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Análise do mapa estatístico anual SID/2015 SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

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Análise do mapa

estatístico anual

SID/2015

SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

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Índice

I – Introdução .................................................................................... 3

II – Análise da evolução (mensal & anual) ............................................. 4

2.1. Documentos emprestados – 2011 a 2015 ................................... 4

2.1.1. Evolução anual - nº de documentos emprestados (2011-2015) 6

2.2. Leitura presencial de monografias – 2011 a 2015 ........................ 6

2.2.1. Evolução anual – nº de monografias consultadas em leitura

presencial (2011-2015) ................................................................. 8

2.3. Nº de clientes externos – 2011 a 2015 ....................................... 8

2.3.1. Evolução anual - nº de clientes externos (2011-2015) ........... 10

2.4. Nº de teses e dissertações consultadas – 2011 a 2015 ................ 10

2.4.1. Evolução anual - n.º de teses e dissertações consultadas (2011-

2015) ......................................................................................... 12

2.5. Ocupação das salas de estudo em grupo – 2011 a 2015 .............. 13

2.5.1. Evolução anual - ocupação das salas de estudo (2011-2015) ... 14

2.6. Nº de renovações de livros – 2011 a 2015 ................................. 15

2.6.1. Evolução anual - nº de renovações de livros (2011-2015) ...... 17

2.7. Nº de entradas na Biblioteca – 2011 a 2015 .............................. 17

2.7.1. Evolução anual - nº de entradas na Biblioteca (2011-2015) .... 18

2.8. Nº de pedidos do serviço de referência – 2011 a 2015 ................ 19

2.8.1 Evolução anual - nº de pedidos do serviço de referência 2011-

2015 20

2.9. Nº de movimentos do Empréstimo Interbibliotecas – 2011 a 2015 . 21

2.9.1. Nº de EIB pedidos ao ISCTE-IUL (2011-2015) ....................... 22

2.9.2. Nº de EIB pedidos ao exterior (2011-2015) ........................... 23

III – Conclusão .................................................................................. 25

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“Nem tudo o que conta pode ser contado, e nem tudo o que pode

ser contado, conta”

Albert Einstein

I – Introdução

As bibliotecas universitárias inseridas numa realidade global em permanente

mudança enfrentam atualmente pressões internas e externas que se

traduzem em solicitações cada vez mais complexas. Atualmente estas

bibliotecas já não são avaliadas somente em função da dimensão das suas

coleções, mas sobretudo com base nos serviços que prestam.

A avaliação dos serviços prestados pode ser aferida quantitativamente,

através da monitorização dos valores apurados nos vários módulos do

Sistema de Gestão Integrada de Biblioteca – Koha e dos dados recolhidos

manualmente de todas as atividades desenvolvidas na biblioteca. Igualmente,

os questionários (geral, EIB e atividades de dinamização cultural) aplicados

com o objetivo de auscultar o grau de satisfação dos nossos utilizadores face

aos serviços e recursos disponibilizados na e pela Biblioteca permitem-nos

completar essa análise de carácter quantitativo e simultaneamente realizar

uma breve análise qualitativa através das sugestões/comentários dados pelos

respondentes em resposta às questões abertas que são colocadas nos

questionários aplicados.

Desta forma, a informação estatística e a avaliação do desempenho

resultantes destas duas abordagens são muito relevantes para o

planeamento e apoio às tomadas de decisão.

A Biblioteca do ISCTE-IUL tem experimentado nos últimos anos uma profunda

mudança da sua estrutura organizacional e funcional. No âmbito desta

mudança, a gestão de um fundo documental cada vez mais diversificado em

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tipologia, suporte e acessibilidade, a diversidade crescente das áreas de

ensino e investigação, o seu assumido papel de dinamizadora cultural da

Escola e o seu necessário reposicionamento, decorrente do Processo de

Bolonha, como centro de recursos, implicam o repensar da utilidade da

informação estatística regularmente recolhida.

Anteriormente recolhida com o único objetivo de enviar a informação anual

solicitada pelo INE, a informação estatística apurada começou a ser avaliada

à luz dos indicadores de desempenho de bibliotecas referidos na Norma ISO

11620:1998 “ …expressão numérica simbólica ou verbal derivada das

estatísticas da biblioteca e dado utilizado para caracterizar o desempenho da

biblioteca”, que permitem uma avaliação sistemática e comparativa, que até

então não era executada.

Assim, e apesar de o objetivo inicialmente definido incidir somente sobre a

análise do mapa estatístico do ano em referência, pensamos que seria mais

profícua a comparação dos dados dos 5 últimos anos, porque para além da

perspetiva diacrónica que fornecem, permitem verificar a existência ou não

de padrões e tendências.

