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ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DO SETOR DAS INDÚSTRIAS DE ARGAMASSA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Agosto/2016

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ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DO SETOR DAS INDÚSTRIAS DE ARGAMASSA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Agosto/2016

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Sistema FINDES

Presidente Marcos Guerra

Diretor Regional SENAI e Superintendente do SESI Luis Carlos de Souza Vieira

Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo – Ideies

Presidente Marcos Guerra

Diretor para Assuntos do Ideies- Egídio Malanquini Diretor-executivo

Antonio Fernando Doria Porto

Gerência Executiva de Economia Criativa Sesi/Senai/ES

Gerente Executivo Antonio Fernando Doria Porto

Unidade de Gestão do Conhecimento (UGC) Aline Elisa Cotta d’Avila

Equipe de produção

Aline Elisa Cotta d’Avila Andressa Kelly de Oliveira

Jane Alves Machado Nathan Diirr

Silvia Buzzone de Souza Varejão

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O Sesi/Senai/ES por meio de sua Gerência Executiva de Economia Criativa, e do Ideies (Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo) é responsável pelo apoio a Federação das Indústrias do Espírito Santo - FINDES em questões estratégicas voltadas para as áreas de competitividade e de defesa de interesses da indústria capixaba, além das ações referentes aos assuntos legislativos, ao desenvolvimento regional do Espírito Santo e ao crescimento das micros, pequenas e médias empresas.

A entidade atua na estruturação de informações técnicas de interesse da indústria capixaba, com foco em inteligência competitiva, como este estudo, que tem o objetivo de atender a contrapartida do Contrato de Competitividade firmado entre os Sindicatos das Indústrias do setor de Argamassa e o Governo do Estado do Espírito Santo, de enviar à SEDES anualmente a análise da competitividade dos setores industriais contemplados.

A Análise de Competitividade do Setor da Indústria de Argamassa e Concreto não-refratário 2016 tem como foco a formação de um panorama do setor que permita a avaliação e o monitoramento da sua capacidade de competir em âmbitos local, nacional e internacional, juntamente com uma agenda estratégica para o setor.

APRESENTAÇÃO

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Para acompanhar sistematicamente os níveis de competitividade foi elencado um conjunto de indicadores econômicos capaz de refletir os níveis de desempenho e de concorrência dos setores estudados e que, por sua disponibilidade, podem ser acompanhados ao longo do tempo. Expostos em painel, estes indicadores são monitorados anualmente facilitando a análise crítica da variação da capacidade concorrencial e de sustentabilidade da indústria. As variáveis que formam o Painel de Indicadores referem-se à produção, consumo, mix de produtos, valor da transformação, crescimento do número de empresas e empregos e ao resultado da balança comercial.

Em complementação ao Painel de Indicadores, o Ideies e a Fucape desenvolveram o Índice de Capacidade Competitiva (ICC) do setor de argamassa que permitirá acompanhar a evolução da competitividade das empresas signatárias do Compete no que se refere a Inovação, Eficiência da Gestão e Desempenho.

Para além das análises numéricas, com o objetivo de atender à necessidade de elencar ações conjuntas que desobstruam os gargalos setoriais apontados no anos anteriores e promovam o desenvolvimento da indústria local, em 2016, foi realizada reunião propositiva com os empresários do setor para construção da Agenda Estratégica de Desenvolvimento da Indústria de Argamassa. Os resultados da Agenda são parte integrante desta análise de competitividade.

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PAINEL DE INDICADORES ARGAMASSA 2016

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CENÁRIO BRASILEIRO

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TIPOS DE ARGAMASSAS COLANTES

AC-I: Indicada para o assentamento de revestimentos e pisos cerâmicos em ambientes internos.Pode ser utilizada tanto em áreas secas como em áreas molhadas como banheiro e cozinhas.

AC-II: Indicada para revestimento externo de paredes e fachadas, pisos em áreas externas, assentamento de revestimento de piscinas de água fria e pisos cerâmicos industriais ou de área pública.

AC-III: Indicada para assentamento cerâmico e fachadas, assentamento de revestimento em piscinas de água quente e sauna e para assentamento de placas grandes, maiores do que 60x60cm.

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CENÁRIO BRASILEIRO SETOR DE ARGAMASSA

O setor de argamassa em números:

De acordo com dados da RAIS – MTE o setor está

representado por 1. 152 empresas, gerando 15.859

empregos diretos, sendo 79% microempresas.

