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ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DE SERVENTE EM OBRAS DE SORRISO - MT
ALMEIDA, Renan Souza de Almeida
Engenheiro Civil – Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)
Aluno de pós graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho – UNIC Sinop Aeroporto
E-mail: [email protected]
Resumo: A função do servente é de fundamental importância para a construção civil, pois
serve de suporte e auxílio para execução de outras atividades. Os trabalhadores que
executam essa atividade inúmeras vezes adotam posturas incorretas e que podem ser
prejudiciais aos trabalhadores. Sendo assim, foi realizado uma análise das atividades
executadas pelos trabalhadores, utilizando o método WOAS e o software WinOWAS. Foi
realizado também uma entrevista, e feito levantamentos fotográficos e filmagens para
auxiliar na análise ergonômica. A pesquisa foi realizada em duas obras de grande porte na
cidade de Sorriso – MT. Os resultados mostram a existência de atividades que necessitam
de medidas corretivas urgentes, sendo que a execução dessas medidas podem facilmente
ser implementadas.
Palavras chaves: ergonomia, WinOWAS, segurança e saúde.
1. INTRODUÇÃO
As empresas do setor de construção civil tem buscado cada vez mais aumentar a
segurança dos trabalhadores, diminuindo assim os custos adicionais derivados da mão de
obra ausente ou custos com reparação de danos causados a funcionários que não
trabalham de acordo com as normas de segurança, seja por falta de treinamento ou não
aplicação do treinamento. Assim sendo, a ergonomia surge para determinar o espaço
adequado para execução das mais diversas funções dos trabalhadores com segurança e
qualidade.
Nota-se que a falta de cultura, de exigência e de consciência profissional, além
da despreocupação com o trabalhador vem mostrando uma realidade amarga quanto ao
número elevado de acidentes e doenças do trabalho, que muitas vezes geram ocorridos
fatais.
O desleixo ou a falta de importância dada pelos empresários, do setor da
construção civil, ao assunto é preocupante, visto que o Brasil já foi visto como um dos
líderes no ranking mundial de acidentes e mortes no trabalho.
Assim como em outros setores da construção, a higiene e a segurança são
vistas, em muitos casos, como gastos desnecessários, que, no entanto se tornam
importantes e vitais após a ocorrência de um acidente e em situações lamentáveis com
vítimas fatais.
Quando se analisa uma determinada tarefa, sempre deve ser feita uma avalição
com o objetivo de verificar se ela é executada de forma correta, essa análise tem como
objetivo evitar problema de saúde para os trabalhadores. No caso do servente na
construção civil, o mesmo está sujeito a alguns riscos, podemos citar como exemplo o risco
de queda, queda de materiais, riscos físicos, riscos químicos e outros. Dessa forma é
interessante o acompanhamento desse profissional com o objetivo de se evitar acidentes e
imprevistos.
2. Revisão Bibliográfica
O servente está sujeito a uma série de riscos incompatíveis com as normas de
segurança, e que podem passar despercebidos. Sendo assim, a análise dos riscos e
treinamento dos trabalhadores torna-se essencial, em primeiro lugar pela segurança do
trabalhador, em segundo lugar pelo impacto que os acidentes de trabalho tem na família do
trabalhador e na sociedade e em último lugar pelo impacto financeiro que as empresas têm
que absorver em caso de acidentes.
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem como objetivo aplicar os conhecimentos da
ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir determinada situação de trabalho. Esta
técnica foi desenvolvida por pesquisadores franceses e pode ser considerada como um
exemplo da ergonomia corretiva, ou ergonomia de correção (IIDA, 2005).
Segundo Moraes (1998) o principal objetivo da AET é de ser um método destinado a
examinar a complexidade, sem colocar em prova um modelo escolhido. A análise
ergonômica faz com que se tenha uma compreensão de tudo que aconteceu o trabalho,
mostrando principalmente o desempenho de produção do funcionário. Sendo assim, com a
análise ergonômica do trabalho pode-se verificar as condições reais do ambiente e trabalho,
as funções desempenhadas e as condições reais da tarefa executadas pelos trabalhadores
(IIDA, 2005).
A AET é normalmente dividida em cinco etapas: análise da demanda, análise da
tarefa, análise da atividade, diagnóstico e recomendações. As três primeiras correspondem
etapas são conhecidas como etapa de análise (LIDA, 2005). Acontece que muitos postos de
trabalho não se encontram adaptados a características do operador, por exemplo, a posição
da máquina com que um operador trabalha ou a posição das ferramentas e materiais que
utiliza em suas funções. Portanto a análise ergonômica do trabalho faz com que se torne
necessária, visto que pode garantir a produtividade das tarefas e principalmente a
integridade do funcionário.
