ANN0XXX.Í1Í PETROPOLIS. — QUARTA-FEIRA 14 DE...

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Proprietários Sudrê & O. Publica-se ás quartas-feiras e sabbados (não sendo santiücado o dia antecedente) ANN0XXX.Í1Í lllGlllllTiClà I E' a um antigo guerreiro alie- mão que a fama attribuo estas pala- vrasjudiciosissiraas, nas quaes se revela tão profundamente', o cara- cter da raça téutônica : ²Não ereio em Ídolos nem em demônios, é unicamente na força do meu próprio corpo e na energia de minha própria alma que dopo- sito toda a minha confiança. 0 antigo elino ornado de uma picareta com este mote Se não achar caminho, abrirei um offe- rece-nos uma expressão, não me- nos eloqüente do que aquella outra, da vigorosa independência por que se hão até hoje distinguido os des- cendentes dos homens da raça ger- manica. Na verdade bem característico é o facto de haver a mythologia scandinava armado o seu deos de um martello. Não é mister grande esforço para se reconhecer o caracter de um homem, e pode-se até certo ponto, por mui insignificante que pareça esta prova, julgar da sua energia pela maneira por que elle bate na bigorna. Foi justamente isto que servio de argumento a um distineto fran- cez para resumir, em poucas pala- vras, a feição característica dos habitantes de certa província, onde um de seus amigos manifestava a intenção de estabelecer-se e com- prar terras. ²Não faça tal, disse-lhe ; eu conheço a gente desse departamen- to : os moços que de vêm para a escola veterinária de Paris, balem frouxamente na bigorna; nao têm a menor energia ; e o capital que empregasse nessa terra não lhe da- ria lucro satisfactorio. Bella e justa a apreciação de ca- racter, que podia emanar de um observador exacto e profundo, e da qual se evidencia adrniravelmente que a energia dos indivíduos con- stitue a forca do estado e todo o valor ao próprio solo que elles cul- tivâo. Conforme diz o provérbio francez Onde o homem nada vale, nada vale a terra. A cultura desta qualidade é da maior importância ; porquanto a fir- raeza de propósito, quando concorre com uma nobre ambição, é o funda- mento de toda a verdadeira grande- za de caracter. Uma boa doze de energia torna o homem capaz de oecupar-se cora as mais áridas minuciosidades, de seapplicar aos mais improbos tra- balhos, e afinal o eleva a uma po- sição eminente, seja qual fora con- dicão social em que elle haja uas- cido. De resto, a energia faz mais cou- sas do que o gênio, e quem a pos- sue acha-se menos exposto a peri- gos e decepções. PETROPOLIS. QUARTA-FEIRA 14 DE AGOSTO l)E 1889 N. 62 O coração de uma mulher não escolhe, entrega-se. A SORPREZA E o omnibus partia á desfilada, com um sol a pino, em pleno meio- dia, levautando nuvens de poeira, que redemoinhavão no ar. Os dois encontravão-se a sós dentro do pesado vehiculo. Elle, um homem perfeito, bem posto, elegante, conquistador, e barão de mais a mais. Ella não era bem uraa beKeza, e teria talvez trinta e seis annos. Mas, trinta e seis annos ! Que idade áurea! Fora sempre um sonho delle pos- suir uma mulher assim, daquella idade. Que perfeição do fôrmas, junta á elegância de busto ! Que mimo e correcção naquella face tão suave e deliciosa ! A bocea, um botão de rosa fresco e perfumado, que uma abelha con- fundiria, cuidando estar humido aiuda do primeiro osculo da manhã. Os dentes tão regulares, tão per- feitos, como se a geometria «viesse encraval-os a um e um. Sobre serem algum tanto gros- sos, aquelles lábios de um purissi- mo carmim, despertavão na mente ardentes desejos, um mundo de prazeres em beijos de fogo. Os cabellos erão um reflexo de ouro. Elle nuuca vira igüaes em crian- ças, anjos louros que as mais aca- lentão ao seio. E os olhos? Oh ! os olhos erão o desespero do barão, porque trazia apenas um vi- sivel, estaudo o outro encoberto com uraa ospecie de pala. Diabo de extravagância ! Porque seria ? Pensava comsigo o barão, e ru- minava de si para si, de como de- via ser seduetor o brilho daquelies olhos, se, por acaso, os dois esti- vessem visíveis. E neste enlevo tão doce e meigo deixava correr solta a imaginação, discriminando, uma a uma, todas aquellas fôrmas, correctas e puras, defesas ao seu olhar ávido e indis- creto. O seio farto e abundante, des- cahindo era uma curva graciosa, captivava-lhe sobretudo a attenção, e ia vibrar, deutro, não sei que fibra de sensibilidade extrema. Eo pé? O era galante, ura mignon, ura pé* c/iic. Tâe pequenino, que caberia na palma de uma mão. ¦ Uma chi neza o invejaria. Calçado em um delicado sapato, recortado de propósito para deixar ver o finíssimo de uma meia de seda, côr de carne... E o barão sentia estremecer-se todo entregue a extravagantes so- nhos, que aquelle pésinho fazia germinar no seu cérebro, e ardia em desejos de o acariciar, de o to- car.... E ousou-o uma vez. Oh ! sorpreza I Quem crera ! Pareceu-lhe que, á compressão suave e deliciosa, correspondia uma outra não menos significativa, o que nisto nm olhar da desconhe- cida o fitava eloqüentemente. Era de mais. Um santo não resistiria,''e o ba- rão nao era santo. Cedeu ao impulso ardoroso do seu coração, e, toinando-lhe as mãos finas, aventurou uma declaração. Ella olhou para elle, achou-o agradável, sympathico, e... Fez-lhe que sim... Ajustou-se o casamento. Í § Naquella noute, e nas subsequen- tes, não dormio o barão. Sonhava. Sonhava com a bella desço- nhecida, que seria o feliz esposo delia, que a adoraria muito, cora extremosa paixão, que a acaricia- ria, beijando-a, vezes repetidas, sem conto, e que, imraerso em um dulce-far-niente, veria deslisarem-se mansamente os dias em uma solidão poética. E nisto lembrava-se das suas fôrmas, daquellas fôrmas opulentas e cheias, que fazião abrazar a sua imaginação e afogal-o em ondas de •voluptuosidade. Sentia na face o roçar daquel- les cabellos finos e sedosos, macios como o setim.eimaginava-se cahido aos seus pés eraattitude supplican- te, a pedir-lhe uma meiguicet uma caricia, um sorriso, um