ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE...

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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL Victor José de Oliveira Antonio Rio de Janeiro Agosto de 2019 Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Jean-David Job Emmanuel Marie Caprace, Ph.D.

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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO

DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES

E FPSOs NO BRASIL

Victor José de Oliveira Antonio

Rio de Janeiro

Agosto de 2019

Projeto de Graduação apresentado ao

curso de Engenharia Naval e Oceânica da

Escola Politécnica, Universidade Federal

do Rio de Janeiro, como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do

título de Engenheiro.

Orientador: Jean-David Job Emmanuel

Marie Caprace, Ph.D.

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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO

DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES

E FPSOs NO BRASIL

Victor José de Oliveira Antonio

PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE

ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO

NAVAL E OCEÂNICO.

Examinado por:

____________________________________________

Prof. Jean-David Job Emmanuel Marie Caprace, Ph.D.

____________________________________________

Prof. Marcelo Igor Lourenço de Souza, D.Sc.

____________________________________________

Prof. Floriano Martins Pires Junior, D.Sc.

____________________________________________

Prof. Newton Narciso Pereira, D.Sc.

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

AGOSTO DE 2019

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Antonio, Victor José de Oliveira

Análise da Viabilidade Econômica do Desmonte de Petroleiros,

Aliviadores e FPSOs no Brasil / Victor José de Oliveira Antonio. – Rio

de Janeiro: UFRJ / Escola Politécnica, 2019.

XIV, 93 p.: il.; 29,7 cm.

Orientador: Jean-David Job Emmanuel Marie Caprace

Projeto de Graduação – UFRJ / Escola Politécnica / Curso de

Engenharia Naval e Oceânica, 2019.

Referências Bibliográficas: p. 58-60.

1. Viabilidade Econômica. 2. Desmonte de Navios. 3. Desmonte

no Brasil. 4. Descomissionamento. 5. Petroleiro. 6. Aliviador. 7.

FPSO. I. Caprace, Jean David. II. Universidade Federal do Rio de

Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Naval e Oceânica.

III. Análise da Viabilidade Econômica do Desmonte de Petroleiros,

Aliviadores e FPSOs no Brasil

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“We don't need no education

We don't need no thought control

No dark sarcasm in the classroom

Teachers leave them kids alone

Hey, teachers, leave them kids alone

All in all it's just another brick in the wall.”

Roger Waters

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AGRADECIMENTOS

Começo agradecendo aos meus pais e maiores apoiadores, Márcia e José Elias, por

terem me mostrado que mesmo o mais difícil dos desafios se tornava mais fácil de superar

tendo-os comigo, por me prepararem para andar com as minhas próprias pernas e para ser

dono da minha própria vida, por me ensinarem desde cedo o valor da educação, por terem

feito tantos sacrifícios em benefício de seus filhos e por acreditarem em mim até quando

eu mesmo duvidava.

Agradeço ao meu irmão Thalles por ser um irmão no sentido mais amplo, por ser meu

melhor amigo, meu companheiro de vida desde o dia em que nasci e por ser sempre um

orgulho e uma inspiração para mim.

Agradeço ao meu mestre e orientador Jean-David Caprace pela dedicação, paciência

e generosidade com que conduziu este trabalho ao meu lado. Minha eterna gratidão por

ter conhecido um profissional de uma competência única e um educador comprometido

e acessível, do qual serei para sempre um admirador e um eterno aprendiz.

Deixo meu agradecimento também aos profissionais Ronald Carreteiro, Euler

Ocampo, Ricardo Portella, André Guardin e Nicola Mulinaris, além do professor Floriano

Martins Pires Jr, por toda ajuda e consultoria prestada a mim durante o desenvolvimento

deste projeto.

Aos mestres Richard Schachter e Carl Horst Albrecht, agradeço por terem confiado a

mim responsabilidades importantes em sua disciplina e em seu laboratório,

respectivamente, e por terem me aberto portas quando o mundo as fechava.

Aos demais professores com os quais tive a honra de cruzar em minha trajetória, em

especial Severino Fonseca, Sérgio Sphaier, Marcelo Igor Lourenço, Alexandre Alho,

Murilo Vaz e Joel Sena, além dos já citados anteriormente, sou grato por toda

generosidade e humildade com que nos transmitem seus conhecimentos, por

compreenderem que em sala de aula o fluxo de aprendizado não é unilateral e por se

permitirem não apenas ensinar, mas também aprender todos os dias. Agradeço por serem

mais que professores, mas também conselheiros, mentores e colegas. Com todos, aprendi

muito mais do que se ensina em sala de aula e me sinto extremamente honrado por ter

encontrado nessa caminhada profissionais tão reconhecidos, mas ao mesmo tempo tão

humanos e generosos. Muito obrigado e parabéns por serem mestres no sentido mais

nobre da palavra.

Aos amigos Ana Clara Operti, Andrew Vieira, Gabriela Bloise, Júlia Botelho, Laura

Coutinho, Matheus Guida e Pedro Kaskus, obrigado por embarcarem nessa loucura

comigo anos atrás e por termos dividido tantos momentos especiais juntos. Obrigado por

não terem deixado o tempo e a eventual distância nos afastarem. Sou muito grato por ter

vocês na minha história, e, independente dos caminhos que a vida nos leve, sempre haverá

um espaço nela para vocês, minha eterna turma de 2013.1.

Agradeço aos amigos Amanda Matias, Ana Clara Brasil, Ana Paula Benete, André

Lafayette, Bruno Veiga, Caio Marques, Charles Emanuel, Eloísa Juan, Evandro Ferreira,

Franciely Chutti, Henrique Ralsi, João Braga, Junior Marubayashi, Leonardo Zani,

Marcelly Maia, Neilton Felipe, Nicholas Dutra, Pedro Vidal, Pedrossian Leal e Thamara

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Souza por me permitirem fazer parte da vida de vocês, por todas as risadas, as lágrimas,

as festas, os perrengues e as histórias para contar, que não foram poucas. Vocês tornaram

tudo mais leve e divertido e nada seria da minha graduação sem vocês.

Agradeço à Confraria dos Acadêmicos da Naval por todo aprendizado e

amadurecimento adquirido no tempo em que tive a honra de compor sua Diretoria.

Agradecimento mais que especial aos meus parceiros Thaís Pessoa, Sâmella Luchi,

Laissa Spataro, Marcell Lima, Júlio Parada, Caio Matos, João Pedro Vivas e Ketiene

Vilela por termos compartilhado um ideal e por termos enfrentado juntos os desafios, as

desconfianças e as cobranças que cargos de responsabilidade sempre nos trazem. Ao lado

de vocês evoluí como profissional e principalmente como pessoa, e carregarei um pouco

de cada um para sempre comigo.

Agradeço à Liga Naval pela confiança em mim depositada tantas vezes e por terem

me mostrado todo potencial que eu tinha dentro de mim, mas que até então desconhecia.

Muito obrigado pelas amizades e pelas parcerias profissionais, das quais jamais

esquecerei. Meu carinho à minha querida equipe do Diário de Bordo, que ajudei a fundar

e a fazê-la crescer, e que agora estarei do outro lado prestigiando e torcendo muito pelo

trabalho lindo que fazem.

E por último, mas não menos importante, deixo registrada minha gratidão à

Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao povo brasileiro por todo investimento feito

não somente em mim, mas nos mais de 60 mil discentes que aqui têm a oportunidade de

estudar. Foi dentro desta instituição que pude presenciar a educação mudando vidas,

alterando rumos e contribuindo na construção deste país. A Universidade me tirou da

bolha, me puxou para fora da minha zona de conforto e cravou meus pés no chão para

que eu pudesse ver e viver uma outra realidade e compreender meu papel nessa realidade,

como cidadão e Engenheiro. A Universidade não me ensinou apenas o ofício da

Engenharia, mas me ensinou também empatia, tolerância, humanidade e respeito, e cabe

a mim defender para sempre o direito de todos os brasileiros a terem as mesmas

oportunidades e experiências que eu tive dentro desta instituição. Ao povo brasileiro, em

especial às camadas mais pobres da população, fica meu eterno agradecimento pela

confiança em mim depositada e um compromisso de honrar, durante toda a minha vida

profissional, cada recurso e tempo em mim investidos. Pois afinal, se a missão do

Engenheiro é fazer um mundo melhor, foi Ensino Superior público que me deu o

conhecimento e a coragem necessários para dar início a essa missão a partir de agora.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Naval e Oceânico.

Análise da Viabilidade Econômica do Desmonte de Petroleiros, Aliviadores

e FPSOs no Brasil

Victor José de Oliveira Antonio

Agosto/2019

Orientador: Jean David Caprace, Ph.D.

Curso: Engenharia Naval e Oceânica

Durante décadas, embarcações que atingiam suas vidas úteis eram comumente

enviadas a praias do Sudeste Asiático para desmonte, devido ao baixo custo de mão-de-

obra local e à fragilidade das regulamentações de segurança e de meio ambiente. Pressões

internacionais pela regulamentação do serviço, visando a redução dos riscos sociais e

ambientais, levaram à criação de convenções e diretrizes internacionais tais como a

Convenção de Hong Kong e a Ship Recycling Regulation. Neste contexto, e, considerando

o perfil da indústria de exploração de petróleo no Brasil, que caracteriza-se pela intensa

presença de unidades flutuantes de produção, este trabalho analisa a viabilidade de se

realizar em estaleiros brasileiros o desmonte de três diferentes tipos de embarcações

relacionadas à atividade de exploração de petróleo – petroleiros, aliviadores e FPSOs -,

usando como referência as dimensões de um Suezmax. Dessa forma, é alcançada uma

estimativa consistente quanto aos materiais obtidos do desmonte de cada embarcação, e,

com isso, é possível identificar como a atividade é sensível às variações do preço da

sucata no mercado internacional e aos diferentes materiais que podem ser encontrados em

navios com diferentes funcionalidades. Além disso, é fornecida uma base fundamentada

para estimular o desenvolvimento da atividade de desmonte de navios no Brasil.

Palavras-chave: desmonte, descomissionamento, viabilidade econômica, FPSO.

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Abstract of the Graduation Conclusion Project presented to the Polytechnic School/UFRJ

as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Bachelor in Naval and Marine

Engineering (B.Sc.)

Analysis of Economic Feasibility of the Decommissioning of Oil Tankers, Shuttle

Tankers and FPSOs in Brazil

Victor José de Oliveira Antonio

Agosto/2019

Advisor: Jean David Caprace, Ph.D.

Course: Naval and Marine Engineering

For decades, ships which reached to their life cycles were usually sent to Southeast

Asian beaches for dismantle, due to labor low costs and to the fragility of the security and

environmental regulations. International pressure for the service regulation, aiming the

reduction of social and environmental riscs, lead to criation of international conventions

and guidelines, like the Hong Kong Convention and the European Union’s Ship Recycling

Regulation. In this sense and considering the oil industry profile in Brazil, which is

distinguished by the strong presense of floating production unities, this work analyzes the

feasibility to perform in Brazilian shipyards the dismatle of three diferente types of ships

related to the oil exploration activity – Oil Tankers, Shuttle Tankers and FPSOs -, using

the dimensions of a Suezmax as parameter. Thus, by this Project, is achieved a consistent

estimation about the materials obtained from the dismatle of each ship, and, with this

information, it is possible to identify how this activity is susceptible to the scrap price

variations on international marketplace and to the distinct materials which can be found

on ships with different functionalities. Besides that, a substantiated basis is provided to

encourage the development of the ship dismantling activity in Brazil.

Key words: dismantle, decomissioning, economic feasibility, FPSO.

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Sumário 1. Introdução............................................................................................................................. 1

1.1. Contexto Global ............................................................................................................ 1

1.2. Contexto Nacional ........................................................................................................ 3

1.3. Objetivo ........................................................................................................................ 4

1.4. Metodologia ................................................................................................................. 6

1.4.1. Premissas Adotadas .............................................................................................. 6

2. Análise Estatística do Cenário de Desmontes de Navios .................................................... 7

2.1. Cenário Global .............................................................................................................. 7

2.1.1. Bangladesh .......................................................................................................... 15

2.1.2. China ................................................................................................................... 16

2.1.3. Índia .................................................................................................................... 18

2.1.4. Paquistão ............................................................................................................ 19

2.1.5. Turquia ................................................................................................................ 20

2.2. Cenário Nacional ......................................................................................................... 21

3. Análise dos Materiais Obtidos em Navios Obsoletos ....................................................... 23

3.1. Definição de Suezmax ................................................................................................ 23

3.2. Navio de Referência ................................................................................................... 24

3.3. Metodologia de Referência ........................................................................................ 25

3.4. Resultados ................................................................................................................... 27

3.4.1. Petroleiro Suezmax ............................................................................................. 27

3.4.2. Aliviador .............................................................................................................. 30

3.4.3. FPSO .................................................................................................................... 32

4. Análise de Viabilidade Econômica ..................................................................................... 35

4.1. Método de Desmonte e Estaleiro de Referência ....................................................... 35

4.2. Exportação Nacional de Sucata de Aço ...................................................................... 36

4.3. Memória de Cálculo .................................................................................................... 40

4.3.1. Estimativa de Tempo .......................................................................................... 40

4.3.2. Estimativa de Custo ............................................................................................ 42

4.3.3. Estimativa de Receita ......................................................................................... 45

4.3.4. Valor Presente Líquido ....................................................................................... 50

4.4. Resultados ................................................................................................................... 52

4.4.1. Petroleiro Suezmax ............................................................................................. 52

4.4.2. Aliviador .............................................................................................................. 52

4.4.3. FPSO .................................................................................................................... 53

4.5. Análise dos Resultados ............................................................................................... 53

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5. Conclusão ............................................................................................................................ 55

6. Recomendações .................................................................................................................. 56

7. Referências Bibliográficas .................................................................................................. 58

ANEXO A...................................................................................................................................... 61

ANEXO B ...................................................................................................................................... 72

ANEXO C ...................................................................................................................................... 83

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Lista de Figuras

FIGURA 1: IMAGEM DE SATÉLITE DA BAÍA DE CHITTAGONG, BANGLADESH. © DIGITALGLOBE/NATIONAL GEOGRAPHIC [11]. 2 FIGURA 2: PLATAFORMAS OFFSHORE NO BRASIL. © IBP [17]. .................................................................................. 3 FIGURA 3: PRESENÇA DE NAVIOS TANQUES NO LITORAL BRASILEIRO. © MARINE TRAFFIC/10 DE JUNHO DE 2019 [25] ........ 5 FIGURA 4: ESQUEMA DA METODOLOGIA ADOTADA NO PRESENTE TRABALHO. ............................................................... 6 FIGURA 5: TRABALHADORES NA PRAIA DE CHITTAGONG, EM BANGLADESH. © DIGITALGLOBE/NATIONAL GEOGRAPHIC [11].

........................................................................................................................................................... 16 FIGURA 6: IMAGEM DE SATÉLITE DA PRAIA DE ALANG, NA ÍNDIA. © GOOGLE, INC. [32] ............................................... 18 FIGURA 7: TRABALHADORES ESCALAM O INS VIKRANT, PRIMEIRO PORTA-AVIÕES INDIANO, EM MUMBAI. © AP

PHOTO/RAJANISH KAKADE. [32] ............................................................................................................... 19 FIGURA 8: TRABALHADORES EM GADANI, PAQUISTÃO. © REUTERS/AKHTAR SOOMRO. [32] ........................................ 19 FIGURA 9: NAVIOS SENDO DESMONTADOS EM ALIAGA, NA TURQUIA. © OFFBEAT TRAVELLING/BART VAN EIJDEN ............ 20 FIGURA 10: NAVIOS ATRACADOS NAS INSTALAÇÕES DE ALIAGA, NA TURQUIA. © SHIP RECYCLERS’ ASSOCIATION OF TURKEY

[35] ..................................................................................................................................................... 20 FIGURA 11: IMAGEM DE SATÉLITE DO CANAL DE SUEZ. © GOOGLE, INC. ................................................................... 23 FIGURA 12: PETROLEIRO NORDIC JUPITER. © MICK PRENDERGAST/MARINE TRAFFIC [41]. .......................................... 24 FIGURA 13: PÓRTICO DO ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL. © CLEMILSON CAMPOS/FOLHA DE PERNAMBUCO [49]. ................ 36 FIGURA 14: PREÇO DE LDT NOS PRINCIPAIS DESTINOS DE DESMONTE ENTRE 2018 E 2019. © CESS-UFF [72] ............... 54

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Lista de Tabelas

TABELA 1: DESTINO DAS EMBARCAÇÕES ENTRE 2013 E 2018. ................................................................................. 11 TABELA 2: ESTALEIROS CREDENCIADOS PELA EU PARA A RECICLAGEM DE NAVIOS DE BANDEIRA EUROPEIA ATÉ JUN/2019.

[13][37] .............................................................................................................................................. 14 TABELA 3: DESMONTES OCORRIDOS EM ESTALEIROS CREDENCIADOS PELA UNIÃO EUROPEIA AO ANO. .............................. 15 TABELA 4: LOCALIZAÇÃO DOS ESTALEIROS CHINESES E RESPECTIVOS DESMONTES. ........................................................ 17 TABELA 5: LOCALIZAÇÃO DE PRAIAS E ESTALEIROS INDIANOS E RESPECTIVOS DESMONTES. ............................................. 18 TABELA 6: EMPRESAS BRASILEIRAS PROPRIETÁRIAS BENEFICIÁRIAS DE NAVIOS DESMONTADOS ENTRE 2013 E 2018. .......... 21 TABELA 7: LISTA DE NAVIOS DE PROPRIEDADE DE EMPRESAS BRASILEIRAS DESCOMISSIONADOS ENTRE 2013 E 2018. ......... 22 TABELA 8: DESTINOS DOS NAVIOS BRASILEIROS ENVIADOS PARA RECICLAGEM. ............................................................. 22 TABELA 9: ESPECIFICAÇÕES DO NAVIO NORDIC JUPITER. ......................................................................................... 25 TABELA 10: NATUREZA DOS MATERIAIS ENCONTRADOS EM NAVIOS EM FINAL DE VIDA ÚTIL DE ACORDO COM [45]. ............ 26 TABELA 11: DIVISÃO DO PESO LEVE OBTIDO PARA O PETROLEIRO SUEZMAX. .............................................................. 28 TABELA 12: PARCELAS DE PESO DE CADA NATUREZA DO MATERIAL PARA O PETROLEIRO SUEZMAX. ................................ 30 TABELA 13: DIVISÃO DO PESO LEVE OBTIDO PARA O NAVIO ALIVIADOR. ..................................................................... 31 TABELA 14: PARCELAS DE PESO DE CADA NATUREZA DO MATERIAL PARA O ALIVIADOR. ............................................... 32 TABELA 15: PESOS DOS MÓDULOS DA PLANTA DE PROCESSAMENTOS CORRIGIDOS PARA AS DIMENSÕES DE UM SUEZMAX. . 32 TABELA 16: DIVISÃO DO PESO LEVE OBTIDO PARA O FPSO. .................................................................................... 33 TABELA 17: PARCELAS DE PESO DE CADA NATUREZA DO MATERIAL PARA O FPSO. ...................................................... 35 TABELA 18: EXPORTAÇÃO DE SUCATA DE AÇO AO ANO. [47] ................................................................................... 37 TABELA 19: PREÇO DA SUCATA DE AÇO AO ANO. [47] ............................................................................................ 37 TABELA 20: PREÇO DE VENDA DE SUCATA DE AÇO AO MÊS. [47] ............................................................................... 39 TABELA 21: QUARTIS PARA AMOSTRA DE DADOS DO PREÇO DE VENDA DA SUCATA DE AÇO. ........................................... 40 TABELA 22: CENÁRIOS ANALISADOS NOS CÁLCULOS DE VIABILIDADE ECONÔMICA. ........................................................ 40 TABELA 23: HH/TON DO DESMONTE DO CLEMENCEAU........................................................................................... 41 TABELA 24: HH/TON DO DESMONTE DO JEANNE D'ARC. ........................................................................................ 41 TABELA 25: TEMPO DE DESMONTE - SUEZMAX. .................................................................................................... 42 TABELA 26: TEMPO DE DESMONTE - ALIVIADOR. ................................................................................................... 42 TABELA 27: TEMPO DE DESMONTE - FPSO. ......................................................................................................... 42 TABELA 28: TEMPO TOTAL DE DESMONTE DOS TRÊS NAVIOS ESTUDADOS.................................................................... 42 TABELA 29: ESTIMATIVA DE CUSTO DO DESMONTE DO PETROLEIRO SUEZMAX. ............................................................ 43 TABELA 30: POTÊNCIA INSTALADA DE NAVIOS SEMELHANTES. .................................................................................. 44 TABELA 31: ESTIMATIVA DE CUSTO DO DESMONTE DO ALIVIADOR. ........................................................................... 44 TABELA 32: ESTIMATIVA DE CUSTO DO DESMONTE DO FPSO. .................................................................................. 45 TABELA 33: RECEITAS OBTIDAS DA VENDA DE SUCATA DE AÇO DE CADA NAVIO PARA CADA CENÁRIO ESTUDADO. ................ 46 TABELA 34: PREÇOS DE COBRE, ZINCO, BRONZE E AÇO INOXIDÁVEL NO MERCADO INTERNACIONAL EM AGOSTO DE 2019. . 46 TABELA 35: PARCELAS DE CADA METAL NA COMPOSIÇÃO DA RECEITA PARA O SUEZMAX E O ALIVIADOR. .......................... 47 TABELA 36: PARCELA DE CADA METAL NA COMPOSIÇÃO DA RECEITA PARA O FPSO. ..................................................... 47 TABELA 37: RECEITA TOTAL ORIUNDA DA SUCATA NÃO FERROSA. ............................................................................ 47 TABELA 38: DEPRECIAÇÃO DE PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS. ..................................................................................... 48 TABELA 39: RECEITAS DE MAQUINÁRIO DE CADA NAVIO. ........................................................................................ 49 TABELA 40: RECEITA TOTAL ORIUNDA DA VENDA DE SUCATA FERROSA E SUCATA NÃO FERROSA. .................................... 49 TABELA 41: INTERVALO DE TAXAS DE RETORNO E CONVERSÃO MENSAL. .................................................................... 51 TABELA 42: US$/LDT DE AQUISIÇÃO DO PETROLEIRO SUEZMAX PARA CADA CENÁRIO SIMULADO. ................................. 52 TABELA 43: US$/LDT DE AQUISIÇÃO DO ALIVIADOR PARA CADA CENÁRIO SIMULADO. ................................................. 53 TABELA 44: US$/LDT DE AQUISIÇÃO DO FPSO PARA CADA CENÁRIO SIMULADO. ....................................................... 53 TABELA 45: PREÇOS DE LDT PRATICADOS NO MUNDO EM AGOSTO DE 2019. ............................................................. 54 TABELA 46: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 12% A.A. ....... 61 TABELA 47: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 13% A.A. ....... 61 TABELA 48: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 14% A.A. ....... 62 TABELA 49: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 15% A.A. ....... 62 TABELA 50: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 16% A.A. ....... 63

