensinonormal. Restabelecido este, é justoque se reabra a escola de Juiz deFora.

Mais gratos seriamos ainda aocollega si nos dissesse em que temosprejudicado os demais municípios damatta. Será com e nosso progresso,nosso desenvolvimento, nossa expan-sào, que tanto imommodam ás ei-dades rotineiras de Minas? Mas tudoisso é produeto de nosso próprio es-forço, sem auxilio algum dos pode-res públicos. Dependesse dos gover-nos do Estado o anniquilamento denossas energias e de ha muito Juizde Fora estaria tão atrazada como assuppostas prejudicadas.

Nenhuma cidade em Minas — e odizemos sem vaidade — contribuocomo a nossa para o progresso doEstado, sem o menor auxilio ou es-timulo dos governos. Podemos mesmoacerescentar que nenhuma contribuetanto para o erário publico. Dahi,talvez, o facto do governo não ten-tar anniquiíar de todo nossa acti-vidade industrial e commercial, quetão útil ó aos cofres do Estado.

Pouham a escola normal em Leo-poldina ou alhures, por politicagem,mas não procurem tapar o sol comuma peneira adulterando a verdadedos factos. ,, '.j.••.^._i,__.. -

Palestras literáriasRealizou-se nonterri a quarta pa»

lesara literária da serie organizadapor alguns membros da AcademiaMineira, tendo falado o nosso pre-sado companheiro Mario de Maga-lhães, que durante quarenta e cincominutos discorreu sobre a Lingua-gem divina, conseguindo o seu bellotrabalho agradar a todo o grandeauditório, que muito o applaudiu.

—A palestra do nosso companhei-ro Albino Esteves, a pedido de va-rias pessoas.não se realiza hoje, tendosido transferida para amanhã, ás oitohoras da noite, no salão do Fórum.

Albino Esteves falará sobre o .the-ma—_1 mulher, e, certo, muito iráagradar o seu trabalho, feito todo ellecom talento e inspiração.

Assim, amanhã, ficará encerradaa série- dr: palestras literárias.

—Effeetuaram pagamento de seusingressos os srs.: Orozimbo C. Pinto,pharmaceutico Manoel B. Barros,dr. Fernando Lobo, Armênio Tristão,dr. Themistocles Halfeld, Dias Car-doso &Comp., Carlos Sampaio, Motta& Barreiros, Felicíssimo A. Siqueira,

NUMERO 152ra?$S£ rS^ifPBQTipO REGISTEO

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quer outra casaTRAVESSA S. FRANCISCO,8 eW

em frente ao mercado de floresC. Grassy

— EIO DE JANEIRO--

O sr. ministro da Jastiça solicitouprovidencias do director da Estradade Ferro Central do Brasil afim deque seja remettida ao presidentedeste Estado uma caixa contendoobjectos de valor e dinheiro, per-tencentes ao espolio do inditoso es-criptor mineiro dr. Augusto Franco.

Recebemos do sr. Domingos Vas-sallo Caruso, em commemoração do1? anniversario da morte 'de suairmã d. Antoni» Vassallo, a quantiade 5$000 para sar distribuída pordez pobres.

Varias pessoas vieram pedir-nosque intercedêssemos junto ao sr.dr. presidente da Câmara, no sentidode fazer rasgar mais alguns cami-nhos, perpendiculares á rua Direita,no jardim do largo Riachuelo, paramais facilidade do transito.

Latas

Um drama na bolsaEmpolgante scena dramática luxuosa-

mente enscenada e impeccavelmente des-empenhada pela troupe da The. Vitagraph,será exhibido hoje no Cinema Pharol.

Vão ser entregues ao director daCasa da Moeda, §0 toneladas de pra-*ta para serem fundidas em moedasde 1S e 2S00Q.

com tampa de pressão, sememprego de solda, para man

teiga—as melhores são as fabricadas porEugênio T. Leite Júnior. EUA DIREI-TA, 170. Juiz de Fora.

O í-r. director geral dos Correiospartiu ante-hontem no nocturno doRio para Bello Horizonte, onde vaecónferenciar sobre os bases para aorganização do serviço de.colis pos-taux na capital do Estado.

Na casa Decat estão expostas ma-gnificas batatas colhidas na fazenda—^As porteiras", de propriedade dossrs. Ernst & Hans Janssen, nesteEstado, em Pedro Leopoldo.

São essas batatas, dó gênero "in-gtazas4, bonitas e affirmadoras dauherdade do solo mineiro.

As crianças pallidas - g^Jsgj:tanuico phosphatado, preparado por um processonovo, por Costa, Monteiro & Martins - Petropolis.E' a salvação das creanças - (Possnom innumeroaattestãdos) - A' venda em todas as pharmacias e naDrojraria Americana - Vidro 3SO0O

Finalmente, a 1 do vindouro,graças (modéstia aparte) ás reclama-ções insistentes desta folha, estaráinstallado o serviço postal nocturno,das 4 ás 8 horas da noite, com avenda de sellos e registrados semvalor.

Regosijamo-nos com o facto e fe-licitamos á população por esse justomelhoramento, para o qual o sr. dr.Francisco Brant, digno administra-dor dos Correios, não poupou es-forços.

até o fim de julho próximo, pedidodos srs. lavradores e criadores paratine se lhts forneçam grátüitâinente,em pequena quantidade, sementesde boas variedades de milho, arroz,algodão, capim gordura roxo, jara-guá e colonião (guinéa), bacellosde vide de uva de mesa e para vi-nho e raízes de consolida do Cau-caso.

Os pedidos só poderão ser feitospelo pretendente ou seu procurador,juntada a procuração, e, sempre quepossivel for, devem trazer o vistode qualquer autoridade estadual oudo presidente da Câmara do respe-ctivo município.

O revmo. padre Agostinho de Sou-za, vigário de Chupéo d'Uvas, foiconvidado para pregar na Cathedralde Mariaaa, nos festejos do bi-cen-tenario de Ouro Preto.

Com a CentralO serviço da nossa principal ferro-

via continua irregularissimo.Para amostra vae aqui um facto.O sr. Guilhermino Taveira, nego-

ciante desta praça, tem em seu poderum conhecimento da Estrada, sob n.3641 para .30 caixas d^abãp^^omÍSot) kilòs, êmBarcados ha

*eãcâiçâtb

da Marítima em 6 de junho corrente,e até hoje essa mercadoria não che-gou á estação desta cidade.

Reclamações diversas tem feito osr. Taveira: sem conseguir soluçãosatisfactoria.

Chamamos a attenção do dr. Fron-tin para essa grave irregularidade,que não só desmoralisa a Central,como prejudica immensamente aopublico.

Médicos notáveis estão em pre-gando com resultado infallivel nas mo-lestias pulmonares, como sejam: tossebronchifce, asthma. influenza e coqueluche6 PMEUMATOL GQDOY qué se en-contra na Drogaria Americana, nesta ei-dade e na Pharmacia Villela, em Providencia.

Realizam-se hoje os tradicionaesfestejos de S. Pedro, na Colônia deCima.

Como em todos os annos, serágrande a afflueneia de devotos aquellelocal, onde se Celebrarão vários actosreligiosos na poética capellinha dopadroeiro do logar.

