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Análise do Desempenho 3T16

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Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.

Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.

Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.

As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

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Índice

Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaque ....................................................................................................................................... 8

Acesso on-line .................................................................................................................................... 8 Glossário ................................................................................................................................................ 9 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 11

Resultado ......................................................................................................................................... 11 Guidance 2016 ................................................................................................................................. 11 Retorno ao Acionista ........................................................................................................................ 12 DRE com Realocações .................................................................................................................... 13 Margem Financeira Bruta ................................................................................................................. 15 Spread por Carteira .......................................................................................................................... 15 Principais Itens Patrimoniais ............................................................................................................ 16 Basileia ............................................................................................................................................. 16 Carteira de Crédito ........................................................................................................................... 16 Rendas de Tarifas ............................................................................................................................ 23 Despesas Administrativas e Eficiência............................................................................................. 24

1 - Informações Úteis .......................................................................................................................... 26 Governança Corporativa .................................................................................................................. 30

2 - Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................ 32 2.1. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................. 32 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 34

2.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................. 35 2.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 37 2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 38

3 - Crédito ............................................................................................................................................. 39 O Processo de Crédito do Banco do Brasil ...................................................................................... 39 3.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 39

3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 42 3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 47 3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 49 3.1.4. Concentração ................................................................................................................. 55

3.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 57 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 61 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 63 3.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 65 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 68

3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos ................................................................................... 69 3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 69 3.3.2. O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos ................................................. 69 3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos ....................................... 69 3.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 70 3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 72

4 - Captações ....................................................................................................................................... 74 5 - Resultado Financeiro ..................................................................................................................... 77

5.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 77 5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 77 5.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 78 5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 78 5.5. Receita de Recuperação de Crédito ...................................................................................... 79 5.6. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 79 5.7. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 82

5.7.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 82 5.7.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 83 5.7.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 84

5.8. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 86 6 - Rendas de Tarifas .......................................................................................................................... 87

6.1. Conta-Corrente....................................................................................................................... 87 6.2. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 87

6.2.1. Base de Cartões e Faturamento .................................................................................... 88

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Índice

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6.2.2. Resultado dos Serviços de Cartões .............................................................................. 89 6.3. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 90 6.4. Mercado de Capitais .............................................................................................................. 92 6.5. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................... 95 6.6. Consórcios ............................................................................................................................. 96

7- Produtividade e Eficiência.............................................................................................................. 98 7.1. Indicadores ............................................................................................................................. 98 7.2. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 99 7.3. Outras Despesas Administrativas ........................................................................................ 100

7.3.1. Rede de Atendimento .................................................................................................. 101 7.3.2. Canais Automatizados ................................................................................................. 102

7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais ......................................................................... 105 7.5. Perdas Operacionais ............................................................................................................ 105

8 - Outros Componentes Patrimoniais ............................................................................................ 109 8.1. Ativo e Passivo Atuarial ....................................................................................................... 109

8.1.1. Previ ................................................................................................................................ 109 8.1.2. Cassi ............................................................................................................................... 111 8.1.3. Efeitos no Patrimônio Liquido – CVM 695/2012 ............................................................. 111

8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) ........................................................... 112 9 - Gestão de Riscos ......................................................................................................................... 113

9.1. Gestão dos Riscos ............................................................................................................... 113 9.2. Estrutura de Capital ............................................................................................................. 115

10 - Investimentos Estratégicos ...................................................................................................... 120 10.1. Informações de Coligadas e Controladas ............................................................................ 120 10.2. Banco Votorantim ................................................................................................................. 121 10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 125

10.3.1. Banco Patagonia ........................................................................................................... 126 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais .................................................................................... 128

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Índice de Tabelas

Tabela 1. Guidance 2016 ...................................................................................................................... 12 Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance ...................................................... 12 Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL ........................................................................................... 13 Tabela 4. RSPL Ajustado ...................................................................................................................... 13 Tabela 5. Resultado Estrutural.............................................................................................................. 13 Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas .......................................................................... 14 Tabela 7. Itens Extraordinários ............................................................................................................. 14 Tabela 8. Composição da MFB............................................................................................................. 15 Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) ............................................. 15 Tabela 10. Spread Global ..................................................................................................................... 15 Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais ............................................................................................... 16 Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 17 Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial ............................................................................. 17 Tabela 14. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física ............................................... 18 Tabela 15. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica ................................................................... 20 Tabela 16. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 22 Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada .......................................... 22 Tabela 18. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico .... 23 Tabela 19. Rendas de Tarifas ............................................................................................................... 23 Tabela 20. Despesas Administrativas Ajustadas .................................................................................. 25 Tabela 21. Principais Indicadores Econômicos¹ ................................................................................... 26 Tabela 22. Composição Acionária - % .................................................................................................. 27 Tabela 23. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio .......................................................................... 27 Tabela 24. Indicadores de Mercado ..................................................................................................... 27 Tabela 25. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % .......................................................... 27 Tabela 26. Participação no Índice de Mercado Internacional - % ........................................................ 27 Tabela 27. Informações do BB.............................................................................................................. 28 Tabela 28. Ratings ................................................................................................................................ 29 Tabela 29. Compulsório/Exigibilidade (%) ............................................................................................ 29 Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ............................................................................... 32 Tabela 31. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo .......................................................................... 33 Tabela 32. Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 34 Tabela 33. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 36 Tabela 34. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 38 Tabela 35. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 40 Tabela 36. Carteira de Crédito Gerencial ............................................................................................. 40 Tabela 37. Crédito SFN ........................................................................................................................ 41 Tabela 38. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 42 Tabela 39. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado ............................................................. 42 Tabela 40. Carteiras Adquiridas¹ .......................................................................................................... 43 Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física ............................................... 43 Tabela 42. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 44 Tabela 43. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 45 Tabela 44. Taxas e Prazos Médios ...................................................................................................... 46 Tabela 45. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 47 Tabela 46. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 47 Tabela 47. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 47 Tabela 48. ACC/ACE ............................................................................................................................ 48 Tabela 49. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE .......................... 49 Tabela 50. Crédito MPE por Setor de Atividade ................................................................................... 49 Tabela 51. Produtos de Crédito - MPE ................................................................................................. 49 Tabela 52. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em setembro/16 ...................................... 49 Tabela 53. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 50 Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 50 Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 51 Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 51 Tabela 57. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 52 Tabela 58. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 52

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Índice de Tabelas

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Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 52 Tabela 60. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 53 Tabela 61. Movimentação das Receitas de Equalização¹ .................................................................... 53 Tabela 62. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 53 Tabela 63. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 54 Tabela 64. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 54 Tabela 65. 100 Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada ........................... 55 Tabela 66. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹ ...................................................................... 55 Tabela 67. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 56 Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 60 Tabela 69. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 60 Tabela 70. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 61 Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 61 Tabela 72. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 62 Tabela 73. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – Em % por Linha de Crédito ............................. 62 Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 63 Tabela 75. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 64 Tabela 76. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – Em % por Linha de Crédito ............................ 64 Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 65 Tabela 78. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ................. 65 Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ......................... 65 Tabela 80. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF ............ 66 Tabela 81. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ......................... 66 Tabela 82. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ ............ 66 Tabela 83. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio ............................................ 67 Tabela 84. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ............................................. 67 Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ........................................ 68 Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ .......................................................... 72 Tabela 87. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ......................................................... 73 Tabela 88. Captações Comerciais ........................................................................................................ 74 Tabela 89. Captações Institucionais ..................................................................................................... 75 Tabela 90. Captações no Exterior - Modalidade................................................................................... 75 Tabela 91. Captações no Exterior - Produto ......................................................................................... 75 Tabela 92. Fontes e Usos ..................................................................................................................... 76 Tabela 93. Emissões Vigentes no Exterior ........................................................................................... 76 Tabela 94. Principais Indexadores ........................................................................................................ 77 Tabela 95. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 77 Tabela 96. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 77 Tabela 97. Resultado de Captação¹ ..................................................................................................... 78 Tabela 98. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 78 Tabela 99. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 79 Tabela 100. Recuperação de Crédito ................................................................................................... 79 Tabela 101. Resultado de Tesouraria ................................................................................................... 79 Tabela 102. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários .................................................................... 80 Tabela 103. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ..................................................... 80 Tabela 104. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado ............................................................ 80 Tabela 105. Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................... 81 Tabela 106. Saldo da Liquidez.............................................................................................................. 81 Tabela 107. Despesa de Captação no Mercado Aberto ....................................................................... 81 Tabela 108. Outros Componentes de Tesouraria................................................................................. 81 Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral) ..................................... 82 Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Acumulado) ................................... 82 Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................. 83 Tabela 112. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Acumulado) ............................... 83 Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................. 84 Tabela 114. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Acumulada ............................................... 84 Tabela 115. Margem Global .................................................................................................................. 84 Tabela 116. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................. 84 Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ........................... 85 Tabela 118. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Acumulada) ......................... 85 Tabela 119. Margem Gerencial............................................................................................................. 86 Tabela 120. Taxa por Carteira .............................................................................................................. 86 Tabela 121. Rendas de Tarifas ............................................................................................................. 87

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Tabela 122. Base de Clientes e Contas-correntes ............................................................................... 87 Tabela 123. Base de Cartões ............................................................................................................... 88 Tabela 124. Quantidade de Transações ............................................................................................... 89 Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões – Visão Trimestral ..................................................... 90 Tabela 126. Resultado de Serviços de Cartões – Visão 9 Meses ........................................................ 90 Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 91 Tabela 128. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹ ......................... 91 Tabela 129. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 92 Tabela 130. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 94 Tabela 131. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 96 Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 96 Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio ................................................................................................ 97 Tabela 134. Consórcios¹ – Prazo Médio e Taxa de Administração Média ........................................... 97 Tabela 135. Resultado Estrutural.......................................................................................................... 98 Tabela 136. Indicadores de Eficiência .................................................................................................. 98 Tabela 137. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ ................................................................ 98 Tabela 138. Outros Indicadores de Produtividade ............................................................................... 99 Tabela 139. Despesas de Pessoal ..................................................................................................... 100 Tabela 140. Perfil dos Funcionários ................................................................................................... 100 Tabela 141. Outras Despesas Administrativas ................................................................................... 101 Tabela 142. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 101 Tabela 143. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 101 Tabela 144. Outras Receitas e Despesas Operacionais .................................................................... 105 Tabela 145. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) ...................................... 106 Tabela 146. Composição dos Ativos .................................................................................................. 110 Tabela 147. Principais Premissas Atuariais ........................................................................................ 110 Tabela 148. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – CVM 695/2012 ..................................... 110 Tabela 149. Efeitos de Contabilização Cassi – CVM 695/2012 ......................................................... 111 Tabela 150. Efeito no Patrimônio Líquido – CVM 695/2012 ............................................................... 112 Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade ................................................................................... 112 Tabela 152. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................. 112 Tabela 153. Balanço em Moedas Estrangeiras .................................................................................. 113 Tabela 154. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros .................................................................... 115 Tabela 155. Índice de Basileia ............................................................................................................ 117 Tabela 156. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) .................... 117 Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD ....................................................................... 118 Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ....................................................................... 118 Tabela 159. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ....................................................................... 118 Tabela 160.RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR..................................... 119 Tabela 161. Participações Societárias ................................................................................................ 120 Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral ........................................ 121 Tabela 163. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - 9 Meses........................................... 122 Tabela 164. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ............................................................... 122 Tabela 165. Principais Itens Patrimoniais ........................................................................................... 123 Tabela 166. Qualidade da Carteira Gerenciada ................................................................................. 123 Tabela 167. Índice de Basileia ............................................................................................................ 124 Tabela 168. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 125 Tabela 169. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 125 Tabela 170. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 125 Tabela 171. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 126 Tabela 172. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 126 Tabela 173. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 126 Tabela 174. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 127 Tabela 175. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 127 Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo Gerencial ........................................................... 128 Tabela 177. Balanço Patrimonial Resumido - Passivo Gerencial ...................................................... 129 Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial ..................................... 130 Tabela 179. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações - Gerencial ......................... 130 Tabela 180. Margem Financeira Bruta - Gerencial ............................................................................. 131 Tabela 181. Rendas de Tarifas - Gerencial ........................................................................................ 131 Tabela 182. Despesas Administrativas - Gerencial ............................................................................ 131

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Índice de Figuras

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Índice de Figuras

Figura 1. Lucro e RSPL ........................................................................................................................ 11 Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio ..................................... 12 Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões ..................... 18 Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) .......................................................................... 19 Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) ................................................. 20 Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada .................................................................. 21 Figura 7. INAD +90 - em % da Carteira de Crédito Classificada ......................................................... 21 Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões .......................................................................... 24 Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 24 Figura 10. Estrutura da Alta Administração .......................................................................................... 31 Figura 11. Comitês Estratégicos .......................................................................................................... 31 Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil............................................................................. 39 Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 41 Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % .......................................... 42 Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % ................................. 43 Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 44 Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Crédito Consignado ............................. 44 Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Financiamento de Veículos ................. 45 Figura 19. LTV e Entrada – Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre ... 45 Figura 20. Percentual Financiado (LTV) – Financiamento Imobiliário - % no trimestre ....................... 46 Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 48 Figura 22. Participação do BB no Agronegócio – % ............................................................................ 50 Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 54 Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 57 Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 57 Figura 26. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 58 Figura 27. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 58 Figura 28. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 58 Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira de Crédito Classificada ......................... 59 Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura) ....................................................... 59 Figura 31. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 63 Figura 32. Safra Anual – Carteira MPE ................................................................................................ 64 Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ ................................................................................. 70 Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 70 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % .............................. 71 Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 71 Figura 37. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 71 Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira Renegociada ......................................... 72 Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 74 Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 80 Figura 41. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 88 Figura 42. Faturamento Total de Cartões – R$ bilhões ....................................................................... 89 Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial – R$ bilhões ................... 89 Figura 44. Administração Fiduciária e Market Share – R$ bilhões ...................................................... 90 Figura 45. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 92 Figura 46. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 93 Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 94 Figura 48. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 95 Figura 49. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 97 Figura 50. Crédito Pessoa Física e Agências ...................................................................................... 99 Figura 51. Produto Bancário e Agências .............................................................................................. 99 Figura 52. Evolução do Quadro de Pessoal ....................................................................................... 100 Figura 53. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % ........................................ 102 Figura 54. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile Banking ...................................... 102 Figura 55. Quantidade das Transações (milhões) – Internet Banking PF e Mobile Banking ............ 103 Figura 56. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 103 Figura 57. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (% média) ........................... 104 Figura 58. Investimentos em Tecnologia ............................................................................................ 104

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

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Figura 59. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade ................................. 105 Figura 60. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % .................................................................... 106 Figura 61. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - %.................................................. 107 Figura 62. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada – Canais de Atendimento (%) ........................ 107 Figura 63. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % .......................................................... 108 Figura 64. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................. 114 Figura 65. Ativos e Passivos por Indexador ....................................................................................... 114 Figura 66. Posição Líquida por Indexador .......................................................................................... 115 Figura 67. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 127

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Apresentação

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Apresentação

O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas.

Destaque

No Capítulo 4 – Captações, reformulamos a tabela de Emissões Vigentes no Exterior.

Acesso on-line

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri

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Glossário

Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.

Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).

Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.

Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).

Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.

Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.

Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país.

Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios – FIDCs.

Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados.

Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as carteiras adquiridas.

Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.

Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.

Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).

Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).

Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.

Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.

Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.

Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais “eficiente” é a empresa.

Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores.

Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.

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Glossário

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Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.

Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto.

Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.

Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.

MSD: Média de Saldos Diários

Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.

Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.

Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.

Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização.

Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.

TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

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Sumário do Resultado

Resultado

Lucro Líquido de R$ 7,1 bilhões no 9M16

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 7.070 milhões no 9M16, representando RSPL de 10,0% a.a. O decréscimo de 40,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se, principalmente a dois fatores: (i) criação da Cateno no ano anterior e (ii) provisão relacionada a caso específico do segmento empresarial de óleo e gás ocorrida no 1S16.

O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 5.424 milhões no 9M16. O RSPL ajustado no período foi de 7,6% a.a.

Figura 1. Lucro e RSPL

3.0622.465 2.246

11.888

7.070

2.881

1.8012.337

8.947

5.424

14,1

10,7

9,5

18,2 10,013,3

7,7

9,913,7

7,6

3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - %

Guidance 2016

A seguir é apresentado o Guidance 2016 e a sua comparação com o desempenho no ano. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T15.

É válido ressaltar que os resultados dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país, e até dos mercados internacionais, que podem impactar no desempenho efetivo daqueles previstos em nossas projeções.

No 9M16, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:

a) RSPL Ajustado: o lucro ajustado foi influenciado por provisão para caso específico. O resultado estrutural reflete a performance comercial esperada;

b) Carteira de Crédito Ampliada Interna: influenciada pela menor demanda de crédito;

c) Carteira de Crédito PF: desempenho decorrente do menor volume de aquisição de carteiras;

d) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela amortização de operações e priorização de linhas de maior rentabilidade;

e) Carteira de Crédito Agro: performance reflete amortizações na carteira agroindustrial;

f) Despesas Administrativas: resultado influenciado pela continuidade do rígido controle de despesas.

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Sumário do Resultado

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Tabela 1. Guidance 2016

Indicadores - %Guidance 2016 Realizado 2016

Guidance 2016

Revisado

RSPL Ajustado¹ 9 a 12 7,6 8 a 10

Margem Financeira Bruta 11 a 15 15,0 Mantido

Carteira de Crédito Ampliada - Interna² -2 a 1 -3,4 -9 a -6

PF 5 a 8 3,6 1 a 4

PJ -10 a -6 -10,8 -19 a -16

Agronegócio 6 a 9 4,5 4 a 7

PCLD³ 4,0 a 4,4 4,4 Mantido

Rendas de Tarifas 7 a 11 7,0 Mantido

Despesas Administrativas 5 a 8 4,2 4 a 6

1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2016 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 - Inclui Carteira de Crédito Classificada Interna, TVM privados e Garantias. 3 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/Carteira de Crédito Classificada média do mesmo período.

O RSPL Ajustado, constante do Guidance 2016, é calculado a partir do patrimônio líquido ajustado indicado na tabela a seguir.

Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance

R$ milhões Dez/15 Set/16

Patrimônio Líquido Contábil (a) 81.536 85.724

Planos de Benefícios (b) (13.918) (16.832)

Participações Minoritárias nas Controladas (c) 3.128 3.359

Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) 92.326 99.197

Patrimônio Líquido Ajustado - Média 95.762

Retorno ao Acionista

Remuneração aos acionistas alcança R$ 2,1 bilhões no 9M16

A seguir é apresentado gráfico com a remuneração aos acionistas.

Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

1.301

3.432

1.220764 659

4.733

2.070

1,08 0,88 0,80

4,16

2,50

3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$)

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Na tabela a seguir são apresentados conceitos alternativos de RSPL, sendo:

a) RSPL Contábil: calculado a partir das demonstrações financeiras;

b) RSPL Mercado: calculado a partir divisão entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido contábil médio deduzido do valor das participações minoritárias; e,

c) RSPL Acionista: aferido a partir da razão entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido contábil médio deduzido do instrumento elegível de capital principal e das participações minoritárias.

Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL

% 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

RSPL Contábil 15,5 12,3 11,1 19,7 11,4

RSPL Mercado 15,2 9,2 12,0 15,4 9,1

RSPL Acionista 17,0 10,3 13,4 17,2 10,1

Na próxima tabela é apresentado o RSPL Ajustado, calculado a partir da divisão entre o lucro líquido ajustado e o PL Ajustado médio. Esse é o retorno considerado no Guidance.

Tabela 4. RSPL Ajustado

% 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

RSPL Ajustado 13,3 7,7 9,9 13,7 7,6

DRE com Realocações

Resultado Estrutural reflete evolução da intermediação financeira e controle de despesas administrativas

O resultado estrutural do BB, que representa o desempenho antes das despesas com provisões e tributos, apresentou crescimento de 9,8% na comparação 9M16/9M15. O resultado foi influenciado positivamente pelas performances da Margem Financeira Bruta (MFB) e das despesas administrativas.

Tabela 5. Resultado Estrutural

Var. %

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Rec. Oper. Totais (Produto Bancário) 22.322 23.939 24.370 9,2 1,8 64.527 71.431 10,7

Receitas Operacionais 22.059 23.686 24.299 10,2 2,6 63.226 70.787 12,0

Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0

Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 942 1.091 1.064 13,0 (2,4) 2.852 3.153 10,6

Outras Receitas Operacionais 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5

Previ - Plano de Benefícios 1 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) -

Previ - Atualização de Fundo Utilização 223 307 212 (4,9) (30,9) 983 892 (9,2)

Despesas Operacionais Totais (12.420) (13.262) (13.655) 9,9 3,0 (35.650) (39.729) 11,4

Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2

Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3

Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3

Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5

Outras Despesas Tributárias (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1

Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6

Resultado Não Operacional 69 72 55 (20,0) (23,2) 138 163 18,8

Resultado Estrutural 9.971 10.749 10.770 8,0 0,2 29.014 31.865 9,8

Fluxo Trimestral Fluxo 9 MesesVar. %

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Sumário do Resultado

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A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item 2.3.1 do Relatório Análise do Desempenho.

Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses Var. %

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0

Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (5.835) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) (16.680) (24.065) 44,3

Margem Financeira Líquida 7.416 6.356 8.455 14,0 33,0 21.590 19.943 (7,6)

Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0

Margem de Contribuição 12.060 11.128 13.203 9,5 18,6 34.923 33.797 (3,2)

Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2

Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3

Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3

Resultado Comercial 4.074 3.064 4.663 14,5 52,2 11.357 9.267 (18,4)

Demandas Cíveis (417) (185) (475) 13,9 157,2 (761) (1.051) 38,2

Demandas Trabalhistas (308) (396) (153) (50,2) (61,3) (300) (948) 215,8

Outros Componentes do Resultado 718 (82) 37 (94,8) - 1.900 369 (80,6)

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.135 2.472 4.126 (0,2) 66,9 12.334 7.800 (36,8)

Imposto de Renda e Contribuição Social (283) 12 (1.079) 281,8 - (688) (408) (40,7)

Participações Estatutárias no Lucro (523) (246) (303) (42,1) 23,3 (1.443) (734) (49,1)

Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 (18,9) 29,8 8.947 5.424 (39,4)

Var. %

A seguir é apresentado o resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro.

Tabela 7. Itens Extraordinários

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 8.947 5.424

(+) Itens Extraordinários 181 664 (91) 2.941 1.646

Planos Econômicos (247) (185) (323) (402) (890)

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1.794) 259 147 (2.560) 813

PCLD Adicional (2.370) 1.209 - (2.370) 3.257

Crédito Tributário s/ CSLL 3.405 - - 3.405 -

Ajustes de Fundos e Programas - - - (127) -

Provisão para Compra de Pontos de Relacionamento (765) - - (765) -

Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A - - - 11.572 -

Cateno - Resultado Não Realizado - - - (3.474) -

PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (372) - - (372) -

BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - - - 385 -

Efeito BrasilPrev nos Minoritários - - - (74) -

Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários 2.325 (618) 85 (2.275) (1.532)

Lucro Líquido 3.062 2.465 2.246 11.888 7.070

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15

Margem Financeira Bruta

Margem Financeira cresce 15,0% no ano

No 9M16, a Margem Financeira Bruta apresentou elevação de 15,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi suportado pela elevação da receita financeira com operações de crédito (+R$ 7.089 milhões) e pelo aumento na receita com recuperação de crédito (+R$ 742 milhões).

Tabela 8. Composição da MFB

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 24.840 25.311 26.117 5,1 3,2 69.417 76.506 10,2

Despesa Financeira de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7

Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4

Recuperação de Crédito 719 1.384 968 34,6 (30,1) 2.470 3.212 30,0

Resultado de Tesouraria² 3.100 2.758 3.117 0,6 13,0 8.100 8.875 9,6

1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Spread por Carteira

A seguir é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. A margem financeira gerencial corresponde às receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira, deduzidos dos custos de oportunidade definidos para cada uma das respectivas linhas de crédito.

A evolução do spread gerencial a partir de 2015 reflete a eficiente estratégia da gestão do mix das captações e da reprecificação de taxas nas operações de crédito.

Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica)

% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Operações de Crédito¹ 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9

Pessoa Física 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5

Pessoa Jurídica² 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1

Agronegócios 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0

1 - Série revisada desde 1T15 devido a ajustes de metodologia. 2 - Não inclui operações com o Governo.

A seguir, apresenta-se a evolução do spread global e o spread ajustado pelo risco.

Tabela 10. Spread Global

% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Spread Global¹ 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9

Spread Ajustado pelo Risco² 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7

1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.

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Sumário do Resultado

16

Principais Itens Patrimoniais

Depósitos à prazo e de poupança crescem R$ 1,3 bilhão no trimestre

Os depósitos à prazo e de poupança evoluíram R$ 1,3 bilhão no comparativo trimestral (3T16/2T16), reflexo da estratégia do Banco de crescimento em linhas de captação com menor custo.

Em relação aos ativos, as linhas mais representativas são as operações de crédito, títulos e valores mobiliários (TVM) e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 88,9% do total em setembro/16. No passivo, as captações comerciais representaram 42,8% do total.

Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais

Var. %

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Ativo Total 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2

Carteira de Crédito Ampliada¹ 788.385 751.207 734.032 (6,9) (2,3)

Carteira de Crédito Ampliada¹ - Interna 706.729 699.991 682.527 (3,4) (2,5)

Títulos e Valores Mobiliários 113.576 120.750 125.671 10,6 4,1

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 344.858 414.471 427.803 24,1 3,2

Passivo Total 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2

Captações Comerciais 660.175 624.778 619.944 (6,1) (0,8)

Depósitos Totais 462.467 440.879 437.703 (5,4) (0,7)

à Vista 66.063 62.550 61.623 (6,7) (1,5)

de Poupança 149.764 148.368 148.681 (0,7) 0,2

Interfinanceiros 41.465 27.473 23.919 (42,3) (12,9)

a Prazo 205.175 202.489 203.480 (0,8) 0,5

Depósitos Judiciais 116.107 116.655 119.281 2,7 2,3

LCA+LCI 153.029 153.485 150.620 (1,6) (1,9)

Captações no Mercado Aberto 319.732 411.969 410.470 28,4 (0,4)

Oper. Compromissadas c/Tit. Privados 44.678 30.415 31.621 (29,2) 4,0

Patrimônio Líquido 83.814 83.449 85.724 2,3 2,7

1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas.

Basileia

Índice de Capital Principal atinge 9,07% em setembro/16

O índice de Basileia do Banco do Brasil atingiu 17,59% em setembro/16, permanecendo acima do mínimo regulatório. O índice de capital nível I realizado foi de 12,18%, sendo 9,07% de índice de capital principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O patrimônio de referência do Banco alcançou R$ 127,1 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do Relatório Análise do Desempenho.

Carteira de Crédito

Carteira de Crédito Ampliada registra R$ 734 bilhões em setembro/16

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil apresentou decréscimo de 6,9% em 12 meses, influenciada pela queda da carteira do segmento empresarial, por amortizações na carteira de agronegócios e menor volume de aquisição de carteiras de crédito pessoa física. No período, o destaque foi o crescimento de 6,1% na carteira orgânica de pessoas físicas.

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17

Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada

Saldos Var. %

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada (a) 710.612 100,0 690.067 100,0 671.225 100,0 (5,5) (2,7)

Interna 640.904 90,2 645.886 93,6 628.118 93,6 (2,0) (2,8)

Pessoa Física 178.944 25,2 187.458 27,2 185.731 27,7 3,8 (0,9)

CDC Consignação 63.801 9,0 64.237 9,3 63.889 9,5 0,1 (0,5)

Financiamento Imobiliário 35.188 5,0 39.706 5,8 41.157 6,1 17,0 3,7

Cartão de Crédito 21.537 3,0 22.906 3,3 22.844 3,4 6,1 (0,3)

CDC Salário 19.425 2,7 20.482 3,0 20.348 3,0 4,8 (0,7)

Financiamento a Veículos 23.094 3,2 21.459 3,1 18.862 2,8 (18,3) (12,1)

Empréstimo Pessoal 6.888 1,0 7.392 1,1 7.010 1,0 1,8 (5,2)

Cheque Especial 2.564 0,4 2.775 0,4 2.830 0,4 10,4 2,0

Demais 6.446 0,9 8.502 1,2 8.791 1,3 36,4 3,4

Pessoa Jurídica 291.041 41,0 274.875 39,8 263.539 39,3 (9,4) (4,1)

Médias e Grandes 160.341 22,6 156.353 22,7 150.642 22,4 (6,0) (3,7)

MPE 91.635 12,9 81.167 11,8 74.909 11,2 (18,3) (7,7)

Governo 39.065 5,5 37.355 5,4 37.988 5,7 (2,8) 1,7

Agronegócio 170.919 24,1 183.553 26,6 178.848 26,6 4,6 (2,6)

Pessoa Física 119.682 16,8 130.475 18,9 128.522 19,1 7,4 (1,5)

Pessoa Jurídica 51.237 7,2 53.078 7,7 50.326 7,5 (1,8) (5,2)

Externa 69.708 9,8 44.181 6,4 43.106 6,4 (38,2) (2,4)

TVM Privados e Garantias (b) 77.773 61.140 62.807 (19,2) 2,7

Cart. de Crédito Ampliada (c=a+b) 788.385 100,0 751.207 100,0 734.032 100,0 (6,9) (2,3)

Interna 706.729 89,6 699.991 93,2 682.527 93,0 (3,4) (2,5)

Pessoa Física 179.670 22,8 187.939 25,0 186.178 25,4 3,6 (0,9)

Pessoa Jurídica 355.211 45,1 327.577 43,6 316.763 43,2 (10,8) (3,3)

Agronegócio 171.848 21,8 184.476 24,6 179.586 24,5 4,5 (2,7)

Externa 81.656 10,4 51.215 6,8 51.505 7,0 (36,9) 0,6

Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as empresas controladas em conjunto.

Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial

Saldos Var. %

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteria de Crédito Ampliada (a) 788.385 97,8 751.207 97,8 734.032 97,6 (6,9) (2,3)

Empresas Controladas em Conjunto (b) 18.122 2,2 16.562 2,2 17.728 2,4 (2,2) 7,0

Cart. Créd. Ampl. Gerencial (c=a+b) 806.508 100,0 767.769 100,0 751.760 100,0 (6,8) (2,1)

Interna 723.566 89,7 715.939 93,2 699.627 93,1 (3,3) (2,3)

Pessoa Física 189.560 23,5 197.595 25,7 197.306 26,2 4,1 (0,1)

Pessoa Jurídica 362.158 44,9 333.868 43,5 322.735 42,9 (10,9) (3,3)

Agronegócio 171.848 21,3 184.476 24,0 179.586 23,9 4,5 (2,7)

Externa 82.941 10,3 51.830 6,8 52.132 6,9 (37,1) 0,6

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Sumário do Resultado

18

A seguir é apresentada a carteira de crédito classificada interna segmentada pelo período de contratação. Considerando a carteira de setembro/16, 21,8% dos ativos foram contratados em 2016. Os ativos gerados nos anos anteriores ao movimento de reprecificação de taxas representam 38,6%.

Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões

7,4 7,1 6,8 6,5 6,4

3,6 3,3 3,2 2,9 2,7

5,4 4,9 4,5 4,2 3,9

12,1 11,0 10,2 9,5 9,3

21,219,4

18,116,7 16,3

4,1 3,7

3,2 3,0 2,9

6,3

5,65,1

4,6 4,4

5,4

4,84,5

4,23,9

8,9

6,7

6,1

5,75,4

6,3

5,4

4,4

4,1 3,9

9,5

8,2

7,6

5,95,4

9,9

9,8

9,0

7,85,6

10,2

10,2

9,2

8,2

7,2

7,1

6,5

8,8

9,0

6,3

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Outros 2010 2011 2012 2013 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

628,1 646,0 650,3 655,2 640,9

201621,8%

201523,0%

201416,6%

201316,3%

Até 201222,3%

Carteira de Crédito Orgânica Pessoa Física atinge R$ 172,6 bilhões

Considerando-se apenas a carteira de crédito classificada orgânica pessoa física (excluindo-se as carteiras adquiridas), a expansão foi de 6,1% em 12 meses e 0,3% sobre junho/16, com destaque para o desempenho do crédito imobiliário. A performance da carteira orgânica reflete o empenho da rede de atendimento e as melhorias na oferta de linhas de crédito nos canais automatizados, principalmente mobile.

Tabela 14. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física

Saldos Var. %

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira Classificada Orgânica 162.648 100,0 172.054 100,0 172.617 100,0 6,1 0,3

CDC 88.070 54,1 90.832 52,8 90.195 52,3 2,4 (0,7)

Crédito Consignado 61.758 38,0 62.959 36,6 62.838 36,4 1,7 (0,2)

Empréstimo Pessoal 6.888 4,2 7.392 4,3 7.010 4,1 1,8 (5,2)

CDC Salário 19.425 11,9 20.482 11,9 20.348 11,8 4,8 (0,7)

Cartão de Crédito 21.537 13,2 22.906 13,3 22.844 13,2 6,1 (0,3)

Financiamento de Veículos 8.842 5,4 7.333 4,3 6.799 3,9 (23,1) (7,3)

Financiamento Imobiliário 35.188 21,6 39.706 23,1 41.157 23,8 17,0 3,7

Cheque Especial 2.564 1,6 2.775 1,6 2.830 1,6 10,4 2,0

Microcrédito 839 0,5 700 0,4 757 0,4 (9,8) 8,1

Demais 1.180 0,7 926 0,5 798 0,5 (32,4) (13,8)

Vale destacar que 76,0% dessa carteira concentra-se em operações de crédito de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário. As operações de CDC e de financiamento de veículos são realizadas na sua maioria com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 88,0% em setembro/16, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica.

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A maioria das operações de crédito consignado contratadas no 3T16 tem prazo maior do que 60 meses (64,7% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 22,3% em setembro/16.

O saldo da carteira de crédito veículos orgânica totalizou R$ 6,8 bilhões em setembro/16, queda de 7,3% sobre junho/16, em linha com a tendência do mercado. Nessa carteira, 69,2% dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e 72,0% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 3T16, com prazo de até 48 meses responderam por 76,3% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados no trimestre, visão orgânica, alcançou 65,9% em setembro/16.

Crédito Imobiliário cresce 13,2% em 12 meses

O crédito imobiliário total atingiu R$ 53,1 bilhões ao final de setembro/16, expansão de 13,2% em 12 meses. No segmento de pessoas físicas, o crescimento registrado foi de 17,0% no mesmo período, alcançando saldo de R$ 41,2 bilhões em setembro/16. A participação de mercado do BB nesse segmento atingiu 7,8% em setembro/16, acréscimo de 60 pontos base sobre igual período de 2015.

O percentual financiado do imóvel alcançou 60,0% no mesmo período, acima do praticado no SFN, que registrou 58,6%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Na carteira imobiliária pessoa jurídica, o saldo foi de R$ 11,9 bilhões em setembro/16, crescimento de 1,8% em 12 meses.

Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões)

35,2 37,2 38,4 39,7 41,2

11,711,9

11,911,9

11,946,9

49,150,3

51,6 53,1

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ

Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica alcança R$ 316,8 bilhões

A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 316,8 bilhões em setembro/16, decréscimo de 10,8% em 12 meses, respondendo por 43,2% do total. No mesmo período as operações de capital de giro e de investimento decresceram 13,5%, reflexo principalmente do desempenho da economia doméstica.

As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 53,2 bilhões ao final de setembro/16, apresentando queda de 17,1% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco.

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Sumário do Resultado

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Tabela 15. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica

R$ bilhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Capital de Giro¹ 180,5 50,8 160,6 49,0 152,6 48,2 (15,5) (5,0)

Investimento 66,6 18,8 62,4 19,0 61,1 19,3 (8,4) (2,1)

TVM Privados 38,1 10,7 37,5 11,4 39,2 12,4 3,0 4,6

Garantias 26,1 7,3 15,2 4,7 14,0 4,4 (46,3) (7,9)

Comércio Exterior² 18,1 5,1 19,1 5,8 16,9 5,3 (6,4) (11,3)

Crédito Renegociado 11,0 3,1 18,1 5,5 18,4 5,8 67,5 1,6

Crédito Imobiliário 11,7 3,3 11,9 3,6 11,9 3,8 1,8 0,3

Demais 3,1 0,9 2,8 0,9 2,7 0,8 (14,9) (6,5)

Carteira de Crédito PJ 355,2 100,0 327,6 100,0 316,8 100,0 (10,8) (3,3)

Var. %

1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim.

A carteira de crédito ampliada no exterior atingiu R$ 51,5 bilhões em setembro/16. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 3T16 com participação de mercado de 20,9% e 14,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o mesmo período com 20,2% de market share.

Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 179,6 bilhões

O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 61,3% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País.

A carteira de crédito ampliada de agronegócio cresceu 4,5% em 12 meses. Destaque para o crédito rural com aumento de 10,6% na mesma comparação, influenciado pelas operações de custeio e investimento. Esse segmento representou 20,3% da carteira total do BB.

Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões)

134,7 138,5 143,9 152,6 149,1

37,1 36,4 35,631,9 30,5

171,8 174,9 179,5184,5 179,6

0,84 0,97 1,190,95 0,96

(6,00)

(5,00)

(4,00)

(3,00)

(2,00)

(1,00)

-

1,00

(30,0)

20,0

70,0

120,0

170,0

220,0

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Crédito Rural Crédito Agroindustrial Inad 90 - Agro - %¹

1 - Considera a Carteira de Crédito Classificada de Agronegócio.

A atuação do Banco abrange desde o agricultor familiar até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 7,2% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou decréscimo de 1,8% na mesma comparação, influenciada por amortizações na carteira de agroindustrial.

Na safra 2016/17, o Banco do Brasil desembolsou R$ 15,6 bilhões em operações de crédito rural, sendo R$ 4,2 bilhões na agricultura familiar, R$ 8,5 bilhões na agricultura empresarial e R$ 2,9 bilhões nas operações por meio do Pronamp.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

21

Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN

A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém em patamar inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. A linha pontilhada presente no próximo gráfico representa o risco médio do BB excluindo o efeito de caso específico do segmento empresarial de óleo e gás.

Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada

3,573,74 3,81

3,974,23

4,87

5,365,59

4,90 4,90 5,00

5,505,70

6,006,30

6,50

4,16

4,604,94

5,15

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Risco Médio - BB Risco Médio - SFN Risco Médio - ex-caso específico

O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 159,4%.

Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,51% em setembro/16.

Figura 7. INAD +90 - em % da Carteira de Crédito Classificada

1,86 1,84 1,892,06

2,24

2,60

3,273,51

2,702,80

2,903,10

3,403,50 3,50

3,70

2,853,07

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

INAD +90d - BB INAD +90d - SFN INAD +90d - ex-caso específico

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Sumário do Resultado

22

A seguir são apresentados os indicadores de PCLD na visão trimestral e em 12 meses. O índice de PCLD em 12 meses (despesas de PCLD/carteira de crédito classificada média) foi de 4,44% no 3T16.

Tabela 16. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada

Var. %

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16

Despesas de PCLD

(A) BB - 12 meses (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) (31.056) 44,0 2,7

(B) BB - 3 meses (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7)

Média da Carteira Classificada

(C) BB - 12 meses 675.671 690.144 699.218 702.224 699.090 3,5 (0,4)

(D) BB - 3 meses 695.770 711.477 710.697 696.907 680.447 (2,2) (2,4)

Recuperação de Crédito Parcelada

(E) 12 meses 1.209 1.521 1.788 2.212 2.292 89,5 3,6

(F) Trimestral 284 640 474 814 364 28,1 (55,2)

Despesas de PCLD Líquida

(A+E) 12 meses (G) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) (28.764) 41,3 2,6

(B+F) Trimestral (H) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) (6.279) 13,1 (15,9)

Índice de PCLD - %

(A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 3,43 3,88 4,31 4,44

(B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,98 1,29 1,19 0,98

(G/C) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 12M 3,01 3,21 3,63 3,99 4,11

(H/D) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,80 0,89 1,22 1,07 0,92

O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. A seção 3.3 do Relatório Análise do Desempenho detalha o processo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de créditos que ingressaram em cobrança nos 12 meses anteriores ao 3T16, 92,8% foram resolvidos em até 360 dias. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito.

Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada

% Set/15 Jun/16 Set/16

Risco Médio BB 3,97 5,36 5,59

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 3,97 4,91 5,95

Op. Vencidas 15-59 dias/Carteira de Crédito 1,37 1,18 1,84

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 2,60 3,73 4,11

Op. Vencidas 15-89 dias/Carteira de Crédito 1,91 1,64 2,44

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 2,06 3,27 3,51

Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,30 91,84 91,25

Provisão/Carteira de Crédito 4,49 5,36 5,59

Provisão PF/Carteira de Crédito 4,79 4,82 4,92

Provisão PJ/Carteira de Crédito 4,81 6,98 7,42

Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 113,11 109,06 93,97

Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 172,51 143,72 136,12

Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 218,07 163,87 159,39

Risco Médio – SFN 5,50 6,30 6,50

Op. Vencidas + 90 dias/Total da Carteira – SFN 3,10 3,50 3,70

Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 177,42 180,00 175,68

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23

A seguir são apresentados os indicadores de qualidade da carteira de crédito desconsiderando caso específico relacionado ao segmento empresarial de óleo e gás.

Tabela 18. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico

% Set/16

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 5,51

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 3,67

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 3,07

Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 101,39

Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 152,26

Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 167,81

Rendas de Tarifas

Rendas de Tarifas alcançam R$ 17,6 bilhões

No 9M16, as rendas de tarifas atingiram R$ 17.643 milhões, crescimento 7,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Destaque para as tarifas relacionadas à conta corrente (+ R$ 1.080 milhões) e de administração de fundos (+ R$ 269 milhões), reflexo do aumento de 12,0% em 12 meses no montante de recursos administrados.

É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 9M15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 9M16/9M15 seria de 9,7%.

Tabela 19. Rendas de Tarifas

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0

Conta Corrente 1.373 1.534 1.600 16,5 4,3 3.488 4.569 31,0

Administração de Fundos 930 974 1.012 8,8 3,9 2.623 2.892 10,3

Seguros, Previdência e Capitalização 691 835 751 8,7 (10,1) 2.166 2.283 5,4

Cobrança 435 421 424 (2,6) 0,5 1.279 1.264 (1,2)

Oper. de Crédito e Garantias Prestadas 462 444 374 (19,0) (15,7) 1.511 1.179 (22,0)

Cartão de Crédito/Débito 398 343 346 (13,1) 1,0 1.359 1.009 (25,8)

Arrecadações 250 257 254 1,4 (1,4) 783 771 (1,5)

Interbancária 196 223 209 6,4 (6,3) 575 634 10,2

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 130 150 151 15,7 0,5 333 432 30,0

Serviços Fiduciários 130 133 143 9,8 7,0 367 405 10,3

Consórcio 109 123 156 43,9 27,5 314 394 25,6

Rendas do Mercado de Capitais 84 174 142 69,3 (18,6) 346 426 23,0

Outros 503 451 461 (8,2) 2,3 1.342 1.384 3,1

Cartões e Administração de Recursos fortalecem desempenho do Banco

A figura a seguir mostra o faturamento alcançado no segmento de cartões, que atingiu R$ 199,0 bilhões, com crescimento de 7,3% no comparativo 9M16/9M15. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 9,5% na mesma comparação, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco.

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Sumário do Resultado

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Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões

37,7 40,2 36,6 37,4 37,6

109,5 111,628,5 31,1 27,6 30,5 29,3

75,987,4

66,3 71,364,2 67,9 66,9

185,4199,0

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16

Cartão de Crédito Cartão de Débito

No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde 1994. Ao final de setembro/16 atingiu o total de R$ 674,7 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 21,5%, representando um crescimento de 12,0% sobre o mesmo período do ano anterior.

Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros

554,7594,8 604,8 602,4 603,2

644,8 668,1 674,7

21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 22,2 21,5

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - %

Mais informações sobre os segmentos de cartão, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br.

Despesas Administrativas e Eficiência

Despesas Administrativas crescem apenas 4,2% no 9M16

O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Na comparação 9M16/9M15, essas despesas elevaram-se apenas em 4,2%, abaixo da inflação acumulada no período. Desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392,9 milhões, o crescimento seria de apenas 2,5%.

O desempenho das despesas administrativas no 9M16 foi influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15, e pela redução de despesas com deslocamento à serviço, telecomunicação e transporte de valores.

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Tabela 20. Despesas Administrativas Ajustadas

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses Var. %

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2

Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3

Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3

Var. %

No acumulado dos últimos 12 meses, a cobertura das despesas administrativas pelas rendas de tarifas aumentou para 72,3% no 3T16, ante 71,9% no 3T15.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses encerrou o 3T16 em 39,7%, ante os 42,5% no 3T15, devido principalmente, ao bom desempenho da Margem Financeira Bruta.

O capítulo 7 do Relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre despesas administrativas, rede de atendimento, canais automatizados, outras receitas e despesas operacionais, indicadores de produtividade e perdas operacionais.

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Capítulo 1 - Informações Úteis

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1 - Informações Úteis

Tabela 21. Principais Indicadores Econômicos¹

2012 2013 2014 2015 3T16

Atividade Econômica

PIB (variação % em 12 meses) 1,9 3,0 0,1 (3,8) ND

Consumo das Famílias 3,5 3,5 1,3 (4,0) ND

Consumo do Governo 2,3 1,5 1,2 (1,0) ND

Formação Bruta do Capital Fixo 0,8 5,8 (4,5) (14,1) ND

Exportações 0,3 2,4 (1,1) 6,1 ND

Importações 0,7 7,2 (1,0) (14,3) ND

Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,8 82,3 81,1 77,6 ND

PEA (Variação % em 12 meses) 1,7 (0,8) (0,1) (0,3) ND

Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 5,5 5,4 4,8 6,8 ND

Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 868,2 730,7 152,7 (1.625,6) ND

Produção Industrial (variação % em 12 meses) (2,3) 2,1 (3,1) (8,3) ND

Setor Externo

Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (3,1) (3,1) (4,3) (3,3) ND

Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 86,6 69,2 96,9 75,1 ND

Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo f inal de período) 378,6 375,8 374,1 368,7 377,8

Risco País (pontos - f inal de período) 142,0 224,0 259,0 432,0 309,0

Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 19,4 2,3 (4,0) 19,7 36,2

Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 242,6 242,0 225,1 191,1 139,4

Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 223,2 239,7 229,1 171,5 103,2

Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - f im de período) 2,04 2,34 2,66 3,90 3,25

Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 8,9 14,6 13,4 47,0 (18,3)

Indicadores Monetários

IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 8,1 5,5 3,8 10,7 9,7

IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 5,5 3,7 10,5 10,7

IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,8 5,9 6,4 10,7 7,6

Selic (% - f im de período) 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25

Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 8,5 8,2 10,9 13,4 14,2

TR Acumulado (exBTN) (% acumulado em 12 meses) 0,28 0,27 0,97 1,80 2,06

TJLP - IBGE (% - f im de período) 5,5 5,0 5,0 7,0 7,5

Libor (% - f im de período) 0,4 0,2 0,2 0,3 0,6

Finanças Públicas

Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,2 1,7 (0,6) (1,9) ND

DBSP (% PIB) 53,8 51,7 57,2 66,5 ND

DLSP (% PIB) 32,3 30,6 33,1 36,2 ND

Indicadores de Crédito

Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 2.368,3 2.711,4 3.017,5 3.216,9 3.109,9

Pessoa Física (R$ bilhões) 1.075,8 1.245,8 1.412,1 1.512,2 1.540,9

Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 1.292,6 1.465,5 1.605,4 1.707,2 1.569,0

Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) - (%) 50,3 52,6 53,1 54,2 50,8

Endividamento Familiar (%) 43,6 45,1 46,0 45,6 ND

Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,7 2,8 2,7 3,4 3,7

Spread Total (% a.a.) 11,5 13,8 14,9 18,6 23,4

PF 17,7 20,0 21,5 26,6 32,8

PJ 7,0 7,6 8,0 9,7 11,9

Prazo Médio (em meses) 44,3 41,3 45,2 48,9 50,6

PF 63,5 52,2 58,1 63,2 64,6

PJ 30,4 33,2 35,3 37,9 38,3

1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível.

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Tabela 22. Composição Acionária - %

Acionistas Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

União Federal 57,7 57,7 55,3 54,4 54,4

Ações em Tesouraria 2,5 2,5 2,5 2,8 2,8

Free Float 39,8 39,8 42,1 42,8 42,8

Pessoas Físicas 5,8 6,0 6,4 7,5 6,7

Pessoas Jurídicas 12,4 12,6 15,8 15,5 15,7

Previ 10,4 10,4 10,3 10,0 9,9

Capital Estrangeiro 21,6 21,1 19,9 19,8 20,4

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Número de Ações 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020

Tabela 23. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

União Federal 722,3 599,8 367,3 427,8 368,6

Pessoas Físicas 72,2 62,2 42,1 58,8 45,3

Pessoas Jurídicas 154,8 131,4 105,1 121,9 106,6

Previ 129,9 107,9 68,3 78,5 67,2

Capital Estrangeiro 270,7 219,7 132,2 155,8 138,2

Total 1.220,0 1.013,2 646,7 764,5 658,7

1 - Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Tabela 24. Indicadores de Mercado

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Lucro por Ação - R$ 1,08 0,89 0,83 0,88 0,80

Preço / Lucro 12 meses¹ 2,86 2,86 5,05 4,60 6,63

Preço / Valor Patrimonial 0,51 0,50 0,66 0,57 0,74

Capitalização de Mercado - R$ milhões 42.447 41.163 55.215 47.843 63.493

Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 30,01 29,20 30,13 29,97 30,78

Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 15,20 14,74 19,77 17,18 22,80

Variação no Período - % - BBAS3 (37,4) (3,0) 34,1 (13,1) 32,7

Dividend Yield - % ³ 14,0 14,0 7,4 7,6 4,9

1 – Não inclui as ações em tesouraria. 2 – PL / Capital Social ex-Tesouraria. 3 – Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.

Tabela 25. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %

Mai/15 -

Ago/15

Set/15 -

Dez/15

Jan/16 -

Abr/16

Mai/16 -

Ago/16

Set/16 -

Dez/16

Índice Bovespa - Ibovespa 2,381 1,871 1,744 2,954 2,931

Índice Brasil 50 - IBrX - 50 2,365 1,809 1,700 2,974 2,636

Índice Carbono Eficiente - ICO2 3,742 2,986 2,890 4,647 4,789

Índice Financeiro - IFNC 8,349 6,738 6,111 9,700 9,929

Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,562 1,970 1,830 3,300 3,262

Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 3,193 2,383 2,197 4,046 4,001

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,214 1,068 0,992 1,563 1,523

Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,840 2,147 1,944 3,550 3,502

Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,258 1,714 1,628 2,888 2,931

Tabela 26. Participação no Índice de Mercado Internacional - %

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

MSCI Brazil Index 1,635 1,701 2,011 1,701 2,007

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Capítulo 1 - Informações Úteis

28

Tabela 27. Informações do BB

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Itens Patrimoniais – R$ bilhões

Ativos 1.402,0 1.401,1 1.404,9 1.445,1 1.448,2

Patrimônio Líquido 83,8 81,5 84,2 83,4 85,7

Carteira de Crédito Classif icada 710,6 717,8 702,0 690,1 671,2

Carteira de Crédito Ampliada¹ 788,4 796,7 775,6 751,2 734,0

Depósitos 462,5 464,4 454,0 440,9 437,7

à Vista 66,1 66,5 62,6 62,5 61,6

De Poupança 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7

a Prazo 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4

Rentabilidade

RSPL Ajustado Anualizado - % 13,3 12,0 5,6 7,7 9,9

RSPL Societário Anualizado - % 14,1 11,4 10,5 10,7 9,5

Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 0,8 0,8 0,4 0,5 0,6

Spread Global Anualizado – % 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9

Produtividade

Eficiência - % 40,5 40,7 39,2 39,2 39,9

Eficiência Acumulada em 12 meses - % 42,5 41,6 40,9 39,9 39,7

RPS / Despesas de Pessoal - % 119,4 119,0 116,1 122,3 114,0

RPS / Despesas Administrativas - % 72,5 70,6 71,2 76,0 71,5

Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43,0 46,0 43,7 45,2 48,3

Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) 12 12 12 12 12

Contas Correntes por Funcionário em Agência 437 443 439 440 443

Ativos por Funcionário – R$ mil 12.821 12.832 12.787 13.184 13.270

Cart. de Créd. Amp./Rede Própria – R$ milhões 43,2 45,2 44,4 43,7 42,9

Qualidade da Carteira de Crédito

Provisão / Carteira Total - % 4,5 4,7 5,0 5,4 5,6

Indíce de Cobertura + 90 dias - % 218,1 209,2 193,8 163,9 159,4

Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,5 95,3 95,0 94,6 94,4

Estrutura de Capital

Alavancagem (vezes) 16,7 17,2 16,7 17,3 16,9

Índice de Basileia - %² 16,3 16,1 16,2 16,5 17,6

Nível I 11,7 11,4 11,4 11,3 12,2

Índice de Capital Principal 8,1 8,2 8,3 8,4 9,1

Quantidade Total de Ações - milhões 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4

Dados Estruturais

Agências 5.424 5.429 5.428 5.428 5.430

Rede Própria 18.260 17.614 17.462 17.181 17.092

Base de Clientes – mil 63.380 63.566 63.890 64.192 64.607

Total de Contas Corrente – mil 38.058 37.841 37.824 37.755 37.808

Pessoa Física – mil 35.628 35.420 35.419 35.353 35.177

Pessoa Jurídica – mil 2.430 2.421 2.406 2.402 2.631

Total de Contas de Poupança – mil 38.999 39.162 39.252 39.310 39.211

Colaboradores 114.942 113.257 114.476 114.340 112.751

Funcionários 109.352 109.191 109.864 109.615 109.159

Estagiários 5.590 4.066 4.612 4.725 3.592

Participação de Mercado

Ativos 20,1 20,2 20,3 20,7 ND

Depósitos 23,1 23,4 23,7 22,8 ND

Crédito 20,3 20,4 20,6 20,6 20,2

Agronegócio³ 60,5 60,9 61,2 62,0 61,3

Gestão de Recursos de Terceiros⁴ 21,7 21,5 22,0 22,1 21,5

Faturamento de Cartão de Crédito 23,9 23,9 23,9 24,2 ND

Prêmio de Seguros

Automóveis 14,6 14,3 13,5 13,8 12,8

Pessoas 16,7 20,8 15,7 16,7 17,1

Habitacionais 6,2 1,5 6,4 6,5 6,4

Rurais 71,4 78,5 78,6 74,9 74,9

Arrecadação

Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 36,3 35,9 35,2 39,7 40,0

Capitalização 26,1 30,1 21,4 23,7 24,8

Câmbio Importação 17,8 17,0 19,3 14,3 14,5

Câmbio Exportação 25,3 21,8 24,7 22,5 20,9

1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 2 - A partir do 1T15 o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 3 - Série revisada no 1T15 em decorrência de alteração na Notimp do Banco Central. 4 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

29

Tabela 28. Ratings

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Ratings Globais

Fitch Ratings

Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb- bb-

CP em Moeda Local F3 B B B B

LP em Moeda Local BBB- BB+ BB+ BB BB

Perspectiva - Moeda Local Estável Negativo Negativo Negativo Negativo

CP em Moeda Estrangeira F3 B B B B

LP em Moeda Estrangeira BBB- BB+ BB+ BB+ BB

Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo

Moody's

CP em Moeda Local P-3 P-3 NP NP NP

CP em Moeda Estrangeira P-3 P-3 NP NP NP

Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Ba2

Depósitos de LP em Moeda Local Baa3 Baa3 Ba2 Ba2 Ba2

Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Ba3 Ba3 Ba3

Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo

Standard & Poor's

LP em Moeda Local BB+ BB+ BB BB BB

Perspectiva - Moeda Local Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo

CP em Moeda Estrangeira B B B B B

LP em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BB BB BB

Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo

Ratings Nacionais

Fitch Ratings

Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra)

Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AA+(bra) AA+(bra)

Perspectiva Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo

Moody's

Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1

Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aa2.br Aa2.br Aa1.br

Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo

Tabela 29. Compulsório/Exigibilidade (%)

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Compulsório/Exigibilidade (%)

Depósitos à Vista

Alíquota 45 45 45 45 45

Adicional 0 0 0 0 0

Exigibilidade (crédito rural) 34 34 34 34 34

Exigibilidade (microfinanças) 2 2 2 2 2

Livre 19 19 19 19 19

Depósitos de Poupança

Rural

Alíquota 16 16 16 16 16

Adicional 6 6 6 6 6

Exigibilidade 74 74 74 74 74

Livre 5 5 5 5 5

Imobiliário

Alíquota 25 25 25 25 25

Adicional 6 6 6 6 6

Exigibilidade 65 65 65 65 65

Livre 5 5 5 5 5

Depósitos a Prazo

Alíquota 25 25 25 25 25

Adicional 11 11 11 11 11

Livre 64 64 64 64 64

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Capítulo 1 - Informações Úteis

30

Governança Corporativa

A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias.

O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral.

Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional.

Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes.

O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil.

Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado.

O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses.

Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão.

Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, § 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil.

Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

31

Figura 10. Estrutura da Alta Administração

Imprensa

Agronegócios Finanças Reestruturação de Ativos Operacionais Private Bank

Clientes Pessoas Físicas Gestão de Pessoas Segurança Institucional Canais de Parceiros

Contadoria Gestão de Riscos Soluções de Atacado Secretaria Executiva

Controladoria Governança de Entidades Ligadas Suprimentos e Serviços Compartilhados Relações com Investidores

Controles Internos Governo Tecnologia Risco Operacional

Corporate Bank Jurídica Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável

Crédito Marketing e Comunicação Gestão Previdenciária

Distribuição Meios de Pagamentos Arquitetura e Governança de TI

Distribuição São Paulo Mercado de Capitais e Infraestrutura Engenharia e Construção I

Empréstimos, Fin. e Créd. Imob. Micro e Pequenas Empresas Engenharia e Construção II

Estratégia e Organização Negócios Digitais Operação de Soluções

Operações

Serviços de Infraestrutura

Unidades

Dire

torias

Assembleia Geral de Acionistas

Conselho de Administração

Vice P

re

sidências

Serviços, Infraestrutura e

Operações

Conselho Fiscal

Auditoria Interna

Controles Internos e

Gestão de Riscos

Distribuição de Varejo e

Gestão de Pessoas

Comitê de Remuneração

Comitê de Auditoria

Negócios de VarejoGoverno Agronegócios e Micro e

Pequenas Empresas

Presidente

Co

nse

lh

o D

ire

to

r

Tecnologia

Negócios de Atacado Gestão Financeira e de Relações com Investidores

Figura 11. Comitês Estratégicos

Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: www.bb.com.br/ri.

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Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

32

2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

2.1. Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

ATIVO 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2

Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.370.697 1.413.533 1.416.556 3,3 0,2

Disponibilidades 19.394 14.052 12.929 (33,3) (8,0)

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 344.858 414.471 427.803 24,1 3,2

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 113.576 120.750 125.671 10,6 4,1

Títulos Disponíveis para Negociação 7.056 6.225 6.721 (4,8) 8,0

Títulos Disponíveis para Venda 97.958 110.429 112.999 15,4 2,3

Títulos Mantidos até o Vencimento 3.727 841 2.966 (20,4) -

Instrumentos Financeiros Derivativos 4.835 3.256 2.985 (38,3) (8,3)

Relações Interfinanceiras 68.571 73.981 72.260 5,4 (2,3)

Depósitos no Banco Central 60.362 65.404 63.637 5,4 (2,7)

Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados 9.580 11.050 9.997 4,4 (9,5)

Compulsório s/ Depósitos Remunerados 50.782 54.354 53.640 5,6 (1,3)

Demais 8.209 8.576 8.623 5,0 0,5

Relações Interdependências 175 132 211 20,7 59,5

Empréstimos e Financiamentos 625.356 597.578 582.450 (6,9) (2,5)

(PCLD) (31.065) (35.783) (36.571) 17,7 2,2

Operações de Arrendamento Mercantil 993 633 598 (39,8) (5,6)

Outros Créditos 197.270 191.411 194.142 (1,6) 1,4

Créditos por Avais e Fianças Honrados 279 606 501 79,4 (17,4)

Carteira de Câmbio 23.782 19.801 18.980 (20,2) (4,1)

Rendas a Receber 2.782 2.688 2.882 3,6 7,3

Negociação e Intermediação de Valores 1.974 1.027 950 (51,9) (7,5)

Créditos Específicos 1.686 356 367 (78,2) 3,2

Crédito Tributário 38.064 43.853 44.657 17,3 1,8

Ativo Atuarial 3.193 (4.910) (4.977) - 1,4

Fundo Paridade 116 125 128 10,1 2,3

Fundo Destinação Superávit - Previ 8.768 9.377 9.458 7,9 0,9

Devedores por Depósitos em Garantia 42.069 47.275 49.550 17,8 4,8

Diversos 76.600 73.911 73.987 (3,4) 0,1

(Provisão para Outros Créditos) (2.045) (2.698) (2.340) 14,4 (13,3)

(Com Característica de Concessão de Crédito) (803) (1.179) (935) 16,5 (20,7)

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.242) (1.519) (1.405) 13,1 (7,5)

Outros Valores e Bens 504 524 492 (2,4) (6,1)

Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 351 328 329 (6,1) 0,3

(Provisão para Desvalorizações) (125) (125) (127) 1,8 2,0

Despesas Antecipadas 279 320 290 4,1 (9,4)

Permanente 31.317 31.583 31.656 1,1 0,2

Investimentos 14.910 16.505 16.482 10,5 (0,1)

Imobilizado de Uso 7.010 7.141 7.199 2,7 0,8

Intangível 9.379 7.924 7.964 (15,1) 0,5

Diferido 19 13 11 (40,9) (13,3)

Empresas Controladas em Conjunto 172.947 198.097 203.770 17,8 2,9

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 137.137 161.631 170.152 24,1 5,3

Empréstimos e Financiamentos 22.542 20.645 20.731 (8,0) 0,4

Crédito Tributário 7.304 7.019 7.057 (3,4) 0,5

Investimentos (11.369) (13.186) (13.118) 15,4 (0,5)

Demais Ativos 17.333 21.988 18.947 9,3 (13,8)

Ativo Total - Gerencial 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5

Var. (%) s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

33

Tabela 31. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

PASSIVO 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2

Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.317.759 1.361.227 1.362.052 3,4 0,1

Depósitos 462.467 440.879 437.703 (5,4) (0,7)

Depósitos à Vista 66.063 62.550 61.623 (6,7) (1,5)

Depósitos de Poupança 149.764 148.368 148.681 (0,7) 0,2

Depósitos Interfinanceiros 41.465 27.473 23.919 (42,3) (12,9)

Depósitos a Prazo 205.175 202.489 203.480 (0,8) 0,5

Captações no Mercado Aberto 319.732 411.969 410.470 28,4 (0,4)

Oper. Compromissadas com Títulos Privados 44.678 30.415 31.621 (29,2) 4,0

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 197.179 174.509 173.567 (12,0) (0,5)

Letras de Crédito do Agronegócio 134.555 135.418 133.098 (1,1) (1,7)

Letras de Crédito Imobiliário 18.474 18.066 17.521 (5,2) (3,0)

Demais Letras Bancárias 65 2.393 2.673 - 11,7

Obrigações por TVM no Exterior 44.085 18.631 20.274 (54,0) 8,8

Relações Interfinanceiras 3.329 3.113 3.255 (2,2) 4,6

Relações Interdependências 3.500 3.238 2.468 (29,5) (23,8)

Obrigações por Empréstimos 31.275 22.763 22.812 (27,1) 0,2

Obrigações por Repasses 90.543 86.603 85.078 (6,0) (1,8)

Tesouro Nacional 208 166 168 (19,4) 1,5

BNDES 38.895 35.324 33.581 (13,7) (4,9)

Caixa Econômica Federal 18.220 21.648 22.918 25,8 5,9

Finame 30.997 27.532 26.019 (16,1) (5,5)

Outras Instituições 2.222 1.933 2.392 7,6 23,7

Instrumentos Financeiros Derivativos 4.736 3.019 2.300 (51,4) (23,8)

Outras Obrigações 204.998 215.135 224.399 9,5 4,3

Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.394 3.913 4.088 (6,9) 4,5

Carteira de Câmbio 10.068 21.588 23.450 132,9 8,6

Sociais e Estatutárias 2.211 1.623 1.281 (42,1) (21,0)

Fiscais e Previdenciárias 22.991 24.257 26.625 15,8 9,8

Negociação e Intermediação de Valores 1.075 993 809 (24,7) (18,5)

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.675 13.741 14.620 (0,4) 6,4

Dívidas Subordinadas 91.933 81.615 83.752 (8,9) 2,6

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 7.851 5.397 5.956 (24,1) 10,3

Títulos Subordinados 59.951 58.648 60.027 0,1 2,4

Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 24.131 17.570 17.770 (26,4) 1,1

Passivo Atuarial 6.389 7.519 7.619 19,3 1,3

Diversas 51.262 59.885 62.155 21,2 3,8

Resultados de Exercícios Futuros 441 439 436 (1,0) (0,7)

Patrimônio Líquido 83.814 83.449 85.724 2,3 2,7

Capital 60.000 67.000 67.000 11,7 -

Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -

Reservas de Capital 14 16 16 8,3 -

Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,5) (0,6)

Reservas de Lucros 25.809 25.402 25.409 (1,6) 0,0

Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.830) (18.319) (17.874) 29,2 (2,4)

Planos de Benefícios (11.145) (16.832) (16.832) 51,0 (0,0)

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.798 - 1.566 (12,9) -

(Ações em Tesouraria) (1.697) (1.855) (1.855) 9,3 -

Participações Minoritárias nas Controladas 3.617 3.102 3.359 (7,1) 8,3

Empresas Controladas em Conjunto 172.947 198.097 203.770 17,8 2,9

Captações no Mercado Aberto 11.633 16.988 15.383 32,2 (9,4)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12.962 10.535 10.259 (20,9) (2,6)

Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 123.259 148.396 156.099 26,6 5,2

Demais Passivos 25.093 22.179 22.029 (12,2) (0,7)

Passivo Total - Gerencial 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5

Var. (%) s/

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Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

34

2.2. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 32. Demonstração do Resultado com Realocações

Var. (%) s/

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Receitas da Intermediação Financeira 64.416 36.935 46.834 (27,3) 26,8 149.179 114.889 (23,0)

Operações de Crédito (1) 34.226 25.626 27.529 (19,6) 7,4 84.839 73.122 (13,8)

Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) 515 571 540 4,9 (5,4) 1.452 1.686 16,1

Operações de Arrendamento Mercantil 51 35 37 (27,2) 4,0 132 112 (15,2)

Resultado de Operações com TVM (2) (12) 20.063 12.282 17.246 (14,0) 40,4 48.528 41.065 (15,4)

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 883 (1.310) (134) - (89,7) 1.143 (1.748) -

Resultado de Operações de Câmbio 2.473 917 416 (83,2) (54,6) 3.141 1.963 (37,5)

Resultado de Aplicações Compulsórias 1.322 1.447 1.535 16,1 6,0 3.707 4.372 17,9

Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) 2.982 (1.081) 108 (96,4) - 4.358 (2.241) -

Hedge Fiscal (5) (6) 2.416 (981) 98 (96,0) - 3.331 (1.756) -

Despesas de Intermediação Financeira (51.165) (22.302) (31.735) (38,0) 42,3 (110.910) (70.881) (36,1)

Operações de Captação no Mercado (7) (23) (26.785) (28.926) (29.122) 8,7 0,7 (72.336) (81.699) 12,9

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) (8) (34) (24.380) 6.624 (2.613) (89,3) - (38.573) 10.818 -

Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0

Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (13) (27) (28) (5.835) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) (16.680) (24.065) 44,3

Margem Financeira Líquida 7.416 6.356 8.455 14,0 33,0 21.590 19.943 (7,6)

Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0

Receitas de Prestação de Serviços 3.807 3.987 3.859 1,4 (3,2) 11.283 11.465 1,6

Rendas de Tarifas Bancárias 1.885 2.076 2.163 14,8 4,2 5.205 6.178 18,7

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (35) (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1

Margem de Contribuição 12.060 11.128 13.203 9,5 18,6 34.923 33.797 (3,2)

Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2

Despesas de Pessoal (20) (21) (39) (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3

Outras Despesas Administrativas (14) (15) (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3

Outras Despesas Tributárias (16) (22) (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2)

Resultado Comercial 4.074 3.064 4.663 14,5 52,2 11.357 9.267 (18,4)

Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5

Demandas Cíveis (17) (18) (24) (25) (417) (185) (475) 13,9 157,2 (761) (1.051) 38,2

Demandas Trabalhistas (19) (20) (21) (26) (308) (396) (153) (50,2) (61,3) (300) (948) -

Outros Componentes do Resultado 718 (82) 37 (94,8) - 1.900 369 (80,6)

Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (29) (30) (32) (41) 942 1.091 1.064 13,0 (2,4) 2.852 3.153 10,6

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (224) (1.173) (1.027) - (12,5) (952) (2.784) 192,5

Outras Receitas Operacionais (2) (8) (9) (11) (19) 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5

Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) -

Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) 223 307 212 (4,9) (30,9) 983 892 (9,2)

Outras Despesas Operacionais (10) (12) (13) (14) (15) (17) (18) (36) (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6

Resultado Operacional 4.067 2.400 4.071 0,1 69,6 12.197 7.637 (37,4)

Resultado Não Operacional (37) 69 72 55 (20,0) (23,2) 138 163 18,8

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.135 2.472 4.126 (0,2) 66,9 12.334 7.800 (36,8)

IR e CSLL (6) (22) (31) (33) (42) (43) (283) 12 (1.079) - - (688) (408) (40,7)

Benefício Fiscal de JCP 549 344 296 (46,0) (13,8) 1.544 931 (39,7)

Participações Estatutárias no Lucro (44) (523) (246) (303) (42,1) 23,3 (1.443) (734) (49,1)

Participações Minoritárias (40) (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.256) (1.234) (1,8)

Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 (18,9) 29,8 8.947 5.424 (39,4)

Itens Extraordinários 181 664 (91) - - 2.941 1.646 (44,0)

Planos Econômicos (23) (24) (247) (185) (323) 30,5 74,4 (402) (890) 121,3

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (25) (26) (1.794) 259 147 - (43,2) (2.560) 813 -

PCLD Adicional (27) (28) (29) (30) (2.370) 1.209 - - - (2.370) 3.257 -

Crédito Tributário s/ CSLL (32) (33) 3.405 - - - - 3.405 - -

Ajustes de Fundos e Programas (34) - - - - - (127) - -

Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. (36) (765) - - - - (765) - -

Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (37) (38) - - - - - 11.572 - -

Resultado Não Realizado - Cateno (31) (38) - - - - - (3.474) - -

PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (39) (372) - - - - (372) - -

Efeito BrasilPrev nos Minoritários (40) - - - - - (74) - -

BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 (41) - - - - - 385 - -

Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (35) (42) (43) (44) 2.325 (618) 85 (96,4) - (2.275) (1.532) (32,6)#N/D #N/D

Lucro Líquido 3.062 2.465 2.246 (26,6) (8,9) 11.888 7.070 (40,5)

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses

Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

35

2.2.1. Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:

a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;

b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;

c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:

I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;

II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;

III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).