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TABELA 51: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 17% A.A. ....... 63 TABELA 52: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 18% A.A. ....... 64 TABELA 53: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 12% A.A. ............. 64 TABELA 54: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 13% A.A. ............. 65 TABELA 55: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 14% A.A. ............. 65 TABELA 56: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 15% A.A. ............. 66 TABELA 57: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 16% A.A. ............. 66 TABELA 58: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 17% A.A. ............. 67 TABELA 59: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 18% A.A. ............. 67 TABELA 60: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 12% A.A. ......... 68 TABELA 61: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 13% A.A. ......... 68 TABELA 62: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 14% A.A. ......... 69 TABELA 63: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 15% A.A. ......... 69 TABELA 64: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 16% A.A. ......... 70 TABELA 65: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 17% A.A. ......... 70 TABELA 66: VIABILIDADE ECONÔMICA DO PETROLEIRO SUEZMAX NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 18% A.A. ......... 71 TABELA 67: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 12% A.A. ....................... 72 TABELA 68: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 13% A.A. ....................... 72 TABELA 69: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 14% A.A. ....................... 73 TABELA 70: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 15% A.A. ....................... 73 TABELA 71: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 16% A.A. ....................... 74 TABELA 72: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 17% A.A. ....................... 74 TABELA 73: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 18% A.A. ....................... 75 TABELA 74: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 12% A.A. ............................ 75 TABELA 75: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 13% A.A. ............................ 76 TABELA 76: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 14% A.A. ............................ 76 TABELA 77: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 15% A.A. ............................ 77 TABELA 78: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 16% A.A. ............................ 77 TABELA 79: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 17% A.A. ............................ 78 TABELA 80: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 18% A.A. ............................ 78 TABELA 81: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 12% A.A. ......................... 79 TABELA 82: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 13% A.A. ......................... 79 TABELA 83: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 14% A.A. ......................... 80 TABELA 84: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 15% A.A. ......................... 80 TABELA 85: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 16% A.A. ......................... 81 TABELA 86: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 17% A.A. ......................... 81 TABELA 87: VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALIVIADOR NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 18% A.A. ......................... 82 TABELA 88: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 12% A.A. ............................. 83 TABELA 89: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 13% A.A. ............................. 83 TABELA 90: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 14% A.A. ............................. 84 TABELA 91: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 15% A.A. ............................. 84 TABELA 92: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 16% A.A. ............................. 85 TABELA 93: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 17% A.A. ............................. 85 TABELA 94: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO PESSIMISTA A UMA TAXA DE 18% A.A. ............................. 86 TABELA 95: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 12% A.A. ................................... 86 TABELA 96: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 13% A.A. ................................... 87 TABELA 97: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 14% A.A. ................................... 87 TABELA 98: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 15% A.A. ................................... 88 TABELA 99: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 16% A.A. ................................... 88 TABELA 100: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 17% A.A. ................................. 89 TABELA 101: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO MÉDIO A UMA TAXA DE 18% A.A. ................................. 89 TABELA 102: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 12% A.A. ............................. 90 TABELA 103: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 13% A.A. ............................. 90

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xii

TABELA 104: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 14% A.A. ............................. 91 TABELA 105: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 15% A.A. ............................. 91 TABELA 106: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 16% A.A. ............................. 92 TABELA 107: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 17% A.A. ............................. 92 TABELA 108: VIABILIDADE ECONÔMICA DO FPSO NO CENÁRIO OTIMISTA A UMA TAXA DE 18% A.A. ............................. 93

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xiii

Lista de Gráficos

GRÁFICO 1: DESTINO DE NAVIOS DE PROPRIETÁRIOS BRASILEIROS. .............................................................................. 4 GRÁFICO 2: ANO DE DESMONTE EM NÚMEROS TOTAIS. ............................................................................................ 8 GRÁFICO 3: ANO DE DESCOMISSIONAMENTO EM PORCENTAGEM. ............................................................................... 8 GRÁFICO 4: DÉCADA DE CONSTRUÇÃO EM NÚMEROS TOTAIS. .................................................................................... 9 GRÁFICO 5: PRINCIPAIS PAÍSES DETENTORES DAS BANDEIRAS DOS NAVIOS. ................................................................. 10 GRÁFICO 6: QUANTIDADE DE NAVIOS POR PAÍS DO PROPRIETÁRIO BENEFICIÁRIO. ........................................................ 10 GRÁFICO 7: TIPOS DE NAVIOS ENVIADOS PARA DESMONTE ENTRE 2013 E 2018. ......................................................... 11 GRÁFICO 8: NAVIOS ENVIADOS PARA PRAIAS ASIÁTICAS, ESTALEIROS E DESTINO DESCONHECIDO. .................................... 12 GRÁFICO 9: GROSS TONNAGE DESMONTADO. ....................................................................................................... 12 GRÁFICO 10: PROPORÇÃO DE LOCAIS DE DESTINO SOBRE O TOTAL DE DESMONTES AO ANO. ........................................... 13 GRÁFICO 11: DESMONTE EM ESTALEIROS CREDENCIADOS PELA UNIÃO EUROPEIA AO ANO. ............................................ 14 GRÁFICO 12: EXPORTAÇÃO TOTAL DE SUCATA DE AÇO AO ANO. [47] ........................................................................ 37 GRÁFICO 13: PREÇO DE VENDA DE SUCATA DE AÇO AO ANO. [47] ............................................................................ 38 GRÁFICO 14: PREÇO DE VENDA DA SUCATA DE AÇO AO MÊS. [47] ............................................................................ 38 GRÁFICO 15: GERAÇÃO DE RECEITA AO MÊS PARA O SUEZMAX E O ALIVIADOR. ........................................................... 49 GRÁFICO 16: GERAÇÃO DE RECEITA AO MÊS PARA O FPSO. .................................................................................... 50

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xiv

Lista de Abreviações

• ANP – Agência Nacional de Petróleo;

• BO – Beneficial Owner, Proprietário Beneficiário;

• CB – Convenção de Basileia;

• CNP – Conselho Nacional de Petróleo;

• DNV – Det Norsk Veritas;

• DWT – Deadweight;

• EAS – Estaleiro Atlântico Sul S. A.;

• EU – União Europeia;

• FPSO – Floating Production Storage and Offloading;

• FRP – Fiberglass Reinforced Plastic;

• FSO – Floating Storage and Offloading;

• GT – Gross Tonnage;

• HH – Homem-Hora;

• HKC – Convenção de Hong Kong;

• HSE – Saúde, Segurança e Proteção Ambiental;

• HVAC – Heating, Ventilating and Air Conditioning;

• IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis;

• IMO – Organização Marítima Internacional;

• ISO – Organização Internacional para Padronização;

• LDT – Tonelagem de Deslocamento Leve;

• MDIC – Ministério da Economia, Comércio Exterior e Serviços;

• MMG – Mecklenburger Metallguss GmbH;

• MSC – Meditteranean Shipping Company;

• NGO – Organização Não Governamental;

• NORM – Naturally Occurring Radioactive Material;

• OHSAS – Occupational Health and Safety Assessments Series;

• PCB – Bifenilos Policlorados;

• PVC – Policloreto de Vinila;

• RO – Registered Owner, Proprietátio Registrado;

• SRR – Ship Recycling Regulation;

• TIR – Taxa Interna de Retorno;

• TR – Taxa de Retorno;

• UK – Reino Unido;

• USA – Estados Unidos da América;

• VLCC – Very Large Crude Carrier;

• VP – Valor Presente;

• VPL – Valor Presente Líquido;

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1

1. Introdução

1.1. Contexto Global O transporte marítimo global representa hoje o principal modal utilizado para o

transporte de mercadorias em grande escala no mundo todo, sendo responsável por

aproximadamente 80% das cargas comercializadas a nível internacional na atualidade [1].

Sua principal ferramenta, um navio, é uma estrutura altamente complexa e

multissistêmica, envolvendo sistemas de natureza mecânica – como motores e

propulsores –, elétrica – como os geradores –, hidráulica – como bombas e tubulações –,

entre outros. Devido a esses inúmeros subsistemas e à complexa integração entre eles,

tanto a construção como o processo de desmonte de um navio, quando suas peças e

componentes são retirados e destinados para outros fins, são atividades desafiadoras e que

exigem intenso estudo, preparo e uma cuidadosa execução.

Em média, um navio é projetado para uma vida útil na faixa dos vinte e cinco aos

trinta anos, sendo que, após esse período, é necessário destinar a embarcação para o

chamado desmantelamento, atividade antiga, também conhecida como quebra.

Entretanto, esses termos estão caindo em desuso na atualidade, devido a estarem

fortemente associados a práticas não padronizadas no que diz respeito aos cuidados

ambientais e de segurança do trabalho, sendo gradativamente substituído pelos termos

desmonte e reciclagem [2].

Nos anos de 1980, começou a ser observado um fenômeno de crescimento da

atividade de desmonte de embarcações em países do Sudeste Asiático, com destaque para

Índia, Paquistão e Bangladesh. O alto custo operacional que envolve a reciclagem de uma

embarcação motivou armadores e empresas do setor a buscarem soluções alternativas e

de baixo custo para seus navios em final de vida útil, encontrando nesses países mão-de-

obra de baixo custo e em abundância, atrelada à fragilidade das leis trabalhistas e das

regulamentações ambientais e de segurança [3]. Isso originou o que é chamado

atualmente de Beach Method, método de desmonte no qual embarcações são encalhadas

em águas rasas para posteriormente serem desmontadas, muitas das vezes em condições

degradantes e de forma rudimentar.

Todos esses fatores resultaram em uma situação alarmante nessas localidades. Com o

rápido aumento do número de navios enviados para esses locais, a paisagem foi

modificada, como pode ser visto na Figura 1, o que resultou em intensa poluição e

contaminação do meio ambiente devido à ausência de técnicas e infraestrutura adequadas

para a manipulação dos diversos materiais encontrados em um navio, além dos constantes

acidentes como consequência da falta de especialização da mão-de-obra e das condições

insalubres de trabalho, levando muitos trabalhadores à incapacidade e até a morte [4].

Ainda são observados casos de contaminação das populações locais por amianto e

PCBs – bifenilos policlorados –, ambas substâncias nocivas que podem resultar em

doenças respiratórias e até em câncer, além do uso indiscriminado de mão-de-obra

infantil, levando a expectativa de vida de um trabalhador dessas regiões a ser de

aproximadamente 45 anos, segundo estudos [5][6].

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Sob esse contexto e atendendo a pressões internacionais cada vez maiores por

regulamentações para a atividade de desmonte de navios, iniciou-se no final da década de

1980 um movimento que resultou na criação de convenções e acordos que tinham como

objetivo restringir e dificultar o transporte entre fronteiras de materiais considerados

perigosos, o que incluía os navios em final de vida útil. Em 1989, foi adotada a Convenção

de Basileia (CB), que impôs restrições ao transporte transfronteiriço destes resíduos e

enquadrou os navios como potenciais portadores [7].

Em consequência de dificuldades relativas à aplicação da CB, em 2009 a

Organização Marítima Internacional (IMO) estabeleceu a Convenção de Hong Kong

(HKC), que criou diretrizes específicas para a desmonte de navios. Com a HKC, o termo

desmantelamento é oficialmente substituído pelo termo reciclagem, e atribui

responsabilidades tanto para o comprador como para o vendedor do navio em sua

destinação final, permitindo assim uma melhor regulamentação e fiscalização de práticas

que pesem contra a vida humana, a segurança no trabalho e o meio ambiente decorrentes

dessa atividade [4][8]. Até agosto de 2019, apenas treze países haviam ratificado a HKC:

Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Japão, Malta, Países Baixos, Noruega, Panamá,

República do Congo, Sérvia, Turquia e Alemanha [9][10].

Figura 1: Imagem de Satélite da baía de Chittagong, Bangladesh. © DigitalGlobe/National Geographic [11].

Quatro anos mais tarde, em 2013, o Parlamento Europeu adotou seu próprio

regulamento referente à indústria de reciclagem de navios, intitulado Ship Recycling

Regulation 1257/2013 (SRR), baseada na Convenção de Hong Kong, mas que visa inibir

o envio de navios de bandeira europeia em final de vida útil para praias no Sudeste

Asiático, determinando, dentre outras diretrizes, que navios de bandeiras dos países

membros da União Europeia (EU) deveriam ser desmontados somente em estaleiros

certificados pelo bloco econômico [12].

Até junho de 2019, apenas 31 estaleiros europeus e outros quatro em países terceiros

estavam habilitados pela EU para a reciclagem de seus navios, contando com capacidade

de processamento da ordem de 300.000 toneladas de deslocamento leve ao ano (LDT/ano)

[13][14], o que fez o bloco abrir a possibilidade de que estaleiros estrangeiros se

candidatassem à inclusão na lista de instalações certificadas para a atividade, visando

ampliar a capacidade de reciclagem.

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3

1.2. Contexto Nacional Partindo para um ponto de vista brasileiro, observa-se a intensa atividade de

exploração de petróleo no litoral brasileiro, atividade essa que teve seu início em 1936,

quando o Governo Federal decidiu explorar um poço de petróleo no município de Lobato,

na Bahia, motivando a criação do Conselho Nacional de Petróleo (CNP) no ano seguinte,

através de um decreto-lei que considerava patrimônio da União todas as jazidas de

petróleo em território brasileiro, inclusive as ainda não descobertas. Em 1953, o então

presidente Getúlio Vargas sancionou a Lei 2004, que estabelecia o monopólio estatal de

pesquisa, refino e transporte do petróleo, instituindo, com isso, a Petrobrás, que teve sua

produção iniciada em 1954.

O petróleo seria descoberto no mar somente em 1968, no Campo de Guaricema, em

Sergipe, motivando a construção da primeira plataforma de perfuração flutuante no

Brasil, a Petrobrás 1 (P-1), em Niterói. Em 1974, petróleo é descoberto na Bacia de

Campos, no Campo de Garoupa. Décadas mais tarde, em 1997, a Lei 9.478 é aprovada

no Congresso Nacional, estabelecendo o fim do monopólio da Petrobrás e a abertura do

mercado, resultando na criação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), responsável pela

regulamentação do setor. Já em 2007, após análises concluídas no bloco BM-S-11, é

anunciada a descoberta de reservas gigantescas de petróleo na camada pré-sal do Campo

de Tupi, em Santos, aumentando em até 60% as reservas de petróleo e gás natural da

Petrobrás e elevando o Brasil ao patamar de país exportador de petróleo no mercado

internacional [15].

Figura 2: Plataformas Offshore no Brasil. © IBP [17].

Atualmente, de acordo com a ANP e com a Petrobrás, a produção de petróleo no

litoral brasileiro é da ordem de 3 milhões de barris por dia, comparado a apenas 242 mil

barris da produção em terra, representando aproximadamente 92,5% de toda a produção

de petróleo no país [16]. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e

Biocombustíveis (IBP), até janeiro de 2019, o Brasil contava com 193 plataformas

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offshore, das quais 69% estão em operação. Conforme, a Figura 2, o principal destaque

entre as plataformas em operação no Brasil são os chamados FPSOs, sigla de Floating

Production Storage and Offloading, com 52 unidades operando atualmente [17].

1.3. Objetivo A partir de uma perspectiva que mostra uma tendência do mercado internacional em,

cada vez mais, buscar a padronização e o exercício seguro e sustentável da atividade de

desmonte de embarcações, é percebido nesse nicho de mercado uma possibilidade de

investimentos e de desenvolvimento de tecnologias em solo brasileiro. A partir de dados

obtidos da NGO Shipbreaking Platform – uma coalisão internacional de organizações que

trabalha para reverter os danos ambientais e os abusos aos direitos humanos causados

pela prática de desmonte de navios e para garantir a reciclagem segura e sustentável de

embarcações em final de vida útil [24] –, verificou-se 47 navios cujos proprietários, ou

Beneficial Owner (BO), são empresas brasileiras foram enviados, entre 2013 e 2018, para

desmonte em quatro diferentes localidades no mundo – Alang na Índia, Gadani no

Paquistão, Chittagong em Bangladesh e Aliaga na Turquia –, como pode ser visto no

Gráfico 1 abaixo.

Gráfico 1: Destino de navios de proprietários brasileiros.

O gráfico mostra que quarenta e um navios de BOs brasileiros foram enviados para

desmonte em praias do Sudeste Asiático que apresentam os graves problemas

relacionados à atividade já citados na Seção 1.1. Somente seis navios foram enviados para

estaleiros com um mínimo de padronização das práticas, localizados em Aliaga, na

Turquia. Isto denota oportunidades de negócios e de crescimento, além do potencial de

desenvolvimento de tecnologia e de know-how, que poderiam contribuir para a inclusão

de estaleiros brasileiros na listagem de estaleiros certificados pela União Europeia para a

realização do desmonte de seus navios. Soma-se a isso o atual cenário de crise do setor

naval, no qual esta pode tornar-se uma atividade promissora para os estaleiros brasileiros.

Surge, com isso, a necessidade de conhecer o potencial de matéria-prima disponível,

em especial o aço e os equipamentos, que pode ser obtida através do desmonte de

embarcações para posteriormente serem reaproveitadas pela indústria siderúrgica e de

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navipeças, elevando a discussão e estimulando o debate sobre as possibilidades da

realização de desmontes e reciclagens de embarcações em estaleiros brasileiros.

Inserindo este objetivo no contexto da indústria naval brasileira, foi decidido que os

objetos de estudo deste trabalho seriam três tipos de navios relacionados à atividade de

exploração de petróleo no litoral brasileiro. Através do mapa em tempo real da plataforma

Marine Traffic [25], consultado em 10 de junho de 2019 e representado na Figura 3,

observa-se a intensa presença de navios tanques no litoral brasileiro, justificando a

escolha de um navio petroleiro como um dos objetos de estudo do projeto.

Figura 3: Presença de navios tanques no litoral brasileiro. © Marine Traffic/10 de junho de 2019 [25]

Além disso, como foi visto na Figura 2, a principal modalidade de unidade de

produção em operação no Brasil atualmente são os FPSOs. Soma-se a isso o fato de os

FPSOs mais antigos em operação no Brasil serem a P-32, cujo início da operação se deu

em 1997, a P-31 e a P-33, ambas com produção iniciada em 1998, todas geridas pela

Petrobrás [26]. Observa-se que as unidades citadas anteriormente já somam mais de vinte

anos de operação, o que, considerando uma vida útil de 25 a 30 anos, indica que, em

breve, elas precisarão ser destinadas para a reciclagem de seus cascos, peças e módulos

de produção. Portanto, foi definido que plataformas do tipo FPSO seriam o segundo

objeto de estudo deste trabalho.

Por fim, conhecendo-se a logística envolvida na operação de um FPSO, chega-se

naturalmente ao terceiro e último objeto de estudo, os navios Aliviadores, que são

responsáveis pelo processo de Offloading, no qual o óleo armazenado nos tanques de um

FPSO é escoado para o Aliviador, que faz seu transporte para o destino final. Soma-se a

isso também o fato de as três embarcações possuírem semelhanças estruturais que levarão

a considerações e simplificações no decorrer do trabalho.

Com isso, o principal objetivo do trabalho é averiguar, com a maior riqueza de

detalhes possível e dentro das limitações encontradas, a potencial viabilidade e

competitividade da atividade de desmontes de navios caso ela seja realizada no Brasil.

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1.4. Metodologia Em um primeiro momento, o trabalho dedica-se a fazer um levantamento estatístico

sobre a indústria de desmonte de embarcações a nível global, a partir dos dados da NGO

Shipbreaking Platform referentes aos anos de 2013 a 2018, e dando um destaque maior

aos dados referentes ao Brasil. São abordados indicadores com relação às bandeiras, aos

proprietários dos navios e principalmente à destinação que é dada a essas embarcações,

com o intuito de estabelecer cenários que permitam apontar tendências e compreender

melhor os fenômenos que envolvem a prática de desmonte de navios no mundo.

Em seguida, também baseado nos dados da NGO Shipbreaking Platform, é escolhido

um navio petroleiro da classe Suezmax para ser o ponto de partida de uma varredura

detalhada dos materiais e peças disponíveis para reciclagem presentes na estrutura de um

navio em final de vida útil, seguindo metodologia proposta por Jayn, Pruyn e Hopman

em estudo do Departamento de Tecnologia Marítima e de Transporte da Delft University

of Technology [27]. A partir de relatórios de construção e conversão dos três navios

estudados e fazendo as adaptações necessárias na metodologia utilizada como referência,

obtém-se um relatório detalhado sobre todos os materiais obtidos a partir dos desmontes

dos respectivos navios, bem como suas naturezas e composições.

Ao final do trabalho, é feita uma análise de viabilidade econômica do desmonte das

três embarcações, simulando diversos cenários, adaptando dados e estimativas à realidade

da indústria brasileira e analisando o comportamento sob diversas Taxas de Retorno, além

da competitividade, baseado no preço por Tonelada de Deslocamento Leve (LDT) pelo

qual o navio obsoleto é adquirido no mercado internacional. Chega-se, após essa análise,

uma discussão mais consistente sobre a viabilidade e a competitividade de se realizar

desmontes de embarcações no Brasil, considerando as flutuações do preço da sucata de

aço e os preços de navios obsoletos praticados internacionalmente.

Um breve esquema explicando a metodologia adotada neste trabalho pode ser

conferido na Figura 4 abaixo.

Figura 4: Esquema da Metodologia adotada no presente trabalho.

1.4.1. Premissas Adotadas

No decorrer do trabalho, algumas premissas e considerações foram feitas, seja para

simular cenários ou realizar análises. Nesta Seção, são feitos um resumo e uma breve

explicação das premissas adotadas e que serão vistas mais a fundo nas próximas Seções.

• Nas Seções 3.4.1 e 3.4.3, um fator de proporcionalidade baseado nos DWTs

dos navios envolvidos foi aplicado aos pesos, devido à diferença observada

entre as dimensões das embarcações estudadas e àquelas referentes aos dados

obtidos;

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• Na Seção 3.4.1, é assumido que o propulsor do Petroleiro Suezmax pesa 100

toneladas, tendo como base informações de peso e diâmetro do maior

propulsor já construído no mundo;

• Nas Seções 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3, é assumido um Fator de Correção de natureza

negativa e equivalente a 2% do peso dos demais itens, com o intuito de corrigir

possíveis erros de estimativa dos Pesos Leves;

• Devido a semelhanças estruturais e assumindo haver uma discrepância

desprezível, é realizada uma simplificação nas Seções 3.4.2 e 3.4.3 ao

considerar o mesmo peso do casco do Petroleiro Suezmax para o Aliviador e

para o FPSO;

• Na Seção 4.3.1, foi assumido apenas o tempo de trabalho com os navios já

limpos de substâncias perigosas;

• Também na Seção 4.3.1, foi assumido que o tempo que os navios ficam

docados para desmonte deva ser de seis a oito meses e que dois meses

adicionais são necessários para que seja feita a limpeza de materiais perigosos

e a retirada de equipamentos;

• Os custos de desmonte foram adaptados de um orçamento de reparo naval na

Seção 4.3.2;

• Na Seção 4.3.3.2, para o cálculo de valor residual, foi assumido que os

equipamentos retirados dos navios e destinados à revenda cumpriram metade

de suas vidas úteis;

• Nas Seções 4.3.2 e 4.3.3.2, um fator de proporcionalidade baseado na Potência

Instalada de navios semelhantes foi aplicado aos custos e receitas associados

à retirada e venda de maquinário, respectivamente;

• Na Seção 4.3.3.3, a receita oriunda da venda de sucata foi simulada assumindo

um comportamento que se assemelha ao de uma Distribuição Normal de

Probabilidades com assimetria negativa;

2. Análise Estatística do Cenário de Desmontes de Navios

2.1. Cenário Global Para realizar um mapeamento do cenário de desmontes de navios no mundo, foram

utilizadas como fontes as planilhas da NGO Shipbreaking Platform referentes aos anos

de 2013 [18], 2014 [19], 2015 [20], 2016 [21], 2017 [22] e 2018 [23]. As planilhas

possuem basicamente a mesma estruturação, com colunas dedicadas ao nome da

embarcação, ao código da IMO (IMO#), à Tonelagem Bruta da embarcação (Gross

Tonnage ou GT), à Tonelagem de Deslocamento Leve (LDT), ao ano de construção,

dados relativos à bandeira do navio – tanto à bandeira mais recente como a anterior, caso

haja –, dados quanto ao Beneficial Owner – empresa e país de origem –, ao Operador

Comercial, dados do Registered Owner (RO) – empresa e país de origem –, ao local de

destino, ao país de destino e à data de chegada. Particularidades são observadas somente

na planilha do ano de 2013, na qual não há dados sobre o GT dos navios, mas há uma

coluna que informa sobre o valor de mercado do navio em dólares por tonelada de LDT,

dado esse não existente nas demais planilhas.

Para a análise, os dados foram compilados e reorganizados em uma única planilha,

totalizando 5.496 navios, adicionada uma coluna referente ao ano correspondente e

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corrigidas redundâncias e erros de digitação. Exemplos dessas correções foram o mesmo

tipo de navio que estava presente com dois nomes distintos – FSO e Floating Storage and

Offloading, por exemplo – países que eram reportados por mais de um nome – UK e

United Kingdom, USA e United States of America, South Korea, Republic of Korea e

Korea (South) são alguns dos exemplos – e a inserção da palavra Unknown

(Desconhecido) nas células vazias, facilitando a identificação de dados escassos e

podendo, assim, representá-los nas análises estatísticas.

O primeiro indicador estudado foi o ano de desmonte, no qual foi analisado o tamanho

do espaço amostral presente em cada planilha da NGO Shipbreaking Platform. Os

resultados observados podem ser vistos no Gráfico 2, em números absolutos, e no Gráfico

3, em porcentagem.