A análise que se segue pretende lançar pistas para, em conjunto com a leitura

interpretativa dos resultados dos questionários de satisfação, proporcionar

ferramentas úteis para melhorar a gestão e afetação de recursos.

II – Análise da evolução (mensal & anual)

Nesta análise tentámos verificar recorrências mensais e anuais para cada um

dos indicadores recolhidos, de forma a encontrar padrões que possam ajudar

no planeamento das atividades e serviços prestados pelos SID.

2.1. Documentos emprestados – 2011 a 2015

Ao longo dos cinco anos analisados verificou-se que a quantidade de livros

emprestados segue um padrão regular registando-se seis picos distintos:

janeiro, fevereiro, março, abril, maio e outubro-novembro (estes dois de

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forma menos acentuada), acompanhando de certa forma o calendário escolar

e os períodos de avaliação.

O ano de 2015 representou um decréscimo dos livros emprestados com

particular evidência no 2º semestre, acompanhando a tendência já verificada

nos últimos dois anos e por oposição à evolução assinalada em 2011 e 2012.

Durante o mês de agosto verificou-se, à semelhança, dos anos anteriores

uma redução no empréstimo de documentos embora mais acentuada do que

nos anos anteriores.

Gráfico 1 Documentos emprestados - 2011 a 2015

Tabela 1 Média mensal e diária – nº de documentos emprestados (2011-

2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 36476 36048 32663 29146 28014

Média Mensal 3040 3004 2722 2428 2345

Média diária 146 141 129 73 73

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 3936 3697 4298 3332 3646 2576 1321 732 2385 2912 4222 3419

2012 3612 3133 3436 2995 3903 2882 1531 860 2102 4352 4136 3106

2013 3744 2492 2927 3297 3356 2566 1474 690 1945 4026 3640 2506

2014 2965 2870 2593 2274 3059 2051 1167 609 1799 3646 3260 2853

2015 2301 2257 2477 2326 4007 2597 1111 485 1594 3343 2981 2535

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

de

Do

cum

en

tos

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2.1.1.Evolução anual - nº de documentos emprestados (2011-2015)

Em termos anuais, acentuou-se em 2015, a tendência de descida já iniciada

anteriormente relativamente ao empréstimo de documentos. A situação

representada pode ter surgido como consequência, além das questões já

referidas com a entrada do novo regulamento, do facto de cada vez mais

estarem disponíveis online, de forma gratuita, publicações de carácter

científico de interesse para as várias áreas científicas de investigação e ensino

do ISCTE-IUL.

Gráfico 2 Evolução anual - nº de documentos emprestados (2011-2015)

2.2. Leitura presencial de monografias – 2011 a 2015

No ano de 2015 verificou-se uma redução neste serviço em relação a 2014

(25817 e 33117, respetivamente).

Em 2015 é o mês de Março que se destaca com o maior número de

documentos consultados, valor próximo ao verificado em 2014.

Em 2012, os valores verificados seguem as tendências dos valores de 2010,

ou seja, os meses de maior utilização deste serviço são março, maio, outubro

e novembro. Sendo que o mês de Outubro é o mês em que tendencialmente

se regista um maior número de obras em circulação no espaço da Biblioteca,

36476 36048

32663

2914628014

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

2011 2012 2013 2014 2015

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não obstante ser de realçar que os meses de março e maio registam

igualmente, nos últimos 3 anos (2012, 2013 e 2014), um número elevado de

obras em circulação neste espaço.

Agosto é, sem dúvida, o mês em que menos livros são consultados

presencialmente. Os anos de 2013 e de 2011 foram aqueles em que se

registou o valor mais elevado no referido mês no conjunto dos cinco anos

analisados.

Gráfico 3 Leitura presencial de monografias (2011-2015)

Tabela 2 Média mensal e diária – leitura presencial de monografias

(2011-2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 49767 51521 43687 33117 25817

Média Mensal 4147 4293 3641 2760 2151

Média diária 200 201 172 131 102

Jan Fev Mar Abril Maio Junho Julho Ago Set Out Nov Dez

2011 4887 3769 4366 2870 5350 3766 2392 2089 3701 5998 6186 4393

2012 5287 4952 5026 4536 6226 3961 2558 1335 3287 5474 5032 3847

2013 5190 3027 4031 4319 5259 3363 3036 2000 2748 4838 3764 2112

2014 2832 2320 3183 2820 3158 2358 1986 1037 2574 4026 3726 3097

2015 3043 2187 3187 2677 1655 1632 1077 724 1538 2803 2759 2535

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

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2.2.1.Evolução anual – nº de monografias consultadas em leitura

presencial (2011-2015)

O ano de 2015, à semelhança de 2014, contrariou a tendência de subida do

número de documentos consultados verificada em 2012, no qual à

semelhança de 2011, se registou um acréscimo de cerca de 1754 obras

consultadas o que se reproduz numa média mensal de 4293 livros

consultados e uma média diária de 201, a mais alta de sempre.