olhar... Olhar ? E porque traria ella um olho eu- coberto ? Porque seria?! E dava tratos á imaginação. Quem sabe, talvez alguma doen- ça, um incommodo passageiro, umaconjuuctivite ligeira, emfim... E o olhar era o escolho .fatal, onde vinhâo quebrar-se os aureds sonhos do delicioso barão, o eny- gma indecifrável, a esplíii\ge viva. E tinha visões nocturnas de pro- funda insomnia. O baile prolongara-se em uma animação viva até altas horas da noute, e na sala, scintillante de lumes, os indiscretos espelhos ti- nbão sorprendido, uão sei que ju- ras era pares volteantes. Por fim, corao suecede sempre, ájaniraação seguira-se o mais pro- fundo silencio, e o barão retirara-se com a uoiva para o quarto nupcial. Ella, assentada deliciosamente, em attitude provocadora, elle, to- maudo-lhe as mãos finas : Eis realisado o nosso sonho, formosa Simplicia, satisfeitas as as- piraçòes ardentes da nossa alma I Deixa-me saciar esta sede infernal que me devora, deixa-me haurir beijos nos teus lábios. Vês como eu tremo, como te quero, com que forças te amo I Deixa, deixa em- briagar-me na doce luz do teu olhar... Olhar?!... e porque trazes esse olho velado, porque me pri- vas, no dia de hoje, do supremo prazer de o contemplar, de deliciar- me, era extasis, no seu brilho se- duetor? deixa... E arrancou a paia... Horror IM! O barão fugio espavorido .. Porque o olho era um buraco negro, feio e disforme, e a mulher que elle divinisara, o meigo sonho da sua imaginação, uma velha re- pugnante, que acabava socegada- mente por desarmar a dentadura, tirar a cabelleira, desfazer a tintu- ra das faces, e... I Mettia-se na cama ! Ludovico de Menezes. Pelo jury de Liverpool, Grã-Bre- tauha, foi condemnada á morte a mulher Maybril, que envenenara seu esposo. Foi nomeado agente do correio em Pedro do Rio o cidadão Ladis- láo Cossick. ESCOLA DOMESTICA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO A essa pia instituição fôrão feitos os seguintes donativos: Por monsenhor Brito, 30g000. Por D. Elisa Miranda, 308000. Por S. Maxiraiano de Assis, 20$. Por D. Maria J. N. Vieira, lojj. Pelo tenente Peregrino Vieira, 10SÜ00. Por A. Antônio Werneck, 10$. Por A. José F. Carapello, 108. Por uraa senhora, 108000. Importância dos trabalhos das educandas, 348300. Recebido na capella, 34#300. Por D. Marianna Frias, um sacco de feijão. Por A. Sarmento, seis gallinhas. Por A. Vicente do Soccorro, ura sacco de café.# Ao Sr. ministro da justiça foi re mettido o seguinte officio: « Petropolis, 24 de julho de 1889. —• Sereníssimo, Potentissimo, Cie- mentissimo Senhor e Imperador.— Digne-se Vossa Magestade Imperial consentir benignamente que os ai- lemães de Petropolis, respeitosa- mente abaixo assiguados, tendo achado sob o abençoado governo e especial benevolência de Vossa Ma- gestade Imperial uraa nova pátria no império do Brazil, na qual sen- tem-se felizes e onde na sua maior parte se tomarão subditos brazi- loiros e nacionaes do império ve- nhãü manifestar a sua profunda in- dignação pelo golpe homicida con- tra a vida sagrada.de Vossa Mages- tade e acompanhem a alegria geral por tcl-a protegido misericoidiosa- mente o Deos Todo Poderoso e ha- ver frustrado o golpe dos malvados. O Senhor permitta a Vossa Ma- gestade Imperial conservar-se ain- da por.muito tempo no vigor e cou- tentaraento do seu elevadíssimo cargo e governar o império corao' até aqui com sabedoria e brandura para o bera de todos e conceda á casa imperial o amplo gozo do amor e respeito de subditos fieis e obe- dieutes. De Vossa Magestade Imperial, servos submississimos era respeito, fidelidade, gratidão e amor. An- dreas Kozlowsky.— F. Wilhelm Koz- lowsky. -j Gcorg Echternacht. An- dreas Kozlowsky Júnior. Johann Wayand. Philipp Molter. » (Segue-se graude numero de as- signaturas.) O egoísta é ura homem que in- cendiará a casa de seu vizinho para cozinhar ura ovo que deseja comer. O Dr. Rodrigues dos Santos, par- teiro e especialista de molestia/s de senhoras, reside actualraente nesta cidade, rua Thereza n. 88, attende a chamados referentes á sua profis- são; dando consultas, em sua resi- dencia, das nove ás onze horas da manhã. A vida não é um prazer, nem uma dôr, mas um negocio grave de que estamos encarregados e que de- vemos tratar e terminar de modo honroso para nós. Aleixo de Tqcqüevillev Na corte, João Baptista da Silva Nogueira, de dezenove annos, sen- do repellido era pretençòes amorosas que nutria sobre a preta Clara Maria de Jesus, de cincoenta e quatro an- uos, ferio-a gravemente, com dois tiros de rewolver, pondo em seguida termo aos próprios dias com ura tiro no coração. Hoje, ás oito horas da manhã, será rezada, na igreja matriz, uma missa por alma do finado João We- bler. Era resultado do trasbordarnento de um rio, foi inundada a cidade de Zunskaken, no Japão, perecendo cerca de cera pessoas e tendo des- abado mais de doze mil casas. No Ribeirão-Branco, província de S. Paulo, Claudino Cardoso de Barros, assassinou, cora um t«'roae garrucha e sete facadas, a Doinin- gos Alves de Lima. O criminoso apresentou-se á au- toridade, declarando ter perpetra- do o crime em defesa própria. Veio a esta cidade e distinguio- iíos cora a sua araavel visita o Sr.f Dr. Bernardino Pamplona do Me- " nezes Juuior, um dos illustrados re- dactores da Tribuna Liberal. S. S. muito se tem dedicado aos interesses da lavoura, e consta-nos ser o candidato apresentado pelo partido liberal ao eleitorado para o lugar de deputado á assembléa ge- ral legislativa pelo 9o districto da província do Rio de Janeiro. O n. 525 do Jornal do Agricultor contém o seguinte:—Manifesto con* servador.—Guide du planteur de can* nes.— Cimento para louça. Notas estatísticas. Medicina agrícola. Economia domestica.—Horta.—Abu* tua. Raças caninas. Receita de cozinha.— Mosaico.— Conhecimentos utás. Contém o n. 526 do mesmo jor- nal:— Burgos agrícolas.— Medicina agrícola. —Industria pastoril.— Ra- ças caninas.—Mosaico.—Proprieda» det agrícolas. Conhecimentos úteis. V

