ANNO 5. Quinta-feira 22 de Outubro de 1863. N.552 A...

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ANNO 5. Quinta-feira 22 de Outubro de 1863. N.552 Aa aafbTPatrirag começam «m qualquer dia e terminam em fins de mer.. Toda a correspondência de- ve aer dirigida im proprie- taríoiFaroéaeeBarboaas. Ifãm mm PMtltamn ar A ACTUALIDADE JORNAL DA TARDE. # Annunclo* ¦ (90 re. por linba ©om abatimento para os que forem repetido» mais de det vezes. Todoa os pagamento* de* vem aer adiantado». IUIIII0 AVULSO 81 U. ASSIONATURAS: comi ¦ «ictmiot. Aaoo* - •S^OWMfB. Tiimeitrt e 161000 81000 aiooo RBDACTORE3 fim PARNÉSE, ANTÔNIO BARBOSA DA SILVA E SOUZA, LUIZ BARBOSA DA SILVA. ASSIONATUHAS: rnoviacua. Anno. . Semestre. Trimestre 6f0M NOTICIAS DA EUROPA. Mimnértim. 23 de Setembro de I8G.I. (Carta.).—A llussia proferiu finalmente sua ultima palavra sobre a questlo da Polônia; ri resposta dirigida ás ires potências é um ullimatuin tâo brutal no sentido quanto brando, e polido na fôrma. O príncipe GortsehakorT desafia as três poten- cias á fizer n guerra pela Polônia. A llussia tem diante de si ò inverno para se preparar, o in- verno para suhVara insurreição 0 semear a di- visão entre os seus adversários. Como se exprime muito bttina Presseth Vionnaa respeito: d O aceusado interrompe os debates informan- do os aceusadores que fariam mel nor em calar-se para o futuro ao passo que deviam ter previsto que nada seadianta com palavras. A llussia zom- ba daquelles que a queiram fuzercurvar lembran- do-lhe os direitos da civilisação. u Responde fria e secamente ás potências; dei- xem-mo terminara minha obra de carrasaoiia Polônia; trocaremos despachos ao depois, nâo lemos tempo de escrever agora. O leito das 3 notas dirigidas a Vicnna Loa- dres e Paris6 quasi idêntico; comtudo a diplo- macia francera foi a que mais particularmente apanhou por ter ou*ido intimar que as pro- vincia» oceidentaes da llussia participam rnil- guma fôrma das estipulnções internacionaes dos tratados de 1815. Neste ponto.como em qualquer outro, o gabinete russo eUntrattvel: «Nâo lhe será possível admiltir este modo de ver em disposição alguma por mais restricla que seja. O imperador sempre prompto i ctitn- prir escrupiilosamoute suas obrigações para com as outras potências deve peremptoriamenle ex- cluir, mesmo uma discussão amigável de idéas; todi e qualquer allusâo ás parles do seu im- perio a que nâo se ligam estipulações intdr- nacionaes O ultimo paragrapho da resposta é um desafio as trez potências, desaílo que nâo será aceilo porque os t-ez gabinetes nâo estão de accordo. Estamos pois mais longe de que nunca daquellas concessões liberaes que por momentos engana- ram a imprensa europea por meio de uma falsa noticia vinda de Moscow. Km vez de concesções ogrâo-duquc ConsUntino que acharam brando de mais foi mandado para acriméa para nâo vol- tar mais a Varsovia, MonrariefT esta coberto de honras; o marquez Wlelopolst foi exilado para acabar até com o simulacro da administração nacional polaca que o marquez pretendia per- sonnificar. A nobreza polaca carminada systematicamen- te; a Sibéria recebe lodosos elementos vivazes da população depois de ter mandado ao cadafalso Indo quanto resistia á invassâo do barba rismo. A Europa que se onthusiasma pela abolição da es- cravatura tem também sou interesse em que a llussia nâo desça ao nível da civilisação de De- homez. O regimen que ella noz em pratica boje na Polônia, poderá algum dia praticar na Alie- manhã, França Itália ou Inglaterra se a sorte dos combutes lizesse cahir lbe nas mãos qual- quor província da Europa occidetital. Depois da guerra da Criméa e do mallogro dos seus projectos ambiciosos sobre Constan- tinopla esta eventualidade é mais do que nunca improvável, porém a hypothese de que o Pmislavismo atitocratico tem pretençôes de domínio sobre a Europa indica todo o perigo da falsa e egoista política que cada qual pratica fiara comsigo. Se a fleugma allemã e a isolarão iritlanica nâo tomarem cuidado, o colosso acua- na sua inactividade a única probabilidade que lbe resta de reparar uo occidenle as perdas que tem somado do Indo rle Constarilinopla. Os preparativos bellicoio> da llussia na Finlândia seus trabalhos na furiilieaçâo de Cronstadt, as onze canhoneiras encouraçadas que pretendem armar para a próxima primavera, emliin as le- giôes de Kalinonk e Bakir que ella forma nas margens do Amour para fazer diversões no ex- tremo oriente tudo islo indica quo o gabinete de S. Petresburg tomou o partido da guerra e es- péra a firme as disposições das três potências em resposta ao seu ultimatum. Dizem que a primeira será reconhecer os po- laços como belligerantes. Por minha parte nâo creio que a Áustria tomo parte nesta disposição visto ella voltar suas vistas para a Gallicia e se mostrar menos hostil na causada insurreição. De mais a mais o reconhecimento dos polacos Mediterrâneo nem ameaçar as colônias nascem* tesas margens do Amour. Muito menos se podo pensar em qualquer tentativa pelo lado do Haiti- CO mie vai so cobrir de golo. A unanimidade dos i Olacos no seu ódio contra o jugo de Moscou é tal (pie a insurreição pôde quasi sem perigo, ir tomando seus quartéis de invarno, mesmo no meio das tropas russas e deixar a luetn geral pára a primavera próxima quando as potências oceidentaes, uma ou outra no menos, tiverem re- tomado o partido de procurar na acérVó um des- pique contra a estrondosa derrota da sua ditdo macia.- As medidas de insensato rigor de Mourawieir e do general de flerg nâo podem em caso algum provocar um melhoramento para o estado das cousas ein proveito da llussia. Quanto maior fôr o numero de proprietários que elles arruinarem, quanto mais chefes insurgentes fizerem executar e mais rebellos mandarem á Sibéria, maior será o numero o maior a audácia dos insurgentes. Ha dias uma bombaOrsiiii foi lançada sobre o cortejo do general Borg nas ruas de Varsovia. Uni cossaco e quatro cavallos foram mortos, porem o general conseguiu safar-se com uma arranbadura; este deplorável attentado. cujo suecesso evidentemente nâo teria produzido re- sultadoalgum favorável á insurreição, mostra o abysino que o barbarismo tem cavado pouco a pouco entre a llussia c a Polônia. Em S. 1'etersburgo reconhece-se a impossi- bilidadode uma reconciliação entre os dous pai- zes; ninguém dissimula que a Europa ('• unatii- me na cuidcinuaçâo da política russa na Polo- nia ; porém tremem todos peranle o extermínio completo da nação polaca. A luta actuaí, disse um jornal russo o Invalido de 17 de setembro, deve decidir definitivamente a questão. Nâo é em vâo que os polacos afflrraam que esta insur- reiçâo será a ultima. Nestas eircumstancias es- íamos perfeitamente de accordo com elles. O crime que a llussia medita é felizmente im- possível. Ella nâo tem nem a força nem os meios de extirpar o povo polaco cbâo que lbe pertence. A idéa de substituir o slavo pelo lartaro é simplesmente absurda ('completamente impraticável; por mais que se tenham feito teu- tativas até aqui nesse sentido. O autochtòrio absorve sempre o elemento invasor em longos in- tervallos, outr'ora, em intervallos muitos mais f irlos em nossos dias. Dentais parece impossível que abandonada pela Europa inteira, e nâo contando com outro amigo além do rei da Pruria, a llussia per- srsta em afTrontaro sentimento geralede correr o risco de uma guerra exterior junta á insurrei- çâo no interior, e do descontentamento que o interesse nacional momentaneamente dissimula. Tomando a altitude que revela sua ultima nota, ella espera deter a Europa por um instam te, e suiTocar a insurreição durante o inverno, e na próxima primavera evitar a guerra, mostran- doa Polônia submetlida, e satisfeita' cora illu- sorias cencessOes. (Continua), orno belligerantes pela França e Inglaterra nâo seria em nada proveitoso a insurreição em- quanto elles nâo podem, a exemplo dos con- federados da America, armar corsários para in- quietar o commercio russo no Mar Negro ou no NOTICIAS DAS PROVÍNCIAS Hio Cirande do Mui. Porto-Alegre, 11 de outubro de I8G3. Outra node.il para o partido liberal. (Jual o desfeche, da .situação .' Os conservadores moderados e os liberaes. Acendo impossível. Os vencedores serão os vencidos. Construcção do uni novo mercado. Sua inconveniência. Quem o empresário. Uúl vereador interessado. For. a do patronato. Contracto para a iiluminaçào de Pelotas. Propostas para a Guarda Nacional da Encruzilhada. Pró- cesso e jury na Cachoeira. Promotor ad hoc. Des- animo do juiz de direito. A cachoeira fermenta. Boatos desagradáveis. Companhia Areias. Desgraçadamente o pari ido liberal nâo tem de lastimar somente o desastre do llio Grande. 0 revéz do distinete- Sr. Pompcõ no Ceará nâo é so lamentável é lambem iucotnprebensivel. A província que deprecia e repeliu ura caracter tâu eminente, o campeão extrenuo e incansável, o restaurador do abatido credo liberal cearense, pode se dizer sem preâmbulos, que se desbonra. A derrota deste illustre cavalheiro logo após do triumpbo que o incluiu na lista tríplice para senador é inexplicável I 15 dizem que assistimos a gloriosa resurreiçâo do partido! lista bem próximo o dia dos desenganos. Os vermelhos foram batidos cm toda a parte. O vento progressista soprou desembaraçado e livre do Amazonas aoUruguay, internando pelos borisontes as nuvens da olygarehia. Eslá sereno e límpido o céu. 0 que vai surdir desta calma? 