Gráfico 2: Ano de desmonte em números totais.

Gráfico 3: Ano de descomissionamento em porcentagem.

É importante ressaltar que esses dados não se referem necessariamente à quantidade

de navios destinados ao desmonte nos respectivos anos, eles representam apenas os dados

sobre os desmontes ocorridos que a NGO Shipbreaking Platform conseguiu recolher em

cada ano. No entanto, essas informações são utilizadas em análises posteriores,

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principalmente para cálculo de porcentagens, logo elas são introduzidas no começo da

Seção 2.1.

A análise do Gráfico 4 permite observar que cerca de 76% dos navios destinados para

o desmonte entre 2013 e 2018 foram construídos nas décadas de 1980 ou de 1990,

confirmando o que já se considera como vida útil de um navio de aproximadamente 30

anos. Os principais destaques nessa análise são o porta-contentor MSC Leanne, do grupo

suíço Mediterranean Shipping Company (MSC), que foi construído em 1898 e somente

desmontado em 2016, enquanto outras quatro embarcações foram construídas em 2010 e

desmontadas entre 2017 e 2018.

Gráfico 4: Década de construção em números totais.

Já no que tange a bandeira sobre a qual o navio está registrado, é observada uma

enorme diversidade de países representados, sendo no total 118 países que figuram nas

planilhas com pelo menos uma bandeira, além de 36 embarcações cuja bandeira é

desconhecida. Porém o fenômeno de bandeira de conveniência também é observado

fortemente entre os navios enviados para desmonte, com maior destaque para Panamá,

Libéria e São Cristóvão & Nevis, como pode ser visto no Gráfico 5, onde são

representadas as bandeiras sob as quais foram observados mais de 150 navios. A título de

curiosidade, o Brasil é responsável pela bandeira de sete embarcações apenas, sendo eles

de BOs originários da Alemanha, Itália e Espanha, além de dois brasileiros.

Ao partir para os dados sobre o Beneficial Owner, também foi verificada uma grande

variedade de países envolvidos nesse mercado, com destaque para a China, que detém

mais de 700 navios sob propriedade de suas empresas, como pode ser visto no Gráfico 6.

No total, 115 países possuem pelo menos um navio de propriedade de alguma de suas

empresas, sendo que 247 navios possuem a origem de seus BOs desconhecida. O Brasil

é responsável pela propriedade de 47 embarcações, porém isso será analisado mais

profundamente na Seção 2.2.

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Gráfico 5: Principais países detentores das bandeiras dos navios.

Gráfico 6: Quantidade de navios por país do Proprietário Beneficiário.

Quando são analisados os tipos de navios mais enviados para desmonte, observa-se

um domínio de navios graneleiros e navios de carga geral, com aproximadamente 1600 e

1050 navios respectivamente. Dentre uma variedade de 77 tipos de navios observados, os

três objetos de estudo deste trabalho – petroleiros, aliviadores e FPSOs – apresentam

participações bem distintas na frota mundial de navios em final de vida útil. Enquanto os

petroleiros figuram na quarta posição com 576 navios destinados para reciclagem, apenas

seis aliviadores e doze FPSOs foram reportados nos seis anos analisados. Um resumo dos

resultados pode ser visto no Gráfico 7 abaixo.

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Gráfico 7: Tipos de navios enviados para desmonte entre 2013 e 2018.

Tabela 1: Destino das embarcações entre 2013 e 2018.

Um dos principais indicadores sobre o cenário atual de desmonte de embarcações é o

destino dado a elas após sua vida útil. Como já foi discutido neste trabalho, países como

Bangladesh, Índia e Paquistão possuem regulações frágeis no que diz respeito ao meio

País Navios País NaviosAustralia 2 Korea (South) 10

Azerbaijan 2 Latvia 4

Bangladesh 1215 Lithuania 8

Belgium 22 Mexico 1

Brazil 1 Montenegro 1

Cameroon 1 Namibia 1

Canada 11 Netherlands 10

Canary Islands 1 Nigeria 3

China 838 Norway 6

Cuba 4 Pakistan 627

Curacao 3 Philippines 4

Denmark 88 Portugal 1

Dominican Republic 2 Romania 2

Ecuador 3 Russia 9

Finland 1 South Africa 1

France 6 Spain 7

Greece 1 Sweden 2

Grenada 1 Turkey 817

Iceland 2 Ukraine 1

India 1651 United Kingdom 10

Indonesia 23 United States of America 52

Italy 1 Vietnam 4

Japan 2 Unknown 33

Destino das Embarcações

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ambiente, à segurança no trabalho e aos direitos humanos nas praias de desmonte em seus

litorais, no entanto, como pode ser visto na Tabela 1, esses países ainda representam uma

grande parte do mercado internacional de desmonte, sendo a Índia atualmente o principal

destino de navios obsoletos, uma vez que é o local escolhido para o desmonte de

aproximadamente 30% do total de navios entre 2013 e 2018.

Utilizando como critério a falta de estrutura e de padronização das práticas de

desmonte de navios, além da observação da prática do Beach Method, as localidades da

Índia, além de Bangladesh e Paquistão foram categorizadas como Praias Asiáticas (Asian

Beaches) no Gráfico 8, no Gráfico 9 e no Gráfico 10. As demais localidades, mesmo que

não respeitem diretrizes e convenções internacionais para a prática segura e sustentável

do desmonte de embarcações, foram inseridas na categoria Estaleiros (Shipyards) por

presunção de que não pratiquem o Beach Method. Também foram levados em

consideração os dados desconhecidos (Unknown) sobre a destinação dos navios em final

de vida útil, tornando possível, assim a elaboração dos Gráficos a seguir.

Gráfico 8: Navios enviados para praias asiáticas, estaleiros e destino desconhecido.

Gráfico 9: Gross Tonnage desmontado.

É importante frisar que, para a análise estatística referente ao Gráfico 9, são

desconsiderados os navios pertencentes à planilha de 2013, uma vez que, no banco de

dados relativo a esse ano, não há informações acerca do Gross Tonnage das embarcações,

portanto, os dados trabalhados são relativos somente aos anos de 2014 a 2018.

A partir do Gráfico 8 e do Gráfico 9, percebe-se que 63% do mercado de desmonte

de navios está concentrado em apenas três países, que apresentam graves problemas no

que se refere ao meio ambiente e às condições de trabalho, além de serem responsáveis

pelo desmonte de aproximadamente 94% de todo o Gross Tonnage enviado para descarte

entre 2014 e 2018, o que indica que as grandes embarcações mercantes ainda estão sendo

destinadas em massa para essas localidades e sendo desmontadas através do Beach

Method. Já no Gráfico 10, observa-se um ápice do envio destes navios para praias de

Bangladesh, Índia e Paquistão no ano de 2016. Curiosamente, neste mesmo ano as

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informações são mais precisas e há uma quantidade mínima de destinos desconhecidos

para os navios. Já no ano de 2018 há uma maior imprecisão quanto ao destino dado aos

navios, entretanto é possível perceber que, apesar do comportamento oscilatório dos

dados, a discrepância entre os destinos dados aos navios ainda é bastante notória.

Gráfico 10: Proporção de locais de destino sobre o total de desmontes ao ano.

Levando em consideração que muitos estaleiros também apresentam condições

inadequadas de trabalho e de proteção ambiental, foi verificada a necessidade de refazer

a análise quanto ao destino dos navios, porém adotando outro critério. De acordo com o

relatório da União Europeia atualizado em 17 de junho de 2019 [13], foi elaborada a

Tabela 2, na qual pode ser visto o nome, o país, a localização específica de cada um dos

trinta e quatro estaleiros credenciados pela União Europeia para realizar a reciclagem dos

navios sob suas bandeiras e o ano de sua entrada na lista.

A partir das informações sobre as cidades onde esses estaleiros estão localizados e

considerando o ano de inclusão, foi realizada uma nova varredura nos dados da NGO

Shipbreaking Platform, dessa vez tentando identificar os desmontes que foram realizados

em estaleiros credenciados pela EU e que, portanto, tem suas técnicas, condições de

trabalho e cuidados ambientais internacionalmente reconhecidas. Entretanto, como a

região de Aliaga, na Turquia, possui uma série de instalações, das quais somente duas

foram credenciadas pela União Europeia no ano de 2018, informações apenas sobre a

localidade onde os desmontes ocorreram não são suficientemente detalhadas para realizar

uma análise concreta e fiel à realidade.

Para isso, foram apurados, junto à NGO Shipbreaking Platform, dados sobre os

desmontes ocorridos em 2018 nos estaleiros de Leyal Demtas Gemi Sokum e Leyal Gemi

Sokum – os únicos de Aliaga a estarem presentes na lista da EU em 2018, conforme a

Tabela 2 –. Com isso, foi possível elaborar o Gráfico 11 e a Tabela 3.

É relevante destacar que, como a primeira listagem de estaleiros concedida pela EU

data de 2015, somente os dados a partir desse ano serão considerados para a análise. Os

resultados podem ser vistos na Tabela 3.

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Tabela 2: Estaleiros Credenciados pela EU para a reciclagem de navios de bandeira europeia até Jun/2019. [13][37]

Gráfico 11: Desmonte em estaleiros credenciados pela União Europeia ao ano.

Estaleiro País Localidade EntradaNV Galloo Recycling Ghent Bélgica Ghent 2015

FAYARD A/S Dinamarca Munkebo 2019

Fornæs ApS Dinamarca Grenaa 2016

Modern American Recycling Services Europe (M.A.R.S) Dinamarca Frederikshavn 2019

Smedegaarden A/S Dinamarca Esbjerg 2016

Stena Recycling A/S Dinamarca Esbjerg 2019

DDR VESSELS XXI, S.L. Espanha Gijón 2015

BLRT Refonda Baltic OÜ Estônia Tallinn 2016

Turku Repair Yard Ltd Finlândia Naantali 2018

Démonaval Recycling França Le Trait 2017

GARDET & DE BEZENAC Recycling França Le Havre 2016

Grand Port Maritime de Bordeaux França Bordeaux 2016

Les Recycleurs Bretons França Plouigneau 2016

San Giorgio del Porto S.p.A. Itália Genova 2018

A/S «Tosmares kuģubūvētava» Letônia Liepaja 2015

UAB APK Lituânia Klaipėda 2015

UAB Armar Lituânia Klaipėda 2015

UAB Vakaru Refonda Lituânia Klaipėda 2015

AF Offshore Decom Noruega Nedre Vats 2019

Green Yard AS Noruega Feda 2019

Kvaerner AS (Stord) Noruega Stord 2019

Lutelandet Industrihamn Lutelandet Offshore AS Noruega Korssund 2019

Norscrap West AS Noruega Hauglandhella 2019

Keppel-Verolme Países Baixos Rotterdam-Botlek 2016

Scheepssloperij Nederland B.V. Países Baixos sGravendeel 2016

Navalria — Docas, Construções e Reparações Navais Portugal Aveiro 2015

Able UK Limited Reino Unido Hartlepool 2015

Dales Marine Services Ltd Reino Unido Edinburgh 2017

Harland and Wolff Heavy Industries Limited Reino Unido Belfast 2015

Swansea Drydock Ltd Reino Unido Swansea 2015

Isiksan Gemi Sokum Pazarlama Ve Tic. Ltd. Sti. Turquia Aliaga 2019

LEYAL GEMİ SÖKÜM SANAYİ ve TİCARET LTD. Turquia Aliaga 2018

LEYAL-DEMTAŞ GEMİ SÖKÜM SANAYİ ve TİCARET A.Ş. Turquia Aliaga 2018

International Shipbreaking Limited L.L.C EUA Brownsville 2018

Estaleiros Credenciados pela União Europeia

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Tabela 3: Desmontes ocorridos em estaleiros credenciados pela União Europeia ao ano.

O cenário observado é preocupante, uma vez que denota que, mesmo que mais

empresas e armadores tenham a preocupação de não enviar seus navios para praias no

Sudeste Asiático, mas sim para estaleiros credenciados, a capacidade desses estaleiros de

suprir as demandas do mercado ainda é bastante limitada e que suas participações no

cenário internacional ainda são consideravelmente discretas.

Como observado na Tabela 1, é possível destacar cinco principais países que recebem

juntos aproximadamente 94% dos navios em final de vida útil no mundo. São eles

Bangladesh, China, Índia, Paquistão e Turquia. Nas próximas Seções, será feita uma

análise mais profunda sobre estes cinco destinos, revelando as localidades para onde os

navios foram enviados e as circunstâncias ambientais e sociais observadas nesses locais.

2.1.1. Bangladesh

A indústria de desmonte de navios em Bangladesh é totalmente concentrada na região

de Chittagong, responsável por todos os 1215 navios enviados para o país entre 2013 e

2018. De acordo com estudo feito pelo Instituto de Ciências Marítimas da Universidade

de Chittagong, em Bangladesh [3], essa atividade teve início no país entre as décadas de

1960 e 1970, quando ciclones e guerras levaram navios a encalhar na costa do país. A

Localidade Ano de Entrada 2015 2016 2017 2018

Ghent, Bélgica 2015 3 4 3 3

Gijón, Espanha 2015 0 0 0 0

Liepaja, Letônia 2015 0 0 1 0

Klaipeda, Lituânia 2015 2 1 0 1

Aveiro, Portugal 2015 0 0 0 0

Swansea, Reino Unido 2015 0 0 0 0

Belfast, Reino Unido 2015 0 0 0 0

Hartlepool, Reino Unido 2015 0 0 0 0

Esbjerg, Dinamarca 2016 - 0 3 4

Grenaa, Dinamarca 2016 - 8 9 4

Tallinn, Estônia 2016 - 0 0 0

Bordeaux, França 2016 - 0 0 0

Le Havre, França 2016 - 0 0 2

Plouigneau, França 2016 - 0 0 0

Rotterdam, Países Baixos 2016 - 0 0 0

sGravendeel, Países Baixos 2016 - 1 2 1

Le Trait, França 2017 - - 0 0

Edinburgh, Reino Unido 2017 - - 0 0

Naantali, Finlândia 2018 - - - 0

Genova, Itália 2018 - - - 0

Aliaga, Turquia 2018 - - - 10

Brownsville, EUA 2018 - - - 17

Frederikshavn, Dinamarca 2019 - - - -

Munkebo, Dinamarca 2019 - - - -

Nedre Vats, Noruega 2019 - - - -

Feda, Noruega 2019 - - - -

Stord, Noruega 2019 - - - -

Korssund, Noruega 2019 - - - -

Hauglandhella, Noruega 2019 - - - -

Total 5 14 18 42

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indústria, então, apresentou considerável crescimento até chegar, em 1999, a representar

cerca de 52% dos desmontes realizados no mundo.

Atualmente, o país se destaca pela carência de regulações sobre o desmonte seguro

dos navios e pelos altos riscos aos quais os trabalhadores são submetidos durante o

exercício da atividade, uma vez que todo o processo de retirada e manuseio de sucata

permanece primordialmente manual, há um uso limitado de eletricidade, testes em

guindastes e maquinários praticamente não são feitos e cabos e amarras dos navios

desmontados são reutilizados sem qualquer teste de resistência ou capacidade, além de

que os cuidados com segurança dos trabalhadores são intensamente menosprezados

devido à ausência de precauções e à indiferença dos empregadores [3].

Figura 5: Trabalhadores na praia de Chittagong, em Bangladesh. © DigitalGlobe/National Geographic [11].

2.1.2. China

De acordo com [3], o cenário do desmonte de navios na China se mostra menos

dramático do que nos demais países asiáticos, com o uso de diques e guindastes, mas

destaca que más condições de trabalho também são observadas nos estaleiros.

De acordo com a Tabela 4, o mercado chinês é, sem sombra de dúvidas, o que

apresenta maior variedade e concorrência, dentro os países citados anteriormente, já que,

de acordo com os dados da NGO Shipbreaking Platform, o país possui vinte e seis

estaleiros que realizaram pelo menos um desmonte nos últimos seis anos.

Observa-se que os principais destaques da indústria de reciclagem de navios na China

são as cidades de Jiangyin, Xinhui, Zhangjiagang e Zhoushan, além de 69 navios que

foram enviados para desmonte na China, mas cuja destinação final é desconhecida,

revelando uma considerável dificuldade de acesso a essas informações no país,

principalmente se comparado aos outros países que são debatidos nesta Seção.

Na cidade de Jiangyin, localizada na província chinesa de Jiangsu e próxima ao delta

do rio Yangtze, está situado o estaleiro especializado em desmontes Changjiang,

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inaugurado em 1998. De acordo com informações do site do estaleiro [28], ele possui

quatro berços, sendo o maior deles de 1200 metros de comprimento, e tem a capacidade

de desmontar até dez navios de 10.000 LDT cada um ao mesmo tempo. Ainda de acordo

com a companhia, há a preocupação com os princípios de HSE (Health, Safe and

Environmental protection, traduzido como Saúde, Segurança e Proteção Ambiental) e o

estaleiro recebeu os certificados das normas ISO14001 e OHSAS18001, referentes à

proteção ambiental e segurança no trabalho respectivamente, em 2004 [28]. Nos últimos

anos, o estaleiro recebeu destaque como o principal destino de embarcações no mercado

chinês de reciclagem de navios, com um total de 280 desmontes, de acordo com a Tabela

4. Já o Distrito de Xinhui, localizado na cidade de Jiangmen, província de Guangdong,

caracteriza-se como um parque de instalações destinadas à construção e à reciclagem de

navios, no qual destacam-se as companhias Xinhui Shuangshui Shipbreaking & Steel [29]

e Gujing Shipbreaking Company [3].

Tabela 4: Localização dos Estaleiros Chineses e respectivos desmontes.

Dando sequência, na cidade de Zhangjiagang, também localizada na província de

Jiangsu, a indústria de desmonte de navios é comandada pela companhia Zhangjiagang

Yuanwang Iron & Steel, porém pouco sabe-se sobre suas instalações. Por fim, na cidade

de Zhoushan, onde foram realizados 77 desmontes, o principal estaleiro é o moderno

Zhoushan Changhong International Ship Recycling, que, de acordo com informações de

seu site [30], trata-se de um empreendimento comprometido com a reciclagem sustentável

de navios, possuindo dois diques, com 610 e 520 metros de comprimento cada um, um

cais de 900 metros de comprimento, e uma capacidade anual de 1,5 milhões de toneladas

de aço.

Entretanto, mesmo com uma considerável estrutura para a realização segura e

sustentável do desmonte de navios na China, desde janeiro de 2019, o país fechou as

portas de seu mercado para navios de bandeiras estrangeiras em final de vida útil como

consequência do banimento feito pelo governo chinês de importações de uma série de

produtos perigosos, o que inclui os navios obsoletos. Dessa forma, a partir de 2019, a

China deixa de ser uma opção de destino para navios em final de vida útil no cenário

internacional, suprindo apenas as demandas locais [31].

Changzhou 1 Nantong 1

Chongming 3 Ningbo 1

Dalian 10 Ningde 23

Fuzhou 1 Shanghai 8

Gaogang 2 Shiqiao 3

Gaolan 2 Taixing 2

Huangpu 1 Taizhou 8

Jangjyin 1 Wenzhou 4

Jiangmen 11 Xingang 8

Jiangyin 280 Xinhui 168

Jiaojiang 7 Yangpu 1

Liuheng 1 Zhangjiagang 144

Maijshan 1 Zhoushan 77

Unknown 69

Estaleiros Chineses

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2.1.3. Índia

Como pode ser verificado na Tabela 5 abaixo, as atividades de desmonte de navios na

Índia concentram-se na localidade de Alang, cidade costeira do estado de Gujarat,

representando aproximadamente 95% de todos os desmontes realizados no país entre

2013 e 2018.

Tabela 5: Localização de Praias e Estaleiros Indianos e respectivos desmontes.

Tendo início em 1983, atualmente a atividade de desmonte de navios em Alang é de

grande destaque no cenário internacional, tendo, com seus 1563 navios lá desmontados

em seis anos, realizado sozinha mais desmontes do que qualquer outro país inteiro, o que

faz de Alang o maior pátio de desmonte de navios do mundo, sendo considerado um dos

locais mais contaminados com substâncias perigosas no planeta. Super petroleiros, ferries

e porta-contentores são encalhados lá durante a maré alta e, à medida que a maré recua,

trabalhadores manuais, na sua maioria mal remunerados e atuando em condições

degradantes de trabalho, desmantelam cada navio, recuperando o que podem em mobília

e maquinário e reduzindo o restante a sucata [3]. Uma imagem de satélite da praia de

Alang pode ser vista na Figura 6.

Figura 6: Imagem de satélite da praia de Alang, na Índia. © Google, Inc. [32]

Além de Alang, Mumbai, mais populosa cidade da Índia, e capital do estado de

Maharashtra, também possui uma praia onde 72 navios foram encalhados para

posteriormente serem desmontados por mão-de-obra de baixo custo e em condições

inadequadas de trabalho. Com doze desmontes realizados, o Kolkata Port Trust,

localizado na cidade de Calcutá, no estado de West Bengal, configura como o mais

Alang 1563

Mumbai 72

Kolkata 12

Azhikkal 2

Unknown 2

Praias/Estaleiros Indianos

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próximo de um estaleiro especializado em desmonte de navios e com técnicas

minimamente padronizadas na Índia [33]. Já na cidade de Azhikkal, no estado de Kerala,

onde foram reportados apenas dois navios enviados para reciclagem, a possível retomada

da atividade de desmonte de navios gerou reações negativas e protestos na Índia [36].

Figura 7: Trabalhadores escalam o INS Vikrant, primeiro porta-aviões indiano, em Mumbai. © AP Photo/Rajanish Kakade. [32]

2.1.4. Paquistão

A cidade costeira de Gadani, no estado do Balochistão, localizada a oeste de Karachi,

a cidade mais populosa do Paquistão, concentra a totalidade dos navios enviados para

desmonte no país entre 2013 e 2018, de acordo com a NGO Shipbreaking Platform, e é

definida por [3] como um grande “ferro velho de areia”.

Figura 8: Trabalhadores em Gadani, Paquistão. © Reuters/Akhtar Soomro. [32]

Organizações trabalhistas já denunciaram as más condições de trabalho observadas

em Gadani, para onde trabalhadores de todo o Paquistão migram para trabalharem por

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US$ 2 ou US$3 ao dia sem acesso a equipamentos de segurança. Grupos ambientalistas,

como o Greenpeace, também já expressaram seus temores quanto aos danos que a

atividade pode causar ao ecossistema marinho ao longo da costa do Mar Arábico [3].

Além disso, a praia de Gadani foi palco, em novembro de 2016, de um grave acidente,

no qual explosões em cilindros de gás a bordo do navio ACES (IMO # 8021830) vitimou

31 trabalhadores e deixou outros 56 feridos [34].

2.1.5. Turquia

Apesar de geograficamente localizada na Ásia, a cidade de Aliaga, a

aproximadamente 50km ao norte de Izmir – terceira cidade mais populosa da Turquia –,

representa o maior posto de envio de navios em final de vida útil próximo à Europa.

Figura 9: Navios sendo desmontados em Aliaga, na Turquia. © Offbeat Travelling/Bart Van Eijden

Figura 10: Navios atracados nas instalações de Aliaga, na Turquia. © Ship Recyclers’ Association of Turkey [35]

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A atividade na região de Aliaga teve início em 1976 a partir de um decreto

governamental. Em 2002, após denúncias quanto às condições de trabalho e meio

ambiente verificadas nos estaleiros de Aliaga, o governo turco reagiu implementando

novas técnicas de gerenciamento de materiais perigosos e adequando as instalações às

convenções internacionais de meio ambiente vigentes [35].

Os estaleiros de Aliaga apresentam atualmente uma significativa estrutura voltada

para a reciclagem de navios, onde diretrizes são mais bem definidas e regulamentações

mais restritas. Entre 2018 e 2019, três estaleiros localizados na região de Aliaga foram

incluídos na lista de estaleiros credenciados pela União Europeia para realizar o desmonte

de seus navios, como pode ser visto em [13] e na Tabela 2.

2.2. Cenário Nacional Como já dito na Seção 2.1, será feito agora um compilado estatístico mais específico

e focado no mercado brasileiro e em como o país está inserido internacionalmente na

indústria de desmonte de embarcações.