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Proprietários — Sudrê & O.Publica-se ás quartas-feiras e sabbados (não sendo santiücado o dia antecedente)

ANN0XXX.Í1Í

lllGlllllTiClàI

E' a um antigo guerreiro alie-mão que a fama attribuo estas pala-vrasjudiciosissiraas, nas quaes serevela tão profundamente', o cara-cter da raça téutônica :

Não ereio em Ídolos nem emdemônios, é unicamente na forçado meu próprio corpo e na energiade minha própria alma que dopo-sito toda a minha confiança.

0 antigo elino ornado de umapicareta com este mote — Se nãoachar caminho, abrirei um — offe-rece-nos uma expressão, não me-nos eloqüente do que aquella outra,da vigorosa independência por quese hão até hoje distinguido os des-cendentes dos homens da raça ger-manica.

Na verdade bem característico éo facto de haver a mythologiascandinava armado o seu deos deum martello.

Não é mister grande esforçopara se reconhecer o caracter de umhomem, e pode-se até certo ponto,por mui insignificante que pareçaesta prova, julgar da sua energiapela maneira por que elle bate nabigorna.

Foi justamente isto que serviode argumento a um distineto fran-cez para resumir, em poucas pala-vras, a feição característica doshabitantes de certa província, ondeum de seus amigos manifestava aintenção de estabelecer-se e com-prar terras.

Não faça tal, disse-lhe ; euconheço a gente desse departamen-to : os moços que de lá vêm paraa escola veterinária de Paris, balemfrouxamente na bigorna; nao têm amenor energia ; e o capital queempregasse nessa terra não lhe da-ria lucro satisfactorio.

Bella e justa a apreciação de ca-racter, que só podia emanar de umobservador exacto e profundo, e da

qual se evidencia adrniravelmente

que a energia dos indivíduos con-stitue a forca do estado e dá todo ovalor ao próprio solo que elles cul-tivâo.

Conforme diz o provérbio francez— Onde o homem nada vale, nadavale a terra.

A cultura desta qualidade é damaior importância ; porquanto a fir-raeza de propósito, quando concorrecom uma nobre ambição, é o funda-mento de toda a verdadeira grande-za de caracter.

Uma boa doze de energia torna ohomem capaz de oecupar-se coraas mais áridas minuciosidades, deseapplicar aos mais improbos tra-

balhos, e afinal o eleva a uma po-sição eminente, seja qual fora con-dicão social em que elle haja uas-

cido.De resto, a energia faz mais cou-

sas do que o gênio, e quem a pos-sue acha-se menos exposto a peri-gos e decepções.

PETROPOLIS. — QUARTA-FEIRA 14 DE AGOSTO l)E 1889 N. 62

O coração de uma mulher nãoescolhe, entrega-se.

A SORPREZAE o omnibus partia á desfilada,

com um sol a pino, em pleno meio-dia, levautando nuvens de poeira,que redemoinhavão no ar.

Os dois encontravão-se a sósdentro do pesado vehiculo.

Elle, um homem perfeito, bemposto, elegante, conquistador, ebarão de mais a mais.

Ella não era bem uraa beKeza, eteria talvez trinta e seis annos.

Mas, trinta e seis annos !Que idade áurea!Fora sempre um sonho delle pos-

suir uma mulher assim, daquellaidade.

Que perfeição do fôrmas, juntaá elegância de busto !

Que mimo e correcção naquellaface tão suave e deliciosa !

A bocea, um botão de rosa frescoe perfumado, que uma abelha con-fundiria, cuidando estar humidoaiuda do primeiro osculo da manhã.

Os dentes tão regulares, tão per-feitos, como se a geometria «viesseencraval-os a um e um.

Sobre serem algum tanto gros-sos, aquelles lábios de um purissi-mo carmim, despertavão na menteardentes desejos, um mundo de

prazeres em beijos de fogo.Os cabellos erão um reflexo de

ouro.Elle nuuca vira igüaes em crian-

ças, anjos louros que as mais aca-lentão ao seio.

E os olhos?Oh ! os olhos erão o desespero do

barão, porque trazia apenas um vi-sivel, estaudo o outro encobertocom uraa ospecie de pala.

Diabo de extravagância !Porque seria ?Pensava comsigo o barão, e ru-

minava de si para si, de como de-via ser seduetor o brilho daqueliesolhos, se, por acaso, os dois esti-vessem visíveis.

E neste enlevo tão doce e meigodeixava correr solta a imaginação,discriminando, uma a uma, todasaquellas fôrmas, correctas e puras,defesas ao seu olhar ávido e indis-creto.

O seio farto e abundante, des-cahindo era uma curva graciosa,captivava-lhe sobretudo a attenção,e ia vibrar, lá deutro, não sei quefibra de sensibilidade extrema.

Eo pé?O pó era galante, ura pé mignon,

ura pé* c/iic.Tâe pequenino, que caberia na

palma de uma mão. ¦

Uma chi neza o invejaria.Calçado em um delicado sapato,

recortado de propósito para deixarver o finíssimo de uma meia deseda, côr de carne...

E o barão sentia estremecer-setodo entregue a extravagantes so-nhos, que aquelle pésinho faziagerminar no seu cérebro, e ardiaem desejos de o acariciar, de o to-car....

E ousou-o uma vez.

Oh ! sorpreza IQuem crera !Pareceu-lhe que, á compressão

suave e deliciosa, correspondiauma outra não menos significativa,o que nisto nm olhar da desconhe-cida o fitava eloqüentemente.

Era de mais.Um santo não resistiria,''e o ba-

rão nao era santo.Cedeu ao impulso ardoroso do

seu coração, e, toinando-lhe as mãosfinas, aventurou uma declaração.