0 que vai gerar-se no- seio desta unanimidade inesperada e espantosa? Ninguém ousa respon ma da silunç-lo. A espcclativa é immensa, a an- Olodttde dolorosa. Ninguém imagina quo o par- tutu progressista, unanime noseu triumpbo, seja Unanime no pensamento quo vai presidir á ges- modos públicos negócios. Km uma assembléa numerosa e compacta, é oillici, mas comprehonde-SO4 que possa reinar accordo o uniformidade de vistas políticas e ad- mimstrativas entre iodos os seus membros, quan- nonortencom lodosa um mesmo partido, quando «slâo ligados entre si por esses vínculos pode- rojos dos princípios o das tradições. Estes vin- 'foulo.s, porem, nâo ligam entro si os membros tio novoe recente partido progressista. Ainda na sessão de 18(51 os conservadores moderados e os UDeraes, boje aluados, bostilisarani-se aetiva- mente como francos e decididos adversários que eram dt! longa data. Na sessão de 1H(»2 marcharam de accordo nessa memorável cruzada parlamentar contra a olygarehia personnilirada no gabinete de 2 de março. Vencido o gabinete ainda puderam pro- seguir unidos na cruzada eleitoral parti desa- lojarda câmara a mesma olygarehia que haviam desalojado do governo. Odesideratum commum esta conseguido. Nem houve empreza política que fosse coroada do mais brilhantes resultados. Alguns liberaes distinclos ficaram no campo da pelejai "ias nâo ba que lamentara perda de um su conservadÒr-nioderadc ! salvaram-se todos! Era 1862 os alliados achavam-se em frente de um inimigo dominador e forte, forte no governo, UO parlamento e no paiz oflicial. Em janeiro (te 1864 vâo achar-se unicos e absolutos senhores do campo, sobre ns ruínas fumegantes da oly- garebia. carregados de louros. A divergência e a lula entre os vencedores será inevitável. Sem inimigo commum a cora- baterem, vâo combater-se uns aos outros, por- que sâo os mesmos homens, os mesmos ádver- sarros de bontetn, representantes de idéas, de tradições, de interesses oppostos. O partido ver- mejhomorreuintestado. Da partilhado seuopu- lento espolio, accumulado em tantos annos de dominação, vai brotar o pomo da discórdia. Cada um dos dous partidos colligados se julgará com melhor direito do que o outro á arrecadação da herança. Se é diflicil o accordo em uma câmara unani- mo sabida de um partido, é elle impossível entre adversários da véspera. A câmara unani- me de 1850, feita pelo atropelamento do voto á baioneta calada, apesar de nâo contar em seu seio senão essa unida.le heróica, que bade per- petuaronome do Sr. Souza Franco, nâo lermi- liou sem ver surgir de suas entrauhvs ura novo partido, denominado partido parlamentar, e eram Iodos do mesmo grêmio edas mesmas Ira- .lições ! A câmara de I8üi, filha de uma coaüsâo mo- meuiaiiea, sem um programmá prévio de rèfòr- ma, sem compromissos recíprocos, entre os dot.-s grupos coligados, liado necessariamente scindir-se no dia era que reunir-se para a par- tilha dos desppjòs. A quem pertencerá a parle do loâò ? Atrevo-me a vaticinar, que bade per- tencer aos conservadores moderados, se nâo pertence. Então, tardiamente, reconheceremos, lamentaremos em vão o nosso erro. E nós, que os elevamos n'essa aura de liberalismo] que sopra de todos os lados; nós, que osrecom- (pendamos ao favor popular, que os acolhemos em n ssos braços quando desertaram dos cas- rellos feudaes (Ponde nos atiravam as suas setias, .Iponhndo-nos como atiarchistas e tür- buleiilos , nós os veremos de novo nos ba- luartes dos vermelhos, herdeiros de suas (en- dencias e de suas tradições, e recomeçaremos a lula, até que um dia, de lição em lição, decx- [lerieticia em experiência, do revez em revéz cbegiicmos a coinprehendcr a nossa verdadeira missão nos destinos da pátria, amestrados nesta dolorosa escola dos infortúnios e dos despnga- nos. Oxalá, que os liberaes eleitos para a ?u- (ura câmara, nâo sacrifiquem cm dòsáirosás IránsncçOes o futuro do paiz, a unidade do par nicipal a construir um novo mercado podendo para esse fira emittir apólices no valor de 25o contos com o juro annual ds 8 •[,. A câmara chamou concurrontes. Appareceram dons ém- presarios, Francisco Antônio Dorges c Ignaeio José Ferreira de Moura. A câmara sujeitou ani- bas as propostas á approvnçâo da presidência', em julho deste anno. Até agora, três mezes, levou S. Ex. a retlec- tir. Nesse ínterim fez ponto o segundo propo- neiite, o que ofierecia mais vantagens, ficando em campo sómen'c o segundo, cuja proposta acaba de ser approvada. Esto acto da presi- dencia tem sido muito mal rocebido e é real- mento Iflma calamidade publica, na critica e quasi desosparada situação financeira ecommer- cia! da província. Nâo se coraprehende, nem se explica o desaso da municipalidade e da presi- dencia. Onde irá buscar rendimento para amor- lisar a divida de 250 contos, uma câmara que apenas tem 40 contos annuaes de renda, e que nem chegam para satisfação de suas primeiras necessidades? Contam com o rendimento do novo mercado, calculado em 30contos annuaes. Perfeita burla. Ha prédios vasios na rua da Alfândega próximo ao mercado sem aluçadores. S. Ex. nâo pede allegarignorância : a imprcn- sa discutiu profescientemente a questão, e mos- trou ás vistas mais miopes a inconveniência da obra; Sei que o presidente consultou o enge- uheiro Gengembre. o qual reprovou a planta, como ridículo emblema de arebitectura chinezá aconselhando a construcção de um mercado de ferro, como se pratica ac.ualmente naeuropa, e' com o qual nâo se despenderia mais de 150 con- tos. Mas S.( Ex. foi surdo aos conselhos da" ex- perjenciao ás observações amigáveis o judiciosas da imprensa. Venceram os empenhos, e consta que até da corte vieram cartas derecommenda- câo para a presidência. E a quem se concedeu a obra ? A um negociante fallido, que escanda- iisou a imprensa com terríveis discussões com um seu còracunhado que morreu louco e pobre no Hospício de Pedro II. emíim o celebre con- tractador das celebres barrancas de 40 e tantos mi! reis, denunciadas ao parlamento pelo bene- mérito Sr. Mello Franco. E' tâo escandaloso o negocio que um vereador geralmente conhecido como sócio na empreza, foi á câmara rauuicipal, onde nâo comparece quasi.para fazer passar com o seu voto a fatal idéa de um novo mercado. São muitos os interessados i' pretendem todos auferir grandes lucros. A ca- nutra e a presidência procederam com lamenta- vel irreílexão, senão com repreliensivel favori- tisrrio. Entre outros meios lançaram mâo do peior que seollérecia. A lei auclorisava a camaraa contratará conslruccâocora umaempreza a quem desse o mercado por cerlo prazo, para pagar-se do capital o juro, ficando no fim. do prazo per- Umeendo á municipalidade. Este meio nâo gra- vava de modo algum o futuro das finanças do município. Aindaiim outro recurso:era reparar o velho mercado, até raiarem dias mais prósperos. Mas o patronato é uma poderosa alavanca." Tudo abalou e vai contratar-se a construcção do novo mercado. A câmara conta que a assembléa provincial futura dará garantia do juro. E eu conto lambem com isso. A futura assembléa provincial será liaronisla cm sua maioria, senão em sua totalidade, e esse nâo será o maior dos escândalos com que se bade ella celebrisar. Outro contracto acaba de mandar celebrar a presidência para a illuminaçâo da cidade de Pelotas onde ainda se revela o patronato. Quatro propostas appareceram, senda feita a illuminaçâo i.i gaz bydrogcniú liquido; a proposta mais vrib- tajosa era a deLeâò Gonçalves, que pedia 7j?5ÒÒ por cada larapeâo. Os outros dous pediam 8$ c o quarto se propunha a fazer a illuminaçâo a óleo kerosene. Parece que este quarto contava com a preferencia. Pelo systema a ke-: rosene a proposta mais vantajosa era a de Ca- millo d Lemos Pinto, que se' propunha a fazer o illuminaçâo por 7$800 cada lampcâo, cedendo lodo o maleriáhla illuminaçâo á província rio tido, e a honra do glorioso palladium da nossos 'im de Ires annos. Gaspar José Martins de Araújo nnlniüiaclIllriC flvnlóílm> <. ,u.nm„l„.1 -.nnnnA^ .... ., T... .„ .. Ml-i_-«,11.vn _ antapassados. Oxalá, que o exemplo que deu a Actualidade, que estão dando nesta e outtas províncias os liberaes puros, seja o Signal pre- cursor da difinilivi e solida récohstrucçào do grende partido nacional. Aqui, em pequena escala, começou a dis- Iribttiçâodos quinhões progressistas. 'listes nâo propôz-se a fazer a illuminaçâo por 7j"800 men saes cada lampcâo tendo o pavio de (5 linhas de largura e por8$300 tendo 9 linhas. Pois foi.cOm este que contratou a presidência, preferindo o pavio de í) linhas, e despresando o conselho do procurador fiscal, que em seu parecer opinava L ,, que s; ouvisse uma commissâo de engenheiros podiam encontrar menos escrupuloso uartidor !»-"'per a primeira vez que se applicava o óleo do que o ingênuo Sr. Esperidiâo Pimeritel. | kerorene á illuminaçâo publica, dando a prefe- A preferencia que acaba de dar S, Cx. a uma das duas propostas para a construcção de um novo mercado é #iini esandaloso o revoltante patronato. Quero demonslral-o com os factos. 4 —,..-... .11 Kl i in nnniM.i/.... 1 .. . . 1 .. .. t... _ der. Esta pergunta encerra o momentoso proble- A assembléa provincial autorisata a câmara mu rencia a Lemos Pinto. Nada foi ouvido, porque o feliz preferido é da intimidade bàconisui cunhado de ura engenheirosinho submissa o grei dominante. A presidência vai pondo de parte todos os *