A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.

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Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

36

Tabela 33. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários

R$ milhões

Item De Para Evento 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Operações de Crédito 515,2 571,0 540,4 1.451,9 1.686,3

2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,4 0,4 0,8 1,5 1,7

3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 2.982,3 (1.081,5) 107,9 4.357,9 (2.240,8)

4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior - - - - (0,0)

5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 150,6 (52,7) 5,3 210,3 (94,4)

6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal 2.265,6 (928,0) 92,6 3.121,0 (1.661,7)

7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (97,8) (117,5) (133,8) (349,3) (385,6)

8 Outras Receitas Operacionais Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ressarcimento Desp. com Op. de Empr. Cessões e Repasses - 315,4 313,9 - 1.050,4

9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 40,1 - - 317,9 -

10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - (53,7) (140,8) - (248,2)

11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 223,0 307,0 212,0 983,0 892,4

12 Resultado de Operações com TVM Outras Despesas Operacionais Provisão para Imparidade (31,9) - - (31,9) -

13 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (141,7) 7,1 103,2 (175,4) 107,5

14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (253,8) (276,5) (275,9) (758,6) (829,7)

15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (527,4) (505,4) (486,3) (1.511,3) (1.497,2)

16 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (896,3) (1.343,7) (1.269,2) (4.014,9) (3.882,9)

17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (2.159,1) (265,1) (397,0) (3.130,6) (974,5)

18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 0,0 305,4 0,0 11,4 398,1

19 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - - - 256,6 -

20 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (517,3) (380,4) (298,3) (876,9) (1.065,4)

21 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - - 20,8 - 20,8

22 Outras Despesas Tributárias IR e CSLL Despesas Tributárias s/ Faturamento - - - 535,4 -

23 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (90,1) (167,2) (129,9) (283,8) (456,4)

24 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (157,4) (18,0) (193,0) (118,6) (434,0)

25 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1.584,5) 243,1 271,3 (2.239,9) 909,0

26 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (209,5) 15,8 (124,2) (320,0) (96,3)

27 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional PCLD Adicional (2.300,0) - - (2.300,0) -

28 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional - 1.209,1 - - 3.230,0

29 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional PCLD Adicional do BV (70,4) - - (70,4) -

30 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV - - - - 26,6

31 IR e CSLL Resultado Não Realizado - Cateno Operação Cateno - - - 2.326,3 -

32 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Crédito Tributário s/ CSLL Crédito Tributário s/ CSLL 204,9 - - 204,9 -

33 IR e CSLL Crédito Tributário s/ CSLL Crédito Tributário s/ CSLL 3.200,0 - - 3.200,0 -

34 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ajustes de Fundos e Programas Ajustes de Fundos e Programas - - - (126,6) -

35 Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno - - - (1.070,4) -

36 Outras Despesas Operacionais Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. Provisão - Programas de Relacionamento (765,0) - - (765,0) -

37 Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno - - - 5.771,5 -

38 Resultado Não Realizado - Cateno Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno - - - 5.800,5 -

39 Despesas de Pessoal PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (372,5) - - (372,5) -

40 Participações Minoritárias Efeito BrasilPrev nos Minoritários Efeito BrasilPrev nos Minoritários - - - (74,5) -

41 Res. de Part. em Coligadas e Controladas BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - - - 385,0 -

42 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 2.191,6 (543,6) 74,5 2.419,6 (1.347,1)

43 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno - - - (3.570,5) -

44 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 133,6 (74,7) 10,2 (53,6) (185,2)

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

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2.2.2. Glossário das Realocações

(1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros.

(2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos.

(3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.

(5) e (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado.

(7) Despesas de captação em fundos e programas.

(8) Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses.

(9) e (10) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.

(11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ.

(12) Provisão para imparidade de títulos e valores mobiliários privados.

(13) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.

(14) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível.

(15) Amortização de aquisição de folha de pagamento.

(16) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.

(17) Despesas provenientes de demandas cíveis.

(18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária.

(19) e (21) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária.

(20) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.

(22) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.

(23) e (24) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos.

(25) e (26) Provisão extraordinária com demandas contingentes.

(27) Provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores.

(28) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores.

(29) Provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim.

(30) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim.

(31) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

(32) e (33) Provisão extraordinária relativa a operações de crédito do Banco Votorantim.

(34) Despesa extraordinária decorrente de ajustes de fundos e programas.

(35) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

(36) Provisão para compromisso com parceiros para compra de pontos de programas de relacionamento.

(37) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno.

(38) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno.

(39) Despesa decorrente do programa de aposentadoria incentivada.

(40) Participação minoritária sobre o resultado financeiro da BB Seguridade, referente ao resultado financeiro da adequação de passivos da BrasilPrev.

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Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

38

(41) Adequação de passivos da BrasilPrev em cumprimento à Circular Susep nº 457/12 e nº 462/13.

(42) e (44) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

(43) Despesas de IR e CSLL ocorridas na operação Cateno.

2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.

Tabela 34. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

Planos Econômicos 108 89 156 176 429

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 829 (125) (71) 1.164 (392)

PCLD Adicional 1.075 (583) - 1.075 (1.570)

Crédito Tributário s/ CSLL (212) - - (212) -

Ajustes de Fundos e Programas - - - 55 -

Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. 342 - - 342 -

PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada 163 - - 163 -

BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - - - (155) -

Resultado Não Realizado - Cateno - - - (4.886) -

Despesas Tributárias s/ Faturamento 21 - - 3 -

Total 2.325 (618) 85 (2.275) (1.532)

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

39

3 - Crédito

O Processo de Crédito do Banco do Brasil

A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.

O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.

I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;

II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;

III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;

IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.

O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.

As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.

O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.

Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil

Portfólio do Limite de Crédito

Cadastro

ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO

Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental

Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias

Limite Crédito

Valor do LimiteRisco

AlçadasCliente

1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.

3.1. Carteira de Crédito

Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.

a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a Carteira Interna é originada no Brasil e a Carteira Externa originada no Exterior.

b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados), garantias e operações de empresas controladas em conjunto, onde:

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Capítulo 3 - Crédito

40

b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.

c) Empresas Controladas em Conjunto: corresponde à carteira de crédito de empresas controladas em conjunto pelo Banco.

Tabela 35. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada (a) 710.612 100,0 690.067 100,0 671.225 100,0 (5,5) (2,7)

Interna 640.904 90,2 645.886 93,6 628.118 93,6 (2,0) (2,8)

Pessoa Física 178.944 25,2 187.458 27,2 185.731 27,7 3,8 (0,9)

Crédito Consignado 63.801 9,0 64.237 9,3 63.889 9,5 0,1 (0,5)

Financiamento Imobiliário 35.188 5,0 39.706 5,8 41.157 6,1 17,0 3,7

Cartão de Crédito 21.537 3,0 22.906 3,3 22.844 3,4 6,1 (0,3)

CDC Salário 19.425 2,7 20.482 3,0 20.348 3,0 4,8 (0,7)

Financiamento de Veículos 23.094 3,2 21.459 3,1 18.862 2,8 (18,3) (12,1)

Empréstimo Pessoal 6.888 1,0 7.392 1,1 7.010 1,0 1,8 (5,2)

Cheque Especial 2.564 0,4 2.775 0,4 2.830 0,4 10,4 2,0

Demais 6.446 0,9 8.502 1,2 8.791 1,3 36,4 3,4

Pessoa Jurídica 291.041 41,0 274.875 39,8 263.539 39,3 (9,4) (4,1)

Médias e Grandes 160.341 22,6 156.353 22,7 150.642 22,4 (6,0) (3,7)

MPE 91.635 12,9 81.167 11,8 74.909 11,2 (18,3) (7,7)

Governo 39.065 5,5 37.355 5,4 37.988 5,7 (2,8) 1,7

Agronegócio 170.919 24,1 183.553 26,6 178.848 26,6 4,6 (2,6)

Pessoa Física 119.682 16,8 130.475 18,9 128.522 19,1 7,4 (1,5)

Pessoa Jurídica 51.237 7,2 53.078 7,7 50.326 7,5 (1,8) (5,2)

Exterior 69.708 9,8 44.181 6,4 43.106 6,4 (38,2) (2,4)

TVM Privados e Garantias (b) 77.773 61.140 62.807 (19,2) 2,7

Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 788.385 100,0 751.207 100,0 734.032 100,0 (6,9) (2,3)

Interna 706.729 89,6 699.991 93,2 682.527 93,0 (3,4) (2,5)

Pessoa Física 179.670 22,8 187.939 25,0 186.178 25,4 3,6 (0,9)

Pessoa Jurídica 355.211 45,1 327.577 43,6 316.763 43,2 (10,8) (3,3)

Agronegócio 171.848 21,8 184.476 24,6 179.586 24,5 4,5 (2,7)

Externa 81.656 10,4 51.215 6,8 51.505 7,0 (36,9) 0,6

Saldos Var. % s/

Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as operações de crédito das empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que essas empresas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores.

Tabela 36. Carteira de Crédito Gerencial

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Ampliada 788.385 751.207 734.032 (6,9) (2,3)

Empresas Controladas em Conjunto 18.122 16.562 17.728 (2,2) 7,0

Cart. de Crédito Ampliada Gerencial 806.508 100,0 767.769 100,0 751.760 100,0 (6,8) (2,1)

Interna 723.566 89,7 715.939 93,2 699.627 93,1 (3,3) (2,3)

Pessoa Física 189.560 23,5 197.595 25,7 197.306 26,2 4,1 (0,1)

Pessoa Jurídica 362.158 44,9 333.868 43,5 322.735 42,9 (10,9) (3,3)

Agronegócio 171.848 21,3 184.476 24,0 179.586 23,9 4,5 (2,7)

Externa 82.941 10,3 51.830 6,8 52.132 6,9 (37,1) 0,6

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.

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41

Tabela 37. Crédito SFN

R$ bilhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

SFN 3.164 3.219 3.161 3.130 3.110 (1,7) (0,7)

Pessoa Física 1.487 1.512 1.521 1.530 1.541 3,6 0,7

Pessoa Jurídica 1.677 1.707 1.640 1.600 1.569 (6,5) (2,0)

Participação de Mercado BB - % 20,3 20,4 20,6 20,6 20,2

Saldos Var. % s/

A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este.

Considerando a carteira de setembro/16, 21,8% dos ativos foram contratados em 2016. Os ativos gerados nos anos anteriores ao movimento de reprecificação de taxas representam 38,6%.

Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões

7,4 7,1 6,8 6,5 6,4

3,6 3,3 3,2 2,9 2,7

5,4 4,9 4,5 4,2 3,9

12,111,0 10,2 9,5 9,3

21,219,4

18,116,7 16,3

4,13,7

3,23,0 2,9

6,35,6

5,14,6

4,4

5,4

4,8

4,54,2 3,9

8,9

6,7

6,1

5,7 5,4

6,3

5,4

4,4

4,1 3,9

9,5

8,2

7,6

5,95,4

9,9

9,8

9,0

7,85,6

10,2

10,2

9,2

8,2

7,2

7,1

6,5

8,8

9,0

6,3

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Outros 2010 2011 2012 2013 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

628,1 646,0 650,3 655,2 640,9

201621,8%

201523,0%

201416,6%

201316,3%

Até 201222,3%

A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB por prazo de vencimento das operações. Mais de 80% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,1% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.

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Capítulo 3 - Crédito

42

Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - %

3,0

2,4 1,7

4,4

7,0

81,5

Set/16

Vencimento até 30 dias

Vencimento de 31 a 60 dias

Vencimento de 61 a 90 dias

Vencimento de 91 a 180 dias

Vencimento de 181 a 360 dias

Vencimento mais de 360 dias

3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação.

Tabela 38. Carteira de Crédito Pessoa Física

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada (a) 178.944 94,4 187.458 94,9 185.731 94,1 3,8 (0,9)

CDC 90.114 47,5 92.110 46,6 91.246 46,2 1,3 (0,9)

Crédito Consignado 63.801 33,7 64.237 32,5 63.889 32,4 0,1 (0,5)

CDC Salário 19.425 10,2 20.482 10,4 20.348 10,3 4,8 (0,7)

Empréstimo Pessoal 6.888 3,6 7.392 3,7 7.010 3,6 1,8 (5,2)

Financiamento Imobiliário 35.188 18,6 39.706 20,1 41.157 20,9 17,0 3,7

Cartão de Crédito 21.537 11,4 22.906 11,6 22.844 11,6 6,1 (0,3)

Financiamento de Veículos 23.094 12,2 21.459 10,9 18.862 9,6 (18,3) (12,1)

Crédito Renegociado 4.427 2,3 6.876 3,5 7.236 3,7 63,4 5,2

Cheque Especial 2.564 1,4 2.775 1,4 2.830 1,4 10,4 2,0

Microcrédito 839 0,4 700 0,4 757 0,4 (9,8) 8,1

Demais 1.180 0,6 926 0,5 798 0,4 (32,4) (13,8)

TVM Privados e Garantias (b) 726 0,4 481 0,2 446 0,2 (38,5) (7,2)

Empresas Controladas em Conjunto (c) 9.890 5,2 9.657 4,9 11.128 5,6 12,5 15,2

Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) 189.560 100,0 197.595 100,0 197.306 100,0 4,1 (0,1)

Saldos Var. % s/

O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir.

Tabela 39. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado

R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. %

Crédito Consignado 63.801 272.022 23,5 64.237 283.752 22,6 63.889 287.051 22,3

Financiamento de Veículos² 22.079 168.881 13,1 20.389 150.622 13,5 18.649 146.874 12,7

Financiamento Imobiliário 35.188 486.289 7,2 39.706 516.811 7,7 41.157 528.278 7,8

Set/15 Jun/16 Set/16

1 – Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 – Apenas carteira de recursos livres.

As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

43

Tabela 40. Carteiras Adquiridas¹

R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Crédito Consignado 2.044 1.831 1.541 1.278 1.051 (48,6) (17,8)

Financiamento de Veículos 14.252 13.869 14.724 14.126 12.064 (15,4) (14,6)

Total 16.296 15.700 16.265 15.404 13.114 (19,5) (14,9)

Saldos Var. % s/

1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08.

A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF BB, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir.

Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira Classificada Orgânica 162.648 100,0 172.054 100,0 172.617 100,0 6,1 0,3

CDC 88.070 54,1 90.832 52,8 90.195 52,3 2,4 (0,7)

Crédito Consignado 61.758 38,0 62.959 36,6 62.838 36,4 1,7 (0,2)

CDC Salário 19.425 11,9 20.482 11,9 20.348 11,8 4,8 (0,7)

Empréstimo Pessoal 6.888 4,2 7.392 4,3 7.010 4,1 1,8 (5,2)

Financiamento Imobiliário 35.188 21,6 39.706 23,1 41.157 23,8 17,0 3,7

Cartão de Crédito 21.537 13,2 22.906 13,3 22.844 13,2 6,1 (0,3)

Crédito Renegociado 4.427 2,7 6.876 4,0 7.236 4,2 63,4 5,2

Financiamento de Veículos 8.842 5,4 7.333 4,3 6.799 3,9 (23,1) (7,3)

Cheque Especial 2.564 1,6 2.775 1,6 2.830 1,6 10,4 2,0

Microcrédito 839 0,5 700 0,4 757 0,4 (9,8) 8,1

Demais 1.180 0,7 926 0,5 798 0,5 (32,4) (13,8)

Saldos Var. % s/

Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,0 bilhões em setembro/16, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas.

Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - %

79,4 79,6 79,9

7,3 7,8 8,0

13,4 12,5 12,0

Set/15 Jun/16 Set/16

Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado

Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 88,7% possuem conta há pelo menos cinco anos.

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Capítulo 3 - Crédito

44

Tabela 42. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito

% Set/15 Jun/16 Set/16

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 1,3 1,1 0,9

Entre 1 e 2 anos 3,0 2,4 2,1

Entre 2 e 5 anos 7,9 8,1 8,3

Entre 5 e 10 anos 21,0 19,7 19,7

Mais de 10 anos 66,8 68,8 69,0

Crédito Consignado

A carteira de crédito consignado orgânica BB, que alcançou R$ 62,8 bilhões em setembro/16, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira.

Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %

88,9 88,6 88,5

7,5 8,3 8,63,6 3,1 3,0

Set/15 Jun/16 Set/16

Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado

A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 3T16 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo.

Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Crédito Consignado

0 a 12 meses

2,5%

13 a 24 meses

5,9% 25 a 36 meses

7,4%

37 a 48 meses

8,9%

49 a 60 meses

10,7%61 a 72 meses

16,3%73 a 84 meses

6,4%

85 a 96 meses

42,0%

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45

Financiamento de Veículos

As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 6,8 bilhões em setembro/16.

Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.

Tabela 43. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica

% Set/15 Jun/16 Set/16

Tempo de Relacionamento

Até 5 anos 13,1 11,8 11,2

Entre 5 a 10 anos 20,2 19,7 19,6

Mais de 10 anos 66,7 68,5 69,2

Proventos

Recebem Proventos 67,5 71,4 72,0

Não Recebem Proventos 32,5 28,6 28,0

A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 3T16. Cerca de 76,3% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses.

Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Financiamento de Veículos

0 a 12 meses

4,5%

13 a 24 meses

20,8%

25 a 36 meses

31,4%

37 a 48 meses

19,5%

49 a 60 meses

23,7%

Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 34,1% do valor do bem considerando o 3T16, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência.

Figura 19. LTV e Entrada – Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre

68,4 68,8 67,4 67,6 67,2 66,8 65,9 65,7 65,9

31,6 31,2 32,6 32,4 32,8 33,2 34,1 34,3 34,1

3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

LTV Entrada

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Capítulo 3 - Crédito

46

Financiamento Imobiliário

Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 6,0 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 21,6% para 23,8% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações.

O BB atingiu a participação de mercado de 7,8% em setembro/16, aumento de 55 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado.

O percentual financiado do imóvel ficou em linha com o praticado no SFN, segundo dados da Abecip¹.

Figura 20. Percentual Financiado (LTV) – Financiamento Imobiliário - % no trimestre

59,3 59,3 59,4 59,5 59,6 59,6

59,8 59,9 60,0

65,3 65,364,9

64,5

63,0

61,9

58,6 58,5 58,6

3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

LTV BB LTV SFN

1 – Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Dado de ago/16

A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor.

Tabela 44. Taxas e Prazos Médios

Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Banco do Brasil

CDC Veículos

Taxa Média - % a.m. 1,38 1,42 1,47 1,54 1,58 1,63 1,66 1,69 1,74

Prazo Médio - meses 32 32 31 31 30 30 30 29 29

Financiamento Imobiliário

Ticket Médio - R$ mil 105,6 113,4 108,9 120,3 115,0 114,0 113,0 127,2 134,3

Taxa Média - % a.a. 7,51 7,34 7,24 7,16 7,11 7,09 7,07 7,09 7,10

Prazo Médio - meses 340 338 342 338 344 346 347 339 338

Crédito Consignado

Taxa Média - % a.m. 1,76 1,76 1,77 1,78 1,81 1,83 1,85 1,86 1,88

Prazo Médio - meses 54 58 59 59 59 60 60 60 60

Crédito Pessoal

Taxa Média - % a.m. 3,20 3,23 3,38 3,59 3,73 3,83 3,97 4,05 4,09

Prazo Médio - meses 40 42 42 42 43 44 43 42 43

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47

3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A queda da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro.

Tabela 45. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada (a) 291.041 80,4 274.875 82,3 263.539 81,7 (9,4) (4,1)

Capital de Giro 148.951 41,1 134.356 40,2 128.795 39,9 (13,5) (4,1)

Investimento 66.632 18,4 62.383 18,7 61.062 18,9 (8,4) (2,1)

Crédito Renegociado 10.979 3,0 18.097 5,4 18.385 5,7 67,5 1,6

ACC/ACE 15.882 4,4 18.163 5,4 16.054 5,0 1,1 (11,6)

Crédito Imobiliário 11.706 3,2 11.872 3,6 11.913 3,7 1,8 0,3

Cartão de Crédito 15.203 4,2 12.573 3,8 11.513 3,6 (24,3) (8,4)

Recebíveis 12.817 3,5 10.959 3,3 9.872 3,1 (23,0) (9,9)

Conta Garantida 3.079 0,9 2.233 0,7 1.922 0,6 (37,6) (13,9)

BNDES Exim 2.208 0,6 925 0,3 873 0,3 (60,5) (5,6)

Cheque Especial 466 0,1 476 0,1 496 0,2 6,5 4,2

Demais 3.118 0,9 2.838 0,8 2.654 0,8 (14,9) (6,5)

TVM Privados e Garantias (b) 64.170 17,7 52.702 15,8 53.224 16,5 (17,1) 1,0

Empresas Controladas em Conjunto (c) 6.947 1,9 6.291 1,9 5.973 1,9 (14,0) (5,1)

Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) 362.158 100,0 333.868 100,0 322.735 100,0 (10,9) (3,3)

Saldos Var. % s/

A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 46. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada (a) 291.041 80,4 274.875 82,3 263.539 81,7 (9,4) (4,1)

Médias e Grandes Empresas 160.341 44,3 156.353 46,8 150.642 46,7 (6,0) (3,7)

MPE¹ 91.635 25,3 81.167 24,3 74.909 23,2 (18,3) (7,7)

Governo 39.065 10,8 37.355 11,2 37.988 11,8 (2,8) 1,7

TVM Privados e Garantias (b) 64.170 17,7 52.702 15,8 53.224 16,5 (17,1) 1,0

Empresas Controladas em Conjunto (c) 6.947 1,9 6.291 1,9 5.973 1,9 (14,0) (5,1)

Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) 362.158 100,0 333.868 100,0 322.735 100,0 (10,9) (3,3)

Saldos Var. % s/

1 –série reprocessada

A partir do 2T16, algumas operações de clientes MPE, que pertenciam a Grupos Econômicos, foram reclassificadas para os segmentos de Médias e Grandes Empresas.

Em função disso, os saldos anteriores, a partir de 2T14, foram revisados para manter a comparabilidade.

Crédito para Comércio Exterior

O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio exterior brasileiro, encerrando o 3T16 com participação de mercado de 20,9% e 14,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 20,2% de participação neste mercado.

Tabela 47. Câmbio de Exportação e Importação

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16

Câmbio Exportação

Volume Contratado (US$ milhões) 11.503 9.346 9.384 11.198 8.433 (26,7) (24,7)

Participação de Mercado - % 25,3 21,8 24,7 22,5 20,9 (17,4) (6,9)

Câmbio Importação

Volume Contratado (US$ milhões) 6.597 5.811 5.819 4.402 4.593 (30,4) 4,3

Participação de Mercado - % 17,8 17,0 19,3 14,3 14,5 (18,6) 0,9

Saldos Var. % s/

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Capítulo 3 - Crédito

48

Tabela 48. ACC/ACE

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16

Volume Contratado (US$ milhões) 2.187 2.185 1.865 2.276 1.354 (38,1) (40,5)

Quantidade de Contratos 3.004 3.258 2.353 3.128 2.554 (15,0) (18,4)

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 728 671 793 728 530 (27,2) (27,2)

Saldos Var. % s/

Crédito para Investimentos

Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 5,6 bilhões no 3T16. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO e Financiamento de Infraestrutura de Transportes, que ganharam relevância.

O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.

Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %

Crédito para Governo

O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 3T16 foram desembolsados R$ 523 milhões para os estados e municípios.

Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital.

Crédito para Micro e Pequenas Empresas

O Banco do Brasil mantém seu posicionamento de “Banco da Micro e Pequena Empresa”, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 3T16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE.

Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.

Do saldo dessa carteira, 98,1% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.

16,0

21,7

9,5

13,9

9,6

20,6

8,7

3T15 7,2

38,6

7,25,4

7,9

9,9

23,8

3T16BNDES/Finame

Pronaf/Proger/Pronamp/FCO

Investimento Agropecuário

Financiamento de

Infraestrutura paraTransporte

Fundos de Desenvolvimento

Cartão BNDES

Demais Investimentos

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49

Tabela 49. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE

% Set/15 Jun/16 Set/16

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 0,6 0,3 0,3

De 1 a 2 anos 3,3 2,1 1,6

De 2 a 5 anos 20,1 18,5 17,1

Entre 5 a 10 anos 34,0 34,3 34,7

Mais de 10 anos 42,0 44,8 46,3

As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE.

Tabela 50. Crédito MPE por Setor de Atividade

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Comércio 38.908 42,5 34.173 42,1 31.364 41,9 (19,4) (8,2)

Serviço 28.503 31,1 25.753 31,7 23.767 31,7 (16,6) (7,7)

Indústria 24.224 26,4 21.241 26,2 19.778 26,4 (18,4) (6,9)

Total 91.635 100,0 81.167 100,0 74.909 100,0 (18,3) (7,7)

Saldos Var. % s/

Tabela 51. Produtos de Crédito - MPE

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Capital de Giro 56.874 62,1 51.593 63,6 47.516 63,5 (16,5) (7,9)

Investimento 33.032 36,0 28.348 34,9 26.253 35,0 (20,5) (7,4)

Comércio Exterior 1.728 1,9 1.226 1,5 1.140 1,5 (34,0) (7,0)

Total 91.635 100,0 81.167 100,0 74.909 100,0 (18,3) (7,7)

Saldos Var. % s/

Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas.

Outro mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas.

3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios

O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.

O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.

Tabela 52. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em setembro/16

Item Produção Exportação % Comércio Mundial

Suco de Laranja 1º 1º 73,4%

Açúcar 1º 1º 46,9%

Complexo de Soja 2° 1º 42,2%

Carne de Frango 2º 1º 38,0%

Café 1º 1º 27,3%

Carne Bovina 2° 2° 19,2%

Milho 3º 3° 14,7%

Algodão 5º 2º 12,0%

Fonte: USDA – PSD online.

O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.

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Capítulo 3 - Crédito

50

A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do primeiro trimestre do ano safra 2016/2017.

Agronegócio no BB

O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.

Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 60,9% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em setembro/16.

Figura 22. Participação do BB no Agronegócio – %

39,1

60,9

Sep/16

Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras

A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.

Tabela 53. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região

Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %

Sudeste 33,6 98,6 44,7

Sul 32,9 0,9 27,5

Centro-Oeste 22,0 0,0 18,2

Nordeste 6,4 0,3 5,3

Norte 5,1 0,2 4,2

A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais.

Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)

Investimento 78.695 45,8 82.168 44,5 82.574 46,0 4,9 0,5

Custeio 48.626 28,3 60.492 32,8 57.224 31,9 17,7 (5,4)

Agroindustrial 37.118 21,6 31.877 17,3 30.522 17,0 (17,8) (4,3)

Comercialização 4.631 2,7 8.093 4,4 7.811 4,3 68,7 (3,5)

Demais 1.850 1,1 924 0,5 718 0,4 (61,2) (22,3)

Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)

Saldos Var. % s/

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51

A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.

Destaque para o crescimento de 10,9% da carteira de Crédito Rural na visão anual, impactada principalmente pelo desembolso entre fevereiro e junho de R$ 10,3 bilhões em linhas de pré custeio. Destaque também para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 40,9 bilhões em setembro/2016, crescimento de 7,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 24,1 bilhões no período, crescimento de 8,5% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 9,5 bilhões em setembro/2016, crescimento de 4,3% em 12 meses.

Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)

Crédito Rural 133.801 77,9 151.676 82,2 148.327 82,6 10,9 (2,2)

Pronaf 37.910 22,1 40.501 22,0 40.912 22,8 7,9 1,0

Custeio Agropecuário 28.542 16,6 37.789 20,5 35.172 19,6 23,2 (6,9)

Pronamp 22.230 12,9 24.916 13,5 24.124 13,4 8,5 (3,2)

FCO Rural 8.791 5,1 9.411 5,1 9.690 5,4 10,2 3,0

Investimento Agropecuário 9.299 5,4 9.412 5,1 9.557 5,3 2,8 1,5

Programa ABC 9.103 5,3 9.478 5,1 9.496 5,3 4,3 0,2

BNDES/Finame Rural 10.213 5,9 9.432 5,1 9.073 5,1 (11,2) (3,8)

Comercialização Agropecuária 4.236 2,5 7.429 4,0 7.090 3,9 67,4 (4,6)

Demais 3.477 2,0 3.309 1,8 3.212 1,8 (7,6) (2,9)

Crédito Agroindustrial 37.118 21,6 31.877 17,3 30.522 17,0 (17,8) (4,3)

Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.

Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)

Bovinocultura 33.454 19,5 35.699 19,4 37.034 20,6 10,7 3,7

Carne 22.095 12,9 23.068 12,5 24.253 13,5 9,8 5,1

Leite 11.359 6,6 12.631 6,8 12.781 7,1 12,5 1,2

Maquinas e Implementos 22.599 13,2 22.578 12,2 22.718 12,7 0,5 0,6

Soja 11.754 6,8 17.083 9,3 15.437 8,6 31,3 (9,6)

Milho 4.721 2,7 8.202 4,4 7.839 4,4 66,1 (4,4)

Café 3.957 2,3 4.038 2,2 4.281 2,4 8,2 6,0

Cana 3.673 2,1 3.612 2,0 3.816 2,1 3,9 5,6

Avicultura 3.832 2,2 3.235 1,8 3.473 1,9 (9,4) 7,4

Suinocultura 1.978 1,2 1.899 1,0 2.299 1,3 16,2 21,1

Arroz 2.070 1,2 2.392 1,3 2.181 1,2 5,4 (8,8)

Algodão 699 0,4 693 0,4 804 0,4 15,0 16,1

Demais 45.064 26,2 52.246 28,3 48.444 27,0 7,5 (7,3)

Crédito Agroindustrial 37.118 21,6 31.877 17,3 30.522 17,0 (17,8) (4,3)

Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.

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Capítulo 3 - Crédito

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Tabela 57. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)

Médio e Grande Produtor 78.946 45,9 87.476 47,4 84.583 47,1 7,1 (3,3)

Pequeno Produtor 40.736 23,7 42.999 23,3 43.940 24,5 7,9 2,2

Empresas 43.588 25,4 42.594 23,1 40.293 22,4 (7,6) (5,4)

Cooperativas Agropecuárias 7.649 4,5 10.485 5,7 10.033 5,6 31,2 (4,3)

Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)

Saldos Var. % s/

Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.

Tabela 58. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)

Pessoa Física 119.682 69,6 130.475 70,7 128.522 71,6 7,4 (1,5)

Pessoa Jurídica 51.237 29,8 53.078 28,8 50.326 28,0 (1,8) (5,2)

Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)

Saldos Var. % s/

Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 81,1% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.

Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. %

Poupança Rural 84.639 49,3 92.146 50,0 90.821 50,6

LCA 38.260 22,3 38.178 20,7 35.149 19,6

Depósitos à Vista 15.922 9,3 19.929 10,8 19.536 10,9

FCO 12.602 7,3 13.184 7,1 13.664 7,6

BNDES/FINAME 11.199 6,5 11.955 6,5 11.737 6,5

Demais¹ 9.226 5,4 9.084 4,9 8.680 4,8

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0

Saldos

1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.

O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO.

Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:

a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;

b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

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de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.

O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.

A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

Tabela 60. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Receitas de Equalização 2.004 1.963 1.383 1.416 1.706

Fator de Ponderação 101 90 348 481 72

Total 2.105 2.052 1.731 1.897 1.779

Fluxo Trimestral

Tabela 61. Movimentação das Receitas de Equalização¹

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Saldo Inicial 13.459 11.765 3.385 1.357 2.767

Movimentações (1.695) (8.380) (2.028) 1.411 (1.067)

Saldo Final 11.765 3.385 1.357 2.767 1.700

Fluxo Trimestral

1 – Fonte: Nota Explicativa 11.b.

A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

Tabela 62. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 183.553 178.848

Recursos Equalizáveis 88.861 95.500 96.189

Investimento 48.108 50.970 51.892

Custeio 38.745 43.255 42.672

Comercialização 2.008 1.275 1.625

Recursos Não-Equalizáveis 82.059 88.054 82.660

Cédula de Produto Rural e Garantias 929 923 738

Carteira de Crédito Ampliada 171.848 184.476 179.586

Saldos

Na safra 2016/2017, o Banco do Brasil desembolsou R$ 15,6 bilhões em operações de crédito rural.

Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 4,2 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 8,5 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 2,9 bilhões.

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso na safra 2015/2016 com a safra 2016/2017, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.

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Capítulo 3 - Crédito

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Tabela 63. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural

R$ milhões Safra 15/16 (A) Safra 16/17 (B) Var. (%) (B/A)

Agricultura Familiar - Pronaf 3.942 4.193 6,4

Custeio 2.625 2.822 7,5

Investimento 1.316 1.370 4,1

Médios Produtores - Pronamp 4.360 2.930 (32,8)

Custeio 4.114 2.551 (38,0)

Investimento 246 379 54,0

Agricultura Empresarial 12.888 8.454 (34,4)

Custeio/Comercialização 11.394 7.020 (38,4)

Investimento 1.494 1.434 (4,0)

Total 21.189 15.577 (26,5)

Mitigadores de Risco

O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o Seguro Faturamento. Esse seguro conjuga a mitigação de riscos climáticos com riscos de preços, garantindo assim o faturamento e a renda coberta ao produtor.

A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.

A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola.

Tabela 64. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

R$ milhões Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Safra 16/17 Part. %

Custeio Agrícola 6.824 100,0 12.701 100,0 6.720 100,0

Total com Mitigador 4.367 64,0 9.668 76,1 5.334 79,4

Proagro 2.217 32,5 2.152 16,9 2.360 35,1

Seguro Agrícola 2.059 30,2 7.515 59,2 2.740 40,8

Proteção de Preço 92 1,3 1 0,0 234 3,5

Sem Mitigador 2.457 36,0 3.033 23,9 1.386 20,6

Contratação

Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2016/2017 foram distribuídos conforme a figura a seguir:

Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %

IRB Re 60,0

BB Mapfre

20,0

Mapfre Re20.0

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3.1.4. Concentração

As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.

Tabela 65. 100 Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Dez/14 3,0 20.039 11,9 79.759 10,0 66.969 24,9 166.767

Mar/15 3,1 21.322 13,1 89.175 10,2 69.856 26,4 180.352

Jun/15 3,7 25.101 12,7 87.530 10,1 69.123 26,4 181.753

Set/15 3,6 25.780 13,5 95.844 10,1 71.822 27,2 193.446

Dez/15 3,5 25.121 13,6 97.774 10,4 74.672 27,5 197.567

Mar/16 3,6 25.562 13,4 94.092 10,1 71.045 27,2 190.699

Jun/16 3,6 24.902 12,9 89.119 10,1 69.381 26,6 183.403

Set/16 3,8 25.390 13,2 88.649 10,1 67.662 27,1 181.701

Tabela 66. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Dez/14 15,8 20.039 63,0 79.759 52,9 66.969 131,7 166.767

Mar/15 16,6 21.322 69,3 89.175 54,3 69.856 140,1 180.352

Jun/15 19,6 25.101 68,4 87.530 54,0 69.123 142,0 181.753

Set/15 18,9 25.780 70,1 95.844 52,6 71.822 141,6 193.446

Dez/15 18,5 25.121 72,1 97.774 55,1 74.672 145,8 197.567

Mar/16 19,9 25.562 73,3 94.092 55,3 71.045 148,5 190.699

Jun/16 19,9 24.902 71,3 89.119 55,5 69.381 146,6 183.403

Set/16 20,0 25.390 69,8 88.649 53,3 67.662 143,0 181.701

1 – Patrimônio de referência utilizado para setembro/16 foi de R$ 127.061 milhões, referente ao conglomerado prudencial.

A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.

Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.

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Capítulo 3 - Crédito

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Tabela 67. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ

R$ milhões

Macrossetor Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Petroleiro 49.270 10,4 42.595 10,1 43.618 10,7 (11,5) 2,4

Administração Pública 40.526 8,6 37.997 9,0 38.647 9,5 (4,6) 1,7

Metalurgia e Siderurgia 43.723 9,3 38.732 9,2 37.618 9,2 (14,0) (2,9)

Energia Elétrica 40.122 8,5 38.274 9,1 37.250 9,1 (7,2) (2,7)

Alimentos de Origem Vegetal 37.302 7,9 33.532 8,0 30.974 7,6 (17,0) (7,6)

Transportes 34.225 7,2 27.080 6,4 27.520 6,8 (19,6) 1,6

Automotivo 28.408 6,0 23.041 5,5 20.403 5,0 (28,2) (11,4)

Imobiliário 21.122 4,5 20.778 4,9 20.399 5,0 (3,4) (1,8)

Serviços 25.226 5,3 21.525 5,1 19.978 4,9 (20,8) (7,2)

Comércio Varejista 19.384 4,1 17.194 4,1 16.173 4,0 (16,6) (5,9)

Instituições e Serviços Financeiros 13.328 2,8 16.439 3,9 16.066 3,9 20,5 (2,3)

Alimentos de Origem Animal 14.519 3,1 16.427 3,9 15.829 3,9 9,0 (3,6)

Fornecedores da Construção Civil 15.271 3,2 13.821 3,3 13.191 3,2 (13,6) (4,6)

Têxtil e Confecções 12.378 2,6 10.116 2,4 9.247 2,3 (25,3) (8,6)

Insumos Agrícolas 11.076 2,3 10.191 2,4 9.033 2,2 (18,4) (11,4)

Papel e Celulose 10.945 2,3 8.765 2,1 8.403 2,1 (23,2) (4,1)

Eletroeletrônico 10.074 2,1 8.048 1,9 7.529 1,8 (25,3) (6,4)

Construção Pesada 8.817 1,9 7.067 1,7 7.207 1,8 (18,3) 2,0

Químico 9.686 2,1 7.065 1,7 6.306 1,5 (34,9) (10,7)

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 6.930 1,5 6.945 1,6 6.188 1,5 (10,7) (10,9)

Telecomunicações 7.844 1,7 5.894 1,4 5.964 1,5 (24,0) 1,2

Madeireiro e Moveleiro 6.685 1,4 5.576 1,3 5.904 1,4 (11,7) 5,9

Couro e Calçados 3.102 0,7 2.631 0,6 2.415 0,6 (22,1) (8,2)

Bebidas 1.812 0,4 1.598 0,4 1.395 0,3 (23,0) (12,7)

Demais Atividades 414 0,1 45 0,0 19 0,0 (95,5) (59,1)

Total 472.189 100,0 421.374 100,0 407.275 100,0 (13,7) (3,3)

Carteira de Crédito Interna 342.242 328.006 313.880

Carteira de Crédito Externa 54.275 33.881 32.408

Garantias 31.260 17.770 16.229

TVM 44.412 41.717 44.758

Total 472.189 421.374 407.275

Saldos Var. % s/

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3.2. Qualidade do Crédito

Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.

O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada.

O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.

Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada

3,573,74 3,81

3,974,23

4,87

5,36 5,59

4,90 4,90 5,00

5,505,70

6,00

6,306,50

4,16

4,60

4,94

5,15

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹

2

2

2

2

1 – Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.

A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência.

Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada

181,5

175,0172,4

177,4

167,6171,4

180,0

175,7

203,5

214,0211,8

218,1

209,2

193,8

163,9159,4

173,2

167,8

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB

2

2

1 – Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.

Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. No padrão contábil BR GAAP, o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, como forma de provisão requerida. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária.

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Capítulo 3 - Crédito

58

Figura 26. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões

28.220 30.34934.189

36.968 37.514

3.7053.228

1.20931.92633.577

35.398 36.968 37.514

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Provisão Requerida Provisão Adicional

Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.

Figura 27. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada

1,86 1,84 1,89

2,06

2,24

2,60

3,273,51

2,702,80

2,90

3,10

3,403,50 3,50 3,70

2,85

3,07

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

INAD +90d - BB INAD +90d - SFN

11

1

1 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.

A seguir serão apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB, entre Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Agronegócios.

Figura 28. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna

2,59 2,522,72

3,103,42

4,01

4,82

5,26

2,302,20 2,16 2,17

2,172,41 2,40

2,58

0,69 0,82 0,73 0,840,97

1,190,95 0,96

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios

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59

No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior.

É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.

Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira de Crédito Classificada

4,284,91

5,596,22

7,39

9,73

7,12

4,16 4,453,97

4,81 5,18 5,436,14

0,64 0,72 0,81 0,88 1,03 1,391,03

0,98

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carte ira de Crédito(t-1)

6,87¹

¹

1 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.

Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura)

126,76131,99

105,64 104,33 112,32123,80

85,05

93,32

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

PCLD Trimestral/New NPL (%)

120,551

1 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.

Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco.

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Capítulo 3 - Crédito

60

Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 397.204 - 55,9 341.937 - 49,6 328.572 - 49,0

A 117.209 586 16,5 132.192 661 19,2 129.040 645 19,2

B 126.287 1.263 17,8 120.082 1.201 17,4 116.194 1.162 17,3

C 29.421 883 4,1 39.567 1.187 5,7 38.678 1.160 5,8

D 5.491 549 0,8 8.465 847 1,2 9.311 931 1,4

E 10.255 3.076 1,4 15.443 4.633 2,2 16.845 5.054 2,5

F 3.758 1.879 0,5 5.161 2.580 0,7 5.535 2.767 0,8

G 3.340 2.338 0,5 4.537 3.176 0,7 4.186 2.930 0,6

H 17.646 17.646 2,5 22.684 22.684 3,3 22.864 22.864 3,4

Total 710.612 28.220 100,0 690.067 36.968 100,0 671.225 37.514 100,0

AA-C 670.122 2.732 94,3 633.778 3.049 91,8 612.484 2.967 91,2

D-H 40.490 25.489 5,7 56.289 33.919 8,2 58.741 34.546 8,8

Jun/16Set/15 Set/16

Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão anual e trimestral, bem como a carteira classificada média, a recuperação de crédito e o seu impacto nas despesas de PCLD, além dos indicadores de despesa sobre a carteira. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões.

Tabela 69. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 s/ 3T15 s/ 2T16

Despesas de PCLD

(A) BB - 12 meses (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) (31.056) 44,0 2,7

(B) BB - 3 meses (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7)

Média da Carteira Classificada

(C) BB - 12 meses 675.671 690.144 699.218 702.224 699.090 3,5 (0,4)

(D) BB - 3 meses 695.770 711.477 710.697 696.907 680.447 (2,2) (2,4)

Recuperação de Crédito Parcelada

(E) 12 meses 1.209 1.521 1.788 2.212 2.292 89,5 3,6

(F) Trimestral 284 640 474 814 364 28,1 (55,2)

Despesas de PCLD Líquida

(A+E) 12 meses (G) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) (28.764) 41,3 2,6

(B+F) Trimestral (H) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) (6.279) 13,1 (15,9)

Índices de PCLD - %

(A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 3,43 3,88 4,31 4,44 - -

(B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,98 1,29 1,19 0,98 - -

(G/C) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 12M 3,01 3,21 3,63 3,99 4,11 - -

(H/D) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,80 0,89 1,22 1,07 0,92 - -

Saldo Var. %

A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente.

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61

Tabela 70. Índices de Atraso da Carteira Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Carteira de Crédito Classificada 710.612 717.849 702.027 690.067 671.225

Operações Vencidas + 15 dias 28.225 28.056 34.020 33.896 39.921

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 3,97 3,91 4,85 4,91 5,95

Op. Venc. + 15 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico 4,50 5,51

Operações Vencidas + 60 dias 18.506 18.910 22.641 25.722 27.559

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 2,60 2,63 3,23 3,73 4,11

Op. Venc. + 60 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico 3,31 3,67

Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,37 1,27 1,62 1,18 1,84

Operações Vencidas + 90 dias 14.640 16.051 18.262 22.559 23.535

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 2,06 2,24 2,60 3,27 3,51

Op. Venc. + 90 dias/Cart. de Créd. - % sem caso específico 2,85 3,07

Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 1,91 1,67 2,24 1,64 2,44

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,10 3,40 3,50 3,50 3,70

Baixa para Prejuízo 3.973 4.813 5.176 5.434 6.143

Recuperação (719) (1.247) (861) (1.384) (968)

Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 18,10 25,91 16,64 25,46 15,75

Saldo Perda 3.254 3.566 4.315 4.050 5.176

Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,84 2,00 2,48 2,37 3,12

Provisão (Requerida + Adicional) 31.926 33.577 35.398 36.968 37.514

Provisão/Carteira de Crédito - % 4,49 4,68 5,04 5,36 5,59

Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 113,11 119,68 104,05 109,06 93,97

Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % sem caso específico 119,13 101,39

Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 172,51 177,56 156,34 143,72 136,12

Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % sem caso específico 161,73 152,26

Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 218,07 209,19 193,83 163,87 159,39

Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % sem caso específico 173,16 167,81

3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas.

Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 49.802 - 27,8 64.271 - 34,3 62.348 - 33,6

A 49.411 247 27,6 49.879 249 26,6 50.065 250 27,0

B 56.263 563 31,4 47.845 478 25,5 47.131 471 25,4

C 12.471 374 7,0 12.721 382 6,8 12.759 383 6,9

D 1.739 174 1,0 2.568 257 1,4 2.885 289 1,6

E 1.713 514 1,0 2.038 612 1,1 2.446 734 1,3

F 1.082 541 0,6 1.419 710 0,8 1.424 712 0,8

G 1.010 707 0,6 1.207 845 0,6 1.227 859 0,7

H 5.453 5.453 3,0 5.509 5.509 2,9 5.447 5.447 2,9

Total 178.944 8.572 100,0 187.458 9.041 100,0 185.731 9.144 100,0

AA-C 167.948 1.184 93,9 174.716 1.109 93,2 172.303 1.104 92,8

D-H 10.996 7.388 6,1 12.742 7.932 6,8 13.428 8.039 7,2

Set/16Jun/16Set/15

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Capítulo 3 - Crédito

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Tabela 72. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF

R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Carteira de Crédito Classificada PF 178.944 182.605 185.319 187.458 185.731

Provisão Inicial 8.430 8.572 8.792 9.010 9.041

1 - Migração de Risco 1.276 1.243 1.514 1.132 1.409

a) Piora de Risco 2.053 2.168 2.207 2.214 2.228

b) Melhora de Risco (776) (925) (693) (1.081) (818)

2 - Contratações 290 409 278 391 171

3 - Perdas (1.080) (1.106) (1.190) (1.251) (1.309)

Total (1 + 2 + 3) 487 546 602 272 272

Outros Impactos¹ (345) (326) (384) (241) (169)

Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 8.572 8.792 9.010 9.041 9.144

Despesas de Provisão - R$ milhões 1.221 1.326 1.408 1.282 1.411

Provisão/Carteira - % 4,79 4,81 4,86 4,82 4,92

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,68 0,73 0,76 0,68 0,76

Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 4,79 4,52 5,51 4,59 6,01

Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 2,17 2,17 2,41 2,40 2,58

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.

Tabela 73. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – Em % por Linha de Crédito

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Física 2,17 100,0 2,40 100,0 2,58 100,0

Crédito Consignado 1,31 35,7 1,25 34,3 1,30 34,4

Financiamento Imobiliário 1,17 19,7 1,29 21,2 1,42 22,2

Cartão de Crédito 3,77 12,0 3,34 12,2 3,35 12,3

CDC Salário 2,28 10,9 2,52 10,9 2,42 11,0

Financiamento de Veículos 0,82 12,9 0,95 11,4 1,03 10,2

Set/15 Jun/16 Set/16

Acompanhamento por Safras

No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.

Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

63

Figura 31. Safra Anual – Crédito Pessoa Física

3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.

Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 198.744 - 68,3 153.977 - 56,0 147.970 - 56,1

A 31.810 159 10,9 37.892 189 13,8 33.579 168 12,7

B 32.352 324 11,1 32.131 321 11,7 30.823 308 11,7

C 6.958 209 2,4 18.100 543 6,6 17.347 520 6,6

D 2.926 293 1,0 5.231 523 1,9 5.627 563 2,1

E 5.163 1.549 1,8 10.732 3.220 3,9 11.041 3.312 4,2

F 2.116 1.058 0,7 3.156 1.578 1,1 3.432 1.716 1,3

G 1.889 1.322 0,6 2.817 1.972 1,0 2.486 1.740 0,9

H 9.083 9.083 3,1 10.838 10.838 3,9 11.233 11.233 4,3

Total 291.041 13.996 100,0 274.875 19.185 100,0 263.539 19.561 100,0

AA-C 269.863 691 92,7 242.100 1.054 88,1 229.719 997 87,2

D-H 21.178 13.305 7,3 32.775 18.131 11,9 33.820 18.565 12,8

Set/16Jun/16Set/15

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Capítulo 3 - Crédito

64

Tabela 75. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ

R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Carteira de Crédito Classificada PJ 291.041 298.687 286.585 274.875 263.539

Provisão Inicial 12.500 13.996 15.342 16.665 19.185

1 - Migração de Risco 3.469 3.748 4.329 5.407 4.743

a) Piora de Risco 4.114 4.447 4.955 6.455 5.504

b) Melhora de Risco (645) (699) (626) (1.049) (760)

2 - Contratações 601 797 477 468 337

3 - Perdas (2.335) (2.974) (3.431) (3.274) (3.994)

Total (1 + 2 + 3) 1.734 1.571 1.375 2.601 1.086

Outros Impactos¹ (238) (226) (52) (81) (710)

Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 13.996 15.342 16.665 19.185 19.561

Despesas de Provisão - R$ milhões 3.832 4.319 4.754 5.794 4.370

Provisão/Carteira - % 4,81 5,14 5,81 6,98 7,42

Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,32 1,45 1,66 2,11 1,66

Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 5,62 5,56 7,07 7,09 8,47

Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,10 3,42 4,01 4,82 5,26

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.

Tabela 76. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – Em % por Linha de Crédito

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Jurídica 3,10 100,0 4,82 100,0 5,26 100,0

Capital de Giro 2,58 51,2 3,32 48,9 3,38 48,9

Investimento 1,23 22,9 1,68 22,7 1,93 23,2

ACC/ACE 0,28 5,5 0,38 6,6 0,54 6,1

Recebíveis 4,60 4,4 4,21 4,0 4,72 3,7

Set/15 Jun/16 Set/16

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 32. Safra Anual – Carteira MPE

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

65

3.2.3. Carteira de Agronegócios

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.

Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 106.613 - 62,4 98.595 - 53,7 95.306 - 53,3

A 20.974 105 12,3 36.106 181 19,7 36.294 181 20,3

B 31.662 317 18,5 33.452 335 18,2 32.412 324 18,1

C 4.293 129 2,5 8.246 247 4,5 7.061 212 3,9

D 759 76 0,4 627 63 0,3 750 75 0,4

E 3.257 977 1,9 2.663 799 1,5 3.288 987 1,8

F 554 277 0,3 565 283 0,3 659 329 0,4

G 426 298 0,2 507 355 0,3 454 318 0,3

H 2.381 2.381 1,4 2.792 2.792 1,5 2.625 2.625 1,5

Total 170.919 4.560 100,0 183.553 5.054 100,0 178.848 5.051 100,0

AA-C 163.542 550 95,7 176.399 762 96,1 171.073 717 95,7

D-H 7.377 4.009 4,3 7.154 4.291 3,9 7.776 4.333 4,3

Set/15 Jun/16 Set/16

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.

Tabela 78. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Agronegócios 0,84 100,0 0,95 100,0 0,96 100,0

Pronaf 1,10 22,2 1,32 22,1 1,16 22,9

Custeio Agropecuário 1,25 16,7 0,98 20,6 0,94 19,7

Pronamp 1,23 13,0 1,52 13,6 1,56 13,5

BNDES/Finame Rural 0,33 6,0 0,63 5,1 0,77 5,1

Set/15 Jun/16 Set/16

As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações.

Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 62.192 - 52,0 68.987 - 52,9 67.289 - 52,4

A 17.753 89 14,8 19.598 98 15,0 20.255 101 15,8

B 28.883 289 24,1 30.986 310 23,7 29.255 293 22,8

C 3.754 113 3,1 3.957 119 3,0 4.117 124 3,2

D 749 75 0,6 622 62 0,5 744 74 0,6

E 3.136 941 2,6 2.608 782 2,0 3.206 962 2,5

F 535 267 0,4 542 271 0,4 649 324 0,5

G 396 277 0,3 462 324 0,4 426 298 0,3

H 2.284 2.284 1,9 2.712 2.712 2,1 2.581 2.581 2,0

Total 119.682 4.335 100,0 130.475 4.678 100,0 128.523 4.757 100,0

AA-C 112.581 490 94,1 123.528 527 94,7 120.917 517 94,1

D-H 7.100 3.845 5,9 6.946 4.151 5,3 7.606 4.240 5,9

Set/15 Jun/16 Set/16

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Capítulo 3 - Crédito

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Tabela 80. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF

R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 119.682 122.347 124.977 130.475 128.523

Provisão Inicial 4.239 4.335 4.615 5.093 4.678

1 - Migração de Risco 645 999 1.024 488 812

a) Piora de Risco 1.302 1.557 1.533 1.235 1.290

b) Melhora de Risco (657) (558) (509) (747) (478)

2 - Contratações 64 90 56 90 81

3 - Perdas (432) (537) (482) (717) (667)

Total (1 + 2 + 3) 277 552 598 (139) 226

Outros Impactos¹ (180) (272) (121) (276) (147)

Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 4.335 4.615 5.093 4.678 4.757

Despesas de Provisão - R$ milhões 528 817 960 302 746

Provisão/Carteira - % 3,62 3,77 4,07 3,59 3,70

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,44 0,67 0,77 0,23 0,58

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 81. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 44.422 - 86,7 29.608 - 55,8 28.017 - 55,7

A 3.221 16 6,3 16.508 83 31,1 16.039 80 31,9

B 2.779 28 5,4 2.465 25 4,6 3.157 32 6,3

C 539 16 1,1 4.289 129 8,1 2.944 88 5,8

D 10 1 0,0 4 0 0,0 6 1 0,0

E 121 36 0,2 55 17 0,1 82 25 0,2

F 19 9 0,0 24 12 0,0 10 5 0,0

G 30 21 0,1 45 31 0,1 28 19 0,1

H 97 97 0,2 80 80 0,2 44 44 0,1

Total 51.237 225 100,0 53.078 376 100,0 50.326 294 100,0

AA-C 50.961 60 99,5 52.870 236 99,6 50.156 200 99,7

D-H 277 165 0,5 208 140 0,4 170 94 0,3

Set/15 Jun/16 Set/16

Tabela 82. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ

R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 51.237 51.519 53.445 53.078 50.326

Provisão Inicial 258 225 297 320 376

1 - Migração de Risco 11 132 62 90 40

a) Piora de Risco 44 164 95 120 75

b) Melhora de Risco (33) (32) (33) (30) (36)

2 - Contratações 5 13 6 8 3

3 - Perdas (42) (65) (58) (38) (66)

Total (1 + 2 + 3) (26) 79 10 60 (24)

Outros Impactos¹ (8) (7) 13 (4) (58)

Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 225 297 320 376 294

Fluxo da Provisão - R$ milhões 8 137 81 94 (16)

Provisão/Carteira - % 0,44 0,58 0,60 0,71 0,58

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,02 0,27 0,15 0,18 (0,03)

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas

O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ 5.825 milhões em setembro/16. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação

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duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.

Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,85% da carteira total não prorrogada em setembro/16, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 3,31%.

Tabela 83. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹

R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90 Saldo Provisão Atraso 90

AA 94.222 - 36 1.084 - -

A 35.624 178 (0) 670 3 -

B 30.763 308 0 1.649 16 0

C 6.371 191 16 690 21 6

D 497 50 15 253 25 2

E 2.659 798 266 629 189 22

F 479 240 145 180 90 26

G 291 204 92 163 114 17

H 2.116 2.116 895 509 509 121

Total 173.023 4.084 1.466 5.825 967 193

AA-C 166.981 677 52 4.092 41 6

D-H 6.043 3.407 1.414 1.733 927 187

1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.

Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

Tabela 84. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios

R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Carteira de Crédito Classificada 170.919 173.866 178.422 183.553 178.848

Provisão 4.560 4.912 5.413 5.054 5.051

Operações Vencidas + 15 dias 2.895 2.881 3.207 2.662 3.203

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 1,69 1,66 1,80 1,45 1,79

Operações Vencidas + 90 dias 1.442 1.683 2.123 1.743 1.709

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %¹ 0,84 0,97 1,19 0,95 0,96

Provisão/Carteira de Crédito - % 2,67 2,83 3,03 2,75 2,82

Baixa para Prejuízo 474 602 539 765 694

Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 165.827 168.632 173.085 178.221 173.023

Provisão 3.634 3.925 4.384 4.106 4.084

Operações Vencidas + 90 dias 1.217 1.433 1.788 1.468 1.466

Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 0,73 0,85 1,03 0,82 0,85

Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,19 2,33 2,53 2,30 2,36

Baixa para Prejuízo 398 475 441 637 595

Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 5.092 5.234 5.337 5.332 5.825

Provisão 926 987 1.029 947 967

Operações Vencidas + 90 dias 232 243 351 273 193

Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 4,55 4,64 6,58 5,11 3,31

Provisão/Operações Prorrogadas - % 18,18 18,85 19,28 17,76 16,60

Baixa para Prejuízo 75 127 99 128 99

Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror.

a - Risco BB + Terceiros 165.827 168.632 173.085 178.221 173.023

b - Provisão 1.183 1.398 1.752 1.434 1.430

Risco Médio (b/a) - % 0,71 0,83 1,01 0,81 0,83

1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros.

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Capítulo 3 - Crédito

68

3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior

A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.

Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 42.045 - 60,3 25.094 - 56,8 22.947 - 53,2

A 15.015 75 21,5 8.315 42 18,8 9.102 46 21,1

B 6.010 60 8,6 6.654 67 15,1 5.829 58 13,5

C 5.699 171 8,2 500 15 1,1 1.511 45 3,5

D 66 7 0,1 39 4 0,1 49 5 0,1

E 121 36 0,2 8 3 0,0 70 21 0,2

F 7 3 0,0 20 10 0,0 20 10 0,0

G 15 11 0,0 6 4 0,0 19 13 0,0

H 729 729 1,0 3.545 3.545 8,0 3.560 3.560 8,3

Total 69.708 1.093 100,0 44.181 3.688 100,0 43.106 3.758 100,0

AA-C 68.769 306 98,7 40.564 123 91,8 39.389 149 91,4

D-H 939 786 1,3 3.617 3.565 8,2 3.717 3.609 8,6

Set/15 Jun/16 Set/16

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

69

3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos

3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal

O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e recuperação.

I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;

II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;

III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível.

3.3.2. O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos

O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.

Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com:

I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos;

II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos;

III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos.

A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB.

O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:

I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;

II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;

III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido.

IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;

V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.

O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.

A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos.

O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.

3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos

A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.

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Capítulo 3 - Crédito

70

Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹

1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil.

3.3.4. Eficiência do Processo

Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores ao 3T16, 92,8% foram resolvidos em até 360 dias.

Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %

61,9

76,4

85,787,9 89,7 90,8 91,3 92,4

61,6

77,0

85,687,8 89,6 90,8 91,4 92,8

Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360

Taxa de Regularização 2T16 Taxa de Regularização 3T16

O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e recuperados R$ 16,7 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 12,6% desse total. Os outros 87,4% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. Tanto o valor recebido quanto o percentual de recuperação nos demais níveis de risco são os maiores da série, reflexo do sucesso da estratégia de cobrança do Banco do Brasil.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

71

Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %

79,9

20,1

Set/15

87,4

12,6

Set/16

Demais Riscos

Risco H

1 - Acumulado em 12 meses

Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 4,5 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,2 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo.

Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %

3,563,46

3,72 3,74

4,214,46

63,9 65,0

59,1

52,247,5 48,6

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.

Figura 37. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada

2,37 2,49 2,61 2,753,10

4,03 4,234,47 4,61

4,78

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Banco do Brasil Média dos Pares¹

1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Em setembro/16 foram considerados dois bancos.

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Capítulo 3 - Crédito

72

3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 3.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:

a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;

a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;

a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.

Do total de operações contratadas no 3T16 na carteira renegociada, 15,5% estavam em atraso a mais de 90 dias.

Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Créditos Renegociados 11.131 13.957 9.811 11.921 9.190

Renegociados por Atraso 3.783 6.015 3.611 5.026 2.758

Renovados - Operações Vincendas 7.349 7.942 6.200 6.895 6.432

Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação

Saldo Inicial 12.701 15.520 19.653 22.038 25.050

Contratações 3.783 6.015 3.611 5.026 2.758

Recebimento e Apropriação de Juros (461) (1.037) (449) (979) (744)

Baixas para Prejuízo (503) (845) (777) (1.036) (1.370)

Saldo Final (A) 15.520 19.653 22.038 25.050 25.694

Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 7.464 8.585 9.495 10.369 10.784

Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 2.469 3.171 4.303 5.642 6.370

Indicadores - %

Provisão/Carteira (B/A) 48,1 43,7 43,1 41,4 42,0

Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 15,9 16,1 19,5 22,5 24,8

Índice de Cobertura (B/C) 302,2 270,7 220,7 183,8 169,3

Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 2,2 2,7 3,1 3,6 3,8

1 - Conforme Nota Explicativa 10.k – Demonstrações Individuais

Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira Renegociada

0,68 0,79

1,241,55

1,91

2,38

2,10

0,51 0,650,50

0,84 0,781,04

1,37

7,50 7,73

9,80 9,96 9,71

10,78

8,37

Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

New NPL (R$ bilhões)Baixa para Prejuízo (R$ bilhões)New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1)

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.

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73

Tabela 87. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco

R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %

AA 151 - 1,0 218 - 0,9 431 - 1,7

A 894 4 5,8 1.604 8 6,4 1.158 6 4,5

B 1.767 18 11,4 3.426 34 13,7 3.467 35 13,5

C 1.427 43 9,2 3.154 95 12,6 3.183 95 12,4

D 803 80 5,2 1.301 130 5,2 1.333 133 5,2

E 2.974 892 19,2 4.988 1.497 19,9 5.195 1.559 20,2

F 1.578 789 10,2 2.369 1.184 9,5 2.634 1.317 10,3

G 962 673 6,2 1.897 1.328 7,6 2.182 1.528 8,5

H 4.964 4.964 32,0 6.094 6.094 24,3 6.112 6.112 23,8

Total 15.520 7.464 100,0 25.050 10.369 100,0 25.694 10.784 100,0

AA-C 4.239 65 27,3 8.401 137 33,5 8.238 136 32,1

D-H 11.281 7.399 72,7 16.649 10.232 66,5 17.456 10.648 67,9

Set/15 Jun/16 Set/16

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Capítulo 4 - Captações

74

4 - Captações

As variações nos volumes de depósitos interfinanceiros, LCA e de depósitos a prazo influenciaram significativamente a queda no montante de captações comerciais no último trimestre, refletindo o atual movimento de queda nas captações líquidas observadas no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Na comparação anual, a queda no volume de captações comerciais foi ocasionada principalmente pelo decréscimo nos volumes de depósitos interfinanceiros e de operações compromissadas com títulos privados.

Tabela 88. Captações Comerciais

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Captações Comerciais 660.175 100,0 624.778 100,0 619.944 100,0 (6,1) (0,8)

Depósitos de Poupança 149.764 22,7 148.368 23,7 148.681 24,0 (0,7) 0,2

Letras de Crédito do Agronegócio 134.555 20,4 135.418 21,7 133.098 21,5 (1,1) (1,7)

Depósitos Judiciais 116.107 17,6 116.655 18,7 119.281 19,2 2,7 2,3

Depósitos a Prazo 89.068 13,5 85.834 13,7 84.199 13,6 (5,5) (1,9)

Depósitos à Vista 66.063 10,0 62.550 10,0 61.623 9,9 (6,7) (1,5)

Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ 44.678 6,8 30.415 4,9 31.621 5,1 (29,2) 4,0

Depósitos Interfinanceiros 41.465 6,3 27.473 4,4 23.919 3,9 (42,3) (12,9)

Letras de Crédito Imobiliário² 18.474 2,8 18.066 2,9 17.521 2,8 (5,2) (3,0)

Empresas Controladas em Conjunto 2.965 2.998 2.984 0,6 (0,4)

Total Gerencial 663.140 627.776 622.928 (6,1) (0,8)

Saldos Var. (%) s/

1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.

Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)

74,2 73,764,8 66,1 66,5

62,6 62,5 61,6

30,3 31,3

27,0

20,0 20,9 21,1 21,6

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹

148,7 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7

22,3 21,9 22,5 22,9 22,8 23,3 23,0

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹

214,9 211,9198,9 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4

25,4 25,224,2

23,2 23,6 23,822,6

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹

762,1 795,6 785,6 782,2 797,9 808,4852,8 848,2

22,8 23,5 23,3 22,5 22,6 22,8 23,7

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹

1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: Jun/16. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

75

A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de

títulos adquiridos por investidores institucionais.

Tabela 89. Captações Institucionais

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Captações Institucionais 249.401 100,0 211.091 100,0 214.515 100,0 (14,0) 1,6

Op. de Emp., Cessões e Repasses 127.265 51,0 124.185 58,8 124.030 57,8 (2,5) (0,1)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida¹ 40.082 16,1 31.068 14,7 31.825 14,8 (20,6) 2,4

Letras Financeiras 24.553 9,8 27.690 13,1 28.895 13,5 17,7 4,4

Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 44.085 17,7 18.631 8,8 20.274 9,5 (54,0) 8,8

Divida Subordinada no Exterior 11.600 4,7 9.517 4,5 9.491 4,4 (18,2) (0,3)

CDBs Subordinados 1.815 0,7 - - - - - -

Empresas Controladas em Conjunto 96.594 95.994 97.319 0,8 1,4

Total Gerencial 345.995 307.085 311.834 (9,9) 1,5

Var. (%) s/Saldos

1 - Série revista desde Março/14.

A variação negativa em captações institucionais foi impactada principalmente por diminuição nos volumes de TVM no exterior nos últimos 12 meses.

As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.

Tabela 90. Captações no Exterior - Modalidade

US$ milhões

Modalidade Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 21.541 43,1 14.929 36,3 15.392 38,1 (28,5) 3,1

Depósitos e Empréstimos Interbancários 16.991 34,0 14.831 36,1 13.557 33,6 (20,2) (8,6)

Pessoa Jurídica 7.177 14,4 6.591 16,0 6.487 16,1 (9,6) (1,6)

Pessoa Física 3.549 7,1 3.624 8,8 3.752 9,3 5,7 3,5

Compromissadas 600 1,2 1.051 2,6 1.022 2,5 70,4 (2,8)

Outros 148 0,3 112 0,3 156 0,4 5,2 39,4

TOTAL 50.006 100,0 41.137 100,0 40.366 100,0 (19,3) (1,9)

Saldos Var. (%) s/

A variação negativa em captações no exterior em comparação aos últimos 12 meses, foi ocasionada principalmente por diminuição de saldos em títulos de renda fixa e certificados de depósitos. Especificamente na comparação trimestral, houve maior relevância no decréscimo de volume de depósitos e empréstimos interbancários.

As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.

Tabela 91. Captações no Exterior - Produto

US$ milhões

Produto Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 21.541 43,1 14.929 36,3 15.392 38,1 (28,5) 3,1

Depósitos a Prazo¹ 13.171 26,3 11.549 28,1 10.673 26,4 (19,0) (7,6)

Empréstimos¹ 7.339 14,7 6.992 17,0 6.855 17,0 (6,6) (2,0)

Depósitos à Vista 2.803 5,6 2.736 6,7 2.552 6,3 (9,0) (6,7)

Pledge 517 1,0 1.252 3,0 1.372 3,4 165,5 9,6

Depósitos de Poupança 1.291 2,6 1.287 3,1 1.350 3,3 4,5 4,9

Compromissadas 600 1,2 1.051 2,6 1.022 2,5 70,4 (2,8)

Call Account 909 1,8 690 1,7 593 1,5 (34,7) (14,1)

Over 1.688 3,4 539 1,3 402 1,0 (76,2) (25,4)

Special Account 148 0,3 112 0,3 156 0,4 5,2 39,4

TOTAL 50.006 100,0 41.137 100,0 40.366 100,0 (19,3) (1,9)

Saldos Var. (%) s/

1 – Série revista desde Março/14.

Fontes e Usos

Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil.

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Capítulo 4 - Captações

76

Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.

Tabela 92. Fontes e Usos

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Fontes 892.059 100,0 802.737 100,0 803.107 100,0 (10,0) 0,0

Captações Comerciais 660.175 74,0 624.778 77,8 619.944 77,2 (6,1) (0,8)

Depósitos Totais 462.467 51,8 440.879 54,9 437.703 54,5 (5,4) (0,7)

LCA + LCI 153.029 17,2 153.485 19,1 150.620 18,8 (1,6) (1,9)

Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 44.678 5,0 30.415 3,8 31.621 3,9 (29,2) 4,0

Obrigações por Repasses no País 90.543 10,1 86.603 10,8 85.078 10,6 (6,0) (1,8)

Dívida Subordinada 59.951 6,7 58.648 7,3 60.027 7,5 0,1 2,4

Obrigações no Exterior² 86.931 9,7 50.911 6,3 52.578 6,5 (39,5) 3,3

IHCD* 40.082 4,5 31.068 3,9 31.825 4,0 (20,6) 2,4

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.675 1,6 13.741 1,7 14.620 1,8 (0,4) 6,4

Demais Letras Bancárias³ 65 0,0 2.393 0,3 2.673 0,3 4.004,8 11,7

Depósitos Compulsórios (60.362) (6,8) (65.404) (8,1) (63.637) (7,9) 5,4 (2,7)

Usos 892.059 100,0 802.737 100,0 803.107 100,0 (10,0) 0,0

Carteira de Crédito Líquida (a) 723.381 81,1 694.918 86,6 678.953 84,5 (6,1) (2,3)

Carteira de Crédito Classificada 710.612 79,7 690.067 86,0 671.225 83,6 (5,5) (2,7)

TVM Privados 44.695 5,0 41.819 5,2 45.242 5,6 1,2 8,2

Provisão para Risco de Crédito (31.926) (3,6) (36.968) (4,6) (37.514) (4,7) 17,5 1,5

Recursos Disponíveis 168.678 18,9 107.819 13,4 124.155 15,5 (26,4) 15,2

Linhas de Repasse no País (b) 127.476 14,3 124.232 15,5 124.096 15,5 (2,7) (0,1)

Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 595.905 66,8 570.687 71,1 554.857 69,1 (6,9) (2,8)

Indicadores - %

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 156,4 157,6 155,1

Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,6 111,2 109,5

Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 90,3 91,3 89,5

Carteira de Crédito Líquida / Fontes 81,1 86,6 84,5

Saldos Var. (%) s/

1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior, obrigações por repasses no exterior e dívida subordinada no exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. * Nota Explicativa 20.d: Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida.

A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais.

Tabela 93. Emissões Vigentes no Exterior

Data de

Emissão

Data

Vencimento

Volume

(US$ mil)

Cupom (%)

Freq.*

Preço de

Emissão

Retorno

Invest (%)Spread s/ Treasury

Moeda

Emissão

Saldo em Set/16

(US$)

Rating

S&P/Moody's/FitchEstrutura

18/07/2007 18/07/2017 187.198 9,750 S 100,00 9,750 BRL 107.838.304,16 SR / Ba2 / SR GMTN

29/04/2008 15/06/2018 150.000 5,250 T 100,00 5,250 USD 42.000.000,00 BBB / Ba1 / SR MT 100

20/10/2009 Perpétuo 1.500.000 8,500 S 100,00 8,500 USD 1.498.500.000,00 SR / B2 / SR Perpétuo

22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,074 237,5 USD 500.000.000,00 BB / Ba2 / BB GMTN

05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,36 5,464 300 USD 660.000.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada

26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,044 287,5 USD 1.500.000.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada

23/11/2011 23/01/2017 500.000 3,875 S 99,41 4,000 312,3 USD 500.000.000,00 SR / Ba2 / SR 3(a)2

20/01/2012 Perpétuo 1.000.000 9,250 S 100,00 9,250 732,7 USD 648.727.000,00 B- / SR / SR Perpétuo

05/03/2012 Perpétuo 750.000 9,250 S 108,50 8,488 USD 750.000.000,00 B- / SR / SR Perpétuo

19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,000 434,1 USD 750.000.000,00 B / Ba3 / SR Subordinada

10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,000 237,5 USD 1.809.700.000,00 BB / Ba2 / BB 3(a)2

31/01/2013 Perpétuo 2.000.000 6,250 S 100,00 6,250 439,8 USD 1.988.000.000,00 B- / SR / SR Perpétuo

25/07/2013 25/07/2018 929.775 3,750 A 99,44 3,875 mid-swap+337,2 EUR 801.726.221,31 BB / Ba2 / BB GMTN

20/12/2013 20/06/2019 306.988 2,500 A 99,73 2,555 CHF mid-swap+190 CHF 283.768.444,94 BB / Ba2 / BB GMTN

26/03/2014 25/07/2018 417.210 3,750 A 102,30 3,169 230 EUR 322.073.778,71 BB / Ba2 / BB+ GMTN

18/06/2014 Perpétuo 2.500.000 9,000 S 100,00 9,000 636,2 USD 2.169.700.000,00 B- / B2 / SR Perpétuo

* A: anual; S: semestral; T: trimestral.

O Banco do Brasil não realizou operações de recompra de títulos de dívida no período 3T16.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

77

5 - Resultado Financeiro

Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.

5.1. Margem Financeira Bruta

As tabelas do capítulo apresentam duas visões de Margem Financeira Bruta, configuradas no seguinte formato: A primeira linha representa o valor da margem conforme registrado na DRE com realocações, obtida a partir do novo padrão de consolidação. A linha denominada “Empresas Controladas em Conjunto” apresenta o saldo das empresas controladas em conjunto que deixaram de ser consolidadas. Finalmente, a última linha apresenta a visão gerencial, obtida a partir da forma de consolidação utilizada até o 3T15.

Tabela 94. Principais Indexadores

Var. (%)

% 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 3T15 2T16 9M15

CDI 3,43 3,36 3,47 9,56 10,42 1,1 3,2 9,0

TMS 3,43 3,36 3,47 9,58 10,44 1,1 3,2 8,9

TJLP 1,59 1,82 1,82 4,47 5,57 15,0 - 24,8

TR 0,61 0,49 0,58 1,29 1,53 (5,8) 17,7 18,6

Câmbio (US$) 3,97 3,21 3,25 - - (18,3) 1,1 -

Taxa

A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 95. Composição da Margem Financeira Bruta

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0

Receita Financeira c/ Operações de Crédito¹ 24.840 25.311 26.117 5,1 3,2 69.417 76.506 10,2

Despesa Financeira de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7

Despesa Financeira de Captação Institucional² (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4

Recuperação de Crédito 719 1.384 968 34,6 (30,1) 2.470 3.212 30,0

Resultado de Tesouraria¹ ³ 3.100 2.758 3.117 0,6 13,0 8.100 8.875 9,6

Empresas Controladas em Conjunto 1.113 1.298 1.180 6,0 (9,1) 3.600 3.494 (2,9)

Margem Financeira Bruta Gerencial 14.364 15.931 16.279 13,3 2,2 41.870 47.502 13,5

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

1- Série revista para 2T16 de Receita Fin. c/ Operações de Crédito PJ para Tesouraria, com impacto nas tabelas a seguir que contêm essas linhas. 2 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 3 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Ao final do 9M16, a Margem Financeira Bruta e seus componentes tiveram como destaque:

I. Elevação de 15,0% em relação ao 9M15, suportado pela elevação das receitas de crédito (R$7.089 milhões) e pelo aumento na recuperação de crédito (R$ 742 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, crescimento de 13,9% na MFB, amparado pelas receitas de crédito e por menores despesas de captação institucional no período (R$ 48 milhões).

5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito

Tabela 96. Receita Financeira de Operação de Crédito

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 24.840 25.311 26.117 5,1 3,2 69.417 76.506 10,2

Operações de Crédito - PF 8.736 9.831 10.559 20,9 7,4 24.489 29.801 21,7

Operações de Crédito - PJ 9.289 9.226 8.834 (4,9) (4,3) 26.305 27.366 4,0

Operações de Crédito - Agronegócio 5.052 4.941 5.300 4,9 7,3 13.988 14.989 7,2

Receita de Equalização 2.004 1.416 1.706 (14,8) 20,5 5.606 4.506 (19,6)

Operações de Crédito - Rede Externa 1.121 580 730 (34,9) 25,8 2.873 2.197 (23,5)

Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 515 571 540 4,9 (5,4) 1.452 1.686 16,1

Demais Operações de Crédito 77 127 117 53,3 (7,5) 179 355 98,8

Operações de Arrendamento Mercantil 51 35 37 (27,2) 4,0 132 112 (15,2)

Empresas Controladas em Conjunto 759 1.057 1.088 43,4 2,9 2.708 3.355 23,9

Receita Financeira c/ Operações de Crédito Gerencial 25.599 26.367 27.204 6,3 3,2 72.126 79.862 10,7

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

Na comparação com o trimestre anterior, as receitas de crédito apresentaram crescimento de 3,2%. Nas linhas de crédito PF houve elevação de 7,4% frente ao 2T16 (R$ 728 milhões), movimentação resultante majoritariamente do processo de reprecificação da carteira de crédito iniciada em 2015.

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Capítulo 5 - Resultado Financeiro

78

Esse crescimento foi compensado parcialmente pela diminuição de receitas na carteira PJ (R$ 392 milhões), notadamente pela redução dessa carteira.

Na comparação com o 9M15 a receita financeira com operações de crédito foi positivamente impactada com altas nas receitas PF (R$ 5.312 milhões), PJ (R$ 1.061 milhão) e Agro (R$ 1.101 milhão). As duas primeiras, resultante da reprecificação mencionada acima, enquanto a carteira de Agronegócio apresentou crescimento no saldo médio diário.

5.3. Despesa Financeira de Captação

As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.

Tabela 97. Resultado de Captação¹

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Resultado de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7

Despesas de Captação com Depósitos (8.244) (7.905) (8.223) (0,3) 4,0 (22.955) (23.922) 4,2

Depósitos a Prazo (2.107) (2.054) (2.113) 0,3 2,8 (6.066) (6.226) 2,6

Depósitos de Poupança (2.944) (2.854) (2.962) 0,6 3,8 (8.084) (8.660) 7,1

Depósitos Judiciais (3.193) (2.996) (3.149) (1,4) 5,1 (8.805) (9.035) 2,6

Emissão de Títulos (4.527) (4.410) (4.511) (0,4) 2,3 (11.492) (13.276) 15,5

Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (4.028) (3.934) (4.037) 0,2 2,6 (10.165) (11.852) 16,6

Letra de Crédito Imobiliário - LCI (499) (476) (473) (5,2) (0,5) (1.327) (1.425) 7,4

Resultado das Aplicações Compulsórias 1.322 1.447 1.535 16,1 6,0 3.707 4.372 17,9

Fundo Garantidor Créditos - FGC (167) (167) (166) (0,2) (0,6) (495) (505) 2,0

Empresas Controladas em Conjunto (84) (72) (64) (24,1) (11,8) (226) (214) (5,4)

Despesa Financeira de Captação Gerencial (11.700) (11.106) (11.429) (2,3) 2,9 (31.460) (33.544) 6,6

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

1 – Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados;

No 3T16 as despesas com captação apresentaram crescimento em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com depósitos judiciais e poupança (R$ 153 milhões e R$ 108 milhões respectivamente). Elas foram parcialmente compensadas pela elevação de R$87 milhões no resultado de aplicações compulsórias.

Na comparação com o 9M15, a TR teve aumento de 18,6%, influenciando a elevação das despesas com poupança e depósitos judiciais (R$ 577 milhões e R$ 230 milhões respectivamente).

No caso das despesas com emissão de títulos, houve crescimento nas despesas com LCA, influenciado pelo maior volume captado nos últimos 12 meses e também pelo aumento do CDI (9,0% no acumulado no período). Esse resultado foi parcialmente compensado pelo resultado de aplicações compulsórias, positivo em R$ 665 milhões frente aos 9M15.

5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional

A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional.

Tabela 98. Despesa de Captação Institucional

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Despesa Financ. de Captação Institucional (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4

Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.773) (2.088) (1.909) 7,7 (8,6) (4.758) (5.789) 21,7

Letras Financeiras (835) (961) (1.009) 20,8 5,0 (2.590) (2.982) 15,1

Despesas com IHCD (640) (438) (470) (26,5) 7,4 (1.638) (1.443) (11,9)

TVM no Exterior (311) (176) (209) (32,7) 18,8 (828) (628) (24,2)

Desp. com Divida Subord. no Exterior (170) (122) (139) (18,3) 13,5 (435) (413) (5,0)

CDB Subordinado¹ (63) - - - - (234) - -

Empresas Controladas em Conjunto (338) (341) (364) 7,8 6,8 (937) (1.041) 11,2

Despesa Financ. de Captação Instit. Gerencial (4.130) (4.126) (4.101) (0,7) (0,6) (11.420) (12.296) 7,7

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

1 - CDB não renovado para 2016.

A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.

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Tabela 99. Captações vs. Taxa Selic

R$ milhões

Saldo

MédioCusto % Selic

Saldo

MédioCusto % Selic

Saldo

MédioCusto % Selic

Depósitos Totais 609.553 (12.997) 62,1 599.095 (12.456) 61,8 587.561 (12.931) 63,4

Depósitos de Poupança 148.972 (2.944) 57,5 149.297 (2.854) 56,8 148.750 (2.962) 57,3

Letras de Crédito do Agronegócio 133.926 (4.028) 87,6 135.540 (3.934) 86,3 134.165 (4.037) 86,7

Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 117.661 (3.193) 79,0 116.075 (2.996) 76,7 117.860 (3.149) 76,9

Depósitos a Prazo 86.414 (2.107) 71,0 87.418 (2.054) 69,9 84.668 (2.113) 71,9

Depósitos à Vista 65.585 - - 60.827 - - 59.194 - -

Depósitos Interf inanceiros 38.465 (226) 17,1 31.671 (141) 13,3 25.080 (197) 22,6

Letras de Crédito Imobiliário 18.529 (499) 78,5 18.267 (476) 77,4 17.843 (473) 76,4

Captações no Mercado Aberto¹ 323.205 (11.321) 102,0 354.980 (11.522) 96,5 399.196 (13.568) 97,9

Total 932.758 (24.318) 75,9 954.075 (23.978) 74,7 986.757 (26.500) 77,3

3T15 2T16 3T16

1 – Não considera os Depósitos Interfinanceiros.

5.5. Receita de Recuperação de Crédito

Receitas de recuperação de crédito integram a MFB por serem referentes a operações de créditos baixados como prejuízo.

Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório.

Tabela 100. Recuperação de Crédito

Fluxo Trimestral Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Recuperação de Crédito 719 1.384 968 34,6 (30,1) 2.470 3.212 30,0

Empresas Controladas em Conjunto 85 73 91 7,9 24,8 243 236 (2,9)

Recuperação de Crédito Gerencial 804 1.457 1.059 31,7 (27,3) 2.713 3.448 27,1

Var. (%) Fluxo 9 Meses

5.6. Resultado de Tesouraria

O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.

Tabela 101. Resultado de Tesouraria

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Resultado de Tesouraria 3.100 2.758 3.117 0,6 13,0 8.100 8.875 9,6

Res. Títulos e Valores Mobiliários 14.160 14.473 16.958 19,8 17,2 38.836 45.573 17,3

Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.547) (11.664) (13.765) 19,2 18,0 (31.224) (36.589) 17,2

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (400) (172) (200) (49,9) 16,5 (741) (576) (22,3)

Outros Componentes de Tesouraria¹ 888 122 125 (85,9) 2,7 1.229 466 (62,1)

Empresas Controladas em Conjunto 692 581 429 (38,0) (26,2) 1.811 1.158 (36,1)

Resultado de Tesouraria Gerencial 3.792 3.339 3.546 (6,5) 6,2 9.911 10.033 1,2

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.

O Resultado de Tesouraria foi influenciado pelo resultado com TVM frente ao 2T16 e ao acumulado 9M15, especialmente pelo aumento da TMS efetiva (3,2% frente ao 2T16 e 8,9% frente ao 9M15) e seu impacto na linha de operações interfinanceiras de liquidez. A alta foi parcialmente compensada pela elevação nas despesas de captação com o mercado aberto.

A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria.

Resultado com TVM

Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.

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Capítulo 5 - Resultado Financeiro

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Tabela 102. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Res. Títulos e Valores Mobiliários 14.160 14.473 16.958 19,8 17,2 38.836 45.573 17,3

Res. Títulos de Renda Fixa 14.108 14.524 16.864 19,5 16,1 38.695 45.459 17,5

Aplicações Interf. de Liquidez 10.917 10.825 12.930 18,4 19,4 29.498 34.077 15,5

Reavaliação - Curva 3.081 3.767 3.900 26,6 3,5 9.012 11.207 24,4

Resultado das Negociações (376) (7) 22 - - (415) 132 -

Marcação a Mercado 445 9 5 (98,8) (40,3) 530 36 (93,1)

Rendas no Exterior 42 (71) 7 (83,3) - 70 7 (90,1)

Demais 52 (51) 94 80,8 - 140 114 (18,9)

Empresas Controladas em Conjunto 631 596 697 10,5 16,9 1.812 1.674 (7,6)

Res. TVM Gerencial 14.791 15.069 17.655 19,4 17,2 40.648 47.247 16,2

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador.

Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

85,8%

10,9%

3,3%

3T16

85,5%

10,9%

3,6%

2T16

CDI / TMS

Prefixado

Outros

Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado.

As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.

Tabela 103. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Títulos e Valores Mobiliários 108.543 100,0 117.205 100,0 122.339 100,0 12,7 4,4

Títulos Disponíveis p/ Negociação 7.056 6,5 6.225 5,3 6.721 5,5 (4,8) 8,0

Títulos Disponíveis p/ Venda 97.958 90,2 110.429 94,2 112.999 92,4 15,4 2,3

Títulos Mantidos até o Vencimento 3.528 3,3 552 0,5 2.619 2,1 (25,8) 374,8

Saldos Var. (%)

Tabela 104. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %

Dez/14 23.175 22,1% 47.549 45,4% 29.785 28,4% 4.246 4,1% 104.755

Mar/15 19.082 16,9% 54.628 48,5% 32.006 28,4% 6.927 6,1% 112.643

Jun/15 18.792 17,1% 49.412 45,0% 37.296 34,0% 4.332 3,9% 109.831

Set/15 19.233 17,7% 56.388 51,9% 29.623 27,3% 3.299 3,0% 108.543

Dez/15 19.271 17,0% 55.534 48,8% 32.007 28,2% 6.871 6,0% 113.684

Mar/16 20.141 17,1% 71.329 60,6% 22.192 18,8% 4.130 3,5% 117.791

Jun/16 12.870 11,0% 74.179 63,3% 23.596 20,1% 6.560 5,6% 117.205

Set/16 12.095 9,9% 79.237 64,8% 22.837 18,7% 8.170 6,7% 122.339

Até 1 anoTotal

Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos

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81

Tabela 105. Instrumentos Financeiros Derivativos

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Instrumentos Financeiros Derivativos 4.835 3.256 2.985 (38,3) (8,3)

Empresas Controladas em Conjunto 1.653 2.116 1.703 3,0 (19,5)

IFD Gerencial 6.488 5.372 4.688 (27,7) (12,7)

Saldos Var. (%)

A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.

Tabela 106. Saldo da Liquidez

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Ativos de Liquidez (A) 472.993 100,0 546.017 100,0 563.418 100,0 19,1 3,2

Aplicações Interfinanceiras 344.858 72,9 414.471 75,9 427.803 75,9 24,1 3,2

TVM (exceto vincul. ao Bacen) 108.741 23,0 117.494 21,5 122.686 21,8 12,8 4,4

Disponibilidades 19.394 4,1 14.052 2,6 12.929 2,3 (33,3) (8,0)

Passivos de Liquidez (B) 361.197 100,0 439.441 100,0 434.389 100,0 20,3 (1,1)

Captações no Mercado Aberto 319.732 88,5 411.969 93,7 410.470 94,5 28,4 (0,4)

Depósitos Interfinanceiros 41.465 11,5 27.473 6,3 23.919 5,5 (42,3) (12,9)

Saldo da Liquidez (A-B) 111.795 106.576 129.029 15,4 21,1

Saldos Var. (%)

Captação no Mercado Aberto

As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros.

Tabela 107. Despesa de Captação no Mercado Aberto

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.547) (11.664) (13.765) 19,2 18,0 (31.224) (36.589) 17,2

Carteira de Terceiros (9.516) (9.852) (11.810) 24,1 19,9 (26.247) (30.734) 17,1

Carteira Própria (1.802) (1.659) (1.750) (2,9) 5,5 (4.368) (5.091) 16,5

Depósitos Interfinanceiros (226) (141) (197) (12,7) 39,3 (603) (738) 22,5

Outras Operações de Captação no Mercado (3) (11) (9) 215,5 (22,3) (6) (26) 318,9

Empresas Controladas em Conjunto (496) (621) (639) 28,9 3,0 (1.385) (1.805) 30,3

Desp. de Cap. no Mercado Aberto Gerencial (12.043) (12.285) (14.405) 19,6 17,3 (32.609) (38.394) 17,7

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

No 3T16, as despesas de captação no mercado aberto apresentaram crescimento especialmente pela carteira de terceiros, notadamente por conta da elevação de MSD no período.

Outros Componentes de Tesouraria

O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.

Tabela 108. Outros Componentes de Tesouraria

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Outros Componentes de Tesouraria 888 122 125 (85,9) 2,7 1.229 466 (62,1)

Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 2.982 (1.081) 108 (96,4) - 4.358 (2.241) -

Hedge Fiscal 2.416 (981) 98 (96,0) - 3.331 (1.756) -

Resultado de Operações de Câmbio 151 72 102 (32,5) 41,3 336 258 (23,3)

Demais (4.662) 2.112 (183) (96,1) - (6.797) 4.205 -

Empresas Controladas em Conjunto (639) 49 (58) (90,9) - (956) (150) (84,3)

Outros Comp. de Tesouraria Gerencial 248 171 66 (73,2) (61,1) 273 316 16,0

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

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Capítulo 5 - Resultado Financeiro

82

5.7. Análise dos Ativos e Passivos

5.7.1. Análise dos Ativos

Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Ativos Rentáveis 1.218.676 41.279 14,3 1.255.583 44.731 15,0

TVM + Aplic. Interf inanc. - Hedge 479.125 14.473 12,6 533.516 16.958 13,3

Operações de Crédito + Leasing⁴ 677.470 25.311 15,8 661.142 26.117 16,8

Depósito Compulsório Rentável 53.733 1.447 11,2 53.852 1.535 11,9

Demais 8.348 48 2,3 7.072 121 7,0

Ativos Não Rentáveis 176.107 178.217

Créditos Tributários 42.429 44.338

Demais Ativos 102.113 102.243

Ativo Permanente 31.564 31.637

ATIVO TOTAL 1.394.783 1.433.800

2T16 3T16

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 – Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas;

Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Acumulado)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Ativos Rentáveis 1.186.600 112.160 12,8 1.231.930 126.738 13,9

TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 457.755 38.836 11,5 493.689 45.573 12,5

Operações de Crédito + Leasing⁴ 671.189 69.417 14,0 676.596 76.506 15,4

Depósito Compulsório Rentável 47.932 3.707 10,4 53.505 4.372 11,0

Demais 9.724 200 2,7 8.140 286 4,7

Ativos Não Rentáveis 187.949 176.860

Créditos Tributários 31.975 42.482

Demais Ativos 121.581 102.764

Ativo Permanente 34.393 31.614

Ativo Total 1.374.549 1.408.790

9M15 9M16

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 – Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas;

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83

5.7.2. Análise dos Passivos

Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹

Despesas

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹

Despesas

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.133.923 (28.301) 10,4 1.164.642 (30.798) 11,0

Depósitos de Poupança 149.297 (2.854) 7,9 148.750 (2.962) 8,2

Depósitos Interf inanceiros 31.671 (141) 1,8 25.080 (197) 3,2

Depósitos a Prazo 203.493 (5.050) 10,3 202.528 (5.262) 10,8

Captações no Mercado Aberto 354.980 (11.522) 13,6 399.196 (13.568) 14,3

Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 24.497 (906) 15,6 23.073 (650) 11,8

Obrig. por Emprest. e Repasses no País 86.922 (1.182) 5,6 85.613 (1.259) 6,0

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.026 (538) 16,2 14.239 (562) 16,7

Dívida Subordinada 91.808 (1.521) 6,8 91.125 (1.618) 7,3

Obrigações com T.V.M. no Exterior 21.193 (176) 3,4 20.579 (209) 4,1

Letras de Crédito do Agronegócio 135.540 (3.934) 12,1 134.165 (4.037) 12,6

Demais Letras Bancárias³ 20.498 (476) 9,6 20.294 (474) 9,7

Demais Passivos 260.860 269.158

Depósitos à Vista 60.827 59.194

Outros Passivos 117.628 133.130

Patrimônio Líquido 82.405 76.834

PASSIVO TOTAL 1.394.783 1.433.800

2T16 3T16

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Tabela 112. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Acumulado)

R$ milhões

Saldo

Médio¹

Despesas

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹

Despesas

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.113.948 (76.570) 9,3 1.147.621 (86.663) 10,2

Depósitos de Poupança 146.854 (8.084) 7,4 149.694 (8.660) 7,8

Depósitos Interf inanceiros 35.110 (603) 2,3 32.528 (738) 3,0

Depósitos a Prazo 205.907 (14.871) 9,7 203.106 (15.261) 10,1

Captações no Mercado Aberto 327.211 (30.621) 12,7 363.532 (35.850) 13,4

Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 24.624 (1.112) 6,1 24.925 (2.034) 11,0

Obrig. por Emprest. e Repasses no País 90.167 (3.646) 5,4 87.158 (3.755) 5,8

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 12.477 (440) 4,7 14.524 (1.622) 15,2

Dívida Subordinada 90.333 (4.873) 7,3 93.334 (4.838) 7,0

Obrigações com T.V.M. no Exterior 35.271 (828) 3,1 23.105 (628) 3,6

Letras de Crédito do Agronegócio 125.468 (10.165) 10,9 135.189 (11.852) 11,9

Demais Letras Bancárias³ 20.526 (1.327) 8,7 20.527 (1.425) 9,4

Demais Passivos 260.601 261.169

Depósitos à Vista 67.955 61.143

Outros Passivos 118.754 122.655

Patrimônio Líquido 73.893 77.372

PASSIVO TOTAL 1.374.549 1.408.790

9M15 9M16

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.

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Capítulo 5 - Resultado Financeiro

84

5.7.3. Análise Volume e Taxa

Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral

R$ milhões 2T16 3T16 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.218.676 1.255.583 36.907

Margem Financeira Bruta (b) 14.633 15.099 466

Spread - % (b/a) 1,201 1,203 0,002

Ganho/(Perda) com Volume² 443

Ganho/(Perda) com Taxa³ 22

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ 1

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados.

Tabela 114. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Acumulada

R$ milhões 9M15 9M16 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.186.600 1.231.930 45.330

Margem Financeira Bruta (b) 38.270 44.008 5.738

Spread - % (a/b) 3,225 3,572 0,347

Ganho/(Perda) com Volume² 1.462

Ganho/(Perda) com Taxa³ 4.119

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ 157

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior;

4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados.

A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global.

Tabela 115. Margem Global

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Spread Global ¹ 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9

Spread Ajustado pelo Risco ² 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7

1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.

Tabela 116. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16

Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.202.176 1.218.676 1.255.583 1.186.600 1.231.930

Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.137.189 1.133.923 1.164.642 1.113.948 1.147.621

Margem Financeira Bruta (c) 13.251 14.633 15.099 38.270 44.008

Receita Líquida de Juros (d) 12.163 12.977 13.933 35.590 40.075

Receitas de Juros (1.d) 40.412 41.279 44.731 112.160 126.738

Despesas de Juros (2.d) (28.249) (28.301) (30.798) (76.570) (86.663)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 1.088 1.655 1.166 2.680 3.933

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 94,6 93,0 92,8 93,9 93,2

Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 14,1 14,3 15,0 12,8 13,9

Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 10,3 10,4 11,0 9,3 10,2

Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,8 3,9 4,0 3,5 3,8

Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 4,3 4,5 4,0 4,4

Spread Global ² - % (c/a) 4,5 4,9 4,9 4,3 4,8

1 – Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.

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85

Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)

R$ milhões

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ 1.315 2.137 3.452 1.903 2.416 4.319

TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 1.729 756 2.485 2.343 455 2.798

Operações de Crédito + Leasing (645) 1.451 806 (860) 2.137 1.276

Depósito Compulsório Rentável 3 84 87 158 55 213

Demais (22) 95 73 (69) 101 31

Passivos Onerosos ⁴ (812) (1.684) (2.496) (726) (1.823) (2.549)

Depósitos de Poupança 11 (118) (108) 4 (22) (18)

Depósitos Interf inanceiros 52 (107) (56) 105 (76) 29

Depósitos a Prazo 25 (236) (211) 40 (2) 39

Captações no Mercado Aberto (1.503) (543) (2.046) (2.583) 336 (2.247)

Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior 40 216 256 121 (329) (208)

Obrig. por Emprest. e Repasses no País 19 (96) (77) 66 6 72

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (8) (15) (24) (18) (377) (395)

Dívida Subordinada 12 (109) (97) 88 (26) 62

Obrigações com T.V.M. no Exterior 6 (39) (33) 215 (113) 102

Letras de Crédito do Agronegócio 41 (144) (103) (7) (3) (10)

Demais Letras Bancárias⁵ 5 (3) 2 (17) 43 26

3T16 / 2T16 3T16 / 3T15

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

Tabela 118. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Acumulada)

R$ milhões

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ 4.663 9.915 14.578

TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 3.317 3.420 6.737

Operações de Crédito + Leasing 611 6.478 7.089

Depósito Compulsório Rentável 455 210 665

Demais (56) 143 87

Passivos Onerosos ⁴ (2.543) (7.550) (10.093)

Depósitos de Poupança (164) (412) (577)

Depósitos Interf inanceiros 59 (194) (136)

Depósitos a Prazo 210 (601) (391)

Captações no Mercado Aberto (3.582) (1.647) (5.229)

Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (25) (897) (922)

Obrig. por Emprest. e Repasses no País 130 (239) (109)

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (229) (953) (1.182)

Dívida Subordinada (156) 191 35

Obrigações com T.V.M. no Exterior 330 (130) 200

Letras de Crédito do Agronegócio (852) (834) (1.687)

Demais Letras Bancárias⁵ (0) (98) (98)

9M16 / 9M15

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

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Capítulo 5 - Resultado Financeiro

86

5.8. Margem Gerencial de Crédito

A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando:

a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;

b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.

Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Tabela 119. Margem Gerencial

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Operações de Crédito 10.233 11.424 11.424 11,6 (0,0) 29.901 34.010 13,7

Pessoa Física 4.836 5.534 5.629 16,4 1,7 13.486 16.443 21,9

Pessoa Jurídica 3.541 3.708 3.583 1,2 (3,4) 10.668 11.127 4,3

Agronegócios 1.856 2.182 2.211 19,1 1,3 5.747 6.440 12,1

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

Taxa Gerencial

A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.

Tabela 120. Taxa por Carteira

% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Operações de Crédito 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9

Pessoa Física 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5

Pessoa Jurídica¹ 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1

Agronegócios 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0

1 – Não inclui operações com o Governo.

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6 - Rendas de Tarifas

O Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e a expansão do volume de serviços, para incrementar suas rendas de tarifas.

Em todos comparativos, destaque para as linhas de conta-corrente e administração de fundos.

É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 9M15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 9M16/9M15 seria de 9,7%.

Tabela 121. Rendas de Tarifas

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0

Conta-corrente 1.373 1.534 1.600 16,5 4,3 3.488 4.569 31,0

Administração de Fundos 930 974 1.012 8,8 3,9 2.623 2.892 10,3

Seguros, Previdência e Capitalização 691 835 751 8,7 (10,1) 2.166 2.283 5,4

Cobrança 435 421 424 (2,6) 0,5 1.279 1.264 (1,2)

Operações de Crédito e Garantias 462 444 374 (19,0) (15,7) 1.511 1.179 (22,0)

Cartão de Crédito/Débito 398 343 346 (13,1) 1,0 1.359 1.009 (25,8)

Arrecadações 250 257 254 1,4 (1,4) 783 771 (1,5)

Interbancária 196 223 209 6,4 (6,3) 575 634 10,2

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 130 150 151 15,7 0,5 333 432 30,0

Serviços Fiduciários 130 133 143 9,8 7,0 367 405 10,3

Consórcios 109 123 156 43,9 27,5 314 394 25,6

Rendas do Mercado de Capitais 84 174 142 69,3 (18,6) 346 426 23,0

Outros 503 451 461 (8,2) 2,3 1.342 1.384 3,1

Empresas Controladas em Conjunto 1.216 1.148 1.383 13,8 20,5 3.187 3.767 18,2

Rendas de Tarifas Gerencial 6.907 7.211 7.405 7,2 2,7 19.675 21.410 8,8

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil.

6.1. Conta-Corrente

O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes nos últimos trimestres. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses.

Tabela 122. Base de Clientes e Contas-correntes

milhares Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Base de Clientes 63.380 63.566 63.890 64.192 64.607 1,9 0,6

Contas-correntes 38.058 37.841 37.824 37.755 37.808 (0,7) 0,1

Pessoa Física 35.628 35.420 35.419 35.353 35.177 (1,3) (0,5)

Pessoa Jurídica 2.430 2.421 2.406 2.402 2.631 8,3 9,5

Posição Var. (%)

6.2. Meios de Pagamento

O Banco do Brasil mantém sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, diversificando sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções que contribuem com o melhor atendimento ao cliente aliado à eficiência operacional.

A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia.

A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.

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Capítulo 6 - Rendas de Tarifas

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Figura 41. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹

1 – Considera a posição de 30/09/2016.

6.2.1. Base de Cartões e Faturamento

O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário).

A tabela abaixo apresenta a base total de cartões emitidos (crédito, débito e pré-pagos). A base de cartões gerados com a bandeira Elo, alcançou 10,3 milhões em Set/2016, aumento de 37,5% se comparado a Set/15.

Tabela 123. Base de Cartões

milhares Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Base de Cartões 76.553 77.739 74.872 (2,2) (3,7)

Cartões de Crédito 22.468 22.315 20.875 (7,1) (6,5)

Elo 2.165 2.918 2.721 25,7 (6,7)

Cartões de Débito/Pré-Pago 54.085 55.424 53.997 (0,2) (2,6)

Elo 5.296 7.451 7.539 42,4 1,2

Var. (%)

Nossa estratégia de desenvolvimento do produto com foco no relacionamento com o cliente foi evidenciada no mês de Setembro quando o Ourocard foi eleito pelo 8º ano consecutivo o cartão preferido dos brasileiros na Pesquisa Nacional de Cartões de Crédito 2016 realizada pela CardMonitor e Instituto Medida Certa.

Outro fato importante ocorrido no trimestre foi o início da emissão de cartões Elo internacionais. Os novos cartões Ourocard Elo Nanquim, Grafite e Elo Mais, além de poderem ser utilizados no exterior, contam com uma gama de benefícios e conveniências oferecidos pela bandeira.

Em setembro, foi lançado o aplicativo Ourocard.que permite aos clientes realizar: pagamento de compras apenas com a aproximação do celular de um terminal de pagamento (NFC), personalizar o cartão que o cliente desejar, utilizar cartão virtual Ourocard-e para compras seguras no e-commerce e m-commerce, e outras funcionalidades para maior eficiência no atendimento como: bloqueio e desbloqueio de plásticos, questionamento de compras e habilitação para uso no exterior, linha do tempo dos gastos com o cartão e fatura eletrônica.

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A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB.

Tabela 124. Quantidade de Transações

Var. (%)

milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Quantidade de Transações 586 614 635 8,2 3,3 1.691 1.851 9,5

Cartões de Crédito 247 259 264 7,0 1,9 713 770 8,0

Cartões de Débito/Pré-Pagos 340 355 370 9,1 4,3 978 1.081 10,5

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

O volume financeiro transacionado (faturamento total) do Banco do Brasil alcançou, no 9M16, crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 9,0% em igual comparação.

Figura 42. Faturamento Total de Cartões – R$ bilhões

37,7 40,2 36,6 37,4 37,6

109,5 111,628,5 31,127,6 30,5 29,3

75,987,4

66,3 71,364,2 67,9 66,9

185,4

199,0

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16

Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito

Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial – R$ bilhões

49,7 55,8 51,3 51,6 53,4

143,3156,3

16,615,5

12,9 16,3 13,6

42,142,7

66,3 71,364,2 67,9 66,9

185,4

199,0

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16

Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional

1 – Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Pré-pago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões.

6.2.2. Resultado dos Serviços de Cartões

O resultado dos serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco.

O resultado dos serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício.

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Capítulo 6 - Rendas de Tarifas

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Nas tabelas a seguir são apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação.

Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões – Visão Trimestral

R$ milhões 3T15 3T16 Var. (%)

Receitas Operacionais Totais 2.251 2.446 8,7

Emissão 921 937 1,7

Adquirência 612 984 60,8

Outras Receitas 718 525 (26,9)

Despesas (1.302) (1.506) 15,7

Emissão (632) (637) 0,8

Adquirência (565) (739) 30,8

Outras Despesas (105) (130) 23,8

Resultado de Serviços de Cartões 949 940 (0,9)

Efeito Tributário (340) (344) 1,2

Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos 609 596 (2,1)

Tabela 126. Resultado de Serviços de Cartões – Visão 9 Meses

R$ milhões 9M15 9M16 Var. (%)

Receitas Operacionais Totais 6.385 6.979 9,3

Emissão 2.661 2.712 1,9

Adquirência 1.815 2.350 29,5

Outras Receitas 1.909 1.917 0,4

Despesas (3.916) (4.234) 8,1

Emissão (1.983) (1.930) (2,7)

Adquirência (1.645) (1.870) 13,7

Outras Despesas (288) (434) 50,8

Resultado de Serviços de Cartões 2.469 2.745 11,2

Efeito Tributário (876) (1.001) 14,3

Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos 1.593 1.744 9,4

6.3. Gestão de Recursos de Terceiros

A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, distribuição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. Dentro deste contexto, o conglomerado BB se destaca como líder da indústria no país. Esta posição traduz a confiança e solidez com que o conglomerado é visto pelos aplicadores de fundos de investimento.

O gráfico abaixo mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira e a participação da BB DTVM no ranking de Administração de Recursos da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), a partir de 2011.

Figura 44. Administração Fiduciária e Market Share – R$ bilhões

1.5091.778 1.868 2.002 2.200

2.470

416

444494

555603

675

1.9252.222

2.3622.557

2.8033.145

21,620,0

20,9 21,7 21,5 21,5

2011 2012 2013 2014 2015 9M16

BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima.

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Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto.

Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Investidor Institucional 280.328 46,5 311.772 46,7 319.217 47,3 13,9 2,4

Poder Público 106.753 17,7 120.498 18,0 114.502 17,0 7,3 (5,0)

Varejo 77.465 12,9 84.313 12,6 83.635 12,4 8,0 (0,8)

Alta Renda 42.898 7,1 45.607 6,8 47.347 7,0 10,4 3,8

RPPS 38.480 6,4 44.073 6,6 45.365 6,7 17,9 2,9

Private 20.378 3,4 25.965 3,9 27.400 4,1 34,5 5,5

Middle Market 14.905 2,5 14.505 2,2 14.602 2,2 (2,0) 0,7

Corporate 12.376 2,1 13.973 2,1 14.452 2,1 16,8 3,4

Investidor Estrangeiro 8.814 1,5 7.444 1,1 8.144 1,2 (7,6) 9,4

Total 602.395 100,0 668.150 100,0 674.663 100,0 12,0 1,0

Saldos Var. (%)

Segundo o Ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que no 3T16 somaram R$ 2,7 bilhões.

Tabela 128. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹

R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Fundos de Investimentos 592.522 97,8 656.938 97,9 662.799 97,8 11,9 0,9

Renda Fixa¹ 384.745 63,5 422.596 63,0 419.280 61,9 9,0 (0,8)

Renda Variável 49.733 8,2 42.564 6,3 39.171 5,8 (21,2) (8,0)

Multimercado 11.119 1,8 12.366 1,8 13.596 2,0 22,3 9,9

Outros² 146.924 24,2 179.412 26,7 190.751 28,2 29,8 6,3

Carteiras Administradas 13.364 2,2 14.379 2,1 14.610 2,2 9,3 1,6

Renda Fixa 13.205 2,2 14.193 2,1 14.421 2,1 9,2 1,6

Renda Variável 159 0,0 186 0,0 189 0,0 18,9 1,6

Total 605.886 100,0 671.317 100,0 677.409 100,0 11,8 0,9

Saldos Var. (%)

1 - A partir de outubro de 2015, de acordo com a instrução CVM nº 555, os fundos Curto Prazo, Referenciado DI e Dívida Externa foram agrupados na categoria Renda Fixa. 2 - Inclui Previdência, Cambial, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e OFF Shore.

Custódia

O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. O BB encerrou o 3T16 com R$ 775 bilhões sob custódia, evolução de 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão de volume sob custódia se baseia, principalmente a:

i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM;

ii) avanço de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e;

iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário.

O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.

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Capítulo 6 - Rendas de Tarifas

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Figura 45. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões

538 576 603 592 587 631 650 661

8986

91 97 9897 102 113

626662

694 689 685728 752 773

20,0 20,4 20,7 21,3 21,1 20,3 20,919,9

Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima.

Sustentabilidade

Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos.

Tabela 129. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais

Var. (%)

R$ milhões Set/15 Set/16 Set/15

BB Multi Global Acqua LP Private FI 511,7 291,9 (42,9)

BB Referenciado DI Social 50 104,2 109,7 5,3

BB Previdenciário Ações Governança 138,9 111,7 (19,6)

BB Ações ISE Jovem FIC 10,6 9,2 (13,6)

BB Ações Carbono Sustent. FIA 6,0 4,5 (25,1)

Total 771,4 526,9 (31,7)

Saldos

Fonte: CVM – Comissão de Valores Mobiliários

6.4. Mercado de Capitais

O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB Banco de Investimento S.A (BB-BI).

No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).

No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:

I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas.

II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos.

III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 53 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).

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93

IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais.

V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.

VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Desempenho em Mercado de Capitais

No 3T16, o BB-BI atuou como coordenador em 18 emissões de títulos de renda fixa, entre Debêntures e Notas Promissórias, totalizando volume de R$ 4,9 bilhões. Em termos de originação, o BB-BI ocupou a 2ª posição nos ranking Anbima Renda Fixa Curto Prazo (volume) e a 3ª posição no ranking Anbima Renda Fixa Consolidado, com 17,2% e 12,3% de participação de mercado, respectivamente.

No mercado de Securitização, foram coordenadas 6 operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio – CRA, com volume total de R$ 645 milhões, posicionando o BB-BI na 2ª colocação do Ranking Anbima de Originação por Valor.

No 3T16, 8 empresas emitiram um total de US$ 7,9 bilhões, das quais 5 contrataram o BB para atuar como lead-manager, emitindo US$ 5,3 bilhões. Tal desempenho colocou o BB na primeira posição no Ranking Anbima de Emissões Externas.

No que se refere a empresas estrangeiras, o BB atuou como co-manager em 1 transação, totalizando US$ 700 milhões. Atuou também no assessoramento a 4 operações de recompra de títulos (Tender Offer), com volume negociado próximo a US$ 9,5 bilhões.

O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior.

Figura 46. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional

6.842

1.473

10.675

943

8.709

1.688

30.564

18.972

46,6

24,031,7

14,5

59,2

42,5

58,6

24,3

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 3T16, o volume movimentado foi de R$ 10,3 bilhões, crescimento de 18,5% se comparado ao 2T16 e de 70,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A seguir apresentamos a movimentação trimestral.

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Capítulo 6 - Rendas de Tarifas

94

Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário

7.040 6.8168.048

6.057 5.883

7.3998.705

10.316

5,7 5,0 5,7 4,6 4,9 5,8 5,9 6,6

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.306,8 milhões, conforme tabela a seguir.

Tabela 130. Private Equity – Participação Indireta

R$ milhões

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1

FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0

FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8

FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3

FIP Coliseu 200,0 20,1 200,0 20,1 200,0 20,1

FIP Redentor 400,3 28,6 - - - -

FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2

FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0

FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5

FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8

FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,1

FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4

FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8

FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,4 150,0 21,4

Total 1.707,0 1.306,8 1.306,8

Set/15 Jun/16 Set/16

A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

95

Figura 48. Ouro – Custódia

516,3587,1 554,2 601,5

545,2 579,0 594,7 592,0

1,3 1,2 1,3 1,4 1,4

2,4 2,3 2,2

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Valor em Custódia (R$ milhões) Receita Obtida (R$ milhões)

6.5. Seguros, Previdência e Capitalização

A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.

Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br.

Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.

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Capítulo 6 - Rendas de Tarifas

96

Tabela 131. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho

R$ milhões 3T15 2T16 3T16

Indicadores de Desempenho - %

Seguros - Vida, Habitacional e Rural

Sinistralidade¹ 25,6 30,9 31,3

Índice de Comissionamento² 27,0 28,0 27,0

Margem Técnica 47,8 41,3 41,9

Índice Combinado³ 65,1 68,5 70,1

Índice Combinado Ampliado⁴ 59,3 62,3 64,2

RSPL Ajustado 53,7 46,8 48,4

Seguros - Patrimônio

Sinistralidade¹ 57,2 56,6 59,7

Índice de Comissionamento² 22,6 22,6 23,7

Margem Técnica 20,9 21,0 16,8

Índice Combinado³ 100,3 96,8 102,3

Índice Combinado Ampliado⁴ 91,3 88,9 95,8

RSPL Ajustado 11,8 13,9 4,7

Previdência

Índice de Comissionamento² 1,3 0,7 1,3

RSPL Ajustado 38,0 39,0 43,0

Capitalização

Índice de Comissionamento² 47,3 43,2 51,1

Margem de Capitalização 20,5 18,3 10,5

RSPL Ajustado 65,4 84,1 87,9

Corretagem

Margem Operacional Ajustada 83,7 80,1 79,7

Margem Líquida Ajustada 59,1 57,7 57,1

Fluxo Trimestral

1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro).

6.6. Consórcios

O mercado de consórcios encerrou agosto de 2016 com R$ 50,3 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC, o número de participantes atingiu 7,0 milhões.

No terceiro trimestre de 2016, o consórcio foi priorizado na mobilização de vendas. Neste período foram comercializadas aproximadamente 120 mil cotas de consórcios e volume de R$ 3,85 bilhões em novos negócios.

O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em Ago/16, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,9% de participação de mercado.

Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo

unidades Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16

Automóveis 581.236 93,3 579.103 92,9 649.775 93,4 11,8 12,2

Imóveis 18.348 2,9 19.673 3,2 21.458 3,1 17,0 9,1

Moto 10.277 1,6 10.511 1,7 10.340 1,5 0,6 (1,6)

Trator/Caminhão 7.220 1,2 7.562 1,2 7.721 1,1 6,9 2,1

Eletrodomésticos 2.680 0,4 3.375 0,5 3.252 0,5 21,3 (3,6)

Serviços 3.267 0,5 3.280 0,5 3.175 0,5 (2,8) (3,2)

Total 623.028 100,0 623.504 100,0 695.721 100,0 11,7 11,6

Saldos Var. (%)

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97

Figura 49. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas

623.028644.779 639.910

623.504

695.721108,5 113,2 115,5

122,5

156,2

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões

As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.

Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio

R$ 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Imóveis 180.205 169.480 181.044 187.132 141.912

Trator/Caminhão 139.218 141.634 144.907 156.528 141.843

Automóveis 25.629 27.846 33.114 35.394 31.232

Moto 8.696 9.052 9.451 9.881 10.907

Serviços 4.429 5.247 7.143 7.101 7.343

Eletrodomésticos 3.126 2.989 4.589 4.535 4.736

Saldos

Tabela 134. Consórcios¹ – Prazo Médio e Taxa de Administração Média

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Imóveis 139 19,2 129 19,6 150 19,6

Trator/Caminhão 93 15,1 84 15,2 81 15,0

Automóveis 67 13,9 66 15,3 73 15,3

Moto 48 20,2 46 20,3 51 20,2

Serviços 23 23,1 28 22,0 26 22,1

Eletrodomésticos 31 20,2 29 19,1 30 20,2

3T15 2T16 3T16

1 – Contratados no período.

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Capítulo 7- Produtividade e Eficiência

98

7- Produtividade e Eficiência

O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais.

7.1. Indicadores

Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. A seguir apresentamos o Resultado Estrutural que é composto principalmente pelo Produto Bancário e as Despesas Operacionais Totais e demonstra a evolução dos negócios do Banco.

Tabela 135. Resultado Estrutural

Var. (%) Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 22.322 23.939 24.370 9,2 1,8 64.527 71.431 10,7

Receitas Operacionais 22.059 23.686 24.299 10,2 2,6 63.226 70.787 12,0

Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0

Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 942 1.091 1.064 13,0 (2,4) 2.852 3.153 10,6

Outras Receitas Operacionais 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5

Previ - Plano de Benefícios 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) -

Previ - Atualização de Fundo Utilização 223 307 212 (4,9) (30,9) 983 892 (9,2)

Despesas Operacionais Totais (12.420) (13.262) (13.655) 9,9 3,0 (35.650) (39.729) 11,4

Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2

Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3

Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3

Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5

Outras Despesas Tributárias (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1

Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6

Resultado Não Operacional 69 72 55 (20,0) (23,2) 138 163 18,8

Resultado Estrutural 9.971 10.749 10.770 8,0 0,2 29.014 31.865 9,8

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

Na tabela abaixo apresentamos os principais indicadores desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392 milhões.

Tabela 136. Indicadores de Eficiência

Var. (%)

3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Resultado Estrutural 9.971 10.749 11.163 12,0 3,9 29.014 32.258 11,2

Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.026) 2,3 0,7 (23.228) (23.808) 2,5

Índice de Eficiência (%)¹ 42,5 39,9 39,3 - - 42,0 38,8 0,0

Var. (%) Fluxo 9 MesesFluxo Trimestral

1 – O Índice de Eficiência (fluxo trimestral) é calculado considerando-se os saldos dos últimos 12 meses

Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das despesas de pessoal (renda de tarifas/despesa de pessoal), cobertura das despesas administrativas (renda de tarifas/despesas administrativas) e de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais) apresentaram evolução, 9M16, em função do desempenho favorável da margem financeira bruta, das rendas de tarifas e controle das despesas.

Tabela 137. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹

% 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16

Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 119,4 119,0 116,1 122,3 114,0 115,6 117,4

Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 118,9 116,5 116,2 119,2 117,8 - -

Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 72,5 70,6 71,2 76,0 71,5 71,0 72,9

Cobertura das Despesas Adm. - 12 meses 71,9 70,9 70,9 72,5 72,3 - -

Índice de Eficiência 40,5 40,7 39,2 39,2 39,9 42,0 39,4

Índice de Eficiência - 12 meses 42,5 41,6 40,9 39,9 39,7 - -

Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses

1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

99

A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.

Tabela 138. Outros Indicadores de Produtividade

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Ativos por Funcionário - R$ mil 12.821 12.832 12.787 13.184 13.267

Contas Correntes/Rede Própria 2.084 2.148 2.166 2.197 2.212

Contas Correntes/Funcionários em Agências 437 443 439 440 443

Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 312 340 318 353 352

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43 46 44 45 48

Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 43 45 44 44 43

Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 12 12 12 12 12

Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos.

No primeiro gráfico são apresentados os percentuais de crescimento da Carteira de Crédito Classificada PF e do número de agências em relação ao mesmo período do ano anterior.

Figura 50. Crédito Pessoa Física e Agências

No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário e do número de agências.

Figura 51. Produto Bancário e Agências

7.2. Despesas de Pessoal

Na comparação 9M16/9M15, as despesas elevaram-se em 5,3%. Desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, o crescimento seria de apenas 2,6%, significamente inferior à inflação do período.

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Capítulo 7- Produtividade e Eficiência

100

Tabela 139. Despesas de Pessoal

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3

Proventos (2.192) (2.687) (2.350) 7,2 (12,5) (6.879) (7.288) 5,9

Encargos Sociais (796) (825) (782) (1,8) (5,2) (2.415) (2.380) (1,5)

Provisões Administrativas de Pessoal (950) (554) (1.265) 33,2 128,2 (2.527) (2.703) 6,9

Benefícios (626) (669) (661) 5,6 (1,2) (1.851) (1.993) 7,6

Previdência Complementar (173) (192) (198) 14,7 3,5 (514) (586) 13,9

Treinamento (17) (17) (15) (13,3) (14,2) (45) (43) (3,3)

Honorários de Diretores e Conselheiros (12) (13) (12) (2,3) (9,3) (34) (36) 7,2

Empresas Controladas em Conjunto (326) (331) (329) 0,8 (0,7) (952) (986) 3,6

Despesa de Pessoal Gerencial (5.091) (5.287) (5.611) 10,2 6,1 (15.217) (16.014) 5,2

Fluxo Trimestral Fluxo 9 MesesVar. (%)

A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB.

Figura 52. Evolução do Quadro de Pessoal

11

4.9

42

11

3.2

57

11

4.4

76

11

4.3

40

11

2.7

51

10

9.3

52

10

9.1

91

10

9.8

64

10

9.6

15

10

9.1

59

5.5

90

4.0

66

4.6

12

4.7

25

3.5

92

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários

Tabela 140. Perfil dos Funcionários

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Funcionários 109.352 109.191 109.864 109.615 109.159

Feminino 45.451 45.382 45.627 45.542 45.408

Masculino 63.901 63.809 64.237 64.073 63.751

Escolaridade

Ensino Médio 23.894 23.489 23.635 22.846 22.060

Graduação 48.211 47.658 47.563 47.210 46.916

Especialização, Mestrado e Doutorado 36.930 37.728 38.356 39.250 39.875

Demais 317 316 310 309 308

Índice de Rotatividade Trimestral (%) 4,8 0,3 0,4 0,4 0,4

7.3. Outras Despesas Administrativas

Na tabela Outras Despesas Administrativas apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores.

No comparativo 9M16/9M15, as Outras Despesas Administrativas cresceram 2,3%, abaixo do Guidance, destacando-se as linhas a seguir:

I - Imóveis e Bens de Uso – elevação decorrente de novos contratos.

II - Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte – elevação decorrente do reajuste anual nos contratos de vigilância.

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101

III - Comunicação e Processamento de Dados – redução decorrente de renegociação de contratos.

Tabela 141. Outras Despesas Administrativas

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3

Imóveis e Bens de Uso (654) (634) (768) 17,5 21,1 (1.930) (2.090) 8,3

Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (575) (567) (627) 8,9 10,5 (1.677) (1.736) 3,6

Comunicação e Processamento de Dados (457) (510) (381) (16,6) (25,2) (1.419) (1.355) (4,5)

Serviços de Terceiros (488) (445) (467) (4,4) 4,9 (1.431) (1.413) (1,3)

Amortização e Depreciação (331) (338) (345) 4,4 2,1 (960) (1.019) 6,2

Publicidade e Relações Públicas (157) (128) (140) (10,4) 9,5 (360) (387) 7,5

Demais Despesas Administrativas (423) (394) (408) (3,5) 3,5 (1.187) (1.172) (1,2)

Empresas Controladas em Conjunto (438) (482) (478) 8,9 (0,9) (1.224) (1.357) 10,9

Outras Desp. Adm. Gerencial (3.523) (3.499) (3.614) 2,6 3,3 (10.187) (10.530) 3,4

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas.

7.3.1. Rede de Atendimento

O Banco do Brasil encerrou o 3T16 com 66,8 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,7% dos municípios brasileiros.

O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Percebemos claramente estas parcerias quando analisamos a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada.

Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB.

Tabela 142. Rede de Atendimento

Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Rede Própria 18.260 17.181 17.092 (6,4) (0,5)

Agência 5.424 5.428 5.430 0,1 0,0

Postos de Atendimento 1.807 1.738 1.736 (3,9) (0,1)

Postos de Atendimento Eletrônico 11.029 10.015 9.926 (10,0) (0,9)

Rede MaisBB 14.399 14.110 13.676 (5,0) (3,1)

Correspondentes no País¹ 8.235 7.962 7.531 (8,5) (5,4)

Banco Postal 6.164 6.148 6.145 (0,3) (0,0)

Rede Compartilhada 35.066 35.680 36.004 2,7 0,9

CEF - Lotéricas 13.216 13.146 13.096 (0,9) (0,4)

Banco 24h 17.912 18.935 19.456 8,6 2,8

TAA: BRB + CEF 3.938 3.599 3.452 (12,3) (4,1)

Total 67.725 66.971 66.772 (1,4) (0,3)

Var. (%) s/Posição

1 – Revisão dos convênios com correspondentes ativos.

O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País.

Tabela 143. Rede de Agências por Região

BB SFN Part. %

Sudeste 2.432 12.346 19,7

Nordeste 1.137 3.729 30,5

Sul 1.057 4.415 23,9

Centro-Oeste 484 1.863 26,0

Norte 320 1.186 27,0

Total 5.430 23.539 23,1

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Capítulo 7- Produtividade e Eficiência

102

7.3.2. Canais Automatizados

Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos. Ao final do 3T16, estes canais foram responsáveis por 98,1% das transações realizadas no banco.

Mobile e Internet Banking

O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja.

As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento.

Figura 53. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - %

43,9

48,9

59,3

67,2

17,315,3

13,113,0

38,8

35,8

27,6

19,8

Set/13 Set/14 Set/15 Set/16

Internet + Mobile

POS + Correspondente no País

Outros Canais (TAA + CABB + Caixa)

Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente.

Figura 54. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile Banking

14,916,4

17,618,7

3,44,4

6,4

9,1

3T13 3T14 3T15 3T16

Internet Mobile

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103

Figura 55. Quantidade das Transações (milhões) – Internet Banking PF e Mobile Banking

673,5 585,7393,4 377,8

266,7637,3

1.870,0

2.786,2

940,2

1.223,0

2.263,4

3.164,0

Set/13 Set/14 Set/15 Set/16

Internet Mobile

CAGR 50%

Terminais de Autoatendimento

O Banco do Brasil conta com a maior de rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h.

Figura 56. Terminais de Autoatendimento

43.781 43.054 42.749 42.251 41.952

17.912 18.550 18.504 18.935 19.456

3.938 3.997 3.635 3.599 3.452

65.631 65.601 64.888 64.785 64.860

Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF

No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.

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Capítulo 7- Produtividade e Eficiência

104

Figura 57. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (% média)

99,0 98,9 98,9 99,2

96,3 96,2 96,7 97,5

75,6 74,8 75,4

80,5

69,767,5

70,1

80,0

3T13 3T14 3T15 3T16

Consultas Saques Depósitos Pagamentos

Investimento em Tecnologia

O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2010 a Set/2016 foi investido o montante de R$ 20,8 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período.

Figura 58. Investimentos em Tecnologia

0,0

3,1

5,8

8,9

11,8

15,1

18,1

3,1

2,7

3,2

2,8

3,4

3,0

2,1

2010 2011 2012 2013 2014 2015 9M16

Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)

Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura.

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105

Figura 59. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade

21.743

36.000

60.190

78.476

103.206

112.182

99,2 99,6 99,4 99,0 99,3 99,3

2011 2012 2013 2014 2015 9M16

Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%)

7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais

A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados.

Tabela 144. Outras Receitas e Despesas Operacionais

Var. (%)

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Outras Receitas Operacionais 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5

Atualização de Depósitos em Garantia 732 771 841 14,8 9,0 1.907 2.278 19,5

Recuperação de Encargos e Despesas 352 318 370 5,3 16,6 936 1.050 12,2

Rendas de Títulos e Créditos a Receber 223 228 236 5,8 3,3 638 685 7,4

Operações com Cartões 349 169 167 (52,1) (1,0) 864 597 (30,9)

Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras 83 80 70 (16,4) (12,7) 185 227 22,8

Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6

Verba de Relacionamento Negocial (527) (505) (486) (7,8) (3,8) (1.511) (1.497) (0,9)

Operações com Cartões (383) (408) (311) (18,9) (23,7) (1.255) (1.044) (16,8)

Atualização das Obrigações Atuariais (243) (312) (284) 17,2 (8,8) (717) (908) 26,6

Descontos Concedidos em Renegociação (215) (411) (261) 21,4 (36,5) (541) (902) 66,8

Remuneração pelas Transações do Banco Postal (297) (309) (332) 11,6 7,3 (868) (939) 8,2

Atualização de Depósitos em Garantia (253) (318) (412) 62,7 29,7 (686) (970) 41,3

Amortização de Ágio em Investimentos (254) (277) (276) 8,7 (0,2) (759) (830) 9,4

Bônus de Relacionamento Negocial (21) (181) (214) - 18,6 (62) (475) -

Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (105) (94) (115) 9,9 22,0 (269) (322) 19,6

Demais 72 (178) (90) - (49,3) (113) (379) -

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses

7.5. Perdas Operacionais

O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões – notadamente para passivos contingentes – no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos.

O BB registra na categoria “Falhas nos Negócios” as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios.

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Capítulo 7- Produtividade e Eficiência

106

Na categoria “Problemas Trabalhistas” são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados.

As perdas decorrentes de “Fraudes e Roubos Externos” caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos.

A categoria “Falhas em Processos” caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos.

A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir.

Tabela 145. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%)

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Falhas nos Negócios 69,7 (0,9) 33,5 20,7 51,6

Problemas Trabalhistas 19,1 61,6 44,1 63,9 29,6

Fraudes e Roubos Externos 5,1 25,7 14,8 16,6 15,7

Falhas em Processos 5,9 10,8 6,7 0,9 2,1

Fraude Interna 0,2 2,1 0,7 0,1 0,9

Danos ao Patrimônio Físico - 0,3 0,2 0,0 0,1

Falhas de Sistemas 0,0 0,4 0,1 - 0,0

Interrupção das Atividades 0,0 0,0 - (2,2) -

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (95,2%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 84,4% abaixo de R$ 1.000,00.

Figura 60. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - %

84,4

10,8

2,2

1,5

1,0

Abaixo de R$ 1.000,00

Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99

Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99

Entre R$ 10.000,00 e R$ 24.999,99

Igual ou maior que R$ 25.000,00

A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental.

Fraudes Eletrônicas

O resultado observado no 3T16 mantém a tendência de queda no percentual das transações contestadas por clientes. A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de

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107

autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; e, melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento.

O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais.

Figura 61. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - %

0,0015 0,00160,0020

0,0014 0,0015 0,0018 0,0018 0,0018

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação.

Figura 62. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada – Canais de Atendimento (%)

52

66

59

7168

56

17

1216

19

24 25

2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Potencial de Recuperação Recuperação Realizada

Roubos Externos

O Banco continua adotando ações para reduzir incidentes com roubos externos, provendo soluções de segurança sempre com o objetivo de proteger seus clientes, funcionários e o patrimônio do Conglomerado. Nesse sentido, foram expandidas as soluções de segurança física para as dependências, no que tange aos terminais de autoatendimento, aos equipamentos de segurança, à otimização da prestação do serviço de manutenção do sistema de alarme, às estratégias para gestão do numerário, bem como a disseminação continuada de cultura de risco operacional e segurança através de treinamentos, informativos e cursos disponibilizados na Unibb. Todas as ações tem como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco. Ademais, as ações de melhoria na gestão do numerário foram expandidas.Houve no terceiro trimestre de 2016 redução de 2,2% no volume de perdas efetivadas e 46,3% no total de ataques, comparando com o mesmo período do ano anterior.