Ella olhou para elle, achou-oagradável, sympathico, e...

Fez-lhe que sim...Ajustou-se o casamento.

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Naquella noute, e nas subsequen-tes, não dormio o barão.

Sonhava.Sonhava com a bella desço-

nhecida, que seria o feliz esposodelia, que a adoraria muito, coraextremosa paixão, que a acaricia-ria, beijando-a, vezes repetidas,sem conto, e que, imraerso em umdulce-far-niente, veria deslisarem-semansamente os dias em uma solidãopoética.

E nisto lembrava-se das suasfôrmas, daquellas fôrmas opulentase cheias, que fazião abrazar a suaimaginação e afogal-o em ondas de•voluptuosidade.

Sentia já na face o roçar daquel-les cabellos finos e sedosos, macioscomo o setim.eimaginava-se cahidoaos seus pés eraattitude supplican-te, a pedir-lhe uma meiguicet umacaricia, um sorriso, um olhar...

Olhar ?E porque traria ella um olho eu-

coberto ?Porque seria?!E dava tratos á imaginação.Quem sabe, talvez alguma doen-

ça, um incommodo passageiro,umaconjuuctivite ligeira, emfim...

E o olhar era o escolho .fatal,onde vinhâo quebrar-se os auredssonhos do delicioso barão, o eny-gma indecifrável, a esplíii\ge viva.

E tinha visões nocturnas de pro-funda insomnia.

O baile prolongara-se em umaanimação viva até altas horas danoute, e na sala, scintillante delumes, os indiscretos espelhos ti-nbão sorprendido, uão sei que ju-ras era pares volteantes.

Por fim, corao suecede sempre,ájaniraação seguira-se o mais pro-fundo silencio, e o barão retirara-secom a uoiva para o quarto nupcial.

Ella, assentada deliciosamente,em attitude provocadora, elle, to-maudo-lhe as mãos finas :

— Eis realisado o nosso sonho,formosa Simplicia, satisfeitas as as-piraçòes ardentes da nossa alma IDeixa-me saciar esta sede infernalque me devora, deixa-me haurirbeijos nos teus lábios. Vês como eutremo, como te quero, com queforças te amo I Deixa, deixa em-briagar-me na doce luz do teuolhar... Olhar?!... e porque trazesesse olho velado, porque me pri-vas, no dia de hoje, do supremo

prazer de o contemplar, de deliciar-me, era extasis, no seu brilho se-duetor? deixa...

E arrancou a paia...Horror IM!O barão fugio espavorido ..Porque o olho era um buraco

negro, feio e disforme, e a mulherque elle divinisara, o meigo sonhoda sua imaginação, uma velha re-pugnante, que acabava socegada-mente por desarmar a dentadura,tirar a cabelleira, desfazer a tintu-ra das faces, e...

I Mettia-se na cama !Ludovico de Menezes.

Pelo jury de Liverpool, Grã-Bre-tauha, foi condemnada á morte amulher Maybril, que envenenaraseu esposo.

Foi nomeado agente do correioem Pedro do Rio o cidadão Ladis-láo Cossick.

ESCOLA DOMESTICA DE NOSSA SENHORADO AMPARO

A essa pia instituição fôrão feitosos seguintes donativos:

Por monsenhor Brito, 30g000.Por D. Elisa Miranda, 308000.Por S. Maxiraiano de Assis, 20$.Por D. Maria J. N. Vieira, lojj.Pelo tenente Peregrino Vieira,

10SÜ00.Por A. Antônio Werneck, 10$.Por A. José F. Carapello, 108.Por uraa senhora, 108000.Importância dos trabalhos das

educandas, 348300.Recebido na capella, 34#300.Por D. Marianna Frias, um sacco

de feijão.Por A. Sarmento, seis gallinhas.Por A. Vicente do Soccorro, ura

sacco de café. #

Ao Sr. ministro da justiça foi remettido o seguinte officio: „

« Petropolis, 24 de julho de 1889.—• Sereníssimo, Potentissimo, Cie-mentissimo Senhor e Imperador.—Digne-se Vossa Magestade Imperialconsentir benignamente que os ai-lemães de Petropolis, respeitosa-mente abaixo assiguados, tendoachado sob o abençoado governo eespecial benevolência de Vossa Ma-gestade Imperial uraa nova pátriano império do Brazil, na qual sen-tem-se felizes e onde na sua maiorparte já se tomarão subditos brazi-loiros e nacionaes do império ve-nhãü manifestar a sua profunda in-dignação pelo golpe homicida con-tra a vida sagrada.de Vossa Mages-tade e acompanhem a alegria geralpor tcl-a protegido misericoidiosa-mente o Deos Todo Poderoso e ha-ver frustrado o golpe dos malvados.

O Senhor permitta a Vossa Ma-gestade Imperial conservar-se ain-da por.muito tempo no vigor e cou-tentaraento do seu elevadíssimocargo e governar o império corao'até aqui com sabedoria e brandurapara o bera de todos e conceda ácasa imperial o amplo gozo do amore respeito de subditos fieis e obe-dieutes.

De Vossa Magestade Imperial,servos submississimos era respeito,fidelidade, gratidão e amor. — An-dreas Kozlowsky.— F. Wilhelm Koz-lowsky. -j Gcorg Echternacht. — An-dreas Kozlowsky Júnior. — JohannWayand. — Philipp Molter. »

(Segue-se graude numero de as-signaturas.)

O egoísta é ura homem que in-cendiará a casa de seu vizinho paracozinhar ura ovo que deseja comer.

O Dr. Rodrigues dos Santos, par-teiro e especialista de molestia/s desenhoras, reside actualraente nestacidade, rua Thereza n. 88, attendea chamados referentes á sua profis-são; dando consultas, em sua resi-dencia, das nove ás onze horas damanhã.

A vida não é um prazer, nemuma dôr, mas um negocio grave deque estamos encarregados e que de-vemos tratar e terminar de modohonroso para nós. — Aleixo deTqcqüevillev

Na corte, João Baptista da SilvaNogueira, de dezenove annos, sen-do repellido era pretençòes amorosasque nutria sobre a preta Clara Mariade Jesus, de cincoenta e quatro an-uos, ferio-a gravemente, com doistiros de rewolver, pondo em seguidatermo aos próprios dias com uratiro no coração.