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  • ANNO 5. Quinta-feira 22 de Outubro de 1863. N.552Aa aafbTPatrirag começam

    «m qualquer dia e terminamem fins de mer..

    Toda a correspondência de-ve aer dirigida im proprie-taríoiFaroéaeeBarboaas.

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    A ACTUALIDADEJORNAL DA TARDE.#

    Annunclo* ¦ (90 re. porlinba ©om abatimento paraos que forem repetido» maisde det vezes.

    Todoa os pagamento* de*vem aer adiantado».

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    RBDACTORE3

    fim PARNÉSE, ANTÔNIO BARBOSA DA SILVA E SOUZA, LUIZ BARBOSA DA SILVA.

    ASSIONATUHAS: rnoviacua.Anno. .Semestre.Trimestre 6f0M

    NOTICIAS DA EUROPA.Mimnértim.

    23 de Setembro de I8G.I. (Carta.).—A llussiaproferiu finalmente sua ultima palavra sobre aquestlo da Polônia; ri resposta dirigida ás irespotências é um ullimatuin tâo brutal no sentidoquanto brando, e polido na fôrma.

    O príncipe GortsehakorT desafia as três poten-cias á fizer n guerra pela Polônia. A llussia temdiante de si ò inverno para se preparar, o in-verno para suhVara insurreição 0 semear a di-visão entre os seus adversários. Como se exprimemuito bttina Presseth Vionnaa respeito:

    d O aceusado interrompe os debates informan-do os aceusadores que fariam mel nor em calar-separa o futuro ao passo que deviam ter previstoque nada seadianta com palavras. A llussia zom-ba daquelles que a queiram fuzercurvar lembran-do-lhe os direitos da civilisação. u

    Responde fria e secamente ás potências; dei-xem-mo terminara minha obra de carrasaoiiaPolônia; trocaremos despachos ao depois, nâolemos tempo de escrever agora.