A viagem do marechal Hermes áBahia está marcada definitivamentepara o dia 11 de julho.

A comitiva presidencial terá 73pessoas, incluindo os representan-tes da imprensa.

O "Bahia", vapor em que vae osr. presidente da Republica,, serácomboiado por oito vasos de guerra.

Um drama na bolsa—Empolgan-te a-jena 'iraraaüca luxuosamente ensce-nada e impeccavelmente desempenhadanela troupe da The. Yitagraph, será exhi-bido hoje no CINEXIA PHAROL.

—<—!•->—"Cidade Salubre"

Temos em mãos esse grosso vo-lume, firmado pelo distineto clinico,sr. dr. Eduardo de Menezes.

E' um trabalho de valor e basta-ria o parecer que traz, do sr. dr.Benjamin Faria, illustre lente cathe-dratico de Hygiene da Faculdade deMedicina do Rio, para recommen-dal-o.

Eis o qué reza esse parecer:"Tenho viva satisfação em res-

ponder ás affectuosas saudações devossa carta de 13 do corrente e emcumprir o grato dever de vos felici-tar pelo valioso trabalho "Cidade Sa-lubre" destinado á rectificação hy-gienica de Juiz de Fora e respecti-vo município.

E', sem duvida obra meritoria e domais louvável emprehendimento co-dificar e fundamentar preceitos dehygiene municipal applicaveis, cominteira justura, ao meio a que sedestinam, como vindes de- fazer nacodificação proposta ao poder muni-cipal de Juiz de Fora.

Com a adopção regularisada dessespreceitos conseguireis prestar o me-lhor serviço que nos é dado propor-cionar ao homem—resguardar-lhe asaúde.

Nem sei de maior prestimo que ode reduzir a mortalidade geral e es-pecifica e conservar a vitalidade pro-duetora das populações; a tanto im-porta exalçar o nivel econômico dopaiz e, dess'arte, realizar ineompara-vel beneficio collectivo.-~-Da-ha muito é-isteção vaügar- queòs melhoramentos hygienicos repre-sentam a melhor economia das na-ções e, nesse propósito, o gasto ó lu-cro incomparavel, sobre ser império-go dever administrativo.

Li attentamente vosso projecto equanto propondes se me afiguraacertado, completo e plausível; e nemha como receiar possam ser desonra-dos da autoridade competente e di-gna os princípios de sanidade publicaque constitúe o vosso código.

Taes são" meus sinceros votos ecom elles o justo louvor que á vossaobra dirijo, agradecendo-vos, penho-rado, a gentilesa da offerta."

Como vêem, um livro útil..Gratos pelo exemplar.

—<-»IO-—

Moléstias nervosas, do pul-mão e coraçãoDr. Emilio Loureiro, com grande

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Segundo o decreto n? 3.202, foineste município classificada de rurala escola mixta da Estação de So-cego.

O Tribunal de Contas, registrou ocredito de 250:000$700 para prose-guir no alargamento, da linha docentro da E. .F. C. do Brasil, deLafayette a Bello Horizonte.

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Preços ào alcance detodoa-na Fabrica,Confiança do Brasil. — 87, rua da Carioca,87.—Rio de Janeiro.506 .' 30—13

Ao sr. dr. Pedro de Toledo, mi-nistro da Agricultura, requereu ins:cripção no Registro dos Lavradores,Criadores e Profissionaes de Indus-trias Connexas o sr. Octaviano Evangelista de Paula, criador na situa-ção denominada Chácara, munici-pio de Santa Rita de Cássia, nesteEstado, com a área total de 120 ai-queires, dos quaes 20 cultivados comcereaes e 100 em pastos de capimgordura e mellado, onde tem emcriação 102 bovinos, de ambos ossexos, mestiços, caracús, zebns esuissos.

Sobre a mesa.

As mentiras dacommissão executiva

Ao que têm dito vários jornaes,nestes últimos dias, o indicado parao preenchimento da vaga deixadana câmara federal pelo sr. Buenode Paiva não é mais .o dr. JuíioBueno Brandão Filho e sim , o dr.Garção Stockler.

A noticia ó de molde ia contentartodos quantos se batem pela morali-zação do " regimen. A candidaturaoligarohica de um filho do presi- %dente do Estado acaba de ser pru-dentemente retirada, o que evita ápureza das iustituições mais umagrande macula prestes a manchal-ade modo lamentável.

Além disso, essa retirada de ulti-ma hora vem ainda provar a des-honestidade proverbial do nuncaas3ás decantado partido republicanomineiro, fértil em trapaças de todoo gênero, avezado á mentira, á fal-sidade, á falta de escrúpulos.

Quando os jornaes adversos á po-litica dominante no Estado gritavamcontra a apresentação do nome dodr. Júlio Bueno Brandão Filho,achando-a, com inteira razão, ver-dadeiro e desmoralizador arranjo defamilia. a commissão executiva dotal partido respondia, pelos seus or-;gãos de publicidade, que não havianada de extraordinário na cândida- -tura-combatida e que era ella muitonatural, muito licita, muito de acòr-do com as normas democráticas.

Se nós outros a combatíamos, erapor um simples desejo de fazer op-posição...

A apresentação do illustre sr. dr.Julinho ia-se fazer com a maiorhonestidade possivel. Ella nascerada indicação unanime e espontâneade todos os directorios politicos doquinto districto, sem excepção deum só. Era, conseguintemente, a ex-pressão genuína e perfeita davonta-de soberana do eleitorado sul-mí-*neiro...

Essa resposta não conseguia, óclaro, abalar a nossa convicção: bemsabíamos que isso de indicações una-nimes e espontâneas era uma grossamentira. Não ha em Minas eleito-rado que tenha escolhas espontâneas.

A substituição do nome do dr.Júlio Bueno Filho pelo do sr. Gar-ção Stockler ahi está agora a dar-nos razão. E' uma prova irrefraga-vel dos meios deshonestos postosem pratica pe|o partido rep^Jdico^af.m'**90$mineiro.

Onde estão hoj.e as taes indicaçõesunanimes e espontâneas dos dire-ctorios do quinto districto? Ondeestá a vontade manifesta e real doeleitorado sul-mineiro ?

Se os directorios queriam a elei-ção do dr. Julinho, se o queriamcomo seu representante na câmarafederal, ó evidente que a commissãoexecutiva não podia recommendaroutro nome. Recommendando, comovae recommendar, o nome do sr.Garção, ella se apresenta de encon-tro á vontade de seus partidários.

Como se ha de explicar toda essahistoria V

A explicação natural, a explica-'ção lógica é esta: os directorios-doSul de Minas não indicaram tal onome do dr. Júlio Bueno Filho. Asindicações foram forjadas em BelloHorizonte, como sempre. E agora,por. um motivo qualquer, talvez porcausa do projecto da câmara federal,que veda as eleições de parentesdo presidente do Estado, fizeram asubstituição: o sr. Stockler será onomeado...

Uns pândegos, os taes senhoresda commissão executiva!