Como já explicado anteriormente, sete navios com bandeira brasileira foram enviados

para reciclagem nos últimos seis anos. Outro dado interessante é que, entre 2013 e 2018,

foi reportado somente um desmonte realizado no Brasil. É ele do rebocador C Hunter, de

propriedade da empresa Teamleader Investing Limited, das Ilhas Virgens Britânicas, que,

de acordo com os dados da NGO Shipbreaking Platform, foi reciclado em Niterói em

2018, porém maiores informações sobre o estaleiro no qual o desmonte foi realizado não

foram encontradas. Quanto às empresas brasileiras, elas são proprietárias de 47

embarcações descomissionadas nos últimos anos. Foram observadas no total oito

empresas brasileiras entre os dados da NGO Shipbreaking Platform, com destaque

majoritário para a Petrobras, como pode ser visto na Tabela 6.

Tabela 6: Empresas brasileiras proprietárias beneficiárias de navios desmontados entre 2013 e 2018.

Observa-se através da Tabela 6 que a Petrobras exerce domínio sobre o mercado com

a propriedade de aproximadamente 57% dos navios estudados, seguida pela Vale. Já,

como pode ser visto na Tabela 7, entre os navios da Petrobrás, existe uma grande

variedade de tipos, sendo observados graneleiros, petroleiros, plataformas

semissubmersíveis, gaseiros, além de um FPSO entre as 27 totais que são propriedade da

empresa. A Vale, como uma empresa de mineração, tem sua frota composta por

graneleiros e mineraleiros. A totalidade das embarcações das empresas NTL e Maestra

Navegação e Logística são porta-contentores, enquanto que os graneleiros dominam as

frotas da Transroll Navegação e da EBX S.A. Já o navio pertencente à Frota Oceânica e

Amazônica é um navio de carga geral com capacidade de transportar contêineres,

Empresa NaviosPetrobrás 27

Vale 9

Transroll Navegação 3

NTL Navegação e Logística 3

EBX 2

Frota Oceânica e Amazônica 1

Maestra Navegação e Logística 1

Odebrecht Óleo e Gás (Ocyan) 1

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enquanto que a antiga Odebrecht Óleo e Gás, hoje rebatizada de Ocyan, enviou para

reciclagem uma plataforma semissubmersível.

Tabela 7: Lista de navios de propriedade de empresas brasileiras descomissionados entre 2013 e 2018.

Tabela 8: Destinos dos navios brasileiros enviados para reciclagem.

Ano Navio Tipo Proprietário Destino País2013 Fu Xiang Bulk Carrier EBX SA Alang India

2013 Infinite Power Bulk Carrier EBX SA Alang India

2015 Santos General Cargo/Container Frota Oceanica e Amazonica S.A. Alang India

2014 Caribe Container Ship Maestra Navegacao e Logistica SA Alang India

2015 Atlantico Container Ship NTL - Navegacao E Logistica SA Alang India

2015 Mediterraneo Container Ship NTL - Navegacao E Logistica SA Chittagong Bangladesh

2014 Pacifico Container Ship NTL - Navegacao E Logistica SA Alang India

2017 Tay Semi-Submersible Platform Odebrecht Oleo e Gas SA Aliaga Turkey

2018 Bras XXIII Semi-Submersible Platform PETROBRAS Aliaga Turkey

2013 Grand Rise Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2013 Hebei Genius Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2015 Petrobras V Jack-Up Platform PETROBRAS Aliaga Turkey

2013 May Jasmine Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2018 Petro X Semi-Submersible Platform PETROBRAS Alang India

2018 Ras X FPSO PETROBRAS Alang India

2015 Lage Product Tanker PETROBRAS Gadani Pakistan

2014 Aguara Gas Carrier PETROBRAS Gadani Pakistan

2014 Ajuba Tanker PETROBRAS Alang India

2014 Amonte Tanker PETROBRAS Alang India

2016 Avras Product Tanker PETROBRAS Alang India

2017 Bras X Semi-Submersible Platform PETROBRAS Aliaga Turkey

2017 Bras XVII Semi-Submersible Platform PETROBRAS Aliaga Turkey

2017 Bras XVI Semi-Submersible Platform PETROBRAS Aliaga Turkey

2017 Guapore-I LNG Tanker PETROBRAS Alang India

2013 Jimbloom Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2013 Jimflush Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2013 Jimrise Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2013 Jin Ming Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2017 Lobat Tanker PETROBRAS Chittagong Bangladesh

2015 Pique Tanker PETROBRAS Gadani Pakistan

2014 Popidio Tanker PETROBRAS Gadani Pakistan

2014 Rode Tanker PETROBRAS Gadani Pakistan

2017 Ten Product Tanker PETROBRAS Alang India

2014 Tuba Tanker PETROBRAS Alang India

2013 Warrior Bulk Carrier PETROBRAS Alang India

2013 Bao Chang Hai Bulk Carrier Transroll Navegacao S.A. Alang India

2013 Bao Jin Hai Bulk Carrier Transroll Navegacao S.A. Alang India

2013 Fu Da Bulk Carrier Transroll Navegacao S.A. Alang India

2015 Ore Alegria Bulk Carrier Vale SA Gadani Pakistan

2017 Ore Brucutu Bulk-Ore Carrier Vale SA Alang India

2018 Ore Fabrica Ore Trans-Shipment Ship Vale SA Alang India

2016 Ore Itabira Bulk-Ore Carrier Vale SA Chittagong Bangladesh

2015 Ore Mutuca Bulk Carrier Vale SA Gadani Pakistan

2017 Ore Sossego Bulk-Ore Carrier Vale SA Alang India

2016 Ore Timbopeba Bulk-Ore Carrier Vale SA Chittagong Bangladesh

2015 Ore Tubarao Bulk-Ore Carrier Vale SA Chittagong Bangladesh

2018 Ore Vitoria Ore Carrier Vale SA Chittagong Bangladesh

Destino NaviosAlang, India 28

Gadani, Pakistan 7

Aliaga, Turkey 6

Chittagong, Bangladesh 6

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Quando analisamos o destino dado a essas embarcações, vemos que o mercado

brasileiro segue a tendência internacional, pois 28 dos 47 navios foram destinados à praia

de Alang, na Índia, o maior pátio de desmonte de navios do mundo. Com participações

mais discretas, ainda são verificados como destinos as praias de Gadani, no Paquistão, e

Chittagong, em Bangladesh, todas com problemáticas já explicadas anteriormente neste

trabalho. Destaque para as seis embarcações que foram enviadas para Aliaga, na Turquia,

único destino com instalações hoje credenciadas pela EU. Um resumo das embarcações

de propriedade de empresas brasileiras é conferido na Tabela 7 e na Tabela 8, assim como

também pôde ser visto no Gráfico 1.

3. Análise dos Materiais Obtidos em Navios Obsoletos

3.1. Definição de Suezmax De acordo com a definição do Dicionário de Cambridge [38], Suezmax é um termo

utilizado para definir os maiores navios capazes de cruzar o Canal de Suez, transportando

carga máxima de óleo, sendo, portanto, um termo relacionado a navios petroleiros.

Tradicionalmente são navios que apresentam um DWT de aproximadamente 160.000

toneladas e suas dimensões são definidas pelas limitações do Canal de Suez.

Figura 11: Imagem de satélite do Canal de Suez. © Google, Inc.

O Canal de Suez é uma via navegável artificial, localizada no Egito e que liga o Mar

Mediterrâneo ao Mar Vermelho, sendo administrado pelo Governo do Egito. Com sua

inauguração, em 1969, reduziu a rota de navios mercantes, que não precisavam mais

rodear o continente africano para chegarem à Europa, principalmente petroleiros que

levavam óleo dos países do Oriente Médio, principais produtores, para o continente

europeu, um dos principais importadores. Caracteriza-se por não apresentar eclusas, ou

seja, não há desníveis entre os dois lados do canal e a água flui livremente por ele, o que

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não impõe limitações quanto à boca e ao comprimento das embarcações que transitam

por seus 193 quilômetros de extensão navegável.

É uma das principais rotas do transporte global de cargas, uma vez que

aproximadamente 7% de todo o comércio mundial baseado em navegação passa pelo

canal atualmente [39]. A Figura 11 mostra uma imagem de satélite do Canal de Suez,

com o território africano do Egito a oeste e a Península do Sinai a leste.

Como já falado, devido ao fato de não ter eclusas, o Canal de Suez não impõe

limitações diretas quanto ao comprimento e à boca dos navios que por ele transitam, sendo

a dimensão mais relevante nesse contexto o calado. Atualmente o calado máximo

permitido para a travessia do Canal de Suez é de 66 pés, ou 20,1 metros [40], porém

operacionalmente recomenda-se um calado em torno de 16 metros.

3.2. Navio de Referência Para o prosseguimento do trabalho, foi escolhido um navio de referência entre os

disponíveis nas planilhas da NGO Shipbreaking Platform que se enquadrasse nos critérios

de petroleiro Suezmax, abordados na Seção 3.1.

Foi escolhido o navio Nordic Jupiter, de bandeira das Ilhas Comores, pertencente à

empresa Nordic American Tankers Ltd., sediada no território britânico das Bermudas e

enviado em julho de 2018 para ser desmontado na praia de Chittagong, em Bangladesh.

Uma imagem do navio pode ser vista na Figura 12.

Figura 12: Petroleiro Nordic Jupiter. © Mick Prendergast/Marine Traffic [41].

De acordo com informações apuradas no site Vessel Tracking [42], o navio possui

81.565 de Gross Tonnage, 157.406 toneladas de Deadweight, além de 274 metros de

comprimento, 48 metros de boca e 16,8 metros de calado. Um resumo das dimensões e

das demais características pode ser conferido na Tabela 9.

As dimensões, além do Gross Tonnage e do Deadweight do petroleiro Nordic Jupiter

serão utilizados como parâmetro para cálculos e estimativas feitas neste trabalho para

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determinar o peso do casco, que será o mesmo para todas as embarcações estudadas, e de

outras estruturas que sejam relacionadas a suas dimensões.

Tabela 9: Especificações do navio Nordic Jupiter.

3.3. Metodologia de Referência Na sequência do trabalho, é necessário, para analisar a viabilidade econômica do

desmonte de navios no Brasil, conhecer o potencial de fornecimento matéria-prima e de

geração de receita que essa atividade apresenta. Para isso, foi feita uma varredura

profunda nas estruturas de cada um dos navios estudados neste trabalho – um Petroleiro,

um Aliviador e um FPSO –, e feita uma estimativa da composição material de cada um

deles, analisando a quantidade disponível de cada material, bem como dividindo-os em

categorias de acordo com suas naturezas.

Como referência para esse estudo, foi utilizado o trabalho intitulado Quantitative

assessment of material composition of end-of-life ships using onboard documentation,

desenvolvido por Jayn, Pruyn e Hopman, do Departamento de Tecnologia Marítima e de

Transporte da Delft University of Technology [27], publicado em 2015. Nesta Seção, a

metodologia proposta será discutida e apresentada, e eventuais adaptações feitas na

proposição original dela serão explicadas quando se fizerem necessárias. Lembrando que

o objeto de estudo do artigo de referência é um Graneleiro Handymax, construído em

2006, e que adaptações foram feitas na metodologia para torná-la aplicável para navios

tanques, como os estudados neste trabalho.

O artigo propõe-se a estimar a composição material de navios em final de vida útil

utilizando documentação a bordo da embarcação. O documento utilizado é chamado pelos

autores de Stability Manual – Manual de Estabilidade, em tradução literal – e é um

documento que deve ser mantido sempre a bordo de um navio, uma vez que ele é

elaborado por arquitetos navais com o intuito de auxiliar a tripulação a determinar a

estabilidade da embarcação em variadas condições ambientais e de carregamento,

garantindo uma operação segura do navio [43]. O Stability Manual contem geralmente

informações detalhadas sobre o navio e parâmetros como dimensões, deslocamento,

Deadweight e distribuição do Peso Leve [27].

Nome Nordic Jupiter

Ano de Desmonte 2018

Chegada jul/18

#IMO 9160205

Proprietário Nordic American Takers Ltd

Destino Chittagong

País de Destino Bangladesh

Gross Tonnage 81.565

Deadweight [t] 157.406

Comprimento [m] 274,0

Boca [m] 48,0

Calado [m] 16,8

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26

O Peso Leve é a medida do peso de um navio no momento de sua construção, sem

carga, lastro, combustível, esgoto, estoques, peças de reposição, tripulação e seus objetos

pessoais [44]. É considerado um importante parâmetro utilizado por autoridades

portuárias para cobrança de taxas aduaneiras e de importação sobre navios obsoletos e

também por estaleiros de reciclagem para estimar o peso de aço disponível em um navio,

podendo assim calcular os custos envolvidos na reciclagem de aço e realizar o

planejamento das atividades [27].

O estudo de Jayn, Pruyn e Hopman começa, portanto, propondo uma categorização

para o peso leve da embarcação, dividindo-o em quatro diferentes categorias. São elas:

Componentes de Maquinário, Componentes de Outfitting, Componentes de Aço e Fator

de Correção. São atribuídos códigos a cada uma das categorias para facilitar a

identificação dos elementos, sendo os elementos iniciados com o código “M” referentes

aos Componentes de Maquinário, com o código “U” aos Componentes de Oufitting, com

o código “S” aos Componentes de Aço e os elementos referentes ao Fator de Correção

recebem o código “X”. Esse padrão será também adotado no decorrer deste trabalho.

Outra referência utilizada pelos autores e que também será amplamente usada no

presente trabalho é o estudo realizado pela DNV - Det Norsk Veritas - [45] , no qual são

estabelecidos nove “fluxos de material”, que também podem ser entendidos como origens

ou naturezas do material, em um navio em final de vida útil. São introduzidos também os

códigos de W01 a W09 para defini-los, como pode ser visto na Tabela 10 abaixo, e que

também serão utilizados neste trabalho.

Tabela 10: Natureza dos materiais encontrados em navios em final de vida útil de acordo com [45].

Destaca-se que os materiais correspondentes ao código W07 – Líquidos, Gases e

Produtos Químicos – não configuram como parcelas do Peso Leve de uma embarcação,

uma vez que, geralmente, quando não são cargas, são gerados pela operação dos navios.

Na metodologia proposta por [27], esses materiais não são considerados na estimativa do

Peso Leve e também não serão considerados neste trabalho, uma vez que parte-se do

princípio que a limpeza dos tanques dos petroleiros, aliviadores e FPSOs em final de vida

útil é de responsabilidade dos armadores e realizada anteriormente ao envio das

embarcações para reciclagem nos estaleiros. Dessa forma, dentre as nove categorias

introduzidas por [45], serão consideradas apenas oito delas neste trabalho para a

composição do resultado final.

Código Natureza do MaterialW01 Sucata Ferrosa

W02 Sucata Não-Ferrosa

W03 Maquinário

W04 Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

W05 Minerais

W06 Plásticos

W07 Líquidos, Gases e Produtos Químicos

W08 Marcenaria

W09 Diversos

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27

Como dito anteriormente, o estudo de referência utiliza como fonte de dados um

documento chamado Manual de Estabilidade. Entretanto, para o desenvolvimento deste

trabalho, foram apurados, juntamente com profissionais ligados à indústria de construção

e reciclagem de navios, documentos de projeto – tais como Relatórios de Estimativa de

Peso Leve e Relatórios de Controle de Peso – referentes à construção ou conversão de

cada uma das três embarcações estudadas. Importante esclarecer que, devido à

confidencialidade dos documentos obtidos, nenhum detalhe sobre suas origens, nem

especificações sobre os navios aos quais eles se referem poderão ser dados neste trabalho.

Da mesma forma, nenhuma imagem capturada estará disponível, nenhuma passagem será

transcrita e os fatores de escala e correções utilizados para adaptar os dados obtidos ao

navio de referência serão apenas explicados no texto, porém seus valores serão mantidos

sob sigilo.

Na próxima Seção, serão mostrados e discutidos os resultados obtidos para cada tipo

de navio estudado, respeitando e explicando suas diferenças estruturais e os sistemas

específicos presentes em cada um. Serão mostrados os pesos estimados de cada material,

bem como sua categorização de acordo com a Tabela 10 e além das referências,

conversões e considerações utilizadas em cada estimativa.

3.4. Resultados

3.4.1. Petroleiro Suezmax

Para estimar e modelar o Peso Leve do petroleiro Suezmax foi utilizado um relatório

de distribuição de Peso Leve referente à construção de um petroleiro Post-Panamax. O

fator de proporcionalidade utilizado para adequar os valores obtidos com as dimensões

do navio de referência deste trabalho levou em consideração os DWTs das duas

embarcações para manter a consistência dimensional. A memória de cálculo referente à

obtenção deste fator é mostrada na relação abaixo, porém os valores utilizados, bem como

o fator obtido não serão mostrados no relatório devido ao sigilo das informações.

𝑓𝐷𝑊𝑇 = 𝐷𝑊𝑇𝑟𝑒𝑓

𝐷𝑊𝑇𝑜𝑏𝑡

𝑃𝑥𝑟𝑒𝑓

= 𝑃𝑥𝑜𝑏𝑡 ∗ 𝑓𝐷𝑊𝑇

Onde:

• fDWT = Fator de proporcionalidade baseado no DWT;

• DWTref = DWT do navio de referência;

• DWTobt = DWT do navio real obtido para o estudo;

• Pxref = Peso do elemento x no navio de referência;

• Pxobt = Peso do elemento x no navio real obtido;

Os resultados obtidos, bem como a categorização dos itens de acordo com a

metodologia descrita na Seção 3.3 podem ser vistos na Tabela 11. Itens que aparecem

sem peso associado na tabela, não foram identificados nos relatórios de referência ou

estão contidos em outros itens, porém ainda serão relevantes para o estudo das outras

embarcações.

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Tabela 11: Divisão do Peso Leve obtido para o Petroleiro Suezmax.

O item que engloba hélice e seu eixo propulsor é composto por materiais de origem

ferrosa e não ferrosa – W01 e W02 respectivamente –, uma vez que o eixo é normalmente

feito de aço, enquanto o propulsor é comumente feito de uma liga de bronze com níquel

e alumínio. Como o Relatório de Peso Leve obtido não segregava o peso referente ao

hélice e ao eixo, para determinar o peso de cada parcela, foram apurados os diâmetros de

propulsores de navios com dimensões semelhantes às do Nordic Jupiter, como visto na

Tabela 9. A partir das edições de 2011 [57] e 2012 [58] da revista Significant Ships,

publicada pelo Royal Institute of Naval Architects, foi verificado que petroleiros da classe

Suezmax costumam possuir propulsores na faixa entre 8,2 a 8,5 metros de diâmetro.

Como fabricantes de propulsores costumam produzir o produto sob encomenda,

dados sobre o peso em função do diâmetro são de difícil acesso e validação. Portanto, foi

consultado o peso do maior propulsor já fabricado, que foi o hélice do porta-contentor

Código Componente Item Peso [ton] NaturezaM01 Eixo e Propulsor 130,75 W01 - W02

M02 Elétrica 175,94 W02 - W04

M03 Ferramentas e Peças Sobressalentes - W01 - W04

M04 Geradores Diesel/Elétricos - W03

M05 HVAC - W01 - W02 - W03

M06 Maquinário de Convés 60,78 W03

M07 Maquinário Diverso 1.046,21 W03

M08 Módulos de Processamento - W01 - W02 - W06

M09 Motor Principal 816,97 W03

M10 Motores Auxiliares 156,57 W03

M11 Sistema de Offloading - W01 - W03

M12 Thrusters - W03

M13 Tubulação 1.204,69 W01 - W02

M14 Componentes Diversos - W01 - W05

M15 Equipamentos Diversos - W03 - W09

U01 Equipamentos de Casco 582,45 W01 - W03

U02 Guindastes 154,15 W03

U03 Manifold 88,08 W01

U05 Pintura e Anodos - W02 - W09

U07 Telecominicações - W01 - W04

U08 Diversos - W09

S01 Casco e Região de Carga 23.178,09 W01

S02 Estruturas de Suporte - W01

S03 Gaiuta e Chaminé 266,40 W01

S04 Leme e Suportes 87,17 W01

S05 Praça de Máquinas 2.098,48 W01

X01 Fator de Correção Margens de Segurança -637,93 W01

Total 31.258,34

Petroleiro Suezmax

W01 - W02 - W03 -

W04 - W05 - W06 -

W08 - W09

1.849,53MobíliaU04

U06 Salvatagem -W01 - W03 - W06 -

W09

Outfitting

Aço

Maquinário

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Emma Maersk, produzido pela empresa alemã Mecklenburger Metallguss GmbH (MMG)

e que possui 9,6 metros de diâmetro e pesa 130 toneladas [59]. Presumindo que o peso de

um propulsor não tenha comportamento linear em função de seu diâmetro, optou-se por

fazer uma hipótese de que 100,00 das 130,75 toneladas do item M01 seriam referentes ao

propulsor e comporia a natureza W02, enquanto que o restante seria referente ao eixo e

pertenceria à natureza W01.

O item M02, composto por itens da rede elétrica do navio, pode ser dividido entre

Sucata Não Ferrosa e Equipamentos Elétricos e Eletrônicos, uma vez que também é

composto por cabos de cobre. De acordo com o livro Ship Design – Methodologies of

Preliminary Design [54], cerca de 50 a 80% do peso de elétricos e eletrônicos em um

navio corresponde cabos de cobre. Seguindo recomendações da metodologia proposta por

[27], a divisão do peso entre as naturezas W02 e W04 é feita igualmente.

O item M06 – Maquinário de Convés – não apresenta maiores detalhes no relatório

de distribuição do Peso Leve utilizado como referência para a análise e tampouco é um

dos itens listados em [27], portanto foi feita uma suposição de que ele seja de natureza

W03. Quanto ao item Maquinário Diverso (M07), a referência o relaciona com caldeiras,

sistema de gás inerte e demais equipamentos da Praça de Máquinas. Seguindo o mesmo

raciocínio de M03, ele também é catalogado como pertencendo à natureza W03.

O Motor Principal e os Motores Auxiliares possuem seus respectivos pesos

destacados no relatório e também são incluídos em W03, de acordo com [27].

Fechando os componentes de Maquinário, temos as tubulações que são divididas entre

sucata ferrosa e sucata não-ferrosa, já que, de acordo com [55] e com apurações feitas em

[27], tubulações de cobre ou de ligas de níquel-cobre podem ser usadas para o transporte

de fluidos a baixas temperaturas e em sistemas pneumáticos, porém seu uso é limitado

devido ao custo se comparado com as tubulações de aço. Seguindo orientação dos autores

da metodologia de referência, foi considerado que 5% do peso das tubulações é composto

por dutos de cobre ou outras ligas, portanto compõem W02, enquanto é restante é

composto por tubos de aço e são catalogados em W01 [27].

Já entre os Componentes de Outfitting, o item denominado Equipamentos de Casco é

catalogado como Sucata Ferrosa e Maquinário, diferentemente do que foi feito em [27],

onde outfittings diversos são considerados como componentes de todas as naturezas

listadas na Tabela 10. Essa divergência é causada, primeiramente, por simplificação, uma

vez que é mais fácil estimar as parcelas de peso referentes a apenas duas naturezas do que

a oito, e, em segundo lugar, devido ao escopo deste trabalho, que pretende estudar a

composição material de um navio petroleiro, ao invés de um graneleiro, que foi o objeto

de estudo da referência, tornando a natureza W03 mais relevante do que as demais.

Enquanto escadas, corrimões, âncoras e amarras constituem principalmente a natureza

W01, molinetes, guinchos, máquina do leme, entre outros, compõem a natureza W03. De

acordo com os relatórios de distribuição de Peso Leve obtidos, foi estimado que cerca de

55% do peso do item U01 seria componente de W01, enquanto que 45% seria de W03.

Os guindastes foram considerados como maquinário, seguindo [27], enquanto que os

manifolds, mesmo não fazendo parte dos itens descritos na metodologia de referência por

não comporem o outfitting de um graneleiro, foram categorizados em Sucata Ferrosa.

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30

O item denominado Mobília foi analisado baseando-se na distribuição de Peso Leve

do FPSO – que será explicado mais profundamente na Seção 3.4.3 – e refere-se não

somente a móveis como camas, sofás e armários (W08), mas também a utensílios de

cozinha e de ginástica, elevadores (W01; W03; W04), forros, janelas, portas, sanitários

(W01; W02; W05), cortinas (W09), além de cerâmicas, cimento, areia (W05), os mais

diversos tipos de isolamentos e revestimentos (W05, W06). Por esse motivo, o item

possui parcelas de peso para cada natureza estudada, exceto a W07.