    O leito das 3 notas dirigidas a Vicnna Loa-dres e Paris6 quasi idêntico; comtudo a diplo-macia francera foi a que mais particularmenteapanhou por ter ou*ido intimar que as pro-vincia» oceidentaes da llussia participam rnil-guma fôrma das estipulnções internacionaes dostratados de 1815. Neste ponto.como em qualqueroutro, o gabinete russo eUntrattvel:

    «Nâo lhe será possível admiltir este modode ver em disposição alguma por mais restriclaque seja. O imperador sempre prompto i ctitn-prir escrupiilosamoute suas obrigações para comas outras potências deve peremptoriamenle ex-cluir, mesmo uma discussão amigável de idéas;todi e qualquer allusâo ás parles do seu im-perio a que nâo se ligam estipulações intdr-nacionaes 1»

    O ultimo paragrapho da resposta é um desafioas trez potências, desaílo que nâo será aceiloporque os t-ez gabinetes nâo estão de accordo.Estamos pois mais longe de que nunca daquellasconcessões liberaes que por momentos engana-ram a imprensa europea por meio de uma falsanoticia vinda de Moscow. Km vez de concesçõesogrâo-duquc ConsUntino que acharam brandode mais foi mandado para acriméa para nâo vol-tar mais a Varsovia, MonrariefT esta coberto dehonras; o marquez Wlelopolst foi exilado paraacabar até com o simulacro da administraçãonacional polaca que o marquez pretendia per-sonnificar.

    A nobreza polaca carminada systematicamen-te; a Sibéria recebe lodosos elementos vivazes dapopulação depois de ter mandado ao cadafalsoIndo quanto resistia á invassâo do barba rismo. AEuropa que se onthusiasma pela abolição da es-cravatura tem também sou interesse em que allussia nâo desça ao nível da civilisação de De-homez. O regimen que ella noz em pratica bojena Polônia, poderá algum dia praticar na Alie-manhã, França Itália ou Inglaterra se a sortedos combutes lizesse cahir lbe nas mãos qual-quor província da Europa occidetital.

    Depois da guerra da Criméa e do mallogrodos seus projectos ambiciosos sobre Constan-tinopla esta eventualidade é mais do quenunca improvável, porém a hypothese só de queo Pmislavismo atitocratico tem pretençôes dedomínio sobre a Europa indica todo o perigo dafalsa e egoista política que cada qual pratica

    fiara comsigo. Se a fleugma allemã e a isolarão

    iritlanica nâo tomarem cuidado, o colosso acua-rá na sua inactividade a única probabilidadeque lbe resta de reparar uo occidenle as perdasque tem somado do Indo rle Constarilinopla. Ospreparativos bellicoio> da llussia na Finlândiaseus trabalhos na furiilieaçâo de Cronstadt, asonze canhoneiras encouraçadas que pretendemarmar para a próxima primavera, emliin as le-giôes de Kalinonk e Bakir que ella forma nasmargens do Amour para fazer diversões no ex-tremo oriente tudo islo indica quo o gabinetede S. Petresburg tomou o partido da guerra e es-péra a pé firme as disposições das três potênciasem resposta ao seu ultimatum.

    Dizem que a primeira será reconhecer os po-laços como belligerantes. Por minha parte nâocreio que a Áustria tomo parte nesta disposiçãovisto ella voltar suas vistas para a Gallicia e semostrar menos hostil na causada insurreição.De mais a mais o reconhecimento dos polacos

    Mediterrâneo nem ameaçar as colônias nascem*tesas margens do Amour. Muito menos se podopensar em qualquer tentativa pelo lado do Haiti-CO mie vai so cobrir de golo. A unanimidade dosi Olacos no seu ódio contra o jugo de Moscou étal (pie a insurreição pôde quasi sem perigo, irtomando seus quartéis de invarno, mesmo nomeio das tropas russas e deixar a luetn geralpára a primavera próxima quando as potênciasoceidentaes, uma ou outra no menos, tiverem re-tomado o partido de procurar na acérVó um des-pique contra a estrondosa derrota da sua ditdomacia. -

    As medidas de insensato rigor de Mourawieire do general de flerg nâo podem em caso algumprovocar um melhoramento para o estado dascousas ein proveito da llussia. Quanto maior fôro numero de proprietários que elles arruinarem,quanto mais chefes insurgentes fizerem executare mais rebellos mandarem á Sibéria, maior seráo numero o maior a audácia dos insurgentes.

    Ha dias uma bombaOrsiiii foi lançada sobre ocortejo do general Borg nas ruas de Varsovia.Uni cossaco e quatro cavallos foram mortos,

    porem o general conseguiu safar-se com umaarranbadura; este deplorável attentado. cujosuecesso evidentemente nâo teria produzido re-sultadoalgum favorável á insurreição, mostra oabysino que o barbarismo tem cavado pouco apouco entre a llussia c a Polônia.

    Em S. 1'etersburgo reconhece-se a impossi-bilidadode uma reconciliação entre os dous pai-zes; ninguém dissimula que a Europa ('• unatii-me na cuidcinuaçâo da política russa na Polo-nia ; porém tremem todos peranle o extermíniocompleto da nação polaca. A luta actuaí, disseum jornal russo o Invalido de 17 de setembro,deve decidir definitivamente a questão. Nâo éem vâo que os polacos afflrraam que esta insur-reiçâo será a ultima. Nestas eircumstancias es-íamos perfeitamente de accordo com elles.

    O crime que a llussia medita é felizmente im-possível. Ella nâo tem nem a força nem osmeios de extirpar o povo polaco dó cbâo quelbe pertence. A idéa de substituir o slavo pelolartaro é simplesmente absurda ('completamenteimpraticável; por mais que se tenham feito teu-tativas até aqui nesse sentido. O autochtòrioabsorve sempre o elemento invasor em longos in-tervallos, outr'ora, em intervallos muitos maisf irlos em nossos dias.

    Dentais parece impossível que abandonadapela Europa inteira, e nâo contando com outroamigo além do rei da Pruria, a llussia per-srsta em afTrontaro sentimento geralede correro risco de uma guerra exterior junta á insurrei-çâo no interior, e do descontentamento que ointeresse nacional momentaneamente dissimula.

    Tomando a altitude que revela sua ultimanota, ella espera deter a Europa por um instamte, e suiTocar a insurreição durante o inverno, ena próxima primavera evitar a guerra, mostran-doa Polônia submetlida, e satisfeita' cora illu-sorias cencessOes.

    (Continua),

    orno belligerantes pela França e Inglaterra nâoseria em nada proveitoso a insurreição em-quanto elles nâo podem, a exemplo dos con-federados da America, armar corsários para in-quietar o commercio russo no Mar Negro ou no

    NOTICIAS DAS PROVÍNCIASHio Cirande do Mui.

    Porto-Alegre, 11 de outubro de I8G3.Outra node.il para o partido liberal. (Jual o desfeche, da.situação .' Os conservadores moderados e os liberaes.