Gilberto de Alencar

LataS Para <*oce" cou8ervas, etc———. as melhores são as fabri-

cadas por Eugênio T. Leite Júnior. RUADIREITA, 170. Juiz de Fora.

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O director da Receita do The-souro Nacional officiou ao delegadofiscal neste Estado pedindo infor-mações si essa repartição tem ado-ptado, no processo para a inutiliza-ção de sellos é outros valores inser-viveis, a fôrma recommendada pelaordem da directoria do gabinete, de20 de agosto do anno passado, e quala renda que tem produzido o papeldaquelle modo inutilizado.

Foi installada hontem illuminaçãoelèctrica na agencia do correio.

Nó-dia 1? de julho, será iniciado oserviço nocturno n'aquella repartição.

BREVEMHITE o grande drama histórico da Rè-voiuçâo FFaneeza, em 3 aetos e50 quadros, èxtrahido de um ro-mande de CARLOS DICKENS eenseenado pela VITAGRAPH:

"Curso theoriGo-pratlco de,. . . orthogajaphla portugueza" deÜS dOlS números da Illustração Oswaldo Velloso. Este methodo novíssimo,

Paulista, a elegante publicação man-jem(lu? se encontram resolvidas as maiapor uma pleiade '""

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TOMADA DA BASTILHASerá exhibido no Cinema Pharol

tida em S. Paulode rapazes esforç .dos, tendo á fren-te Nardy Filho. Boas gravuras,excellentes trabalhos. Figura, no nu-rríero de 24, o sainete Pássaros eFlores, de nosso companheiro Albi-no Esteves.

—Temos á vista, offerecidos pe-los srs. Banducci & Corriere umbello catalogo da firma Serrichio,Pepe & C, de S. Paulo.

E' esmerado e dá bem a enten-der quanto de esforço, de tenaci-dade foi preciso lançar mão aquellesindustriaes, para qué a grande fa-brka de chapéos de pello tivesseo desenvolvimento que hoje tem.

E' um catalogo útil, proveitoso,digno de ser folheado.

difficeis questões ortographicas" vende-aena "Livraria Bulcão", nesta cidade.

O presidente da Câmara Munici-pai de Barbacena convidou o sr. dr.Pedro de Toledo para assistir á inau-guração do trafego da estra a deferro Palmyra a Livramento, nodia 2 de julho próximo. ^,

Ettectua-se hoje a posso, tfeô .Luzes «Dignidades da loja ma^onica FraternidadeBrasileira. __

JÜL- Col-acciJOALHEIBO

Ultima* novidade* em Joia»63; RUA,GONÇALVESDIAS, 6a-

Rio de Janeira

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(D P H Jl R O L - Quinta-feira, 29 de Junho de

A salvagão

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dos que sofírein doestômago é o

ELIXIR EUPEPTICO de A. HalfeldDepositário no Rio de Janeiro: Araújo Freitas __ C.

GUIA 00S GDNSULTANTESMédicos

O dr. Oandldo de Andrade,operador e parteiro, especialista em mo-lestias de senhoras., pratica toda e qual-quer operação, pincipalmente as concer-nentes á sua especialidade, de que tambémtrata sem operações, sempre que possivel.

E' encontrado no Rio de Janeiro, a ruaVoluntárias da Pátria 221 (Botafogo) ondereside e dá consultas ás segundas, quartase sextas-feiras, de \ ás 3 horaB da tarde ena rüa da Assembléa, n. 34 (novo), ondetem consultório, ás terças, quintas e sab-badoi, de 2 ás 4 horas da tarde.

Acceita chamados para fóra.

t-Or. Annibal Varges—Medico ecirurgião. Especialista em moléstias dapelle e Syphilis o trata daB moléstias dassenhoras e das vias urinarias. Tem pro-cesso para saber quem tem syphilis ad-quirida ou hereditária. Consultório: ruada Carioca 33,sobrado. Consultas das 2 ás 4horas da tarde. Residência: rua Lavradio36, sobrado. Itio de Janeiro. Telephóne1202.—Applica o 600 nos casos iudicadoBe attende chamados para o interior me-diante ajuste prévio.

Moléstias da garganta, na~rlx O OUvIdOSm—O dr. Oswaldo Puis-ségur, ex-assistente do professor Sebil-aude Paris, com louga pratica nas clinicasde Berlim, Munich e Vienna, tem o seuconsultório munido de todos os modernosapparelh.s electricos e cirúrgicos 165,Avenida Central. Das 122 its n. Entradarua_S. .Josó—Iliodo Janeiro,

Orm Amaral do Araújo Medí-có operador e parteiro. Bx-infceniò do snr-vic» do professor Austrogesilo. Abriu seuconsultório no dia 15 de junho em Barba-cena.—Dará consultas o attenderá . cha-mados a qualquor hora.

Or. Raul Oavid do Sanson*—ooulista ex-aspistente da Real Clinica de.Olhos de ir.i:Uelbérg (Allemanha) do pro-fessor DeuCKclunann em Hamburg e aseis-tente do professor Hilário de Gouvea, nolíio, dá consultas diai-ias uo Rio de Ja-neiro, ua rua da Assembléa n. 26, das 4as 6.

Advogados

Dr. Antônio Augusto Teixel'ra—Advogado— Rua Santo Antônio,n' 11.—Advoga também nas comarcas ser-vidas por estrada de ferro.

Orsm Constantino Luiz Palet-ta e João de Rezende Tostes.Advogados. Rua de Santo Antônio, 39.

POBRE LAVOURA!Não ha muito, o Jornal do Com-

mjirv-w, de Juiz de Fóra, reclamava,em editorial, do governo mineirouma prorogação de prazo para osempréstimos á lavoura, realizadospelo Banco de Credito Real de Mi-nas Geraes, a quem já forneceu oThezouro .S.500:000$ para esse fim,sob o fundamento de que os mutua-rios não podiam solver os seus de-bitos, senão dentro de um prazo,cremos, que de cinco annos.

A providencia reclamada, dizia ojornal mineiro, impunha-se para evi-tar a execução e alienação das propriedades oneradas. Releva notar queo juro a que a lavoura está sujeitapor taes empréstimos é de G °/0

pa-pel. Imagine-se, agora, no regimendos juros ouro, que eqüivalerão amais de 12 ou 13 %, a 7 e 8 %,que futuro estará reservado a la-voura, que não pôde satisfazer" emtempo compromissos a 6 % papel!Qual foi, portanto, o pensamento go-vernamental acceitando a propostaPerier?...

Perante uma tal situação da la-voura, um contrato onerado por tãoexcepcionaes favores e privilégios,que enfeudou o Estado nas mãosdesses banqueiros, a realização dessesempréstimos, será ou não, para osmutuários a decretação do confisco?E para aquelles que se sujeitarem aum tal auxilio, que a cambio de Io'o prêmio se eleva de 68 0/„ sobre ^sjuros a pagar, si a elles puderemresistir, será ou não a ruina inevi-Lavei?

