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ANÁLISE DE FALHA DE UM TROCADOR DE CALOR UTILIZADO NO PROCESSO DE BRANQUEAMENTO DA POLPA DA CELULOSE
D. B. V. Castro*, J. A. Moreto, L. S. Rossino, D. Spinelli, J. R. Tarpani Av. Trabalhador São-Carlense, 400, CEP 13566-590, São Carlos/SP, Brasil
* [email protected] Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística da Escola
de Engenharia de São Carlos/USP
RESUMO
Este estudo se baseia na investigação da falha de um trocador de calor utilizado na etapa de destruição do ozônio de um processo de branqueamento da polpa de celulose de uma empresa especializada. Para a determinação das causas dessa falha foram realizados: análise química do componente, espectroscopia de absorção atômica, medidas de dureza e de perda de massa por corrosão, caracterização por microscopia eletrônica de varredura e microanálise química por energia dispersiva de raios-X. Tanto o ácido clorídrico quanto o ácido sulfúrico foram os responsáveis pelos danos por corrosão no trocador, incluindo a geração de pites, fendas e trincas, assim como a corrosão generalizada do componente (aço AISI 316L). O ácido nítrico causou mínimos danos ao trocador, com uma pequena corrosão ocorrendo basicamente de modo generalizado, com rara geração de pites. Cristais brancos, ricos em enxofre e cloro, foram identificados como os agentes corrosivos atuando no interior do trocador. Palavras-chave: aço AISI 316L, análise de falha, trocador de calor, corrosão. INTRODUÇÃO
A produção de papel e celulose se constitui em uma atividade contextualizada
em um mercado de alta competitividade, cujas plantas produtoras lançam mão de
processos tecnológicos relativamente consolidados. Pode-se dizer, com relativa
segurança, que as principais mudanças tecnológicas ocorridas nos últimos anos
foram decorrentes do aperfeiçoamento de equipamentos já consagrados pelo êxito
de sua utilização (1).
Um trocador de calor é um dispositivo utilizado para transferência de calor de
um meio para outro. Os meios podem ser separados por uma parede sólida, tanto
que eles nunca se misturam, ou podem estar em contato direto. Um trocador de
calor é normalmente inserido num processo com a finalidade de arrefecer (resfriar)
ou aquecer um determinado fluido (2).
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O objetivo deste trabalho foi o de investigar as causas da corrosão de um
trocador de calor utilizado em uma unidade de uma empresa especializada em
produção de celulose. O circuito interno do trocador de calor foi corroído em serviço
inutilizando o componente.
MATERIAIS E MÉTODOS
O equipamento, fabricado com aço inoxidável austenítico AISI A316L, era
utilizado na etapa de destruição do ozônio, O3, usado no novo processo de
branqueamento da polpa de celulose.
A Fig. 1 mostra o componente danificado, anteriormente à retirada das
amostras para a investigação quanto às causas da falha. Observa-se um gradiente
de coloração amarela na superfície externa da carcaça do trocador, proveniente do
gradiente de temperaturas desenvolvido a partir do flange F3 (350ºC) até a F4
(100ºC). Verifica-se também que, nas proximidades de F4, a temperatura na parte
superior da câmara do trocador era mais baixa que na metade inferior do
componente, como denotado pela ausência da coloração amarela na primeira
região. O sentido do fluxo de gases no equipamento é F1→F2→F3→F4.
Figura 1 – Trocador de calor utilizado na destruição de ozônio. Escala de 1:20.
Para a determinação das causas da falha por corrosão do circuito interno do
trocador de calor, foram conduzidos os seguintes procedimentos: análise química do
material do trocador, medidas de macrodureza Rockwell B (ASTM E-18-98), perda
de massa por corrosão, análise química de íons por espectroscopia de absorção
atômica, caracterização por microscopia eletrônica de varredura e microanálise
química por energia dispersiva de raios-X.
Os ensaios de perda de massa por corrosão foram realizados sobre amostras
idênticas, de secção retangular 20x25 mm2, com espessura integral, recortadas das
chapas de interface do trocador. Estas foram imersas em soluções individuais de
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ácido clorídrico (HCl), ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3), numa
concentração de 5% (em volume) e, em seguida, foram aquecidas até 100ºC, onde
se mantiveram durante um período de 44 horas.
