ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS …

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA Antonio Miguel Ferreira de Araujo ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM HEPATITE AUTOIMUNE Natal/RN 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

Antonio Miguel Ferreira de Araujo

ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM

HEPATITE AUTOIMUNE

Natal/RN

2019

Antonio Miguel Ferreira De Araujo

ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM

HEPATITE AUTOIMUNE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Graduação em Farmácia da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte, como requisito

parcial para obtenção do título de Bacharel em

Farmácia.

Orientadora: Profa. Dra. Marcela Abbott Galvão

Ururahy

Coorientadora: Manuela Miguélia Bezerra da Silva

NATAL/RN

2019

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde – CCS

Araujo, Antonio Miguel Ferreira de.

Análise do perfil lipídico de pacientes pediátricos com hepatite autoimune /

Antonio Miguel Ferreira de Araujo. - 2019.

26f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Farmácia) -

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde,

Departamento de Farmácia. Natal, RN, 2019.

Orientadora: Profa. Dra. Marcela Abbott Galvão Ururahy.

Coorientadora: Manuela Miguélia Bezerra da Silva.

1. Hepatite autoimune - TCC. 2. Perfil lipídico - TCC. 3. Aminotransferases -

TCC. 4. Crianças - TCC. I. Ururahy, Marcela Abbott Galvão. II. Silva, Manuela

Miguélia Bezerra da. III. Título.

RN/UF/BS-CCS CDU 616.32-002

Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263

Antonio Miguel Ferreira De Araujo

ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM

HEPATITE AUTOIMUNE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Graduação em Farmácia da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em

Farmácia.

Orientadora: Profa. Dra. Marcela Abbott Galvão Ururahy

Coorientadora: Manuela Miguélia Bezerra da Silva

__________________________________________________________________

Presidente: Profa. Marcela Abbott Galvão Ururahy, Dra. – Orientadora, UFRN

__________________________________________________________________

Membro: Profa. Vivian Nogueira Silbiger, Dra., UFRN

__________________________________________________________________

Membro: Antonnyo Palmielly Diógenes Lima, Me., UFRN

Natal, 6 de novembro de 2019.

Dedico todo esforço e dedicação para

concluir este trabalho às minhas amadas

mães, Francisca e Francisca Maria, que

batalham diariamente para a realização dos

meus sonhos.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, autor da minha vida, amigo fiel que me deu amparo, não me

deixou fraquejar, me sustentou, segurou minha mão e me guia em todas as caminhadas;

Aos meus avós e à minha mãe e meu padrasto, meus principais incentivadores, que

nunca me deixaram desistir. Sempre trabalhando arduamente para que eu alcance meus

objetivos. Ao amor genuíno minha eterna gratidão;

Ao meu irmão que nunca deixou de se fazer presente em minha vida;

À minha namorada que sempre me apoiou quando mais precisei;

Também aos demais familiares e amigos pelo acolhimento quando precisei e por

terem acreditado nos meus sonhos. Ainda, à minha família de Tamboril, pelo carinho e

assistência durante a caminhada;

Aos amigos de curso e de luta, principalmente a Denis Elvis, Aline Vanessa, Carol

Lima, Lenita Ellen, Jucivan Rodrigues, Larissa Ribeiro, Maria Fernanda, Renata Avelino,

Juciê Franco, Alexandre Sena, Maria Clara Dantas, Joelly Vilaine, Vanessa Rodrigues e aos

demais, pela paciência, conhecimento e sorrisos compartilhados;

À minha orientadora pela oportunidade e apoio na elaboração desse trabalho.

Também a minha coorientadora pela confiança e paciência. Aos demais professores por

todos os ensinamentos compartilhados durante o curso;

À Universidade por ter me proporcionado uma formação de qualidade e por ter sido

instrumento de transformação;

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, meu sincero:

obrigado!

“Viver num mundo sem tomar consciência

do significado do mundo é como vagar por

uma imensa biblioteca sem tocar os livros”.