Os Componentes de Aço, como o próprio nome já indica, são compostos basicamente

de aço e, por essa razão, fazem parte da natureza W01. Entre eles, os maiores pesos

correspondem ao Casco e à Região de Carga, além da estrutura e de apêndices da Praça

de Máquinas. Gaiuta, chaminé, leme e suportes consistem em parcelas menos relevantes.

Por fim, de acordo com [27], o valor do Fator de Correção X01 é negativo com o

intuito de corrigir possíveis erros de estimativa de Peso Leve durante as fases iniciais do

projeto, e ele é considerado como Sucata Ferrosa devido ao aço compor a maioria

significativa do LDT disponível nos navios em final de vida útil. Com base na

metodologia observada em [27], foi adotado um valor de 2% sobre o peso dos demais

itens para estimar o Fator de Correção.

As parcelas de LDT correspondentes a cada natureza, de acordo com as considerações

feitas acima, podem ser vistas na Tabela 12 abaixo.

Tabela 12: Parcelas de Peso de cada Natureza do Material para o Petroleiro Suezmax.

3.4.2. Aliviador

Para as estimativas do Aliviador, foi obtido um relatório de conversão de um

petroleiro Suezmax em um navio Aliviador, indicando apenas os acréscimos que o Peso

Leve recebeu no processo de conversão. Devido à similaridade de dimensões entre o

navio da referência e o estudado, a aplicação de um fator de proporcionalidade baseado

no DWT não se fez necessário e foi utilizado como base de cálculo os resultados obtidos

na Seção anterior.

Os resultados obtidos, bem como os códigos atribuídos e a categorização de acordo

com a natureza dos materiais, baseada na Tabela 10, podem ser conferidos na Tabela 13.

Código Natureza LDT [ton]W01 Sucata Ferrosa 26.805,38

W02 Sucata Não-Ferrosa 266,52

W03 Maquinário 2.510,28

W05 Minerais 806,58

W06 Plásticos 47,53

W08 Marcenaria 189,76

W09 Diversos 530,63

Petroleiro Suezmax

W04Equipamentos

Elétricos e Eletrônicos101,47

W07Líquidos, Gases e

Produtos Químicos-

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31

Os itens M01, M02, M06, M07, M09, M10, M13, U01, U02, U03, U04, S03, S04,

S05 e X01 do navio Aliviador possuem os mesmos pesos que seus correspondentes no

petroleiro e suas divisões de acordo com as naturezas dos materiais seguem as mesmas

considerações feitas na Seção anterior.

Tabela 13: Divisão do Peso Leve obtido para o navio Aliviador.

Os geradores adicionados ao navio durante sua conversão são somados à natureza de

Maquinário (W03), assim como os Bow Thrusters e Stern Thrusters, além de partes do

Sistema de Offloading. A parcela do Sistema de Offloading referente à Sucata Ferrosa

(W01) são as mangueiras, enquanto que o restante do peso consiste em maquinário.

Itens que não foram nomeados individualmente no relatório de conversão do

Aliviador e que configuram um acréscimo de 45 toneladas no peso leve final foram

Código Componente Item Peso [ton] NaturezaM01 Eixo e Propulsor 130,75 W01 - W02

M02 Elétrica 175,94 W02 - W04

M03 Ferramentas e Peças Sobressalentes - W01 - W04

M04 Geradores Diesel/Elétricos 45,00 W03

M05 HVAC - W01 - W02 - W03

M06 Maquinário de Convés 60,78 W03

M07 Maquinário Diverso 1.046,21 W03

M08 Módulos de Processamento - W01 - W02 - W06

M09 Motor Principal 816,97 W03

M10 Motores Auxiliares 156,57 W03

M11 Sistema de Offloading 50,00 W01 - W03

M12 Thrusters 74,00 W03

M13 Tubulação 1.204,69 W01 - W02

M14 Componentes Diversos - W01 - W05

M15 Equipamentos Diversos - W03 - W09

U01 Equipamentos de Casco 582,45 W01 - W03

U02 Guindastes 154,15 W03

U03 Manifold 88,08 W01

U05 Pintura e Anodos - W02 - W09

U07 Telecominicações - W01 - W04

U08 Diversos 45,00 W09

S01 Casco e Região de Carga 23.438,09 W01

S02 Estruturas de Suporte - W01

S03 Gaiuta e Chaminé 266,40 W01

S04 Leme e Suportes 87,17 W01

S05 Praça de Máquinas 2.098,48 W01

X01 Fator de Correção Margens de Segurança -647,41 W01

Total 31.722,86

W01 - W02 - W03 -

W04 - W05 - W06 -

W08 - W09

1.849,53MobíliaU04

Aliviador

U06 Salvatagem -W01 - W03 - W06 -

W09

Maquinário

Outfitting

Aço

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32

inseridos como Componentes de Oufitting sob o código U08. Como detalhes sobre esses

itens são desconhecidos, ele foi catalogado como pertencente à natureza W09.

Duzentas e sessenta toneladas de aço foram acrescidas ao peso de aço final devido a

alterações estruturais realizadas na conversão do navio. Esse peso extra foi adicionado ao

item Casco e Região de Carga. As parcelas do LDT total do navio Aliviador para cada

natureza dos materiais são mostradas na Tabela 14.

Tabela 14: Parcelas de Peso de cada Natureza do Material para o Aliviador.

3.4.3. FPSO

Para a análise da composição do material do FPSO, foram obtidos dados mais

completos, totalizando mais de 800 itens relacionados à conversão de um VLCC em

FPSO, com respectivos pesos e posições do Centro de Gravidade descritos

detalhadamente, além de dados detalhados sobre a composição da Planta de

Processamento de um FPSO. O DWT da embarcação, bem como o de um FPSO com as

mesmas dimensões do navio de referência descrito na Seção 3.2, foram utilizados para

estimar o fator de proporcionalidade aplicado aos pesos.

Tabela 15: Pesos dos Módulos da Planta de Processamentos corrigidos para as dimensões de um Suezmax.

Código Natureza LDT [ton]W01 Sucata Ferrosa 27.068,18

W02 Sucata Não-Ferrosa 266,52

W03 Maquinário 2.667,00

W05 Minerais 806,58

W06 Plásticos 47,53

W08 Marcenaria 189,76

W09 Diversos 575,63

W07Líquidos, Gases e

Produtos Químicos-

Aliviador

W04Equipamentos

Elétricos e Eletrônicos101,47

Código Peso [ton] Código Peso [ton]P01 508,21 P12 994,61

P02 898,13 P13 638,00

P03 878,61 P14 760,89

P04 475,48 P15 651,78

P05 908,47 P16 446,19

P06 733,32 P17 120,59

P07 584,02 P18 795,91

P08 1.459,75 P19 864,25

P09 722,98 P20 114,85

P10 562,77 P21 28,71

P11 1.393,71 P22 1.034,23

Módulos da Planta de Processamento

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Um dos documentos em questão dava detalhes do Peso Leve do Navio original, antes

da conversão, porém, devido à metodologia adotada neste trabalho, o resultado obtido na

Tabela 11 antes da aplicação do Fator de Correção, que era de 31.896,27 toneladas, será

utilizado para representar esse item. Além disso, o documento também detalha uma série

de itens que foram removidos na conversão, tais como motores, eixo propulsor, hélice,

leme, âncoras, amarras, caldeiras, bombas de carga e algumas tubulações.

Um resumo dos pesos corrigidos dos módulos da Planta de Processamento pode ser

visto na Tabela 15. Devido à confidencialidade das informações obtidas, a identificação

dos módulos da Planta de Processamento será mantida em sigilo, sendo estes

identificados apenas pelos códigos de P01 a P22.

Tabela 16: Divisão do Peso Leve obtido para o FPSO.

Código Componente Item Peso [ton] NaturezaM01 Eixo e Propulsor - W01 - W02

M02 Elétrica 227,74 W02 - W04

M03 Ferramentas e Peças Sobressalentes 62,04 W01 - W04

M04 Geradores Diesel/Elétricos 31,76 W03

M05 HVAC 89,40 W01 - W02 - W03

M06 Maquinário de Convés - W03

M07 Maquinário Diverso - W03

M08 Módulos de Processamento 15.577,80 W01 - W02 - W06

M09 Motor Principal - W03

M10 Motores Auxiliares - W03

M11 Sistema de Offloading 350,64 W01 - W03

M12 Thrusters - W03

M13 Tubulação 1.398,79 W01 - W02

M14 Componentes Diversos 43,50 W01 - W05

M15 Equipamentos Diversos 856,18 W03 - W09

U01 Equipamentos de Casco - W01 - W03

U02 Guindastes 197,66 W03

U03 Manifold - W01

U05 Pintura e Anodos 223,74 W02 - W09

U07 Telecomunicações 36,36 W01 - W04

U08 Diversos 848,61 W01 - W03 - W04

S01 Casco e Região de Carga 32.148,33 W01

S02 Estruturas de Suporte 2.230,75 W01

S03 Gaiuta e Chaminé - W01

S04 Leme e Suportes - W01

S05 Praça de Máquinas 119,59 W01

X01 Fator de Correção Margens de Segurança -1.094,71 W01

Total 53.760,26

Salvatagem 147,85W01 - W03 - W06 -

W09

Maquinário

Outfitting

FPSO

W01 - W02 - W03 -

W04 - W05 - W06 -

W08 - W09

264,21MobíliaU04

Aço

U06

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Os resultados obtidos para a conversão do FPSO, bem como os códigos atribuídos a

cada item e a categorização de acordo com a natureza dos materiais, baseada na Tabela

11, podem ser conferidos na Tabela 19. Os itens M02, M04, M11, M13, U02, U04, S01,

S05 e X01 tiveram suas naturezas definida de forma análoga aos seus correspondentes

nas Seções 3.4.1 e 3.4.2.

O item M03, Ferramentas e Peças Sobressalentes – um item que estava previsto na

metodologia de [27], mas que não pôde ser identificado nas Seções anteriores devido à

escassez de informações – foi finalmente considerado no estudo do FPSO. De acordo com

o relatório de conversão de FPSO obtido, esse item pode ser dividido entre Sucata Ferrosa

e Equipamentos Elétricos e Eletrônicos. Já os itens de HVAC, sigla em inglês para

Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado, compreendem Maquinário (W03) e dutos.

Seguindo a mesma recomendação de [55], 5% dos dutos foram considerados como sendo

de cobre (W02), enquanto o restante de aço (W01).

Os módulos da Planta de Processamento (M08) foram divididos entre três principais

natureza, Sucata Ferrosa (W01), Não Ferrosa (W02) e Plásticos (W06). Essa divisão

baseou-se em dados obtidos que detalhavam a composição dos módulos de

processamento da planta de um FPSO, a partir dos quais conclui-se que aproximadamente

68,6% do peso total dos módulos é representado por Aço Carbono ou Aço Liga,

compondo a Sucata Ferrosa, enquanto que 22,6% são referentes a Aço Inoxidável e 8,5%

a ligas de Cobre e Níquel, totalizando os 31,1% correspondentes à Sucata Não Ferrosa.

Por fim, os Plásticos respondem por aproximadamente 0,35% do peso total da Planta de

Processamento, sendo compostos principalmente por FRP – sigla em inglês para Plástico

Reforçado com Fibra de Vidro – e PVC, também chamado de Policloreto de Vinila.

De acordo com [27], os Componentes Diversos correspondem a escadas, plataformas,

grades, corrimões e isolamentos da Praça de Máquinas, enquanto que os Equipamentos

Diversos referem-se ao maquinário restante, além dos que já são reportados

individualmente. Como um FPSO não possui sistema propulsivo, somente os geradores

e os guindastes são analisados separadamente dos demais equipamentos. Seguindo

recomendações de [27], esses itens foram alocados nas naturezas W01 e W05, e W03 e

W09, respectivamente.

O item U05 refere-se à pintura do casco e aos anodos de sacrifício, utilizados para

proteção catódica contra corrosão. Enquanto os anodos configuram Sucata Não Ferrosa,

por serem normalmente constituídos de zinco, a tinta que reveste o casco é definida como

de natureza diversa (W09). Como estimativa, pode-se considerar que, ao final da vida

útil de um navio, os anodos apresentam 58% de seu peso original, e a pintura 42%, como

resultado de corrosão e desgaste [56].

Os equipamentos de Salvatagem (U06) podem ser divididos entre Sucata Ferrosa

(W01), no caso dos turcos, balsas salva-vidas e tubulações de combate a incêndio,

Maquinário (W03), no caso de equipamentos de detecção e combate a incêndios, Plásticos

(W06), como os botes salva-vidas, e materiais de origens diversas (W09), como, por

exemplo, mantimentos e luzes de sinalização.

Os equipamentos de Telecominicações (U07) são primordialmente Equipamentos

Elétricos e Eletrônicos, com exceção apenas das bandejas de cabos, que constituem

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Sucata Ferrosa. Já para o Oufitting Diverso foi considerado que itens tais como

balaustradas, defensas, escadas, corrimões, escotilhas, linhas de ancoragem e estrutura do

helideck, entre outros, constituem a natureza de Sucata Ferrosa, enquanto que

equipamentos de soldagem, equipamentos de reboque a amarração e equipamentos de

Pull-In e Pull-Out de risers compõem a natureza de Maquinário. Por sua vez, antenas e

ventiladores constituem Equipamentos Elétricos e Eletrônicos.

Dentre os Componentes de Aço, o único item adicionado foi denominado Estruturas

de Suporte (S02), que são alterações estruturais que servem de apoio para equipamentos

ou outras estruturas, como, por exemplo, apoios para Flare Boom, guindastes, helideck,

mooring balcony, entre outros.

Os resultados obtidos de peso para cada natureza podem ser vistos na Tabela 17.

Tabela 17: Parcelas de Peso de cada Natureza do Material para o FPSO.

4. Análise de Viabilidade Econômica

4.1. Método de Desmonte e Estaleiro de Referência De acordo com o Glossário da NGO Shipbreaking Platform [46], os principais

métodos de desmonte de navios utilizados no mundo são Beach Method, Alongside,

Dique Seco e Landing.

O Beach Method já foi brevemente explicado nas Seções 1.1 e 2.1, mas consiste

basicamente em um processo no qual um navio em final de vida útil é deixado em praias

que sofrem a ação das marés durante a maré alta, permitindo, na sequência, que os

trabalhadores façam o desmonte do navio durante a maré baixa. Esse método é utilizado

indiscriminadamente no Sudeste Asiático, principalmente em Bangladesh, na Índia e no

Paquistão, representando cerca de 63% dos desmontes realizados entre 2013 e 2018 -

Gráfico 8 – e está relacionado a graves condições ambientais e de segurança, como já foi

mostrado na Seção 2.1.

O método Landing é amplamente usado nos estaleiros de Aliaga na Turquia, uma

região em que há pouca variação da maré, como pôde ser visto na Figura 10. Consiste na

disposição do navio em uma rampa que se estende até o mar, de forma que sua popa

continue em contato com a água, enquanto cortes são feitos na proa que está em terra. À

Código Natureza LDT [ton]W01 Sucata Ferrosa 41.867,24

W02 Sucata Não-Ferrosa 5.430,45

W03 Maquinário 4.121,40

W05 Minerais 943,33

W06 Plásticos 146,63

W08 Marcenaria 220,74

W09 Diversos 629,41

FPSO

W04Equipamentos

Elétricos e Eletrônicos306,33

W07Líquidos, Gases e

Produtos Químicos-

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medida que as operações de corte avançam, a embarcação é progressivamente puxada

para fora do mar.

O método Alongside é utilizado principalmente na China, na Europa e nos Estados

Unidos. Nesse processo, o navio é colocado na proximidade de um cais, normalmente em

um porto ou rio abrigado, e desmontado do topo para o fundo com a ajuda de guindastes.

Já os desmontes em Diques Secos são feitos também na China e na Europa e consistem

em retirar peça por peça do navio em uma região totalmente protegida pelo dique,

minimizando, assim, os riscos ambientais.

Devido aos riscos envolvidos na sua prática, o Beach Method não é uma opção a ser

considerada para a realização de desmontes no Brasil e, devido à falta de tecnologia e

experiência com o processo no país, o Landing também não é uma escolha apropriada.

Pelo layout e experiência dos estaleiros brasileiros, tanto o método Alongside quanto o

desmonte em Dique Seco apresentam condições de serem realizados no Brasil. Porém,

por ser considerado o método mais seguro em termos ambientais, o Dique Seco é o

método escolhido para simular o desmonte das três embarcações estudadas.

Entre os estaleiros brasileiros em atividade atualmente, foi escolhido o Estaleiro

Atlântico Sul S.A. (EAS), inaugurado em 2008, e localizado no Complexo Industrial

Portuário de Suape, no município de Ipojuca, no litoral de Pernambuco [48]. Foi

escolhido devido ao fato de possuir instalações modernas, o que facilitaria as adequações

às exigências da União Europeia, e por contar com um dique seco de 400 metros de

comprimento, 73 metros de largura e doze metros de profundidade [48], tornando factível

a acomodação de navios com dimensões de um Suezmax.

Além disso, soma-se o fato da recente redução das atividades do EAS, anunciada em

agosto de 2019 [49], em decorrência da carência de encomendas, podendo fazer do

desmonte de navios uma opção para retomar as atividades no estaleiro.

Figura 13: Pórtico do Estaleiro Atlântico Sul. © Clemilson Campos/Folha de Pernambuco [49].

4.2. Exportação Nacional de Sucata de Aço Para verificar a lucratividade de se realizar o desmonte de navios em território

brasileiro, é necessário analisar o cenário brasileiro de exportação do principal produto

obtido da reciclagem de navios, a sucata de aço.

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De acordo com dados do Ministério da Economia, Comércio Exterior e Serviços

(MDIC), a exportação de sucata de aço apresenta uma participação bastante discreta na

economia brasileira, tendo sido exportado aproximadamente 356 mil toneladas entre 2017

e 2018, o que representa uma participação de apenas 0,07% entre as exportações totais

do Brasil em 2018 e uma colocação de 123º entre os produtos exportados [47]. Esse

cenário indica que a geração de sucata de aço no Brasil ainda é discreta e que há terreno

para crescimento da produção e, consequentemente das exportações.

Tabela 18 abaixo mostra os dados do Ministério da Economia, Comércio Exterior e

Serviços para a exportação de sucata de aço entre os anos de 2008 e 2018, em mil

toneladas. Os dados plotados podem ser conferidos no Gráfico 12. Paralelamente, a

variação do preço de venda de sucata de aço no mercado internacional teve seu ápice no

ano de 2010, como pode ser visto no Gráfico 13 e na Tabela 19.

Tabela 18: Exportação de sucata de aço ao ano. [47]

Tabela 19: Preço da sucata de aço ao ano. [47]

Gráfico 12: Exportação Total de sucata de aço ao ano. [47]

Os dados mostram um mercado discreto até o ano de 2010, com acelerado

crescimento até atingir seu resultado mais expressivo em 2015. Desde então, o Brasil tem

2008 118,98

2009 115,21

2010 79,98

2011 258,74

2012 444,37

2013 452,88

2014 648,09

2015 678,53

2016 611,27

2017 589,04

2018 356,12

AnoExportação Total

[mil toneladas]Ano US$/ton2008 457,00

2009 447,00

2010 839,00

2011 546,00

2012 494,00

2013 392,00

2014 389,00

2015 264,00

2016 236,00

2017 313,00

2018 449,00

Preço de venda de

sucata de aço

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exportado cada vez menos sucata de aço, chegando ao valor de 356 mil toneladas

exportadas em 2018. É ressaltado que as informações disponibilizadas pelo MDIC são

disponibilizados em Dólares por quilograma, porém, para adequar os valores às unidades

utilizadas pela indústria naval, elas foram convertidas para Dólares por tonelada, que será

a unidade adotada em tabelas, gráficos e cálculos no restante do trabalho.

Gráfico 13: Preço de venda de sucata de aço ao ano. [47]

Gráfico 14: Preço de venda da sucata de aço ao mês. [47]

Por fim, o Ministério da Economia, Comércio Exterior e Serviços também

disponibiliza dados detalhados mês a mês sobre o preço de venda de sucata de aço no

mercado internacional desde janeiro de 2008 até junho de 2019. Entretanto, como este

trabalho se propõe a fazer uma análise do mercado de desmonte de embarcações no Brasil

e, para isso, baseou-se em dados da NGO Shipbreaking Platform de 2013 até 2018, foram

utilizados para análise apenas os dados do MDIC referentes ao meses de janeiro de 2013

a junho de 2019, com o intuito de estudar as flutuações do mercado de sucata de aço entre

os anos estudados no trabalho. Os dados podem ser conferidos no Gráfico 14 e na Tabela

20 abaixo.

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Tabela 20: Preço de venda de sucata de aço ao mês. [47]

Baseado nos dados da Tabela 20 e, com o intuito de realizar uma melhor análise da

viabilidade econômica de se realizar reciclagens de navios em estaleiros brasileiros,

foram extraídos da série histórica três diferentes valores, cada um simulando um cenário

do mercado internacional, para serem utilizados nos cálculos que se seguirão. O primeiro

cenário é de prognóstico negativo, no qual o mercado internacional estaria vendendo

sucata de aço a um preço baixo, considerando a série histórica do Gráfico 14 e da Tabela

20, já o segundo é um cenário positivo, no qual a sucata de aço atinge um valor alto no

mercado. E, por fim, para tentar prever a viabilidade econômica em um cenário

equilibrado, será utilizado um resultado mediano considerando a série histórica obtida.

Ano Mês US$/ton Ano Mês US$/ton2013 jan/13 404,00 2016 abr/16 202,00

2013 fev/13 479,00 2016 mai/16 228,00

2013 mar/13 415,00 2016 jun/16 268,00

2013 abr/13 389,00 2016 jul/16 384,00

2013 mai/13 423,00 2016 ago/16 342,00

2013 jun/13 444,00 2016 set/16 351,00

2013 jul/13 363,00 2016 out/16 310,00

2013 ago/13 372,00 2016 nov/16 241,00

2013 set/13 358,00 2016 dez/16 271,00

2013 out/13 310,00 2017 jan/17 274,00

2013 nov/13 388,00 2017 fev/17 270,00

2013 dez/13 406,00 2017 mar/17 328,00

2014 jan/14 367,00 2017 abr/17 292,00

2014 fev/14 383,00 2017 mai/17 302,00

2014 mar/14 414,00 2017 jun/17 315,00

2014 abr/14 448,00 2017 jul/17 280,00

2014 mai/14 491,00 2017 ago/17 300,00

2014 jun/14 538,00 2017 set/17 326,00

2014 jul/14 563,00 2017 out/17 334,00

2014 ago/14 431,00 2017 nov/17 449,00

2014 set/14 385,00 2017 dez/17 370,00

2014 out/14 340,00 2018 jan/18 382,00

2014 nov/14 323,00 2018 fev/18 461,00

2014 dez/14 311,00 2018 mar/18 420,00

2015 jan/15 306,00 2018 abr/18 494,00

2015 fev/15 314,00 2018 mai/18 469,00

2015 mar/15 294,00 2018 jun/18 472,00

2015 abr/15 299,00 2018 jul/18 431,00

2015 mai/15 295,00 2018 ago/18 364,00

2015 jun/15 317,00 2018 set/18 724,00

2015 jul/15 297,00 2018 out/18 364,00

2015 ago/15 252,00 2018 nov/18 387,00

2015 set/15 226,00 2018 dez/18 417,00

2015 out/15 205,00 2019 jan/19 318,00

2015 nov/15 199,00 2019 fev/19 397,00

2015 dez/15 187,00 2019 mar/19 349,00

2016 jan/16 185,00 2019 abr/19 352,00

2016 fev/16 186,00 2019 mai/19 314,00

2016 mar/16 185,00 2019 jun/19 298,00

Preço de venda de sucata de aço

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40

Para tal, uma análise estatística utilizando a divisão de quartis se mostrou apropriada

para o tratamento dos dados da série histórica, com o intuito de evitar grandes oscilações

e/ou resultados distorcidos. Utilizando formulação estatística com base no livro

Princípios de Estatística [53], a determinação dos quartis respeita as seguintes relações.

𝑄1 = 𝑛 + 3

4

𝑄2 = 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑎

𝑄3 = 3𝑛 + 1

4

Onde Q1, Q2 e Q3 representam respectivamente o primeiro, o segundo e o terceiro

quartil, enquanto que n é o tamanho da amostra. Neste caso, n = 78. Os valores obtidos

podem ser conferidos na Tabela 21.