Em 2015, em termos globais, à semelhança do que já se verificara em 2014,

registou-se uma diminuição de cerca de 7300 documentos consultados.

O valor anual de 2015 situou-se nos 25817 livros o que representa uma média

mensal de 2151 livros consultados presencialmente, sem que tenha havido o

movimento posterior da sua requisição domiciliária.

Gráfico 4 Evolução anual – nº de monografias consultadas em leitura

presencial (2011-2015)

2.3. Nº de clientes externos – 2011 a 2015

A afluência de clientes externos à Biblioteca não tem um padrão regular

quando comparados os 5 anos aqui analisados. De facto, muitos dos clientes

externos que nos procuram são alunos de mestrado e doutoramento das mais

diversas instituições, com necessidades pontuais muito específicas, o que

talvez explique estas variações.

4976751721

43687

33117

25817

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

2011 2012 2013 2014 2015

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Efetivamente em 2015 registou-se uma ligeira descida nos números apurados,

sendo que os meses com mais afluência são os de janeiro, julho, setembro e

outubro.

No decorrer do ano de 2012 verificou-se uma maior afluência nos primeiros

7 meses do ano e já no segundo semestre as visitas destes utilizadores

caíram significativamente, por oposição ao verificado nos anos de 2013 e de

2014.

Gráfico 5 Nº de clientes externos (2011-2015)

Tabela 3 Média mensal e diária – nº de clientes externos (2011-2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 1904 1839 1967 1590 1434

Média Mensal 159 153 164 164 120

Média diária 8 7 8 6 6

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 128 186 250 172 209 175 156 96 104 127 167 134

2012 245 156 237 192 164 150 162 89 116 107 119 102

2013 155 133 123 145 149 138 223 235 221 183 155 107

2014 149 109 109 108 110 132 178 116 177 224 103 75

2015 74 73 118 142 118 154 155 78 153 175 109 85

0

50

100

150

200

250

300

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2.3.1.Evolução anual - nº de clientes externos (2011-2015)

Em 2015 apurou-se uma ligeira descida relativamente a 2014. Embora a

tendência verificada no ano de 2013 tenha sido de uma ligeira subida

relativamente aos anos de 2011 e de 2012 cujos valores já representavam

uma subida, sendo que 2013 registou o valor mais alto dos 5 anos aqui

analisados.

Assim, verifica-se a tendência geral, ou seja, a Biblioteca do ISCTE-IUL tem

tido sempre muita procura por parte de utilizadores de outras instituições

quer pelo seu fundo documental quer pelo espaço e pelas condições

consideradas adequadas ao estudo.

Gráfico 6 Evolução anual - nº de clientes externos (2011-2015)

De salientar que estes dados não são fidedignos no sentido em que a

Biblioteca funciona em livre acesso e nem sempre se consegue “detetar” a

entrada de clientes externos.

2.4. Nº de teses e dissertações consultadas – 2011 a 2015

No decurso do ano de 2015 verificou-se que em todos os meses os valores

apurados se revelaram inferiores ao ano anterior, com exceção do 1º

semestre (até maio inclusive), pelo que o valor médio de consultas das teses

e dissertações tenha descido relativamente aos anos anteriores.

1904 18391967

15901434

0

500

1000

1500

2000

2500

2011 2012 2013 2014 2015

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Ao longo do ano de 2011 verificou-se uma redução do nº de teses e

dissertações consultadas presencialmente em formato papel, sendo que o

valor mais elevado se registou em outubro, mas ainda assim mais baixo que

nos anos anteriores. Esta situação tem claramente a ver com o facto de o

número de teses e dissertações depositadas no Repositório ser cada vez

maior e, simultaneamente, com o facto de os utilizadores, quer internos quer

externos, se sentirem cada vez mais familiarizados com a utilização e

potencialidades do Repositório. É, igualmente, importante referir que todas

as teses e dissertações depositadas têm no seu registo bibliográfico do

Catálogo da Biblioteca o link para a versão em texto integral o que em muito

facilita o acesso a estes recursos por parte dos nossos utilizadores mesmo

não estando no espaço da Biblioteca.

Importa referir que, desde abril de 2008, o depósito no Repositório

Institucional das teses e dissertações é obrigatório. Assim, embora o depósito

não acompanhe a disponibilização das teses e dissertações em formato papel,

no Repositório já se encontram cerca de 3 132 dissertações e 239 teses, das

quais cerca de 59% das dissertações e 77% das teses se encontram em

acesso livre o que possibilita a sua consulta sem ser necessário recorrer ao

formato papel do mesmo documento, daí que os valores tenham tendência a

diminuir com o avançar dos anos.