Dan Brown

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................12

2. METODOLOGIA ...............................................................................................14

2.1 CAUSUÍSTICA...............................................................................................14

2.2 DETERMINAÇÕES BIOQUÍMICAS ............................................................15

2.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA ..............................................................................15

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .........................................................................16

4. CONCLUSÃO .......................................................................................................19

5. CONFLITO DE INTERESSES ...............................................................................19

6. AGRADECIMENTOS ............................................................................................19

REFERÊNCIAS .......................................................................................................20

ANEXOS 1 – NORMAS DA REVISTA PARA PUBLICAÇÃO ............................22

ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM

HEPATITE AUTOIMUNE

LIPID PROFILE ANALYSIS OF PEDIATRIC PATIENTS WITH AUTOIMMUNE

HEPATITIS

Antonio Miguel Ferreira de Araujo 1

Manuela Miguélia Bezerra da Silva1

Ana Cristina Vieira de Melo2

Jussara Melo de Cerqueira Maia2

Marcela Abbott Galvão Ururahy 1

Afiliação:

1. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, Natal, Brasil.

2. Departamento de Pediatria, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil.

RESUMO

A hepatite autoimune (HAI) é uma doença inflamatória crônica que afeta o fígado, levando

à destruição de hepatócitos, cuja frequência tem aumentado a cada ano. É caracterizada

pelo aumento de imunoglobulinas, aminotransferases, autoanticorpos, hepatite de interface

e esplenomegalia. O estudo teve como objetivo analisar o perfil lipídico de pacientes

pediátricos com HAI, a fim de avaliar a influência da HAI sobre o metabolismo lipídico

desses pacientes. Foram incluídos no estudo 38 voluntários, sendo 8 diagnosticados com

HAI (grupo caso) e 30 sem o diagnóstico da doença (grupo controle). Ambos os grupos

tiveram amostras de sangue coletadas em jejum para posterior análise bioquímica. Não

foram observadas diferenças significativas nos valores dos parâmetros de avaliação do

perfil lipídico ao comparar os grupos estudados. A ausência de alterações no perfil lipídico

dos pacientes do presente estudo sugere que o dano hepático ainda não é suficiente para

causar alterações no metabolismo lipídico desse grupo de indivíduos. Além disso, esses

resultados podem ser decorrentes de um bom acompanhamento dos pacientes associado a

uma boa resposta ao tratamento. Mais estudos, com um maior número de pacientes são

necessários para confirmar esses achados.

Unitermos: hepatite autoimune, perfil lipídico, aminotransferases.

ABSTRACT

Autoimmune hepatitis (AIH) is a chronic inflammatory disease that affects the liver leading

to the destruction of hepatocytes. Its frequency has been increasing every year. It is

characterized by increased immunoglobulin, aminotransferases, autoantibodies, interface

hepatitis and splenomegaly. The aim of this study was to analyze the lipid profile of

pediatric patients with AIH in order to evaluate the influence of AIH in these patients’ lipid

metabolism. Thirty-eight volunteers were included in the study, 8 with AIH (case group)

and 30 without AIH diagnosis (control group). Fasting blood samples were collected to

perform the biochemical analyses. No significant differences were found between the

studied groups in the lipid profile evaluation. The absence of alterations in the lipid profile

of the present study patients suggests that the hepatic injury is still not sufficient to cause

alterations in the lipid metabolism of this group of patients. Moreover, these results may be

due to a good management of the disease associated to an efficient response to the

treatment. More studies are necessary in order to confirm these findings.

Uniterms: autoimmune hepatitis, lipid profile, aminotransferase

12

1 INTRODUÇÃO

A hepatite autoimune (HAI) é uma doença de caráter crônico-inflamatório que

acomete o fígado levando ao aumento de imunoglobulinas, aminotransferases, rosetas de

hepatócitos e células plasmáticas (PORTA et al., 2019). Além disso, apresenta positividade

para autoanticorpos, esplenomegalia e trombocitopenia (JIMENEZ-RIVERA et al., 2015).

Em nível histológico, pode-se observar hepatite de interface

(LIBERAL et al., 2015). Durante sua progressão é perceptível uma perda da tolerância do

tecido hepático (VAN GERVEN et al., 2016).