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Capítulo 7- Produtividade e Eficiência

108

Figura 63. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - %

28,6

32,7

3T15 3T16

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109

8 - Outros Componentes Patrimoniais

A partir do 2T16, os impostos diferidos (ativos e passivos fiscais diferidos), que eram apresentados no capítulo 8.3, estarão disponíveis no site do Banco do Brasil na seção de relações com investidores (www.bb.com.br/ri) na planilha séries históricas.

8.1. Ativo e Passivo Atuarial

O BB mantém registrado em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.

Até o 3T15, o ativo atuarial do Banco do Brasil representou a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.

O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano de Associados (Cassi), alguns planos Economus, o Plano Informal (Previ), e desde o 4T15, em decorrência de déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, o Plano 1.

8.1.1. Previ

Breve Histórico

O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.

A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20.

Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.

Durante a situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010. Nesse mesmo mês o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição.

Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014 a retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As contribuições do BB para o Plano 1, a partir de então, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização.

A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.

A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere.

Participantes do Plano 1

São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos:

I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a

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Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais

110

formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1;

II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997;

III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.

Análise

Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado.

As obrigações atuariais do Plano 1 correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes, considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 suavizada 10% e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela CGPC 18/2006.

Tabela 146. Composição dos Ativos

% Set/15 Jun/16 Set/16

Renda Fixa 35,8 42,8 42,8

Renda Variável 53,8 45,9 45,9

Investimentos Imobiliários 6,1 6,7 6,7

Empréstimos e Financiamentos 3,6 3,9 3,9

Outros 0,7 0,6 0,6

Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano

Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,9 6,6 6,6

Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1

Tabela 147. Principais Premissas Atuariais

% 1S15 2015 1S16

Taxa real de desconto (a.a.) 6,2 7,4 6,2

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,5 15,9 12,0

O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.

O déficit BB cresceu no 1S16 impactado pela redução da taxa real de desconto, utilizada para o cálculo do valor presente das obrigações atuariais, mesmo com a elevação do valor justo dos ativos do plano.

Em virtude da mensuração do resultado do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial.

As contribuições demonstradas no item “f” (contribuição de fundos) da tabela abaixo são provenientes do fundo de utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela “Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização” no capítulo 8.2.

Tabela 148. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – CVM 695/2012

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 136.105 118.379 118.379 129.888 129.888

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (130.042) (121.330) (121.330) (139.707) (139.707)

(c) Superávit/(déficit) BB = [(a) + (b)] x 50% 3.032 (1.476) (1.476) (4.910) (4.910)

(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 3.032 3.193 (1.476) (1.453) (4.910)

(e) Resultado Financeiro Antecipado 40 40 (110) (110) (199)

(f) Contribuição de Fundos 122 163 133 135 131

(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (4.872) - (3.482) -

(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) 3.193 (1.476) (1.453) (4.910) (4.977)

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111

8.1.2. Cassi

O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos.

Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:

I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;

II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade;

III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.

A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em 1996. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador.

Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram:

I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;

II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;

III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi;

IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.

Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi.

Tabela 149. Efeitos de Contabilização Cassi – CVM 695/2012

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - - -

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (7.519)

(c) Déficit BB = [(a) + (b)] (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (7.519)

(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) (7.519)

(e) Valores Reconhecidos no Resultado (212) (212) (266) (266) (248)

(f) Contribuição BB 142 174 145 178 148

(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - 178 - (1.062) -

(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (6.389) (6.248) (6.368) (7.519) (7.619)

8.1.3. Efeitos no Patrimônio Liquido – CVM 695/2012

A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012.

Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.

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Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais

112

Tabela 150. Efeito no Patrimônio Líquido – CVM 695/2012

R$ milhões

Previ -

Plano 1Cassi

Outros

PlanosTotal

Jun/15

Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.641) (334) 92 (3.884)

Efeitos Fiscais 1.558 134 (273) 1.419

Efeito no Patrimônio Líquido (2.083) (201) (181) (2.465)

Dez/15

Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) 178 91 (4.602)

Efeitos Fiscais 2.317 (71) (417) 1.829

Efeito no Patrimônio Líquido (2.555) 107 (325) (2.773)

Jun/16

Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.482) (1.062) (312) (4.857)

Efeitos Fiscais 1.656 425 (138) 1.943

Efeito no Patrimônio Líquido (1.826) (637) (451) (2.914)

8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1)

O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a:

I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;

II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização, que são usados para fazer frente às contribuições do Banco ao Plano 1.

Fundo Paridade

O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97.

Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Saldo Inicial 113 116 120 125 125

Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 - - - (5) -

Atualização 3 5 5 4 3

Contribuições - Grupo Especial - (0) - - -

Saldo Final 116 120 125 125 128

Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008).

Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, a partir do 1T14 as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo.

Tabela 152. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização

R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16

Saldo Inicial 8.667 8.768 8.960 9.200 9.377

Atualização 223 354 373 307 212

Contribuições ao Plano 1 (122) (163) (133) (131) (131)

Saldo Final 8.768 8.960 9.200 9.377 9.458

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113

9 - Gestão de Riscos

9.1. Gestão dos Riscos

O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.

Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri.

O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/09/2016, é passiva no valor de US$ 1.522 milhões.

Tabela 153. Balanço em Moedas Estrangeiras

R$ milhões

CONTAS PATRIMONIAIS

MOEDA ATIVO PASSIVO

Dólar dos EUA 157.068 172.674

Euro 10.594 10.836

Libra Esterlina 182 464

Iene 1.850 2.903

Franco Suíço 20 949

Dólar Canadense 5 87

Ouro 9 -

Demais 11.784 10.419

Total 181.512 198.332

Posição Líquida - Patrimoniais (16.820)

DERIVATIVOS

MOEDA COMPRADO VENDIDO

Dólar dos EUA 61.916 52.204

Euro 4.225 4.370

Libra Esterlina 1.176 394

Iene 961 257

Franco Suíço 988 -

Dólar Canadense 83 -

Demais 81 327

Total 69.430 57.552

Posição Líquida - Derivativos 11.878

TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS 250.942 255.884

Posição Líquida Total (4.942)

Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.522)

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ 2.323 milhões para a data de 30 de setembro de 2016. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde setembro de 2014.

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Capítulo 9 - Gestão de Riscos

114

Figura 64. Evolução da Exposição Cambial em % do PR

1,28

0,63

1,71

1,00

3,022,72

3,09

4,56

0,95

0,67

0,72

0,93

0,87

0,780,95

0,87

0,19

0,88

Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Outras Moedas Cesta de Moedas

Balanço por Indexador

O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador.

Figura 65. Ativos e Passivos por Indexador

R$ bilhões

101,5170,1

295,6307,3

25,2

26,919,0

3,6164,8

288,7

287,8

380,8

823,1

539,7

1.717,1 1.717,1

Ativo Passivo

PREFIXADO

CDI / TMS / FACP

IRP/TBF/TR

ÍNDICE DE PREÇO

TJLP

MOEDAESTRANGEIRA /

OURO / RV

SEM INDEXADOR

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115

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado.

Figura 66. Posição Líquida por Indexador

R$ bilhões

283,4

15,4

-1,7-11,6 -68,6

-92,9-123,9

16,5%

0,9%

-0,1% -0,7%

-4,0%

-5,4%

-7,2%

PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDAESTRANGEIRA /

OURO / RV

SEM INDEXADOR CDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR

Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros

Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado.

Tabela 154. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros

R$ milhões

Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total

Prefixado 497.568 32.144 31.281 58.610 101.677 101.777 823.057

CDI/TMS 287.836 - - - - - 287.836

TR/TBF/IRP - - 164.808 - - - 164.808

Índice de Preço - - 19.014 - - - 19.014

TJLP 1.595 23.619 - - - - 25.213

US$/ME 89.604 23.457 20.978 26.799 25.003 109.791 295.631

Total - Ativos 876.603 79.220 236.080 85.409 126.680 211.568 1.615.560

Passivos

Prefixado¹ 378.114 24.756 17.819 21.565 42.605 54.811 539.668

CDI/TMS 380.759 - - - - - 380.759

TR/TBF/IRP - - 288.741 - - - 288.741

Índice de Preço - - 3.613 - - - 3.613

TJLP 1.262 25.649 - - - - 26.911

US$/ME 79.151 16.884 32.319 26.161 31.432 121.315 307.263

Total - Passivos 839.285 67.289 342.493 47.726 74.036 176.126 1.546.956

Gap 37.318 11.931 (106.413) 37.683 52.643 35.442 68.605

Gap Acumulado 37.318 49.249 (57.164) (19.481) 33.163 68.605 -

Gap Acumulado como % Ativos 4,3% 62,2% -24,2% -22,8% 26,2% 32,4% 0,0%

1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 42,4 bilhões) em passivos prefixados.

9.2. Estrutura de Capital

Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:

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Capítulo 9 - Gestão de Riscos

116

a) PRMR: Patrimônio de Referência Mínimo Requerido.

b) RWA: Risk Weghted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco.

c) RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;

d) RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada:

e) RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada.

O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen.

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de 01.01.2015.

Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.

Desempenho

A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA.

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117

Tabela 155. Índice de Basileia

R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16

Patrimônio de Referência - PR 136.634 135.551 128.444 125.074 127.061

Nível I 97.962 95.714 89.978 86.188 87.976

Capital Principal 68.071 68.677 65.336 63.965 65.500

Patrimônio Líquido 73.368 71.314 73.623 73.099 75.039

Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100

Ajustes prudenciais (13.397) (10.737) (16.387) (17.234) (17.639)

Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros

(excesso 10%) (3.187) (3.425) (5.538) (6.887) (6.877)

Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros

(excesso 15%)¹ (635) (2.847) (4.598) (4.589) (5.049)

Ativos intangíveis constituídos a partir de 01.10.2013 (2.148) (2.346) (3.382) (3.246) (3.514)

Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de

rentabilidade futura (1.155) (1.076) (1.563) (1.394) (1.233)

Participação de não controladores (508) (403) (529) (511) (465)

Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL (502) (562) (606) (440) (336)

Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal dif. a

eles associados (1.302) - (68) (74) (77)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de

depreciação (65) (62) (87) (81) (77)

Ativos Diferidos (19) (17) (15) (13) (11)

Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras¹ (3.874) - - - -

Capital Complementar 29.891 27.037 24.641 22.224 22.476

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 24.131 21.375 19.482 17.570 17.770

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² 5.760 5.661 5.160 4.653 4.706

Nível II 38.672 39.837 38.466 38.885 39.085

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 38.675 39.840 38.466 38.905 39.096

Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º

4.192/2013 - Letras Financeiras 5.569 5.787 5.748 5.584 5.286

Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º

4.192/2013 33.106 34.053 32.718 33.320 33.810

Recursos captados no FCO³ 22.048 22.995 23.239 23.842 24.332

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ 11.058 11.058 9.479 9.479 9.479

Dedução do Nível II (3) (3) (0) (19) (12)

Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (3) (3) (0) (19) (12)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 843.590 840.509 790.702 760.102 722.442

Risco de Crédito (RWACPAD) 782.970 785.773 731.374 702.886 668.872

Risco de Mercado (RWAMPAD) 24.231 18.347 27.620 25.508 16.418

Risco Operacional (RWAOPAD) 36.389 36.389 31.708 31.708 37.152

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ 92.795 92.456 78.082 75.060 71.341

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) 43.839 43.095 50.362 50.014 55.720

Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - % 11,61% 11,39% 11,38% 11,34% 12,18%

Índice de Capital Principal (CP / RWA) - % 8,07% 8,17% 8,26% 8,42% 9,07%

Índice de Basileia (PR / RWA) - % 16,20% 16,13% 16,24% 16,45% 17,59%

1- De acordo com a Resolução CMN nº 4.442/2015, a partir de novembro/2015, alterou-se a metodologia do cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em 30.09.2016, R$ 1.783.222 mil foram deduzidos e R$ 2.424.271 mil foram ponderados em 250% no RWA. 2 - Em 30.09.2016, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013. 3 - De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em 30.09.2016, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 60%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013. 5 - Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA.

A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.

Tabela 156. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)

Vigência Fator "F" (%)

01/10/2013 a 31/12/2015 11,0

01/01/2016 a 31/12/2016 9,875

01/01/2017 a 31/12/2017 9,25

01/01/2018 a 31/12/2018 8,625

A partir de 01/01/2019 8,0

O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 127.061 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 71.341 milhões.

A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições.

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Capítulo 9 - Gestão de Riscos

118

Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD

R$ milhões RWACPAD PRMR (%)

Operações de Crédito 424.789 41.948 63,5

Outros Direitos 62.917 6.213 9,4

TVM e Derivativos 49.009 4.840 7,3

Créditos Tributários 42.641 4.211 6,4

Permanente 27.921 2.757 4,2

Limites de Crédito e Créditos a Liberar 20.493 2.024 3,1

Garantias Prestadas 5.750 568 0,9

Participações em Fundos de Garantia de Clearings 2 0 0,0

Demais 35.351 3.491 5,3

TOTAL 668.872 66.051 100,0

Set/16

Em relação ao risco de mercado RWAMPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em setembro de 2016, por fator de risco:

Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD

R$ milhões RWAMPAD PRMR (%)

Câmbio 8.867 876 54,0

Taxa de Juros 7.549 745 46,0

Commodities 2 0 0,0

TOTAL 16.418 1.621 100,0

Set/16

Tabela 159. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD

R$ milhões RWAOPAD PRMR (%)

Comercial 25.012 2.470 67,3

Varejo 13.770 1.360 37,1

Pagamentos e Liquidações 4.066 401 10,9

Serviços de Agente Financeiro 1.656 164 4,5

Administração de Ativos 1.540 152 4,1

Corretagem de Varejo 51 5 0,1

Finanças Corporativas (6.184) (611) (16,6)

Negociação e Vendas (2.759) (272) (7,4)

TOTAL 37.152 3.669 100,0

Set/16

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

119

Tabela 160.RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR

R$ milhões FPR RWACPAD1

PRMR²

Disponibilidades 20% 608 60

100% 1.496 148

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 20% 2.124 210

50% 182 18

75% 1 0

85% 169 17

100% 10.304 1.018

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% 29 3

20% 68 7

50% 232 23

85% 18.851 1.862

100% 26.138 2.581

1250% 3.691 364

Participação em Fundos de Garantia de Clearings 2% 2 0

Relações Interf inanceiras 20% 531 52

50% 232 23

100% 3.781 373

Operações de Crédito 20% 138 14

35% 12.457 1.230

50% 3.860 381

75% 173.104 17.094

85% 108.520 10.716

100% 126.709 12.513

Operações de Arrendamento Mercantil 75% 258 25

85% 20 2

100% 231 23

Outros Direitos 20% 2 0

50% 12.069 1.192

75% 15.621 1.543

85% 4.599 454

100% 30.626 3.024

Outros Valores e Bens 100% 482 48

Permanente 100% 14.511 1.433

250% 13.410 1.324

Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição 50% 680 67

75% 9.069 896

85% 748 74

100% 1.707 169

Créditos a Liberar 50% 1.134 112

75% 544 54

85% 4.333 428

100% 2.278 225

Adiantamentos concedidos pela Instituição 75% 157 16

85% 9.930 981

100% 3.770 372

Garantias prestadas - avais, f ianças e coobrigações 20% 5 1

50% 71 7

75% 110 11

85% 2.738 270

100% 2.825 279

Créditos Tributários 100% 30.662 3.028

250% 11.153 1.101

300% 826 82

50% 0 0

85% 0 0

100% 0 0

50% 0 0

100% 0 0

Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da

Contraparte (CVA) 1.071 106

Total 668.872 66.051

Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e

valores mobiliários no mercado à vista

Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e

valores mobiliários no mercado à vista

Set/16

1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,875%.

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Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos

120

10 - Investimentos Estratégicos

10.1. Informações de Coligadas e Controladas

A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.

Tabela 161. Participações Societárias

Participações SocietáriasP articipação

T otal (%)

Result. de

P articip .

R$ mil Atividade Set/16 Set/15 Set/16 3T16

Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) 100 1.201.576 801.259 (554)

Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58,97 1.825.570 1.113.578 108.189

Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 3.874.027 4.207.493 57.231

BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100 34.188 36.158 5.357

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100 220.033 239.008 71.486

BB Americas Banco Múltiplo (I) 100 177.427 147.086 (1.370)

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100 3.103.624 3.243.938 292.972

Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) 100 1.088.797 1.164.160 28.802

Cielo S.A. Serviços (II) 28,70 1.766.654 2.463.410 288.153

Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 9,70 9.155 9.176 80

Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 83.662 83.747 445

Neoenergia S.A. Energia (II) 11,99 1.156.323 1.172.593 (2.796)

Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) 12,09 3.038 2.547 466

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Serviços (II) 12,52 47.347 49.238 (431)

BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100 339.619 340.820 209.195

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100 4.565.154 4.962.283 198.842

Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 769.122 898.995 41.384

CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 705.626 773.915 41.267

Elo Serviços Serviços (II) 33,33 18.351 25.430 2.843

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.¹ Serviços (II) 50,09 3.635.241 3.628.724 41.277

BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (I) 100 601 - -

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100 4.131.896 4.331.534 88.393

BB Securities LLC. Corretora (I) 100 219.200 199.107 7.255

BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.606.714 5.099.283 655.188

BB Cor. Participações S.A. Holding (I) 66,36 427.832 445.670 383.928

BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66,36 401.073 418.950 383.974

BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.388.318 7.001.413 613.007

BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,77 1.667.055 1.798.417 330.505

Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 234.207 254.138 67.483

Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 1.513 6.828 597

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 1.634.151 1.901.700 149.089

IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13,61 636.023 637.010 13.458

Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33,18 1.598.404 1.764.321 18.483

BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 232.369 225.283 8.073

BB Turismo Turismo (I) 100 12.743 4.668 (3.236)

BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100 861 699 -

Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 7.230 7.223 58

Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) 100 1.756.830 1.512.859 3.018

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100 18.728 20.179 2.218

BB Securities Ltd. Corretora (I) 100 179.643 176.816 5.070

Saldo de Investimento

(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo.

O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas:

I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB);

II. Cateno: 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e 20,1% pelo BB-BI, totalizando 50,1%;

III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%;

IV. Cibrasec: 4,9% pelo BB-BI e 4,8% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 9,7%.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

121

10.2. Banco Votorantim

As informações financeiras do Banco Votorantim (BV) nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil, empresa controlada em conjunto, são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB tem participação de 50,0% no BV.

Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas sobre o BV podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 3T16, disponível em www.bancovotorantim.com.br/ri.

Destaques do Resultado

O BV teve um lucro líquido, no 3T16, de R$ 112 milhões, RSPL de 5,5% a.a.. O crescimento de 3,6% no trimestre foi influenciado, principalmente, (i) pelo crescimento da Margem Financeira Bruta (MFB), (ii) pelo aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas, e (iii) por menores despesas de pessoal e administrativas.

O crescimento da MFB em relação ao 2T16 decorreu principalmente do crescimento da carteira de crédito ampliada. A redução da MFB no comparativo 9M16/9M15 foi compensada pelo melhor desempenho de receitas de prestação de serviços e seguros, que cresceram 16,1% no período.

As despesas administrativas e de pessoal diminuíram 8,9% em comparação ao 2T16, decorrentes principalmente da redução das despesas com demandas trabalhistas. Em comparação com 9M15 houve redução de 1,2% a despeito da inflação de 8,5% nos últimos 12 meses. O índice de eficiência dos últimos 12 meses encerrou Set/16 em 38,7%.

Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral

Var. (%) s/

R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 2T16

Receitas da Intermediação Financeira 3.646 (469) 3.176 4.247 (181) 4.066 28,0

Operações de Crédito 1.450 (140) 1.310 1.701 (176) 1.524 16,3

Operações de Arrendamento Mercantil 9 - 9 8 - 8 (13,8)

Resultado de Operações com TVM 1.179 - 1.179 1.598 - 1.598 35,4

Result. com Instrum. Financ. Derivativos 290 (330) (40) 147 (5) 143 -

Resultado de Operações de Câmbio (118) - (118) 32 - 32 -

Resultado das Aplicações Compulsórias 13 - 13 17 - 17 29,4

Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. 822 - 822 745 - 745 (9,4)

Despesas da Intermediação Financeira (2.013) - (2.013) (2.894) - (2.894) 43,7

Operações de Captação no Mercado (1.744) - (1.744) (2.326) - (2.326) 33,3

Operações de Emp., Cessões e Repasses 277 - 277 (86) - (86) -

Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (546) - (546) (482) - (482) (11,7)

Margem Financeira Bruta 1.633 (469) 1.163 1.353 (181) 1.172 0,8

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (582) 125 (457) (705) 213 (492) 7,6

Margem Financeira Líquida 1.050 (344) 706 648 32 681 (3,6)

Outras Receitas/Despesas Operacionais (718) 171 (547) (429) (54) (483) (11,8)

Receitas de Prestação de Serviços 264 - 264 281 - 281 6,1

Despesas de Pessoal (297) - (297) (264) - (264) (11,1)

Outras Despesas Administrativas (304) - (304) (283) - (283) (6,8)

Despesas Tributárias (108) 13 (96) (87) 0 (87) (9,2)

Result. de Particip. em Colig. e Controladas (104) 152 47 71 (16) 55 16,1

Outras Receitas e Despesas Operacionais (169) 6 (162) (146) (38) (184) 13,5

Resultado Operacional 333 (173) 159 219 (21) 198 24,2

Resultado Não Operacional 6 - 6 3 - 3 (48,1)

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 339 (173) 165 222 (21) 201 21,6

Imposto de Renda e Contribuição Social (185) 173 (12) (81) 21 (59) 395,5

Participações Estatutária no Lucro (45) - (45) (29) - (29) (34,6)

Lucro Líquido 108 (0) 108 112 - 112 3,6

Fluxo Trimestral

2T16 3T16

1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha “Operações de Crédito” que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos.

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Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos

122

Tabela 163. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - 9 Meses

Var. (%) s/

R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 9M15

Receitas da Intermediação Financeira 15.554 355 15.909 11.399 (568) 10.831 (31,9)

Operações de Crédito 6.621 (487) 6.135 4.702 (457) 4.245 (30,8)

Operações de Arrendamento Mercantil 54 - 54 27 - 27 (49,5)

Resultado de Operações com TVM 3.619 - 3.619 3.611 530 4.141 14,4

Result. com Instrum. Financ. Derivat. 1.661 834 2.495 705 (640) 65 (97,4)

Resultado de Operações de Câmbio 528 - 528 (288) - (288) -

Resultado das Aplicações Compulsórias - - - 34 - 34 -

Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. 3.071 7 3.078 2.608 - 2.608 (15,3)

Despesas da Intermediação Financeira (12.306) - (12.306) (7.262) - (7.262) (41,0)

Operações de Captação no Mercado (8.613) - (8.613) (5.917) - (5.917) (31,3)

Operações de Emp., Cessões e Rep. (1.450) - (1.450) 453 - 453 -

Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (2.243) - (2.243) (1.799) - (1.799) (19,8)

Margem Financeira Bruta 3.248 355 3.604 4.136 (568) 3.569 (1,0)

Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.417) 476 (1.941) (1.396) (60) (1.456) (25,0)

Margem Financeira Líquida 832 831 1.663 2.740 (628) 2.112 27,0

Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.226) (507) (1.733) (1.838) 258 (1.581) (8,8)

Receitas de Prestação de Serviços 695 - 695 801 - 801 15,3

Despesas de Pessoal (905) - (905) (860) - (860) (4,9)

Outras Despesas Administrativas (819) - (819) (844) - (844) 3,0

Despesas Tributárias (312) (16) (328) (292) 14 (278) (15,3)

Result. de Particip. em Colig. e Controladas 670 (547) 123 (140) 285 145 17,5

Outras Receitas e Despesas Operacionais (555) 56 (499) (504) (41) (545) 9,2

Resultado Operacional (394) 324 (70) 902 (370) 532 -

Resultado Não Operacional (27) - (27) 9 - 9 -

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (421) 324 (97) 910 (370) 541 -

Imposto de Renda e Contribuição Social 967 (324) 642 (492) 370 (122) -

Participações Estatutária no Lucro (141) - (141) (112) - (112) (20,2)

Lucro Líquido 405 (0) 405 306 - 306 (24,3)

Fluxo 9 Meses

9M15 9M16

1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha “Operações de Crédito” que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos.

Tabela 164. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16

Saldo Médio dos Ativos Rentáveis 95.883 95.988 93.723 (2,3) (2,4)

Saldo Médio dos Passivos Onerosos 89.281 90.800 88.196 (1,2) (2,9)

Receita Líquida de Juros ¹ (889) 1.323 999 (212,3) (24,5)

Receitas de Juros 4.868 3.334 3.892 (20,1) 16,7

Despesas de Juros (5.757) (2.011) (2.893) (49,8) 43,8

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² 2.023 (160) 173 (91,4) (208,6)

Margem Financeira Bruta 1.134 1.163 1.172 3,4 0,8

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 93,1 94,6 94,1 1,1 (0,5)

Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 21,9 14,6 17,7 (19,3) 20,8

Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 28,4 9,2 13,8 (51,5) 50,4

Margem de Lucro Líquida - % ⁵ (6,5) 5,5 3,9 (160,0) (28,9)

Margem Líquida de Juros - % ⁶ (3,7) 5,6 4,3 (218,4) (23,0)

Spread Global - % 4,8 4,9 5,1 5,8 3,3

Var. (%) s/

1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.

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123

Destaques Patrimoniais

O saldo da carteira de crédito ampliada recuou nos últimos 12 meses, mas cresceu no último trimestre, tanto no Atacado, quanto no Varejo. A redução no comparativo anual ainda reflete o maior conservadorismo na concessão de crédito.

A redução das captações, nos últimos trimestres, reflete a postura conservadora com relação à concessão de crédito e consequente menor demanda por funding. Cabe ressaltar que o BV reduziu o custo e melhorou o perfil do funding nos últimos anos, ampliando a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras bancárias e cessões, que já representavam quase metade (R$ 30,7 bilhões) do total de recursos captados em Set/16.

Tabela 165. Principais Itens Patrimoniais

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Ativos Totais¹ 110.313 108.028 103.804 (5,9) (3,9)

Carteira de Crédito Ampliada 66.174 59.417 60.010 (9,3) 1,0

Carteira de Crédito Classif icada 51.114 46.875 47.019 (8,0) 0,3

Varejo (Pessoa Física) 34.155 33.140 33.229 (2,7) 0,3

Atacado (Pessoa Jurídica) 16.959 13.735 13.789 (18,7) 0,4

Avais e Fianças prestados, TVM privados e Outros 15.060 12.542 12.992 (13,7) 3,6

TVM e Derivativos 33.290 31.689 31.623 (5,0) (0,2)

Captações 74.203 67.520 65.704 (11,5) (2,7)

Letras Bancárias 16.623 17.775 17.518 5,4 (1,4)

Letras Financeiras 13.423 14.797 14.552 8,4 (1,7)

LCA e LCI 3.200 2.978 2.966 (7,3) (0,4)

Debêntures (Operações Compromissadas) 13.395 16.211 17.530 30,9 8,1

Obrigação com Cessões de Crédito 16.163 15.690 13.208 (18,3) (15,8)

Outras Captações 28.022 17.844 17.449 (37,7) (2,2)

Patrimônio Líquido 7.778 8.282 8.416 8,2 1,6

Var. (%) s/

1 - Considera ajuste de credores por antecipação de valor residual, em operações de leasing financeiro.

O crescimento da inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) da carteira gerenciada, no 3T16, foi reflexo de casos do Atacado já provisionados anteriormente de forma prudencial. O INAD +90d da carteira de varejo reduziu 20 pontos base ante Jun/16, para 5,5%, refletindo a redução da inadimplência da carteira de veículos, que nos últimos 12 meses reduziu 20 pontos base enquanto a média do mercado cresceu 50 pontos base no mesmo período.

Tabela 166. Qualidade da Carteira Gerenciada

R$ milhões 3T15 2T16 3T16

Carteira de Crédito Gerenciada¹ 51.576 46.925 47.031

Operações Vencidas + 90 dias 2.712 2.174 2.567

Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito Gerenciada - % 5,3% 4,6% 5,5%

Baixa para Prejuízo (838) (639) (624)

Recuperação 169 140 176

Perda Líquida (669) (500) (448)

Perda Líquida/Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 5,3% 4,3% 3,9%

New NPL 823 560 1.017

New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² 1,6% 1,2% 2,2%

Provisão³ 4.425 3.221 3.267

Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 163,1% 148,2% 127,3%

Saldo AA-C 46.248 42.309 42.427

Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 89,7% 90,2% 90,2%

1 - Inclui os ativos cedidos com coobrigação antes da entrada em vigor da Resolução 3.533. 2 - (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/Carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior. 3 - Inclui PCLD de ativos cedidos em coobrigação.

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Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos

124

Basileia

Os índices de Basileia e de capital nível I do Banco Votorantim permanecem acima do mínimo requerido, apresentando melhora no trimestre, principalmente pela (i) redução dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de risco operacional, decorrente da revisão da alocação de capital sobre a carteira de derivativos e (ii) crescimento do patrimônio de referência, devido ao aumento do patrimônio líquido pelo lucro gerado no período.

Tabela 167. Índice de Basileia

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16

PR - Patrimônio de Referência 10.866 9.675 9.737

Capital Nível I 6.828 6.892 6.894

Capital Nível II 4.038 2.782 2.843

RWA - Ativo Ponderado pelo Risco 75.457 64.839 61.621

Risco de Crédito 67.384 57.168 56.866

Risco de Mercado 3.294 1.654 1.130

Risco Operacional 4.780 6.016 3.625

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 8.300 6.403 6.085

Índice de Basileia (PR / RWA) 14,4% 14,9% 15,8%

Capital Nível I 9,0% 10,6% 11,2%

Capital Nível II 5,4% 4,3% 4,6%

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125

10.3. Negócios Internacionais

A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais

A rede externa do Banco é composta por 38 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 3T16, havia 877 bancos atuando como correspondentes do BB em 105 países.

Tabela 168. Rede de Atendimento no Exterior

Agências SubagênciasEscritórios de

RepresentaçãoSubsidiárias e Sucursais Securities e Unid. de Serv. Compartilhados

Assunção - Paraguai Cidade do Leste - Paraguai Caracas - Venezuela Banco do Brasil Americas / Miami - Flórida - Estados Unidos Securities

Buenos Aires - Argentina Hamamatsu - Japão Cidade do México - México Banco do Brasil AG - Sucursal Espanha - Madri BB Securities LLC - Estados Unidos

Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão Dubai - Emirados Árabes Unidos Banco do Brasil AG - Sucursal Itália - Milão BB Securities Limited - Inglaterra

Grand Cayman - Ilhas Cayman Santa Cruz de La Sierra - Bolívia Lima - Peru Banco do Brasil AG - Sucursal França - Paris BB Securities PTE - Cingapura

La Paz - Bolívia Luanda - Angola Banco do Brasil AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria

Londres - Inglaterra Montevidéu - Uruguai Banco Patagonia S.A. / Buenos Aires - Argentina Unid. Serv. Compartilhados

Miami - Estados Unidos Panamá - Panamá BB USA Holding Company, Inc. / Nova Iorque - Estados Unidos Banco do Brasil USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos

Nova Iorque - Estados Unidos Brasilian American Merchant Bank / George Tow n - Grand Cayman - Ilhas Cayman Banco do Brasil Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal

Santiago - Chile Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Lisboa

Tóquio - Japão Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Marquês de Pombal

Xangai - China Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Porto

Tabela 169. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

ATIVO 240.319 172.100 165.605 (31,1) (3,8)

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 52.028 39.266 34.072 (34,5) (13,2)

Titulos e Valores Mobiliários 15.290 9.970 10.903 (28,7) 9,4

Títulos Disponíveis para Negociação 4.947 2.616 2.993 (39,5) 14,4

Títulos Disponíveis para Venda 10.343 7.355 7.910 (23,5) 7,5

Operações de Crédito 67.664 44.181 43.106 (36,3) (2,4)

Setor Público 1.692 870 915 (45,9) 5,2

Setor Privado 65.972 43.311 42.191 (36,0) (2,6)

Outros Ativos 10.190 3.618 3.373 (66,9) (6,8)

Grupo BB 95.147 75.064 74.151 (22,1) (1,2)

PASSIVO 240.319 172.100 165.605 (31,1) (3,8)

Depósitos 79.697 54.730 51.268 (35,7) (6,3)

Depósitos à Vista 11.163 8.818 8.333 (25,4) (5,5)

Depósitos a Prazo 30.523 20.701 21.393 (29,9) 3,3

Depósitos Interf inanceiros 38.011 25.211 21.542 (43,3) (14,6)

Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 44.085 18.631 20.274 (54,0) 8,8

Obrigações por Empréstimos 28.626 22.278 22.260 (22,2) (0,1)

Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 43.372 32.431 33.137 (23,6) 2,2

Demais Passivos 8.479 8.086 9.129 7,7 12,9

Grupo BB 22.658 25.992 19.321 (14,7) (25,7)

Patrimônio Líquido 13.402 9.951 10.216 (23,8) 2,7

Atribuível à Controladora 12.132 9.100 9.441 (22,2) 3,7

Participação dos Não Controladores 1.270 852 775 (39,0) (9,0)

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

Tabela 170. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16

Participação dos Não Controladores 101 72 75 (25,7) 4,2

Atribuível à Controladora (7) (30) 273 - -

Lucro Líquido 94 42 348 270,2 728,6

Var. (%) s/

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Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos

126

10.3.1. Banco Patagonia

Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.

No 3T16, o Lucro Líquido do Banco Patagonia foi de R$ 183,5 milhões. O resultado mostra crescimento de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Tabela 171. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Ativos 22.236 13.504 14.308 (35,7) 6,0

Operações de Crédito 11.697 7.313 7.545 (35,5) 3,2

Depósitos 14.673 9.140 9.747 (33,6) 6,6

Patrimônio Líquido 3.096 2.076 1.888 (39,0) (9,1)

Var. (%) s/Fluxo Trimestral

Tabela 172. Banco Patagonia – Captações

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Interbancário 245 146 159 (35,3) 8,9

Compromissadas 65 40 86 32,6 112,3

Pessoa Juridica 2.208 1.485 1.565 (29,1) 5,4

Pessoa Fisica 1.370 1.252 1.328 (3,1) 6,1

Emissões 122 85 97 (20,1) 14,7

Total 4.010 3.008 3.235 (19,3) 7,5

Var. (%) s/Fluxo Trimestral

Tabela 173. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16

Resultado da Intermediação Financeira 591 359 394 (33,3) 9,6

Provisao para Créditos de Liquidação Duvidosa (85) 4 (21) - -

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 505 363 373 (26,1) 2,8

Rendas de Tarifas 234 124 163 (30,2) 31,6

Despesas Administrativas (376) (248) (268) (28,7) 8,0

Outros 40 39 19 (51,2) (49,7)

Resultado Antes da Tributação s/Lucro 402 277 288 (28,6) 3,7

Imposto de Renda e Contribuição Social (157) (101) (104) (33,6) 3,2

Lucro Líquido 246 176 183 (25,3) 4,0

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

127

Figura 67. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões

382

476

739786

525

2012 2013 2014 2015 9M16

Tabela 174. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

(%) 3T15 2T16 3T16

Retorno sobre o Patrimônio Líquido 32,9 37,3 38,6

Índice de Basileia 23,2 21,7 18,4

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 275,4 269,9 277,3

Inad+90 1,3 1,1 1,1

Tabela 175. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

Clientes 978.125 1.019.653 1.043.569 6,7 2,3

Agências 175 177 178 1,7 0,6

Agências em Buenos Aires 91 93 93 2,2 -

Pontos de Atendimento 197 199 201 2,0 1,0

Funcionários 3.352 3.421 3.425 2,2 0,1

Var. (%) s/Fluxo Trimestral

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Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais

128

11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais

A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis gerenciais, elaboradas conforme os padrões contábeis utilizados até o 3T15.

Esses demonstrativos refletem a consolidação das 50 empresas que formam o Conglomerado BB. Assim, abrangem o BB, suas controladas e as 24 empresas controladas em conjunto e coligadas.

Entre as principais empresas controladas em conjunto e coligadas, destacam-se: Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilcap, Brasilprev, Cielo, Alelo, Cateno e Tecban.

Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo Gerencial

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

ATIVO 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5

Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.553.947 1.623.750 1.632.368 5,0 0,5

Disponibilidades 19.773 14.413 13.293 (32,8) (7,8)

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.196 423.112 432.938 24,0 2,3

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 250.714 282.381 295.823 18,0 4,8

Instrumentos Financeiros Derivativos 6.488 5.372 4.688 (27,7) (12,7)

Relações Interfinanceiras 68.616 74.290 72.425 5,6 (2,5)

Depósitos no Banco Central 60.376 65.697 63.802 5,7 (2,9)

Compuls. s/ Depósitos não Remunerados 9.594 11.343 10.162 5,9 (10,4)

Compuls. s/ Depósitos Remunerados 50.782 54.354 53.640 5,6 (1,3)

Demais 8.240 8.593 8.623 4,6 0,3

Relações Interdependências 175 132 211 20,7 59,5

Empréstimos e Financiamentos 647.898 618.223 603.181 (6,9) (2,4)

(PCLD) (32.667) (37.228) (38.049) 16,5 2,2

Operações de Arrendamento Mercantil 1.090 695 654 (40,0) (5,9)

Outros Créditos 211.987 205.167 208.803 (1,5) 1,8

Créd. por Avais e Fianças Honrados 401 694 588 46,7 (15,3)

Carteira de Câmbio 25.112 20.670 19.676 (21,6) (4,8)

Rendas a Receber 3.069 2.851 3.155 2,8 10,7

Negoc. e Intermed. de Valores 2.324 1.151 1.017 (56,2) (11,6)

Créditos Específicos 1.686 356 367 (78,2) 3,2

Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz. 5.812 4.948 5.032 (13,4) 1,7

Crédito Tributário 45.368 50.872 51.714 14,0 1,7

Ativo Atuarial 3.193 (4.910) (4.977) - 1,4

Fundo Paridade 116 125 128 10,1 2,3

Deved. por Depósitos em Garantia 44.803 50.396 52.545 17,3 4,3

Fundo Destinação Superávit - Previ 8.768 9.377 9.458 7,9 0,9

Diversos 73.874 71.438 72.569 (1,8) 1,6

(Provisão para Outros Créditos) (2.539) (2.801) (2.469) (2,7) (11,9)

(Com Caract. de Concessão de Crédito) (1.288) (1.273) (1.054) (18,2) (17,2)

(Sem Caract. de Concessão de Crédito) (1.251) (1.528) (1.415) 13,1 (7,4)

Outros Valores e Bens 4.499 5.337 5.041 12,0 (5,6)

Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque 698 693 706 1,0 1,8

(Provisões para Desvalorizações) (142) (156) (155) 8,9 (0,9)

Despesas Antecipadas 3.943 4.800 4.490 13,9 (6,5)

Permanente 21.014 19.462 19.613 (6,7) 0,8

Investimentos 3.541 3.319 3.364 (5,0) 1,4

Imobilizado de Uso 7.537 7.551 7.593 0,7 0,6

Intangível 9.906 8.574 8.639 (12,8) 0,8

Diferido 30 19 16 (46,1) (12,1)

Var. (%) s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

129

Tabela 177. Balanço Patrimonial Resumido - Passivo Gerencial

R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16

PASSIVO 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5

Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.490.687 1.559.307 1.565.799 5,0 0,4

Depósitos 463.838 442.392 439.500 (5,2) (0,7)

Depósitos à Vista 66.026 62.574 61.555 (6,8) (1,6)

Depósitos de Poupança 149.764 148.368 148.681 (0,7) 0,2

Depósitos Interfinanceiros 42.404 28.474 25.117 (40,8) (11,8)

Depósitos a Prazo 205.644 202.977 204.147 (0,7) 0,6

Captações no Mercado Aberto 331.364 428.957 425.853 28,5 (0,7)

Oper. Compromissadas com Títulos Privados 44.671 30.410 31.325 (29,9) 3,0

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 210.141 185.043 183.826 (12,5) (0,7)

Letras de Crédito do Agronegócio 135.896 136.733 134.419 (1,1) (1,7)

Letras de Crédito Imobiliário 18.734 18.241 17.684 (5,6) (3,1)

Demais Letras Bancárias 7.301 10.560 10.760 47,4 1,9

Obrigações por TVM no Exterior 48.210 19.510 20.963 (56,5) 7,5

Relações Interfinanceiras 3.329 3.113 3.255 (2,2) 4,6

Relações Interdependências 3.611 3.254 2.519 (30,2) (22,6)

Obrigações por Empréstimos 35.853 25.467 25.050 (30,1) (1,6)

Empréstimos no País - Outras Instituições 1.106 204 172 (84,4) (15,4)

Empréstimos no Exterior 34.747 25.263 24.877 (28,4) (1,5)

Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais 92.303 88.256 86.833 (5,9) (1,6)

Tesouro Nacional 239 189 214 (10,5) 13,3

BNDES 39.740 36.018 34.394 (13,5) (4,5)

CEF 18.220 21.648 22.918 25,8 5,9

Finame 31.882 28.467 26.915 (15,6) (5,5)

Outras Instituições 2.222 1.933 2.392 7,6 23,7

Instrumentos Financeiros Derivativos 6.629 4.947 3.783 (42,9) (23,5)

Outras Obrigações 343.618 377.879 395.179 15,0 4,6

Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.494 4.014 4.182 (6,9) 4,2

Carteira de Câmbio 11.020 22.275 23.908 116,9 7,3

Sociais e Estatutárias 2.348 1.755 1.442 (38,6) (17,8)

Fiscais e Previdenciárias 26.751 28.087 30.605 14,4 9,0

Negociação e Intermediação de Valores 1.466 1.214 1.012 (31,0) (16,6)

Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 123.259 148.396 156.099 26,6 5,2

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.675 13.741 14.620 (0,4) 6,4

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 7.851 5.397 5.956 (24,1) 10,3

Dívida Subordinada 57.230 54.990 55.990 (2,2) 1,8

Passivo Atuarial 6.389 7.519 7.619 19,3 1,3

Diversas 57.884 66.049 68.782 18,8 4,1

Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 30.250 24.441 24.964 (17,5) 2,1

Resultados de Exercícios Futuros 459 456 459 (0,1) 0,5

Patrimônio Líquido 83.814 83.449 85.724 2,3 2,7

Capital 60.000 67.000 67.000 11,7 -

Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -

Reservas de Capital 14 14 14 0,5 -

Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,5) (0,6)

Reservas de Lucros 25.809 25.402 25.402 (1,6) -

Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.830) (18.319) (17.874) 29,2 (2,4)

Planos de Benefícios (11.145) (16.832) (16.832) 51,0 (0,0)

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.798 - 1.573 (12,5) -

(Ações em Tesouraria) (1.697) (1.854) (1.854) 9,2 -

Participações Minoritárias nas Controladas 3.617 3.102 3.360 (7,1) 8,3

Var. (%) s/

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Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais

130

Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial

Var. (%) s/

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Receitas da Intermediação Financeira 62.211 41.235 48.939 (21,3) 18,7 149.539 125.487 (16,1)

Operações de Crédito 35.375 26.475 28.429 (19,6) 7,4 88.206 75.990 (13,8)

Resultado de Operações de Arrendamento Mercantil 49 35 37 (24,7) 4,8 131 110 (15,9)

Resultado de Operações com TVM 20.646 12.839 17.913 (13,2) 39,5 50.267 42.636 (15,2)

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.687 (1.232) (143) - (88,4) 2.190 (1.778) -

Resultado de Operações de Câmbio 2.618 883 422 (83,9) (52,2) 3.406 1.875 (45,0)

Resultado de Aplicações Compulsórias 1.322 1.454 1.543 16,8 6,1 3.707 4.389 18,4

Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 123 302 300 144,5 (0,8) 338 795 135,0

Res. Finan. das Op. de Seguridade, Previd. e Capitaliz. 392 478 439 12,0 (8,3) 1.294 1.469 13,5

Despesas de Intermediação Financeira (62.171) (32.310) (40.162) (35,4) 24,3 (136.254) (99.380) (27,1)

Operações de Captação no Mercado (28.912) (30.243) (30.500) 5,5 0,9 (77.272) (85.655) 10,8

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (24.339) 5.317 (2.729) (88,8) - (38.500) 7.810 -

Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (8.919) (7.384) (6.933) (22,3) (6,1) (20.482) (21.535) 5,1

Resultado Bruto da Interm. Financeira 40 8.925 8.777 - (1,7) 13.285 26.107 96,5

Outras Rec.(Desp.) Operacionais (3.511) (3.483) (4.356) 24,0 25,0 (9.393) (11.359) 20,9

Receitas de Prestação de Serviços¹ 4.959 5.051 5.150 3,9 2,0 14.281 14.984 4,9

Rendas de Tarifas Bancárias 1.948 2.160 2.255 15,8 4,4 5.394 6.426 19,1

Despesas de Pessoal (6.050) (5.700) (5.971) (1,3) 4,8 (16.880) (17.226) 2,1

Outras Despesas Administrativas (4.325) (4.309) (4.410) 2,0 2,3 (12.515) (12.948) 3,5

Outras Despesas Tributárias (1.319) (1.743) (1.687) 27,9 (3,2) (4.647) (5.114) 10,1

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 3.059 (26) 21 (99,3) - 4.539 (48) -

Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização 1.285 1.369 1.198 (6,8) (12,5) 4.085 3.705 (9,3)

Outras Receitas Operacionais 3.054 3.533 3.290 7,7 (6,9) 8.904 10.366 16,4

Outras Despesas Operacionais (6.122) (3.818) (4.202) (31,4) 10,1 (12.553) (11.504) (8,4)

Resultado Operacional (3.471) 5.441 4.422 - (18,7) 3.892 14.748 -

Resultado Não Operacional 18 28 9 (49,7) (68,4) 5.786 25 (99,6)

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (3.453) 5.470 4.431 - (19,0) 9.678 14.773 52,6

IR e CSLL 7.383 (2.211) (1.459) - (34,0) 5.154 (5.460) -

Participações Estatutárias no Lucro (419) (356) (318) (24,1) (10,7) (1.613) (1.009) (37,5)

Participações Minoritárias (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.331) (1.234) (7,2)

Lucro Líquido 3.062 2.465 2.246 (26,6) (8,9) 11.888 7.070 (40,5)

Taxa Efetiva de Imposto 190,6 43,2 35,5 (63,9) 39,7

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses

Tabela 179. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações - Gerencial

Var. (%) s/

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Margem Financeira Bruta 14.364 15.931 16.279 13,3 2,2 41.870 47.502 13,5

Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (6.407) (8.601) (7.037) 9,8 (18,2) (17.936) (24.899) 38,8

Margem Financeira Líquida 7.957 7.330 9.242 16,1 26,1 23.934 22.603 (5,6)

Rendas de Tarifas 6.907 7.211 7.405 7,2 2,7 19.675 21.410 8,8

Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização 1.285 1.369 1.198 (6,8) (12,5) 3.700 3.705 0,2

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.314) (1.577) (1.549) 17,9 (1,8) (3.921) (4.618) 17,8

Margem de Contribuição 14.835 14.333 16.296 9,8 13,7 43.387 43.101 (0,7)

Despesas Administrativas (8.614) (8.786) (9.225) 7,1 5,0 (25.404) (26.544) 4,5

Outras Despesas Tributárias (161) (113) (143) (11,0) 27,4 (399) (397) (0,6)

Resultado Comercial 6.060 5.435 6.927 14,3 27,5 17.585 16.160 (8,1)

Demandas Cíveis (399) (182) (458) 14,7 151,6 (722) (1.026) 42,1

Demandas Trabalhistas (327) (428) (179) (45,4) (58,3) (664) (1.059) 59,5

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (816) (1.655) (1.626) 99,4 (1,7) (2.149) (4.298) 100,0

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.534 3.172 4.691 3,5 47,9 14.068 9.750 (30,7)

IR e CSLL (651) (652) (1.618) 148,6 148,0 (2.306) (2.268) (1,6)

Benefício Fiscal de JCP 488 344 296 (39,3) (13,8) 1.373 931 (32,2)

Participações Estatutárias no Lucro (553) (282) (328) (40,6) 16,6 (1.559) (824) (47,2)

Participações Minoritárias (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.256) (1.234) (1,8)

Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 (18,9) 29,8 8.947 5.424 (39,4)

Taxa Efetiva de Imposto 16,4 22,6 37,1 18,4 25,4

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016

131

Tabela 180. Margem Financeira Bruta - Gerencial

Var. (%) s/

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Margem Financeira Bruta Gerencial 14.364 15.931 16.279 13,3 2,2 41.870 47.502 13,5

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 25.599 26.367 27.204 6,3 3,2 72.126 79.862 10,7

Despesa Financeira de Captação (11.700) (11.106) (11.429) (2,3) 2,9 (31.460) (33.544) 6,6

Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (4.130) (4.126) (4.101) (0,7) (0,6) (11.420) (12.296) 7,7

Recuperação de Crédito 804 1.457 1.059 31,7 (27,3) 2.713 3.448 27,1

Resultado de Tesouraria² 3.792 3.339 3.546 (6,5) 6,2 9.911 10.033 1,2

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses

1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Tabela 181. Rendas de Tarifas - Gerencial

Var. (%) s/

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Rendas de Tarifas Gerencial 6.907 7.211 7.405 7,2 2,7 19.675 21.410 8,8

Cartão de Crédito/Débito 1.614 1.591 1.705 5,6 7,1 4.731 4.893 3,4

Conta-corrente 1.096 1.535 1.601 46,1 4,3 3.490 4.571 31,0

Administração de Fundos 1.254 1.345 1.416 12,9 5,3 3.506 4.000 14,1

Operações de Crédito e Garantias 853 521 460 (46,1) (11,8) 1.712 1.416 (17,3)

Cobrança 435 422 424 (2,7) 0,6 1.281 1.265 (1,2)

Arrecadações 250 257 254 1,4 (1,4) 783 771 (1,5)

Seguros, Previdência e Capitalização 234 254 263 12,1 3,3 762 765 0,4

Interbancária 196 223 209 6,4 (6,3) 575 634 10,2

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 130 150 151 15,7 0,5 333 432 30,0

Serviços Fiduciários 128 133 143 11,0 7,0 365 405 10,8

Rendas do Mercado de Capitais 90 182 153 69,2 (16,2) 368 454 23,3

Consórcios 109 123 156 43,9 27,5 314 394 25,6

Outros 516 474 473 (8,5) (0,3) 1.456 1.411 (3,1)

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses

Tabela 182. Despesas Administrativas - Gerencial

Var. (%) s/

R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15

Despesas Administrativas Gerenciais (8.614) (8.786) (9.225) 7,1 5,0 (25.404) (26.544) 4,5

Despesa de Pessoal Gerencial (5.091) (5.287) (5.611) 10,2 6,1 (15.217) (16.014) 5,2

Proventos (2.393) (2.892) (2.549) 6,5 (11,8) (7.451) (7.877) 5,7

Provisões Administrativas de Pessoal (950) (554) (1.265) 33,2 128,2 (2.527) (2.703) 6,9

Encargos Sociais (844) (876) (836) (1,0) (4,6) (2.579) (2.554) (1,0)

Benefícios (742) (724) (717) (3,4) (0,9) (2.195) (2.157) (1,7)

Previdência Complementar (115) (193) (199) 72,7 3,5 (335) (589) 75,9

Honorários de Diretores e Conselheiros (26) (29) (26) 0,2 (10,3) (76) (83) 10,0

Treinamento (21) (20) (19) (12,5) (4,7) (54) (51) (4,9)

Outras Despesas Administrativas (3.523) (3.499) (3.614) 2,6 3,3 (10.187) (10.530) 3,4

Comunicação e Processamento de Dados (537) (602) (483) (10,1) (19,8) (1.634) (1.626) (0,5)

Amortização e Depreciação (378) (445) (419) 10,7 (5,8) (1.087) (1.251) 15,1

Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (583) (573) (633) 8,6 10,4 (1.697) (1.754) 3,4

Imóveis e Bens de Uso (705) (674) (806) 14,4 19,7 (2.068) (2.206) 6,7

Publicidade e Relações Públicas (186) (156) (179) (4,1) 14,5 (441) (476) 8,1

Serviços de Terceiros (626) (579) (618) (1,2) 6,8 (1.827) (1.826) (0,1)

Demais Despesas Administrativas (508) (470) (477) (6,2) 1,4 (1.434) (1.391) (3,0)

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses

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Banco do Brasil S.A. - RI

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Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente José Maurício Pereira Coelho Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Heverton Masaru Ono João Domingos Cicarini Júnior Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa

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KPMG Auditores Independentes Novembro de 2016 KPDS 166535

Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho

30 de setembro de 2016

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2

KPMG Auditores Independentes

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Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho

Ao Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para apresentar um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2016, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”.

Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nossos trabalhos em conformidade com a NBC TO 3000 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”.

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3

Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. A asseguração limitada fornece um grau de asseguração menor que uma auditoria ou uma asseguração razoável. Procedimentos para coleta de evidências para um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável e, portanto, menos asseguração é obtida que em um trabalho de asseguração razoável, conseqüentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondente aos períodos de três e nove findos em 30 de setembro de 2016, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 30 de setembro de 2016 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem, contudo, fazerem parte das demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data. Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Brasília, 8 de novembro de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

0

3º Trimestre 2016

Demonstrações

Contábeis

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

1

ÍNDICE

Índice ............................................................................................................................................................1

Demonstrações Contábeis .........................................................................................................................3

BALANÇO PATRIMONIAL...........................................................................................................................3

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO............................................................................................................7

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...............................................................8

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA.................................................................................................9

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO........................................................................................... 10

Notas Explicativas.................................................................................................................................... 11

1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES .......................................................................................................... 11

2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS .................................................................................................... 11

3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS....................................................................... 12

4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ............................................................................. 19

5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO....................................................................................................... 26

6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .................................................................................................... 42

7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ................................................................................. 42

8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS........................ 43

9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS.......................................................................................................... 51

10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO ................................................................................................................ 52

11 - OUTROS CRÉDITOS.......................................................................................................................... 58

12 - CARTEIRA DE CÂMBIO..................................................................................................................... 59

13 - OUTROS VALORES E BENS............................................................................................................... 60

14 - INVESTIMENTOS.............................................................................................................................. 61

15 - IMOBILIZADO DE USO ..................................................................................................................... 67

16 - INTANGÍVEL..................................................................................................................................... 68

17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO ......................................................................... 69

Índice

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

2

- OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES ............................................................................... 73 18

- RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS ............................................................................ 75 19

- OUTRAS OBRIGAÇÕES ..................................................................................................................... 76 20

- OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................................................ 80 21

- RESULTADO NÃO OPERACIONAL .................................................................................................... 82 22

23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................................... 83

- TRIBUTOS ........................................................................................................................................ 89 24

- PARTES RELACIONADAS .................................................................................................................. 91 25

- BENEFÍCIOS A EMPREGADOS .......................................................................................................... 95 26

- PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E 27

PREVIDENCIÁRIAS ................................................................................................................................ 105

- GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL ................................................................................. 108 28

- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE ........................................................................ 117 29

- OUTRAS INFORMAÇÕES ................................................................................................................ 118 30

Relatório dos Auditores Independentes .............................................................................................. 121

Membros da Administração .................................................................................................................. 124

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

3

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Reapresentado

ATIVO CIRCULANTE 833.279.533 771.228.599 782.547.674

Disponibilidades 6 12.928.959 18.054.422 19.393.548

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 426.798.907 351.419.935 343.665.897

Aplicações no mercado aberto 392.773.794 303.356.591 292.113.659

Aplicações em depósitos interfinanceiros 34.025.113 48.063.344 51.552.238

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 20.497.283 24.273.925 27.586.413

Carteira própria 16.789.817 20.534.138 22.880.665

Vinculados a compromissos de recompra 1.174.435 1.257.846 1.276.956

Vinculados à prestação de garantias 314.133 113.777 313.257

Instrumentos financeiros derivativos 2.218.898 2.368.164 3.115.535

Relações Interfinanceiras 71.796.733 65.050.180 68.239.263

Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 3.759.990 7.252 4.211.410

Créditos vinculados 9.b 66.355.457 63.361.321 62.896.054

Depósitos no Banco Central 63.636.925 60.810.918 60.362.133

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 51.624 54.205 80.360

SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.666.908 2.496.198 2.453.561

Repasses interfinanceiros 1.951 -- 1.235

Correspondentes 1.679.335 1.681.607 1.130.564

Relações Interdependências 210.944 597.676 174.838

Transferências internas de recursos 210.944 597.676 174.838

Operações de Crédito 10 177.910.778 188.807.055 185.749.041

Setor público 1.209.068 2.438.099 2.432.256

Setor privado 190.040.551 196.989.843 193.205.143

Operações de crédito vinculadas à cessão 48 431 99

(Provisão para operações de crédito) (13.338.889) (10.621.318) (9.888.457)

Operações de Arrendamento Mercantil 10 263.149 318.349 344.255

Setor privado 309.938 352.475 380.989

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (46.789) (34.126) (36.734)

Outros Créditos 122.397.357 122.226.217 136.928.483

Créditos por avais e fianças honrados 500.904 397.550 279.243

Carteira de câmbio 12.a 18.683.617 19.847.057 22.611.901

Rendas a receber 2.822.309 2.784.436 2.744.177

Negociação e intermediação de valores 336.238 308.180 482.600

Diversos 11.b 101.777.596 100.389.034 112.344.958

(Provisão para outros créditos) (1.723.307) (1.500.040) (1.534.396)

Outros Valores e Bens 13 475.423 480.840 465.936

Bens não de uso próprio e materiais em estoque 329.374 332.533 350.718

(Provisão para desvalorizações) (127.318) (120.940) (125.116)

Despesas antecipadas 273.367 269.247 240.334

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações Contábeis

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

4

ATIVO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 Reapresentado

ATIVO NÃO CIRCULANTE 614.932.362 629.900.158 619.466.363

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 583.276.586 597.797.430 588.149.251

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 1.004.308 1.321.852 1.191.739

Aplicações no mercado aberto 150.870 174.225 208.349

Aplicações em depósitos interfinanceiros 853.438 1.147.627 983.390

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 105.173.675 93.011.125 85.990.051

Carteira própria 79.721.478 71.087.575 58.585.296

Vinculados a compromissos de recompra 21.972.564 16.939.716 20.403.445

Vinculados à prestação de garantias 2.713.261 3.989.966 5.281.836

Instrumentos financeiros derivativos 766.372 993.868 1.719.474

Relações Interfinanceiras 462.808 358.235 331.821

Créditos vinculados 9.b 9 99 2.335

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 9 99 2.335

Repasses interfinanceiros 462.799 358.136 329.486

Operações de Crédito 10 404.539.479 439.070.732 439.607.184

Setor público 73.482.277 76.374.043 74.948.887

Setor privado 353.650.089 384.232.452 385.491.157

Operações de crédito vinculadas à cessão 639.693 332.860 344.104

(Provisão para operações de crédito) (23.232.580) (21.868.623) (21.176.964)

Operações de Arrendamento Mercantil 10 334.667 507.440 648.703

Setor privado 360.340 522.360 662.012

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (25.673) (14.920) (13.309)

Outros Créditos 71.744.945 63.512.259 60.341.403

Carteira de câmbio 12.a 296.426 1.573.065 1.170.076

Rendas a receber 60.106 36.398 38.040

Negociação e intermediação de valores 613.465 1.344.984 1.491.157

Créditos específicos 11.a 366.862 334.604 1.685.630

Diversos 11.b 71.024.944 61.040.381 56.466.856

(Provisão para outros créditos) (616.858) (817.173) (510.356)

Outros Valores e Bens 13 16.704 15.787 38.350

Despesas antecipadas 16.704 15.787 38.350

PERMANENTE 31.655.776 32.102.728 31.317.112

Investimentos 16.481.958 15.452.248 14.909.960

Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 16.303.620 15.281.217 14.738.376

No país 16.189.792 15.100.387 14.490.493

No exterior 113.828 180.830 247.883

Outros investimentos 14.c 232.591 225.300 225.855

(Provisão para perdas) (54.253) (54.269) (54.271)

Imobilizado de Uso 15 7.198.918 7.323.034 7.009.958

Imóveis de uso 6.774.064 6.796.594 6.648.172

Outras imobilizações de uso 9.402.872 9.336.493 9.016.608

(Depreciação acumulada) (8.978.018) (8.810.053) (8.654.822)

Intangível 16 7.963.884 9.310.872 9.378.543

Ativos intangíveis 17.589.115 17.543.048 17.224.933

(Amortização acumulada) (9.625.231) (8.232.176) (7.846.390)

Diferido 11.016 16.574 18.651

Gastos de organização e expansão 1.579.972 1.588.601 1.591.915

(Amortização acumulada) (1.568.956) (1.572.027) (1.573.264)

TOTAL DO ATIVO 1.448.211.895 1.401.128.757 1.402.014.037

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

5

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Reapresentado

PASSIVO CIRCULANTE 1.024.746.296 909.357.947 910.891.440

Depósitos 17.a 382.117.728 406.119.891 408.468.227

Depósitos à vista 61.622.917 66.549.760 66.062.958

Depósitos de poupança 148.681.412 151.845.281 149.763.605

Depósitos interfinanceiros 20.184.165 35.863.954 34.367.532

Depósitos a prazo 151.597.326 151.860.896 158.274.132

Outros depósitos 31.908 -- --

Captações no Mercado Aberto 17.c 379.184.277 294.973.701 287.813.231

Carteira própria 22.353.562 30.332.240 27.849.981

Carteira de terceiros 356.830.715 264.641.461 259.963.250

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 19 71.941.873 43.600.506 44.823.212

Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 67.334.503 31.127.215 21.345.237

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 4.607.370 12.473.291 23.477.975

Relações Interfinanceiras 3.254.585 30.621 3.328.836

Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 3.238.815 34 3.306.937

Correspondentes 15.770 30.587 21.899

Relações Interdependências 2.468.333 5.438.786 3.500.187

Recursos em trânsito de terceiros 2.466.197 5.438.146 3.498.304

Transferências internas de recursos 2.136 640 1.883

Obrigações por Empréstimos 18.a 19.641.127 22.214.249 23.063.432

Empréstimos no exterior 19.641.127 22.214.249 23.063.432

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 18.b 39.695.325 39.015.494 38.389.402

Tesouro Nacional 132 -- 300

BNDES 9.128.563 11.394.421 12.057.536

Caixa Econômica Federal 22.917.625 19.690.627 18.219.733

Finame 5.257.193 5.696.559 5.889.616

Outras instituições 2.391.812 2.233.887 2.222.217

Obrigações por Repasses do Exterior 18.b 95 9.916 8.983

Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 1.744.897 1.967.562 2.827.174

Outras Obrigações 124.698.056 95.987.221 98.668.756

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.088.460 398.229 4.393.519

Carteira de câmbio 12.a 17.423.634 13.737.534 9.776.737

Sociais e estatutárias 1.281.487 1.588.380 2.211.372

Fiscais e previdenciárias 20.a 25.855.176 19.149.334 22.238.920

Negociação e intermediação de valores 668.297 563.939 944.125

Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 8.750.670 10.021.062 9.674.726

Dívidas subordinadas 20.c 2.647.425 1.845.639 3.601.991

Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 193.367 121.313 368.326

Diversas 20.e 63.789.540 48.561.791 45.459.040

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

6

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Reapresentado

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 337.741.460 410.234.637 407.308.149

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 337.305.221 409.775.429 406.867.616

Depósitos 17.a 55.584.795 58.299.827 53.998.910

Depósitos interfinanceiros 3.734.439 5.618.593 7.097.952

Depósitos a prazo 51.850.356 52.681.234 46.900.958

Captações no Mercado Aberto 17.c 31.285.762 38.547.947 31.918.624

Carteira própria 31.285.762 38.547.900 31.918.624

Carteira de terceiros -- 47 --

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 19 101.624.966 144.960.986 152.355.935

Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 85.831.208 123.923.197 131.731.171

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 15.666.524 21.026.465 20.606.881

Certificados de operações estruturadas 127.234 11.324 17.883

Obrigações por Empréstimos 18.a 3.170.978 7.441.111 8.211.289

Empréstimos no país - outras instituições -- 38.494 38.451

Empréstimos no exterior 3.170.978 7.402.617 8.172.838

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 18.b 45.382.677 51.049.914 52.153.556

Tesouro Nacional 167.864 178.145 208.080

BNDES 24.452.529 26.586.982 26.837.741

Finame 20.762.284 24.284.787 25.107.735

Obrigações por Repasses do Exterior 18.b 382 382 382

Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 555.098 1.321.610 1.909.139

Outras Obrigações 99.700.563 108.153.652 106.319.781

Carteira de câmbio 12.a 6.026.327 1.862.406 291.210

Fiscais e previdenciárias 20.a 769.394 784.824 752.527

Negociação e intermediação de valores 141.099 107.822 131.032

Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 5.869.076 4.981.462 5.000.005

Operações especiais 2.192 2.187 2.176

Dívidas subordinadas 20.c 50.745.908 52.172.117 50.653.681

Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 5.762.377 7.745.195 7.482.721

Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 24.402.877 27.293.304 29.826.484

Diversas 20.e 5.981.313 13.204.335 12.179.945

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 436.239 459.208 440.533

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 85.724.139 81.536.173 83.814.448

Capital 67.000.000 60.000.000 60.000.000

De domiciliados no país 53.342.172 47.321.901 47.025.374

De domiciliados no exterior 13.657.828 12.678.099 12.974.626

Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Reservas de Capital 15.509 14.326 14.326

Reservas de Reavaliação 2.678 2.730 2.747

Reservas de Lucros 25.409.076 29.031.090 25.809.320

Ajustes de Avaliação Patrimonial (17.873.976) (17.042.671) (13.829.926)

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.566.220 -- 1.798.079

(Ações em Tesouraria) (1.854.749) (1.697.380) (1.697.380)

Participação dos Não Controladores 3.359.381 3.128.078 3.617.282

TOTAL DO PASSIVO 1.448.211.895 1.401.128.757 1.402.014.037

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Nota 3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015

Reapresentado 01.01 a 30.09.2016

01.01 a 30.09.2015

Reapresentado

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 46.705.020 59.071.012 119.092.842 141.684.358

Operações de crédito 10.b 26.989.034 33.711.174 71.435.453 83.386.907

Operações de arrendamento mercantil 10.i 83.601 127.403 261.526 335.132

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

8.b 17.245.102 20.030.813 41.063.317 48.494.688

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e (134.397) 883.036 (1.747.644) 1.142.975

Resultado de operações de câmbio 12.b 416.132 2.472.565 1.963.034 3.141.242

Resultado das aplicações compulsórias 9.c 1.534.718 1.321.704 4.372.367 3.707.110

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros

570.830 524.317 1.744.789 1.476.304

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (38.688.920) (56.635.455) (95.564.880) (126.345.293)

Operações de captação no mercado 17.d (29.386.182) (26.973.249) (82.541.397) (72.969.311)

Operações de empréstimos, cessões e repasses 18.c (2.685.182) (21.299.523) 7.912.509 (33.992.847)

Operações de arrendamento mercantil 10.i (46.681) (76.704) (149.636) (203.156)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros

(30.419) (9.074) (58.463) (24.385)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (6.540.456) (8.276.905) (20.727.893) (19.155.594)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

8.016.100 2.435.557 23.527.962 15.339.065

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (4.213.003) (5.979.068) (11.050.685) (12.805.528)

Receitas de prestação de serviços 21.a 3.858.813 3.806.664 11.464.790 11.283.348

Rendas de tarifas bancárias 21.b 2.163.369 1.884.591 6.178.153 5.204.681

Despesas de pessoal 21.c (5.560.152) (5.654.821) (16.072.382) (15.514.374)

Outras despesas administrativas 21.d (3.898.886) (3.865.840) (11.499.670) (11.233.338)

Despesas tributárias 24.c (1.390.036) (1.033.254) (4.212.559) (3.816.636)