A ergonomia segundo Cartaxo (1997) visa a diminuição de doenças relacionadas
ao trabalho, danos musculares devido a fadiga, situações em que o trabalhador possa estar
exposto ao risco de acidentes devido a sua postura, redução de perdas, danos e custos as
empresas, melhoria no conforto e aumento na produtividade e desempenho do trabalhador.
Com o objetivo de melhorar a análise da postura de trabalho, identificando os
riscos e criando registros, surgiu na Finlândia em 1977, segundo IIDA (2005), o método
OWAS (Ovako Working Posture Analysin System), que leva em consideração a postura do
dorso, braços, pernas e a carga manipulada pelo trabalhador em cada fase do trabalho. O
métodos OWAS tem como objetivo criar informações para melhorias dos métodos de
trabalho pela identificação de posturas inadequadas durante a realização do trabalho. Os
pesquisadores encontraram 72 posturas típicas resultantes das combinações do dorso (4
combinações) braços (3 combinações) e pernas (7 combinações), a Figura 1, ilustra as
posições consideradas. Além dessas posições, leva-se em consideração o peso, no caso de
transporte de materiais, sendo divido em 3 categorias: menor ou igual a 10 kg, maior que 10
kg e menor ou igual a 20 kg e maior que 20 kg
Figura 1 – posições consideradas na análise
O software WinOWAS, auxilia na análise do corpo em situações de trabalho
dinâmico, e classifica a postura do trabalhador em quatro categorias:
Tabela 1 - Classificação das posturas pelo sistema WinOWAS
Risco 1 Postura normal, que dispensa cuidados, a não ser em casos excepcionais
Risco 2 Postura que deve ser revisada duarante a próxima revisão rotineira dos métodos de trabalho
Risco 3 Postura que deve merecer atenção a curto prazo
Risco 4 Postura que deve merecer atenção imediata.
Fonte: Adaptado de IIDA, 2005.
Segundo Guimarães (2002), o uso do software WinOWAS tem sido satisfatório
para identificação e análise de situações de risco envolvendo trabalhadores da construção
civil. Sendo assim, podemos fazer uma análise dos riscos envolvendo trabalhadores que
executam a função de serventes em duas obras de Sorriso-MT, bem como identificar e
analisar as principais posturas adotadas pelos trabalhadores ao longo da sua jornada de
trabalho.
Este estudo tem natureza qualitativa e quantitativa, em seus objetivos é
descritiva, pois relata situação de trabalho e riscos ergonômicos dos profissionais
estudados, gerando familiaridade com o problema. Foram utilizados como ferramentas para
elaboração da pesquisa, os dados obtidos através da aplicação de um formulário
semiestruturado com cada trabalhador. A execução do serviço foi filmada e fotografada,
sendo este material utilizado para análise postural através do software WinOWAS.
3. Caracterização da atividade de Servente
O posto de trabalho, como foi dito, é o de servente, essa função é fundamental
no canteiro de obras pois auxilia nas demais funções, como por exemplo a de carpinteiro,
pedreiro e armador. O servente executa tarefas como preparo e transporte de concreto e
argamassas, descarga e transporte de materiais, limpezas, demolições, entre outros.
O servente executa tarefas simples, geralmente com os braços, sendo assim, a
principal consequência é a presença de posturas inadequadas aos realizar esforços. É
possível realizar a avaliação do esforço na postura corporal com o auxílio do software
WinOWAS, analisando-se braços, pernas e costas durante um período de tempo.
Para realização deste estudo de caso, foram realizadas entrevistas, visita “in
loco”, registros fotográficos, vídeos e observações para análise do posto de trabalho. Com
esses dados foi possível avaliar e realizar o diagnóstico da função do servente e propor
recomendações afim de melhorar as condições de segurança e produtividade do
trabalhador.
O trabalho do servente neste trabalho foi dividido por tarefas, que retratam as
atividades realizadas nas obras pesquisadas e possibilitam analisar as posturas adotadas
pelos mesmos.
1ª tarefa – limpeza: para realizar esta tarefa, os serventes utilizam enxada para
remover o excesso de concreto na laje e vassouras para recolher.