Apesar da HAI ser considerada uma doença rara em algumas regiões, estudos

recentes vem demonstrando um crescimento significativo na sua incidência. Em um estudo

realizado na Finlândia observou-se que em 2008 a incidência da doença foi de

1,1/100.000/ano, em que 76% dos casos eram de indivíduos do sexo feminino, já em 2015

essa incidência aumentou para 14,3/100.000 (PUUSTINEN et al., 2019). Já em um estudo

realizado com crianças e adolescentes no Canadá, constatou uma incidência de

0,23/100.000/ano (JIMENEZ-RIVERA et al., 2015).

No Brasil, segundo Gonçalo (2000) a HAI ainda é considerada uma doença rara,

representando aproximadamente 5-10% das doenças hepáticas nos principais centros

médicos do país; sendo responsável por menos de 5% dos pacientes na fila de espera por

transplante do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. Em estudo

realizado por Porta e colaboradores (2019), observou-se que 89,6% dos pacientes

apresentavam HAI tipo 1 (HAI-1) e 10,4% era portadores de HAI tipo 2 (HAI-2) e a

predominância era do sexo feminino.

A HAI é classificada com base na representação do perfil sorológico

de autoanticorpos. A HAI tipo 1 possui soropositividade para os anticorpos antinucleares

(ANA) e/ou anticorpos anti-músculo liso (SMAs). Já a HAI tipo 2 se caracteriza pela

soropositividade de anticorpos anti-microssoma de fígado e rim 1 (anti-LKM1) e/ou

anticorpo anticitosol hepático (anti-LC-1) (LIBERAL; VERGANI; VERGANI, 2015).

A HAI pode afetar todas as faixas etárias, todos os gêneros e etnias (MANSS;

LONSE; VERGANI, 2015). No entanto, é possível observar uma maior ocorrência no

público feminino quando comparado com o masculino, aproximadamente numa razão de

13

4:1 (VAN GERVEN et al., 2014). A HAI ainda não possui seu mecanismo fisiopatológico

elucidado, no entanto a associação de dois grupos de fatores é apontada como responsável

pelo desenvolvimento da doença, um deles compreende os fatores ambientais (drogas,

vírus, imunizações, ervas e etc) que podem desencadear respostas em pacientes

geneticamente susceptíveis (fatores genéticos) a desenvolver a HAI (HENEGHAN, 2019).

De acordo com Liberal (2013) dentre os vírus que podem atuar como gatilhos do

desenvolvimento da HAI estão o vírus da Hepatite B, citomegalovírus e vírus herpes

simples.

Um mecanismo de ação contra os hepatócitos observado por Mieli-Vergani e

colaboradores (2018), mostra os mesmos sendo englobados por células inflamatórias. Esse

processo tem como resultado a morte dessas estruturas na localidade da interface porta-

parênquima e no lóbulo, além disso, ainda pode estar presente o aumento de tamanho dos

hepatócitos e necrose picnótica.

O diagnóstico da HAI é baseado em um sistema de pontuação criado em 1992 e

aperfeiçoado em 2008 pelo Grupo Internacional de Hepatite Autoimune (GIHAI) que leva

em conta observações histológicas, imunológicas e bioquímica sempre visando à exclusão

de hepatites virais. Após a soma das pontuações, se atingirem valor igual a 6 é tido como

provável e maior que 7 é considerado como definitivo (LIBERAL et al., 2014). Para fechar

o diagnóstico da HAI, se faz necessária, ainda, a exclusão de características semelhantes a

outras doenças, a exemplo, vírus da hepatite B (VHB), vírus da hepatite C (VHC) e vírus da

hepatite E (VHE), doença de Wilson, esteatose hepática não alcoólica e doença hepática

induzida por drogas (MIELI-VERGANI et al., 2018).

O tratamento convencional geralmente é a base de corticoides dando ênfase para

prednisona e azatioprina, até o momento tem-se observado uma boa taxa de remissão

bioquímica da doença (PORTA et al., 2019).

Além dos sintomas, dosagem de anticorpos e imunoglobulinas, a biopsia hepática se

torna um recurso de suma importância no manejo de pacientes com HAI, devendo ser

realizada antes do início e no decorrer tratamento para avaliar a resposta terapêutica

(PORTA et al., 2019).