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto

14 1.064.456 1.076.204 3.179.664 3.371.166

Outras receitas operacionais 21.e 2.639.776 2.437.959 7.926.886 7.175.168

Outras despesas operacionais 21.f (3.090.343) (4.630.571) (8.015.567) (9.275.543)

RESULTADO OPERACIONAL 3.803.097 (3.543.511) 12.477.277 2.533.537

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 55.070 68.838 163.350 5.909.041

Receitas não operacionais 70.812 85.540 223.622 5.988.328

Despesas não operacionais (15.742) (16.702) (60.272) (79.287)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES

3.858.167 (3.474.673) 12.640.627 8.442.578

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a (912.022) 7.374.547 (3.416.528) 6.273.066

PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO

(292.716) (389.647) (919.485) (1.496.777)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (407.252) (448.086) (1.234.338) (1.330.818)

LUCRO LÍQUIDO 2.246.177 3.062.141 7.070.276 11.888.049

LUCRO POR AÇÃO 23.f

Número médio ponderado de ações - básico e diluído

2.784.757.945 2.794.596.340 2.788.498.467 2.795.613.950

Lucro básico e diluído por ação (R$) 0,80 1,08 2,50 4,16

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

8

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB Consolidado Nota Capital

Instrumento Elegível ao

Capital Principal

Reservas de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação

Patrimonial Ações em Tesouraria

Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Participação dos não

Controladores Total

Reserva Legal

Reservas Estatutárias

Banco do Brasil

Coligadas e Controladas

Saldos em 31.12.2014 54.000.000 8.100.000 10.773 2.805 5.468.217 21.157.294 (9.437.805) (160.035) (1.621.507) -- 3.093.452 80.613.194

Aumento de capital - capitalização de reservas 6.000.000 -- -- -- -- (6.000.000) -- -- -- -- -- --

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos

-- -- -- -- -- -- (1.639.171) (128.175) -- -- -- (1.767.346)

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- (2.464.740) -- -- -- -- (2.464.740)

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 7.968 -- -- -- -- -- 4.741 -- -- 12.709

Programa de recompra de ações -- -- (4.415) -- -- -- -- -- (80.614) -- -- (85.029)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6.985 -- 6.985

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (58) -- -- -- -- -- 58 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 523.830 523.830

Lucro líquido do período 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 11.888.049 -- 11.888.049

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (210.273) -- (210.273)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- 86.226 -- -- -- (56.561) -- 29.665

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 430.323 5.928.721 -- -- -- (6.359.044) -- --

- Dividendos 23.g -- -- -- -- -- (1.261.461) -- -- -- (39.046) -- (1.300.507)

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (3.432.089) -- (3.432.089)

Saldos em 30.09.2015 60.000.000 8.100.000 14.326 2.747 5.898.540 19.910.780 (13.541.716) (288.210) (1.697.380) 1.798.079 3.617.282 83.814.448

Mutações do período 6.000.000 -- 3.553 (58) 430.323 (1.246.514) (4.103.911) (128.175) (75.873) 1.798.079 523.830 3.201.254

Saldos em 31.12.2015 60.000.000 8.100.000 14.326 2.730 6.173.642 22.857.448 (16.678.569) (364.102) (1.697.380) -- 3.128.078 81.536.173

Aumento de capital - capitalização de reservas 7.000.000 -- -- -- -- (7.000.000) -- -- -- -- -- --

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos

-- -- -- -- -- -- 1.723.036 359.654 -- -- -- 2.082.690

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- (2.913.995) -- -- -- -- (2.913.995)

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 1.183 -- -- -- -- -- 6.157 -- -- 7.340

Adimplemento de operação afiançada pelo FGCN - Fundo Garantidor da Construção Naval

(163.526) (163.526)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 10.173 -- 10.173

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (52) -- -- -- -- -- 52 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 231.303 231.303

Lucro líquido do período 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.070.276 -- 7.070.276

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (66.420) -- (66.420)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- 32.700 -- -- -- (32.700) -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 237.595 3.107.691 -- -- -- (3.345.286) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (2.069.875) -- (2.069.875)

Saldos em 30.09.2016 67.000.000 8.100.000 15.509 2.678 6.411.237 18.997.839 (17.869.528) (4.448) (1.854.749) 1.566.220 3.359.381 85.724.139

Mutações do período 7.000.000 -- 1.183 (52) 237.595 (3.859.609) (1.190.959) 359.654 (157.369) 1.566.220 231.303 4.187.966

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

9

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Nota 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Fluxos de Caixa Provenientes das Operações

Lucro antes dos Tributos e Participações 12.640.627 8.442.578

Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 33.902.723 (3.149.879)

Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 20.727.893 19.155.594

Depreciações e amortizações 21.d 3.191.771 3.077.050

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 15 e 16 -- (2.409)

Resultado de participação em coligadas e controladas 14.a (3.179.664) (3.371.166)

Lucro na alienação de valores e bens 22 (15.958) (14.202)

Lucro na alienação de investimentos 22 -- (2.545)

Ganho de capital 22 (113.982) (5.845.119)

Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 8.367 (7.931)

Amortização de ágios em investimentos 14.d 154.603 152.819

Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 2.162.047 3.729.434

Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 26 (177.174) (1.098.476)

Comissões de corretagem diferidas 523.980 629.323

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 9.023.303 (18.056.289)

Resultado dos não controladores (1.234.338) (1.330.818)

Outros ajustes 2.831.875 (165.144)

Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 46.543.350 5.292.699

Variações Patrimoniais (43.209.329) 5.053.964

Aumento em aplicações interfinanceiras de liquidez (90.312.238) (10.622.389)

Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 527.015 2.600.085

Aumento em relações interfinanceiras e interdependências (3.384.876) (2.278.931)

(Aumento) Redução em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (2.826.007) 2.862.104

(Aumento) Redução em operações de crédito 25.075.674 (49.238.015)

(Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil 172.466 (186.369)

Aumento em outros créditos líquidos dos impostos diferidos (4.351.084) (10.900.011)

Redução em outros valores e bens 12.091 49.421

Imposto de renda e contribuição social pagos (5.694.157) (4.294.254)

Redução em depósitos (26.717.195) (5.708.928)

Aumento em captações no mercado aberto 76.948.391 25.811.421

(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (14.994.653) 49.588.373

(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses (11.840.482) 12.154.135

(Redução) Aumento em outras obrigações 14.198.695 (4.797.841)

(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (22.969) 15.163

CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 3.334.021 10.346.663

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento

Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (25.059.570) (22.760.663)

Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 16.353.510 16.708.804

Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 898.980 60.628

Dividendos recebidos de coligadas e controladas 2.141.929 2.297.823

Aquisição de imobilizado de uso (759.235) (770.469)

Alienação de imobilizado de uso 36.182 14.321

(Aquisição) Alienação de investimentos 55.480 (41.633)

Aquisição de intangíveis (1.478.139) (971.497)

Baixa de intangíveis/diferidos 486.082 190.192

Recursos oriundos de parceria no setor de cartões -- 2.314.674

CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (7.324.781) (2.957.820)

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento

Variação da participação dos acionistas não controladores 231.303 523.829

Aumento em obrigações por dívida subordinada 90.986 5.420.072

(Redução) Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida (5.516.598) 10.983.652

Aquisição de ações em tesouraria (157.369) (75.874)

Dividendos pagos -- (1.551.766)

Juros sobre o capital próprio pagos (2.010.532) (2.955.107)

CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.362.210) 12.344.806

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (11.352.970) 19.733.649

Início do período 102.707.171 61.859.479

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (9.023.303) 18.056.289

Fim do período 82.330.898 99.649.417

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (11.352.970) 19.733.649

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

10

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Nota 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Reapresentado

Receitas 115.621.344 142.336.988

Receitas de intermediação financeira 119.092.842 141.684.358

Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 17.642.943 16.488.029

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (20.727.893) (19.155.594)

Ganhos de capital 22 157.398 5.904.434

Outras receitas/(despesas) (543.946) (2.584.239)

Despesas da Intermediação Financeira (74.836.987) (107.189.699)

Insumos Adquiridos de Terceiros (6.635.856) (6.543.992)

Materiais, água, energia e gás 21.d (501.983) (476.794)

Serviços de terceiros 21.d (1.101.213) (1.164.909)

Comunicações 21.d (847.011) (893.023)

Processamento de dados 21.d (507.791) (525.971)

Transporte 21.d (856.467) (867.374)

Serviços de vigilância e segurança 21.d (879.994) (809.277)

Serviços do sistema financeiro 21.d (591.768) (540.362)

Propaganda e publicidade 21.d (207.896) (194.297)

Outras (1.141.733) (1.071.985)

Valor Adicionado Bruto 34.148.501 28.603.297

Despesas de amortização/depreciação 21.d (3.346.374) (3.229.869)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 30.802.127 25.373.428

Valor Adicionado Recebido em Transferência 3.179.664 3.371.166

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto

3.179.664 3.371.166

Valor Adicionado a Distribuir 33.981.791 100,00% 28.744.594 100,00%

Valor Adicionado Distribuído 33.981.791 100,00% 28.744.594 100,00%

Pessoal 15.165.237 44,63% 15.151.143 52,71%

Salários e honorários 10.132.729 9.725.351

Participação de empregados e administradores no lucro

919.485 1.496.777

Benefícios e treinamentos 2.121.466 1.967.289

FGTS 556.217 531.989

Outros encargos 1.435.340 1.429.737

Impostos, Taxas e Contribuições 9.455.718 27,83% (596.423) (2,07%)

Federais 8.408.913 (1.581.957)

Estaduais 780 728

Municipais 1.046.025 984.806

Remuneração de Capitais de Terceiros 1.056.222 3,11% 971.008 3,38%

Aluguéis 21.d 1.056.222 971.008

Remuneração de Capitais Próprios 23.g 8.304.614 24,43% 13.218.866 45,98%

Juros sobre capital próprio da União 1.125.813 1.984.699

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 944.063 1.447.390

Dividendos da União -- 752.961

Dividendos de outros acionistas -- 547.546

Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 66.420 210.273

Lucro retido 4.933.980 6.945.179

Participação dos não controladores nos lucros retidos 1.234.338 1.330.818

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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- O BANCO E SUAS OPERAÇÕES 1

O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista,

regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações, e sua matriz está localizada no Setor de Autarquias

Norte, Quadra 5, Lote B, Torre I, Edifício Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem por objeto a prática

de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação

e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades

complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores

mobiliários, administração de consórcios, cartões de crédito/débito, fundos de investimentos e carteiras

administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro

Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco

exercer as funções atribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.

- REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS 2

Parceria no Setor de Cartões

BB Elo Cartões e Cielo S.A.

Em 19.11.2014, o Banco comunicou que a BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo Cartões), sua subsidiária

integral, e a Cielo S.A. celebraram, nesta data, Acordo de Associação para formação de nova parceria estratégica

no setor de meios eletrônicos de pagamento.

A participação societária da BB Elo Cartões e da Cielo na sociedade foi autorizada pelo Banco Central do Brasil em

30.12.2014.

A criação da sociedade, oriunda da parceria, foi autorizada, no âmbito do Conselho Administrativo de Defesa

Econômica, após transcorrido o prazo previsto no art. 65 da Lei n.º 12.529/2011, sem que houvesse a interposição

de recursos ou avocação do processo pelo Tribunal Administrativo.

Em 27.02.2015, após a aprovação pelos respectivos órgãos reguladores, supervisores e fiscalizadores, e observado

o cumprimento de todas as condições contratuais precedentes ao fechamento da operação, a BB Elo Cartões e a

Cielo concluíram a formação da parceria estratégica, constituindo uma nova sociedade denominada Cateno Gestão

de Contas de Pagamento S.A. (Cateno).

Segundo os termos do Acordo, a nova sociedade possui o direito, transferido pela BB Elo Cartões, de explorar as

atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras

via débito de arranjos de pagamentos, conforme as normas do marco regulatório no setor de meios eletrônicos de

pagamento. Além disso, o novo negócio tem entre seus objetivos realizar associações com outros parceiros de

forma a aproveitar oportunidades em nicho de mercado relacionado a meios eletrônicos de pagamento, buscando a

obtenção de ganhos de sinergia e otimizando a estruturação de novos negócios no segmento.

O aporte desse ativo intangível ao patrimônio líquido da Cateno representou R$ 11.572.000 mil, conforme laudo

técnico realizado por empresa independente. Em contrapartida, bem como para fins de equalização das

participações societárias pretendidas, a Cateno entregou à BB Elo Cartões os montantes de R$ 4.640.951 mil em

moeda corrente, referentes ao pagamento dos tributos incidentes sobre a operação, e R$ 3.459.449 mil em

debêntures da Cielo. O montante de R$ 3.471.600 mil foi mantido para compor a participação acionária da BB Elo

Cartões na Cateno.

O capital social total foi dividido à proporção de 30% para a BB Elo Cartões e 70% para a Cielo. Entretanto, levando-

se em consideração a participação indireta do Banco na Cielo, por meio do BB Banco de Investimento S.A., a

participação societária indireta total do Banco do Brasil na Cateno, na data da aquisição, ficou distribuída conforme a

seguir:

Participação BB - % Ações ON Ações PN Total

Capital Total 42,27 100,00 50,13

Notas Explicativas

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

12

Em razão da conclusão da operação, o montante de R$ 3.211.700 mil impactou o resultado do Banco no período de

01.01 a 30.09.2015, conforme quadro a seguir:

1) Ganho de capital da BB Elo Cartões 11.572.000

2) Tributos (4.640.951)

3) Resultado na BB Elo Cartões, líquido de efeitos tributários (1+2) 6.931.049

4) Resultado não realizado (50,13% do item 3) (3.474.189)

5) Resultado Consolidado (3+4) 3.456.860

6) Participação de empregados no lucro, líquida de efeitos tributários (245.160)

7) Impacto no Lucro Líquido Consolidado (5+6) 3.211.700

- APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 3

As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das

Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações

contábeis consolidadas, houve a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio

líquido. Esse procedimento também é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e em IFRS, com o

objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.

A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições

financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis,

quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual

do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas

trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios

pós-emprego a empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas

somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.

As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas

agências e subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de

Propósito Específico - Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos

fundos de investimentos financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou

detentoras das principais obrigações (Fênix Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Varejo, Fundo de

Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa e BB Fund Class

D). Essas demonstrações contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco do

Brasil e de suas entidades controladas.

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminados os valores oriundos de transações

entre as empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas

patrimoniais, as receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As

participações dos não controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações

contábeis. As operações de arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os

valores reclassificados da rubrica de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento

Mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das

operações das agências estão apresentados nos grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e

encargos sobre essas operações. Os ganhos e as perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior

são apresentados no grupamento de Despesas de Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o

objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações cambiais desses investimentos.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às

normas internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos,

observados integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e

Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 –

Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) –

Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro,

CPC 24 – Evento Subsequente, CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) –

Benefícios a Empregados.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

13

Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533, de 31.01.2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de

2012, a qual estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou

de transferência de ativos financeiros. A Resolução é convergente com os critérios de baixa de ativos financeiros

especificados no CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme

determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, CPC 12 – Ajuste a

Valor Presente, CPC 22 – Informações por Segmento, CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas e CPC 41 –

Resultado por Ação.

A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais

ou em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos

relevantes nas demonstrações contábeis:

CPC 04 (R1) – Ativo Intangível e CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios – a) reclassificação dos ativos intangíveis

identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do

controle do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de

Intangível, no grupamento do Ativo Não Circulante – Permanente; b) não reconhecimento de despesas

de amortização de ágios por expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de

despesa de amortização de intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.

CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto –

a) registro a valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB

Mapfre SH1 e Mapfre BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo

qualquer ágio, pelo valor contábil; e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades

constituídas pela proporção das participações societárias.

CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – ajuste na provisão para crédito de liquidação

duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida ao invés do critério da perda esperada.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 08.11.2016.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

14

a) Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios:

Atividade 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

% de Participação

Segmento Bancário

Banco do Brasil AG Bancária 100,00% 100,00% 100,00%

BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00%

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00%

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora 100,00% 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora 100,00% 100,00% 100,00%

BB Securities Ltd. Corretora 100,00% 100,00% 100,00%

BB USA Holding Company, Inc. Holding 100,00% 100,00% 100,00%

Brasilian American Merchant Bank Bancária 100,00% 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Americas Bancária 100,00% 100,00% 100,00%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% 99,62% 99,62%

Banco Patagonia S.A. Bancária 58,97% 58,96% 58,96%

Segmento Investimentos

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100,00% 100,00% 100,00%

Segmento Gestão de Recursos

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Administração de Ativos 100,00% 100,00% 100,00%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguridade Participações S.A. (1)

Holding 66,36% 66,25% 66,25%

BB Cor Participações S.A. (1)

Holding 66,36% 66,25% 66,25%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1)

Corretora 66,36% 66,25% 66,25%

BB Seguros Participações S.A. (1)

Holding 66,36% 66,25% 66,25%

Segmento Meios de Pagamento

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100,00% 100,00% 100,00%

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding 100,00% 100,00% 100,00%

Outros Segmentos

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos 100,00% 100,00% 100,00%

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito Aquisição de Créditos 100,00% 100,00% 100,00%

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio 100,00% 100,00% 100,00%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2)

Turismo 100,00% 100,00% 100,00%

BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos 100,00% 100,00% 100,00%

BB Tecnologia e Serviços (1)

Informática 99,99% 99,97% 99,97%

(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a agosto/2016.

b) Informações para Efeito de Comparabilidade

Em 30.09.2015, o Banco do Brasil elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas incluindo os componentes

de ativo, passivo, receitas e despesas das sociedades controladas em conjunto proporcionalmente à sua

participação de acordo com o artigo 3º da Resolução CMN n.º 2.723/2000 (Conglomerado Econômico-Financeiro),

revogado pela Resolução CMN n.º 4.403/2015, bem como de algumas coligadas, por determinação do Bacen.

Considerando-se a revogação do Conglomerado Econômico-Financeiro pela Resolução CMN n.º 4.403/2015, as

demonstrações contábeis consolidadas a partir de 31.12.2015 passaram a ser elaboradas em conformidade com o

artigo 249 da Lei n.º 6.404/1976 e CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, sendo incluídos os componentes

de ativo, passivo, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas controladas.

De acordo com o CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto, é obrigatório o uso do método de equivalência patrimonial –

MEP e vedada a opção pelo método de consolidação proporcional de entidades controladas em conjunto.

O CPC 36 (R3) foi aplicado de forma retrospectiva, considerando certas simplificações contidas nas disposições

transitórias desse normativo e conforme Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de

Estimativa e Retificação de Erro. O Banco reconheceu os seus investimentos em coligadas e controladas em

conjunto pelo MEP a partir do período mais antigo apresentado e o investimento inicial foi mensurado como sendo o

total dos valores contábeis dos ativos e passivos que o Banco havia anteriormente consolidado proporcionalmente,

incluindo qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura.

Dessa forma, os valores patrimoniais e de resultados referentes à 30.09.2015 estão sendo reapresentados de forma

retrospectiva, considerando a exclusão das participações societárias relacionadas a seguir, que passaram a ser

consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Participações Societárias não incluídas das demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios

Atividade 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

% de Participação

Segmento Bancário

Banco Votorantim S.A. Bancária 50,00% 50,00% 50,00%

Segmento Investimentos

Kepler Weber S.A. Indústria 17,45% 17,46% 17,46%

Companhia Brasileira de Securitização - Cibrasec Aquisição de Créditos 9,70% 12,12% 12,12%

Neoenergia S.A. Energia 11,99% 11,99% 11,99%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (1)

Holding 49,77% 49,68% 49,68%

Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. (1)

Prestação de Serviços 49,77% 49,68% 49,68%

Companhia de Seguros Aliança do Brasil (1)

Seguradora 49,77% 49,68% 49,68%

Mapfre Vida S.A. (1)

Seguradora 49,77% 49,68% 49,68%

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (1)

Seguradora/Previdência 49,77% 49,68% 49,68%

Brasilcap Capitalização S.A. (1)

Capitalização 44,24% 44,16% 44,16%

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (1)

Holding 33,18% 33,13% 33,13%

Aliança do Brasil Seguros S.A. (1)

Seguradora 33,18% 33,13% 33,13%

Brasilveículos Companhia de Seguros (1)

Seguradora 33,18% 33,13% 33,13%

Mapfre Seguros Gerais S.A. (1)

Seguradora 33,18% 33,13% 33,13%

BB Mapfre Assistência S.A. (1)

Prestação de Serviços 33,18% 33,13% 33,13%

Votorantim Corretora de Seguros S.A. Corretora 50,00% 50,00% 50,00%

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação - SBCE Seguradora 12,09% 12,09% 12,09%

IRB - Brasil Resseguros S.A. (1)

Resseguradora 13,61% 13,53% 13,53%

Segmento Meios de Pagamento

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (2)

Prestação de Serviços 50,09% 50,11% 50,11%

Elo Participações S.A. Holding 49,99% 49,99% 49,99%

Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS - Alelo Prestação de Serviços 49,99% 49,99% 49,99%

Elo Serviços S.A. Prestação de Serviços 33,33% 33,33% 33,33%

Cielo S.A. (1)

Prestação de Serviços 28,70% 28,72% 28,72%

Tecnologia Bancária S.A. - Tecban Prestação de Serviços 12,52% 12,52% 12,52%

(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(2) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando a participação da Cielo S.A. e da BB Elo Cartões Participações S.A. na Instituição.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

16

Os efeitos da aplicação do CPC 36 (R3) sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas do Banco são

apresentados a seguir.

Balanço Patrimonial Reapresentado

30.09.2015

Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.553.947.132 (183.250.207) 1.370.696.925

Disponibilidades 19.772.738 (379.190) 19.393.548

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.195.643 (4.338.007) 344.857.636

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros

Derivativos 250.713.692 (137.137.228) 113.576.464

Relações Interfinanceiras e Interdependências 68.790.723 (44.801) 68.745.922

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 648.988.361 (22.639.178) 626.349.183

Outros Créditos 211.987.075 (14.717.189) 197.269.886

Outros Valores e Bens 4.498.900 (3.994.614) 504.286

Permanente 21.013.734 10.303.378 31.317.112

Investimentos 3.540.515 11.369.445 14.909.960

Imobilizado de Uso 7.536.969 (527.011) 7.009.958

Intangível 9.905.994 (527.451) 9.378.543

Diferido 30.256 (11.605) 18.651

TOTAL DO ATIVO 1.574.960.866 (172.946.829) 1.402.014.037

Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.490.687.298 (172.928.242) 1.317.759.056

Depósitos 463.837.978 (1.370.841) 462.467.137

Captações no Mercado Aberto 331.364.474 (11.632.619) 319.731.855

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 210.141.477 (12.962.330) 197.179.147

Relações Interfinanceiras 3.329.328 (492) 3.328.836

Relações Interdependências 3.610.738 (110.551) 3.500.187

Obrigações por Empréstimos 35.853.046 (4.578.325) 31.274.721

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 92.303.303 (1.760.345) 90.542.958

Obrigações por Repasses do Exterior 9.365 -- 9.365

Instrumentos Financeiros Derivativos 6.628.668 (1.892.355) 4.736.313

Outras Obrigações 343.608.921 (138.620.384) 204.988.537

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 459.120 (18.587) 440.533

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.814.448 -- 83.814.448

TOTAL DO PASSIVO 1.574.960.866 (172.946.829) 1.402.014.037

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

17

Demonstração do Resultado Reapresentada

3º Trimestre/2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 63.009.045 (3.938.033) 59.071.012

Operações de crédito 35.374.782 (1.663.608) 33.711.174

Operações de arrendamento mercantil 177.573 (50.170) 127.403

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 20.645.731 (614.918) 20.030.813

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 1.686.787 (803.751) 883.036

Resultado de operações de câmbio 2.618.415 (145.850) 2.472.565

Resultado das aplicações compulsórias 1.321.704 -- 1.321.704

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 134.698 389.619 524.317

Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização

1.049.355 (1.049.355) --

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (62.968.610) 6.333.155 (56.635.455)

Operações de captação no mercado (28.912.109) 1.938.860 (26.973.249)

Operações de empréstimos, cessões e repasses (24.339.318) 3.039.795 (21.299.523)

Operações de arrendamento mercantil (128.183) 51.479 (76.704)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (12.188) 3.114 (9.074)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

(657.621) 657.621 --

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (8.919.191) 642.286 (8.276.905)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 40.435 2.395.122 2.435.557

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.511.316) (2.467.752) (5.979.068)

Receitas de prestação de serviços 4.958.797 (1.152.133) 3.806.664

Rendas de tarifas bancárias 1.948.032 (63.441) 1.884.591

Despesas de pessoal (5.986.938) 332.117 (5.654.821)

Outras despesas administrativas (4.324.891) 459.051 (3.865.840)

Despesas tributárias (1.318.946) 285.692 (1.033.254)

Resultado de participações em coligadas e controladas 3.059.005 (1.982.801) 1.076.204

Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização

1.284.911 (1.284.911) --

Outras receitas operacionais 3.000.182 (562.223) 2.437.959

Outras despesas operacionais (6.131.468) 1.500.897 (4.630.571)

RESULTADO OPERACIONAL (3.470.881) (72.630) (3.543.511)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 17.854 50.984 68.838

Receitas não operacionais 63.278 22.262 85.540

Despesas não operacionais (45.424) 28.722 (16.702)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES (3.453.027) (21.646) (3.474.673)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 7.382.714 (8.167) 7.374.547

PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO

(419.460) 29.813 (389.647)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (448.086) -- (448.086)

LUCRO LÍQUIDO 3.062.141 -- 3.062.141

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

18

01.01 a 30.09.2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 152.326.242 (10.641.884) 141.684.358

Operações de crédito 88.205.527 (4.818.620) 83.386.907

Operações de arrendamento mercantil 607.271 (272.139) 335.132

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 50.267.389 (1.772.701) 48.494.688

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 2.189.619 (1.046.644) 1.142.975

Resultado de operações de câmbio 3.406.118 (264.876) 3.141.242

Resultado das aplicações compulsórias 3.707.110 -- 3.707.110

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 381.058 1.095.246 1.476.304

Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização

3.562.150 (3.562.150) --

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (139.041.300) 12.696.007 (126.345.293)

Operações de captação no mercado (77.272.379) 4.303.068 (72.969.311)

Operações de empréstimos, cessões e repasses (38.500.254) 4.507.407 (33.992.847)

Operações de arrendamento mercantil (476.337) 273.181 (203.156)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (42.560) 18.175 (24.385)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

(2.267.962) 2.267.962 --

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (20.481.808) 1.326.214 (19.155.594)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 13.284.942 2.054.123 15.339.065

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (9.393.230) (3.412.298) (12.805.528)

Receitas de prestação de serviços 14.280.988 (2.997.640) 11.283.348

Rendas de tarifas bancárias 5.394.064 (189.383) 5.204.681

Despesas de pessoal (16.692.759) 1.178.385 (15.514.374)

Outras despesas administrativas (12.514.917) 1.281.579 (11.233.338)

Despesas tributárias (4.646.934) 830.298 (3.816.636)

Resultado de participações em coligadas e controladas 4.538.507 (1.167.341) 3.371.166

Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização

4.084.646 (4.084.646) --

Outras receitas operacionais 8.743.220 (1.568.052) 7.175.168

Outras despesas operacionais (12.580.045) 3.304.502 (9.275.543)

RESULTADO OPERACIONAL 3.891.712 (1.358.175) 2.533.537

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 5.786.472 122.569 5.909.041

Receitas não operacionais 5.949.032 39.296 5.988.328

Despesas não operacionais (162.560) 83.273 (79.287)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 9.678.184 (1.235.606) 8.442.578

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 5.153.640 1.119.426 6.273.066

PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO

(1.612.957) 116.180 (1.496.777)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (1.330.818) -- (1.330.818)

LUCRO LÍQUIDO 11.888.049 -- 11.888.049

Demonstração dos Fluxos de Caixa Reapresentada

01.01 a 30.09.2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados

CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 15.295.204 (4.948.541) 10.346.663

CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (5.771.655) 2.813.835 (2.957.820)

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 12.623.361 (278.555) 12.344.806

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 22.146.910 (2.413.261) 19.733.649

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

19

Demonstração do Valor Adicionado Reapresentada

01.01 a 30.09.2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados

Receitas 156.974.072 (14.637.084) 142.336.988

Despesas da Intermediação Financeira (118.629.895) 11.440.196 (107.189.699)

Insumos Adquiridos de Terceiros (7.390.810) 846.818 (6.543.992)

Valor Adicionado Bruto 30.953.367 (2.350.070) 28.603.297

Despesas de amortização/depreciação (3.414.993) 185.124 (3.229.869)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 27.538.374 (2.164.946) 25.373.428

Valor Adicionado Recebido em Transferência 4.538.508 (1.167.342) 3.371.166

Valor Adicionado a Distribuir 32.076.882 (3.332.288) 28.744.594

Valor Adicionado Distribuído 32.076.882 (3.332.288) 28.744.594

Pessoal 16.321.283 (1.170.140) 15.151.143

Impostos, Taxas e Contribuições 1.477.726 (2.074.149) (596.423)

Remuneração de Capitais de Terceiros 1.059.007 (87.999) 971.008

Remuneração de Capitais Próprios 13.218.866 -- 13.218.866

- RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 4

As políticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos

apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do

resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de

recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo

critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos

financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou

despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são

atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

b) Mensuração a Valor Presente

Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de

competência no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.

Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações

legais, cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente

uma vez que são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são

atualizados mensalmente.

c) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,

aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos

interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor

justo, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos

rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

20

e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente

pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em

três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e

frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são

registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém

não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao

valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de

Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira

e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade

financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a

critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração

ou, na falta desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais

recente nos últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de

precificação, utilizando curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de

preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são

apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo

método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no

prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não

tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a

nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos

rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou

prejuízo com títulos e valores mobiliários.

f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e

balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos

instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em

critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração

ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização, ou

ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de

pagamento e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das

exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso

ou transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com

a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge,

têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

21

Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das

valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial

no Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge,

diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado

para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos

são reconhecidas diretamente no resultado do período.

g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos

com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto

ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos

em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução

CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco

mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como

operações em curso anormal. Para as operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a

contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela

Resolução CMN n.º 2.682/1999.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de

risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadas contra a

provisão existente.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As

renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais

ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a

reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando

houver fatos novos relevantes que justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN

n.º 2.682/1999.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito

mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10. e).

h) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1)

20,00%

PIS/Pasep (2)

0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2)

4,00%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%

(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras do ramo de seguros privados e de capitalização, desde 01.09.2015 (até 31.08.2015 a alíquota era de 15%). A partir de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das

alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos

fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas

Resoluções CMN n.os

3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de

realização. Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20%

estão sendo reconhecidos no montante suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota

(31.12.2018), conforme Lei n.º13.169/2015.

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

22

i) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao

Banco ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas

à medida que forem sendo realizadas.

j) Ativo Permanente

Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com

participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou

que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido

da controlada ou coligada.

Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as

empresas coligadas e controladas em conjunto são apresentadas pelo método da equivalência patrimonial.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da

expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram

o preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos

respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável

de ativos.

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes

no Brasil e convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacen

n.º 2.397/1993 e n.º 2.571/1995 e seus efeitos são reconhecidos no resultado do período.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por

desvalorização (imparidade), quando aplicável.

Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de

depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias – 4%,

veículos – 20%, sistemas de processamento de dados – 20% e demais itens – 10% (Nota 15).

Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações

acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação do Banco e os gastos efetuados até

30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências e amortizados mediante taxas

apuradas com base no prazo de locação, observado o máximo de 10 anos, e com aquisição e desenvolvimento de

sistemas, amortizados à taxa anual de 10%. Não são registrados novos valores no ativo diferido, de acordo com a

Resolução CMN n.º 3.617/2008.

Intangível: o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à

manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado

da empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou

passivo relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,

independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e

obrigações.

Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de

direitos para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo

com os prazos dos contratos; ágio pago na aquisição de sociedade incorporada (Banco Nossa Caixa), amortizado

com base nas projeções de resultado anual constantes no estudo econômico-financeiro; e softwares, amortizados

pelo método linear à taxa de 10% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso. Os ativos intangíveis são

ajustados por provisão para perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A amortização dos

ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

23

k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade

Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há

alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de

desvalorização, o Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos

para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis

ainda não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é

realizado a qualquer momento do ano, sempre na mesma época.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor

recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, reconhecida na Demonstração do Resultado.

Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:

Imobilizado de Uso

Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações

técnicas em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os

sistemas de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado

disponível ou o valor passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo

cálculo considera a projeção dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida

útil, descontada a valor presente com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.

Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado

de uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor

recuperável desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens

perdidos ou deteriorados são baixados na contabilidade.

Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos

A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade

futura consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para

mensurar esse resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos

de investimentos das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna

de apuração do custo do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.

Intangível

Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de

folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das

margens de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as

projeções que justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não

atingem a performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.

Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco,

são constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades

dos negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que

permitam o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua

utilidade para a empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na

contabilidade.

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Ágio na Aquisição de Sociedade Incorporada – a metodologia de apuração do valor recuperável do ágio na

aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil em novembro de 2009, consiste em comparar o

valor do ágio pago, deduzido pela amortização acumulada, com o valor presente dos resultados do Banco do Brasil

projetados para o Estado de São Paulo, descontados os ativos com vida útil definida. As projeções partem dos

resultados observados e evoluem com base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil

e são descontadas pela taxa do custo do capital apurada por meio de metodologia interna, baseada no modelo

Capital Asset Pricing Model – CAPM.

As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são

demonstradas nas respectivas notas explicativas.

l) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são

reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de

responsabilidade do Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de

acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM

n.º 695/2012 e pela Resolução CMN n.º 4.424/2015 (Nota 26). As avaliações são realizadas semestralmente.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim,

a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a

obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da

despesa e não existe ganho ou perda atuarial.

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na

entidade patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do

plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo

quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo

quando o montante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente

deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da

patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o

cálculo atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, sendo que:

o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos no resultado do período; e

as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido da empresa, líquido dos efeitos tributários.

As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a

aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das

contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao

plano. Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício

definido.

m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto

Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram,

quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.

n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das

obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos

Contingentes e Ativos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 27).

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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, porém, quando há evidências que

propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela

confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são

reconhecidos como ativo.

Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na

opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial

ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes

envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial

e revisados mensalmente, da seguinte forma:

Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja

considerado relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal

ou trabalhista (exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos

classificados como estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até

R$ 1 milhão.

Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado

relevante sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de

condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos

levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação

judicial.

Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são

reconhecidos nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como

remotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,

independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes

reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

o) Despesas Associadas a Captações de Recursos

Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas

são apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do

passivo correspondente.

p) Outros Ativos e Passivos

Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as

variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária.

Os demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável,

dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.

q) Lucro por Ação

A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos no CPC 41 – Resultado por Ação,

aprovado pela Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico e diluído por ação do Banco foi calculado dividindo-se

o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações

em tesouraria (Nota 23.f). O Banco não tem opção, bônus de subscrição ou seus equivalentes que dão ao seu titular

direito de adquirir ações. Assim, o lucro básico e diluído por ação são iguais.

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5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo principal tomador de

decisões operacionais na avaliação de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para

investimento e outros fins, considerando-se ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e

serviços. Essas informações são preparadas com base em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os

quais são revisados regularmente pela Administração.

As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais

práticas contábeis do BB-Consolidado (Nota 4.j) em função de que os investimentos em entidades controladas em

conjunto são consolidados proporcionalmente à participação do Banco.

As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco

segmentos: bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios

de pagamento. Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e outros

serviços, que foram agregadas em Outros Segmentos.

A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e

despesas bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas que compõem cada segmento, conforme

distribuição apresentada na Nota 3. Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os

segmentos por qualquer critério de distribuição.

As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são praticadas em

condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem

riscos anormais de recebimento.

O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.

a) Segmento Bancário

Responsável pela parcela mais significativa do resultado do Banco, preponderantemente obtido no Brasil,

compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos, operações de crédito, cartões,

que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais de distribuição situados no país e no

exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo,

realizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal,

realizados por intermédio de correspondentes bancários.

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e

distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de

serviços financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em

títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações

acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas. As receitas de prestação de

serviços financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,

administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas

principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.

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d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel,

planos de previdência complementar e planos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de

previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de

comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.

e) Segmento de Meios de Pagamento

Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de

transações em meio eletrônico.

As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos

comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,

instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente

representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores,

tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização,

aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e

suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.

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g) Composição do Resultado Gerencial por Segmento

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Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros,

previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Consolidado

Gerencial

Receitas da Intermediação Financeira 48.624.499 16.188 27.660 1.478.302 93.285 14.582 (195.598) 50.058.918

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 28.594.377 -- -- -- -- -- (61.813) 28.532.564

Empréstimos e direitos creditórios descontados 15.121.976 -- -- -- -- -- (2.088) 15.119.888

Financiamentos 9.299.549 -- -- -- -- -- -- 9.299.549

Arrendamento mercantil 103.948 -- -- -- -- -- -- 103.948

Demais 4.068.904 -- -- -- -- -- (59.725) 4.009.179

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 17.832.667 61.618 27.660 38.586 93.285 14.451 (155.314) 17.912.953

Aplicações interfinanceiras de liquidez 13.252.386 240 26.756 -- -- 11.004 (155.803) 13.134.583

Títulos de renda fixa 4.302.273 1.408 904 38.586 93.285 3.112 489 4.440.057

Títulos de renda variável 278.008 59.970 -- -- -- 335 -- 338.313

Instrumentos financeiros derivativos (98.031) (45.430) -- -- -- -- -- (143.461)

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.965.550 -- -- -- -- 131 30 1.965.711

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 329.936 -- -- -- -- -- -- 329.936

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.439.716 -- -- 21.499 1.461.215

Despesas da intermediação financeira (40.352.763) (120.519) -- (1.022.497) (139) (30.654) 244.181 (41.282.391)

Despesas de captação no mercado (30.571.196) (117.807) -- -- -- (30.709) 219.082 (30.500.630)

Captações com depósitos (9.272.696) (117.807) -- -- -- -- 125.312 (9.265.191)

Captações no mercado aberto (14.257.758) -- -- -- -- -- 93.770 (14.163.988)

Recursos de aceites e emissão de títulos (6.246.022) -- -- -- -- (27.116) -- (6.273.138)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (608.903) -- -- -- -- -- -- (608.903)

Outras (185.817) -- -- -- -- (3.593) -- (189.410)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (2.820.477) -- -- -- -- -- 25.099 (2.795.378)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (6.930.671) (2.712) -- -- (139) 55 -- (6.933.467)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (30.419) -- -- -- -- -- -- (30.419)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.022.497) -- -- -- (1.022.497)

Outras receitas 7.536.796 278.034 434.285 1.921.706 1.730.602 646.257 (591.502) 11.956.178

Rendas de prestação de serviços 2.643.015 172.429 310.096 630.647 1.383.939 403.357 (393.502) 5.149.981

Rendas de cartões 37.957 -- -- -- 1.383.864 -- -- 1.421.821

Administração de fundos 641.935 -- 273.516 393.018 -- 490 (2.022) 1.306.937

Seguros, previdência e capitalização 103.840 -- -- 237.629 -- -- -- 341.469

Outras 1.859.283 172.429 36.580 -- 75 402.867 (391.480) 2.079.754

Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.121.612 12.680 120.698 -- -- -- -- 2.254.990

Resultado de participações em coligadas e controladas 9.727 2.284 -- 275 8.355 193 -- 20.834

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.135.434 -- -- 62.589 1.198.023

Demais receitas 2.762.442 90.641 3.491 155.350 338.308 242.707 (260.589) 3.332.350

Outras despesas (14.232.360) (141.424) (82.080) (749.503) (1.122.740) (516.886) 542.919 (16.302.074)

Despesas de pessoal (5.601.195) (18.191) (21.859) (142.691) (79.237) (88.922) 2.074 (5.950.021)

Outras despesas administrativas (3.113.928) (15.876) (13.536) (176.455) (188.315) (76.987) 389.633 (3.195.464)

Amortização (795.990) (27.342) -- (25.991) (40.864) (882) -- (891.069)

Depreciação (285.290) (813) -- (4.637) (29.815) (2.692) -- (323.247)

Despesas tributárias (1.224.896) (17.270) (30.091) (203.009) (151.268) (60.788) -- (1.687.322)

Demais despesas (3.211.061) (61.932) (16.594) (196.720) (633.241) (286.615) 151.212 (4.254.951)

Lucro antes da Tributação e Participações 1.576.172 32.279 379.865 1.628.008 701.008 113.299 -- 4.430.631

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (430.908) (14.052) (170.255) (606.319) (235.562) (1.900) -- (1.458.996)

Participações no lucro (306.467) -- (415) (10.284) (335) (705) -- (318.206)

Participação dos não controladores (75.266) -- -- (331.985) -- (1) -- (407.252)

Lucro Líquido 763.531 18.227 209.195 679.420 465.111 110.693 -- 2.246.177

Page 167: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

29

3º Trimestre/2015

Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros,

previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Total

Receitas da Intermediação Financeira 61.975.546 3.096 24.765 1.044.194 91.428 7.394 (137.378) 63.009.045

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 35.589.144 -- -- -- -- -- (36.789) 35.552.355

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 14.596.677 -- -- -- -- -- (272) 14.596.405

Financiamentos 17.505.043 -- -- -- -- -- (33) 17.505.010

Arrendamento mercantil 177.573 -- -- -- -- -- -- 177.573

Demais 3.309.851 -- -- -- -- -- (36.484) 3.273.367

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 20.624.946 2.948 24.765 18.283 91.428 7.281 (123.920) 20.645.731

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 11.123.793 227 24.452 -- -- 9.417 (122.674) 11.035.215

Títulos de renda fixa 4.360.405 638 1.740 18.283 91.428 (12.247) (1.246) 4.459.001

Títulos de renda variável 5.140.748 2.083 (1.427) -- -- 10.111 -- 5.151.515

Instrumentos financeiros derivativos 1.686.639 148 -- -- -- -- -- 1.686.787

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 3.940.119 -- -- -- -- 113 (113) 3.940.119

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 134.698 -- -- -- -- -- -- 134.698

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.025.911 -- -- 23.444 1.049.355

Despesas da intermediação financeira (59.422.306) (91.051) 29 (657.621) (177) (18.546) 203.382 (59.986.290)

Despesas de captação no mercado (28.993.432) (88.592) -- -- -- (18.709) 188.624 (28.912.109)

Captações com depósitos (9.055.820) (88.592) -- -- -- -- 99.732 (9.044.680)

Captações no mercado aberto (11.873.221) -- -- -- -- -- 88.793 (11.784.428)

Recursos de aceites e emissão de títulos (7.068.390) -- -- -- -- (18.709) 99 (7.087.000)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (809.423) -- -- -- -- -- -- (809.423)

Outras (186.578) -- -- -- -- -- -- (186.578)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (21.499.937) -- -- -- -- (2) 14.758 (21.485.181)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (8.916.749) (2.459) 29 -- (177) 165 -- (8.919.191)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (12.188) -- -- -- -- -- -- (12.188)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (657.621) -- -- -- (657.621)

Outras receitas 7.363.345 240.934 403.075 1.833.616 1.570.515 577.113 (603.627) 11.384.971

Rendas de prestação de serviços 2.743.276 132.077 288.243 515.919 1.284.257 360.255 (365.230) 4.958.797

Rendas de cartões 135.431 -- -- -- 1.226.482 -- -- 1.361.913

Administração de fundos 592.505 -- 251.973 313.573 -- -- (2.172) 1.155.879

Seguros, previdência e capitalização 36.137 -- -- 194.937 -- -- -- 231.074

Outras 1.979.203 132.077 36.270 7.409 57.775 360.255 (363.058) 2.209.931

Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.829.839 9.612 108.581 -- -- -- -- 1.948.032

Resultado de participações em coligadas e controladas 18.282 (71) -- 228 76.938 439 -- 95.816

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.230.443 -- -- 54.468 1.284.911

Demais receitas 2.771.948 99.316 6.251 87.026 209.320 216.419 (292.865) 3.097.415

Outras despesas (16.105.862) (167.448) (76.420) (642.962) (1.026.128) (379.556) 537.623 (17.860.753)

Despesas de pessoal (5.717.358) (16.978) (19.886) (130.174) (79.075) (84.134) 2.191 (6.045.414)

Outras despesas administrativas (3.057.195) (18.205) (12.727) (182.577) (170.036) (72.878) 368.763 (3.144.855)

Amortização (806.056) (23.775) -- (20.610) (31.518) (633) -- (882.592)

Depreciação (282.009) (800) -- (4.659) (7.671) (2.305) -- (297.444)

Despesas tributárias (925.613) (12.098) (27.685) (151.337) (146.123) (56.090) -- (1.318.946)

Demais despesas (5.317.631) (95.592) (16.122) (153.605) (591.705) (163.516) 166.669 (6.171.502)

Lucro antes da Tributação e Participações (6.189.277) (14.469) 351.449 1.577.227 635.638 186.405 -- (3.453.027)

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 8.294.998 (2.451) (143.011) (516.700) (186.969) (63.153) -- 7.382.714

Participações no lucro (405.228) -- (461) (12.360) (888) (523) -- (419.460)

Participação dos não controladores (100.806) -- -- (347.278) -- (2) -- (448.086)

Lucro Líquido 1.599.687 (16.920) 207.977 700.889 447.781 122.727 -- 3.062.141

Page 168: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

30

01.01 a 30.09.2016

Bancária Investimentos Gestão de Recursos Seguros,

previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Total

Receitas da Intermediação Financeira 124.389.036 (32.899) 67.596 4.727.680 269.435 87.811 (530.550) 128.978.109

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 76.474.961 -- -- -- -- -- (158.203) 76.316.758

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 44.847.852 -- -- -- -- -- (6.874) 44.840.978

Financiamentos 19.429.908 -- -- -- -- -- -- 19.429.908

Arrendamento mercantil 326.966 -- -- -- -- -- -- 326.966

Demais 11.870.235 -- -- -- -- -- (151.329) 11.718.906

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 42.508.446 32.932 67.596 107.577 269.435 87.522 (437.348) 42.636.160

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 34.855.675 987 66.837 -- -- 30.557 (429.023) 34.525.033

Títulos de renda fixa 12.234.925 6.657 1.335 107.577 269.435 42.745 1.400 12.664.074

Títulos de renda variável (4.582.154) 25.288 (576) -- -- 14.220 (9.725) (4.552.947)

Instrumentos financeiros derivativos (1.711.728) (65.831) -- -- -- -- -- (1.777.559)

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 6.263.586 -- -- -- -- 289 8 6.263.883

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 853.771 -- -- -- -- -- -- 853.771

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 4.620.103 -- -- 64.993 4.685.096

Despesas da intermediação financeira (99.888.602) (340.657) (9) (3.216.009) (195) (88.818) 658.103 (102.876.187)

Despesas de captação no mercado (85.827.437) (330.653) -- -- -- (89.221) 587.537 (85.659.774)

Captações com depósitos (27.346.523) (330.653) -- -- -- -- 347.219 (27.329.957)

Captações no mercado aberto (37.768.569) -- -- -- -- -- 240.220 (37.528.349)

Recursos de aceites e emissão de títulos (18.299.131) -- -- -- -- (77.316) 98 (18.376.349)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (1.856.553) -- -- -- -- -- -- (1.856.553)

Outras (556.661) -- -- -- -- (11.905) -- (568.566)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil 7.522.322 -- -- -- -- -- 70.566 7.592.888

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (21.525.024) (10.004) (9) -- (195) 403 -- (21.534.829)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (58.463) -- -- -- -- -- -- (58.463)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (3.216.009) -- -- -- (3.216.009)

Outras receitas 22.529.921 869.930 1.246.081 5.627.125 4.747.879 1.873.862 (1.687.156) 35.207.642

Rendas de prestação de serviços 7.908.452 510.450 900.932 1.749.843 3.945.229 1.146.095 (1.177.257) 14.983.744

Rendas de cartões 118.372 -- -- -- 3.889.105 -- -- 4.007.477

Administração de fundos 1.839.572 -- 791.100 1.071.357 -- 1.387 (6.049) 3.697.367

Seguros, previdência e capitalização 182.420 -- -- 660.969 -- -- -- 843.389

Outras 5.768.088 510.450 109.832 17.517 56.124 1.144.708 (1.171.208) 6.435.511

Rendas com tarifas, taxas e comissões 6.054.651 37.236 334.445 -- -- -- -- 6.426.332

Resultado de participações em coligadas e controladas 13.812 (8.504) -- 388 (54.480) 340 -- (48.444)

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.512.647 -- -- 192.781 3.705.428

Demais receitas 8.553.006 330.748 10.704 364.247 857.130 727.427 (702.680) 10.140.582

Outras despesas (41.147.797) (409.461) (230.036) (2.063.790) (2.943.494) (1.301.648) 1.559.603 (46.536.623)

Despesas de pessoal (16.172.505) (55.814) (64.509) (414.978) (234.713) (269.499) 6.392 (17.205.626)

Outras despesas administrativas (9.057.135) (51.206) (39.872) (533.248) (493.145) (232.222) 1.128.052 (9.278.776)

Amortização (2.422.441) (81.972) -- (81.187) (115.340) (1.953) -- (2.702.893)

Depreciação (852.191) (2.369) -- (13.994) (89.618) (7.828) -- (966.000)

Despesas tributárias (3.788.384) (42.284) (86.027) (580.555) (446.344) (174.419) 3.999 (5.114.014)

Demais despesas (8.855.141) (175.816) (39.628) (439.828) (1.564.334) (615.727) 421.160 (11.269.314)

Lucro antes da Tributação e Participações 5.882.558 86.913 1.083.632 5.075.006 2.073.625 571.207 -- 14.772.941

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (2.161.825) (29.649) (486.503) (1.952.619) (711.613) (117.312) -- (5.459.521)

Participações no lucro (977.510) -- (836) (28.234) (418) (1.808) -- (1.008.806)

Participação dos não controladores (215.233) -- -- (1.019.103) -- (2) -- (1.234.338)

Lucro Líquido 2.527.990 57.264 596.293 2.075.050 1.361.594 452.085 -- 7.070.276

Page 169: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31

01.01 a 30.09.2015

Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros,

previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Total

Receitas da Intermediação Financeira 148.690.122 90.027 61.003 3.520.014 198.596 58.529 (292.049) 152.326.242

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 88.879.734 -- -- -- -- -- (66.936) 88.812.798

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 41.115.702 -- -- -- -- 16.870 (17.816) 41.114.756

Financiamentos 37.785.018 -- -- -- -- -- (74) 37.784.944

Arrendamento mercantil 607.271 -- -- -- -- -- -- 607.271

Demais 9.371.743 -- -- -- -- (16.870) (49.046) 9.305.827

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 50.126.662 90.123 61.003 23.792 198.596 57.860 (290.647) 50.267.389

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 30.089.217 988 56.418 -- -- 24.168 (313.094) 29.857.697

Títulos de renda fixa 11.504.579 4.251 7.875 23.792 198.596 (10.063) 22.447 11.751.477

Títulos de renda variável 8.532.866 84.884 (3.290) -- -- 43.755 -- 8.658.215

Instrumentos financeiros derivativos 2.189.541 (96) -- -- -- 174 -- 2.189.619

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 7.113.127 -- -- -- -- 495 (394) 7.113.228

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 381.058 -- -- -- -- -- -- 381.058

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.496.222 -- -- 65.928 3.562.150

Despesas da intermediação financeira (132.643.265) (241.644) 5 (2.267.962) (463) (41.526) 511.437 (134.683.418)

Despesas de captação no mercado (77.477.569) (231.537) -- -- -- (43.082) 479.809 (77.272.379)

Captações com depósitos (25.006.866) (231.537) -- -- -- -- 259.521 (24.978.882)

Captações no mercado aberto (32.141.513) -- -- -- -- -- 240.637 (31.900.876)

Recursos de aceites e emissão de títulos (17.703.622) -- -- -- -- (43.082) 354 (17.746.350)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (2.073.060) -- -- -- -- -- -- (2.073.060)

Outras (552.508) -- -- -- -- -- (20.703) (573.211)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (34.650.335) -- -- -- -- (2) 31.628 (34.618.709)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (20.472.801) (10.107) 5 -- (463) 1.558 -- (20.481.808)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (42.560) -- -- -- -- -- -- (42.560)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (2.267.962) -- -- -- (2.267.962)

Outras receitas 20.957.899 808.449 1.133.002 5.672.129 10.026.510 1.658.321 (1.732.387) 38.523.923

Rendas de prestação de serviços 8.000.176 477.451 828.741 1.511.138 3.512.536 1.044.896 (1.093.950) 14.280.988

Rendas de cartões 621.445 -- -- -- 3.357.269 -- -- 3.978.714

Administração de fundos 1.672.325 -- 724.664 849.792 -- -- (6.035) 3.240.746

Seguros, previdência e capitalização 112.305 -- -- 647.923 -- -- -- 760.228

Outras 5.594.101 477.451 104.077 13.423 155.267 1.044.896 (1.087.915) 6.301.300

Rendas com tarifas, taxas e comissões 5.072.431 28.638 292.995 -- -- -- -- 5.394.064

Resultado de participações em coligadas e controladas 142.259 (1.726) -- 979 83.525 7.536 -- 232.573

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.886.916 -- -- 197.730 4.084.646

Demais receitas 7.743.033 304.086 11.266 273.096 6.430.449 605.889 (836.167) 14.531.652

Outras despesas (41.111.932) (432.667) (213.481) (1.855.037) (3.320.954) (1.067.491) 1.512.999 (46.488.563)

Despesas de pessoal (15.657.880) (50.447) (59.907) (391.798) (220.389) (244.369) 6.120 (16.618.670)

Outras despesas administrativas (8.899.976) (54.141) (38.511) (548.780) (447.851) (198.492) 1.087.826 (9.099.925)

Amortização (2.331.592) (71.372) -- (59.910) (78.580) (1.976) -- (2.543.430)

Depreciação (826.774) (2.284) -- (14.803) (21.240) (6.461) -- (871.562)

Despesas tributárias (2.991.919) (45.273) (77.955) (462.725) (906.747) (162.315) -- (4.646.934)

Demais despesas (10.403.791) (209.150) (37.108) (377.021) (1.646.147) (453.878) 419.053 (12.708.042)

Lucro antes da Tributação e Participações (4.107.176) 224.165 980.529 5.069.144 6.903.689 607.833 -- 9.678.184

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 9.911.175 (73.631) (393.667) (1.782.159) (2.309.431) (198.647) -- 5.153.640

Participações no lucro (1.568.449) -- (1.488) (37.855) (2.523) (2.642) -- (1.612.957)

Participação dos não controladores (253.290) -- -- (1.077.519) -- (9) -- (1.330.818)

Lucro Líquido 3.982.260 150.534 585.374 2.171.611 4.591.735 406.535 -- 11.888.049

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

32

h) Composição do Patrimônio Gerencial por Segmento

30.09.2016

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Consolidado

Gerencial

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.452.015.547 2.267.770 1.015.510 170.655.907 12.446.417 6.740.075 (13.103.866) 1.632.037.360

Disponibilidades 13.006.355 8.809 2.251 178.534 193.535 16.897 (112.917) 13.293.464

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 436.236.912 8.027 717.024 1.467.446 1.245.575 338.120 (7.075.172) 432.937.932

Títulos e valores mobiliários 132.411.643 1.099.827 8.340 154.879.397 4.061.172 742.014 (2.067.428) 291.134.965

Títulos para negociação 6.300.895 37.321 -- 84.655.621 -- 741.131 (40.378) 91.694.590

Títulos Disponíveis para Venda 123.153.520 1.062.506 16 62.175.448 4.061.172 883 (2.027.050) 188.426.495

Títulos mantidos até o vencimento 2.957.228 -- 8.324 8.048.328 -- -- -- 11.013.880

Instrumentos financeiros derivativos 4.395.774 289.936 -- -- 3.766 -- (1.431) 4.688.045

Relações Interfinanceiras e Interdependências 72.635.695 -- -- -- -- -- -- 72.635.695

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 603.930.235 -- -- -- -- 2.697.182 (2.799.717) 603.827.700

Empréstimos e direitos creditórios descontados 232.503.433 -- -- -- -- 2.697.182 (2.767.856) 232.432.759

Financiamentos 408.189.986 -- -- -- -- -- (31.861) 408.158.125

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 639.741 -- -- -- -- -- -- 639.741

Arrendamento mercantil 729.584 -- -- -- -- -- -- 729.584

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (38.132.509) -- -- -- -- -- -- (38.132.509)

Provisão para operações de crédito (38.056.691) -- -- -- -- -- -- (38.056.691)

Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (75.818) -- -- -- -- -- -- (75.818)

Outros créditos 188.671.997 846.876 286.989 9.916.338 6.920.018 2.883.153 (1.046.349) 208.479.022

Outros valores e bens 726.936 14.295 906 4.214.192 22.351 62.709 (852) 5.040.537

Permanente 30.243.100 5.200.314 23.681 723.128 973.048 384.489 (17.934.557) 19.613.203

Investimentos 15.026.688 5.169.625 23.681 141.376 608.865 322.191 (17.928.159) 3.364.267

Participações em coligadas e controladas 14.831.848 3.848.448 -- 93.187 631.069 -- (17.928.159) 1.476.393

Outros investimentos 269.491 1.325.928 23.700 61.957 1.264 322.191 -- 2.004.531

Provisão para perdas (74.651) (4.751) (19) (13.768) (23.468) -- -- (116.657)

Imobilizado de Uso 7.186.928 18.889 -- 122.336 207.897 57.240 -- 7.593.290

Intangível 8.013.191 11.800 -- 459.416 156.286 5.054 (6.398) 8.639.349

Diferido 16.293 -- -- -- -- 4 -- 16.297

TOTAL DO ATIVO 1.482.258.647 7.468.084 1.039.191 171.379.035 13.419.465 7.124.564 (31.038.423) 1.651.650.563

Passivo Total 1.398.281.594 4.224.146 698.371 163.599.124 5.956.133 3.448.454 (10.739.927) 1.565.467.895

Depósitos 439.785.728 3.670.027 -- 410 -- -- (3.955.903) 439.500.262

Captações no mercado aberto 431.237.784 -- -- -- -- -- (5.384.807) 425.852.977

Recursos de aceites e emissão de títulos 180.063.836 -- -- -- 938.319 2.833.815 (9.795) 183.826.175

Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.774.208 -- -- -- -- -- -- 5.774.208

Obrigações por Empréstimos 23.759.442 116.902 -- -- 1.205.271 70.674 (102.533) 25.049.756

Obrigações por Repasses 86.833.684 -- -- -- -- -- -- 86.833.684

Instrumentos financeiros derivativos 3.784.160 643 -- -- -- -- (1.431) 3.783.372

Outras Obrigações 227.042.752 436.574 698.371 163.598.714 3.812.543 543.965 (1.285.458) 394.847.461

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 156.129.474 -- -- (11.122) 156.118.352

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 61.950.483 -- -- -- -- -- (5.005) 61.945.478

Demais 165.092.269 436.574 698.371 7.469.240 3.812.543 543.965 (1.269.331) 176.783.631

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 455.232 -- -- -- -- 4.150 (853) 458.529

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.521.821 3.243.938 340.820 7.779.911 7.463.332 3.671.960 (20.297.643) 85.724.139

TOTAL DO PASSIVO 1.482.258.647 7.468.084 1.039.191 171.379.035 13.419.465 7.124.564 (31.038.423) 1.651.650.563

Page 171: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

33

31.12.2015

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Consolidado

Gerencial

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.409.073.850 2.329.479 1.240.081 146.093.675 12.747.355 7.173.216 (15.830.164) 1.562.827.492

Disponibilidades 18.133.602 7.929 77 180.153 173.296 5.501 (142.051) 18.358.507

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 361.260.988 5.516 910.185 1.668.826 525.161 377.959 (6.287.566) 358.461.069

Títulos e valores mobiliários 124.492.021 1.426.399 16.685 129.887.846 3.901.426 621.833 (2.170.536) 258.175.674

Títulos para negociação 9.306.703 85.061 9.638 114.352.196 325.744 467.560 (270.266) 124.276.636

Títulos Disponíveis para Venda 111.259.972 1.341.338 21 3.417.303 1.055.790 154.273 (1.900.184) 115.328.513

Títulos mantidos até o vencimento 3.925.346 -- 7.026 12.118.347 2.519.892 -- (86) 18.570.525

Instrumentos financeiros derivativos 4.637.397 1.278 -- -- 61.268 -- (1.873) 4.698.070

Relações Interfinanceiras e Interdependências 66.042.169 -- -- -- -- -- -- 66.042.169

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 650.686.508 -- -- -- -- 3.212.445 (3.284.977) 650.613.976

Empréstimos e direitos creditórios descontados 255.485.376 -- -- -- -- 3.212.445 (3.222.024) 255.475.797

Financiamentos 428.031.499 -- -- -- -- -- (62.953) 427.968.546

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 333.291 -- -- -- -- -- -- 333.291

Arrendamento mercantil 971.490 -- -- -- -- -- -- 971.490

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (34.135.148) -- -- -- -- -- -- (34.135.148)

Provisão para operações de crédito (34.072.735) -- -- -- -- -- -- (34.072.735)

Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (62.413) -- -- -- -- -- -- (62.413)

Outros créditos 183.060.716 868.725 312.199 10.574.438 8.071.210 2.891.602 (3.942.715) 201.836.175

Outros valores e bens 760.449 19.632 935 3.782.412 14.994 63.876 (446) 4.641.852

Permanente 29.586.286 4.494.814 23.682 704.052 1.078.740 360.083 (15.036.138) 21.211.519

Investimentos 12.900.909 4.461.766 23.682 250.811 550.904 296.361 (15.036.138) 3.448.295

Participações em coligadas e controladas 12.718.420 3.209.678 1 196.509 508.230 -- (15.036.138) 1.596.700

Outros investimentos 255.374 1.256.839 23.700 63.803 42.982 296.361 -- 1.939.059

Provisão para perdas (72.885) (4.751) (19) (9.501) (308) -- -- (87.464)

Imobilizado de Uso 7.314.359 21.710 -- 114.139 358.915 57.212 -- 7.866.335

Intangível 9.347.037 11.338 -- 339.102 168.921 6.510 -- 9.872.908

Diferido 23.981 -- -- -- -- -- -- 23.981

TOTAL DO ATIVO 1.438.660.136 6.824.293 1.263.763 146.797.727 13.826.095 7.533.299 (30.866.302) 1.584.039.011

Passivo Total 1.358.397.939 3.937.451 1.132.134 140.402.507 7.536.739 4.136.328 (13.522.313) 1.502.020.785

Depósitos 465.860.141 3.014.721 -- 386 462 -- (3.557.918) 465.317.792

Captações no mercado aberto 352.869.871 -- -- -- -- -- (5.393.427) 347.476.444

Recursos de aceites e emissão de títulos 197.760.042 788 -- -- 479.284 3.447.244 -- 201.687.358

Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.511.011 -- -- -- -- -- -- 5.511.011

Obrigações por Empréstimos 31.574.204 101.068 -- -- 2.355.094 48.073 (72.511) 34.005.928

Obrigações por Repasses 91.908.322 -- -- -- -- -- -- 91.908.322

Instrumentos financeiros derivativos 4.747.983 251 -- -- -- 4 (1.872) 4.746.366

Outras Obrigações 208.166.365 820.623 1.132.134 140.402.121 4.701.899 641.007 (4.496.585) 351.367.564

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 131.546.178 -- -- (14.032) 131.532.146

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 64.907.232 -- -- -- -- -- -- 64.907.232

Demais 143.259.133 820.623 1.132.134 8.855.943 4.701.899 641.007 (4.482.553) 154.928.186

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 482.500 -- -- -- -- -- (447) 482.053

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 79.779.697 2.886.842 131.629 6.395.220 6.289.356 3.396.971 (17.343.542) 81.536.173

TOTAL DO PASSIVO 1.438.660.136 6.824.293 1.263.763 146.797.727 13.826.095 7.533.299 (30.866.302) 1.584.039.011

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

34

30.09.2015

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Consolidado

Gerencial

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.404.086.529 2.172.983 1.086.400 136.698.327 15.524.286 4.488.630 (10.039.620) 1.554.017.535

Disponibilidades 19.497.508 7.742 2.000 196.332 151.481 2.376 (84.701) 19.772.738

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 352.096.836 5.339 635.650 1.278.474 403.369 299.862 (5.523.887) 349.195.643

Títulos e valores mobiliários 118.083.247 1.444.828 22.127 121.354.538 3.761.571 466.485 (907.539) 244.225.257

Títulos para negociação 9.848.145 94.609 16.663 108.620.757 -- 466.485 (907.539) 118.139.120

Títulos Disponíveis para Venda 103.533.655 1.350.219 36 3.970.678 212 -- -- 108.854.800

Títulos mantidos até o vencimento 4.701.447 -- 5.428 8.763.103 3.761.359 -- -- 17.231.337

Instrumentos financeiros derivativos 6.434.700 1.423 -- -- 53.749 -- (1.437) 6.488.435

Relações Interfinanceiras e Interdependências 68.790.723 -- -- -- -- -- -- 68.790.723

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 649.132.287 -- -- -- 494 2.010.483 (2.084.500) 649.058.764

Empréstimos e direitos creditórios descontados 257.752.077 -- -- -- -- 2.010.483 (2.016.783) 257.745.777

Financiamentos 422.542.259 -- -- -- -- -- (67.717) 422.474.542

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 344.203 -- -- -- -- -- -- 344.203

Arrendamento mercantil 1.153.924 -- -- -- 494 -- -- 1.154.418

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (32.660.176) -- -- -- -- -- -- (32.660.176)

Provisão para operações de crédito (32.596.215) -- -- -- -- -- -- (32.596.215)

Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (63.961) -- -- -- -- -- -- (63.961)

Outros créditos 189.293.486 686.453 425.664 10.241.632 11.128.685 1.647.779 (1.436.624) 211.987.075

Outros valores e bens 757.742 27.198 959 3.627.351 24.937 61.645 (932) 4.498.900

Permanente 30.544.029 4.430.282 24.738 681.531 1.119.510 324.625 (16.110.981) 21.013.734

Investimentos 14.094.339 4.397.687 24.738 261.478 600.335 272.919 (16.110.981) 3.540.515

Participações em coligadas e controladas 13.912.325 3.189.749 -- 206.134 499.916 -- (16.110.981) 1.697.143

Outros investimentos 254.912 1.212.689 24.757 64.839 100.727 272.919 -- 1.930.843

Provisão para perdas (72.898) (4.751) (19) (9.495) (308) -- -- (87.471)

Imobilizado de Uso 7.015.843 22.374 -- 92.893 360.540 45.319 -- 7.536.969

Intangível 9.404.726 10.221 -- 327.160 157.500 6.387 -- 9.905.994

Diferido 29.121 -- -- -- 1.135 -- -- 30.256

TOTAL DO ATIVO 1.434.630.558 6.603.265 1.111.138 137.379.858 16.643.796 4.813.255 (26.150.601) 1.575.031.269

Passivo Total 1.352.388.690 3.497.352 771.519 130.334.235 10.227.568 2.796.065 (9.257.728) 1.490.757.701

Depósitos 464.450.748 3.058.508 -- 396 461 -- (3.672.135) 463.837.978

Captações no mercado aberto 334.721.861 -- -- -- -- -- (3.357.387) 331.364.474

Recursos de aceites e emissão de títulos 207.342.774 1.119 -- -- 524.324 2.273.260 -- 210.141.477