Em 2015, os valores mais elevados registaram-se nos meses de março, junho,

outubro e novembro.

Este tipo de consulta decresce para o seu nível mínimo em agosto, não

deixando contudo de ser significativo o número de teses solicitadas (37),

correspondendo talvez à maior disponibilidade (férias profissionais) dos

alunos do 2º e 3º ciclo.

Da observação do gráfico, verificamos que os quatro últimos anos oferecem

picos de consulta contrastantes, em 2015 e 2014 o pico de consulta ocorre

no mês de novembro, enquanto em 2013 e 2012 se regista em janeiro.

Gráfico 7 Nº de teses e dissertações consultadas (2011-2015)

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Tabela 4 Média mensal e diária – nº de teses e dissertações consultadas

(2011-2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 1646 1833 1650 1367 983

Média Mensal 137 153 138 114 82

Média diária 6 7 6 5 4

2.4.1. Evolução anual - n.º de teses e dissertações consultadas

(2011-2015)

O ano de 2015 apresenta em relação ao ano anterior um decréscimo de cerca

de 384 obras consultadas, o que poderá ser explicado pelo facto das teses e

dissertações defendidas no ISCTE-IUL, se encontrarem disponíveis online

cada vez em maior número, acompanhando a tendência já verificada em

2013 (menos 400 obras), não obstante o ano de 2012 ter revelado um

acréscimo de cerca de 200 obras consultadas. O facto da produção no ISCTE-

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 169 117 160 122 139 141 73 58 113 213 205 136

2012 186 148 170 132 164 154 123 74 130 272 170 110

2013 198 152 217 182 196 110 100 66 93 109 154 73

2014 135 73 109 125 105 124 119 32 95 175 178 97

2015 87 86 98 64 81 102 47 37 83 95 106 97

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

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IUL ser muito extensa e o nº de técnicos afetos ao Repositório ser reduzido

pode ter conduzido a que, não estando disponível a versão eletrónica, os

utilizadores optaram por consultar na hora a versão em papel que por norma

fica disponível mais cedo do que a eletrónica.

Em 2015, como se verifica da análise do Gráfico 8, apurou-se o valor mais

baixo dos anos em análise. Situação explicada com o já referido

anteriormente relativo à disponibilização de teses e dissertações em acesso

livre quer no nosso Repositório Institucional quer noutros Repositórios a nível

nacional e também internacional.

Pela observação do gráfico verificamos que se tem registado a diminuição do

número de teses solicitadas para consulta.

Gráfico 8 Evolução anual - n.º de teses e dissertações consultadas (2011-

2015)

2.5. Ocupação das salas de estudo em grupo – 2011 a

2015

No decorrer do ano de 2015 houve um decréscimo da utilização das salas de

estudo em grupo. Os meses de março a maio e de outubro a dezembro,

atingem valores mais próximos dos apurados em 2012.

Em 2011 verificou-se uma diminuição na procura das salas de estudo em

grupo, sendo que os meses em que se verificou maior procura foram maio,

outubro e novembro de forma semelhante.

A ocupação das salas de estudo em grupo regista três picos coincidentes para

os quatro anos: maio, outubro e novembro com médias mensais de 1900

1646

1833

1650

1367

983

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2011 2012 2013 2014 2015

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alunos a solicitar estas instalações (cerca de 86 /dia). Em agosto a sua

ocupação é praticamente nula. Sendo estas salas maioritariamente

solicitadas pelos alunos do 1º ciclo, a sua ocupação acompanha

completamente as suas necessidades de elaboração de trabalhos de grupo e

as suas férias letivas.

Gráfico 9 Ocupação das salas de estudo em grupo – 2011 a 2015

Tabela 5 Média mensal e diária – ocupação das salas de estudo em grupo

(2011-2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 7244 10203 11218 11433 10374

Média Mensal 604 850 935 953 865

Média diária 28 40 44 45 41

2.5.1. Evolução anual - ocupação das salas de estudo (2011-2015)

A utilização destes espaços manteve, em 2015, os valores dos anos de 2012,

apesar de representar um decréscimo aos de 2014 e de 2013, em que se

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 441 304 776 185 1423 393 69 6 181 1203 1460 803

2012 855 308 1070 848 1514 330 39 0 121 1653 2358 1107

2013 943 322 1030 1527 1635 593 47 0 175 1865 1705 1376

2014 710 490 1305 1010 1786 588 40 8 442 2057 1947 1050

2015 698 294 1342 204 1423 527 17 0 163 2084 2425 1197

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

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Pág. 15

haviam verificado os valores mais altos de utilização. A nível anual, o ano em

análise verifica a manutenção na procura destes espaços, na ordem de um

milhar registada em 2013, na utilização destas salas. Mais alunos de

mestrados de continuidade podem estar na origem desta tendência.

