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III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 141 Animais Taxidermizados como Ferramenta de Educação Ambiental: Uma Percepção de Alunos de Ensino Básico da Região Metropolitana da Grande Vitória, ES R. P. G. Moreira 4 *, A. L. B. Magalhães 4 , A. V. Pereira 4 , A. O. P. Luciano 1 , E. O. Souza 1 ; F. Santos 1 , G. D. O. M. Santos 2 , G. T. Motta 2 , N. V. Abreu 1 , R. R. Ost 2 & R. S. Paulino 2,3 . 1 Graduandos de Ciências Biológicas – DOCTUM/ES 2 Biólogo taxidermista 3 Mestrando em zoologia – UESC/BA 4 Professor do curso Ciências Biológicas – DOCTUM/ES *Email para correspondência: [email protected] Introdução Reconhecida como um instrumento fundamental para o homem e a sociedade, a Educação Ambiental permite a construção de valores sociais, atitudes e competências em relação à preservação e conservação do meio ambiente (Meneguzzo et al., 2009). É uma ferramenta de transformação presente nas escolas, nas associações, comunidades de bairros, igrejas, universidades, entre outros setores da sociedade (Carvalho et al., 2008). De uma forma geral, a Educação Ambiental permite a participação da população influenciando de forma positiva nas decisões sobre atividades de risco aos meios naturais, sociais e culturais. Pode, também, buscar soluções concretas de problemas socioambientais, fazendo com que os indivíduos percebam os fatos que afetam o bem-estar individual e coletivo, e busquem os meios para resolvê-los (Barcelos et al., 2005). A Educação Ambiental deve ser crítica e inovadora e acima de tudo um ato político voltado para a transformação social (Vargas, 2005). O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação que relaciona o homem, a natureza e o universo, permitindo uma articulação voltada para a conservação e preservação dos recursos naturais e humanos (Jacobi, 2003). Os sistemas de ensino executam a prática da Educação Ambiental apoiados nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que se constituem um documento orientador para a escola na elaboração do seu projeto educativo (Brasil, 1999). Inserem procedimentos, atitudes e valores como conservação ou preservação do meio ambiente, ética, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo, no convívio escolar, para que o aluno se torne um cidadão reflexivo, participativo e transformador do seu ambiente (Oliveira et al., 2009). Dentro deste contexto, as escolas sobressaem-se como espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem a educação ambiental, para a qual são

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III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 141

Animais Taxidermizados como Ferramenta de Educação Ambiental: Uma Percepção de Alunos de Ensino Básico da Região Metropolitana da Grande Vitória, ES

R. P. G. Moreira4*, A. L. B. Magalhães4, A. V. Pereira4, A. O. P. Luciano1, E. O. Souza1; F. Santos1, G. D. O. M. Santos2, G. T. Motta2, N. V. Abreu1, R. R. Ost2 & R. S. Paulino2,3.

1Graduandos de Ciências Biológicas – DOCTUM/ES

2Biólogo taxidermista

3Mestrando em zoologia – UESC/BA

4Professor do curso Ciências Biológicas – DOCTUM/ES *Email para correspondência: [email protected]

Introdução

Reconhecida como um instrumento fundamental para o homem e a sociedade, a Educação

Ambiental permite a construção de valores sociais, atitudes e competências em relação à

preservação e conservação do meio ambiente (Meneguzzo et al., 2009). É uma ferramenta

de transformação presente nas escolas, nas associações, comunidades de bairros, igrejas,

universidades, entre outros setores da sociedade (Carvalho et al., 2008).

De uma forma geral, a Educação Ambiental permite a participação da população

influenciando de forma positiva nas decisões sobre atividades de risco aos meios naturais,

sociais e culturais. Pode, também, buscar soluções concretas de problemas

socioambientais, fazendo com que os indivíduos percebam os fatos que afetam o bem-estar

individual e coletivo, e busquem os meios para resolvê-los (Barcelos et al., 2005).

A Educação Ambiental deve ser crítica e inovadora e acima de tudo um ato político

voltado para a transformação social (Vargas, 2005). O seu enfoque deve buscar uma

perspectiva de ação que relaciona o homem, a natureza e o universo, permitindo uma

articulação voltada para a conservação e preservação dos recursos naturais e humanos

(Jacobi, 2003).

Os sistemas de ensino executam a prática da Educação Ambiental apoiados nos Parâmetros

Curriculares Nacionais, que se constituem um documento orientador para a escola na

elaboração do seu projeto educativo (Brasil, 1999). Inserem procedimentos, atitudes e

valores como conservação ou preservação do meio ambiente, ética, pluralidade cultural,

orientação sexual, trabalho e consumo, no convívio escolar, para que o aluno se torne um

cidadão reflexivo, participativo e transformador do seu ambiente (Oliveira et al., 2009).