Relações Interfinanceiras e Interdependências 6.940.066 -- -- -- -- -- -- 6.940.066

Obrigações por Empréstimos 33.402.036 101.979 -- -- 2.378.297 44.750 (74.016) 35.853.046

Obrigações por Repasses 92.312.668 -- -- -- -- -- -- 92.312.668

Instrumentos financeiros derivativos 6.630.092 14 -- -- -- -- (1.438) 6.628.668

Outras Obrigações 206.588.445 335.732 771.519 130.333.839 7.324.486 478.055 (2.152.752) 343.679.324

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 123.273.837 -- -- (15.023) 123.258.814

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 65.081.487 -- -- -- -- -- -- 65.081.487

Demais 141.506.958 335.732 771.519 7.060.002 7.324.486 478.055 (2.137.729) 155.339.023

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 460.053 -- -- -- -- -- (933) 459.120

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 81.781.815 3.105.913 339.619 7.045.623 6.416.228 2.017.190 (16.891.940) 83.814.448

TOTAL DO PASSIVO 1.434.630.558 6.603.265 1.111.138 137.379.858 16.643.796 4.813.255 (26.150.601) 1.575.031.269

Page 173: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

35

i) Conciliação do Resultado Gerencial por Segmento com o Resultado Contábil

3º Trimestre/2016

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Receitas da Intermediação Financeira 50.058.918 (1.934.641) -- (1.442.655) 37.369 8.045 (22.016) 46.705.020

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 28.532.564 (1.459.929) -- -- -- -- -- 27.072.635

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 15.119.888 (335.869) -- -- -- -- -- 14.784.019

Financiamentos 9.299.549 (944.990) -- -- -- -- -- 8.354.559

Arrendamento mercantil 103.948 (20.347) -- -- -- -- -- 83.601

Demais 4.009.179 (158.723) -- -- -- -- -- 3.850.456

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 17.912.953 (709.809) -- (2.939) 37.369 8.045 (517) 17.245.102

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 13.134.583 (342.183) -- -- -- (3) -- 12.792.397

Títulos de renda fixa 4.440.057 (350.396) -- (2.939) 37.369 8.383 (517) 4.131.957

Títulos de renda variável 338.313 (17.230) -- -- -- (335) -- 320.748

Instrumentos financeiros derivativos (143.461) 9.064 -- -- -- -- -- (134.397)

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.965.711 (14.861) -- -- -- -- -- 1.950.850

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 329.936 240.894 -- -- -- -- -- 570.830

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 1.461.215 -- -- (1.439.716) -- -- (21.499) --

Despesas da intermediação financeira (41.282.391) 1.579.978 -- 1.022.497 139 -- (9.143) (38.688.920)

Despesas de captação no mercado (30.500.630) 1.123.591 -- -- -- -- (9.143) (29.386.182)

Captações com depósitos (9.265.191) 67.173 -- -- -- -- (7.395) (9.205.413)

Captações no mercado aberto (14.163.988) 605.537 -- -- -- -- (1.748) (13.560.199)

Recursos de aceites e emissão de títulos (6.273.138) 450.276 -- -- -- -- -- (5.822.862)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

(608.903) -- -- -- -- -- -- (608.903)

Outras (189.410) 605 -- -- -- -- -- (188.805)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(2.795.378) 63.515 -- -- -- -- -- (2.731.863)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (6.933.467) 392.872 -- -- 139 -- -- (6.540.456)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (30.419) -- -- -- -- -- -- (30.419)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

(1.022.497) -- -- 1.022.497 -- -- -- --

Outras receitas 11.956.178 (346.460) 200.086 (556.185) (1.579.717) (11.507) 134.831 9.797.226

Rendas de prestação de serviços 5.149.981 (59.039) -- 16.104 (1.383.808) (173) 135.748 3.858.813

Rendas de cartões 1.421.821 -- -- -- (1.383.864) -- -- 37.957

Administração de fundos 1.306.937 (12.887) -- (393.018) -- -- 2.022 903.054

Seguros, previdência e capitalização 341.469 -- -- 409.122 -- -- -- 750.591

Outras 2.079.754 (46.152) -- -- 56 (173) 133.726 2.167.211

Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.254.990 (91.621) -- -- -- -- -- 2.163.369

Resultado de participações em coligadas e controladas 20.834 46.669 283.796 639.045 74.305 (193) -- 1.064.456

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 1.198.023 -- -- (1.135.434) -- -- (62.589) --

Demais receitas 3.332.350 (242.469) (83.710) (75.900) (270.214) (11.141) 61.672 2.710.588

Outras despesas (16.302.074) 629.042 52.778 547.269 1.109.572 111.926 (103.672) (13.955.159)

Despesas de pessoal (5.950.021) 177.363 4.228 129.869 78.427 -- (18) (5.560.152)

Outras despesas administrativas (3.195.464) 171.141 3.209 122.551 188.078 1.250 (82.016) (2.791.251)

Amortização (891.069) 3.619 424 23.703 40.864 -- -- (822.459)

Depreciação (323.247) 2.856 813 4.587 29.815 -- -- (285.176)

Despesas tributárias (1.687.322) 45.785 1.759 110.296 139.316 130 -- (1.390.036)

Demais despesas (4.254.951) 228.278 42.345 156.263 633.072 110.546 (21.638) (3.106.085)

Lucro antes da Tributação e Participações 4.430.631 (72.081) 252.864 (429.074) (432.637) 108.464 -- 3.858.167

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (1.458.996) 35.014 74 394.337 171.391 (53.842) -- (912.022)

Participações no lucro (318.206) 14.871 -- 10.284 335 -- -- (292.716)

Participação dos não controladores (407.252) -- -- -- -- -- -- (407.252)

Lucro Líquido 2.246.177 (22.196) 252.938 (24.453) (260.911) 54.622 -- 2.246.177

Page 174: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

36

3º Trimestre/2015

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Receitas da Intermediação Financeira 63.009.045 (2.926.430) -- (1.028.700) 36.766 3.200 (22.869) 59.071.012

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 35.552.355 (1.713.813) -- -- -- -- 35 33.838.577

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 14.596.405 (339.791) -- -- -- -- -- 14.256.614

Financiamentos 17.505.010 (871.001) -- -- -- -- 33 16.634.042

Arrendamento mercantil 177.573 (50.170) -- -- -- -- -- 127.403

Demais 3.273.367 (452.851) -- -- -- -- 2 2.820.518

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 20.645.731 (652.635) -- (2.789) 36.766 3.200 540 20.030.813

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 11.035.215 (246.706) -- -- -- (6) (2) 10.788.501

Títulos de renda fixa 4.459.001 (402.497) -- (2.789) 36.766 13.317 542 4.104.340

Títulos de renda variável 5.151.515 (3.432) -- -- -- (10.111) -- 5.137.972

Instrumentos financeiros derivativos 1.686.787 (803.751) -- -- -- -- -- 883.036

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 3.940.119 (145.850) -- -- -- -- -- 3.794.269

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 134.698 389.619 -- -- -- -- -- 524.317

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 1.049.355 -- -- (1.025.911) -- -- (23.444) --

Despesas da intermediação financeira (59.986.290) 2.703.723 -- 657.621 177 2 (10.688) (56.635.455)

Despesas de captação no mercado (28.912.109) 1.949.548 -- -- -- -- (10.688) (26.973.249)

Captações com depósitos (9.044.680) 68.175 -- -- -- -- (10.368) (8.986.873)

Captações no mercado aberto (11.784.428) 466.058 -- -- -- -- (320) (11.318.690)

Recursos de aceites e emissão de títulos (7.087.000) 1.413.797 -- -- -- -- -- (5.673.203)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

(809.423) -- -- -- -- -- -- (809.423)

Outras (186.578) 1.518 -- -- -- -- -- (185.060)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(21.485.181) 108.952 -- -- -- 2 -- (21.376.227)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (8.919.191) 642.109 -- -- 177 -- -- (8.276.905)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (12.188) 3.114 -- -- -- -- -- (9.074)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

(657.621) -- -- 657.621 -- -- -- --

Outras receitas 11.384.971 (457.594) 141.031 (468.650) (1.404.190) (22.585) 117.975 9.290.958

Rendas de prestação de serviços 4.958.797 (51.883) -- 76.803 (1.284.131) (183) 107.261 3.806.664

Rendas de cartões 1.361.913 (7.186) -- -- (1.226.482) -- -- 128.245

Administração de fundos 1.155.879 (12.635) -- (313.573) -- -- 2.172 831.843

Seguros, previdência e capitalização 231.074 61.924 -- 397.785 -- -- -- 690.783

Outras 2.209.931 (93.986) -- (7.409) (57.649) (183) 105.089 2.155.793

Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.948.032 (63.441) -- -- -- -- -- 1.884.591

Resultado de participações em coligadas e controladas 95.816 74.933 214.905 663.467 27.522 (439) -- 1.076.204

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 1.284.911 -- -- (1.230.443) -- -- (54.468) --

Demais receitas 3.097.415 (417.203) (73.874) 21.523 (147.581) (21.963) 65.182 2.523.499

Outras despesas (17.860.753) 1.151.557 87.841 481.921 1.012.985 9.679 (84.418) (15.201.188)

Despesas de pessoal (6.045.414) 187.549 5.697 119.009 78.345 -- (7) (5.654.821)

Outras despesas administrativas (3.144.855) 144.678 5.163 127.547 170.029 1.035 (57.337) (2.753.740)

Amortização (882.592) 2.749 311 17.855 31.518 -- -- (830.159)

Depreciação (297.444) 2.409 800 4.624 7.671 (1) -- (281.941)

Despesas tributárias (1.318.946) 49.384 3.015 98.570 134.612 111 -- (1.033.254)

Demais despesas (6.171.502) 764.788 72.855 114.316 590.810 8.534 (27.074) (4.647.273)

Lucro antes da Tributação e Participações (3.453.027) 471.256 228.872 (357.808) (354.262) (9.704) -- (3.474.673)

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 7.382.714 (460.582) 570 326.252 126.231 (638) -- 7.374.547

Participações no lucro (419.460) 16.564 -- 12.360 888 1 -- (389.647)

Participação dos não controladores (448.086) -- -- -- -- -- -- (448.086)

Lucro Líquido 3.062.141 27.238 229.442 (19.196) (227.143) (10.341) -- 3.062.141

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

37

01.01 a 30.09.2016

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Receitas da Intermediação Financeira 128.978.109 (5.288.244) -- (4.629.528) 108.245 (8.945) (66.795) 119.092.842

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 76.316.758 (4.619.779) -- -- -- -- -- 71.696.979

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 44.840.978 (1.060.266) -- -- -- -- -- 43.780.712

Financiamentos 19.429.908 (3.120.868) -- -- -- -- -- 16.309.040

Arrendamento mercantil 326.966 (65.440) -- -- -- -- -- 261.526

Demais 11.718.906 (373.205) -- -- -- -- -- 11.345.701

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 42.636.160 (1.660.916) -- (9.425) 108.245 (8.945) (1.802) 41.063.317

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 34.525.033 (851.892) -- -- -- (9) -- 33.673.132

Títulos de renda fixa 12.664.074 (758.453) -- (9.425) 108.245 5.284 (1.802) 12.007.923

Títulos de renda variável (4.552.947) (50.571) -- -- -- (14.220) -- (4.617.738)

Instrumentos financeiros derivativos (1.777.559) 29.915 -- -- -- -- -- (1.747.644)

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 6.263.883 71.518 -- -- -- -- -- 6.335.401

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 853.771 891.018 -- -- -- -- -- 1.744.789

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 4.685.096 -- -- (4.620.103) -- -- (64.993) --

Despesas da intermediação financeira (102.876.187) 4.086.221 -- 3.216.009 195 -- 8.882 (95.564.880)

Despesas de captação no mercado (85.659.774) 3.138.033 -- -- -- -- (19.656) (82.541.397)

Captações com depósitos (27.329.957) 197.672 -- -- -- -- (15.897) (27.148.182)

Captações no mercado aberto (37.528.349) 1.707.692 -- -- -- -- (3.759) (35.824.416)

Recursos de aceites e emissão de títulos (18.376.349) 1.230.033 -- -- -- -- -- (17.146.316)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

(1.856.553) -- -- -- -- -- -- (1.856.553)

Outras (568.566) 2.636 -- -- -- -- -- (565.930)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

7.592.888 141.447 -- -- -- -- 28.538 7.762.873

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (21.534.829) 806.741 -- -- 195 -- -- (20.727.893)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (58.463) -- -- -- -- -- -- (58.463)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

(3.216.009) -- -- 3.216.009 -- -- -- --

Outras receitas 35.207.642 (1.319.936) 568.687 (1.537.376) (4.283.523) (12.185) 349.806 28.973.115

Rendas de prestação de serviços 14.983.744 (178.365) -- 205.549 (3.944.841) (509) 399.212 11.464.790

Rendas de cartões 4.007.477 (16.173) -- -- (3.889.105) -- -- 102.199

Administração de fundos 3.697.367 (41.812) -- (1.071.357) -- -- 6.049 2.589.869

Seguros, previdência e capitalização 843.389 145.054 -- 1.294.423 -- -- -- 2.282.866

Outras 6.435.511 (265.434) -- (17.517) (55.736) (509) 393.163 6.489.856

Rendas com tarifas, taxas e comissões 6.426.332 (248.179) -- -- -- -- -- 6.178.153

Resultado de participações em coligadas e controladas (48.444) 146.080 874.515 1.894.796 313.057 (340) -- 3.179.664

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 3.705.428 -- -- (3.512.647) -- -- (192.781) --

Demais receitas 10.140.582 (1.039.472) (305.828) (125.074) (651.739) (11.336) 143.375 8.150.508

Outras despesas (46.536.623) 2.266.968 170.739 1.524.450 2.890.697 115.212 (291.893) (39.860.450)

Despesas de pessoal (17.205.626) 509.929 13.948 377.012 232.412 -- (57) (16.072.382)

Outras despesas administrativas (9.278.776) 472.081 10.638 374.628 492.330 3.226 (227.423) (8.153.296)

Amortização (2.702.893) 12.807 1.219 74.322 115.340 -- -- (2.499.205)

Depreciação (966.000) 12.999 2.369 13.845 89.618 -- -- (847.169)

Despesas tributárias (5.114.014) 151.526 4.676 334.111 410.939 203 -- (4.212.559)

Demais despesas (11.269.314) 1.107.626 137.889 350.532 1.550.058 111.783 (64.413) (8.075.839)

Lucro antes da Tributação e Participações 14.772.941 (254.991) 739.426 (1.426.445) (1.284.386) 94.082 -- 12.640.627

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (5.459.521) 234.918 (886) 1.334.148 527.843 (53.030) -- (3.416.528)

Participações no lucro (1.008.806) 60.669 -- 28.234 418 -- -- (919.485)

Participação dos não controladores (1.234.338) -- -- -- -- -- -- (1.234.338)

Lucro Líquido 7.070.276 40.596 738.540 (64.063) (756.125) 41.052 -- 7.070.276

Page 176: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

38

01.01 a 30.09.2015

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Receitas da Intermediação Financeira 152.326.242 (7.096.806) -- (3.504.023) 80.034 (30.840) (90.249) 141.684.358

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 88.812.798 (5.090.833) -- -- -- -- 74 83.722.039

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 41.114.756 (1.015.185) -- -- -- -- -- 40.099.571

Financiamentos 37.784.944 (2.873.264) -- -- -- -- 74 34.911.754

Arrendamento mercantil 607.271 (272.139) -- -- -- -- -- 335.132

Demais 9.305.827 (930.245) -- -- -- -- -- 8.375.582

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 50.267.389 (1.789.699) -- (7.801) 80.034 (30.840) (24.395) 48.494.688

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.857.697 (638.415) -- -- -- (10) -- 29.219.272

Títulos de renda fixa 11.751.477 (1.095.849) -- (7.801) 80.034 12.925 (24.395) 10.716.391

Títulos de renda variável 8.658.215 (55.435) -- -- -- (43.755) -- 8.559.025

Instrumentos financeiros derivativos 2.189.619 (1.046.644) -- -- -- -- -- 1.142.975

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 7.113.228 (264.876) -- -- -- -- -- 6.848.352

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 381.058 1.095.246 -- -- -- -- -- 1.476.304

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 3.562.150 -- -- (3.496.222) -- -- (65.928) --

Despesas da intermediação financeira (134.683.418) 6.075.780 -- 2.267.962 463 2 (6.082) (126.345.293)

Despesas de captação no mercado (77.272.379) 4.309.150 -- -- -- -- (6.082) (72.969.311)

Captações com depósitos (24.978.882) 181.692 -- -- -- -- (25.672) (24.822.862)

Captações no mercado aberto (31.900.876) 1.286.977 -- -- -- -- (1.113) (30.615.012)

Recursos de aceites e emissão de títulos (17.746.350) 2.836.301 -- -- -- -- -- (14.910.049)

Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

(2.073.060) -- -- -- -- -- -- (2.073.060)

Outras (573.211) 4.180 -- -- -- -- 20.703 (548.328)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(34.618.709) 422.704 -- -- -- 2 -- (34.196.003)

Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (20.481.808) 1.325.751 -- -- 463 -- -- (19.155.594)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (42.560) 18.175 -- -- -- -- -- (24.385)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

(2.267.962) -- -- 2.267.962 -- -- -- --

Outras receitas 38.523.923 (984.453) 504.137 (1.475.505) (3.834.514) (30.144) 319.247 33.022.691

Rendas de prestação de serviços 14.280.988 (155.569) -- 323.014 (3.512.183) (457) 347.555 11.283.348

Rendas de cartões 3.978.714 (20.472) -- -- (3.357.269) -- -- 600.973

Administração de fundos 3.240.746 (38.814) -- (849.792) -- -- 6.035 2.358.175

Seguros, previdência e capitalização 760.228 219.392 -- 1.186.229 -- -- -- 2.165.849

Outras 6.301.300 (315.675) -- (13.423) (154.914) (457) 341.520 6.158.351

Rendas com tarifas, taxas e comissões 5.394.064 (189.383) -- -- -- -- -- 5.204.681

Resultado de participações em coligadas e controladas 232.573 128.536 732.340 2.095.229 190.024 (7.536) -- 3.371.166

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 4.084.646 -- -- (3.886.916) -- -- (197.730) --

Demais receitas 14.531.652 (768.037) (228.203) (6.832) (512.355) (22.151) 169.422 13.163.496

Outras despesas (46.488.563) 2.406.593 208.202 1.404.636 2.761.580 11.290 (222.916) (39.919.178)

Despesas de pessoal (16.618.670) 508.839 16.530 360.522 218.418 -- (13) (15.514.374)

Outras despesas administrativas (9.099.925) 416.156 16.510 359.883 447.720 2.321 (146.134) (8.003.469)

Amortização (2.543.430) 8.122 979 51.644 78.580 -- -- (2.404.105)

Depreciação (871.562) 7.551 2.284 14.725 21.240 (2) -- (825.764)

Despesas tributárias (4.646.934) 154.616 7.045 314.620 353.671 346 -- (3.816.636)

Demais despesas (12.708.042) 1.311.309 164.854 303.242 1.641.951 8.625 (76.769) (9.354.830)

Lucro antes da Tributação e Participações 9.678.184 401.114 712.339 (1.306.930) (992.437) (49.692) -- 8.442.578

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 5.153.640 (483.280) (655) 1.212.595 391.557 (791) -- 6.273.066

Participações no lucro (1.612.957) 75.801 -- 37.855 2.523 1 -- (1.496.777)

Participação dos não controladores (1.330.818) -- -- -- -- -- -- (1.330.818)

Lucro Líquido 11.888.049 (6.365) 711.684 (56.480) (598.357) (50.482) -- 11.888.049

Page 177: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

39

j) Conciliação do Patrimônio Gerencial por Segmento com o Patrimônio Contábil

30.09.2016

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.632.037.360 (41.282.485) (161.471) (167.078.042) (8.480.840) (211.221) 1.732.818 1.416.556.119

Disponibilidades 13.293.464 (88.575) (41) (178.534) (193.514) (1.192) 97.351 12.928.959

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 432.937.932 (4.784.935) (1.941) (122.585) (725.783) (2) 500.529 427.803.215

Títulos e valores mobiliários 291.134.965 (14.102.773) (39.434) (154.180.383) (694.534) (55.245) 623.092 122.685.688

Títulos para negociação 91.694.590 (671.090) (1.338) (84.271.651) -- (55.179) 25.579 6.720.911

Títulos Disponíveis para Venda 188.426.495 (13.116.717) (38.096) (62.175.404) (694.534) (66) 597.513 112.999.191

Títulos mantidos até o vencimento 11.013.880 (314.966) -- (7.733.328) -- -- -- 2.965.586

Instrumentos financeiros derivativos 4.688.045 (1.699.009) -- -- (3.766) -- -- 2.985.270

Relações Interfinanceiras e Interdependências 72.635.695 (165.210) -- -- -- -- -- 72.470.485

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 603.827.700 (20.811.488) -- -- -- -- 31.861 583.048.073

Empréstimos e direitos creditórios descontados 232.432.759 (4.501.342) -- -- -- -- -- 227.931.417

Financiamentos 408.158.125 (17.739.418) -- -- -- -- 31.861 390.450.568

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 639.741 -- -- -- -- -- -- 639.741

Arrendamento mercantil 729.584 (59.306) -- -- -- -- -- 670.278

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (38.132.509) 1.488.578 -- -- -- -- -- (36.643.931)

Provisão para operações de crédito (38.056.691) 1.485.222 -- -- -- -- -- (36.571.469)

Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (75.818) 3.356 -- -- -- -- -- (72.462)

Outros créditos 208.479.022 630.851 (105.760) (8.382.348) (6.840.892) (118.556) 479.985 194.142.302

Outros valores e bens 5.040.537 (261.346) (14.295) (4.214.192) (22.351) (36.226) -- 492.127

Permanente 19.613.203 3.906.029 (100.271) 5.684.075 264.900 (322.178) 2.610.018 31.655.776

Investimentos 3.364.267 4.004.509 (69.582) 6.265.827 629.083 (322.164) 2.610.018 16.481.958

Participações em coligadas e controladas 1.476.393 4.039.974 1.256.340 6.314.016 606.879 -- 2.610.018 16.303.620

Outros investimentos 2.004.531 (60.863) (1.325.922) (61.957) (1.034) (322.164) -- 232.591

Provisão para perdas (116.657) 25.398 -- 13.768 23.238 -- -- (54.253)

Imobilizado de Uso 7.593.290 (45.240) (18.889) (122.336) (207.897) (10) -- 7.198.918

Intangível 8.639.349 (47.963) (11.800) (459.416) (156.286) -- -- 7.963.884

Diferido 16.297 (5.277) -- -- -- (4) -- 11.016

TOTAL DO ATIVO 1.651.650.563 (37.376.456) (261.742) (161.393.967) (8.215.940) (533.399) 4.342.836 1.448.211.895

Passivo Total 1.565.467.895 (37.308.558) (261.742) (161.297.827) (5.751.818) (25.552) 1.229.119 1.362.051.517

Depósitos 439.500.262 (2.003.204) -- -- -- -- 205.465 437.702.523

Captações no mercado aberto 425.852.977 (15.883.659) -- -- -- -- 500.721 410.470.039

Recursos de aceites e emissão de títulos 183.826.175 (9.321.017) -- -- (938.319) -- -- 173.566.839

Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.774.208 (51.290) -- -- -- -- -- 5.722.918

Obrigações por Empréstimos 25.049.756 (947.337) (116.902) -- (1.205.271) -- 31.859 22.812.105

Obrigações por Repasses 86.833.684 (1.755.205) -- -- -- -- -- 85.078.479

Instrumentos financeiros derivativos 3.783.372 (1.483.377) -- -- -- -- -- 2.299.995

Outras Obrigações 394.847.461 (5.863.469) (144.840) (161.297.827) (3.608.228) (25.552) 491.074 224.398.619

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 156.118.352 -- -- (156.129.474) -- -- 11.122 --

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 61.945.478 (2.596.399) -- -- -- -- (2) 59.349.077

Demais 176.783.631 (3.267.070) (144.840) (5.168.353) (3.608.228) (25.552) 479.954 165.049.542

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 458.529 (18.140) -- -- -- (4.150) -- 436.239

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 85.724.139 (49.758) -- (96.140) (2.464.122) (503.697) 3.113.717 85.724.139

TOTAL DO PASSIVO 1.651.650.563 (37.376.456) (261.742) (161.393.967) (8.215.940) (533.399) 4.342.836 1.448.211.895

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

40

31.12.2015

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.562.827.492 (43.677.717) (225.085) (142.601.627) (8.735.033) (247.690) 1.685.689 1.369.026.029

Disponibilidades 18.358.507 (89.687) (70) (180.149) (173.271) (50) 139.141 18.054.421

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 358.461.069 (5.531.652) -- (118.438) (128.729) (377) 59.914 352.741.787

Títulos e valores mobiliários 258.175.674 (15.196.624) (46.248) (129.243.107) (394.870) (144.386) 772.579 113.923.018

Títulos para negociação 124.276.636 (2.607.333) (27.137) (113.707.509) (325.744) (9.200) 260.628 7.860.341

Títulos Disponíveis para Venda 115.328.513 (9.015.051) (19.111) (3.417.251) (1.055.668) (135.186) 511.865 102.198.111

Títulos mantidos até o vencimento 18.570.525 (3.574.240) -- (12.118.347) 986.542 -- 86 3.864.566

Instrumentos financeiros derivativos 4.698.070 (1.274.770) -- -- (61.268) -- -- 3.362.032

Relações Interfinanceiras e Interdependências 66.042.169 (36.078) -- -- -- -- -- 66.006.091

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 650.613.976 (21.973.353) -- -- -- -- 62.953 628.703.576

Empréstimos e direitos creditórios descontados 255.475.797 (4.827.634) -- -- -- -- -- 250.648.163

Financiamentos 427.968.546 (18.645.225) -- -- -- -- 62.953 409.386.274

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 333.291 -- -- -- -- -- -- 333.291

Arrendamento mercantil 971.490 (96.655) -- -- -- -- -- 874.835

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (34.135.148) 1.596.161 -- -- -- -- -- (32.538.987)

Provisão para operações de crédito (34.072.735) 1.582.794 -- -- -- -- -- (32.489.941)

Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (62.413) 13.367 -- -- -- -- -- (49.046)

Outros créditos 201.836.175 720.613 (159.135) (9.277.521) (7.961.901) (70.856) 651.102 185.738.477

Outros valores e bens 4.641.852 (296.166) (19.632) (3.782.412) (14.994) (32.021) -- 496.627

Permanente 21.211.519 3.567.307 (23.444) 5.728.477 1.275.229 (296.334) 639.974 32.102.728

Investimentos 3.448.295 3.665.928 9.604 6.181.716 1.803.065 (296.334) 639.974 15.452.248

Participações em coligadas e controladas 1.596.700 3.700.168 1.262.618 6.236.018 1.845.739 -- 639.974 15.281.217

Outros investimentos 1.939.059 (57.856) (1.253.014) (63.803) (42.752) (296.334) -- 225.300

Provisão para perdas (87.464) 23.616 -- 9.501 78 -- -- (54.269)

Imobilizado de Uso 7.866.335 (48.539) (21.710) (114.137) (358.915) -- -- 7.323.034

Intangível 9.872.908 (42.675) (11.338) (339.102) (168.921) -- -- 9.310.872

Diferido 23.981 (7.407) -- -- -- -- -- 16.574

TOTAL DO ATIVO 1.584.039.011 (40.110.410) (248.529) (136.873.150) (7.459.804) (544.024) 2.325.663 1.401.128.757

Passivo Total 1.502.020.785 (40.087.565) (246.235) (136.764.430) (6.929.341) (46.537) 1.186.699 1.319.133.376

Depósitos 465.317.792 (1.350.136) -- -- (462) -- 452.524 464.419.718

Captações no mercado aberto 347.476.444 (13.962.425) -- -- -- -- 7.629 333.521.648

Recursos de aceites e emissão de títulos 201.687.358 (12.645.794) (788) -- (479.284) -- -- 188.561.492

Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.511.011 (41.604) -- -- -- -- -- 5.469.407

Obrigações por Empréstimos 34.005.928 (1.957.338) (101.068) -- (2.355.094) -- 62.932 29.655.360

Obrigações por Repasses 91.908.322 (1.832.616) -- -- -- -- -- 90.075.706

Instrumentos financeiros derivativos 4.746.366 (1.457.194) -- -- -- -- -- 3.289.172

Outras Obrigações 351.367.564 (6.840.458) (144.379) (136.764.430) (4.094.501) (46.537) 663.614 204.140.873

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 131.532.146 -- -- (131.546.178) -- -- 14.032 --

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 64.907.232 (3.022.968) -- -- -- -- -- 61.884.264

Demais 154.928.186 (3.817.490) (144.379) (5.218.252) (4.094.501) (46.537) 649.582 142.256.609

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 482.053 (22.845) -- -- -- -- -- 459.208

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 81.536.173 -- (2.294) (108.720) (530.463) (497.487) 1.138.964 81.536.173

TOTAL DO PASSIVO 1.584.039.011 (40.110.410) (248.529) (136.873.150) (7.459.804) (544.024) 2.325.663 1.401.128.757

Page 179: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

41

30.09.2015

Consolidado Gerencial

Ajustes

BB Consolidado Bancário Investimentos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.554.017.535 (42.633.876) (230.694) (133.675.070) (8.159.064) (221.619) 1.599.713 1.370.696.925

Disponibilidades 19.772.738 (111.619) (46) (196.308) (151.457) (350) 80.590 19.393.548

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.195.643 (4.207.990) -- (108.985) (52.770) (514) 32.252 344.857.636

Títulos e valores mobiliários 244.225.257 (15.026.585) (41.002) (120.795.276) (379.788) (130.220) 889.069 108.741.455

Títulos para negociação 118.139.120 (3.182.046) (41.002) (108.618.425) -- (130.220) 889.069 7.056.496

Títulos Disponíveis para Venda 108.854.800 (7.483.079) -- (3.413.748) -- -- -- 97.957.973

Títulos mantidos até o vencimento 17.231.337 (4.361.460) -- (8.763.103) (379.788) -- -- 3.726.986

Instrumentos financeiros derivativos 6.488.435 (1.599.677) -- -- (53.749) -- -- 4.835.009

Relações Interfinanceiras e Interdependências 68.790.723 (44.801) -- -- -- -- -- 68.745.922

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 649.058.764 (22.776.804) -- -- (494) -- 67.717 626.349.183

Empréstimos e direitos creditórios descontados 257.745.777 (5.247.553) -- -- -- -- -- 252.498.224

Financiamentos 422.474.542 (18.963.040) -- -- -- -- 67.717 403.579.219

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 344.203 -- -- -- -- -- -- 344.203

Arrendamento mercantil 1.154.418 (110.923) -- -- (494) -- -- 1.043.001

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (32.660.176) 1.544.712 -- -- -- -- -- (31.115.464)

Provisão para operações de crédito (32.596.215) 1.530.794 -- -- -- -- -- (31.065.421)

Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (63.961) 13.918 -- -- -- -- -- (50.043)

Outros créditos 211.987.075 1.418.492 (162.448) (8.947.971) (7.495.869) (59.478) 530.085 197.269.886

Outros valores e bens 4.498.900 (284.892) (27.198) (3.626.530) (24.937) (31.057) -- 504.286

Permanente 21.013.734 3.637.353 5.393 5.143.225 1.245.969 (272.892) 544.330 31.317.112

Investimentos 3.540.515 3.731.599 37.988 5.563.276 1.765.144 (272.892) 544.330 14.909.960

Participações em coligadas e controladas 1.697.143 3.765.868 1.246.852 5.618.620 1.865.563 -- 544.330 14.738.376

Outros investimentos 1.930.843 (57.896) (1.208.864) (64.839) (100.497) (272.892) -- 225.855

Provisão para perdas (87.471) 23.627 -- 9.495 78 -- -- (54.271)

Imobilizado de Uso 7.536.969 (51.206) (22.374) (92.891) (360.540) -- -- 7.009.958

Intangível 9.905.994 (32.570) (10.221) (327.160) (157.500) -- -- 9.378.543

Diferido 30.256 (10.470) -- -- (1.135) -- -- 18.651

TOTAL DO ATIVO 1.575.031.269 (38.996.523) (225.301) (128.531.845) (6.913.095) (494.511) 2.144.043 1.402.014.037

Passivo Total 1.490.757.701 (39.101.511) 446.830 (126.714.586) (6.266.654) 67.723 (1.430.447) 1.317.759.056

Depósitos 463.837.978 (1.889.777) -- -- (461) -- 519.397 462.467.137

Captações no mercado aberto 331.364.474 (11.639.435) -- -- -- -- 6.816 319.731.855

Recursos de aceites e emissão de títulos 210.141.477 (12.436.887) (1.119) -- (524.324) -- -- 197.179.147

Relações Interfinanceiras e Interdependências 6.940.066 (111.043) -- -- -- -- -- 6.829.023

Obrigações por Empréstimos 35.853.046 (2.165.766) (101.979) -- (2.378.297) -- 67.717 31.274.721

Obrigações por Repasses 92.312.668 (1.760.345) -- -- -- -- -- 90.552.323

Instrumentos financeiros derivativos 6.628.668 (1.892.355) -- -- -- -- -- 4.736.313

Outras Obrigações 343.679.324 (7.205.903) 549.928 (126.714.586) (3.363.572) 67.723 (2.024.377) 204.988.537

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 123.258.814 -- -- (123.273.837) -- -- 15.023 --

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 65.081.487 (2.974.768) -- -- -- -- -- 62.106.719

Demais 155.339.023 (4.231.135) 549.928 (3.440.749) (3.363.572) 67.723 (2.039.400) 142.881.818

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 459.120 (18.587) -- -- -- -- -- 440.533

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.814.448 123.575 (672.131) (1.817.259) (646.441) (562.234) 3.574.490 83.814.448

TOTAL DO PASSIVO 1.575.031.269 (38.996.523) (225.301) (128.531.845) (6.913.095) (494.511) 2.144.043 1.402.014.037

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

42

- CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Disponibilidades 12.928.959 18.054.422 19.393.548

Disponibilidades em moeda nacional 8.548.689 8.990.683 9.454.238

Disponibilidades em moeda estrangeira 4.371.676 9.056.034 9.931.771

Aplicações em ouro 8.594 7.705 7.539

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1)

69.401.939 84.652.749 80.255.869

Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 36.220.843 38.195.496 30.499.281

Aplicações em depósitos interfinanceiros 32.886.038 46.457.253 49.756.588

Aplicações em moeda estrangeira 295.058 -- --

Total 82.330.898 102.707.171 99.649.417

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.

- APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 7

a) Composição

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Aplicações no Mercado Aberto 392.924.664 303.530.816 292.322.008

Revendas a Liquidar - Posição Bancada 36.231.081 38.196.143 30.608.210

Letras Financeiras do Tesouro 4.100.825 -- 289.463

Letras do Tesouro Nacional 622.970 22.232.207 29.870.872

Notas do Tesouro Nacional 31.243.191 15.139.814 18.884

Outros títulos 264.095 824.122 428.991

Revendas a Liquidar - Posição Financiada 356.693.583 265.334.673 261.713.798

Letras Financeiras do Tesouro 193.421.275 399.992 27.669.456

Letras do Tesouro Nacional 93.322.772 117.887.474 131.394.879

Notas do Tesouro Nacional 69.798.666 146.872.982 102.549.937

Outros títulos 150.870 174.225 99.526

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 34.878.551 49.210.971 52.535.628

Total 427.803.215 352.741.787 344.857.636

Ativo circulante 426.798.907 351.419.935 343.665.897

Ativo não circulante 1.004.308 1.321.852 1.191.739

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 12.701.295 10.681.777 33.361.751 28.955.963

Posição bancada 738.954 992.127 2.190.040 2.322.747

Posição financiada 11.962.341 9.689.650 31.171.711 26.633.216

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros

91.102 106.724 311.381 263.309

Total 12.792.397 10.788.501 33.673.132 29.219.272

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

43

8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Títulos e Valores Mobiliários - TVM

a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

1 - Títulos para Negociação

1.022.008 1.377.345 1.174.584 656.901 2.490.073 6.371.369 6.720.911 349.542 7.525.861 7.860.341 334.480 6.705.072 7.056.496 351.424

Títulos Públicos 16.428 1.377.343 1.085.214 653.170 2.440.220 5.263.799 5.572.375 308.576 6.250.648 6.558.357 307.709 6.119.018 6.471.554 352.536

Letras Financeiras do Tesouro

-- -- -- 11.426 321.019 331.395 332.445 1.050 1.035.232 1.035.362 130 1.052.076 1.052.132 56

Letras do Tesouro Nacional

-- 513.751 9.609 51.115 1.292.604 1.861.257 1.867.079 5.822 1.189.094 1.184.359 (4.735) 634.726 623.240 (11.486)

Notas do Tesouro Nacional

-- -- 4.266 -- 444.115 445.569 448.381 2.812 85.030 84.783 (247) 50.394 43.374 (7.020)

Títulos da Dívida Externa Brasileira

-- -- 1.896 16.516 17.079 37.100 35.491 (1.609) 72.333 65.760 (6.573) 88.319 79.627 (8.692)

Títulos de governos estrangeiros

5.639 856.551 1.068.678 573.365 335.195 2.539.001 2.839.428 300.427 3.754.840 4.084.718 329.878 4.214.690 4.606.332 391.642

Outros 10.789 7.041 765 748 30.208 49.477 49.551 74 114.119 103.375 (10.744) 78.813 66.849 (11.964)

Títulos Privados 1.005.580 2 89.370 3.731 49.853 1.107.570 1.148.536 40.966 1.275.213 1.301.984 26.771 586.054 584.942 (1.112)

Debêntures -- -- 16.640 -- 19.343 36.016 35.983 (33) 59.310 57.924 (1.386) 56.292 53.607 (2.685)

Cotas de fundos de investimento

1.004.226 -- -- -- -- 953.026 1.004.226 51.200 1.071.605 1.113.316 41.711 345.679 355.757 10.078

Ações 65 -- -- -- -- 17 65 48 26 65 39 36 62 26

Cédulas de Produto Rural - Commodities

-- -- -- -- -- -- -- -- 1 1 -- -- -- --

Certificados de depósito bancário

-- 2 8.536 -- 11.758 20.431 20.296 (135) -- -- -- 12 12 --

Eurobonds -- -- 3.085 126 16.414 30.052 19.625 (10.427) 114.568 91.349 (23.219) 127.109 109.712 (17.397)

Outros 1.289 -- 61.109 3.605 2.338 68.028 68.341 313 29.703 39.329 9.626 56.926 65.792 8.866

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

44

Vencimento em Dias

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

2 - Títulos Disponíveis para Venda

864.449 882.971 4.630.513 3.372.646 103.248.612 114.304.140 112.999.191 (1.304.949) 107.308.851 102.198.111 (5.110.740) 101.317.403 97.957.973 (3.359.430)

Títulos Públicos 2.016 2.896 2.145.352 927.103 66.973.878 69.542.569 70.051.245 508.676 57.430.254 56.038.610 (1.391.644) 53.990.956 52.987.827 (1.003.129)

Letras Financeiras do Tesouro

-- -- -- 302.732 46.712.904 47.064.906 47.015.636 (49.270) 36.475.017 36.474.678 (339) 34.220.272 34.219.034 (1.238)

Letras do Tesouro Nacional

-- -- 1.131.442 548.534 6.009.808 7.436.997 7.689.784 252.787 5.456.744 5.216.331 (240.413) 5.527.846 5.292.484 (235.362)

Notas do Tesouro Nacional

-- -- 138.261 105 8.933.866 8.848.395 9.072.232 223.837 5.182.210 4.661.076 (521.134) 3.959.430 3.432.940 (526.490)

Títulos da Dívida Agrária -- -- 535 723 3.045 4.364 4.303 (61) 5.157 4.713 (444) 5.693 5.267 (426)

Títulos da Dívida Externa Brasileira

-- -- -- -- 2.728.438 2.630.000 2.728.438 98.438 3.120.701 2.685.040 (435.661) 3.158.806 2.921.386 (237.420)

Títulos de governos estrangeiros

-- 2.896 875.114 -- 1.769.061 2.636.649 2.647.071 10.422 6.123.190 6.112.039 (11.151) 6.731.886 6.732.671 785

Outros 2.016 -- -- 75.009 816.756 921.258 893.781 (27.477) 1.067.235 884.733 (182.502) 387.023 384.045 (2.978)

Títulos Privados 862.433 880.075 2.485.161 2.445.543 36.274.734 44.761.571 42.947.946 (1.813.625) 49.878.597 46.159.501 (3.719.096) 47.326.447 44.970.146 (2.356.301)

Debêntures -- 74.343 1.201.071 2.082.302 33.521.426 37.542.466 36.879.142 (663.324) 40.004.158 39.289.630 (714.528) 35.218.112 34.804.612 (413.500)

Notas promissórias -- -- 667.641 -- 113.787 777.809 781.428 3.619 918.460 931.194 12.734 817.205 820.247 3.042

Cédulas de crédito bancário

-- -- -- -- 49.283 48.584 49.283 699 50.936 46.771 (4.165) 51.510 48.793 (2.717)

Cotas de fundos de investimento

18.472 365.024 83.757 43.506 498.478 940.794 1.009.237 68.443 3.012.747 1.656.953 (1.355.794) 5.112.736 4.260.684 (852.052)

Ações 181.346 -- -- -- -- 103.273 181.346 78.073 810 457 (353) 810 503 (307)

Cédulas de Produto Rural - Commodities

-- 129.845 352.656 236.306 7.683 719.972 726.490 6.518 1.066.970 1.068.167 1.197 917.325 916.662 (663)

Certificados de depósito bancário

-- 308.556 -- -- -- 308.580 308.556 (24) 97.628 97.608 (20) -- -- --

Letras financeiras -- -- -- -- -- -- -- -- 20.542 20.500 (42) 19.750 19.768 18

Certificados de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- 83.429 259.246 412.857 342.675 (70.182) 479.761 468.783 (10.978) 497.058 490.024 (7.034)

Outros 662.615 2.307 180.036 -- 1.824.831 3.907.236 2.669.789 (1.237.447) 4.226.585 2.579.438 (1.647.147) 4.691.941 3.608.853 (1.083.088)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

45

Vencimento em Dias

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

3 - Mantidos até o Vencimento

318.327 -- -- -- 2.300.397 2.965.586 2.618.724 (346.862) 3.864.566 3.625.314 (239.252) 3.726.986 3.528.181 (198.805)

Títulos Privados 318.327 -- -- -- 2.300.397 2.965.586 2.618.724 (346.862) 3.864.566 3.625.314 (239.252) 3.726.986 3.528.181 (198.805)

Debêntures -- -- -- -- 2.153.433 2.251.025 2.153.433 (97.592) 3.506.434 3.506.434 -- 3.381.570 3.381.570 --

Cotas de fundos de investimento

-- -- -- -- -- -- -- -- 7.026 7.026 -- 5.428 5.428 --

Certificados de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- -- 138.640 391.237 138.640 (252.597) 351.106 111.854 (239.252) 339.988 141.183 (198.805)

Letras Financeiras 318.327 -- -- -- -- 315.000 318.327 3.327 -- -- -- -- -- --

Outros -- -- -- -- 8.324 8.324 8.324 -- -- -- -- -- -- --

Total 2.204.784 2.260.316 5.805.097 4.029.547 108.039.082 123.641.095 122.338.826 (1.302.269) 118.699.278 113.683.766 (5.015.512) 111.749.461 108.542.650 (3.206.811)

a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Por Carteira 2.204.784 2.260.316 5.805.097 4.029.547 108.039.082 123.641.095 122.338.826 (1.302.269) 118.699.278 113.683.766 (5.015.512) 111.749.461 108.542.650 (3.206.811)

Carteira própria 2.204.784 1.951.760 4.947.514 3.714.566 83.038.110 93.264.385 95.856.734 2.592.349 90.500.313 89.084.740 (1.415.573) 82.319.408 81.277.130 (1.042.278)

Vinculados a compromissos de recompra

-- -- 857.583 309.404 22.287.711 27.347.362 23.454.698 (3.892.664) 24.095.222 20.495.283 (3.599.939) 23.834.226 21.670.427 (2.163.799)

Vinculados à prestação de garantias

-- 308.556 -- 5.577 2.713.261 3.029.348 3.027.394 (1.954) 4.103.743 4.103.743 -- 5.595.827 5.595.093 (734)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

46

a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos

Vencimento em Anos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

A vencer em até um ano

A vencer entre 1 e 5

anos

A vencer entre 5 e 10

anos

A vencer após 10 anos

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Por Categoria 2.204.784 12.094.960 79.237.309 22.836.786 5.964.987 123.641.095 122.338.826 118.699.278 113.683.766 111.749.461 108.542.650

1 - Títulos para Negociação 1.022.008 3.208.830 1.857.170 277.709 355.194 6.371.369 6.720.911 7.525.861 7.860.341 6.705.072 7.056.496

2 - Títulos Disponíveis para Venda 864.449 8.886.130 76.618.151 22.040.271 4.590.190 114.304.140 112.999.191 107.308.851 102.198.111 101.317.403 97.957.973

3 - Mantidos até o Vencimento 318.327 -- 761.988 518.806 1.019.603 2.965.586 2.618.724 3.864.566 3.625.314 3.726.986 3.528.181

a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Por Carteira 18.278.385 104.407.303 122.685.688 21.905.761 92.017.257 113.923.018 24.470.878 84.270.577 108.741.455

Carteira própria 16.789.817 79.721.478 96.511.295 20.534.138 71.087.575 91.621.713 22.880.665 58.585.296 81.465.961

Vinculados a compromissos de recompra

1.174.435 21.972.564 23.146.999 1.257.846 16.939.716 18.197.562 1.276.956 20.403.445 21.680.401

Vinculados à prestação de garantias 314.133 2.713.261 3.027.394 113.777 3.989.966 4.103.743 313.257 5.281.836 5.595.093

a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Por Categoria

1 - Títulos para Negociação 6.720.911 6% 7.860.341 7% 7.056.496 7%

2 - Títulos Disponíveis para Venda 112.999.191 92% 102.198.111 90% 97.957.973 90%

3 - Mantidos até o Vencimento 2.965.586 2% 3.864.566 3% 3.726.986 3%

Valor Contábil da Carteira 122.685.688 100% 113.923.018 100% 108.741.455 100%

Marcação a mercado da categoria 3 - Mantidos até o Vencimento (346.862) -- (239.252) -- (198.805) --

Valor de Mercado da Carteira 122.338.826 -- 113.683.766 -- 108.542.650 --

Page 185: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

47

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 12.792.397 10.788.501 33.673.132 29.219.272

Títulos de renda fixa 4.131.958 4.104.340 12.007.924 10.716.391

Títulos de renda variável 320.747 5.137.972 (4.617.739) 8.559.025

Total 17.245.102 20.030.813 41.063.317 48.494.688

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

No período de 01.01 a 30.09.2016, houve a seguinte reclassificação:

Embora o Conglomerado tenha a intenção de levar as debêntures de emissão da Cielo até o vencimento

(dezembro/2023), em 27.04.2016, o Conselho de Administração da Cielo aprovou a aquisição de parte das

debêntures, no valor de até R$ 2.000.000 mil, tendo como efeito prático a antecipação do vencimento das

debêntures. Em decorrência desse fato, em 30.06.2016, o Conglomerado reclassificou a totalidade desses títulos da

categoria “Mantidos até o Vencimento” para a categoria “Disponíveis para Venda”, gerando impacto negat ivo de

marcação a mercado no Patrimônio Líquido da empresa no montante de R$ 39.325 mil, líquido dos efeitos tributários

Movimentação

Valor de mercado 3.446.831

Valor contábil antes da reclassificação 3.506.415

Marcação a mercado (59.584)

Efeitos tributários 20.259

Impacto no patrimônio líquido (39.325)

Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no período de 01.01 a 30.09.2015.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas

posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge

(de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A

estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é

aprovada pelo Conselho Diretor.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto que as posições

passivas ou vendidas têm o Banco como lançador.

Os principais riscos, inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de

suas subsidiárias são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, sendo o processo de gestão

apresentado na Nota 28.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de

decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários

macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos.

A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em

derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse.

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 260.750 mil em 30.09.2016 (R$ 464.076 mil em 31.12.2015 e

R$ 555.439 mil em 30.09.2015).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

48

d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador

Por Indexador

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Contratos de Futuros

Compromissos de Compra

11.966.935 -- -- 1.600.302 -- -- 3.212.354 -- --

DI 3.749.672 -- -- 1.042.332 -- -- 3.103.465 -- --

Moedas 8.204.113 -- -- 530.810 -- -- 101.289 -- --

Índice Bovespa -- -- -- -- -- -- 452 -- --

Commodities 13.150 -- -- 27.160 -- -- 7.148 -- --

Compromissos de Venda

2.800.612 -- -- 9.188.542 -- -- 4.931.334 -- --

DI 1.609.902 -- -- 6.205.028 -- -- 631.402 -- --

Moedas 999.036 -- -- 2.977.888 -- -- 3.076.854 -- --

T-Note -- -- -- -- -- -- 1.191.709 -- --

Índice Bovespa -- -- -- -- -- -- 407 -- --

Libor 165.922 -- -- -- -- -- -- -- --

Commodities 25.752 -- -- 5.626 -- -- 30.962 -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 7.223.694 851.036 777.142 12.525.819 1.359.977 1.749.951 13.097.893 2.814.105 2.870.480

Termo de título 456.952 456.952 456.952 -- -- -- 228.664 228.664 228.664

Termo de moeda 6.738.047 391.746 308.753 12.492.001 1.358.628 1.744.654 12.821.179 2.574.239 2.624.625

Termo de mercadoria

28.695 2.338 11.437 33.818 1.349 5.297 48.050 11.202 17.191

Posição Passiva 8.631.111 (1.640.290) (1.214.322) 11.454.776 (783.298) (582.955) 5.432.706 (1.007.474) (888.608)

Termo de título 456.952 (456.952) (456.952) -- -- -- 228.664 (228.664) (228.664)

Termo de moeda 8.162.469 (1.182.276) (752.966) 11.430.037 (778.007) (575.299) 5.184.911 (771.999) (651.792)

Termo de mercadoria

11.690 (1.062) (4.404) 24.739 (5.291) (7.656) 19.131 (6.811) (8.152)

Contrato de Opções

De Compra - Posição Comprada

1.499 70 52 -- -- -- 8.289 59 564

Moeda estrangeira

-- -- -- -- -- -- 8.289 59 564

Ações 467 38 38 -- -- -- -- -- --

Commodities 1.032 32 14 -- -- -- -- -- --

De Venda - Posição Comprada

290.521 362.739 289.240 -- -- -- -- -- --

Moeda estrangeira

1.138 13 86 -- -- -- -- -- --

Ações 289.148 362.715 289.148 -- -- -- -- -- --

Commodities 235 11 6 -- -- -- -- -- --

De Compra - Posição Vendida

264.003 (21.211) (32.907) 391.447 (15.121) (119.529) 761.958 (24.705) (250.114)

Moeda estrangeira

103.997 (3.933) (599) 11.381 (522) (883) 17.095 (830) (2.720)

Pré-fixados -- -- -- 348.015 (9.830) (107.098) 713.469 (19.098) (236.257)

Índice DI 151.550 (16.827) (31.965) 32.051 (4.769) (11.548) 31.370 (4.773) (11.114)

Ações 5.862 (334) (245) -- -- -- 24 (4) (23)

Commodities 2.594 (117) (98) -- -- -- -- -- --

De Venda - Posição Vendida

20.360 (425) (170) 426.369 (238.328) (166.391) 742.738 (436.737) (258.047)

Moeda estrangeira

8.398 (186) (92) -- -- -- 8.583 (75) (2)

Pré-fixados -- -- -- 348.016 (237.202) (166.254) 713.469 (436.405) (257.576)

Ações 5.718 (119) (2) -- -- -- 408 (54) (451)

Commodities 6.244 (120) (76) 78.353 (1.126) (137) 20.278 (203) (18)

Contratos de Swaps

Posição Ativa 12.178.274 1.906.700 1.896.906 6.649.135 1.362.026 1.562.039 7.457.601 2.099.054 1.841.490

DI 5.517.426 1.012.936 957.662 1.170.012 28.463 11.245 122.120 (1.511) 3.909

Moeda estrangeira

6.322.593 846.579 893.845 5.233.939 1.326.041 1.546.439 7.263.154 2.101.343 1.837.142

Pré-fixado 304.952 46.250 44.756 222.787 6.416 4.104 70.960 (813) 436

IPCA 33.303 935 643 22.397 1.106 251 1.367 35 3

Posição Passiva 10.356.812 (1.052.947) (1.033.071) 15.978.320 (1.906.269) (2.354.368) 18.055.343 (3.405.341) (3.273.404)

DI 3.132.914 (233.903) (203.701) 187.764 (6.638) (4.577) 168.569 2.424 (5.597)

Moeda estrangeira

6.974.222 (814.628) (819.817) 15.550.493 (1.897.600) (2.347.504) 17.847.661 (3.407.765) (3.267.695)

Pré-fixado 50.785 (1.628) (1.332) 41.172 (2.513) (1.190) 39.113 -- (112)

IPCA 198.891 (2.788) (8.221) 198.891 482 (1.097) -- -- --

Outros derivativos (1)

Posição Ativa

Moeda estrangeira

1.958.724 24.722 21.930 1.123.416 32.242 50.042 2.412.781 105.390 122.475

Posição Passiva

Moeda estrangeira

3.242.821 (30.636) (19.525) 2.422.956 (46.492) (65.929) 1.070.738 (49.130) (66.140)

(1) Referem-se, essencialmente, a contratos a termo de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Foward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

49

d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)

Vencimento em Dias

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Contratos futuros 444.100 11.803.911 535.398 1.984.138 14.767.547 10.788.844 8.143.688

Contratos a termo 15.499.757 166.858 40.661 147.529 15.854.805 23.980.595 18.530.599

Contratos de opções 14.867 115.606 17.086 428.824 576.383 817.816 1.512.985

Contratos de swaps 1.904.345 9.011.533 4.971.356 6.647.852 22.535.086 22.627.455 25.512.944

Outros 3.078.359 1.831.764 203.558 87.864 5.201.545 3.546.372 3.483.519

d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30.09.2016)

Futuros Termo Opções Swap Outros

BM&FBovespa 14.601.625 -- 576.383 -- --

Balcão

Instituições financeiras 165.922 1.512.764 -- 18.816.718 5.201.545

Cliente -- 14.342.041 -- 3.718.368 --

d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Letras Financeiras do Tesouro 1.321.682 2.637.630 638.479

Total 1.321.682 2.637.630 638.479

d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Hedge de risco de mercado

Instrumentos de Hedge

Ativo 639.508 338.068 328.098

Swap 350.360 338.068 328.098

Opções 289.148 -- --

Itens Objeto de Hedge

Ativo 180.721 -- --

Títulos e valores mobiliários 180.721 -- --

Passivo 350.429 338.300 328.570

Outros Passivos 350.429 338.300 328.570

Para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros o Banco

utiliza um swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de uma captação externa, enquanto o BB

Investimentos utiliza um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de

ações. As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular

Bacen n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:

d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge

3º Trimestre/2016 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Perdas dos itens objeto de hedge -- 77.179 (87.939)

Ganhos dos instrumentos de hedge -- (77.001) 87.172

Efeito líquido -- 178 (767)

Ganhos dos itens objeto de hedge 61.144 86.980 51.211

Perda dos instrumentos de hedge (56.461) (82.297) (51.199)

Efeito líquido 4.683 4.683 12

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

50

d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Ativo

Operações de termo 759.748 17.394 1.280.205 469.746 2.514.503 355.977

Mercado de opções 144 289.148 -- -- 564 --

Contratos de swaps 1.439.868 457.038 1.056.926 505.113 501.107 1.340.383

Outros derivativos 19.138 2.792 31.033 19.009 99.361 23.114

Total 2.218.898 766.372 2.368.164 993.868 3.115.535 1.719.474

Passivo

Operações de termo (1.213.659) (663) (558.119) (24.836) (826.192) (62.416)

Mercado de opções (2.827) (30.250) (274.372) (11.548) (496.699) (11.462)

Contratos de swaps (510.316) (522.755) (1.086.815) (1.267.553) (1.459.865) (1.813.539)

Outros derivativos (18.095) (1.430) (48.256) (17.673) (44.418) (21.722)

Total (1.744.897) (555.098) (1.967.562) (1.321.610) (2.827.174) (1.909.139)

e) Resultado com instrumentos Financeiros Derivativos

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Swap 129.556 (620.910) 1.205.558 (701.923)

Termo (25.771) 1.599.777 (1.709.405) 1.933.007

Opções (53.014) (23.051) (70.665) (93.688)

Futuro (207.219) (127.544) (1.113.379) 26.962

Outros derivativos 22.051 54.764 (59.753) (21.383)

Total (134.397) 883.036 (1.747.644) 1.142.975

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

51

- RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 9

a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Ativo

Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)

Cheques e outros papéis 1.719.980 7.252 2.106.699

Documentos enviados por outros participantes 2.040.010 -- 2.104.711

Total 3.759.990 7.252 4.211.410

Ativo circulante 3.759.990 7.252 4.211.410

Passivo

Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)

Recebimentos remetidos 2.119.185 -- 2.243.763

Cheques e outros papéis 1.112.433 -- 1.057.826

Demais recebimentos 7.197 34 5.348

Total 3.238.815 34 3.306.937

Passivo circulante 3.238.815 34 3.306.937

(1) Em 31.12.2015, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.

b) Créditos Vinculados

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 63.636.925 60.810.918 60.362.133

Exigibilidade adicional sobre depósitos 14.463.498 14.425.618 13.952.704

Depósitos de poupança 23.780.035 24.116.566 23.663.389

Depósitos à vista 9.996.903 8.018.230 9.579.708

Depósitos a prazo 13.339.088 12.238.303 11.295.864

Recursos de microfinanças 174.531 363.781 222.633

Recursos do crédito rural (1)

1.874.492 1.643.753 1.643.753

Outros 8.378 4.667 4.082

Sistema Financeiro da Habitação 2.666.908 2.496.198 2.453.561

Fundo de compensação de variações salariais 2.872.468 2.663.942 2.618.674

Provisão para perdas em créditos vinculados (215.977) (173.192) (172.978)

Demais 10.417 5.448 7.865

Tesouro Nacional - Crédito Rural 51.633 54.304 82.695

Crédito rural - Proagro 232.935 210.965 232.744

Provisão para perdas em créditos vinculados (181.302) (156.661) (150.049)

Total 66.355.466 63.361.420 62.898.389

Ativo circulante 66.355.457 63.361.321 62.896.054

Ativo não circulante 9 99 2.335

(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude de não terem sido aplicados no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Repasses (Nota 18.b).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

52

c) Resultado das Aplicações Compulsórias

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.455.126 1.271.013 4.196.348 3.547.352

Exigibilidade adicional sobre depósitos 497.531 469.651 1.439.581 1.688.050

Depósitos de poupança 494.589 495.812 1.462.055 1.246.374

Exigibilidade sobre recursos a prazo 463.006 305.550 1.294.712 612.928

Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 114.303 48.539 208.996 129.325

Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 12.715 10.621 35.035 30.209

Desvalorização de Créditos Vinculados (47.426) (8.469) (68.012) 224

Total 1.534.718 1.321.704 4.372.367 3.707.110

- OPERAÇÕES DE CRÉDITO 10

a) Carteira por Modalidade

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Operações de Crédito 619.021.726 660.367.728 656.421.646

Empréstimos e direitos creditórios descontados 227.931.417 250.648.163 252.498.224

Financiamentos 152.262.127 180.849.464 180.371.562

Financiamentos rurais e agroindustriais 184.798.173 178.902.040 175.826.411

Financiamentos imobiliários 53.389.991 49.559.757 47.323.518

Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento 277 75.013 57.728

Operações de crédito vinculadas a cessões (1)

639.741 333.291 344.203

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 51.532.631 56.606.639 53.147.291

Operações com cartão de crédito (2)

21.448.278 22.940.041 20.867.858

Adiantamentos sobre contratos de câmbio (3)

16.117.300 17.582.677 15.941.232

Outros créditos vinculados a operações adquiridas (4)

12.958.662 15.266.721 15.655.155

Avais e fianças honrados 500.904 397.550 279.243

Diversos 507.487 419.650 403.803

Operações de Arrendamento Mercantil 670.278 874.835 1.043.001

Total da Carteira de Crédito 671.224.635 717.849.202 710.611.938

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (37.513.555) (33.577.000) (31.925.691)

(Provisão para operações de crédito) (36.571.469) (32.489.941) (31.065.421)

(Provisão para outros créditos) (5)

(869.624) (1.038.013) (810.227)

(Provisão para arrendamento mercantil) (72.462) (49.046) (50.043)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 633.711.080 684.272.202 678.686.247

(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.

(2) Foram reclassificadas, em 30.09.2015 de Outros Créditos sem Característica de Concessão de Crédito as faturas de cartão de crédito a receber dos clientes do Banco Patagonia, no montante de R$ 1.874.710 mil, para harmonização de práticas contábeis com o Banco do Brasil.

(3) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.

(4) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.

(5) Inclui o valor de R$ 9.629 mil em 30.09.2016 (R$ 8.421 mil em 31.12.2015 e R$ 7.627 mil em 30.09.2015) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

53

b) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a

30.09.2016 01.01 a

30.09.2015

Receitas de Operações de Crédito 26.989.034 33.711.174 71.435.453 83.386.907

Empréstimos e direitos creditórios descontados 14.784.019 14.256.614 43.780.712 40.099.571

Financiamentos rurais e agroindustriais 3.792.920 3.162.390 10.987.859 8.736.568

Financiamentos 2.575.552 10.562.956 353.519 18.967.896

Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 1.706.458 2.003.661 4.505.531 5.606.072

Financiamentos imobiliários 1.658.699 1.177.858 4.135.075 3.079.180

Financiamentos à exportação 1.148.656 1.131.900 3.471.431 3.105.312

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1)

967.719 719.209 3.212.373 2.470.124

Financiamentos de moedas estrangeiras 327.388 654.734 832.587 1.233.225

Avais e fianças honrados 10.045 19.675 85.653 34.247

Demais 17.578 22.177 70.713 54.712

Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 83.601 127.403 261.526 335.132

Total 27.072.635 33.838.577 71.696.979 83.722.039

(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 61.018 mil no terceiro trimestre de 2016 (com impacto no resultado de R$ 31.999 mil), R$ 4.475 mil no terceiro trimestre de 2015 (com impacto no resultado de R$ 2.347 mil), R$ 139.860 mil no período de 01.01.2016 a 30.09.2016 (com impacto no resultado de R$ 73.346 mil) e R$ 60.433 mil no período de 01.01.2015 a 30.09.2015 (com impacto no resultado de R$ 34.361 mil). O valor contábil dessas operações eram de R$ 37.359 mil, R$ 569 mil, R$ 108.434 mil e R$ 85.634 mil, respectivamente.

c) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica

30.09.2016 % 31.12.2015 % 30.09.2015 %

Setor Público 74.974.981 11,2 79.036.961 11,0 77.381.141 10,9

Administração pública 38.226.148 5,7 41.774.780 5,8 39.360.100 5,5

Petroleiro 24.823.617 3,7 24.790.928 3,5 25.469.510 3,6

Energia elétrica 10.541.709 1,6 11.142.352 1,6 11.233.197 1,6

Serviços 274.633 -- 325.448 -- 359.004 0,1

Demais atividades 1.108.874 0,2 1.003.453 0,1 959.330 0,1

Setor Privado (1)

596.249.654 88,8 638.812.241 89,0 633.230.797 89,1

Pessoa Física 318.435.304 47,4 309.647.850 43,1 303.074.144 42,6

Pessoa Jurídica 277.814.350 41,4 329.164.391 45,9 330.156.653 46,5

Mineração e metalurgia 33.527.066 5,0 38.377.486 5,3 38.198.787 5,4

Agronegócio de origem vegetal 29.916.657 4,5 35.625.466 5,0 35.184.323 5,0

Transportes 19.432.601 2,9 23.552.525 3,3 24.157.358 3,4

Automotivo 19.081.311 2,8 25.412.588 3,5 24.697.343 3,5

Imobiliário 18.895.995 2,8 20.162.150 2,8 19.586.187 2,8

Serviços 17.773.921 2,6 21.583.846 3,0 22.262.813 3,1

Energia elétrica 16.519.167 2,5 17.950.892 2,5 17.613.799 2,5

Combustíveis 16.262.112 2,4 21.594.810 3,0 22.062.970 3,1

Agronegócio de origem animal 15.294.882 2,3 14.306.536 2,0 13.391.007 1,9

Comércio varejista 14.709.433 2,2 17.872.597 2,5 17.969.850 2,5

Atividades específicas da construção 10.077.606 1,5 12.223.985 1,7 12.769.669 1,8

Têxtil e confecções 8.695.547 1,3 10.250.211 1,4 10.572.082 1,5

Insumos agrícolas 8.051.446 1,2 10.410.596 1,5 9.321.110 1,3

Papel e celulose 6.727.020 1,0 9.009.701 1,3 9.330.705 1,3

Comércio atacadista e indústrias diversas 6.584.470 1,0 7.112.589 1,0 6.476.179 0,9

Eletroeletrônico 6.570.063 1,0 8.429.919 1,2 8.474.191 1,2

Químico 5.990.560 0,9 8.038.385 1,1 8.110.593 1,1

Madeireiro e moveleiro 5.765.181 0,9 6.251.811 0,9 6.380.289 0,9

Instituições e serviços financeiros 5.271.265 0,8 5.775.570 0,8 5.633.614 0,8

Construção pesada 5.013.228 0,7 6.076.581 0,8 6.076.954 0,9

Telecomunicações 3.856.340 0,6 4.185.482 0,6 4.269.289 0,6

Demais atividades 3.798.479 0,5 4.960.665 0,7 7.617.541 1,0

Total 671.224.635 100,0 717.849.202 100,0 710.611.938 100,0

(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

54

d) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento

AA A B C D E F G H 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Operações em Curso Normal

Parcelas Vincendas

01 a 30 15.764.627 7.630.780 18.367.188 1.892.424 432.397 318.619 77.115 36.296 306.813 44.826.259 53.744.732 58.648.747

31 a 60 15.359.212 5.701.772 5.361.461 1.081.330 193.686 328.539 48.368 31.241 368.689 28.474.298 26.577.542 27.530.070

61 a 90 14.433.281 3.793.452 5.197.825 925.938 158.090 1.146.296 54.645 24.740 99.850 25.834.117 22.691.437 28.647.674

91 a 180 27.586.325 8.492.647 10.337.526 2.464.249 474.889 494.175 114.400 357.762 237.083 50.559.056 67.876.209 60.176.711

181 a 360 52.926.208 14.460.048 15.053.639 3.513.680 575.282 1.741.588 294.469 268.644 470.057 89.303.615 98.952.476 93.650.284

Acima de 360 201.844.357 88.820.481 59.144.346 25.434.656 5.239.250 7.581.571 1.664.943 1.264.420 4.663.472 395.657.496 421.212.532 415.085.795

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 263.204 140.936 534.366 145.331 45.667 140.937 27.508 52.390 68.302 1.418.641 1.130.563 1.152.043

Demais (1)

394.754 -- -- -- -- -- -- -- -- 394.754 373.113 370.110

Subtotal 328.571.968 129.040.116 113.996.351 35.457.608 7.119.261 11.751.725 2.281.448 2.035.493 6.214.266 636.468.236 692.558.604 685.261.434

Operações em Curso Anormal

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 157.535 196.845 104.492 166.431 117.583 76.278 561.793 1.380.957 1.154.552 1.251.436

31 a 60 -- -- 74.328 125.964 64.462 96.029 64.973 35.579 294.861 756.196 744.060 622.493

61 a 90 -- -- 68.819 95.288 54.006 89.081 71.377 37.083 261.094 676.748 520.178 594.310

91 a 180 -- -- 179.876 275.120 146.638 263.383 182.894 103.575 734.541 1.886.027 1.614.801 1.542.801

181 a 360 -- -- 281.437 415.306 253.062 498.829 315.612 173.756 1.246.696 3.184.698 2.743.742 2.740.144

Acima de 360 -- -- 1.057.565 1.454.480 1.006.816 2.660.158 1.613.499 998.882 4.855.156 13.646.556 9.768.847 9.673.164

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 15.883 65.811 55.762 56.656 29.709 14.734 104.081 342.636 261.878 301.541

15 a 30 -- -- 344.176 170.473 68.208 112.950 57.206 34.239 196.278 983.530 798.591 912.579

31 a 60 -- -- 17.930 399.111 136.629 401.328 109.877 88.941 382.553 1.536.369 1.185.605 1.473.202

61 a 90 -- -- 102 15.699 287.438 212.398 119.716 73.926 440.216 1.149.495 1.031.905 1.293.607

91 a 180 -- -- 230 5.928 13.490 486.036 454.461 282.013 1.578.503 2.820.661 2.827.156 2.244.808

181 a 360 -- -- 15 56 417 49.803 115.056 199.158 2.825.459 3.189.964 2.429.502 2.381.701

Acima de 360 -- -- -- -- 320 281 1.232 32.177 3.168.552 3.202.562 209.781 318.718

Subtotal -- -- 2.197.896 3.220.081 2.191.740 5.093.363 3.253.195 2.150.341 16.649.783 34.756.399 25.290.598 25.350.504

Total 328.571.968 129.040.116 116.194.247 38.677.689 9.311.001 16.845.088 5.534.643 4.185.834 22.864.049 671.224.635 717.849.202 710.611.938

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 14.460 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

55

e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco

Nível de Risco

% Provisão

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Valor das operações

Provisão mínima requerida

Provisão existente

Valor das operações

Provisão mínima requerida

Provisão adicional

(1)

Provisão existente

Valor das operações

Provisão mínima requerida

Provisão adicional

(1)

Provisão existente

AA -- 328.571.968 -- -- 373.297.999 -- -- -- 397.204.348 -- -- --

A 0,5 129.040.116 645.201 645.201 144.777.671 723.888 145.036 868.924 117.209.493 586.047 187.037 773.084

B 1 116.194.247 1.161.942 1.161.942 124.924.839 1.249.248 181.690 1.430.938 126.286.943 1.262.869 244.690 1.507.559

C 3 38.677.689 1.160.331 1.160.331 25.525.757 765.773 291.326 1.057.099 29.421.066 882.632 485.325 1.367.957

D 10 9.311.001 931.100 931.100 11.032.891 1.103.289 149.499 1.252.788 5.491.292 549.129 173.499 722.628

E 30 16.845.088 5.053.526 5.053.526 11.796.903 3.539.071 1.300.232 4.839.303 10.254.685 3.076.406 1.471.232 4.547.638

F 50 5.534.643 2.767.322 2.767.322 4.767.971 2.383.986 642.265 3.026.251 3.758.169 1.879.085 625.265 2.504.350

G 70 4.185.834 2.930.084 2.930.084 3.806.414 2.664.490 518.450 3.182.940 3.339.725 2.337.808 518.450 2.856.258

H 100 22.864.049 22.864.049 22.864.049 17.918.757 17.918.757 -- 17.918.757 17.646.217 17.646.217 -- 17.646.217

Total 671.224.635 37.513.555 37.513.555 717.849.202 30.348.502 3.228.498 33.577.000 710.611.938 28.220.193 3.705.498 31.925.691

(1) Refere-se à provisão adicional ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

56

f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão

de crédito.