Gráfico 10 Evolução anual - ocupação das salas de estudo (2011-2015)

2.6. Nº de renovações de livros – 2011 a 2015

O ano de 2015 registou os valores mais altos dos anos em análise no que

respeita à renovação de obras emprestadas, sendo que o mês em que os

valores referentes a 2014 se aproximaram foi o mês de julho, mas ainda 2014

com valores inferiores.

Esta pode ser uma tendência que eventualmente se venha a verificar no ano

seguinte e que pode ser consequência do alargamento do número de dias de

cada período de empréstimo que teve início em 2012 com o novo

regulamento.

Em 2011 a tendência manteve-se nos meses de maior número de renovações,

que é de janeiro a junho e outubro a dezembro.

Embora a tendência em termos de picos de renovações destes valores se

mantenham, é de referir que em novembro de 2010, entrou em vigor um

novo Regulamento da Biblioteca, no âmbito do qual o nº de renovações de

7244

1020311218 11433

10374

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

2011 2012 2013 2014 2015

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Pág. 16

cada obra requisitada passou de uma para duas. Contudo, obriga a uma

semana de interregno até ser possível nova renovação, o que leva a que os

valores embora ligeiramente mais altos não manifestem diferenças muito

acentuadas. A renovação de livros em empréstimo domiciliário atinge o seu

auge anualmente em março e em outubro, com cerca de 1 500 a 1 600

renovações/mês.

Estes dois momentos coincidem respetivamente com o início e com a reta

final do ano letivo, momentos em que a necessidade de alargar o período de

empréstimo de livros é mais sentido, devido às várias solicitações a que os

alunos são submetidos.

Gráfico 11 Nº de renovações de livros - 2011 a 2015

Tabela 6 Média mensal e diária – nº de renovações de livros (2011-2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 11446 7920 5532 18936 20100

Média Mensal 954 660 461 1578 1675

Média diária 45 31 22 75 79

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 1022 1139 1334 1185 1347 1113 576 416 521 1032 994 767

2012 897 788 952 792 896 621 480 277 261 810 669 477

2013 601 442 539 561 608 488 303 207 207 616 539 421

2014 444 1261 2255 1633 2407 1614 1168 672 919 2528 2217 1818

2015 2028 1820 1884 1655 2238 1495 1210 649 924 2070 2351 1776

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

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Pág. 17

2.6.1. Evolução anual - nº de renovações de livros (2011-2015)

Em valores globais houve, em 2015, um aumento de renovações,

confirmando a tendência já verificada no ano anterior e contrariando o

decréscimo acentuado verificado em 2012 e 2013 relativamente a 2011.

Gráfico 12 Evolução anual - nº de renovações de livros (2011-2015)

2.7. Nº de entradas na Biblioteca – 2011 a 2015

Em 2015 os meses de maior afluência à Biblioteca foram os meses de janeiro,

maio, outubro e novembro, mantendo a mesma tendência do ano anterior e

com exceção para o mês de outubro de 2011 que apresentou valores mais

baixos.

Em 2015, registou-se um decréscimo mais acentuado a nível mensal das

entradas na Biblioteca nos meses de fevereiro, julho e agosto. Houve,

contudo, meses em que, relativamente ao ano anterior, se verificaram

subidas consideráveis nos valores apresentados: março, abril, junho e

novembro.

O valor mínimo é atingido em agosto, por ser mês de férias, em que importa

salientar que o número substancial de entradas se reporta à

devolução/empréstimo de obras e não à permanência nas instalações.

11446

7920

5532

1893620100

0

5000

10000

15000

20000

25000

2011 2012 2013 2014 2015

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Pág. 18

Gráfico 13 Nº de entradas na Biblioteca - 2011 a 2015

Tabela 7 Média mensal e diária – nº de entradas na Biblioteca (2011-

2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 281645 321093 356930 342279 331610

Média Mensal 23470 26758 29744 28523 27634

Média diária 1104 1254 1405 1353 1311

2.7.1.Evolução anual - nº de entradas na Biblioteca (2011-2015)

No ano de 2015 o número de utilizadores que visitou Biblioteca manteve a

tendência de crescimento que já se havia verificado desde o ano de 2012,

não obstante ser ligeiramente inferior ao de 2014.

Em 2011, as entradas registadas revelam uma diminuição, muito por causa

da avaria registada no contador de entradas. Nesse sentido, não podemos

afirmar que houve, na realidade, um decréscimo, mas que os baixos valores

registados podem ficar-se a dever a esta avaria.