Considerando o comprometimento hepático decorrente da HAI é importante destacar

a importância do fígado no metabolismo dos lipídios. De acordo com Agbecha, et al.,

14

(2017), o fígado é um órgão de suma importância para o funcionamento e equilíbrio da

homeostase fisiológica relativa ao perfil lipídico e lipoproteico in vivo, visto que o fígado

atua articulando os ciclos endógeno e exógenos do metabolismo lipídico.

Segundo Mandal e outros (2013) o fígado é o principal local de síntese e depuração

de lipoproteínas, pois ao receber os ácidos graxos e o colesterol provindos dos tecidos

periféricos e da dieta, os empacota em complexos de lipoproteínas e os libera de volta na

corrente sanguínea. Ainda de acordo com ele, durante o curso das doenças hepáticas se

observa uma diminuição drástica nos níveis de triglicerídeos e colesterol decorrente da

atividade diminuída das lipoproteínas.

Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil lipídico de pacientes

pediátricos com HAI, a fim de avaliar a influência da HAI no metabolismo lipídico desses

pacientes.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Casuística

Trata-se de um estudo caso-controle no qual foram incluídos 38 voluntários, sendo 8

com diagnóstico de HAI (Grupo Caso) e 30 sem diagnóstico da doença (Grupo Controle).

No grupo caso, foram incluídos pacientes atendidos na Unidade de Atenção à Saúde da

Criança e Adolescente (UASCA) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Estes

pacientes que foram triados nas consultas de rotina pela médica colaboradora do projeto,

Dra. Jussara Melo de Cerqueira Maia. Já o grupo controle foi composto de crianças e

adolescentes participantes do projeto social realizado na escola Volley Club em Natal-RN.

A pesquisa foi desenvolvida de acordo com os preceitos éticos da Resolução

466/2012 do Conselho Nacional de Saúde – CNS. O projeto foi aprovado pelo Comitê de

Ética em Pesquisa Clínica (CEP) do Hospital Universitário Onofre Lopes sob parecer nº

2.404.844. Todos os pacientes e seus responsáveis legais foram informados em relação à

pesquisa e, posteriormente assinaram o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido

(TALE) e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), respectivamente.

15

2.2 Determinações bioquímicas

Foram coletadas amostras de sangue após jejum de 12 a 14 horas, que

posteriormente foram centrifugadas a 3000 rpm por 10 minutos para separação do soro e

avaliação dos parâmetros bioquímicos. Foram avaliados o perfil glicêmico, hepático:

aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e gama

glutamiltransferase (GGT), fosfatase alcalina, proteínas totais e albumina; e lipídico:

triglicerídeos (TG), colesterol total (CT) e HDL-colesterol (HDL) e LDL-colesterol (LDL),

creatinina, ácido úrico, cálcio e magnésio.

A determinação dos parâmetros bioquímicos foi realizada utilizando kits Labtest

(Lagoa Santa, MG) e o equipamento Labmax Plenno (Labtest) no Laboratório Integrado

Análises Clínicas (LIAC) da Faculdade de Farmácia da UFRN. O valor de (LDL) foi

calculado de acordo com a fórmula de Friedwald.

2.3 Análise estatística

Inicialmente, foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a

normalidade da distribuição das variáveis contínuas. As variáveis com distribuição

paramétrica foram submetidas ao teste T de Student e também realizada correlação de

Pearson. Aquelas variáveis que foram consideradas não-paramétricas foram analisadas

pelos testes de Mann-Whitney e, ainda, efetuado a correlação de Spearman. O programa

utilizado nestas avaliações foi o SPSS versão 15.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA). Para

todas as análises estatísticas realizadas, foram considerados estatisticamente significativos

os resultados cujos níveis descritivos (valores de p) foram inferiores a 0,05.

16

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A média de idade dos pacientes do grupo caso é de 14 anos, a maioria deles tem

diagnóstico de HAI tipo I, já para o grupo controle a média, é de 12 anos. O grupo com

HAI foi formado por 8 pacientes, sendo 7 do sexo feminino e 1 do sexo masculino,

corroborando com o trabalho de Porta et al (2019), em que se observa uma preponderância

da doença no sexo feminino.