Hoje, ás oito horas da manhã,será rezada, na igreja matriz, umamissa por alma do finado João We-bler.

Era resultado do trasbordarnentode um rio, foi inundada a cidade deZunskaken, no Japão, perecendocerca de cera pessoas e tendo des-abado mais de doze mil casas.

No Ribeirão-Branco, provínciade S. Paulo, Claudino Cardoso deBarros, assassinou, cora um t«'roaegarrucha e sete facadas, a Doinin-gos Alves de Lima.

O criminoso apresentou-se á au-toridade, declarando ter perpetra-do o crime em defesa própria.

Veio a esta cidade e distinguio-iíos cora a sua araavel visita o Sr.fDr. Bernardino Pamplona do Me- "nezes Juuior, um dos illustrados re-dactores da Tribuna Liberal.

S. S. muito se tem dedicado aosinteresses da lavoura, e consta-nosser o candidato apresentado pelopartido liberal ao eleitorado para olugar de deputado á assembléa ge-ral legislativa pelo 9o districto daprovíncia do Rio de Janeiro.

O n. 525 do Jornal do Agricultorcontém o seguinte:—Manifesto con*servador.—Guide du planteur de can*nes.— Cimento para louça. — Notasestatísticas. — Medicina agrícola. —Economia domestica.—Horta.—Abu*tua. — Raças caninas. — Receita decozinha.— Mosaico.— Conhecimentosutás.

Contém o n. 526 do mesmo jor-nal:— Burgos agrícolas.— Medicinaagrícola. —Industria pastoril.— Ra-ças caninas.—Mosaico.—Proprieda»det agrícolas. — Conhecimentos úteis.

V*¦

M33E,CAJSmX.-,,„,,„ iwmi —¦¦¦¦¦——

A LAGRIMAManhã de junho ardente. Uma encosta escalvada,Secca, deserta e núa, á beira de uma estrada.

Terra ingrata, onde a urze a custo desabrocha,Bebendo o sol, comendo o pó, mordendo a rocha,

Sobre uma folha hostil de uma figueira brava,Mendiga que se nutre a pedreguího e lava,

A aurora desprendeu, compassiva o divina,Uma lagrima etherea, enorme e crjstallinà;..

Lagrima tão ideal, tão límpida que, ao vel-a,De perto era um diamante e de longe uma estrelía.

Passa um rei com o seu cortejo de espavento,Elmos, lauças, clarins, trinta pendões ao vento.

— No meu diadema, disse o rei, quedando a olhar,Ha saphi.ras sem conta e brilhantes sem par.

Ha rubis orientaès, sangrentos e dourados,Como beijos de amor a arder, crystalüsados.

Ha pérolas que são gottas de uma magna iramensa,

Que a lua chora e verte e o mar gela e condensa ;

Pois brilhantes, rubis, e pérolas de Ophir,Tudo isso eu dou, e vem, oh ! lagrima, fulgir,

Nesta c'rôa orgulhosa, olyrapica, suprema,Vendo o globo a meus pés do alto do teu diadema !

E a lagrima celeste, ingênua e luminosa,Ouvio, sorrio, tremeu, e quedou silenciosa.

Couraçado de ferro, épico e deslumbrante.Passa no seu ginete um cavalleiro andaute.

O cavalleiro diz á lagrima irisada :_ Vem brilhar por Jesus na cruz da minha espada 1

Far-te-hei relampej.ir de victoria em victoriaNa terra Santa ; áluz da Pé, ao sol da Gloria.

Eá volta ha-de guardar-te a noiva, oh ! astro,No seu collo aureoral de rosa è de álabastro,

E assim illuminarás com teu vivo esplendorMil combates de heróes e mil sonhos de amor !

E a lagrima celeste, ingênua e luminosa,Ouvio, sorrio, tremeu, e quedou silenciosa.

Montado numa mula escura, de caminho,Passa um velho judeu, avarento e mesquinho.

Mulas de carga atraz levãodhc o thesouro,Grandes arcas de cedro abarrotadas de ouro.

E o velhinho andrajoso e magro como um juuco,O craneo calvo, o olhar febril, adunco,

Vendo a estrelía, exclamou : — Oh! Deos ! que maravilhaComo ella resplandece e tremeluz o brilha !

Com meu ouro em montão, podiào-se comprarOs impérios dos reis e os navios do mar.

E por esse diamante esplendido trocaraTodo o meu ouro imraenso, a minha mão a vara.

E a lagrima celeste, ingênua e luminosa,Ouvio, sorrio, tremeu e quedou silenciosa.

Debaixo da figueira, então, um cardo agresto,Já resequido, disse á lagrima celeste :

A. terra onde o lilaz e a balsemiua medra,Para mim teve sempre um coração de pedra.

Se, a queixar-me, ergo ao céo os braços por acaso,O céo manda-me em paga o fogo em que me abrazo,

Nunca junto de mim, ulcerado de espinhos,Ouvi triuar, gorgeiar a musica dos ninhos.

Nunca junto de mim ranchos de namoradasDebandarão, cantando, em noutes estrelladasf..

Vôaa ave no azul e passa longe o amor,Porque, ai 1 nunca dei sombra e nunca tive flor!...

Oh 1 lagrima de Deos ! oh 1 astro ! oh! gotta de água,Cae na desolação desta infinita magua !

E a lagrima celeste, ingênua e luminosa,Tremeu, tremeu, tremeu, e cahio silenciosa !...

E algum tempo depois, o triste cardo exangue,Reverdescendo, dava uma flor côr de sangue,

De um roxo macerado e dorido e desfeito,Como as chagas que têm Nosso Senhor ao peito...

E ao calix virginal da pobre flor vermelhaIa buscar, zumbindo, o mel dourado a abelha !...

FESTA COLLEGIALEsteve aute-hontem em festa o

collegio Santa Isabel.Na vida daquelle estabelecimen-

to é uma data sempre jubilosamen-te saudada o 12 de agosto, dia de

Santa Clava, a padroeira da vene-

randa irmã superiora do collegio.