Este decréscimo de entradas na Biblioteca pode estar igualmente relacionado

com o aumento da disponibilização de conteúdos informativos online,

nomeadamente das teses de doutoramento e dissertações de mestrado. Nos

Jan Fev Mar Abril Maio Junho Julho Ago Set Out Nov Dez

2011 32558 23736 30961 21346 38776 27889 12193 2596 3427 17060 42590 28513

2012 40375 24163 34866 25649 41789 23684 12525 5482 15210 41824 41483 14043

2013 41439 27961 38306 33328 44231 25328 12967 5874 16506 42647 42129 26214

2014 37334 26382 35917 25691 40542 27462 12831 5400 18283 43315 41254 27868

2015 33535 20178 37734 28070 35093 30047 11674 4828 17504 41790 43621 27536

05000

100001500020000250003000035000400004500050000

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Pág. 19

últimos 3 anos, registou-se um aumento de cerca de 18% no número de

clientes que utilizaram a Biblioteca, possivelmente acompanhando o aumento

do número de alunos do 2º e 3º ciclos, e o redireccionamento dos alunos do

INDEG. As implicações do Processo de Bolonha na metodologia de

aprendizagem com forte incidência nos recursos disponibilizados pela

Biblioteca não serão também alheias a este aumento da procura.

Gráfico 14 Evolução anual - nº de entradas na Biblioteca (2011-2015)

2.8. Nº de pedidos do serviço de referência – 2011 a 2015

Os dados apurados permitem evidenciar um maior pico de procura deste

serviço em outubro e novembro no que respeita aos anos em análise, o que

é coerente com as necessidades experimentadas no início do ano letivo em

termos de pesquisa e acesso à informação, bem como em janeiro, fevereiro

e março que correspondem a final de semestre e a início de novo semestre.

Nos restantes meses do ano, há semelhança dos anos anteriores, há um

comportamento oscilante, dependendo talvez das necessidades específicas

dos clientes.

O ano de 2015 foi o ano com menos pedidos acompanhando a tendência já

verificada desde 2011. O aumento crescente de recursos de informação de

qualidade e disponíveis gratuitamente online e também o aumento da procura

281645

321093

356930342279 331610

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000

2011 2012 2013 2014 2015

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Pág. 20

das nossas ações de formação podem de alguma forma justificar o

decréscimo na procura deste serviço.

Gráfico 15 Nº de pedidos do serviço de referência - 2011 a 2015

Tabela 8 Média mensal e diária – nº de pedidos do serviço deferência

(2011-2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 184 137 116 114 97

Média Mensal 15 11 10 10 8

Média diária 1 1 0,5 0,5 04

2.8.1 Evolução anual - nº de pedidos do serviço de referência 2011-

2015

Tal como referido no ponto anterior os pedidos de referência feitos a estes

Serviços não seguem um padrão, estando dependentes das necessidades de

cada utilizador. É de salientar que este serviço regista pouca ou nenhuma

utilização no seu formato Chat (3 pedidos em 2012 e 0 pedidos em 2013,

Jan Fev Mar Abril Maio Junho Julho Ago Set Out Nov Dez

2011 20 22 12 12 12 11 9 4 26 26 20 10

2012 21 19 8 9 18 9 9 3 8 12 13 8

2013 14 11 19 13 3 6 3 4 11 20 5 7

2014 10 9 8 11 5 8 5 6 7 19 15 11

2015 12 10 7 8 3 8 7 2 9 12 7 12

0

5

10

15

20

25

30

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Pág. 21

2014 e 2015), sendo os formatos de eleição dos utilizadores o e-mail ou

presencial.

Gráfico 16 Evolução anual - nº de pedidos do serviço de referência 2011-

2015

2.9. Nº de movimentos do Empréstimo Interbibliotecas –

2011 a 2015

O Serviço de empréstimo interbibliotecas (EIB) compreende o acesso a

documentos que não se encontram no acervo bibliográfico da Biblioteca,

através do recurso a outras bibliotecas e centros de documentação, nacionais

ou estrangeiros. Este serviço funciona nos dois sentidos, isto é, a Biblioteca

do ISCTE-IUL solicita a pedido dos seus utilizadores documentos a outra

Bibliotecas e fornece, de igual modo, documentos existentes no seu fundo

documental e que sejam solicitados por utilizadores de outras Bibliotecas.

Desde março de 2010, que todo o processo, quer seja de pedido ou de

empréstimo, é feito com recurso a um sistema informático concebido única e

exclusivamente para utilização nestes Serviços, permitindo desta forma que

os dados de todas as transações fiquem guardados numa base de dados.