Si actualmente o Jornal, de Juizde Fór8, appella para o governo emnome da lavoura empobrecida pelascrises suecessivas, que remédio lhereservaria quando, para salval-a, of-ferece-lbe o banco francez juros de8 70, ouro, sobre um capital de umterço das avaliações, sobrecarrega-das com as despezás respectivasconstantes destas olausulasV

"Artigo 47. Os empréstimos nãopodem sei: foitos sinão com garantiade primeira bypotheca ou penhor,oonstituida, cedida ou subrogada deacordo com as leis em vigor. A en-trega da quantia emprestada não po-dera ser feita sinão depois da inseri-pç&o em primeiro logar. Serão oon-siderados como feitos sob primeirahypotbeca ou penhores os empres-timos destinados a pagamentos dedividas anteriores garantidas porhypotheoa já inscripta, quando poreffeito desse pagamento ou de sub-rogaçSo que se operar a favor dasociedade, a sua hypotheca vier ficarem primeiro logar e sem concurren-cia. Neste caso, será retida pela so-ciedade a quantia necessária parapagamento da divida anterior

Artigo 48. Os empréstimos feitossob garantia hypotheoaria n&o po-derão exceder a um terço do valor das

propriedades agrícolas ou a-jún quartodo valor dos immoveis urbanos. A ava-liaç&o será feita por peritos escolhidos

exclusivamente pelo Banco, que sebasearão não só sobre o valor deimmovel como sobre a sua renda ouproducção. Para esse fim os mutua-rios deverão apresentar seus titulesde propriedade, sentença de divisão eilemarcação das propriedades offerecidas em garantia, bem como quaes-quer outros documentos que a dire-ctoria exigir para fazel-os examinarpelos advogados do Banco. T;>dos ostítulos e documentos ficarão om po-der do Banco durante todo o prazodo empréstimo. Os edifícios de usina?e fabricas s<í serão avaliados pelo seuvalor-intrínseco, sem se attender á suaapplifíação industrial. A bane do va-lor do iinmovel para a quantia aemprestar poderá ser modificada, deaccordo com o Banco. p"r nova de-oisão do Congresso Legislativo doEssado.

Artigo 49. Os adeantamentos ouempréstimos feitos cora ganantia,para manutenção e custeio das lavou-ras, não terão prazo maior de J.S me-zes nem poderão exceder de metade darenda média annual das respectivaslavouras, estimada pela producçâ;dos quatro últimos annos.

Artigo 50. Os juros máximos qu<o Bane i terá direito de cobrar seráde : IV 7 % anuuaes para os emprestimos hypotheca ri os e outros feitos alavradores: 2V, 8 % para todos os-outros empréstimos hypóthecari< surbanos ou industriaes e para descontos e redescontos a lavradores;3'.', 10 % para as operações a que .-•<-refere o artigo 41 destes estatutos.

O Banco poderá combinar com ¦mutuário todas as condições e penascontractuaes que julgar convenientes,comtanto que não sejam contraria-ás bases estabelecidas nestes estatutos e no contrato de 4 de fevereir->do 1911.

Artigo 51. As propriedades susceptiveis de destruição pelo fogo devemser postas no seguro contra incêndio,á custa do mutuário durante o prazodo empréstimo, em uma companhiade solvabilidade notória, a juizo dBanco. O mutuário será dispensadia condição do seguro no caso emque o Banco tenha como garantisde sua divida, além de objectos su-•ceptiveis de destruição oelo fogo.outras propriedades que não estejamnessas condições e de valor igual aodobro da divida ou ainda quando adirectoria julgar desnecessária essacondição. A escriptura de empres-timo conterá a cláusula de subroga-ção do preço devido em caso de si-nistro. O Banco pode exigir que oseguro seja feito em seu nome, fioau-do elle encarregado dos pagamento*annuaes. Nesse caso, a importânciadas annuidades devidaa pelo mutuario será augmentada com a quantianecessária para aquelles pagamento*.

Art;go 52. Em caso de sinistros bimportância do seguro será recebid»directamente pelo Banco.

Dentro do prazo de um anno. apartir do pagamento do seguro, o de-vedor lem a faculdade de reconstruir oimmovel no seu estado primitivo. Durante este prazo a sociedade conser-vara a somma do seguro pago, a ti-tido de garantia de sua divida, até ovalor desta calculado no fim do anno.Depois da reconstrucção do immo-vel, o seguro será restituido ao deve-dor feita a dedacção de que lhe for exi-givel. Si no fim de um anno o de-vedor não tiver usado do seu direitode reconstruir o immovel incendiadoou si antes disso notificar ao Bf n :osua intenção de não o fazer, o valordo seguro passará definitivamente ápropriedade do Banco, será levado áconta do debito como pagamento feitopor antecipação.

Artigo 53. Os pagamentos anteci-pados por effeito de sinistro não dãodireito á indemnização prevista peloartigo 55. Se o Banco julgar que poreffeito de sinistro as suas garantiasficam compromettidas, terá direito deexigir o pagamento do restante dedivida ou reforço de garantia."

Não vale a pena commentar todosos gryphos que applicámos a algumasdestas'exigências dos estatutos: ape-nas diremos que o mutuário se qui-zer reconstruir um prédio hypotheca-do, não o poderá fazer, porque a im-portancia do seguro é recebida e re-tida pelo banco.

Vejamos ainda mais algumas le-vissimas exigências protectoras dalavoura:

Artigo 58. A annuidade ou presta-ção annual pagavel em dinheirocomprehende:

IV, o juro;2% quando fòr caso disso, a amor-

tização calculada pela taxa do juro epelo prazo do empréstimo, e o prêmiodo seguro quando tiver de ser pagopelo banco. As annuidades são paga-veis por semestres, nas épocas que fo-rem fixadas pela directoria. *

No momento do empréstimo a so-ciedade descontará do capital o juro eamortização correspondente ao primeiro semestre.

Artigo 59. Toda a prestação semes-trai não paga no vencimento, ficarávencendo o juro de 10 °/0, em favordi sooiedade. O mesmo juro se applicará ás despezás do qualquer espécie(judiciaes ou não) que o banco fizerpela liquidação da divida, eontando-se do dia em que as importâncias res-pectivas forem adiantadas.

Artigo 60. Além disso a falta depagamento de uma prestação semes-trai "torna exigivel o pagamento totalda divida..

Artigo 61. Também se considerarávencida a divida e o banco terá o di-reifco á multa de 5 % do valor delln,quando o devedor vier a ser privadopor sentença ju licial da administração de seus bens, se importar em re-ducção das garantias da divida

Artigo 62. A divida será tambémexigivel e o banco ter^á direito df-cobrar a multa de õ °/0 s. bre o vi-lor 'delia sempre que se verificar daparte do devedor dissimulação à*casos de hypotheca lagal ou de quaí-quer outra circumstancia que poss<-affectar os bens hypothecados á s -ciedade.

Artigo 63. Sendo o capital do bancoem ouro, os empréstimos hypothecarios e agricohs serão feitos em fran-cos pagaveis em moedas correntes d«paiz á taxa official de cambio estabe-tecida pelo Banco do Brasil para dcompra de letras a 00 dias de vistasobre Paris. Esse cambio será o do diada entrega da somma emprestadaao mutuário. Do mesmo modo os pa-gamentos devidos ao banco serãocalculados em francos e feitos em moeda corrente no paiz á taxa official decambio estabelecida pelo Banco do Brazil para a venda de letras a 00 diasde vista sobre Paris. Esse cambioserá o do dia do pagamento, feit-ao Banco.

