Análise de atributos morfométricos de vertentes em relação às … · 2019-09-19 · Análise...
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¹ Doutor no Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal de São Carlos -
Campus Sorocaba. Contato:GLUYVJVUYJV@dJVSÇDVJ.com
² Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal de São Carlos -
Campus Sorocaba. Contato:GLUYVJVUYJV@dJVSÇDVJ.com
Análise de atributos morfométricos de vertentes em relação às
ocorrências de deslizamento de terra e inundações, na bacia
hidrográfica do Rio Sorocaba, São Paulo.
CARRIE PERES MELO¹
ERMINIO FERNANDES²
RESUMO: A ocorrência de desastres naturais sempre causa muitas perdas de vidas e materiais para a
sociedade. As metodologias de mitigação e prevenção deste evento é de importância relevante para vários
ramos do planejamento e governança das áreas de riscos, todos interessados em mitigar ações onde os
desastres afetam as pessoas e a vida urbana em geral, tal como na economia, no contexto ambiental e
especialmente em lugares populosos. A área de estudo é o município de Sorocaba, São Paulo (Brasil). O
objetivo foi analisar a relação entre as áreas de riscos a deslizamentos de terra e inundações, bem como
os registros de ocorrências passadas, com alguns atributos morfométricos do relevo: declividade, aspecto,
curvatura do perfil, curvatura positiva, textura e formas de terreno. Os procedimentos foram: a)
Mapeamento dos atributos do relevo: declividade, curvatura, textura e formas de terreno. Em segundo
lugar, a espacialização das ocorrências de deslizamentos que são aproximadamente 50 pontos de
ocorrência em áreas de risco, de acordo com a Defesa Civil e o Instituto Geológico. Os mapas dos atributos
do relevo foram elaborados a partir das imagens TOPODATA, baseadas em dados de elevação SRTM
(Shuttle Radar Topography Mission), tendo estas imagens resolução de 30 metros (1 arco por segundo).
Imagens que permitem explorar formas de relevo e analisar a relação entre características das vertentes
e ocorrências de deslizamentos e enchentes. Foram utilizados os softwares abertos (SAGA GIS e QGIS).
A preferência por essa metodologia é aumentar as informações sobre o conhecimento dos atributos das
vertentes que contribuem para gerar desastres em Sorocaba. O mapeamento de todos os pontos de
desastre ocorridos e a sobreposição dos mapas resultantes da declividade, curvaturas, textura e formas
de terreno, associados aos tratamentos estatísticos, fornecem padrões da relação dos pontos de
ocorrência de desastres com a classificação do relevo gerada. Observa-se que os registros de riscos
apresentam uma boa relação espacial com as características das vertentes e que a frequência dos
deslizamentos aumentam em direção a noroeste da bacia e concordando com o aumento dos valores do
mapa de declividade, por exemplo. Os demais atributos também apresentaram correlação espacial
satisfatória com os desastres ocorridos em Sorocaba. Observam-se deslizamentos, entretanto nas partes
mais baixas, seja em estrutura urbana deficiente ou locais de enchente natural do rio, devido às formas
de ocupação pelo processo de urbanização. A compreensão da relação entre os atributos do relevo e os
eventos ocorridos na bacia do rio Sorocaba permitiu estabelecer padrões destas ocorrências a partir das
características morfométricas do relevo. Uma outra contribuição desta pesquisa diz respeito ao
fornecimento dos dados para o planejamento e de operação de ações preventivas e mitigatórias, nestas
localidades. Este estudo pode ser complementado com pesquisas ligadas à outras metodologias, que são
várias, incluindo modelagens matemáticas e análises relacionadas a atributos dos solos e das chuvas.
Palavras chave: Classificação de terreno, Risco de desastres, Convexidade, Textura e Declividade.