184

137

116 11497

0

50

100

150

200

2011 2012 2013 2014 2015

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Pág. 22

2.9.1. Nº de EIB pedidos ao ISCTE-IUL (2011-2015)

Este é um serviço para o qual não se consegue verificar a existência de

qualquer tendência ou padrão em termos mensais, contudo em termos

muitos genéricos conseguimos perceber que os meses de maior procura se

concentram no início e no fim do ano (civil), o que em termos letivos

representam épocas de entrega de trabalhos e exames. Em termos de média

mensal podemos verificar que no ano em análise e no anterior foi semelhante.

Gráfico 17 Nº de EIB pedidos ao ISCTE-IUL (2011-2015)

Tabela 9 Média mensal e diária – nº de EIB pedidos ao ISCTE-IUL (2011-

2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 223 288 371 380 330

Média Mensal 19 24 31 30 28

Média diária 1 1 1 1 1

2.9.1.1 Evolução anual - nº de movimentos de EIB pedidos ao

ISCTE-IUL (2011-2015)

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 32 17 37 8 9 8 17 19 8 22 18 28

2012 29 22 19 19 9 37 41 17 31 22 30 12

2013 19 34 35 24 53 22 47 26 21 40 24 26

2014 52 40 31 26 17 17 35 21 37 35 48 21

2015 40 37 25 37 57 43 27 16 14 6 14 14

0

10

20

30

40

50

60

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Pág. 23

Os movimentos relativos ao empréstimo interbibliotecas não registam

nenhum padrão regular, distribuindo-se de forma aleatória ao longo do ano,

obedecendo sobretudo às necessidades de investigação dos docentes e dos

alunos do 2º e 3º ciclo. Contudo, como se pode verificar no gráfico seguinte,

os movimentos de livros solicitados por este tipo de empréstimo à Biblioteca

do ISCTE-IUL teve, em 2014, um acréscimo de 25% relativamente a 2012,

confirmando a tendência já verificada em 2013 relativamente a 2012 e por

oposição ao pequeno decréscimo assinalado em 2015.

Gráfico 18 Evolução anual - nº de EIB pedidos ao ISCTE-IUL (2011-2015)

2.9.2. Nº de EIB pedidos ao exterior (2011-2015)

Há semelhança dos pedidos que são feitos à Biblioteca do ISCTE-IUL, também

naqueles que nós efetuamos, não se verifica um padrão regular

correspondendo às necessidades dos utilizadores que utilizam este serviço,

que são maioritariamente alunos do 2º e 3º ciclo ou investigadores.

Gráfico 19 Nº de movimentos de EIB pedidos ao exterior (2011-2015)

223

288

371 380

330

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2011 2012 2013 2014 2015

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Pág. 24

Tabela 10 Média mensal e diária – nº de EIB pedidos ao exterior (2011-

2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Total 194 167 142 157 92

Média Mensal 16 14 12 13 8

Média diária 1 1 1 1 0.4

2.9.2.1. Evolução anual - nº de movimentos de EIB pedidos ao

exterior (2011-2015)

O ano de 2015 representou uma diminuição relativamente ao ano anterior.

Com efeito, o pedido de empréstimo de obras ao exterior tem vindo a

decrescer, e embora em 2011 tenhamos verificado um número significativo

de pedidos (194), nos anos de 2012 e de 2013 verificou-se um decréscimo

na ordem dos 16%, não obstante o ano de 2014 representar uma subida no

número de pedidos de empréstimo de obras ao exterior.

Podemos, destes resultados, concluir que, cada vez mais, a Biblioteca

consegue satisfazer as necessidades de bibliografia para as atividades de

ensino e investigação sentidas pelos clientes destes serviços.

Gráfico 20 Evolução anual - nº de movimentos de EIB pedidos ao exterior

(2011-2015)

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2011 23 8 27 13 15 9 17 9 22 22 13 16

2012 15 24 18 13 25 5 4 3 11 19 21 9

2013 6 11 14 18 14 12 6 4 10 17 24 6

2014 25 20 13 17 18 10 3 5 12 8 15 11

2015 11 11 12 11 10 3 4 6 8 0 11 5

0

5

10

15

20

25

30

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III – Conclusão

Da análise feita aos diferentes itens analisados percebe-se em alguns serviços

uma utilização crescente. Contudo, noutros serviços devido, principalmente,

a alterações no regulamento e também à implementação, em 2011, de um

novo SGIB – Koha verificou-se uma diminuição nos valores apurados.

Assim, no que respeita ao Nº de documentos emprestados, o ano de 2015

confirmou a tendência de diminuição no número de livros emprestados. De

forma semelhante, também, os valores apurados no Nº de documentos

(monografias) consultados regime de leitura presencial, o ano de 2015

acentuou a tendência de redução já verificada em 2014 e em 2013,

contrariando a tendência de subida do número de documentos consultados

verificada em 2012.