A análise dos produtos de corrosão colhidos nos flanges F3 e F4 foi realizada
por intermédio da técnica de espectroscopia de absorção atômica, com o intuito de
obter os resultados em termos da concentração de íons cloreto (Cl-), sulfato (SO42-)
e nitrato (NO3-), originados respectivamente dos ácidos clorídrico, sulfúrico e nítrico.
Utilizando-se um microscópio eletrônico de varredura, MEV, foram identificados
e caracterizados mais detalhadamente os pites de corrosão e as superfícies
corroídas, bem como também foi realizada uma avaliação semi-quantitativa dos
depósitos sobre as superfícies corroídas e no interior dos pites, com o auxílio de um
micro-analisador de energia dispersiva de raios-X, EDX, acoplado ao mesmo MEV.
As amostras de F3 e F4 inicialmente avaliadas foram retiradas de posições
onde a concentração dos agentes corrosivos e a deposição de produtos de corrosão
foi favorecida.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Fig 2 apresenta vista dos 4 flanges que acoplam o trocador no circuito.
Verifica-se que o flange F4 sofreu o maior dano por corrosão, com os produtos
exibindo uma ampla gama de colorações. O flange F1 apresenta produtos com
coloração amarela e preta. Os flanges F2 e F3 não apresentaram externamente,
numa inspeção visual macroscópica, níveis de corrosão consideráveis.
(a)
(b)
(c)
(d)
Figura 2 – Vista externa dos flanges (a) F1, (b) F2, (c) F3 e (d) F4.
Pelo posicionamento do componente na planta de produção, foi identificado
que alguns compostos e elementos químicos potencialmente entraram em contato
direto com o equipamento em serviço. Observa-se que ácido sulfúrico (H2SO4),
dióxido de cloro (ClO2), ozônio (O3), hidróxido de sódio (NaOH) e dióxido de enxofre
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(SO2) circulam na linha que precede o trocador, podendo entrar em contato direto
com o equipamento. A reação entre o ClO2 e o SO2 produz, na presença de
umidade, H2SO4 e HCl.
As temperaturas de trabalho dos flanges F1, F2, F3 e F4 são 30ºC, 290ºC,
350ºC e 100ºC, respectivamente. A composição química da mistura gasosa injetada
no trocador de calor por meio de F1 foi de aproximadamente: 82% de O2, 2,5% de
O3, 3,5% de H2O(v), 4,5% de N2 e 5,5% de Ar. A composição nominal da mistura de
gases de entrada em F1 confirma a existência de um teor considerável de umidade
disponível no circuito interno do trocador, possibilitando a geração dos dois ácidos:
H2SO4 e HCl. Na saída do gerador de O3, foi verificada a possibilidade da formação
de ácido nítrico (HNO3), passível de percorrer o circuito interno do trocador.
A Fig. 3 mostra as faces mais atacadas de chapas de separação entre os
fluxos F2/F3 e F1/F4, respectivamente F3 e F4. Observa-se o desenvolvimento dos
mecanismos de corrosão por pites e por fendas (indicados por setas) nas faces das
chapas de interfaces que estiveram em contato com gases dos flanges F3 e F4. O
ataque corrosivo é nitidamente mais intenso em F3 e F4. Como referido, houve
perfuração por pites e fendas nas chapas intermediárias separando F1 e F4. A
perfuração desenvolveu-se no sentido de F4 para F1, visto que em F4 a corrosão é
superior a F1. Tornou-se impossível, portanto, saber se a corrosão apresentada por
F1 decorria das condições tipicamente lá desenvolvidas, ou era resultado de uma
simples contaminação pelo material originado de F4.
(a)
(b)
Figura 3 – Faces (a) F3 e (b) F4 de chapas de separação dos fluxos F2/F3 e F1/F4.
Setas claras apontam para fendas, e escuras para pites. Aumento: 13x.