ABSTRACT: The occurrence of natural disasters always causes many losses of lives and materials for
society. The mitigation and prevention methodologies of this event are of relevant importance for various
planning and governance areas of the risk areas, all interested in mitigating actions where disasters affect
people and urban life in general, such as in the economy, in the environmental context and especially in
crowded places. The study area is the municipality of Sorocaba, São Paulo (Brazil). The objective was to
analyze the relationship between landslides and floods, as well as records of past occurrences, with some
morphometric attributes of the relief: slope, profile curvature, texture and terrain forms. The procedures
were: a) Mapping of relief attributes: slope, profile curvature, texture and terrain shapes. Second, the
spatialization of occurrences of landslides that are approximately 50 points of occurrence in areas of risk,
according to Civil Defense. Relief attribute maps were elaborated from TOPODATA images, based on
SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) elevation data, these images having a resolution of 30 meters
(1 arc per second). These images allow to explore relief forms and to analyze the relationship between
characteristics of the slopes and occurrences of landslides and floods. Opened software (SAGA GIS and
QGIS) was used. The preference for this methodology is to increase the information about the knowledge
of the attributes of the slopes that contribute to generate disasters in Sorocaba. The mapping of all disaster
points and overlapping maps resulting from declivity, profile curvature, texture and terrain forms, associated
with statistical treatments, provide patterns of the relation of the points of occurrence of disasters with the
classification of the relief generated. It is observed that the records of risks present a good spatial relation
with the characteristics of the slopes and that the frequency of the slides increases towards the northwest
of the basin and agreeing with the increase of the values of the slope map, for example. The other attributes
also presented a satisfactory spatial correlation with the disasters in Sorocaba. Slips are observed, however
in the lower parts, either in a poor urban structure or in areas of natural flooding of the river, due to the
forms of occupation by the urbanization process. The understanding of the relationship between the relief
attributes and the events occurring in the Sorocaba river basin allowed to establish patterns of these
occurrences from the morphometric characteristics of the relief. Another contribution of this research
concerns the provision of data for the planning and operation of preventive and mitigating actions in these
localities. This study can be complemented with research related to other methodologies, which are
several, including mathematical modeling and analysis related to soil and rainfall attributes.
Key-words: Terrain classification, Hazards risk, Convexity, Texture e Slope.
1- Introdução
Em Sorocaba, frequentes ocorrências de transbordamento de rios e córregos
provocando inundações, deslizamentos de terras, desabamento de muros, marcam
anualmente o período de chuvas que atingem diversas localidades, tais como os bairros
Éden, Jardim Abaeté, Vila Astúrias, vias públicas como a Av. Dom Aguirre e Parque das
Águas às margens do Rio Sorocaba, dentre outras localidades, deixando diversas
famílias desabrigadas e mobilizando a Defesa Civil da Prefeitura.
O objetivo é analisar os registros destas áreas e compreender a correlação
espacial entre os atributos do relevo e os pontos de desastres, podendo gerar com isto
um padrão relacionado com a classificação gerada.
Para encontrar esta correlação, primeiramente foi identificado no município de
Sorocaba os pontos de ocorrências de deslizamentos e de enchentes do rio Sorocaba
por meio de registros da Defesa Civil municipal e dados do Instituto Geológico do Estado
de São Paulo (IG).
A relação destes eventos com o relevo foi realizada por meio de técnicas de
análise morfométrica, através de uma leitura automática de atributos do terreno proposta
e aprimorada por IWAHASHI e PIKE (2007). Esta classificação dos atributos do terreno
feita em 2007 foi integrada ao software SAGA GIS como ferramenta, tendo assim fácil
aplicabilidade. Com a classificação dos atributos do terreno, tais como a declividade,
aspecto, textura e convexidade, é possível compreender a relação dos mesmos com os
pontos de risco, mostrando que nestas áreas apresenta-se a níveis de correlação
espacial das características das vertentes e como as ações antrópicas atuam nestes
locais, podendo transformar um lugar com nível estável de relevo para uma possível área
de instabilidade ou de risco. Esta relação pode ser observada, como exemplo, na Av.