    Acendo impossível. Os vencedores serão os vencidos.Construcção do uni novo mercado. Sua inconveniência.Quem .» o empresário. Uúl vereador interessado. For. ado patronato. Contracto para a iiluminaçào de Pelotas.Propostas para a Guarda Nacional da Encruzilhada. Pró-cesso e jury na Cachoeira. Promotor ad hoc. Des-animo do juiz de direito. A cachoeira fermenta. Boatosdesagradáveis. Companhia Areias.Desgraçadamente o pari ido liberal nâo tem delastimar somente o desastre do llio Grande. 0

    revéz do distinete- Sr. Pompcõ no Ceará nâo éso lamentável é lambem iucotnprebensivel. Aprovíncia que deprecia e repeliu ura caracter tâueminente, o campeão extrenuo e incansável, orestaurador do abatido credo liberal cearense,pode se dizer sem preâmbulos, que se desbonra.A derrota deste illustre cavalheiro logo após dotriumpbo que o incluiu na lista tríplice parasenador é inexplicável I 15 dizem que assistimosa gloriosa resurreiçâo do partido! lista bempróximo o dia dos desenganos.

    Os vermelhos foram batidos cm toda a parte.O vento progressista soprou desembaraçado elivre do Amazonas aoUruguay, internando pelosborisontes as nuvens da olygarehia. Eslá serenoe límpido o céu. 0 que vai surdir desta calma?0 que vai gerar-se no- seio desta unanimidadeinesperada e espantosa? Ninguém ousa respon

    ma da silunç-lo. A espcclativa é immensa, a an-Olodttde dolorosa. Ninguém imagina quo o par-tutu progressista, unanime noseu triumpbo, sejaUnanime no pensamento quo vai presidir á ges-modos públicos negócios.Km uma assembléa numerosa e compacta, éoillici, mas comprehonde-SO4 que possa reinaraccordo o uniformidade de vistas políticas e ad-mimstrativas entre iodos os seus membros, quan-nonortencom lodosa um mesmo partido, quando«slâo ligados entre si por esses vínculos pode-rojos dos princípios o das tradições. Estes vin-'foulo.s,

    porem, nâo ligam entro si os membrostio novoe recente partido progressista. Ainda nasessão de 18(51 os conservadores moderados e osUDeraes, boje aluados, bostilisarani-se aetiva-mente como francos e decididos adversários queeram dt! longa data.Na sessão de 1H(»2 marcharam de accordonessa memorável cruzada parlamentar contra aolygarehia personnilirada no gabinete de 2 demarço. Vencido o gabinete ainda puderam pro-seguir unidos na cruzada eleitoral parti desa-lojarda câmara a mesma olygarehia que haviamdesalojado do governo. Odesideratum commumesta conseguido. Nem houve empreza política

    que fosse coroada do mais brilhantes resultados.Alguns liberaes distinclos ficaram no campo dapelejai "ias nâo ba que lamentara perda de umsu conservadÒr-nioderadc ! salvaram-se todos!

    Era 1862 os alliados achavam-se em frente deum inimigo dominador e forte, forte no governo,UO parlamento e no paiz oflicial. Em janeiro(te 1864 vâo achar-se unicos e absolutos senhoresdo campo, sobre ns ruínas fumegantes da oly-garebia. carregados de louros.

    A divergência e a lula entre os vencedoresserá inevitável. Sem inimigo commum a cora-baterem, vâo combater-se uns aos outros, por-que sâo os mesmos homens, os mesmos ádver-sarros de bontetn, representantes de idéas, detradições, de interesses oppostos. O partido ver-mejhomorreuintestado. Da partilhado seuopu-lento espolio, accumulado em tantos annos dedominação, vai brotar o pomo da discórdia.Cada um dos dous partidos colligados se julgarácom melhor direito do que o outro á arrecadaçãoda herança.

    Se é diflicil o accordo em uma câmara unani-mo sabida de um sé partido, é elle impossívelentre adversários da véspera. A câmara unani-me de 1850, feita pelo atropelamento do voto ábaioneta calada, apesar de nâo contar em seuseio senão essa unida.le heróica, que bade per-petuaronome do Sr. Souza Franco, nâo lermi-liou sem ver surgir de suas entrauhvs ura novopartido, denominado partido parlamentar, eeram Iodos do mesmo grêmio edas mesmas Ira-.lições !

    A câmara de I8üi, filha de uma coaüsâo mo-meuiaiiea, sem um programmá prévio de rèfòr-ma, sem compromissos recíprocos, entre osdot.-s grupos coligados, liado necessariamentescindir-se no dia era que reunir-se para a par-tilha dos desppjòs. A quem pertencerá a parledo loâò ? Atrevo-me a vaticinar, que bade per-tencer aos conservadores moderados, se já nâopertence. Então, tardiamente, reconheceremos,lamentaremos em vão o nosso erro. E nós,que os elevamos n'essa aura de liberalismo]que sopra de todos os lados; nós, que osrecom-(pendamos ao favor popular, que os acolhemosem n ssos braços quando desertaram dos cas-rellos feudaes (Ponde nos atiravam as suassetias, .Iponhndo-nos como atiarchistas e tür-buleiilos , nós os veremos de novo nos ba-luartes dos vermelhos, herdeiros de suas (en-dencias e de suas tradições, e recomeçaremos alula, até que um dia, de lição em lição, decx-[lerieticia em experiência, do revez em revézcbegiicmos a coinprehendcr a nossa verdadeiramissão nos destinos da pátria, amestrados nestadolorosa escola dos infortúnios e dos despnga-nos. Oxalá, que os liberaes eleitos para a ?u-(ura câmara, nâo sacrifiquem cm dòsáirosásIránsncçOes o futuro do paiz, a unidade do par

    nicipal a construir um novo mercado podendopara esse fira emittir apólices no valor de 25ocontos com o juro annual ds 8 •[,. A câmarachamou concurrontes. Appareceram dons ém-presarios, Francisco Antônio Dorges c IgnaeioJosé Ferreira de Moura. A câmara sujeitou ani-bas as propostas á approvnçâo da presidência',em julho deste anno.

    Até agora, três mezes, levou S. Ex. a retlec-tir. Nesse ínterim fez ponto o segundo propo-neiite, o que ofierecia mais vantagens, ficandoem campo sómen'c o segundo, cuja propostaacaba de ser approvada. Esto acto da presi-dencia tem sido muito mal rocebido e é real-mento Iflma calamidade publica, na critica equasi desosparada situação financeira ecommer-cia! da província. Nâo se coraprehende, nem seexplica o desaso da municipalidade e da presi-dencia. Onde irá buscar rendimento para amor-lisar a divida de 250 contos, uma câmara queapenas tem 40 contos annuaes de renda, e quenem chegam para satisfação de suas primeirasnecessidades? Contam com o rendimento donovo mercado, calculado em 30contos annuaes.Perfeita burla. Ha prédios vasios na rua daAlfândega próximo ao mercado sem aluçadores.