Observa-se na Fig. 3, a intensa corrosão sofrida pelo metal em contato com o
fluido do flange F4, em especial na região onde o fluxo de gases era mais restrito, e
a deposição dos produtos de corrosão e conseqüente concentração de agentes
corrosivos foram favorecidas, na passagem da câmara do trocador para o flange de
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saída F4. Os depósitos gerados localmente, assim como arrastados a partir de
posições anteriores no circuito do trocador, intensificam processos corrosivos pelos
mecanismos de pites e frestas através do aumento local da concentração dos
agentes corrosivos. Isto se verifica especialmente se os depósitos estão fortemente
aderidos à superfície do metal, como ilustra a Fig. 3(b). Também, a redução da
temperatura a partir de F3 (350ºC) até F4 (100ºC) pode ter propiciado a
condensação de agentes corrosivos, aumentando ainda mais sua concentração nas
proximidades de F4. Ainda na Fig. 3, verifica-se que, em F1, o processo corrosivo é
do tipo generalizado, porém brando. Foi inferido que, possivelmente, o ataque a F1
tenha decorrido de contaminação a partir do flange F4, tendo em vista a perfuração
da chapa de separação entre os dois fluxos. Outra hipótese inclui o ataque pelo
ozônio, cuja concentração é máxima nesse ponto (entrada F1) do trocador.
A Fig. 4(a) revela, após lixamento das amostras, os detalhes do ataque na face
de uma chapa intermediária em contato com o fluxo F4. Nota-se a extensão do dano
sob a camada depositada e fortemente aderida à superfície da chapa de separação
em contacto com gases do flange F4. A face foi lixada até a remoção completa de
depósitos superficiais de produtos de corrosão. As setas apontam para frestas
(setas mais claras) e concentrações de pites (setas escuras). A Fig. 4(b) apresenta a
região em que a corrosão foi mais crítica e onde se depositaram, preferencialmente,
os produtos de corrosão do circuito interno do trocador.
(a)
(b)
Figura 4 – (a) Face de uma chapa de separação em contato com o fluxo do flange
F4. Aumento de 0,75x. (b) Passagem da câmara do trocador para o flange de saída
F4.
Verificou-se posteriormente que a corrosão da estrutura metálica que constituía
o circuito interno do trocador foi, ou contrário do que sugere a Fig. 4, maior na
metade inferior da câmara. Portanto, os sinais mais evidentes de corrosão
provavelmente deveram-se à condensação de fase líquida nas mais baixas
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temperaturas da metade superior da câmara, que escorreu pela parede na
passagem para o flange de saída F4. A maior corrosão verificada na metade inferior
da câmara em F4 decorreu, portanto, da ação da força gravitacional sobre os
produtos de corrosão, fazendo com que os mesmos se deslocassem para pontos
mais baixos, conduzindo então ao ciclo de deposição, aumento de concentração de
agentes corrosivos, corrosão, etc.
A Tab. 1 fornece a composição química (% em peso) dos materiais utilizados.
Os resultados mostram que os elementos especificados satisfazem as
especificações para um aço de classificação AISI 316L.
Tab. 1 – Composição química do material investigado (% em peso).
Material C Mn Si Ni Cr Mo P S Chapa de separação
(interface) F1/F4 0,029 1,58 0,38 11,63 17,30 2,08 0,020 0,011
Chapa colméia do flange de reentrada F3
0,032 1,82 0,42 10,27 17,04 2,16 0,017 0,013
Chapa colméia do flange de saída F4
0,030 1,84 0,41 10,66 17,46 2,21 0,022 0,011
Chapa lateral do trocador na posição do flange F4
0,029 1,55 0,36 10,78 17,30 2,08 0,021 0,011
As medidas de dureza indicaram que o metal estava na forma recozida, como
convém à aplicação em questão, de maneira a inibir a ocorrência de corrosão sob
tensão. O valor médio obtido foi de 70 HRB.
Os resultados de perda de massa percentual com relação à massa original
foram: 21,3% de HCl, 12,5% de H2SO4 e 0,01 % de HNO3. A área disponível para o
ataque é igual a 1000 mm2. Essas amostras foram posteriormente avaliadas quanto
ao desenvolvimento de pites, frestas e trincas por meio de microscopia eletrônica de
varredura. Os resultados mostram que, nas condições impostas no ensaio de
laboratório, o HCl é o mais agressivo ao aço austenítico do trocador. O H2SO4
apresenta um resultado intermediário, enquanto que o ataque provocado pelo HNO3
pode ser considerado desprezível.
A análise dos produtos de corrosão colhidos nos flanges F3 e F4 são
fornecidos em termos da concentração de mol de íons/1000 cm3 de solução, a
seguir: 7,3·10-4 de Cl-; 4,3·10-4 de SO42-; e 2,8·10-5 de NO3
-. Os resultados confirmam
que o flange F4, situada no final do circuito do trocador de calor, apresentou a maior
carga de agentes corrosivos.