Os resultados dos parâmetros bioquímicos avaliados no presente estudo estão

descritos na tabela 1.

Tabela 1: Parâmetros bioquímicos dos pacientes estudados, de acordo com os grupos

Variáveis Controle

(n = 30)

HAI

(n = 8) P – Valor

Colesterol total, mg/dL 153 ± 32 143 ± 28 0,468

LDL-C, mg/dL 95 ± 27 78 ± 21 0,109

HDL-C, mg/dL 39 ± 11 46 ± 17 0,199

Triglicerídeos, mg/dL 87 ± 39 97 ± 55 0,577

AST, U/L 24 (18 – 26) 43 (32 – 371) 0,001*

ALT, U/L 15 (12 – 26) 32 (20 – 202) 0,005*

GGT, U/L 19 (17 – 23) 49 (29 – 190) 0,001*

Fosfatase alcalina, U/L 260 ± 126 185 ±122 0,145

Proteínas totais, g/dL 7 (7 – 7) 7 (6 – 8) 0,469

Albumina, g/dL 4 (4 – 5) 4 (4 – 5) 0,392

Glicose, mg/dL 87 ± 9 71 ±9 0,001*

Creatinina, mg/dL 1 (1 – 1) 1 (0 – 1) 0,007*

Ácido úrico, mg/dL 4 ± 1 3 ± 1 0,002*

Cálcio, mg/dL 10 (10 -10) 9 (9 – 10) 0,013*

Magnésio, mg/dL 2 (2 – 2) 2 (2 – 2) 0,284

Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão, ou mediana (intervalo interquartílico). * p < 0,05. n,

número de indivíduos; LDL-C, lipoproteína de baixa densidade; HDL-C, lipoproteína de alta densidade; AST,

aspartato aminotransferase; ALT, alanina aminotransferase; GGT, gama glutamiltransferase.

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Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nos valores de

colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos para o grupo com HAI quando comparado ao

grupo controle. Assim como não foram observadas correlações estatisticamente

significativas (resultados não mostrados). Informações sobre o perfil lipídico de pacientes

com HAI não foram encontradas na literatura, mas ao avaliar outras hepatopatias a

exemplo, HBV e HCV é possível observar algumas similaridades e/ou diferenças.

A ausência de alterações no perfil lipídico também foi relatada por Mandal et al.

(2013), ao avaliar um grupo de 120 pacientes com doença hepática crônica. De forma

semelhante, nos estudos realizados por Andrade (2018) avaliando um grupo de 112

pacientes com hepatite C; por Ribeiro (2018), caracterizando 111 pacientes com hepatite C

crônica; e por Nau e colaboradores (2012), estudando 76 pacientes com hepatite B, os

valores dos parâmetros do perfil lipídico se encontravam dentro dos intervalos de

referência.

Já, Dai e colaboradores (2015), em um estudo incluindo pacientes com hepatite C

observaram valores significativamente diminuídos de colesterol total, triglicerídeos, HDL e

LDL nesses pacientes quando comparados a um grupo controle. Valores diminuídos de

colesterol total e HDL também foram observados por Agbecha, Usoro e Etukudo (2017) em

pacientes com hepatite C crônica.

Em outro estudo realizado por Agbecha e colaboradores (2017), envolvendo 70

pacientes com hepatite B, foram observados valores de HDL diminuídos e LDL

aumentados nesses pacientes quando comparados a um grupo controle.

No tocante ao perfil da atividade das enzimas hepáticas, como esperado, observou-se

um aumento das atividades de AST, ALT e GGT nos pacientes com HAI do presente

estudo. Resultados semelhantes foram descritos por An e colaboradores (2019), também

avaliando pacientes com HAI, e Wong e colaboradores (2016), avaliando 562 pacientes

com HAI da Inglaterra, também avaliando pacientes com HAI.

Peng e colaboradores (2014), em seu trabalho envolvendo pacientes com HAI em

diferentes faixas etárias, descreveu que os pacientes com idade inferior a 30 anos

apresentaram menor atividade de GGT ao comparar com pacientes com idade entre 50 e

maiores que 60 anos.