Tabela 21: Quartis para amostra de dados do preço de venda da sucata de aço.

Portanto, para representar os três cenários possíveis e simular as flutuações do

mercado internacional de venda de sucata de aço, serão utilizados os valores dos três

quartis representados na Tabela 21. Os demais valores não serão descartados da amostra,

porém também não serão utilizados para definir os cenários estudados.

Um compilado dos três cenários que serão analisados nos cálculos de viabilidade

econômica pode ser conferido na Tabela 22.

Tabela 22: Cenários analisados nos cálculos de viabilidade econômica.

4.3. Memória de Cálculo Os cálculos da análise de viabilidade econômica do desmonte de navios no Brasil

foram divididas em quatro etapas: Estimativa de Tempo, Estimativa de Custo, Estimativa

de Receita e Cálculo do Valor Presente Líquido (VPL). Os cálculos e estimativas

realizados em cada uma das etapas são explicados nas Seções 4.3.1, 4.3.2, 4.3.3 e 4.3.4.

4.3.1. Estimativa de Tempo

Nesta Seção, serão estimados os tempos que cada embarcação estudada levaria para

ser completamente desmontada em dique seco. Para isso, será feita uma estimativa de HH

– Homem-hora – necessário para tal atividade.

Homem-hora é uma unidade de medida de produtividade, definida pelo Dicionário de

Cambridge como a quantidade de trabalho feita por uma pessoa no espaço de tempo de

1º Quartil 297,25

2º Quartil 345,50

3º Quartil 405,50

Pessimista 297,25

Médio 345,50

Otimista 405,50

Cenário

Internacional

Preço

[US$/ton]

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41

uma hora [60], sendo um parâmetro muito adotado para medir a produtividade em

estaleiros de construção, reparo e desmonte de navios.

Para estimar o HH envolvido no desmonte e reciclagem dos três navios estudados

neste trabalho, analisaremos casos extremos de desmonte de navios no cenário

internacional. São eles o do porta-aviões Clemenceau e do cruzador porta-helicópteros

Jeanne d’Arc, ambos pertencentes à Marinha Francesa, e considerando apenas o tempo

de corte e retirada dos materiais, após a limpeza de amianto [61]. O Jeanne d’Arc foi

desmontado em Bordeaux, na França [62], enquanto que o Clemenceau em Hartlepool

[61], no Reino Unido, ambas instalações que posteriormente seriam credenciadas pela

União Europeia para realizar desmontes seguros e sustentáveis.

Partindo do princípio que são conhecidos os LDTs dos navios em questão, em

toneladas, o tempo que cada um levou para ser completamente desmontado e o número

de trabalhadores envolvidos em seus processos de reciclagem, é possível estimar o HH

por tonelada removida de acordo com a relação abaixo.

𝐻𝐻 = 𝑇 ∗ 𝑁

𝐿𝐷𝑇

Onde:

• HH – Homem-hora por tonelada;

• T – Tempo total de desmonte, em horas;

• N – Quantidade de trabalhadores envolvidos no projeto;

• LDT – Tonelagem de Deslocamento Leve, em toneladas.

Foram aferidos esses parâmetros para cada uma das embarcações citadas

anteriormente e os resultados obtidos podem ser vistos na Tabela 23 e na Tabela 24. Cabe

ressaltar que foram considerados vinte dias de trabalho por mês, com oito horas de

trabalho diário para a conversão do tempo de meses para horas.

Tabela 23: HH/ton do desmonte do Clemenceau.

Tabela 24: HH/ton do desmonte do Jeanne d'Arc.

Para o prosseguimento do trabalho, foram analisados os HHs obtidos acima e,

considerando boas práticas de mercado, foi adotado um parâmetro médio de homem-hora

de 10 HH por tonelada. Assumindo que o tempo de docagem das embarcações deva estar

entre seis e oito meses, supondo 20 dias úteis em um mês e 8 horas de trabalho diárias,

considerando os LDTs de cada embarcação estudada a partir dos resultados da Seção 3.4

Tempo [meses] 9

Tempo [horas] 1.440

Nº de Trabalhadores 200

LDT [ton] 24.000

HH/ton 12,00

ClemenceauTempo [meses] 7

Tempo [horas] 1120

Nº de Trabalhadores 80

LDT [ton] 10575

HH/ton 8,47

Jeanne d'Arc

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e aplicando uma margem de segurança de 10%, foram obtidas as forças de trabalho

necessárias para a realização de cada atividade, como é mostrado nas Tabelas abaixo.

Tabela 25: Tempo de desmonte - Suezmax.

Tabela 26: Tempo de desmonte - Aliviador.

Tabela 27: Tempo de desmonte - FPSO.

Arredondando todos os resultados para cima, obtemos 6 meses tanto para o Petroleiro

Suezmax, quanto para o Aliviador, e 8 meses para o FPSO, como foi planejado. Somando

a isso um acréscimo de dois meses necessários para a remoção de amianto, PCBs ou

NORMs – sigla em inglês para Materiais Radioativos de Ocorrência Natural – e para a

retirada de equipamentos, considera-se como tempo total para desmonte 8 meses para o

Petroleiro e para o Aliviador e 10 meses para o FPSO. Um resumo dos resultados pode

ser visto na Tabela 28.

Tabela 28: Tempo total de desmonte dos três navios estudados.

4.3.2. Estimativa de Custo

Estimar o custo envolvido em um projeto é um trabalho crucial na análise da

viabilidade da implementação de uma atividade. Erros de estimativa nesta etapa podem

levar a resultados inconsistentes e que podem levar o projeto a um prejuízo inesperado.

Como não há um histórico robusto e documentado da atividade de desmonte de

embarcações no Brasil, como pôde ser visto nas Seções 2.1 e 2.2, estimar os valores

envolvidos nessa atividade se torna um processo mais nebuloso, no qual não há oferta

considerável de referências nem para sustentar hipóteses nem para validar resultados.

Nessas circunstâncias e, após analisar sugestões de profissionais, foi decidido que o

custo envolvido nos desmontes estudados seria adaptado de custos relativos a reparos

navais. O orçamento utilizado foi elaborado pela empresa americana SPAR Associates em

um estudo intitulado Naval Ship Life Cycle Cost (LCC) Model [65], de 2018, no qual,

entre outras estimativas, é feito um orçamento de reparo para um navio militar.

HH/ton 10

Trabalhadores 360

LDT [ton] 31.258,34

Margem 10%

Tempo [horas] 955,12

Tempo [meses] 5,97

Petroleiro SuezmaxHH/ton 10

Trabalhadores 370

LDT [ton] 31.722,86

Margem 10%

Tempo [horas] 943,11

Tempo [meses] 5,89

AliviadorHH/ton 10

Trabalhadores 470

LDT [ton] 53.760,26

Margem 10%

Tempo [horas] 1258,22

Tempo [meses] 7,86

FPSO

Navio MesesPetroleiro Suezmax 8

Aliviador 8

FPSO 10

Tempo Total de Desmonte

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43

Este estudo foi escolhido devido à segregação em três categorias que é feita entre os

custos. São elas o custo de mão-de-obra para a retirada de itens, estruturas e

equipamentos, o custo de disposição desses itens e os custos de fabricação ou compra dos

novos itens, juntamente com suas instalações. Considerando os processos envolvidos

tanto no reparo quanto do desmonte de navios, decidiu-se considerar para a análise

desejada somente os custos relativos à duas primeiras categorias citadas anteriormente,

uma vez que novas peças e instalações não são aplicáveis ao cenário de desmonte.

Também foram excluídos os custos envolvidos na retirada, disposição e substituição de

armamentos, devido a não serem condizentes com as operações dos três navios estudados

neste trabalho.

Foi verificada também a necessidade de corrigir a discrepância gerada nos custos de

mão-de-obra causada pela diferença salarial média observada entre o Brasil e os Estados

Unidos. Para isso, foram utilizados dados da plataforma Nation Master [66] sobre o

salário mínimo por hora nos dois países. Como o salário pago no Brasil por hora está na

faixa de US$2,18 por hora, enquanto que o nos EUA é de US$7,25, foi aplicado um fator

de aproximadamente 0,3 – quociente do salário no Brasil pelo salário nos Estados Unidos

– sobre os custos de mão de obra. Um resumo dos resultados obtidos a partir dessas

considerações e estimativas para o Petroleiro Suezmax pode ser visto na Tabela 29.

Tabela 29: Estimativa de custo do desmonte do Petroleiro Suezmax.

Para adaptar o resultado da Tabela 29 para as demais embarcações, foram assumidas

premissas tais como a não variação dos custos estruturais e dos relacionados à propulsão,

com o intuito de manter a consistência com hipóteses já estabelecidas anteriormente neste

trabalho. No custo do desmonte do FPSO, a categoria Propulsão é substituída pela de

Geradores Diesel/Elétricos. As demais categorias referem-se principalmente a

maquinário e equipamentos elétricos e eletrônicos, portanto o fator de proporcionalidade

utilizado para realizar a adaptação será baseado na Potência Instalada em cada

embarcação.

Foram apuradas na edição de 2012 da revista Significant Ships [58], as potências

instaladas de um Petroleiro e de um Aliviador com dimensões similares às do navio de

referência – Seção 3.2 –, já para o FPSO, um trabalho intitulado “Caracterização dos

Retirada [US$] Disposição [US$] Total [US$]

Estrutural 379.033,14$ 10.566,00$ 389.599,14$

Propulsão 1.895.165,71$ 676.039,00$ 2.571.204,71$

Maquinário Elétrico 44.045,62$ 40.398,00$ 84.443,62$

Cabeamento, Iluminação e Eletrodomésticos 237.772,15$ 8.371,00$ 246.143,15$

Switch Boards, Tranformadores e Alarmes 59.443,04$ 11.828,00$ 71.271,04$

Equipamentos Eletrônicos 947.582,86$ 42.708,00$ 990.290,86$

Tubulações 1.687.003,98$ 288.290,00$ 1.975.293,98$

HVAC 2.530.505,81$ 432.435,00$ 2.962.940,81$

Maquinário e Sistemas Auxiliares 495.379,89$ 64.948,00$ 560.327,89$

Outfitting e Mobília 654.498,54$ 104.229,00$ 758.727,54$

Total 10.220.643,60$

CustosModificação

Petroleiro Suezmax

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Sistemas de Geração Elétrica dos FPSOs em Operação no Brasil”, de 2015, foi utilizado

como referência para a obtenção da Potência Instalada do FPSO OSX-1, que possui

semelhanças dimensionais com o FPSO estudado. Os dados relativos às Potências

Instaladas de cada navio são mostrados na Tabela 30. Portanto, relacionando os dados,

foi utilizado um fator de aproximadamente 1,67 sobre os custos de equipamentos do

Aliviador e um fator de 1,95 sobre os custos do FPSO.

Tabela 30: Potência Instalada de navios semelhantes.

Importante ressaltar que, no caso do Aliviador, esse fator não foi aplicado às

categorias Tubulações, HVAC e Outfitting e Mobília, uma vez que não são observadas

mudanças relevantes nesses três itens num processo de conversão de um Petroleiro para

um Aliviador, como foi mostrado na Seção 3.4.2. Já para o FPSO, essa consideração se

mantém, exceto pelas Tubulações, que, desta vez, são submetidas ao fator de

proporcionalidade com o intuito de considerar os custos envolvidos no desmonte dos

Módulos de Processamento. Dessa forma, os custos estimados para o Aliviador e para o

FPSO podem ser conferidos na Tabela 31 e na Tabela 32.

Os custos totais são, então, divididos igualmente dos meses 1 a 8 para o Suezmax e o

Aliviador, e dos meses 1 a 10 para o FPSO.

Paralelamente aos custos de desmonte vistos acima, há também o investimento inicial

feito pelo estaleiro na aquisição do navio obsoleto. Esse investimento é baseado no valor

de mercado dessas embarcações, normalmente ofertado em US$/LDT, e estará presente

na planilha de Viabilidade Econômica como o custo referente ao mês zero.

Tabela 31: Estimativa de custo do desmonte do Aliviador.

Tipo de Navio Nome Potência Instalada [kw]Petroleiro Suezmax Ephesos 21.540

Aliviador Elka Leblon 36.000

FPSO OSX-1 42.000

Retirada [US$] Disposição [US$] Total [US$]

Estrutural 379.033,14$ 10.566,00$ 389.599,14$

Propulsão 1.895.165,71$ 676.039,00$ 2.571.204,71$

Maquinário Elétrico 73.613,85$ 40.398,00$ 114.011,85$

Cabeamento, Iluminação e Eletrodomésticos 397.390,78$ 8.371,00$ 405.761,78$

Switch Boards, Tranformadores e Alarmes 99.347,69$ 11.828,00$ 111.175,69$

Equipamentos Eletrônicos 1.583.703,94$ 42.708,00$ 1.626.411,94$

Tubulações 1.687.003,98$ 288.290,00$ 1.975.293,98$

HVAC 2.530.505,81$ 432.435,00$ 2.962.940,81$

Maquinário e Sistemas Auxiliares 827.932,97$ 64.948,00$ 892.880,97$

Outfitting e Mobília 654.498,54$ 104.229,00$ 758.727,54$

Total 11.418.409,27$

Aliviador

ModificaçãoCustos

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45

Tabela 32: Estimativa de custo do desmonte do FPSO.

4.3.3. Estimativa de Receita

Para a sequência da análise se faz necessária uma estimativa de receita associada à

atividade de desmonte das embarcações estudadas. Como pode ser observado pela Tabela

12, Tabela 14 e Tabela 17, as principais fontes de material obtido a partir da reciclagem

dos navios são Sucata Ferrosa, Sucata Não Ferrosa e Maquinários, sendo as demais

naturezas responsáveis por parcelas consideravelmente menores de material.

Dessa forma, a estimativa de receita foi em duas etapas, Receita da Sucata – que

compreende as ferrosas e não ferrosas – e Receita de Maquinário, que serão abordadas

mais a fundo nas Seções 4.3.3.1 e 4.3.3.2 respectivamente. Para a receita associada às

demais naturezas, foi aplicada ao final da análise uma margem de 5% sobre o valor total.

4.3.3.1. Receita da Sucata

Nesta seção, serão estimadas as receitas obtidas pela venda de sucata de aço e de

sucata não ferrosa para a indústria siderúrgica. Para a parcela da sucata ferrosa,

considerou-se o total de sucata obtida em cada navio estudado.

Para o Petroleiro Suezmax, podem ser extraídas 26.805 toneladas de sucata ferrosa,

já do Aliviador são obtidas 27.068 toneladas, enquanto que o FPSO é responsável pela

geração de aproximadamente 41.867 toneladas de sucata de aço. Esses valores são, então,

relacionados com os preços de venda de sucata de aço, considerando os três cenários

determinados pela Tabela 22. Dessa forma, nove receitas foram obtidas a partir da venda

da sucata de aço e um resumo dos resultados pode ser visto na Tabela 33.

Para a parcela da sucata não ferrosa, foram considerados os resultados obtidos pela

Tabela 12, Tabela 14 e Tabela 17 para a natureza W02. Identificou-se, a partir da análise

de estruturas, equipamentos e itens encontrados nos três navios, que os principais

materiais não ferrosos encontrados em embarcações em final de vida útil são o Cobre –

principalmente em tubulações e fios de cobre –, o Zinco – encontrado nos anodos de

sacrifício da proteção catódica –, o Bronze – obtido principalmente nos propulsores – e o

Aço Inoxidável, sendo esse último encontrado principalmente na Planta de

Processamento do FPSO.

Retirada [US$] Disposição [US$] Total [US$]

Estrutural 379.033,14$ 10.566,00$ 389.599,14$

Geradores Diesel/Elétricos 1.895.165,71$ 676.039,00$ 2.571.204,71$

Maquinário Elétrico 85.882,83$ 40.398,00$ 126.280,83$

Cabeamento, Iluminação e Eletrodomésticos 463.622,57$ 8.371,00$ 471.993,57$

Switch Boards, Tranformadores e Alarmes 115.905,64$ 11.828,00$ 127.733,64$

Equipamentos Eletrônicos 1.847.654,59$ 42.708,00$ 1.890.362,59$

Tubulações 3.289.422,79$ 288.290,00$ 3.577.712,79$

HVAC 2.530.505,81$ 432.435,00$ 2.962.940,81$

Maquinário e Sistemas Auxiliares 965.921,80$ 64.948,00$ 1.030.869,80$

Outfitting e Mobília 654.498,54$ 104.229,00$ 758.727,54$

Total 13.517.826,29$

FPSO

ModificaçãoCustos

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46

Tabela 33: Receitas obtidas da venda de sucata de aço de cada navio para cada cenário estudado.

De acordo com informações das plataformas London Metal Exchange [68], Rockaway

Recycling [69] e Metal Miner [70], consultados entre 6 de agosto e 17 de agosto de 2019,

foram apurados valores de mercado mensais e diários dos quatro metais citados

anteriormente no mercado internacional. Os dados obtidos podem ser vistos na Tabela

34. Como os preço do bronze e do aço inoxidável, extraídos de [69] e [70]

respectivamente, foram obtidos em US$/lb, os valores tiveram que ser convertidos para

US$/ton com o intuito de manter a consistência entre as unidades.

Tabela 34: Preços de Cobre, Zinco, Bronze e Aço Inoxidável no mercado internacional em Agosto de 2019.

De acordo com as discussões quanto à origem dos materiais feitas nas Seções 3.4.1,

3.4.2 e 3.4.3, estimou-se a quantidade de cada metal presente nos três navios. Como as

quantidades de metais não ferrosos estimadas no Petroleiro Suezmax e no Aliviador

foram iguais, os cálculos foram os mesmos e podem ser vistos na Tabela 35.

Já que o FPSO não possui propulsor, a parcela correspondente ao Bronze foi

suprimida de seu cálculo total. Entretanto, devido à presença relevante de Aço Inoxidável

na Planta de Processamento, esse metal passa a ser considerado no cálculo da receita,

como pode ser visto na Tabela 36. Um resumo da receita total obtida pela Sucata Não

Ferrosa por cada navio pode ser conferido na Tabela 37.

297,25 US$/tonSucata [ton] Receita [US$]

26.805,38 7.967.899,21$

27.068,18 8.046.016,51$

41.867,24 12.445.036,81$

345,50 US$/tonSucata [ton] Receita [US$]

26.805,38 9.261.258,79$

27.068,18 9.352.056,19$

41.867,24 14.465.131,10$

405,50 US$/tonSucata [ton] Receita [US$]

26.805,38 10.869.581,59$

27.068,18 10.976.146,99$

41.867,24 16.977.165,44$

Aliviador

FPSO

NavioPetroleiro Suezmax

Aliviador

FPSO

NavioPetroleiro Suezmax

Psucata

Psucata

Psucata

NavioPetroleiro Suezmax

Aliviador

FPSO

Metal US$/tonCobre 5.704,78

Zinco 2.314,89

Bronze 3.284,88

Aço Inoxidável 3.196,70

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47

Tabela 35: Parcelas de cada metal na composição da receita para o Suezmax e o Aliviador.

Tabela 36: Parcela de cada metal na composição da receita para o FPSO.

Tabela 37: Receita Total oriunda da Sucata Não Ferrosa.

4.3.3.2. Receita de Maquinário

Como base para o cálculo da receita associada à revenda do maquinário obtido em

navios reciclados, é introduzido o conceito de Depreciação. De acordo com o Dicionário

de Cambridge, depreciação é definido como o processo de perda de valor ao longo do

tempo, seja de um imóvel, de um bem, uma empresa ou até mesmo de uma moeda no

mercado financeiro internacional [63]. Para esse estudo, os objetos a serem depreciados

são equipamentos.

De acordo com a apostila Engenharia Econômica I [64], dentre os métodos de

depreciação existentes, o mais comumente utilizado no Brasil é o de Depreciação Linear,

no qual a quota de depreciação é definida da seguinte forma:

𝑑 = (𝐶0 − 𝑅)

𝑛

Onde:

• d – Quota de depreciação;

• C0 – Custo Original do Ativo;

• R – Valor Residual;

• n – Vida útil;

Como, o objetivo desta análise é determinar o valor residual (R), a equação é adaptada

de forma que se obtenha R.

𝑅 = 𝐶0 − 𝑑 ∗ 𝑛

Metal Preço [US$/ton] Peso [ton] Receita [US$]Cobre 5.704,78$ 148,21 845.481,56$

Zinco 2.314,89$ 18,31 42.386,49$

Bronze 3.284,88$ 100,00 328.488,00$

Petroleiro Suezmax/Aliviador

Metal Preço [US$/ton] Peso [ton] Receita [US$]Cobre 5.704,78$ 1.778,78 10.147.544,34$

Zinco 2.314,89$ 131,39 304.144,72$

Inox 3.196,70$ 3.520,28 11.253.291,50$

FPSO

Navio Sucata [ton] Receita [US$]Petroleiro Suezmax 266,52 1.216.356,05$

Aliviador 266,52 1.216.356,05$

FPSO 5.430,45 21.704.980,55$

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48

O valor utilizado para a quota de depreciação (d) é uma grandeza cuja dimensão é de

valor monetário por tempo, normalmente em US$/ano. De acordo com a Instrução

Normativa 162, de 31/12/1998, da Secretaria da Receita Federal [64], os equipamentos

encontrados em um navio se encaixam na categoria “Reatores Nucleares, Caldeiras,

Máquinas, Aparelhos e Instrumentos Mecânicos”, os quais estão sujeitos a uma

depreciação de 10% ao ano. A vida útil para esses equipamentos, também definida pela

Secretaria da Receita Federal, é de dez anos [64]. Para esse trabalho foi considerado um

valor de metade da vida útil dos equipamentos, ou seja, cinco anos, uma vez que

equipamentos são submetidos a substituições periódicas durante toda a vida útil de uma

embarcação.

Já quanto ao custo original, foi necessário pesquisar, junto a catálogos de fabricantes

e orçamentos de construção e reparo naval, os valores de mercado dos principais

equipamentos encontrados nos navios estudados. Motores principais de Petroleiros e

Aliviadores raramente são substituídos durante o período de operação de um navio,

portanto eles não serão considerados para o cálculo do valor residual. A Tabela 38

enumera os principais equipamentos, suas quantidades e custos estimados, além dos

valores residuais obtidos.

Tabela 38: Depreciação de Principais Equipamentos.

Os custos de alguns equipamentos foram extraídos do catálogo do fabricante Kent

Marine Equipament [71], que foram convertidos de Euros para Dólares. Já os demais

dados foram obtidos de orçamentos de reparos que não podem ser citados devido ao

caráter confidencial das informações.

Por premissa adotada, os valores residuais listados na Tabela 38, exceto os dos

Thrusters e do Sistema de Offloading compõem a receita de maquinário do Petroleiro

Suezmax. Para prever as receitas associadas ao Aliviador e ao FPSO, foram impostos

sobre a receita do Suezmax os mesmos fatores de proporcionalidade baseados na Potência

Instalada, que foram explicados e adotados na Seção 4.3.2. Assim, as receitas estimadas

da revenda de maquinário para cada navio são mostradas na Tabela 39.

Geradores Elétricos 3 31.505,55$ 10% 5 15.752,78$

Geração de Água Doce 1 21.493,78$ 10% 5 10.746,89$

Guindaste 1 1 865.000,00$ 10% 5 432.500,00$

Guindaste 2 1 258.000,00$ 10% 5 129.000,00$

Maquinário de Solda 1 3.970,00$ 10% 5 1.985,00$

Geradores Auxiliares 3 17.100,00$ 10% 5 8.550,00$

Guincho de Amarração 2 43.400,00$ 10% 5 21.700,00$

Bombas 100 1.312.000,00$ 10% 5 656.000,00$

Equipamentos de Oficina 1 12.701,86$ 10% 5 6.350,93$

Maquinário de Convés 1 1.129,93$ 10% 5 564,97$

Válvulas 150 245.946,00$ 10% 5 122.973,00$

Limpeza de Tanques 6 12.744,12$ 10% 5 6.372,06$

Motores Auxiliares 2 18.694,24$ 10% 5 9.347,12$

Sistema de Offloading 1 78.720,00$ 10% 5 39.360,00$

Thusters 6 47.180,82$ 10% 5 23.590,41$

Luzes de Navegação 30 40.568,70$ 10% 5 20.284,35$

Baterias 20 49.337,40$ 10% 5 24.668,70$

EquipamentoCusto Original

[US$]

Taxa de

Depreciação

Tempo de

Vida [anos]

Valor Residual

[US$]Quantidade

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49

Tabela 39: Receitas de Maquinário de cada navio.