Dentro deste contexto, as escolas sobressaem-se como espaços privilegiados na

implementação de atividades que propiciem a educação ambiental, para a qual são

142 MOREIRA ET AL: ANIMAIS TAXIDERMIZADOS

necessárias atividades de sala de aula e extraclasse, com ações orientadas em projetos e em

processos de participação que levem à autoconfiança, a atitudes positivas e ao

comprometimento pessoal com a proteção ambiental implementados de modo

interdisciplinar (Santos, 2007).

O educador ambiental desenvolve um processo que valoriza a reflexão dos seus alunos a

partir das relações com a natureza e busca soluções variáveis aos níveis de cada escola e de

seus alunos. É preciso buscar e interagir com o maior número possível de pessoas da

comunidade escolar e estimulá-las a perceberem a necessidade do foco socioambiental

(Zakrzevski e Barcelos, 2004).

Um exemplo de prática de EA é o uso de animais taxidermizados. O ensino de Educação

Ambiental com a utilização de animais taxidermizados torna mais dinâmica e atrativa as

aulas ou eventos que tenham essa temática, prendendo a atenção de crianças e adultos, pelo

simples fato de estarem diante de animais silvestres vítimas do descompasso ambiental e

que antes só eram vistos em gravuras em livros, zoológicos e agora estão à disposição para

enriquecer o aprendizado de todos (Rocha, 2009).

Este trabalho objetivou identificar a percepção de alunos da educação básica da região

metropolitana da Grande Vitória sobre o uso de animais taxidermizados como ferramenta

de educação ambiental.

Material e Métodos

Este trabalho foi desenvolvido em duas escolas de ensino fundamental e médio da região

metropolitana da Grande Vitória, sendo uma particular no município de Vila Velha e outra

pública no município de Serra.

O trabalho teve início no mês de fevereiro/2014 e envolveu quatro visitas as escolas, duas

na pública e duas na particular, com palestras de educação ambiental utilizando animais

taxidermizados (Figura 1). Para tanto, um ofício foi protocolado no IBAMA solicitando a

doação de animais para fins didáticos. Esses animais foram doados pelo Centro de Triagem

de Animais Silvestres (CETAS/IBAMA) e taxidermizados por alunos e professores do

curso de Ciências Biológicas da Rede de Ensino Doctum.

Os alunos de Ciências Biológicas ministraram palestra de sensibilização a alunos do ensino

fundamental (EF) e ensino médio (EM), utilizando animais taxidermizados para despertar

o interesse quanto à conservação e preservação do meio ambiente.

Para verificar a importância do trabalho de taxidermia como ferramenta de educação

ambiental e coletar informações pertinentes a melhoria do trabalho, um questionário com

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14 questões foi aplicado. O questionário continha questões que caracterizavam o

entrevistado (idade, sexo, série/turma) e questões sobre os animais taxidermizados, sua

relação com as aulas e a opinião dos alunos quanto à importância do trabalho para a

conservação e preservação do meio ambiente.

Figura 1 – Animais taxidermizados utilizados como ferramenta de educação ambiental para alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas da região metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, no ano de 2014.

Resultados e Discussão

Este trabalho teve um total de 27 animais taxidermizados (Tabela 1) utilizados em aulas

práticas e em palestras de educação ambiental.

144 MOREIRA ET AL: ANIMAIS TAXIDERMIZADOS

Tabela 1 – Espécies de animais taxidermizados utilizados como ferramenta de educação ambiental para alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas da região metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, no ano de 2014.

Grupo Nome popular Nome científico

Bugio Alouatta guariba Capivara Hydrochoerus hydrochaeris Gambá Didelphis aurita Guigó Callicebus personatus Irara Eira Barbara Lontra Lontra longicaudis Macaco prego Cebus robustus Preá Cavia aperea Preguiça de coleira Bradypus torquatus Sagui Calitrix Penicilata

Mamíferos

Veado Mazama America

Arapapá Cochlearius cochlearius Arara vermelha Ara chloropterus Carcará Polyborus plancus Chuá (papagaio) Amazona rhodocorytha Coruja buraqueira Athene cunicularia Coruja orelhuda Pseudoscops clamator Coruja suindara Tyto Alba Garça Azul Egretta caerulea Gavião carijó Rupornis magnirostris Mutum-de-penacho Crax fasciolata Pinguim Spheniscus magellanicus Savacu Nycticorax nycticorax

Aves

Siriema Cariama cristata

Iguana Iguana iguana Jabuti Chelonoidis carbonária Répteis Jibóia Boa constrictor

A EA como foi aplicada com animais taxidermizados teve caráter multidisciplinar

envolvendo várias áreas do conhecimento tais como, ecologia, biologia, comportamento

animal, geografia, artes plásticas, entre outras, reestabelecendo a forma original dos

animais, inserindo-os num cenário semelhante ao seu habitat natural e sensibilizando os

atores envolvidos (alunos e professores) quanto à importância da preservação dos bichos.

Rocha (2009) afirma que um animal morto, seja por questões naturais ou fatores

antrópicos, pode continuar a ser estudado e utilizado para fins didáticos, despertando nas

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pessoas a preservação ambiental, a fim de compreender e proteger a fauna como parte

integrante de um grande ecossistema.