18

Já em relação a outras hepatopatias, o aumento da atividade das enzimas hepáticas

também foi descrito na hepatite C (DAI et al., 2015; RIBEIRO, 2018), e na hepatite B

(AGBECHA; USORO; ETUKUDO, 2017; VAILATTI et al., 2018).

Uma vez que não foram encontradas diferenças nos valores médios dos parâmetros

do perfil lipídico para os grupos estudados, possivelmente pelo dano hepático não ser

extenso o suficiente para levar a alterações no perfil lipídico, avaliamos separadamente

duas pacientes com atividades aumentadas das enzimas hepáticas e possivelmente maior

dano hepatocelular. Essas pacientes apresentaram os seguintes valores para os marcadores

hepáticos: ALT – 327 e 667 U/L, respectivamente; AST – 679 e 1259 U/L,

respectivamente; GGT – 193 e 198 U/L, respectivamente e Fosfatase alcalina = 235 e 333

U/L, respectivamente. No entanto, ao avaliarmos o perfil lipídico (Colesterol total – 120 e

128 mg/dL, respectivamente; LDL – 49 e 88,6 mg/dL, respectivamente; triglicerídeos –

225 e 67mg/dL, respectivamente; HDL - 26 mg/dL para ambas), os valores desses

parâmetros, estavam dentro dos valores de referência descritos na Diretriz Brasileira de

Dislipidemia, com exceção do HDL, que estava abaixo do valor recomendado e o valor de

TG de uma das pacientes que se mostrou acima do valor de referencia.

De acordo com Chen e colaboradores (2013), essa redução do HDL pode ser

explicada pela produção ou hidrólise de TG e a redução dos ésteres de colesterol pode ser

decorrente da diminuição da atividade da enzima lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT)

durante o curso das doenças que acometem o fígado.

19

4 CONCLUSÃO

A ausência de alterações no perfil lipídico dos pacientes com HAI do presente

estudo sugere que o dano hepático ainda não foi suficiente para causar alterações no

metabolismo lipídico desse grupo de pacientes. Além disso, esses resultados podem ser

decorrentes de um bom acompanhamento associado a uma boa resposta dos pacientes

frente ao tratamento. Mais estudos, com um maior número de pacientes são necessários

para avaliar melhor a influência da HAI sobre o metabolismo lipídico.

CONFLITO DE INTERESSE

Os autores não relatam conflito de interesse.

SUPORTE FINANCEIRO

A pesquisa desenvolvida teve financiamento próprio.

AGRADECIMENTOS

Aos pacientes e seus responsáveis que aceitaram participar do estudo; a toda a

equipe da UASCA/HUOL e do Grupo de Pesquisa em Doenças Metabólicas –

GPDM/UFRN.

20

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GED. Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva, 2012. v. 31. p. 383

NUNES, Monique Ellen Gervásio et al. Polimorfismos do gene HLA-DRB1 em pacientes

pediátricos com hepatite autoimune tipo 1 e hepatite autoimune associada

à colangite autoimune. Arquivos de Gastroenterologia, v. 56, n. 2, p. 146-150, 2019.

PENG, Milin et al. Características clínicas em diferentes faixas etárias de pacientes com

hepatite autoimune. Medicina experimental e terapêutica, v. 7, n. 1, p. 145-148, 2014.

PORTA, Gilda et al. Autoimmune hepatitis in 828 Brazilian children and adolescents:

clinical and laboratory findings, histological profile, treatments, and outcomes. Jornal de

pediatria, v. 95, n. 4, p. 419-427, 2019.

PUUSTINEN, Lauri et al. Incidence, Prevalence, and Causes of Death of Patients with

Autoimmune Hepatitis: A Nationwide Register-Based Cohort Study in Finland. Digestive

and Liver Disease, 2019.

22

RIBEIRO, Carolina Maria Guerrilha. Suscetibilidade genética para a progressão da

doença hepática na Hepatite C crónica: eixo renina-angiotensina. 2018. Tese de

Doutorado.