Todavia, quando se tratar de em-prestimos a prazos curtos ou d*-quantias relativamente pouco eleva-das, o banco poderá permittir que ellessejam feitos e pagos em moeda corrente do paiz.

Artigo 64. Quando fôr apresentadoao banco um pedido de empréstimo,exigir-se-hão do pretendente, alémdos titulos autüenticos de proprie-dade, sentença de divisão ou demar-cação das propriedades agrícolas offereciclas em garantia, todos os outrosdocumentos que forem julgados né-cessarios. O pretendente ao empres-timo deverá entregar ao banco, quando apresentar o seu pedido, a.sommanecessária para pagamento das des-pezas de avaliação das propriedadesTodas e quaesquer despezás a fazeiserão á custa do pretendente, mesmoque o empréstimo não se realize."

Lidas estas meticulosas cautelasdos estatutos, as onerosas condiçõesestabelecidas para taes empréstimo*-,digam-nos os homens sensatos se tivemos ou não razão, quando affir-mámos que o Banco Hypothecariofrancez de Minas Greraes não desejarealmente auxiliar * lavoura e asindustrias do Estado; mas pelo con-trario, senhor e possuidor da con-cessão de garantia de juros em du-plicata, para as acções e debentures,não precisará fazer outras operaçõesque não sejam: aguardar, em Paris,tranquillamente, os fins de semestrepara embolsar a garantia, nos ter-mos do art. 118 dos estatutos ecláusulas seguintes do «ontracto !...

UA importância da garantia de ju-ros que for paga pelo Estado terá aseguinte applicação:

IV Os portadores das obrigaçõespreferenciaes receberão o juro an-nual de 5 .•„ sobre o valor nominalde seus titulos;

2V Será levada á conta de amorti-zação a somma correspondente «1% annual de seu valor total, con .stituindo-se assim um fundo destinado ao resgate desses titulos;

3V Os portadores de acções a queo Estado concede garantias de juros,receberão uma somma correspon-dente a 5% annuaes do valor effe-ctivamente realizado das mesmas;

4V Será levada a uma conta espe-ciai a somma correspondente a 1 \annuaes do valor realizado da tota-

lidade das acções, afim de constituir O sr. ministro da Fazenda auton"um fundo extraordinário destinado zará a delegacia fiscal do Thesouroá amortização ou garantia desses Nacional, no Estado, a transferirtitulos."

&) as obrigações começarão a go-zar dos juros na data que for fixadano accordo entre Perier & C., e a ad-ministração do banco; c) a somma to-tal do empréstimo, representado p-Ias 40.000 obrigações, deverá serreembolsada ao mais tardar no prazr»de 50 annos da data* da emissão; d)as amortizações se farão por com-pras no mercado, quando os titulosestiverem abaixo do par, e por sor-teio, quando estiverem acima; comoas obrigações são emittidas em Paris,ali sé farão os sorteios de accordo comos tisos correntes; e) os fundos neces-sarios para o pagamento dos coup'>nse ulteriormente para os resgates, deverão estar em Paris, á disposição dePerier & C, um mez antes dos respe-ctivos vencimentos, sendo todo nume-reirio em moeda de ouro.

Como se verifica, ò governo deMinas—nenhuma seção poderá exer-oer sobre o bauco, porque tudo seresolve em assembléa geral dos eooionistas e ali sóf_a,210 acções, quenão são de Perier & Comp. e seu*prepostos. Amanhã, esta assembléademittirá a actual directoria, se qui-zar; demittirá mesmo o fiscal, porqueeste é pago pelo banco e não pelo go-verno, cumo o são em geral os tis-oaes, depositada previamente a quantiano Thes uro paraense fim: esteirá ao banco receber dos patrões o seuhonorário!... O governo, nesta cere-brina organização financeira, só tem,como dissemos, "que mandar pôr.com um mez de antecedência, em•n ed>i de ouro"; á disposição de Pi--rier & Comp., os fundos necessáriospara satisfação de todos os compro

para a União, mediante os elementosfornecidos pelo inspector do serviçode povoamento, os terrenos ondeestá sendo fundado o núcleo colo-nial "Inconfidentes", no municípiode Ouro Fino.

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87 - _E--iia, cia. Oa.x_.oca, - 87—) RIO DE JANEIRO (—

CEZAR BAPTISTA DINIZ âz C.

missosRealmente, é preciso appellar par.

todos os homens da política mineira, especialmente para o honrado mi-aistro da fazenda dr.Fr»ncisco Sallespara que a xm-<elhem ao actual pre-tidente de Minas a não dar cumprimento á totalidade desta negociata, tão escandalosamente planejada,quanto imbecilmente aceita e reali-zada!

A situação financeira do Estado reclama as mais desveladas attenções.A sua enorme divida está em grandeparte empregada em despezás nãoproduetivas -*m empréstimos a Municipalidades e Prefeituras — na el->-vada somma referida ua mensagemde 18.647:7851510, afora os 50 milliões emprestad s para idênticos em-prestimos, feito, como nos noticia amensagem, com os mesmos banquei-ros, que, agora, baixaram o typo daemissão bancaria para 83 % em vezde 85 1/2 do ultimo empréstimo!

"A 27 de março próximo passadofoi firmado nesta capital, com os mes-mos srs. Perier & C., um coutractpara este ultimo empréstimo', cujinicio de execução será a entrega doprodueto liquido, sejam fran ;os42 750.000, em prestações, sendo: aprimeira de 5.000 000, estipuladapara o 1? de maio; 10 000.000 para1? de junho de 1911, fi '»ndo os res-tantes francos 27 750 000 para 1" d

julho em deante, á medida e propor-ção das necessidades.

As vantagens deste contraoto de-correm de suas cláusulas favoráveis,entre as quaes merece destaque o seutypo—85 1/2 %—ou mais 2,5 °-/0 doque o empréstimo anterior.»

Estradas de ferro, já as não possue•o Estado, senão a Bahia e Minas, queo onerou com defiçits e empréstimosruinosos para o Tnesouro estadual, amenos que, figurando neste documen-to 4.562 kilometros em trafego, quese diz "possuídas

pelo Estado"—nãoesteja o presidente de Minas realmen-te compenetrado de que não perten-çam á União e a emprezas partícula-res, tanto que, muito em breve, maisalgumas linhas serão incorporadas áviação férrea do Estado."

Acreditamos, porém, que a isto sehão de oppor os respectivos donos.

Aliás, lê-se um pouco além, quan-do confessa a mensagem estar prestesa se libertar dounico bem no gener-—a Bahia e Minas --cujo arr-nda-mento vae ser também um padrão degloria para a administração mineira,que todas as estradas que constituema rede ferroviária "foram ou estãosendo feitas sem o menor ônus para oEstado."

Rodolpho AbreuRemar do Guimarães (perfil

bio-biblio-literario) por DILERMANDOCRUZ, em toda&^ajB _livxariàa desta ci-dade e do Rio.