4.3.3.3. Receita Total

As receitas totais obtidas pela venda de sucata ferrosa combinada com a sucata não

ferrosa em cada cenário são mostradas na Tabela 40.

Tabela 40: Receita total oriunda da venda de Sucata Ferrosa e Sucata Não Ferrosa.

Para simular a distribuição dessa receita no decorrer dos meses de desmonte, foi

conversado com profissionais ligados à indústria e chegou-se à conclusão que a melhor

representação do fluxo de retirada de material e, consequentemente, de obtenção de

receita é de uma distribuição que tenha um começo discreto, tenha um acentuado

crescimento próximo à metade do processo, atinja seu ápice na sequência e tenha uma

queda considerável nos meses finais. Esse perfil assemelha-se visualmente a uma

Distribuição Normal de Probabilidades com assimetria negativa. Valores de porcentagem

foram estimados considerando os tempos de docagem de cada navio estudado, de forma

que a geração de receita tivesse o comportamento esperado. As porcentagens

representadas no Gráfico 15 e no Gráfico 16, ao serem relacionadas com as receitas totais

da Tabela 40, retornaram o fluxo de entrada de receita entre os meses 3 e 8, para o

Petroleiro Suezmax e o Aliviador, e entre os meses 3 e 10 para o FPSO.

Gráfico 15: Geração de Receita ao mês para o Suezmax e o Aliviador.

Suezmax 1.466.795,79$

Aliviador 2.451.469,29$

FPSO 2.860.047,50$

Receita de Maquinário

297,25 345,50 405,50

Petroleiro Suezmax 9.184.255,25$ 10.477.614,84$ 12.085.937,64$

Aliviador 9.262.372,55$ 10.568.412,24$ 12.192.503,04$

FPSO 34.150.017,37$ 36.170.111,65$ 38.682.146,00$

NavioPreço da Sucata [US$/ton]

Receita Total

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50

Gráfico 16: Geração de Receita ao mês para o FPSO.

O mês zero não apresenta receita devido a ser o mês que representa o investimento na

aquisição do navio obsoleto. Já o mês 1 também não apresenta receita devido a ser o

período de tempo que representa a retirada de materiais perigosos. Por fim, o mês 2 não

está representado visualmente nos Gráficos, porém sua receita corresponde à revenda de

maquinário, como mostrado na Tabela 39.

4.3.4. Valor Presente Líquido

Introduz-se, antes de iniciar o cálculo do Valor Líquido Presente, o conceito de Fluxo

de Caixa, que, de acordo com o livro Matemática Financeira e Análise de Investimentos

[50], nada mais é do que uma sucessão temporal de entradas e saídas de dinheiro no caixa

de uma entidade. No caso do presente estudo, a entidade referida é um estaleiro.

Para esse trabalho, o fluxo de caixa é construído a partir do somatório das parcelas

mensais do Custo e da Receita do estaleiro. De forma simplificada, podemos expressar o

fluxo de caixa a partir da equação abaixo.

𝐹𝑛 = 𝑅𝑛 + 𝐶𝑛

Onde:

• F – Fluxo de Caixa;

• R – Receita Mensal;

• C – Custo Mensal;

• n – Mês analisado.

Observa-se que o caráter negativo dos valores de custo deve ser respeitado para que

a relação seja válida. No caso em que o custo seja representado com valores positivos, a

equação deve representar uma relação de subtração.

Na sequência, é calculado um parâmetro denominado Valor Presente (VP), que nada

mais é do que um desconto de cada parcela do fluxo de caixa para a data presente a uma

determinada taxa de juros [50]. Para este trabalho, considerando a escassez de histórico

da atividade no Brasil e o risco associado às incertezas das estimativas de custo e receita,

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51

optou-se por analisar a viabilidade econômica do desmonte das embarcações em uma

faixa de Taxas de Retorno, que varia de 12% a 18% ao ano.

Cabe ressaltar que, como a Taxa de Retorno é expressa sob parâmetro anual e o estudo

deste trabalho é feito com base mensal, faz-se necessária a conversão através da relação

abaixo.

𝑇𝑅𝑚 = (1 + 𝑇𝑅𝑎)1 12⁄ − 1

Onde:

• TRm – Taxa de Retorno Mensal;

• TRa – Taxa de Retorno Anual;

As conversões feitas para a faixa de 12% a 18% ao ano da Taxa de Retorno são

mostradas na Tabela 41.

Tabela 41: Intervalo de Taxas de Retorno e conversão mensal.

Dessa forma:

𝑉𝑃𝑛 = 𝐹𝑛

(1 + 𝑇𝑅𝑚)𝑛

Onde:

• VP – Valor Presente Mensal;

• F – Fluxo de Caixa Mensal;

• TRm – Taxa de Retorno Mensal;

• n – Mês analisado;

Assim, o Valor Presente Líquido (VPL) é definido como a soma algébrica dos VPs

de todos os componentes do fluxo de caixa [50]. Ou seja, o VPL pode ser expresso a partir

da equação abaixo.

𝑉𝑃𝐿 = ∑ 𝑉𝑃𝑛

𝑧

𝑛=0

O critério de decisão a partir de VPL se baseia na natureza do resultado. Se o resultado

for maior ou igual a zero, o projeto é aceito, mas se for negativo, o investimento é

considerado não lucrativo [50].

12% 0,95%

13% 1,02%

14% 1,10%

15% 1,17%

16% 1,24%

17% 1,32%

18% 1,39%

Taxa de Retorno

[% a.a.]

Taxa de Retorno

[% a.m.]

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52

Outro conceito importante para a análise de investimentos é o de Taxa Interna de

Retorno – ou TIR –, que é definida como a taxa de juros que torna nulo o Valor Presente

de um Fluxo de Caixa [50]. Em outras palavras, a TIR é o valor da Taxa de Retorno a

partir do qual o investimento começa a ser viável, sendo esse um critério para a análise

do risco envolvido em um investimento ou em uma atividade.

Para este trabalho, também será determinado o valor de mercado de um navio em final

de vida útil a partir do ponto de vista do mercado brasileiro, ou seja, para cada cenário

analisado, será observado o investimento inicial máximo que torne o VPL nulo. Esse

valor, quando comparado ao cenário internacional de desmonte de embarcações dará

condições mais concretas para discutir a viabilidade e a competitividade que esta

atividade pode ter ao ser realizada no Brasil.

4.4. Resultados Os resultados mostrados nas Seções a seguir foram obtidos através da ferramenta

Solver do Microsoft Excel, através do qual foram determinados os valores de US$/LDT

de aquisição do navio que culminariam com um VPL nulo.

4.4.1. Petroleiro Suezmax

Variando as Taxas de Retorno, de acordo com a Tabela 41, para cada cenário de preço

de venda de sucata, de acordo com a Tabela 22, chegou-se aos resultados da Tabela 42

abaixo, que mostram os preços estimados de aquisição do Petroleiro Suezmax em

US$/LDT.

Detalhes dos cálculos de viabilidade econômica para o Petroleiro Suezmax podem ser

vistos no ANEXO A. Comparações e comentários sobre os resultados obtidos serão feitos

na Seção 4.5.

Tabela 42: US$/LDT de aquisição do Petroleiro Suezmax para cada cenário simulado.

4.4.2. Aliviador

Seguindo o mesmo método descrito na Seção anterior, os resultados obtidos para o

navio Aliviador são mostrados na Tabela 43.

Detalhes dos cálculos de viabilidade econômica referentes ao Aliviador podem ser

conferidos no ANEXO B. Comparações e comentários sobre os resultados obtidos serão

feitos na Seção 4.5.

297,25 345,50 405,50

12% 24,17$ 65,23$ 116,29$

13% 23,85$ 64,72$ 115,56$

14% 23,53$ 64,23$ 114,84$

15% 23,21$ 63,73$ 114,13$

16% 22,90$ 63,25$ 113,42$

17% 22,60$ 62,77$ 112,73$

18% 22,29$ 62,30$ 112,05$

TaxasPreços de Aço [US$/ton]

Petroleiro Suezmax

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53

Tabela 43: US$/LDT de aquisição do Aliviador para cada cenário simulado.

4.4.3. FPSO

De forma análoga aos procedimentos descritos nas Seções 4.4.1 e 4.4.2, os resultados

obtidos para a análise de viabilidade do FPSO são mostrados na Tabela 44. Detalhes dos

cálculos de viabilidade referentes ao FPSO podem ser conferidos no ANEXO C.

Tabela 44: US$/LDT de aquisição do FPSO para cada cenário simulado.

4.5. Análise dos Resultados Os dados mostrados na Tabela 42, na Tabela 43 e na Tabela 44 são resultados de

análises que não consideram margem de lucro para o Estaleiro no processo de desmonte.

Por essa mesma razão, é possível identificar a fragilidade e o risco envolvido no desmonte

de Petroleiros e Aliviadores, principalmente quando considera-se como base o estudo

feito pelo Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis da Universidade Federal

Fluminense [72], no qual foi avaliado o preço médio de LDT para navios tanques entre

2018 e 2019 nos principais destinos de desmonte no mundo, como pode ser visto na

Figura 14.

A análise da Figura 14 mostra que os preços de LDT obtidos para o desmonte de

Petroleiros e Aliviadores no Brasil, mesmo sem ganhos, são demasiadamente inferiores

aos praticados no restante do mundo – que oscilam entre US$ 400,00 e US$ 460,00 por

LDT na Ásia, e entre US$ 240,00 e US$ 280,00 na Turquia –. Isto indica uma baixa

competitividade e, consequentemente, uma possível inviabilidade do projeto, uma vez

que os valores de mercado dos navios não são competitivos mesmo quando não são

projetados lucros.

297,25 345,50 405,50

12% 20,52$ 61,38$ 112,18$

13% 20,27$ 60,94$ 111,52$

14% 20,02$ 60,51$ 110,87$

15% 19,77$ 60,09$ 110,23$

16% 19,52$ 59,67$ 109,59$

17% 19,28$ 59,26$ 108,97$

18% 19,04$ 58,85$ 108,35$

Aliviador

TaxasPreços de Aço [US$/ton]

297,25 345,50 405,50

12% 437,04$ 473,93$ 519,81$

13% 434,65$ 471,35$ 516,98$

14% 432,29$ 468,80$ 514,19$

15% 429,97$ 466,29$ 511,45$

16% 427,68$ 463,81$ 508,74$

17% 425,42$ 461,37$ 506,07$

18% 423,19$ 458,96$ 503,44$

FPSO

TaxasPreços de Aço [US$/ton]

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54

Figura 14: Preço de LDT nos principais destinos de desmonte entre 2018 e 2019. © CESS-UFF [72]

Já quando observamos os resultados para o desmonte de FPSOs, os resultados se

mostram animadores, porém ainda são inconclusivos quanto à plena competitividade no

cenário internacional, devido à carência de dados sobre preços de LDT praticados nos

demais mercados para essas unidades de produção, dificultando a comparação.

Entretanto, os resultados mostrados na Tabela 44 apontam para uma direção promissora

e que permite a inclusão de margens de lucro na atividade.

Para fins de simulação, foram considerados os preços por LDT praticados pelas

instalações da Índia, de Bangladesh, do Paquistão e da Turquia para navios tanques,

consultados na plataforma da GMS Leadership em 19 de agosto de 2019 [73], como pode

ser visto na Tabela 45.

Tabela 45: Preços de LDT praticados no mundo em agosto de 2019.

Novamente utilizando a ferramenta Solver, foi feita uma estimativa de margem de

lucro sobre o custo total que a atividade do desmonte de um FPSO poderia ter se realizada

no Brasil. Considerando o maior preço de LDT praticado na atualidade, que é o de

Bangladesh, com 390 US$/ton, um cenário pessimista com sucata de aço sendo vendida

a US$ 297,25 a tonelada e uma Taxa de Retorno de 18% ao ano – ou seja, o pior cenário

–, uma margem de lucro sobre o custo total de aproximadamente 14% ainda poderia ser

aplicada à atividade, o que representaria algo em torno de US$1.900.000,00 de lucro.

Importante ressaltar que a breve estimativa realizada acima foi feita considerando

preços praticados para navios tanques, e que considerá-los para FPSOs pode ser uma

aproximação consideravelmente grosseira. Porém, ainda assim, os resultados mostram

que a possibilidade de se desenvolver a atividade de desmonte e reciclagem de FPSOs no

Brasil não deve ser descartada e que deve ser estudada mais profundamente no futuro.

Local US$/LDTIndia 370,00

Bangladesh 390,00

Pakistan 380,00

Turkey 270,00

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55

5. Conclusão Diante de todo o cenário traçado pelos dados estatísticos abordados e discutidos nas

Seções 1.1 e 1.2, é possível apontar algumas tendências e extrair algumas conclusões

relevantes, como, por exemplo, a enorme dependência que o mercado apresenta das

indústrias de desmonte da Índia, do Paquistão e de Bangladesh, evidenciada no Gráfico 8

e no Gráfico 10, nos quais vê-se que esses três países representam aproximadamente 63%

dos desmontes realizados no mundo entre os anos de 2013 e 2018. A situação torna-se

mais preocupante quando esses dados são inseridos no contexto das problemáticas que

esses países apresentam quanto aos direitos humanos, às condições de trabalho e ao meio

ambiente, abordadas nas Seções 2.1.1, 2.1.3 e 2.1.4.

Relacionado a isso está a limitada capacidade dos estaleiros credenciados pela União

Europeia, e reconhecidos internacionalmente como modelos de reciclagem segura e

sustentável, de suprir as demandas do mercado marítimo internacional. Carência essa que

é explicitada no Gráfico 11 e que motivou a União Europeia a abrir a possibilidade de

estaleiros de países terceiros se adequarem às exigências e também candidatarem-se à

inserção na lista.

Intimamente ligado a isso, é observado um cenário nacional no qual o Brasil ainda é

demasiadamente dependente das praias do Sudeste Asiático e dos estaleiros turcos de

Aliaga para dar fim aos seus navios obsoletos, apontando, para um mercado com potencial

de desenvolvimento interno e que poderia despontar como um novo nicho de negócios

para o setor naval brasileiro, devido à oferta deficiente de bons estaleiros para desmonte

no restante do mundo e à carência de encomendas que enfrentam os estaleiros brasileiros

na atualidade.

Na sequência, este trabalho se aprofundou na busca por um perfil de composição

material que navios em final de vida útil poderiam apresentar, evidenciando as

semelhanças observadas entre Petroleiros e Aliviadores e destacando as diferenças

encontradas nos FPSOs quando comparado aos demais navios, principalmente no que diz

respeito ao maquinário e à sucata não ferrosa. Os resultados mostrados na Seção 3 dão

base consistente para a análise do potencial de matérias-primas disponíveis em cada tipo

de navio, possibilitando, assim, uma estimativa da receita que pode ser obtida da venda e

revenda de cada material.

Por fim, custos envolvidos no processo foram estimados, receitas foram calculadas e

resultados de preço de aquisição por Tonelagem de Deslocamento Leve foram obtidos.

Fica evidenciada, portanto, a influência que a sucata não ferrosa, encontrada em maior

abundância no FPSO, tem no resultado final, sendo responsável por uma diferença de

aproximadamente 20 milhos de dólares na receita do FPSO em comparação com as

receitas estimadas do Petroleiro Suezmax e do Aliviador.

Essa diferença fica ainda mais clara na Seção 4.4, quando vemos o quão frágil o

desmonte de Petroleiros e Aliviadores pode ser no Brasil, com os resultados pouco

competitivos encontrados para os preços por LDT. Nessa mesma Seção, também fica

evidenciado o quanto a atividade seria sensível à variação do preço da sucata de aço no

mercado internacional, podendo oscilar entre valores de 19,00 a 116,00 US$/LDT,

aproximadamente.

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56

É na Seção 4.4 que também é visto o quanto a oferta de materiais não ferrosos

contribui para os bons resultados obtidos para a simulação do desmonte de um FPSO,

principalmente devido à presença em quantidades consideráveis de Cobre, Zinco e Aço

Inoxidável, materiais com alto valor de mercado se comparados ao Aço naval. Esse

resultado permite que uma margem de lucro possa ser considerada para a atividade, sem

perder a competitividade no cenário internacional.

Apesar de animadores, os resultados obtidos ainda não devem ser considerados

absolutos, uma vez que boa parte dos fatores levados em consideração nessa análise é

fruto de premissas e estimativas, devido à ausência de um histórico consolidado da

atividade de desmonte de navios no Brasil, o que pode tornar algumas estimativas

obscuras e grosseiras. Além disso, um consenso observado em muitos estudos que

serviram de referência para este trabalho aponta para a grande variabilidade de fatores e

elementos que influenciam na realização de um desmonte. Em outras palavras, a frase de

efeito “cada caso é um caso” poderia ser perfeitamente aplicada nesse contexto, uma vez

que cada navio apresenta desafios específicos que culminam em custos específicos, além

de uma composição material exclusiva que, consequentemente, resulta em receitas que

não poderiam ser trivialmente aplicadas a qualquer outro navio. Soma-se a isso fatores

como as oscilações do preço da sucata de aço, a competitividade no mercado internacional

e a cadeia de produtos e serviços que estariam direta e indiretamente relacionados a essa

atividade e que seriam, de alguma forma, afetados pela consolidação de uma indústria de

desmonte no país.

Por sim, conclui-se que o presente trabalho cumpriu com seu objetivo de elevar o

nível do debate sobre a implementação de uma indústria de desmonte e reciclagem de

embarcações no Brasil, desvendando os desafios que podem ser encontrados nesse

percurso, oferecendo fundamentos para argumentos e fazendo uma análise qualitativa dos

principais fatores que influenciariam nessa atividade, deixando como legado um resultado

promissor para ser estudado mais a fundo futuramente.

6. Recomendações Ao verificar os resultados obtidos pela análise do desmonte de um FPSO, fica

evidente que o detalhamento dos dados utilizados como referência para a elaboração da

composição material do navio teve peso importante no desfecho dessa análise. Enquanto

que, para o Petroleiro Suezmax e para o Aliviador, os relatórios de projeto usados como

base de dados disponibilizavam informações resumidas, os documentos do FPSO tinham

dados mais completos e detalhados, tanto da estrutura, quanto de maquinário, e inclusive

da composição da Planta de Processamentos.

Esse detalhamento certamente conferiu aos resultados da Tabela 16 e da Tabela 17

mais robustez e, consequentemente, levou a resultados positivos e com mais

embasamento, principalmente ao retornar informações mais precisas sobre a geração de

sucata não ferrosa, que teve um papel fundamental nos bons números obtidos na Seção

4.4.3.

Para futuros trabalhos, recomenda-se apurar, juntamente com estaleiros, armadores,

profissionais e escritórios de projeto, uma base de dados mais detalhada para realizar a

análise de composição material de navios obsoletos, feita aqui na Seção 3. Dessa forma,

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57

resultados mais confiáveis quanto aos tipos de sucata gerados durante o desmonte podem

ser obtidos, o que levará a resultados mais consistentes e que poderão levar a conclusões

mais fundamentadas sobre a viabilidade e competitividade da atividade.

Há também outras limitações no que tange os resultados da Seção 3, como, por

exemplo, a não verificação se a conversão feita a partir do Fator de Proporcionalidade

retorna resultados compatíveis com os observados em navios reais. Assim, sugere-se que,

em um cenário ideal, as diferenças entre dimensões e Deadweight do navio de referência

e do navio real obtido sejam as menores possíveis, reduzindo assim as possíveis

distorções causadas pela conversão dos dados.

Também há um campo fértil para substanciais melhorias nas estimativas de custo,

uma vez que, devido a essa não ser uma atividade com forte precedente no Brasil, não há

dados e mecanismos que permitam estimar com precisão os custos envolvidos em um

desmonte, tornando necessária a adaptação de orçamentos de reparo naval. Também

soma-se a isso algumas simplificações feitas no trabalho, como a não consideração de

taxações sobre a importação dos navios e de custos de logística, que podem gerar uma

considerável influência no resultado final se levados em conta.

Observa-se também que o tempo de utilização de cinco anos adotado para os

principais equipamentos na Seção 4.3.3.2, pode representar um cenário demasiadamente

otimista e que futuras análises devem considerar cenários em que equipamentos em

condição de revenda sejam obtidos em menores quantidades.

Por fim, percebe-se que o trabalho deixa condições para a realização de diversas

outras análises de viabilidade, como, por exemplo, uma estimativa de quantos navios

precisariam ser desmontados em um ano, no Estaleiro Atlântico Sul ou em qualquer outro,

para que a atividade se mantivesse viável, considerando um escopo mais amplo, no qual

custos de operação do estaleiro fossem considerados e que mais de um desmonte pudesse

acontecer simultaneamente.

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59

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61

ANEXO A Tabela 46: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 12% a.a.

Tabela 47: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 13% a.a.

12%

0,95%

24,17

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 755.507,13$ -$ -755.507,13 $ -755.507,13 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.265.571,70 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.674,96$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -773.187,69 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -301.621,57 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 437.108,33$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.526.466,18$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 789.992,44$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 156.646,19$

VPL -0,00 $

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

13%

1,02%

23,85

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 745.381,62$ -$ -745.381,62 $ -745.381,62 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.264.634,58 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.400,09$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -771.471,39 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -300.729,20 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 435.492,39$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.519.696,89$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 785.906,76$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 155.720,66$

VPL -0,00 $

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

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62

Tabela 48: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 14% a.a.

Tabela 49: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 15% a.a.

14%

1,10%

23,53

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 735.400,44$ -$ -735.400,44 $ -735.400,44 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.263.706,40 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.128,04$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -769.773,97 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -299.847,29 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 433.896,59$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.513.016,87$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 781.877,93$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 154.808,67$

VPL 0,00$

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

15%

1,17%

23,21

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 725.560,32$ -$ -725.560,32 $ -725.560,32 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.262.787,00 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.858,76$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -768.095,07 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -298.975,63 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 432.320,49$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.506.424,18$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 777.904,66$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 153.909,93$

VPL -0,00 $

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

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63

Tabela 50: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 16% a.a.

Tabela 51: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 17% a.a.

16%

1,24%

22,90

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 715.858,09$ -$ -715.858,09 $ -715.858,09 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.261.876,23 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.592,20$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -766.434,31 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -298.114,03 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 430.763,70$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.499.916,91$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 773.985,73$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 153.024,11$

VPL 0,00$

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

17%

1,32%

22,60

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 706.290,68$ -$ -706.290,68 $ -706.290,68 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.260.973,91 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.328,31$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -764.791,35 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -297.262,27 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 429.225,80$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.493.493,26$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 770.119,93$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 152.150,93$

VPL 0,00$

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

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64

Tabela 52: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Pessimista a uma taxa de 18% a.a.

Tabela 53: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 12% a.a.

18%

1,39%

22,29

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 696.855,12$ -$ -696.855,12 $ -696.855,12 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.260.079,92 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.067,03$

3 1.277.580,45$ 482.173,40$ -795.407,05 $ -763.165,86 $

4 1.277.580,45$ 964.346,80$ -313.233,65 $ -296.420,16 $

5 1.277.580,45$ 1.735.824,24$ 458.243,79$ 427.706,41$

6 1.277.580,45$ 2.893.040,40$ 1.615.459,96$ 1.487.151,43$

7 1.277.580,45$ 2.121.562,96$ 843.982,51$ 766.306,09$

8 1.277.580,45$ 1.446.520,20$ 168.939,75$ 151.290,10$

VPL -$

Petroleiro Suezmax

Cenário Pessimista

Psucata

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

297,25

12%

0,95%

65,23

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 2.038.949,79$ -$ -2.038.949,79 $ -2.038.949,79 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.265.571,70 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.674,96$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -707.183,11 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -170.853,24 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 670.278,82$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.911.430,81$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.069.646,26$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 345.527,00$

VPL -0,00 $

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

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65

Tabela 54: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 13% a.a.

Tabela 55: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 14% a.a.