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Saldo Inicial 36.967.684 27.575.266 33.577.000 25.294.947

Constituição/(reversão) 6.643.672 8.135.195 20.835.339 18.980.149

Provisão mínima requerida 6.643.672 5.835.195 24.063.837 16.680.149

Provisão adicional -- 2.300.000 (3.228.498) 2.300.000

Variação cambial - provisões no exterior 45.609 188.084 (145.949) 231.906

Baixas para prejuízo (6.143.410) (3.972.854) (16.752.835) (12.581.311)

Saldo Final 37.513.555 31.925.691 37.513.555 31.925.691

g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Saldo Inicial 1.593.627 1.094.064 1.287.621 1.041.399

Constituição/(reversão) (103.216) 141.710 (107.446) 175.445

Variação cambial - provisões no exterior 156 7.232 (1.603) 9.129

Baixas para prejuízo/ outros ajustes (1)

(10.397) (854) 301.598 16.179

Saldo Final 1.480.170 1.242.152 1.480.170 1.242.152

(1) Inclui no período de 01.01.2016 a 30.09.2016 o valor de R$ 239.998 mil, referente à provisão para perdas com títulos não registrados na CETIP, reclassificados para o grupamento Outros Créditos, de acordo com a Resolução CMN n.º 1.779/1990.

h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Até 1 ano (1)

309.938 352.475 380.989

De 1 a 5 anos 357.179 519.337 659.582

Acima de 5 anos 3.161 3.023 2.430

Total a Valor Presente 670.278 874.835 1.043.001

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Receitas de Arrendamento Mercantil 83.601 127.403 261.526 335.132

Arrendamento financeiro 83.601 127.403 261.526 335.132

Despesas de Arrendamento Mercantil (46.681) (76.704) (149.636) (203.156)

Arrendamento financeiro (46.631) (76.627) (149.461) (202.971)

Prejuízo na alienação de bens arrendados (50) (77) (175) (185)

Total 36.920 50.699 111.890 131.976

j) Concentração das Operações de Crédito

30.09.2016 % da Carteira 31.12.2015 % da Carteira 30.09.2015 % da Carteira

Maior Devedor 25.389.541 3,8 25.120.839 3,5 25.779.758 3,6

10 Maiores devedores 85.273.243 12,7 92.471.599 12,9 91.762.168 12,9

20 Maiores devedores 114.039.002 17,0 122.894.723 17,1 121.623.634 17,1

50 Maiores devedores 155.684.383 23,2 168.071.302 23,4 165.552.694 23,3

100 Maiores devedores 181.700.994 27,1 197.567.210 27,5 193.446.000 27,2

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

57

k) Créditos Renegociados

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a

30.09.2016 01.01 a

30.09.2015

Créditos Renegociados no Período (1)

9.191.167 11.131.435 30.927.109 33.067.839

Renegociados por atraso (2)

2.757.887 3.782.806 11.395.499 9.110.876

Renovados (3)

6.433.280 7.348.629 19.531.610 23.956.963

Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso

Saldo Inicial 25.049.740 12.701.343 19.652.990 9.030.112

Contratações (2)

2.757.887 3.782.806 11.395.499 9.110.876

(Recebimento) e apropriação de juros (743.642) (460.952) (2.170.856) (957.038)

Baixas para prejuízo (1.369.975) (503.412) (3.183.623) (1.664.165)

Saldo Final (4)

25.694.010 15.519.785 25.694.010 15.519.785

Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 10.784.367 7.463.541

(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 42,0% 48,1%

Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 6.369.622 2.469.413

(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 24,8% 15,9%

(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.

(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.

(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.

(4) Inclui o valor de R$ 98.638 mil (R$ 126.865 mil em 30.09.2015) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 5.825.206 mil (R$ 5.763.797 mil em 30.09.2015) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.

l) Informações Complementares

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Créditos contratados a liberar 129.272.012 144.106.823 151.848.192

Garantias prestadas (1)

6.286.743 9.730.748 10.930.596

Créditos de exportação confirmados 215.312 3.498.059 3.579.114

Créditos abertos para importação contratados 325.931 1.239.989 1.457.384

Recursos vinculados 4.516.880 2.772.443 2.088.992

Valores garantidos por depósitos vinculados 4.409.319 2.723.589 2.061.651

(1) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 582.377 mil (R$ 541.312 mil em 31.12.2015 e R$ 524.206 mil em 30.09.2015), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

m) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT

Linhas do FAT TADE(1)

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados

3.192.067 2.749.324 2.878.878

Proger Urbano Investimento 18/2005 2.409.466 2.682.793 2.773.705

Proger Urbano Capital de Giro 15/2005 e 01/2016 772.595 6 7

Proger Urbano Empreendedor Popular 01/2006 -- 27 22

FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 10.006 66.498 105.144

Financiamentos 516.278 484.851 468.014

Proger Exportação 27/2005 45.380 40.203 25.532

FAT Taxista 02/2009 361.474 306.224 296.014

FAT Turismo - Investimento 01/2012 109.424 138.424 146.468

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 75.531 117.358 159.874

Proger Rural Custeio 02/2006 535 887 1.130

Proger Rural Investimento 13/2005 9.808 13.865 15.669

Pronaf Custeio 04/2005 2.421 2.709 3.149

Pronaf Investimento 05/2005 62.627 95.907 135.767

Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 140 3.990 4.159

Total 3.783.876 3.351.533 3.506.766

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

58

- OUTROS CRÉDITOS 11

a) Créditos Específicos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional 366.319 333.908 1.684.917

Outros 543 696 713

Total 366.862 334.604 1.685.630

b) Diversos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 44.656.538 39.995.482 38.064.226

Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 32.272.779 27.359.764 25.857.115

Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 21.448.278 22.940.041 20.867.858

Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 17.180.154 16.399.235 16.138.929

Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1)

12.958.662 15.266.721 15.655.155

Imposto de renda e contribuição social a compensar 12.647.491 8.046.349 11.988.219

Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.585.995 9.079.921 8.884.572

Títulos e créditos a receber - outros 6.172.763 3.679.591 1.840.017

Devedores diversos - país 3.623.499 2.313.728 2.149.235

Aquisição de recebíveis 2.895.409 3.862.570 3.745.349

Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992

1.700.357 3.384.982 11.764.708

Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 1.502.723 1.511.529 53.093

Prêmios sobre créditos vinculados a operações adquiridas em cessão 1.413.254 1.718.461 1.858.992

Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais 1.076.261 996.876 1.010.212

Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (2)

965.645 1.021.565 1.816.527

Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 827.645 1.498.881 1.450.101

Adiantamento a empresas processadoras de transações com cartões 341.844 1.093.351 1.210.866

Devedores diversos - exterior 335.233 191.166 282.133

Adiantamentos e antecipações salariais 216.348 286.804 197.346

Ativos atuariais (Nota 26.e) 190.806 169.474 3.321.249

Devedores por depósitos em garantia - outros 97.374 60.013 73.408

Devedores por compra de valores e bens 22.814 41.142 41.277

Outros 670.668 511.769 541.227

Total 172.802.540 161.429.415 168.811.814

Ativo circulante 101.777.596 100.389.034 112.344.958

Ativo não circulante 71.024.944 61.040.381 56.466.856

(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.

(2) Refere-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.º 2.960/2002), do Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FNDE, FDA e FDCO).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

59

- CARTEIRA DE CÂMBIO 12

a) Composição

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Outros Créditos

Câmbio comprado a liquidar 17.855.703 20.789.338 20.860.791

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 40.553 48.204 49.044

Direitos sobre vendas de câmbio 21.270.266 11.730.483 6.165.756

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (20.485.536) (11.378.722) (3.493.890)

Valores em moedas estrangeiras a receber 890 1.805 3.295

Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas

298.167 229.014 196.981

Total 18.980.043 21.420.122 23.781.977

Ativo circulante 18.683.617 19.847.057 22.611.901

Ativo não circulante 296.426 1.573.065 1.170.076

Outras Obrigações

Câmbio vendido a liquidar 19.720.852 14.025.881 8.789.668

(Importação Financiada) (10.089) (11.721) (24.177)

Obrigações por compras de câmbio 19.063.462 18.491.690 16.614.999

(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (15.389.346) (16.993.015) (15.395.686)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 54.832 72.204 76.885

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 10.250 14.901 6.258

Total 23.449.961 15.599.940 10.067.947

Passivo circulante 17.423.634 13.737.534 9.776.737

Passivo não circulante 6.026.327 1.862.406 291.210

Carteira de Câmbio Líquida (4.469.918) 5.820.182 13.714.030

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 748.955 1.293.982 1.547.222

Créditos de exportação confirmados 215.312 3.498.059 3.579.114

b) Resultado de Operações de Câmbio

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Rendas de câmbio 2.182.349 7.066.247 12.381.146 16.171.131

Despesas de câmbio (1.766.217) (4.593.682) (10.418.112) (13.029.889)

Resultado de Operações de Câmbio 416.132 2.472.565 1.963.034 3.141.242

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

60

- OUTROS VALORES E BENS 13

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Bens Não de Uso Próprio 271.542 271.143 290.789

Bens em regime especial 170.516 166.729 168.831

Imóveis 45.939 50.104 53.745

Imóveis habitacionais 26.862 13.605 12.542

Máquinas e equipamentos 3.130 3.693 3.721

Veículos e afins 498 516 447

Outros 24.597 36.496 51.503

Material em Estoque 57.832 61.390 59.929

Subtotal 329.374 332.533 350.718

(Provisão para desvalorização) (1)

(127.318) (120.940) (125.116)

Despesas Antecipadas 290.071 285.034 278.684

Despesas de pessoal - programa de alimentação 156.279 162.348 110.202

Dependências externas 77.856 84.229 90.888

Despesas tributárias 16.540 27 14.294

Prêmios de seguros a apropriar 16.697 14.172 15.570

Promoções e relações públicas 11.486 -- 10.955

Aluguéis 5.741 5.810 5.833

Prêmios por créditos adquiridos (2)

1.181 11.953 23.736

Outros 4.291 6.495 7.206

Total 492.127 496.627 504.286

Ativo circulante 475.423 480.840 465.936

Ativo não circulante 16.704 15.787 38.350

(1) O BB Consolidado reconheceu, no 3º Trimestre/2016, despesa de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 2.276 mil (reversão de provisão no valor de R$ 7.620 mil no 3º Trimestre/2015). No período de 01.01.2016 a 30.09.2016, o BB Consolidado reconheceu despesa de provisão no valor de R$ 8.367 mil (reversão de provisão no valor de R$ 7.931 mil de 01.01.2015 a 30.09.2015).

(2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

61

- INVESTIMENTOS 14

a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto

Capital Social

Patrimônio Líquido

Ajustado

Lucro/(Prejuízo) líquido - 01.01 a

30.09.2016

Quantidade de Ações (em milhares) Participação

do Capital Social %

Saldo contábil Movimentações - 01.01 a 30.09.2016 Saldo contábil Resultado de equivalência

Ordinárias Preferenciais 31.12.2015 Dividendos Outros eventos Resultado de equivalência

30.09.2016 30.09.2015 01.01 a

30.09.2015

No País 15.100.387 (2.171.873) 81.614 3.179.664 16.189.792 14.490.493 3.371.166

Banco Votorantim S.A. (1) 7.826.980 8.416.378 306.468 43.114.693 9.581.043 50% 3.828.153 (28.602) 246.622 161.320 4.207.493 3.874.027 235.956

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (2) 414.000 12.095.746 394.562 10.787.400 1.198.600 30% 3.631.654 (118.094) (3.205) 118.369 3.628.724 3.635.241 88.643

Cielo S.A. (3) 3.500.000 8.584.625 2.905.022 648.600 -- 28,70% 1.834.175 (107.619) (105.281) 842.135 2.463.410 1.766.654 746.882

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (3)(4) 2.050.198 2.398.031 1.249.663 1.039.908 2.079.400 74,99% 1.978.221 (1.139.850) 22.923 937.122 1.798.416 1.667.054 956.449

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (3)(4) 943.417 2.568.677 742.336 572 1.145 75% 1.790.343 (389.069) (56.290) 556.715 1.901.699 1.634.151 711.352

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (3)(4) 1.968.380 3.529.550 198.202 369.163 384.231 50% 1.657.372 -- 7.849 99.101 1.764.322 1.598.404 159.340

Neoenergia S.A. 4.739.025 9.910.367 284.846 701.327 -- 11,99% 1.168.345 (22.648) -- 26.896 1.172.593 1.156.323 33.436

Elo Participações S.A. 800.227 1.798.350 280.472 372 -- 49,99% 747.076 -- 11.711 140.208 898.995 769.122 184.906

IRB Brasil Resseguros S.A. (3)(4) 1.453.080 3.124.242 480.257 63.727 -- 20,51% 659.379 (99.224) 4.579 72.276 637.010 636.023 89.281

Brasilcap Capitalização S.A. (3)(4) 231.264 381.245 338.923 107.989 107.989 66,66% 294.480 (266.268) -- 225.926 254.138 234.207 180.008

Outras Participações 181.360 (499) (2.238) (404) 178.219 177.694 (15.087)

Ágio na aquisição de investimentos 707.512 -- (132.968) -- 574.544 748.227 --

Resultado não realizado (5) (3.377.683) -- 87.912 -- (3.289.771) (3.406.634) --

No Exterior 180.830 -- (67.002) -- 113.828 247.883 --

Ágio na aquisição de investimentos no exterior 180.830 -- (67.002) -- 113.828 247.883 --

Total das Participações em Coligadas e Controladas

15.281.217 (2.171.873) 14.612 3.179.664 16.303.620 14.738.376 3.371.166

(Provisão para perdas) (9.018) (9.018) (9.018)

(1) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.

(2) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,09%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.

(3) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria. (Nota 3).

(4) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. O percentual de participação efetiva consta da Nota 3.b. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.

(5) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (Nota 2).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

62

b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco

Balanço Patrimonial

30.09.2016

Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.

Banco Votorantim

S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais

Participações Total

Ativo Total 186.523.817 103.828.590 12.548.603 13.583.960 13.861.310 11.663.798 22.498.746 31.198.487 395.707.311

Disponibilidades 5.697 175.785 4 98.256 119.493 228 13.883 236.757 650.103

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 17.093.468 1.008.785 -- -- -- 634.463 608.794 19.345.510

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

184.605.609 31.622.972 -- 5.985.849 4.686.801 71.820 1.861.066 17.548.204 246.382.321

Operações de Crédito -- 41.524.188 -- -- -- -- -- -- 41.524.188

Outros créditos e outros valores e bens 1.712.467 12.682.324 577.623 7.105.729 8.643.028 491.523 9.622.368 10.181.334 51.016.396

Permanente 200.044 729.853 10.962.191 394.126 411.988 11.100.227 10.366.966 2.623.398 36.788.793

Passivo Total 183.955.140 95.412.212 452.857 11.185.929 10.331.760 1.753.431 13.914.121 24.449.520 341.454.970

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 43.374.653 -- -- -- -- -- -- 43.374.653

Outras Obrigações 183.955.140 52.037.559 452.857 11.185.929 10.331.760 1.753.431 13.914.121 24.449.520 298.080.317

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 182.723.662 -- -- 8.099.038 7.767.769 -- -- 19.768.009 218.358.478

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 5.192.799 -- -- -- -- -- -- 5.192.799

Demais 1.231.478 46.844.760 452.857 3.086.891 2.563.991 1.753.431 13.914.121 4.681.511 74.529.040

Patrimônio Líquido 2.568.677 8.416.378 12.095.746 2.398.031 3.529.550 9.910.367 8.584.625 6.748.967 54.252.341

% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,70% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.926.379 4.208.189 3.628.724 1.798.283 1.764.775 1.187.966 2.464.122 2.030.456 19.008.894

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 76.247 -- -- -- -- 454.680 159.006 688.372

Outros valores (1)

(24.679) (696) -- 133 (453) (15.373) (712) (3.351.866) (3.393.646)

Saldo do investimento 1.900.139 4.283.740 3.628.724 1.798.416 1.764.322 1.172.593 2.918.090 (1.162.404) 16.303.620

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

63

Demonstração do Resultado

01.01 a 30.09.2016

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais

Participações Total

Resultado bruto da intermediação financeira 396.835 2.191.318 -- 562.234 503.895 -- -- 1.146.051 4.800.333

Receitas de prestação de serviços 1.428.572 351.288 2.034.837 -- 6.303 -- 6.081.014 106.567 10.008.581

Outras despesas administrativas (156.547) (884.811) (775.580) (173.384) (362.256) (12.132) (660.283) (249.572) (3.274.565)

Outras receitas/despesas operacionais (378.961) (747.901) (661.463) 1.640.515 222.029 293.815 (1.229.907) 656.708 (205.165)

Resultado não operacional 85 8.583 -- 4.093 6.985 2.999 (22.551) 17.081 17.275

Resultado antes da tributação 1.289.984 918.477 597.794 2.033.458 376.956 284.682 4.168.273 1.676.835 11.346.459

Tributação sobre o lucro e participações (547.648) (612.009) (203.232) (783.795) (178.754) 164 (1.263.251) (523.648) (4.112.173)

Lucro Líquido 742.336 306.468 394.562 1.249.663 198.202 284.846 2.905.022 1.153.187 7.234.286

% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,70% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 556.715 153.234 118.369 937.122 99.101 34.145 833.855 476.854 3.209.395

Outros valores (1)

-- 8.086 -- -- -- (7.249) 8.280 (38.848) (29.731)

Resultado de equivalência patrimonial 556.715 161.320 118.369 937.122 99.101 26.896 842.135 438.006 3.179.664

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

Page 202: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

64

Balanço Patrimonial

30.09.2015

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais

Participações Total

Ativo Total 141.123.740 110.543.226 12.589.502 12.900.576 14.812.923 11.061.028 22.920.440 33.840.355 359.791.790

Disponibilidades 5.835 224.193 -- 61.679 218.752 222 28.898 209.432 749.011

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 16.190.429 69.779 -- -- -- -- 531.441 16.791.649

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

139.609.024 33.290.299 692.683 5.772.547 4.295.905 135.358 259.985 18.543.900 202.599.701

Operações de Crédito -- 45.678.224 -- -- -- -- -- -- 45.678.224

Outros créditos e outros valores e bens 1.318.077 14.383.492 480.051 6.781.433 9.812.730 797.467 11.836.280 10.932.055 56.341.585

Permanente 190.804 776.589 11.346.989 284.917 485.536 10.127.981 10.795.277 3.623.527 37.631.620

Passivo Total 138.909.529 102.765.303 472.030 10.677.714 11.615.199 1.286.387 16.770.536 26.966.874 309.463.572

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses

-- 34.913.440 -- -- -- -- -- 3.682 34.917.122

Outras Obrigações 138.909.529 67.851.863 472.030 10.677.714 11.615.199 1.286.387 16.770.536 26.963.192 274.546.450

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

138.061.890 -- -- 7.654.877 8.016.577 -- -- 21.322.240 175.055.584

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida

-- 5.949.537 -- -- -- -- -- -- 5.949.537

Demais 847.639 61.902.326 472.030 3.022.837 3.598.622 1.286.387 16.770.536 5.640.952 93.541.329

Patrimônio Líquido 2.214.211 7.777.923 12.117.472 2.222.862 3.197.724 9.774.641 6.149.904 6.873.481 50.328.218

% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,72% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.660.548 3.888.962 3.635.241 1.666.924 1.598.862 1.171.696 1.766.505 1.927.789 17.316.527

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 136.092 -- -- -- -- 558.897 302.682 996.110

Outros valores (1)

(26.397) (14.935) -- 130 (458) (15.373) 149 (3.517.377) (3.574.261)

Saldo do investimento 1.632.590 4.010.119 3.635.241 1.667.054 1.598.404 1.156.323 2.325.551 (1.286.906) 14.738.376

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

Page 203: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

65

Demonstração do Resultado

01.01 a 30.09.2015

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais

Participações Total

Resultado bruto da intermediação financeira 405.009 2.248.142 -- 468.776 477.790 -- -- 943.160 4.542.877

Receitas de prestação de serviços 1.133.131 316.275 1.554.931 -- 7.690 -- 5.728.240 1.186.173 9.926.440

Outras despesas administrativas (142.378) (869.358) (571.874) (137.479) (349.389) (12.342) (377.239) (968.593) (3.428.652)

Outras receitas/despesas operacionais 193.501 (2.078.490) (534.929) 1.592.797 363.451 189.166 (1.897.326) 525.006 (1.646.824)

Resultado não operacional 29 (26.815) -- (3.995) 346 3.108 (8.796) 126.713 90.590

Resultado antes da tributação 1.589.292 (410.246) 448.128 1.920.099 499.888 179.932 3.444.879 1.812.459 9.484.431

Tributação sobre o lucro e participações (643.042) 814.958 (152.650) (644.664) (181.208) 162 (831.286) (460.641) (2.098.371)

Lucro Líquido 946.250 404.712 295.478 1.275.435 318.680 180.094 2.613.593 1.351.818 7.386.060

% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,72% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 709.640 202.356 88.643 956.449 159.340 21.588 750.731 513.587 3.402.334

Outros valores (1)

1.712 33.600 -- -- -- 11.848 (3.849) (74.479) (31.168)

Resultado de equivalência patrimonial 711.352 235.956 88.643 956.449 159.340 33.436 746.882 439.108 3.371.166

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

Page 204: Análise do Desempenho 3T16 - Valor Econômico · 3t16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas,

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

66

c) Outros Investimentos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Investimentos por incentivos fiscais 35.189 35.189 36.246

Títulos patrimoniais 57 58 58

Ações e cotas 88.637 89.346 87.062

Outros investimentos 4.050 7.625 7.786

Outras participações no exterior 104.658 93.082 94.703

Total (1)

232.591 225.300 225.855

(Provisão para perdas) (45.235) (45.251) (45.253)

(1) Inclui o montante de R$ 9.090 mil (R$ 9.090 mil em 31.12.2015 e R$ 7.123 mil em 30.09.2015) relativo à Imparidade Acumulada.

d) Ágios na Aquisição de Investimentos

Movimentação dos ágios 3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Saldo Inicial 741.072 999.392 889.903 1.077.869

Amortizações (1)

(50.855) (51.868) (154.603) (152.819)

Variação cambial (2)

(284) 50.148 (45.367) 72.622

Saldo Final 689.933 997.672 689.933 997.672

(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.

(2) Incidente sobre os ágios do BB Americas e do Banco Patagonia.

e) Expectativa de Amortização dos Ágios

4º Trimestre/2016 2017 2018 2019 Após 2020 Total

Banco do Brasil 21.595 87.185 26.999 27.529 26.767 190.075

Banco Votorantim 15.114 61.133 -- -- -- 76.247

Banco Patagonia 5.248 19.103 19.472 19.860 16.832 80.515

Banco do Brasil Americas 1.233 6.949 7.527 7.669 9.935 33.313

Efeitos tributários (1)

(9.718) (39.233) (12.150) (12.388) (12.045) (85.534)

Total Líquido 11.877 47.952 14.849 15.141 14.722 104.541

Outras Participações

BB-BI 26.918 123.517 141.696 162.550 -- 454.681

Cielo 26.918 123.517 141.696 162.550 -- 454.681

BB Seguros 8.110 10.743 11.040 10.028 5.256 45.177

Brasilcap 2.289 8.593 8.780 7.659 -- 27.321

IRB-Brasil Resseguros S.A. 5.821 2.150 2.260 2.369 5.256 17.856

BB Consolidado 56.623 221.445 179.735 200.107 32.023 689.933

Efeitos tributários (1)

(24.589) (98.468) (79.667) (88.945) (13.832) (305.501)

Total Líquido 32.034 122.977 100.068 111.162 18.191 384.432

(1) 25% de IRPJ e 20% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em

projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área

técnica do Banco, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor

presente líquido dos fluxos de caixa esperados.

f) Teste de Imparidade dos Ágios

O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado

pela metodologia de fluxo de caixa descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a

empresa investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

67

As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de

negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o

crescimento esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.

Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se

a partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa

excedentes aos prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento

utilizadas estão em linha com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a

ano, com base no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado brasileiro e referenciado em

Reais (R$).

Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1)

Taxa de Desconto a.a. (2)

Banco Votorantim 4,20% 15,50%

BB Americas 2,00% 8,19%

Banco Patagonia 25,50% 34,65%

(1) Crescimento nominal na perpetuidade.

(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.

De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam

fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.

O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguro/BB Seguridade, foi apurado por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão da companhia na BM&FBovespa.

Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)

BB Seguridade (BBSE3) R$ 29,88

Cielo (CIEL3) R$ 32,51

(1) Preço de fechamento das ações em 30.09.2016.

Nos períodos de 01.01 a 30.09.2016 e de 01.01 a 30.09.2015, não houve perda por imparidade sobre os ágios na

aquisição de investimentos.

- IMOBILIZADO DE USO 15

31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016 30.09.2015

Saldo contábil Movimentações Depreciação Valor de

custo Depreciação acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil Saldo contábil

Edificações 3.867.155 (3.580) (269.994) 6.584.133 (2.981.021) (9.531) 3.593.581 3.788.911

Móveis e equipamentos de uso 1.488.760 170.725 (190.540) 3.540.404 (2.071.434) (25) 1.468.945 1.440.095

Sistemas de processamento de dados 1.186.740 168.590 (324.677) 3.728.505 (2.697.852) -- 1.030.653 1.008.142

Imobilizações em curso 102.952 329.963 -- 432.915 -- -- 432.915 103.786

Terrenos 197.476 1.986 -- 199.462 -- -- 199.462 202.433

Instalações 207.947 1.052 (25.660) 987.038 (803.699) -- 183.339 204.567

Sistemas de segurança 162.518 25.738 (21.436) 413.279 (246.459) -- 166.820 160.242

Sistemas de comunicação 100.085 27.555 (13.993) 283.578 (169.931) -- 113.647 91.847

Sistemas de transporte 7.652 1.055 (869) 15.460 (7.622) -- 7.838 8.184

Móveis e equipamentos em estoque 1.749 (31) -- 1.718 -- -- 1.718 1.751

Total 7.323.034 723.053 (847.169) 16.186.492 (8.978.018) (9.556) 7.198.918 7.009.958

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

68

- INTANGÍVEL 16

a) Movimentação e Composição

31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016 30.09.2015

Saldo contábil

Movimentações Baixas Amortização Valor de

custo Amortização acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento (1)

5.301.265 1.194.669 (486.082) (1.379.866) 9.204.271 (4.524.545) (49.740) 4.629.986 5.420.612

Softwares 1.709.152 258.503 -- (165.433) 2.883.912 (1.081.690) -- 1.802.222 1.604.494

Ágio na aquisição de sociedades incorporadas (2)

1.907.615 -- -- (675.117) 4.961.028 (3.728.530) -- 1.232.498 2.109.553

Outros ativos intangíveis 392.840 23.666 -- (117.328) 589.644 (290.466) -- 299.178 243.884

Total 9.310.872 1.476.838 (486.082) (2.337.744) 17.638.855 (9.625.231) (49.740) 7.963.884 9.378.543

(1) Os valores de Movimentações e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.

(2) Refere-se ao ágio pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009.

b) Estimativa de Amortização

4º Trimestre/2016 2017 2018 2019 2020 Após 2020 Total

Valores a amortizar 750.113 2.755.596 1.582.083 1.046.359 606.874 1.222.859 7.963.884

c) Teste de Imparidade

O teste de imparidade do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil,

considera o valor em uso do Banco do Brasil no Estado de São Paulo (unidade geradora de caixa). O fluxo de caixa

tem por base o resultado de 2015 da unidade geradora de caixa, os orçamentos de 2016 e 2017, e projeções

internas de resultado a partir de 2018, por cinco anos.

As premissas adotadas para o cálculo são baseadas na Estratégia Corporativa do BB e em cenário

macroeconômico. Elas consideram o desempenho atual e passado e o crescimento esperado no mercado de

atuação.

Os fluxos foram descontados pelo Custo de Capital Próprio do Banco do Brasil. A taxa de desconto nominal foi

calculada, ano a ano, com base no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado brasileiro e

referenciado em Reais (R$).

Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. Taxa de Desconto a.a.

Banco do Brasil – Estado de São Paulo – Ágio Banco Nossa Caixa (1) (2) 2,5% 15,3%

(1) Crescimento nominal na perpetuidade.

(2) Média geométrica dos cinco anos de projeção.

De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam

fazer o valor contábil da unidade geradora de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.

Nos períodos de 01.01 a 30.09.2016 e de 01.01 a 30.09.2015, não houve perda por imparidade sobre o ágio da

sociedade incorporada.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

69

17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO

a) Depósitos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Depósitos à Vista 61.622.917 66.549.760 66.062.958

Pessoas físicas 30.437.667 31.156.677 27.917.066

Pessoas jurídicas 19.081.303 23.101.575 22.947.496

Vinculados 7.739.761 5.648.623 9.955.928

Governos 1.377.142 1.808.898 1.591.076

Moedas estrangeiras 883.375 774.883 1.226.183

Empresas ligadas 722.671 2.306.081 1.713.286

Instituições do sistema financeiro 567.732 617.029 232.741

Domiciliados no exterior 341.104 75.041 59.543

Especiais do Tesouro Nacional 319.625 268.841 325.348

Outros 152.537 792.112 94.291

Depósitos de Poupança 148.681.412 151.845.281 149.763.605

Pessoas físicas 140.010.357 142.195.252 139.319.946

Pessoas jurídicas 8.297.546 9.302.317 10.121.003

Empresas ligadas 356.638 332.789 306.770

Instituições do sistema financeiro 16.871 14.923 15.886

Depósitos Interfinanceiros 23.918.604 41.482.547 41.465.484

Depósitos a Prazo 203.447.682 204.542.130 205.175.090

Judiciais 119.280.773 113.652.254 116.107.050

Moeda nacional 57.081.337 58.101.859 53.650.062

Moedas estrangeiras 21.042.962 27.256.485 30.169.607

Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e) 4.302.126 4.102.449 3.907.659

Funproger (Nota 17.f) 314.402 263.488 251.678

Outros 1.426.082 1.165.595 1.089.034

Outros Depósitos 31.908 -- --

Total 437.702.523 464.419.718 462.467.137

Passivo circulante 382.117.728 406.119.891 408.468.227

Passivo não circulante 55.584.795 58.299.827 53.998.910

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

Sem vencimento

Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos Acima de 5

anos 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Depósitos a prazo (1) 126.060.116 17.906.878 7.630.332 20.966.531 30.883.825 -- 203.447.682 204.542.130 205.175.090

Depósitos de poupança

148.681.412 -- -- -- -- -- 148.681.412 151.845.281 149.763.605

Depósitos à vista 61.622.917 -- -- -- -- -- 61.622.917 66.549.760 66.062.958

Depósitos interfinanceiros

1.236.383 9.436.375 9.511.407 1.955.204 1.760.687 18.548 23.918.604 41.482.547 41.465.484

Outros depósitos 31.908 -- -- -- -- -- 31.908 -- --

Total 337.632.736 27.343.253 17.141.739 22.921.735 32.644.512 18.548 437.702.523 464.419.718 462.467.137

(1) Inclui o valor de R$ 55.413.604 mil (R$ 56.772.137 mil em 31.12.2015 e R$ 52.461.417 mil em 30.09.2015), relativo a depósitos a prazo com

cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

70

c) Captações no Mercado Aberto

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Carteira Própria 53.639.324 68.880.140 59.768.605

Títulos privados 31.621.304 52.141.995 44.678.225

Letras Financeiras do Tesouro 20.709.507 14.615.322 13.661.577

Títulos no exterior 1.308.513 2.122.823 1.428.803

Carteira de Terceiros 356.830.715 264.641.508 259.963.250

Letras Financeiras do Tesouro 193.447.801 399.993 27.667.987

Letras do Tesouro Nacional 93.572.452 117.828.280 131.121.321

Notas do Tesouro Nacional 69.810.461 146.413.188 101.173.824

Títulos no exterior 1 47 118

Total 410.470.039 333.521.648 319.731.855

Passivo circulante 379.184.277 294.973.701 287.813.231

Passivo não circulante 31.285.762 38.547.947 31.918.624

d) Despesa com Operações de Captação no Mercado

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Despesas de Captações com Depósitos (9.205.412) (8.986.873) (27.148.181) (24.822.862)

Depósitos judiciais (3.149.086) (3.193.339) (9.035.416) (8.316.328)

Depósitos de poupança (3.077.098) (3.016.939) (9.077.526) (8.805.323)

Depósitos a prazo (2.251.945) (2.550.844) (6.483.693) (7.098.452)

Depósitos interfinanceiros (727.283) (225.751) (2.551.546) (602.759)

Despesas de Captações no Mercado

Aberto (13.560.199) (11.318.690) (35.824.416) (30.615.012)

Carteira de terceiros (11.809.876) (9.516.278) (30.733.568) (26.246.681)

Carteira própria (1.750.323) (1.802.412) (5.090.848) (4.368.331)

Despesas de Captações de Recursos de

Aceites e Emissão de Títulos (1)

(5.822.861) (5.673.203) (17.146.315) (14.910.049)

Letras de Crédito do Agronegócio - LCA (4.037.357) (4.027.526) (11.851.627) (10.165.044)

Letras financeiras (1.009.140) (835.055) (2.981.885) (2.590.117)

Letras de Crédito Imobiliário - LCI (473.496) (499.491) (1.424.818) (827.919)

Emissão de títulos e valores mobiliários no

exterior (302.868) (311.131)

(887.985) (1.326.969)

Despesas com Dívidas Subordinadas no

Exterior (2)

(138.758) (169.838) (413.103) (434.982)

Despesas com Instrumentos Híbridos de

Capital e Dívida (3)(4)

(470.146) (639.586) (1.443.451) (1.638.078)

Outras (188.806) (185.059) (565.931) (548.328)

Total (29.386.182) (26.973.249) (82.541.397) (72.969.311)

(1) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 19.

(2) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 20.c.

(3) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 20.d.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

71

e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

Programa Resolução/

TADE (1)

Devolução de Recursos 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Forma(2)

Data inicial Data final Disponível

TMS(3)

Aplicado TJLP

(4)

Total Disponível

TMS(3)

Aplicado TJLP

(4)

Total Disponível

TMS(3)

Aplicado TJLP

(4)

Total

Proger Rural e Pronaf 15.852 67.011 82.863 55.004 98.318 153.322 56.541 144.447 200.988

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 -- 246 1.474 1.720 181 1.841 2.022 254 1.920 2.174

Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 -- 14.047 59.710 73.757 53.075 88.252 141.327 51.502 133.066 184.568

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 105 286 391 104 485 589 314 603 917

Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 -- 1.454 5.541 6.995 1.644 7.740 9.384 4.471 8.858 13.329

Proger Urbano 576.672 3.028.352 3.605.024 753.477 2.523.289 3.276.766 371.895 2.614.570 2.986.465

Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 -- 287.723 2.254.163 2.541.886 753.477 2.523.289 3.276.766 371.895 2.614.570 2.986.465

Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 -- 288.949 774.189 1.063.138 -- -- -- -- -- --

Outros 104.681 509.558 614.239 132.916 539.445 672.361 156.891 563.315 720.206

Exportação 27/2005 RA 11/2005 -- 13.871 42.676 56.547 804 37.352 38.156 15.368 24.706 40.074

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 -- 62.949 357.788 420.737 82.299 304.362 386.661 78.823 294.539 373.362

FAT Turismo Investimento 01/2012 RA 08/2012 -- 17.646 107.218 124.864 5.409 137.240 142.649 3.646 145.384 149.030

FAT Turismo Capital de Giro

02/2012 RA 08/2012 -- 10.215 1.876 12.091 44.404 60.491 104.895 59.054 98.686 157.740

Total 697.205 3.604.921 4.302.126 941.397 3.161.052 4.102.449 585.327 3.322.332 3.907.659

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

(2) RA - Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo) e SD - Saldo Disponível.

(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(4) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

72

O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei

n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de

Amparo ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por

representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos

programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados

pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa

de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro – e Rural, o

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além de linhas especiais tais como FAT

Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes

Empresas, FAT Giro Setorial Veículos – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial Veículos – Médias e

Grandes Empresas, FAT Fomentar – Micro e Pequenas Empresas, FAT Fomentar – Médias e Grandes Empresas,

FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital, FAT Taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de

Giro.

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela

Taxa Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos passam a ser remunerados

pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações

sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções

Codefat n.os

439/2005 e 489/2006.

f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado

em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005, regulamentado

pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do

Codefat/MTE, cujo saldo em 30.09.2016 é de R$ 314.402 mil (R$ 263.488 mil em 31.12.2015 e R$ 251.678 mil em

30.09.2015).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para

contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –

PNMPO, mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do

Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração

dos saldos disponíveis de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as

receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil,

gestor do Fundo.

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

73

- OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 18

a) Obrigações por Empréstimos

até 90 dias de 91 a 360

dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

No País -- -- -- -- -- 38.494 38.451

Tomados pelas empresas não financeiras

-- -- -- -- -- 38.494 38.451

No Exterior 7.219.703 12.421.424 2.679.077 491.901 22.812.105 29.616.866 31.236.270

Tomados junto a banqueiros no exterior

7.141.639 12.362.234 2.674.230 491.633 22.669.736 29.540.426 31.039.088

Importação 78.064 59.190 4.847 268 142.369 76.440 151.950

Exportação -- -- -- -- -- -- 45.232

Total 7.219.703 12.421.424 2.679.077 491.901 22.812.105 29.655.360 31.274.721

Passivo circulante 19.641.127 22.214.249 23.063.432

Passivo não circulante 3.170.978 7.441.111 8.211.289

b) Obrigações por Repasses

Do País - Instituições Oficiais

Programas Taxas de Atualização 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Tesouro Nacional - Crédito Rural 167.996 178.145 208.380

Pronaf TMS (se disponível)

Pré 0,50% a.a. a 5,50% a.a. (se aplicado)

48.552 59.603 90.491

Cacau IGP-M + 8,00% a.a. ou

TJLP + 0,60% a.a. ou 6,35% a.a. 97.263 93.175 91.065

Recoop Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou

IGP-DI + 1,00% a.a. ou IGP-DI + 2,00% a.a.

17.283 23.136 25.057

Outros 4.898 2.231 1.767

BNDES

Pré 0,00% a.a. a 9,50% a.a. TJLP + 0,00% a.a. a 5,40% a.a. IPCA + 7,02% a.a. a 9,41% a.a. Selic + 0,40% a.a. a 2,50% a.a.

Var. Camb. + 0,90% a.a. a 6,87% a.a.

33.581.092 37.981.403 38.895.277

Caixa Econômica Federal Pré 5,25% a.a. (média) 22.917.625 19.690.627 18.219.733

Finame Pré 0,00% a.a. a 8,50% a.a.

TJLP + 0,50% a.a. a 5,50% a.a. Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.

26.019.477 29.981.346 30.997.351

Outras Instituições Oficiais 2.391.812 2.233.887 2.222.217

Suprimento Especial - Depósitos (Nota 9.b) 1.874.492 1.643.753 1.643.753

Funcafé TMS (se disponível)

Pré 5,50% a.a. a 11,25% a.a. (se aplicado)

517.292 590.106 578.436

Outros 28 28 28

Total 85.078.002 90.065.408 90.542.958

Passivo circulante 39.695.325 39.015.494 38.389.402

Passivo não circulante 45.382.677 51.049.914 52.153.556

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

74

Do Exterior

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Recursos livres - Resolução CMN n.º 3.844/2010 -- 9.821 8.888

Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais 477 477 477

Total 477 10.298 9.365

Passivo circulante 95 9.916 8.983

Passivo não circulante 382 382 382

c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Despesas de Obrigações por Empréstimos

(1)

(570.993) (9.882.441) 6.033.990 (14.838.383)

Despesas de Obrigações por Repasses (1)

(1.608.402) (8.009.780) 1.364.045 (13.764.242)

Do exterior (1)

(355.629) (6.568.589) 5.039.498 (9.939.874)

BNDES (644.737) (852.571) (1.943.079) (2.375.570)

Caixa Econômica Federal (410.256) (367.922) (1.136.279) (821.559)

Finame (139.174) (168.447) (430.731) (495.237)

Tesouro Nacional (27.519) (29.386) (77.241) (73.125)

Outras (31.087) (22.865) (88.123) (58.877)

Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior

(1)

(89.405) (4.591.957) 3.401.252 (6.908.364)

Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

(527.147) (1.797.665) (457.314) (2.839.740)

Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior

110.765 2.982.320 (2.429.464) 4.357.882

Total (2.685.182) (21.299.523) 7.912.509 (33.992.847)

(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (valorização do Real frente ao Dólar).

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

75

- RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS 19

Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. Data

Captação Vencimento 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Banco do Brasil 170.583.110 184.927.920 194.572.865

Programa "Global Medium - Term Notes" 6.586.806 11.065.431 11.345.294

R$ 350.000 9,75% 2007 2017 347.322 338.300 342.599

USD 500.000 6,00% 2010 2020 1.638.085 1.994.618 1.999.999

EUR 750.000 4,50% 2011 2016 -- 3.321.757 3.427.482

EUR 1.000.000 3,75% 2013/2014 2018 3.676.197 4.321.203 4.453.396

CHF 275.000 2,50% 2013 2019 925.202 1.089.553 1.121.818

"Senior Notes" 7.570.574 9.075.400 9.694.978

USD 500.000 3,88% 2011 2017 1.633.907 1.981.340 1.996.663

USD 1.809.700 (1)

3,88% 2012 2022 5.936.667 7.094.060 7.698.315

Notas Estruturadas 67.350 168.518 214.075

EUR 18.400 2,29% a 3,55% 2021 67.350 -- --

USD 37.458 0,64% a 3,55% 2016 -- 168.518 214.075

Certificados de Depósitos (2) 3.065.435 9.556.835 20.224.229

Curto prazo 0,40% a 4,60% 2.388.342 9.003.872 19.643.742

Longo prazo 2,95% a 4,60% 2020 677.093 552.963 580.487

Certificados de Operações Estruturadas 127.234 11.324 17.882

Curto prazo -- -- 6.863

Longo prazo 2020 127.234 11.324 11.019

Letras de Crédito Imobiliário 17.521.397 18.121.444 18.473.991

Curto Prazo (3) 9.549.740 3.050.382 --

Longo Prazo (4) 2018 7.971.657 15.071.062 18.473.991

Letras de Crédito do Agronegócio 133.098.401 134.822.921 134.555.176

Curto prazo (3) 57.784.764 28.076.833 18.658.231

Longo prazo (4) 2020 75.313.637 106.746.088 115.896.945

Letras Financeiras 2.545.913 2.106.047 47.240

Longo prazo (4) 102,00% a 104,00% DI 2018 2.545.913 2.106.047 47.240

Banco Patagonia (5) 326.130 329.399 459.293

Curto prazo ARS 227.524 147.662 205.184

Longo prazo ARS 2019 98.606 181.737 254.109

Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (6)

2.833.815 3.447.244 2.273.260

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (6)

USD 42.000 (1) 5,25% 2008 2018 136.633 234.799 262.777

Notas estruturadas (6)

USD 500.000 Libor 6m+2,50% 2014/2015 2034 1.645.821 1.961.854 2.010.483

USD 320.000 Libor 6m+3,25% 2015 2030 1.051.361 1.250.591 --

Valor Eliminado na Consolidação (7) (176.216) (143.071) (126.271)

Total 173.566.839 188.561.492 197.179.147

Passivo circulante 71.941.873 43.600.506 44.823.212

Passivo não circulante 101.624.966 144.960.986 152.355.935

(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.

(2) Títulos emitidos no exterior em USD, EUR, RMB, SGD, AUD, CHF e GBP.

(3) Títulos emitidos em moeda nacional com prazo até 360 dias.

(4) Operações com vencimento compreendido entre 361 e 1.800 dias.

(5) Títulos emitidos com taxas de 23,95% a.a. a 26,40% a.a. e Badlar+300 ptos. a Badlar+425 ptos.

(6) As Entidades de Propósito Específico (EPEs) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (DPR) e Loans Finance Company Limited (LFC) foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pelas mesmas são pagas com recursos acumulados em suas contas. As EPEs não possuem ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados das EPEs. A DPR foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do Banco em Nova Iorque, denominadas em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ("Direitos sobre Remessa"); e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

(7) Refere-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

76

- OUTRAS OBRIGAÇÕES 20

a) Fiscais e Previdenciárias

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Obrigações legais (Nota 27.h) 15.046.333 14.076.071 13.827.868

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 6.654.475 556.313 4.998.651

Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 2.522.271 2.298.292 2.242.986

Impostos e contribuições a recolher 1.191.694 1.392.468 1.196.053

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 623.217 1.048.359 216.416

Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e) 269.701 245.695 192.488

Outras 316.879 316.960 316.985

Total 26.624.570 19.934.158 22.991.447

Passivo circulante 25.855.176 19.149.334 22.238.920

Passivo não circulante 769.394 784.824 752.527

b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Marinha Mercante 7.790.714 8.988.221 8.714.543

Pasep (1)

2.719.733 2.728.783 2.625.924

Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE 2.198.943 1.987.918 2.037.433

Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste - FDCO 908.761 285.128 294.861

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 747.342 736.035 714.213

Fundo Nacional de Aviação Civil - FNAC 75.873 70.327 71.232

Outros 178.380 206.112 216.525

Total 14.619.746 15.002.524 14.674.731

Passivo circulante 8.750.670 10.021.062 9.674.726

Passivo não circulante 5.869.076 4.981.462 5.000.005

(1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

77

c) Dívidas Subordinadas

Captações Valor

Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Banco do Brasil

Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste

24.331.884 22.994.912 22.047.638

Recursos aplicados (1) 21.678.360 22.067.675 21.317.515

Recursos disponíveis (2) 2.653.524 927.237 719.717

Encargos a capitalizar -- -- 10.406

CDBs Subordinados Emitidos no País

-- -- 1.815.238

1.000.000 105,00% do CDI 2009 2015 -- -- 1.815.238

Dívidas Subordinadas no Exterior 9.491.142 11.568.774 11.600.598

USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.159.283 2.630.575 2.640.653

USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 4.884.733 5.953.739 5.968.023

USD 750.000 5,88% 2012 2023 2.447.126 2.984.460 2.991.922

Letras Financeiras Subordinadas 26.221.519 25.387.942 24.487.730

1.000.000 108,50% do CDI 2010 2016 -- 1.852.172 1.786.916

2.055.100 111,00% do CDI 2011 2017 3.781.633 3.387.610 3.265.558

4.844.900

111,50% do CDI 1,06% a 1,11% + CDI

5,24% a 5,56% + IPCA Pré 10,51%

2012 2018 7.904.695 7.152.153 6.916.485

215.000 112,00% do CDI 2012 2019 354.410 317.168 305.640

4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 7.296.890 6.536.599 6.301.092

150.500 112,50% do CDI

5,45% + IPCA 2012 2020 250.674 224.433 216.668

377.100 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 507.698 453.485 436.726

163.523 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 226.533 202.528 195.103

1.594.580 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 2.128.526 1.899.302 1.828.488

2.273.806 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 3.189.845 2.847.744 2.742.019

400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 580.615 514.748 493.035

Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil

60.044.545 59.951.628 59.951.204

Valores eliminados na consolidação (17.995) (16.063) (163)

Total das Dívidas Subordinadas (3)(4) 60.026.550 59.935.565 59.951.041

Passivo circulante 2.647.425 1.845.639 3.601.991

Passivo não circulante 57.379.125 58.089.926 56.349.050

(1) Remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(2) Remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(3) O montante de R$ 39.096.379 mil (R$ 39.839.840 mil em 31.12.2015 e R$ 38.674.964 mil em 30.09.2015) compõe o nível II do Patrimônio de

Referência (PR).

(4) Inclui o montante de R$ 6.633.217 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.

d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

Captações Valor Emitido(1) Remuneração

a.a. Data Captação 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Bônus Perpétuos

USD 1.498.500 8,50% 10/2009 5.037.970 5.939.561 6.168.806

USD 1.398.727 9,25% 01 e 03/2012 4.818.376 6.632.211 7.379.962

USD 1.988.000 6,25% 01/2013 6.613.392 7.878.240 8.138.335

R$ 8.100.000 5,50%(2)

09/2012 8.166.419 8.355.877 8.310.274

USD 2.169.700 9,00% 06/2014 7.195.191 8.541.012 10.104.890

Total Banco do Brasil 31.831.348 37.346.901 40.102.267

Valores eliminados na consolidação (5.944) (4.898) (20.105)

Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c)

(8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)

Total Consolidado 23.725.404 29.242.003 31.982.162

Passivo circulante 193.367 121.313 368.326

Passivo não circulante 23.532.037 29.120.690 31.613.836

(1) Refere-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.

(2) A partir de 28.08.2014 a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

78

Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 22.475.780 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR

(R$ 27.036.585 mil em 31.12.2015 e R$ 29.890.805 mil em 30.09.2015), sendo o montante de R$ 17.769.660 mil,

registrado no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).

Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 1.498.500 mil), têm

opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente,

desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de

resgate em outubro de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o

preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os

juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do

Tesouro Norte-Americano de dez anos.

Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.000.000 mil (outstanding value

USD 650.000 mil) e USD 750.000 mil (outstanding value USD 748.727 mil), respectivamente, e os bônus emitidos

em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value USD 1.988.000 mil), tiveram, em 27.09.2013

seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução CMN n.° 4.192/2013 do

Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações entraram em vigor em 01.10.2013,

quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para integrarem o Capital

Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.

Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm

opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros

subsequente, desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de

resgate em junho de 2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o

preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos.

Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024

para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos

será redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos

vigente na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a

autorização prévia do Bacen:

(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;

(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;

(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;

(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.

Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou

acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:

(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores

de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

79

Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco

suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão

devidos, nem acumulados) caso:

(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);

(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (v) alguma inadimplência ocorra.

De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em

junho de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i)

ocorra, o pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório

determinado pela legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos

títulos tenham sido retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor

mínimo correspondente ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:

(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA); (ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco,

a fim de manter o Banco em situação de viabilidade; (iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos

bônus para viabilizar a continuidade do Banco.

e) Diversas

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Operações com cartão de crédito/débito 19.805.476 20.727.736 18.060.862

Passivos atuariais (Nota 26.e) 14.717.210 9.513.475 8.255.564

Credores diversos no país 6.690.935 7.429.931 6.159.735

Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e) 6.949.355 7.150.581 7.493.729

Provisões para pagamentos a efetuar 6.304.613 5.251.114 5.843.274

Recursos vinculados a operações de crédito 4.516.880 2.772.443 2.088.992

Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e) 2.602.343 2.169.106 2.225.435

Obrigações por prestação de serviços de pagamento 2.049.769 1.276.864 1.947.506

Obrigações por convênios oficiais 1.530.955 1.072.568 1.189.085

Credores diversos no exterior 1.145.895 1.097.487 1.329.179

Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 695.093 772.616 603.984

Obrigações por operações vinculadas a cessão 639.776 333.298 344.210

Provisões para garantias prestadas 582.377 541.312 524.206

Credores por recursos a liberar 563.898 623.633 775.515

Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS

306.087 288.542 282.840

Obrigações por aquisição de bens e direitos 299.554 584.440 265.023

Obrigações por cotas de fundos de investimento 98.040 60.734 --

Coobrigações em cessões de crédito 814 1.000 1.068

Outras 271.783 99.246 248.778

Total 69.770.853 61.766.126 57.638.985

Passivo circulante 63.789.540 48.561.791 45.459.040

Passivo não circulante 5.981.313 13.204.335 12.179.945

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

80

- OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS 21

a) Receitas de Prestação de Serviços

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Administração de fundos 903.054 831.843 2.589.867 2.358.175

Seguros, previdência e capitalização 750.591 690.783 2.282.866 2.165.849

Cobrança 423.608 435.104 1.263.808 1.279.428

Arrecadações 253.721 250.296 771.101 782.913

Interbancária 208.663 196.036 633.946 575.108

Operações de crédito e garantias prestadas 201.463 283.288 673.476 724.452

Taxas de administração de consórcios 156.204 108.516 394.206 313.871

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 150.678 130.182 432.485 332.607

Rendas do mercado de capitais 141.906 83.797 425.823 346.149

Serviços fiduciários 124.698 114.035 352.272 324.244

Conta corrente 91.012 91.905 282.525 258.278

Prestados a ligadas 57.212 57.537 166.925 161.864

Rendas de cartões 37.957 135.909 113.757 615.541

De controladas não financeiras 5.485 9.148 18.606 29.998

Outros serviços 352.561 388.285 1.063.127 1.014.871

Total 3.858.813 3.806.664 11.464.790 11.283.348

b) Rendas de Tarifas Bancárias

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Pacote de serviços 1.331.387 1.135.335 3.785.791 3.096.188

Rendas de cartões 308.074 262.286 895.469 743.790

Operações de crédito e cadastro 172.968 178.953 505.222 508.783

Transferência de recursos 112.882 86.636 311.343 242.462

Administração de fundos de investimento 109.169 98.305 302.517 265.276

Contas de depósito 64.588 59.210 189.310 169.725

Serviços fiduciários 18.126 16.074 53.005 43.186

Outras 46.175 47.792 135.496 135.271

Total 2.163.369 1.884.591 6.178.153 5.204.681

c) Despesas de Pessoal

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Proventos (2.349.886) (2.191.751) (7.287.615) (6.878.562)

Provisões administrativas de pessoal (1.265.398) (1.322.297) (2.702.933) (2.899.813)

Encargos sociais (781.558) (795.763) (2.379.607) (2.415.456)

Benefícios (661.057) (625.831) (1.992.700) (1.851.332)

Demandas trabalhistas (277.525) (517.292) (1.044.604) (876.893)

Previdência complementar (198.397) (173.030) (585.881) (514.192)

Treinamento (14.712) (16.963) (43.057) (44.547)

Honorários de diretores e conselheiros (11.619) (11.894) (35.985) (33.579)

Total (5.560.152) (5.654.821) (16.072.382) (15.514.374)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

81

d) Outras Despesas Administrativas

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Amortização (822.459) (830.159) (2.499.205) (2.404.105)

Aluguéis (375.991) (338.144) (1.056.222) (971.008)

Serviços de terceiros (350.368) (392.072) (1.101.213) (1.164.909)

Serviços de vigilância e segurança (317.832) (286.812) (879.994) (809.277)

Transporte (308.967) (288.677) (856.467) (867.374)

Depreciação (285.176) (281.941) (847.169) (825.764)

Comunicações (267.594) (280.344) (847.011) (893.023)

Manutenção e conservação de bens (265.474) (176.543) (593.881) (545.129)

Serviços do sistema financeiro (198.119) (187.496) (591.768) (540.362)

Água, energia e gás (116.387) (127.692) (412.044) (382.572)

Serviços técnicos especializados (116.209) (96.112) (311.726) (266.364)

Processamento de dados (113.739) (176.696) (507.791) (525.971)

Propaganda e publicidade (81.923) (92.515) (207.896) (194.297)

Promoções e relações públicas (58.475) (64.104) (179.067) (165.544)

Material (30.941) (34.218) (89.939) (94.222)

Viagem no país (16.871) (32.831) (57.059) (94.948)

Outras (172.361) (179.484) (461.218) (488.469)

Total (3.898.886) (3.865.840) (11.499.670) (11.233.338)

e) Outras Receitas Operacionais

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Atualização de depósitos em garantia 840.825 732.242 2.278.113 1.906.694

Rendas de títulos e créditos a receber 549.518 222.695 1.735.516 637.638

Recuperação de encargos e despesas 370.431 351.897 1.050.469 936.076

Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f)

214.867 225.973 904.369 996.656

Operações com cartões 167.140 349.285 596.970 863.528

Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal

139.228 64.145 218.270 159.704

Receitas das empresas controladas não financeiras 70.215 83.475 227.728 185.019

Atualização de impostos a compensar 24.942 12.339 93.403 68.462

Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional

12.011 63.251 58.110 174.528

Royalties e participações especiais 5.076 39.909 44.178 129.643

Subvenção do Tesouro Nacional - MPO 3.335 16.016 6.568 118.723

Previ - Atualização de ativo atuarial -- 93.180 -- 477.258

Outras 242.188 183.552 713.192 521.239

Total 2.639.776 2.437.959 7.926.886 7.175.168

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

82

f) Outras Despesas Operacionais

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Atualização das obrigações atuariais (425.189) (242.591) (1.155.845) (716.813)

Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (412.391) (253.420) (970.262) (686.469)

Demandas cíveis e fiscais (396.947) (1.791.875) (576.337) (2.748.256)

Remuneração pelas transações do Banco Postal (331.815) (297.275) (939.274) (868.461)

Operações com cartões (311.008) (1.148.398) (1.043.795) (2.019.976)

Descontos concedidos em renegociação (261.176) (215.099) (902.393) (540.969)

Bônus de relacionamento negocial (214.129) (21.107) (474.582) (61.822)

Despesas das empresas controladas não financeiras (114.938) (104.544) (322.190) (269.406)

Autoatendimento (92.036) (67.422) (270.316) (175.052)

Falhas/fraudes e outras perdas (86.461) (63.681) (250.511) (193.098)

Bônus de adimplência (73.800) (21.417) (223.587) (58.025)

Provisão de prestação de fiança, aval e garantia (68.911) (178.456) (78.641) (361.629)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (33.815) (41.868) (111.576) (133.494)

Convênio INSS (31.145) (18.365) (80.823) (39.283)

Despesas com Proagro (10.809) (8.620) (28.914) (22.531)

Atualização de JCP/Dividendos (8.901) (9.085) (15.195) (13.514)

Outras despesas de provisões de controladas não financeiras

(8.317) (2.377) (17.082) (19.628)

Credenciamento do uso do Sisbacen (5.634) (7.421) (16.789) (18.509)

Outras (202.921) (137.550) (537.455) (328.608)

Total (3.090.343) (4.630.571) (8.015.567) (9.275.543)

- RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Receitas Não Operacionais 70.812 85.540 223.622 5.988.328

Ganhos de capital (1)

51.155 55.867 157.398 5.904.434

Lucro na alienação de valores e bens 5.966 5.309 19.274 20.567

Rendas de aluguéis 3.968 2.395 8.251 7.680

Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens

1.462 12.579 3.872 20.248

Lucro na alienação de investimentos/participação societária

-- -- -- 2.545

Atualização de devedores por alienação de bens imóveis 1.427 1.341 2.926 4.240

Outras rendas não operacionais 6.834 8.049 31.901 28.614

Despesas Não Operacionais (15.742) (16.702) (60.272) (79.287)

Desvalorização de outros valores e bens (3.738) (4.959) (12.239) (12.317)

Prejuízos na alienação de valores e bens (2.496) (2.011) (3.316) (6.365)

Perdas de capital (8.983) (8.816) (43.416) (59.315)

Outras despesas não operacionais (525) (916) (1.301) (1.290)

Total 55.070 68.838 163.350 5.909.041

(1) Inclui, no período de 01.01 a 30.09.2015, o ganho oriundo da parceria estratégica da BB Elo Cartões Participações com a Cielo nos negócios de meios eletrônicos de pagamento no valor de R$ 5.787.797 mil (Nota 2).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

83

23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 74.597.333 70.673.370 72.411.410

Valor patrimonial por ação (R$) (1)

26,79 25,31 25,93

Valor de mercado por ação (R$) 22,80 14,74 15,20

Patrimônio Líquido Consolidado (2)

85.724.139 81.536.173 83.814.448

(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.

(2) Conciliado com o Banco do Brasil (Nota 23.h).

b) Capital Social

O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 60.000.000 mil,

em 31.12.2015 e 30.09.2015) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e

sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.

O aumento do capital social no período de 30.09.2015 a 30.09.2016, no valor de R$ 7.000.000 mil, decorreu da

utilização de Reserva Estatutária para Margem Operacional, aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária

realizada em 28.04.2016 e autorizado pelo Banco Central do Brasil em 16.08.2016.

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela

Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão

de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na

proporção do número de ações que possuírem, ressalvado o direito de titulares de bônus de subscrição emitidos

pela companhia.

c) Instrumento Elegível ao Capital Principal

Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de

capital e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, sem prazo de vencimento, com remuneração prefixada,

pagamentos de juros semestrais, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário.

A referida captação, até 27.08.2014, era autorizada pelo Bacen a integrar o patrimônio de referência no Nível I

(capital complementar) e estava sujeita ao limitador previsto no art. 28 da Resolução CMN n.º 4.192, de 01.03.2013

(Nota 28.b).

Em 28.08.2014, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, foi celebrado um termo aditivo ao referido contrato

com o objetivo de tornar o instrumento híbrido de capital e dívida elegível ao capital principal, em conformidade com

o art. 16 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

Após a assinatura do termo aditivo ao do contrato, a remuneração passou a ser integralmente variável e os juros

serão devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de

janeiro e encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social serão pagos em

parcela única anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados

após a realização do pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do

exercício social.

O pagamento da remuneração será realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros

passíveis de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo.

Não haverá cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos

(inclusive sob a forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos

financeiros que não houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

84

Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do

Banco não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do

balanço do exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a

título de juros vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos

prejuízos, sendo considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor

compensado.

O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da

instituição emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o

pagamento do principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma

hipótese haverá remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais

classificados no Patrimônio de Referência.

Em 22.09.2014, o Bacen considerou o referido instrumento como elegível ao capital principal, na forma da

Resolução CMN n.º 4.192/2013, a partir de 28.08.2014. Dessa forma, para fins de divulgação das demonstrações

contábeis consolidadas, o instrumento mencionado foi reclassificado para o patrimônio líquido.

d) Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.678 mil (R$ 2.730 mil, em 31.12.2015 e R$ 2.747 mil, em

30.09.2015), referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.

No período de 01.01 a 30.09.2016, foram realizadas reservas no montante de R$ 52 mil (R$ 58 mil, no período de

01.01 a 30.09.2015) decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido

de impostos. Conforme a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua

efetiva realização.

e) Reservas de Capital e de Lucros

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Reservas de Capital 15.509 14.326 14.326

Reservas de Lucros 25.409.076 29.031.090 25.809.320

Reserva legal 6.411.237 6.173.642 5.898.540

Reservas Estatutárias 18.997.839 22.857.448 19.910.780

Margem operacional 15.607.260 19.608.076 16.725.506

Equalização de dividendos 3.390.579 3.249.372 3.185.274

A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para

compensar prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de

qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,

inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo

constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de

20% do capital social.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

85

f) Lucro por Ação

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Lucro líquido (R$ mil) 2.219.241 3.014.754 6.971.156 11.621.215

Número médio ponderado de ações (básico e diluído) 2.784.757.945 2.794.596.340 2.788.498.467 2.795.613.950

Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 0,80 1,08 2,50 4,16

g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado

Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:

Valor Valor

por ação (R$)

Data base da

posição acionária

Data de

pagamento

1º Trimestre/2016

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

274.466 0,098 11.03.2016 31.03.2016

Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)

372.273 0,133 23.05.2016 31.05.2016

2º Trimestre/2016

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

383.614 0,138 13.06.2016 30.06.2016

Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)

380.865 0,138 22.08.2016 31.08.2016

3º Trimestre/2016

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

352.694 0,126 12.09.2016 30.09.2016

Juros sobre o capital próprio complementares a pagar (1)

305.963 0,110 21.11.2016 29.11.2016

Total destinado aos acionistas 2.069.875 0,743

(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Valor Valor

por ação (R$)

Data base da

posição acionária

Data de

pagamento

1º Trimestre/2015

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

1.054.134 0,377 23.03.2015 31.03.2015

Dividendos pagos 1.261.461 0,451 21.05.2015 29.05.2015

2º Trimestre/2015

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

810.594 0,291 11.06.2015 30.06.2015

Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)

347.343 0,124 21.08.2015 01.09.2015

Dividendos a pagos 39.046 0,014 21.08.2015 01.09.2015

3º Trimestre/2015

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

743.037 0,266 11.09.2015 30.09.2015

Juros sobre o capital próprio complementares pagos(1)

476.981 0,171 23.11.2015 02.12.2015

Total destinado aos acionistas 4.732.596 1,694

(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Em conformidade com as Leis n.os

9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu

pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.