—<-»!?->—

Cinema PharolSerá hoje exhibido um sniuptuoso pro-

gra iina no Cinema Pliarol que, comosempre, vae proporcionar a seus habituesum conjuneto de novidades de fino Ia or.

As fitas de hoje são verdadeiros sue-ce«B'8 da cinematographia.

Entre ellas destacam-se:Cize, Revista da exposição de Turim,

brilhantíssimo trabalho natural que nosproporciona quadros vistosos daquelle notavel certamen mundial; Um drama nabolsa, emocionante 'film" dramático deVitagraph.

Assim é todo o programma um lindopunhado de escolhidas fitas, que logo fa-rao a delicia de quantos forem admiral-as.

Santa CasaForam feitas hontem as seguintes

operações:Operação de osteo-myelite do ti-

bia. »Operação de, phymosis.Meatotomia, por-obliteragão q^a-

si completa.

O CINEMA PHAROLvende e aluga fitas de todos os fabri-cantes.

A "Minas Goraes" offerece aosseus associados, para legarem a seus her-deiros, UM PECÚLIO DE 20 CANTOS DEREIS por uma jóia de 360S.paga em p es-tações ou de uma vez, e aoa CÔNJUGES,P\RA SER PA.G0 AO QUE SOBREV1-VER DENTRE ELLES, o mesmo bene-ficio, por uma jóia de 500$, do mesmomodo paga.

Prospectoa e informações com o dr. Couto e Silva, di.ector-gerente.

A União e IndustriaPertencem ao vespertino carioca

A Republica as seguintes linhas:uAuda

pelas camadas officiaes aprpoccupaçào, aliás elevada e pa-triotica, de se desenvolver o maispossivel o nosso ^ystema de viaçãoférrea, estabelecendo s< bre o territo-rio nacional essa admirável teia quefaz o orgulho e que attesta o pr^-gresso dos paizes estrangeiros. Emanda a verdade confessar-se, semlisonja para os nossos governantes,jue esse desiderato vai sendo con-seguido oom uma rapidez digna deencomios, excedendo mesmo á espe-ctativa dos mais optimistas.

Entretanto, cremos que essa preoc-cupação não seria incompatível com•utra de igual utilidade, mesmo p>,-r-

que seria um grande passo para qu«> desenvolvimeuto da viação férreapudesse ser feito c:rm menos saerifi-íios de tempo e le dinheiro. Sabe-sepae desde os tempos coloniaes ex->.stiu Uma série de estradas de ro-iagpm que partindo das antigas pro-vi icias convergiam para a Corte oupara outras localidades onde haviaportos de mar e de rios navegáveis.

Com a ereação das linhas férreas,porém, essas vias de communicaçâoforam ficando esquecidas e abando-uadas, chegando algumas a desappa-recer por completo. Ism que emqualquer paiz europeu seria consi-derado erro grave, aqui se tem feitoe ainda se fará deixando que as em-presas ferro vi ar as, senhoras ab-solutas das zonas que percorrem,uossam pela deficiência do seu ser-viço e pelo exaggero das suas tarifas,Hxpoliar os produetores do interioria maior parte dos lucros auferidospelo seu trnbalho.

Para não se ir inuito longe bastacitar o descaso a que foi votada aantiga estrada Umão e Industria, li-

Antônio SilvinoO Dtario de Pernambuco, em sua

edição de 18 do corrente mez, dáa seguinte noticia, referente ao tris-temente celebre Antônio Silvino, oterror do interior do Estado da Pa-rahyba:"Este celebre criminoso, que setornou invencível como o própriocrime, esteve no dia 1 deste mez emMamanguape, da Parahyba.

Foi interessantíssima a passagemde Silvino.

O bandido aboletou-se no engenhoLeitão, naquelle dia, e mandou o sub-delegado intimar a diversos nego-ciantes, para lhe remetterem dinhei-ro. cabendo a cada um a quota de500S000.

Aut"nio Silvino fez declarar ao>intimad- s, que não ia em pessoa,afim de não assustar as familias.

Alguns daquelles negociantes excubaram-se sob diversos pretextos;outros, porém, enviaram as quantiaspedidas.

Entretanto, no dia anterior Anto-nio Silvino passou mui-as horas noh gar S. João, a três léguas da ci-dade, mandando o subdelegado lo-cal arrecadar dinheiro, obtendo 95$,depois do que dormiu em casa de ou-tro subdelegado, adiante, sahind<pela manhã para o engenho Leitão.

Esteve também no Aracagy, n-casa do subdelegado, com quem jantou, promettendo, voltar breve aMamanguape.

Eis o modo per que os subdelega-dos parahybanos acolhem o bandido,cuja captura ha tanto se espera."

CINEMA PHAROL Hoje, o imnortan-te film natural de Ambrosio — Glno-Revista da Exposição do Tu-rintm

familia o sr. dr. Antônio Aug»toTeixeira.

—Oüegou do Rio em companhia dosua exma. esposa o sr. Gomes No-gueira.

Chegaram:De Piau o sr. dr. Toaquim Loures;De Desembargador Lemos o sr.

Tolomeu Casali;De Rio Novo o sr. Albino José

Pinheiro;De Ferreira Lage o sr. coronel

Custodio Rezende.—Em companhia de sua exma. fa-

milia partiu hontem para Friburgo osr. dr. Henrique de Beauclair, quepara ali transferiu a sua residência.Ma cidade

E-tá na cidade o sr. major JoséEvaristo de Mello, professor de mu-sica, residente em Rio Novo.

—O sr. dr. Itagyba de Oliveiranosso illustre collega e distineto ad-vogado residente em S. Paulo deVluriahé, está na cidade.Visitas

Visitou-nos hontem, o que agrade-oemos, o acadêmico René Vieira.

Porque meu filho não morreu?

Registro socialAnnlversarlos

Fazem annos hoje:O sr. dr. Gastão da Cunha;A senhorinha Maria Bertha Re-

zende Chagas;A exma. sra. d. Maria Stella Ar-

mond;A exma. sra. d. Maria José Angus-

ta Guimarães, esposa do sr. Gustavogando Juiz de Fóra a Petropolis em Guimarães e sogra do sr.Raul Alves;uma-xteusão de 25 léguas d? um tra- O menino Josó Americano Fon-çado admirável, atravessando zonas tainha, filho do sr. coronel Franciscoriquíssimas e que não obstante esse j Fontainha;abandono ainda hoje tem vestígios j A senhorinha Rosa Vilani,fortes. Era justo, pratico e útil qu9 o' do sr. Eugênio Vilani;governo não deixasse de todo per-der-se essa verdadeira obra d'arteque ainda hoje attesta a admirávelcompetência technica do inesqueci-vel brasileiro que foi Mariano Pro-copio Ferreira Luge.

No exemplo citado, mais dóe aosbrasileiros a certeza de que os con-certos para a restauração dessa bel-lissima estrada ficariam em meia du-zia de dezenas de contos», tal é aperfeição do trabalho primitivo, quercomo aproveitamento das bellezasnaturaes.

E' um- problema que, com a devi-da venia, dos nossos governantes,submettemos ao esclarecido juiz doCongresso Nacional, que não pode serindifferente a essas questões de iu-teresse vital, embora nos não appa-reçam com illuminuras das novidadesde sensação."