VAILATTI, Giulia et al. Evolução clínica de indivíduos com antígeno de superfície do

vírus da hepatite B reagente, atendidos em um laboratório clínico de Caxias do Sul-RS,

entre os anos de 2010 a 2015. Rev. bras. anal. clin, p. 71-75, 2018.

VAN GERVEN, Nicole MF et al. Autoimune hepatits. World Journal of

Gastroenterology, v. 22, n. 19, p. 4651, 2016.

WONG, Guan‐Wee et al. Concurrent extrahepatic autoimmunity in autoimmune hepatitis:

implications for diagnosis, clinical course and long‐term outcomes. Liver International, v.

37, n. 3, p. 449-457, 2017.

23

ANEXO 1 – NORMAS DA REVISTA PARA PÚBLICAÇÃO

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

Escopo e política

Forma e preparação de manuscritos

Envio dos manuscritos

A REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS

FARMACÊUTICAS/Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences tem por finalidade

publicar os seguintes tipos de publicação: Artigos originais relacionados com as áreas de

conhecimento das Ciências Farmacêuticas, Trabalhos de atualização ou de revisão, que

serão incluídos quando solicitados a especialistas pela Comissão de Publicações ou quando

submetidos em forma de Abstract para avaliação quanto ao interesse. Ressalta-se a

necessidade de se incluir visão crítica dos autores, inserindo os seus trabalhos no tema e

avaliando em relação ao estado de arte no País. Notas Prévias relativas a novas

metodologias e resultados parciais, cuja originalidade justifique a publicação rápida. Nesse

caso, o limite é de 2.000 palavras, excluindo-se tabelas, figuras e referências. Pode-se

incluir, no máximo, uma figura, tabela e 10 referências. Resenhas elaboradas por

especialistas segundo sugestão da Comissão de Publicações.

Suplementos temáticos e aqueles relativos a eventos científicos podem ser publicados

mediante aprovação prévia da Comissão de Publicações. Os trabalhos elaborados por

especialistas nacionais e estrangeiros podem ser apresentados em língua portuguesa, inglesa

ou espanhola. Devem ser originais e inéditos e destinar-se exclusivamente à REVISTA

BRASILEIRA DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS/ Brazilian Journal of

Pharmaceutical Sciences.

Escopo e política

Os manuscritos submetidos à Revista, que atenderem as "Instruções aos autores",

são encaminhados ao Editor Científico, que indicará dois revisores especialistas no

ISSN 1516-9332 versão impressa

ISSN 1809-4562 versão online

24

tema abordado (veja Relação dos Consultores - 2003 e gráfico 10). Após a revisão,

cujo caráter anônimo é mantido durante todo o processo, os manuscritos são

enviados à Comissão de Publicação, que decidirá sobre a publicação. Manuscritos

recusados, passíveis de reformulação, poderão ser re-submetidos após

reestruturação, como novo trabalho, iniciando outro processo de avaliação.

Manuscritos condicionados à reestruturação serão reavaliados pelos revisores.

Manuscritos enviados aos autores para revisão devem retornar à Editoria dentro de,

no máximo, dois meses, caso contrário terão o processo encerrado.

Forma e preparação de manuscritos

Instruções para apresentação dos trabalhos

1. Estrutura dos originais

1.1. Cabeçalho: constituído por:

- Título do trabalho: deve ser breve e indicativo da exata finalidade do trabalho.

- Autor(es) por extenso, indicando a(s) instituição(ões) a(s) qual(is) pertence(m)

mediante números. O autor para correspondência deve ser identificado com

asterisco, fornecendo o endereço completo, incluindo o eletrônico. Estas

informações devem constar em notas de rodapé.

1.2. Resumo (em português): deve apresentar a condensação do conteúdo,

expondo metodologia, resultados e conclusões, não excedendo 200 palavras. Os

membros da Comissão poderão auxiliar autores que não são fluentes em

português.

1.3. Unitermos: devem representar o conteúdo do artigo, evitando-se os de natureza

genérica e observando o limite máximo de 6(seis) unitermos.