As alumnas á porfia empenhão-

se em qual mais alto testemunho

de estima offerecerá á boa senhora,

em quem encontrão aluados os con-

solhos da directora e os carinhos

matemaes.O programma da'festa realisada

ante-hontem, bem delineado e teu-

do um desempenho satisfactorio,deliciou a escolhida sociedade, queüffluio á sala de espectaculo ; e os

mais enthusiasticos e merecidos

applausos fòrão dispensados ás ta-

lentosas meninas que delle se en-

carregarão.Festa de muito proveito é essa,

pois desenvolve as aptidões das

crianças, e as leva a umcommetti-mento superior ás suas forças ; do

qual triumphâo pela força da pro-

pria vontade e a constante applica-

ção ao estudo.Aveneranda irmã superiora, ao

abraçar aquellas crianças, indubi-

tavelmeute estremecerá de alegria,

e dar-se-ha parabéns por se haver

consagrado a uma tão gloriosa ta-

refa.Além da festa dramática e musi-

cal, outros testemunhos de amisade

recebeu a querida senhora de suas

alumnas, sendo delicada e abun-

dante a exposição dos trabalhos

que pelasníesmas lhe fôrâo offereci-

dos.Concluímos a nossa noticia feli-

citando a directora o suas auxilia-

res e erguendo um viva ás gentisdirigidas.

portancia do sons arrenda-inontos correspondentes aosegundo semestre do cor-rente anno, sob pena de pro-ceder-se a cobrança executi-vãmente, como dispõe a de-liberação do Exm. Sr. pre-sidenteda província de % deabril de 1887.

Colleetoria de Petropolis,em 2 de agosto de. 1889. —O collector, Pinto de Souza.

OOLL.ECTORIA.Previne-se aos interessa-

dos que o prazo para o pa-gamentò da T prestação doimposto de industrias e pro-fissões correspondente aoexercício de 1889, termina-se no fim do corrente mez.

Petropolis, 2 de agosto de1889. — O collector, Pintode Souza..

Pedro Gaudencio Torres,seus filhos e genro rogão áspessoas de sua amisade o ca-ridoso obséquio de assistir amissa de trigesimo dia, que,por alma de sua prezada mu-lher, mãi e sogra

Ànna Thereza Dias Torresse ha de celebrar uo sabba-do t% do correute, ás oito esiieia horas da manhã, «»igreja matriz desta cidade;pelo'que, desde já, se confes-são agradecidos.

DentistaCarlos Lima, cirurgião dentista.

Consultas e operações todos os dias,no seu gabinete e residência, á ruado Imperador n. 57, sobrado.

A' PRAÇASouza, Pinheiro & C. fazem pu-

blico que nesta data venderão aosSrs. Pórtella, Lago & C. o estabe-lecimento de padaria que possuiãoá rua do Imperador ti". 46, conheci-do sob a firma de Alexandre Lago& C, livre e desembaraçado dequalquer Ônus, ficando o activo epassivo ate hoje a cargo dos annun-ciantes. Se alguém se julgar comdireito a qualquer reclamação,quei-ra fazel-a até ao dia 31 do corrente.

Petropolis, 1 do agosto do 1889.— Souza, Pinheiro & C.

A' PRâCAOs abaixo assignadõs participão

á praça que comprarão aos Srs. Sou-za, Pinheiro & C. o negocio de pa-daria sito á rua do Imperador ri. 46e que funooionava sob a firma deAlexandre Lago & C, sendo a com-pra éffectuáda livro e desembaraça-da de qualquer ouus. Outrosim par-ticipâo aos seus amigos e freguezesque constituirão uma sociedade soba razão Pórtella, Lago & C, espe-rando continuar a nova firma a me-recer a mesma confiança até hojedispensada á dita casa.

Petropolis, 1 de agosto de 1889.—José Joaquim Alves Moreira. —Vi-clór Cavalleiro Lago.—José Vieira daMotla.—liienrdo Pórtella. —JoséTei-xeira da Cunha. — Antônio José deAlmeida.

rsn

Na caixa do correio de-ta cidadefôrão encontradas duas cartas, quenâo puderão seguir destino porfaltar lhes elle : uma contém ape-nas como sobrescripto o nome—¦Catharina, e outra —enveloppe tini-brada — nome não contém.

IIIRF' Olin™

Catharina Ilehii Webler e•seus íilhos, Elisabetha Sclue-ne, Fclippiua Blehn, seus fi-lhos e genro, Pelippe Itfe-bler, sua mulher e seus fi-lhos, Frederico Webler esua mulher, Jorge Jost, suamulher e seus filhos, Chris-tiano Webler e sua família(ausentes), Kilian Weblere sua faaiilia (ausentes), Ca-tharina George Webler. fi-

crreiios M PelroaolisVendem-se setenta lotes de ter-

reuos de dez o vinte ljraças de fren-te, prompto para edificações, uopittoresco lugar chamado Valle doParaíso, liste bello valle commu-nica com o hotel Orleans por umanova rua denominada .rua do Pa-raiso, é transforma-se um passeioagradável de dez a quinze minutosa pé. Trata-se com o Sr. BernardoH. Wellisch, rua do Imperadorn. 4, das onze horas da manhã ásquatro da tarde.

n

Na tarde de 10 do corrente, das

seis para as sete horas, deu-se umdesastre.na estrada de ferro Princi-

pe do Grão-Pará.Nas vizinhanças de Inhoraorim

' e em um trem especial que condu-

zia os trabalhadores, vinha o para-

guayo Pablo José Antônio Venzuo-

Ia, sentado era cima de umas ta-

boas, quando, desequilibraudo-seestas, cahirão, levando comsigo o

misero, que morreu horrorosamen-te mutilado.

Nâo tomando, as autoridades da-

queilâs paragens conhecimento do

facto, veio o cadáver para. esta ei-

dade, onde o delegado de policiaprocedeu na fôrma da lei, luetando,segundo nos consta, com difficul-dades, que lhe fôrão oppostas peladirecção da estrada de ferro.

TAÇAlhos e genros, e Paulo Ilehno sua mulher, susnmamentepenalisados pelo fallecianen-to de seu sempre chorado cs-poso, pai, irmão, cunhado,tio e concuuhado

João "Webler

agradecem cordialmente atodas as pessoas que lhes fi-xerão o obséquio de acompa-nhar ao ultimo jazigo os res-tos mortaes do mesmo fíúa-do 5 e de novo lhes rogão o/fa-vor de assistirem á missa desétimo dia, que, por suaalma, será rezada na igrejamatriz desta cidade, ás oitohoras da niauhã de quarta-feira 14 do corrente, anteci-pando os seus agradecimcii-tos por esse acto de caridadee religião. Particularmenteagradecem ás sociedadesK r a n k e n - R a s s e Ifiruder-bund e Deutsche IJederta-fel os auxílios que lhes pre-stárão por occasiào do dolo-roso transe.