Contrariamente ao ano de 2013, a procura da Biblioteca do ISCTE-IUL por

parte de Utilizadores externos no ano de 2014 desceu ligeiramente,

retomando os valores registados em 2012, tendo descido mais

significativamente em 2015.

Já no que respeita ao Nº de teses e dissertações consultadas, verificou-se em

2015 a manutenção do decréscimo de obras consultadas em 2014, já

verificado em 2013 e comparativamente a 2012, o que poderá ser explicado

194

167

142157

92

0

50

100

150

200

250

2011 2012 2013 2014 2015

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Pág. 26

pelo facto das teses e dissertações defendidas no ISCTE-IUL, se encontrarem

disponíveis online cada vez em maior número.

A taxa de ocupação das Salas de Estudo em Grupo apesar de apresentar

valores elevados contrariou a tendência de subida registada nos anos

anteriores em análise, situação que pode estar relacionada, por um lado, com

o número crescente de alunos e também pelas metodologias de estudo e

trabalho decorrentes do Processo de Bolonha que potencia o trabalho de

grupo.

No que concerne ao Nº de renovações, este valor subiu tendo-se verificado o

valor mais elevado dos anos em análise, o que poderá significar uma

confirmação do valor registado em 2014, contrariando a situação de

decréscimo que se verificou nos anos anteriores e que se justificava pelo facto

de no final de 2010 ter sido alterado Regulamento e no âmbito do qual os

utilizadores passaram a ter dez dias úteis de empréstimo e daí não ser

necessário fazer tantas renovações.

Em 2015, o Nº de entradas na biblioteca diminuiu o valor registado em 2014,

por oposição ao verificado em 2013, o qual teve o maior crescimento de

sempre, cerca de 19%, acompanhando a tendência que já se havia verificado

no ano de 2012, talvez devido ao facto de termos aumentado o número de

sessões de formação bem como todo um conjunto de atividades de extensão

e dinamização cultural que levou a que mais utilizadores afluissem ao espaço

da Biblioteca.

O Nº de pedidos ao serviço de referência consolidou a diminuição já verificada

em 2014 apresentando o valor mais baixo dos anos em análise. De referir,

que, sendo este serviço disponibilizado por 4 vias distintas (presencial,

telefone, e-mail e chat), o chat que poderia ser considerada a forma mais

fácil e cómoda não regista pedidos por esta via.

O Serviço de Empréstimo Interbibliotecas (EIB) é um serviço que funciona

em dois sentidos, isto é, os pedidos que são feitos à Biblioteca do ISCTE-IUL

por outras bibliotecas e os pedidos que a Biblioteca do ISCTE-IUL faz ao

exterior a pedido dos nossos utilizadores. Assim, no primeiro caso (pedidos à

Biblioteca do ISCTE-IUL) os valores registados em 2015 representam um

decréscimo relativamente a 2014, que teve os mais elevados dos anos em

análise neste relatório e confirmando uma tendência já assinalada em 2012

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Pág. 27

e 2013. No segundo caso, os pedidos feitos por nós ao exterior registarem

uma ligeira diminuição relativamente a 2014, que subiram comparativamente

a 2013 mas que representaram uma diminuição significativa a 2012 o que,

de certa forma, nos dá indicação que este serviço muitas vezes assinalado

como desconhecido pelos nossos utilizadores aquando da aplicação dos

questionários de satisfação aplicado anualmente pode agora ter a sua

utilização mais difundida.

O abrandamento, em qualquer um dos itens avaliados, é evidente e regular

em julho-agosto, o que poderá permitir a fundamentação da continuação da

calendarização de tarefas de inventário e arrumação para esse período, visto

que o encerramento das instalações da Biblioteca (se for considerado

necessário) terá manifestamente um impacto muito inferior.

Pensamos que a observação e análise evolutiva destes padrões podem ser de

evidente utilidade para o planeamento e afetação de recursos,

nomeadamente ao nível do reforço sazonal das equipas de front-office, do

recrutamento de alunos em regime de voluntariado, da alocação de recursos

humanos para atividades de dinamização e extensão cultural desenvolvidas

pela biblioteca e talvez mesmo fundamentar a redefinição de alguns objetivos

das avaliações de desempenho.

De salientar, contudo, que apesar das alterações efetuadas, ou talvez por

causa disso, a Biblioteca do ISCTE-IUL continua a ter muita procura, quer por

parte de utilizadores externos, quer dos utilizadores internos muito em parte

devido ao número crescente de alunos inscritos no 2º e 3º ciclo.