Dom Aguirre, Jardim Abaeté, área urbanizada, onde normalmente ocorria naturalmente
as cheias do rio Sorocaba, é onde acontece as inundações.
Área
O Município de Sorocaba localiza-se no interior do estado de São Paulo, latitude
Sul -23.5062, longitude Oeste -47.4559 23°, IBGE (2010), tem uma área de 450,382 km²,
estimando 671.186 habitantes segundo como exposto na Figura 1.
Figura 1 - Mapa de Localização de Sorocaba
O Instituto Geológico (2004), através de estudos prévios, aponta que cerca de
dois terços da área do Município de Sorocaba, na Depressão Periférica, compreendem
rochas sedimentares da Bacia do Paraná particularmente nas porções norte, noroeste e
oeste, onde afloram arenitos, lamitos e ritmitos do Subgrupo Itararé (Paleozóico). Nas
porções sul e sudeste do município predominam rochas pré-cambrianas do
embasamento cristalino do Planalto Atlântico, incluindo rochas metamórficas de baixo
grau do Grupo São Roque (metarritmitos, filitos, metassiltitos,metarenitos e quartzitos) e
granitos representados pelos maciços Sorocaba e São Francisco. Na área afloram ainda
depósitos (sedimentos) aluvionares associados às planícies aluviais dos principais rios
da região, em especial o Rio Sorocaba, e afluentes como os rios Ipanema, Pirajibu e
Pirajibu-Mirim.
2- Metodologia
A metodologia divide-se em duas partes: os pontos de riscos e os mapas dos
atributos morfométricos do relevo. Para a morfometria iremos ver os três parâmetros
declividade, textura, curvatura positiva, e assim a classificação de formas do terreno.
Para os pontos de ocorrência de riscos de desastres será pontuado os alagamentos,
enchentes e os deslizamentos de terra. Para a formulação do MDT foram usadas
imagens SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), com resolução de 30 metros (1
arco por segundo) datado em 23 de Setembro de 2014.
Os atributos morfométricos do relevo foram elaborados através do software SAGA
GIS, que permitiu calcular os modelos da declividade com isto para melhor análise foi
gerado também o aspecto e a curvatura de perfil (Profile Curvature), cujo método
utilizado foi o polinômio de 2°ordem com 9 parâmetros de Zevenbergen e Thorne (1987).
Empregou-se radianos como unidade de medida, uma vez que esta é a unidade
compatível com a ferramenta Landforms.
A Rugosidade do terreno (Surface texture) foi feita através do método de
contagem das células (escala de 10 e limiar de área plana 1), ordenando de acordo com
a área (picos e fossas). Dado pela função de ponderação de gauss com largura
exponencial e gaussiana ponderada de banda de 0.7. O indicador Booleano faz com que
a reamostragem fique mais precisa prevenindo a divisão de zero para distâncias que
valem zero.
A curvatura positiva do terreno (Convexity) é formada por reamostragem, com os
mesmos dados de área e escala, o filtro laplaciano de Kernel foi usado com o
convencional de quatro vizinhos próximos. Pontuando que poderia ter escolhido a opção
de concavidade ao invés de convexidade.
Para usar a ferramenta de Formas de Terreno (Landforms), que faz a
classificação automática da superfície terrestre, feita através de uma combinação
sequencial binária da escala de cinza que tem por variáveis três parâmetros
morfométricos (declividade, convexidade, textura), usada por Iwahashi e Pike (2007).