Empresas e Empregos

A estimativa é que o setor de argamassa tenha faturado, em 2014, R$1,597 bilhão, um avanço da ordem de 2% em relação a 2013, de acordo com dados do Sinaprocim.

Faturamento

16,4% da produção de cimento portland no Brasil foi destinado para o setor de argamassa.

Destinação da Produção

O consumo aparente de Argamassa no Brasil foi de

1.208 mil t em 2015, representando um

crescimento de 19% em relação a 2014.

Consumo Interno

Fonte: Sinaprocim/RAIS Elaborado por: Ideies/Findes

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FATURAMENTO DE ARGAMASSA Em milhões (R$)

1.357

1.483 1.506

1.566

1.597

2010 2011 2012 2013 *2014

2,0%

4,0%

1,5%

9,3%

Fonte: Sinaprocim Elaboração: FINDES/IDEIES *últimos dados disponíveis pelo Sinaprocim

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MERCADO DE CIMENTO - % DESTINADO A ARGAMASSA

19,10%

16,09% 15,99% 16,20%

16,40%

2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Sinaprocim Elaboração: FINDES/IDEIES *últimos dados disponíveis pelo Sinaprocim

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CONSUMO APARENTE CIMENTO PORTLAND PARA FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA (mil t)

888 920

1.022

1.240

1.143 1.112

1.015

1.208

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

* Estimativa Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento Elaboração:FINDES/IDEIES

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TAXA DE CRESCIMENTO DO CONSUMO APARENTE DE CIMENTO PARA ARGAMASSA (%)

3,6%

11,1%

21,3%

-7,8%

-2,7%

-8,7%

19,0%

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

* Estimativa Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento Elaboração:FINDES/IDEIES

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EMPRESAS E EMPREGOS – SETOR DE ARGAMASSA - BRASIL

Abaixo, a Classificação Nacionais de Atividade Econômica (CNAE) utilizada: - CNAE 23303/05 - Preparação de massa de concreto e argamassa para construção

Fonte: Rais/MTE Elaboração: Ideies/Sistema Findes *últimos dados disponíveis

754 866

1.040 1.152

11.882

13.282

15.468 15.859

2011 2012 2013 *2014

Nº Empresas Empregos

11,8%

16,5% 2,5%

14,9% 20,1% 10,8%

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EMPRESAS POR PORTE – SETOR DE ARGAMASSA (*2014)

Fonte: Rais/MTE Elaboração: Ideies/Sistema Findes *últimos dados disponíveis

Nota: Foi utilizado o critério de classificação do IBGE como critério de classificação do porte das indústrias pelo número de empregados.

79%

20%

1%

Micro

Pequena

Média

Total de Empresas: 1.152

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CENÁRIO DO ESPÍRITO SANTO

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Foram gerados no estado 248 empregos diretos em 2014, de acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)

Empregos:

CENÁRIO CAPIXABA DO SETOR DE ARGAMASSA

O setor de argamassa em números:

Das 22 empresas no estado, 86% são micro empresas.

Porte das empresas:

O setor está representado no estado por 22 empresas (RAIS 2014) e em constante crescimento, sendo que em 2011 eram somente 11 empresas em funcionamento.

Empresas:

Fonte: Rais/MTE Elaboração: Ideies/Sistema Findes

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EMPRESAS E EMPREGOS – SETOR DE ARGAMASSA DO ESPÍRITO SANTO

Abaixo, a Classificação Nacionais de Atividade Econômica (CNAE) utilizadas: - CNAE 23303/05 - Preparação de massa de concreto e argamassa para construção

Fonte: Rais/MTE Elaboração: Ideies/Sistema Findes *últimos dados disponíveis

11

14

21 22

252

282 291

248

2011 2012 2013 *2014

Nº Empresas Empregos

27,3% 50,0% 4,8%

11,9%

3,2% -14,8%

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EMPRESAS POR PORTE – SETOR DE ARGAMASSA (*2014)

Fonte: Rais/MTE Elaboração: Ideies/Sistema Findes *últimos dados disponíveis

Nota: Foi utilizado o critério de classificação do IBGE como critério de classificação do porte das indústrias pelo número de empregados.