13%

1,02%

64,72

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 2.023.159,39$ -$ -2.023.159,39 $ -2.023.159,39 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.264.634,58 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.400,09$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -705.613,32 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -170.347,76 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 667.800,88$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.902.954,35$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.064.114,26$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 343.485,47$

VPL 0,00$

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

14%

1,10%

64,23

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 2.007.589,19$ -$ -2.007.589,19 $ -2.007.589,19 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.263.706,40 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.128,04$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -704.060,81 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -169.848,20 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 665.353,81$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.894.589,68$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.058.659,24$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 341.473,84$

VPL 0,00$

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

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66

Tabela 56: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 15% a.a.

Tabela 57: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 16% a.a.

15%

1,17%

63,73

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.992.234,25$ -$ -1.992.234,25 $ -1.992.234,25 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.262.787,00 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.858,76$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -702.525,23 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -169.354,45 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 662.936,97$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.886.334,35$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.053.279,46$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 339.491,40$

VPL -$

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

16%

1,24%

63,25

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.977.089,77$ -$ -1.977.089,77 $ -1.977.089,77 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.261.876,23 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.592,20$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -701.006,24 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -168.866,40 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 660.549,71$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.878.186,00$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.047.973,25$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 337.537,48$

VPL -0,00 $

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

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67

Tabela 58: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 17% a.a.

Tabela 59: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Médio a uma taxa de 18% a.a.

17%

1,32%

62,77

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.962.151,12$ -$ -1.962.151,12 $ -1.962.151,12 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.260.973,91 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.328,31$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -699.503,54 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -168.383,92 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 658.191,44$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.870.142,34$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.042.738,97$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 335.611,44$

VPL -$

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

18%

1,39%

62,30

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.947.413,78$ -$ -1.947.413,78 $ -1.947.413,78 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.260.079,92 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.067,03$

3 1.277.580,45$ 550.074,78$ -727.505,67 $ -698.016,81 $

4 1.277.580,45$ 1.100.149,56$ -177.430,89 $ -167.906,91 $

5 1.277.580,45$ 1.980.269,20$ 702.688,75$ 655.861,54$

6 1.277.580,45$ 3.300.448,67$ 2.022.868,22$ 1.862.201,14$

7 1.277.580,45$ 2.420.329,03$ 1.142.748,58$ 1.037.575,05$

8 1.277.580,45$ 1.650.224,34$ 372.643,89$ 333.712,65$

VPL -0,00 $

Cenário Médio

Psucata

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

345,50

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68

Tabela 60: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 12% a.a.

Tabela 61: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 13% a.a.

12%

0,95%

116,29

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.634.940,65$ -$ -3.634.940,65 $ -3.634.940,65 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.265.571,70 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.674,96$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -625.104,87 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.239,78 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 960.231,75$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.390.143,30$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.417.402,30$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 580.404,68$

VLP 0,00$

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

13%

1,02%

115,56

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.612.105,84$ -$ -3.612.105,84 $ -3.612.105,84 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.264.634,58 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.400,09$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -623.717,28 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.215,40 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 956.681,89$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.379.543,94$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.410.071,78$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 576.975,40$

VLP -$

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

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69

Tabela 62: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 14% a.a.

Tabela 63: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 15% a.a.

14%

1,10%

114,84

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.589.585,57$ -$ -3.589.585,57 $ -3.589.585,57 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.263.706,40 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 185.128,04$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -622.344,96 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.191,31 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 953.176,26$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.369.084,36$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.402.843,26$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 573.596,32$

VLP -0,00 $

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

15%

1,17%

114,13

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.567.372,82$ -$ -3.567.372,82 $ -3.567.372,82 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.262.787,00 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.858,76$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -620.987,60 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.167,49 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 949.713,93$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.358.761,50$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.395.714,44$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 570.266,29$

VLP -$

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Page 86: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

70

Tabela 64: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 16% a.a.

Tabela 65: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 17% a.a.

16%

1,24%

113,42

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.545.460,78$ -$ -3.545.460,78 $ -3.545.460,78 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.261.876,23 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.592,20$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -619.644,92 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.143,96 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 946.293,98$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.348.572,42$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.388.683,11$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 566.984,17$

VLP -$

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

17%

1,32%

112,73

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.523.842,84$ -$ -3.523.842,84 $ -3.523.842,84 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.260.973,91 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.328,31$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -618.316,62 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.120,69 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 942.915,55$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.338.514,25$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.381.747,10$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 563.748,87$

VLP -$

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Page 87: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

71

Tabela 66: Viabilidade Econômica do Petroleiro Suezmax no Cenário Otimista a uma taxa de 18% a.a.

18%

1,39%

112,05

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.502.512,62$ -$ -3.502.512,62 $ -3.502.512,62 $

1 1.277.580,45$ -$ -1.277.580,45 $ -1.260.079,92 $

2 1.277.580,45$ 1.466.795,79$ 189.215,34$ 184.067,03$

3 1.277.580,45$ 634.511,73$ -643.068,72 $ -617.002,45 $

4 1.277.580,45$ 1.269.023,45$ -8.557,00 $ -8.097,68 $

5 1.277.580,45$ 2.284.242,21$ 1.006.661,76$ 939.577,78$

6 1.277.580,45$ 3.807.070,36$ 2.529.489,91$ 2.328.584,20$

7 1.277.580,45$ 2.791.851,59$ 1.514.271,14$ 1.374.904,32$

8 1.277.580,45$ 1.903.535,18$ 625.954,73$ 560.559,33$

VLP -$

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Petroleiro Suezmax

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

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72

ANEXO B Tabela 67: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 12% a.a.

Tabela 68: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 13% a.a.

12%

0,95%

20,52

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 651.076,90$ -$ -651.076,90 $ -651.076,90 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.413.885,10 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.005.005,07$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -914.739,42 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -437.893,65 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 308.376,36$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.408.244,79$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 666.740,20$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 29.228,66$

VPL -0,00 $

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

13%

1,02%

20,27

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 642.956,11$ -$ -642.956,11 $ -642.956,11 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.412.838,15 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.003.517,27$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -912.708,91 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -436.598,10 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 307.236,33$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.401.999,77$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 663.291,95$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 29.055,96$

VPL -0,00 $

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

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73

Tabela 69: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 14% a.a.

Tabela 70: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 15% a.a.

14%

1,10%

20,02

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 634.950,14$ -$ -634.950,14 $ -634.950,14 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.411.801,20 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.002.044,74$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -910.700,73 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -435.317,75 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 306.110,50$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.395.837,10$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 659.891,68$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 28.885,80$

VPL -0,00 $

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

15%

1,17%

19,77

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 627.056,40$ -$ -627.056,40 $ -627.056,40 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.410.774,06 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.000.587,22$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -908.714,46 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -434.052,28 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 304.998,58$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.389.754,99$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 656.538,32$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 28.718,10$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

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74

Tabela 71: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 16% a.a.

Tabela 72: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 17% a.a.

16%

1,24%

19,52

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 619.272,38$ -$ -619.272,38 $ -619.272,38 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.409.756,54 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 999.144,40$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -906.749,66 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -432.801,40 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 303.900,27$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.383.751,70$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 653.230,81$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 28.552,81$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

17%

1,32%

19,28

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 611.595,65$ -$ -611.595,65 $ -611.595,65 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.408.748,49 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 997.716,02$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -904.805,92 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -431.564,82 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 302.815,29$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.377.825,55$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 649.968,14$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 28.389,89$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

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75

Tabela 73: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Pessimista a uma taxa de 18% a.a.

Tabela 74: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 12% a.a.

18%

1,39%

19,04

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 604.023,84$ -$ -604.023,84 $ -604.023,84 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.407.749,72 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 996.301,82$

3 1.427.301,16$ 486.274,56$ -941.026,60 $ -902.882,84 $

4 1.427.301,16$ 972.549,12$ -454.752,04 $ -430.342,25 $

5 1.427.301,16$ 1.750.588,41$ 323.287,25$ 301.743,38$

6 1.427.301,16$ 2.917.647,35$ 1.490.346,20$ 1.371.974,88$

7 1.427.301,16$ 2.139.608,06$ 712.306,90$ 646.749,32$

8 1.427.301,16$ 1.458.823,68$ 31.522,52$ 28.229,26$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

12%

0,95%

61,38

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.947.102,43$ -$ -1.947.102,43 $ -1.947.102,43 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.413.885,10 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.005.005,07$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -848.087,73 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -305.843,27 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 543.832,85$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.796.983,61$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 949.135,74$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 219.961,25$

VPL -0,00 $

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

Page 92: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

76

Tabela 75: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 13% a.a.

Tabela 76: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 14% a.a.

13%

1,02%

60,94

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.933.261,22$ -$ -1.933.261,22 $ -1.933.261,22 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.412.838,15 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.003.517,27$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -846.205,17 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -304.938,40 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 541.822,36$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.789.014,69$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 944.227,00$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 218.661,63$

VPL -$

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

14%

1,10%

60,51

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.919.611,44$ -$ -1.919.611,44 $ -1.919.611,44 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.411.801,20 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.002.044,74$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -844.343,32 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -304.044,15 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 539.836,93$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.781.150,85$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 939.386,56$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 217.381,03$

VPL 0,00$

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

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77

Tabela 77: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 15% a.a.

Tabela 78: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 16% a.a.

15%

1,17%

60,09

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.906.148,81$ -$ -1.906.148,81 $ -1.906.148,81 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.410.774,06 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.000.587,22$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -842.501,77 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -303.160,29 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 537.876,01$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.773.389,80$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 934.612,89$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 216.119,01$

VPL 0,00$

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

16%

1,24%

59,67

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.892.869,19$ -$ -1.892.869,19 $ -1.892.869,19 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.409.756,54 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 999.144,40$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -840.680,14 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -302.286,63 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 535.939,11$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.765.729,34$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 929.904,50$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 214.875,16$

VPL -0,00 $

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

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78

Tabela 79: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 17% a.a.

Tabela 80: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Médio a uma taxa de 18% a.a.

17%

1,32%

59,26

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.879.768,54$ -$ -1.879.768,54 $ -1.879.768,54 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.408.748,49 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 997.716,02$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -838.878,03 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -301.422,95 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 534.025,71$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.758.167,29$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 925.259,93$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 213.649,05$

VPL -$

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

18%

1,39%

58,85

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 1.866.842,97$ -$ -1.866.842,97 $ -1.866.842,97 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.407.749,72 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 996.301,82$

3 1.427.301,16$ 554.841,64$ -872.459,52 $ -837.095,07 $

4 1.427.301,16$ 1.109.683,29$ -317.617,87 $ -300.569,05 $

5 1.427.301,16$ 1.997.429,91$ 570.128,75$ 532.135,35$

6 1.427.301,16$ 3.329.049,86$ 1.901.748,70$ 1.750.701,58$

7 1.427.301,16$ 2.441.303,23$ 1.014.002,07$ 920.677,80$

8 1.427.301,16$ 1.664.524,93$ 237.223,77$ 212.440,28$

VPL -$

Aliviador

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

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79

Tabela 81: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 12% a.a.

Tabela 82: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 13% a.a.

12%

0,95%

112,18

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.558.740,39$ -$ -3.558.740,39 $ -3.558.740,39 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.413.885,10 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.005.005,07$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -765.204,80 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -141.635,54 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 836.628,48$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.280.389,40$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.300.301,18$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 457.141,68$

VPL -0,00 $

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

13%

1,02%

111,52

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.537.785,70$ -$ -3.537.785,70 $ -3.537.785,70 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.412.838,15 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.003.517,27$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -763.506,22 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -141.216,50 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 833.535,57$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.270.276,76$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.293.576,29$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 454.440,69$

VPL -$

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

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80

Tabela 83: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 14% a.a.

Tabela 84: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 15% a.a.

14%

1,10%

110,87

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.517.117,72$ -$ -3.517.117,72 $ -3.517.117,72 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.411.801,20 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.002.044,74$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -761.826,33 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -140.802,37 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 830.481,19$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.260.297,47$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.286.944,96$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 451.779,24$

VPL 0,00$

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

15%

1,17%

110,23

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.496.730,04$ -$ -3.496.730,04 $ -3.496.730,04 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.410.774,06 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 1.000.587,22$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -760.164,75 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -140.393,06 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 827.464,54$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.250.448,63$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.280.405,11$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 449.156,42$

VPL -$

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

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81

Tabela 85: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 16% a.a.

Tabela 86: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 17% a.a.

16%

1,24%

109,59

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.476.616,50$ -$ -3.476.616,50 $ -3.476.616,50 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.409.756,54 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 999.144,40$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -758.521,14 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -139.988,46 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 824.484,81$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.240.727,43$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.273.954,68$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 446.571,34$

VPL -$

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

17%

1,32%

108,97

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.456.771,10$ -$ -3.456.771,10 $ -3.456.771,10 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.408.748,49 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 997.716,02$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -756.895,15 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -139.588,50 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 821.541,26$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.231.131,12$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.267.591,70$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 444.023,13$

VPL -$

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Page 98: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

82

Tabela 87: Viabilidade Econômica do Aliviador no Cenário Otimista a uma taxa de 18% a.a.

18%

1,39%

108,35

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 3.437.188,01$ -$ -3.437.188,01 $ -3.437.188,01 $

1 1.427.301,16$ -$ -1.427.301,16 $ -1.407.749,72 $

2 1.427.301,16$ 2.451.469,29$ 1.024.168,13$ 996.301,82$

3 1.427.301,16$ 640.106,41$ -787.194,75 $ -755.286,44 $

4 1.427.301,16$ 1.280.212,82$ -147.088,34 $ -139.193,06 $

5 1.427.301,16$ 2.304.383,07$ 877.081,92$ 818.633,14$

6 1.427.301,16$ 3.840.638,46$ 2.413.337,30$ 2.221.657,06$

7 1.427.301,16$ 2.816.468,20$ 1.389.167,04$ 1.261.314,24$

8 1.427.301,16$ 1.920.319,23$ 493.018,07$ 441.510,97$

VPL 0,00$

Aliviador

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

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83

ANEXO C Tabela 88: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 12% a.a.

Tabela 89: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 13% a.a.

12%

0,95%

437,04

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 23.495.411,44$ -$ -23.495.411,44 $ -23.495.411,44 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.339.076,41 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.480.043,95$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -268.345,54 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 770.023,47$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.130.932,39$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.805.010,97$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.447.429,93$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 6.061.190,37$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 4.028.076,45$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.380.125,86$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

13%

1,02%

434,65

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 23.366.842,52$ -$ -23.366.842,52 $ -23.366.842,52 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.338.084,86 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.477.852,90$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -267.749,88 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 767.745,28$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.123.054,59$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.788.137,22$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.419.256,92$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 6.025.378,19$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 4.001.311,74$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.369.940,41$

VPL -0,00 $

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

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84

Tabela 90: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 14% a.a.

Tabela 91: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 15% a.a.

14%

1,10%

432,29

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 23.240.119,06$ -$ -23.240.119,06 $ -23.240.119,06 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.337.102,78 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.475.684,36$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -267.160,77 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 765.493,81$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.115.274,95$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.771.485,99$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.391.475,92$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 5.990.090,34$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 3.974.958,35$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.359.918,88$

VPL -$

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

15%

1,17%

429,97

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 23.115.198,59$ -$ -23.115.198,59 $ -23.115.198,59 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.336.129,98 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.473.537,90$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -266.578,08 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 763.268,53$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.107.591,38$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.755.052,42$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.364.078,10$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 5.955.314,66$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 3.949.006,43$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.350.057,23$

VPL -0,00 $

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

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85

Tabela 92: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 16% a.a.

Tabela 93: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 17% a.a.

16%

1,24%

427,68

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 22.992.039,98$ -$ -22.992.039,98 $ -22.992.039,98 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.335.166,30 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.471.413,10$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -266.001,69 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 761.068,90$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.100.001,88$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.738.831,82$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.337.054,93$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 5.921.039,35$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 3.923.446,45$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.340.351,55$

VPL -0,00 $

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

17%

1,32%

425,42

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 22.870.603,39$ -$ -22.870.603,39 $ -22.870.603,39 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.334.211,58 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.469.309,57$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -265.431,48 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 758.894,40$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.092.504,52$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.722.819,62$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.310.398,11$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 5.887.252,99$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 3.898.269,19$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.330.798,06$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

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86

Tabela 94: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Pessimista a uma taxa de 18% a.a.

Tabela 95: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 12% a.a.

18%

1,39%

423,19

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 22.750.850,18$ -$ -22.750.850,18 $ -22.750.850,18 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.333.265,66 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.467.226,90$

3 1.351.782,63$ 1.075.725,55$ -276.057,08 $ -264.867,33 $

4 1.351.782,63$ 2.151.451,09$ 799.668,46$ 756.744,55$

5 1.351.782,63$ 3.585.751,82$ 2.233.969,19$ 2.085.097,39$

6 1.351.782,63$ 5.378.627,74$ 4.026.845,11$ 3.707.011,39$

7 1.351.782,63$ 7.171.503,65$ 5.819.721,02$ 5.284.099,60$

8 1.351.782,63$ 7.888.654,01$ 6.536.871,38$ 5.853.944,52$

9 1.351.782,63$ 5.737.202,92$ 4.385.420,29$ 3.873.465,71$

10 1.351.782,63$ 2.868.601,46$ 1.516.818,83$ 1.321.393,11$

VPL 0,00$

Psucata 297,25

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Pessimista

12%

0,95%

473,93

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 25.478.664,05$ -$ -25.478.664,05 $ -25.478.664,05 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.339.076,41 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.480.043,95$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -206.490,13 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 892.571,46$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.333.259,20$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 4.105.648,50$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.844.512,14$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.493.875,14$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.339.798,41$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.534.521,81$

VPL -$

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

Page 103: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

87

Tabela 96: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 13% a.a.

Tabela 97: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 14% a.a.

13%

1,02%

471,35

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 25.339.693,24$ -$ -25.339.693,24 $ -25.339.693,24 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.338.084,86 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.477.852,90$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -206.031,77 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 889.930,70$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.324.633,42$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 4.087.441,54$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.814.285,49$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.455.506,46$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.310.962,46$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.523.196,90$

VPL -0,00 $

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

14%

1,10%

468,80

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 25.202.716,73$ -$ -25.202.716,73 $ -25.202.716,73 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.337.102,78 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.475.684,36$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -205.578,46 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 887.320,91$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.316.115,12$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 4.069.474,68$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.784.479,43$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.417.699,55$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.282.569,65$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.512.054,25$

VPL -$

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

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88

Tabela 98: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 15% a.a.

Tabela 99: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 16% a.a.

15%

1,17%

466,29

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 25.067.688,63$ -$ -25.067.688,63 $ -25.067.688,63 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.336.129,98 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.473.537,90$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -205.130,08 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 884.741,48$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.307.702,01$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 4.051.742,68$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.755.084,50$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.380.441,37$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.254.609,38$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.501.089,37$

VPL -0,00 $

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

16%

1,24%

463,81

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 24.934.564,49$ -$ -24.934.564,49 $ -24.934.564,49 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.335.166,30 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.471.413,10$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -204.686,55 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 882.191,78$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.299.391,92$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 4.034.240,47$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.726.091,51$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.343.719,28$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.227.071,38$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.490.297,91$

VPL -0,00 $

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

Page 105: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

89

Tabela 100: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 17% a.a.

Tabela 101: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Médio a uma taxa de 18% a.a.

17%

1,32%

461,37

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 24.803.301,24$ -$ -24.803.301,24 $ -24.803.301,24 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.334.211,58 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.469.309,57$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -204.247,78 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 879.671,22$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.291.182,69$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 4.016.963,13$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.697.491,58$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.307.521,04$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.199.945,72$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.479.675,67$

VPL 0,00$

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

18%

1,39%

458,96

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 24.673.857,18$ -$ -24.673.857,18 $ -24.673.857,18 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.333.265,66 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.467.226,90$

3 1.351.782,63$ 1.139.358,52$ -212.424,11 $ -203.813,67 $

4 1.351.782,63$ 2.278.717,03$ 926.934,40$ 877.179,22$

5 1.351.782,63$ 3.797.861,72$ 2.446.079,09$ 2.283.072,27$

6 1.351.782,63$ 5.696.792,59$ 4.345.009,96$ 3.999.905,88$

7 1.351.782,63$ 7.595.723,45$ 6.243.940,82$ 5.669.276,09$

8 1.351.782,63$ 8.355.295,79$ 7.003.513,16$ 6.271.834,81$

9 1.351.782,63$ 6.076.578,76$ 4.724.796,13$ 4.173.222,77$

10 1.351.782,63$ 3.038.289,38$ 1.686.506,75$ 1.469.218,58$

VPL 0,00$

FPSO

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Cenário Médio

Psucata 345,50

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90

Tabela 102: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 12% a.a.

Tabela 103: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 13% a.a.

12%

0,95%

519,81

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.944.884,92$ -$ -27.944.884,92 $ -27.944.884,92 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.339.076,41 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.480.043,95$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -129.571,49 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.044.962,74$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.584.857,30$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.479.498,27$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.338.293,11$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 7.031.928,74$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.727.431,94$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.726.516,77$

VPL 0,00$

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

13%

1,02%

516,98

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.792.979,12$ -$ -27.792.979,12 $ -27.792.979,12 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.338.084,86 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.477.852,90$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -129.283,87 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.041.871,11$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.575.301,40$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.459.633,43$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.305.512,73$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 6.990.381,00$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.696.020,35$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.713.774,93$

VPL -$

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Page 107: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

91

Tabela 104: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 14% a.a.

Tabela 105: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 15% a.a.

14%

1,10%

514,19

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.643.252,70$ -$ -27.643.252,70 $ -27.643.252,70 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.337.102,78 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.475.684,36$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -128.999,42 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.038.815,75$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.565.864,55$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.440.030,55$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.273.188,47$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 6.949.441,58$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.665.091,48$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.701.238,14$

VPL -$

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

15%

1,17%

511,45

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.495.655,51$ -$ -27.495.655,51 $ -27.495.655,51 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.336.129,98 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.473.537,90$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -128.718,06 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.035.795,92$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.556.544,26$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.420.683,92$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.241.310,07$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 6.909.096,35$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.634.633,78$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.688.901,37$

VPL -0,00 $

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Page 108: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

92

Tabela 106: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 16% a.a.

Tabela 107: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 17% a.a.

16%

1,24%

508,74

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.350.139,00$ -$ -27.350.139,00 $ -27.350.139,00 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.335.166,30 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.471.413,10$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -128.439,75 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.032.810,90$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.547.338,07$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.401.588,01$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.209.867,57$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 6.869.331,63$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.604.636,06$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.676.759,71$

VPL 0,00$

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

17%

1,32%

506,07

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.206.656,10$ -$ -27.206.656,10 $ -27.206.656,10 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.334.211,58 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.469.309,57$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -128.164,42 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.029.860,00$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.538.243,64$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.382.737,44$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.178.851,34$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 6.830.134,17$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.575.087,52$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.664.808,44$

VPL -0,00 $

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]

Page 109: ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO DESMONTE DE …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029978.pdf · 2019-10-02 · DESMONTE DE PETROLEIROS, ALIVIADORES E FPSOs NO BRASIL

93

Tabela 108: Viabilidade Econômica do FPSO no Cenário Otimista a uma taxa de 18% a.a.

18%

1,39%

503,44

US$/tonMês Custo Total/Mês Receitas Fluxo de Caixa VP Fluxo de Caixa

0 27.065.161,21$ -$ -27.065.161,21 $ -27.065.161,21 $

1 1.351.782,63$ -$ -1.351.782,63 $ -1.333.265,66 $

2 1.351.782,63$ 2.860.047,50$ 1.508.264,87$ 1.467.226,90$

3 1.351.782,63$ 1.218.487,60$ -133.295,03 $ -127.892,02 $

4 1.351.782,63$ 2.436.975,20$ 1.085.192,57$ 1.026.942,53$

5 1.351.782,63$ 4.061.625,33$ 2.709.842,70$ 2.529.258,66$

6 1.351.782,63$ 6.092.437,99$ 4.740.655,37$ 4.364.127,00$

7 1.351.782,63$ 8.123.250,66$ 6.771.468,03$ 6.148.252,02$

8 1.351.782,63$ 8.935.575,73$ 7.583.793,10$ 6.791.491,13$

9 1.351.782,63$ 6.498.600,53$ 5.146.817,90$ 4.545.977,66$

10 1.351.782,63$ 3.249.300,26$ 1.897.517,63$ 1.653.042,99$

VPL -0,00 $

FPSO

Cenário Otimista

Psucata 405,50

Taxa de Retorno [a.a.]

Taxa de Retorno [a.m.]

LDT/ton [US$]