    S. Ex. nâo pede allegarignorância : a imprcn-sa discutiu profescientemente a questão, e mos-trou ás vistas mais miopes a inconveniência daobra; Sei que o presidente consultou o enge-uheiro Gengembre. o qual reprovou a planta,como ridículo emblema de arebitectura chinezáaconselhando a construcção de um mercado deferro, como se pratica ac.ualmente naeuropa, e'com o qual nâo se despenderia mais de 150 con-tos. Mas S.( Ex. foi surdo aos conselhos da" ex-perjenciao ás observações amigáveis o judiciosasda imprensa. Venceram os empenhos, e constaque até da corte vieram cartas derecommenda-câo para a presidência. E a quem se concedeua obra ? A um negociante fallido, que escanda-iisou a imprensa com terríveis discussões comum seu còracunhado que morreu louco e pobreno Hospício de Pedro II. emíim o celebre con-tractador das celebres barrancas de 40 e tantosmi! reis, denunciadas ao parlamento pelo bene-mérito Sr. Mello Franco.

    E' tâo escandaloso o negocio que um vereadorgeralmente conhecido como sócio na empreza,foi á câmara rauuicipal, onde nâo comparecequasi.para fazer passar com o seu voto a fatal idéade um novo mercado. São muitos os interessadosi' pretendem todos auferir grandes lucros. A ca-nutra e a presidência procederam com lamenta-vel irreílexão, senão com repreliensivel favori-tisrrio. Entre outros meios lançaram mâo dopeior que seollérecia. A lei auclorisava a camaraacontratará conslruccâocora umaempreza a quemdesse o mercado por cerlo prazo, para pagar-sedo capital o juro, ficando no fim. do prazo per-Umeendo á municipalidade. Este meio nâo gra-vava de modo algum o futuro das finanças domunicípio. Aindaiim outro recurso:era reparar ovelho mercado, até raiarem dias mais prósperos.Mas o patronato é uma poderosa alavanca."Tudo abalou e vai contratar-se a construcção donovo mercado. A câmara conta que a assembléaprovincial futura dará garantia do juro. E euconto lambem com isso. A futura assembléaprovincial será liaronisla cm sua maioria, senãoem sua totalidade, e esse nâo será o maior dosescândalos com que se bade ella celebrisar.

    Outro contracto acaba de mandar celebrara presidência para a illuminaçâo da cidade dePelotas onde ainda se revela o patronato. Quatropropostas appareceram, senda feita a illuminaçâoi.i gaz bydrogcniú liquido; a proposta mais vrib-tajosa era a deLeâò Gonçalves, que pedia 7j?5ÒÒpor cada larapeâo. Os outros dous pediam 8$c o quarto só se propunha a fazer a illuminaçâoa óleo kerosene. Parece que este quarto jácontava com a preferencia. Pelo systema a ke-:rosene a proposta mais vantajosa era a de Ca-millo d • Lemos Pinto, que se' propunha a fazero illuminaçâo por 7$800 cada lampcâo, cedendolodo o maleriáhla illuminaçâo á província riotido, e a honra do glorioso palladium da nossos 'im de Ires annos. Gaspar José Martins de Araújo

    nnlniüiaclIllriC flvnló ílm>

  • ACTUALIDADE

    escrúpulos. Eslá dando um apoio rego o insoil '

    saio no pnrti.b. do Sr. l.arAo do Porto Alegre,nas musas mais graves como nas mais Iriviaes.Na urdem das primeiras estão os nogocioi daCachoeira, na das segundas os dn guarda na-cional dn Kitmisilhada. Deste município já ap-

    provou duas propostas para a reserva, porque 0commaadante d elln •'¦ barónistó, o ainda nioapprovou uma proposta da activa vinda antesdas outras, porque ocornmandnnleóliberal,

    Peioré o que so passa na Cachoeira,0 coronelHilário deu queixa conlro ocemmandante giipe-rior brigadeiro Portinho o o íenenle-coronelTristfto dn Cunhn Sobrinho e outros como mnn«dantes da tentativa de assassinato de que fi vi-tinia em fevereiro deslo anno. Alem .leste pro-ccS I>OS SLHLRBIOI.

    Ettacóts.

    Cx>rtn . . .S. Christo\3o.S. F. Xavier .Kngenbo NovuCaicadura . .SapopembaSapopembaCascadurá . .Engenho NovoS. F. Xavier .S. ChristovSo.Córle . . .

    I>t manhã.

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    Estações.

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    Corte . . .S. Cbristovâo.S. F. Xavier.Engenho NovoCaicadura . .Sapopemba .Maxaiu bomba.Queimados. .lleu 111 . . .Bifurcação. .Rodeio . . .Ilodeio . : .Bifurcação. •Belém . . .Queimados. .Maxambomba.Sapopemba .Cascadurá . .Engenho NovoS. F. Xavier.S. Cbristovâo.Corte . . .

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    Tlli:>S DO RAMA..

    Estações,

    Por Pedro Gonçalves, na rua do Ouyidor n.25. ás Kl 1(2 horas, de füzendas, roupa feila,

    ferragens, fazendas de armarinho ele, etc;Por Castro Bittencourt, na rua da Alfândega

    n. 71. ás 10 1(2 horas, de fazendas, moveis,animaes, ouro, prata e gêneros seccos e mo-lbados.

    ifliasaa fimebrea aniaiiliStPor alma de Manoel da Silva Brandão, na

    capella do Campinbo ás 7 horas, na igreja deS. Francisco de Paula ás 8 ç na freguezia deIra já ás i);

    Ue Joaquim José da Rocha, na igreja do Sa-cramento ás li horas.

    Macacos. .BifurcaçãoMacacos. .

    Ve tnanhd.

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    tAKXSr».) lUMtl

    domingos f: dias santificados.TRI.NS DOS SCBLHBIüS.

    Estacõts,

    Corte . .S. CbristovâoS. F. XavierEngenho NovoCascadurá . .S2pupemba .Sapopemba .Cascadurá . .Engenho NovoS. F. Xavier .S. ChristovSo.Corte . . .

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    Estacõts.

    Macacos. ..Bifurcação. .Macacos. . .

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    Part.

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    Bio de J.iieiro. 17 dc outubro de 1863.— Yleminciinspector gerai.

    Imposto de negea. earroa, earroean. etc.

    Pela recebedoria do Hio de Janeiro faz-s» pu-blico que durante os mezes de outubro e no-vembro seguintes, se ha de proceder á cobrançaa boca do cofre, do imj>o?lo sobre seges, carros,carroças, etc, correspondente ao urimeiro se-mesire do exercio de 1863 a 1861.

    Os coUectados que nílo satisfizerem os :eusdébitos no dilo prazo ficarào iucursos na multade 3f/, da importância devida, conforme dispõeo respectivo regulamento. Hio 26 de setembrode \Hi):i.—Manoel Paulo Vieira Pinto, admi-tiistrador.

    Imposto daguardeiite.Pela Recebedoria do Itio de Janeiro se faz pu-blico que durante os mezes de outubro enovera-

    bro seguintes se nade proceder a cobrança áboca do cofre do imposto daguardente de con-Mimo do Io de semestre de 1863 ej86ia quoestain sujeitas as tavernas, fabricas situadasuo districto .Io interior.

    Os colleclados ijue deixarem de satisfazer osseus debilós no dito praso ficarão incursos namultado 5 „]" da importância do imposto ale oencerramento do exercício e de 10 „[• dessaépoca em diante conforme dispõe o rospeclivuregulamento. Itio, 26 de setembro de I80;i.--Manoel Paulo Vieira Pinto, dministrador.