86%

14%

Micro

Pequena

Total de Empresas: 22

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC SETOR DE ARGAMASSA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

Objetivo: Construção de um índice a partir de um conjunto de indicadores que evidenciem o estágio e a evolução, do desenvolvimento técnico e tecnológico, da gestão e da performance empresarial, para ser utilizado como instrumento/metodologia de avaliação da competitividade das indústrias capixabas.

Apresentação do Indicador: O ICC foi construído com base em 3 dimensões:

ICC - ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA

Inovação

Desempenho

Eficiência da Gestão

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

Métrica do cálculo para dimensão de Inovação¹:

Inovação

Gestão de Processos

Novos Produtos

Pesquisa e Desenvolvimento

Gestão da Tecnologia da Informação

Despesas com melhorias no design dos processos

Ativo Total

Despesas com P&D e design de novos produtos

Ativo Total

Despesas na Promoção de Novos Produtos

Ativo Total

Despesas com Tecnologia da Informação

Ativo Total

1 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano.

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

Métrica do cálculo para dimensão de Eficiência da Gestão²:

2 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano, com exceção do indicado de margem de contribuição.

Receita Operacional Líquida – Custos Totais

Receita Operacional Líquida

Eficiência da Gestão

Margem de Contribuição

Gestão da Qualidade

Capital Humano Despesas com Treinamento e Seleção

Ativo Total

Ativo Total

Receita Operacional Líquida

Despesas com Responsabilidade Socioambiental

Ativo Total

Responsabilidade Socioambiental

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

Métrica do cálculo para dimensão de Desempenho:

Lucratividade

Desempenho

Desempenho Operacional

ROA

ROE Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

Lucro Líquido

Ativo Total

Lucro Líquido

Receita Operacional Líquida

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

Amostra: A amostra compreende 3 empresas do setor de Argamassa do Estado do

Espírito Santo que aderiram ao Contrato de Competitividade do setor. Os dados foram coletados no mês de maio de 2016. A estratégia de coleta de dados foi aplicação de questionário online às empresas da amostra para os anos de 2013 a 2015.

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

O ICC procura captar o esforço competitivo do setor analisado por meio das dimensões de competitividade. Em 2014 as empresas alcançaram a maior capacidade competitiva nos anos analisados, de 0,399. Em 2015 o ICC foi de 0,324, superior ao de 2013.

0,319

0,399

0,324

2013 2014 2015

ICC Geral

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

O bom resultado em 2014 foi consequência do aumento da capacidade competitiva na dimensão eficiência da gestão, 0,608. É a dimensão desempenho que se apresenta no menor nível nos anos analisados, embora tenha sido a que, proporcionalmente, mais cresceu, 29,2%, confrontado 2015 e 2013.

0,342

0,453

0,163

0,328

0,608

0,260

0,334

0,426

0,210

ICC Inovação ICC Eficiência da Gestão ICC Desempenho

Dimensões ICC 2013 a 2015

2013 2014 2015

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ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC

124,9 101,4

95,9

97,7

100,0

134,2

94,1

159,7

129,2

2013 2014 2015

Evolução do ICC Ano base

2013 = 100

ICC Geral ICC Inovação ICC Eficiência da Gestão ICC Desempenho

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AGENDA ESTRATÉGICA ARGAMASSA 2016

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AGENDA ESTRATÉGICA

OBJETIVOS:

• Contribuir e atuar na formulação de políticas públicas, integrando setor privado e governo por meio de compromissos compartilhados.

• Estimular a cooperação dos elos da cadeia e construir uma rede de conhecimento, envolvendo empresas, academia e governo.

1. Vetor Estratégico

O processo de substituição de tecnologias tradicionais por tecnologias modernas está sendo conduzido, em âmbito mundial, pelo estabelecimento de parâmetros legais de fabricação e comercialização, pelo mix de aplicação, além de requisitos de logística, clima e custo do trabalho (nível de tecnologia de construção). As maiores taxas de substituição tecnológica são encontradas no norte da Europa Central, nomeadamente na Alemanha, Benelux, Suíça, Áustria, França, Escandinávia (em menor grau), na Itália e Espanha. O Leste Europeu vem se aproximando rapidamente.

Alguns dos segmentos em que atuam as grandes empresas transnacionais do setor são etapas mais adiantadas da cadeia de valor do cimento, como concreto e produtos de cimento. Neste caso, observa-se que, quanto mais para frente, nas cadeias produtivas e mais próximo do consumidor, maior é a possibilidade de diferenciação do produto, sempre uma vantagem da grande empresa frente a menor. A variedade de tipos de concreto e argamassas é muito superior à variedade de tipos de cimento.