Está ferramenta será aplicada através do software livre SAGA GIS, como descrito na
biblioteca online http://www.saga-gis.org/saga_tool_doc/2.2.7/ta_morphometry_22.html
não necessita de criar os três parâmetros descritos acima, tem se a opção de escolher
o numero de classes sendo estas 8,12 e 16, filtro de Kernel Laplaciano podendo ser com
4, 8 vizinhos próximos e 8 vizinhos próximos (baseado na distância ponderada) e
escolher o tipo convexo ou côncavo. Com isto gera se a classificação topográfica. Com
testes optou se por criar os parâmetros de declividade, curvatura positiva e textura, com
isto não tem a precisão de ser recalculado ao aplicar a ferramenta, a classificação foi
posta com 16 classes, considerando o grau de detalhamento obtido. Pontuando que
quanto melhor a qualidade do MDT melhor a identificação das classes também ao
escolher o filtro.
Pontos de risco, a espacialização das ocorrências de deslizamentos,
alagamentos, enchentes foram vetorizadas com o software QGIS a partir de polígonos
retirados do Google Earth, tratados no QGIS, depois importados para o SAGA GIS que
foi sobreposto ao MDT gerado e a malha hidrográfica (IBGE).
Figura 2 - Distribuição de áreas de risco. Fonte:Baseado no Instituto Geológico (2004)
O mapeamento das áreas de riscos (Figura 2) permitiu estabelecer correlações
destas ocorrências com algumas características ou atributos do relevo.
3 - Resultado
Os mapas gerados no intuito de gerar a classificação automática são os de
declividade, curvatura positiva e textura, conforme exposto na Figura 3-(b,e,a).
Entretanto foram feitos outros atributos para uma melhor análise como os mapas de
aspecto e curvatura de perfil.
Figura 3 – a) Mapa de Textura; b) Declividade; c) Aspecto; d) Curvatura de Perfil; e) Curvatura
Positiva; f)Forma de Terreno.
São 16 classes de Formas de Terreno e cada uma explica a declividade,
convexidade e textura podendo com isto criar relação entre os pontos de risco. A
classificação mostra como fala o IG (2004) a região encontra-se no limite entre dois
compartimentos geomorfológicos: o Planalto Atlântico e a Depressão Periférica Paulista,
o primeiro associado à unidade morfoestrutural Cinturão Orogênico do Atlântico,
marcado por litologias cristalinas pré-cambrianas e o segundo compartimento
estruturado pela Bacia Sedimentar do Paraná, de litologias paleozóicas e mesozóicas.A
classificação com base em Iwahashi e Pike (2007) nos níveis 1 e 3 montanhas íngremes
como a Serra de São Francisco faz parte do Planalto Atlântico, onde dominam rochas
cristalinas do embasamento, por estar no limite com as áreas baixas da Depressão
Periférica, onde dominam as rochas da Bacia do Paraná, essa última com relevo suave
e colinoso mostrado nas classe de 2, 4, 6, 8, 14 e 16. Essa configuração resulta em
tipos de relevo diversificados com interflúvios que em geral marcam patamares de 550-
650 metros de altitude com topos levemente convexidades.
Os pontos de risco sobreposto aos mapas como mostrado na Figura 3,
apresentam similaridades, expresso pela reta gerada através da fórmula y = -a +b*x. As
correlações dos mapas atributos do relevo (declividade, aspecto, curvatura de perfil,
convexidade, textura e formas de terreno) com às áreas de risco são apresentadas na
Figura 4.
Figura 4- Gráficos de Similaridade dos mapas de: a) Declividade; b) Aspecto; c) Curvatura
Positiva; d) Textura ; e) Curvatura de Perfil; f)Forma de Terreno.
Mostrando com isto a curvatura positiva (Figura 4-a) apresenta uma similaridade
baixa de 8,38% apresentando os pontos de densidade entre os valores de convexidade
de 45-46 e 51-53 sendo que tem se uma leve aglomeração depois dos 56. Ao notarmos
o mapa de curvatura positiva e o de curvatura de perfil pela distribuição dos pontos no
gráfico é perceptível a diferença já que a curvatura de perfil tem o valor de 2,93% com a
densidade pontuada entre -0,004 - 0 - 0,003. Sendo os valores negativos concavidade,
positivos são convexidade e iguais a 0 são referentes às áreas planas com isto temos
um leve aumento de concavidade em relação a convexidade, entretanto acentuado em
vermelho são os lugares planos.