    COMMF.HCIO.Praea, tt de outubro áa S horas da

    tarde.Km cambio lizeram-se transaerões pouco im-

    portanles a 27 l|2e 27 8p3 d. sobre Franca a344 e34S rs. e sobre Hamburgo a 646rs.

    Negociaram-se 20 apólices geraes de G'|,;lüí :iíl e 23 ditas a 03 •[„. 32 acções do banc0do Brazil a 60$ de prêmio, e 80 ditas do bancoRural e Hypqlheçario ã 3oSdo dito.

    COTAÇÕES OFFICIAES DA JUNTA DOS COítnKTOnE».Camdios.—Paris, 313 rs. a 1)0 div,

    Havre, 344 rs. a 90 d(V., dito pagavel emParis, 344 rs. a 90(1(V.Marselha; 314 rs. a 97 djv.Hamburgo, 646 rs. a 90 djv.

    Descontos.—-8 í[20[,.Ai-olice^.—Dr 6 °|0, 94 3(4 e 93 "[..Acções de coMrANiiiAS.— Ranço 0o Ilrasil 60Sde prêmio. '

    Dito Rural e Hypolheeario, 33S de ,ÜtoGkneuos DivEusos.-Café lavado, 7S7oonorar-roba. *

    Dito !• ordinária e 2' boa 6fj6S0 por dita,(hontem). 'Assucar mascavo de CamryJg /em sac^)2S por dita. ;'

    ftd™ GrJcie, presidente./'. ü. f Iachado, secretario.

    Alfândega do Rio de janeiro.Rendimento do diu ggDe I a 21. . . /"'

    Total

    52Í342S264. 4,161:8958780

    . 1,214:238SÜ50

  • ACTUALTDADE o

    Meai* |iravlfirial.nondlinonlo do dia 33, . .lie \ a 91 •

    Total . .

    7:S0lfU5983:8S3SÔ08

    90U4ÕJ7GÜ

    DinSOoSl. ,in r do tiu*z.

    Café embarcado.8,707 sacras..... 80,013 »

    EXPORTAÇÃO

    EMBARCAÇÕES despacha das no dia 22

    Trieslò—Esc. libll. «Equnlor», do 198 lons,consig. o cônsul hollandcz: manifestou 2,15surras de. café.

    Itflle Isle— Drig. rranc. uClemenco», do 274tons., COnSlgS, Polia Vista & C.

    Cnlnmlm-ltrig. íngl. «Tnr», do 300 tons..

    consigs. llotto Willwn &C: segue com nraiva com que entrou.

    CopenVguo-Brig. dinam, ¦ Brazihijnorin»,Jç27l tons., consigs. Eduardo Johnslon«C.:manifestoü2,025 8accasdecaré.

    CalháÜ—Gttl- >imcr' ,,B' n- M°,C5'Ç8.B« ,,l!' I 782 t«'»s., consigSi Artbur Moss * C. : ma-nÍre«iou como réembnrquo 108 caixas de go-nobro I."» volumes de cabos, 20 barris denlcalrâo, mo íardos de eslopa, 2 caixas detorro, 5caÍxMdeoHrirulo3odaRtro.

    MonlevidéuoBuenos-Ayres-Pol.hesp.^uevaCarlota», de 233 lunsM cim-tgs. AranngaFilho & C.: segue com u carga com quo cn-trou arribada «le Tarragqna.

    Santos—Drig4 norucg. «Anno», clo.J28:.tons.>consigs. G.& W. Heymiinn 1l toneladas om \.

    pedras de. cantaria e lastro.

    DESPACHOS DE EXPOllTAÇ.ÃO NO DIA -'2.

    Ilnvre—Gal. franc. «»íleine du Mondo», Knicst

    Lonp 284 couçoeiras.Antuerpiu-Gal. fran:. «.Suranno, I,.

    l-auriv

    503 suecas de café. ,.Bordeuux-Vap. franc. «Bearnw.L.Ç. rissot

    ;jlí-2 sacras de café. ,MoutevidiMi-Sum. rirfe. «Águia», Antônio Ma-

    noel Airosa 2(1 suecas de café.

    KKPSKNK VERDADEIROB

    Lv.\in:òi:s para o mesmo20 E 52 Hlll IIt HISERICORRIA 26II32

    (i abaixo BMljinado psrllclpn tos miia antigos a fro*guezp* uni' continua ter om nua* cusíii » verdadeirootoo koròtcno nllsnçailo; ii|M'/.ir du não receber dirce-lamento nus l-Miflos-tliiidoii, rumprfl'0 om umn üni prl-meiru casai Importadoras desta praça. Ten ígualinontagrande sortimeuiti de laui|M'òth e lamparinas que voiulopor preços muito dlinintituii urando tortlmonto dc obraidc Mini o dc todas ri i|ii.ihii;idi-i, ciicarrcgando-so dcencanamentos o do qtilflquer encominoiida puro fora dncarta; na rua da Misericórdia n>. ".'»i u 81,

    1'rftOS.Ulo rom 5 gallOci. ... 118000Medida íp">Garrafa ....... §000

    Tom folhas com bico, próprias paia o mesmo.—Joflo ti?Araújo eSouso llraija.

    ANNUNCIOS.Manoel de Oliveira Souza e Mello, com-

    próu por ordem do Sr. Manoel Antônio Pereiro

    5e Araújo e conta do Sr. José Ferraz do Lima o

    bilhete inteiro n. OM du 29? loleria concedida

    p;ira a obra u patrimônio do recplhimen ode

    Santa Theresa.— Itiu, 22 de outubro du I80d.

    Wê^^^Sir*^^ - -*-~*—* "Z^i^m^mSSSSm^^BÊESSmSmam^^Êi

    O abaixa aaaiflitado. ex-tabelliào e ex-escrivftò do orphàos 0 do registro geral das liv-

    uòthccas da camura do llio das Mortes, ex-pro-

    motor publico c dos resíduos da commarca de

    \n»ra dos Heis. liuvendo-se mudado paru a rua

    do Senado n. ", A desta corte, onde continua

    no exercício de sua prolissào de sol.cilador pro-visiohadò, previno aos seus amigos das prov.n-cios pò>a dirigirem as >uns correspondências

    a

    nlil indicada: outro sim oITerece os seus servi-cos á iodas as pessoas qtioó honrarem com a

    sua confiança.— Aureliano Marcolhotf Azeredo.

    BAHULEIRO FRÀNGEZ1'ROSFER DEMtáSON

    50 RUA DOSLATOEIROS

    IURUAGAS PAUA BANHOSAproiriptam-so oncommcudas dc camas dc feiro rom

    muita brevidado, lanto para a corto como para o interior,sendo ps preços os mais baixos possíveis. Koz-so Ioda oqualquer obra concernente a este negocio, servlndo-so ofregui l á vontade nas dimonsOos o foTlios que desejar. Hasempre sortimenio de camas, berços, lavotorios, cabides,estantes, bai raças, cadeiras c sofás para jardins, etc, etc.

    10 PRAÇA DÁ CONSTIfülgO 10CASA PRÓXIMA AÒTHEATRO"mudXnças.

    AO IMIIRDIliUU-MIIR MAS FAMÍLIAS

    \OV.% AGEtVCIA «líUAIiHK

    MUDANÇAS E SERVIÇOS DOMÉSTICOS1 UIU.ODKS. FRANCISCO 1

    ONDE KOI O PONTO DOS OMNI BUS.