2ª tarefa – desforma: após concretada a laje e cura parcial do concreto, o
servente auxilia na retirada das escoras e das formas, sendo o serviço realizado com o
auxílio de uma ferramenta para afrouxar a escora, o restante do serviço é manual.
3ª tarefa – escavação de vala: com o objetivo de realizar a passagem da fiação
da parte elétrica, o servente faz escavação com o auxílio de enxada, pá e picareta.
4ª tarefa – concretagem de contra piso: o servente faz o preparo do concreto,
transporte e lançamento, cabendo ao pedreiro a regularização.
5ª tarefa – abertura de parede: este serviço se deve a necessidade de realizar
passagem da tubulação nas paredes. O pedreiro faz a marcação com o auxílio de uma serra
manual, em seguida o servente faz a abertura com o auxílio de marreta e ponteira.
4. Apresentação do resultados da pesquisa
De acordo com o resultados dos questionários em anexo, conseguimos traçar
um perfil dos trabalhadores que exercem a função de servente nas obras analisadas.
A idade média dos trabalhadores é de 30 anos, com dois trabalhadores com
idade de 54 e 57 anos. Desconsiderando esses dois casos, a idade média foi de 26 anos.
Em relação ao tempo de trabalho na construção civil, a média de tempo como
servente foi de 3 anos e 10 meses.
No que diz respeito ao grau de instrução, 17% não concluíram o ensino
fundamental, 25 % tem apenas o ensino fundamental, 25 % começaram, mas não
concluíram o ensino médio, 25 % concluíram o ensino médio e 8 % tem ensino superior
incompleto.
Quanto ao dia da semana que estão mais dispostos a trabalhar, a maioria dos
trabalhadores (36%) indicaram a segunda-feira, pelo fato de terem descansado no fim-de-
semana.
Figura 2 - dia de maior disposição em trabalhar segundos os serventes
Já em relação ao dia de menor disposição para trabalhar, o dia mais indicado foi
a sexta-feira, o motivo foi o cansaço acumulado durante a semana, 38 % indicou a segunda
feira como menor dia de disposição, um dos motivos mais relatado foi o fato de não se
encontrarem totalmente recuperados.
Figura 3 - dia de menor disposição em trabalhar segundos os serventes
Quanto a hora de menor disposição para o trabalho, a maioria indicou o fim da
tarde (61 %). Também foi o fim da tarde a hora indicada como a de maior fadiga física
(93%), sendo que 7% indicaram o médio dia como o horário de maior fadiga física.
Figura 4 - hora de menor disposição em trabalhar segundos os serventes
No que diz respeito a sentir ou não do no corpo, 47% disseram que não sentem
dores no corpo, 40% afirmaram que dores as vezes e 13 % quase sempre sentem dores.
Os que afirmaram que sente dores, 50% sentem dor na região lombar, 25 % nos
membros inferiores, 13 % nos membros inferiores e 12% na região torácica.
Figura 5 - Localização corporal da dor
Quanto a classificação da dor, 57% descreveu como dor fraca e 43% disse que
sente dor moderada, porém, 72 % disseram que já sentiam dores antes de iniciarem a
atividade de servente na empresa, e 28 % não sentiam dores.
Em relação ao fornecimento de EPIS, foram fornecidos a todos trabalhadores os
EPIS necessários a execução dos serviços, sendo estes botas, fardamento, capacete, luvas
e máscaras. Foi observado que todos funcionários também estavam usando os EPIs
fornecidos e segundo eles, foram feitos treinamentos de segurança antes do início das
atividades.
5. Análise postural
Com o auxílio das filmagens realizadas, foi possível dividir o trabalho em fases, e
analisa-las corretamente. Utilizando o método WOAS, conseguimos identificar as atividades
mais críticas e obter uma avaliação dessas atividades.
Ao acessar o software, inserimos alguns dados como área da pesquisa, qual
função está sendo observada e data e hora da pesquisa, conforme a Figura 6.
Figura 6 - Informações do estudo
Em seguida, foram descritas as atividades analisadas, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Tarefas executadas
O próximo passo consiste em marcar as posturas adotadas pelos serventes nos
serviços executados, essas posturas são referentes a braços, pernas, costas, peso e tempo
de cada tarefa, como mostra a Figura 8.
Figura 8 - Avaliação de uma etapa de serviço
Após realizadas todas observações e feito as repetições, o software WinOWAS
mostra em sua tela a frequência e a categoria, em porcentagem, dos movimentos
relacionados as respectivas fases de execução, mostra também o quadro geral de todas as
atividades, conforme mostra a Figura 9.