Já a declividade (Figura 4-b) tem um valor de 25,81% mostrando que às áreas
tem maior concentração nos valores de 0,02 - 0,17 radianos o que representa 1°- 10°
graus. Quanto ao Aspecto mostra valor de aproximação de 0,19%.
A textura (Figura 4-d), tal como a declividade, mostra similaridade apresentando
valor de 20,92% com densidade de pontos entre os valores adimensionais de textura de
12-15 e 25-30. Por outro lado, às formas de terreno (Figura 4-c) apresenta um valor de
12,32% onde mostra a divisão das classes entretanto apresenta uma alta densidade de
9 pontos entre os valores de 60 - 70.
As formas de terreno mostram uma similaridade de 12,32% nota se um espaço
sem pontos ficando visível a relação de um ponto de ocorrência que está desagregado
dos outros ao sul mostrado na Figura 5.
Figura 5 - Mapa de Formas de Terreno e às áreas de risco.
Foram postos seis pontos de risco relacionados com o mapa de formas de terreno
como na Figura 5-b) Jardim Abaeté, Maria do Carmo tem alta decorrência de inundação
e o assoreamento do Rio Sorocaba, pois localiza se nas classes 4, 8, 12, 16 e 14 sendo
estas áreas aluviais, planas de lagos e possível erosão como mostrado por Iwahashi e
Pike (2007).
Já na Figura 5-e) Brigadeiro Tobias, Vila Astúrias às classes mudam para 4,8,11
e 15 transformando sua configuração sendo áreas com declividade elevada permeadas
por vales, com superfície erosiva do mesmo modo se caracteriza a Figura 5-d) Vila dos
Dálmatas já a Figura 5-e) Vila Sabiá, João Romão é um pouco mais complexo pois está
entre uma classe que se parece com o Jardim Abaeté, mas com ponto de alta declividade
e baixa convexidade causando assim maior risco de deslizamento. A classe apresentada
na Figura 5-f) Jardim Europa é com alta declividade e convexidade alta diminuindo assim
a probabilidade, contanto apresenta vários segmentos de rios e córregos causando
inundações nas áreas mais baixas.
4 - Conclusão
Com esta pesquisa conclui se que a classificação automática foi muito útil no
detalhamento da tipologia das áreas vetorizadas. Entretanto nota se que na similaridade
das formas de terreno (Figura 4-c) a falta de homogeneidade tanto por ser áreas
dispersas e pela a imagem SRTM usada para gerar o modelo implica na qualidade, pois
a qualidade da imagem é diretamente ligada ao detalhamento da classificação.
Estas áreas de ocorrências mostraram ligação direta com os atributos
morfométricos. Como na orientação da Serra de São Francisco onde apresenta menos
convexidade e maiores altitudes tem se a Vila Hortência, Bairro dos Morros, Vila Sabiá
e Vila Astúrias chegando mais perto da Serra os valores se elevam, onde se encontra
os bairros Brigadeiro Tobias, Vila Astúrias. Neste lugares da Vila Hortência á Vila
Astúrias tem se risco de deslizamentos escorregamentos em vários pontos, felizmente
onde tem maior declividade tem baixo grau urbanização.
Entretanto também expõe locais que apresentam risco, mas são causados por
ações antrópicas, como aumento das concentrações de ocupações irregulares em áreas
de relevo acentuado, nas depressões, nas várzeas dos rios, assinalando o aumento da
probabilidade de desastres. Exemplos disso encontrase na Avenida Dom Aguirre, Jardim
Abaeté onde acontecem extensas inundações, atingindo vias e áreas residenciais.
Para futuras pesquisas aconselhasse uma imagem de melhor resolução ao
aplicar a classificação automática e uma malha de áreas vetorizadas com mais
detalhamento.
5 - Referências bibliográficas
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Demográfico 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 05 de
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