Os juros sobre o capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à

variação, pro rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados

antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o

seu valor.

Para atendimento à legislação do Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na

conta Despesas Financeiras e para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta

de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre o capital próprio, no período de 01.01 a 30.09.2016,

proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 296.396 mil (R$ 1.433.837 mil no

período de 01.01 a 30.09.2015).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

86

h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a

30.09.2016

01.01 a

30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Banco do Brasil 2.219.241 3.014.754 6.971.156 11.621.215 74.597.333 70.673.370 72.411.410

Instrumento elegível a capital

principal (1) 20.193 35.291 66.420 210.273 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Resultado não realizado (2) 6.743 12.096 32.700 56.561 (332.575) (365.275) (314.244)

Participação dos não controladores -- -- -- -- 3.359.381 3.128.078 3.617.282

Consolidado 2.246.177 3.062.141 7.070.276 11.888.049 85.724.139 81.536.173 83.814.448

(1) Nas Demonstrações Contábeis Individuais o Instrumento Elegível a Capital Principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado, enquanto nas demonstrações contábeis consolidadas foram reclassificados para o patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas (Notas 3 e 23.c).

(2) Refere-se a realização de resultados não realizados decorrente da cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A. em períodos anteriores.

i) Ajustes de Avaliação Patrimonial

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Saldo Inicial Movimentação Efeitos

tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação

Efeitos

tributários Saldo Final

Títulos Disponíveis para Venda

Banco do Brasil (2.760.383) 2.301.493 (578.457) (1.037.347) (757.714) (2.100.322) 461.151 (2.396.885)

Subsidiárias no Exterior (12.780) 61.946 (798) 48.368 30.118 (27.082) (36) 3.000

Coligadas e Controladas (351.322) 386.870 (81.532) (45.984) (191.869) (213.018) 113.677 (291.210)

Hedge de Fluxo de Caixa

Coligadas e Controladas -- (18.249) 11.417 (6.832) 1.716 (2.600) 884 --

Ganhos/(Perdas) Atuariais -

Planos de Benefícios

(13.918.186) (4.856.506) 1.942.511 (16.832.181) (8.680.091) (3.884.108) 1.419.368 (11.144.831)

Total (17.042.671) (2.124.446) 1.293.141 (17.873.976) (9.597.840) (6.227.130) 1.995.044 (13.829.926)

j) Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Banco Patagonia S.A. 774.703 1.006.300 1.270.377

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 27 27 28

BB Tecnologia e Serviços 30 57 60

BB Seguridade S.A. 2.584.621 2.121.694 2.346.817

Participação dos não Controladores 3.359.381 3.128.078 3.617.282

k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente,

de mais de 5% das ações:

Acionistas 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Ações % Total Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.558.511.715 54,4 1.653.379.882 57,7 1.653.379.882 57,7

Ministério da Fazenda 1.453.487.115 50,7 1.453.487.115 50,7 1.453.487.115 50,7

Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização 105.024.600 3,7 105.024.600 3,7 105.024.600 3,7

Caixa F1 Garantia Construção Naval -- -- 87.368.167 3,0 87.368.167 3,0

Fundo Garantidor para Investimentos -- -- 7.500.000 0,3 7.500.000 0,3

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ 284.019.914 9,9 297.403.914 10,4 297.403.914 10,4

Ações em Tesouraria (1)

80.666.497 2,8 72.864.196 2,5 72.864.196 2,5

Outros acionistas 942.218.894 32,9 841.769.028 29,4 841.769.028 29,4

Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

Residentes no país 2.281.306.997 79,6 2.259.949.653 78,9 2.245.788.437 78,4

Residentes no exterior 584.110.023 20,4 605.467.367 21,1 619.628.583 21,6

(1) Inclui, em 30.09.2016, 50.100 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM ( 42.709 ações em 31.12.2015 e 30.09.2015).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

87

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria

Executiva e do Comitê de Auditoria:

Ações ON

(1)

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva) 144 1 1

Diretoria Executiva 183.413 135.351 147.669

Conselho Fiscal -- 1.176 1.176

Comitê de Auditoria 10.075 10.075 10.075

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,007% do capital do Banco.

l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Ações em circulação no início do período 1.139.037.581 39,8 1.137.407.279 39,7 1.137.423.479 39,7

Alienação de ações pela Caixa F1 Garantia Construção Naval 87.368.167 -- -- -- -- --

Alienação de ações pelo FGO - Investimento em ações 7.500.000 -- -- -- -- --

Alienação/(Aquisição) de ações pela Previ -- -- -- -- (16.200) --

Alienação de ações pelo FFIE - Fundo Fiscal de Investimento e Establização -- -- 5.625.400 -- 5.625.400 --

Aquisição de ações - programa de recompra -- -- (4.183.700) -- (4.183.700) --

Adimplemento de operações afiançadas pelo FGCN – Fundo Garantidor da

Construção Naval (8.075.350) -- -- -- -- --

Outras movimentações (1)

224.844 -- 188.602 -- 176.284 --

Ações em circulação no fim do período (2)

1.226.055.242 42,8 1.139.037.581 39,8 1.139.025.263 39,8

Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

(1) Referem-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.

(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.

m) Ações em Tesouraria

Em 13.07.2012, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, no

prazo de até 180 dias contados a partir dessa data, objetivando a aquisição de ações para manutenção em

tesouraria e posterior alienação ou cancelamento sem redução do capital social, visando à geração de valor aos

acionistas. Esse programa vigorou até 08.01.2013, e foram adquiridas 20.200.000 ações, no montante de

R$ 461.247 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,28, R$ 22,83 e R$ 26,78, respectivamente.

Em 13.06.2013, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas

mesmas condições do programa anterior, porém, com vigência de até 365 dias contados a partir dessa data. Esse

programa vigorou até 06.06.2014, e foram adquiridas 43.126.700 ações, no montante de R$ 1.014.504 mil, com

custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,84, R$ 23,52 e R$ 28,67, respectivamente.

Em 06.06.2014, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas

mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 18.05.2015 onde foram adquiridas 6.021.900

ações, no montante de R$ 155.481 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 22,66, R$ 25,82 e

R$ 29,27, respectivamente.

Em 18.05.2015, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas

mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 16.05.2016 onde foram adquiridas 3.623.700

ações, no montante de R$ 67.902 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 17,90, R$ 18,74 e

R$ 21,10, respectivamente.

Em 30.09.2016, o Banco possuía 80.666.497 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.854.749 mil, das quais

71.879.909 ações decorrentes dos programas de recompra, 8.075.350 ações recebidas em dação de pagamento do

FGCN – Fundo garantidor a Construção Naval, 711.175 ações decorrentes do programa de remuneração variável e

63 ações remanescentes de incorporações.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

88

n) Pagamento Baseado em Ações – Programa de Remuneração Variável

O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921,

de 25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras e

determina que no mínimo 50% da remuneração variável seja paga em ações ou instrumentos baseados em ações,

dos quais pelo menos 40% seja diferida para pagamento futuro, com prazo mínimo de três anos, estabelecido em

função dos riscos e da atividade dos administradores. A BB DTVM em decorrência dessa resolução, também

aprovou politica de remuneração variável para sua diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco.

Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.

Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:

Total de Ações

Adquiridas

Custo Médio de

Aquisição Ações Distribuídas Ações a Distribuir

Cronograma

Estimado de

Transferências

Programa 2012

Banco do Brasil 212.301 26,78 159.238 53.063 03/2017

Total de ações a distribuir 53.063

BB DTVM 19.792 26,78 16.622 3.170 03/2017

Total de ações a distribuir 3.170

Programa 2013

Banco do Brasil 353.800 20,36 212.328 70.736 03/2017

70.736 03/2018

Total de ações a distribuir 141.472

BB DTVM 24.546 23,83 14.732 4.907 04/2017

4.907 04/2018

Total de ações a distribuir 9.814

Programa 2014

Banco do Brasil 316.683 24,08 126.720 63.321 02/2017

63.321 02/2018

63.321 02/2019

Total de ações a distribuir 189.963

BB DTVM 27.063 22,98 10.827 5.412 04/2017

5.412 04/2018

5.412 04/2019

Total de ações a distribuir 16.236

Programa 2015

Banco do Brasil 342.240 19,92 70.592 67.912 03/2017

67.912 03/2018

67.912 03/2019

67.912 03/2020

Total de ações a distribuir 271.648

BB DTVM 26.109 19,92 5.229 5.220 03/2017

5.220 03/2018

5.220 03/2019

5.220 03/2020

Total de ações a distribuir 20.880

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

89

- TRIBUTOS 24

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Valores Correntes (1.950.831) 139.072 (7.269.290) (5.490.479)

IR e CSLL no país (1.837.646) 314.728 (6.930.031) (5.045.531)

Imposto de Renda no exterior (113.185) (175.656) (339.259) (444.948)

Valores Diferidos 1.038.809 7.235.475 3.852.762 11.763.545

Passivo Fiscal Diferido (184.864) (764.635) (122.440) (1.238.657)

Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada

(177) -- (4.013) 808

Marcação a mercado (182) (568.038) 424.803 (782.469)

Ganhos atuariais -- (15.283) 109.855 (112.658)

Atualização de depósitos judiciais fiscais (115.380) (105.505) (335.072) (278.725)

Lucros do exterior (81.042) (46.202) (282.995) (85.969)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura

1.240 3.187 39.221 52.246

Créditos recuperados a prazo 10.677 (32.794) (74.239) (31.890)

Ativo Fiscal Diferido 1.223.673 8.000.110 3.975.202 13.002.202

Diferenças temporárias (1)

1.186.896 7.406.444 3.224.381 12.250.306

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL -- (237) (121.588) (165)

Marcação a mercado 33.554 593.796 869.186 751.954

Operações realizadas em mercados de liquidação futura

3.223 107 3.223 107

Total (912.022) 7.374.547 (3.416.528) 6.273.066

(1) Inclui, no 3º trimestre/2015, o montante de R$ 3.199.955 mil relativo à ativação de créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da CSLL (Lei n.º 13.169/2015).

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Resultado Antes dos Tributos e Participações

3.858.167 (3.474.673) 12.640.627 8.442.578

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15% até agosto/2015 e 20% a partir de setembro/2015)

(1)

(1.736.175) 1.577.979 (5.688.282) (3.188.921)

Encargos sobre JCP 296.396 503.625 931.444 1.388.453

Resultado de participações em coligadas/controladas em conjunto

479.005 451.565 1.430.849 1.369.549

Participação de empregados no lucro 128.702 166.085 404.698 603.744

Outros valores (2)

(79.950) 4.675.293 (495.237) 6.100.241

Imposto de Renda e Contribuição Social do período

(912.022) 7.374.547 (3.416.528) 6.273.066

(1) A Medida Provisória n.º 675, de 21.05.2015, convertida na Lei n.º 13.169, de 06.10.2015, elevou a alíquota da CSLL das instituições financeiras e das empresas do ramo de seguros privados e de capitalização, de 15% para 20%, a partir de 1º de setembro de 2015, produzindo aumento das despesas de CSLL, bem como aumento nos créditos tributários correspondentes.

(2) Inclui, no 3º trimestre/2015, o montante de R$ 3.199.955 mil relativo à ativação de créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da CSLL (Lei n.º 13.169/2015).

c) Despesas Tributárias

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Cofins (874.412) (575.668) (2.712.050) (2.410.013)

ISSQN (247.856) (225.382) (718.115) (649.149)

PIS/Pasep (146.914) (95.286) (452.759) (420.346)

Outras (120.854) (136.918) (329.635) (337.128)

Total (1.390.036) (1.033.254) (4.212.559) (3.816.636)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

90

d) Passivo Fiscal Diferido

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Decorrentes da marcação a mercado 1.201.029 1.314.159 1.151.641

Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 534.725 498.412 486.308

Decorrentes de lucros do exterior 282.996 -- 85.968

Decorrentes de créditos recuperados a prazo 282.633 208.394 215.700

Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 87.045 83.032 79.550

Dependências no Exterior 69.318 87.507 97.855

Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 62.493 61.284 66.734

Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura -- 43.472 --

Outros 2.032 2.032 59.230

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.522.271 2.298.292 2.242.986

Imposto de Renda 1.157.399 1.050.205 1.001.781

Contribuição Social 791.302 694.446 713.997

Cofins 493.394 476.250 453.512

PIS/Pasep 80.176 77.391 73.696

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016 30.09.2015

Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo

Diferenças temporárias 38.432.357 17.287.926 (11.780.883) 43.939.400 36.642.234

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 22.608.880 10.310.494 (8.172.065) 24.747.309 21.797.451

Provisões passivas 8.994.864 2.539.132 (1.529.696) 10.004.300 9.931.004

Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 2.953.170 2.126.813 (289.088) 4.790.895 1.221.057

Marcação a mercado 2.217.768 1.041.145 (1.702.143) 1.556.770 2.251.034

Outras provisões 1.657.675 1.270.342 (87.891) 2.840.126 1.441.688

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 1.255.978 -- (728.565) 527.413 1.255.978

Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 155.100 -- (27.564) 127.536 162.630

Prejuízo fiscal/Base negativa 152.047 32.457 (122.315) 62.189 3.384

Total dos Créditos Tributários Ativados 39.995.482 17.320.383 (12.659.327) 44.656.538 38.064.226

Imposto de Renda 21.895.424 9.801.936 (6.216.120) 25.481.240 20.569.108

Contribuição Social 17.894.105 7.414.009 (6.274.397) 19.033.717 17.286.915

Cofins 177.165 89.839 (145.213) 121.791 179.099

PIS/Pasep 28.788 14.599 (23.597) 19.790 29.104

f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Créditos tributários no exterior 1.080.536 1.168.990 1.213.015

Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 3.364 -- --

Diferenças temporárias 123 -- --

Total dos Créditos Tributários 1.084.023 1.168.990 1.213.015

Imposto de Renda 677.898 730.619 758.134

Contribuição Social 406.125 438.371 454.881

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

91

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado

em 30.06.2016, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.

Valor Nominal Valor Presente

Em 2016 3.881.332 3.394.030

Em 2017 7.179.423 6.249.201

Em 2018 7.189.222 5.987.221

Em 2019 7.296.555 5.773.425

Em 2020 7.578.454 5.756.792

Em 2021 7.354.640 5.431.035

Em 2022 3.029.847 2.152.305

Em 2023 176.318 50.798

Em 2024 64.446 7.368

Em 2025 85.984 30.510

Em 2026 16.885 9.721

Total de Créditos Tributários em 30.06.2016 43.853.106 34.842.406

No período compreendido entre 01.01 a 30.09.2016, observou-se a realização de créditos tributários no Banco

Múltiplo no montante de R$ 12.100.766 mil, correspondente a 178,77% da respectiva projeção de utilização para o

período de 2016, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2015.

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados

durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2016, está

projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo Fiscal/CSLL

a Compensar (1)

Diferenças

Intertemporais (2)

Em 2016 15% 8%

Em 2017 10% 16%

Em 2018 4% 16%

Em 2019 10% 17%

Em 2020 17% 17%

A partir de 2021 44% 26%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

- PARTES RELACIONADAS 25

Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco do Brasil,

formado pela Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal:

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Benefícios de curto prazo 9.295 9.592 37.046 37.833

Honorários e encargos sociais 8.411 8.639 27.253 28.792

Diretoria Executiva 7.479 7.896 24.506 26.552

Comitê de Auditoria 691 491 2.036 1.557

Conselho de Administração 132 148 391 383

Conselho Fiscal 109 104 320 300

Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais -- -- 7.444 6.669

Outros (1)

884 953 2.349 2.372

Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 291 -- 781 --

Remuneração baseada em ações -- -- 7.260 5.889

Total 9.586 9.592 45.087 43.722

(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

92

De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a

Resolução CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).

O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção daqueles que

fazem parte do quadro funcional do Banco.

O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a toda

instituição financeira, estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas

Demonstrações Contábeis Consolidadas.

O Banco divulga as transações realizadas com o Tesouro Nacional dentre as quais destacam-se as operações de

alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de

crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro

Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da

Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas

entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do

tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até

o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme

estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não

remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, empréstimos (exceto com o Pessoal Chave

da Administração) e aquisição de carteiras de operações de crédito. Há ainda contratos de prestação de serviços e

de garantias prestadas.

Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando

aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados aos fundos e programas oriundos de repasses de

Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 18, respectivamente.

O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar

ações nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e

assistência a comunidades urbano-rurais. No período de 01.01 a 30.09.2016, o Banco realizou contribuições para a

FBB no valor de R$ 46.504 mil (R$ 45.668 mil no período de 01.01 a 30.09.2015).

O Banco outorgou à BB Elo Cartões Participações S.A., sua subsidiária integral, em caráter irrevogável e irretratável,

e sem efeito contábil, os direitos contratuais referentes ao recebimento das taxas de intercâmbio inerentes às

atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras

via débito de arranjos de pagamentos, em virtude da formação de parceria estratégica com a Cielo (Nota 2).

As informações referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão divulgadas na Nota

26.

Aquisição de Carteiras de Operações de Crédito Cedidas pelo Banco Votorantim

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 4.922.158 8.168.843

Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) 696 14.815

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

93

Sumário das Transações com Partes Relacionadas

30.09.2016

Controlador (1)

Controle

conjunto e Coligadas

(2)

Pessoal chave da administração

(3)

Outras partes relacionadas

(4)

Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 451.293 -- -- 451.293

Títulos e valores mobiliários -- 3.417.514 -- 497.654 3.915.168

Operações de crédito -- 13.739.474 -- 32.276.589 46.016.063

Valores a receber de ligadas -- 247.515 -- 14.191 261.706

Outros ativos (5)

3.505.301 719.850 -- 223.706 4.448.857

Passivos

Depósitos à vista 327.843 208.560 779 1.603.865 2.141.047

Depósitos em poupança -- -- 907 323.345 324.252

Depósitos a prazo remunerados -- 5.384 278 10.858.022 10.863.684

Captações mercado aberto -- 7.847.709 -- 3.028.863 10.876.572

Obrigações por empréstimos e repasses 2.559.808 -- -- 82.518.066 85.077.874

Outros passivos 234.244 1.335.999 -- 704.443 2.274.686

Garantias e Outras Coobrigações (6)

-- 6.800.000 -- 664.963 7.464.963

3º Trimestre/2016

Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 1.747.439 1.885.833 -- 1.228.814 4.862.086

Despesas com captação (27.519) (166.488) (74) (1.518.903) (1.712.984)

01.01 a 30.09.2016

Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 4.627.133 5.863.004 -- 3.556.361 14.046.498

Despesas com captação (77.241) (367.691) (226) (4.382.367) (4.827.525)

(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.

(2) Empresas relacionadas na Nota 3.b.

(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.

(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES, Eletrobras, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(5) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 11.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 11.b).

(6) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

94

30.09.2015

Controlador (1)

Controle

conjunto e Coligadas

(2)

Pessoal chave da

administração (3)

Outras partes relacionadas

(4)

Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 966.369 -- -- 966.369

Títulos e valores mobiliários -- 3.441.848 -- -- 3.441.848

Operações de crédito -- 16.747.260 -- 32.142.542 48.889.802

Valores a receber de ligadas -- 33.200 -- 113 33.313

Outros ativos (5)

15.852.991 1.860.505 -- 255.578 17.969.074

Passivos

Depósitos à vista 331.981 141.907 2.020 3.211.386 3.687.294

Depósitos em poupança -- -- 3.220 272.839 276.059

Depósitos a prazo remunerados -- 676.193 359 16.007.396 16.683.944

Captações mercado aberto -- 6.821.716 -- 3.211.792 10.033.508

Obrigações por empréstimos e repasses 2.430.597 -- -- 88.114.647 90.545.244

Outros passivos 487.054 1.167.478 -- 258.904 1.913.436

Garantias e Outras Coobrigações (6)

-- 6.800.000 -- -- 6.800.000

3º Trimestre/2015

Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 2.133.445 1.987.185 -- 1.069.192 5.189.822

Despesas com captação (29.386) (36.654) (71) (1.644.818) (1.710.929)

01.01 a 30.09.2015

Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 6.003.197 17.040.309 -- 2.715.412 25.758.918

Despesas com captação (73.125) (87.613) (274) (4.843.043) (5.004.055)

(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.

(2) Empresas relacionadas na Nota 3.b.

(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.

(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES, Eletrobras, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(5) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 11.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 11.b).

(6) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

95

- BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 26

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que

asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:

Planos Benefícios Classificação

Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC

Assistência médica Benefício definido

Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão 113.156 109.842 222.998 112.847 110.020 222.867 112.670 110.164 222.834

Plano de Benefícios 1 - Previ 18.169 92.358 110.527 18.658 92.582 111.240 18.769 92.639 111.408

Plano Previ Futuro 79.020 1.056 80.076 78.340 942 79.282 78.029 913 78.942

Plano Informal -- 3.385 3.385 -- 3.472 3.472 -- 3.593 3.593

Outros Planos 15.967 13.043 29.010 15.849 13.024 28.873 15.872 13.019 28.891

Planos de Assistência Médica 113.913 99.555 213.468 113.952 99.783 213.735 113.990 99.940 213.930

Cassi 101.576 92.352 193.928 101.528 92.515 194.043 101.538 92.658 194.196

Outros Planos 12.337 7.203 19.540 12.424 7.268 19.692 12.452 7.282 19.734

Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Planos de Aposentadoria e Pensão 330.132 300.642 1.007.065 932.351

Plano de Benefícios 1 - Previ (1)

130.554 121.532 398.295 386.216

Plano Previ Futuro 127.682 111.326 384.577 328.852

Plano Informal 38.341 38.008 126.938 124.856

Outros Planos 33.555 29.776 97.255 92.427

Planos de Assistência Médica 288.072 267.797 880.538 767.729

Cassi 246.116 233.480 767.481 671.702

Outros Planos 41.956 34.317 113.057 96.027

Total 618.204 568.439 1.887.603 1.700.080

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram

respectivamente através da realização do Fundo Paridade e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 2º semestre de 2016,

estão estimadas em R$ 757.327 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

96

Valores Reconhecidos no Resultado

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Planos de Aposentadoria e Pensão (401.401) (137.396) (1.032.933) (228.224)

Plano de Benefícios 1 - Previ (198.513) 40.070 (418.224) 317.929

Plano Previ Futuro (127.682) (111.326) (384.577) (328.852)

Plano Informal (37.430) (31.836) (124.076) (102.071)

Outros Planos (37.776) (34.304) (106.056) (115.230)

Planos de Assistência Médica (383.514) (335.276) (1.183.570) (988.423)

Cassi (345.805) (303.306) (1.075.720) (895.524)

Outros Planos (37.709) (31.970) (107.850) (92.899)

Total (784.915) (472.672) (2.216.503) (1.216.647)

a) Planos de Aposentadoria e Pensão

Previ Futuro (Previ)

Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos

contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do

tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O

patrocinador contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de

participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ)

Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos

quanto os aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos

complementos de aposentadoria.

Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em

função da Emenda Constitucional n.º 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como

resultado desta paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos vêm sendo utilizados para

compensar as contribuições ao plano (Nota 26.f).

Plano Informal (Previ)

É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem: (a) pagamento de

aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até 14.04.1967;

(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967

ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos

20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das

pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões

administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco. Em

31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com

recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade

exclusiva do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O

Grupo Especial abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da

cláusula primeira do contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes

de decisões administrativas e/ou decisões judiciais. (Nota 26.f)

Prevmais (Economus)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em

30.11.2009) inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do

Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8%

dos salários dos participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio

doença/acidente de trabalho, invalidez e pensão por morte.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

97

Regulamento Geral (Economus)

Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado

para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 12,11% sobre o salário

de participação.

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-

doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos

participantes e dos assistidos.

Grupo B’ (Economus)

Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01.1974 a 13.05.1974 e

seus assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da

implementação de todas as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.

Plano Multifuturo I (Fusesc)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo

Banco do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao

Plano de Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem

paritariamente entre 2,33% e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios I (Fusesc)

Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões.

Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 9,89% sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep)

Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em

30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 3,58% sobre o salário de

participação.

b) Planos de Assistência Médica

Plano de Associados (Cassi)

O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio

para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus

beneficiários inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos

gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e

beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou

pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)

Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de

1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em

folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo,

realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

98

Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição

de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em

folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo,

realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de

dependentes não preferenciais.

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)

Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano

os empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio

na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

Plano SIM Saúde (SIM)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc,

Codesc, Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 3,44% do

valor da remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 8,86%, e dos patrocinadores 5,42%.

Os beneficiários também contribuem com 0,75% por dependente. O plano também prevê coparticipação em

procedimentos ambulatoriais.

c) Fatores de Risco

O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e

Prevbep, o que pode afetar negativamente o resultado operacional.

Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades

Patrocinadas incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como

aplicação e interpretação de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de

utilização de estimativas e premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente

realizado, resultando em impactos negativos ao resultado das operações do Banco.

d) Avaliações Atuariais

As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-

se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2016, 31.12.2015 e 30.06.2015.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

99

d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015

Saldo Inicial (121.329.915) (122.884.677) (122.884.677) (909.280) (920.380) (920.380) (6.248.098) (5.830.331) (5.830.331) (6.301.921) (6.428.867) (6.428.867)

Custo de juros (9.095.589) (15.217.436) (7.468.633) (66.578) (111.770) (55.620) (491.828) (731.014) (356.192) (470.692) (768.894) (391.616)

Custo do serviço corrente (224.731) (428.722) (212.439) -- -- -- (39.524) (95.421) (46.337) (14.451) (34.274) (18.284)

Custo do serviço passado -- -- -- (20.068) (29.609) (14.614) -- -- -- -- -- --

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos

5.178.484 9.432.737 4.496.005 88.597 180.547 86.848 322.802 564.759 248.533 263.619 514.118 226.981

Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais (14.235.442) 7.768.183 (3.972.084) (79.526) (28.068) (58.871) (1.062.240) (156.091) (334.409) (328.670) 415.996 270.336

Ajuste de experiência (1.566.291) (198.997) (2.188.038) (24.296) (35.065) (63.767) (379.749) (616.729) (232.114) 506.886 (183.233) 335.122

Alterações premissas biométricas -- (2.626.460) -- -- (44.338) -- -- (125.433) -- (64.339) 1.243 1.176

Alterações premissas financeiras (12.669.151) 10.593.640 (1.784.046) (55.230) 51.335 4.896 (682.491) 586.071 (102.295) (771.217) 597.986 (65.962)

Saldo Final (139.707.193) (121.329.915) (130.041.828) (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (6.852.115) (6.301.921) (6.341.450)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura (129.888.116) (118.378.747) (130.041.828) -- -- -- -- -- -- (5.595.762) (5.394.014) (5.306.059)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (9.819.077) (2.951.168) -- (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (1.256.353) (907.907) (1.035.391)

d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

(1)

1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015

Saldo Inicial 118.378.747 135.145.646 135.145.646 -- -- -- -- -- -- 5.394.014 5.115.870 5.115.870

Receita de juros 8.880.898 16.362.156 8.236.790 -- -- -- -- -- -- 405.153 627.308 311.455

Contribuições recebidas 267.742 549.275 264.684 88.597 180.547 86.848 322.802 564.759 248.533 79.768 156.514 69.444

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos (5.178.484) (9.432.737) (4.496.005) (88.597) (180.547) (86.848) (322.802) (564.759) (248.533) (263.619) (514.118) (226.981)

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano 7.539.213 (24.245.593) (3.045.960) -- -- -- -- -- -- (19.554) 8.440 36.271

Saldo Final 129.888.116 118.378.747 136.105.155 -- -- -- -- -- -- 5.595.762 5.394.014 5.306.059

(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

100

d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

1) Valor justo dos ativos do plano 129.888.116 118.378.747 136.105.155 -- -- -- -- -- -- 5.595.762 5.394.014 5.306.059

2) Valor presente das obrigações atuariais (139.707.193) (121.329.915) (130.041.828) (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (6.852.115) (6.301.921) (6.341.450)

3) Superávit/(déficit) (1+2) (9.819.077) (2.951.168) 6.063.327 (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (1.256.353) (907.907) (1.035.391)

4) Superávit/(Déficit) - parcela patrocinadora (4.909.538) (1.475.583) 3.031.664 (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (944.412) (711.040) (780.372)

5) Valores reconhecidos no resultado (1)

(198.513) -- 40.070 (37.430) -- (31.836) (247.890) -- (211.953) (29.543) -- (27.147)

6) Valores recebidos dos fundos (Nota 26.f) (1)

130.554 -- 121.532 -- -- -- -- -- -- -- -- --

7) Benefícios pagos (1)

-- -- -- 38.342 -- 38.008 148.201 -- 142.127 29.568 -- 24.965

8) (Passivo)/Ativo Atuarial Líquido Registrado (4+5+6+7)

(2)

(4.977.497) (1.475.583) 3.193.266 (985.943) (909.280) (956.465) (7.618.577) (6.248.098) (6.388.562) (944.387) (711.040) (782.554)

(1) Movimentações ocorridas após o relatório de avaliação atuarial de Junho.

(2) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).

d.4) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido

Duration(1)

Pagamentos de benefícios esperados

(2)

Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos Acima 5 anos Total

Plano 1 (Previ) 8,41 5.973.597 11.928.402 34.975.111 206.128.995 259.006.105

Plano Informal (Previ) 4,95 82.346 147.703 352.454 729.774 1.312.277

Plano de Associados (Cassi) 9,00 319.313 632.491 1.845.764 12.688.910 15.486.478

Regulamento Geral (Economus) 9,23 206.152 417.565 1.267.570 9.304.954 11.196.241

Regulamento Complementar 1 (Economus) 11,06 1.136 2.421 8.234 98.188 109.979

Plus I e II (Economus) 5,94 27.210 50.372 128.923 376.762 583.267

Grupo B' (Economus) 8,10 7.056 14.024 41.370 228.219 290.669

Prevmais (Economus) 10,93 9.142 18.496 55.978 608.765 692.381

Multifuturo I (Fusesc) 9,31 2.611 5.181 15.273 112.053 135.118

Plano I (Fusesc) 7,15 24.901 48.525 137.279 579.854 790.559

Plano BEP (Prevbep) 9,37 2.003 4.420 14.736 110.883 132.042

(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.

(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

101

d.5) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

3º Trim/2016 01.01 a

30.09.2016 01.01 a

30.09.2015 3º Trim/2016

01.01 a 30.09.2016

01.01 a 30.09.2015

3º Trim/2016 01.01 a

30.09.2016 01.01 a

30.09.2015 3º Trim/2016

01.01 a 30.09.2016

01.01 a 30.09.2015

Custo do serviço corrente (57.690) (170.055) (160.290) -- -- -- (23.105) (62.629) (70.879) (3.041) (10.283) (13.164)

Custo dos juros (1.993.427) (6.541.221) (5.671.518) (27.579) (94.157) (83.696) (224.785) (716.613) (543.603) (106.310) (360.242) (313.383)

Rendimento esperado sobre os ativos do plano

1.852.604 6.293.052 6.149.737 -- -- -- -- -- -- 79.808 282.009 234.244

Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- (9.851) (29.919) (18.375) -- -- -- -- -- --

Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- -- -- (97.915) (296.478) (281.042) (45.942) (128.837) (113.802)

Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.447 (2.024)

(Despesa)/Receita Reconhecida na DRE (198.513) (418.224) 317.929 (37.430) (124.076) (102.071) (345.805) (1.075.720) (895.524) (75.485) (213.906) (208.129)

d.6) Composição dos ativos dos planos

Plano 1 - Previ Outros Planos

30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015

Renda Fixa 55.618.091 49.198.207 48.793.698 4.692.337 4.827.283 4.707.270

Renda Variável (1)

59.683.589 55.353.902 73.170.131 294.664 131.884 206.671

Investimentos imobiliários 8.728.481 8.203.647 8.288.804 211.968 205.422 167.583

Empréstimos e financiamentos 5.117.592 4.770.664 4.899.786 97.135 104.914 107.094

Outros 740.363 852.327 952.736 299.658 124.511 117.441

Total 129.888.116 118.378.747 136.105.155 5.595.762 5.394.014 5.306.059

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 8.516.001 7.887.153 10.792.928 23.270 22.087 22.825

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 150.823 152.194 153.568 8.996 9.168 7.443

(1) No plano de benefícios 1 da Previ, inclui o valor de R$ 23.151.174 mil (R$ 20.521.220 mil em 31.12.2015 e R$ 25.534.844 mil em 30.06.2015), referente a ativos não cotados em mercado ativo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

102

d.7) Principais premissas atuariais adotadas em cada período

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015

Taxa de inflação (a.a.) 5,44% 7,96% 5,95% 5,54% 8,10% 5,93% 5,43% 7,97% 5,97% 5,44% 7,94% 5,96%

Taxa real de desconto (a.a.) 6,20% 7,35% 6,18% 6,18% 7,37% 6,33% 6,20% 7,28% 6,14% 6,20% 7,35% 6,17%

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 11,98% 15,90% 12,50% -- -- -- -- -- -- 11,98% 15,88% 12,50%

Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) 1,01% 1,01% 1,01% -- -- -- -- -- -- 0,95% 0,88% 0,73%

Tábua de sobrevivência AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 AT-2000

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.

O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a

empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência

Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao

Plano 1 – Previ.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

103

d.8) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ

Banco Previ

Taxa real de desconto (a.a.) 6,20% 5,00%

Avaliação de ativos - Fundos exclusivos Valor de mercado ou fluxo de caixa descontado Fluxo de caixa descontado

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado

d.9) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)

30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015

Valor apurado - Previ 124.456.775 119.301.485 138.383.752 (142.474.276) (135.862.751) (130.269.710) (18.017.501) (16.561.266) 8.114.042

Incorporação dos valores do contrato 97

14.531.967 14.314.157 14.164.540 (14.531.967) (14.314.157) (14.164.540) -- -- --

Incorporação dos valores do Grupo Especial

1.162.458 1.135.082 1.117.743 (1.162.458) (1.135.082) (1.117.743) -- -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano (1) (10.263.084) (16.371.977) (17.560.880) -- -- -- (10.263.084) (16.371.977) (17.560.880)

Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização

-- -- -- 18.461.508 29.982.075 15.510.165 18.461.508 29.982.075 15.510.165

Valor apurado - Banco 129.888.116 118.378.747 136.105.155 (139.707.193) (121.329.915) (130.041.828) (9.819.077) (2.951.168) 6.063.327

(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.

d.10) Análise de Sensibilidade

As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma suposição, mantendo todas as outras constantes.

Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das suposições podem ser

correlacionadas.

Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior,

sendo observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.

30.06.2016 Tábua biométrica Crescimento salarial Taxa de juros

+1 idade -1 idade +0,25% -0,25% +0,25% -0,25%

Plano 1 (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 139.707.193 136.765.498 142.606.482 139.978.673 139.435.711 136.767.573 142.766.700

Superávit/(déficit) do plano (9.819.077) (6.877.382) (12.718.366) (10.090.557) (9.547.595) (6.879.457) (12.878.584)

Plano Informal (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 986.855 950.609 1.023.898 -- -- 974.715 999.325

Superávit/(déficit) do plano (986.855) (950.609) (1.023.898) -- -- (974.715) (999.325)

Plano de Associados (Cassi) Valor presente da obrigação atuarial 7.518.888 7.356.140 7.678.991 7.521.129 7.516.630 7.349.803 7.695.423

Superávit/(déficit) do plano (7.518.888) (7.356.140) (7.678.991) (7.521.129) (7.516.630) (7.349.803) (7.695.423)

Regulamento Geral (Economus)

Valor presente da obrigação atuarial 5.338.566 5.253.122 5.421.114 -- -- 5.213.767 5.468.625

Superávit/(déficit) do plano (1.054.898) (969.445) (1.137.436) -- -- (930.090) (1.184.948)

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Valor presente da obrigação atuarial 44.865 46.513 43.250 -- -- 43.599 46.187

Superávit/(déficit) do plano (7.488) (9.135) (5.872) -- -- (6.221) (8.809)

Plus I e II (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 399.431 384.910 414.066 -- -- 393.494 405.554

Superávit/(déficit) do plano (399.431) (384.910) (414.066) -- -- (393.494) (405.554)

Grupo B' (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 167.330 163.770 170.780 -- -- 163.968 170.815

Superávit/(déficit) do plano (167.330) (163.770) (170.780) -- -- (163.968) (170.815)

Prevmais (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 253.309 252.799 253.870 255.373 251.291 246.388 260.590

Superávit/(déficit) do plano 82.969 83.479 82.409 80.905 84.988 89.891 75.689

Multifuturo I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 77.039 76.168 77.880 -- -- 75.213 78.947

Superávit/(déficit) do plano 105.792 106.663 104.951 -- -- 107.618 103.884

Plano I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 516.064 508.843 523.108 -- -- 507.405 525.057

Superávit/(déficit) do plano 137.909 145.130 130.865 -- -- 146.568 128.916

Plano BEP (Prevbep) Valor presente da obrigação atuarial 55.511 54.771 56.222 55.686 55.338 54.053 57.036

Superávit/(déficit) do plano 46.124 46.864 45.412 45.949 46.297 47.581 44.598

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

104

e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Plano 1 (Previ) -- -- 3.193.266 (4.977.497) (1.475.583) --

Plano Informal (Previ) -- -- -- (985.943) (909.280) (956.465)

Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (7.618.577) (6.248.098) (6.388.562)

Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (568.981) (406.498) (427.276)

Regulamento Complementar 1 (Economus) -- 753 -- (2.547) -- (1.476)

Plus I e II (Economus) -- -- -- (395.184) (349.859) (344.766)

Grupo B' (Economus) -- -- -- (168.481) (124.157) (137.019)

Prevmais (Economus) 42.059 59.638 40.520 -- -- --

Multifuturo I (Fusesc) 54.162 50.615 37.608 -- -- --

Plano I (Fusesc) 70.963 35.046 28.067 -- -- --

Plano BEP (Prevbep) 23.622 23.422 21.788 -- -- --

Total 190.806 169.474 3.321.249 (14.717.210) (9.513.475) (8.255.564)

f) Destinações do Superávit - Plano 1

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Fundo Paridade

Saldo Inicial 124.998 113.220 120.378 118.889

Atualização 2.841 2.932 12.004 13.695

Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 -- -- (4.543) (11.829)

Contribuição amortizante antecipada - Grupo Especial (1)

-- -- -- (4.603)

Saldo Final 127.839 116.152 127.839 116.152

Fundo de Utilização

Saldo Inicial 9.376.684 8.666.911 8.959.543 8.155.243

Contribuição ao Plano 1 (130.554) (121.532) (393.752) (369.784)

Atualização 212.026 223.041 892.365 982.961

Saldo Final 9.458.156 8.768.420 9.458.156 8.768.420

Total dos fundos de destinação do superávit 9.585.995 8.884.572 9.585.995 8.884.572

(1) Refere-se à integralização de 100% das reservas matemáticas garantidoras dos complementos adicionais de aposentadoria do Grupo Especial.

f.1) Fundo Paridade

Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no

Plano na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela

Secretaria de Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil,

os quais foram registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com

base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

Desde janeiro de 2007, este ativo vem sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação

entre Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o

qual garantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam

aposentados até aquela data.

f.2) Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do

plano), pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após

cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta

atuarial (INPC + 5% a.a.).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

105

- PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E 27PREVIDENCIÁRIAS

a) Ativos Contingentes

Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos

ativos contingentes nas demonstrações contábeis.

b) Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados

ou sindicatos da categoria. Esses processos representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas

extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

c) Ações Fiscais

O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais

tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar

autuações, como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos,

quando da ocorrência de determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa

sobre ISSQN, IRPJ, CSLL, PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações,

quando necessário, existem penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão

da exigibilidade dos tributos em discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem

como a não obstar a renovação semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.

d) Ações de Natureza Cível

Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando

indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários

decorrentes de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras e devolução de valores pagos em razão de revisão

de cláusulas contratuais de correção monetária e juros.

As indenizações por danos materiais e morais têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor, na

maioria das vezes processadas e julgadas, nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta

salários mínimos.

Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança de diferença de correção monetária de

cadernetas de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano

Verão e Planos Collor I e II).

Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça - STJ.

Em relação a esses litígios, o Supremo Tribunal Federal - STF suspendeu o andamento dos processos que estavam

na fase recursal, até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido.

e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis

O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais com risco de perda “provável”, quantificada

utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor

igual a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.

As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da

administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,

complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

106

A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes

de demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.

e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 2.598.301 1.933.760 2.169.106 2.179.821

Constituição 854.728 474.121 1.699.518 863.366

Reversão da provisão (722.329) (6) (746.032) (132.324)

Baixa por pagamento (294.115) (243.995) (809.265) (879.249)

Atualização monetária e variação cambial 165.758 61.555 289.016 193.821

Saldo Final 2.602.343 2.225.435 2.602.343 2.225.435

Demandas Fiscais

Saldo Inicial 267.932 194.151 245.695 206.515

Constituição 39.498 13.803 136.453 54.334

Reversão da provisão (47.286) (13.719) (121.676) (70.334)

Baixa por pagamento (2.442) (5.005) (10.435) (9.527)

Atualização monetária e variação cambial 11.999 3.258 19.664 11.500

Saldo Final 269.701 192.488 269.701 192.488

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 6.811.150 6.030.316 7.150.581 5.536.595

Constituição 3.568.063 2.008.740 5.326.080 4.113.072

Reversão da provisão (3.212.629) (382.493) (4.728.107) (1.681.470)

Baixa por pagamento (312.157) (273.122) (1.086.330) (851.937)

Atualização monetária e variação cambial 94.928 110.288 287.131 377.469

Saldo Final 6.949.355 7.493.729 6.949.355 7.493.729

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 9.821.399 9.911.652 9.821.399 9.911.652

e.2) Cronograma esperado de desembolsos

Trabalhistas Fiscais Cíveis

Até 5 anos 2.536.099 143.550 5.665.204

De 5 a 10 anos 66.157 96.763 1.254.524

Acima de 10 anos 87 29.388 29.627

Total 2.602.343 269.701 6.949.355

O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na

jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.

f) Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis, quando não há

elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior

à provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

107

f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Demandas Trabalhistas 197.694 215.042 196.633

Demandas Fiscais (1)

10.244.339 12.777.102 13.014.591

Demandas Cíveis 2.423.503 3.270.906 3.284.702

Total 12.865.536 16.263.050 16.495.926

(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 3.080.283 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 275.792 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 836.048 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ $ 1.613.294 mil.

g) Depósitos em Garantia de Recursos

g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Demandas Trabalhistas 5.059.535 4.532.105 4.347.882

Demandas Fiscais 7.460.891 6.836.107 6.683.507

Demandas Cíveis 19.752.353 15.991.552 14.825.726

Total 32.272.779 27.359.764 25.857.115

h) Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias o montante de R$ 15.046.333 mil

(R$ 14.076.071 mil em 31.12.2015 e R$ 13.827.868 mil em 30.09.2015), relativo às seguintes ações:

Em 29.01.1998, o Banco impetrou o Mandado de Segurança n.º 1998.34.00.002278-3, distribuído para a 16ª Vara

Federal do Distrito Federal, pleiteando a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de

Renda e das bases de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o

Banco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de

Renda e de Contribuição Social, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que

ensejou o despacho judicial, determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo

151, inciso II, do Código Tributário Nacional (CTN). O mérito da causa foi julgado improcedente em 1ª Instância e o

Recurso de Apelação interposto pelo Banco foi improvido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A

decisão foi impugnada mediante Recurso Extraordinário interposto pelo Banco, em 01.10.2002. Atualmente, o

referido recurso do Banco encontra-se aguardando, no TRF da 1ª Região, o julgamento pelo STF, de outro recurso

extraordinário (RE n.º 591.340), que teve reconhecida a repercussão geral por aquela Corte Suprema.

A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de

créditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os

créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º,

inciso II, § 2º, da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o

Banco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a

competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos

integralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para

a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra o

passivo de IRPJ e CSLL existente e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à

atualização dos depósitos, registrada no valor de R$ 8.474.660 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

108

Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente

seriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de

ativo IRPJ a compensar e CSLL a compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e

CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro

de 2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das

Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 6.119.137 mil, em

30.09.2016, e sua atualização pela Taxa Selic a R$ 3.421.344 mil. Esses valores alcançariam o montante

necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.

h.1) Valores relacionados à referida ação

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Depósitos Judiciais 17.180.154 16.399.235 16.138.929

Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011

Atualização monetária e variação cambial 9.363.143 8.582.224 8.321.918

Obrigação Legal - Provisão para Processo Judicial 15.046.333 14.076.071 13.827.868

Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640

Provisão para atualização do depósito judicial 8.474.660 7.504.398 7.256.195

- GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL 28

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos vetores principais para o processo

de tomada de decisão.

A instituição possui processo para identificação dos riscos que comporão o seu inventário de riscos, realizada a

partir da análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao

Banco. Os riscos considerados como relevantes são:

a) Risco de Crédito; b) Risco de Crédito da Contraparte; c) Risco de Concentração de Crédito; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco de Mercado; g) Risco de Taxa de Juros do Banking Book; h) Risco de Estratégia; i) Risco de Reputação; j) Risco Socioambiental; k) Risco Legal; l) Risco de Participações; m) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários; e n) Risco de Modelo.

No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As

políticas de gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração. O Comitê Superior de Risco Global

(CSRG), fórum composto pelo Presidente e Vice-Presidentes, é responsável pela implantação e acompanhamento

dessas políticas. Já as diretrizes emanadas do CSRG são conduzidas em comitês executivos específicos (de

crédito, de mercado e liquidez, e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no

Relatório de Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

109

Instrumentos Financeiros - Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais

Valor Contábil

Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo

No Resultado No Patrimônio Líquido

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Ativos

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 427.803.215 427.887.809 352.741.787 352.737.420 344.857.636 344.848.297 84.594 (4.367) (9.339) 84.594 (4.367) (9.339)

Títulos e valores mobiliários 122.685.688 122.338.826 113.923.018 113.683.766 108.741.455 108.542.650 (1.651.811) (5.349.992) (3.558.235) (346.862) (239.252) (198.805)

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- (1.304.949) (5.110.740) (3.359.430) -- -- --

Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)

-- -- -- -- -- -- (346.862) (239.252) (198.805) (346.862) (239.252) (198.805)

Instrumentos financeiros derivativos 2.985.270 2.985.270 3.362.032 3.362.032 4.835.009 4.835.009 -- -- -- -- -- --

Operações de crédito 582.450.257 569.863.378 627.877.787 614.463.025 625.356.225 624.019.583 (12.586.879) (13.414.762) (1.336.642) (12.586.879) (13.414.762) (1.336.642)

Passivos

Depósitos interfinanceiros 23.918.604 24.595.501 41.482.547 42.491.031 41.465.484 42.946.955 (676.897) (1.008.484) (1.481.471) (676.897) (1.008.484) (1.481.471)

Depósitos a prazo 203.447.682 203.410.796 204.542.130 204.319.982 205.175.090 205.769.110 36.886 222.148 (594.020) 36.886 222.148 (594.020)

Obrigações por operações compromissadas 410.470.039 409.196.875 333.521.648 331.363.071 319.731.855 317.759.963 1.273.164 2.158.577 1.971.892 1.273.164 2.158.577 1.971.892

Obrigações por empréstimos e repasses 107.890.584 108.180.467 119.731.066 119.978.533 121.827.044 122.172.352 (289.883) (247.467) (345.308) (289.883) (247.467) (345.308)

Instrumentos financeiros derivativos 2.299.995 2.299.995 3.289.172 3.289.172 4.736.313 4.736.313 -- -- -- -- -- --

Outras Obrigações 224.722.274 224.477.237 204.140.873 201.344.954 204.988.537 204.988.537 245.037 2.795.919 -- 245.037 2.795.919 --

Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (13.565.789) (14.848.428) (5.353.123) (12.260.840) (9.737.688) (1.993.693)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

110

Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando

as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela

Circular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do

valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto

ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o

desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para

contratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas

pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de

caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas,

cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao

valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos

interfinanceiros.

Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado

calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas

em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores

contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado.

Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado e inexistência de mercado

ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações são equivalentes ao valor contábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as

taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular

Bacen n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de

precificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último

dia de negociação do exercício.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente

equivalente ao correspondente valor contábil.

Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço

Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são

as seguintes:

Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento

financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente

disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base

em que não exista relacionamento entre as partes.

Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em

mercados não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis

ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e

passivos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

111

Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado

para um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de

valorização que considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para

a precificação de instrumentos financeiros.

Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço

Saldo em 30.09.2016

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 122.705.372 75.603.477 47.101.895 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

6.720.911 5.542.514 1.178.397 --

Instrumentos financeiros derivativos 2.985.270 -- 2.985.270 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 112.999.191 70.060.963 42.938.228 --

Passivos (2.650.424) -- (2.650.424) --

Captação com hedge (350.429) -- (350.429) --

Instrumentos financeiros derivativos (2.299.995) -- (2.299.995) --

Saldo em 31.12.2015

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 113.420.484 62.764.151 50.656.333 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

7.860.341 6.546.397 1.313.944 --

Instrumentos financeiros derivativos 3.362.032 -- 3.362.032 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 102.198.111 56.217.754 45.980.357 --

Passivos (3.627.472) -- (3.627.472) --

Captação com hedge (338.300) -- (338.300) --

Instrumentos financeiros derivativos (3.289.172) -- (3.289.172) --

Saldo em 30.09.2015

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 109.849.478 60.030.125 49.819.353 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

7.056.496 6.514.479 542.017 --

Instrumentos financeiros derivativos 4.835.009 -- 4.835.009 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 97.957.973 53.515.646 44.442.327 --

Passivos (5.064.883) -- (5.064.883) --

Captação com hedge (328.570) -- (328.570) --

Instrumentos financeiros derivativos (4.736.313) -- (4.736.313) --

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando

identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Para isso,

o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de

forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,

visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,

inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com

intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem

negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham

cláusula de inegociabilidade.

2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de

Negociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

112

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à

Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição,

bem como não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, aos movimentos das variáveis de

mercado, foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o

Banco. Os cenários utilizados estão apresentados como segue:

Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com

maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e

informações de mercado (BM&FBovespa, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,30

e manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 30.09.2016.

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições

de mercado observadas em 30.09.2016, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições

de mercado observadas em 30.09.2016, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por

títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações

compromissadas:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Redução (859) Aumento 131 Manutenção --

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de

cupons de taxas de juros Aumento 36 Aumento (3) Aumento 39

Cupom de IPCA Risco de variação de

cupons de índices de preços Redução 263 Aumento 678 Manutenção --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Aumento 5.743 Aumento 13.706 Redução (1.907)

Fator de Risco Conceito

Cenário II

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Redução (6.183) Redução (959) Aumento (1.492)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de

cupons de taxas de juros Aumento (11) Redução (1) Aumento (51)

Cupom de IPCA Risco de variação de

cupons de índices de preços Aumento (755) Aumento (1.140) Aumento (1.209)

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Redução (86.625) Redução (92.657) Redução (82.694)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

113

Fator de Risco Conceito

Cenário III

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Redução (16.415) Redução (2.866) Aumento (2.735)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de

cupons de taxas de juros Aumento (22) Redução (2) Aumento (103)

Cupom de IPCA Risco de variação de

cupons de índices de preços Aumento (1.486) Aumento (2.225) Aumento (2.352)

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Redução (173.251) Redução (185.314) Redução (165.387)

Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência

de mudanças nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo

sobre o resultado do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito

(crédito direto ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e

de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas

na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal

característica a intenção de manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos

“disponíveis para venda”, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas

operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os

impactos em um cenário de estresse.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e Não

Negociação (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Redução 1.962.865 Aumento (3.478.743) Manutenção --

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (1.740.111) Aumento 1.361.365 Redução (126.862)

Cupom de TBF Aumento 1.160 Redução (42) Redução (7.353)

Cupom de TJLP Redução 10.292 Aumento (5.022) Redução 853

Cupom de TMS e CDI Aumento 18.460 Aumento 32.171 Aumento (44.351)

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Redução (14.365) Aumento (142.841) Manutenção --

Cupom de IGP-DI Redução 72 Aumento (144) Manutenção --

Cupom de INPC Redução 67.953 Aumento (111.745) Manutenção --

Cupom de IPCA Redução 415.655 Aumento (601.591) Manutenção --

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Aumento 1.149.547 Redução (1.113.147) Aumento 1.470.937

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Aumento 33.880 Aumento (60.592) Redução 10.307

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

114

Fator de Risco Conceito

Cenário II

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Aumento (10.377.302) Aumento (12.538.082) Aumento (13.305.147)

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (6.545.632) Redução (5.590.381) Redução (6.176.302)

Cupom de TBF Redução (2.676) Redução (3.991) Redução (3.896)

Cupom de TJLP Aumento (14.054) Aumento (23.159) Aumento (29.740)

Cupom de TMS e CDI Redução (17.171) Aumento (13.651) Aumento (14.341)

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Redução (42.183) Aumento (230.618) Aumento (180.618)

Cupom de IGP-DI Aumento (207) Aumento (236) Aumento (258)

Cupom de INPC Aumento (190.055) Aumento (177.195) Aumento (183.284)

Cupom de IPCA Aumento (1.111.046) Aumento (1.069.492) Aumento (995.327)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Redução (1.232.252) Redução (1.383.209) Redução (1.802.430)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Redução (511.059) Aumento (409.627) Aumento (447.019)

Fator de Risco Conceito

Cenário III

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Aumento (19.730.658) Aumento (23.646.296) Aumento (25.172.646)

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (13.321.777) Redução (11.394.648) Redução (12.555.568)

Cupom de TBF Redução (5.377) Redução (8.035) Redução (7.840)

Cupom de TJLP Aumento (28.213) Aumento (47.175) Aumento (58.936)

Cupom de TMS e CDI Redução (34.344) Aumento (27.300) Aumento (28.686)

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Redução (120.930) Aumento (439.872) Aumento (344.966)

Cupom de IGP-DI Aumento (414) Aumento (472) Aumento (515)

Cupom de INPC Aumento (372.800) Aumento (346.949) Aumento (358.425)

Cupom de IPCA Aumento (2.089.888) Aumento (2.008.991) Aumento (1.864.766)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Redução (2.533.954) Redução (2.857.467) Redução (3.760.981)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Redução (1.022.118) Aumento (819.254) Aumento (894.037)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar

situações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina

a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques

simultâneos de aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de

vista macroeconômico.

Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, as mesmas

não representam risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas,

principalmente, para atender às seguintes situações:

Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;

Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

Em 30.09.2016, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme

descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

115

b) Gerenciamento de Capital

Em 30.06.2011, em linha com o Pilar II de Basileia, o Banco Central do Brasil (Bacen) divulgou a Resolução CMN

n.º 3.988, que estabeleceu a necessidade de implementação de estrutura de gerenciamento de capital para as

instituições financeiras. Em cumprimento à Resolução, o Banco do Brasil definiu como parte dessa estrutura as

Diretorias de Gestão de Riscos, Contadoria, de Controladoria e de Finanças. Também, em consonância com a

Resolução, o Conselho de Administração indicou o Diretor de Controladoria como responsável pela Gestão de

Capital junto ao Bacen.

O Banco do Brasil possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos,

inclusive aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) relacionado aos riscos do

Pilar I. As políticas e estratégias, bem como o plano de capital, possibilitam a manutenção do capital em níveis

compatíveis com os riscos incorridos pela instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus

impactos são avaliados sob a ótica de capital. Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para

as áreas e para os comitês estratégicos intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de

decisão pela Alta Administração do Banco.

A Resolução CMN n.º 3.988/2011 ainda instituiu a necessidade de Processo Interno de Avaliação da Adequação de

Capital (ICAAP), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013. No Banco, a responsabilidade pela coordenação

do ICAAP foi atribuída à Diretoria de Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área

independente e segregada da estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do

ICAAP. Por fim, a Auditoria Interna detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de

gerenciamento de capital.

Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri.

Índice de Basileia

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e

n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo

Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA).

A partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do

Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por

Basileia III. As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:

I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o

Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;

II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR,

de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.

A partir de janeiro de 2016, o percentual de dedução dos ajustes prudenciais abaixo relacionados passou a ser de

60%:

ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;

ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013;

ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados;

participação de não controladores;

investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);

créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;

créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;

créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido.

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

116

De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, as deduções referentes aos ajustes prudenciais serão efetuadas

de forma gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação

emitidos por instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de

2013.

Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco

Central do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.

De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a partir de janeiro de 2015, a apuração do

Patrimônio de Referência (PR) e do montante dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) deve ser elaborada com

base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

PR - Patrimônio de Referência 127.060.689 135.551.196 136.633.692

Nível I 87.975.915 95.713.963 97.961.673

Capital Principal (CP) 65.500.135 68.677.378 68.070.868

Patrimônio Líquido 75.039.488 71.314.421 73.367.572

Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Ajustes prudenciais (17.639.353) (10.737.043) (13.396.704)

Capital Complementar 22.475.780 27.036.585 29.890.805

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013

17.769.660 21.375.495 24.131.115

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013

(1)

4.706.120 5.661.090 5.759.690

Nível II 39.084.774 39.837.233 38.672.019

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.096.379 39.839.840 38.674.964

Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras

5.285.933 5.786.606 5.569.004

Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013

33.810.446 34.053.234 33.105.960

Recursos captados do FCO (2)

24.331.884 22.994.912 22.047.638

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3)

9.478.562 11.058.322 11.058.322

Dedução do Nível II (11.605) (2.607) (2.945)

Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (11.605) (2.607) (2.945)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 722.441.901 840.508.940 843.590.334

Risco de Crédito (RWACPAD) 668.871.950 785.773.084 782.969.960

Risco de Mercado (RWAMPAD) 16.417.959 18.346.766 24.231.284

Risco Operacional (RWAOPAD) 37.151.992 36.389.090 36.389.090

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (4)

71.341.138 92.455.983 92.794.937

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-PRMR)

55.719.551 43.095.213 43.838.755

Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) 12,18% 11,39% 11,61%

Índice de Capital Principal (CP/RWA) 9,07% 8,17% 8,07%

Índice de Basileia: (PR/RWA) 17,59% 16,13% 16,20%

(1) Em 30.09.2016, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013.

(2) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR.

(3) Em 30.09.2016, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 60%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(4) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a: 11%, de 01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875%, de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25%, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625%, de 01.01.2018 a 31.12.2018 e 8% a partir de 01.01.2019.

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3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

117

Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%)

(1)

(6.877.262) (3.425.235) (3.187.264)

Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%)

(1) (2)

(5.049.484) (2.846.808) (635.389)

Ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013 (1)

(3.514.052) (2.346.233) (2.148.484)

Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura

(1) (3)

(1.232.724) (1.075.845) (1.154.659)

Participação de não controladores (1)

(464.838) (402.531) (508.162)

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido

(1)

(336.467) (561.777) (502.401)

Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados

(1)

(76.988) -- (1.301.806)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação

(1)

(76.522) (62.040) (65.052)

Ativos diferidos (4)

(11.016) (16.574) (19.460)

Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (2) (4)

-- -- (3.874.027)

Total (17.639.353) (10.737.043) (13.396.704)

(1) Ajustes Prudenciais sujeitos ao faseamento, conforme art. 11 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(2) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.442/2015, a partir de novembro/2015, alterou-se a metodologia de cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em 30.09.2016, R$ 1.783.222 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.424.271 mil foram ponderados em 250% no RWA.

(3) O valor base para o cálculo dos ágios baseados em expectativa de rentabilidade futura é composto por: R$ 820.195 mil no investimento e R$ 1.234.345 mil no intangível. No intangível, refere-se principalmente ao ágio pago pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro/2009.

(4) Ajustes Prudenciais não sujeitos ao faseamento, sendo computados integralmente, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.

c) Índice de Imobilização

Em 30.09.2016, o índice de imobilização para o Conglomerado Prudencial, totalizou 15,64% (16,70% em 31.12.2015

e 15,27% em 30.09.2015), sendo apurado em conformidade com as Resoluções CMN n.° 4.192/2013 e

n.° 2.669/1999.

- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE 29

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado

2.246.177 3.062.141 7.070.276 11.888.049

Outros Resultados Abrangentes

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) 611.154 (1.689.298) (2.124.446) (6.227.130)

Banco do Brasil 604.979 (1.417.975) (2.555.013) (5.984.430)

Subsidiárias no exterior 9.925 (22.449) 61.946 (27.082)

Coligadas e controladas (3.750) (248.874) 368.621 (215.618)

IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota 23.i)

(166.445) 426.404 1.293.141 1.995.044

Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL

444.709 (1.262.894) (831.305) (4.232.086)

Lucro Abrangente 2.690.886 1.799.247 6.238.971 7.655.963

Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores

407.252 448.086 1.234.338 1.330.818

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

118

- OUTRAS INFORMAÇÕES 30

a) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 23.02.2016, aprovou a fixação, para o exercício de 2016, do

índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 25% do lucro líquido, cumprindo-se

a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral, conforme artigo

n.º 45 do Estatuto Social do Banco.

b) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A.

Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Patrimônio Administrado

643 611 613 674.663.233 603.232.935 602.395.345

Fundos de investimentos 632 603 605 660.053.068 587.725.096 589.031.239

Carteiras administradas 11 8 8 14.610.165 15.507.839 13.364.106

c) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Ativo

Grupo BB 74.150.725 90.325.257 95.147.250

Terceiros 91.453.892 133.050.500 145.171.543

TOTAL DO ATIVO 165.604.617 223.375.757 240.318.793

Passivo

Grupo BB 19.321.128 25.795.399 22.657.951

Terceiros 136.067.629 185.321.366 204.258.754

Patrimônio Líquido 10.215.860 12.258.992 13.402.088

Atribuível à controladora 9.441.158 11.252.692 12.131.711

Participação dos não controladores 774.702 1.006.300 1.270.377

TOTAL DO PASSIVO 165.604.617 223.375.757 240.318.793

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Lucro 348.102 94.693 (236.927) 477.258

Atribuível à controladora 272.836 (6.113) (452.160) 223.968

Participações dos não controladores 75.266 100.806 215.233 253.290

d) Recursos de Consórcios

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 239.603 202.928 206.344

Obrigações do grupo por contribuições 11.312.923 8.321.348 8.483.345

Consorciados - bens a contemplar 10.267.587 7.440.232 7.599.042

(Em Unidades)

Quantidade de grupos administrados 509 564 561

Quantidade de consorciados ativos 695.721 644.779 623.028

Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 62.916 61.990 59.731

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Quantidade de bens (em unidades) entregues no período

28.814 24.810 81.688 70.786

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

119

e) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 4.050/2001.

3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Quantidade de Empregados

Cedidos(1)

Custo no Período

Quantidade de Empregados Cedidos (1)

Custo no Período

Quantidade de Empregados

Cedidos(1)

Custo no Período

Quantidade de Empregados Cedidos (1)

Custo no Período

Com ônus para o Banco

Entidades sindicais 219 9.417 209 8.769 219 28.046 209 26.823

Outros órgãos/entidades 2 203 2 179 2 616 2 571

Entidades controladas e coligadas

2 338 2 326 2 998 2 944

Sem ônus para o Banco

Governos Federal, Estadual e Municipal

266 -- 275 -- 266 -- 275 --

Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep)

585 -- 581 -- 585 -- 581 --

Entidades dos funcionários 83 -- 72 -- 83 -- 72 --

Entidades controladas e coligadas

574 -- 569 -- 574 -- 569 --

Total 1.731 9.958 1.710 9.274 1.731 29.660 1.710 28.338

(1) Posição no último dia do período.

f) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):

30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015

Menor salário 2.645,97 2.449,98 2.449,98

Maior salário 44.271,65 40.992,27 40.992,27

Salário Médio 6.955,65 6.869,98 6.705,66

Dirigentes

Presidente 68.781,86 65.196,08 65.196,08

Vice-presidente 61.564,83 58.355,29 58.355,29

Diretor 52.177,45 49.457,30 49.457,30

Conselheiros

Conselho Fiscal 5.948,54 5.638,43 5.638,43

Conselho de Administração 5.948,54 5.638,43 5.638,43

Comitê de Auditoria - Titular 46.959,71 44.511,57 44.511,57

g) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus

valores e bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Seguros vigentes em 30.09.2016

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio

Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.123.599 6.341

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1)

885 3

Demais 378.100 4.118

Total 1.502.584 10.462

(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

120

h) Plano de Aposentadoria Incentivada - PAI

Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei n.º 6.404/1976, o Plano de Aposentadoria Incentivada – PAI foi

lançado em junho de 2015 para os funcionários com as condições necessárias de aposentar-se pelo Instituto

Nacional de Seguridade Social – INSS ou requerer aposentadoria antecipada à Caixa de Previdência dos

Funcionários do Banco do Brasil – Previ. O Plano encerrou no dia 14 de agosto de 2015 e teve 4.992 adesões, com

o seguinte impacto: despesas com pagamento de incentivos em 2015 de R$ 372,5 milhões.

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KPDS 166580

Banco do Brasil S.A. Relatório sobre a revisão das Informações Intermediárias Período findo em 30 de setembro de 2016

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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KPMG Auditores Independentes

SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711

Edifício João Carlos Saad

70070-120 - Brasília/DF - Brasil

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Relatório sobre a revisão das Informações Intermediárias Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Revisamos o balanço patrimonial consolidado do Banco do Brasil S.A (“Banco”), em 30 de setembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado para o período de três e nove meses findo naquela data, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação dessas informações contábeis intermediárias consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

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Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as referidas informações contábeis intermediárias consolidadas, acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA) individual e consolidada, referente ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2016, preparada sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários e considerada informação suplementar pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias consolidadas tomadas em conjunto. Brasília, 08 de novembro de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

3º Trimestre de 2016

MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Paulo Rogério Caffarelli VICE-PRESIDENTES Antonio Mauricio Maurano Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo Geraldo Afonso Dezena da Silva José Mauricio Pereira Coelho Julio Cezar Alves de Oliveira Paulo Roberto Lopes Ricci Raul Francisco Moreira Tarcísio Hübner Walter Malieni Junior DIRETORES Adriano Meira Ricci Alexandre Alves de Souza Antonio Pedro da Silva Machado Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Renato Bonetti Cícero Przendsiuk Edmar José Casalatina Edson Pascoal Cardozo Edson Rogério da Costa Eduardo Cesar Pasa Fabiano Macanhan Fontes Fernando Florêncio Campos Gustavo de Souza Fosse João Pinto Rabelo Júnior José Caetano de Andrade Minchillo José Eduardo Moreira Bergo Leonardo Silva de Loyola Reis Márcio Luiz Moral Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Túlio de Oliveira Mendonça Marco Túlio Moraes da Costa Márvio Melo Freitas Nilson Martiniano Moreira Reinaldo Kazufumi Yokoyama Rogério Magno Panca Simão Luiz Kovalski Wilsa Figueiredo

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Beny Parnes Eduardo Refinetti Guardia Fabrício da Soller Daniel Sigelmann Juliana Públio Donato de Oliveira Luiz Serafim Spinola Santos Paulo Rogério Caffarelli CONSELHO FISCAL Aldo César Martins Braido Felipe Palmeira Bardella Giorgio Bampi Marcos Machado Guimarães Mauricio Graccho de Severiano Cardoso COMITÊ DE AUDITORIA Antonio Carlos Correia Egidio Otmar Ames Elvio Lima Gaspar Luiz Serafim Spinola Santos CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87 Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53

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