2. Cadeia de valor do futuro

Em âmbito mundial a competitividade no setor acontece pela diferenciação e agregação tecnológica aos produtos. Quanto maiores os níveis de desenvolvimento tecnológico dos produtos maiores as chances de crescimento nos mercados. Os desafios globais a serem enfrentados pela indústria de argamassa estão circunscritos às macro tendências em curso referentes à construção de tecnologias compatíveis com as necessidades de proteção ao meio ambiente e a segurança do consumidor.

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AGENDA ESTRATÉGICA

3. Dimensões do Desenvolvimento

3.1 Infraestrutura Tecnológica:

Agenda Prioritária:

Criar programas de desenvolvimento tecnológico entre universidade/empresa para geração de produtos, processos, metodologias e inovações para o setor.

Redução de custos e investimentos em novos equipamentos e tecnologia;

Realizar pesquisas e estudos para entender mais profundamente as necessidades dos mercados consumidores de forma a adequar os produtos para atendê-los;

Aumentar o nível de automação dos processos produtivos para se aproximar das empresas líderes nacionais.

Ações:

1. Criar um fundo específico de fomento à inovação via FAPES.

2. Criar formas de subsidiar feiras, missões e acesso a novas tecnologias para o desenvolvimento tecnológico do setor.

3. Promover integração dos alunos das escolas técnicas estaduais com o setor de argamassa do Estado.

3.2 Infraestrutura Fiscal e Tributária :

Agenda Prioritária :

As empresas estão encontrando dificuldades em realizar vendas para outras regiões devido às diferenças de tributação entre os estados.

Elevado peso do frete no custo do produto.

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AGENDA ESTRATÉGICA

Ações:

4. Solicitar ao governo o retorno ao pleito protocolado pelo Sinprocim sobre a reavaliação dos incentivos dados pelo Compete para as indústrias que vendem para fora do estado e para aquelas que vendem no varejo e também a inclusão do valor do frete no incentivo.

3.3 Infraestrutura de Crédito

Agenda Prioritária

Pouco relacionamento entre o Sistema Financeiro do Estado (Banestes e BANDES) e o setor de argamassa local.

Ações:

5. Oferta de serviços/linhas de crédito com menos burocracia e com custo mais competitivo, através do Sistema Financeiro do Estado (Banestes e BANDES).

6. Criar linhas de crédito com custos competitivos e menos burocracia para adequação das empresas às NR’s, aos programas legais e a licenciamentos.

3.4 Participação na cadeia Global de valor (exportação, importação e internacionalização)

Agenda Prioritária

Intensificar programas de apoio às exportações.

Implementar rotas informacionais e físicas estratégicas para a integração nacional e internacional do setor com a cadeia global de valor T&C e com outros setores intensivos em tecnologia.

Facilitar processo de importação de matérias primas, máquinas e equipamentos

Ações:

7. Divulgar e aperfeiçoar os programas de incentivo às exportações.

8. Criar um portal eletrônico com informações sobre programas, legislações e procedimentos para exportação.

9. Aperfeiçoar os processos de importação de matérias primas.

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AGENDA ESTRATÉGICA

3.5 Infraestrutura legal, jurídica e regulatória

Agenda Prioritária

Legislação complexa e difusa (União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem legislar). As empresas ficam todas vulneráveis à interpretação dos fiscais e à morosidade dos licenciamentos. Mais um óbice ao desenvolvimento dos negócios.

Ações:

10. Instituir fórum de interlocução permanente com os órgãos de regulação e licenciamento ambiental, para pactuação de entendimentos.

11. Criar um modelo “Faça Fácil” direcionado ao atendimento à indústria nos trâmites burocráticos e legais exigidos pelos governos.

3.6 Infraestrutura Trabalhista e de Formação de trabalhadores

Agenda Prioritária

Elevar investimento na qualificação da mão de obra para o manuseio e aplicação das argamassas industrializadas.

Promover entendimento dos órgãos de regulação trabalhista sobre as características do setor de forma a adequar as exigências à realidade operacional das empresas para adaptação as normas e leis.

Ações:

12. Articulação com escolas técnicas estaduais para capacitação de mão de obra para o setor de argamassa no ES.