Figura 9 - Demonstração de todas categorias
Ainda na Figura 9, o software já classifica as posições executadas de acordo
com a categoria de ação a ser tomada.
A Figura 10 ilustra os esforços de acordo com as categorias de correção, nela
podemos observar que grande parte dos esforços foi realizada com o tronco torcido (36%),
com os braços abaixo dos ombros, com as duas pernas flexionadas (43%) e com peso entre
10 e 20 kg.
Figura 10 - visão geral dos esforços
Após a análise geral dos esforços, foram verificados todas tarefas, conforme a
Figura 11, nela podemos fazer as seguintes observações.
1. A fase limpeza, representou 17% do serviço analisado, encontra-se
predominantemente na categoria 1 (96%), parte encontra-se na categoria 2
(4%), que, conforme observado, são as etapas de transporte, onde o
operário empurra o carrinho, e quando se abaixa de forma inadequada para
recolher parte do lixo encontrado.
2. A desforma representou 14% das atividades analisadas, boa parte dos
esforços encontram-se na categoria 1 (70%), porém, temos algumas
posturas que se enquadram na categoria 4 (30%). Isso se dá pelo fato do
trabalhar adotar uma postura com os braços acima dos ombros, com o tronco
parcialmente torcido, e fazendo muito esforço para retirada das peças que
apoiam as lajes.
3. A escavação foi a tarefa mais crítica, com boa parte das posturas na
categoria 3 (77%) e 33% na tarefa 4. Isso se justifica devido a postura adota
e ao esforço necessário para execução dessa atividade. Nela, o funcionário
permanece geralmente com as pernas flexionadas, com o tronco inclinado e
torcido, com braços abaixo do ombro e executando tarefas com peso
superior a 10 kg.
4. A execução da concretagem representou 23% das atividades, porém 47%
encontra-se na categoria 1 e 53 % na categoria 2. A grande frequência
encontrada na categoria 2 se justifica devido ao processo de nivelamento do
concreto no contra piso, que exige uma postura inclinada do tronco,
geralmente torcido e pernas flexionadas.
5. A tarefa Abertura de parede representou 18% das atividades, e classifica-se
totalmente na categoria 1.
Figura 11 - categorias por tarefa
O software também apresenta um relatório com as atividades que necessitam
correção imediata, que são as categorias 3 e 4. Dessa forma a Figura 12, mostra que as
atividades mais prejudiciais são as de deforma e de escavação, sendo então necessário
medidas urgentes de correção da postura, com risco de comprometer a integridade física
dos trabalhadores.
Figura 12 - atividades nas categorias 3 e 4
Conclusões
Constata-se que na área da construção civil existem diversas atividades, mesmo
analisando apenas um posto de trabalho, podemos observar inúmeras situações que podem
colocar os trabalhadores em risco. A construção civil ainda depende muito das atividades
braçais dos trabalhadores, sendo que poucas etapas da construção fazem uso de
equipamentos e tecnologias. Isso coloca os trabalhadores em constantes riscos, que muitas
das vezes acabam sendo despercebidos.
As análises ergonômicas buscam a redução de doenças ocupacionais, de fadiga
muscular, de situações que colocam o trabalhador em risco, minimizando perdas, danos e
custos às empresas e melhoria no conforto e desempenho dos trabalhadores.
O principal problema encontrado na pesquisa foi em relação a postura adotada
pelo servente durante a escavação. As posturas inadequadas associadas a outros riscos,
como risco de desmoronamento e poeiras colocam o trabalhador em riscos diretos e
comprometem a saúde do trabalhador caso esteja exposto a essas situações por longo
períodos de tempos.
Possíveis soluções para esses problemas, seriam a conscientização efetiva e
bem elabora do risco por profissionais responsáveis pelos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho e adoção de posturas que não exijam
esforços desnecessários aos trabalhadores. No caso da escavação, já existem
equipamentos que auxiliam na realização desta atividade, cabendo a empresa analisar a
viabilidade da execução manual ou mecanizada.
O método WOAS apresenta grande confiabilidade, abrangendo quase todas
posturas adotadas pelos trabalhadores, ficando fácil caracterizar quais atividades
representam maior perigo e necessitam de correções. O software WinOWAS, aliado ao
método WOAS é uma grande ferramenta de análise ergonômica, sendo de fácil utilização e
apresentação objetiva dos resultados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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