AO n. 14, de 30 de julho, vende-se

á rua do Imperador 128 A. Preço, 1$.

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HiíiiBB'COLLECTORIAConvida-se aos Srs. ar-

rendatarios de pennas deágua dos encanamentos pu-blicos desta eidade a virempagar, até ao dia 4 de setem-

AVISOEu abaixo assignado declaro ter

comprado treze e meia braças deterras no lugar denominado Parai-so, 3o districto de Petropolis, no dia30 de janeiro do corrente anno,como provo por uma esoriptura:consta-me que estão juntas ao in-ventario da finada Luiza Rita de Je-sus, por isso previno em tempo com-potente, para que não facão trans-acção alguma com as referidasterras.

Barra-Mansa, 2 de agosto de

Guerra Junqueiro. Pro Pro&TO9 Wí11?0? & ün-|1889. — Francisco José Fernandes.

Vende-se tijolos de excellentequalidade a razão do 30S000 o mi-llieiro, postos na estação desta cida-de, o 35#000 na casa do freguez ;bom como toda e qualquer madeira,do paiz para construcção, por preçomuito razoável. Quem pretender,pôde dirigir seu pedido ao Sr. JoséTeixeira de Azevedo, á rua do Im-perador,ou ao abaixo assignado, naolaria da Itaypava. — GuilhermeCarlos.

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de fraca constituição padecem tantode abatimento de animo, em conse-quencia das variadas temperaturasa que os deveres mais ordinários davida as obriga, chegão a julgar tra-balho mui custoso e fadiga extraor-dinaria o seu completo restabeleci-mento. O systema nervoso está desen-toado e para o infeliz paciente não hadia que não traga comsigo uma sériede affecções verdadeiras ou imaginarrias. Para qualquer pessoa se liberta-de taes tormentos basta tomar as pi-lulas líoUowiy, as quaes purificão ecertificão as constituições debeis,mui-to mais completamente do que ne-nhum outro medicamento conhecido.Expellem ellas do corpo toda a espe-cie de impureza, e dão tom ao

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mago, regularidade ao cérebro, &c-ctividade aos rins, ã bexiga e aosintestinos. O uso destas pílulas reàni-ma o espirito abatido e rostitue ámente a firmeza e YiYaoidade nor-mães, 11

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Constipação, inacção do fígado, etc.Dessemelhante a muitas outras medicinas càtharticas, estas pílulas

não fazem com que uma pessoa, se sinta peior antes de se sentir melhor.Produzem o seu effeitò com brahdura, mas completamente, não sendo

acompanhado de aceidentes desagradáveis, taes como náusea, apertos doventre, etc.

As Pílulas Operativas da Mãi Seigel são a medicina de familia a maisntil que se tem descoberto.

Liinpão as entranhas de todas as substancias irritantes, deixando-asem condição saudável.

São o melhor remédio que existe contra a peste da nossa vida—consti-pação e inacção do fígado.

Estas pílulas impedem febres e toda a sorte de doenças, pelo simplesfacto de expellirem toda a matéria venenosa das entranhas.

Operão com vigor, mas suavemente, e sem causar dor alguma.Se unia pessoa apanhar um resfriado e a ameaçar uma febre, e sen-

tindo dores de cabeça, costas e membros do corpo, uma ou duas dozes dasPílulas Operativas da Mãi Seigel expedirão o resfriado, impedindo a febre.

Lingua grossa, acompanhada de n .1 gosto salobro, é a causa dematéria impura no estômago.

Umas poucas dozes das Pílulas Operativas da Mãi Seigel limparãon estômago, removendo o máo gosto, restaurando o appetite e com elletrará boa saúde.

Muitas vezes suecede que doença ou alimento meio apodrecido, causanáusea e diarrhéa.

Se se limpar as entranhas desta impureza com uma doze das PílulasOperativas da Mãi Seigel, estes effeitos desagradáveis desapparecerão, resul-tando em boa saúde.

As Pílulas Operativas da Mãi Seigel impedem os mãos effeitos qu-produzem o comer e beber em excesso.

Uma boa doze ao deitar da cama torna uma pessoa hábil e inclinadapara o trabalho do dia seguinte.

Como estas pílulas são cobertas de uma camada de assuear tomão-secom agrado.

O gosto desagradável tão commum á maior parte das pílulas é destafôrma evitado.

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operados em Petropolis, onde o clima saluberrimo ó, por assim dizer,

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feitas, pois que se não coraplicào de erysipelas, lymphatites, etc, o que,não raras vezes, suecede na corte.

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Forque me sinto eu tão miserável ?Tão fraco e tão languido ?Qual será a causa de tal azia e dores de estômago, de tal acrimonia

e de tal sabor desagradável na bocea?Porque será que a;gumas vezes sinto um appetite devorador e depois

um dissabor tal por todas as comidas?Porque é que o meu animo é tão freqüentemente irritavel, desespe-

rado, melancólico e abatido?Porque é que ás vezes nos persuadimos de algum perigo imaginário e

nos amedronta qualquer rumor inesperado, tornando-nos agitados como seuma grande calamidade estivesse imminente?

O que signifícâo estas desagradáveis melancólicas dores de cabeçaeestas palpitações violentas do coração, este desasocego febril, estes suors;nocturnos, este inquieto e imaginativo somno que não nos dá repouso re-frigerante, mas apenas lamentações e palavras inarticuladas e os horroresdo pesadelo?

À resposta é :Estes são apenas os symptomas de indigestão ou dyspepsia, o começo

e prognostico de quasi todas as doenças humanas.Indigestão é a fraqueza ou falta de poder dos fluidos digestivos do esto-

mago para converter o alimento em substancia saudável para o próprioalimento do corpo.

E' causada a maior parte das vezes pela irregularidade de dieta oualimento impróprio, falta de exercicio saudável e ar livre puro.

Pode ser derivada por afflicção mental, o choque de alguma grandecalamidade.