    ECONOMIA 11 COMilODIDADE.Fazem-se mudanças de casas, desarmam-se os

    moveis, anuam-se e collocam-so em seus lu-gares, l.avam-sc as casas, forram-se de esteira,pOem-so cortinas, etc. Poupa-se todo e qualquerincoiuiii.ido nos moradores.

    RMIIITIIBUI DE ADVOCACIANA

    VILLA DO PIRANGAiti vii\%ft-f;i:H%iH.

    ti Dr. Jeronymo Bandeira do Mello, t«m oseu OBCriptoilo fio advocacia nesta villn, onda sooncnrrogu do lodo c qualquer nogoclo forense, oliem iis^im do promovor cohrauças por meiosnmlgnvolfl o juoiciaos. nos lugares aoguihlos\IMrangu, S. José dn Chnpolô, Espora, S. Cao-tiniu, Conceiçrlo, Dores, Ollvolra, Calamháu oUocalháll. Aquelles quo ijui/.ere.u utilisar-se deseu prostimo podem á ollo dlrigír-80 pelo cor-reio, om curta segura, onvlnndo-lho suas pro-ctirUçOes. Paru qualquor outra informnçflo airi-jnm-sc no Sr. Antônio Leopoldo dn Silva üun-pibta, nn CÔrtO, rua das Violas .1. 89.

    ÍIEPIISITO DE "HÍNÕST

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    XAROPE TÔNICO REGENERADORDE QUINA E DE FERRO

    Preparado por «GIIIIIAI I.T e Ç*, pliarmaceulicos de S. A. I. o Príncipe Napolelo,laureados da Escola de pliarmacia de Paris, rua de Ia FeuÜladc, 7.

    K?ta nova combinação reunc debaixo de um pequeno volume uma forma agradável e um gosto deli-cioso, tia multo qne oi médicos dcsejavfio ardvnti iiicnie a rcunlflodcítcidouí medicamentei, e todavia,opezar dos mniorei esforço., ni m u scii nela medira, nem os qulmlcoi os mais dUlincloi o poderio con-seguir ale ui|iii; graças portai a perroverança humana achio-ie hoje astoçlndu estai duas poderosa»substancias, a quina, o tônico. r< Btnurador por rwlicncln, o ferro, a baze úc nosso sangue, c con-scgulntemenlo o reporador dos forças o da saúde alterada ou perdida.As moléstias contra as quaes o Xarope tomeo regenerador se tem mostrado multo efllcat tóo : asamenorrlieias, falta? de menstruaçíio, dores (Teitomogo, íantio, dlgesl(ea penosas e tardias, floresbrancas, menstrunçôcs dtfllcels, o lymphaUsmo, o empobrecimento do sangue, as cscrofulis, os estragosprodiuidos pelas moléstias svpnlllticas.

    Ha apenas um anno que o Xarope de quina c de forro foi appllrado nos hospitaes de Pari. • é elle hoje omedicamento mais em vota, substituindo, por assim diter, os medicamentos ferruglnosos xinhecidos.0 prospecto encerra numerosos certificados de muitos membros da Academia de M.dlc,._e profe*-sores da faculdade que ottestflo que este precioso medicamento é o conservador du saúde por esccl-lenda, eco reconstltulnle da economia animal, Indispensável ás pessoas que habitao os palies quentes,como preservativo das epidemias.•* Vende-se em todas drogarias do Bratli, e p* retalha nos boas pliarmacia» d'esU corte.

    ÁGUA FLORIDA)({II urra v tfc Liiiiiiian.

    1J>LARORATORIO IIOMOPATIIICO

    RUA DA QUITANDA li»FHOi' ii ii ».%¦»¦: ii i:

    ANTÔNIO JOSÉ DE MELLOtiifoiilo Jomc «le llcllo lendo-se dedicado n preparação de medicamentos homajopalhicos desde is:>l,acaba de reformar o seu estabelecimento, e recebeu ultimamente um grande sortímento do boticas de 12 a SOO medi-camentos, sendo todas do mais apurado gosto, forradas dií niurroquiin. havendo entre i.la> algumas de erablee riquis-simas do páu-rosa embutidas dé madreperola.

    u proprietário deste estabelecimento, convencido de que a primeira condiccüo para ò bom exilo do tratamentomedico é o emprego de medicamentos bem preparados, pôde assegurarão respeitável publico, e aos Srs. fazendeiroscom especialidade, que, tendi) aberto desde a fundação do seu laboratório relações directas com as ofamadas casas deJames bppSj de Londres, e Calellan, de Pai is, possuo a mais completa collecçâo de remédios homaeopathicòs.Encontra-se além disto no mesmo estabelecimento um grande sortímento do medicamentos indígenas, tinturas eemplastro de arnica, anneis oleclro-galvanicos, tubos para globul is, e vidros para tinturas com rolha de esmeril,desdeduas oitavas até uma libra, e finalmente, tudo quanto pertence á pharmai ia íiomccopalhíca

    PREÇO DAS ROUCAS:

    Ksti' raro rjufio dedicado porfu.no íi|iia.-i que iiie.viiiigiiivcl o tfio cheio deniiinosti iVagriiHcia v. frescura como odelicado ehuiro das próprias verdocon-tos flores. Diirnnto oa mezes cnloron-tos d" vento o seu uzo torna-se imiiion-tomente nprrízivul o dcsejavol om con-seqüência «ia inllueiiciti rofrigirnnto esuave quo olln produz sobre a pelle:em quanto quo iizada no banho ellaimporto rín corpo iánguido o cançadonum certa elasticidade do vigor e forca.Ella imjmrle transparência ns feições,

    è remove patino», êardas e berloejás oralilt- «-in fliifuiMN c _IoIhiI«n.De 150 medicamentos sendo üo em tinturas e 90 em glóbulos, com ii vidros de tintura para uso externo. 1208000De 246 medicamentos sendo120 cm tinturas e 126 em glóbulos 180SÓÕÒ

    HoficuM (de piui-i-osa oiiiliutiilo riLE TOlíltlSTI.; ET LA BEUGÈHE

    par M. Chéri.IA FLEllll ET l/OISEAÜ-IIOlieilE

    par M"« Amélia.JE LA TROUVE MAUVA1SE

    cbansonnette comique, par M. GabeiLAMI 0KS FEMMES

    comédie-yaudeville en un acte par M. SiraudinM. \oizel remplira le role de Nntbaríièl •M,Chéri celui de François; M« Voizel celui dêi i • • >,Jr^Cour,; les ""lrt!S ,ô1«ü par M**Cbén el M. Oclave.

    LA REINE DES MOISSONSpar M- Chéri.

    PAS DE DEUXmarurka, par M"" Prévut e Pessina.

    f-H.t\D AIR DU UOJIIYO WOI*par M»« Voizel.

    VM NUIT BLANCHEpar MM. Chéri, Gabei et M"» Amélia.

    Prix des places i$ et 2|.

    S. ESTRELLA "DO

    ORIENTE.tt RUA DO THEATRO ••Hoje quintA-feira terá lugar o grande baile embenehcio, que íicou transferido em conseqüência

    dom u teiiipo. Ileuniào ás 8 horas em ponto.N, B. O brilhante soirée dado em favor domestre de dansa, terá lugar sabbado 24. O pro-gramma será annunciado no Jornal.

    Typ. da Actualidade, rua doa Pescadorein. 17,