1.4. Introdução: deve estabelecer com clareza o objetivo do trabalho e sua relação

com outros trabalhos no mesmo campo. Extensas revisões de literatura devem

ser substituídas por referências aos trabalhos bibliográficos mais recentes, onde

tais revisões tenham sido apresentadas.

1.5.Material e Métodos: a descrição dos métodos usados deve ser breve, porém

suficientemente clara para possibilitar a perfeita compreensão e repetição do

trabalho. Processos e Técnicas já publicados, a menos que tenham sido

extensamente modificados, devem ser apenas referidos por citação. Estudos em

humanos devem fazer referência à aprovação do Comitê de Ética

correspondente.

25

1.6. Resultados e Discussão: deverão ser acompanhados de tabelas e material

ilustrativo adequado, devendo se restringir ao significado dos dados obtidos e

resultados alcançados. É facultativa a apresentação desses itens em separado.

1.7. Conclusões: Quando pertinentes, devem ser fundamentadas no texto.

1.8.Resumo em inglês (ABSTRACT): deve acompanhar o conteúdo do resumo em

português.

1.9. Unitermos em inglês: devem acompanhar os unitermos em português.

Agradecimentos: devem constar de parágrafos, à parte, antecedendo as

referências bibliográficas.

1.10. Referências: devem ser organizadas de acordo com as normas da ABNT

NBR-6023, ordenadas alfabeticamente no fim do artigo incluindo os nomes de

todos os autores.

A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores.

2. Apresentação dos originais

Os trabalhos devem ser apresentados em lauda padrão (de 30 a 36 linhas com

espaço duplo). Utilizar Programa Word for Windows. Os autores devem

encaminhar o trabalho acompanhado de carta assinada pelo autor de

correspondência, que se responsabilizará pela transferência dos direitos à RBCF.

3. Infomações adicionais

3.1.Citação bibliográfica: As citações bibliográficas devem ser apresentadas no

texto pelo(s) nome(s) do(s) autor(es), com apenas a inicial em maiúsculo e

seguida do ano de publicação. No caso de haver mais de três autores, citar o

primeiro e acrescentar a expressão et al. (em itálico)

3.2.Ilustrações: As ilustrações (gráficos, tabelas, fórmulas químicas, equações,

mapas, figuras, fotografias, etc) devem ser incluídas no texto, o mais próximo

possível das respectivas citações. Mapas, figuras e fotografias devem ser,

também, apresentados em arquivos separados e reproduzidas em alta

resolução(800 dpi/bitmap para traços) com extensão tif. e/ou bmp. No caso de

não ser possível a entrega do arquivo eletrônico das figuras, os originais devem

ser enviados em papel vegetal ou impressora a laser.

26

Ilustrações coloridas somente serão publicadas mediante pagamento pelos

autores.

As tabelas devem ser numeradas consecutivamente em algarismos romanos e as

figuras em algarismos arábicos, seguidos do título. As palavras TABELA e

FIGURA devem aparecer em maiúsculas na apresentação no texto e na citação

com apenas a inicial em maiúsculo.

3.3.Nomenclatura: pesos, medidas, nomes de plantas, animais e substâncias

químicas devem estar de acordo com as regras internacionais de nomenclatura.

A grafia dos nomes de fármacos deve seguir, no caso de artigos nacionais, as

Denominações Comuns Brasileiras (DCB) em vigor, podendo ser mencionados

uma vez (entre parênteses, com inicial maiúscula) os registrados.

Envio de manuscritos

Os trabalhos devem ser remetidos por correio eletrônico, anexando à mensagem os

arquivos correspondentes.

E-mail: [email protected] Secretaria de edição:

Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas/Brazilian Journal of Pharmaceutical

Sciences

Divisão de Biblioteca e Documentação do Conjunto das Químicas/USP Av. Prof.

Lineu Prestes, 950

Caixa Postal 66083

05315-970 - São Paulo - SP - Brasil

Contato telefônico: Fone: (011) 3091.3804 FAX: (011) 3097.8627

Av. Prof. Lineu Prestes, n.950 - Cidade Universitária - Caixa Postal 66083 05315-

970 S�o Paulo SP Brasil

Tel.: +55 11 3091.3804

Fax: +55 11 3097.8627