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Os resultados indicam que o H2SO4 participou das reações de corrosão mais
efetivamente que os outros dois ácidos envolvidos, sendo seguido pelo HCl, e, numa
escala muito inferior a ambos, pelo HNO3. Com base nos resultados de perda de
massa, que mostra o HCl como o mais agressivo ao aço AISI 316L, e da análise dos
produtos de corrosão, que apresenta o H2SO4 como o que mais corroeu o
componente em serviço, pode-se inferir que este último estava disponível em
maiores quantidade e/ou concentração que o HCl no interior do trocador.
Na Fig. 5(a) são mostrados dois grandes pites (frestas) na chapa F4,
circundados por diversos pites também perfurantes, mas de menor porte. Observa-
se a presença de cristais brancos nas posições em que o processo corrosivo se
desenvolve, particularmente no interior de pites em estágio inicial de crescimento.
Na Fig. 5(b), uma vista ampliada da bordas de uma das frestas da Fig. 5(a), destaca-
se novamente a presença dos cristais brancos, que se apresentam fortemente
aderidos à superfície metálica corroída, indicando que o metal sob as partículas
sofre um verdadeiro processo de dissolução.
Os cristais foram observados numa quantidade muito maior em F4
relativamente a F3. Porém, em todas as oportunidades, eles sempre estavam
associados ao desenvolvimento de pites. Os cristais foram posteriormente
analisados em maiores detalhes, principalmente quanto à sua composição química.
Na Fig. 5(c) são mostradas trincas, provavelmente transgranulares, ramificadas
e partindo do ponto de máxima penetração de um pite em F4. Estas trincas indicam
o desenvolvimento de corrosão sob tensão no material. Esse tipo de trincamento é
tipicamente exibido por aços inoxidáveis austeníticos quando expostos em
ambientes aquosos (úmidos) contendo íons Cl- e SO42-, e mais raramente, NO3
-.
(a) (b) (c)
Figura 5 – (a) Pites e frestas na chapa colméia do flange F4; (b) Cristais aderidos à
superfície metálica corroída. Setas apontam para os cristais brancos. (c) Trincas
transgranulares ramificadas, partindo do fundo de um pite.
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CONCLUSÕES
O H2SO4 e o HCl foram os responsáveis pelos danos por corrosão no trocador
(pites, fendas e trincas), bem como a corrosão generalizada do aço AISI 316L.
O HNO3 causou mínimos danos ao trocador, com a pequena corrosão
ocorrendo basicamente de modo generalizado, com rara geração de pites, estes
invariavelmente rasos.
Cristais brancos, ricos em enxofre e cloro, foram identificados como os agentes
corrosivos atuando no interior do trocador.
O flange F4 foi o mais atingido pelo processo corrosivo, devido ao acúmulo de
produtos de corrosão gerados localmente, bem como arrastados de pontos
anteriores da linha. Isto aumentou localmente a concentração dos agentes
corrosivos, e criou depósitos favoráveis ao desenvolvimento dos mecanismos de
pites e frestas.
REFERÊNCIAS 1. GOMES, E. S. P. E., VATAVUK, J. Aços inoxidáveis duplex: propriedades e
aplicações na indústria de papel e celulose, Anais do XXXI Congresso Anual de Celulose e Papel (ABTCP), São Paulo/SP, 1998.
2. BAUER, A. D., LUNDBERG, M. Choosing materials to solve corrosion problems in
the pulp and paper industry, Anti-Corrosion Methods and Materials, v.44, n.3,
1997, p. 161.
FAILURE ANALYSIS OF A HEAT EXCHANGER USED OF A WOOD PULP
BLEACHING PROCESS
This study involved an investigation of the failure of a heat exchanger used in the ozone destruction stage of a wood pulp bleaching process at a pulp plant. The following procedures were carried out to determine the causes of the failure: a chemical analysis of the component, atomic absorption spectroscopy, measurements of hardness and of corrosion-related mass loss, characterization by scanning electron microscopy, and chemical microanalysis by X-ray energy dispersive spectroscopy. The corrosion damage of the heat exchanger was caused by chloric and sulfuric acid, which led to pitting, grooving and cracking, as well as generalized corrosion of the component (AISI 316L steel). Nitric acid caused minimal damage to the heat exchanger, with minor generalized corrosion and occasional pitting. White crystals rich in sulfur and chlorine were identified as the corrosive agents acting inside the heat exchanger. Keywords: 316L AISI steel, failure analysis, heat exchanger, corrosion.
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