Também pôde ser, e muitas vezes é aggravada e intensificada, se nãoé originada por fraqueza conseqüente de applicação mental intensa, de-masiado trabalho physico, apoquentações domesticas, anciedade em nego-cios ou dificuldades financeiras.

Se o estômago pudesse conservar-se sempre em ordem, não seria amorte jamais um assumpto de terrível anciedade, tanto para os novos comopara os adultos, mas sim seria contemplada como a visita de um amigoque se esperava ao findar uma idade feliz e pacifica.

Camtudo, o primeiro invasor hostil no domiuio da saúde e felicidadeé a indigestão.

Ha porventura algum alli vio, algum remédio, alguma cura?E' esta a pergunta que faz o infeliz padecente de dyspepsia.O que se requer é uma medicina que renove completamente o esto-

mago, entranhas, fígado e rins, e que preste assistência prompta e elficazaos órgãos digestivos, e que restaure aos systemas nervoso e muscular asua energia original.

Tal medicina felizmente é obtivel.Nunca na historia de descobertas médicas, como o evidencia a prova

de uma dúzia de annos, se encontrou remédio contra a indigestão tão rapi-do, tão seguro e tão sorpreudente nos seus resultados como o XaropeCurativo da Mãi Seigel, que hoje é uni remédio modelo para aquella afilie-ção quasi que universal em todos os paizes civilisados da Europa, Ásia,África e America.

Públicos testemunhos e cartas particulares de olficiaes do exercito,banqueiros, negociantes, capitães de navio, mechanicos, lavradores e suasmulheres e filhas, todos confirmão os seus poderes curativos.

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^OTE-**13

Perto da aldeia de Zillingdorf, na Áustria Baixa, vive Maria Haas,

uma mulher intelligente e industriosa, cuja historia de soffnraento pliysi-

co e ulterior allivio,contada por ella em pessoa,é de interesse às mulheres.'«

Eu era empregada, diz ella, uas lides de uma lavoura

Trabalho excessivo deu origem a dores de cabeça acompanhadas de des-

maios e vômitos, atè que por ultimo não podia reter no estômago alimento

ou bebida. .Vi-me na necessidade de ficar de cama por algumas semanas.

Achando-me um pouco melhor com o descançO e socego, tratei de me

dedicar ao trabalho, porém cedo fui atacada por uma dor uo lado, a qualdentro de pouco tempo parecia que se espalhava por todo o meu corpo e

palpitava em todos os membros. _A isto seguio-se uma tosse e falta de respiração, até que por tim nao po-

dia coser, tive portanto de, pela segunda vez, me retirar á cama e, seguu-

do iulguei, pela ultima vez. _As pessoas de minha amisade disserão-me que a minha vez se estava

approximando e que eu não viveria senão até á epocha de as arvores se

revestirem outra vez de verde. _ ;Por essa oceasião aconteceu que um dos folhetos da Mai beigel me

veio ter âs mãos.Li-o e minha cara mãi comprou-me uma garrata do Xarope Curativo

da Mãi Seigel, que tomei, de accordo com a prescripção, e mal tinha aca-

bado de tomar uma garrafa quando comecei a sentir-me melhor.

A minha ultima doença principiouf em 3 de junho de 18_d e

continuou até ao dia 9 de agosto, dia em que comecei a tomar o xarope.

Cedo comecei a trabalhar um pouco. ; .A tosse abandonou-me, e não experimentei mais difhculdades na

desriração.Acho-me agora completamente curada.E, ahi quão feliz eu sou .>sio tenho expressões bastantes para mostrar a minha gratidão ao

Xarove Curativo da Mãi Seigel. .Devo aqui dizer agora que os doutores do nosso districto mandarão

distribuir annuncios prevenindo o publico contra esta medicina, dizendo

mie nenhum allivio produz, e muita gente fo. induzida a destruir os folhe-

J» Seigel; mas agora, quando se pôde apanhar um delles, guarda-se como

nmaofpoucos que escaparão são pedidos emprestados para ler, e o meu

tPnho-o emprestado a distancias de seis milhas a volta do nosso districto.

Tem vindo gente de dezeseis milhas distantes d aqui a pedir-me que

lhe compre a medicina para elles, isto por saberem que foi ella que me

curou e por se quererem afirmar de que coraprão do artigo verdadeiro

— Maria Haas. ...A' venda em todas as pliarmaeias

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AS PÍLULASpuriíncâo o sangue, corrigean todas as desordens do esto-

mago c dos intestinosFortalecera a saúde das constituições delicadas e são de um valor

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133 ívua r>o im:peíia:doi^ 133

E' um remédio infallivel para os males de pernas e do peito ; tambenpara as feridas antigas, cliagas e ulceras.

E' famoso para a gota e rheumatismo.E para todas as enfermidades, do peito mão reconhece-se igual.Para os males de GARGANTA/BRONCHITES, RESFRIADOS E

TOSSES, tumores nas glândulas e todas as enfermidades cutâneas nãotêm semelhante ; e para os membros contrabidos e juneturas rectas,obra como por encanto.

Essas medicinas são preparadas somente no estabelecimento do pro-fessor Holloway, 78, New Oxford Street, antes 533, Oxford Street.

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o pote ou caixa, em todas &. pharmacias do Universo.fF" Os compradores são convidados respeitosamente a examinar o

rótulos de cada caixa ou pote ; se n_o têm a direcção —533, Oxford StreesLondres, são falsificações.

Na mesma casa ha, para vender, parelhaspara carro, animaes de sella, etc.

Pilulas HollowayAffecções de fígado e desordens dos

intestinos. — E' impossível exagerar asvirtudes extraordinárias desta medicina3m os casos do desarranjo do figado, ouirregularidade dos intestinos. Em casoalgum de depravação da bilis bão falha-do estas pilulas tomadas livremente.Para as affecções dos intestinos ellas sãoigualmente efficazes; porém é miste-tomar dozes mais moderadas, observa-ção applicavel a toda a medicina purgartiva usada em casos de desordem dosintestinos, ainda que jamais se ha des-coberto um medicamento, que obrassecom maior doçura, que estas pilulasempregadas judiciosamepte. Se ellas sotomão nos termos indicados nas instruc-ções impressas de que vae acompanha-da cada caixa, é inevitável a cura dadoença e melhora do systema inteiro. 5

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PETR OPOLIS. — Typ. de Sudré &~C~itua Aureliano n< 7