Durante a aplicação dos questionários, 217 alunos participaram, sendo 57 do ensino

fundamental e 160 do ensino médio. A quantidade destes alunos que era do sexo masculino

foi semelhante a do sexo feminino, sendo no ensino fundamental 47% (n=27) meninas e

53% (n=30) meninos e no ensino médio 43% (n=69) meninas e 57% (n=91) meninos.

Com relação à importância da utilização de animais taxidermizados nas aulas e no

cotidiano escolar, a maioria dos alunos (EF – 71,9% e EM – 65,6%) demonstrou que é de

alta relevância essa prática pedagógica. Dois animais se destacaram na preferência dos

alunos, a jiboia e o tucano. Além desses, para os alunos do ensino médio, a coruja também

teve destaque (Figura 2).

Figura 2 – Animais taxidermizados de maior preferência dos alunos entrevistados do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas da região metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo.

O destaque desses animais (jiboia, tucano e coruja) permitiu aos palestrantes ressaltar os

respectivos comportamentos e características dos animais, principalmente da jiboia e da

coruja, a fim de proporcionar um conhecimento prévio de sua importância ecológica. Sem

esse conhecimento muitas pessoas têm como reação imediata matá-los ao encontrá-los

próximos de suas residências ou local em que haja grupo de pessoas.

Silva et al. (1996) afirmaram que uma prática de educação ambiental coerente pode

derrubar preconceitos e levar informações necessárias às diversas pessoas permitindo a

tomada de atitudes para resolver os problemas ambientais de suas comunidades.

146 MOREIRA ET AL: ANIMAIS TAXIDERMIZADOS

Também foi apresentado aos alunos o impacto do tráfico de animais silvestres,

principalmente no que diz respeito ao tucano, animal severamente impactado pelo tráfico.

De acordo com RENCTAS (2001), dos animais vítimas do tráfico, os maiores números

estão entre as aves, podendo isto ocorrer devido à diversidade e beleza deste grupo, que no

Brasil pode ser encontrado em diferentes ambientes: mangue, restingas, ambiente marinho,

florestas e áreas urbanas.

A informação e as práticas de educação ambiental estão diretamente relacionadas ao

processo de aquisição de conhecimento. Essa percepção foi possível quando se perguntou

quantas vezes os alunos, em sua vida escolar, tiveram aulas desse modelo. No ensino

fundamental, 82% dos alunos nunca tiveram aulas com animais taxidermizados e para o

ensino médio foram 53%. E para ratificar a importância das aulas com animais, a maioria

dos alunos informou que gostaria de aulas com este tema, no máximo, a cada quinze dias.

Segundo Millar (1996) os seres humanos possuem uma curiosidade sobre o mundo natural

que o conhecimento científico pode satisfazer. Provavelmente este aluno espera que as

aulas práticas satisfaçam mais completamente sua curiosidade sobre os temas abordados.

Questionados sobre qual grupo eles teriam maior interesse, os mamíferos foram os mais

citados, seguido de répteis, aves, peixes e anfíbios. Os animais mais citados foram: baleia,

golfinho, leão, tigre, onça, elefante, tubarão, jacaré, cachorro e gato. Perguntas sobre a

possibilidade de taxidermizar seu bicho de estimação e se era possível taxidermizar um

elefante, baleia e golfinho apareceram nas palestras. Os palestrantes aproveitaram a

oportunidade para falar da importância de usar animais taxidermizados para contribuir com

a ciência e com o processo de educação ambiental. Ressaltaram que o bicho de estimação

não serviria para esta prática, pois não podemos taxidermizar qualquer animal de qualquer

forma.

Como questão final, os alunos foram perguntados sobre a importância do trabalho de

educação ambiental com os animais taxidermizados, 88% dos alunos do EF e 95% dos

alunos do EM afirmaram ser relevante este trabalho. Segundo Marcatto (2002) a EA é uma

das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre

os problemas ambientais. Com ela, busca-se desenvolver técnicas e métodos que facilitem

o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas ambientais e a

necessidade de mudança para um mundo melhor.

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Conclusão

O uso de animais taxidermizados foi uma ferramenta didática que permitiu aguçar o

interesse do alunado quanto à aquisição de novos conhecimentos sobre o comportamento e

curiosidades dos animais. Permitiu uma participação ativa de alunos da IES favorecendo a

sua formação contínua e mudança de postura quanto às obrigações educacionais. Um

interesse por animais de grande porte como mamíferos foi notada, talvez por ser mais

próximos dos alunos devido à divulgação em vídeos (web), canais de televisão temáticos

com séries e documentários. Além disso, poder esclarecer dúvidas e disseminar

informações sobre a bioética quanto ao uso dos animais foi importante, entendendo que

este trabalho deve ser contínuo para atingir um público muito maior.

Agradecimentos

A Rede de Ensino Doctum, ao Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS/ES e ao

Serviço Social da Indústria - SESI.

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