A instrucçãoACADEMIA DE COMMERCIOH je, na Academia do Commer

cio, realiza o Club Aureliano Pimen-tel uma sessão solemne, havendodramas, comédias e recitativos.

Por oceasião da entrega dos di-plomas falará Belmiro Braga.

A sessão começará ás b" horas datarde.

filha

A senhorinha Stella Armond Fer-reira, filha do sr. coronel AntônioFerreira de Assis;

O sr. José Natto Pdfano.O sr. Pedro Máximo;

A senhorinha Sarah Furtado Ca-valcante, prendada filha do sr. Fre-derico Cavalcante, hábil guarda-livros na Capital Federal, passa hojeseu natalicio.

Passa hoje o anniversario nataliciodo sr. dr. Pedro Marques de Almeida,distineto advogado no foro desta cidade.

Passa h< je o anniversario natali-cio da gentil senhorinha Malta Pen-ehel, dilecta filha do sr. RicardoPene hei

Faz annos hoje a senhorinha Do-lores Alves dos Reis, sobrinha dosr. Joaquim Noguira de Souza, fune-cionario do correio local.

Passa hoje a festa natalicia do es-timado joven Turiano Barroso, in-telligente e zeloso empregado nocommercio de S. João Nepomuceno.Viajantes

Partiu para Oliveira com sua exma.

Lâmpadas "Osram"A MELHOR LUZ E A MAIOR ECONOMIA

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Meu filho Mario,edade actual 6 auuos: tou-doduraritttospnmeirOB aunoa de sua vida.t-da3 as doeuçaa graves próprias da iufan-iúa, cquelucho, sarampo, pneumonia, diar-rhóa, bronchites e outras, ticou dotal maueira adoentado o fraco, que uão podiasubir escadas saiu ser ajudado; pareciaopilado ou tuberculoso, tendo além dagrande anemia, tisaes e l»roncliites.

Escusado ó dizer que vivia tomando re-médios e fòrtífieá-tès; uão tendo conta osfr -scos de Óleo de Bacalhau qne tomou,abandonando esto remédio porque o esto-mago não o suppovtava mais: assim c An-tiuuou sempre fraco e adoentado, até mea-dos do anno passado, quando devido acomer fruotas quft uão estavam bem ma-duras, teve diarrhéa de saugue, tão vio-lenta «pie evacuava varias vezes por hora ;tratado com toda a sciencia e carinho pelodr. Walther Gomes e por todos da lami-lia, üc. >u liom da diarrhéa de sangue, maaem tal estado de fraqueza, que quasi uãopodia levantar a cabeça do travesseiro;neBsa oceasião estavames certos que o per-deriamos ao menor contratempo que ti-vesae sua saúde, tal era ó seu estado deprofunda anemia. Entretanto, n&o morreuehoje uão parece mais aquella criança quasiesqueleto de mezes atraz.

Com o 10D0LINO DE O RH. receitadopelo mesmo medico, logo que entrou emconvalescença da diarrhéa de satigue oh-teve tão hom resultado, recuperou ra ida-mente as forças e appetite, e animo, queduvidamos que tao rápida melhora fossereal; eutretanto, ella continuou, ficandoMario cada vez maia forte, comendo muitoliem e gosaudo hoje saúde excellente, semter mesmo as constipações e tosses de quesempre era perseguido. Foi, pois. devidoao 10D0L1N0 DE 0R1I que meu filhonão morreu, e como prova de gratidão façopublica sua' cura para que os pães que te-nham filhos anêmicos, possam, como eu,recorrer a tão poderoso remédio.-— GustavoLima Tavares.

O 10D0L1N0 DE ORH, que reutieemem si todos oa princípios fortificautea doÓleo de Bacalhau e outros necessários aoorganismo, sem os inconvenientes do Óleode Bacalhau, ^ue o estômago de muitaspessoas não supporta: restífcue em poucotempo as foi\-as perdidas e <-ura radi-al-nieute a anemia e todas as suas manifes-tações : E8crol'ulas, Rachitiamo, floresBrancas, inappeteuc.ia. etc,, etc.

AvisoAs pessoas fracas, os doentes do peito,

de escrofulas, os anêmicos, oa con vales-centes; as crianças em geral, sobretudo uscrianças anêmicas, pallidas, rachiticas, de-vem fazer uso do Iodolino de Orh, pararecobrar a saúde, desenvolve e fortifica oorganismo. Logo nos primeiros dias senti-rão os effeitos deste poderoso remédio,muito superior ao Óleo de Figado de Ba-calhau, sem ter os inconvenientes do mes-mo, cujo uso em nosso clima prejudica aoestômago. Além de poderoso romedio, olodoliuo de Orh, approvado pela Junta deHvsrieue, ó um graude alimento, Busten-tando as forças doa dentes, fortalecendorapidamente. O Iodolino ó empregado parao Lymphatismo, Rachitismo, Anemia, es-crofulose, Escrofula. Tuberculose, Diar-rhéas infecciosas, AffecçÕes pulmonares,etc.

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Publicações da CâmaraImpostos munteipaes

EDITALSio convidados os srs. contribuiu-

tes dos impostos de industrias e pro-fissões, predial e lixo, a virem pagai-os durante o mez de julho, sem mui-ta, sendo: os de industrias e profis-soes arrecadados por esta B^partiç^oe os de predial e li_'>, p«!a annexa aCollet ria Estadual, nnF-.rum.

Directoria da Fateuda da GamaraMunicipal de Juiz d^ Fóra, 2S dejunho de 1911.

O DiretorManoel Antônio Lopes

..5G7 10-1

Secção LivreVermifugo Andrade

Eu, abaixo assignado, formado em me-dicina pela Faculdade do Rio de Janeiro

Attebto que tenho empregado em critmças de minha clinica, noBcasos de veimesintestinses e com grande proveito, o VER-MIFUGO ANDRADE.

O referido ó verdade, o que afíirmo soba fé de meu gráo acadêmico de doutorem medicina.

Dr. Manoçl G. BarrosoJuiz de Fóra, 14 de março de 911.

ftldTende-se no depositário: PJuirmacia Hal-

r em ai phmtíMcia? de 1 * ardem.

mÍÍJfeí..... l'f .--: ' ' '

Í.[

:

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0 ». O P H Ali O L - Quinta-f efra» 29 de Junho de

itk Depositaria i?Á Sorte"LOTERIAS DA CAPITA L FEDERAL

Extracções a realizarem-se e m Junho de 1911

Dia 30

PREÇO DO BILHETE INTEIRO;

... . 26:0OQ$0OO por .

PPvEÇO DA FRACÇÂC, :

Para a cidade. . 1.800

S900

Os pedidos do interior ellevem acompanhar malapara o rwgiatrO no correio

Para o interior. . 11600

1800

SOO réis

FONSECA & BRETASÚnicos agentes geraes no Estado de Minas

Enderego Telegr. Zizico - Rua Direita 116Caixa do Correio ir. 21 -:- Juiz de Fóra

A' praçaMeggiolaro & Irmãos participam

Hf-a seus amigos e freguezes destai .. ;iça, do interior e do Rio de Janeij . quo nesta data compraram do:- • José Joaquim dos Santos, livre. lesemLaracados do qualquer ônus,i fundo do sou negocio de seccos e..Milhados por afac-.do, sito nest-» ei-d-.de, á rua Halfeld. n. 107.

Juiz do Fóra, 22 de junho de 1911.—Meggiolaro <£ Irmão.

Confirmo a declaração supra.-Joaquim dos Santos.

N. 554 3-

-José

Aeção entre amigos.Terá logar no dia 9 dejuíaopro-

-aímo, ás2 horas da tarde, á rua daImperatriz n. 5, a extracçao dos bi-lhetes de uma rifa de seis animaespara sella.568 5—1

Banco Mercantil do RioJaneiro

de

Loteria de S. JoãoPrêmios vendidos e pagos pela fe-

ííz Agencia Geral "A Depositariada Sorte".

0 bilhete n. 191381, premiado com2:O0ÓfO0Õ; foi por nós vendido eipago hoje a um cavalheiro que nãodeclarou seu nome. Este bilhete acha-ae exposto na Agencia Geral.

0 bilhete n. 5957G Je nosso repar-te, foi vendido e hoje pago pelosnossos activos sub-agentes srs. JoséFerreira Dias & Comp.

Os Agentes GeraesFonseca & Bretas557 3-3

Aos homens de letrss e áimprensa do Estado

de Minas GeraesO abaixo assignado pede a todos

os .homens de letras do Estado (li-teratos, jornalistas, professores, scien-tistas, etc.) que lhe enviem suas phc-tographias, traços biographicos e awuumeração.por ordem e espécie, dasobras publicadas ou inéditas.

A' imprensa solicita igualmentenotas históricas da fundaçào de cadajornal, seu corpo de redacçào, etc.Estes apontamentos se destinam ao.desenvolvimento de uma obra queieníá em elaboração e cujo intuito,.de interesse geral, visa propagar erirmtiV o valor da mentalidade mi-neira.

.Acceitam*«.o com especial agrado,Eiao só photographias, como infor-mações sobre homens de letras falle-eidos e cujos nomes e respectivasprodncções »ão 1< graram figurar nasbildiographias axè h<-je publicadas.

Juiz de Fóra, Junho de 1911.Machado Bobímnho

\Lente na Academia de Commercioe secretario ¦ geral da Academia Mi-neira de Letras).504

Loteria FederalResumo da Extracçao 95:

21631 16:000$293«8 1:R00$49865 l:-00§

A sorte graudo foi vendida na ca-

pitai. Os agentes geraesFonseca £ Bretas

CHAMADA DE CAPITALOs srs. accionistas são convidados

a realizar em 27 de julho próximo a6" entrada de 10 % ou 20S000 poracção na Thezouraria deste Banco,nas Agencias do Ban o do Brazilem Manáos, Belera e ?antqs, e nasede e Agencia do Banco de CreditoReal de Minas Geraes.

Rio de Janeiro, 24 de maio de1911.

João Ribeiro de Oliveira e Souza,presidente. '

451

Grupo LiróPartida inaugural

De ordem ao sr. presidente cem-munieo aos srs. sócios que a partidainaugural do grupo se realiza sabba-do. Io de julho, ás 9 hora? da noite.

Dará ingresso para a mesma o re-cibo de mez corrente.

O ingresso aos srs. sócios é exten-sivo ás suas exmas. familias podendoainda convidar alguma de suas rela-ções de commum accordo com a di-rectoria.

Juiz de Fóra, 27 de junho de 1011.Joaqu im Si lua—secretári o

556 3-3

(Na Livraria Buicao)A caaa Mineira chama a Bttflncao d ia ]seus freguezes para os PREÇOS baratis-simos, marcados em todoa oa artigos deseu ramo de negocio.A. J. Guedes - RUA HALFFLD.

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do, Felicíssimo Antunes de Si-queira, sua esposa e filhos,convidam ás pessoas de sua

amizade para assistirem á missa de30? dia, qne por alma de ANTONIOCARLOS THEMUDO, mandam re-zar no dia 30 do corrente ás 8 horasda manha, na egraja da Matriz.

Por esse acto de caridade, antecipadamente agradecem.564 3-S

SERVIÇO DOMÉSTICOPrecisa-se de muitas empregadas (se-

nhoras e moças) para o sei viço domes-tico en> casas de boas familias; as quequizerem empregar-se neste serviço, coratodas as garantias, escj-ey-m aos abaixo-ãssígnádOB.

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56fi 75-1

Abreu & Miigalbães communicam aoaseus dignos amigos e freguezes, t-nto destacidade como de fóra. qne, para melhorcorrespond'-rem i\ confiança e fregueziaque lhea têm nido dispensadas, ácábam decéllocar o seu já acreditado est;dr íecimen-to ^ Padaria nas melhores condições Hehygiene, dotando-o e- m todos os .-perfeí-çoamontos modernamente introduzidos naindustria de paniâcáção ficando, assim, aub-stituido em sua Padaiia o velho S3rste-ma de amássadura manual.

Ê'-lhe3 grato, pois, assegurarem á s-ianumerosa freguezia que, a exemplo dasgrandes capitães, em pua padaria nestacidade, já se manipula o pão, esse ali-mento indispensável á vida, com todo oescrnpulo e asseio, por meio de maçhinia-mos 03 mais modernos, aperfeiçoados ehygienicos1 As ma?aas são preparadas pelaamaasádeira «Pensote». «om agua filtradapelo excellente filtro "Be kefeld" e cyliti-dro moderno, machinismoa estea accioua-doa por nm motor electrico de força do 5cavall >s.

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beu terreno consta de 40 alqueiresem pastagens de provisório comple-tamente formado, 30 de meloso roxoe 30 era capoeira grossa, sendo' deadmirável feracidade para o cultivode àfroz. cmno ponde-se verificar esteanuo, em que de sete alqueires deplanta obreve-se urna colheita dede 1 100 alqueires!

f O provisório dou este anno fartai colheita de semente, de que pôde o' proprietário satisfazer qualquer pe-! dido.\ Quem, pois, pretender a referidafazetida, dirija-se a seu proprietário,residente na mesma.

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DireetoresDr. Anotnio Carlos Ribeiro de

-Andrada, presidente;Dr. Azarias Monteiro de An-

drade, secretario;Dr. José Luiz do Couto e Sil-

va, thesoureiro e gerente.Conselho Fiscal

Dr. Luiz de Souza BrandãoDr. Edmundo da VeigaDr. José Vieira Martins

Dr. Nuno da Cunha MelloFrancisco Azarias Villela

SupplentesDeputado dr. Duarte de AbreuCel. Theodorico R. de AssisDr. Pio Alves PequenoDr. Paulo de Faro FlcuryDr. Antônio da Silveira Brum

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__. **lfi sg as1 ^fl B-_______ & ______9fe _&& JÜS*!*, J_____K ___________INDICUDOR GERAL D CfDI DE DE JUIZ Dí FO

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COMP., rua Halfeld, 51.GUILHERMINO TAVEIRA, ruaHal-

íeld, 48.JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS, n»

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